deus uno e trino

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1. A Revelação de Deus (8 slides) 2. Unicidade e Transcendência (9 slides) 3. Deus Vivo (11 slides) 4. A Santíssima Trindade no NT (12 slides) 5. Formulação 6. As Processões Divinas (7 slides) 7. As Relações Divinas (8 slides) 8. As Pessoas Divinas ( 10 slides) 9. As Missões Divinas (8 slides) 10. A Economia Divina (14 slides) Aulas previstas: Deus Uno e Trino Aula 5 Aula 5 Formulação Dogmática Formulação Dogmática

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Deus Uno e Trino. Aula 5 Formulação Dogmática. Formulação Dogmática. A participação na vida da Santíssima Trindade é o fim e a substância da nossa vida em Cristo. Grandes esforços dos cristãos para entender racio- nalmente e expressar em linguagem humana o misté- - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Deus Uno e Trino

1.A Revelação de Deus (8 slides)2.Unicidade e Transcendência (9 slides)3.Deus Vivo (11 slides)4.A Santíssima Trindade no NT (12 slides)5.Formulação Dogmática (13 slides)

6.As Processões Divinas (7 slides)7.As Relações Divinas (8 slides)8.As Pessoas Divinas ( 10 slides)9.As Missões Divinas (8 slides)10.A Economia Divina (14 slides)

Aulas previstas:

Deus Uno e TrinoAula 5Aula 5Formulação DogmáticaFormulação Dogmática

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Grandes esforços dos cristãos para entender racio- nalmente e expressar em linguagem humana o misté- rio da Trindade.

Perante os erros enunciados por alguns, o Magistério, assistido pelo Espírito Santo, formulou progressivamente a doutrina da fé.

Trata-se de explicar racionalmente a verdade revelada de que há três Pessoas distintas numa só natureza divina.

Formulação Dogmática A participação na vida da Santíssima Trindade é o fim e a substância da nossa vida em Cristo.

Criados, elevados e redimidos para gozar da Trindade.

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DidachéDidaché (antes do ano 70): “Depois de ter ensi- nado tudo o que precede, baptizai em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo...”.

São Clemente romano, Carta São Clemente romano, Carta aos Coríntiosaos Coríntios (antes do ano 96): “Vive Deus e vive o Senhor Jesus Cristo e o Espírito Santo, fé e esperan- ça dos eleitos”.

IdemIdem: “Os Apóstolos pregaram-nos o Evangelho da parte do Senhor Jesus Cristo; Jesus Cristo foi enviado da parte de Deus (Pai) (...). Portanto, os Apóstolos (...), cheios da cer- teza que lhes infundiu o Espírito Santo, partiram para dar a alegre notícia de que o Reino de Deus estava para chegar”.

Fé trinitária dos primeiros cristãos, 1

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Santo Inácio de Antioquia (+ 107), Carta aos EfésiosSanto Inácio de Antioquia (+ 107), Carta aos Efésios: “Sois pedras do templo do Pai, elevadas ao alto pela máquina de Jesus Cristo, que é a cruz, e ajudados pelo Espírito Santo que é a corda”.

Martírio de São Policarpo (156)Martírio de São Policarpo (156): “Senhor Deus omnipo- tente: Pai do teu amado e abençoado Jesus Cristo (...). Eu Te bendigo e Te glorifico por meio do Sumo sacer- dote eterno e celestial Jesus Cristo, teu Filho muito ama- do, pelo qual seja dada a glória a Ti junto d’Ele e ao Espí- rito Santo”.

Fé trinitária dos primeiros cristãos, 2

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Os cristãos encontraram-se no Oriente com numerosos mitos e crenças fantásti- cas com orientação sincretista. A mais poderosa era o gnosticismo (de “gnose”,

conhecimento). Nos séculos II e III surgiram diversas teorias gnósticas, amál- gamas de ideias persas, babilónicas, egípcias e bíblicas com elementos da filo- sofia platónica.

Características:

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1. antropocentrismo (homens, “chispas” da divindade lançadas ao mundo material, e pela gnose poderão voltar ao seu estado inicial); 2. dualismo espírito-matéria, bem-mal, luz-trevas (a matéria procede de um demiurgo); 3. os astros influem sobre o mundo e condicionam a vida dos homens; 4. revelação (descida de um ser superior à matéria para que o homem recupere autoconsciência de si mesmo); 5. salvação (autolibertação da prisão corporal pela gnose; sem sentido moral); 6. visão pessimista do mundo; 7. alma caída do céu e aprisionada por um corpo material.

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Aristides (+140+140): Cristo “é confessado como Filho do Deus Altíssimo, descido do céu por meio do Espírito Santo”.

São Justino (+165+165): O Logos procede do Pai e o Espírito

Santo ilumina os profetas.

Atenágoras (+177+177): defende a fé em Deus Uno e Trino

contra os que acusam os cristãos de ateus.

São Ireneu de Leão (130-200130-200): distingue claramente

entre o Pai,o Filho e o Espírito Santo.

Padres apologistas: defendem a fé da Igreja, mostrando o seu fundamento na Revelação, a sua racionalidade e a sua credibilidade.

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Clemente de Alexandria (+211/215+211/215) defende a unicidade de Deus frente ao politeísmo pagão.

Orígenes (185-255185-255) considera a Trindade no marco da economia da salvação: o Pai é o criador, o Logos é o mediador, o Espírito Santo está presente onde haja santidade.

Escola de Alexandria: destacam-se Clemente e Orígenes.

Formulação Dogmática

Orígenes sublinha a divindade do Espírito Santo. Assim afirma: o Espírito Santo “está eternamente com o Pai e o Filho, e como o Pai e o Filho existiu, existe e exis- tirá sempre”.

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Tertuliano, sob o vocábulo “monarquianismo”, agrupa os que, ao defenderem a unidade de Deus caem no erro de admitir em Deus uma só pessoa, um só monarca. O monarquianismo apresenta dois caminhos: o adopcionista e o modalista.

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Cristo seria um homem que recebeu a dignidade divina ao descer sobre ele o Espírito de Deus. É filho de Deus por adopção.

Monarquianismo adopcionista

Teodoto de Bizâncio (final do s. IIs. II): Cristo é um homem que recebeu uma “dynamis” ou força divina no seu Baptismo.

Paulo de Samosata (bispo de Antioquia entre os anos 260260 e 280 280): O Filho e o Espírito Santo seriam apenas forças divinas identificadas com a Pessoa do Pai.

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Tertuliano, Defendido por Noeto (180180), Práxeas (190190) e Sabélio (+260+260).

Pai, Filho e Espírito Santo seriam modos do Deus unipessoal se manifestar na história da salvação. Para Sabélio, Deus manifesta-se como Pai na cria- ção, como Filho na redenção e como Espírito Santo na santificação dos fiéis.

Também são chamados “patripasianos” porque alguns afirmam que Cristo era o próprio Pai, que nasceu, pade- ceu e sofreu na Cruz.

O Papa Zeferino (198-217198-217) condenou o patripasianismo, e o Papa S. Dionísio (259-268259-268) condenou Sabélio. Impor- tância de Santo Hipólito (+235+235).

Monarquianismo modalista

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Subordinacionismo: subordina o Filho ao Pai até ao ponto de negar a divindade do Filho.

Distinguir a subordinação real da subordinação nos modos de se expressar (como por exemplo em Orígenes). A primeira é a heresia de Ário (256-336256-336).

Ário nega a geração eterna em Deus, porque aplica o conceito de geração material: se Deus gerasse, haveria dois deuses. Subordinacionismo radical:

o Filho é uma criatura feita no tempo.

Para ele, o Verbo é um ser intermédio entre Deus e os homens, criado por Deus para que por sua vez criasse o mundo..

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Os Padres de Niceia incorporam à explicação da fé um termo que não é bíblico, ainda que o seja a reali- da que designa: “homousios” (o Filho é “consubstan- cial” ao Pai).

Niceia, num apêndice ao símbolo, condena expres- -sões concretas arianas: “Os que dizem: ‘Houve tem- po em que não foi’ e ‘Antes de ser gerado, não era’ e que foi feito do nada, (...) dizem que o Filho de Deus é de outra (...) substância ou criado, ou modificável ou mutável, os anatematiza a Igreja católica”.

No ano 325325 reuniu-se o Concílio de Niceia na presença do imperador Cons-tantino com mais de 300 bispos.

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Nem todos os bispos foram fiéis a Niceia e buscaram fórmulas de compro-misso entre Niceia e Ário: os “semiarianos” que afirmavam que o Verboera semelhante”, de “substância semelhante” e não “homousios” ao Pai.

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Deus é espírito e a geração divina é de natureza espiritual. Não se pode apli- car a Deus a geração material como o faz Ário.

Contra o arianismo:

Santo Atanásio de Alexandria

São Basílio (+379+379), São São Gregório de Nazianzo (+390+390) e São Gregório de Nisa (+396+396),

e os Padres capadócios:

os quais perfilam os conceitos de substância e pessoa (“ousia” e hipóstase”).

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São Basílio é o primeiro que escreve um tratado “Sobre o Espírito Santo” no ano 375375. Argumenta, por exemplo, que se o Espírito Santo não fosse Deus, não poderia tornar-nos participantes da vida divina.

Constantinopla I (381381) define a divindade do Espírito Santo e completa o símbolo de Niceia: “E (cremos) no Espírito Santo, Senhor e

dador de vida, que procede do Pai, que com o Pai e o Filho recebe uma mesma adoração e glória, e que falou pelos profetas”.

Um grupo inimigo de Ário, dirigido por Macedónio (+362+362), bispo de Constanti- nopla, nega a divindade do Espírito Santo por não ser gerado como o Filho.São chamados “pneumatómacos”.

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14/92Ficha técnica

Bibliografia Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciación

Teológica de Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel)

Slides Originais - D. Serge Nicoloff, disponíveis em www.agea.org.es (Guiones

doctrinales actualizados) Tradução para português europeu - disponível em inicteol.no.sapo.pt