determinaÇÃo de detergentes em Águas_química_utfpr_2010

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA E BIOLOGIA BACHARELADO EM QUÍMICA TECNOLÓGICA / LICENCIATURA EM QUÍMICA CAMILA FERNANDA PADILHA FILIPE LEONARDO DOS SANTOS LEITZKE JOÃO MARCOS LENHARDT SILVA LUCAS BLITZKOW SCREMIN DETERMINAÇÃO DE DETERGENTES EM ÁGUAS RELATÓRIO CURITIBA 2010

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Page 1: DETERMINAÇÃO DE DETERGENTES EM ÁGUAS_Química_UTFPR_2010

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA E BIOLOGIA

BACHARELADO EM QUÍMICA TECNOLÓGICA / LICENCIATURA EM QUÍMICA

CAMILA FERNANDA PADILHA FILIPE LEONARDO DOS SANTOS LEITZKE

JOÃO MARCOS LENHARDT SILVA LUCAS BLITZKOW SCREMIN

DETERMINAÇÃO DE DETERGENTES EM ÁGUAS

RELATÓRIO

CURITIBA 2010

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CAMILA FERNANDA PADILHA FILIPE LEONARDO DOS SANTOS LEITZKE

JOÃO MARCOS LENHARDT SILVA LUCAS BLITZKOW SCREMIN

DETERMINAÇÃO DE DETERGENTES EM ÁGUAS

CURITIBA 2010

Trabalho acadêmico, apresentado à disciplina de Química Analítica Aplicada 1, do Curso Superior de Bacharelado em Química Tecnológica/ Licenciatura em Química do Departamento Acadêmico de Química e Biologia -DAQBI- da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR como meio de avaliação. Prof. Marcus Vinícius de Liz

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RESUMO

LEITZKE, Filipe Leonardo dos Santos; PADILHA, Camila Fernanda; SCREMIN, Lucas Blitzkow e SILVA, João Marcos Lenhardt. Determinação de Detergentes em Água. Relatório (Química Analítica Aplicada I) - Bacharelado em Química Tecnológica com Ênfase em Ambiental / Licenciatura em Química, Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curitiba, 2010. Paraná. Curitiba, 2010. Surfactantes são substâncias que possuem em sua estrutura uma fase polar e uma apolar. Porém, há subdivisões como os catiônicos e os aniônicos. Um dos métodos mais utilizados é empregar o azul de metileno para a formação de um complexo azul de metileno/íon aniônico surfactante; posterior extração com clorofórmio, o complexo é mais solúvel mais em clorofórmio que em água. Mediu-se então a absorbância de cada concentração e montou-se uma curva de calibração. A média das

concentrações da primeira turma foi igual a e da segunda foi de

. Concluiu-se que era alta a reprodutibilidade do processo, pois os resultados das duas turmas foram estatisticamente muito parecidos. A taxa de recuperação foi aceitável para o processo, porém quando se necessita de muita precisão é melhor empregar outros métodos como cromatografia. Palavras-chave: Detergentes em água. Surfactantes. Extração por clorofórmio. MBAS

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1

2 MATERIAIS E MÉTODOS ...................................................................................... 2

2.1 MATERIAIS .......................................................................................................... 2

2.1 REAGENTES ....................................................................................................... 2

2.3 MÉTODOS ........................................................................................................... 3

2.3.1 Preparação da curva de calibração e do branco ............................................... 3

2.3.2 Determinação de detergentes da amostra ........................................................ 3

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................................ 5

4 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 11

5 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 12

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1 INTRODUÇÃO

―Os surfactantes são compostos que, como o nome indica, possuem

atividade na superfície da interface entre duas fases, tais como ar-água [...] também

são conhecidos como agentes tenso-ativos‖ (SWISHER,1987). Exemplos desse

grupo são LAS, DSS. Os surfactantes apresentam dois grupos em sua molécula: um

hidrofóbico, apolar, e um hidrofílico, polar.

A parte hidrofóbica pode apresentar afinidade tanto com gases, como por

sólidos ou óleos, o que acarreta a geração de espumas e emulsões.

Conforme Swisher (1987, p.32) a parte hidrofílica possui preferência pela

água e pode conter grupos que se ionizam nesse solvente, chamados iônicos; o qual

é subdividido em duas categorias: a primeira é a dos aniônicos, ou seja, que geram

íons negativos quando em água, por exemplo, os sulfatos (R–O–SO3)- Na+; a

segunda são a dos catiônicos, que originam grupos positivos em água.

No experimento realizado foi utilizado o método MBAS (Substâncias Ativas

ao Azul de Metileno), pois nesse método o par azul de metileno/íon aniônico

surfactante, devido a sua alta estabilidade em fase orgânica, permanece

substancialmente no clorofórmio quando lavado com este, mesmo com presença de

água (SWISHER, 1987, p. 64).

―Ele também é relativamente sensível‖ (SWISHER, 1987, p. 61), pois pode

sofrer:

Interferência de sulfatos e sulfonatos orgânicos, carboxilatos, fosfatos e compostos fenólicos, que complexam o azul de metileno e cianatos orgânicos, cloretos, nitratos e tiocianatos que formam pares iônicos com o azul de metileno e interferem positivamente. Outros materiais orgânicos, tais como aminas e surfactantes catiônicos, causam interferência negativa. (CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 2005)

Essa prática tem como objetivo analisar a concentração de LAS em

amostras conhecidas; isso será feito a partir de leituras espectrofotométricas, para

tanto utilizou-se à construção de curvas de calibração. Através dos dados de ambas

as turmas, S61 e S62, se comparará a reprodutibilidade, a linearidade das respostas

e os possíveis erros entre as duas parte. Além disso, se analisará os dados com os

devidos tratamentos analíticos, tais como teste Q e teste T, além de se organizar os

dados através de recursos gráficos.

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2 MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 MATERIAIS

— 16 funis de separação de 500 mL

— 1 proveta de 250±2 mL

— 1 proveta de 10 mL

— 3 balões volumétricos de 25 mL

— 2 funis

— 2 pipetas graduadas de 5 mL

— Pipetas volumétricas de 10, 25, 50 e 100 mL

— Lã de vidro

— Suporte universal

— Suporte para funil de separação

— Espectrofotômetro: Quimispectro 22 – spectrophotometroa λ=652 nm

— Fenolftaleína

— Bureta de 25 mL

— Béquer de 100 mL

2.2 REAGENTES

— Solução padrão de LAS(DSS) 1 mg/L

— Clorofórmio

— Solução de azul de metileno

— Solução de hidróxido de sódio 1,0 mol/L

— Solução de H2SO4 0,5 mol/L

— Solução de lavagem LAS (DSS)

— Solução de fenolftaleína (indicador)

— Água ultra-pura

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2.3 MÉTODOS

2.3.1 Preparação da curva de calibração e do branco

Diluíram-se 4, 10, 20 e 40 mL da solução padrão de LAS (DSS) 1 mg.L-1 em

balões volumétricos de 25 mL, o que resultou em soluções padrões de 0,04; 0,10;

0,20 e 0,40 mg/L, respectivamente.

Também foi realizada a preparação de uma amostra em branco seguindo o

mesmo método.

As amostras foram preparadas pelo mesmo tratamento.

2.3.2 Determinação de detergentes da amostra

Mediram-se 25 mL da amostra em uma proveta e transferiu-se essa alíquota

para um funil de separação de 500 mL e adicionaram-se 2 gotas de indicador

fenolftaleína. Depois, foram adicionadas 2 gotas da solução de NaOH 1,0 mol/l, o

que deixou a solução rósea. Em seguida, acrescentaram-se 2 gotas da solução de

ácido sulfúrico 0,5 mol.L-1, tornando a solução incolor.

Cumprida essas etapas, 2,5 mL da solução de azul de metileno foram

adicionados, com proveta, ao funil de separação e agitados até que a coloração azul

ficar uniforme na solução.

Logo após, com outra proveta adicionaram-se 8 mL de clorofórmio ao funil

de separação e agitou-se vigorosamente. Em seguida, colocaram-se os funis de

separação no suporte e retiraram-se suas tampas, para a separação de fases.

Feita a separação das fases, transferiu a fase orgânica, clorofórmio, para

outro funil de separação de 500 mL e repetiu-se a extração por mais duas vezes,

porém com 25 mL de clorofórmio; após separar a fase do clorofórmio ele era

transferido sempre para o mesmo funil.

Ao funil de separação contendo a fase do clorofórmio retirada das 3

extrações foram adicionados com o auxílio da proveta 50 mL da solução de lavagem

e em seguida agitou-se o funil vigorosamente. Depois, abriram-se as tampas para

ocorrerem as separações de fases. Solução de lavagem é um solução contendo

41 mL de ácido sulfúrico 3 mol.L-1 em balão volumétrico de 1000 mL, que contém

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500 mL de água destilada e 50 g de fosfato de sódio monobasico monohidratado;

depois é aferido com água destilada até completar 1000 mL.

Ao completarem-se todas as etapas descritas, filtrou-se a fase do

clorofórmio em um funil que continha lã de vidro. O conteúdo que atravessava a lã

foi recebido em um balão volumétrico de 25 mL.

Terminada a filtragem, aferiu-se o balão volumétrico com clorofórmio e fez-

se a leitura espectrofotométrica em um espectrofotômetro Quimispectro 22 –

Spectrophotometria, utilizando comprimento de onda de 652 nm em cubetas de 1

cm.

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3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

No tratamento da amostra a aproximação de seu pH de 7 é necessário, pois

―independente do método analítico, a determinação de tensoativo [...] é muitas

vezes, um desafio analítico, uma vez que o tensoativo está presente em

concentrações muito baixas em uma matriz complexa.‖ (ALQUILBENZENO

SULFONATO LINEAR: UMA ABORDAGEM AMBIENTAL E ANALÍTICA); além

disso, os tensoativos podem ser influenciado por diversos fatores como, por

exemplo, diluição e degradação.

―O azul de metileno é um pigmento catiônico‖ (CONGRESSO BRASILEIRO

DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 2005), nesse caso ele reage com

substâncias ou partes aniônicas tais como LAS e outros surfactantes, conforme a

figura 1.

Figura 1: Reação iônica entre o azul de metileno e o surfactante aniônico. Fonte: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 2005.

―O par iônico surfactante/azul de metileno apresenta menor solubilidade em

água e maior em solventes orgânicos‖ (CONGRESSO BRASILEIRO DE

ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 2005), isso porque o produto, insolúvel

em água, apresenta uma grande parte de sua estrutura que se assemelha a um

hidrocarboneto, portanto apresenta mais forças de van der Waals do que momentos

dipolo das moléculas, ou seja, pode ser classificado como apolar. Dessa forma ele é

facilmente extraído em clorofórmio, outro composto apolar.

Soluções padrões foram preparadas, nas concentrações de 0,040; 0,100;

0,200 e 0,400 mg.L-1 de LAS, e foram feitas as leituras espectrofotométrica da

absorbância em um comprimento de luz igual à 652 nm para as distintas

concentrações. ―Absorvância, A, ou densidade óptica, DO é definida como

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( ⁄ ), onde é a energia radiante de luz que incide em lada da amostra e

é a energia radiante que aparece do outro lado‖ (HARRIS, 2001, p. 750, grifo do

autor). Os dados das duas turmas, S61 e S62, foram agrupados na tabela 1.

Tabela 1: Aborvância para concentrações de soluções padrões das turmas S61 e S62.

Concentração S61 S62

Branco 0,044 0,1331

0,040 0,102 0,132

0,100 0,305 0,255

0,200 0,439 0,463

0,400 0,646 0,880

Fonte: autoria própria

Durante a preparação do branco da turma S62 houve a formação de uma

emulsão, isso devido às impurezas nas vidrarias; dessa forma para não

comprometer os resultados uso-se do branco do branco da turma S61.

Os dados foram dispostos nos seguintes gráficos:

Gráfico 1: Gráfico Soluções padrões X absorvância da turma S61. Fonte: autoria própria

1 Formou emulsão

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Gráfico 1: Gráfico Soluções padrões X absorvância da turma S62. Fonte: autoria própria

A partir dos gráficos e seus elementos foi possível observar a precisão do

método nas duas turmas. ―A precisão descreve a reprodutibilidade das medidas –

em outras palavras, a proximidade entre os resultados que foram obtidos

exatamente da mesma forma‖ (SKOOG et al., 2006, p. 86, grifo do autor). A precisão

dos dados pode ser comparada através da linearidade das retas geradas, r; para as

turma S61 e S62 têm-se respectivamente 0,97323 e 0,99999.

A equação de reta que melhor se adaptam aos pontos encontrados pela

turma S61 foi ( ) , enquanto que a equação para a reta da

turma S62 foi ( ) . Segundo essas igualdades pode-se

determinar a concentração, x, da amostra segundo a sua respectiva absorbância, y.

Como a segunda reta apresenta uma maior precisão, então as concentrações de

ambas as turmas foram calculadas pela equação da turma S62. Portanto, têm-se

que as contrações de LAS das amostras para as bancadas são:

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Tabela 1: Concentração das amostras, a partir da aborvância, para as turmas S61 e S62.

Concentração da amostra

(mg.L-1

)

Absorbância

B1 – S61 0,187 0,436

B2 – S61 0,189 0,440

B3 – S61 0,179 0,4202

B4 – S61 0,343 0,762

B1 – S62 0,180 0,421

B2 – S62 0,153 0,3653

B3 – S62 0,186 0,435

B4 – S62 – –

Fonte: autoria própria

A absorvância de 0,762 apresentou uma grande distinção em relação aos

demais valores, por causa de possíveis contaminações nas vidrarias usada no

decorrer do método; o mesmo motivo resultou erro na analise da bancada B2 – S62.

A terceira bancada, B3, da turma S61 utilizou 28,8 mL de amostra para fazer a

análise. A B4 – S62 não apresentou dados devido à desentendimento, em relação

ao método.

Ajustou-se a concentração da bancada 3, da S61, por meio da fórmula

diluição , para o volume correto de 25 mL tem-se que a concentração

proporcional ao 28,8 mL é 0,206 mg.L-1.

O teste Q é um teste estatístico utilizado para se decidir se um resultado

suspeito deve ser mantido ou rejeitado. ―Nesse teste, o valor absoluto da diferença

entre o resultado questionável xq e seu vizinho mais próximo xp é dividido pela faixa f

do conjunto inteiro‖ (SKOOG et al., 2006, p. 155), ou seja, | | . Dentre

os valores da extremidade o que apresenta a maior amplitude em relação aos

demais é 0,762. Para esse ponto tem-se que ; esse valor é comparado

com o valor crítico, . Para sete medidas, a um nível de confiança

de 99%. Nesse caso, como o valor questionável pode ser excluído com um

nível de confiança de 99% de confiança. Refazendo o teste Q para o valor 0,365,

percebe-se que esse valor apresenta um , enquanto que o à

um nível de confiança de 95%, para os seis valores restantes; portanto como

o valor anômalo pode ser excluído com um nível de confiança de 95% de

2 Valor ajustado para 28,8 mL de amostra

3 Funil sujo

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confiança. Refazendo o teste de confiança para os demais valores, observa-se que

nenhum outro valor é desprezado.

A média das concentrações é calculada através da seguinte igualdade

matemática: ∑ ; sendo que é a média das concentrações, x a

concentração correspondente à cada índice i e n é o número total de dados. A

média da S61 é igual à , enquanto que a média da S62 foi de

. Para a média foi desconsiderados os valores anômalos.

A porcentagem do erro referente ao experimento pode ser calculado, em

relação ao esperado, por meio da diferença entre os valores achados e o valor

previsto; esse resultado é dividido pelo valor esperado, e isso multiplicado por cem,

ou seja: (erro) = |valor achado – valor esperado|.(valor esperado)-1. 100. Nesse caso,

sabe-se que a concentração da amostra analisada era de 0,20 mg.L-1, portanto o

erro em relação à média das concentrações é igual da primeira turma é igual à 7,5 %

e a da segunda turma é 8,5%. O erro associado à cada bancada está relacionado na

tabela 3:

Tabela 1: Erro relacionado ao experimento da determinação da concentração da amostra.

Erro (%)

B1 – S61 6,5

B2 – S61 5,5

B3 – S61 3,0

B4 – S61 71,5

B1 – S62 10,0

B2 – S62 23,5

B3 – S62 7,0

B4 – S62 –

Fonte: autoria própria

Na maioria dos casos observou-se uma baixa porcentagem no erro, o que

representa, uma seriedade nas analises. Além disso, observou-se que as

porcentagens são semelhantes, podendo dessa forma representar um mesmo erro

aleatório à todas as bancadas.

O teste T ―é usado para compara um grupo de medidas com outro, a fim de

decidir se são ou não diferentes‖ (HARRIS, 2001, p. 68). Um dos casos é a

comparação entre medidas repetidas, para decidir se resultados oriundos de dois

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grupos de medidas repetidas podem ser considerados iguais em relação a um nível

de confiança. ―Para dois grupos de dados consistindo em e medidas (com

médias de e ), calculamos um valor de utilizando a fórmula:‖ (HARRIS, 2001,

p. 70).

√∑ ( ) ∑ ( )

( )

( )

Portanto, o , dessa forma . Segundo um

grau de confiança de 95% que Logo, o , então os

valores obtidos pelas duas turmas foram estatisticamente iguais, conforme previsto.

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4 CONCLUSÃO

Comparou-se os resultados das duas metades, S61 e S62, em relação à

aplicação do método de determinação de LAS relacionando a precisão e exatidão

nas reprodutibilidades, a linearidade das respostas e os possíveis erros.

A reprodutibilidade e a linearidade das respostas foram analisadas através

das linearidades das retas. A turma S62 foi consideravelmente mais precisa e exata

que a S61 em relação à esses aspectos; os r são respectivamente iguais à 0,97323

e 0,99999. Nos cálculos, ambas as metades usaram a equação de reta da segunda

turma, para evitar a propagação de erro.

Em relação aos possíveis erros de uma forma geral, constatou-se que a

primeira metade foi mais precisa que a segunda já que apresentou erro do primeiro

foi de 7,5 % enquanto do segundo é 8,5%.

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5 REFERÊNCIAS

ALQUILBENZENO SULFONATO LINEAR: UMA ABORDAGEM AMBIENTAL E ANALÍTICA. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422006000500025> Acesso em: 01 maio 2010. CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 23, 2005, Campo Grande/MS. Anais eletrônicos... Disponível em: <

http://www.bvsde.paho.org/bvsacd/abes23/II-289.pdf>. Acesso em: 01 maio 2010. HARRIS, Daniel C. Análise Química Quantitativa. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. SKOOG, Douglas A. et al. Fundamentos de química analítica. 8 ed. São Paulo, SP: Thomson Learning, 2006. SWISHER,1987. Disponível em: <http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=G56_-HYey9IC&oi=fnd&pg=PR5&dq=Surfactant+biodegradation+SWISHER&ots=5zoSnOj92M&sig=gmZ2LF-L1D7v4MpmZOE-pLGtwJI#v=onepage&q&f=false> Acesso em: 01/04/2010, às 18:30h;