desportivamente 24

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Sexta-feira,10 deFevereiro de 2012 // N.º24

wwwwww..jjoorrnnaall..nnoovvaaooddiivveellaass..pptt//ddeessppoorrttooDirector: Henrique RibeiroCoordenação: David Braga

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Suplemento do jornal Nova Odivelas Nº 426 II série Ano XII

JOGOS DA PRIMAVERA E GIRA VOLEI PROMOVEM DESPORTO ESCOLAR

CHATURANGA O ANTEPASSADO DO XADREZ

ODIVELASBASKET

VENCE EMCARNIDE

ACO EM

DESTAQUE

NOS JUNIORES

CENTRO ESCOLAR REPUBLICANO TENENTE VALDEZ

101 ANOS DE VIDA CELEBRADOSCOM INTENSA ACTIVIDADE QUOTIDIANA

Henrique [email protected]

2 NovaOdivelas 10 Fevereiro 2012

ATUALIDADEASSOCIATIVISMO

Fotografias: C

ERTV

m ano passa rapida-mente mas num clubecom a dinâmica do

Tenente Valdez as actividadessão diárias e num ano muitacoisa acontece. «E é isso que nósqueremos, que as coisas boasaconteçam» disse Rui Teixeiraem início de conversa. «Apesardas dificuldades que estão ai etodos conhecemos tivemos algu-mas iniciativas ao longo do anopara além das actividades derotina como os jogos, os treinos eas actividades dai resultantes».Essas iniciativas tiveram sempreem conta o objetivo do clubede criar uma dinâmica de famí-lia que conjugue pais, atletas,técnicos, diretores e associados

Tenente Valdez assinala 101º aniversárioe também que permitamalgum encaixe financeiro parasuportar as elevadas despesasmensais do clube. Rui Teixeira referiu o jantar deNatal que além de «Juntar afamília Tenente Valdez» rendeuainda cerca 950,00 euros e umaNoite de Fados que rendeucerca de mil euros. A última grande iniciativa, queandava a ser trabalhada hávários meses e se concretizoudois dias antes da data doaniversário, foi a edição de umacaderneta de cromos da colec-tividade, coisa que nunca tinhaacontecido até então noTenente Valdez. Os 355 cromosda bola desta caderneta sãotodos os órgãos sociais doclube, os veteranos e aindacerca de 300 atletas dos cercade 400 que o clube tem nosescalões de formação e inscri-tos na Associação de Futebol deLisboa. Dificuldades logísticasnão permitiram a inclusão detodos os atletas segundo nosexplicou o presidente. A inclu-são dos órgãos sociais tevecomo objetivo dar a conheceraos pais, aos atletas e até àcomunidade quem são as pes-soas que dia a dia dão o seu

melhor para que o tenenteValdez possa continuar a seruma referência no desporto eno movimento associativo. Rui Teixeira referiu também queneste período entre os dois ani-

versários foi criada a equipa deveteranos em futebol quesurgiu após o desafio de Rui Tei-xeira a antigos atletas doTenente Valdez sendo os pró-prios atletas a cuidar e a organi-

zar a secção. Osjogos até agorarealizados por esta equipa sãoparticulares mas com a ideia danova direcção da Associação deFutebol de Lisboa de criar umcampeonato de veteranos RuiTeixeira prevê a participaçãodesta equipa do Tenente Valdeznesse campeonato. O dirigentedo clube saúda esta decisão daAFL porque há muitas equipasde veteranos nas várias cente-nas de clubes do distrito de Lis-boa, com jogos regulares anível particular e sem seguro eoutras condições necessáriasque serão resolvidas com a exis-tência do campeonato. Nas escolinhas do clube há mui-tos atletas que não estão partici-pam nos jogos oficiais e o clubesentiu a necessidade de dar aesses atletas a possibilidade departiciparem também em jogoscompetitivos para além dos jogosde treino. Por isso foi criada umaliga interna que movimenta seteclubes e que tem jogos todos osdomingos à tarde. Belenenses,Academia Milão, Damaiense,Amadora Clube, Amavita Foot,Tires e Vilafranquense são os clu-bes que participam nesta ligacriada pelo Tenente Valdez. Osescalões são alternados, numdomingo jogam os infantis de 1ºe 2º ano, nascidos em 1999 e

O Centro Escolar RepublicanoTenente Valdez, colectividadecentenária com sede na Paiã,freguesia da Pontinha, com-pletou no dia 03 de fevereiroos seus 101 anos de vida. Parafazer o balanço do último anode vida do clube o Desportiva-mente ouviu o seu presidente,Rui Teixeira.

U

10 Fevereiro 2012 3NovaOdivelas

ASSOCIATIVISMO

ATUALIDADE

par ou as-sistir aos deseis jogos,nos esca-lões maisvelhos edoze jogosnos outrosescalões. Os jogosiniciaram-se em ou-trubro de2011 e ter-m i n a r ã oem finais dem a r ç odeste ano.No mês deabril reali-zam-se osapuramen-tos e a final.«Esta ligatem classifi-cações ef u n c i o n a

como um campeonato e isso émotivador e tem trazido muitagente ao Tenente Valdez. Não es-tamos ainda a explorar muitobem esta iniciativa que todos osdomingos traz ao clube mais de300 pessoas. São sempre dez,doze equipas. Se falarmos emquinze atletas por cada equipa

2000, em futebol de 7 e no outrodomingo jogam as crianças nasci-das entre 2002 e 2007. Esta liga traz uma animaçãodiferente às tardes de domingono Tenente Valdez, que erammais calmas, com várias cente-nas de atletas e pais entre as

14h30 e as 20h00horas para partici-

pal de Odivelas que no totalrepresentava um investimentosde 650.000 euros, sendo 350 milpara esta fase e 300 mil para osnovos balneários e bancadas,cuja construção seria a 2ª fasedo projeto. Mas, o 101º aniver-sário será celebrado sem estesnovos equipamentos. No dis-curso do aniversário, em feve-reiro de 2011 a presidente da

Câmara Municipal de Odivelasdisse que em 2012 essa verbaseria incluída no orçamentomunicipal o que não veio aacontecer. «Eu percebo o queaconteceu. Sabemos as dificulda-des que o país e o mundo atra-vessam e reconhecemos que nãoserá fácil embora nada nos tenhasido transmitido oficialmente. Eradesejável que as pessoas assu-missem e falassem connosco».Conhecendo as dificuldades oclube procurou outras alternati-vas, como novos materiais queentretanto foram surgindo e jáelaborou alguns esboços paraapresentar ao município comredução muito substancial decustos. Com esta nova solução aobra poderá ficar em cerca de150 mil euros. O 101º aniversário do CentroEscolar republicano tenenteValdez será comemorado comuma Sessão Solene que se reali-zará no sábado, 11 de fevereirocom início às 17h00 onde paraalém dos habituais discursosterá a entrega de emblemas aossócios com 15 e 25 anos ehomenagem a antigos treina-dores. O presidente da Associa-ção de Futebol de Lisboa, NunoLobo já confirmou a sua pre-sença e certamente que todasas outras entidades convidadaspelo clubve também estarãopresentes.

Veja a entrevista completa naNO TV emwww.novaodivelas.tv.

são muitos atletas e a maioriadeles traz os pais e muitasvezes até os avós». Mudando de assunto dirigimosa conversa para as instalações.O 100º aniversário foi celebradocom o novo relvado sintéticofinanciado pela Câmara Munici-pal de Odivelas e que constituiua 1ª fase de um compromissoassumido pela Câmara Munici-

www.novaodivelas.tv

10 Fevereiro 20124 NovaOdivelas

ANDEBOLGINÁSIO CLUBE DE ODIVELAS

Iniciados MasculinosCampeonato Regional da1ª Divisão GCO 28 X SL Benfica “B” 23

A nossa equipa começou ocampeonato regional da 1ªdivisão com uma vitória. Aequipa do Benfica apresentou-se mais forte que nos encon-tros anteriores e, apesar deainda na primeira partetermos conseguido 3 golosde vantagem no marcadorpor duas vezes, o nosso adver-sário conseguiu sempre recu-perar. Ao intervalo o resultadoera de 11-10.Na 2ª parte, o GCO entra emcampo sem poder contar como seu central habitual devido alesão. A equipa desorientou-sepor momentos mas equilibrouo jogo. Felizmente o Iuri recu-perou e, mesmo em esforço,

Mais um fim de semana de jogos do GCOvoltou ao jogo. A defenderbem e com um bom aprovei-tamento do contra-ataqueapoiado a nossa equipa conse-guiu ganhar vantagem eganhar o jogo.Existem momentos em quealguns jogadores mostramfalta de atitude competitiva efalta de concentração, com-portamentos que prejudicamtodo o grupo. Não somos umgrupo numeroso, precisamosde todos. Essa mentalidadeTEM de mudar!!!

Ricardo Costa

Juvenis FemininosCampeonato Regional GCO 16 X S.I.M. Porto Salvo 34

Após a pausa competitivaprovocada pelo final do cam-peonato nacional, a nossaequipa de juvenis femininosiniciou o campeonato regionalcom uma recepção ao PortoSalvo, equipa que já tínhamosdefrontado por 2 vezes estaépoca.Já eram esperadas algumasdificuldades para este jogo,

chave do sucesso nem da evo-lução e, enquanto essa atitudeperdurar nos jogos,será muito com-plicado dis-pu t a - l o s ,q u a n t om a i sconse-guir aevolu-ç ã oneces-s á r i apara osconseguirganhar.De positivo há arealçar o muito pú-blico presente nas bancadas doMunicipal de Odivelas e aestreia de mais 2 atletas, o quedemonstra que mesmo compoucos apoios, o andebol femi-nino esta a ganhar adeptos emOdivelas.

David Gonçalves

Juvenis MasculinosCampeonato Regional da 1ªDivisão GM 1º Dezembro 17 X GCO 21

A nossa equipa de Juvenis Mas-culinos entrou da melhorforma no Campeonato Regio-nal da 1ª Divisão ao bater osempre difícil 1º de Dezembro-Queijas por 17-21. Esta deslo-cação a Queijas previa-secomplicada, pois o saldo dejogos disputados entra as duasequipas cifrava-se em umavitória para cada equipa.Sabíamos que seria um jogodisputado e equilibrado,ganhando a equipa que semostrasse mais segura e tran-quila na tomada de decisões.Em todo o caso os nossosjovens jogadores tiveram umaentrada em campo bastantemedíocre para aquilo que sãoas suas capacidades, de umaforma apática a defender,somando erros técnicos no ata-que não conseguindo ultrapas-

sar uma defesa 3:3 dos nossosadversários que surpreendeu,

mas perfeitamente aoalcance dos nos-

sos jogado-res queq u e ratravésde si-t u a -ç õ e ss i m -p l e sd e1x1, 2x2

ou come n t r a d a s

sem bola po-diam resolver. Che-

gamos assim ao intervalodo jogo com um parcial desfa-vorável de 12-7. Após esta pausa, os nossosjogadores perceberam quemudando de atitude, commais trabalho, mais união eagressividade na defesa e maistranquilidade no ataque pode-riam mudar o rumo do jogo.E foi mesmo isso que aconte-ceu, conseguindo empatar emapenas 6 minutos. Faltoudepois conseguir manter osníveis de concentração parapassar para a frente do marca-dor nessa altura, demorandoum pouco mais para passarpara a liderança, mas depoisde alcançada já não a largarammais terminando o jogo comuma vitória sofrida, principal-mente devido à atitudedemonstrada na 1ª parte.Isto não pode continuar aacontecer. Temos que serequipa do princípio ao fim dojogo. Não podemos correr orisco de perder jogos porcausa de más entradas nosjogos. Equipa: Se queremos sermelhores e mais fortes temosque o mostrar em 60 minutos.Em 30 minutos raramente é osuficiente.

João Gameiro

porque sabíamos que estaequipa tem uma atleta demuito bom nível e que dese-quilibra bastante, principal-mente em ações individuaisde contra ataque, mas durantea semana trabalhámos algu-mas estratégias defensivas eofensivas, de forma a tentarminimizar as ações bem suce-didas da equipa adversária.No entanto, nada do que foitrabalhado foi posto emprática pelas atletas, apesardos nossos avisos e, comoseria de esperar, o resultadocomeçou a dilatar-se a favordas adversárias e chegámos aointervalo a perder por umadiferença de 12 golos.Ao intervalo foi preciso voltara chamar a atenção das atletaspara os aspectos básicos dojogo e que têm sido traba-lhado continuamente durantea semana mas, mesmo assim,o nível exibicional manteve-se,o que viria a resultar em maisum resultado “pesado”.Como foi dito às atletas aointervalo e depois do jogo,baixar os braços e desistir nãoé opção, nem é muito menos a

David [email protected]

Com recurso às cronicas dosrespectivos treinadores aqui dei-xamos o resumo dos jogos comas equipas de Andebol do Giná-sio Clube de Odivelas no pas-sado fim de semana.

Fotografia: G

CO

10 Fevereiro 2012 5NovaOdivelasPUB

6 10 Fevereiro 2012NovaOdivelas

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BASQUETEBOLODIVELAS BASKET CLUBE

equipa de Sub-16 doOdivelas Basket Clubedeslocou-se até ao Pavi-

lhão Desportivo do Bairro PadreCruz para defrontar a suacongénere do Carnide Clubeem jogo a contar para a 12ªjornada da 2ª Fase, Série C2 doCampeonato Distrital do refe-rido escalão.A equipa odivelense queapenas apresentou nestejogo sete atletas sendoum deles do escalão desub-14 teve de fazer dastripas, coração para levarde vencida a equipa dacasa.Começando o jogo deforma agressiva a equipa doOBC conseguiu impor aos atle-tas do Carnide Clube o seu jogodefensivo obrigando estes ainúmeras perdas de bola. Ape-sar disso e pelo facto de nãoconseguir sair rapidamentepara o ataque levou a que aequipa não concretizasse mui-

Sub 16 masculinos com vitória suada em Carnidetos pontos. De qualquer formao primeiro período fechou como Odivelas Basket em vantagempor 1-7.

O segundoperíodo trouxe ambas as equi-pas mais inspiradas do campoda finalização com o OBC a am-

aproxima no marcador mas oOBC consegue com algumsofrimento uma justa e muitosuada vitória por 38-41.Os parciais do encontro foram osseguintes: 1-7, 14-17, 12-11 e 11-6Arbitragem sem problemas.Ricardo Gaspar no final do jogoera um treinador feliz e em

declarações ao site do clubereferiu que esta vitória éconseguida sobretudo peloempenho e excelente atitudedos seus atletas. Não quisdeixar também de dedicaresta vitória aos atletas doOdivelas Basket que se encon-tram lesionados.

Apliar a diferença no marcadorque se cifrava em nove pontosao intervalo.No arranque da segunda parte aequipa do Carnide Clube equili-bra as operações, respon-

dendo os odivelenses comum enorme espíritocolectivo mantendo aconcentração nasalturas chave dojogo e conse-guindo manteruma diferença de8 pontos no finaldo período.Nos últimos dezminutos da partidae ressentindo-se do

número escasso dealetas o Odivelas Basket

faz tudo por tudo paramanter o avanço no placard,

perdendo o equilíbrio do seujogo nos últimos 4 minutos dapartida. O Carnide Clube, apro-veitando isso mesmo e commaior frescura física ainda se


Nos jogos realizados no pas-sado fim de semana as equi-pas de futsal do Atlético Clubede Odivelas, ACO, averbaramuma vitoria e duas derrotas,nas confrontações com osjuniores do CPCD, com osjuvenis do Académico de Ciên-cias e com os iniciados daAMSAC.


FUTSALATLÉTICO CLUBE DE ODIVELAS

ACO 4 X CPCD 3Juniores vencem e conven-cem

A equipa de juniores doAtlético Clube de Odivelascontinua a sua fantásticarecuperação na tabelaclassificativa. No domingo 5 de Fevereiro oscomandados de Nuno Gaiolareceberam o CPCD vencendopor 4-3, alcançando assim aterceira vitória consecutiva oque catapultou a equipa deOdivelas para o 6º lugar com17 pontos.Num jogo emotivo o ACO pro-curou desde o início tomarconta das operações. O CentroPopular de Cultura e Desporto,da Póvoa de Santa Iria respon-deu da mesma forma privile-giando também a posse debola o que fez com que o jogofosse disputado na zona domeio campo.A partir do primeiro golo dapartida, a velocidade do futsalpraticado aumentou significa-tivamente e consequente-mente as oportunidades degolo começaram a surgir deum lado e do outro prevale-cendo no entanto as boasdefesas preconizadas pelosguarda-redes.A incerteza no marcador man-teve assim o público presente,nas frias bancadas do pavi-lhão, ao rubro com o ACO amarcar o tento da vitóriaquase ao cair do pano.A vitória dos odivelenses nãomerece qualquer contestaçãoface à garra empreendidapelos seus jogadores.O árbitro Pedro Lopes realizouum trabalho tranquilo seminfluência no resultado final

Vitória dos Juniores, derrota dos Juvenis e Iniciados

do encontro.Na próxima ronda o ACO temuma deslocação difícil aoreduto do líder, Maristas deLisboa com o jogo a iniciar-sepelas 16h30 deste sábadono pavilhão do colégio emBenfica.

Juvenis perdem na desloca-ção ao LumiarAcadémico de Ciências 9X ACO 3

Os juvenis que continuam naluta para evitar a despromo-ção da divisão principal dorespetivo escalão não foramfelizes no jogo realizadodiante do Académico Clube deCiências no Pavilhão da EscolaSecundária do Lumiar.O jogo foi marcado pela dife-rença competitiva do AtléticoClube de Odivelas da primeirapara a segunda parte.No período inicial da partida aequipa odivelense conseguiubater-se de igual para igualcom o Académico de Ciênciaspraticando um futsal agradá-vel e combativo conseguindomesmo em alguns momentossuperiorizar-se ao adversário.O resultado de 3-2 ao intervalofavorável à equipa do Lumiaré revelador do equilíbrioexistente.A segunda parte começa malpara o Atlético de Odivelasque sofre o 4º golo, 50 segun-dos depois do árbitro darordem para o remeço dapartida.Com este balde de água fria a

Iniciados não evitam derrotadiante da AMSACACO 1 X AMSAC 4

Os iniciados do Atlético Clubede Odivelas receberam noPavilhão da Escola SecundáriaPedro Alexandrino a sua con-génere da Associação deMoradores de Santo Antóniodos Cavaleiros em jogo a con-tar para a 14ª jornada da divi-são principal do campeonatodistrital organizado pela Asso-ciação de Futebol de Lisboa.A partida que não teve gran-des momentos de interesse foidisputada a um ritmo lentoprincipalmente na primeiraparte do desafio que chegoumesmo a quase adormecerdevido à passividade queambas as equipas puseram no

seu jogo.Aos poucos a AMSAC vaitomando conta da partidacomeçando a criar mais opor-tunidades de golo, com osseus atletas a terem maiorposse de bola.O ACO fazia o que podia masna parte complementar doencontro deixou de ter res-posta possível para a maiorobjectividade da equipa deSanto António dos Cavaleirosque assim venceu por 1-4 comnaturalidade o jogo.Seja como for louve-se a ati-tude dos jovens atletas odive-lenses que dentro das suaspossibilidades nunca viraram acara à luta.Com esta derrota o AtléticoClube de Odivelas continua aocupar o sempre ingratoúltimo lugar da classificaçãogeral com cinco pontos.A arbitragem de Rafael Mar-tins não teve problemas demaior, estando este sempremuito atento às faltas cometi-das sabendo dar a lei da van-tagem para que o infractornão fosse beneficiado.Na ronda seguinte o ACOdesloca-se até ao ringuecoberto do São Julião do Tojal.Não podemos deixar de agra-decer o apoio logístico pres-tado pela funcionária daCâmara Municipal de Odivelasde serviço no pavilhão, Cata-rina Joaquim, sem o qual seriadifícil esta reportagem.

equipa odivelense nunca maisse recompôs beneficiandocom isso a turma local quepassou a controlar o jogo a seubelo prazer não dandograndes oportunidades aoACO de reagir. Os golos do Académico deCiências foram surgindo comtoda a naturalidade obtendouma vitória gorda por 9-3 queé a mais pesada derrota doACO na presente temporada.Face às derrotas dos seusadversário mais próximos aequipa de Odivelas manteve o9º lugar na classificação geralmantendo-se assim por cimada linha de despromoção.Na próxima jornada, domingodia 12, o Atlético Clube Odive-las volta a jogar na condiçãode visitante defrontando osLeões de Porto Salvo.

Fotografias: D

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FUTSAL

Mais uma vez aqui ficam os resultados de todas as equipas participantes nos campeonatos distritais de futsalorganizados pela Associação de Futebol de Lisboa

DOZE CLUBES DO CONCELHO DE ODIVELAS

Resultados do passado fim-de-semana

Atlético Clube de Odivelas

Juniores 2ª Divisão ACO 4 x CPCD 3

Juvenis – 1ª DivisãoACC 9 x ACO 3

Iniciados 1ª DivisãoACO 1 x AMSAC 4 Infantis 1ª Divisão

ACO 0 x SLB 9

Associação da Arroja

Iniciados 1ª DivisãoA. Arroja 1 x Porto Salvo 5 Infantis – 2ª DivisãoA. Arroja 3 x Alto Pina 4

BenjaminsA. Arroja 7 x Fonsecas e Calçada 2

Escola da Ramada

Juniores FemininosEscola da Ramada 0 x Povoense 4

Clube Atlético das Patameiras

Juvenis 3ª DivisãoPatameiras 4 x Centro Ribamar 4

Iniciados 2ª Divisão Patameiras 10 x CAD 3Infantis –2ª Divisão

Corvos XXI 0 x Patameiras 5Benjamins

Patameiras 0 x ACC 4

Clube Desportivo eRecreativo Os Silveirenses

Juniores – 3ª DivisãoFolga

Grupo Recreativo do Olival Basto

Juvenis – 3ª DivisãoForte da Casa 6 x GROB 1 Iniciados – 2ª Divisão

IFC 1 x GROB 1Infantis – 2ª DivisãoGROB 0 x PSAAC 2

BenjaminsJ. Amoreira 9 x GROB 2

Clube de Desporto Jardimda Amoreira

Infantis – 2ª DivisãoSCP 7 x J Amoreira 0

BenjaminsJ. Amoreira 9 x GROB 2

Grupo Desportivo e Recreativo dos Bons Dias

Juniores 2º DivisãoACC 6 x Bons Dias 1 Juvenis 2ª Divisão

Bons Dias 10 x Bairro dos Lóios 3Iniciados 2ª DivisãoCPCD 1 x Bons Dias 3Infantis – 1ª Divisão

Bons Dias 5 x S Julião do Tojal 3Benjamins

Casal do Rato 2 x Bons Dias 4

Grupo Recreativo e CulturalPresa/Casal do Rato

Juniores 2ª DivisãoAMSAC 2 x Casal do Rato 6

Juvenis 2ª DivisãoCPCD 1 x Casal do Rato 7Iniciados 2ª Divisão

Forte da Casa 3 x Casal do Rato 7Infantis 1ª Divisão

Futsal Oeiras 2 x Casal do Rato 6Benjamins

Casal do Rato 2 x Bons Dias 4

Póvoa de Santo AdriãoAtlético Clube

Iniciados – 3ª DivisãoPSAAC 4 x Casa Povo Aveiras 4

Infantis – 2ª DivisãoGROB 0 x PSAAC 2

Sociedade musical e Desportiva de Caneças

Seniores Femininos – 2ª DivisãoCastanheira 5 x Caneças 1

Grupo DesportivoQuinta do Pinheiro

Juniores 2ªDivisãoQuinta do Pinheiro 8

x Azambuja 3


MODALIDADES

o passado fim de se-mana o Clube de Des-porto da Amoreira

realizou três jogos com as suasequipas, uma amigável e doiscompetitivos. Os petizes, atletas de 4 e 5 anosdeslocaram-se mais uma vez aoPavilhão Municipal Susana Bar-roso, para defrontar a equipa da

FUTSAL

CDJA - Uma derrota e uma vitória equilibram fim de semana

Ncasa, numa partida amigável.Segundo o responsável pelaequipa «Mais uma vez, o diverti-mento imperou entre os mais pe-quenos».A nível da competição os ben-jamins defrontaram outro clubedo concelho, o Grupo Recrea-tivo Olival Basto tendo vencidopor 9-2 em jogo disputado no

pavilhão da Escola Porto Pi-nheiro. Recordamos que oGROB foi campeão de série naépoca desportiva anterior. Os infantis foram ao pavilhãoPaz e Amizade, em Loures, de-frontar o Sporting Clube de Por-tugal tendo averbado umaderrota por 7-0.

Fotografias: C

DJA

Clube Atlético e Culturalda Pontinha tem desde2009 um projeto de de

formação de jovens atletasdeficientes visuais no âmbito damodalidade de Goalball.«Sendo um desportoem expansãodentro do Clubee em Portugalde uma formageral, tra-t a n d o - s etambém deum desportoescolar, oCAC. avançacom um cursode iniciação àmodalidade, desti-nado a profissionais ouestudantes da área desportiva,educacional ou afins», diz oclube em nota enviada àimprensa.A nota diz ainda que «O objetivodo curso será contribuir para a di-

GOALBALL

CAC lança curso deiniciação à modalidade

Ovulgação da modalidade eformação de profissionais quepossam aplicar os conhecimen-tos junto das suas escolas ouindivíduos portadores de defi-

ciência visual, de forma a in-centivar o desporto

adaptado e sen-sibilizar asp e s s o a spara aimportân-cia domesmo».O cursoencontra-se estrutu-

rado emduas partes.

Uma parte teóricapara abordar, de uma

forma geral, o que é o Goalball ecomo se joga (regras e técnicas).Outra parte prática para levar osformandos a experienciar o jogo,bem como todos os procedimen-tos adjacentes.

equipa deinfantis do-Centro Escolar Republi-cano Tenente Valdez

recebeu no seu campo, na Paía,freguesia da Pontinha, a queipado Clube de Futebol Os Bele-nenses para mais um jogo doCampeonato Distrital da Asso-ciação de Futebol de Lisboa. Muitas dezenas de espectado-res compareceram no campopara assistir ao jogo de desper-tava algum interesse pela igual-dade das duas equipas natabela classificativa. A partida começou com asequipas a praticar um futebolrápido e com a vontade dechegar ao golo, o que veio aacontecer para o Belenensesatravés da marcação de umagrande penalidade. O Tenenteprocurou a igualdade masforam os visitantes a aumentaro resultado a seu favor antes dointervalo.No segundo tempo o Tenenteprocurou alterar o ritmo dapartida, encostando a equipade Belém junto da sua grande

área vindo a reduzir da dife-rença, mas logo de seguida oBelenenses faz o terceiro golocom a colaboração do guarda-redes da equipa da casa. Enfimacontece, O Tenente apesar ter ficadoreduzido a 10 unidades não bai-xou os braços e veio a conse-guir a igualdade, sendo o 3ºgolo sido marcado a poucos mi-nutos do fim na marcação deum livre executada por AndréFelício que entrou no jogo para

marcar o livre de forma soberbaque lhe deu o golo do empate.Bom jogo de futebol com osjovens de Belém a praticar umfutebol mais em conjunto eligado, bonito. O Tenente ape-sar de fisicamente superior,com futebol sem algumaligação, mas com jovens quebem trabalhados podem terbonita carreira.Resultado justo, com boaarbitragem.

António Mota

Fotografia: A

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FUTEBOL

Tenente Valdez 3 X Belenenses 3

A


a segunda-feira, dia 06 defevereiro teve início a ceri-mónia de lançamento da

IV edição dos Jogos da Primaverainiciativa anual da Câmara Muni-cipal de Odivelas, através da Divi-são de Educação. O eventodecorrei na EB1 do Porto Pinheiro,na Arroja, freguesia de Odivelas. O evento contou com a participa-ção da presidente da CâmaraMunicipal de Odivelas, SusanaAmador e da vereadora da Edu-cação, Fernanda Franchi. Segundo a Câmara Municipal deOdivelas «Estes jogos são direcio-nados para os alunos das escolasdo 1º Ciclo do concelho, possibili-tam a prática de diferentes modali-

IV JOGOS DA PRIMAVERA

23 escolas e mais de três mil alunos fazem dos jogos uma festa

dades desportivas e proporcionama alunos e professores uma per-muta de conhecimentos e expe-riências, num ambiente de alegre

convívio, contribuindo ainda paraa afirmação da atividade física e dodesporto nas escolas EB1 e parafomentar o gosto pela atividadefísica». Os Jogos da Primavera decorremde fevereiro a maio nas escolasdo 1º ciclo do ensino básico eincluem as modalidades de: Atle-tismo, Jogos Tradicionais, Volei-bol, Badminton, Basquetebol eCiclismo.«Para o êxito desta quarta ediçãodos Jogos, contamos com a cola-boração das escolas, dos professo-res, dos pais, dos alunos e de todosaqueles que trabalham em prol deuma cultura desportiva no conce-lho» diz ainda o município deOdivelas em nota de imprensa. Na cerimónia inaugural alunos da

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DESPORTO ESCOLAR

a quarta-feira, 8 de feve-reiro, decorreu no Pavi-lhão Municipal Susana

Barroso, no casal do rato, fre-guesia da Pontinha, o II Encon-tro Concelhio Gira-Vóleipromovido pela Divisão de

Educação da Câmara Municipalde Odivelas e que contou coma participação de cerca de 50alunos, do sexo feminino dostrês Centros de Vólei, constituí-dos no concelho: EB 2,3 dosCastanheiros, na freguesia de

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VOLEIBOL

II Encontro Concelhio – Gira-Vólei

Fotografias: C

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EB1 Porto Pinheiro apresentaramvárias modalidades desportivas.Susana Amador em breves pala-vras dirigidas aos alunos incenti-vou a prática desportiva a parcom o estudo«Na edição do ano ctivid2010/2011, participaram 23 esco-

las, num total de 3707 alunos queajudaram a fazer da práticadesportiva uma festa, contribuindopara valorizar a importância daatividade física e do desporto comofator essencial na melhoria daqualidade de vida das nossascrianças e jovens».

Caneças; Instituto de Odivelas,na freguesia de Odivelas eEscola Secundária BraamcampFreire, na freguesia da Pontinha.O encontro insere-se no doPrograma da Atividade Física edo Desporto nas Escolas pro-movido pela Câmara Municipalde Odivelas e destina-se aos es-calões 11-12 e 13-15 anos.O Projeto Gira-Vólei foi iniciadoem Odivelas no ano letivo2009/10, com a constituição desete centros criados nas escolasdo concelho, sendo que quatrosão no 1.º ciclo do ensinobásico, compreendendo o esca-lão 8-10 anos. A nível nacional,estão filiados na Federação Por-tuguesa de Voleibol cerca de1800 centros, de 140 cidades evilas, envolvendo 40 concelhos,num total de cem mil alunos.


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FUTSAL

INFANTIS : GROB 0 X PSAAC 2No sábado, 4 de Fevereiro e nacondição de visitante o PSAACdefrontou o GROB em infantis.Como em qualquer dérbi, estejogo foi intensamente vividopor todos os intervenientes.Jogadores, técnicos, dirigentese público presente em grandenúmero desfrutaram de ummagnífico espectáculo despor-tivo onde o resultado foi umaincerteza até ao final.Os jovens atletas povoenses

PÓVOA DE SANTO ADRIÃO ATLÉTICO CLUBE

Vitória e empate nos jogos do PSAACconseguiram na primeira partedo encontro controlar as acçõesofensivas do GROB sem noentanto produzir muitas joga-das de ataque, daí que o nuloao intervalo aceitava-se.A parte complementar trouxeum PSAAC mais dominador,com maior posse de bola e maisagressivo no seu jogo ofensivo,mantendo a concentraçãodefensiva.Os golos obtidos por Miranda eKiko foram o corolário da maiorobjectividade da equipa daPóvoa que alcançou assim umajusta e merecida vitória.Destaque final para o compor-tamento exemplar de todos osintervenientes do jogo quefizeram desta partida um exem-plo de sã convivência numevento desportivo.Rafael Martins e Hugo Abelhafizeram uma arbitragemtranquila e sem problemas.

INICIADOS: PSAAC 4 x Aveiras 4

No escalão dos mais velhos oPSAAC recebeu a Casa do Povode Aveiras e não teve tarefafácil.Apesar de aos 9 minutos estar avencer por 2-0 a equipa da casadevido à desatenção do seuguarda-redes e algum desnorteda equipa fez com que aointervalo o resultado fossedesfavorável por 2-3.A precisar de pelo menos oempate para garantir desde já o4º lugar a equipa povoense veiopara as segunda parte carre-

gando no acelerador mas nemsempre a praticar um futsalprático. O jogo que passou a serdisputado exageradamentecom a bola pelo ar por ambasas equipas não foi o mais con-seguido valendo no entantopela entrega dos jogadores doPSAAC que conseguiram emesforço empatar a partida. Aequipa do Aveiras numa jogadade contra-ataque ainda volta aadiantar-se no marcador equase já em desespero decausa os atletas da equipa da

casa voltam a empatar a partidaa 4 bolas resultado com quese atingiu o final do encontro. Os golos do PSAAC foramapontados por César (2), Mauroe Tiago.Pedro Lopes teve uma arbitra-gem algo irregular com duali-dades de critérios a prejudicarambas as equipas. Em jogadasiguais por vezes marca faltanoutras já não, o mesmo suce-dendo na marcação de reposi-ções pela linha lateral.

Fotografia: S

andr

a Braga

As equipas de futsal do Póvoade Santo Adrião Atlético Clubeobtiveram resultados positivosno passado fim-de-semana.Ambos os jogos dos escalõesde infantis e iniciados desen-rolaram-se no Pavilhão daEscola Secundária PedroAlexandrino.



PSAAC 4 X Aveiras 4Futsal Iniciados

05 de fevereiro de 2010Pavilhão da Secundária

Pedro Alexandrino

O Filme do Jogo

Fotografias: Sandra Braga

10 Fevereiro 2012NovaOdivelas

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VAMOS JOGAR XADREZ

amos começar hoje a falarda História do Xadrezcomeçando pela sua ori-

gem. E aqui surge desde logo umproblema. Não há unanimidadenem certeza sobre a origem dojogo de xadrez entre os historia-dores. Nem os investigadores eestudiosos estão de acordo sobreo local ou a época em que teráaparecido.As propostas que têm colhidomais apoios apontam para cercade 2.500 anos atrás numa regiãotão vasta como a Índia ou naChina segundo outros. Em todosos casos, não se trata do jogo dexadrez tal como o conhecemosactualmente mas um antepas-sado deste jogo cujo tabuleiro,já então, tinha 64 quadrados e 81linhas. Estes dois números sãoimportantes nas culturas orien-tais, indiana e chinesa, comoveremos adiante e são, os maio-res apoios para as duas hipóteses.Conhecem-se, pela sua antigui-dade, o Chaturanga na Índia e oShogî na China, que apresentamtais semelhanças nas peças e nasregras que não podem deixar deser considerados como familiaresdistantes do xadrez actual. Mas, adiferença entre as hipótesesindiana e chinesa é a colocaçãodas peças. No Chaturanga, aspeças colocam-se no interior decada quadrado e no Shogî emcima das linhas divisórias de cadaquadrado. Talvez das maioresdiferenças seja a existência de umrioa dividir cada metade do tabu-leiro chinês entre os dois jogado-res, situação que não se encontrano tabuleiro indiano.

Chaturanga ancestral com osseus quatro membros

Pelas razões apresentadas sus-tentamos que o ancestral tabu-leiro e a origem do xadrez seencontram na Índia e não naChina. Sabemos que se trata deum jogo destinado a vários joga-dores e não apenas a dois comoo próprio termo chaturanga

ESPAÇO DA RESPONSABILIDADE DA SECÇÃO DE XADREZ DO GINÁSIO CLUBE DE ODIVELAS

Vclaramente identifica. Esta palavraé composta pela união de doistermos chature anga, que signifi-cam em sânscrito, respectiva-mente, “quatro” e “braços”,“membros” e, num plano militar,“exércitos”. Não será de estranharo frequente recurso ou mesmoutilização de linguagem militar,porquanto, um dos mais impor-tantes textos da cultura indiana,Bhagavad Gita (Diálogos doSenhor [Krishna], descreve umaguerra, num campo de batalha,entre dois exércitos. De facto, oChaturanga é jogado num tabu-leiro com 64 quadrados de umacor única e com 4 grupos de 8peças, cada um de sua cor (varna)diferente. No Baghavad Gita,encontramos os 4 cavalos (Ashva)a serem conduzidos por Arjuna,sob a orientação de Krishna.Um aspecto importante doancestral chaturanga é a caracte-rística aleatória do movimentodas peças, porquanto, era jogadocom dados, que indicavam aextensão do movimento daspeças consoante a sortedo lança-mento. Esta importante particu-laridade foi notada pelo jogadore historiador de xadrez soviéticoAverbakh que sugeriu ser okarmae que desapareceu na ver-são mais recente do chaturanga.Esta alteração no jogo poderá teracontecido no tempo da reformasocial e cultural do hinduísmocom o aparecimento do budismoe com a passagem de um jogo dequatro mãos (jogadores) paradois jogadores.

Chaturanga reformado

A semelhança entre a descriçãodo jogo e do épico indiano énotória, sinal de um fundo cultu-ral comum. Até as peças do jogosão retiradas do campo de bata-lha, Ratha, (o Carro de combate,actual Bispo), em alguns textosbarcos, que se encontram nosVedas, (Conhecimento, em sâns-crito), os mais antigos textossagrados do hinduísmo, Ashva

(Cavalo), Gaja (Elefante, a Torreactual), Mantri (Conselheiro, aactual Dama) e Rajah (o Rei ouGovernador). Na linha da frente,na infantaria, estão os oitoBhrata(os Soldados, Peões).O xadrez, tal como o conhece-

mos, quer quanto às suas peçasquer quanto às regras foi esta-belecido nos finais do séc. XV,quando foi introduzida aRainha (em português utiliza-seo termo “Dama”, para não serconfundido com o Rei porque

nas anotações das partidas es-creve-se o nome da peça com aprimeira letra da palavra) e oBispo, embora até princípiosdo séc. XX, houvesse aindaquem escrevesse Delfim paraidentificar o Bispo.

Passatempo O Melhor de Lá Féria

Mais uma semana sem nenhum concorrente com respostacerta. Mas não desistam. Podem continuar a habilitar-se aum dos 5 convites duplos que temos para oferecer para oespetáculo de Filipe Lá Féria no Salão Preto e prata do [email protected].

Diagrama nº 3

As Pretas jogam e ganham

(Solução do diagrama nº 2: O lance das Brancas é este: 14.Te3! as Pretas só podem responder com143 Be6 e a partida continuou assim: 15.Dxa6 cxd4 16.Tb3! Bf5 17.Bg2 Bc2 18. Cxd4 Bxb3 19.Cxb3Tac8 20.Bf3 Tc2 21.0-0 Txb2 22.Td1 Td8 23.Cd4! Td7 24.Cc6 De8 25.Cxa7 Tc7 26.a4 Da8 27.Txd5!Dxa7 28.Td8+ Rh7 29.Dd3+ f5 30.Dxf5+ g6 31.De6 e as Pretas abandonam).

Chaturanga o antepassado do xadrez

mailto:[email protected]


CARTÃO VERMELHOGeração Rasca? Geração muito à frente, digo eu…

[email protected]

Ao longo destas crónicassemanais em queescrevo, já percorrivários temas. Deste aproblemática da cadavez mais falta de dirigen-tes associativos voluntá-rios, desinteresse e faltade consideração porestes por parte de algunsautarcas, até ao pontode vista de um árbitro,passando por históriasfelizes de integraçãopelo desporto de jovenscom dificuldades, detudo já abordei umpouco.Pensava eu, até ontem,que já tinha vividode tudo no desporto.O bom, o mau, o possívele até o quase impossível.Afinal e mais uma vez fuisurpreendido.Durante o aquecimentopara mais um banal jogoa contar para mais umajornada do respectivocampeonato o capitãoda equipa por mimorientada pediu-me unssegundos de atenção.

Queria falar de uma coisaque segundo o próprio jávinha a alimentar a algumtempo. Pediu-me paraoferecer a sua braçadeirade capitão de equipa queostenta desde o primeirojogo esta época a umcolega de equipa. Per-guntei-lhe de imediato aquem e o porquê. Não éum puto de 12 anos queescolhe ou não quemcapitania a equipa penseieu.A explicação veio logo aseguir. «Mister, hoje é oúltimo jogo em casa daprimeira fase, gostavaque fosse o Alcobia alevar a braçadeira decapitão», porquê? per-guntei eu já a imaginar aresposta. O Diogo, o talputo de 12 anos nempestanejou. «Ele merecemister, esforça-se tanto!Às vezes nem conseguefazer as coisas e nósgozamos com ele, masele nunca desistiu. Daoutra vez vi ele a chorarde raiva por não conse-

guir fazer as coisas.Gostava que se elehoje chorasse fosse daalegria». Fiquei absolutamentesiderado com o que tinhaacabado de ouvir. Dozeanos e tanto sentido dejustiça, de fraternidade ede reconhecimento.Não respondi, não con-segui. Só passados unslargos segundos disse aoDiogo para que no fim doaquecimento e antes devoltarmos ao recinto dejogo dizer o que me tinhadito e dar a braçadeiraao Alcobia.Ele, o Diogo, regressouao aquecimento coman-dando a equipa comosempre o fez. Eu redu-zido à minha insignificân-cia depois de mais umavalente lição fiquei apensar que independen-temente das vitórias ederrotas esta época jáestava ganha.Durante a pequenapalestra habitual antesdo começo dos jogos

quando escolho os quevão jogar de início e douuns retoques à tácticausada nos treinos paraque seja aplicada noencontro a disputar, foi ocapitão desta vez a ter oprotagonismo. Por outraspalavras disse à equipa oque já me tinha dito amim. A equipa percebeu,o Alcobia chorou, destavez de verdadeira alegriapercebendo que a equipaestava toda com ele.Ninguém ficou indife-rente, a emoção tomouconta de todos e prova-velmente foi prejudicialao jogo pouco conse-guido que fizemos. Masisso interessa? Claro quenão. Antes do início dapartida já todos nóstínhamos ganho umaexperiência única em quedois putos foram osprotagonistas.Uns chamam a geraçãorasca, ou à rasca. Euafirmo convictamenteque estes jovens dando-lhes as oportunidades

que merecem serão cer-tamente uma geraçãomuito à frente. E quanto àqueles queainda acham que anda-mos nisto por outrosinteresses escondidos,lamento e tenho tantapena por nunca conse-guirem saber o que é oprivilégio de orientarestes magníficos miúdoscheios de bondade eacima de tudo devontade em triunfaremna tão difícil vida quelhes espera.Mais uma vez, obrigadorapazes, muito obrigado!!!

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David Braga

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