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2 REVISTA KAIRÓS Junho - 2017

Pe. Flávio Jorge Miguel Júnior

Diretor Geral - Padre Flávio Jorge Miguel Júnior | Coordenadora - Hilenair da Silva Medeiros | Correspon-dentes - Romildo R. Almeida, Tereza Vidal | Correção Ortográfica - Silvia Mota | Atendimento Paroquial - (15) 3222-5817 | Projeto Gráfico e Diagramação - VT Publicidade (15) 3411.8140 | Atendimento Kairós - (15) 98817-7571 - [email protected] | Site - www.saojudastadeu.org.br | Tiragem desta edição - 3.500 | Endereço do Santuário - Rua Walter Luiz D´avilla, 171 - Central Parque | Distribuição Gratuita - Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.

Publicação Oficial do Santuário São Judas Tadeu

JUNHO | 2017

Aproximemo-nos docoração de Jesus

DESTAQUES

MISSAS ECELEBRAÇÕES

04 |

08 |

11 |

12 |

Artigo

Artigo

Depoimentos

Aconteceu

Missas

Missas

Missas

Celebração

Santuário São Judas Tadeu

Comunidade São Marcos

Solenidade da Santíssima Trindade

O macabro jogo da Baleia Azul

“A bondade de Deus”“A cura pela Fé”

Retiro do Apostolado da Oraçãoda Arquidiocese de Sorocaba

• Todos os dias, a partir das 14h.• Sábados, às 8h30.

• Segunda a sexta, às 6h30.• Domingo, às 8h, 10h e 19h.• Toda quinta-feira, às 19h30.• Primeira sexta-feira do mês, às 19h30.• Todo dia 28, às 7h, 15h e 19h30.• Primeira quinta-feira do mês, Missa por Cura e Libertação, às 19h30.

• Sábado, às 19h.

• Todos os Sábados, às 17h30.

• Primeira sexta-feira do mês, às 19h30.

• Segunda a sexta-feira, às 7h.

Comunidade São Josemaria Escrivá

Sagrado Coração de Jesus

Palavra do Pastor

Vinde a mim, todos

vós que estais can-

sados e carregados

de fardos, e eu vos darei des-

canso” (Mateus 11,28).No início deste mês, o Senhor nos

chama e nos diz: “Vinde a mim, todos vós!”. O convite de Deus para cada um

de nós é que estejamos atentos à Sua

palavra, a verdade que nos conduz

à salvação. Quando fazemos a ex-

periência com a Palavra, ela nos traz

descanso, alegria, confiança e anima o

nosso coração, porque é doce e amo-

rosa. Quando recebemos Jesus nela,

encontramos a verdade eterna, que

fica gravada no nosso coração.

Santa Paula Frassinetti dizia: “No coração de Jesus existe tudo o que precisamos: fortaleza para os fra-cos, coragem para os tímidos, luz e conselho para os hesitantes; e para todos: humildade, paz, caridade e alegria de viver”.

Nesse mês de junho, todo ele de-

dicado ao Sagrado Coração de Jesus,

façamos a experiência do amor do

Senhor por nós, para que assim pos-

samos também amar nossos irmãos -

Jesus manso e humilde de Coração, fazei o nosso coração, semelhante ao Vosso!

Com amor,

Pe. Flávio Júnior

06 | FéSeres batizados no Espírito Santo

REVISTA KAIRÓS 3Junho - 2017

Capa

TSão João Batista e a Vocação Cristã

rês pontos essenciais, exemplares para o cristão, marcam a vida de São João Batista: anunciar a vinda de Cristo, a pregação profética da

Palavra e o tornar-se mártir por sua coe-

rência à verdade.

Por isso a Igreja celebra o nascimen-

to Dele: “Houve um homem enviado por Deus: seu nome era João. Veio para dar testemunho da luz e pre-parar para o Senhor um povo bem disposto a recebê-lo” (Jo 1, 6s).

Bento XVI, diz que “com exceção de Maria, João Batista é o único Santo a quem a liturgia celebra o nascimen-to, e assim o faz porque ele está intimamente ligado ao mistério da Encarnação do Filho de Deus”.

E João pediu, conforme disse o Papa

Francisco, “que os cristãos imitem o seu

exemplo como anunciadores de Jesus.”

Ou seja, a nossa missão hoje é a mes-

ma de João Batista. Ser fiel à Palavra e

comunicá-la ao coração dos outros, o

tempo todo, em todos os lugares, para

que todos tenham Salvação, por meio

do perdão de seus pecados.

Ainda de acordo o Papa Francisco,

“Um cristão não anuncia a si mes-mo, anuncia outro, prepara o cami-nho para outro Senhor. Para que o Senhor cresça no coração e na alma dos outros”.

Por fim, o martírio de João Batista

chama a atenção para outro ponto

fundamental do Cristão: não se omitir.

Dizer a verdade da Palavra contrapon-

do-se ao pecado e à injustiça.

João Batista denunciou o pecado de

Heródes por deitar-se com a cunhada,

Herodíades. João não se omitiu diante

do pecado e comunicou a verdade. Com

isso atraiu a ira de Herodíades. Num dia

de festa, a filha de Herodíades dançou

para os convidados e assim encantou

Heródes que lhe deu o direito de pedir

o que quisesse.

Para atender ao desejo de vingança

da mãe, a moça pediu a cabeça de João

Batista, numa bandeja.

E assim foi feito. João Batista nos

encanta por seu amor e fidelidade a

Jesus.

Que ao celebrarmos o seu nascimen-

to, possamos reviver em nós o dom da

profecia, da justiça e do amor.

4 REVISTA KAIRÓS Junho - 2017

Pe. Paulo RicardoArtigo

Solenidade da Santíssima Trindade

Odogma da Santíssima Trindade diz que Deus é um só, em três Pessoas realmente distintas: Pai, Filho e Espírito San-to. Deus é um só, em três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Essa verdade, ainda que envolva números,

está muito longe de ser um “teorema matemático” ou um enig-ma abstrato. Afinal, o próprio Verbo Divino, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, veio fazer-se carne e habitar no meio de nós.

Ser Uno e ao mesmo tempo Trino, é um mistério que Ele mes-

mo se dignou revelar-nos, seja através de Seu Filho único, Jesus

Cristo, seja através da descida do Espírito Santo em Pentecostes,

a fim de que participássemos verdadeiramente de Sua vida íntima

e bem-aventurada. O convite que Ele faz abrange, de fato, todas

as pessoas, mas é apenas aos santos - àqueles que permanecem

em Cristo e em cuja alma Ele mesmo habita (Jo 15, 4) - que está

reservada a coroa imperecível da glória (1 Pd 5, 4), a feliz visão das

três Pessoas Divinas.

Esses santos, “gente de todas as nações, tribos, povos e lín-guas” (Ap 7, 9) - não têm em comum senão a graça divina, que os

transforma em verdadeiros filhos de Deus, como ensina o apósto-

lo São João: “A quantos acolheram a luz, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1, 12) e ainda: “Vede que grande presente de amor o Pai nos deu: sermos chamados filhos de Deus! E nós o somos!” (1 Jo 3, 1). Essa filiação, também chamada

“adotiva” (Ef 1, 5), não é uma mera ficção jurídica, mas uma verda-

deira configuração de semelhança:

• São Pedro diz que, pela graça, tornamo-nos “participantes da

natureza divina” (2 Pd 1, 4);

• São João diz que os que creem em Cristo “foram gerados não

do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do ho-

mem, mas de Deus” (Jo 1, 13); e, por fim,

• Nosso Senhor diz a Nicodemos que é necessário nascer de

novo para entrar no Reino dos céus (Jo 3, 3), indicando que

quem vive na graça realmente nasceu para uma nova vida,

uma existência sobrenatural, que não só se distingue, como

transcende todas as coisas criadas - a ponto de Santo Tomás

de Aquino dizer que “a graça de um só é maior que o bem natural de todo o universo” (Suma Teológica, I-II, q. 24, a. 3,

ad 2).

O mesmo apóstolo São João diz, no entanto, que, sendo desde

já filhos de Deus, “nem sequer se manifestou o que seremos” (1 Jo

3, 2): além de filhos de Deus pela graça, está reservada aos que O

amam a filiação definitiva pela glória, que é a plenitude e o aper-

feiçoamento desta vida divina que recebemos no sacramento do

Batismo (Suma Teológica, I, q. 33, a. 3).

Todo esse desenvolvimento de nosso organismo sobrenatural

é uma ação conjunta da Santíssima Trindade. Para entendê-la,

basta que lancemos um olhar de fé à Cruz de Nosso Senhor: o Ver-

bo de Deus feito carne (a 2.ª Pessoa da Trindade) que se oferece

ao Pai (a 1.ª Pessoa da Trindade). Esse amor com que Ele se ofe-

rece esse fogo em que se consome nessa entrega sacrifical, é o

Espírito Santo (a 3.ª pessoa da Trindade). Aquilo que a humanidade

santíssima do Redentor fez no Calvário é o que todos os cristãos

individualmente são chamados a repetir em suas vidas.

Sendo bem prático, é preciso que multipliquemos os nossos

atos de fé, de humildade, de adoração e de amor:

• de fé, fazendo com bastante frequência o sinal da cruz, não

como quem repete um ritual supersticioso, mas como quem

invoca a graça de Deus como força para o dia a dia;

• de humildade, como quem reconhece a própria pequenez e

miséria diante da grandeza do mistério da Santíssima Trinda-

de, que vive em nossa alma;

• de adoração, como quem, movido de gratidão, inclina-se pe-

rante Deus uno e trino, principalmente quando dá “glória ao

Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo”;

• de amor, por fim, como quem responde ao infinito amor de

Deus por nós, seja amando a Deus, seja amando ao próximo.

Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, eu vos ado-ro profundamente e de todo o coração!

REVISTA KAIRÓS 5Junho - 2017

6 REVISTA KAIRÓS Junho - 2017

Reinaldo Bezerra dos ReisFé

Sereis batizados noEspírito Santo

elemento central de toda a espi-ritualidade de Pentecostes não é simplesmente um devocional, um rito litúrgico ou uma novena de orações. Aquilo de mais significa-

tivo que a espiritualidade de Pentecostes - consequência da reflexão emanada do Concílio Vaticano II a respeito da Pessoa e do operar do Espírito Santo - tem resgata-do e oferecido à Igreja é uma experiência: a experiência do chamado “Batismo no Espírito Santo”…

“Entre os católicos da Renovação a frase ‘Batismo no Espírito Santo’ se re-fere a dois sentidos ou momentos. O primeiro é propriamente teológico. Nes-se sentido, todo membro da Igreja é ba-tizado no Espírito Santo pelo fato de ter recebido os sacramentos da Iniciação Cristã. O segundo é de ordem experien-cial e se refere ao momento ou proces-so de crescimento pelo qual a presença ativa do Espírito, recebido na Iniciação, torna-se sensível à consciência da pessoa. Quando se fala, na renovação católica, do Batismo no Espírito Santo, recebido na Iniciação, torna-se sensível à consciência da pessoa. Quando se fala, na renovação católica, geralmente se refere a essa experiência consciente que é o sentido experiencial”. (Orienta-

ções Teológicas e Pastorais da RCC, Carde-

al Suenens e outros).

O “derramamento do Espírito Santo”

é introdução decisiva a uma renovada per-

cepção e a um novo entendimento da pre-

sença e da ação de Deus na vida pessoal

e no mundo. É, em suma, a redescoberta

experiencial, na fé, de que Jesus é Senhor

pelo poder do Espírito para a glória do Pai.

Enraizado na graça batismal, o “Batismo no

Espírito” é essencialmente a experiência

da renovada comunhão com as pessoas

divinas. É abertura e manifestação da vida

trinitária nos que foram batizados. Infeliz-

mente, com demasiada frequência, indiví-

duos batizados não tiveram um encontro

genuíno com o Senhor; “muitas vezes não se verificou a primeira evangeli-zação” e ainda não há “adesão explíci-ta e pessoal a Jesus Cristo” (Catechese

Tradendae 19). Segundo ainda Dom Paul

Cordes, a expressão “Batismo no Espírito”

pode ser usada em muitos sentidos. Aqui,

“Batismo no Espírito Santo” é usado

com respeito à experiência de receber o Espírito Santo com a vida de graça, jun-tamente com a recepção dos carismas, como parte integrante da iniciação cris-tã, ou como reapropriação ou inspiração mais tardia em um contexto não sacra-mental do que já foi recebido na Inicia-ção. Como se vê, há de se entender aqui a

palavra “batismo”, no seu sentido primário,

não sacramental, que se refere ao ato de

mergulhar, imergir alguma coisa ou alguém

em uma outra realidade, no nosso caso, um

“inundar-se” no mistério da efusão do Espírito dispensado pelo Pai por inter-médio de Jesus, em Pentecostes, que foi “derramado” conforme a promessa

(At 2,16-21).

Também se recorre com frequência ao

termo efusão do Espírito ou, ainda, “derra-

mamento do Espírito”, e mesmo “um liberar

do Espírito Santo”, querendo-se, sempre,

referir-se àquela experiência que nos leva

a uma crescente consciência a respei-to do significado dos sacramentos da Iniciação Cristã, nos batizados sacra-mentalmente. Essa especial e profunda

“percepção” - definida, perceptível, envol-

vente - do relacionamento pessoal com Je-

sus Cristo, que essa experiência proporcio-

na, não faz parte de nenhum movimento

em particular - em caráter exclusivo - mas é patrimônio da Igreja, que celebra os sacramentos da iniciação e por quem recebemos o Espírito Santo.

Antes de entender e elaborar uma teo-

logia a respeito do Espírito Santo, os após-

tolos tiveram uma experiência com Ele.

Ainda que, a princípio, não entendêssemos

tudo o que pode significar, os frutos des-

se chamado Batismo no Espírito deveriam,

por si sós, motivar-nos a querê-lo, a dese-

já-lo- e com muita sede - para a nossa vida

de fé. Alguns dos frutos que se percebem

na vida dos que buscam e experimentam

essa graça são:

• conversão interior radical e transfor-

mação profunda da vida;

• luz poderosa para compreender me-

lhor o mistério de Deus e seu plano de

salvação;

• novo compromisso pessoal com Cris-

to;

• gosto pela oração pessoal e comuni-

tária;

• amor ardente à Sagrada Escritura;

• busca viva dos sacramentos da Re-

conciliação e da Eucaristia;

• amor verdadeiro e autêntico à Igreja e

às suas instituições;

• descobrimento de uma verdadeira op-

ção preferencial pelos pobres;

• entrega generosa ao serviço dos ir-

mãos, na fé.

Na celebração da vigília de Pentecostes de 2004, em Roma, o Papa João Paulo II afirmou em seu discurso: “Desejo que a espiritualidade de Pentecostes se difunda na Igreja como um renovado salto de oração, de santidade,

de comunhão e de anúncio” (29/05/2004).

O

REVISTA KAIRÓS 7Junho - 2017

Senhor, fazei nosso coração semelhante

ao Vosso!

esta grande Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, que iremos celebrar nesse mês de Junho, a Primeira Carta de São João acima citada, começa nos chamando de “carís-simos”. Ser “caro” é ser uma pessoa importante, valiosa. É lindo ver São João dirigindo-se a nós dessa forma.

“Irmãos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e Ele é amor”. Para amar precisamos ir à fonte que é

Deus. Se não O amarmos, não conseguiremos amar quem está ao

nosso redor. O amor do Pai é o combustível que nos capacita para

amar. Ele é a fonte do puro amor,que reabastece nosso coração

para andarmos em amor.

Quando não amamos é porque existe rancor, mágoa e ódio em

nosso coração, e isso é sinal da ausência de Deus em nós. Ao gritar

e maltratar alguma pessoa, estamos sem Deus; estamos andando

na carne e somos movidos por suas paixões.

Nosso combustível não pode vir do mundo, porque o espírito do

mundo é outro. Se nos enchermos com o que não é de Deus só

cultivaremos sentimentos e emoções que não nos farão verda-

deiramente felizes.

A suprema manifestação do amor de Deus por nós foi expressa

quando Ele enviou Seu Filho ao mundo para morrer numa cruz, por

amor, só por amor! No Antigo Testamento, Deus era uma voz que

se manifestava aos Seus profetas, alguém distante, não palpável.

No Novo Testamento, o Senhor, por nos amar tanto, encarnou-se,

fez-se homem para estar com Seu povo. O sentimento de sauda-

de nos faz querer estar perto de alguém. Esse sentimento brotou

do coração de Deus: o querer tocar, ver e estar perto de nós.

Diariamente o Senhor vem ao nosso encontro, mas nós O trata-

mos com indiferença. Quantas vezes vamos ajudar alguém, mas a

pessoa recusa nossa ajuda ou nos é totalmente indiferente? Pare-

mos para refletir quantas vezes fizemos a mesma coisa com Deus.

Jesus resume os Dez Mandamentos em dois: “amar a Deus so-bre todas as coisas” e “amar ao próximo como a si mesmo. Para amar é necessário relacionar-se com o outro. Como está o

nosso relacionamento com o Senhor? Para amar e falar de Deus

precisamos conviver com Ele, é necessário termos intimidade com

Jesus, mediante a fé, pela oração.

O coração é um órgão vital, ou seja, se ele não funcionar, mor-

reremos. E é nele que armazenamos amor, rancor, alegria, tristeza,

raiva e tantos outros sentimentos…..Vivemos, hoje, num mundo

com atrocidades. Tanto rancor nos corações! Precisamos transfor-

mar o nosso coração no Coração amoroso, manso e humilde de

Jesus. Devemos amar tanto a Cristo, a ponto de podermos profes-

sar como São Paulo: “Não sou eu que vivo; é Cristo que vive em mim” (Gal 2, 20).

Em nosso relacionamento com Deus, quanto mais convivermos

com Ele, mais O conheceremos. Conseguiremos entender o que

agrada e desagrada o coração do Senhor.

Que neste mês de junho, o Sagrado Coração de Jesus transfor-

me o nosso coração de pedra e nos dê a graça de andarmos em

amor!

Quer ter o coração de Jesus? Permita que O d’Ele bata no lugar

do seu. Peça com fé a todo momento: “Dai-nos, Senhor, os Vos-sos sentimentos, pensamentos, atos e palavras. Jesus, manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao Vosso”.

“Caríssimos, amemos-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus. Quem não

ama, não chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor. Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos a vida por meio dele. Nisto consiste o

amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou o seu Filho como oferenda de expiação pelos nossos pecados.

Caríssimos, se Deus nos amou assim, nós também devemos amar-nos uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos

outros, Deus permanece em nós e seu amor em nós é plenamente realizado” (1ª Carta de São João 4,7-12)

N

Padre Arlon Cristian - Sacerdote da Comunidade Canção Nova Reflexão

8 REVISTA KAIRÓS Junho - 2017

Artigo Romildo R.Almeida - Psicólogo clínico

O macabro jogo da Baleia azulPorque os Adolescentes são tão vulneráveis?

Você seria capaz de participar de um jogo cujo objetivo final seria praticar o suicídio? A princípio, a pergunta parece boba, pois é difí-

cil imaginar que alguém poderia pôr fim a própria vida para cumprir um desafio. Mas infelizmente casos de suicídio entre jovens e adolescentes vêm aumentando no mun-do todo inclusive no Brasil em decorrência de um jogo.

Refiro-me ao jogo da Baleia azul. A ba-

leia, em termos psicanalíticos, é um dos

símbolos do inconsciente porque habita

o fundo do mar e ocasionalmente vem à

tona assim como o inconsciente que de

vez em quando se torna consciente. O azul,

por sua vez é a cor símbolo da depressão.

O jogo foi criado por Filipp Budeykin um

jovem russo de 21 anos que está detido

desde o ano passado em San Petesburgo

na Russia. Consiste em 50 desafios que

o participante deve completar. Começa

com passos relativamente “leves”, como

acordar de madrugada e assistir a vídeos

assustadores e evolui para passos mais

perigosos como cortar as veias do próprio

pulso e comprometer-se com a data da

própria morte. Em outro passo o seguidor

tem que mutilar alguma parte do corpo

desenhando uma baleia. No último passo

deve pôr fim à própria vida diante da web-

cam. Todos esses passos são monitorados

por supervisores chamados de “curadores”

que enviam ameaças do tipo: “se você não

fizer isso a gente te mata” ou “matamos a

sua família”.

Os adolescentes são as vitimas princi-

pais já que estão num estágio de desen-

volvimento psicológico em que a apro-

vação social é um fator importante. Ser

diferente para um adolescente significa

estar sozinho e por isso, pertencer a um

grupo traz segurança. Isso explica sua ade-

são à tribos sociais que compartilham as

mesmas ideias, comportamentos e modos

de vestir. Some-se a isso a necessidade de

correr riscos (Adolescentes têm prazer em

desafiar os próprios limites). A depressão,

ansiedade e autoestima rebaixada, tam-

bém são fatores que podem levar o jovem

a envolver-se com esses grupos.

Na outra ponta do fenômeno estão os

psicopatas, indivíduos de instinto sádico,

pessoas covardes que se escondem na

internet e têm prazer em provocar sofri-

mento nos outros. São os curadores que

monitoram os participantes e os induzem

a participar e cumprir com as etapas. É

importante salientar que, de acordo com

a legislação brasileira, “induzir ou instigar

alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio

para que o faça é crime sujeito à reclusão

de dois a seis anos, se o suicídio se consu-

mar, ou reclusão de um a três anos, se da

tentativa de suicídio resulta lesão corporal

de natureza grave” (cf. art. 122 do Código

Penal Brasileiro).

A verdade, meus amigos é que os nos-

sos jovens estão pedindo socorro num

grito silencioso e solitário que parte da es-

curidão dos seus quartos fechados e ecoa

nas conexões de internet enquanto nós,

educadores, estamos dormindo.

A responsabilidade é nossa. Precisamos

fazer a nossa parte oferecendo-lhes um

ouvido atento além de acompanhar pas-

so a passo os seus desafios no jogo da

vida, este sim o verdadeiro jogo que vale a

pena ser jogado. Infelizmente temos que

aprender com os psicopatas que estão na

internet. Eles têm tempo, disposição e cria-

tividade para construir armadilhas e atrair

nossos adolescentes. Não podemos deixar

que eles façam isso melhor do que nós.

27/05Sábado 19h Pe. Rodolfo Gasparini Morbiolo O Espírito Santo é Deus

29/05Segunda-feira 19h30 Pe. Thiago Queiroz Alves O Espírito Santo é uma Pessoa

30/05Terça-feira 19h30 Pe. Arari dos Santos Amorim

(Pe. Kojac)O Espírito Santo prometido

no Antigo Testamento

31/05Quarta-feira 19h30 Rogério José Pereira A Catequese de Jesus sobre

o Espírito Santo

01/06Quinta-feira 19h30 Flávio Jorge Miguel Júnior Espírito Santo, dom de Deus

02/06Sexta-feira 19h30

Dom Júlio Endi AkamineOrdenação Diaconal do

Sr. Emerson RuizEspírito Santo e o dom do Serviço

03/06Sábado 19h Pe. Jorge Luis Machado A Efusão do Espírito Santo

04/06Domingo

8h10h19h

Flávio Jorge Miguel Júnior Pentecostes - Batizadosno Espírito Santo

28/05Domingo

8h10h 15h

Flávio Jorge Miguel Júnior O Espírito Santono Seio da

Santíssima Trindade19h Pe. João Carlos Alampe

DIA MISSA CELEBRANTE TEMA

10 REVISTA KAIRÓS Junho - 2017

Luiz e Andréia

Davi DeamatisEntrevista Pastoral

A Pastoral dos casaisem 2ª União

Nulidade do Matrimônio

A Pastoral da Segunda União é dedicada ao “acolhimento dos casais divorciados que já foram casados no religioso,

para reintegrá-los à Igreja, amá-los e com eles buscar, diariamente, a conversão e a perseverança na fé”. A Pastoral é assim de-finida por seus coordenadores, Luiz Rober-to Simões Rosa e Andréia Cristina Salles Barreto Alban, ambos também um casal em segunda união.

Foi o reitor do Santuário, o Padre Flávio

Jorge Miguel Júnior, quem instituiu a Pas-

toral, no início deste ano, vinculando-a à

Pastoral Famíliar. E convidou Luiz e Andréia

para que a coordenem. Desde o primeiro

encontro, em 17 de março, treze casais

vêm participando das reuniões.

Todas as atividades da Pastoral se de-

senvolvem com base na Palavra de Deus,

no Catecismo da Igreja Católica (CIC) e

nos diversos documentos da Santa Igre-

ja. “Desse modo nos preparamos tanto

para o acolhimento de todos que estão na mesma situação irregular, quanto para esclarecer aqueles que têm dúvi-das acerca dos dogmas e das normas da Santa Igreja, e assim vivenciarmos em plenitude a nossa espiritualidade”, diz Andréia.

Luiz comenta que “quando ocorre a dis-

solução do casamento devemos ter cons-

ciência de que ambos erraram e faltaram

com o juramento feito no altar, mas busca-

mos a reparação desse erro. Nosso desejo

é que nosso testemunho sirva para que

outros não cometam o mesmo equívoco.

E que os matrimônios não sejam desfeitos.

Isso seria o ideal, de acordo com o que diz

a Escritura Sagrada, “O que Deus uniu, o homem não deve separar (Mt 19,6)”.

Contudo, “a ninguém a Igreja deixa

de acolher e amar. Esse sentimen-

to é que move a Pastoral” afirma

Andréia, que complementa: “que-

remos ainda mais fortemente

seguir Jesus edificando esta nova etapa

de nossas vidas em rocha firme como, ‘o

homem prudente, que edificou sua casa

sobre a rocha (Mt 7, 24-27)’”.

A Pastoral reúne-se no Santuário todas

as sextas-feiras, a partir das 20h. Nas reu-

niões, há momentos de espiritualidade, de-

senvolvidos por meio da oração, da prega-

ção, da formação humana, da partilha e da

reflexão em torno de temas diversos, entre

eles os relacionados aos aspectos afetivos

e aos dogmas.

Os casais também participam de en-

contros, retiros de oração e assumem o

compromisso de rezar o Terço, diariamen-

te e juntos. Luiz e Andreia asseguram: “E não rezamos apenas para nós,

mas também para outros ca-sais. Afinal, este é um gesto concreto de amor: rezar pelos irmãos.”

O Padre Flávio Júnior, no livro “Manual do Catequista” (Loyo-

la, 2012, p.131) esclarece que “A Igreja Católica não anula um casamento, pois, para Ela, o casamento é, conforme o ensinamento de Jesus, indissolúvel (Mt 19, 1-9). No entanto, a Igreja pode, depois de um longo processo canônico (estudando a situação), declarar que aquele casamento nunca existiu”.

Luiz e Andreia explicam que as questões relativas ao

funcionamento do Tribunal Eclesiástico são discutidas

no grupo, que também recebe palestras a respeito de

como recorrer a ele.

Mas é importante reafirmar que “os casais em segun-

da união, mesmo que não possam tomar parte dos sa-

cramentos da comunhão e da confissão, são acolhidos e

amados pela Igreja e que dela podem participar ativamen-

te integrando alguma Pastoral, frequentando as missas e

a Adoração ao Santíssimo Sacramento, buscando viver em

santidade, dando testemunho de sua conversão e fé, e rece-

bendo as graças de Deus e a sua Misericórdia.”

Os interessados em obter mais informações a respeito

dessa pastoral devem entrar em contato com Luiz pelo te-

lefone 99757-3392 e 98825-0333.

o, “a ninguém a Igreja deixa

r e amar. Esse sentimen-

move a Pastoral” afirma

ue complementa: “que-

nda mais fortemente

não rezamos apenas para nós, mas também para outros ca-sais. Afinal, este é um gesto concreto de amor: rezar pelos irmãos.”

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REVISTA KAIRÓS 11Junho - 2017

eu nome é Angélica Pires. Moro em Sorocaba, no bairro Júlio de Mesquita. Há 2 anos e meio, venho regular-mente às Missas por Cura e Libertação no Santuário São Judas Tadeu.

Há algum tempo, vinha sofrendo de insônia. Acordava de ma-

drugada, muito assustada e não conseguia mais pegar no sono.

Algo me incomodava. Não conseguia identificar a causa da in-

sônia.

Vim, então, à Missa por Cura e Libertação e, logo no início, Pa-

dre Flávio proclamou que havia uma pessoa que não conseguia

dormir. Naquele mesmo instante, senti um arrepio pelo corpo

todo e tive a certeza de que aquelas palavras eram a minha li-

bertação. Na mesma noite, depois da Missa por Cura, cheguei em

casa muito tranquila e, finalmente consegui dormir em paz.

E, durante esses 2 anos e meio, que venho às Missas por Cura

e Libertação, sinto-me cada vez mais próxima de Deus. Ele fala

comigo, abre inúmeras perspectivas para reflexão e me guia,

tranquiliza e impulsiona, proporcionando-me grande discerni-

mento.

Sou muito grata a Deus por tudo o que Ele fez e faz na minha

vida.

Diante de tanta bondade, só Vos posso agradecer Senhor,

vendo que me amais tanto. Ajudai-me a mostrar a todos como

sois bom. Amém!

eu nome é Ivanil Cicarelle Gallano. Moro em Sorocaba, na Vila Assis. Há muito tempo, minha filha me trouxe ao Santuário São Judas Tadeu e, desde então, participo sempre das Missas por Cura e Libertação. E, hoje, ve-

nho dar testemunho de uma grande graça alcançada.

Meu bisneto, Joaquim, nasceu prematuro com 34 semanas. Foi

direto para a UTI com grandes problemas de infecção, correndo

risco de morte.

Com muita fé, dirigi-me ao Santuário e aos pés do Santíssimo

pedi pela recuperação do meu bisneto e pude sentir como é lindo

ler, participar e ouvir as maravilhas dessa casa sagrada, que é o

Santuário São Judas Tadeu e sua Capela da Adoração Perpétua.

É uma obra de amor, onde a renovação da fé e da esperança,

acontece todos os dias em nossas vidas.

A fé move montanhas, basta acreditar e entregar os proble-

mas nas mãos de quem é o dono do impossível: Deus.

Senti tudo isso, fortemente, em meu interior e, durante nove

dias, rezei pelo meu bisneto, diante do Santíssimo, na Capela.

No quarto dia, coloquei o nome do meu bisneto, Joaquim, nas

intenções e com a graça de Deus, no quinto dia de orações, ele

saiu da UTI. Já está no quarto com sua mãe e fora de perigo.

Agradeço a Deus as bênçãos de cada dia, sentindo a grande

alegria de amar e ser amada.

Deus seja louvado!

Tereza Vidal

“A Bondade de Deus” “A Cura pela Fé”

Depoimentos

MM

Próxima missa porCura e Libertação

Dia 06 de Julho de 2017,às 19h30.

12 REVISTA KAIRÓS Junho - 2017

Aconteceu

No último dia 21 de Maio, no Lar São Vicente

de Paulo, cerca de 1.123 membros do Apos-

tolado da Oração de toda Arquidiocese,

passaram por momentos preciosos, diante

do Sagrado Coração de Jesus e do Imaculado Co-

ração de Maria em seu retiro anual, preparado pelo

diretor espiritual arquidiocesano, Pe. Flávio Júnior.

Com a bênção solene do Santíssimo Sacramento,

o exército do Sagrado Coração de Jesus, com suas

insígnias – estandarte e fita vermelha, seguiram

adiante com seu compromisso: cultivar um cora-

ção manso e humilde como o de Jesus!

O Retiro foi coroado com a presença de Dom Jú-

lio Endi Akamine que celebrou a Sagrada Liturgia

incentivando todos os membros do Apostolado da

Oração a permanecerem firmes em seu apostola-

do de oração e reparação ao Sagrado Coração de

Jesus.

Retiro do Apostolado daOração da Arquidiocese

de Sorocaba

REVISTA KAIRÓS 13Junho - 2017

Fo

tos:

Hil

en

air

Me

de

iro

s

Membros do Apostoladoda Oração da Arquidiocese

Dom Júlio (Arcebispo),durante a Celebração Eucarística

Padre Flávio Jr,durante a palestra

14 REVISTA KAIRÓS Junho - 2017

Santuário São Judas Tadeu

Todos os dias: 6h30 da manhã.

Toda Quinta: 19h30.

Aos domingos: 8h/10h/19h.

Todo dia 28 de cada mês: 7h/15h/19h30.

Por Cura e Libertação: toda primeira quinta-feira: 19h30.

Do Coração de Jesus: toda primeira sexta-feira: 19h30.

Missas

Venha servir Jesus em uma de nossas pastorais sociais. Temos mais de 14

pastorais voltadas para os pobres e doentes.

Informações com Sr. Lukas pelo telefone: 99625-9406.

Pastorais Sociais

O Santuário São Judas Tadeu possui mais de 60 pastorais e movimentos.

Entre em contato com a Secretaria do Santuário pelo telefone 3222-

5817 e venha servir Jesus.

Faça parte de uma das nossas pastorais

www.saojudastadeu.org.br e aproveite, também, para participar, ao

vivo, da Adoração na nossa Capela de Adoração Perpétua.

Visite nosso site

Em frente ao Santuário e além de adquirir artigos religiosos, saboreie

nossos deliciosos salgados e café.

Venha visitar nossa Loja deArtigos Religiosos São Judas

Todos os dias, das 8h às 18h e aos sábados das 8h às 12h.

Atendimento e informações naSecretaria do Santuário

Somos a única Igreja aberta 24h. Sim, estamos sempre de portas abertas

para acolher você, mesmo de madrugada (nesse período temos guarda

noturno).

Venha ser adorador de Jesus Eucarístico e experimentar a graça de estar

pertinho de Jesus a qualquer hora do dia.

O Santuário São Judas Tadeu aberto 24 horas para acolher você com amor!

Todas as segundas e quartas-feiras, às 19h30 no canal 23 da Net.

Assista nosso programa de TV

Todos os dias, a partir das 14h.

Confissões

Toda terça, a partir das 20h.

Plantão de Oração e Aconselhamento

Toda segunda-feira, às 19h.

Pastoral das Viúvas

Toda quarta-feira, às 19h30, na Capela de Adoração Perpétua.

Pais orando pelos filhos

Todo sábado, às 20h.

Grupo de Oração

Toda segunda-feira, às 20h.

Terço dos Homens

Toda terça-feira, às 20h.

Pastoral dos Noivos

Toda sexta-feira, às 20h.

Casais 2ª União

Toda terça-feira, às 20h.

Pastoral Familiar

24h ininterruptas - Capela de Adoração Perpétua.

Adoração ao Santíssimo Sacramento

Toda sexta-feira, às 20h.

Adoração Comunitária ao Santíssimo Sacramento

Em nossa Secretaria, você poderá ter informações para o seu crescimento humano e espiritual: (15) 3222-5817.Endereço do Santuário: Rua Walter Luiz D´Avilla, 171 - Central Parque | 3222-5817.

www.saojudastadeu.org.br

Entre em contato conosco

Toda quarta-feira, das 19h30 às 21h50.

Curso de Teologia com Pe. Flávio

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distribuição gratuita.

Agradeço a todos os profissionais que,

mensalmente participam com sua marca neste

periódico e demonstram confiança em mais

um importante instrumento de comunicação e

evangelização do Santuário São Judas Tadeu.

Que Deus abençoe a todos!

Pe. Flávio Júnior

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