dia mundial do meio ambiente

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DIA MUNDIAL DO MEIO A CEAI contra (essas) mudanças no Código Florestal FLORESTAS se relacionam com a vida de toda a população brasileira, não apenas a aqueles que vivem no campo. Diversas catástrofes ocasionadas pela redução da cobertura florestal são constatadas hoje em diferentes partes do Brasil. Estas eventualidades mostram como a questão florestal é importante e abrangente, sendo assim, deveria ser resolvida abertamente e com a participação de toda a população. Porém, não é o que acontece. A sociedade só é procurada no período eleitoral Segundo dados do censo de 2006 (IBGE, 2006) 70% dos alimentos que chegam a nossa mesa são provenientes da agricultura familiar, além de gerar 5,3 empregos por hectare. Já o agronegócio concentra 75,6% das terras, utilizando agrotóxicos, produzindo para exportação e gerando menos emprego. Porém, a bancada ruralista continua avançando sobre nossas florestas e com o discurso de aumento da produção de alimentos conseguiram aprovar, com ampla maioria, alterações no CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO (Lei nº 4771/65) Se aprovado pelo Senado sem modificações, essas emendas trarão um retrocesso na política ambiental brasileira sem precedentes. As modificações foram baseadas numa análise completamente descontextualizada do todo, sem o mínimo embasamento. Levam em consideração apenas soluções imediatas para os entraves à produção do Agronegócio. O Novo Código não valoriza a conservação e muito menos se propõe a auxiliar a produção de quem realmente alimenta o Brasil, o pequeno produtor familiar. É mais um reforço para aumentar a produção de alimentos que se destinam à exportação, e não a nós, população brasileira. Está mais do que na hora da sociedade dar uma basta na nefasta prática parlamentar de legislar em causa própria. A população perde, o Brasil perde. PRINCIPAIS MUDANÇAS: -ANISTIA PARA QUEM DESMATOU ATÉ 2008 -LIBERA ATIVIDADES EM TOPOS DE MORROS (culturas perenes, de ciclo longo ou pastoreio intensivo) -NÃO OBRIGATORIEDADE DE RECOMPOR A VEGETAÇÃO ORIGINAL NAS RESERVAS LEGAIS EM PEQUENAS PROPRIEDADES (de 1 a 4 módulos fiscais, lembrando que cada módulo fiscal varia de 20 a 400 hectares dependendo da região do país) -MANUTENÇÃO DE ATIVIDADES CONSOLIDADAS EM ÁREAS DE PROTEÇÃO PERMANENTE (margem dos rios, várzeas, encostas e topos de morros) A cidade que abriga o COMPERJ não trata seu esgoto Sim, falta de tratamento de esgoto, além de ser um problema de saúde pública, também é um PROBLEMA AMBIENTAL. E essa é a realidade de Itaboraí, que despeja todos os dejetos “in natura” nos rios da cidade Precisamos de soluções SUSTENTÁVEIS para o DESENVOLVIMENTO e não um RETROCESSO AMBIENTAL! DEPUTADOS ESTADUAIS QUE VOTARAM A FAVOR DO NOVO CÓDIGO: Alexandre Santos (PMDB) Edson Ezequiel (PMDB) Nelson Bornier (PMDB) Washington Reis (PMDB) Edson Santos (PT) Benedita da Silva (PT) Eliane Rolim (PT) Arolde de Oliveira (DEM) Rodrigo Maia (DEM) Jandira Feghalli (PCdoB) Marcelo Matos (PDT) Felipe Bornier (PHS) Jair Bolsonaro (PP) Stepan Nercessiam (PPS) Anthony Garotinho (PR) Neilton Mulim (PR) TEMOS ALGO A COMEMORAR?

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Page 1: Dia Mundial do Meio Ambiente

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTEA CEAI contra (essas) mudanças no Código Florestal FLORESTAS se relacionam com a vida de toda a população brasileira, não apenas a aqueles que vivem no campo. Diversas catástrofes ocasionadas pela redução da cobertura florestal são constatadas hoje em diferentes partes do Brasil. Estas eventualidades mostram como a questão florestal é importante e abrangente, sendo assim, deveria ser resolvida abertamente e com a participação de toda a população. Porém, não é o que acontece. A sociedade só é procurada no período eleitoral

Segundo dados do censo de 2006 (IBGE, 2006) 70% dos alimentos que chegam a nossa mesa são provenientes da agricultura familiar, além de gerar 5,3 empregos por hectare. Já o agronegócio concentra 75,6% das terras, utilizando agrotóxicos, produzindo para exportação e gerando menos emprego. Porém, a bancada ruralista continua avançando sobre nossas florestas e com o discurso de aumento da produção de alimentos conseguiram aprovar, com ampla maioria, alterações no CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO (Lei nº 4771/65) Se aprovado pelo Senado sem modificações, essas emendas trarão um retrocesso na política ambiental brasileira sem precedentes. As modificações foram baseadas numa análise completamente descontextualizada do todo, sem o mínimo embasamento. Levam em consideração apenas soluções imediatas para os entraves à produção do Agronegócio.

O Novo Código não valoriza a conservação e muito menos se propõe a auxiliar a produção de quem realmente alimenta o Brasil, o pequeno produtor familiar. É mais um reforço para aumentar a produção de alimentos que se destinam à exportação, e não a nós, população brasileira. Está mais do que na hora da sociedade dar uma basta na nefasta prática parlamentar de legislar em causa própria. A população perde, o Brasil perde.

PRINCIPAIS MUDANÇAS:-ANISTIA PARA QUEM DESMATOU ATÉ 2008-LIBERA ATIVIDADES EM TOPOS DE MORROS (culturas perenes, de ciclo longo ou pastoreio intensivo)-NÃO OBRIGATORIEDADE DE RECOMPOR A VEGETAÇÃO ORIGINAL NAS RESERVAS LEGAIS EM PEQUENAS PROPRIEDADES (de 1 a 4 módulos fiscais, lembrando que cada módulo fiscal varia de 20 a 400 hectares dependendo da região do país)-MANUTENÇÃO DE ATIVIDADES CONSOLIDADAS EM ÁREAS DE PROTEÇÃO PERMANENTE (margem dos rios, várzeas, encostas e topos de morros)

A cidade que abriga o COMPERJ não trata seu esgoto Sim, falta de tratamento de esgoto, além de ser um problema de saúde pública, também é um PROBLEMA AMBIENTAL. E essa é a realidade de Itaboraí, que despeja todos os dejetos “in natura” nos rios da cidade ou nas ruas, à céu aberto. No fim, a APA de Guapimirim é a receptora de todo esse esgoto.É inadmissível, que a cidade do COMPERJ, permaneça entregue às moscas. O “boom” imobiliário já começou, e se nada for feito, estaremos perdendo a última chance de nos tornarmos uma cidade justa e sustentável. Não podemos permitir um desenvolvimento tão desigual.Em 2007, o Governo Federal aprovou a Lei Nacional do Saneamento Básico, com a prerrogativa máxima de “universalização do acesso ao abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos realizados de formas adequadas à saúde pública e à proteção do meio ambiente”. Então, a Prefeitura de Itaboraí se comprometeu através do Plano Municipal de Saneamento Básico (2010), que afirma que 80% da população de Itaboraí será atendida com redes de coleta de esgoto em até 12 anos a partir de 2010, e 90% do esgoto coletado será tratado em até 3 anos. Ou seja, o cronograma está correndo. Vamos cobrar mais agilidade do poder público! Com um crescimento populacional de 50 mil habitantes por ano, não temos mais tempo!

Em breve, a Comunidade dos Estudantes de Amigos de Itaboraí (CEAI), realizará um Seminário para tratar do esgotamento sanitário na cidade. FIQUEM LIGADOS!

Precisamos de soluções SUSTENTÁVEIS para o DESENVOLVIMENTO e não um RETROCESSO AMBIENTAL!

DEPUTADOS ESTADUAIS QUE VOTARAM A FAVOR DO NOVO CÓDIGO:

Alexandre Santos (PMDB)

Edson Ezequiel (PMDB)

Nelson Bornier (PMDB)

Washington Reis (PMDB)

Edson Santos (PT)

Benedita da Silva (PT)

Eliane Rolim (PT)

Arolde de Oliveira (DEM)

Rodrigo Maia (DEM)

Jandira Feghalli (PCdoB)

Marcelo Matos (PDT)

Felipe Bornier (PHS)

Jair Bolsonaro (PP)

Stepan Nercessiam (PPS)

Anthony Garotinho (PR)

Neilton Mulim (PR)

Andréa Zito (PSDB)

Otávio Leite (PSDB)

Francisco Floriano (PR)

Votou em algum desses? COBRE!

AGORA DEPENDEMOS DO SENADO:

Francisco Dornelles (PP)

Lindberg Farias (PT)

Crivella (PRB)

Comunidadeestudantildeitaborai.blogspot.com

TEMOS ALGO A COMEMORAR?