diagnostico fetal anomalias congenitas celulas tronco

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Procedimentos para a avaliação do estado do feto - Ultrassonografia - Amniocentese - Dosagem de alfafetoproteína - Estudos espectrofotométricos - Amostragem de vilosidades coriônicas - Padrões de cromatina sexual - Fetoscopia - Amostra percutânea do sangue do cordão umbilical - Tomografia computadorizada e Ressonância magnética - Monitoramento fetal

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Page 1: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Procedimentos para a

avaliação do estado do feto

- Ultrassonografia

- Amniocentese

- Dosagem de alfafetoproteína

- Estudos espectrofotométricos

- Amostragem de vilosidades coriônicas

- Padrões de cromatina sexual

- Fetoscopia

- Amostra percutânea do sangue do cordão umbilical

- Tomografia computadorizada e Ressonância

magnética

- Monitoramento fetal

Page 2: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

- Perinatologia: ramo da medicina que se preocupa com a

saúde e com o bem-estar do feto e do recém-nascido

- 26 semanas após a fecundação até 4 semanas após o parto

- Análise do estado de saúde do feto pode ser feita de

diferentes maneiras

Page 3: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Ultrassonografia:

- saco coriônico e seu conteúdo podem ser visualizados

durante o período embrionário e fetal.

- Diagnóstico de gravidez anormal precocemente

- Tamanho da placenta e do feto

- Gravidez múltipla

- Anormalidades na forma da placenta

- Apresentações anormais

- Medidas do diâmetro biparietal do crânio do feto

Page 4: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Amniocentese diagnóstica

- Procedimento diagnóstico invasivo pré-natal

- Pode ser realizado entre a 5ª e a 18ª semana caso haja

suspeita clínica de anormalidade genética (cariótipo fetal,

verif. De mutações) ou defeitos no tubo neural (dosagem de

alfafetoproteína no líquido amniótico)

- Amostra de líquido amniótico (15 a 20 mL)

Page 5: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Estudos espectrofotométricos

- Avaliação do grau de eritroblastose fetal (DHRN)

Page 6: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Amostragem de vilosidade coriônica

- Inserção de agulha dirigida por ultrassonografia por via

transabdominal ou transcervical até a cavidade uterina.

- Obtenção do cariótipo fetal

- Risco de aborto 1%

Page 7: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Padrões de cromatina sexual

- Determinação do sexo fetal

- Útil para determinar risco de doenças genéticas ligadas ao

sexo

- Observação do corpúsculo de Barr em células fetais obtidas

pela amniocentese

Page 8: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Fetoscopia

- Utilização de instrumentos com iluminação por fibra óptica

observação direta de partes do corpo do feto

- Varredura do corpo do feto diagnóstico de anomalias,

como fenda palatina e defeitos dos membros

- Fetoscópio é introduzido a partir da parede abdominal e

uterina

- Poucas indicações risco para o feto

Page 9: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Amostra percutânea de sangue do cordão umbilical

- Obtenção direto da veia umbilical

- Diagnóstico de várias condições fetais (aneuploidia,

restrição de crescimento fetal, infecção fetal e anemia fetal).

- Tratamento do feto – transfusão de hemácias

Page 10: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Tomografia computadorizada e Ressonância magnética

- Maiores informações sobre anormalidades detectadas por

ultrassonografia

- Tomografia – usa raios X

- Ressonância magnética – não usa radiação, baseia-se na

detecção de energia eletromagnética das células

Page 11: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Monitoramento fetal

- Monitoramento contínuo da frequência cardíaca do feto

- Informações sobre a oxigenação do feto

- Angústia fetal frequência e ritmo cardíaco anormais

- - Não invasivo transdutores no abdome materno

Page 12: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Anomalias congênitas

- Conceito

- Teratologia

- Anomalias causadas por fatores genéticos

- Anomalias causadas por fatores ambientais

- Anomalias causadas por herança multifatorial

Page 13: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Anomalias congênitas

- Defeitos ao nascimento, más-formações congênitas

- Principal causa de mortalidade infantil e de abortos

- Estruturais, funcionais, metabólicas, comportamentais ou

hereditárias

Teratologia

- Estuda as causas, os mecanismos e os padrões do

desenvolvimento anormal.

- Certos estágios do desenvolvimento são mais vulneráveis

que outros

- Fatores genéticos

- Fatores ambientais: barreira transplacentária é permissiva

- Herança multifatorial – fatores genéticos e ambientais

Page 14: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Principais causas de anormalidades congênitas

Page 15: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Anomalias causadas por fatores genéticos

- Anomalias numéricas: síndrome de Down, de Klinefelter, de

Turner, de Patau etc.

- Anormalidades cromossômicas estruturais: quebra de

cromossomos, seguida por reconstituição com combinação

anormal (radiação, drogas, vírus etc)

- Rearranjos estruturais – inversão e translocação

- Deleção (cri du chat – deleção do cromossomo 5)

- Mutação de genes acondroplasia (gene do FGFR3, X frágil etc.)

- Imprinting genômico: alterações epigenéticas (sd Prader-Willi –

inativação de 7 genes do cromossomo 15)

Page 16: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Anomalias causadas por fatores ambientais

“Um teratógeno é qualquer agente capaz de produzir uma

anomalia congênita ou aumentar a incidência de uma

anomalia na população”

Atuam durante o estágio da diferenciação ativa de um tecido

ou órgão.

Princípios básicos da teratogênese:

- Períodos críticos do desenvolvimento

- Dose

- Genótipo do embrião

Page 17: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Períodos críticos do desenvolvimento

Mais crítico: divisão, diferenciação e morfogênese do órgão

estão em seu ponto máximo

15 – 25 dias: cérebro

24 – 40 dias: olhos

20 – 40 dias: coração

24 – 36 dias: membros

45 dias : genitália

Page 18: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco
Page 19: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco
Page 20: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

SÍNDROME DO

ALCOOLISMO

FETAL

Page 21: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

SÍNDROME DA HIDANTOÍNA FETAL EM UMA

MENINA

Page 22: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

MALFORMAÇÃO

DOS MEMBROS

CAUSADOS PELA

TALIDOMIDA

Page 23: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

ANOMALIAS

CAUSADAS PELO

VÍRUS DA RUBÉOLA

Page 24: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Células-tronco embrionárias

Page 25: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Células-tronco

Células indiferenciadas com capacidade de proliferação

ilimitada, autorrenovação, diferenciação em diferentes

linhagens celulares e regeneração de tecidos.

Page 26: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Classificação das células-tronco

Totipotentes: capazes de gerar todos os tipos celulares embrionários e

extraembrionários. Ex: zigoto, células embrionárias na fase de mórula.

Pluripotentes: capacidade de diferenciação em células pertencentes

aos três folhetos embrionários: ectoderma, mesoderma e endoderma,

assim como as células germinativas primordiais (CGP). Ex: células

embrionárias derivadas da massa interna do blastocisto.

Multipotentes: diferenciação limitada a determinados tipos celulares. Ex:

células em estágio posterior ao desenvolvimento fetal e que persistem

após o nascimento.

Unipotentes: capacidade de gerar um único tipo de tecido. Ex: células

da camada germinativa da epiderme, eritroblastos, espermatogônias dos

testículos.

Page 27: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Classificação das células-tronco Embrionárias: obtidas nos estágios iniciais do desenvolvimento

embrionário, a partir da massa interna do blastocisto.

Page 28: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Classificação das células-tronco Adultas: isoladas de órgãos e tecidos diferenciados, como: medula

óssea, sangue (periférico ou de cordão umbilical), retina, córnea, cérebro,

músculos esqueléticos, polpa dental, fígado, pele, tecido adiposo, epitélio

gastrointestinal e pâncreas.

Page 29: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Células-tronco embrionárias

Células-tronco embrionárias células pluripotentes obtidas

da massa celular interna do blastocisto.

Podem ser expandidas em cultura sem que ocorra perda da

potencialidade e da capacidade de autorrenovação, desde

que sejam utilizados fatores que impeçam sua

diferenciação.

Podem se diferenciar em diversos tipos celulares de acordo

com as condições de cultivo.

Page 30: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Células-tronco embrionárias

Ausência de fatores tróficos CTE podem se diferenciar em

todos os tipos de tecidos, de forma espontânea.

Diferenciação em células germinativas, cardiomiócitos,

condrócitos, adipócitos, células endoteliais, osteócitos,

neurônios, astrócitos, oligodendrócitos, epitélio alveolar,

hepatócitos e ilhotas pancreáticas etc. uso na medicina

regenerativa, testes de novos fármacos in vitro.

Page 31: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Desvantagens e limitações do uso das células-

tronco:

Os métodos de diferenciação empregados até o momento

não produzem populações com 100% de pureza em termos

de maturação prejudica a utilização clínica dessas células,

pois pode haver formação de teratomas.

Imunorreatividade podem ser rejeitadas pelo

hospedeiro, necessitando da utilização de terapias

imunossupressoras concomitantes

Page 32: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Desvantagens e limitações do uso das células-

tronco:

Em uma mesma espécie, linhagens diferentes apresentam

alto grau de heterogeneidade quanto a sua capacidade de

diferenciação e expressão gênica, levando a diferentes

respostas quando submetidas aos mesmos tratamentos.

Page 33: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Aspectos legais: Lei de Biossegurança (Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005)

Art. 5o – É permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de

células tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos

por fertilização in vitro e não utilizados no respectivo procedimento,

atendidas as seguintes condições:

I – sejam embriões inviáveis; ou

II – sejam embriões congelados há 3 (três) anos ou mais, na data da

publicação desta Lei, ou que, já congelados na data da publicação desta

Lei, depois de completarem 3 (três) anos, contados a partir da data de

congelamento.

§ 1o Em qualquer caso, é necessário o consentimento dos genitores.

Page 34: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Aspectos legais: Lei de Biossegurança (Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005)

§ 2o Instituições de pesquisa e serviços de saúde que realizem pesquisa

ou terapia com células-tronco embrionárias humanas deverão submeter

seus projetos à apreciação e aprovação dos respectivos comitês de

ética em pesquisa.

§ 3o É vedada a comercialização do material biológico a que se refere

este artigo e sua prática implica o crime tipificado no Art. 15 da Lei no

9.434, de 4 de fevereiro de 1997.

Page 35: Diagnostico Fetal Anomalias Congenitas Celulas Tronco

Aspectos legais: Lei de Biossegurança (Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005)

Fica proibido (Art.6º):

(...)

III – engenharia genética em célula germinal humana, zigoto humano

e embrião humano;

IV – clonagem humana;

(...)