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CONFERÊNCIA

1. Concessão de Crédito

2. Reestruturação de Crédito

3. Recuperação de Crédito

3.1. Acção executiva

3.2. Insolvência

4. Recuperação da empresa

4.1.PEC

4.2. PER

O NOVO CIRE E OS PROCEDIMENTOS DE RECUPERAÇÃO DA EMPRESA

A. Raposo Subtil

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CONCESSÃO DE CRÉDITO RELAÇÃO COMERCIAL “POSITIVA” (+)

•Crédito •Taxas

BANCO CLIENTE

SINDICATO ? GRUPO ?

CAPITAL

JUROS

OBJECTO / MONTANTES

PRAZOS / CARÊNCIA

TAXAS / ENCARGOS

DENÚNCIA / RESOLUÇÃO

TIPO DE GARANTIAS

CONTRATO

(+)

Condições

[ Gerais/ Específicas]

Garantias

[ Avaliação “Positiva” ]

Cliente

[ Cumpridor ] Tipo de operação

[ Fundamento ]

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• PROVISÕES!

• IMPARIDADES!

REESTRUTURAÇÃO DE CRÉDITO RELAÇÃO COMERCIAL “NEUTRA” (+ -)

BANCO (s) CREDOR (es)

INTERESSADO (s)

CLIENTE (s) DEVEDOR (es)

INTERESSADO (s)

CAPITAL JUROS

CONTRATO

• AUMENTO DOS PRAZOS

• ALTERAÇÃO DAS TAXAS

• PERDÃO DE DÍVIDA

• GARANTIAS ADICIONAIS

• PAGAMENTO PARCIAL

• NOVAS CONDIÇÕES

ALTERAÇÃO DO CONTRATO

CONSOLIDAÇÃO DE CRÉDITOS

REFORÇO DE GARANTIAS

LIQUIDAÇÃO PARCIAL

“NOVA” ESTRUTURA CONTRATUAL

• Valor € • Valor €

(+ -) OBJECTO / MONTANTES

PRAZOS / CARÊNCIA

TAXAS / ENCARGOS

DENÚNCIA / RESOLUÇÃO

TIPO DE GARANTIAS

• PAGAMENTO?

• INSOLVÊNCIA?

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MODELOS DE REESTRUTURAÇÃO/ RECUPERAÇÃO

“NOVA” ESTRUTURA CONTRATUAL

Alteração das condições de financiamento (prazos, taxas, garantias, etc).

Consolidação de créditos individuais e/ou grupados (não novação).

Concentração de responsabilidades (solidariedade).

Reescalonamento das dívidas (planos de pagamento).

Reforço de financiamento e/ou novas garantias (grau de cobertura).

Liquidação parcial das dívidas ( dação em pagamento).

CLÁUSULAS ESPECIAIS DE GARANTIA

GARANTIAS PESSOAIS GARANTIAS REAIS

CROSS DEFAULT / OWNERSHIP / NEGATIVE PLEDGE / PARI PASSU / STAND STILL / VENCIMENTO ANTECIPADO / REGIME DA SOLIDARIEDADE EXCLUSÃO DA NOVAÇÃO / GARANTIAS ESPECÍFICAS/ NOVA TITULAÇÃO

INTERESSADOS INTERESSADOS

DUE DILIGENCE SOCIETÁRIA, FINANCEIRA, FISCAL JURÍDICA

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MODELOS DE REESTRUTURAÇÃO/ RECUPERAÇÃO CLÁUSULAS ATÍPICAS – ACORDOS ESPECÍFICOS

Cross Default

Pari Passu

Negative Pledge

Stand Still

Ownership

A falta contratual relativa a um contrato implica o cumprimento antecipado das obrigações inerentes a todos os contratos celebrados pelo devedor.

Impossibilidade de oneração do património e de constituição de preferência a favor de outros credores.

Gera obrigação de conteúdo negativo que impossibilita a prática de determinados actos, salvo autorização e na medida em que o contrato o permita.

Igualdade de créditos entre todos os credores e atribuição de iguais direitos de pagamento.

Impossibilidade de alienação de bens ou de alteração da posição jurídica em relação aos mesmos, sem autorização dos credores.

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RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO RELAÇÃO COMERCIAL “NEGATIVA” (-)

•Dívida € •Prejuízo €

BANCO CREDOR

CLIENTE DEVEDOR

SINDICATO ? GRUPO ?

JUROS

CAPITAL

OBJECTO / MONTANTES

PRAZOS / CARÊNCIA

TAXAS / ENCARGOS

DENÚNCIA / RESOLUÇÃO

TIPO DE GARANTIAS

CONTRATO

(--)

Condições

[ Gerais/ Específicas]

Garantias

[ Avaliação “Negativa”]

Cliente

[ Incumpridor ]

Tipo de Recuperação

[ Coerciva ]

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LIQUIDAÇÃO DO PATRIMÓNIO DO DEVEDOR

LIQUIDAÇÃO DO PATRIMÓNIO DO DEVEDOR

VERSUS

CREDOR CREDOR

ACÇÃO EXECUTIVA INSOLVÊNCIA

1) PESSOAS SINGULARES [ PATRIMÓNIO/ RELAÇÃO LINEAR ] 2) “UMA” OPERAÇÃO DE CRÉDITO [ IMPULSO DIRECTO DO CREDOR ] 3) GARANTIAS PRESTADAS: REAIS [ EXECUÇÃO ESPECÍFICA/ ADJUDICAÇÃO ] 4) NÚMERO DE OBRIGADOS: SOLIDÁRIOS [ SEGREGAÇÃO PATRIMONIAL E TITULAÇÃO ]

1) PESSOAS COLECTIVAS [ EMPRESA/ ACTIVIDADE COMERCIAL ] 2) “ VÁRIAS” OPERAÇÕES DE CRÉDITO [ TRAMITAÇÃO/ GESTÃO UNIFICADA PELO A.I. ] 3) GARANTIAS PRESTADAS: “SEM” GARANTIAS [ INTEGRAÇÃO DE ACTIVOS NA MASSA INSOLVENTE] 4) N.º DE OBRIGADOS: EM RELAÇÃO DE GRUPO [ FUNCIONAMENTO DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES ]

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LIQUIDAÇÃO DO PATRIMÓNIO DO DEVEDOR

LIQUIDAÇÃO DO PATRIMÓNIO DO DEVEDOR CREDOR CREDOR

ACÇÃO EXECUTIVA INSOLVÊNCIA VERSUS

5) PATRIMÓNIO DO DEVEDOR: “ESTÁTICO” [ PENHORA VIÁVEL SEM GESTÃO ]

6) ≠

7) ≠

8) ≠

9) ADJUDICAÇÃO AO EXEQUENTE [ DISPENSA DE DEPÓSITO DO PREÇO ]

5) PATRIMÓNIO DO DEVEDOR: “DINÂMICO” [ APREENSÃO E GESTÃO PELO A.I. ] 6) EXISTÊNCIA DE EXECUÇÕES FISCAIS 7) RESOLUÇÃO DE ACTOS LESIVOS DOS CREDORES 8) VIABILIZAÇÃO DOS PLANOS DE RECUPERAÇÃO 9) ADJUDICAÇÃO AO CREDOR [ SEM DISPENSA DE DEPÓSITO DO PREÇO ]

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RECUPERAÇÃO JUDICIAL DA EMPRESA | PER RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL DA EMPRESA | PEC

RECUPERAÇÃO DA EMPRESA

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CONFERÊNCIA

O NOVO CIRE E OS PROCEDIMENTOS DE RECUPERAÇÃO DA EMPRESA

Sandra Alves Amorim

Traços Gerais da Reforma do Novo CIRE Decreto-lei nº53/2004, de 18 de março (alterado pela Lei nº16/2012, de 20 de abril)

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OBJECTIVOS DA REFORMA

• Promoção da recuperação face à liquidação.

• Celeridade, simplificação e adaptação dos procedimentos ao caso concreto.

• Reforço da responsabilidade do devedor e representantes legais.

• Delimitação das responsabilidades dos administradores de insolvência.

• Melhoria da articulação entre o processo executivo e o processo de insolvência.

TRAÇOS GERAIS DA REFORMA DO CIRE

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RE

CU

PE

RA

ÇÃ

O • Artigo 1º

• Finalidade do processo de insolvência

• 1. O processo de insolvência é um processo de execução universal que tem como finalidade a satisfação dos credores pela forma prevista num plano de insolvência, baseado, nomeadamente, na recuperação da empresa compreendida massa insolvente, ou, quando tal não se afigure possível , na liquidação do património do devedor insolventes a repartição do produto obtido pelos credores.

• 2. Estando o devedor em situação económica dificil, ou em situação de insolvência meramente iminente, este pode, antes de se apresentar a insolvência, requerer no tribunal a instauração de processo especial de revitalização, de acordo com o previsto nos artigos 17º-A a 17-I.

TRAÇOS GERAIS DA REFORMA DO CIRE

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RE

CU

PE

RA

ÇÃ

O

• Reforça a ideia da satisfação dos credores como finalidade primeira do processo de insolvência

• Privilegia a satisfação dos credores através da aprovação de um plano de insolvência com vista à recuperação da empresa [artº 192º nº3]

• Introduz o processo especial de revitalização [artº 17-A a 17-I]

TRAÇOS GERAIS DA REFORMA DO CIRE

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CELERIDADE • Redução de prazo do dever de apresentação à insolvência de 60

para 30 dias [artº 18].

• Redução do prazo para acção de verificação ulterior de créditos de 1 ano para 6 meses [artº 146º nº 2 b)].

• Redução do prazo para a respectiva extinção por inacção do autor de 3 meses para 30 dias [artº 146 nº 4].

• Redução do prazo “suspeito “ para efeitos de resolução de actos em beneficio da massa insolvente de 5 para 2 anos [120 nº 1]

• Redução do prazo de impugnação da resolução de 6 para 3 meses [artº 125]

CELERIDADE, SIMPLIFICAÇÃO E ADAPTAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS

AO CASO CONCRETO

TRAÇOS GERAIS DA REFORMA DO CIRE

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SIMPLIFICAÇÃO •Prevê-se que a publicitação se passe a realizar na plataforma Citius, deixando de ser obrigatória a sua publicação no Diário da Republica: • Sentença [artº 37 nº 3 • Contas prestadas pelo AI [artº 64º] • Agendamento das Assembleias de Credores [ artº 75º]

• Citação de credores [artº 146º nº 1]

ADEQUAÇÃO • Caracter facultativo da assembleia de credores para apreciação de relatório [artº 36º nº 1 al. n)]

•Caracter facultativo da tentativa de conciliação [artº 136º nº 8]

•Possibilidade envio das reclamações de créditos por correio electrónico [128 nº2]

•Notificações previstas no artº 129º se realizarem por correio electrónico

CELERIDADE, SIMPLIFICAÇÃO E ADAPTAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS

AO CASO CONCRETO

TRAÇOS GERAIS DA REFORMA DO CIRE

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REFORÇO DAS COMPETÊNCIAS DO JUIZ

• Faculdade de, na ausência de indícios, não declarar não declarar aberto o incidente de qualificação de insolvência [artº artº 36 nº 1 al. i)]

• Poder de suspender a assembleia de credores por mais do que uma vez, alargando o prazo se 5 para 15 dias [artº 76º]

• Conhecimento oficioso da insuficiência da massa insolvente [artº 232º]

• Adequar a marcha processual, caso na sentença tenha dispensado a realização da assembleia de credores [artº 36º nº 5]

TRAÇOS GERAIS DA REFORMA DO CIRE

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REFORÇO DA RESPONSABILIZAÇÃO DO DEVEDOR E SEUS REPRESENTANTES LEGAIS • INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DE INSOLVÊNCIA

• Inibição das pessoas afectadas com a qualificação a dois níveis: administração de património de terceiros e para a prática de actos de comércio, pelo período de 2 a 10 anos

• Abandono do anterior regime da inabilitação • Fixação do grau de culpa das pessoas afectadas pela qualificação de insolvência • Fixação de indemnizações aos credores do devedor insolvente no montante dos créditos não satisfeitos

da responsabilidade • Responsabilidade solidária pelo pagamento das indemnizações fixadas

TRAÇOS GERAIS DA REFORMA DO CIRE

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Delimitação das responsabilidades dos administradores de insolvência

Nomeação de mais do que um

AI face à complexidade do processo [artº 52º

nº 4]

Possibilidade do AI substabelecer,

por escrito, a pratica de actos

concretos a outro AI [artº 55 nº 2 e

7]

Delimitação temporal da

responsabilidade do AI – limitada

aos actos ou omissões danosas

praticadas após a sua nomeação [artº 59º nº 4]

O AI passa a poder promover a venda dos bens

da massa insolvente que

possam ser objecto de

depreciação ou deteriorização [artº 158º nº 2]

O AI passa a poder apresentar

proposta de distribuição e

rateio final [artº 184º]

TRAÇOS GERAIS DA REFORMA DO CIRE

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ARTICULAÇÃO ENTRE O

PROCESSO EXECUTIVO E O PROCESSO

DE INSOLVÊNCIA

Extinção das execuções suspensas pela declaração de

insolvência quando o processo for encerrado após rateio final ou por insuficiência da massa

insolvente [artº 88º nº 3]

Incumbe ao AI proceder à comunicação ao AE

da extinção das execuções suspensas

[artº 88º nº 4]

TRAÇOS GERAIS DA REFORMA DO CIRE

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Celeridade e eficácia do processo

Criação de instrumentos de reestruturação

Rapidez e efectiva satisfação dos credores

TRAÇOS GERAIS DA REFORMA DO CIRE

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TRAÇOS GERAIS DA REFORMA DO CIRE

Muito obrigada!

Sandra Alves Amorim Advogada Maio de 2012

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O NOVO CIRE E OS PROCEDIMENTOS DE RECUPERAÇÃO DA EMPRESA

CONFERÊNCIA

ESTRUTURA DOS PROCESSOS DE RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS

Diogo Sousa Batista

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ESTRUTURA PROCESSUAL

ACÇÃO EXECUTIVA PROCESSO DE INSOLVÊNCIA

ESTRUTURA EMOCIONAL

INFRA-ESTRUTURAS DE SERVIÇOS

PROCESSOS DE RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS

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ACÇÃO EXECUTIVA Agente de Execução Requerimento Executivo Citação • Para oposição à execução • Para oposição à penhora Penhora: bens imóveis, móveis, direitos Citação e concurso de credores • Cônjuge do executado • Titulares de direitos reais de garantia • Titulares de direitos reais de gozo • Fazenda Nacional • Segurança Social Verificação e graduação dos Créditos Pagamento: numerário; adjudicação; consignação de rendimentos; venda judicial ou extrajudicial

ESTRUTURA PROCESSUAL

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PROCESSO DE INSOLVÊNCIA Impulso processual Declaração de Insolvência Órgãos de Insolvência • Administrador de Insolvência • Comissão de Credores • Assembleia de Credores Créditos • Verificação • Impugnação • Classificação Inventário e venda Liquidação de Património ou Plano de Insolvência

ESTRUTURA PROCESSUAL

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CONTACTO DIRECTO - PRESSÃO - CAPACIDADE DE COMUNICAÇÃO – REACÇÃO AO SIM/NÃO

INFORMAÇÃO – CONHECIMENTO SITUAÇÃO GERAL –

IDENTIFICAÇÃO FACTORES ENVOLVENTES

ENVOLVÊNCIA: FAMILIA/ AVALISTAS/ FIADORES – RELAÇÃO COM TERCEIROS -

AUTO-ESTIMA – GESTÃO DA PRESSÃO - NEGOCIAÇÃO

INSEGURANÇA / INCERTEZA DO FUTURO

ESTRUTURA EMOCIONAL

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PARCERIAS NECESSÁRIAS

CALL CENTERS RECUPERAÇÃO EXTERNA NO TERRENO

PROCESSOS/ESTRUTURAS/TECNOLOGIAS E SISTEMAS DE WORKFLOWS

AVALIADORES/ PERITOS SERRALHEIROS

TRANSPORTADORAS ARMAZENISTAS

LEILOEIRAS PROMOÇÃO/MARKETING/PUBLICIDADE

ESTRUTURA PROCESSUAL INFRA-ESTRUTURAS DE SERVIÇOS

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Obrigado. Diogo Sousa Batista

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CONFERÊNCIA

O NOVO CIRE E OS PROCEDIMENTOS DE RECUPERAÇÃO DA EMPRESA

Paulo Valério

PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO ARTIGOS 17º-A A 17º-I Decreto-lei nº53/2004, de 18 de março (alterado pela Lei nº16/2012, de 20 de abril)

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ENQUADRAMENTO | ANTECEDENTES • Memorando assinado com a Troika; • Resolução do Conselho de Ministros nº43/2011; • Resolução do Conselho de Ministros nº11/2012.

PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO

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MEMORANDO COM A TROIKA

MEMORANDO COM A TROIKA

• Introduzir uma maior rapidez nos procedimentos judiciais de aprovação de planos de reestruturação.

• Definir princípios gerais de reestruturação voluntária extra judicial em conformidade com boas práticas internacionais.

PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO

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MEMORANDO COM A TROIKA

• Autorizar a administração fiscal e a segurança social a utilizar

uma maior variedade de instrumentos de reestruturação e rever a lei tributária com vista à remoção de impedimentos à reestruturação voluntária de dívidas.

• Melhor apoiar a reabilitação de pessoas singulares em situação de insolvência.

PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO

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RESOLUÇÃO DE CONSELHO DE MINISTROS Nº43/2011

Vem definir 11 princípios orientadores da recuperação extrajudicial de devedores

PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO

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RESOLUÇÃO DE CONSELHO DE MINISTROS Nº43/2011

1. O procedimento extrajudicial corresponde a um compromisso

assumido entre o devedor e os credores envolvidos, e não a um direito;

2. As partes devem actuar de boa-fé; 3. Os credores envolvidos podem criar comissões e ou designar um

ou mais representantes para negociar com o devedor; 4. Os credores envolvidos devem cooperar entre si e com o devedor

de modo a concederem a este um período de suspensão; 5. Durante o período de suspensão, os credores envolvidos não

devem agir contra o devedor; 6. Durante o período de suspensão, o devedor compromete-se a

não praticar qualquer acto que prejudique os direitos e as garantias dos credores;

PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO

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RESOLUÇÃO DE CONSELHO DE MINISTROS Nº43/2011

7. O devedor deve adoptar uma postura de absoluta transparência durante o período de suspensão, partilhando toda a informação relevante;

8. Toda a informação partilhada pelo devedor deve ser tida como confidencial;

9. As propostas apresentadas devem reflectir a lei vigente e a posição relativa de cada credor;

10. As propostas de recuperação do devedor devem basear-se num plano de negócios viável e credível;

11. Se durante o período de suspensão ou no âmbito da reestruturação da dívida for concedido financiamento adicional ao devedor, o crédito resultante deve ser considerado pelas partes como garantido.

PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO

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RESOLUÇÃO DE CONSELHO DE MINISTROS Nº11/2012

CRIA O PROGRAMA REVITALIZAR

Optimização do enquadramento legal, tributário e financeiro em

que o tecido empresarial em Portugal desenvolve a sua actividade, de modo a fomentar projectos empresariais operacionalmente viáveis, mas em que a componente financeira se encontra desajustada face ao modelo de negócio em que aqueles projectos se inserem e às condicionantes existentes no panorama económico-financeiro actual.

PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO

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PROGRAMA REVITALIZAR – Principais Medidas 1ª fase • Revisão do Código da Insolvência (CIRE) e criação do Processo

Especial de Revitalização (PER); • Aprovação do Sistema de Recuperação de Empresas por Via

Extrajudicial (SIREVE) – Novo PEC; • Revisão do enquadramento legal dos Administradores de

Insolvência; • Harmonização de regras de regularização de dívidas de

empresas para com as Entidades do Estado, sem necessidade de apresentação prévia de garantia nem de substituição da administração da empresa;

• Criação de Fundos de Revitalização e Expansão Empresarial de base regional e orientados para PME;

• Reestruturação do sector público de capital de risco.

PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO

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?

PROGRAMA REVITALIZAR =

PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO

RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE MINISTROS Nº11/2012

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PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO

PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO

ARTIGOS 17º-A A 17º-I

Decreto-lei nº53/2004, de 18 de março

(alterado pela Lei nº16/2012, de 20 de abril)

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ARTIGO 1.º Finalidade do processo de insolvência

1.O processo de insolvência é um processo de execução universal que

tem como finalidade a satisfação dos credores pela forma prevista num plano de insolvência, baseado, nomeadamente, na recuperação da empresa compreendida na massa insolvente, ou, quando tal não se afigure possível, na liquidação do património do devedor insolvente e a repartição do produto obtido pelos credores.

2.Estando em situação económica difícil, ou em situação de insolvência meramente iminente, o devedor pode requerer ao tribunal a instauração de processo especial de revitalização, de acordo com o previsto nos artigos 17.º-A a 17.º-I.

Redacção dada pelo artigo 2.º da Lei n.º 16/2012, de 20-04.

PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO

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ARTIGO 17.º-A O que é e quem pode requer?

• O devedor que se encontre em situação económica difícil ou em

situação de insolvência meramente iminente, mas que ainda seja susceptível de recuperação.

• Visa um acordo com os credores conducente à revitalização do devedor.

PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO

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ARTIGO 17.º-B O que é a situação económica difícil?

Dificuldade séria para cumprir pontualmente as suas

obrigações, designadamente por ter falta de liquidez ou por não conseguir obter crédito.

PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO

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ARTIGO 17.º-C Como se requer?

• Declaração escrita do devedor e de, pelo menos, um credor,

manifestando a vontade de encetar negociações. • Munido da declaração, o devedor deve comunicar ao tribunal

competente para declarar a sua insolvência que pretende iniciar negociações e remeter cópias dos documentos legalmente requeridos para a petição, de acordo com o nº1, do artigo 24º.

• O tribunal nomeia, imediatamente, administrador judicial provisório, logo notificando o devedor.

PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO

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ARTIGO 17.º-D Há lugar a reclamação e verificação de créditos?

• Após notificação da nomeação do administrador judicial provisório,

o devedor fica obrigado a comunicar a todos os credores que não tenham subscrito a declaração inicial o início das negociações, convidando-os a participar e informando da documentação patente na secretaria do Tribunal.

• Os credores dispõem de 20 dias para a reclamação de créditos junto do administrador judicial provisório, após publicação do despacho de nomeação deste no portal Citius, que deverá elaborar lista provisória no prazo de cinco dias.

PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO

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ARTIGO 17.º-D

Há lugar a reclamação e verificação de créditos?

• A lista provisória pode ser impugnada no prazo de cinco dias úteis, após publicitação, devendo as impugnações ser decididas pelo juiz no mesmo prazo.

• As negociações deverão seguir os princípios orientadores aprovados pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 43/2011, de 25 de outubro.

• As negociações deverão ser concluídas no prazo de dois meses, prorrogável um mês.

PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO

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ARTIGO 17.º-E

O devedor fica protegido dos credores? E os credores?

• Consagra-se um período de “Stand Still”. O processo obsta à instauração de quaisquer acções para cobrança de dívidas contra o devedor e suspende, quanto a este, as acções em curso com idêntica finalidade, extinguindo-se aquelas logo que seja aprovado e homologado plano de recuperação, salvo quando este preveja a sua continuação.

• Suspendem-se, igualmente, os processos em que tenha sido requerida a insolvência do devedor na data de publicação no portal Citius do despacho de nomeação do administrador judicial provisório, desde que não tenha sido proferida sentença declaratória da insolvência, extinguindo-se aqueles logo que seja aprovado e homologado plano de recuperação.

• Caso o juiz nomeie administrador judicial provisório, o devedor fica impedido de praticar actos de especial relevo sem que previamente obtenha autorização para a realização da operação pretendida por parte do administrador judicial provisório.

PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO

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ARTIGO 17.º-F

Como se obtém a aprovação do plano?

• Aprovado unanimemente o plano de recuperação em que intervenham todos os credores, o juiz procede à sua homologação ou pode recusá-la.

• Não havendo aprovação unânime, o plano é remetido para o tribunal considerando-se aprovado pela maioria dos votos prevista no n.º 1 do artigo 212.º, podendo o juiz computar os créditos que tenham sido impugnados se considerar que há probabilidade séria de tais créditos deverem ser reconhecidos, caso a questão ainda não se encontre decidida.

• A votação efectua-se por escrito. • O juiz pode ou não proceder à homologação, aplicando-se em

especial os artigos 215º e 216º do CIRE.

PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO

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ARTIGO 17.º-G

É possível interromper o processo negocial? Quais as consequências?

• O devedor, a todo o tempo e independentemente de causa, ou a maioria dos credores necessária para a aprovação do plano, se concluírem, antecipadamente, não ser possível alcançar o acordo, poderão dar por findo o processo negocial.

• O processo poderá, igualmente, findar pelo decurso do prazo previsto para as negociações.

• Caso o devedor se encontre em situação de insolvência, o que deverá ser atestado pelo administrador provisório, o encerramento do processo acarreta a insolvência do devedor.

• O termo do processo impede o devedor de recorrer ao mesmo durante os dois anos posteriores.

PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO

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ARTIGO 17.º-H

E se o devedor precisar de financiamento para a revitalização? Como se protegem os financiadores?

Os credores que proporcionem financiamento ao devedor durante o

processo, gozam de especial protecção no tocante às respectivas garantias (que se mantêm ainda que o devedor seja declarado insolvente no prazo de dois anos) e na graduação dos créditos respectivos (privilégio creditório mobiliário geral, graduado com prioridade perante o privilégio creditório mobiliário geral concedido aos trabalhadores).

PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO

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ARTIGO 17.º-I

E se o devedor tiver, previamente, celebrado um PEC? O processo especial de revitalização poderá iniciar-se mediante a

apresentação pelo devedor de acordo extrajudicial de recuperação, previamente celebrado.

PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO

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Fonte: Ministério da Economia e do Emprego

PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO

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INSOLVÊNCIA – LIQUIDAÇÃO UNIVERSAL

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PER – RECUPERAÇÃO DA EMPRESA

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ENTRE O BEM E O MAL?

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DUAS FACES DA MESMA MOEDA

“Dados estatísticos apontam para uma maior recuperação de

créditos nos casos de recuperação extrajudicial de empresas, quando comparada com os casos de insolvência e liquidação do património do devedor.”

Resolução do Conselho de Ministros n.º 43/2011

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RECUPERAR CRÉDITOS, RECUPERANDO O DEVEDOR…

A reestruturação da dívida, quando associada à aprovação conjunta de medidas de gestão que tornem o devedor viável, a prazo, pode ser, em alguns casos, uma solução mais célere e eficiente do que o recurso aos tribunais, com efeitos económicos e sociais positivos.

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Obrigado. Paulo Valério

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Regularização da Dívida à Segurança Social

Apresentação do IGFSS

72

Missão e Atribuições

O IGFSS tem por objetivo a gestão financeira unificada dos recursos económicos consignados no orçamento da Segurança Social. As suas atribuições distribuem-se pelas áreas do planeamento, orçamento e conta e da gestão financeira, do património imobiliário e da gestão da dívida à segurança social.

Competências em matéria de Gestão

da Dívida

• Acompanhar e controlar a atuação das instituições de SS em matéria de regularização da dívida

• Assegurar a cobrança coerciva da dívida à Segurança Social

• Adotar medidas extraordinárias de regularização da dívida

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Regularização da Dívida à Segurança Social

Modalidades de Regularização da Dívida

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Condições de autorização do plano prestacional • Executado não pode solver a dívida de uma só vez • Garantia idónea • Não há valor mínimo de cada prestação

Prestações

Até 60 Dívida ≤ € 5.100,00

Até 120

PS – dívida > € 5.100,00

PC – dívida > € 51.000,00

Execução Cível

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Regularização da Dívida à Segurança Social

Modalidades de Regularização da Dívida

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• DL 42/2001: SPE • Cobrança Coerciva • Legislação especial, LGT, CPPT • Pagamento prestacional

Execução Fiscal

37 25 28 2757 76

40130

170 184

242

294

150

132

144 140

147

159

12

24

27 20

21

11

2006 2007 2008 2009 2010 2011

Voluntários Coercivos

Prestacionais Negociados

Resultados globais 2011

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Regularização da Dívida à Segurança Social

Modalidades de Regularização da Dívida

81

Prestações

Até 36 Dívida ≤ € 5.100,00

Até 60 Dívida > € 5.100,00 UC ou PS que não se encontrem em reversão

Até 120

Dívida > € 51.000,00 UC

Garantia Notória dificuldade financeira ou previsíveis consequências económicas

PS que não se encontre em reversão

Dívida > € 51.000,00 UC Garantia / isenção

Execução Fiscal

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Regularização da Dívida à Segurança Social

Modalidades de Regularização da Dívida

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É um procedimento, mediado pelo IAPMEI, com vista à facilitação de um acordo entre a empresa em dificuldade e os seus credores.

Definição

Requerentes

• Empresas em condições de requerer judicialmente a sua insolvência

• Credores que nos termos do CIRE tenham legitimidade para requerer a declaração de insolvência

• Credores que representem pelo menos 50% das dívidas

• Empresa deve ser economicamente viável

• Empresa deve encontrar-se em situação de insolvência, ainda que meramente eminente

• Não deverá estar ultrapassado o prazo para apresentação à insolvência

Condições de Acesso

Procedimento Extrajudicial de Conciliação

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Regularização da Dívida à Segurança Social

Modalidades de Regularização da Dívida

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Vantagens

• Ausência de publicitação • Credores indicados pela sociedade • Sede extrajudicial • Celeridade e flexibilidade negocial • Dilação temporal na regularização • Possibilidade de entrada de

investidores

• Representatividade do passivo • Não suspende os processos

executivos

Desvantagens

Procedimento Extrajudicial de Conciliação

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Regularização da Dívida à Segurança Social

Modalidades de Regularização da Dívida

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Posicionamento da Segurança Social

• Participação de credores públicos • Pagamento das contribuições desde entrada do procedimento • Plano provisório (PEC no Dia) • Apresentação de garantias reais (avaliação prévia) • Plano da dívida até 150 prestações mensais • Juros vencidos (cálculo de renúncia de créditos) • Juros vincendos consoante garantia apresentada • Demonstração de viabilidade pelo IAPMEI

Procedimento Extrajudicial de Conciliação

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Regularização da Dívida à Segurança Social

Modalidades de Regularização da Dívida

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RCM 43/2011, de 25/10

1. Negociação para a recuperação 2. Atuação de boa fé 3. Abordagem unificada 4. Cooperação: período de suspensão 5. Suspensão de ações pendentes e não instauração de

novas ações no período de suspensão

Princípios orientadores da recuperação extrajudicial de devedores

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Regularização da Dívida à Segurança Social

Modalidades de Regularização da Dívida

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RCM 43/2011, de 25/10

5. Devedor não pratica atos prejudiciais aos credores no período de suspensão

6. Transparência da atuação do devedor 7. Confidencialidade da informação 8. Acordos têm subjacente a lei vigente e posição

relativa de cada credor 9. Plano de negócios viável e credível 10.Crédito concedido na pendência da negociação

considerado garantido

Princípios orientadores da recuperação extrajudicial de devedores

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Regularização da Dívida à Segurança Social

Modalidades de Regularização da Dívida

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Órgãos da Insolvência

• Administrador da Insolvência (administra e representa a massa)

• Comissão de Credores (fiscaliza e colabora com o AI)

• Assembleia de Credores (delibera sobre a liquidação/plano de insolvência)

Processo de execução universal que tem como finalidade a liquidação do património de um devedor insolvente e a repartição do produto obtido pelos credores

Ou

A satisfação dos credores pela forma prevista num plano de insolvência que se baseie na recuperação da empresa compreendida na massa insolvente

Finalidade

Processo de Insolvência

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Regularização da Dívida à Segurança Social

Modalidades de Regularização da Dívida

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Posicionamento da Segurança Social

• Pagamento das contribuições desde entrada do processo • Apresentação de garantias reais • Plano da dívida até 150 prestações mensais • Juros vencidos (cálculo de renúncia de créditos) • Juros vincendos consoante garantia apresentada • Demonstração de viabilidade pelo Administrador de

Insolvência • Não exoneração do passivo restante

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Regularização da Dívida à Segurança Social

Modalidades de Regularização da Dívida

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• Arts. 17º-A a 17-I CIRE • Condição de acesso: devedor que se encontre em situação económica difícil ou

em situação de insolvência iminente • Inicia-se pela manifestação de vontade do devedor e de, pelo menos, um dos

credores, por meio de declaração escrita e assinada • Devedor convida credores que não assinaram a declaração a participar no PER • Condições de participação da SS são idênticas às do PIRE • Suspensão de ações pendentes e não instauração de novas ações • Plano aprovado: Mais de 2/3 • Não aprovação do plano:

• Encerramento do processo ou PIRE

Processo Especial de Revitalização

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Regularização da Dívida à Segurança Social

Modalidades de Regularização da Dívida

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Dação em pagamento para regularização da totalidade da dívida

Dação em pagamento para regularização de parte da dívida, sendo o remanescente regularizado em regime prestacional no âmbito das SPE

Dação em pagamento para regularização de parte da dívida, sendo o remanescente regularizado em regime prestacional no âmbito de PEC / PIRE

Possibilidade de recompra dos bens oferecidos em dação em pagamento num prazo até 10 anos

Dação em pagamento

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Regularização da Dívida à Segurança Social

Modalidades de Regularização da Dívida »»» SAIVE

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Devedores

Investidores

Parceiros Institucionais

Consultores

• IAPMEI

• IEFP

• Associações Sectoriais

• Associações Regionais

Modelo de intermediação

Oportunidades de investimento e de

viabilização empresarial

IGFSS Necessidades de

apoio técnico/financeiro

Apresentação do Serviço

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Regularização da Dívida à Segurança Social

Modalidades de Regularização da Dívida

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Estado, outras pessoas coletivas de direito público e entidades de capitais exclusiva ou maioritariamente públicos

Só podem conceder algum subsídio ou proceder a pagamentos superiores a € 5.000,00, líquido de IVA

Mediante a apresentação de declaração comprovativa da situação contributiva destes perante a segurança social / consentimento para consultar a sua situação contributiva no sítio da segurança social direta

Retenções

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Regularização da Dívida à Segurança Social

Modalidades de Regularização da Dívida

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A Segurança Social pode, excecionalmente, alienar os créditos de que seja titular correspondentes a dívidas de contribuições, quotizações e juros

Pode ser efectuada pelo valor nominal ou pelo valor de mercado dos créditos

A alienação de créditos pelo valor de mercado segue um dos procedimentos previstos no Código dos Contratos Públicos

Alienação de créditos

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