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Nº 255 MAIO 2018 Autopeças atingem 73% da capacidade instalada Pág. 48 21 99676-3125 jornalbrasilpecas Brasilpecasjornal www.jornalbrasilpecas.com.br Divulgação VIRA ROTA DA INDEFINIÇÃO ROTA 2030 ROTA 2030 ROTA 2030 PÁG. 18 E 19

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Nº 255MAIO 2018

Autopeças atingem 73% da capacidade instalada Pág. 48

21 99676-3125

jornalbrasilpecas

Brasilpecasjornalwww.jornalbrasilpecas.com.br

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VIRA ROTA DA INDEFINIÇÃO

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PÁG. 18 E 19

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Boas notícias em relação à economia brasileira,

que dá sinais de ter encontrado o caminho do

crescimento e, em um ano em que teremos

eleições, o palco político encontra-se perdido, mas

os bons sinais parecem ter sido encontrados para

alívio geral. O PIB positivo e o reaquecimento do

mercado estimulam o retorno da confiança e com

ela o ambiente para investimento.

No setor de reposição, fico com um

pronunciamento bem típico para esse fator mais

positivo. Em visita ao Distribuidor Comdip, o diretor

Comercial Haroldo Flores foi categórico em dizer:

“o mercado reagiu e não temos visto nenhum

distribuidor com faturamento menor que os anos

anteriores, pontuou ele”. Com certeza, novos e mais

eficazes rumos levam a resultados mais eficientes.

Existem em todas as linhas de cada mercado os mais

céticos, que não conseguem visualizar um flash de

maior luminosidade. Porém, para os que trabalham

com eficácia existe sim uma maior dinâmica em

potencial favorável em 2018.

No setor automobilístico, os resultados

divulgados pela Anfavea sobre o desempenho

da indústria, neste primeiro trimestre de 2018, de

699,6 mil unidades produzidas no País, mostram

recuperação próxima à média dos últimos dez anos,

nesse mesmo período, de 718 mil unidades.

O mercado interno brasileiro já iniciou sua reação.

Prova disso é que a curva nas exportações, no

primeiro, e já caminhando para o segundo trimestre

do ano, vem superando a marca obtida em 14,6 a

16% em média maior, comparado ao mesmo período

de 2017. Tanto as exportações como o mercado

interno estão com números mais promissores.

É o Brasil entrando no eixo, pois com a redução

da corrupção, o dinheiro volta a ser distribuído,

retirando das mãos de meia dúzia a concentração

de recurso, e dá espaço para melhor distribuição

de renda, aumento nos investimentos e capitaliza o

consumidor economicamente. Bem, é disso que o

Brasil precisa, para a retomada de uma economia de

mais equidade para todos. O Brasil vai retornar ao

centro de maior país da América do Sul, creia nisso.

Brasil, País de umfuturo promissor!

Ed

ito

rial

Maio de 2018 | N° 25502 Maio de 2018 | N° 255 51

APOIO

Nº 255 | Maio 2018 | Ano 22Tiragem: 16.000 (16.000 + 2.000 Autopar)

4.000 em eventos do Setor

Diretor Responsável: Azamor D. [email protected]

Diretor Comercial: Azamor D. Azamor

Chefe do Setor Adm./Fin.: Enéas Domingos [email protected]

Coord. Administrativa: Ávila C. F. [email protected]

Editoração Eletrônica: Cristhiano [email protected]

Colaboradores: Humberto Roliz

Assinatura: Ávila C. F. Domingos [email protected]

Mídia Digital: Anderson [email protected]

JORNALISMO

Editor-chefe: Azamor D. Azamor - MTB: RJ 02386

Editor Adjunto: Fellipe Fagundes

Assistente de Redação: Vinícius [email protected]

O Brasil Peças é um jornal de publicação mensal, com

Distribuição Gratuita e dirigido ao segmento automotivo do Brasil.

Seu objetivo é o de promover a intercomunicação no setor,

divulgando os fabricantes, distribuidores e importadores, veiculando

informações para melhor nutrir e valorizar o segmento no varejo.

Os artigos publicados nas colunas específicas não traduzem a

opinião do jornal, nem do Editor-chefe.

Sua publicação se deve a liberdade em trazer novos conceitos

com a finalidade de estimular o debate dos problemas dentro e

fora do setor, abrindo espaço a pensamentos contemporâneos,

concernente à reflexão sobre os temas.

REFERENTE À PUBLICIDADE:

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dos anunciantes, e as matérias assinadas, de seus autores.

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www.jornalbrasilpecas.com.br

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Impressão: Gráfica

Tiragem: Aferida pelos E-DIRETA

Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro,

tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. FL4.8

Azamor D. Azamor

Progredir e lutar será a alternativapara vencer os Desafios!

Uma associação que unificae cria novos mecanismos, clube de vantagens, confira!

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Maio de 2018 | N° 255Maio de 2018 | N° 255 03

Esp

aço

AM

AP

5050

Considerado o pai da moderna gestão de em-

presas, Peter Drucker, em seu artigo sobre a

Revolução do Conhecimento, nos faz com-

preender melhor o momento atual da sociedade na

Era do Conhecimento e seu impacto nas empresas.

Com o avanço da Tecnologia e da Informação hou-

ve uma grande transformação nas organizações e

na gestão empresarial. Peter Drucker, afirmava que

as empresas que se organizarem para conseguir

vender o seu produto e/ou serviço certo, para o

cliente certo, com a distribuição adequada, por um

preço adequado e no momento oportuno, perce-

berão que todos os seus esforços de venda se re-

duzirão a quase zero, automatizando sua venda em

função da demanda ter sido corretamente analisada

e empregada nas empresas.

Parece um sonho improvável ou uma meta ina-

cessível quando validamos a afirmação de Drucker

tomando como referência as nossas empresas. Sa-

bemos que os novos tempos trazem a necessidade

de maior velocidade, maior competência, maior pre-

sença de mercado, rapidez na solução de problemas

e processos decisórios próximos à perfeição. Com o

surgimento de novas tecnologias, somado às novas

exigências do mercado, manifesta-se nas empresas

a construção de um futuro conjunto com todos os

seus stakeholders. Ao se referir a esse futuro que

precisa ser construído, o educador Paulo Freire usava

uma expressão que eu gosto muito: “inéditos viáveis”.

Essa expressão resume todas as nossas possibilida-

des sobre os grandes desafios exigidos pelo novo

modelo de negócio que o mercado nos impõe.

Neste novo modelo de negócios, a base para

uma gestão mais eficiente é composta pela tría-

de das empresas modernas: Pessoas, Proces-

sos e Tecnologia.

Eu costumo dizer que as Pessoas não são mais

consideradas uma engrenagem de uma máquina

operacional nas organizações e sim corpo e alma de

uma empresa humana. Ou seja, de uma empresa

que valoriza seu capital humano e a sua capacida-

de de integração com a tecnologia e com os pro-

cessos organizacionais. Portanto, para que todo o

profissional possa realizar suas atividades com maior

eficiência e assertividade, seja qual for a sua posição

hierárquica, é preciso desenvolver, não apenas as

competências técnicas, mas também as competên-

cias comportamentais. É imprescindível que gerem

um compromisso com a missão, visão e valores da

empresa e que estabeleçam um propósito signi-

ficante para que possam se sentir responsáveis e

atuantes nos objetivos empresariais.

O sistema Potencial e Performance é determina-

do pela busca do envolvimento do profissional pelos

resultados e pelo estímulo ao desenvolvimento de

novas competências. Essa lógica deve ser aplica-

da no novo modelo de negócio proposto por Peter

Drucker para que se possa criar meios de satisfa-

zer os clientes cada vez mais exigentes e de atu-

ar em um mercado de oportunidades e ameaças,

onde ainda há inúmeras incertezas: margens de lu-

cro cada vez mais baixas, alta carga tributária, taxas

de juros elevadas... Enfim, um mercado onde fazer

as coisas certas e seguir o planejado, muitas vezes

não é o suficiente. Em resumo, as empresas moder-

nas precisam se adaptar, quebrar paradigmas, rever

crenças e valores e desenvolver uma gestão da mu-

dança. Muitas vezes essa mudança de cultura será

determinante para o sucesso da empresa e de seus

profissionais. A compreensão da cultura organizacio-

nal favorece a escolha do sistema de Treinamento &

Desenvolvimento e Remuneração mais adequada ao

modelo de gestão do seu capital intelectual e serve

como guia para as mudanças necessárias para esse

novo modelo de negócio.

Um sistema de remuneração por mérito, tem

como conceito-chave em sua modelagem o poten-

cial e a performance dos seus profissionais. Desen-

volver determinadas competências comportamen-

tais é essencial para transformar um profissional em

um produtor de resultados extraordinários. Ao longo

das próximas publicações eu irei apresentar as nove

competências essenciais para os profissionais de

alta performance. São elas: Comportamento Ético,

Comunicação Eficaz, Senso de Prioridade, Senso de

Responsabilidade, Inteligência Emocional e Social,

Senso Crítico, Compromisso com a Excelência, Ges-

tão Organizacional e Liderança Coaching.

Até a próxima!

Paz e Bem.

Potencial e Performance

• • • • • • • • • • • • • • •

Fernando TugaPresidente AMAP-RJ

Sócio-Diretor COMKIT

Sócio-Diretor ESCOLA DE AUTOPEÇAS

Gestor PROJETO FORMAÇÃO

Como transformar um profissional em um produtor de resultados extraordinários

www.amaprj.com.br

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ãoMaio de 2018 | N° 255Maio de 2018 | N° 255 4904

Anunciantesdesta edição

Rainha das Sete .................. 03

Agel/Micronair ................... 05

AUTOP ...................................... 06

Filrio ............................................ 07

NAT ............................................. 08

NGK ............................................ 09

GB .............................................. 10

Elastopur .................................. 11

Wisa ............................................. 12

Takao / Turbo Filtros ....... 13

Autopar .................................... 14

Vetor ........................................ 15

Feiras ......................................... 16

Hipper Freios ....................... 17

D’Paula / Volda .................. 21

Armazem Autopeças ..... 22

Vetor ............................................ 23

Sampel ..................................... 25

Snap-on ................................... 26

Tenneco .................................. 27

Rebuilded / 3C Automotive .. 28

DDA / Truck Cie ................. 29

New Route .............................. 30

AC Araújo ............................... 31

Agência IZ7 ......................... 32

Vetor .......................................... 33

Cabovel / Motors Imports ...... 35

MLC / Fortec ....................... 37

One Way ............................... 39

Juntalima / Jamaica .......... 41

Universal ............................... 43

Vetor .......................................... 45

Representantes ................. 47

Finder / Fixacar ................ 49

Vetor .......................................... 51

PRO .......................................... 52

CAPA

Info BRANDAP e SICAP apresentampropostas da nova gestão .................................. 40

ArtigoVeículos de “zero emissão”são de verdade “zero emissão”? ....................................

12

1819&

30Últimos ajustespara a AUTOP

Autopeças atingem 73% da capacidade instalada

48

VIRA ROTA DA INDEFINIÇÃO

ROTA 2030

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A s fabricantes brasileiras de autopeças atingiram

em fevereiro 73% de utilização da capacidade

instalada, o maior índice registrado desde feve-

reiro de 2014. A melhora decorre do aumento da produ-

ção automotiva, motivada pelo crescimento do mercado

interno e das exportações. No período recente, o pior mo-

mento ocorreu em julho de 2016, quando a utilização da

capacidade instalada baixou para apenas 49%.

No

tíci

as B

R

Maio de 2018 | N° 25548 Maio de 2018 | N° 255 05

O Departamento Nacional de Trânsi-

to (Denatran) decidiu suspender, por

tempo indeterminado, a Resolução nº

716, de 30 de novembro de 2017, do Conse-

lho Nacional de Trânsito (Contran), que torna-

ria obrigatória a Inspeção Técnica Veicular (ITV)

para renovação do licenciamento anual. A de-

cisão foi publicada na edição desta sexta-feira

(06) do Diário Oficial da União (DOU)

Pela resolução, os condutores seriam obri-

gados a submeter seus veículos às ITV’s como

parte do processo de renovação do licencia-

mento e obtenção do Certificado de Registro

e Licenciamento Veicular (CRLV). As inspeções

teriam validade de dois anos, com início previs-

to para 1º de julho, data limite para os departa-

mentos de trânsito estaduais (Detran’s) envia-

rem ao Denatran o cronograma necessário para

realização dos procedimentos.

De acordo com o diretor do Denatran,

Maurício Alves, a definição dos requisitos para

elaboração do cronograma é um dos motivos

que dificulta a implementação da resolução.

“Estamos sempre atentos às demandas dos

Detran’s, que são nossos parceiros na fiscali-

zação das leis de trânsito, e entendemos que

esse processo precisa passar por um debate

mais aprofundado, para que possamos aplicá-

-lo da melhor maneira possível, com o mínimo

de transtorno à população.”

O ministro das Cidades, Alexandre Baldy,

ressaltou que a Pasta está atenta aos anseios

da sociedade. “Os condutores do país podem

ter a certeza que estamos, cada vez mais,

atentos às necessidades da frota brasileira,

pensando e executando as melhores decisões

para tornar o trânsito um lugar mais seguro, har-

monioso e eficaz para todos os brasileiros. No

Ministério das Cidades, a população é e sem-

pre será ouvida para as tomadas de decisões”.

Autopeças atingem 73% da capacidade instalada

Denatran suspende inspeção veicular

Por causa da maior ocupação,

o emprego nacional no setor cres-

ceu 9,7% em fevereiro sobre igual

mês do ano passado e 8,7% no

primeiro bimestre na comparação

interanual. Os números foram di-

vulgados pelo Sindicato Nacional

da Indústria de Componentes para

Veículos Automotores (Sindipeças).

Neste primeiro bimestre, o fatu-

ramento das fabricantes de auto-

peças cresceu 26,9% sobre iguais

meses de 2017. As vendas às

montadoras aumentaram 28,2%.

As exportações em dóla-

res cresceram 33,5% e as ven-

das ao mercado de reposição

também tiveram alta significa-

tiva, de 15,2%. Os dados do

Sindipeças foram elaborados

a partir de informações for-

necidas por 60 empresas as-

sociadas que respondem por

36,2% do faturamento do setor.

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Nível de fevereiro foi omelhor em 4 anos; emprego no setor cresceu 9,7%

Div

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Maio de 2018 | N° 25506 Maio de 2018 | N° 255 47

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Maio de 2018 | N° 255

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46 Maio de 2018 | N° 255 07

Fábrica da Toyota no Brasil já forneceu peças para 10 milhões de veículos

A CAOA está implantando uma nova identidade

visual. O novo logotipo, além de mais moder-

no, permitirá uma melhor “convivência” com

outras marcas da empresa, como a CAOA Montadora,

CAOA Consórcio e CAOA Seminovos.

Durante os últimos meses, a CAOA tem realizado

importantes e constantes transformações em sua es-

trutura, além de iniciar novas e marcantes parcerias,

como a que deu origem à CAOA Chery. Para acompa-

nhar esse período de mudanças, além de fortalecer e

modernizar a marca, surgiu a necessidade de atualizar

o logo da empresa, oferecendo melhores regras e pa-

drões de arquitetura de marcas, criar uma ainda maior

harmonia visual na comunicação da CAOA, além de

enfatizar a evolução da empresa em quase três déca-

das de atividade.

A primeira identidade visual da marca CAOA foi de-

senvolvida no início dos anos 90, com a criação do

logotipo CAOA que passou por uma breve reestiliza-

ção no final de 2015, mantendo seu desenho original,

mas com adequações sutis em suas curvas e com a

padronização de cores. Agora, 28 anos após o seu

surgimento, a logomarca recebe uma nova atualização.

O trabalho de criação e o início da implantação da

nova identidade levaram cerca de cinco meses e se-

guiram os preceitos propostos pela equipe de Marke-

ting CAOA. “Os conceitos de cores foram mantidos e

os contornos estão mais fluidos. O logotipo não podia

perder a essência com as mudanças”, explica Marcello

Braga, Diretor de Marketing da CAOA.

Para Ricardo Longo, Sócio Fundador da agência

Crowd, o desafio de modernizar o logotipo norteou a

criação do novo símbolo. “Buscamos criar um logotipo

que transmitisse a evolução da empresa ao longo dos

anos e, ao mesmo tempo, enaltecesse sua essência e

história de enorme sucesso”.

Marcello Braga lembra que o processo para

implantação da nova identidade visual ocorre-

rá de forma gradativa. “O novo logo está ainda

mais forte e sua modernização mostra que a CAOA

está sempre à frente de seu tempo e que esta-

mos atentos às novas exigências do mercado”.

A nova indentidade da CAOA

Planta em São Bernardo do Campo, São Paulo, foi a primeirada Toyota fora do Japão, e é símbolo dos 60 anos no País.

A Toyota do Brasil comemora mais um aconteci-

mento histórico em 2018, ano em que completa

seis décadas de atividade no País. Neste mês,

a companhia atingiu o marco de 10 milhões de veículos

produzidos com a utilização de peças fabricadas em sua

primeira planta construída fora do Japão, localizada na ci-

dade de São Bernardo do Campo (SP).

Construída em um terreno de mais de 192 mil m², a

unidade da Toyota em São Bernardo do Campo produz

atualmente peças que equipam o Corolla e o Etios, fabri-

cados nacionalmente, a picape média Hilux, feita na planta

de Zárate, na Argentina, além de modelos originados nos

Estados Unidos, como o Corolla, produzido na planta de

West Virginia, RAV4 e Highlander, feitos na unidade do

Alabama, e Camry, com produção em Kentucky.

A fábrica de São Bernardo do Campo emprega

hoje mais de 1.400 funcionários.

O início

A fábrica de São Bernardo do Campo desenvolveu,

ao longo da trajetória de 60 anos da Toyota no Brasil, um

papel fundamental para a consolidação da companhia em

território nacional. Após o início das operações no País,

em janeiro de 1958, com a instalação de um escritório

no centro da cidade de São Paulo, a Toyota inaugurou,

em dezembro desse mesmo ano, também em São Paulo,

sua primeira linha de montagem. Cinco meses mais tarde,

a Toyota lançou o primeiro veículo Land Cruiser, na mo-

dalidade CKD (Complete Knock-Down), que recebeu o

nome de Bandeirante.

Foi então que, em 1961, a empresa adquiriu o terre-

no na cidade paulista e, a partir de 1962, passou a fabri-

car o modelo Bandeirante nacional, que se posicionou

como referência no mercado de utilitários durante 40

anos. Em outubro de 1999, a Toyota do Brasil celebrou

a produção de 100 mil unidades do modelo. Em novem-

bro de 2001, com o encerramento da produção da linha

Bandeirante, a unidade de São Bernardo do Campo

passou, então, a fabricar autopeças para veículos pro-

duzidos nacionalmente e também para exportação.

SBC Reborn

Em fevereiro de 2015, teve início o projeto “São

Bernardo Reborn”. Dividido em três fases, o projeto teve

um aporte total de R$ 70 milhões, com o objetivo principal

de revitalizar a fábrica de São Bernardo do Campo (SP).

A etapa inicial, concluída em 2015, marcou a implan-

tação do terceiro turno no setor de forjaria da planta, que

passou a produzir peças para abastecer a fábrica de mo-

tores em Porto Feliz (SP), inaugurada no ano seguinte. A

segunda etapa, concluída em agosto de 2016, consistiu

na inauguração do primeiro Centro de Pesquisa Aplicada

da marca na América Latina.

Em agosto de 2017, a terceira etapa do projeto foi

concluída com a entrega do Centro de Visitas da monta-

dora, um dos mais tecnológicos da empresa em todo o

mundo. As visitas ao público serão liberadas em breve.

Concebido para oferecer aos visitantes uma experiência

de imersão ao universo Toyota, além de abrir as portas da

empresa para os mais diversos públicos da região do ABC

e do Brasil, o Centro de Visitas leva os participantes a uma

viagem pela história da empresa, seu passado, presente e

futuro, destacando as atividades mais importantes.

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Maio de 2018 | N° 255 45Maio de 2018 | N° 255

Ineficiênciaserá castigada

será castigada”. Para ele não há mais tempo a perder.

Durante o evento,, o tema continuou quente no

Seminário Autodata Mercosul Automotivo. Pablo di Si,

presidente da VW América do Sul e Caribe, enfatizou a

necessidade de não ficar para trás. “Precisamos decidir

se vamos apenas dobrar chapas metálicas ou avançar

em direção à modernidade”, disparou. Ele acredita que

Brasil e Argentina devem perseguir grau de integração

ainda maior e continuar uma adaptação do nível de co-

mércio até alcançar a livre troca de produtos.

Um dos facilitadores é ter um “carro único” nos dois

lados da fronteira. Possa ser produzido e vendido sem

adaptações em um mercado ou outro. A GM Mercosul,

segundo declarou seu presidente Carlos Zarlenga, está

bem próxima disso. Ele não adiantou qual seria o primei-

ro modelo, mas a coluna apurou que se trata do Spin

em sua evolução de meia vida, em meados deste ano.

“Temos um plano muito robusto de evolução de

todo nosso portfólio nos dois países até 2021/22. Va-

mos anunciá-lo em breve”, afirmou. Por enquanto, não

revela quantos produtos serão, estratégia diferente da

VW que pretende fazer 20 lançamentos até 2020: 13

produzidos aqui, dois na Argentina

e cinco importados.

F alta pouco, depois de muitas incertezas, para

início do programa Rota 2030. Trata-se de um

conjunto de regulamentações técnicas – segu-

rança, economia de combustível e emissões – em três

períodos de cinco anos, que indicará caminhos para

produzir e/ou importar veículos no mercado brasileiro.

É possível, depois de quatro adiamentos, que seja

anunciado no próximo mês de maio. Na realidade, de-

pois de mais 100 reuniões entre governo federal e repre-

sentantes do setor em 2017, há consenso em todos os

temas técnicos. A discussão continua sobre custo dos

investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D). O

Governo Federal alega que a situação fiscal do País difi-

culta qualquer incentivo no momento, embora a indústria

alegue que desembolsos futuros sobre P&D podem ser

redirecionados do Brasil para outros países.

Durante o IX Fórum da Indústria Automobilística,

na semana passada em São Paulo, organizado pela

Automotive Business, as peculiaridades do Rota 2030,

sucessor do Inovar-Auto (2013-2017), tomou boa parte

das apresentações e debates. O novo programa exi-

girá investimentos de US$ 5 bilhões especificamente

em P&D. “A contrapartida é que 30% ou US$ 1,5 bilhão

possa ser compensado, a posteriori, com crédito de

impostos diretos como IPI ou de importação”, lembrou

Antônio Megale, presidente da Anfavea. O governo quer

compensação no imposto de renda, mas as empresas

alegam que precisam ter lucro e isso não acontecerá tão

cedo depois de uma crise de vendas atroz nos últimos

quatro anos.

Mais provável é uma conta de chegar para

destravar o impasse, possivelmente um nível

de incentivo menor que o proposto.

Dan Ioschpe, presidente do Sindipeças, afirmou que

“Rota 2030 não é panaceia, mas alinhamento com os

avanços atuais no exterior e possibilidade de planejar

em longo prazo”. Já o consultor Octavio de Barros, da

Quantum4, parafraseou o dramaturgo Nélson Rodrigues,

mas adaptou à situação econômica: “Toda ineficiência

• • • • • • • • • • • • • • • • •

Fernando CalmonAutor da Coluna Alta Roda.

[email protected]

www.fb.com/fernando.calmon2

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44 Maio de 2018 | N° 255 0944 Maio de 2018 | N° 255

Os 10 carros maisvendidos no mês

Com o ano começando para valer, março trou-

xe algumas mudanças significativas na lista

dos modelos mais vendidos do Brasil. O lí-

der, o Chevrolet Onix, ainda é absoluto e mantém folga

considerável, mas a partir daí começa uma verdadeira

batalha das montadoras pelos lugares mais altos no

ranking de vendas. Na disputa pela segunda e terceira

posições, competição acirrada. Com 9.803 unidades

emplacadas, o Ford Ka voltou a superar o Hyundai

HB20 e segurou o segundo lugar no ranking. O sal-

to maior, no entanto, foi do Chevrolet Prisma. O sedã

que há meses estava longe dos cinco modelos mais

vendidos, saiu da 9ª para a 4ª posição em março. Isso

graças ao aumento de mais 70% de suas vendas em

relação a fevereiro.

Já o Volkswagen Polo, apesar de um crescimento

de 24,4% nos emplacamentos, acabou caindo para a

6º lugar do ranking, ficando atrás do pequeno Renault

Kwid, cujo volume de vendas aumentou 43% no mes-

mo período, somando 6.454 unidades, contra as

6.149 unidades do novo hatch da Volkswagen.

Mas o modelo que mais de se destacou em março

foi o Nissan Kicks, que, pela primeira vez, se tornou

o SUV mais vendido do país. Com 5.532, o utilitá-

rio esportivo da marca japonesa tirou a liderança do

mercado geral de SUVs não apenas do Honda HR-V

(5.358 unidades) , como também do Jeep Compass

(4.647 unidades). Resta saber se ele terá fôlego para

se manter na frente do segmento mais concorrido do

mercado brasileiro nos próximos meses.

Os 10 carros mais vendidos em março de 2018

Chevrolet Onix12.918 unidades1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Ford Ka9.803 unidades

Hyundai HB209.217 unidades

Chevrolet Prisma6.616 unidades

Renault Kwid6.454 unidades

Volkswagen Polo6.149 unidades

Volkswagen Gol5.877 unidades

Fiat Strada5.595 unidades

Nissan Kicks5.532 unidades

Toyota Corolla5.395 unidades

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Maio de 2018 | N° 25510 Maio de 2018 | N° 255 43

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42 Maio de 2018 | N° 255 11Maio de 2018 | N° 255

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Maio de 2018 | N° 255 4112 Maio de 2018 | N° 255

Art

igo

12

Veículos de “zero emissão”são de verdade “zero emissão”?

palhados por todo o carro, principalmente nos ímãs

que estão em tudo, desde os faróis até a eletrônica

de bordo. Então, enquanto um carro tradicional gasta

só 17 toneladas de CO2, um carro elétrico gasta um

total de 34,5 - resultado de 17,5 na bateria e mais 17

no resto dos componentes.

Mesmo assim, um carro elétrico gera mais ou

menos 2x mais CO2 do que um carro tradicional.

A bateria dentro dos carros elétricos é muito suja e

gera muita emissão.

O Uso do Veículo

É verdade que um carro elétrico tem “zero emis-

sões”. Mas de onde vem essa eletricidade?

Nos EUA, apenas 30% da eletricidade vem de

fontes renováveis como a hidrelétrica, nuclear e so-

lar. Logo, os carros elétricos fazem pouca diferença

porque ao invés de queimar combustível no carro,

está queimando combustível, gás natural, ou carvão

para criar aquela eletricidade. Quando você ponderar

a fonte de eletricidade do país, o Union of Concerned

Scientists, você chega nos números abaixo:

Descarte

O descarte é a reciclagem das peças e a ges-

tão dos resíduos. As emissões de descarte são ti-

picamente menos que 1% das emissões da vida do

veículo e são 0,3 toneladas para carros elétricos (as-

sumindo a reciclagem responsável da bateria) e 0,15

toneladas para um carro tradicional.

Então, será que veículos de “zero emis-são” são de verdade “zero emissão”?

No total, carros elétricos criam menos emis-

sões, mas eles produzem muito mais na produção

e menos no uso. Você também acaba mudando o

problema de petróleo para cobalto e lítio, produtos

com processo de mineração bem sujo, que são os

componentes principais nas baterias. No fundo, os

problemas não foram resolvidos. Apenas mudaram

o problema de materiais de uso como combustível

para materiais de produção como a bateria.

E stamos todos familiarizados com os ‘veí-

culos elétricos de emissão zero’ mais fa-

mosos como Tesla, BMW i3 e Nissan Leaf.

Eles vendem a imagem de emissão zero e, geral-

mente, a ideia de um futuro mais limpo e melhor.

No entanto, se você analisar o processo de cria-

ção desses automóveis desde sua fabricação até

a eventual eliminação, quantas emissões ao lon-

go da vida eles realmente liberam? Há três partes

neste processo. Veja quais são:

Produção

Vamos começar com um exemplo ilustrativo das

instalações de produção de bateria da Tesla e os

processos envolvidos na sua montagem. O IVL, o

Swedish Environment Institute, apresentou um rela-

tório que descreve o potencial impacto do carbono

da produção de baterias. Ele mostra que a produção

de baterias dá origem a 150-200 quilos de equivalen-

te de CO2 por quilowatt-hora de bateria produzida.

Tesla Model S, por exemplo, tem uma bateria de 100

kWh, o que significa que quando alguém compra o

carro, ele(a) já está levando para casa uma bateria

que criou uma média de 17,5 toneladas de CO2 em

seu processo de produção.

Segundo o The Guardian, uma revista britânica,

um carro de médio porte gasta 17 toneladas de CO2

durante o processo de produção. Esse número é

semelhante ao de um carro elétrico, não incluindo

a bateria. Contudo, os carros elétricos precisam ser

leves, o que significa que eles incluem muitos metais

de alto desempenho. Outros, metais raros estão es-

Div

ulga

ção

Por: Parker Treacy - fundador e CEO da Cobli, startup especializada em gestão de frotas, telemetria e roteirização.

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Maio de 2018 | N° 255 Maio de 2018 | N° 255 13

Info

BR

40

Depois de praticamente estagnar na casa

de 42,9 milhões, a frota circulante voltou

a crescer e chegou a 43,4 milhões de ve-

ículos, ainda assim uma discreta alta de 1,2%. O

aumento foi motivado pelos automóveis, cuja frota

superou os 36 milhões de unidades (alta de 1,1%

sobre 2016), e também pelos comerciais leves,

segmento que havia recuado em 2016, mas em

2017 alcançou 5,1 milhões de veículos (alta de

1,8%). Os números foram divulgados pelo Sindicato

Nacional da Indústria de Componentes para Veícu-

los Automotores (Sindipeças).

A frota de caminhões ficou estável em 1,9 mi-

lhão de unidades, enquanto a de ônibus (agora em

38,3 mil) e a motocicletas (13,2 milhões) encolheram

pelo segundo ano seguido. O fraco desempenho do

mercado interno em anos recentes fez subir a idade

média dos veículos. Entre 2016 e 2017 ela passou

de 9 anos e 3 meses para 9 anos e 7 meses.

Com o avanço 2016 para 2017, os veículos en-

tre 6 e 10 anos de uso passaram de 33% para 35%

do total, enquanto os de 1 a 5 anos recuaram de

34% para 30%.

Importados empacam, carros flex ganham espaço

O estudo anterior do Sindipeças havia aponta-

do queda 0,4% nos importados em circulação em

2016. No mais atual, referente a 2017, eles cresce-

ram 0,7%, mas ainda assim permaneceram abaixo

dos 6 milhões de veículos. Os nacionais somaram

37,4 milhões em 2017 e cresceram 1,2%, assim

como a frota total.

Os veículos com motor flex, que representavam

59,8% do total em 2016, avançaram para 62,7% em

2017, enquanto os à gasolina recuaram de 29,4%

para 26,5% no período. É provável que a gasolina

volte a ganhar participação no próximo estudo com

o aumento das importações.

Os velhinhos movidos exclusivamente a álco-

ol ainda resistem, mas representam apenas 0,7%

dos veículos em circulação. A participação do diesel

cresceu 0,1 ponto porcentual e chegou a 9,9%.

ANDAP e SICAP apresentam propostas da nova gestão

Frota circulante volta a crescer

A s novas diretorias da ANDAP e SICAP apresentaram as propostas de trabalho para

a nova gestão que acaba de iniciar em evento realizado, no dia 18 de abril, reunindo

empresários da distribuição, fabricantes e os presidentes do Sincopeças-SP, Francisco

De La Tôrre, e do Sindirepa-SP, Antonio Fiola, e representante do Sindipeças, Willliam Mufarej.

Div

ulga

ção

Rodrigo Carneiro que acaba de assumir a presidên-

cia da ANDAP falou que a divisão das diretorias, forma-

das praticamente pelos mesmos membros, deve multi-

plicar a capacidade das atividades e que sua gestão se

baseia em três pilares: relações institucionais, desen-

volvimento de mercado e aprimoramento de serviços.

Carneiro também destacou exemplos que considera

interessantes como o Sincades, do Espírito Santo, que

tem uma universidade à disposição dos associados e

a ANDAP será um fórum de discussão do aftermarket

sobre modelos de negócios, bem como quer ampliar a

delegação na federação e confederação do comércio.

Também fará parceria com a Fundação Getúlio Vargas

que possui cadeira do setor automotivo na grade de

cursos de pós-graduação e com a Fundação Dom Ca-

bral para promover conhecimento. Pretende comparti-

lhar cases de sucesso, como a Scherer que desenvolve

treinamento em gestão. “Vamos ampliar a atuação da

entidade em âmbitos nacional e internacional. Este ano

participaremos da Autopar e Autop e também será or-

ganizada comissão brasileira para a Automechanika, em

Frankfurt, com realização e workshop”, informou.

Entre as medidas voltadas à redução de custos de-

vido à queda da arrecadação com a Reforma Trabalhis-

Evento reuniu empresários da distribuição, fabricantes erepresentantes de entidades do mercado de reposição

ta que acabou com a obrigatoriedade da contri-

buição sindical, Carneiro disse que estuda criar

estação de coworking, compartilhando espaço

com outras entidades, como Sindirepa, Sinco-

peças, Sicop e Abrapneus.

Já com relação aos serviços prestados pela

entidade aos associados, a ideia é ampliar e apre-

sentar parcerias que ofereçam condições diferen-

ciadas em várias áreas: seguro, frete, banco, re-

feição e assessoria jurídica e qualidade de gestão.

O novo presidente do SICAP, Alcides José

Acerbi Neto, afirmou que por causa das mudan-

ças na arrecadação é preciso ter uma visão em-

presarial e que o modelo deve ser repensado.

Fez questão de citar os nomes de toda diretoria

e destacou que o SICAP é responsável por nor-

mas coletivas de trabalho por força da Consti-

tuição Federal para defender os interesses das

empresas junto a sindicatos de trabalhadores

e cada item da pauta tem grande impacto nas

associadas e isso exige trabalho e investimento,

sendo necessário cobrir as despesas.

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14 Maio de 2018 | N° 255 39Maio de 2018 | N° 255

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Maio de 2018 | N° 255 17

Fab

rica

nte

s.2

50 Maio de 2018 | N° 25536

Cobra inclui amortecedores Nakata no portfolio

Magneti Marelli celebra 15 anos da tecnologia flexfuel no Brasil

Wega com nova supervisora de marketing

A distribuidora Cobra, que possui 30 anos de atuação no merca-

do de distribuição de autopeças, passa a oferecer ao mercado de

reposição a linha de componentes Nakata que inclui os amortecedo-

res convencionais e pressurizados HG, mola a gás, amortecedores

para motocicletas e kit de amortecedores, garantindo ampliação e

variedade de itens.

Com tradição no mercado, a empresa vem buscando ampliar

parcerias com fabricantes, como a Nakata, priorizando qualidade,

disponibilidade e atendimento. A Cobra Rolamentos e Autopeças já

trabalhava com uma variedade enorme de produtos Nakata, e agora

conta também com o amplo portfólio de amortecedores da marca

que oferece extensa cobertura para frota circulante de veículos. São

mais de 35 mil itens que passam a fazer parte do portfólio da dis-

tribuidora. “Queremos levar ao mercado mais opções de itens e a

marca Nakata nos dá essa condição”, revela Ricardo Rocha, gerente

de Compras da empresa.

Em julho de 2017, a distribuidora inaugurou a nova sede com 7.400

m² de área construída, na região de Santo Amaro, em São Paulo, que

possui CD, auditório, escritórios e espaços de convivência.

A Magneti Marelli, uma das principais fabricantes de sistemas e com-

ponentes automotivos do mundo, celebra 15 anos do desenvolvimento do

SFS® (Software Flexfuel Sensor), que revolucionou a indústria automobilís-

tica no Brasil. O software, que gerencia a queima do álcool, da gasolina ou

de qualquer proporção de mistura entre os dois combustíveis no motor, fez

sua estreia em 2003 ao equipar o Volkswagen Gol. Desde então, percorreu

um caminho de sucesso: são mais de 12 milhões de automóveis fabrica-

dos no Brasil equipados com esta tecnologia. Atualmente, a Magneti Marelli

é líder no segmento de bicombustíveis no mercado nacional e fornece seu

sistema para as montadoras CAOA Chery, FCA, Mitsubishi e Volkswagen.

Durante esses anos, a Magneti Marelli promoveu aperfeiço-

amentos importantes em seu sistema, principalmente em termos

de software. Foram atualizações tecnológicas para atender des-

de as constantes alterações nas normas de emissões, a chega-

da de modelos mais eficientes, como o de três cilindros, que exige

um software com capacidade aumentada para calcular informações

mais sofisticadas, até o desenvolvimento e lançamento do sis-

tema de partida a frio que dispensa o “tanquinho de gasolina”.

Complementando o time de profissionais da empresa, a Wega Motors aca-

ba de contratar para o cargo de Supervisora de Marketing, Thuanney Castro.

Com vasta experiência no setor de autopeças, Thuanney atua na área

desde 2013, iniciada na Perfect Automotive, onde se manteve até março

de 2018.

Formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Mogi das

Cruzes (UMC), concluiu MBA em Marketing Digital pela Anhanguera

Educacional e também agrega cursos de Gestão de Marketing pela

Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marketing Estratégico e CRM ao seu co-

nhecimento, além de curso de Mecânica Básica ministrado pelo SENAI-SP.

“Estou muito feliz e motivada por estar compondo o time da Wega.

Há muitos desafios e trabalhos para serem desenvolvidos e com certeza,

teremos sucesso em todos eles. A marca já é conhecida e consolidada no

mercado, vamos focar nos reparadores, distribuidores e varejistas e traba-

lhar, para continuar levando sempre o melhor para os nossos clientes. Esse

é o nosso objetivo”, declara Thuanney Castro.

Sob o comando da nova Supervisora, a Wega Motors pretende ampliar

ainda mais seu relacionamento junto ao mercado de reposição, através de

participações em eventos e ações voltadas para o seu público.

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Com expectativa de lançamento para abril,o programa foi adiadomais uma vez

No dia 31 de dezembro de 2017

chegou ao fim o Inovar-Auto, o

programa do Governo Federal que

garantia incentivos à indústria automobilística

no Brasil. Uma das principais condições às

montadoras para conseguirem benefícios

como redução de impostos, era a utilização

majoritária de autopeças fabricadas no país.

Nesse cenário, surgiu, ainda em 2017, a ideia

do Rota 2030. Novo programa que adaptaria

às necessidades do país e do mercado

automotivo. O que as fabricantes não

contavam, entretanto, era com os inúmeros

adiamentos que o projeto sofreria.

O Rota 2030 já esteve a ponto de sair do

papel incontáveis vezes. E, a cada mês que

passa, fica mais claro o impacto que a falta

de um programa do tipo gera no mercado

nacional. Para se ter uma ideia, em fevereiro,

no primeiro balanço após o fim do Inovar-

Auto, as importações de veículos cresceram

58%. Fica a expectativa então, de quando

o Rota 2030 será enfim implementado.

vira Rota da Indefinição

P&D em destaque

Durante o Inovar-Auto a indústria au-

tomotiva nacional teve um avanço tecno-

lógico propiciado pelo desconto tributário

vinculado à P&D. O Mdic (Ministério do

Desenvolvimento, Indústria e Comércio)

já afirmou que tal iniciativa será mantida

no Rota 2030.

Pela proposta atual do Mdic, cada

R$ 3,30 investidos em P&D gera R$ 1

em crédito tributário. O investimento das

montadoras seria maior do que no Ino-

var-Auto, que previa R$ 1 em crédito para

cada R$ 3 investidos.

Um bom exemplo do resultado do avan-

ço em P&D no Brasil foi dado pela GM. A

montadora vendeu o Corsa por 25 anos

no Brasil e conseguiu diminuir em 19% o

consumo total no período. Com o Onix,

em bem menos tempo, a montadora já re-

duziu em 18% desde a primeira versão.

ROTA 2030ROTA 2030ROTA 2030ROTA 2030CA

PAMaio de 2018 | N° 25518 Maio de 2018 | N° 255 35

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Au

top

eças

BR

Principais diferençastriburárias dos programas

O Inovar Auto impôs um adicional de 30 pontos porcentuais so-

bre essas alíquotas. Mas, as montadoras que usassem componentes

locais poderiam reduzir essa tributação extra até zerá-la. Esse meca-

nismo, porém, foi condenado pela Organização Mundial do Comércio

(OMC) por discriminar os importados.

Na proposta do Ministério da Fazenda, o Rota 2030 tam-

bém prevê um adicional sobre a tabela do IPI, porém bem me-

nor: 2 pontos. Porém, a montadora pode zerar esse extra, se

concordar em cumprir metas nas áreas de segurança veicular, efi-

ciência energética e etiquetagem dos veículos. A partir de 2021,

se a meta não for cumprida, o adicional passaria a ser cobrado.

Discussões envolvendoo Rota 2030

O principal motivo do programa ainda não ter saído

do papel são as discussões que giram ao seu redor.

A renúncia tributária prevista pelo Governo Federal é o

ponto mais sensível da proposta. Enquanto o Inovar-

Auto tinha um desconto em impostos que chegou

a R$ 1,5 bilhões por ano, a equipe econômica do

presidente da República, por meio do secretário de

Desenvolvimento e Competitividade Industrial, Igor

Calvet, já adiantou que a expectativa é que haja uma

renúncia de R$ 1 bilhão.

Outro ponto considerável também é o apoio às

indústria nacional. O ministério do Desenvolvimento

já deixou claro que não haverá restrições para a

importação de peças e veículos, principal marca do

programa anterior – e que, inclusive, gerou problemas

ao Brasil com a Organização Mundial do Comércio.

Até entre os ministérios não há consenso. Um dos

motivos de o programa ainda não ter sido lançado

são as divergências entre o ministério da Fazenda e

o Mdic. O segundo defende descontos no IPI para

quem cumprir metas em Pesquisa e Desenvolvimento

(P&D). E apesar de parecer um detalhe, essa

indefinição interministerial que está provocando

sucessivos atrasos no lançamento do programa.

Pressão dasmontadoras

Na linha de frente da indústria automobilística

no Brasil, as montadoras aguardam ansiosas pela

definição do Rota 2030. Porém, com forte participação

na economia nacional, elas começam a pressionar

o Governo Federal em busca de respostas mais

urgentes. É o caso da GM, por exemplo. A montadora

norte-americana, uma das com maior presença nas

vendas no Brasil e fabricante do líder em vendas –

o Onix -, representada por seu vice-presidente no

Brasil, Marcos Munhoz, foi enfático sobre os seguidos

atrasos do governo. “Parece que estamos enrolando as

matrizes”, disse o executivo ao jornal Valor Econômico,

no dia 12 de abril, quando supostamente haveria

uma reunião entre os ministérios, representantes da

indústria e o presidente da República.

O executivo acrescentou ainda que o fim de

abril ou o início de maio é uma espécie de limite

temporal para barganhar investimentos para as

subsidiárias brasileiras nos planos globais das

montadoras. “Os ciclos de investimentos são

muito longos. Se você perde tempo agora, tem

um cara da China ou da Tailândia disputando

desembolsos da matriz. Era para sair em janeiro

e já estamos na segunda semana de abril”.

Maio de 2018 | N° 255

Divulgação

Maio de 2018 | N° 255 195034

A Volda, empresa da reposição focada na

reposição de suspensões e transmissões,

está ampliando sua atuação no Rio de

Janeiro e, em recente viagem ao estado, seu respon-

sável comercial, Izequiel Ricardo Carraro, aproveitou a

oportunidade para visitar o Brasil Peças. Na oportuni-

dade, o profissional comentou sobre as expectativas

da empresa no mercado fluminense e destacou o tra-

balho em conjunto com a Leal Representações para o

fortalecimento da marca na região.

Izequiel, profissional com 10 anos de atuação no

segmento de autopeças, falou sobre a empresa e

detalhou o trabalho que vem sendo desenvolvido.

“A nossa atuação é focada na reposição de sus-

pensões e transmissões, baseada em qualidade,

disponibilidade, preço justo e proximidade com o

mercado, atributos que têm garantido a nossa pre-

sença e crescimento entre as marcas do setor.

O planejamento é realizado considerando investi-

mentos não só na divulgação da marca, mas sim na

estrutura. Nosso centro logístico está em processo

de expansão para 8000m² até o final de 2018. Nos-

so portfólio segue o crescimento da marca, na linha

de transmissões, teremos 30 novos itens até o final

do primeiro semestre deste ano”, finalizou Izequiel.

A Volda pertence a um grupo econômico vol-

tado para autopeças, onde a empresa princi-

pal atua no segmento de motores. Entendemos

que o mercado de suspensões e transmissões

é muito maior e desafiador. Em nosso portfó-

lio é possível encontrar axiais, terminais de di-

reção, pivôs, semieixos, trizetas, juntas homo-

cinéticas e deslizantes com tecnologia de ponta.

Riolub e Ipiranga realizam Convenção Regional

Volda expande ações no Rio de Janeiro

Em parceria com a Ipiranga, a Riolub,

Distribuidora Exclusiva dos lubrificantes da

rede no Rio de Janeiro, realizou, em abril,

mais uma edição de sua convenção regional. Duran-

te o evento, que contou com cerca de 200 convida-

dos, alguns dos principais parceiros no varejo Flumi-

nense foram premiados pelos resultados atingidos.

A Riolub, Distribuidora Exclusiva dos Lubrificantes Ipiranga noRio de Janeiro, realizou evento para Varejistas de autopeças

Durante a cerimônia, os sócios André

Bastos e Ornir Barbosa entregaram troféus

aos varejistas que venderam mais produtos

da rede Ipiranga comprados por meio da

Riolub. A cerimônia, que acontece anualmen-

te, também contou com representantes da

Ipiranga que comentaram sobre as questões

técnicas dos lubrificantes com os presentes.

Izequiel Carraro e Jorge Leal

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Maio de 2018 | N° 25520 Maio de 2018 | N° 255 33

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Maio de 2018 | N° 255Maio de 2018 | N° 255 2132

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tíci

as B

R

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22 Maio de 2018 | N° 255 31Maio de 2018 | N° 255

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começamos a preparar a próxima edição. Começamos a coletar os proble-

mas e os pontos positivos e planejar as melhorias para a edição seguinte.

O esforço chega ao ponto de nos deixar estafados. Temos que lidar com

cuidados diversos, pois quem vai estar na Feira são as montadoras diversas

para a produção dos estandes, prazos, perda de prazos, correria etc. Mas

recompensa demais.

JBP: Qual o principal foco e os destaques da AUTOP nesta edição?

RL: Continuamos bastante ligados à geração de negócios. Oportunidade

das fábricas, por meio de seus diretores, que muitas vezes ficam no sul e

sudeste, terem contato direto com os clientes das regiões norte e nordeste.

Teremos outras atividades muito importantes também como a oficina

verde, que vai mostrar aos visitantes como uma oficina pode ser sustentá-

vel e responsável e manter sua operação normal. Abrimos espaço para as

palestras técnicas feitas pelos expositores, o que gera enorme capacita-

ção, além de uma parceria com o SEBRAE que possibilita crescimento em

gestão para os visitantes.

Vale destacar ainda que temos a preocupação de ter entre os nossos 40 mil

visitantes um público bem selecionado. Dispensamos o público que vem só pela

curiosidade. Abrimos espaço para os profissionais da Cadeia de Autopeças.

Maio de 2018 | N° 255 23

11

Esp

ecia

l

30 Maio de 2018 | N° 255

Últimos ajustes para a AUTOP

P romovida pelo Sistema Sincopeças Assopeças Assomotos, a

AUTOP é a única feira do País realizada por uma entidade de

classe, tornando-se referência para o setor automotivo do Norte

e Nordeste. O Brasil Peças aproveitou a oportunidade para trazer alguns

detalhes dos preparativos para o evento e as expectativas diretamente de

Ranieri Leitão, presidente do Sincopeças. Confira o que o presidente do

Sincopeças e principal responsável pela AUTOP falou:

Jornal Brasil Peças (JBP): A AUTOP já é consolidada como uma das

maiores Feiras da Reposição Automotiva no Brasil. O que fazem que

torna tão significativa a relevância do evento para o Setor no País?

Ranieri Leitão (RL): A AUTOP tem três pilares de sustentação importantes:

• Valorizamos a indústria de autopeças nacional, tanto que nós damos prefe-

rência ou exclusividade às indústrias nacionais. Tentamos evitar as indústrias

que vêm de centros desconhecidos e com práticas desconhecidas.

• Priorizamos o negócio: Entendemos que precisamos sair da mesmice, da

festividade e só do relacionamento. É primordial que a Feira gere negócios.

Por isso, convidamos varejistas, fabricantes etc., especialmente do norte e

nordeste.

• Promovemos a qualificação aproveitando o momento e a oportunidade de

termos o aplicador e os desenvolvedores das peças.

JBP: Quais as diferenças perceptíveis entre a AUTOP de

2016 e a de 2018, dado os momentos econômicos?

RL: É um sentimento muito bom. O momento reflete no investimento e na

presença na AUTOP. São mais convenções, mais empresas interessadas em

ajudar com caravanas, isso é reflexo. A captação está diferente da última edi-

ção. E isso nos faz bem, pois gera um ambiente muito interessante. Fico muito

feliz, pois percebo com clareza a satisfação dos expositores em estarem na

AUTOP. Não estão vindo para nada diferente do que valorizar o nordeste e

retorno de investimentos. Em busca de ampliação dos negócios. Com estan-

de compartilhado, cabendo, assim, mais gente na Feira.

JBP: Organizar uma Feira do tamanho da AUTOP é um grande desafio.

Os estandes bem decorados, as atividades e os convidados e

expositores ideais presentes no mesmo local. Quais são as

maiores dificuldades para realizar um evento dessa magnitude?

RL: Só sabe a dificuldade de uma Feira quem está inserido no trabalho. É

muito bom chegarmos e estar tudo pronto. Ao término de cada AUTOP, já

Ranieri Leitão presidente do Sincopeças

Entre os dias 15 e 18

de agosto deste ano, a

AUTOP terá sua 16ª edição

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Maio de 2018 | N° 255Maio de 2018 | N° 255 29F

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Filtros Turbo: Tecnologia Mundial ao seu Alcance

Monroe Axios lança 158 aplicaçõesno mercado de reparação

Desempenho de motores 3 cilindros é otimizado com vela especialFundada em 2002 e situada na região de Barueri, a Filtros Turbo

é uma empresa especializada na Produção de filtros para os mais

diversos segmentos. Produz para os maiores fabricantes de filtros

do Brasil e empresas multinacionais do segmento, além de exportar

para países da América do Norte e do Sul.

A Filtros Turbo dispõe de modernos equipamentos e mão de

obra especializada para atender de forma eficiente à demanda e à

evolução do mercado. Com seu portfólio de produtos, busca aten-

der a linha completa de filtros para os mais variados segmentos:

Caminhões e Ônibus, Veículos Leves e Utilitários, Agrícola, Industrial,

Marítimo, Ferroviário e Construção e Geradores.

Filtros Turbo na 9ª AUTOPAR em Curitiba.

Visite o Stand da Turbo de 06 a 09 de Junho a partir das

14hs na Expotrade Pinhais – Curitiba Paraná.

Desde março, a Monroe Axios, marca do grupo Tenneco referência na fabrica-

ção de borrachas e componentes para suspensão, disponibiliza 158 novas aplica-

ções para o aftermarket. O lançamento contempla 15 aplicações de bieletas, 44 de

bandejas e 99 de terminais axiais, e incrementa o portfólio da empresa, que abrange

mais de 95% da frota brasileira em circulação.

“As novidades fazem parte do plano de expansão da marca e reforçam o com-

promisso da Monroe Axios no atendimento efetivo e de excelência prestado ao mer-

cado de reparação, mantendo o setor constantemente atualizado com produtos de

alta tecnologia e qualidade. Até o fim de 2018, devemos lançar um total de 1.000

novas aplicações”, destaca o supervisor de Produtos da Tenneco, Bruno Bello.

Os componentes lançados em março são compatíveis com veículos de mais

de 20 montadoras, e contam com o diferencial Monroe Axios de produção com ma-

teriais altamente resistentes ao impacto, desgaste e corrosão, proporcionando mais

segurança ao motorista e credibilidade ao reparador.

Desenvolvidos para entregar melhor rendimento e menor con-

sumo de combustível, os motores 3 cilindros já se consolidaram

como tendência no mercado automotivo. De acordo com a NGK,

marca especialista em ignição, a otimização desse tipo de motor,

acontece, entre outros fatores, pelo uso de velas especiais.

“As velas de ignição especiais são produzidas com materiais

nobres, como platina e irídio, e possuem um menor diâmetro da

ponta do eletrodo em relação aos modelos convencionais. Isso

permite que a peça tenha mais energia para iniciar a combustão,

possibilitando uma queima otimizada e, consequentemente, res-

postas mais rápidas na aceleração do veículo”, ressalta Hiromori

Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK.

A mobilidade sustentável é uma demanda crescente hoje em

dia e essencial para o futuro. A queima mais eficiente das velas

especiais reduz o consumo de combustível, diminuindo também as

emissões. A solução oferecida pela NGK reforça o compromisso

da empresa com o meio ambiente e também com as montado-

ras, auxiliando as fabricantes a atingirem seus objetivos de reduzir

emissões e atender às legislações vigentes

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Maio de 201t8 | N° 25530

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28 Maio de 2018 | N° 255 25

Pneu feito a partir do óleo de soja é premiado em Hannover

Com a expectativa de que mais

de dois terços da população

mundial viverão nas cidades

até 2050, a necessidade de soluções

de mobilidade urbana focadas em

produtos ambientalmente sustentá-

veis aumentará substancialmente. Nos

últimos anos, a Goodyear trabalhou

com o órgão norte-americano United

Soybean Board para desenvolver tec-

nologia baseada em soja com foco em

melhorar o desempenho dos pneus.

Após testes intensivos, a Goodyear

apresentou sua nova tecnologia que

aplica o óleo de soja ao composto

do pneu como substituto do petróleo.

Esta tecnologia está sendo usada em

dois novos pneus Goodyear produ-

zidos para o mercado dos Estados

Unidos: o WeatherReady Assurance e

o Eagle Enforcer All Weather.

Por sua inovação e excelência, a

Goodyear recebeu o renomado Prêmio

Internacional de Tecnologia de Pneus na

categoria “Desempenho Ambiental do

Ano”, na edição 2018 da Tyre Technology

Expo em Hannover, Alemanha. “A indus-

trialização da tecnologia de óleo de soja

demonstra que a pesquisa e desenvol-

vimento em materiais sustentáveis pode

trazer benefícios não apenas ao meio

ambiente, mas também ao desempe-

nho dos pneus. Esse tipo de inovação,

que representa uma a vitória em todas

as frentes, será cada vez mais a norma,

e não a exceção, na indústria de pneus

do futuro”, disse Graham Heeps, editor

da Tire Technology International e presi-

dente do júri.

A Goodyear descobriu que o óleo

de soja poderia melhorar o desempe-

nho dos pneus em baixas temperatu-

ras, ajudando a borracha a se manter

flexível em climas frios e melhorando

a tração em piso molhado e neve ao

mesmo tempo. Além disso, a Goodyear

descobriu que o óleo de soja se mistu-

ra mais facilmente com compostos de

borracha e reduz o consumo de ener-

gia, melhorando a eficiência na fabrica-

ção de pneus.

A Goodyear trabalha constante-

mente no desenvolvimento de produ-

tos inovadores que atendam às ne-

cessidades não apenas do motorista

de hoje, mas principalmente do futuro.

Outro exemplo é o pneu apresentado

pela empresa no Geneva International

Motor Show, que literalmente dá vida

ao futuro da mobilidade. É o protótipo

Oxygene, que possui uma estrutura

única com musgos vivos na parede

lateral do pneu. Essa estrutura aberta

e o design inteligente da banda de ro-

dagem absorvem e circulam a umida-

de e a água da superfície da estrada,

permitindo a fotossíntese e, portanto, a

liberação de oxigênio no ar. Segundo a

Organização Mundial da Saúde (OMS),

mais de 80% das pessoas que vivem

em áreas urbanas, onde a poluição do

ar é medida, estão expostas a níveis

de qualidade do ar que ultrapassam

os limites estabelecidos pela OMS.

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Maio de 2018 | N° 25526 Maio de 2018 | N° 255 27

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28 Maio de 2018 | N° 255 25

Pneu feito a partir do óleo de soja é premiado em Hannover

Com a expectativa de que mais

de dois terços da população

mundial viverão nas cidades

até 2050, a necessidade de soluções

de mobilidade urbana focadas em

produtos ambientalmente sustentá-

veis aumentará substancialmente. Nos

últimos anos, a Goodyear trabalhou

com o órgão norte-americano United

Soybean Board para desenvolver tec-

nologia baseada em soja com foco em

melhorar o desempenho dos pneus.

Após testes intensivos, a Goodyear

apresentou sua nova tecnologia que

aplica o óleo de soja ao composto

do pneu como substituto do petróleo.

Esta tecnologia está sendo usada em

dois novos pneus Goodyear produ-

zidos para o mercado dos Estados

Unidos: o WeatherReady Assurance e

o Eagle Enforcer All Weather.

Por sua inovação e excelência, a

Goodyear recebeu o renomado Prêmio

Internacional de Tecnologia de Pneus na

categoria “Desempenho Ambiental do

Ano”, na edição 2018 da Tyre Technology

Expo em Hannover, Alemanha. “A indus-

trialização da tecnologia de óleo de soja

demonstra que a pesquisa e desenvol-

vimento em materiais sustentáveis pode

trazer benefícios não apenas ao meio

ambiente, mas também ao desempe-

nho dos pneus. Esse tipo de inovação,

que representa uma a vitória em todas

as frentes, será cada vez mais a norma,

e não a exceção, na indústria de pneus

do futuro”, disse Graham Heeps, editor

da Tire Technology International e presi-

dente do júri.

A Goodyear descobriu que o óleo

de soja poderia melhorar o desempe-

nho dos pneus em baixas temperatu-

ras, ajudando a borracha a se manter

flexível em climas frios e melhorando

a tração em piso molhado e neve ao

mesmo tempo. Além disso, a Goodyear

descobriu que o óleo de soja se mistu-

ra mais facilmente com compostos de

borracha e reduz o consumo de ener-

gia, melhorando a eficiência na fabrica-

ção de pneus.

A Goodyear trabalha constante-

mente no desenvolvimento de produ-

tos inovadores que atendam às ne-

cessidades não apenas do motorista

de hoje, mas principalmente do futuro.

Outro exemplo é o pneu apresentado

pela empresa no Geneva International

Motor Show, que literalmente dá vida

ao futuro da mobilidade. É o protótipo

Oxygene, que possui uma estrutura

única com musgos vivos na parede

lateral do pneu. Essa estrutura aberta

e o design inteligente da banda de ro-

dagem absorvem e circulam a umida-

de e a água da superfície da estrada,

permitindo a fotossíntese e, portanto, a

liberação de oxigênio no ar. Segundo a

Organização Mundial da Saúde (OMS),

mais de 80% das pessoas que vivem

em áreas urbanas, onde a poluição do

ar é medida, estão expostas a níveis

de qualidade do ar que ultrapassam

os limites estabelecidos pela OMS.

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Filtros Turbo: Tecnologia Mundial ao seu Alcance

Monroe Axios lança 158 aplicaçõesno mercado de reparação

Desempenho de motores 3 cilindros é otimizado com vela especialFundada em 2002 e situada na região de Barueri, a Filtros Turbo

é uma empresa especializada na Produção de filtros para os mais

diversos segmentos. Produz para os maiores fabricantes de filtros

do Brasil e empresas multinacionais do segmento, além de exportar

para países da América do Norte e do Sul.

A Filtros Turbo dispõe de modernos equipamentos e mão de

obra especializada para atender de forma eficiente à demanda e à

evolução do mercado. Com seu portfólio de produtos, busca aten-

der a linha completa de filtros para os mais variados segmentos:

Caminhões e Ônibus, Veículos Leves e Utilitários, Agrícola, Industrial,

Marítimo, Ferroviário e Construção e Geradores.

Filtros Turbo na 9ª AUTOPAR em Curitiba.

Visite o Stand da Turbo de 06 a 09 de Junho a partir das

14hs na Expotrade Pinhais – Curitiba Paraná.

Desde março, a Monroe Axios, marca do grupo Tenneco referência na fabrica-

ção de borrachas e componentes para suspensão, disponibiliza 158 novas aplica-

ções para o aftermarket. O lançamento contempla 15 aplicações de bieletas, 44 de

bandejas e 99 de terminais axiais, e incrementa o portfólio da empresa, que abrange

mais de 95% da frota brasileira em circulação.

“As novidades fazem parte do plano de expansão da marca e reforçam o com-

promisso da Monroe Axios no atendimento efetivo e de excelência prestado ao mer-

cado de reparação, mantendo o setor constantemente atualizado com produtos de

alta tecnologia e qualidade. Até o fim de 2018, devemos lançar um total de 1.000

novas aplicações”, destaca o supervisor de Produtos da Tenneco, Bruno Bello.

Os componentes lançados em março são compatíveis com veículos de mais

de 20 montadoras, e contam com o diferencial Monroe Axios de produção com ma-

teriais altamente resistentes ao impacto, desgaste e corrosão, proporcionando mais

segurança ao motorista e credibilidade ao reparador.

Desenvolvidos para entregar melhor rendimento e menor con-

sumo de combustível, os motores 3 cilindros já se consolidaram

como tendência no mercado automotivo. De acordo com a NGK,

marca especialista em ignição, a otimização desse tipo de motor,

acontece, entre outros fatores, pelo uso de velas especiais.

“As velas de ignição especiais são produzidas com materiais

nobres, como platina e irídio, e possuem um menor diâmetro da

ponta do eletrodo em relação aos modelos convencionais. Isso

permite que a peça tenha mais energia para iniciar a combustão,

possibilitando uma queima otimizada e, consequentemente, res-

postas mais rápidas na aceleração do veículo”, ressalta Hiromori

Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK.

A mobilidade sustentável é uma demanda crescente hoje em

dia e essencial para o futuro. A queima mais eficiente das velas

especiais reduz o consumo de combustível, diminuindo também as

emissões. A solução oferecida pela NGK reforça o compromisso

da empresa com o meio ambiente e também com as montado-

ras, auxiliando as fabricantes a atingirem seus objetivos de reduzir

emissões e atender às legislações vigentes

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começamos a preparar a próxima edição. Começamos a coletar os proble-

mas e os pontos positivos e planejar as melhorias para a edição seguinte.

O esforço chega ao ponto de nos deixar estafados. Temos que lidar com

cuidados diversos, pois quem vai estar na Feira são as montadoras diversas

para a produção dos estandes, prazos, perda de prazos, correria etc. Mas

recompensa demais.

JBP: Qual o principal foco e os destaques da AUTOP nesta edição?

RL: Continuamos bastante ligados à geração de negócios. Oportunidade

das fábricas, por meio de seus diretores, que muitas vezes ficam no sul e

sudeste, terem contato direto com os clientes das regiões norte e nordeste.

Teremos outras atividades muito importantes também como a oficina

verde, que vai mostrar aos visitantes como uma oficina pode ser sustentá-

vel e responsável e manter sua operação normal. Abrimos espaço para as

palestras técnicas feitas pelos expositores, o que gera enorme capacita-

ção, além de uma parceria com o SEBRAE que possibilita crescimento em

gestão para os visitantes.

Vale destacar ainda que temos a preocupação de ter entre os nossos 40 mil

visitantes um público bem selecionado. Dispensamos o público que vem só pela

curiosidade. Abrimos espaço para os profissionais da Cadeia de Autopeças.

Maio de 2018 | N° 255 23

11E

spec

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30 Maio de 2018 | N° 255

Últimos ajustes para a AUTOP

P romovida pelo Sistema Sincopeças Assopeças Assomotos, a

AUTOP é a única feira do País realizada por uma entidade de

classe, tornando-se referência para o setor automotivo do Norte

e Nordeste. O Brasil Peças aproveitou a oportunidade para trazer alguns

detalhes dos preparativos para o evento e as expectativas diretamente de

Ranieri Leitão, presidente do Sincopeças. Confira o que o presidente do

Sincopeças e principal responsável pela AUTOP falou:

Jornal Brasil Peças (JBP): A AUTOP já é consolidada como uma das

maiores Feiras da Reposição Automotiva no Brasil. O que fazem que

torna tão significativa a relevância do evento para o Setor no País?

Ranieri Leitão (RL): A AUTOP tem três pilares de sustentação importantes:

• Valorizamos a indústria de autopeças nacional, tanto que nós damos prefe-

rência ou exclusividade às indústrias nacionais. Tentamos evitar as indústrias

que vêm de centros desconhecidos e com práticas desconhecidas.

• Priorizamos o negócio: Entendemos que precisamos sair da mesmice, da

festividade e só do relacionamento. É primordial que a Feira gere negócios.

Por isso, convidamos varejistas, fabricantes etc., especialmente do norte e

nordeste.

• Promovemos a qualificação aproveitando o momento e a oportunidade de

termos o aplicador e os desenvolvedores das peças.

JBP: Quais as diferenças perceptíveis entre a AUTOP de

2016 e a de 2018, dado os momentos econômicos?

RL: É um sentimento muito bom. O momento reflete no investimento e na

presença na AUTOP. São mais convenções, mais empresas interessadas em

ajudar com caravanas, isso é reflexo. A captação está diferente da última edi-

ção. E isso nos faz bem, pois gera um ambiente muito interessante. Fico muito

feliz, pois percebo com clareza a satisfação dos expositores em estarem na

AUTOP. Não estão vindo para nada diferente do que valorizar o nordeste e

retorno de investimentos. Em busca de ampliação dos negócios. Com estan-

de compartilhado, cabendo, assim, mais gente na Feira.

JBP: Organizar uma Feira do tamanho da AUTOP é um grande desafio.

Os estandes bem decorados, as atividades e os convidados e

expositores ideais presentes no mesmo local. Quais são as

maiores dificuldades para realizar um evento dessa magnitude?

RL: Só sabe a dificuldade de uma Feira quem está inserido no trabalho. É

muito bom chegarmos e estar tudo pronto. Ao término de cada AUTOP, já

Ranieri Leitão presidente do Sincopeças

Entre os dias 15 e 18

de agosto deste ano, a

AUTOP terá sua 16ª edição

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22 Maio de 2018 | N° 255 31Maio de 2018 | N° 255

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Maio de 2018 | N° 25520 Maio de 2018 | N° 255 33

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Au

top

eças

BR

Principais diferençastriburárias dos programas

O Inovar Auto impôs um adicional de 30 pontos porcentuais so-

bre essas alíquotas. Mas, as montadoras que usassem componentes

locais poderiam reduzir essa tributação extra até zerá-la. Esse meca-

nismo, porém, foi condenado pela Organização Mundial do Comércio

(OMC) por discriminar os importados.

Na proposta do Ministério da Fazenda, o Rota 2030 tam-

bém prevê um adicional sobre a tabela do IPI, porém bem me-

nor: 2 pontos. Porém, a montadora pode zerar esse extra, se

concordar em cumprir metas nas áreas de segurança veicular, efi-

ciência energética e etiquetagem dos veículos. A partir de 2021,

se a meta não for cumprida, o adicional passaria a ser cobrado.

Discussões envolvendoo Rota 2030

O principal motivo do programa ainda não ter saído

do papel são as discussões que giram ao seu redor.

A renúncia tributária prevista pelo Governo Federal é o

ponto mais sensível da proposta. Enquanto o Inovar-

Auto tinha um desconto em impostos que chegou

a R$ 1,5 bilhões por ano, a equipe econômica do

presidente da República, por meio do secretário de

Desenvolvimento e Competitividade Industrial, Igor

Calvet, já adiantou que a expectativa é que haja uma

renúncia de R$ 1 bilhão.

Outro ponto considerável também é o apoio às

indústria nacional. O ministério do Desenvolvimento

já deixou claro que não haverá restrições para a

importação de peças e veículos, principal marca do

programa anterior – e que, inclusive, gerou problemas

ao Brasil com a Organização Mundial do Comércio.

Até entre os ministérios não há consenso. Um dos

motivos de o programa ainda não ter sido lançado

são as divergências entre o ministério da Fazenda e

o Mdic. O segundo defende descontos no IPI para

quem cumprir metas em Pesquisa e Desenvolvimento

(P&D). E apesar de parecer um detalhe, essa

indefinição interministerial que está provocando

sucessivos atrasos no lançamento do programa.

Pressão dasmontadoras

Na linha de frente da indústria automobilística

no Brasil, as montadoras aguardam ansiosas pela

definição do Rota 2030. Porém, com forte participação

na economia nacional, elas começam a pressionar

o Governo Federal em busca de respostas mais

urgentes. É o caso da GM, por exemplo. A montadora

norte-americana, uma das com maior presença nas

vendas no Brasil e fabricante do líder em vendas –

o Onix -, representada por seu vice-presidente no

Brasil, Marcos Munhoz, foi enfático sobre os seguidos

atrasos do governo. “Parece que estamos enrolando as

matrizes”, disse o executivo ao jornal Valor Econômico,

no dia 12 de abril, quando supostamente haveria

uma reunião entre os ministérios, representantes da

indústria e o presidente da República.

O executivo acrescentou ainda que o fim de

abril ou o início de maio é uma espécie de limite

temporal para barganhar investimentos para as

subsidiárias brasileiras nos planos globais das

montadoras. “Os ciclos de investimentos são

muito longos. Se você perde tempo agora, tem

um cara da China ou da Tailândia disputando

desembolsos da matriz. Era para sair em janeiro

e já estamos na segunda semana de abril”.

Maio de 2018 | N° 255

Divulgação

Maio de 2018 | N° 255 195034

A Volda, empresa da reposição focada na

reposição de suspensões e transmissões,

está ampliando sua atuação no Rio de

Janeiro e, em recente viagem ao estado, seu respon-

sável comercial, Izequiel Ricardo Carraro, aproveitou a

oportunidade para visitar o Brasil Peças. Na oportuni-

dade, o profissional comentou sobre as expectativas

da empresa no mercado fluminense e destacou o tra-

balho em conjunto com a Leal Representações para o

fortalecimento da marca na região.

Izequiel, profissional com 10 anos de atuação no

segmento de autopeças, falou sobre a empresa e

detalhou o trabalho que vem sendo desenvolvido.

“A nossa atuação é focada na reposição de sus-

pensões e transmissões, baseada em qualidade,

disponibilidade, preço justo e proximidade com o

mercado, atributos que têm garantido a nossa pre-

sença e crescimento entre as marcas do setor.

O planejamento é realizado considerando investi-

mentos não só na divulgação da marca, mas sim na

estrutura. Nosso centro logístico está em processo

de expansão para 8000m² até o final de 2018. Nos-

so portfólio segue o crescimento da marca, na linha

de transmissões, teremos 30 novos itens até o final

do primeiro semestre deste ano”, finalizou Izequiel.

A Volda pertence a um grupo econômico vol-

tado para autopeças, onde a empresa princi-

pal atua no segmento de motores. Entendemos

que o mercado de suspensões e transmissões

é muito maior e desafiador. Em nosso portfó-

lio é possível encontrar axiais, terminais de di-

reção, pivôs, semieixos, trizetas, juntas homo-

cinéticas e deslizantes com tecnologia de ponta.

Riolub e Ipiranga realizam Convenção Regional

Volda expande ações no Rio de Janeiro

Em parceria com a Ipiranga, a Riolub,

Distribuidora Exclusiva dos lubrificantes da

rede no Rio de Janeiro, realizou, em abril,

mais uma edição de sua convenção regional. Duran-

te o evento, que contou com cerca de 200 convida-

dos, alguns dos principais parceiros no varejo Flumi-

nense foram premiados pelos resultados atingidos.

A Riolub, Distribuidora Exclusiva dos Lubrificantes Ipiranga noRio de Janeiro, realizou evento para Varejistas de autopeças

Durante a cerimônia, os sócios André

Bastos e Ornir Barbosa entregaram troféus

aos varejistas que venderam mais produtos

da rede Ipiranga comprados por meio da

Riolub. A cerimônia, que acontece anualmen-

te, também contou com representantes da

Ipiranga que comentaram sobre as questões

técnicas dos lubrificantes com os presentes.

Izequiel Carraro e Jorge Leal

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Com expectativa de lançamento para abril,o programa foi adiadomais uma vez

No dia 31 de dezembro de 2017

chegou ao fim o Inovar-Auto, o

programa do Governo Federal que

garantia incentivos à indústria automobilística

no Brasil. Uma das principais condições às

montadoras para conseguirem benefícios

como redução de impostos, era a utilização

majoritária de autopeças fabricadas no país.

Nesse cenário, surgiu, ainda em 2017, a ideia

do Rota 2030. Novo programa que adaptaria

às necessidades do país e do mercado

automotivo. O que as fabricantes não

contavam, entretanto, era com os inúmeros

adiamentos que o projeto sofreria.

O Rota 2030 já esteve a ponto de sair do

papel incontáveis vezes. E, a cada mês que

passa, fica mais claro o impacto que a falta

de um programa do tipo gera no mercado

nacional. Para se ter uma ideia, em fevereiro,

no primeiro balanço após o fim do Inovar-

Auto, as importações de veículos cresceram

58%. Fica a expectativa então, de quando

o Rota 2030 será enfim implementado.

vira Rota da Indefinição

P&D em destaque

Durante o Inovar-Auto a indústria au-

tomotiva nacional teve um avanço tecno-

lógico propiciado pelo desconto tributário

vinculado à P&D. O Mdic (Ministério do

Desenvolvimento, Indústria e Comércio)

já afirmou que tal iniciativa será mantida

no Rota 2030.

Pela proposta atual do Mdic, cada

R$ 3,30 investidos em P&D gera R$ 1

em crédito tributário. O investimento das

montadoras seria maior do que no Ino-

var-Auto, que previa R$ 1 em crédito para

cada R$ 3 investidos.

Um bom exemplo do resultado do avan-

ço em P&D no Brasil foi dado pela GM. A

montadora vendeu o Corsa por 25 anos

no Brasil e conseguiu diminuir em 19% o

consumo total no período. Com o Onix,

em bem menos tempo, a montadora já re-

duziu em 18% desde a primeira versão.

ROTA 2030ROTA 2030ROTA 2030ROTA 2030CA

PA

Maio de 2018 | N° 25518 Maio de 2018 | N° 255 35

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Maio de 2018 | N° 255 17F

abri

can

tes.

250 Maio de 2018 | N° 25536

Cobra inclui amortecedores Nakata no portfolio

Magneti Marelli celebra 15 anos da tecnologia flexfuel no Brasil

Wega com nova supervisora de marketing

A distribuidora Cobra, que possui 30 anos de atuação no merca-

do de distribuição de autopeças, passa a oferecer ao mercado de

reposição a linha de componentes Nakata que inclui os amortecedo-

res convencionais e pressurizados HG, mola a gás, amortecedores

para motocicletas e kit de amortecedores, garantindo ampliação e

variedade de itens.

Com tradição no mercado, a empresa vem buscando ampliar

parcerias com fabricantes, como a Nakata, priorizando qualidade,

disponibilidade e atendimento. A Cobra Rolamentos e Autopeças já

trabalhava com uma variedade enorme de produtos Nakata, e agora

conta também com o amplo portfólio de amortecedores da marca

que oferece extensa cobertura para frota circulante de veículos. São

mais de 35 mil itens que passam a fazer parte do portfólio da dis-

tribuidora. “Queremos levar ao mercado mais opções de itens e a

marca Nakata nos dá essa condição”, revela Ricardo Rocha, gerente

de Compras da empresa.

Em julho de 2017, a distribuidora inaugurou a nova sede com 7.400

m² de área construída, na região de Santo Amaro, em São Paulo, que

possui CD, auditório, escritórios e espaços de convivência.

A Magneti Marelli, uma das principais fabricantes de sistemas e com-

ponentes automotivos do mundo, celebra 15 anos do desenvolvimento do

SFS® (Software Flexfuel Sensor), que revolucionou a indústria automobilís-

tica no Brasil. O software, que gerencia a queima do álcool, da gasolina ou

de qualquer proporção de mistura entre os dois combustíveis no motor, fez

sua estreia em 2003 ao equipar o Volkswagen Gol. Desde então, percorreu

um caminho de sucesso: são mais de 12 milhões de automóveis fabrica-

dos no Brasil equipados com esta tecnologia. Atualmente, a Magneti Marelli

é líder no segmento de bicombustíveis no mercado nacional e fornece seu

sistema para as montadoras CAOA Chery, FCA, Mitsubishi e Volkswagen.

Durante esses anos, a Magneti Marelli promoveu aperfeiço-

amentos importantes em seu sistema, principalmente em termos

de software. Foram atualizações tecnológicas para atender des-

de as constantes alterações nas normas de emissões, a chega-

da de modelos mais eficientes, como o de três cilindros, que exige

um software com capacidade aumentada para calcular informações

mais sofisticadas, até o desenvolvimento e lançamento do sis-

tema de partida a frio que dispensa o “tanquinho de gasolina”.

Complementando o time de profissionais da empresa, a Wega Motors aca-

ba de contratar para o cargo de Supervisora de Marketing, Thuanney Castro.

Com vasta experiência no setor de autopeças, Thuanney atua na área

desde 2013, iniciada na Perfect Automotive, onde se manteve até março

de 2018.

Formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Mogi das

Cruzes (UMC), concluiu MBA em Marketing Digital pela Anhanguera

Educacional e também agrega cursos de Gestão de Marketing pela

Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marketing Estratégico e CRM ao seu co-

nhecimento, além de curso de Mecânica Básica ministrado pelo SENAI-SP.

“Estou muito feliz e motivada por estar compondo o time da Wega.

Há muitos desafios e trabalhos para serem desenvolvidos e com certeza,

teremos sucesso em todos eles. A marca já é conhecida e consolidada no

mercado, vamos focar nos reparadores, distribuidores e varejistas e traba-

lhar, para continuar levando sempre o melhor para os nossos clientes. Esse

é o nosso objetivo”, declara Thuanney Castro.

Sob o comando da nova Supervisora, a Wega Motors pretende ampliar

ainda mais seu relacionamento junto ao mercado de reposição, através de

participações em eventos e ações voltadas para o seu público.

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Maio de 2018 | N° 25516 Maio de 2018 | N° 255 37

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14 Maio de 2018 | N° 255 39Maio de 2018 | N° 255

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Maio de 2018 | N° 255 Maio de 2018 | N° 255 13In

fo B

R40

Depois de praticamente estagnar na casa

de 42,9 milhões, a frota circulante voltou

a crescer e chegou a 43,4 milhões de ve-

ículos, ainda assim uma discreta alta de 1,2%. O

aumento foi motivado pelos automóveis, cuja frota

superou os 36 milhões de unidades (alta de 1,1%

sobre 2016), e também pelos comerciais leves,

segmento que havia recuado em 2016, mas em

2017 alcançou 5,1 milhões de veículos (alta de

1,8%). Os números foram divulgados pelo Sindicato

Nacional da Indústria de Componentes para Veícu-

los Automotores (Sindipeças).

A frota de caminhões ficou estável em 1,9 mi-

lhão de unidades, enquanto a de ônibus (agora em

38,3 mil) e a motocicletas (13,2 milhões) encolheram

pelo segundo ano seguido. O fraco desempenho do

mercado interno em anos recentes fez subir a idade

média dos veículos. Entre 2016 e 2017 ela passou

de 9 anos e 3 meses para 9 anos e 7 meses.

Com o avanço 2016 para 2017, os veículos en-

tre 6 e 10 anos de uso passaram de 33% para 35%

do total, enquanto os de 1 a 5 anos recuaram de

34% para 30%.

Importados empacam, carros flex ganham espaço

O estudo anterior do Sindipeças havia aponta-

do queda 0,4% nos importados em circulação em

2016. No mais atual, referente a 2017, eles cresce-

ram 0,7%, mas ainda assim permaneceram abaixo

dos 6 milhões de veículos. Os nacionais somaram

37,4 milhões em 2017 e cresceram 1,2%, assim

como a frota total.

Os veículos com motor flex, que representavam

59,8% do total em 2016, avançaram para 62,7% em

2017, enquanto os à gasolina recuaram de 29,4%

para 26,5% no período. É provável que a gasolina

volte a ganhar participação no próximo estudo com

o aumento das importações.

Os velhinhos movidos exclusivamente a álco-

ol ainda resistem, mas representam apenas 0,7%

dos veículos em circulação. A participação do diesel

cresceu 0,1 ponto porcentual e chegou a 9,9%.

ANDAP e SICAP apresentam propostas da nova gestão

Frota circulante volta a crescer

A s novas diretorias da ANDAP e SICAP apresentaram as propostas de trabalho para

a nova gestão que acaba de iniciar em evento realizado, no dia 18 de abril, reunindo

empresários da distribuição, fabricantes e os presidentes do Sincopeças-SP, Francisco

De La Tôrre, e do Sindirepa-SP, Antonio Fiola, e representante do Sindipeças, Willliam Mufarej.

Div

ulga

ção

Rodrigo Carneiro que acaba de assumir a presidên-

cia da ANDAP falou que a divisão das diretorias, forma-

das praticamente pelos mesmos membros, deve multi-

plicar a capacidade das atividades e que sua gestão se

baseia em três pilares: relações institucionais, desen-

volvimento de mercado e aprimoramento de serviços.

Carneiro também destacou exemplos que considera

interessantes como o Sincades, do Espírito Santo, que

tem uma universidade à disposição dos associados e

a ANDAP será um fórum de discussão do aftermarket

sobre modelos de negócios, bem como quer ampliar a

delegação na federação e confederação do comércio.

Também fará parceria com a Fundação Getúlio Vargas

que possui cadeira do setor automotivo na grade de

cursos de pós-graduação e com a Fundação Dom Ca-

bral para promover conhecimento. Pretende comparti-

lhar cases de sucesso, como a Scherer que desenvolve

treinamento em gestão. “Vamos ampliar a atuação da

entidade em âmbitos nacional e internacional. Este ano

participaremos da Autopar e Autop e também será or-

ganizada comissão brasileira para a Automechanika, em

Frankfurt, com realização e workshop”, informou.

Entre as medidas voltadas à redução de custos de-

vido à queda da arrecadação com a Reforma Trabalhis-

Evento reuniu empresários da distribuição, fabricantes erepresentantes de entidades do mercado de reposição

ta que acabou com a obrigatoriedade da contri-

buição sindical, Carneiro disse que estuda criar

estação de coworking, compartilhando espaço

com outras entidades, como Sindirepa, Sinco-

peças, Sicop e Abrapneus.

Já com relação aos serviços prestados pela

entidade aos associados, a ideia é ampliar e apre-

sentar parcerias que ofereçam condições diferen-

ciadas em várias áreas: seguro, frete, banco, re-

feição e assessoria jurídica e qualidade de gestão.

O novo presidente do SICAP, Alcides José

Acerbi Neto, afirmou que por causa das mudan-

ças na arrecadação é preciso ter uma visão em-

presarial e que o modelo deve ser repensado.

Fez questão de citar os nomes de toda diretoria

e destacou que o SICAP é responsável por nor-

mas coletivas de trabalho por força da Consti-

tuição Federal para defender os interesses das

empresas junto a sindicatos de trabalhadores

e cada item da pauta tem grande impacto nas

associadas e isso exige trabalho e investimento,

sendo necessário cobrir as despesas.

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Maio de 2018 | N° 255 4112 Maio de 2018 | N° 255

Art

igo

12

Veículos de “zero emissão”são de verdade “zero emissão”?

palhados por todo o carro, principalmente nos ímãs

que estão em tudo, desde os faróis até a eletrônica

de bordo. Então, enquanto um carro tradicional gasta

só 17 toneladas de CO2, um carro elétrico gasta um

total de 34,5 - resultado de 17,5 na bateria e mais 17

no resto dos componentes.

Mesmo assim, um carro elétrico gera mais ou

menos 2x mais CO2 do que um carro tradicional.

A bateria dentro dos carros elétricos é muito suja e

gera muita emissão.

O Uso do Veículo

É verdade que um carro elétrico tem “zero emis-

sões”. Mas de onde vem essa eletricidade?

Nos EUA, apenas 30% da eletricidade vem de

fontes renováveis como a hidrelétrica, nuclear e so-

lar. Logo, os carros elétricos fazem pouca diferença

porque ao invés de queimar combustível no carro,

está queimando combustível, gás natural, ou carvão

para criar aquela eletricidade. Quando você ponderar

a fonte de eletricidade do país, o Union of Concerned

Scientists, você chega nos números abaixo:

Descarte

O descarte é a reciclagem das peças e a ges-

tão dos resíduos. As emissões de descarte são ti-

picamente menos que 1% das emissões da vida do

veículo e são 0,3 toneladas para carros elétricos (as-

sumindo a reciclagem responsável da bateria) e 0,15

toneladas para um carro tradicional.

Então, será que veículos de “zero emis-são” são de verdade “zero emissão”?

No total, carros elétricos criam menos emis-

sões, mas eles produzem muito mais na produção

e menos no uso. Você também acaba mudando o

problema de petróleo para cobalto e lítio, produtos

com processo de mineração bem sujo, que são os

componentes principais nas baterias. No fundo, os

problemas não foram resolvidos. Apenas mudaram

o problema de materiais de uso como combustível

para materiais de produção como a bateria.

E stamos todos familiarizados com os ‘veí-

culos elétricos de emissão zero’ mais fa-

mosos como Tesla, BMW i3 e Nissan Leaf.

Eles vendem a imagem de emissão zero e, geral-

mente, a ideia de um futuro mais limpo e melhor.

No entanto, se você analisar o processo de cria-

ção desses automóveis desde sua fabricação até

a eventual eliminação, quantas emissões ao lon-

go da vida eles realmente liberam? Há três partes

neste processo. Veja quais são:

Produção

Vamos começar com um exemplo ilustrativo das

instalações de produção de bateria da Tesla e os

processos envolvidos na sua montagem. O IVL, o

Swedish Environment Institute, apresentou um rela-

tório que descreve o potencial impacto do carbono

da produção de baterias. Ele mostra que a produção

de baterias dá origem a 150-200 quilos de equivalen-

te de CO2 por quilowatt-hora de bateria produzida.

Tesla Model S, por exemplo, tem uma bateria de 100

kWh, o que significa que quando alguém compra o

carro, ele(a) já está levando para casa uma bateria

que criou uma média de 17,5 toneladas de CO2 em

seu processo de produção.

Segundo o The Guardian, uma revista britânica,

um carro de médio porte gasta 17 toneladas de CO2

durante o processo de produção. Esse número é

semelhante ao de um carro elétrico, não incluindo

a bateria. Contudo, os carros elétricos precisam ser

leves, o que significa que eles incluem muitos metais

de alto desempenho. Outros, metais raros estão es-

Div

ulga

ção

Por: Parker Treacy - fundador e CEO da Cobli, startup especializada em gestão de frotas, telemetria e roteirização.

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42 Maio de 2018 | N° 255 11Maio de 2018 | N° 255

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Maio de 2018 | N° 25510 Maio de 2018 | N° 255 43

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Os

+ ve

nd

ido

s44 Maio de 2018 | N° 255 0944 Maio de 2018 | N° 255

Os 10 carros maisvendidos no mês

Com o ano começando para valer, março trou-

xe algumas mudanças significativas na lista

dos modelos mais vendidos do Brasil. O lí-

der, o Chevrolet Onix, ainda é absoluto e mantém folga

considerável, mas a partir daí começa uma verdadeira

batalha das montadoras pelos lugares mais altos no

ranking de vendas. Na disputa pela segunda e terceira

posições, competição acirrada. Com 9.803 unidades

emplacadas, o Ford Ka voltou a superar o Hyundai

HB20 e segurou o segundo lugar no ranking. O sal-

to maior, no entanto, foi do Chevrolet Prisma. O sedã

que há meses estava longe dos cinco modelos mais

vendidos, saiu da 9ª para a 4ª posição em março. Isso

graças ao aumento de mais 70% de suas vendas em

relação a fevereiro.

Já o Volkswagen Polo, apesar de um crescimento

de 24,4% nos emplacamentos, acabou caindo para a

6º lugar do ranking, ficando atrás do pequeno Renault

Kwid, cujo volume de vendas aumentou 43% no mes-

mo período, somando 6.454 unidades, contra as

6.149 unidades do novo hatch da Volkswagen.

Mas o modelo que mais de se destacou em março

foi o Nissan Kicks, que, pela primeira vez, se tornou

o SUV mais vendido do país. Com 5.532, o utilitá-

rio esportivo da marca japonesa tirou a liderança do

mercado geral de SUVs não apenas do Honda HR-V

(5.358 unidades) , como também do Jeep Compass

(4.647 unidades). Resta saber se ele terá fôlego para

se manter na frente do segmento mais concorrido do

mercado brasileiro nos próximos meses.

Os 10 carros mais vendidos em março de 2018

Chevrolet Onix12.918 unidades1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Ford Ka9.803 unidades

Hyundai HB209.217 unidades

Chevrolet Prisma6.616 unidades

Renault Kwid6.454 unidades

Volkswagen Polo6.149 unidades

Volkswagen Gol5.877 unidades

Fiat Strada5.595 unidades

Nissan Kicks5.532 unidades

Toyota Corolla5.395 unidades

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Maio de 2018 | N° 255 45Maio de 2018 | N° 255

Ineficiênciaserá castigada

será castigada”. Para ele não há mais tempo a perder.

Durante o evento,, o tema continuou quente no

Seminário Autodata Mercosul Automotivo. Pablo di Si,

presidente da VW América do Sul e Caribe, enfatizou a

necessidade de não ficar para trás. “Precisamos decidir

se vamos apenas dobrar chapas metálicas ou avançar

em direção à modernidade”, disparou. Ele acredita que

Brasil e Argentina devem perseguir grau de integração

ainda maior e continuar uma adaptação do nível de co-

mércio até alcançar a livre troca de produtos.

Um dos facilitadores é ter um “carro único” nos dois

lados da fronteira. Possa ser produzido e vendido sem

adaptações em um mercado ou outro. A GM Mercosul,

segundo declarou seu presidente Carlos Zarlenga, está

bem próxima disso. Ele não adiantou qual seria o primei-

ro modelo, mas a coluna apurou que se trata do Spin

em sua evolução de meia vida, em meados deste ano.

“Temos um plano muito robusto de evolução de

todo nosso portfólio nos dois países até 2021/22. Va-

mos anunciá-lo em breve”, afirmou. Por enquanto, não

revela quantos produtos serão, estratégia diferente da

VW que pretende fazer 20 lançamentos até 2020: 13

produzidos aqui, dois na Argentina

e cinco importados.

F alta pouco, depois de muitas incertezas, para

início do programa Rota 2030. Trata-se de um

conjunto de regulamentações técnicas – segu-

rança, economia de combustível e emissões – em três

períodos de cinco anos, que indicará caminhos para

produzir e/ou importar veículos no mercado brasileiro.

É possível, depois de quatro adiamentos, que seja

anunciado no próximo mês de maio. Na realidade, de-

pois de mais 100 reuniões entre governo federal e repre-

sentantes do setor em 2017, há consenso em todos os

temas técnicos. A discussão continua sobre custo dos

investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D). O

Governo Federal alega que a situação fiscal do País difi-

culta qualquer incentivo no momento, embora a indústria

alegue que desembolsos futuros sobre P&D podem ser

redirecionados do Brasil para outros países.

Durante o IX Fórum da Indústria Automobilística,

na semana passada em São Paulo, organizado pela

Automotive Business, as peculiaridades do Rota 2030,

sucessor do Inovar-Auto (2013-2017), tomou boa parte

das apresentações e debates. O novo programa exi-

girá investimentos de US$ 5 bilhões especificamente

em P&D. “A contrapartida é que 30% ou US$ 1,5 bilhão

possa ser compensado, a posteriori, com crédito de

impostos diretos como IPI ou de importação”, lembrou

Antônio Megale, presidente da Anfavea. O governo quer

compensação no imposto de renda, mas as empresas

alegam que precisam ter lucro e isso não acontecerá tão

cedo depois de uma crise de vendas atroz nos últimos

quatro anos.

Mais provável é uma conta de chegar para

destravar o impasse, possivelmente um nível

de incentivo menor que o proposto.

Dan Ioschpe, presidente do Sindipeças, afirmou que

“Rota 2030 não é panaceia, mas alinhamento com os

avanços atuais no exterior e possibilidade de planejar

em longo prazo”. Já o consultor Octavio de Barros, da

Quantum4, parafraseou o dramaturgo Nélson Rodrigues,

mas adaptou à situação econômica: “Toda ineficiência

• • • • • • • • • • • • • • • • •

Fernando CalmonAutor da Coluna Alta Roda.

[email protected]

www.fb.com/fernando.calmon2

Divulgação

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08

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Maio de 2018 | N° 255

Mo

nta

do

ras

46 Maio de 2018 | N° 255 07

Fábrica da Toyota no Brasil já forneceu peças para 10 milhões de veículos

A CAOA está implantando uma nova identidade

visual. O novo logotipo, além de mais moder-

no, permitirá uma melhor “convivência” com

outras marcas da empresa, como a CAOA Montadora,

CAOA Consórcio e CAOA Seminovos.

Durante os últimos meses, a CAOA tem realizado

importantes e constantes transformações em sua es-

trutura, além de iniciar novas e marcantes parcerias,

como a que deu origem à CAOA Chery. Para acompa-

nhar esse período de mudanças, além de fortalecer e

modernizar a marca, surgiu a necessidade de atualizar

o logo da empresa, oferecendo melhores regras e pa-

drões de arquitetura de marcas, criar uma ainda maior

harmonia visual na comunicação da CAOA, além de

enfatizar a evolução da empresa em quase três déca-

das de atividade.

A primeira identidade visual da marca CAOA foi de-

senvolvida no início dos anos 90, com a criação do

logotipo CAOA que passou por uma breve reestiliza-

ção no final de 2015, mantendo seu desenho original,

mas com adequações sutis em suas curvas e com a

padronização de cores. Agora, 28 anos após o seu

surgimento, a logomarca recebe uma nova atualização.

O trabalho de criação e o início da implantação da

nova identidade levaram cerca de cinco meses e se-

guiram os preceitos propostos pela equipe de Marke-

ting CAOA. “Os conceitos de cores foram mantidos e

os contornos estão mais fluidos. O logotipo não podia

perder a essência com as mudanças”, explica Marcello

Braga, Diretor de Marketing da CAOA.

Para Ricardo Longo, Sócio Fundador da agência

Crowd, o desafio de modernizar o logotipo norteou a

criação do novo símbolo. “Buscamos criar um logotipo

que transmitisse a evolução da empresa ao longo dos

anos e, ao mesmo tempo, enaltecesse sua essência e

história de enorme sucesso”.

Marcello Braga lembra que o processo para

implantação da nova identidade visual ocorre-

rá de forma gradativa. “O novo logo está ainda

mais forte e sua modernização mostra que a CAOA

está sempre à frente de seu tempo e que esta-

mos atentos às novas exigências do mercado”.

A nova indentidade da CAOA

Planta em São Bernardo do Campo, São Paulo, foi a primeirada Toyota fora do Japão, e é símbolo dos 60 anos no País.

A Toyota do Brasil comemora mais um aconteci-

mento histórico em 2018, ano em que completa

seis décadas de atividade no País. Neste mês,

a companhia atingiu o marco de 10 milhões de veículos

produzidos com a utilização de peças fabricadas em sua

primeira planta construída fora do Japão, localizada na ci-

dade de São Bernardo do Campo (SP).

Construída em um terreno de mais de 192 mil m², a

unidade da Toyota em São Bernardo do Campo produz

atualmente peças que equipam o Corolla e o Etios, fabri-

cados nacionalmente, a picape média Hilux, feita na planta

de Zárate, na Argentina, além de modelos originados nos

Estados Unidos, como o Corolla, produzido na planta de

West Virginia, RAV4 e Highlander, feitos na unidade do

Alabama, e Camry, com produção em Kentucky.

A fábrica de São Bernardo do Campo emprega

hoje mais de 1.400 funcionários.

O início

A fábrica de São Bernardo do Campo desenvolveu,

ao longo da trajetória de 60 anos da Toyota no Brasil, um

papel fundamental para a consolidação da companhia em

território nacional. Após o início das operações no País,

em janeiro de 1958, com a instalação de um escritório

no centro da cidade de São Paulo, a Toyota inaugurou,

em dezembro desse mesmo ano, também em São Paulo,

sua primeira linha de montagem. Cinco meses mais tarde,

a Toyota lançou o primeiro veículo Land Cruiser, na mo-

dalidade CKD (Complete Knock-Down), que recebeu o

nome de Bandeirante.

Foi então que, em 1961, a empresa adquiriu o terre-

no na cidade paulista e, a partir de 1962, passou a fabri-

car o modelo Bandeirante nacional, que se posicionou

como referência no mercado de utilitários durante 40

anos. Em outubro de 1999, a Toyota do Brasil celebrou

a produção de 100 mil unidades do modelo. Em novem-

bro de 2001, com o encerramento da produção da linha

Bandeirante, a unidade de São Bernardo do Campo

passou, então, a fabricar autopeças para veículos pro-

duzidos nacionalmente e também para exportação.

SBC Reborn

Em fevereiro de 2015, teve início o projeto “São

Bernardo Reborn”. Dividido em três fases, o projeto teve

um aporte total de R$ 70 milhões, com o objetivo principal

de revitalizar a fábrica de São Bernardo do Campo (SP).

A etapa inicial, concluída em 2015, marcou a implan-

tação do terceiro turno no setor de forjaria da planta, que

passou a produzir peças para abastecer a fábrica de mo-

tores em Porto Feliz (SP), inaugurada no ano seguinte. A

segunda etapa, concluída em agosto de 2016, consistiu

na inauguração do primeiro Centro de Pesquisa Aplicada

da marca na América Latina.

Em agosto de 2017, a terceira etapa do projeto foi

concluída com a entrega do Centro de Visitas da monta-

dora, um dos mais tecnológicos da empresa em todo o

mundo. As visitas ao público serão liberadas em breve.

Concebido para oferecer aos visitantes uma experiência

de imersão ao universo Toyota, além de abrir as portas da

empresa para os mais diversos públicos da região do ABC

e do Brasil, o Centro de Visitas leva os participantes a uma

viagem pela história da empresa, seu passado, presente e

futuro, destacando as atividades mais importantes.

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Maio de 2018 | N° 25506 Maio de 2018 | N° 255 47

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A s fabricantes brasileiras de autopeças atingiram

em fevereiro 73% de utilização da capacidade

instalada, o maior índice registrado desde feve-

reiro de 2014. A melhora decorre do aumento da produ-

ção automotiva, motivada pelo crescimento do mercado

interno e das exportações. No período recente, o pior mo-

mento ocorreu em julho de 2016, quando a utilização da

capacidade instalada baixou para apenas 49%.

No

tíci

as B

RMaio de 2018 | N° 25548 Maio de 2018 | N° 255 05

O Departamento Nacional de Trânsi-

to (Denatran) decidiu suspender, por

tempo indeterminado, a Resolução nº

716, de 30 de novembro de 2017, do Conse-

lho Nacional de Trânsito (Contran), que torna-

ria obrigatória a Inspeção Técnica Veicular (ITV)

para renovação do licenciamento anual. A de-

cisão foi publicada na edição desta sexta-feira

(06) do Diário Oficial da União (DOU)

Pela resolução, os condutores seriam obri-

gados a submeter seus veículos às ITV’s como

parte do processo de renovação do licencia-

mento e obtenção do Certificado de Registro

e Licenciamento Veicular (CRLV). As inspeções

teriam validade de dois anos, com início previs-

to para 1º de julho, data limite para os departa-

mentos de trânsito estaduais (Detran’s) envia-

rem ao Denatran o cronograma necessário para

realização dos procedimentos.

De acordo com o diretor do Denatran,

Maurício Alves, a definição dos requisitos para

elaboração do cronograma é um dos motivos

que dificulta a implementação da resolução.

“Estamos sempre atentos às demandas dos

Detran’s, que são nossos parceiros na fiscali-

zação das leis de trânsito, e entendemos que

esse processo precisa passar por um debate

mais aprofundado, para que possamos aplicá-

-lo da melhor maneira possível, com o mínimo

de transtorno à população.”

O ministro das Cidades, Alexandre Baldy,

ressaltou que a Pasta está atenta aos anseios

da sociedade. “Os condutores do país podem

ter a certeza que estamos, cada vez mais,

atentos às necessidades da frota brasileira,

pensando e executando as melhores decisões

para tornar o trânsito um lugar mais seguro, har-

monioso e eficaz para todos os brasileiros. No

Ministério das Cidades, a população é e sem-

pre será ouvida para as tomadas de decisões”.

Autopeças atingem 73% da capacidade instalada

Denatran suspende inspeção veicular

Por causa da maior ocupação,

o emprego nacional no setor cres-

ceu 9,7% em fevereiro sobre igual

mês do ano passado e 8,7% no

primeiro bimestre na comparação

interanual. Os números foram di-

vulgados pelo Sindicato Nacional

da Indústria de Componentes para

Veículos Automotores (Sindipeças).

Neste primeiro bimestre, o fatu-

ramento das fabricantes de auto-

peças cresceu 26,9% sobre iguais

meses de 2017. As vendas às

montadoras aumentaram 28,2%.

As exportações em dóla-

res cresceram 33,5% e as ven-

das ao mercado de reposição

também tiveram alta significa-

tiva, de 15,2%. Os dados do

Sindipeças foram elaborados

a partir de informações for-

necidas por 60 empresas as-

sociadas que respondem por

36,2% do faturamento do setor.

Div

ulga

ção

Nível de fevereiro foi omelhor em 4 anos; emprego no setor cresceu 9,7%

Div

ulga

ção

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Nes

ta e

diç

ão

Maio de 2018 | N° 255Maio de 2018 | N° 255 4904

Anunciantesdesta edição

Rainha das Sete .................. 03

Agel/Micronair ................... 05

AUTOP ...................................... 06

Filrio ............................................ 07

NAT ............................................. 08

NGK ............................................ 09

GB .............................................. 10

Elastopur .................................. 11

Wisa ............................................. 12

Takao / Turbo Filtros ....... 13

Autopar .................................... 14

Vetor ........................................ 15

Feiras ......................................... 16

Hipper Freios ....................... 17

D’Paula / Volda .................. 21

Armazem Autopeças ..... 22

Vetor ............................................ 23

Sampel ..................................... 25

Snap-on ................................... 26

Tenneco .................................. 27

Rebuilded / 3C Automotive .. 28

DDA / Truck Cie ................. 29

New Route .............................. 30

AC Araújo ............................... 31

Agência IZ7 ......................... 32

Vetor .......................................... 33

Cabovel / Motors Imports ...... 35

MLC / Fortec ....................... 37

One Way ............................... 39

Juntalima / Jamaica .......... 41

Universal ............................... 43

Vetor .......................................... 45

Representantes ................. 47

Finder / Fixacar ................ 49

Vetor .......................................... 51

PRO .......................................... 52

CAPA

Info BRANDAP e SICAP apresentampropostas da nova gestão .................................. 40

ArtigoVeículos de “zero emissão”são de verdade “zero emissão”? ....................................

12

1819&

30Últimos ajustespara a AUTOP

Autopeças atingem 73% da capacidade instalada

48

VIRA ROTA DA INDEFINIÇÃO

ROTA 2030

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Maio de 2018 | N° 255Maio de 2018 | N° 255 03E

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o A

MA

P5050

Considerado o pai da moderna gestão de em-

presas, Peter Drucker, em seu artigo sobre a

Revolução do Conhecimento, nos faz com-

preender melhor o momento atual da sociedade na

Era do Conhecimento e seu impacto nas empresas.

Com o avanço da Tecnologia e da Informação hou-

ve uma grande transformação nas organizações e

na gestão empresarial. Peter Drucker, afirmava que

as empresas que se organizarem para conseguir

vender o seu produto e/ou serviço certo, para o

cliente certo, com a distribuição adequada, por um

preço adequado e no momento oportuno, perce-

berão que todos os seus esforços de venda se re-

duzirão a quase zero, automatizando sua venda em

função da demanda ter sido corretamente analisada

e empregada nas empresas.

Parece um sonho improvável ou uma meta ina-

cessível quando validamos a afirmação de Drucker

tomando como referência as nossas empresas. Sa-

bemos que os novos tempos trazem a necessidade

de maior velocidade, maior competência, maior pre-

sença de mercado, rapidez na solução de problemas

e processos decisórios próximos à perfeição. Com o

surgimento de novas tecnologias, somado às novas

exigências do mercado, manifesta-se nas empresas

a construção de um futuro conjunto com todos os

seus stakeholders. Ao se referir a esse futuro que

precisa ser construído, o educador Paulo Freire usava

uma expressão que eu gosto muito: “inéditos viáveis”.

Essa expressão resume todas as nossas possibilida-

des sobre os grandes desafios exigidos pelo novo

modelo de negócio que o mercado nos impõe.

Neste novo modelo de negócios, a base para

uma gestão mais eficiente é composta pela tría-

de das empresas modernas: Pessoas, Proces-

sos e Tecnologia.

Eu costumo dizer que as Pessoas não são mais

consideradas uma engrenagem de uma máquina

operacional nas organizações e sim corpo e alma de

uma empresa humana. Ou seja, de uma empresa

que valoriza seu capital humano e a sua capacida-

de de integração com a tecnologia e com os pro-

cessos organizacionais. Portanto, para que todo o

profissional possa realizar suas atividades com maior

eficiência e assertividade, seja qual for a sua posição

hierárquica, é preciso desenvolver, não apenas as

competências técnicas, mas também as competên-

cias comportamentais. É imprescindível que gerem

um compromisso com a missão, visão e valores da

empresa e que estabeleçam um propósito signi-

ficante para que possam se sentir responsáveis e

atuantes nos objetivos empresariais.

O sistema Potencial e Performance é determina-

do pela busca do envolvimento do profissional pelos

resultados e pelo estímulo ao desenvolvimento de

novas competências. Essa lógica deve ser aplica-

da no novo modelo de negócio proposto por Peter

Drucker para que se possa criar meios de satisfa-

zer os clientes cada vez mais exigentes e de atu-

ar em um mercado de oportunidades e ameaças,

onde ainda há inúmeras incertezas: margens de lu-

cro cada vez mais baixas, alta carga tributária, taxas

de juros elevadas... Enfim, um mercado onde fazer

as coisas certas e seguir o planejado, muitas vezes

não é o suficiente. Em resumo, as empresas moder-

nas precisam se adaptar, quebrar paradigmas, rever

crenças e valores e desenvolver uma gestão da mu-

dança. Muitas vezes essa mudança de cultura será

determinante para o sucesso da empresa e de seus

profissionais. A compreensão da cultura organizacio-

nal favorece a escolha do sistema de Treinamento &

Desenvolvimento e Remuneração mais adequada ao

modelo de gestão do seu capital intelectual e serve

como guia para as mudanças necessárias para esse

novo modelo de negócio.

Um sistema de remuneração por mérito, tem

como conceito-chave em sua modelagem o poten-

cial e a performance dos seus profissionais. Desen-

volver determinadas competências comportamen-

tais é essencial para transformar um profissional em

um produtor de resultados extraordinários. Ao longo

das próximas publicações eu irei apresentar as nove

competências essenciais para os profissionais de

alta performance. São elas: Comportamento Ético,

Comunicação Eficaz, Senso de Prioridade, Senso de

Responsabilidade, Inteligência Emocional e Social,

Senso Crítico, Compromisso com a Excelência, Ges-

tão Organizacional e Liderança Coaching.

Até a próxima!

Paz e Bem.

Potencial e Performance

• • • • • • • • • • • • • • •

Fernando TugaPresidente AMAP-RJ

Sócio-Diretor COMKIT

Sócio-Diretor ESCOLA DE AUTOPEÇAS

Gestor PROJETO FORMAÇÃO

Como transformar um profissional em um produtor de resultados extraordinários

www.amaprj.com.br

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Boas notícias em relação à economia brasileira,

que dá sinais de ter encontrado o caminho do

crescimento e, em um ano em que teremos

eleições, o palco político encontra-se perdido, mas

os bons sinais parecem ter sido encontrados para

alívio geral. O PIB positivo e o reaquecimento do

mercado estimulam o retorno da confiança e com

ela o ambiente para investimento.

No setor de reposição, fico com um

pronunciamento bem típico para esse fator mais

positivo. Em visita ao Distribuidor Comdip, o diretor

Comercial Haroldo Flores foi categórico em dizer:

“o mercado reagiu e não temos visto nenhum

distribuidor com faturamento menor que os anos

anteriores, pontuou ele”. Com certeza, novos e mais

eficazes rumos levam a resultados mais eficientes.

Existem em todas as linhas de cada mercado os mais

céticos, que não conseguem visualizar um flash de

maior luminosidade. Porém, para os que trabalham

com eficácia existe sim uma maior dinâmica em

potencial favorável em 2018.

No setor automobilístico, os resultados

divulgados pela Anfavea sobre o desempenho

da indústria, neste primeiro trimestre de 2018, de

699,6 mil unidades produzidas no País, mostram

recuperação próxima à média dos últimos dez anos,

nesse mesmo período, de 718 mil unidades.

O mercado interno brasileiro já iniciou sua reação.

Prova disso é que a curva nas exportações, no

primeiro, e já caminhando para o segundo trimestre

do ano, vem superando a marca obtida em 14,6 a

16% em média maior, comparado ao mesmo período

de 2017. Tanto as exportações como o mercado

interno estão com números mais promissores.

É o Brasil entrando no eixo, pois com a redução

da corrupção, o dinheiro volta a ser distribuído,

retirando das mãos de meia dúzia a concentração

de recurso, e dá espaço para melhor distribuição

de renda, aumento nos investimentos e capitaliza o

consumidor economicamente. Bem, é disso que o

Brasil precisa, para a retomada de uma economia de

mais equidade para todos. O Brasil vai retornar ao

centro de maior país da América do Sul, creia nisso.

Brasil, País de umfuturo promissor!

Ed

ito

rial

Maio de 2018 | N° 25502 Maio de 2018 | N° 255 51

APOIO

Nº 255 | Maio 2018 | Ano 22Tiragem: 16.000 (16.000 + 2.000 Autopar)

4.000 em eventos do Setor

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Diretor Comercial: Azamor D. Azamor

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Editoração Eletrônica: Cristhiano [email protected]

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JORNALISMO

Editor-chefe: Azamor D. Azamor - MTB: RJ 02386

Editor Adjunto: Fellipe Fagundes

Assistente de Redação: Vinícius [email protected]

O Brasil Peças é um jornal de publicação mensal, com

Distribuição Gratuita e dirigido ao segmento automotivo do Brasil.

Seu objetivo é o de promover a intercomunicação no setor,

divulgando os fabricantes, distribuidores e importadores, veiculando

informações para melhor nutrir e valorizar o segmento no varejo.

Os artigos publicados nas colunas específicas não traduzem a

opinião do jornal, nem do Editor-chefe.

Sua publicação se deve a liberdade em trazer novos conceitos

com a finalidade de estimular o debate dos problemas dentro e

fora do setor, abrindo espaço a pensamentos contemporâneos,

concernente à reflexão sobre os temas.

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dos anunciantes, e as matérias assinadas, de seus autores.

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tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. FL4.8

Azamor D. Azamor

Progredir e lutar será a alternativapara vencer os Desafios!

Uma associação que unificae cria novos mecanismos, clube de vantagens, confira!

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Nº 255MAIO 2018

Autopeças atingem 73% da capacidade instalada Pág. 48

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VIRA ROTA DA INDEFINIÇÃO

ROTA 2030ROTA 2030ROTA 2030ROTA 2030

PÁG. 18 E 19