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RELATÓRIO TÉCNICO DE PESQUISAS DO PROJETO GESITI HOSPITALAR PROJETO GESITI/HOSPITALAR RELATÓRIO TÉCNICO DE PESQUISAS DO PROJETO GESITI HOSPITALAR. PROJETO GESITI/HOSPITALAR: VOLUME I, ANO 2015. Periodicidade da Publicação: Irregular. 1 DIAGNÓSTICO ACERCA DA GESTÃO DE TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM HOSPITAIS DE SÃO LUÍS MA CTI/GESITI & Grupo de Pesquisa Interdisciplinar de Professores e Pesquisadores - GPIPP Cooperação Técnico-Científica: UNICEUMA Centro de Tecnologia da Informação CTI (www.cti.gov.br) DTSD - GESITI CAMPINAS. Pesquisadores: Prof. Dr. Will R. Mendes Almeida UNICEUMA [email protected] Prof. Dr. Marcos Pacheco UNICEUMA [email protected] Prof. Esp. Cianna Nunes Rodrigues UNICEUMA [email protected]. Prof. Esp. Gylnara K. F. C. Almeida UNICEUMA [email protected]. Prof. Esp. José Antônio F. Ferreira UNICEUMA [email protected] Dr. André R. M. Almeida Pesquisador Médico [email protected] Prof. Dr. Antônio José Balloni CTI/GESITI- [email protected] São Luís

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PROJETO GESITI/HOSPITALAR: VOLUME I, ANO 2015.

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DIAGNÓSTICO ACERCA DA GESTÃO DE TECNOLOGIAS DA

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM HOSPITAIS DE SÃO LUÍS –

MA

CTI/GESITI & Grupo de Pesquisa Interdisciplinar de Professores e

Pesquisadores - GPIPP Cooperação Técnico-Científica: UNICEUMA

Centro de Tecnologia da Informação – CTI (www.cti.gov.br) DTSD - GESITI –

CAMPINAS.

Pesquisadores:

Prof. Dr. Will R. Mendes Almeida – UNICEUMA – [email protected]

Prof. Dr. Marcos Pacheco – UNICEUMA – [email protected]

Prof. Esp. Cianna Nunes Rodrigues – UNICEUMA –[email protected].

Prof. Esp. Gylnara K. F. C. Almeida – UNICEUMA – [email protected].

Prof. Esp. José Antônio F. Ferreira – UNICEUMA – [email protected]

Dr. André R. M. Almeida – Pesquisador Médico – [email protected]

Prof. Dr. Antônio José Balloni –CTI/GESITI- [email protected]

São Luís

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2014

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Ferramentas para compartilhamento de conhecimento........................9

Gráfico 2 – Quantitativo do número de Internações mensais e de leitos nos

hospitais E, F e G..................................................................................................18

Gráfico 3 – Nível de Escolaridade dos Hospitais Pesquisados............................21

Gráfico 4 – Visão Geral dos Hospitais quanto ao nível de prestadores com nível

Superior. ...............................................................................................................21

Gráfico 5 – Quadro comparativo Geral entre os hospitais avaliados (A, B, C e D) e

reavaliados (E, F e G)...........................................................................................25

Gráfico 6 – Quantidade de internações por ano por hospital …...........................26

Gráfico 7– Quantidade de leitos por hospital.…...................................................27

Gráfico 8 – Quantidade total de colaboradores contratados pelo hospital...........27

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LISTA DE TABELAS

Tabela – 1 Demonstrativo Evolução Populacional................................................12

Tabela – 2 Demonstrativo Pirâmide Etária............................................................12

Tabela – 3 Demonstrativo Pirâmide Etária Morbidade Hospitalar do SUS...........13

Tabela – 4 Demonstrativo da quantidade de estabelecimentos de saúde...........14

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................7

2. TECNOLOGIA DA INFORMACAO E COMUNICACAO NOS HOSPITAIS.....8

3. METODOLOGIA............................................................................................14

4. RESULTADOS E CONSTATAÇÕES............................................................17

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................28

REFERÊNCIAS..................................................................................................29

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RESUMO

No mundo globalizado ocorrem constantes mudanças tecnológicas, questão absorvida, em

sua maioria, pela gestão organizacional que necessita atualizar-se para garantir o bom

funcionamento dos hospitais, com qualidade, eficiência e eficácia. Considerando a

importância da relação entre a gestão hospitalar e as tecnologias utilizadas nos hospitais,

objetiva-se diagnosticar nos hospitais da cidade de São Luís (Maranhão) e Região

Metropolitana, o uso dessas ferramentas tecnológicas. A pesquisa realizada foi de natureza

qualitativa e quantitativa, utilizando um questionário semi-estruturado, padronizado em

todo Brasil e aplicado por pesquisadores locais, disponibilizado pela Rede GESITI (Gestão

dos Sistemas e Tecnologia da Informação) e CTI (Centro de Tecnologia e Inovação Renato

Archer), ou seja, uma pesquisa com metodologia qualitativa exploratória de estudos de

caso realizados em três hospitais já avaliados. Analisar-se-á as áreas da tecnologia e gestão

destes hospitais, abordando desde a gestão estratégica à tele-medicina, passando por

campos da Tecnologia da Informação e da Gestão, verificando a estrutura e planejamento

visando à tomada de decisão, além das estratégias organizacionais, necessidades de

treinamento e composição de toda infra-estrutura, apresentando um diagnóstico detalhado

sobre a gestão da tecnologia da informação nos hospitais entrevistados, favorecendo a

melhoria das práticas e das atividades deles possibilitando uma melhoria em todos os

setores investigados.

Palavras-chave: Gestão e Tecnologia da informação, Sistemas de informação gerenciais;

Tecnologias hospitalares.

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ABSTRACT

In the globalized world constant technological changes occur, which are absorbed mostly

by organizational management that needs updating to ensure the smooth operation of

hospitals, quality, efficiency and effectiveness. Considering the importance of the

relationship between hospital management and technologies used in hospitals, aims to be

diagnosed in hospitals in São Luís (Maranhão) and the Metropolitan Region, the use of

these technological tools. The research was qualitative and quantitative, using a semi-

structured questionnaire, standardized throughout Brazil and implemented by local

researchers, provided by Network GESITI (Management of Information Systems and

Technology) and CTI (Information Technology Center Renato Archer), ie, is an

exploratory qualitative research methodology of case studies conducted in three hospitals

already evaluated. It will analyze the areas of technology and management of these

hospitals, approaching from the strategic management of telemedicine, through fields of

Information Technology and Management, checking the structure and planning aimed at

decision-making, and organizational strategies, needs training and composition of the

entire infrastructure, presenting a detailed diagnosis on the management of information

technology in hospitals interviewed, favoring the improvement of practices and activities

enabling them to improve in all the sectors investigated.

Keywords: Management and Information Technology, Management Information Systems,

Technologies hospital.

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1. INTRODUÇÃO

Em plena era do acesso a informação, e eminente a influencia que a Tecnologia da

Informação e Comunicação (TIC) exerce sobre a estrutura das organizações, seus

procedimentos gerenciais e a natureza de trabalho. Assim, o tratamento e uso da

informação são imprescindíveis para as organizações conseguirem um diferencial

competitivo no cenário atual.

Sabe-se que as unidades hospitalares, apesar de seu caráter médico-assistencialista,

devem ser vistas como uma organização lucrativa, e como tal, não estão alheias ao

processo evolutivo da tecnologia e da gestão dos negócios. Sabe-se também, que os

hospitais estão procurando se beneficiar ao máximo dos recursos disponibilizados pela

TIC, em função do intenso fluxo de informações a serem processadas e da possibilidade de

oferecer aos gestores informações mais acuradas, cuja principal importância é subsidiar a

formulação de estratégias e o processo decisório.

Esta pesquisa foi novamente realizada com o apoio do Núcleo de Pesquisa e

Extensão em Sistemas e Tecnologia da Informação (NuSTI) da Universidade Ceuma em

parceria com o CTI (Centro de Tecnologia da Informação) Renato Archer, coordenado

pelo Pesquisador Antônio J. Balloni e é parte integrante de uma pesquisa de abrangência

internacional, a qual se faz relevante para os gestores de hospitais, de forma a possibilitar a

detecção e otimização da demandas relacionadas a gestão da TIC.

O desenvolvimento da pesquisa intitulada “Diagnóstico Acerca da Gestão de

Tecnologias da Informação e Comunicação em Hospitais de São Luís – Ma”, que

inicialmente contava com a participação de quatro hospitais obteve um decréscimo um

hospital nesta nova pesquisa de campo. É importante frisar que os três hospitais

entrevistados estão em situação de reavaliação. Agora é um momento importante para se

verificar, mapear e avaliar se os resultados já obtidos, conforme artigos publicados no

GESITI/Saúde, Archer (2010), no 9th CONTECSI, Archer (2012) e no MEDINFOR II,

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Archer (2012), que corroboram com as novas informações adquiridas.

Dentre os três hospitais participantes desta nova reavaliação pode-se perceber que

este manteve sua caracterização heterogênea em termos de capital, número de

atendimentos em termos de internação, laboratório e ambulatório, bem como da

qualificação profissional de sócios e/ou funcionários. A partir de tal proposta é apresentado

neste trabalho os principais resultados, conclusões e sugestões.

Nesta nova etapa a realização da pesquisa de campo e coleta de dados ficou a cargo

dos consultores/pesquisadores: Esp. José Antônio Ferreira, Esp. Gylnara Almeida e Esp.

Cianna Rodrigues com coordenação e supervisão do Dr. Will Ribamar Mendes Almeida.

Para realização desta etapa da pesquisa foi novamente utilizado um questionário fornecido

pelo macro projeto GESITI/CTI. Os três hospitais reavaliados serão novamente

denominados hospitais E, F e G como no estudo anterior, uma vez que, os dados dos

Hospitais A, B C e D correspondem aos hospitais nos estudos anteriores e que farão parte

do comparativo entre as instituições publicas, privadas e filantrópicas, distribuídas

geograficamente no extremo Norte do estado de Maranhão com uma população de

aproximadamente 1.200.000 habitantes segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE) de 2014.

O presente trabalho está organizado da seguinte forma: a Seção 2 apresenta uma

breve contextualização do município de São Luís e de sua rede hospitalar, enquanto que na

Seção 3 são caracterizados os três hospitais que compõem a amostra deste novo estudo. Na

Seção 4 é apresentado, então, os principais resultados e as constatações da pesquisa. Por

fim, na Seção 5 são apresentadas as considerações finais deste estudo.

2. TECNOLOGIA DA INFORMACAO E COMUNICACAO NOS

HOSPITAIS

A TIC e a ferramenta que confere a organização a possibilidade de ter acesso, de

forma integrada, a uma gama cada vez maior de informações confiáveis, tempestivas e

estratégicas. Para Laudon e Laudon (2007, p.102) a TIC e composta por hardware,

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software, tecnologia de gerenciamento de dados, tecnologia de rede e telecomunicações e

serviço de tecnologia. Assim sendo a TIC corresponde a ferramentas de criação,

armazenamento e disseminação de dados e informações.

O mundo globalizado é marcado por grandes transformações nas áreas das

tecnologias da informação e da comunicação, que avançam em um ritmo frenético, fazendo

com que organizações e pessoas necessitem adaptar-se rapidamente a novas demandas.

Torna-se imprescindível ao ambiente organizacional ajustar-se às mudanças globais e à

nova realidade. Assim, a conversão da informação em conhecimento e inovação torna-se

um dos grandes desafios enfrentados pelas organizações (KRUCKEN, 2008), que

recorrerem não somente às várias formas ou fontes de obtenção de informações, mas

também na adaptação destas na transformação do conhecimento.

Especificamente em organizações hospitalares, de acordo com Rodrigues Filho,

Xavier e Adriano (2001), os SI (Sistemas de Informação) foram desenvolvidos para

atender às necessidades administrativas, tais como: aplicações financeiras, folha de

pagamento, contabilidade e etc. Posteriormente foi desenvolvida também a automação de

sistemas medico-tecnicos, a fim de atender demandas de setores como patologia,

radiologia, laboratórios, farmácia e outros. Com essa maior abrangência, o que se pretende

e satisfazer as necessidades operacionais dos diversos setores e especialidades existentes,

bem como promover a integração entre os mesmos.

Sabendo que as ferramentas não se garantem por si só e que estas devem ser

manuseadas pelo homem com o objetivo específico de gerar algum tipo de dado,

informação ou conhecimento que possa permitir melhorias no processo de planejamento e

execução. Assim, é muito útil esta convergência entre a Tecnologia da Informação (TI) e a

Gestão, conforme apresentado no Gráfico 1

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Gráfico 1: Ferramentas para compartilhamento de conhecimentos. Fonte: Krucken, 2008.

Segundo Balloni (2006) ao considerar a definição básica de TI como a soma entre

hardware (computador, impressora, etc.) e software (programas), pode-se definir SI como a

somatória entre TI, pessoas e procedimentos que coletam transformam e disseminam a

informação para apoiar a tomada de decisão, coordenação, controle, e análise dos

resultados. Tal definição corrobora com a acepção de Cunha (2005) de que um SI não se

resume a um computador, mais do que isso, e composto por três dimensões: a tecnológica,

a humana e a organizacional. A dimensão tecnológica e representada pela TI; a dimensão

humana compreende os recursos humanos que registram os dados e utilizam as

informações advindas do SI a fim de melhorar seu próprio desempenho e o da organização;

e por fim a dimensão organizacional que e integrada pelas estruturas formais e as regras de

funcionamento.

Os recursos de hardware, segundo O’ Brien (p.11, 2006) compreendem os

dispositivos físicos e equipamentos utilizados no processamento de informações, ou seja,

envolvem computadores, mídias de dados, periféricos, ou quaisquer outros objetos

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tangíveis nos quais são registrados dados. O hardware então e a tecnologia utilizada para

processamento computacional, armazenamento, entrada e saída de dados. (LAUDON &

LAUDON, p.102, 2007). São estes equipamentos que possibilitam ao hospital armazenar

dados dos pacientes, imprimir diagnósticos, dentre outras atividades.

Sob a perspectiva de Stair e Reynolds (p.118, 2006) o software e composto por

programas de computador que controlam o funcionamento do hardware. Os mesmos

autores ainda destacam a existência dos softwares de sistemas e dos softwares de

aplicação. O primeiro referindo-se a um conjunto de programas projetados para coordenar

atividades e funções do hardware, enquanto que o segundo compreende programas que

ajudam os usuários a resolver problemas específicos. Laudon & Laudon (p.102, 2007)

reforça a mesma ideia afirmando que além de aplicativos específicos usados por grupos ou

unidades de negócio, muitas empresas estão fazendo altos investimentos em softwares de

interação, como e o caso do Sistema Integrado de Gestão (ERP).

As pessoas são essenciais para operar todo e qualquer sistema de informação, sejam

como desenvolvedores/especialista em SI ou como usuários. Neste trabalho será dado

enfoque apenas nos usuários. Segundo Kalil (et al., 2009) um sistema de informação e

eficaz quando o mesmo e acessível aos usuários, quando as informações fornecidas

atendem as necessidades de informações dos usuários. O’ Brien (p.11, 2009) identifica tais

usuários como sendo todas as pessoas que utilizam o sistema de informação ou a

informação que ele produz. Nas empresas, constitui-se de trabalhadores do conhecimento,

ou seja, pessoas que gastam a maior parte de seu tempo se comunicando, colaborando em

equipes, criando, utilizando e distribuindo informação.

No Brasil a Gestão em SI e TI nos hospitais brasileiros ainda é pouco desconhecida,

muito embora, frente aos desafios da administração hospitalar, a utilização de ferramentas

de TI nesta gestão vem se tornando uma tendência em todo o país. Diante disto, deu-se

início a pesquisa “Uma Avaliação da Gestão em Sistemas e Tecnologias de Informação

nos Hospitais Brasileiros”, coordenada pelo Prof. Dr. Antônio Jose Balloni, membro do

Projeto “GESITI Saúde” desenvolvido pelo Centro de Tecnologia da Informação (CTI) –

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Renato Archer/Ministério da Ciência e Tecnologia. Este macro projeto é responsável pelo

estudo dos impactos das tecnologias em instituições de saúde: públicas, privadas e

acadêmicas, especificamente em hospitais, em todo o Brasil e em alguns outros países ao

redor do mundo, devido à relevância científica desta pesquisa. Assim, este trabalho se

propõe a identificação e o mapeamento da Tecnologia da Informação e Comunicação

(TIC) em hospitais da região metropolitana de São Luís, e é parte integrante do macro

projeto internacional “GESITI Saúde”.

Nesta pesquisa foram utilizados questionários adaptados da base de dados da

Divisão de Tecnologia e Suporte a Decisão – DTSD, do Centro de Tecnologia da

Informação - CTI, além do material obtido por meio da Organization for Economic Co-

operationand Development – OECD - da United Nations Conference on Trade and

Development – NCTAD. Estes foram os mesmos utilizados nos trabalhos publicados de

Archer (2012.2). Para atender as expectativas e perfis dos hospitais brasileiros, houve a

interação com o IBGE/PINTEC. Conforme a orientações passadas para os pesquisadores,

pelo coordenador geral da pesquisa, Dr. Antônio Balloni, sua aplicação nos hospitais da

região metropolitana de São Luís deverá ser conduzida por entrevista direta, para evitar

desvios de interpretações.

São Luís é a capital do estado do Maranhão localizado ao norte do estado. É a única

cidade brasileira fundada por franceses no dia 8.09.1612, posteriormente, invadida por

holandeses, mas colonizada por portugueses. Localiza-se em na ilha Upaon-Açu, no

Atlântico Sul, entre as baías de São Marcos e São José de Ribamar. A população de São

Luís- Ma ainda é de aproximadamente 1.200.000 habitantes segundo o senso de IBGE

(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2014 e possui um dos mais baixos

índices de desenvolvimento humano do Brasil, 0,721 médio segundo o PNUD (Programa

das Nações Unidas para o Desenvolvimento).

Conforme o a evolução populacional medida pelo Censo Demográfico de 1991 a

2010 (IBGE, 2010), houve um aumento populacional significativo neste período, Tabela 1,

induzindo os serviços de atendimento em saúde, públicos e privados, a aumentar a

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cobertura de eventos e melhoria da qualidade na assistência ao cliente. Fica ainda

demonstrado, Tabela 2, que a quantidade de pessoas com idades abaixo de 35 anos é bem

maior que os com mais de 35 anos, causando um atendimento de crianças e jovens.

Evolução Populacional

Ano São Luís Maranhão Brasil

1991 696.371 4.930.253 146.825.475

1996 776.447 5.205.652 156.032.944

2000 870.028 5.651.475 169.799.170

2007 957.515 6.118.995 183.987.291

2010 1.014.837 6.574.789 190.755.799

Tabela – 1 Demonstrativo da Evolução Populacional. Fonte: IBGE: Censo Demográfico

1991/200/2010, Contagem Populacional 1996/2007.

Pirâmide Etária

Idade São Luís Maranhão Brasil

Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres

0 a 4 anos 30.441 29.791 261.970 253.438 5.638.154 5.444.151

5 a 9 anos 38.897 37.545 343.766 329.882 7.623.749 7.344.867

10 a 14 anos 44.134 44.400 367.451 357.576 8.724.960 8.440.940

15 a 19 anos 46.046 50.795 343.012 339.239 8.558.497 8.431.641

20 a 24 anos 54.277 60.531 326.817 329.948 8.629.807 8.614.581

25 a 29 anos 50.864 58.266 293.601 301.572 8.460.631 8.643.096

30 a 34 anos 42.102 49.913 245.826 254.730 7.717.365 8.026.554

35 a 39 anos 35.023 42.562 197.752 205.619 6.766.450 7.121.722

40 a 44 anos 30.731 37.623 173.251 182.285 6.320.374 6.688.585

45 a 49 anos 25.430 31.003 147.551 157.769 5.691.791 6.141.128

50 a 54 anos 20.986 25.166 123.305 133.670 4.834.828 5.305.231

55 a 59 anos 16.050 19.031 103.290 112.796 3.902.183 4.373.673

60 a 64 anos 11.130 14.180 84.051 88.292 3.040.897 3.467.956

65 a 69 anos 7.969 10.507 67.114 69.987 2.223.953 2.616.639

70 a 74 anos 5.705 8.167 51.196 55.175 1.667.289 2.074.165

75 a 79 anos 3.685 5.567 34.465 36.751 1.090.455 1.472.860

80 a 84 anos 2.124 3.808 19.463 22.240 668.589 998.311

85 a 89 anos 1.073 2.023 10.467 12.855 310.739 508.702

90 a 94 anos 397 1.001 4.911 6.856 114.961 211.589

95 a 99 anos 129 323 1.372 2.360 31.528 66.804

Mais de 100 anos 48 135 363 762 7.245 16.987

Tabela – 2 Demonstrativo da Pirâmide Etária. Fonte: IBGE: Censo Demográfico 2010.

Essas melhorias se alternaram entre aumento efetivo no atendimento e diminuição

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em virtude da atuação política dos gestores que ocupavam os cargos neste período, mas a

pressão deste aumento populacional vem a induzir o aumento deste atendimento e também

uma melhor qualidade de atendimento em nível de equipamentos mais modernos, novas

técnicas de atendimento e a incontestável necessidade de utilização de Tecnologias de

Informação. De acordo com a Tabela 3, os altos números de mortalidade de até 35 anos

induzem a busca de maior amplitude de atendimento nesta faixa etária e assim também

como aprimoramento das Tecnologias de Informação em ritmo de aumento e melhorias

para atendimento do setor de saúde em nosso município.

Morbidade Hospitalar do SUS - por local de internação – MA Óbitos por Faixa Etária - segundo Município Período: Mar/2013-Mar/2014

Mu

nic

ípio

0 a

1 a

no

1 a

4 a

nos

5 a

9 a

nos

10 a

14 a

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20 a

29 a

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40 a

49 a

nos

50 a

59 a

nos

60 a

69 a

nos

70 a

79 a

nos

80 a

nos

e

mais

Total

TO

TA

L

877 105 50 63 156 495 614 753 1.036 1.383 1.638 1.540 8.710

São

Luís

329 47 31 34 92 291 331 411 553 648 760 645 4.172

Notas: 1. Situação da base de dados nacional em 06/01/2014

2. Dados de 2013 (até novembro) sujeitos a retificação.

Tabela – 3 Demonstrativo da Pirâmide Etária Morbidade Hospitalar do SUS. Fonte: Ministério da

Saúde.

As novas Tecnologias de Informação fornecem aos gestores públicos e privados,

um novo modo de gestão, mais dinâmico, uma facilitação de absorção de técnicas e novos

modos de treinamento de pessoas através de sistemas e-learnig, o que facilita o

aprendizado em diferentes locais ao mesmo tempo. Esta evolução se reflete mais na área

privada do que na pública, onde a demora nas decisões e realização de projetos em saúde

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RELATÓRIO TÉCNICO DE PESQUISAS DO PROJETO GESITI HOSPITALAR

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RELATÓRIO TÉCNICO DE PESQUISAS DO PROJETO GESITI HOSPITALAR.

PROJETO GESITI/HOSPITALAR: VOLUME I, ANO 2015.

Periodicidade da Publicação: Irregular. 15

do setor público se mostra demorada e às vezes não ocorre, possibilitando um aumento no

número de estabelecimentos de saúde privados bem maior que o de estabelecimentos

públicos, mesmo somados os municipais, estaduais e federais, conforme demonstrado na

Tabela 4. (IBGE, 2010).

Estabelecimentos de saúde

Variável São Luís Maranhão Brasil

Federais 3 32 950

Estaduais 16 35 1.318

Municipais 52 2.027 49.753

Privados 212 527 42.049

Tabela – 4 Demonstrativo da quantidade de estabelecimentos de saúde. Fonte: IBGE, Assistência

Médica Sanitária 2009. Rio de Janeiro: IBGE, 2010.

A realidade acima descrita remete-nos a tentar justificar estes números menores de

estabelecimentos públicos em relação aos privados, visto a iniciativa privada ser mais ágil

por razões que podem ser assinaladas como concorrência em qualidades tecnológicas e

estruturais.

3. METODOLOGIA

Ao abordarmos a gestão hospitalar não seria diferente, necessitamos de uma

metodologia que abranja todas as áreas envolvidas dentro de um hospital. Para tanto, a

Rede GESITI e o CTI Renato Archer disponibilizaram um questionário semi-estruturado,

padronizado em todo Brasil. A metodologia utilizada neste relatório consiste aplicar esse

questionário na pesquisa, que tem a natureza qualitativa e quantitativa por pesquisadores

locais nos hospitais da região metropolitana de São Luís.

A escolha do hospital deu-se principalmente em função da negociação e

disponibilidade do mesmo para adesão a esta pesquisa, estabelecendo o relacionamento

baseado no código de ética, que visa o anonimato dos hospitais e a preservação do

questionário padronizado pertencente à Rede GESITI e ao CTI Renato Archer. As

entrevistas com roteiro e visitas técnicas foram realizadas in loco. O instrumento de

pesquisa utilizado para coleta de dados foi o questionário, dividido nos seguintes blocos de

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questões: Caracterização do Hospital, Recursos Humanos, Gestão Estratégica do Hospital,

Pesquisa e Desenvolvimento, Inovação Tecnológica, Equipamentos de Tecnologia da

Informação nos Hospitais, Comércio Eletrônico e Tele-medicina.

Caracterização do Hospital – Aborda-se o tipo natureza jurídica, composição da

diretoria, tamanho.

Recursos Humanos - Avaliam-se as competências e qualificações do material

humano;

Gestão Estratégica do Hospital – Observa-se como se dá o processo de

planejamento hospitalar

Pesquisa e Desenvolvimento – Verifica-se se possui algum projeto ou programa

voltado para a pesquisa e o desenvolvimento;

Inovação Tecnológica – Avalia-se quanto o hospital investe em inovação

Equipamentos de Tecnologias da Informação nos Hospitais – Mensuram-se como

são usados os equipamentos de TICs

Comércio Eletrônico– verifica-se se é utilizado o comércio eletrônico

Tele-medicina – Verifica-se se essa técnica é utilizada no hospital.

A pesquisa é do tipo qualitativa, assim trabalharam-se os significados, as

motivações, os valores e as crenças e estes não são vistos apenas de forma quantitativa,

porque “os dados quantitativos e qualitativos acabam se complementando dentro da

pesquisa” (MINAYO, 2007). O período de coleta de dados aconteceu durante os meses de

março a junho de 2013. Estas foram realizadas com uma equipe indicada pela

administração dos hospitais e por dois pesquisadores envolvidos nesta pesquisa. Durante a

realização pesquisa foi utilizada toda a metodologia de entrevista, a saber: observação do

comportamento do entrevistado, captação de entrelinhas, bem como a anotação os dados

expostos pelos entrevistados. O próprio questionário que foi elaborado e é a base da coleta

de dados desta pesquisa, foi construído para não existir ambiguidades ou informações

deturpadas.

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Periodicidade da Publicação: Irregular. 17

Logo após as etapas de tabulação e análise dos dados foi efetuada a construção de

alguns gráficos. O resultado da pesquisa proposta tem como objetivo beneficiar

diretamente o hospital pesquisado, inicialmente em função do mapeamento de sua estrutura

de informática e dos recursos de TI. Em outro aspecto, identificando as possíveis áreas

deficitárias e possibilitando que este tome conhecimento, e até mesmo invista, em novas

tecnologias. Antes, porém, de estabelecermos a análise dos dados, caracterizou-se, cada um

dos hospitais.

Caracterização das amostras (hospitais E, F e G).

De acordo com Colauto e Beuren (2003), os principais objetivos das organizações,

especialmente hospitalares, em todos os níveis e setores são: a capacitação, a administração

e a maximização dos recursos, visando oportunizar o contínuo, eficaz e eficiente

atendimento. Direcionando aos aspectos gerenciais, os profissionais deverão cuidar e

atentar, além do ambiente interno, dos elementos estratégicos que norteiam a economia.

O sucesso da administração hospitalar se deve principalmente em função do

aproveitamento dos recursos humanos, financeiros, estratégicos e estruturais, objetivando

que as operações sejam direcionadas de forma a alcançar as metas organizacionais

propostas. Assim, torna-se essencial alinhar a gestão dos Sistemas de Tecnologia da

Informação e Comunicação com o corpo operacional (administrativo, gerencial e diretivo)

de forma a otimizar todos os níveis organizacionais. Na busca da compreensão das relações

de laboro existente em um hospital deve-se considerar o alinhamento dos padrões

(características da cultura, crenças e valores das organizações, além das estruturas de

atendimento) para potencializar a realização de seus objetivos. Assim, se fez necessário

verificar alguns pontos característicos dos hospitais analisados buscando algumas

evoluções ou não ocorridas no referido período, conforme abordado a seguir:

O Hospital E é uma instituição publica que tem sua diretoria formada por 2

diretores. A instituição ainda possui 400 colaboradores, 80 leitos e aproximadamente 1.000

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Periodicidade da Publicação: Irregular. 18

internações anuais. Esta instituição tem sua atuação abrange somente a cidade de São Luís

- Maranhão.

O Hospital F é uma instituição privada que tem sua diretoria formada por 3

diretores. A instituição possui atualmente 355 funcionários, 90 leitos com

aproximadamente 2.000 internações anuais. Esta instituição tem sua atuação ainda se

restringe a cidade de São Luís – Maranhão. O Hospital G é uma instituição filantrópica

que tem sua diretoria formada por 4 diretores. A instituição ainda conta com 701

colaboradores, 163 leitos e aproximadamente 3.800 internações anuais. Esta instituição

mantém sua abrangência de atuação Estadual. Os Hospitais E, F e G continuam tentando

melhorar a qualidade dos serviços prestados utilizando-se de pesquisas periódicas de

satisfação do cliente (SAC) por meio de sua ouvidoria.

Foi observado que a falta de capacitação dos funcionários em alguns destes

hospitais dificultaram o preenchimento do questionário proposto, pois algumas

informações dependem da compreensão e do conhecimento da pessoa que está sendo

entrevistada. E em todas as instituições apenas o responsável de cada setor respondeu a

entrevista, sem, contudo possuir uma visão geral da gestão hospitalar.

Os três Hospitais que foram continuamente entrevistados têm proporções bem

distintas tanto com a composição de diretoria quanto ao quadro de funcionários, ao número

de leitos disponíveis e ao número de internações anuais. Entretanto, é uma importante

ressaltar característica do hospital E reside no fato deste possuir pacientes internados em

longos períodos de tempo, diferindo das outras instituições entrevistadas. Este tem um

modo de funcionamento dependente do subsídio cedido pelo governo estadual,

aumentando ou diminuindo o quadro de funcionários e as vagas disponíveis para pacientes.

No Gráfico 2 é possível visualizar, de forma quantitativa, tanto o número de

internações mensais quanto o número de leitos dos hospitais E, F e G. Assim, pode-se

verificar que nos hospitais E, F e G, a quantidade de leitos é aproximadamente de 80, 90 e

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Periodicidade da Publicação: Irregular. 19

160 e que o número de internações mensais são cerca de 90, 183 e 316, respectivamente.

Gráfico 2 Quantitativo do numero de Internações mensais e de leitos nos hospitais E, F e G. Fonte:

Autor.

Tecnologias e Sistemas de Informação

Segundo Laudon & Laudon (1991), as Tecnologias da Informação tornaram-se

essenciais para a gestão e o posicionamento competitivo de qualquer organização. Por

conta de uma acirrada concorrência mercadológica, as empresas se viram obrigadas a

utilizar sistemas de informação para resolver os problemas organizacionais, reagindo a

uma mudança no ambiente. A tecnologia avança a cada dia nas empresas e os sistemas de

informação promovem aprimoramento cada vez maior da confiabilidade e da otimização

dos processos.

Segundo Kalil (et al., 2009) um sistema de informação e eficaz quando o mesmo e

acessível aos usuários, quando as informações fornecidas atendem às necessidades de

informações dos usuários. Sob essa perspectiva, Marchiori (2002), define como princípio

da GI, o enfoque no indivíduo/ grupo/ instituição e suas “situaçoes-problema” no âmbito

dos diferentes fluxos de informações, os quais necessitam de soluções criativas e efetivas.

Dessa forma, para conferir eficácia ao sistema de informação implementado, compete ao

gestor desenvolver paralelamente estratégias de monitoramento e acompanhamento dos

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Periodicidade da Publicação: Irregular. 20

resultados, as quais possibilitem tal avaliação. Ressalta-se a importância da avaliação da

eficácia ate mesmo para justificar os altos investimentos de custeio de um projeto de TI.

A eficiência e a gestão das informações são elementos cruciais em um ambiente,

pois por meio destes torna-se possível analisar e prever o futuro dessas unidades de

negócio. A Tecnologia de Informação e comunicação tem permitido aos gestores realizar

um planejamento estratégico a partir de uma visão macro do processo, podendo detectar

erros, corrigindo-o ou se adequando a situação que o momento propicia. A tecnologia da

informação influenciou na melhoria do processo assistencial, seja através de prontuário

eletrônico, ou na liberação das contas hospitalares pela parametrização do ERP nos

resultados financeiros gerando possíveis perdas de receita.

Para a tomada de decisão faz-se necessário que o administrador se utilize de

ferramentas que poderão influenciar na tomada de decisão. Um sistema gestão hospitalar

com confiabilidade, segurança, integração é uma ferramenta extremamente importante para

uma administração, pois esta fornece recursos para o desenvolvimento do plano estratégico

que por sua vez visa o crescimento e desenvolvimento institucional. Laudon e Laudon

(1991) ainda explanam sobre a contribuição da TI (Tecnologia da informação) na

qualidade da assistência médica, garantindo: a redução de erros em diagnósticos e as

prescrições, o aperfeiçoamento do treinamento e a educação dos profissionais de

assistência médica, a ampliação do atendimento médico em localidades remotas, as

informações sobre assistência médica mais acessível aos consumidores. Assim, investigar

o modo com que a TI é utilizada nos hospitais brasileiros torna-se de fundamental

importância para melhoria da prestação de serviço.

4. RESULTADOS E CONSTATACOES

A partir dos três hospitais participantes, foi possível verificar que todos

promoveram a capacitação de seus colaboradores, com instrutores externos ou por cursos

presenciais em instituições reconhecidas no mercado.

Recursos humanos

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O Hospital E mantem o seu quadro de diretoria formada por 2 profissionais: um

diretor-Geral (graduado na área de psicologia) e um diretor administrativo-financeiro

(graduado em Administração). Este hospital possui atualmente 400 funcionários, sendo 70

colaboradores com apenas o ensino fundamental, 210 colaboradores com ensino médio

completo e 120 com nível superior. Entre esses 02 administradores de empresa, 30

enfermeiros, 10 psicólogos, 30 médicos atuam na prestação de serviços e 48 com

graduações diversas.

No Hospital F, o corpo diretivo é composto por 3 diretores, sendo: um diretor-

presidente (graduação na área médica), um diretor clínico-médico (graduação na área

médica) e um diretores administrativo-financeiros (graduados na área administrativa).

Possui 55 colaboradores com apenas o ensino fundamental, 200 colaboradores com ensino

médio completo e 100 com nível superior. Entre esses, 06 administradores de empresa, 36

enfermeiros e 08 psicólogos, possuem mais de 30 médicos, de especialidades diversas,

atuando no hospital como prestação de serviços.

O Hospital G, possui um quadro de diretoria composto de 4 médicos: um diretor-

presidente, um diretor clínico-médico e dois diretores administrativo-financeiro. Possui 19

colaboradores com apenas o ensino fundamental, 581 colaboradores com ensino médio

completo e 101 com nível superior. Entre esses existe 1 administrador de empresa, 16

médicos, 44 enfermeiros e 40 com graduações diversas.

Foi verificado que em todos os hospitais (E, F e G) foram realizados diversas

capacitações para seus colaboradores e prestadores de serviços, baseados em demandas

internas, visando garantir principalmente a qualidade no atendimento. Vale ressaltar que

dentre os hospitais entrevistados, nenhum deles tem diretor de Recursos Humanos ou

Tecnologia da Informação que poderá acarretar em um plano deficiente de capacitação

e/ou seleção de recursos humanos e também no plano de soluções em Sistemas de

tecnologia. Com base nos dados coletados durante a pesquisa, Gráfico 3, verificou-se que a

maioria dos empregados têm o ensino médio e que ainda possuem em seu quadro

funcionários com apenas o ensino fundamental.

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Gráfico 3: Nível de Escolaridade dos Hospitais Pesquisados. Fonte: Autor.

No Gráfico 4 é apresentado uma visão detalhada dos funcionários com nível

superior. Entretanto, foi possível verificar que durantes as visitas técnicas o número de

funcionários novamente (colaboradores com registro formal de trabalho e prestadores de

serviço) é muito maior do que o relatado. No Gráfico 4 é demonstrado apenas os

colaboradores que fazem parte das instituições com registro formal de trabalho, sendo o

restante prestadores de serviço, em sua maioria médicos. Deve-se considerar, também, que

alguns enfermeiros possuem apenas o nível técnico em enfermagem e outro restante, o

nível superior.

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Periodicidade da Publicação: Irregular. 23

Gráfico 4 – Visão Geral dos Hospitais quanto ao nível de prestadores com nível Superior. Fonte:

Autor.

Gestão estratégica

Quando questionados sobre gestão estratégica hospitalar, verificou-se ainda que

apenas 2 dos hospitais (F e G) possuem um plano estratégico e de negócios bem definidos.

Estes planos têm envolvimento da liderança executiva e líder de processo com revisão do

planejamento anual. Estes ainda preveem investimento em inovação tecnológica focada na

melhoraria da qualidade e produtividade hospitalar.

Pesquisa e desenvolvimento

As atividades de pesquisa e desenvolvimento, últimos 4 anos, foram contínuas para

um hospital (G) e ocasionais pra os outros dois. Apenas no hospital E foi dada a máxima

importância para a atividade P&D e para a aquisição de outros conhecimentos externos.

Nos hospitais E e F apesar de afirmarem que ocasionalmente desenvolvem o P&D e a

aquisição de conhecimentos externos, verificou-se que o mesmo não é tratado nem ao

menos com baixa relevância.

Inovação tecnológica

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Periodicidade da Publicação: Irregular. 24

Quanto ao item Inovação Tecnológica todos os hospitais questionados novamente

concordam que, os recursos da Tecnologia da Informação melhoram o desempenho

competitivo do hospital agregando valor aos serviços prestados, ao Marketing, melhorando

a comunicação e ao desempenho organizacional. Todos os hospitais continuam possuindo

dificuldade de investimento no setor de tecnologia e não possuem qualificação para

empreender a implantação de TI. Dentre os hospitais entrevistados, somente o hospital G

possui certificações entre elas as ISO 9000 e 1400, os demais hospitais (E e F) continuam

sem possuir qualquer tipo de certificação. Os hospitais E, F e G sinalizaram que o grau de

importância quanto a introdução das inovações tecnológicas é respectivamente, baixa,

media e alta.

O Hospital E continua tendo expectativas quanto ao promissor mercado e tem

qualificado seus funcionários para o uso da TI e das novas tecnologias por meio de

participações de feiras, congressos e eventos. Os investimentos em inovação seguiram

sendo de 2 a 3 % do faturamento, sendo, entretanto, menos de 1% o valor dos

investimentos para faturamentos futuros. Nos últimos anos foram mantidos os

fornecedores e prestadores de produtos/serviços de empresas nacionais de pequeno/médio

porte. A prioridade do hospital no que se refere a inovação tecnológica é focada na

utilização destes recursos tecnológicos para armazenamento das informações dos clientes e

funcionários.

No Hospital F manteve-se o investimento de 2 a 3 % do faturamento em inovação

tecnológica. Nos anos seguintes foram investidos a mesma porcentagem, ou seja, de 2 a 3

% do faturamento. Os fornecedores de produtos/serviços inovadores dos últimos 3 anos

são pequenas e médias empresas nacionais. As prioridades do hospital no que se refere a

inovação tecnológica é a automatizar a gestão do hospital. Na perspectiva de inovação

tecnológica, o Hospital G investe entre 2% e 3% da receita, sendo o valor para

investimentos futuros entre 1% a 2%, contando com a parceria de grandes empresas

nacionais privadas e grandes empresas estrangeiras. A falta de incentivo financeiro e a

baixa qualificação dos funcionários são os maiores empecilhos à inovação tecnológica

deste hospital. O foco de novos investimentos em TI é automatizar a gestão do hospital.

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Periodicidade da Publicação: Irregular. 25

Apenas o Hospital G possui parceria com entidades públicas, por ser uma instituição

filantrópica. Os demais hospitais não possuem parcerias com entidades públicas nem linhas

de crédito/financiamentos para a área, este fato foi justificado por estes não terem

conhecimento sobre como realizar financiamentos governamentais.

Dentre os parceiros destacados na entrevista verificou-se que, em todos os

hospitais, o cliente e os fornecedores foram os itens que apresentaram maior relevância,

cujos centros de capacitação e assistência técnica prestada por fornecedores foram o fator

de menor relevância. Quanto ao aspecto da aquisição de máquinas e equipamentos (2008 e

2012), apenas um hospital considerou sua importância baixa (E), enquanto os outros dois

consideram alta a importância na aquisição destes. Durante a estadia nos respectivos

hospitais foi possível verificar, de forma superficial, que os aplicativos utilizados pela

maioria são do pacote Microsoft Office (Windows, Word, Access, Excel, Power Point e

etc.). A respeito de programas aplicativos específicos para a área de gestão hospitalar todos

os hospitais possuem programas na área de gestão empresarial e/ou gestão hospitalar.

Entretanto, nenhum deles possui ou tem se preocupado com a idéia de se utilizar um

sistema de gestão integrado.

Quando abordados sobre os temas Segurança, Redes e Telecomunicação foi

verificado que todos os hospitais possuem serviço de rede, redes sem fio, serviços de

segurança de rede, acesso remoto (Wi-fi) e sistemas de gerenciamento de rede.

As tecnologias de redes mais utilizadas pelos hospitais analisados são: Redes sem

fio, LAN, Serviço de segurança de rede, Switches e Roteadores, entre outras. Com relação

a intranet, todos os hospitais investigados utilizam TIC para Intranet desde 2001 ou antes.

Quando se trata de rede interna, todos os hospitais afirmam que as mesmas são protegidas

por firewall. Há previsão de mais investimentos em tecnologias de rede, segurança e

telecomunicação a cada 12 meses para os 2 hospitais (F e G) e mais de 12 meses para 1

hospital (E). Somente 1 hospital (G) utiliza uma estrutura centralizada que é utilizada por

todos os departamentos os demais são apenas departamentais. Somente o hospital E

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Periodicidade da Publicação: Irregular. 26

informou que, mesmo que esta verba seja prevista, este item não terá prioridade para a

aplicação no desenvolvimento tecnológico.

Comércio Eletrônico

De acordo com os dados coletados e comparados no tocante comércio eletrônico,

pode-se verificar que nada mudou nos últimos anos. Assim, somente 2 dos hospitais (F e

G) utilizam e-mail desde 2001 enquanto que 1 hospital (E) só começou a utilizar em 2008.

Já no caso da intranet, apenas 1 (hospital E) ainda não a utiliza. Foi verificado que todos os

hospitais entrevistados utilizam a internet com modem. Apenas 1 das empresas

entrevistadas (hospital G) possui uma Home Page (website da empresa) no qual são

fornecidos os serviços como Home Page: Marketing do hospital; promover transações

seguras; e promover assistência após prestação de serviços de saúde.

Mesmo a tecnologia web sendo disponibilizado a um preço acessível, nenhum dos

hospitais entrevistados demonstrou interesse em fornecer entrega de serviços digitais.

Quando perguntado sobre o uso da telemedicina foi verificado que nenhum dos hospitais

faz uso desta tecnologia, apenas 1 hospital (G) que afirma adquirir tais conhecimentos por

meio da literatura médica, de programas de treinamento formal em telemedicina e de

colegas. Entretanto, todos os hospitais tem pretensão de ampliar seus conhecimentos nesta

área de atuação da tecnologia citada acima, principalmente nas áreas de cardiologia,

medicina de emergência, medicina intensiva, neurologia, radiologia, entre outras. Todos

concordaram que esta área proporcionará uma grande publicidade para o hospital.

Algumas comparações com as pesquisas anteriores

Serão apresentadas por meio de gráficos e análises descritivas algumas

comparações relevantes entre as pesquisas efetuadas no período de 2011 (primeira

avaliação referente aos hospitais A, B e D) e 2013/2014 (reavaliação nos hospitais E, F e

G).

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RELATÓRIO TÉCNICO DE PESQUISAS DO PROJETO GESITI HOSPITALAR

PROJETO GESITI/HOSPITALAR

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PROJETO GESITI/HOSPITALAR: VOLUME I, ANO 2015.

Periodicidade da Publicação: Irregular. 27

Gráfico 5 Quadro comparativo Geral entre os hospitais avaliados (A, B, C e D) e reavaliados (E, F

e G). Fonte: Autor.

Para facilitar o entendimento dos gráficos onde se tem dados do hospital “a” e “e”

corresponde ao hospital E. Quanto ao hospital C, “c”, não podemos indicar nada, pois o

mesmo não participou da reavaliação da pesquisa. Da mesma forma, onde se lê hospitais

(“b” e “f”; “d” e “g”) corresponde aos hospitais F e G, respectivamente. É necessário

ressaltar que os dados referentes as entrevistas realizadas em 2013/2014 não sofreram

alterações.

A partir do gráfico 5, é possível observar que não há uma relação proporcional

entre a quantidade de colaboradores de um determinado Hospital, com o número de

internações e /ou a quantidade de leitos. As comparações serão realizadas de forma

detalhadas dentro de cada uma das categorias citadas.

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RELATÓRIO TÉCNICO DE PESQUISAS DO PROJETO GESITI HOSPITALAR

PROJETO GESITI/HOSPITALAR

RELATÓRIO TÉCNICO DE PESQUISAS DO PROJETO GESITI HOSPITALAR.

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Periodicidade da Publicação: Irregular. 28

Gráfico 6 Quantidade de internações por ano por hospital. Fonte: Autor.

Com base nos dados apresentados no gráfico 6, é possível verificar que o número

de internações que ocorrem na primeira avaliação diferem das dos resultados colhidos

nesta nova avaliação. O hospital E sofreu um decréscimo em seus valores quando

comparado aos dados coletados nesta última pesquisa. Deste modo, o número de

internações sofreu uma involução passando de 1800 para 1000 atendimentos anuais,

verificada na coluna referente ao hospital. Essa drástica redução ocorreu devido à

interdição de algumas alas (em obras de reforma) desta instituição. A instituição avaliada e

reavaliada correspondente a G, também ocorreram mudanças na quantidade de

atendimentos anuais desta vez o incremento no atendimento foi motivado por obras (um

anexo) e pelo fato destas já terem sido finalizadas. O hospital F manteve os mesmos dados

fornecidos.

No hospital E houve um decréscimo de quantidade de colaboradores em função da

otimização de alguns serviços. Nos outros dois hospitais (F e G) houve um acréscimo de

colaboradores, respectivamente em função da quantidade de pacientes e em função do

aumento da área de atendimento hospitalar.

Pode-se observar com base no Gráfico 7, que o número de leitos do hospital E

sofreu um decréscimo muito grande em seus números. Isto ainda por causa da reforma, um

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RELATÓRIO TÉCNICO DE PESQUISAS DO PROJETO GESITI HOSPITALAR

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Periodicidade da Publicação: Irregular. 29

pequeno decréscimo no hospital F em função a princípio da necessidade de manutenção

dos mesmos. No hospital G houve um pequeno acréscimo no número de leitos desta vez

em função da necessidade da nova área adquirida.

Gráfico 7 Quantidade de leitos por hospital. Fonte: autor.

Gráfico 8 Quantidade total de colaboradores contratados pelo hospital

Fonte: autor.

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Periodicidade da Publicação: Irregular. 30

Observou-se a partir dos resultados coletados e apresentados no gráfico 8, que em

todos os hospitais a maior parte dos profissionais possuem o nível médio. Ao comparamos

a primeira com a última pesquisa observou-se que no hospital “a” e “e” não houve

nenhuma alteração em relação à quantidade na formação do Hospital. No hospital F pode-

se observar que houve uma redução nos níveis fundamental e médio e um acréscimo no

nível superior. É possível verificar que no hospital G que houve um aumento no número

de profissionais existentes nos três níveis de escolaridade. Observou-se também que todos

os hospitais trabalham com serviços prestados nas seguintes especialidades: médicos,

enfermeiros, psicólogos. Apenas que o hospital G manteve o número de especialistas entre

as pesquisas, os outros dois aumentaram o número de funcionários na modalidade serviços

prestados.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com os objetivos propostos pela pesquisa hospitalar (in loco), foi

possível verificar e alcançar resultados que demonstram a situação hospitalar sem a

maquiagem estrutural e do marketing empresarial, seja por meio da falta de investimento

em segurança e tecnologia, ou seja, referente à qualidade de atendimento prestado ao

cliente. Ainda que os hospitais tenham características diferentes (público, privado e

filantrópico) os resultados obtidos demonstram que os hospitais que possuem maior

capacidade de gestão estratégica possuem os melhores resultados, uma vez que o plano

estratégico e de negócios otimizam a análise de cenários, o grau de satisfação do cliente e

principalmente a concorrência (ameaças e oportunidades).

Verificou-se também que os investimentos na área da Tecnologia da Informação e

Comunicação são escassos e, por vezes, negligenciados. De forma geral, se pode verificar

que a maioria dos hospitais entrevistados possui uma baixa avaliação na pesquisa de

satisfação do cliente e que os recursos computacionais disponibilizados estão muito

defasados quando comparados aos existentes no comércio. Observou-se que muitos dos

colaboradores eram despreparados e quando questionados sobre o tema desta avaliação

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Periodicidade da Publicação: Irregular. 31

demonstraram pouco ou nenhum conhecimento sobre tais assuntos.

A falta de informação de onde se deve e como se deve investir em TIC nas

organizações não é uma tarefa fácil, principalmente quando a falta de planejamento desta

área e a centralização das decisoes em gestores “desinformatizados” em tecnologia acabam

dificultando o sincronismo entre o que é solicitado pela direção e o que é realizado pelo

grupo de profissionais que atuam na instituição hospitalar.

Os instrumentos tecnológicos, quando aplicados de maneira apropriada aos

negócios é uma importante ferramenta para automatizar as tarefas, eliminar falhas de

comunicação e otimizar o processo de tomada de decisão. A idéia é possibilitar mais

comodidade ao cliente no recebimento das informações, e no menor tempo de estadia no

ambiente hospitalar, maior agilidade no atendimento, ou seja, aumentando a qualidade do

serviço prestado. Entretanto, verificou-se, a partir dos dados coletados e analisados que o

uso das inovações tecnológicas em 1 dos 3 hospitais (F) visa somente atender ao aumento

de produtividade sem qualquer controle/supervisão da qualidade do serviço prestado.

Assim, é importante destacar que a TIC hoje não é uma mera ferramenta para automatizar

processos já existentes, mas também para oferecer condições para apoiar o processo de

tomada de decisão e otimizar os processos organizacionais que podem/devem promover

um aumento considerável na satisfação dos clientes.

Um dos resultados esperado deste trabalho reside na contribuição junto aos

hospitais avaliados para o aprimoramento de sua gestão e do mapeamento de sua

infraestrutura de TI, na promoção de um maior número de capacitações e que se estas

informações possam ser utilizadas no planejamento estratégico e na proposta de melhoria

destas instituições hospitalares. Além de poder analisar suas fraquezas e potencialidades

neste ramo comercial.

A medida que os recursos da Tecnologia da Informação e Comunicação vão-se

fazendo mais importantes para o processo de gerenciamento, eles se tornarão essenciais,

para tomada de decisões. Assim, pôde-se verificar que o Hospital E ainda não se beneficia

do uso de sistemas de apoio à decisão. Nos Hospitais F e G, já se verifica mesmo que de

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forma modesta a utilização de tais recursos em suas atividades. Assim, pôde-se constatar

que os recursos da TIC ainda são pouco explorados e que poderão ser melhores utilizados

em todos os Hospitais, principalmente no que se refere à satisfação dos clientes e na forma

do serviço prestado. Conclui-se aqui o principal desdobramento proposto com o

desenvolvimento da pesquisa que e ampliar o escopo da mesma, assim como entender a

razão das barreiras em investimentos em inovação tecnológica e do pouco uso do sistema

web em especial da telemedicina.

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