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12 coisas a fazer no Shabat * Rabino Adrin Gottfried

O Shabat Judeu tem sido denominado como um osis no tempo . Esta ddiva celestial, Tera pia Divina , se voc quiser, uma oportunidade nica para uma renovao espiritual e psicol ica que acontece toda semana e de graa! Vivemos em um mundo cujo ritmo frentico produziu uma gerao que sofre de cansao crnic o, esgotamento precoce e solido. Embora muitas vezes ns atravessemos a vida com um comportamento relativamente alegre, somente alguns de ns tem a oportunidade de e stabelecer relaes significativas e intensas. Amizades e at mesmo as relaes conjugais, muitas vezes so superficiais. Os avanos tecnolgicos, que supostamente deveriam tor nar nossas vidas mais fceis, geralmente complicam nossa existncia, se intrometendo at mesmo em nossos momentos mais ntimos e pessoais. Observadores contemporneos muitas vezes falam da necessidade de uma qualidade de tempo . O Shabat nos ensina que voc no pode ter tempo de qualidade sem quantidade de tempo. O Shabat um conceito cujo tempo chegou. Francamente, o mundo nunca preci sou do Shabat tanto quanto hoje em dia. Nossa sociedade desesperadamente necessi ta de tempo para recuperar seu flego, para se olhar internamente, e no externament e, para ser introspectivo. Precisamos de uma oportunidade para abraar nossos filh os, para olhar nossos esposos(as) no olho, e nos engajarmos em uma comunicao verda deira, sem as constantes interrupes dos telefones, rdios, vdeos, e Power Rangers. Apesar de todos os nossos louvveis avanos tecnolgicos walkman, pagers, telefones c elulares, Internet, antenas parablicas, etc. nossa capacidade de comunicar diminu iu imensamente. De fato, os estudos indicam que a maioria dos pais americanos no falam com seus filhos mais do que 12 minutos por dia ( e assistem televiso 49 hor as por semana). Ns, e nossas famlias, precisamos de tempo sagrado. O Shabat nos con cede isto, e muito mais. Se nossa sociedade verdadeiramente desejasse por um fim a muito dessa violncia e crime que aflige nossa nao, poderamos implorar a nossos lderes para que legislassem o Shabat . Nosso pas necessita desesperadamente de um tempo de 25 horas por semana para dedicar aos amigos e a famlia, sem distraes um tempo para a ressurreio da infraestrutura humana, e para curar os males da sociedade. Foi dito, Mais do que os Judeus tm mantido o Shabat o Shabat tem mantido os Judeus . um elixir da vida. o maior presente de Deus humanidade. Abrace-o; e prove o sab or do mundo que est por vir . *Shabat a pronncia do hebraico sefarad moderno. Shabbes a nostalgica pronncia idish-ashkenaz. ACENDA SUA VIDA COM O SHABAT

1 - Descanse estes ossos cansados- recupere seu sono 2 - Cubra sua famlia e amigos de amor. Tenha uma longa conversa com seu(sua) esp oso(a)/ filhos/parentes/amigos...com aqueles que voc praticamente ignorou durante toda a semana. 3 Ponha para fora todas as inquietaes e preocupaes mundanas da semana de trabalho f azendo uma pequena orao por qualquer coisa ou por tudo. 4 Refresque-se com algum vinho ( do Kiddush). Faa trs deliciosas refeies de Shabat ( e saboreie a refeio). 5 Vista sua melhor roupa sem se preocupar com as cinzas e a fumaa. 6 Clareie sua mente. Desfrute o dia no qual at mesmo os no-fumantes te amam.

7 Cante bem alto at cansar seus pulmes. 8 Saboreie um bom livro Judaico- sem interrupo, ou d uma olhadela na parash da sema na quando ningum estiver olhando. 9 Passe a conhecer melhor algum realmente muito importante voc. 10 Faa seu cardiologista feliz. Areje seus pulmes faa uma longa e prazeirosa camin hada. 11 Analise as notcias Judaicas da semana com a famlia e os amigos. 12 Faa visitas voluntrias aos pacientes nos hospitais. Tenho um presente maravilhoso em meu tesouro, e Shabat seu nome v e conte ao povo sobre isto! Talmud, Tratado de Shabat 10 b

******************************************** O QUE PERMITIDO FAZER DURANTE O SBADO (SHABAT)?

Durante o sbado (shabat) no permitido acender fogo (xodo 35:3). Portanto, se voc fo r precisar de fogo durante o shabat, deve acender o fogo antes do incio do shabat (sbado).

Algumas pessoas dizem que por este motivo no permitido acender a luz ou chamar o elevador durante o shabat (sbado), porque quando acionamos o interruptor se prod uz uma fasca.

No entanto, a fasca no fogo, pois o fogo somente se produz se a fasca entrar em co ntato com combustvel, de modo que quando algum acende uma lmpada eltrica ou chama o elevador, no est acendendo fogo.

Portanto, lcito acender lmpada eltrica e chamar o elevador durante o shabat.

Durante o shabat no permitido fazer nenhum trabalho (xodo 20:10).

O trabalho que no devemos fazer no shabat (sbado) a atividade econmica, pois o ver sculo xodo 23:12 mostra que o objetivo do shabat dar descanso aos servos e aos emp regados e aos animais de trao e aos animais de carga, e os versculos Nmeros 28:9-10 mostram que Deus ordenou que durante o shabat (sbado) os sacerdotes, no Templo, l he ofeream holocaustos e oferendas, o que mostra que certas atividades, que no so a tividades econmicas, no devem ser interrompidas por causa do shabat (sbado).

Portanto, os donos de lojas ou de fbricas ou de empresas em geral no devem abrir seus estabelecimentos no stimo dia da semana, que o shabat (sbado), desde o pr do s

ol de sexta-feira at o pr do sol de sbado.

Da mesma forma, os donos de fazendas ou de minas devem dar folga a todos os seu s empregados durante o shabat (sbado).

E em casa, durante o shabat (sbado), no devemos fazer nenhum trabalho de administ rao domstica, como, por exemplo, fazer compras, ou cozinhar, ou fazer faxina na cas a, ou fazer reformas ou reparos na casa.

No entanto, se acontecer uma emergncia, um problema que precise ser resolvido im ediatamente, podemos resolver este problema durante o shabat (sbado). Por exemplo : se durante uma refeio algum esbarrar num copo e derramar bebida na mesa, permitid o limpar imediatamente o local que ficou sujo, no necessrio passar todo o restante do shabat (sbado) com aquela sujeira na mesa, pois isso diferente de fazer a fax ina na casa, isto apenas resolver uma emergncia.

Durante o shabat (sbado) permitido esquentar a comida que j est pronta, pois isto no cozinhar.

Tambm permitido fazer durante o shabat (sbado) o que for necessrio para salvar a v ida de uma pessoa, ou para curar um enfermo.

Portanto, necessrio que haja alguns mdicos e enfermeiros e farmcias de planto duran te o shabat (sbado).

E existem certos servios pblicos essenciais que tambm tm que funcionar durante o sh abat (sbado), pois no podem ser interrompidos, como, por exemplo, o servio de forne cimento de energia eltrica, pois sem energia eltrica os hospitais no podem funciona r.

Durante o shabat (sbado) permitido ouvir msica, ver televiso e ler pginas na intern et, pois isto no trabalho, pois no atividade econmica.

Pelo mesmo motivo, permitido os cnjuges terem relaes sexuais durante o shabat (sbad o), e permitido tomar banho durante o shabat (sbado).

Durante o shabat (sbado) permitido ir sinagoga, ler a Bblia, orar, e tocar e cant ar msicas de louvor a Deus, pois isto no atividade econmica, e Deus ordenou, em Nmer os 28:9-10, que os atos de culto a Ele no se interrompam por causa do sbado (shaba t).

Resumindo: permitido fazer durante o shabat (sbado) tudo aquilo que no atividade econmica e que no acender fogo, e tudo aquilo que precisa ser feito para resolver situaes de emergncia ou para salvar vidas de pessoas ou curar os enfermos, e tudo q ue ato de culto a Deus.

****************************************** Diferencas entre os bnei Noach e os bnei anussim A Teologia judaica uma filosofia riqussima q serviu de base para a cultura ocide ntal. A religio judaica tem uma raiz racial, ou seja, os praticantes do Judasmo se identificam, mais do q como um grupo religioso, uma comunidade com uma origem tn ica q remonta s 12 tribos de Israel. A histria dos hebreus foi cheia de percalos, incluindo 2 expulses de sua terra e a submisso a diferentes poderes imperiais. A primeira expulso, ordenadas pelos Assri os, levou disperso das tribos e "sumio" de 10 delas, restando as de Jud e Benjamin, e poucos remanescentes da tribo de Levi. A Dispora ordenada pelos romanos resultou numa disperso prolongada dos judeus; q foram assim divididos, a grosso modo, em 2 grupos "tnicos": os askhenazim (alemes) da Europa central e os sefaradim (espanhis) da Pennsula Ibrica e norte da frica. Diferentemente da maioria da religies, o Judasmo no proselitista: no procura conver ter sua f adeptos de outras religies. Embora qualquer um possa se converter ao Jud asmo (embora esse processo seja difcil), ningum nunca ver judeus fazerem propaganda de sua religio aos no-judeus tendo em vista convert-los ao Judasmo.

Muitos gentios (no-judeus) nisso vem q o Judasmo no contempla nem tem nenhuma preoc upao com quem no judeu, como se os gentios estivessem excludos de sua concepo religio a do mundo, o q um erro. A Teologia judaica professa q Deus fez 2 alianas, sucessivas e diferentes com os homens. Uma ampla, com todos os homens. Outra especfica, exclusiva, com os desce ndentes de Jac/Israel. A aliana com todos os humanos foi firmada com No. A aliana co m a nao de Israel, apenas com os q estiveram presentes na revelao do Sinai e seus de scendentes, a aliana de Moiss. Talvez falte aos gentios o conhecimento de q, de acordo com o Judasmo, no so s os j udeus q "vo para o Cu" (o termo correto seria "tero parte no mundo vindouro"), e q isso significa q Deus "pega mais leva" ou "cobra menos" dos gentios do q dos jud eus. Dos gentios, os bnei Noach (noachides, noahides ou "filhos de No") Deus exig e o seguimento de apenas 7 leis, enquanto q aos judeus exigido o seguimento de 6 13 leis.

O movimento bnei Noach no se destina a converter ningum ao Judasmo. Busca divulgar as 7 leis da aliana notica para a elevao ou retificao de toda a Humanidade. Busca div ulgar q os "tementes a Deus" e os "justos entre as naes" tambm tm seu espao na concepo de mundo judaica. Este texto no ficaria completo sem citar quais so estas leis. 1) Creia em D'us. No sirva a dolos.

2) 3) 4) 5) 6) 7)

No blasfemar. No roubar. No matar. No cometer adultrio Cumpra as leis do pas No coma um membro de um animal vivo e no seja cruel com animais.

Para saber mais: http://www.chabad.org.br/interativo/FAQ/sete.html O movimento bnei anussim (filhos dos forados) muito diferente do bnei Noach. Enq uanto todo ser humano sobre a terra um filho de No, os bnei anussim so um grupo tni co-cultural especfico, e muito diversificado. Existem bnei anussim de todas as co res: brancos, negros, asiticos e at indgenas. Tambm chamados de criptojudeus, a depender do lugar os bnei anussim tambm so chama dos de marranos, neofiti, xuetes, cristos-novos, ladinos, conversos, daggatuns, dn meh, falash mura, lemba, judeus de Paradesi, Cochin, Malabar ou Kaifeng, entre o utras denominaes. Embora haja variaes particulares, podemos afirmar q, embora os gru pos referidos por estas denominaes no pratiquem o Judasmo como ele configurado nos d ias de hoje, fazem parte do grupo tnico hebreu. So judeus, mas no so judeus. Fazem parte da etnia q descende dos hebreus, porm no pr aticam o Judasmo rabnico, halchico. E no deixaram de praticar o Judasmo por sua livre escolha, mas pq desde a Dispora e a disseminao do Cristianismo, ser judeu era peri goso. Especialmente na Europa, praticar abertamente o Judasmo equivalia a uma sen tena de morte nas mos do Tribunal do Santo Ofcio, a famosa Inquisio catlica. Para salv ar a prpria vida, muitas comunidades judaicas se converteram religio q lhes era im posta. Contudo, em suas tradies culturais estes grupos de forados (anusim) carregam diver sos "marcadores" cuja origem a prtica do Judasmo. Tradies como acender velas na sext a-feira, recusa em ingerir carne de porco, mtodos de abate de animais, jeitos esp ecficos de limpar a casa e lidar com os mortos, casamentos endogmicos, diversas tr adies familiares seguidas por sculos sem q muitas vezes seus descendentes saibam q estes costumes na verdade revelam uma herana calada. O Brasil um lugar especialmente rico em tradies criptojudaicas. Inconscientemente , muitos brasileiros eternizam em seus costumes populares reminiscncias q revelam nossa origem insuspeita. Elementos folclricos q muitas vezes consideramos oriund os dos portugueses na verdade revelam a origem crist-nova de nossos antepassados. Expresses e tradies tais como "chorar a morte da bezerra", "fazer mesura", dizer " que massada", "a carapua serviu", "pedir bno, ou 'bena' dos pais" antes de sair de ca sa, dizer "Deus te crie" quando algum espirra, dizer q "apontar as estrelas d verr uga", antes de beber derramar um pouco da bebida "para o santo", todos estes cos tumes "brasileiros" so de origem cripto-judaica. Alm destas tradies orais, outro tipo de "marcador" pode ser usado para auferir se uma pessoa descende de judeus: o sobrenome. Sobrenomes referentes religio crist, r eferentes flora, referentes a profisses e lugares. Muitos apelidos familiares q a chamos ser de origem portuguesa revelam essa herana insuspeita. Citarei apenas al guns sefaraditas. Se vc tem qualquer um dos sobrenomes citados a seguir, quase c erto q vc um bnei anussim: Amorim; Azevedo; lvares; Avelar; Almeida; Barros; Campos; Carneiro; Carvalho; Cr uz; Dias; Duarte; Ferreira; Franco; Gonalves; Lemos; Lopes; Machado; Martins; Mat tos; Meira; Mello; Mendes; Miranda; Mota; Nunes; Oliveira; Paiva; Pardo; Pilo; Pi na; Pinto; Pessoa; Ribeiro; Rodrigues; Rosa; Salvador; Souza; Torres; Vaz; Viana ; Vargas; Andrade; Brando; Brito; Bueno; Cardoso; Carvalho; Castro; Costa; Coutin ho; Dourado; Fonseca; Furtado; Gomes; Gouveia; Marques; Prado; Mesquita; Mendes;

Pereira; Pinheiro; Silva; Soares; Teixeira; Teles, Ramos, Oliveira; Pereira; Fe rreira; Pimentel; Abrao. Esta lista deve surpreender a muitos, pois a maioria desses sobrenomes (retirei os menos conhecidos) muito comum entre os brasileiros, a maioria dos quais os c arrega sem saber sua origem. Todos so citados em autos-de-f inquisitrios como perte ncentes a judeus ou so ainda hj ostentados como sobrenomes tipicamente judeus, fo ra do Brasil. Para os q acham q estou exagerando, existem estimativas de q, durante o Brasil Colonial, cerca de 1 tero dos habitantes da colnia de origem portuguesa eram alm di sso, cristos-novos. Q emigraram de Portugal para sua colnia americana por perseguio religiosa. Em Portugal eram discriminados e perseguidos por serem cristos-novos e viram na emigrao para a colnia uma forma de escapar perseguio do Tribunal da Santa I nquisio. Na mesma medida em q os puritanos ingleses emigravam para as colnias britni cas na Amrica para fugir perseguio religiosa no Velho Mundo, cristos-novos portugues es se mudavam para o Brasil; para fugir perseguio religiosa. Durante a colonizao da Amrica portuguesa, seus residentes tiverem um breve suspiro de "liberdade de culto" durante a ocupao holandesa do Nordeste, e neste perodo de liberdade estes criptojudeus puderam "sair do armrio" e reviver suas tradies, chega ndo a erigir a primeira sinagoga em solo americano, a lendria Kahal Zur Israel, n a "rua dos judeus", em Recife, Pernambuco. Finda a ocupao holandesa, os q no emigra ram para fundar Nova Amsterd (New York city, a "big apple", Nova York) retornaram sua condio de judeus ocultos. O movimento bnei Anussim procura divulgar entre os descendentes destes judeus f orados a se converter sua origem judaica, objetivando reintegr-los comunidade juda ica, bem como reconduzi-los prtica do Judasmo como religio. Detalhe nem to pequeno assim q ser descendente de judeus, mesmo q comprovadament e pela tradio familiar, pelo sobrenome ou mesmo por um teste gentico no torna ningum imediatamente um judeu, na religio. Todos os filhos dos forados so muito bem-vindos em se reintegrar comunidade dos seus antepassados. Porm uma etapa essencial fazse necessria: a converso. Ou melhor, a "converso de dvida". Mas muitos estranharo pq algum q comprove ser descendente de judeus ainda assim p recise passar por uma rgida, criteriosa e economicamente proibitiva converso (impo ssvel em territrio brasileiro atualmente) para poder ser plenamente aceito em sua comunidade ancestral. Isso acontece pois no processo de assimilao s comunidades geo grficas nas quais residiam, perderam-se os registros genealgicos e a maioria dos a nussim "se misturou" s comunidades locais, trazendo elementos tnico-culturais vari ados, comumente considerados idlatras. No h como comprovar sua descendncia matriline ar direta. Portanto, mesmo nas comunidades criptojudaicas fechadas, no h como ter 100% de certeza de q sua descendncia judaica pela linha materna ininterrupta. Por isso os filhos dos judeus forados precisam se converter pela Halach para retornar comunidade judaica. Espero com este texto ter contribudo para esclarecer q os bnei Noach so todos os seres humanos sobre a terra, e q desta forma todos os gentios so contemplados pel a religio judaica e no precisam "virar judeus" para terem seu lugar no mundo vindo uro. Apenas precisam observar as 7 leis transcritas acima. Adversamente, os bnei anussim so um grupo tnico composto por todos os descendente s de judeus q, por diversos motivos, foram obrigados a "deixar de ser judeus", a o menos na "casca externa". Existem bnei anussim loiros, ruivos, negros, indiano s, chineses, latinos: de todas as cores do espectro humano. Porm, abaixo das dife renas aparentes em seu fentipo, todos integram a etnia judaica. E por serem descen dentes das tribos de Israel, esto sendo, progressivamente, trazidos lembrana de su as razes. E, caso os descendentes destes forados sintam q no fundo de sua alma bat

e um corao judeu, encontram nos seus primos distantes um convite: retornar s suas t radies, reviver a herana dos seus antepassados, fazer o caminho de volta: retornar nao judaica e prtica do seu Judasmo ancestral. Portanto, embora o Judasmo no procure, de nenhuma forma, converter gentios em jud eus, no caso dos bnei anussim diferente. Converter um filho dos forados em judeu no converter um gentio em judeu: reconverter um hebreu, um israelita, em judeu: r eintegrar comunidade judaica pessoas q pertencem a essa ancestralidade mas foram obrigados a abdicar de sua religio para salvar sua vida, na poca q "Judasmo" era c rime. O movimento bnei anussim busca resgatar judeus, q muitas vezes nem sabem q so judeus, traz-los ao conhecimento de sua herana e reintegr-los sua comunidade tnic o-religiosa.

******************************************** 1. Quem judeu? Resposta: Nos ltimos 3300 anos, a definio universal aceita por todos os judeus, sem exceo, a d a Halach (Lei Tradicional da Tor): a) Qualquer pessoa nascida de me judia um judeu. b) Um no-judeu pode ser convertido para se tornar judeu, mas somente de om as condies da halach, incluindo circunciso (para o homem), imerso a aceitao de todos os mandamentos da Tor. Outra condio halchica: a upervisionada por um Bet Din (corte de Lei da Tor), de eruditos da Tor, eitam autoridade Divina da Halach e a seguem em suas vidas cotidianas. acordo c num micv casher e converso deve ser que se suj

2. Pode qualquer no-judeu se tornar judeu? Resposta; Sim! Desde que seja sincero com o seu compromisso e o Bet Din estiver convencido de sua sinceridade. 3. Esta a nica maneira de se tornar judeu? Resposta: Sim. Este padro halchico tem sido aceito atravs da histria judaica por to dos os judeus, sem exceo, observantes ou no da Tor, pelo seu bisav tanto quanto pelo meu. David Ben Gurion, o primeiro Chefe de Estado de Israel, judeu to secular quanto possvel, compreendeu em seu entendimento de Estadista que s pode existir um padro d e Halach, e preservou o antiqussimo status quo . Consequentemente, o nico padro para a converso em Israel (como em todos os assuntos religiosos, casamentos, divrcios, et c), sempre foi o tradicional halchico. Um assunto to srio e profundo como converso ao judasmo obviamente exige um critrio sr io e universalmente aceito, pelo qual medir sua autenticidade. 4. A Halach aceita converses do movimento Reformista ou Conservador? Resposta: A Halach s reconhece uma converso quando realizada de acordo com todas a s suas regras. Mas isto no uma questo de Ortodoxo em contra partida a Conservador ou Reformista. O que conta aqui no o rtulo que se tenta dar a um determinado grupo , mas o processo da prpria converso: se um rabino ortodoxo realiza uma converso no t otalmente de acordo com a Halach, ento essa converso no ser reconhecida pela Halach. A Halach o critrio exclusivo para determinar como e quando um no-judeu pode se torna r judeu, como tem sido nos ltimos 3300 anos. 5. Por que os judeus que aceitam a Halach no so tolerantes com os outros padres? Resposta: Os judeus sempre acreditaram que a Halach, como parte da Tor, foi dada por D us. Algum que acredita nisto, obviamente no pode aceitar concesses numa questo to fundamental. Ou o processo da converso realizado de acordo com a Halach e portant o sancionada por D us, ou ela no concorda com a Halach e permanece obra humana.

Converso implica numa mudana espiritual, por isso, para um judeu que acredita na origem Divina da Halach a converso s pode ser feita de acordo com as condies da Lei d e D us. Qualque outra fdorma ou formula desprovida de sentido. 6. A insistncia no padro halchico no divide nosso povo? Resposta; Pelo contrrio, ela a nica maneira de unir nosso povo. Insistir no contr ario demaggico e deliberadamente enganoso. Para capacitar um no-judeu a se tornar um membro do povo judeu, somente um padro de converso tem sido aceito e ainda o po r todos os judeus sem exceo o Halchico. Mesmo aqueles que no se sentem obrigados pel a Halach ainda aceitam como judeus aqueles convertidos pelo padro halchico. Uma simples analogia: certa vez perguntaram a Golda Meir por que as Foras Armada s de Israel s serviam alimentos casher, se h muitos soldados que no observam a cash rut. Se a comida casher , ela respondeu, aqueles que no se importam com a cashrut no p erdem nada ao com-la. Mas se a comida no for casher, aqueles que guardam cashrut s ero forados a ir a outro lugar Obviamente, um soldado que no observa cashrut, de modo algum compromete seus princpios ao comer alimentos casher. No nosso caso tambm, judeus que no se sentem obrigados pela Halach podem ainda, em nome da unidade judaica, viver com o padro estabelecido pela Tor para a converso. 7. Os judeus ortodoxos consideram os outros judeus plenamente judeus? Resposta: Absolutamente! Qualquer um nascido de me judia permanece por toda a vi da um membro total e completo do povo judeu, independente dos seus atos ou prtica s, opinies ou afiliaes. Independente das suas aes, opinies ou graus de comprometimento , todo e qualquer judeu nosso irmo ou irm em todos os aspectos. Isso est declarado no Talmud e reiterado nos Cdigos da Lei halchica de Maimnides, o Shulchan Aruch, et c. De acordo com a Tor, todo judeu, sem exceo, tem valor intrnseco e um componente ess encial do povo judeu, sem o qual a nao inteira no pode realizar seu pleno potencial . 8. Por que h uma nfase to grande a no realizao de casamentos mistos? Resposta: Permanecemos muito firmes nesta questo, pois o que mais tem afastado n osso povo de suas raizes o casamento misto e a assimilao. Nossa batalha conservar dentro de cada judeu a chama judaica viva. Cada judeu valioso, independente de q uem seja. Temos a obrigao de lutar com todas nossas forcas pela sua sobrevivncia, no apenas material mas espiritual. O que tem nos mantido vivos at hoje a no assimilao e a transmisso de nossos valores em todas as geraes. Todo e qualquer judeu vale esta batalha!

******************************************** a alimentao dos judeus - a alimentao kashrut As leis do "kashrut" so referentes aos hbitos alimentcios dos judeus. Essas leis e ncontram duas explicaes totalmente opostas uma da outra. A primeira afirma que ess e modo de alimentao foi instituido para garantir a sade do povo, fazendo com que s f ossem ingeridos pelos judeus alimentos pouco provveis de serem "sujos" ou portado res de doenas. A segunda diz que a razo para que fossem observados esses modos de alimentao derivam de preceitos bblicos, enumerados principalmente no captulo 11 do l ivro Levtico. Os rabinos da poca no fizeram comentrios a respeito das lei do "kashru t" e classificaram essas leis como sendo mandatrias, ou seja, cuja razo est alm das capacidades humanas. Essas leis tornaram-se um factor de unio dos judeus, lembran do sempre as suas origens. Na Bblia, D'us afirma que Ele sagrado e quer que o seu povo tambm o seja. A palav ra sagrado, em hebrico kedusha, deriva da palavra kadosh, cujo significado "separ ado". Algo que sagrado algo diferente, e o povo de Israel tinha que ser diferent

e, diferente de seus "vizinhos" que referenciavam falsos dolos. Todo tipo de comi da prprio para ser ingerido chamado de kosher (palavra derivada de kasher, em heb rico, que significa "bom", "prprio", justo e correcto ). Porm, essa palavra incialmente no era utilizada para referir a comida. Inicialmente kasher tinha o significado d e "bom", posteriormente a literatura rabnica usou-a para os objectos utilizados n os rituais (talit, tefilin, etc.) e significava "prprio para o uso em rituais". H oje a palavra tambm usada para designar as pessoas que so "prprias" e capazes de ju lgar o que "prprio" e "bom". A palavra treif utilizada para descrever comida no kosher. Esta palavra significa rasgado e seu uso vem do livro do Exdo (22:30) que no se deve comer carne que ten ha sido "rasgada" por outro animal, ou seja no se deve comer um animal morto por outro. Posteriormente essa palavra foi extrapolada para definir aquilo que no se deve comer. Para que um animal possa ser comido ele deve ser kasher. O captulo 11 do livro Levtico define muito claramente o que kasher: "Entre todos os animais d a terra, os que podereis comer: aqueles que tem os cascos fendidos e que ruminam ". Ou seja, incluem-se a vaca, carneiro, bode e cervo. O animal tambm no pode ter sofrido ao morrer. Isso impede um judeu de caar animais , ou comer algum que tenha sido morto por outro animal. A Bblia afirma que o sang ue simboliza a essncia do homem, por isso os rabnos do perodo Talmdico concluiram qu e quando um animal fosse morto a maior quantidade de sangue deve ser retirada. P ortanto, quando um animal morto de acordo com o ritual judeu, a jugular (veia do pescoo) cortada, o animal morre instantaneamente e a maior quantidade de sangue retirada. O nome da pessoa treinada para realizar a morte chama-se shochet. J o Deuternimo, no captulo 14 explica que nenhum crustceo kasher: "Comereis de tudo que h nas guas: tudo o que tem barbatanas e escamas comereis; e tudo o que no tem barbatanas e escamas, no comereis; impuro para vs.". No existe nenhuma explicao acerc a do motivo, e o versculo ainda especifica sobre peixes que tem barbatanas e esca mas, mas que as perdem a partir de um certo momento, como o caso do peixe espada . As autoridades ortodoxas no permitem o uso de tais peixes, o que no ocorre com a utoridades conservadoras. Portanto, apenas peixes que possuam escamas e barbatan as podem ser consumidos. Outra caracterstica das leis do "kashrut" que no se deve misturar carne e leite. A razo para isto est na Bblia, pois esta afirma que "no se deve cozinhar uma criana n o leite de sua me", e por isso concluiu-se que misturar leite e carne seria viola r as leis do "kashrut". Porm, existem alimentos considerados neutros (parve). Entre os parve esto os peix es, alimentos advindos da terra e seus derivados. Neste grupo esto incluidos alim entos manufacturados que no tenham como ingrediente derivados de animais. A fim d e no misturar os alimentos a base de carne e os base de leite, no se deve usar a m esma loua para servir refeio a base de leite e a base de carne. Porm, as louas de vid ro so, por alguns, aceites para servir os dois tipos de refeio, uma vez que o vidro um material que no absorvente. Apenas os copos de vidro so amplamente aceites, ta nto para as refeies de carne e as de leite. Alguns judeus ultra-ortodoxos s bebem leite que teve durante sua ordenha e seu e ngarrafamento um judeu presente para assegurar que no houve mistura de leite de u m animal kosher com um no kosher (essa mistura normalmente feita para melhorar o gosto do leite). Esse tipo de leite chama-se 'chalav Yisrael', "leite dos judeus ". comum esperar algumas horas entre uma refeio a base de carne e outra de leite, pois a carne demora muito tempo para ser digerida. Porm, quando certos tipos de q ueijos so ingeridos, principalmente os mais duros, comum tambm esperar algumas hor as, pois estes aderem aos dentes. O tempo de espera, em qualquer uma das circuns tncias, determinado pelas autoridades rabnicas locais. Para uma carne se tornar kosher, ela deve, aps ter sido morta num ritual judeu, ter todo o sangue retirado. Para isso, deve-se lavar a carne com gua. Posteriorme nte ela imersa num recepiente com gua salgada durante meia-hora, para que possa m elhor absorver o sal. A gua deve cobrir toda a superfcie da carne. Aps a imerso, a c arne posta numa tbua inclinada para escoar a gua. Ento a carne salgada com um sal k osher (um sal kosher um sal com uma grande capacidade de absoro de lquidos). O sal

utilizado para drenar todo o resto de sangue da carne. Tendo salgado a carne, es ta lavada duas vezes para retirar o sal. Uma carne que no tenha sido tornada kosh er no pode ser mais "kasherizada" caso tenha ficado num estado no kosher por mais de trs dias, pois o sangue j coagulou, e s pode ser consumida caso seja grelhada em fogo aberto, pois o fogo libertar o sangue. O grelhar , na verdade, o melhor proc esso de "kasherizao" possvel, pois liberta a maior quantidade de sangue, portanto no necessrio a "kasherizao" de carnes que sero grelhadas. Porm, existem certas carnes q ue no podem ser "kasherizadas"; o fgado por exemplo, por possur uma grande quantida de de sangue. A nica maneira de se consumir tais carnes grelhando. Quanto s aves no existem restries. Apenas no se pode utilizar gua quente para retirar as penas. Qual quer carne que tenha sido escaldada antes de ser "kasherizada" torna-se treif, po is a gua quente coagula o sangue. Carnes no "kasherizadas" no podem ser congeladas pois o sangue congelar e o sal e a gua no conseguiro remover o sangue eficientemente . Carnes no "kasherizadas" que tenham sido congeladas s podero ser usadas aps serem grelhadas. Peixes no precisam ser "kasherizados" pois eles possuem uma quantidade mnima de s angue, portanto a Bblia afirma que a proibio a ingerir sangue est limitada a mamferos e aves. Porm, no todo judeu que observa essas leis, os Ortodoxos e os Conservativos segue m-nas, mas os Reformistas no, apesar de que at mesmo estes sentem restries quanto ao porco e seus derivados. Os Ortodoxos no comem queijos pois durante a fabricao dest es utiliza-se uma enzima encontrada dentro do estmago de certos mamferos para acel erar a coagulao do leite, e portanto no queijo estariam sendo misturados derivados da carne com os do leite. comum encontrar-se em pacotes de comida smbolos certificando que o alimento kosh er. Estes smbolos so referentes a organizaes judaicas que certificam que o alimento foi preparado de acordo com a tradio do judaismo. No entanto, seja num restaurante kosher ou manufacturados kosher, a comida kosher sempre mais cara que as treif, pois existe um custo extra no ritual da morte e na inspeo do produto. ******************************************* muito difcil encontrar uma simples definio do que um judeu. Judeu todo aquele que aceita a f judaica. Esta a definio religiosa. Judeu aquele que, no tendo afiliao religiosa formal, considera os ensinamentos do Judasmo - sua tica, seus costumes, sua literatura - como propriedade sua. Esta a d efinio cultural. Judeu aquele que se considera judeu ou que assim considerado pela sua comunidad e. Esta a definio prtica.

Como parte de inegvel importncia para qualquer definio vlida, deve-se dizer tambm o q ue o judeu no . Os judeus no so raa. A histria revela que atravs de casamentos e conve ses o seu nmero sofreu acrscimos sem conta. H judeus morenos, louros, altos, baixos, de olhos azuis, verdes, castanhos e pretos. E apesar da maioria dos judeus sere m de raa branca, h os judeus negros, os falashas, na Etipia, os judeus chineses de Kai-Fung-Fu e um grupo de judeus ndios no Mxico, cuja origem, at hoje, ainda um mis trio para os antroplogos e arquelogos.

Para se compreender o Judasmo, a busca do absoluto no ritual e no dogma deve ser abandonada, para dar lugar a um exame de ampla filosofia qual se subordina a no ssa f. As nossas regras de culto so muito menos severas do que as de conduta. Noss a crena no que se refere Bblia, aos milarges, vida eterna - secundria em relao n f nas potencialidades humanas e nas nossas responsabilidades para com o prximo. As modificaes introduzidas, no decorrer dos anos, no ritual e nos costumes, so de imp ortncia menor comparadas com os valores eternos que fortaleceram a nossa f atravs d e incontveis geraes e mantiveram o Judasmo vivo, em face de todas as adversidades.

O Judasmo sempre foi uma f viva, crescendo e modificando-se constantemente como t odas as coisas vivas. Somos um povo cujas razes foram replantadas com demasia fre qncia, cujas ligaes com as mais diferentes culturas foram muito intensas para que o pensamento e tradies religiosas permanecessem imutveis. Sucessivamente, os judeus f izeram parte das civilizaes, dos assrios e babilnios, dos persas, dos gregos e roman os e, por fim, do mundo cristo. As paredes do gueto foram mais uma exceo do que pro priamente uma regra no curso da histria. Tais experincias, inevitavelmente, trouxe ram consigo certas modificaes e reinterpretaes. De qualquer maneira, a religio judaica conseguiu se desenvolver sem submeter-se ao dogmtico ou ao proftico. A f do judeu exige que ele jejue no Dia do Perdo. Mas en quanto jejua, aprende a lio dos profetas que condenam o jejum que no feito com prob idade e benevolncia. Ele vem sinagoga para rezar e, durante o culto, l as palavras de Isaas dizendo que a orao intil a no ser que ela seja o reflexo de uma vida de jus tia e de misericrdia. Assim, o Judasmo continua sendo uma f flexvel, que v os valores atravs de smbolos e ao mesmo tempo se precav contra cerimnias superficiais. Acreditamos em Deus, um Deus pessoal cujos caminhos ultrapassam a nossa compree nso, mas cuja realidade ressalta a diferena que existe entre um mundo com finalida des e outro sem propsitos. Acreditamos que o homem seja feito imagem de Deus, que o papel do homem no univ erso nico e que, apesar da falha de sermos mortais, somos dotados de infinitas po tencialidades para tudo o que bom e grandioso. So essas as nossas crenas religiosas bsicas. Os outros pontos abordados acima pode m ser considerados, como diria Hilel (1), mero comentrio *************************************** Os 39 trabalhos proibidos no Shabat

O Shabat um presente Divino, um dia destinado a renovao de nossas foras e energias e diretriz da semana que ir comear. Para alcanar essa inspirao, e descanso espiritua l, a Tor instituiu uma srie de trabalhos (melach, pl., melachot), os quais somos pr oibidos de fazer no Shabat. A tarefa proibida de realizar no Shabat no necessariamente um trabalho pesado. P ode ser o simples ato de apertar o boto do interruptor para acender uma luz, que no requer muito esforo. Na maioria dos casos, um trabalho por meio do qual cria-se algo que no existia antes, como uma nova fasca de eletricidade. Assim como D us terminou a Criao em seis dias e "descansou" no stimo, ns, que nos esp elhamos n'Ele, nos privamos de "criar" no dia de Shabat, demonstrando claramente que acreditamos que s Ele o Criador. No existe na Tor uma descrio explcita dos trabalhos proibidos no Shabat. Porm, nossos sbios chamam a ateno para o fato de que o mandamento de cuidar para no fazer trabal ho no Shabat antecede imediatamente a ordem da construo do Santurio no deserto. Com o cada detalhe na Tor foi projetado para nos transmitir uma lio de vida, nossos sbio s concluram que o Shabat antecede os trabalhos necessrios para a construo e funciona mento do Mishcn. Portanto, a intennao da Tor nos ensinar que no Shabat no devemos re alizar estas tarefas especficas, exceto em caso de risco de vida, pois salvar uma vida precede qualquer proibio de Shabat. O Santurio foi construdo de madeira, revestido de ouro, coberto por fora com pele

s de animais e internamente por cortinas costuradas com fios de pelo de cabrito. Assim, todos os trabalhos ligados ao plantio, tecelagem, costura, curtimento, c onstruo, escrita, cozimento e transporte de objetos de um local a outro, dispensad o na constru do Santurio, so proibidos no Shabat. Os trabalhos no Mishcn eram destinados s seguintes tarefas: onze para o feitio do po (desde semear o trigo at assar o po); treze para a confeco dos tecidos (desde a e xtrao da matria-prima tecelagem); sete para o preparo dos couros (desde o abate do animal ao curtimento); sete relativos montagem do Santurio; e um ao carregamento de suas partes e objetos.

Somam-se no total 39 trabalhos, denominados "trabalhos matrizes" ("avot melacho t"). Nossos sbios, identificaram o carter bsico de cada um - por sua finalidade ou pelo modo como feito - e apontaram uma srie de outros atos aos quais esses aspect os se aplicam; consequentemente, esto includos nos trabalhos proibidos pela Tor, se ndo derivados e/ou ramificaes dos trabalhos matrizes. Alm disso, h vrios trabalhos qu e nossos sbios nos restringiram de fazer, para ter no Shabat uma atmosfera menos ligada ao cotidiano e tambm para no transgredir qualquer proibio da Tor. Vale notar q ue os acrscimos dos sbios s leis da Tor tm aprovao Divina, pois a prpria Tor nos ord bedecer os sbios. Os 39 trabalhos matrizes proibidos no Shabat esto enumerados a seguir, acompanha dos de exemplos prticos para ilustrar como e onde se aplicam hoje em dia: 1. "Arar" - cavar a terra, tornando-a mais propcia ao plantio. Exemplos prticos desta proibio: revolver a terra com ajuda de animal, arado ou tra tor; arrastar um banco pesado ou brincar com bolas de gude sobre o solo. 2. "Semear" - ato para estimular o crescimento da planta. Exemplos prticos desta proibio: jogar sementes frutferas na terra; dispor flores nu m vaso com gua; colocar adubo ou inseticida numa planta. 3. "Colher" - desenraizar uma planta do local onde cresceu. Exemplos prticos desta proibio: cortar grama; colher frutas. Nossos sbios proibiram subir em rvores ou embalar-se numa balana pendurada num galho. 4. "Agrupar a colheita" - agrupar cereais, frutos ou vegetais no local onde cre sceram. Exemplos prticos desta proibio: agrupar laranjas que caram da rvore; fazer um buqu de flores. Esse trabalho s se aplica a derivados da terra e no local onde nasceram. Portant o, permitido juntar livros no jardim ou mas espalhadas na cozinha. 5. "Debulhar" - separar a parte utilizvel (desejada) dos produtos da terra da in utilizvel (indesejada), usando fora ou presso. Antigamente, para separar a semente da casca do cereal, usava-se uma tbua especial amarrada a um animal, que arrastav a-a sobre os gros, separando-os. Exemplos prticos desta proibio: fazer suco de uva; ordenhar vaca; espremer suco de fruta ctrica; tirar ervilha da casca (se a casca no for comestvel). permitido espremer suco de limo diretamente sobre salada ou peixe para temper-los , se estes no contm nenhum lquido. 6. "Dispersar o gro ao vento" - jogar sementes ao vento para separar a parte uti lizvel (desejada) da no utilizvel (indesejada). Mais uma forma que usava-se antigam ente para separar as cascas dos gros era jogar o cereal ao vento; assim a palha q ue mais leve voava enquanto os gros caam no solo.

Exemplos prticos desta proibio: cuspir em direo ao vento; assoprar em amendoins para que as cascas voem e se separem. 7. "Selecionar e separar" alimento no utilizvel (indesejado) do utilizvel (desejad o) ou separar de acordo com diferentes tipos. Exemplos prticos desta proibio: separar a cebola (que no se quer comer) da salada; separar uma fruta estragada das demais; usar um descascador; descascar frutas ou legumes (mesmo com faca ou a mo) com antecedncia; selecionar alimento slido de uma sopa por meio de escumadeira; classificar utenslios, brinquedos ou livros de aco rdo com tamanhos e tipos. permitido descascar frutas ou legumes com faca ou a mo (no com descascador), desd e que seja pouco tempo antes ou durante a refeio. 8. "Moer" - desfazer algo slido em pedaos muito pequenos. Exemplos prticos desta proibio: ralar legumes, picar verduras em pedaos pequenos, a massar batata cozida com amassador; amassar banana ou abacate com garfo; serrar madeira com interesse na serragem. Nossos sbios proibiram tomar remdios ou vitamin as em Shabat, exceto em caso de doena. permitido amassar com garfo alimento que no cresce na terra (como ovo cozido) ou esfarelar po ou bolo. 9. "Peneirar" - separar alimento utilizvel (desejado) do no utilizvel (indesejado) por meio de peneira, coador ou similar. Exemplos prticos desta proibio: peneirar farinha; coar vinho num coador especial; peneirar areia. 10. "Fazer massa" - formar massa consistente, misturando ingredientes. Exemplos prticos desta proibio: fazer mingau (cereal em p + leite), gelatina (p + gua ), creme de chocolate (cacau ou chocolate em p + margarina) ou cimento (cal + gua) ; misturar pur de batata com manteiga ou margarina; misturar maionese com ketchup , formando consistncia pastosa (se for lquida, permitido). permitido misturar cereal em flocos com leite. Ao fazer mingau de cereal em p pa ra beber, deve-se colocar primeiro o leite no prato e depois acrescentar o cerea l, formando uma massa lquida (no slida). 11. "Assar/cozinhar/fritar" - colocar alimento sobre fogo ou qualquer fonte de calor, como chama aberta, chapa eltrica, brasa, chapa de metal pr-aquecida ou at em banho-maria na panela que j esteve por cima do fogo ou da chapa. Exige-se muita prudncia ao aquecer alimentos no Shabat para no chegar a transgredir esta proibio, q ue inclui inmeros detalhes. Exemplos prticos desta proibio: esquentar alimento sobre fogo; misturar alimento q ue ainda est na panela onde foi cozido (exceto gua); tampar panela (que est sobre a chapa) se a comida no estava totalmente cozida na entrada do Shabat; abrir torne ira de gua quente. Para ter comida quente no Shabat, deve-se deixar previamente os alimentos por c ima de um fogo coberto por uma chapa de metal ou numa chapa eltrica (costuma-se c obrir os botes para no regul-los distraidamente); permitido aquecer alimento slido(s em molho ou gordura) por cima (mas no dentro) de panela que se encontra nesta cha pa. permitido cozinhar diretamente no calor do Sol, mas no sobre algo que foi pre viamente aquecido pelo Sol; portanto, pode-se esquentar um ovo no calor dos raio s do Sol sobre prato, panela ou frigideira fria (se o utenslio foi previamente es quentado no Sol, proibido), mas proibido utilizar gua quente de aquecedor solar. 12. "Tosquiar" - aparar pelos que cresceram no corpo do animal ou do homem.

Exemplos prticos desta proibio: depenar ave; cortar cabelo; cortar ou roer unhas; passar pente ou escova nos cabelos (que podem arrancar os cabelos) tirar sobranc elhas. 13. "Lavar" - tornar tecido ou roupa mais limpo. Exemplos prticos desta proibio: tirar qualquer mancha; deixar tecido de molho; col ocar roupa na mquina; torcer pano molhado; pendurar roupa molhada para secar. permitido jogar gua sobre objeto de couro sem esfreg-lo. 14. "Desembaraar a l no trabalhada". A l extrada do carneiro quando tosado encontrase embaraada e repleta de elementos estranhos como terra e areia. Antigamente pas sava-se uma espcie de pente para retirar impurezas e desembara-la. Exemplos prticos desta proibio: pentear fios de l, linho ou algodo. 15. "Tingir" - alterar ou fortificar a colorao. Exemplos prticos desta proibio: tingir tecidos; alterar cores atravs de recursos qum icos; pintar qualquer objeto com rolo, pincel ou spray; passar batom nos lbios ou maquiagem nos olhos ou no rosto; enxugar as mos num tecido com sujeira que pode acabar coloridindo o tecido como alimentos entre os quais morango, vinho, etc. permitido alterar a colorao de alimentos para melhorar seu sabor. Pode-se usar gu ardanapos de papel para enxugar as mos. 16. "Fiar" - esticar e enrolar manual ou mecanicamente l ou outra matria prima j p enteada e tingida. Exemplo prtico desta proibio: enrolar fios do tsitsit. 17. "Esticar o fio para prepar-lo para tecer" - esticar os fios entre os dois ex tremos da roca (mquina de fiar). Exemplo prtico desta proibio: esticar fios (numa direo) em moldura de tear manual, c omo para iniciar a tecer um tapete. 18. "Passar o fio entre dois anis". No tear, os fios so passados por vrios anis que se alternam entre si, subindo e descendo, para compor o tecido. Exemplos prticos desta proibio: fazer uma peneira; entrelaar cesta de vime ou cadei ra de palha. 19. "Tecer" - entrelaar fios no sentido horizontal por entre fios esticados vert icalmente. Com este trabalho confecciona-se o tecido propriamente dito. Exemplos prticos desta proibio: fazer tric ou tapearia; tranar corda ou fios. 20. "Desfazer os fios a fim de retoc-los". Exemplos prticos desta proibio: puxar fio solto na roupa; retirar tapete da moldur a onde foi confeccionado. 21. "Atar" - dar n que no se desfaz facilmente. Exemplos prticos desta proibio: fazer n de marinheiro; apertar n duplo; tranar dois fios para formar corda; juntar dois cordes com um s cordo. permitido fazer n de gravata ou amarrar o sapato (mesmo se no for de 24 horas), pois na verdade trata-se de lao, que no considerado de tsitsit; fazer n n, formando um desfeito dentro n.

22. "Desatar" - desfazer um n (o qual no teria sido permitido fazer no Shabat). Exemplos prticos desta proibio: desatar fio que junta par de meias novas; desfazer n duplo; desatar corda, separando os fios individualmente. Se um lao no sapato complicou-se e acabou formando um n, permitido desfaz-lo de fo rma no usual (com shinui) se tiver que tir-lo. 23. "Costurar" - unir dois tecidos ou materiais em geral. Exemplos prticos: fazer bainha de roupa; colar papis com fita adesiva ou cola; pu xar e/ou enrolar fio de boto que est caindo para torn-lo mais firme. Zper ou velcro no so considerados costura e, portanto, permitido abrir ou fech-los no Shabat. 24. "Rasgar intencionando suturar" - rasgar qualquer material para uni-lo depoi s. Exemplos prticos desta proibio: descoser a fim de costurar novamente; abrir envelo pe colado ou lacrado. permitido rasgar saquinho de papel ou plstico para retirar o alimento de maneira que o saquinho no ser reaproveitado (com cuidado para no romp-lo no meio de letras impressas nem descol-lo). 25. "Caar" - aprisionar um animal vivo e impedir que se livre. Exemplos prticos desta proibio: perseguir animais com cachorro de caa; tampar uma g arrafa onde um mosquito entrou; espalhar ratoeira. permitido prender e/ou matar animais (como cobra ou serpente) quando so ameaa imi nente vida da pessoa. 26. "Abater" - Tirar a vida de um animal. Exemplos prticos desta proibio: fazer o ritual da shchit; borrifar inseticida; pesc ar; espalhar veneno contra animais ou insetos; causar hematoma; tirar sangue de pessoa ou animal. permitido aplicar repelente sobre o corpo, pois no se est matando os insetos, e s im impedindo que se aproximem. 27. "Pelar o couro" - retirar pele de animal morto. Exemplo prtico desta proibio: separar couro em camadas. permitido retirar a pele do frango cozido (prximo ou durante a refeio), pois consi derado parte do alimento. 28. "Curtir o couro" - preparar couro, usando sal, cal, ou outros meios. Exemplos prticos desta proibio: engraxar sapato de couro mesmo com graxa incolor; salgar a carne crua aps o abate; colocar legumes para curtir; devolver um pepino azedo meio curtido para salmoura. permitido temperar uma salada, prximo refeio, colocando outros temperos antes ou j unto com o sal. 29. "Alisar o couro" - retirar plos e imperfeies do couro. Exemplos prticos desta proibio: lixar algo; alisar argila; colar vela com chama de fogo (mesmo nos dias festivos); passar creme na pele. Em caso de doena permitido aplicar pomada (de forma no habitual com shinui) numa ferida, sem alis-la (mesmo que se alise por si s).

30. "Demarcar o couro" para cort-lo. Exemplos prticos desta proibio: traar linhas para escrever sobre elas; fazer pontil hado para saber onde dobrar ou cortar o objeto. 31. "Cortar" seguindo uma certa medida. Exemplos prticos desta proibio: cortar um desenho seguindo o pontilhado; arrancar folhas de caderno; apontar lpis; cortar papel higinico ou saquinho plstico de um ro lo; separar leno de papel quando um est preso ao outro; serrar madeira ou metal; c ortar pano; separar pginas de um livro quando estas no foram cortadas na grfica. 32. "Escrever" ou esculpir letras, figuras ou sinais que sirvam como cdigos de c omunicao. Exemplos prticos desta proibio: escrever com dedo sobre lquido que derramou na mesa , num vidro embaado ou na areia, carimbar, unir peas de quebra cabeas; bordar letra s ou figuras. Nossos sbios proibiram uma srie de aes em que quase automtico o uso da escrita, como negociar (pois implica em fazer contrato); medir ou pesar algo; dar um presente ; trabalhar no Shabat em troca de um salrio dirio; fazer contas de matemtica; ler n o jornal propaganda sobre compra e venda de mveis ou imveis. permitido medir febre com termmetro. 33. "Apagar" - anular qualquer escrita ou cdigo comunicvel com a inteno de reescrev er no mesmo local. Exemplos prticos desta proibio: apagar lousa escrita com giz; apagar com borracha; cortar embrulho onde h letras escritas; cortar letras carimbadas ou coladas em f rutas. Nossos sbios proibiram ler listas de qualquer tipo para no chegar a apagar algo d a lista. permitido comer alimentos cujas letras so parte do prprio alimento, como biscoito s (neste caso, as letras e o alimento so considerados um nico elemento). Porm, quan do o alimento e as letras so compostas de materiais diferentes, como letras escri tas com creme sobre um bolo de chocolate, as letras devem ser retiradas por comp leto antes de cortar o bolo. 34. "Construir" - ao ligada montagem ou construo. Exemplos prticos desta proibio: todas as tarefas relativas construo, como cavar, enc aixar portas e janelas, furar ou bater prego na parede, etc.; montar tenda; abri r guarda-chuva; montar qualquer utenslio; fazer queijo; fazer trana de cabelos; us ar spray para fixar penteado. 35. "Destruir ou demolir" com a inteno de reconstruir no local. Exemplos prticos desta proibio: retirar telhas do telhado; arrancar prego da pared e; arrombar porta; desfazer tenda; desfazer caixa de madeira; desmanchar trana de cabelos. 36. "Acender fogo" - aumentar, prolongar ou propag-lo. Exemplos prticos desta proibio: riscar fsforo; acender chama de gs; ligar luz eltrica (por isso proibido abrir porta de geladeira que automaticamente acende a luz in terna; a lmpada da geladeira deve ser desativada ou afrouxada antes do Shabat); a crescentar azeite numa lamparina; ligar motor do carro; aceler-lo; obter fascas at ravs do atrito entre duas pedras; refletir a luz do Sol em lente de aumento para queimar papel.

37. "Apagar fogo" ou diminui-lo. Exemplos prticos desta proibio: apagar fogo atravs de vento (abrindo janela), areia ou sopro; abaixar fogo ou chama de gs; desligar luz eltrica; retirar azeite de um a lamparina; desligar motor do carro. Nossos sbios proibiram ler luz de azeite, pois estando concentrada na leitura a pessoa pode esquecer que Shabat e mexer no pavio ou no azeite para enxergar melh or. 38. "Terminar a manufatura de qualquer objeto" (denominado "bater com martelo", pois o ferreiro termina sua obra com uma ltima martelada) - dar o "toque final" para que um objeto possa ser utilizado. Exemplos prticos desta proibio: afiar faca; desentortar garfo; colocar cordo num sa pato novo; retirar fios deixados por costura; cortar uma lasca de madeira para u sar como palito de dentes; encaixar p que se soltou da cadeira; apertar parafuso para recolocar lente de culos. Nossos sbios proibiram mergulhar qualquer utenslio no micve; nadar; remar; tocar instrumentos musicais. 39. "Transportar de propriedade particular para pblica e vice-versa" - transport ar, jogar, entregar, empurrar ou fazer qualquer tipo de transferncia de uma rea de propriedade pblica para uma de propriedade privada ou vice-versa, a no ser vestir roupas e outros adornos como kip, culos de grau, jias, etc. Tambm proibido carregar qualquer objeto num permetro equivalente distncia de 1,92 m, em rea de propriedade pblica. Exemplos prticos desta proibio: sair para a rua com leno ou chave no bolso; mastiga ndo bala ou chiclete; com boto solto na roupa; com culos de leitura ou de sol; ent regar ou jogar um objeto pela janela ou porta de residncia particular para algum q ue se encontra na rua ou vice-versa. Se a pessoa encontra-se numa propriedade pblica e se d conta que est com algum obj eto no bolso, no deve parar; se o objeto no for de valor, deve deix-lo cair enquant o continua andando (sem dar uma parada); se for de valor, deve continuar andando at voltar propriedade particular de onde saiu com o objeto no bolso, sem parar n o caminho. permitido levantar um grampo de cabelo que caiu na rua e recoloc-lo no cabelo se no ultrapassar 1,92 m ao faz-lo. Alm destes 39 trabalhos matrizes h outras tarefas proibidas por ordem rabnica para que o Shabat seja completamente diferente de um dia comum da semana. A seguir v eremos alguns exemplos: a. A proibio de transformar um slido em lquido; assim, no se pode desmanchar gelo na mo para beber o lquido que se forma, embora seja permitido colocar gelo num copo com gua para gelar a gua; no se pode usar um sabonete slido, pois se transforma em lq uido. permitido usar sabonete lquido. b. A proibio de manusear objetos proibidos, como mquina fotogrfica, instrumento mus ical, caneta, vela, fsforo, tesoura, etc. Tambm proibido manusear animais em geral . c. A proibio de fazer algo que, embora no seja proibido por si s, pode parecer proi bido aos olhos do observador; por exemplo, ligar um aparelho num timer antes do Shabat (quando usualmente no usado assim), como para forno de microondas, aparelh o de televiso, rdio, etc. ( permitido usar um timer para luz eltrica, aquecedor ou a r condicionado.) d. A proibio de realizar no Shabat tarefas que destoam da santidade do dia; por e xemplo um monho cujo dono judeu no pode funcionar no Shabat; no permitido assistir TV, ao passar por um aparelho que esteja ligado mesmo que este no nos pertena.

e. A proibio de falar no Shabat sobre assuntos mundanos; por exemplo, programar n o Shabat um trabalho que ser feito durante a semana (se esta tarefa proibida de s e realizar no Shabat). Neste artigo colocamos apenas um pequeno resumo das leis que regem os trabalhos proibidos no Shabat. Para conhec-los mais detalhadamente necessrio um estudo mais profundo. Um rabino deve sempre ser consultado. Sentir e cumprir o Shabat algo mpar e incomparvel, sobre o qual est escrito que o Shabat chamado "um gostinho do Olm, Ab, Mundo Vindouro". ************************************** Converso As converses ao judasmo feitas por entidades liberais ou reformistas no so reconhec idas pelos ortodoxos. Sendo assim, um no-judeu que deseja de mente e corao viver de ntro da Tor e seus preceitos pode se tornar judeu?

RESPOSTA: A concepo judaica diz que judeu aquele que nasce de me judia ou quem se converte d e acordo com a Halach, a Lei Judaica. Da mesma forma que ao nascer uma criana de u m ventre judaico, adentra nela, automaticamente, uma alma judia, o mesmo ocorre com uma pessoa que passa por uma converso feita conforme os pormenores da Halach. O que significa "feito conforme a Halach"? Antes de mais nada, a Lei Judaica des creve que uma pessoa s pode passar por uma converso quando tem a nica e exclusiva i nteno de abraar o judasmo por ideologia, ou seja, por achar que esta a religio corret a a seguir conforme seu entender, sem segundas intenes. Na Halach consta que, se um a pessoa deseja converter-se para enriquecer, para tornar-se eminente ou, at mesm o, com inteno de se casar, no se deve a princpio convert-la. Portanto, conforme a Lei Judaica, antes de passar pelo processo de converso, o Rabinato deve examinar cad a caso para sentir se realmente sincero. Alm disto, o candidato converso deve realmente tomar a firme deciso de manter as l eis judaicas, no bastando apenas aceitar o judasmo de corao, pois no judasmo o que ma is importa so as aes e no apenas as intenes. Antes de se converter, este j deve estar umprindo as leis bsicas do judasmo para comprovar que as seguir tambm posteriormente . Com relao ao prprio processo de converso, este deve ser feito por um Bet Din (Tribu nal Rabnico) composto por trs rabinos idneos (que cumprem as leis judaicas risca, l ogicamente), sendo estes conhecedores da Halach a fundo. Uma pessoa que passe por este tipo de converso considerada judia em todos os asp ectos, igual a qualquer outro judeu de nascena e at mais; pois, conforme afirma Ma imnides, um judeu de nascena chamado de filho dos Patriarcas, Avraham, Yitschac e Yaacov; um verdadeiro convertido, porm, considerado um filho de D'us. A Tor nos or dena trat-lo com amor, sem reprimi-lo ou engan-lo. Uma pessoa, entretanto, que passa por uma converso fictcia, por mais bem intencio nada que seja, no pode ser considerada judia, no apenas conforme o chassidismo, ma s conforme a Halach; pois, no momento de uma converso real, ocorre no somente uma m udana nos hbitos da pessoa, mas algo mais profundo: ela recebe uma alma judia. Ist o s pode ocorrer quando a converso feita de acordo com a vontade do Criador das al mas, a qual Ele expressou na Halach por intermdio de Mosh.

Isto no quer dizer que uma pessoa que passou por outro tipo de converso no seja be nquista pela Halach; muito pelo contrrio, pode ser at que tenha as melhores intenes e seja uma tima candidata, s que escolheu este caminho por falta de instruo. Nossos sbios aprenderam a maioria das leis de converso da histria de Ruth, a moabi ta. Aps sua sincera devoo e aceitao total do judasmo, foi aceita pelo Bet Din, convert ida e posteriormente desposou o ento lder do povo judeu, Boaz. Entre seus descende ntes, encontramos personalidades chaves de nossa histria, como o rei David, o rei Shelom (Salomo), e toda sua dinastia, at seu ltimo herdeiro, Mashiach (Messias).

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Alimentao Kasher Carne Kasher A carne kasher singular em todos os aspectos, desde o tipo de animais que so per mitidos at a maneira como so abatidos e preparados para o consumo. Os alimentos ba se de carne so cozidos, manuseados e ingeridos separadamente dos alimentos base d e laticnios. Alm disso, exigido um perodo de espera de seis horas aps comer todos os tipos de carnes e aves antes que qualquer laticnio possa ser ingerido. A categor ia "carne" inclui a prpria carne, as aves e os subprodutos, tais como ossos, sopa s e molhos. Qualquer alimento feito de carne ou aves ou de produtos de carne e a ves, considerado como sendo de carne (fleishig ou Bassar). At mesmo uma pequena qu antidade de carne em um alimento torna-o Bassar. Existe um ritual para o abate dos animais; baseado no fato de que o sangue no de ve ser consumido porque simboliza a prpria essncia e caracterstica do ser humano, o s rabinos concluram que um animal que morto para virar alimento deve ter seu sang ue totalmente drenado. Para evitar que a proibio de comer sangue seja violada, pre ciso que o sangue da carne seja extrado por um destes dois mtodos. Primeiro: "deix ar de molho e salgar" (chamado de kasherizar). Segundo: assar sobre ou sob uma c hama ou num forno eltrico ou assadeira eltrica. Assim, todo o sangue extrado. Leite Todos os alimentos que contm leite, ou que so dele derivados, so considerados Chal avi ou milchig. Isto inclui leite, manteiga, iogurte, quefir, coalhada e todos o s queijos (variveis segundo sua consistncia) - duros, macios e cremosos. Mesmo uma pequena quantidade de laticnio em um alimento faz com que este alimento seja con siderado Chalavi. Todos os derivados de leite requerem um certificado de Kashrut . Os alimentos de leite e de carne no devem ser preparados, servidos ou consumido s ao mesmo tempo. Utenslios separados so usados exclusivamente para laticnios. Reco menda-se um forno separado para assar ou tostar alimentos de leite. Parve As frutas, vegetais, cereais e todos os outros alimentos que constituem uma die ta e que crescem na terra, so parve e podem ser utilizados sem restrio. Os peixes t ambm esto inclusos. "Podereis comer de tudo o que vive nas guas, seja nos mares ou nos rios, desde que tenha nadadeiras e escamas" (Vayicra' XI:9). Os ovos tambm po dem ser utilizados tanto com carne como com leite. Entretanto, qualquer gema de ovo que contenha uma gota de sangue no pode ser usada.

Vinhos O vinho e o suco de uva, mais do que qualquer outra bebida, representam a santi dade do povo judeu. So usados para a santificao do Shabat e Festas Judaicas. Qualqu er subproduto que contenha vinho ou suco de uva, como vinagre de vinho, bala, ge lia ou refrigerante de uva, conhaque e outras bebidas que possam ser destiladas o u misturadas com vinho, s podero ser ingeridos quando possurem superviso rabnica conf ivel. Vinho feito por um judeu, que aps seu preparo tenha sido fervido, no apresent a mais problemas de kashrut. Um suco de uva ou vinho de passas cujas uvas ou pas sas foram cozidas antes de extrair o suco considerado vinho cozido. Produtos industrializados Seguem a mesma regra bsica: imprescindvel terem uma Superviso Rabnica. Todos os ali mentos processados requerem superviso rabnica confivel que atestem que podem ser co nsumidos em acordo a lei judaica. Isto aplica-se a todo produto que passa por pr ocesso de fabricao: legumes congelados, bebidas, balas, biscoitos, etc. Restaurantes, hotis e afins Todo restaurante, hotel, etc, para ser kasher necessita de superviso rabnica em s ua cozinha, o que inclui a presena de pessoas shomrei Shabat, observantes do Shab at, que iro acender o fogo, orientar e fiscalizar a confeco de todos os ingrediente s e sua preparao, at o consumo final. Kashrut e a Sade A discusso em torno da validade racional das leis dietticas tambm chegou ao mbito d a cincia mdica. Algumas eminentes autoridades recomendam a kashrut por motivos hig inicos. Inmeros tcnicos sanitaristas consideram, hoje em dia, altamente meritria a e xigncia severa feita ao indivduo responsvel pelo abate de que examine a carcaa de to do animal que houver matado, a fim de verificar se h qualquer sinal de doena outra condio patolgica. Consideram tambm importante o fato de que a carne deve ser consum ida at poucos dias aps o abate, evitando-se assim, os prejuzos sade que podem advir da carne estragada. Kashrut e Higiene A lavagem das mos seguida de orao um item obrigatrio antes de preparar, cozinhar ou comer qualquer alimento. Escolher bem folhas de verduras, higienizar adequadame nte as frutas, e averiguar a existncia de qualquer tipo de larva ou verme tem sid o tema de cursos e orientaes a respeitadores das leis da kashrut. Estas normas, qu e h muitos anos so discutidas por sbios judeus, tm garantido com sucesso, a higiene e qualidade dos alimentos judaicos.

******************************* O QUE PERMITIDO FAZER DURANTE O SBADO (SHABAT)?

Durante o sbado (shabat) no permitido acender fogo (xodo 35:3). Portanto, se voc fo r precisar de fogo durante o shabat, deve acender o fogo antes do incio do shabat (sbado).

Algumas pessoas dizem que por este motivo no permitido acender a luz ou chamar o elevador durante o shabat (sbado), porque quando acionamos o interruptor se prod uz uma fasca.

No entanto, a fasca no fogo, pois o fogo somente se produz se a fasca entrar em co ntato com combustvel, de modo que quando algum acende uma lmpada eltrica ou chama o elevador, no est acendendo fogo.

Portanto, lcito acender lmpada eltrica e chamar o elevador durante o shabat.

Durante o shabat no permitido fazer nenhum trabalho (xodo 20:10).

O trabalho que no devemos fazer no shabat (sbado) a atividade econmica, pois o ver sculo xodo 23:12 mostra que o objetivo do shabat dar descanso aos servos e aos emp regados e aos animais de trao e aos animais de carga, e os versculos Nmeros 28:9-10 mostram que Deus ordenou que durante o shabat (sbado) os sacerdotes, no Templo, l he ofeream holocaustos e oferendas, o que mostra que certas atividades, que no so a tividades econmicas, no devem ser interrompidas por causa do shabat (sbado).

Portanto, os donos de lojas ou de fbricas ou de empresas em geral no devem abrir seus estabelecimentos no stimo dia da semana, que o shabat (sbado), desde o pr do s ol de sexta-feira at o pr do sol de sbado.

Da mesma forma, os donos de fazendas ou de minas devem dar folga a todos os seu s empregados durante o shabat (sbado).

E em casa, durante o shabat (sbado), no devemos fazer nenhum trabalho de administ rao domstica, como, por exemplo, fazer compras, ou cozinhar, ou fazer faxina na cas a, ou fazer reformas ou reparos na casa.

No entanto, se acontecer uma emergncia, um problema que precise ser resolvido im ediatamente, podemos resolver este problema durante o shabat (sbado). Por exemplo : se durante uma refeio algum esbarrar num copo e derramar bebida na mesa, permitid o limpar imediatamente o local que ficou sujo, no necessrio passar todo o restante do shabat (sbado) com aquela sujeira na mesa, pois isso diferente de fazer a fax ina na casa, isto apenas resolver uma emergncia.

Durante o shabat (sbado) permitido esquentar a comida que j est pronta, pois isto no cozinhar.

Tambm permitido fazer durante o shabat (sbado) o que for necessrio para salvar a v ida de uma pessoa, ou para curar um enfermo.

Portanto, necessrio que haja alguns mdicos e enfermeiros e farmcias de planto duran te o shabat (sbado).

E existem certos servios pblicos essenciais que tambm tm que funcionar durante o sh abat (sbado), pois no podem ser interrompidos, como, por exemplo, o servio de forne cimento de energia eltrica, pois sem energia eltrica os hospitais no podem funciona r.

Durante o shabat (sbado) permitido ouvir msica, ver televiso e ler pginas na intern et, pois isto no trabalho, pois no atividade econmica.

Pelo mesmo motivo, permitido os cnjuges terem relaes sexuais durante o shabat (sbad o), e permitido tomar banho durante o shabat (sbado).

Durante o shabat (sbado) permitido ir sinagoga, ler a Bblia, orar, e tocar e cant ar msicas de louvor a Deus, pois isto no atividade econmica, e Deus ordenou, em Nmer os 28:9-10, que os atos de culto a Ele no se interrompam por causa do sbado (shaba t).

Resumindo: permitido fazer durante o shabat (sbado) tudo aquilo que no atividade econmica e que no acender fogo, e tudo aquilo que precisa ser feito para resolver situaes de emergncia ou para salvar vidas de pessoas ou curar os enfermos, e tudo q ue ato de culto a Deus.

Que Jav (Yahveh) vos abenoe. *****************************************

DEVO ME CONVERTER AO JUDASMO? Esta informao para aqueles que esto pensando em se converter ao judasmo. Converterse ao judasmo significa aceitar a f judaica e tornar-se parte integrante do Povo J udeu. O judasmo aceita convertidos sinceros. De fato, Abraho e Sara, os fundadores do P ovo Judeu, obviamente no nasceram judeus. Ao longo dos tempos, um sem nmero de pes soas se converteu ao judasmo. Atualmente nos EUA, por exemplo, calcula-se que cer ca de 300 mil pessoas escolheram aceitar a f judaica e integrar-se ao Povo Judeu e por volta de 10 mil se convertem todos os anos. Isto significa que cerca de 1

em cada 18 judeus americanos um Jew by Choice, um judeu por opo. No h estatsticas a r espeito no Brasil, cuja populao judaica como um todo est por volta de 120 mil judeu s. Se voc tambm est considerando a possibilidade de se tornar judeu, aqui vo algumas s ugestes para que examine esta possibilidade com todo o cuidado, passo a passo. Reflita por que voc pensa em se converter ao judasmo. As pessoas optam por ser ju dias por diferentes razes. Alguns ingressaram no judasmo aps uma longa busca espiri tual. Outros tiveram o seu interesse despertado por causa de uma relao afetiva ou amorosa com uma pessoa judia. Entre os motivos pelos quais a maioria das pessoas se converte ao judasmo esto: (1) O judasmo tem convices religiosas sensatas. (2) Tornar-me judeu permitir que eu compartilhe a crena do meu marido/esposa. (3) Tornar-me judeu far com que a minha famlia permanea religiosamente unida. (4) Tornar-me judeu far com que seja mais fcil dar aos meus filhos uma identidade religiosa clara. Reflita sobre as suas prprias razes. Tenha claro que a converso deve ser feita por sua livre escolha, no por presso do parceiro(a) judeu (judia) ou dos familiares d ele(a), mas graas a um desejo genuno de abraar o judasmo.

Estude o mximo que voc puder sobre judasmo antes de tomar qualquer deciso. Algumas sugestes esto includas neste website. Assista a palestras, participe de conferncias, faa cursos introdutrios sobre judasmo oferecidos por diversas instituies e congregaes judaicas, converse com seus amigos judeus. Saiba que o judasmo tem um componente t nico importante. Voc estar se unindo a um povo, no apenas a uma religio. Portanto, p recisa aprender a respeito dos diferentes aspectos da cultura judaica e sobre Is rael. Veja se as convices e prticas bsicas do judasmo fazem sentido para voc. Entenda, no e ntanto, que o judasmo uma crena fundamentada em aes boas e voluntrias, no em crenas das. O judasmo se preocupa mais com a prtica, ou seja, mais importante ter postura tica e conduta moral do que simplesmente acreditar em determinados valores. Todo s os judeus compartilham a paixo de tornar este mundo um lugar melhor para se viv er. muito difcil oferecer um resumo breve de judasmo. Contudo, para que voc possa c omear, eis algumas convices judaicas gerais mantidas por todos os judeus: (1) O judasmo apresentou ao mundo a idia que Elohim Um, e no muitos. Alm disso, Ele bondoso, amoroso e pessoal. No judasmo voc reza diretamente para Elohim e somente Dele pode receber auxlio, orientao e compreenso. Voc pode rezar por conta prpria e ju nto a uma comunidade em uma congregao judaica. O judasmo afirma a idia de um pacto e ntre Elohim e o Povo Judeu. (2) O judasmo no aceita a idia que as pessoas nascem ms. Em vez disso, acredita que as pessoas tm livre-arbtrio para escolher entre o bom e o ruim, entre o certo e o errado. (3) O judasmo estimula a liberdade religiosa de pensamento e o questionamento de ordem espiritual. (4) O judasmo tem enfatizado, h 4.000 anos, um forte senso familiar e o valor ine stimvel do pertencimento a uma comunidade.

Vivencie o judasmo como os judeus o fazem. Visite uma congregao judaica para assis tir a um servio religioso ou a uma cerimnia judaica. Participe de um Sder de Pessac h (Pscoa judaica) ou de um jantar de Shabat na casa dos seus amigos judeus. Embor a as prticas rituais variem muito entre as famlias judias que trazem consigo tradies construdas gerao aps gerao pelos quatro cantos do mundo, todos os judeus tm alguns ri

uais para, por exemplo, celebrar os feriados judaicos e manter a famlia em um amb iente judaico. Informe-se tambm sobre uma livraria judaica, museus, centros benef icentes, centros sociais, clubes e assim por diante. Em alguns destes lugares se r necessrio que voc seja acompanhado por algum amigo judeu conhecido da instituio par a poder visit-la, por razes estritamente de segurana (vivenciar o judasmo tambm estar consciente de que existe anti-semitismo, ou seja, dio aos judeus). Compartilhe seus pensamentos e sentimentos com seu parceiro(a), seus amigos(as) e principalmente com a sua famlia. importante discutir seus sentimentos abertame nte. comum experimentar alguns momentos de dvida ou medo do desconhecido. Tambm fu ndamental que voc permanea em contato com a sua famlia. Converter-se ao judasmo no si gnifica abandonar a sua famlia, seus amigos ou suas boas recordaes da vida pregress a. Ao discutir sobre sua inteno com seus familares, explique-lhes diretamente as s uas razes e deixe claro que o seu amor por eles ser mantido. Muitas famlias apiam es sa deciso, mesmo quando so surpreendidas por ela. Outras, porm, precisam ter os seu s questionamentos e dvidas respondidos pacientemente. Tambm h famlias que vem a conve rso ao judasmo como um abandono das suas prprias crenas e relaes familiares. Voc deve evar tudo isso em conta antes de tomar a sua deciso definitiva. Procure conversar com um rabino. Em algum momento dos seus estudos sobre judasmo , de preferncia o mais cedo possvel mas especialmente quando e se estiver consider ando seriamente a possibilidade de tornar-se judeu de fato, voc deve conversar co m um rabino. Quando estudar e aprender sobre judasmo, voc com certeza descobrir que h diferentes movimentos judaicos religiosos e que cada um destes movimentos tm se us prprios rabinos. Portanto, fundamental estudar e compreender as diferenas entre eles. Por exemplo, o movimento ortodoxo geralmente no reconhece converses realiza das por rabinos no-ortodoxos. Alm disso, movimentos diferentes tm exigncias diferent es para a converso. Eis alguns passos tpicos para se levar em conta a fim de se co nverter ao judasmo: (1) Encontre com um rabino. Alguns rabinos tradicionais podem desencorajar fort emente os candidatos potenciais converso. Trata-se de um teste legtimo para se ver ificar quanto sincera e convicta a pessoa est em sua deciso de converter-se ao jud asmo. Outros rabinos so mais receptivos desde o primeiro contato. Isso independe d o movimento religioso ao qual ele est inserido. (2) Perodo de estudos e participao. Aps encontrar o rabino, haver um longo perodo de estudos (que varia conforme o rabino, a congregao e o progresso dos seus prprios es tudos) para aprender sobre diversas facetas do judasmo como, por exemplo, as conv ices, rituais, e oraes judaicas. Este estudo poder ser feito diretamente com o rabino ou em classes de introduo ao judasmo. Alm do estudo, fundamental a convivncia e part icipao na vida da sua comunidade. Isto ir ajudar a ampliar seus horizontes e lhe aj udar a decidir se isso mesmo o que voc deseja. Ningum obrigado a continuar esse pro cesso; a deciso livre. (3) Brit Mil. Todos os rabinos de todos os movimentos judaicos exigem que o cand idato de sexo masculino faa o brit mil, a circunciso ritual (no caso de j ser circun cidado, deve fazer a hataft dm, em que se retira uma gota de sangue do pnis, conclui ndo o brit mil). O brit mil obrigatrio, e representa a incluso na aliana feita entre lohim e o Povo Judeu. (4) Tevil e Micv. didatos converso, piscina que acumula ato imerso na gua Todos os rabinos de todos os movimentos judaicos exigem dos can homens e mulheres, a tevil, um banho ritual na micv (uma espcie de gua das chuvas, feita especialmente para este fim). O candid e diz algumas oraes.

(5) Bet Din. O candidato converso comparece perante um Bet Din, uma corte religi osa, constituda de pelo menos um rabino e outros dois judeus reconhecidamente nteg ros e conhecedores de judasmo (no caso do movimento ortodoxo, somente homens). Es sas pessoas verificam se todos os passos do processo de converso foram seguidos c

orretamente e se a pessoa est convicta e sendo sincera em sua inteno de se integrar o Povo Judeu. (6) Nome Hebraico. Escolhe-se um nome em hebraico. O nome civil no abandonado. (7) Cerimnia pblica. Algumas comunidades realizam uma cerimnia pblica para celebrar a converso. Converter-se ao judasmo um desafio e deve ser um processo estimulante. O perodo d e estudos deve ser encarado como um momento de crescimento pessoal e espiritual, envolvido de um comprometimento religioso, afetivo e prtico junto sua famlia, com unidade, Israel e o Povo Judeu. Deve-se entender tambm que esse processo s o incio de uma vida que, a partir deste momento, exigir de voc uma conduta diferente em to dos os sentidos, em especial no que tange a uma vida judaica tica e educao dos filh os em um ambiente judaico. Agora momento de voc refletir sobre tudo isso. Se e quando voc estiver convicto(a ) da sua deciso, as eventuais dificuldades que poder encontrar no contato com a co munidade judaica sero aos poucos substitudas por um sentimento de afetividade e pe rtencimento. Leve em conta tambm que nem todos os judeus compreendero os motivos p elos quais voc deseja se tornar judeu (judia). Portanto, fundamental considerar t odos os prs e contras que envolvem uma deciso assim to importante para voc e para to do um povo. Seja qual for a sua deciso, ns desejamos que voc encontre um rumo espir itual que faa sentido em sua vida. Teologia Judaica achei interessante.

*********************************** 1. PONDERAR SOBRE O JUDASMO O primeiro passo para um processo de converso quando a pessoa realmente consider a a possibilidade de tornar-se judia. As razes pelas quais as pessoas chegam a es sa idia so diversas. Alguns esto em uma busca espiritual e conhecem o judasmo por di versas fontes tais como leituras, palestras e cerimnias religiosas judaicas. Outr os esto envolvidos em um relacionamento afetivo com um judeu (judia) e desejam ma nter a famlia unida sob a mesma religio. Qualquer que seja a motivao, a primeira coi sa a fazer conhecer o judasmo mais de perto. Essa fase inicial pode incluir conve rsas sobre o tema com os amigos e a famlia, a aquisio de livros e vdeos sobre judasmo , e a partir da refletir cuidadosamente se a converso a escolha certa.

2. ENCONTRAR UM RABINO Se a pessoa realmente deseja prosseguir nessa direo, o prximo passo encontrar um r abino. Esta parte do processo pode ser difcil por inmeras razes. Os rabinos, como q uaisquer outros indivduos, so diferentes entre si. Alguns dedicam mais tempo do qu e outros aos candidatos converso. Outros seguem a tradio de recusar o candidato por trs vezes a fim de testar a sua sinceridade e determinao. Contudo, geralmente os r abinos so extremamente dedicados, inteligentes e com uma profunda sensibilidade r eligiosa e espiritual. Eles so os guias espirituais de suas comunidades e decidem , em ltima instncia, quem est apto a integrar o Povo Judeu. Dada a importncia centra l do rabino para um candidato potencial converso, o mais sensato fazer contato co m diversos rabinos e sinagogas em busca da combinao ideal.

Se voc estiver procurando por um rabino, procure antes aconselhar-se com seus am igos, com seu (sua) parceiro(a) e com a famlia dele(a). Nos EUA voc pode contatar uma central local de rabinos ou alguma outra entidade judaica. No Brasil o conta to pode ser feito com a Federao Israelita do seu Estado para saber se h sinagogas o u comunidades judaicas na sua cidade; outra possibilidade entrar em contato dire to com as sinagogas ou com associaes, congregaes e comunidades judaicas. Por precauo, confira com a Federao Israelita do seu Estado se os rabinos e instituies contatados so conhecidos (e reconhecidos) pela comunidade judaica, para evitar orientao inadeq uada e dissabores no futuro. Para mais informaes veja a seo "Mais Informaes Sobre Conv erso ao Judasmo." Deve-se levar tambm em conta que h rabinos pertencentes a diferentes movimentos. Os trs principais movimentos judaicos no Brasil so o Conservador, o Ortodoxo e o R eformista. importante compreender as diferenas existentes entre eles para escolhe r com conscincia com qual voc mais se identifica. No h um que seja melhor ou pior do que o outro: so formas diferentes dos judeus vivenciarem o judasmo. O rabino tem formao e autoridade para responder a todos os seus questionamentos a respeito da converso. Por sua vez, ele tambm lhe far uma srie de perguntas. Abaixo citamos algumas perguntas que provavelmente sero feitas: Por que voc quer se converter? Qual a sua formao religiosa? O que voc sabe sobre judasmo? Voc conhece as diferenas entre o judasmo e sua religio original? Voc est sendo pressionado(a) a se converter? Voc deseja e se compromete a dedicar o tempo que for necessrio para estudar e tor nar-se judeu (judia)? Voc deseja e se compromete a criar seus filhos como judeus? Voc j discutiu essa deciso com a sua famlia? Voc tem outras dvidas sobre judasmo ou converso?

3. ESTUDAR JUDASMO Suponhamos que voc decidiu iniciar o seu processo de converso ao judasmo e um rabi no concordou em supervisionar os seus estudos. Ainda que voc no esteja completamen te seguro(a) se ir se converter ou no, as etapas iniciais de aprendizagem iro acont ecer. Mesmo aqueles que, em algum momento, optam por no se converter, descobrem q ue aprender mais sobre judasmo ao mesmo tempo interessante e til para compreender melhor os judeus e contribuir para a diminuio do anti-semitismo (dio aos judeus). Os candidatos converso estudam judasmo de diversas maneiras. Alguns o fazem indiv idualmente com um rabino ou com um professor supervisionado por um rabino atravs de encontros regulares (a freqncia varia, dependendo da orientao do rabino). Outros freqentam classes formais de converso ou de Introduo ao Judasmo, muitas vezes acompan hados do seu parceiro judeu. Um curso tpico inclui: crenas e prticas religiosas bsicas, tais como as oraes proferi das nos servios religiosos e as oraes individuais; cashrut (as leis alimentares jud aicas); a histria do Povo Judeu e de Israel; o lar judaico; os feriados judaicos; os marcos judaicos durante a vida (nascimento, bar/bat mitzv, casamento, morte e luto); o Holocausto (Sho), entre outros. O estudo do hebraico tambm est includo. O perodo de estudo varia bastante: pode durar seis meses, um ano, dois anos, e a t mais, dependendo de diversas condies, como a regras da congregao qual pertence o ra bino, a linha de estudos, a determinao pessoal do candidato, o programa de estudos a ser cumprido, etc.

Um casamento entre uma pessoa nascida judia e outra que se converte ao judasmo u m casamento judaico, no um casamento inter-religioso ou misto. No caso de se plan ejar um casamento, fundamental que o candidato comece a estudar bem antes, pois s aps se converter que a unio poder ser realizada conforme o ritual judaico. No se de ve condicionar o tempo do processo de converso a uma data j predeterminada para o casamento. O perodo de estudos deve ser acompanhado pela prtica, como criar uma atmosfera ju daica no lar, aplicar as leis de cashrut e participar dos servios religiosos da s ua comunidade. A vivncia judaica dever ser estimulada e acompanhada de perto pelo rabino, conforme o entendimento do seu movimento. O estudo aliado prtica de grand e valia para que o candidato possa avaliar melhor se isso mesmo o que ele quer p ara a sua vida.

4. O BET DIN (A CORTE RELIGIOSA)

O Bet Din em geral constitui-se de trs pessoas (na ortodoxia, trs homens), entre elas pelo menos um rabino ( comum constituir-se de trs rabinos). Aps todo o perodo d e estudos, o Bet Din avalia formalmente a converso formal. Antes do candidato se submeter a essa avaliao, o seu rabino deve inform-lo a respeito de como o Bet Din p rocede. Uma parte da avaliao ser voltada a determinar o grau de conhecimento do can didato a respeito do judasmo. Pode-se, por exemplo, perguntar sobre o significado do Shabat ou da crena judaica em um D us nico. Estas questes no visam derrubar os cand datos. Obviamente, estes podem ficar tensos durante essa avaliao, mas em quase tod os os casos a inteno verificar a sinceridade do candidato e certificar-se de que u ma deciso assim to importante foi tomada por livre iniciativa. No caso de uma aval iao positiva, ao final o candidato deve assumir publicamente, perante o Bet Din, o seu compromisso em fazer parte do Povo Judeu.

5. BRIT MIL (Circunciso ritual) As exigncias especficas para a converso e a ordem em que devem ser cumpridas devem ser discutidas com o seu rabino. Uma das exigncias para os homens o brit mil, o m ilenar ritual de circunciso que marca a entrada no Pacto entre D us e o Povo Judeu. Se o candidato j circuncidado, realiza-se uma cerimnia de hataft dam brit: retirase uma gota de sangue do pnis e completa-se , por assim dizer, o brit mil. No Brasil todos os movimentos judaicos consideram o brit mil obrigatrio. Nos EUA, embora a o rientao do movimento reformista seja realiz-lo e a maioria dos rabinos exija isso, alguns poucos deixam esta obrigao de lado. Entre ortodoxos e conservadores o brit mil absolutamente obrigatrio.

6. TEVIL (Banho ritual) Todos os convertidos (homens e mulheres) devem obrigatoriamente realizar a tevi l, um banho ritual pela imerso em uma micv (veja abaixo). No Brasil a tevil consider ada obrigatria por todos os movimentos religiosos. Nos EUA os ortodoxos e conserv adores a consideram obrigatria; o mesmo vale para a maioria dos rabinos reformist as, com algumas excees. A micv pode ser qualquer fonte de guas naturais correntes, m as o termo em geral se aplica a uma espcie de piscina com um sistema prprio para a cumular gua das chuvas, com finalidade de purificao ritual. Antes da imerso o candid ato deve se lavar minunciosamente em um banho de chuveiro. Em seguida deve se de spir completamente para entrar na micv (isto inclui a remoo de brincos, pulseiras, anis, maquiagem, esmalte das unhas, etc.). Quando a cerimnia realizada em local pbl ico (um lago, praia ou nascente de rio) alguns rabinos costumam permitir que se

use uma vestimenta folgada. Bnos so recitadas e a pessoa submerge na gua de forma a c obrir todo o corpo, a cabea e com os olhos abertos. Costuma-se repetir o procedim ento por trs vezes para assegurar que todas as partes do corpo foram tocadas pela s guas. De acordo com a lei judaica tradicional, a imerso deve ser testemunhada po r trs homens. No caso de uma mulher realizar a imerso, os homens se retiram do rec into e so informados por uma auxiliar mulher que a imerso foi completa e as bnos fora m recitadas. Nos movimentos conservador e reformista a imerso pode ser testemunha da por uma rabina e outras duas mulheres, ou por trs mulheres j que no h rabinas ort odoxas.

7. TSEDAC Antigamente os convertidos em Israel levavam sacrifcios ou oferendas ao Bet Hami cdsh, o Templo Sagrado em Jerusalm. Depois que o Templo foi destrudo isto deixou de ser feito. Desde ento a Lei Judaica no exige mais sacrifcios de animais ou oferend as. Contudo, alguns rabinos mencionam este momento como uma oportunidade para se fazer tsedac, literalmente justia social . Pode ser uma doao em dinheiro ou alguma out ra ao de caridade para os mais necessitados. Esse ato deve ser voluntrio.

8. UM NOME EM HEBRAICO

Tambm neste caso h diversos procedimentos diferentes, dependendo do movimento, da congregao e do rabino. Em geral, aps a avaliao pelo Bet Din, o brit mil (no caso dos homens) e a tevil na micv, o candidato converso assina um documento que formaliza o seu ingresso no Povo Judeu (em algumas comunidades a tevil feita aps a assinatura deste documento). Esse documento tambm assinado pelo rabino e pelas testemunhas. Nesse momento a pessoa convertida escolhe para si um nome em hebraico. As opes ma is comuns costumam ser os nomes dos Patriarcas ou Matriarcas do Povo Judeu; a ad oo do nome Ruth , que aceitou a f judaica e a bisav do Rei David tambm muito comum, pode-se escolher qualquer nome em hebraico. Cabe ressaltar que o nome civil pres ervado. Tradicionalmente o nome hebraico de um indivduo acompanhado do nome hebraico de seu pai. Uma vez que o convertido no tem pais judeus (ou sua me no judia), adiciona -se ben/bat Avraham Avinu que significa filho/filha do nosso Patriarca Abraho . Por ex emplo, se um homem escolhe se chamar Yaacov, seu nome em hebraico ser Yaakov ben Avraham Avinu. Em algumas comunidades as mulheres adicionam bat Sara Imenu , que si gnifica filha da nossa Matriarca Sara . H comunidades ainda em que se adicionam os n omes de Avraham e Sara. Por exemplo, se uma mulher escolhe se chamar Ruth , seu nom e em hebraico ser Ruth bat Avraham veSara Hornu, que significa filha dos nossos Pai s Abraho e Sara . A cerimnia de nomeao inclui a recitao de uma beno.

9. A CERIMNIA PBLICA Uma cerimnia pblica anunciando a converso, embora no obrigatria, vem se tornando cad a vez mais popular, especialmente entre os judeus reformistas. Nesta cerimnia o c onvertido chamado perante a comunidade e faz um pequeno discurso, em geral sobre as razes da sua converso ou sobre o que aprendeu com a sua experincia. comum tambm o rabino falar algumas palavras e desejar ao convertido uma vida judaica plena d e estudo da Tor, cumprimento de mitsvot (preceitos judaicos) e de tsedac. mais uma maneira da comunidade conhecer seu novo membro, dar-lhe as boas-vindas e integrlo.

10. UM CASO ESPECIAL: A CONVERSO DE MENORES DE IDADE Nas famlias cujo pai judeu e a me no-judia, os ortodoxos e conservadores no conside ram o filho como judeu. J os reformistas entendem que no caso desse filho ser cri ado dentro do judasmo e participar em cerimnias pblicas e formais de identificao com o Povo Judeu, ser considerado judeu. Muitos rabinos ortodoxos se recusam a converter um menor de idade; outros rabin os, em geral conservadores ou reformistas, aconselham que o(a) jovem seja criado dentro do judasmo e aguarde a poca do seu bar/bat mitsv para realizar a converso, q uando se imagina que j estar mais consciente desta deciso. Outros ainda entendem