especialização em processos educacionais na saúde · promove atividades educacionais baseadas...

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HOSPITAIS DE EXCELÊNCIA A SERVIÇO DO SUS Especialização em Processos Educacionais na Saúde ÊNFASE EM FACILITAÇÃO DE METODOLOGIAS ATIVAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA GESTÃO DA CLÍNICA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE CADERNO DO CURSO 2012

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HOSPITAIS DE EXCELÊNCIA A SERVIÇO DO SUS

Especialização em Processos Educacionais na Saúde

ÊNFASE EM FACILITAÇÃO DE METODOLOGIAS ATIVAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA GESTÃO DA CLÍNICA NO

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

CADERNO DO CURSO – 2012

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Ficha Catalográfica

Elaborada pela Biblioteca Dr. Fadlo Haidar

Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa

© reprodução autorizada pelo autor somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino não sendo autorizada sua reprodução para quaisquer fins lucrativos. Na utilização ou citação de partes do documento é obrigatório mencionar a autoria.

C986 Curso de especialização em processos educacionais na saúde: com ênfase em facilitação de metodologias ativas de ensino-aprendizagem / Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa; Ministério da Saúde; Conselho Nacional de Secretários de Saúde; Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde; Fundação Dom Cabral. -- São Paulo, 2012.

24p.

1. Educação na saúde. 2. Aprendizagem Baseada em Problemas. 3. Aprendizagem baseada em equipe. 4.Capacitação de Recursos Humanos em Saúde. 4. Sistema Único de Saúde. 5. Competência.

NLM: WA 525

3

SUMÁRIO

Apresentação.......................................................................................................................................................................................... 4

1. Objetivos e Metas ............................................................................................................................................................................... 5

1.1. Geral ........................................................................................................................................................................................... 5

1.2. Específicos .................................................................................................................................................................................. 5

1.3. Título concedido ......................................................................................................................................................................... 5

2. O perfil de competência do facilitador de aprendizagem................................................................................................................... 5

2.1 Papel do Facilitador: especializando do EPES .............................................................................................................................. 5

2.2 Atividades educacionais específicas do facilitador: especializando do EPES ............................................................................... 6

2.3 Atividades educacionais dos cursos de  especialização  do  projeto  “Gestão  da  Clínica  no  SUS” .................................................. 8

3. Currículo Integrado do EPES ............................................................................................................................................................... 8

3.1 Processo ensino-aprendizagem: a espiral construtivista ............................................................................................................. 9

3.2 Comunidade de aprendizagem: dialogia e facilitação ............................................................................................................... 10

3.3 Papel do gestor de aprendizagem de região ............................................................................................................................. 10

4. Organização do curso ....................................................................................................................................................................... 11

4.1 Carga horária e atividades educacionais ................................................................................................................................... 11

4.2 Período e periodicidade dos encontros presenciais .................................................................................................................. 12

5. Avaliação .......................................................................................................................................................................................... 13

5.1 Avaliação de desempenho do especializando do EPES ............................................................................................................. 13

5.2 Avaliação de desempenho do docente ..................................................................................................................................... 14

5.3 Avaliação do Curso .................................................................................................................................................................... 14

5.4 Cronograma e fluxos de entrega das avaliações ....................................................................................................................... 15

Anexo I – Termo de Referência Trabalho de Conclusão de Curso – TCC .............................................................................................. 15

Anexo II – Termo de Referência Portfólio ............................................................................................................................................. 19

Anexo III – Modelo dos relatórios gerenciais ....................................................................................................................................... 19

Anexo IV – Formato de Avaliação de desempenho do especializando do EPES ................................................................................... 20

Anexo V – Formato de Avaliação de desempenho do Gestor de Aprendizagem de Região ................................................................. 20

Anexo VI – Formato de Avaliação do Encontro/Curso EPES ................................................................................................................. 21

6. Bibliografia ........................................................................................................................................................................................ 22

Agradecimentos.................................................................................................................................................................................... 23

4

Apresentação

Caros (as) facilitadores (as),

A parceria entre o Hospital Sírio Libanês/Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa – IEP/HSL e o Ministério da

Saúde, com apoio do Conselho Nacional de Secretários da Saúde – CONASS, do Conselho Nacional de Secretários

Municipais de Saúde – CONASEMS e da Fundação Dom Cabral - FDC, vem desenvolvendo projetos filantrópicos

voltados à capacitação de profissionais do Sistema Único de Saúde, a partir da análise de necessidades e da excelência

do HSL nas áreas de Gestão, Saúde e Educação.

O   Projeto   “Gestão   da   Clínica   no   Sistema   Único   de   Saúde”   integra   o   Programa   de   Apoio   ao   Desenvolvimento  Institucional do Sistema Único de Saúde - PROADI-SUS para o triênio 2012-2014 e contempla três Cursos de

Especialização:   (i)   “Gestão   da   Clínica   nas   Regiões   de   Saúde”,   (ii)   Regulação   em   Saúde   no   SUS”   e   (iii)   “Educação   na  Saúde  para  Preceptores  do  SUS”,  entre  outras   iniciativas. Os cursos de especialização do IEP/HSL estão organizados

segundo uma abordagem construtivista da educação de adultos e buscam estimular a capacidade de aprender a

aprender, o trabalho em equipe, a postura ética, colaborativa e compromissada com as necessidades da sociedade,

além de aprofundar, de modo crítico e reflexivo, o conhecimento cientificamente produzido nas áreas gestão, saúde e

educação. O   “Curso   de   Especialização   em   Processos   Educacionais   na   Saúde   - EPES”,   com   ênfase   em   facilitação   de  metodologias ativas de ensino-aprendizagem, está articulado a esse Projeto e visa capacitar os facilitadores que

atuarão nos três cursos de especialização ofertados em 2012-3.

Trata-se de um projeto de abrangência nacional, cuja meta é envolver 70 regiões de saúde do país, no triênio 2012-4.

Para esta primeira edição do curso, o Ministério da Saúde, CONASS e o CONASEMS indicaram dez regiões de saúde:

Aracaju, Belém, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Manaus, Natal e Vitória. Um conjunto

de autores responsabilizou-se pela elaboração do referencial teórico e do projeto político pedagógico dos cursos. Os

facilitadores desses cursos responsabilizam-se pela formação dos especializandos, com apoio dos gestores de

aprendizagem de região e coordenadores dos cursos.

A esses facilitadores, que são nossos especializandos no curso de Processos Educacionais na Saúde, desejamos uma

trajetória de grande desenvolvimento pessoal e profissional com desdobramentos relevantes para a capacitação dos

profissionais das respectivas regiões de saúde.

Coordenação do Curso de Especialização em Processos Educacionais na Saúde

5

1. Objetivos e Metas

1.1. Geral

Capacitar profissionais em facilitação de processos educacionais para atuarem como facilitadores de aprendizagem nos Cursos de

Especialização  em  “Gestão  da  Clínica  nas  Regiões  de  Saúde”,  “Regulação  em  Saúde  no  SUS”  e  “Educação  na  Saúde  para  Preceptores

do  SUS”,  do   Instituto  Sírio  Libanês  de  Ensino  e  Pesquisa,  em  2012-3, visando à melhoria da qualidade e segurança da atenção à

saúde  nas  regiões  de  saúde  indicadas  para  o  projeto  “Gestão  da  Clínica  no  SUS”.

1.2. Específicos

Capacitar pelo menos 60 profissionais em processos educacionais, com foco em facilitação de metodologias ativas de ensino-

aprendizagem e em avaliação critério-referenciada - somativa e formativa;

Apoiar a elaboração de pelo menos 60 Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC do Curso de Especialização em Processos

Educacionais;

Mediar a capacitação de potenciais 1440 especialistas, sendo  480  em  “Gestão  da  Clínica  nas  Regiões  de  Saúde”,  480  em  “Regulação  em  Saúde  no  SUS”  e  480  em  “Educação  na  Saúde  para  Preceptores  do  SUS”;

Apoiar a elaboração de até 1440 Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC  dos  Cursos  de  Especialização,  sendo  480  em  “Gestão da

Clínica  nas  Regiões  de  Saúde”,  480  em  “Regulação  em  Saúde  no  SUS”  e  480  em  “Educação  na  Saúde  para  Preceptores  do  SUS”;

Apoiar a construção de pelo menos 120   projetos   aplicativos,   sendo   40   em   “Gestão   da   Clínica   nas   Regiões   de   Saúde”,   40   em  “Regulação  em  Saúde  no  SUS”  e  40  em  “Educação  na  Saúde  para  Preceptores  do  SUS”;

1.3. Título concedido

Os  especializandos  concluintes  do  curso  farão  jus  à  titulação  de  “Especialista  em  Processos  Educacionais  na  Saúde”,  com  ênfase  em  

facilitação de metodologias ativas de ensino-aprendizagem.

2. O perfil de competência do facilitador de aprendizagem

O perfil de competência utilizado como referência nesse curso foi resultado do trabalho desenvolvido pelos seus autores, a partir

da avaliação do desempenho dos facilitadores nos cursos Gestão da Clínica nas Redes, Gestão da Clínica nos Hospitais, Gestão do

Cuidado ao Paciente Crítico, realizados no período 2009-10 e Gestão da Clínica nas Redes Metropolitanas de Atenção à Saúde,

realizado no período 2011-12.

A competência é aqui compreendida como sendo a capacidade de mobilizar diferentes recursos para solucionar, com pertinência e

sucesso, os problemas da prática profissional, em diferentes contextos. Assim, a combinação das capacidades cognitivas,

atitudinais e psicomotoras mobilizadas para a realização de uma ação foi traduzida em desempenhos que refletem a qualidade da

prática profissional docente.

A seleção de participantes para o Curso de Especialização em Processos Educacionais na Saúde teve como referência o perfil de

competência estabelecido para o facilitador e teve como requisito a certificação prévia dos candidatos no Curso de Capacitação em

Processos Educacionais na Saúde, oferecido pelo Instituo Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa, no período de maio a agosto de 2012.

2.1 Papel do Facilitador: especializando do EPES

O(a) profissional em capacitação no Curso de Especialização em Processos Educacionais na Saúde – EPES atuará como facilitador e

orientador  do  projeto  aplicativo  em  um  dos  cursos  de  especialização  em  “Gestão  da  Clínica  nas  Regiões  de  Saúde”,  “Regulação  em

Saúde  no  SUS”  e  “Educação  na  Saúde  para  Preceptores  do  SUS”.

O papel do facilitador é o de mediar o processo ensino-aprendizagem na capacitação de pequenos grupos de profissionais da saúde

formados pela distribuição dos participantes dos cursos de gestão da clínica vinculados às regiões de saúde indicadas pelo

Ministério da Saúde em parceria com o CONASS e CONASEMS.

6

Para exercer esse papel, o facilitador precisa mostrar respeito aos saberes dos especializandos, ética e estética, reflexão crítica

sobre a prática, aceitação do novo, criticidade e capacidade para produzir e construir novos saberes (Freire, 1986). Cabe ao

facilitador:

promover a curiosidade e a criticidade;

reconhecer que o processo educacional é inacabado;

respeitar a autonomia do educando;

mostrar responsabilidade, tolerância e bom senso;

integrar intenção e gesto, comprometendo-se com a educação como forma de intervenção no mundo e de transformação da realidade.

O quadro 1 detalha as ações chave e desempenhos do perfil de competência do facilitador na área educacional.

Quadro 1: Perfil de Competência do facilitador de aprendizagem na área educacional, IEP/HSL, 2012.

Ações Desempenhos Identifica necessidades de aprendizagem

Mostra disponibilidade e abertura para a identificação de necessidades e oportunidades de aprendizagens pessoais e dos profissionais com os quais trabalha.

Identifica lacunas ou hiatos de aprendizagem e favorece o reconhecimento desses, estimulando a superação de limites.

Desenvolve ações educacionais e facilita processos de ensino-aprendizagem

Promove atividades educacionais baseadas nas necessidades de aprendizagem identificadas, favorecendo a aprendizagem significativa e a transformação da realidade.

Estimula o desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender, valorizando os conhecimentos prévios dos participantes. Estimula a utilização de experiências e vivências para a construção de pontes com os disparadores de aprendizagem.

Incentiva a capacidade de investigação, de análise e síntese, apoiando a avaliação crítica das informações e fontes encontradas.

Estimula a construção coletiva de conhecimento e de novos significados, nas atividades presenciais e nas de educação à distância. Favorece e apoia processos de criação, disseminação e compartilhamento de saberes orientados ao desenvolvimento de competência dos participantes.

Apoia a construção de projetos de pesquisa aplicada, considerando o contexto e o desenvolvimento de uma atenção à saúde com qualidade, eficiência, eficácia e efetividade.

Participa da educação pelo exemplo e mostra persistência e paciência em relação aos diferentes tempos de aprendizagem das pessoas, incentivando o desenvolvimento de novas capacidades orientadas à inovação e transformação.

Avalia ações e processos educacionais

Faz e recebe críticas de modo ético. Monitora e avalia processos, produtos e resultados das atividades educacionais realizadas, sistematizando os aspectos a melhorar, os desafios e conquistas dos processos educacionais.

Mostra responsabilidade, compromisso e aperfeiçoamento no desempenho de seu papel como educador e na entrega de produtos pactuados.

2.2 Atividades educacionais específicas do facilitador: especializando do EPES

Os  cursos  de  especialização  do  projeto  “Gestão  da  Clínica  no  SUS”  são  compostos  por  uma  combinação  de  atividades  educacionais,

tendo como referência dois tipos de grupos de trabalho: diversidade1 e afinidade/projeto aplicativo2, para as quais se destaca as

especificidades das ações do especializando do Curso de Processos Educacionais na Saúde, no papel de facilitador.

1

Grupo diversidade/equipe: formado por 6 participantes cada, escolhidos de maneira a contemplar a maior diversidade possível de experiência prévia entre os inscritos no curso. Cada curso de especialização terá oito equipes de trabalho que atuarão juntas durante todo o período do curso. 2 Grupo afinidade/projeto aplicativo:

formado por até 12 participantes com atuação/vinculação às ações ou aos serviços relacionados a um determinado contexto/foco de interesse. Cada região terá quatro grupos de trabalho. Cada um desses grupos será acompanhado pelo mesmo facilitador durante todo o curso de especialização, que será o orientador do projeto aplicativo.

7

Ações de facilitação e de apoio às atividades de plenária

organização e coordenação das plenárias;

focalização do processo ensino-aprendizagem nos objetivos educacionais e nas necessidades de aprendizagem dos especializandos;

distribuição democrática da palavra e das participações;

identificação de convergências e divergências;

construção de análises crítico-reflexivas.

Ações educacionais de acompanhamento dos grupos diversidade/equipes

organização do ambiente e checagem da videotransmissão;

checagem do material a ser utilizado na atividade;

apoio às equipes de trabalho na realização das tarefas propostas, focalizando o processo ensino-aprendizagem nos objetivos educacionais e nas necessidades de aprendizagem dos especializandos (ver Anexo I do Caderno CPES – TR Team based learning - TBL);

apoio à construção de análises crítico-reflexivas.

Ações de facilitação e apoio às atividades dos grupos afinidade/projeto aplicativo:

acolhimento do grupo;

identificação do problema;

formulação de hipóteses e explicitação de possíveis explicações;

relação constante das discussões com a realidade;

elaboração das questões de aprendizagem para melhor explicar a situação;

utilização das novas informações para a construção de novos significados;

construção dos esquemas de conhecimento da forma mais correta e rica possível:

estimulando o raciocínio, por meio de questões abertas e da solicitação de explicações;

checando a compreensão, por meio de interpretação e extrapolação;

favorecendo o reconhecimento das fronteiras e limites do conhecimento prévio;

formulando planos de intervenção que considerem uma concepção ampliada dos processos de gestão, atenção à saúde e educação em saúde;

auto-avaliação e avaliação dos demais participantes do trabalho em pequeno grupo.

orientação do Projeto Aplicativo:

facilitação de oficinas de trabalho;

orientação na construção do projeto aplicativo;

avaliação formativa e somativa do projeto aplicativo.

Ações educacionais à distância: ambiente virtual de aprendizagem do grupo diversidade

gestão e facilitação de fóruns virtuais de aprendizagem;

apoio à busca de informações;

apoio à análise crítica e síntese de informações;

apoio à sistematização de novos conhecimentos.

Ações como orientador de Trabalho de Conclusão de Curso - TCC:

facilitação da construção do portfólio reflexivo (ver Anexo dos Cadernos dos Cursos de Especialização);

apoio à construção do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC (ver Anexo dos Cadernos dos Cursos de Especialização);

avaliação formativa e somativa do TCC.

Ações de capacitação e de gestão acadêmica

participação nos encontros presenciais do Curso de Especialização em Processos Educacionais na Saúde, conforme cronograma (ver Quadro 3);

8

participação nos encontros presenciais do Curso de Especialização ao qual estiver vinculado (ver Cadernos dos Cursos de Especialização);

elaboração e entrega, nos prazos estabelecidos, do seu portfólio e do seu Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, referente ao Curso de Especialização em Processos Educacionais na Saúde (ver Anexos I e II);

registro das atividades educacionais presenciais de seu pequeno grupo em lista de presença;

entrega do registro de frequência dos especializandos validado nas listas de presença conferidas e assinadas à Secretaria Acadêmica do IEP;

aplicação, preenchimento e análise dos instrumentos de avaliação de desempenho dos especializandos do seu pequeno grupo (ver Cadernos dos Cursos de Especialização);

avaliação e acompanhamento da entrega, nos prazos estabelecidos, dos Trabalhos de Conclusão de Curso - TCCs e Projetos Aplicativos - PAs do seu pequeno grupo (ver Anexo dos Cadernos dos Cursos de Especialização);

elaboração e entrega do relatório de acompanhamento do processo ensino-aprendizagem – Relatório PEA, referente às produções parciais de produtos e resultados dos grupos diversidade e afinidade sob sua responsabilidade conforme modelo e cronograma pactuados (ver Anexo III).

2.3  Atividades  educacionais  dos  cursos  de  especialização  do  projeto  “Gestão  da  Clínica  no  SUS”

O  currículo  dos  Cursos  de  Especialização  em  “Gestão  da  Clínica  nas  Regiões  de  Saúde”,  “Regulação  em  Saúde  no  SUS”  e  “Educação

na Saúde para Preceptores do SUS”,  nos  quais  o  especializando  de  EPES  será  facilitador,  é  integrado  e  orientado  por  competência.

O programa desses cursos oferece atividades educacionais que visam promover o desenvolvimento de capacidades que

conformam os respectivos perfis de competência.

O processo ensino-aprendizagem está ancorado na articulação entre teoria e prática, nas teorias sociointeracionistas e

sociocríticas, na metodologia científica, nas metodologias ativas de ensino-aprendizagem, nas comunidades de aprendizagem, na

dialogia e em estratégias educacionais apropriadas ao desenvolvimento de capacidades, em cada área de competência.

A mediação do processo ensino-aprendizagem, utilizando metodologias ativas e educação à distância, avaliação formativa e

critério-referenciada são as atividades do facilitador como especializando do Curso de Processos Educacionais na Saúde. Os

Cadernos desses Cursos de Especialização trazem o detalhamento dos projetos e devem servir como referência para o trabalho do

facilitador.

3. Currículo Integrado do EPES

A integração entre a teoria e a prática, entre o mundo do trabalho e o da aprendizagem, entre processos educativos e de gestão na

área da saúde é um dos fundamentos dessa proposta de formação de especialistas em facilitação de processos educacionais. Essa

integração é expressa pela (o):

(i) construção do perfil de competência, a partir da experiência e avaliação de desempenho de profissionais em atividades

educacionais junto a currículos integrados, com abordagem construtivista e ênfase em metodologias ativas;

(ii) exploração da teoria a partir de situações do mundo do trabalho, especialmente de natureza educacional;

(iii) participação interdisciplinar e multiprofissional dos autores responsáveis pela construção das experiências e das atividades

educacionais do curso;

(iv) desenvolvimento articulado dos processos de educação com outras áreas que compõem o campo de atuação da saúde: gestão

e atenção à saúde e

(v) construção coletiva de processos de mudança para a transformação da realidade.

9

3.1 Processo ensino-aprendizagem: a espiral construtivista

O processo de ensino-aprendizagem do curso está ancorado:

nas teorias sociointeracionistas e sociocríticas3,

na metodologia científica,

na aprendizagem significativa,

na reflexão a partir da prática,

na dialogia e

em estratégias educacionais apropriadas a cada conteúdo, como processamento de narrativas, prática de facilitação das

diversas atividades educacionais, educação permanente, portfólio reflexivo, entre outras.

A representação do processo ensino-aprendizagem na forma de uma espiral traduz a relevância das diferentes etapas educacionais

desse processo como movimentos articulados e que se retroalimentam. Os movimentos são desencadeados conforme as

necessidades de aprendizagem, frente a um disparador ou estímulo para o desenvolvimento de capacidades. A articulação entre a

abordagem construtivista, a metodologia cientifica e a aprendizagem baseada em problemas4

é apresentada de modo esquemático

na Figura 1.

Figura 15 – Espiral construtivista do processo de ensino-aprendizagem a partir da exploração de um disparador.

Movimento: Identificando o problema e formulando explicações

A identificação do problema, a partir de um estímulo educacional, permite que cada participante explicite suas ideias, percepções,

sentimentos e valores prévios, trazendo à tona os fenômenos e evidências que já conhece e que podem ser utilizados para melhor

explicar uma determinada situação. As explicações iniciais e a formulação de hipóteses permitem explorar as fronteiras de

3 As tendências pedagógicas na prática educacional focalizam a relação entre o objeto a ser conhecido (conteúdos de aprendizagem: produtos sociais e culturais), o sujeito que aprende e o professor (agente mediador entre o sujeito e o objeto). As teorias psicológicas que fundamentam as tendências pedagógicas são: inatista, ambientalista e sócio-construtivista (sociointeracionista). Pela teoria inatista (apriorística ou nativista) cada pessoa encontra-se pronta ao nascimento (personalidade, potencial, valores, formas de pensar e de conhecer) uma vez que os fatores hereditários e maturacionais definem sua constituição. A teoria ambientalista (associacionista, comportamentalista ou behaviorista) atribui exclusivamente ao ambiente a constituição das características humanas e privilegia a experiência como fonte de conhecimento e do comportamento. A teoria sociointeracionista refuta as teses antagônicas entre o inato e o adquirido e promove uma releitura desses fatores, indicando sua interação histórica e socialmente constituída, em movimentos permanentes de reprodução/transformação (REGO, 1995). 4 Barrows HS, Tamblyn RM. Problem-based learning. New York: Springer Press; 1980. 5 Traduzido e adaptado de Lima, V.V. Learning issues raised by students during PBL tutorials compared to curriculum objectives. Chicago, 2002 [Dissertação de Mestrado – University of Illinois at Chicago. Department of Health Education]

10

aprendizagem em relação a um dado problema, possibilitando identificar as capacidades presentes e as necessidades de

aprendizagem. O exercício de suposições, conjecturas e proposições favorece a expansão das fronteiras de aprendizagem e auxilia

na elaboração das questões de aprendizagem que irão desafiar as fronteiras identificadas.

Movimento: elaborando questões de aprendizagem

As questões formuladas representam as necessidades de aprendizagem e orientam a busca de novas informações. A seleção e

pactuação, no coletivo, das questões consideradas mais potentes6 e significativas para o atendimento destas necessidades e

ampliação das capacidades de enfrentamento do problema identificado, trazem objetividade e foco para o estudo individual dos

participantes.

Movimento: buscando novas informações

A busca por novas informações deve ser realizada pelos participantes da forma considerada mais adequada. O curso disponibiliza

um conjunto de referências bibliográficas na forma de acervo e favorece o acesso a banco de dados de base remota. A ampliação

das pesquisas é estimulada e embora haja total liberdade para a seleção das fontes de informação, estas serão analisadas em

relação ao grau de confiabilidade.

Movimento: construindo novos significados

A construção de novos significados é um produto do confronto entre os saberes prévios e os novos conteúdos e, por isso, é um

movimento sempre presente no processo ensino-aprendizagem. Não somente ao serem compartilhadas as novas informações,

mas a todo o momento no qual uma interação produza uma descoberta ou um novo sentido. Todos os conteúdos compartilhados

deverão receber um tratamento de análise e crítica quer em relação às fontes como à própria informação em questão, devendo-se

considerar as evidências apresentadas.

Movimento: avaliando o processo

Outro movimento permanente desse processo é a avaliação. A avaliação formativa é realizada verbalmente ao final de cada

atividade e assume um papel fundamental na melhoria em processo. Todos devem fazer a autoavaliação focalizando seu processo

individual de aprendizagem e também avaliar a construção coletiva do conhecimento e a atuação dos professores nesse processo.

3.2 Comunidade de aprendizagem: dialogia e facilitação

A espiral construtivista envolve nos seus movimentos toda a comunidade de aprendizagem, formada pelos participantes,

facilitadores e gestores de aprendizagem de região. Todos procuram aprender com todos durante todo o tempo. A colaboração, o

desprendimento, a generosidade possibilitam o diálogo franco, aberto e produtivo (Cross, 1998; Senge, 1990).

As comunidades de facilitadores, que são especializandos no EPES, também se constituem numa oportunidade para o exercício do

trabalho em equipe, comunicação, avaliação, criação de vínculos afetivos, corresponsabilidade pelo processo ensino-aprendizagem

e de mudança, intercâmbio de experiências e estímulo à aquisição de conhecimento e desenvolvimento de competência. Espera-se

que as comunidades de aprendizagem desenvolvam uma postura proativa e construam relações solidárias, respeitosas e éticas,

com liberdade de expressão e corresponsabilidade.

3.3 Papel do gestor de aprendizagem de região

Os gestores de aprendizagem de região são os responsáveis pela capacitação dos especializandos do Curso de Especialização em

Processos Educacionais na Saúde e assumem o papel de coordenadores da região onde acontecem os encontros presenciais dos

cursos de especialização do Projeto Gestão da Clínica no SUS. São responsáveis, ainda, pela avaliação de desempenho dos

especializandos do Curso de Processos Educacionais na Saúde, construção do portfólio e do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC.

O grupo deve encontrar no seu gestor um apoiador para o desenvolvimento de suas capacidades, considerando-se as áreas de

competência do perfil do facilitador de processos educacionais e os critérios de excelência estabelecidos.

As funções do gestor de aprendizagem de região são:

6 As questões que desafiam os participantes a realizarem sínteses, análises ou avaliações invariavelmente implicam no estudo concomitante dos

aspectos conceituais, mas vão além do reconhecimento de fatos e mecanismos requerendo interpretação e posicionamento.

11

atuar como mediador do processo ensino-aprendizagem nas atividades do curso e nos encontros de educação permanente;

apoiar os especializandos de Processos Educacionais na Saúde na construção de seus Trabalhos de Conclusão de Curso;

avaliar o desenvolvimento de competência dos especializandos na atuação como facilitadores de processos educacionais,

orientadores de portfólio e projetos aplicativos e avaliadores de Trabalhos de Conclusão de Curso das especializações do Projeto

Gestão da Clínica no SUS;

apoiar os facilitadores no processo ensino-aprendizagem nas diversas estratégias educacionais dos cursos de especialização

do Projeto Gestão da Clínica no SUS;

fazer a gestão dos encontros presenciais;

acompanhar o desenvolvimento das atividades de EAD;

apoiar o processo de validação dos cadernos e dos materiais educacionais dos cursos;

elaborar relatórios gerenciais;

favorecer a articulação entre os cursos e o desenvolvimento dos mesmos na região de saúde.

4. Organização do curso

O currículo do programa está organizado em torno das atividades reais do trabalho de facilitação, junto aos especializandos dos

Cursos de Especialização do Projeto Gestão da Clínica no SUS.

Os profissionais em capacitação atuam como facilitadores do processo ensino aprendizagem, trazem e exploram as representações

da sua prática profissional, por meio de narrativas e do portfólio, com vistas a produção de um diálogo entre as aprendizagens

construídas no curso e as possibilidades de aplicação e de transformação da realidade, considerando-se o campo de atuação de um

educador de profissionais de saúde.

As atividades de reflexão sobre a prática vivenciada pelos facilitadores são apoiadas pelo gestor de aprendizagem de região e

coordenadores dos cursos, tanto presencialmente como a distância sendo seis encontros de educação permanente e

acompanhamento de portfólio, de atividades na plataforma virtual de aprendizagem do IEP/HSL.

além da atuação como facilitador nas atividades presenciais e à distância dos cursos de especialização do Projeto Gestão da Clínica

no SUS e períodos de educação a distância para o desenvolvimento de trabalhos relacionados às atividades do curso.

4.1 Carga horária e atividades educacionais

O curso tem 480 horas, sendo: 384 horas presenciais e 96 horas de trabalho a distância. As atividades educacionais são

desenvolvidas em encontros presenciais e a distância, nas comunidades de aprendizagem. No âmbito do processo ensino-

aprendizagem as atividades educacionais estão organizadas de modo articulado e orientadas ao desenvolvimento de competência,

cabendo ressaltar as seguintes estratégias:

Prática de facilitação: mediação das atividades educacionais dos cursos de especialização do Projeto Gestão da Clínica mo SUS;

Portfólio7 de realizações: momentos de encontro individual entre os especializandos e os gestores para a construção e

acompanhamento da elaboração do portfólio e orientação para a construção do TCC. Esses encontros são realizados

presencialmente e a distância. (ver Anexos I e II);

Educação Permanente: a atividade de educação permanente para os facilitadores é realizada na quinta semana de cada

unidade educacional dos Cursos de Especialização do Projeto Gestão da Clínica no SUS com a presença do gestor de aprendizagem

da respectiva região. Os gestores de aprendizagem também participam de atividades mensais de educação permanente com a

presença dos coordenadores do curso. É um espaço para a discussão dos percursos singulares de cada grupo de modo a preservar as

especificidades e paralelamente garantir o alcance dos objetivos por todos. Possibilita agilidade no reconhecimento de limitações ou

dificuldades e na formulação de planos de melhoria, quer com foco no curso ou na trajetória específica de um participante. A

identificação de conquistas e fortalezas permite o apoio de uns aos outros na direção da melhoria da qualidade do curso;

Educação a distância: as atividades de educação a distância correspondem àquelas relacionadas ao acompanhamento dos

especializandos sob sua responsabilidade e às pactuadas nas reuniões de educação permanente. A plataforma interativa é o recurso

para suporte às atividades educacionais a distancia, de avaliação e gestão acadêmica. O acesso e a operação desse recurso tem

7 O portfólio representa uma coletânea dos trabalhos e das realizações com reflexões sobre as aprendizagens e as experiências vivenciadas pelo

especializando ao longo do curso.

12

apoio técnico da secretaria do IEP por meio do tutorial específico e que também pode ser acionado, sempre que necessário, pelo

endereço eletrônico [email protected] ou fone 11-3155-1148. O tutorial está disponível na própria plataforma interativa em

vídeo e texto. Para assistir ao vídeo, acesse a plataforma com seu CPF e senha, clique na barra superior a opção HOME e em seguida

acessar o vídeo em Destaques. Para utilizar o tutorial em texto, acesse a plataforma com seu CPF e senha, em seguida clique na

barra superior a opção Meus Cursos – selecione Curso EPES – aba Atividades on line – grupo geral).

Carga Horária segundo atividades educacionais

A carga horária do curso está distribuída segundo as atividades educacionais (ver Quadro 2). Há um período específico protegido

para que o especializando realize suas buscas e sínteses individuais. No curso, essa carga horária é destinada à aprendizagem

autodirigida - AAD. A distribuição da carga horária para as atividades de educação a distância e para a aprendizagem autodirigida faz

parte da construção de autonomia e corresponsabilização pela trajetória no curso, considerando-se o contexto no qual algumas

tarefas são pactuadas pelas comunidades de aprendizagem.

Quadro 2 Distribuição da carga horária dos especializandos, segundo atividade educacional, Curso de Especialização em Processos

Educacionais na Saúde, IEP/HSL, 2012-3.

Atividade Educacional Carga horária

Prática de facilitação 300 horas

Educação Permanente 48 horas

Portfólio 6 horas

Aprendizagem autodirigida – AAD 30 horas

Educação a distância 96 horas

Total 480 horas

Trabalho de Conclusão de Curso 80 horas

4.2 Período e periodicidade dos encontros presenciais

As atividades educacionais do Curso de Especialização em Processos Educacionais estão distribuídas de agosto de 2012 a agosto de

2013. A programação dos encontros presenciais pode ser observada no Quadro 3. Todos os encontros de educação permanente são

realizados nas regiões de saúde.

Quadro 3 Cronograma dos encontros presenciais, Curso de Especialização em Processos Educacionais na Saúde, IEP/HSL, 2012-3.

Atividades Período Anote aqui sua agenda***

Abertura e Acolhimento - Cursos de Especialização do Projeto GCSUS* 22, 23, 29 e 30 de agosto/2012

I Unidade Educacional dos Cursos de Especialização do Projeto GCSUS** 10/09 a 04/10/2012

1º encontro de educação permanente*** 08 a 11/10/2012

II Unidade Educacional dos Cursos de Especialização do Projeto GCSUS** 15/10 a 08/11/2012

2º encontro de educação permanente*** de 12 e 14/11/2012

III Unidade Educacional dos Cursos de Especialização do Projeto GCSUS** 19/11 a 13/12/2012

3º encontro de educação permanente*** de 17 a 20/12/2012

IV Unidade Educacional dos Cursos de Especialização do Projeto GCSUS** 18/02 a 14/03/2013

4º encontro de educação permanente*** 18 a 21/03/2013

V Unidade Educacional dos Cursos de Especialização do Projeto GCSUS** 25/03 a 18/04/2013

5º encontro de educação permanente*** 22 a 25/04/2013

VI Unidade Educacional dos Cursos de Especialização do Projeto GCSUS** 06/05 a 06/06/2013

6º encontro de educação permanente*** 10 a 13/06/2013

* segundo cronograma específico de cada curso de especialização do Projeto GCSUS (ver Termo de Referência – Abertura e acolhimento). ** segundo cronograma específico de cada curso de especialização do Projeto GCSUS (ver Cadernos dos Cursos).

*** os encontros de educação permanentes terão dois dias de duração segundo cronograma específico de cada região, pactuada com o gestor de aprendizagem de

região para o período definido.

13

5. Avaliação

A avaliação é considerada uma atividade permanente e crítico-reflexiva tanto para o planejamento e desenvolvimento de programas

como para o acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem em ações educacionais. Permite visualizar avanços e detectar

dificuldades, subsidiando ações para a contínua qualificação do processo, produtos e resultados.

A proposta de avaliação para o curso de especialização em processos educacionais tem como foco de análise o desenvolvimento do

curso: processo ensino-aprendizagem, encontros e desempenho de especializandos e professores.

A avaliação está baseada nos seguintes princípios:

critério-referenciada;

contínua, dialógica, ética, democrática e corresponsável;

formativa e somativa.

A avaliação é critério-referenciada quando os objetivos e o perfil desejados são utilizados como critérios ou referências para a

avaliação de produtos e resultados. Em relação ao perfil do especializando, os desempenhos observados são comparados aos

critérios de excelência estabelecidos no perfil de competência, sendo considerada a área de competência educacional.

Em relação ao curso, todos os envolvidos, de modo contínuo e sistematizado, podem receber retornos que permitam analisar seu

desempenho e efetuar proposições de melhoria em seu percurso. As informações, provenientes de várias fontes, demandam um

diálogo entre observadores e avaliados, primando pela postura ética, democrática e corresponsável. A avaliação do curso enfoca:

processo ensino-aprendizagem;

infraestrutura e recursos educacionais;

organização dos encontros/atividades.

Para a avaliação do processo ensino-aprendizagem será considerado o desempenho dos especializandos, dos gestores de

aprendizagem de região e os aspectos pedagógicos das atividades propostas.

As avaliações de desempenho tem caráter formativo quando objetivam a melhoria do processo e das aprendizagens dos

participantes   sendo   atribuídos   os   conceitos:   “satisfatório”   e “precisa  melhorar”.  O caráter somativo dessas avaliações cumpre o

sentido de tornar visíveis as aprendizagens realizadas e o desenvolvimento de competência, indicando a aprovação ou reprovação

no curso. Para tanto, são  atribuídos  os  conceitos  “satisfatório”  e  “insatisfatório”,  respectivamente,  para  aprovados  e  reprovados.

Para a avaliação do processo ensino-aprendizagem, da organização e infraestrutura do curso, há um formato específico que é

respondido pelos especializandos/facilitadores e que geram um consolidado de acompanhamento de tendência visando propostas

de melhoria. Os facilitadores recebem avaliação dos respectivos dos gestores de aprendizagem de região e dos especializandos dos

cursos de especialização. Por sua vez, fazem avaliações do seu gestor de aprendizagem de região e dos especializandos dos cursos

de especialização nos quais atuam como facilitadores.

5.1 Avaliação de desempenho do especializando do EPES

Será considerado aprovado no curso o especializando que obtiver:

Frequência mínima de 95% nas atividades dos encontros presenciais;

Desempenho satisfatório nas atividades presenciais e à distância;

Conceito satisfatório no Trabalho de Conclusão de Curso.

Frequência

As listas de presença devem ser assinadas durante a realização das atividades presenciais sendo responsabilidade do gestor de

aprendizagem de região entregá-las à Secretaria Acadêmica do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês conforme os

fluxos estabelecidos. Faltas justificadas, por motivos estabelecidos na legislação vigente, devem ser comunicadas ao gestor de

aprendizagem região, por meio da plataforma interativa, e à Secretaria Acadêmica por meio do endereço eletrônico:

[email protected].

14

Avaliação formativa

As avaliações com características formativas são realizadas verbalmente durante e ao final de todas as atividades de ensino-

aprendizagem, garantindo o reconhecimento de conquistas e oferecendo oportunidades de melhoria, de construção de novos

significados e de renegociação do pacto de convivência sempre que for necessário. Para tanto, são focalizadas a autoavaliação, a

avaliação realizada pelos demais participantes e a avaliação do gestor de aprendizagem de região.

A avaliação do portfólio deve ser realizada durante os momentos presenciais, ao longo do curso e utiliza análise documental e verbal

para a identificação das realizações alcançadas na trajetória do especializando no curso. Essa avaliação também tem referência no

perfil de competência e deve ser orientada às necessidades individuais de aprendizagem, tanto as declaradas pelo especializando

como as percebidas pelo gestor de aprendizagem de região.

Podem integrar o portfólio: memorial, expectativas, relatos, histórias, sínteses provisórias e novas sínteses, mapas conceituais,

diagramas, referências bibliográficas e outros, conforme a necessidade e trajetória de cada especializando. Além dos registros, a

avaliação de portfólio abre espaço para as reflexões dos participantes, de modo a contemplar seus processos de autoconhecimento,

autodesenvolvimento e autorrealizações. Estarão em foco as relações estabelecidas entre as aprendizagens construídas no curso e a

realidade na qual o participante está inserido como facilitador, (ver Anexo II).

Avaliação somativa

A avaliação somativa focaliza o desempenho dos especializandos nos encontros de educação permanente, nas atividades de

educação à distância e na facilitação das atividades dos cursos de especialização nos quais atuam como facilitadores.

Cabe aos gestores de aprendizagem de região elaborar duas sínteses escritas em documento específico (ver Anexo IV) e apresentá-

las aos especializandos: uma no encontro de dezembro/2012, de caráter formativo e outra no encontro de junho/2013, de caráter

somativo. Essa avaliação final de desempenho deve analisar a tendência do desenvolvimento de competência, registrada nos dois

formatos, segundo cronograma apresentado no item 5.4.

Uma síntese individual e reflexiva da trajetória e, portanto, do portfólio de realizações, cumpre o papel do Trabalho de Conclusão de

Curso – TCC e deve ser construída com apoio do gestor de região de acordo com as diretrizes do Termo de Referência específico (ver

Anexo I).

5.2 Avaliação de desempenho do docente

A avaliação dos docentes responsáveis pelo Curso de Especialização em Processos Educacionais que atuam como gestores de

aprendizagem nas respectivas regiões deve ser realizada pelo especializando. O objetivo dessa avaliação é a identificação de

fortalezas e dificuldades no apoio à construção de capacidades do especializando do curso de Processos Educacionais. A avaliação

formativa do desempenho dos gestores de aprendizagem de região deve ser realizada verbalmente ao final de cada atividade

educacional, incluindo a autoavaliação do gestor de aprendizagem de região e dos especializandos/facilitadores. A avaliação de

desempenho dos gestores deve considerar a atuação destes na mediação e favorecimento do processo ensino-aprendizagem e na

construção do portfólio e do TCC.

Duas sínteses escritas representando a perspectiva do especializando sobre o desempenho do seu gestor/docente devem ser

registradas em formato específico (ver Anexo V) e enviadas por meio da plataforma interativa ao final dos encontros de

dezembro/2012 e junho/2013, segundo cronograma apresentado no item 5.4.

5.3 Avaliação do Curso

A avaliação do curso será processual, permitindo intervenções de melhoria contínuas e oportunas. A liberdade de expressão e as

análises críticas são estimuladas envolvendo todos os atores do curso: gestor de aprendizagem de região, especializandos,

coordenadores e outros. Esse exercício faz parte do processo de aprendizagem e de desenvolvimento do próprio curso.

A avaliação quantitativa e qualitativa do curso é realizada ao final de cada encontro presencial de educação permanente e deve

consistir na emissão de julgamentos sobre os aspectos didático-pedagógicos, organizacionais e de infraestrutura de cada unidade

educacional. O formato específico (ver Anexo VI) deverá ser preenchido e enviado eletronicamente por meio da plataforma

interativa conforme cronograma apresentado no item 5.4. Os gestores de aprendizagem de região e coordenadores realizam as

análises e a construção dos indicadores de desenvolvimento do curso, bem como sua apresentação e discussão com todos os

envolvidos.

Os gestores de aprendizagem de região elaboram, ao final de cada encontro de educação permanente, um relatório executivo da

unidade educacional conforme modelo (ver Anexo III). Esse relatório deve ser enviado eletronicamente por meio da plataforma

15

interativa – Curso EPES – grupo Educação Permanente dos GARs – fórum específico da unidade educacional, conforme cronograma

apresentado no item 5.4.

Os especializandos do Curso Processos Educacionais/facilitadores de aprendizagem e os gestores de aprendizagem de região

elaboram três edições do relatório de acompanhamento do processo ensino-aprendizagem – Relatório PEA – conforme modelo

apresentado no anexo III. Esse relatório deve ser elaborado pelos facilitadores de aprendizagem, validado e enviado pelos gestores

de aprendizagem de região, em formato eletrônico por meio da plataforma interativa – Curso EPES – grupo Educação Permanente

dos GARs – fórum específico do relatório PEA, conforme cronograma apresentado no item 5.4.

5.4 Cronograma e fluxos de entrega das avaliações

O registro das avaliações de desempenho e das avaliações do curso deve ser encaminhado por meio da plataforma interativa,

segundo prazos estabelecidos (ver Quadro 4).

Quadro 4 Cronograma entrega das avaliações segundo foco, responsável e prazos, Curso de Especialização em Processos

Educacionais na Saúde, IEP/HSL, 2012-3.

Avaliações Responsável Prazos

Avaliação dos Encontros de EP/Unidades Educacionais (Anexo VI)

Especializando EPES

GAr Até uma semana após cada encontro

Relatório Executivo das Unidades Educacionais

(Anexo III) GAr

Até uma semana após cada encontro de educação permanente

Relatório Processo Ensino-aprendizagem – PEA

(Anexo III)

Especializando EPES

GAr

1ª. Edição – 25/01/2013

2ª. Edição – 03/05/2013

3ª. Edição – 06/09/2012

Avaliação desempenho do especializando EPES - 1ª. Síntese

(Anexo IV) GAr Encontro de dezembro/2012

Avaliação desempenho do GAr - 1ª. Síntese

(Anexo V) Especializando EPES Encontro de dezembro/2012

Avaliação desempenho do especializando EPES - 2ª. Síntese (Anexo IV)

GAr Encontro de junho/2013

Avaliação desempenho do GAr - 2ª. Síntese

(Anexo V) Especializando EPES Encontro de junho/2013

Avaliação final do Curso

(Anexo VI)

Especializando EPES

GAr Até 31/07/2013

GAr: Gestor de aprendizagem de região

Anexo I – Termo de Referência Trabalho de Conclusão de Curso – TCC

Uma das avaliações no curso consiste na síntese crítico-reflexiva sobre a trajetória de construção de aprendizagem e de realizações

pelo especializando que cumprirá o papel do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. O TCC é uma produção individual que deve ser

construída com base no portfólio. O trabalho deve consistir de duas partes:

Parte I

Uma síntese que reflita os movimentos de aprendizagem a partir da participação no curso, destacando as realizações alcançadas no

processo e evidências do ponto de chegada. As evidências e reflexões devem ser fundamentadas e dar visibilidade aos ganhos e

mudanças na prática profissional. Essa síntese pode conter até 30 páginas incluindo referências bibliográficas.

Parte II

Evidências documentais do ponto de partida que deverão constar como anexos:

memorial da trajetória profissional (narrativa reflexiva): documento elaborado no início do curso;

16

registro de expectativas elaborado no início do curso;

questionário do perfil de ingresso segundo as áreas de competência (ver Apêndice 2).

O especializando deverá organizar o conjunto de informações de tal forma que a leitura permita acompanhar a trajetória

vivenciada e os impactos produzidos.

Avaliação

O TCC faz parte da avaliação de desempenho do especializando no curso sendo avaliado pelo respectivo gestor de aprendizagem

de região, por escrito e com a atribuição de conceito. É um dos instrumentos que compõem o registro da certificação do

especializando.

Os critérios utilizados para avaliação são:

clareza na redação: se o texto está apresentado de forma clara;

encadeamento Lógico: se as partes da narrativa estão apresentadas de forma lógica/encadeada e permitem a análise da

trajetória do participante no sentido da construção do perfil de competência desejado com explicitação de evidências;

fundamentação: se a narrativa traz informações fundamentadas em literatura pertinente ou evidências empíricas, que

sustentem, respectivamente, as reflexões sobre as aprendizagens e as realizações.

Todos os TCCs terão oportunidade de melhoria desde que entregues no prazo. A atribuição de conceito será comunicada aos

especializandos por publicação na plataforma virtual do respectivo grupo. Os possíveis desdobramentos são: (i) conceito

“satisfatório”   – TCC   aprovado;   (ii)   conceito   “precisa   melhorar”   – TCC a ser reformulado, segundo aspectos apontados e

reapresentação para nova  análise;  (iii)  conceito  “insatisfatório”  – TCC reprovado após análise da reformulação.

Formato e Prazos

O texto deve ser digitado em página tamanho A4 com margens de 2.5 cm, em letra tipo arial, tamanho 11 e espaçamento de 1.5

linhas. As páginas de rosto e capa devem respeitar a padronização estabelecida para o curso (ver apêndice 1). Todo TCC deve ter

uma ficha catalográfica (verso da página de rosto), cuja elaboração será revisada pelos profissionais da Biblioteca do IEP após

avaliação.

A primeira versão do TCC deve ser publicada na plataforma interativa até 31 de julho de 2013. Após a avaliação formativa do

facilitador, se necessário, o TCC deve ser ajustado e sua última versão publicada na plataforma interativa até 31/08/2013.

Cronograma

Etapas Prazo

Entrega do TCC para avaliação formativa – publicação na plataforma interativa – aba fichário 31/07/2013

Divulgação do resultado da avaliação formativa 15/08/2013

Reapresentação  do  TCC  com  conceito  inicial  “precisa  melhorar”  – versão final - publicação na

plataforma interativa – aba fichário

31/08/2013

Divulgação da reavaliação 06/09/2013

17

Apêndice 1: Padronização para apresentação do TCC

Capa - Modelo

NOME DO ESPECIALIZANDO

TÍTULO DO TCC

São Paulo

2012-3

Página de rosto (frente) – Modelo

NOME DO ESPECIALIZANDO

TÍTULO DO TCC

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao

Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa para

certificação como especialista em processos

educacionais na saúde.

Orientador: nome do gestor de aprendizagem de

região

São Paulo

2012-3

Ficha catalográfica (verso da página de rosto) - Modelo

Ficha Catalográfica

Biblioteca Dr. Fadlo Haidar

Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa © reprodução autorizada pelo autor somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino não sendo autorizada sua

reprodução para quaisquer fins lucrativos. Na utilização ou citação de partes do documento é obrigatório mencionar a autoria.

C986 Curso de especialização em processos educacionais na saúde: hospitais de excelência a serviço do SUS 2012-13 / Ministério da Saúde; Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. -- São Paulo, 2013.

xxp.

1. Educação em saúde. 2. Construtivismo (educação). 3. Aprendizagem. 4.Gestão em saúde. 5. Capacitação profissional. 6. Atenção à saúde. 7.Competência clínica.

Cod. XX

18

APÊNDICE 2: Questionário sobre perfil do ingresso

Registro do perfil do especializando no momento do ingresso no Curso de Especialização em Processos Educacionais na Saúde com ênfase em facilitação de metodologias ativas de ensino-aprendizagem na Gestão da Clínica no Sistema Único de Saúde.

Sexo: ( ) masculino ( ) feminino

Idade: ( ) até 25 anos ( ) 26 a 35 anos ( ) 36 a 45 anos ( ) 46 a 55 anos ( ) 56 a 65 anos ( ) acima de 65 anos

1. Curso de graduação e ano conclusão:

2. Pós-graduação:

2.1. Pós-Graduação Lato Sensu (especialização): ( ) Não ( ) Sim Especificar:

2.2. Residência: ( ) Não ( ) Sim Especificar:

2.3. Mestrado: ( ) Não ( ) Sim Especificar:

2.4. Doutorado: ( ) Não ( ) Sim Especificar:

3. Experiência em pesquisa: ( ) Não ( ) Sim

4. Experiência em gestão na área da saúde:

4.1. Gestor: ( ) Não ( ) Sim 4.3. Diretor: ( ) Não ( ) Sim

4.2. Gerente: ( ) Não ( ) Sim 4.4: outro especificar

5. Experiência em educação:

5.1. Em docência tradicional: ( ) Não ( ) Sim 5.2. Com metodologias ativas: ( ) Não ( ) Sim

5.3. Em Educação à Distância: ( ) Não ( ) Sim 5.4. Em integração ensino-serviço: ( ) Não ( ) Sim

5.5. Em atividades de preceptoria e/ou tutoria em cenários de prática: ( ) Não ( ) Sim

6. Experiência em atenção à saúde:

6.1. Cuidado individual: ( ) Não ( ) Sim 6.2. Cuidado coletivo: ( ) Não ( ) Sim

6.3. Atenção Primária ou ESF: ( ) Não ( ) Sim 6.4. NASF: ( ) Não ( ) Sim

6.5. Atenção Especializada: ( ) Não ( ) Sim 6.6. Urgência e Emergência: ( ) Não ( ) Sim

6.7. Hospitalar: ( ) Não ( ) Sim 6.8. outro especificar:

7. Experiência em Apoio Técnico à Atenção à Saúde:

7.1. Apoio Diagnóstico e Terapêutico: ( ) Não ( ) Sim 7.2. Assistência Farmacêutica: ( ) Não ( ) Sim

7.3. Vigilância: ( ) Não ( ) Sim 7.4. Informação: ( ) Não ( ) Sim

7.5. Saúde Coletiva: ( ) Não ( ) Sim 7.6. Regulação: ( ) Não ( ) Sim

7.7. Grupos/Equipes Técnicas: ( ) Não ( ) Sim 7.8. outro especificar: ( ) Não ( ) Sim

8. Comentários:

19

Anexo II – Termo de Referência Portfólio

O Portfólio representa uma coletânea dos trabalhos e das realizações com reflexões sobre as aprendizagens e as experiências

vivenciadas no curso.

Ao final de cada encontro estimula-se que o (a) especializando (a) possa elaborar uma reflexão crítica onde constem suas

aprendizagens e experiências vivenciadas nas diferentes atividades desenvolvidas, bem como o significado delas na transformação

de suas práticas.

Destaca-se, ainda, que o portfólio propicia o desenvolvimento das capacidades de síntese e de sistematização dos conhecimentos

produzidos individual e coletivamente. Deve ser considerado um recurso de autoria e criatividade que expresse os aspectos mais

relevantes do seu crescimento pessoal e profissional.

Neste curso, o portfólio, além da dimensão reflexiva do processo ensino-aprendizagem, será utilizado com um dos instrumentos de

avaliação de desempenho do especializando (a), constituindo-se como referência para a elaboração do TCC (ver Anexo I).

Anexo III – Modelo dos relatórios gerenciais

Relatório Processo Ensino-aprendizagem – PEA8

Região:

Nome do Gestor de Aprendizagem de Região

Nome do Facilitador de aprendizagem

Número do grupo afinidade: Edição do relatório: 1ª 2ª 3ª

1. Perfil dos especializandos e composição do grupo

2. Disparadores e questões de aprendizagem

3. Projeto Aplicativo – desenvolvimento e produto final

4. Certificação dos especializandos – frequência, avaliação de desempenho e TCC

5. Considerações sobre o desenvolvimento do grupo

Modelo do Relatório Síntese da Atividade do Facilitador

Curso: Unidade Educacional: Acolhimento I II III IV V VI

Região: Nome do Gestor de Aprendizagem de Região: Data:

Nome do Facilitador: No dos grupos afinidade:

Programação da U.E. ( ) integralmente realizada ( ) parcialmente realizada

Fundamentação da resposta, incluindo relato de incidentes críticos, fortalezas, fragilidades, comentários, sugestões para melhoria do curso.

Análise crítico-reflexiva de sua atuação como facilitador de aprendizagem/orientador de projeto aplicativo na unidade educacional.

8 Deve ser elaborado um relatório para cada grupo afinidade. O modelo completo do Relatório do Processo Ensino-aprendizagem estará disponível

na plataforma interativa em formato eletrônico.

20

Anexo IV – Formato de Avaliação de desempenho do especializando do EPES

Especializando/Facilitador(a): Região:

Gestor(a) de Aprendizagem de Região: Data: / /

1. Como têm sido as contribuições do(a) especializando/facilitador nas atividades presenciais e a distância? Justifique.

2. Como tem sido o desenvolvimento de capacidades na área de competência educacional, considerando o portfólio?

Justifique.

3. Como tem sido o cumprimento dos pactos de trabalho? Justifique.

4. Recomendações e/ou sugestões individualizadas ao(à) especializando(a)/facilitador(a):

5. Conceito: ( ) Satisfatório ( ) Precisa melhorar (avaliação formativa)/Insatisfatório (avaliação somativa)

6. Comentários do(a) especializando(a):

Assinatura do(a) Especializando(a)/Facilitador(a) Assinatura do(a) Gestor(a) de Aprendizagem de Região

Anexo V – Formato de Avaliação de desempenho do Gestor de Aprendizagem de Região

Gestor(a) de Aprendizagem Região _______________________________________ Região: ____________

Especializando(a) (identificação opcional): Data: / /

1. Como tem sido a participação do (a) gestor (a) de aprendizagem de região nas atividades presenciais e a distância?

Justifique.

2. Como tem sido o cumprimento do pacto de trabalho? Justifique.

3. Comentários e/ou sugestões do(a) especializando(a) ao(a) gestor(a):

Conceito: ( ) Satisfatório ( ) Precisa melhorar

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Anexo VI – Formato de Avaliação do Encontro/Curso EPES

Avaliador: ( ) Especializando ( ) Gestor(a) Identificação (Opcional): Data:___/___/___

1. Avaliação dos aspectos didático-pedagógicos

1.1 Atividade: Prática de Facilitação na Unidade Educacional O B R P NA

1.2 Atividade: Educação Permanente O B R P NA

1.3 Atividade: Portfólio O B R P NA

1.4 Atividade: Educação a Distância O B R P NA

1.5 Participação do facilitador de EP O B R P NA

1.6 Comentários sobre os aspectos didático-pedagógicos:

2. Avaliação da organização das atividades

2.1 Relevância do encontro para sua prática profissional como educador O B R P

2.2 Pertinência, atualidade e inovação das temáticas abordadas O B R P

2.3 Organização e distribuição das atividades educacionais O B R P

2.4 Adequação dos recursos educacionais às atividades realizadas O B R P

2.5 Horários e períodos programados O B R P

2.6 Comentários sobre a organização das atividades:

3. Avaliação da infraestrutura e recursos educacionais

3.1 Instalações físicas das salas: conforto e recursos audiovisuais O B R P

3.2 Recursos de Informática: instalações, recursos e acesso O B R P

3.3 Plataforma de educação à distância: acesso e funcionalidade O B R P

3.4 Secretaria acadêmica: informações e atendimento O B R P

3.5 Comentários sobre a infraestrutura e recursos educacionais:

4. Avaliação do encontro/curso

4.1 Como você avalia o encontro? O B R P

4.2 Comentários adicionais e/ou sugestões para melhoria do curso:

Legenda: O – ótimo; B – bom; R – regular; P – péssimo; NA – não se aplica.

22

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23

Agradecimentos

Ministério da Saúde

Alexandre Padilha – Ministro da Saúde Helvécio Miranda Magalhães Júnior – Secretário da Secretaria de Atenção à Saúde Luiz Odorico Monteiro de Andrade – Secretário da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa Mozart Salles - Secretário da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Márcia Aparecida do Amaral – Secretaria Executiva

CONASS – Conselho Nacional de Secretários de Saúde

Wilson Duarte Alecrim – Presidente Jurandi Frutuoso Silva – Secretário Executivo Eliana M. R. Dourado e Maria José O. Evangelista – Assessoras Técnicas

CONASEMS – Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

Antônio Carlos Figueiredo Nardi – Presidente José Ênio Servilha Duarte – Secretário Executivo Nilo Brêtas Júnior – Assessor Técnico

Fundação Dom Cabral

Wagner Furtado Veloso – Presidente Executivo Paulo Tarso Vilela de Resende – Diretor de Desenvolvimento e Pós-Graduação Silene de Fátima Lopes Magalhães – Coordenadora de Pós-Graduação

HSL – Hospital Sírio-Libanês

Vivian Abdalla Hannud – Presidente da Sociedade Beneficente de Senhoras Gonzalo Vecina Neto – Superintendente Corporativo Paulo Chapchap – Superintendente de Estratégia Corporativa

Projeto

Especialização em Processos Educacionais na Saúde: Ênfase em facilitação de metodologias ativas de ensino-aprendizagem no Projeto Gestão da Clínica no SUS

Coordenação – Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa

Roberto Queiroz Padilha · Valéria Vernaschi Lima · Sissi Marília dos Santos Forghieri Pereira · Maria Sílvia Saliba · Renata Elizabeth Lourenço Cabral

Autores

Everton Soeiro · Gilson Caleman · José Maurício de Oliveira · Marilda Siriani de Oliveira · Patrícia Tempski · Roberto de Queiroz Padilha · Sílvio Fernandes da Silva · Sissi Marília dos Santos Forghieri Pereira · Valéria Vernaschi Lima

Gestores de Aprendizagem de Região

Ana Clara Lopes Costa · Anderson Torreão · Antônio Dercy Silveira Filho · Cibele de Moura Sales · Clara Sette Whitaker Ferreira · Flávio Martins Shimomura · Ivan Batista Coelho · Leonardo Guirao Junior · Maria Delzuita Fontoura Silva · Marília Cristina Prado Louvison

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