desenvolvimento motor infantil

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Desenvolvimento Motor Infantil Saiba mais em: www.nuk.com.br COLEÇÃO PLUSH TOYS estimula os 5 sentidos

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Page 1: Desenvolvimento Motor Infantil

DesenvolvimentoMotor Infantil

Saiba mais em: www.nuk.com.br

COLEÇÃO PLUSH TOYS

est imula os 5 sent idos

Page 2: Desenvolvimento Motor Infantil

DESENVOLVIMENTO MOTOR

Habilidadeslocomotoras(ex.: correr, saltar)

Habilidadesde controlede objetos

(ex.: lançar uma bola)

Habilidadesestabilizadoras

(ex.: equilíbrioem um pé só)

A primeira infância, período que corresponde à etapa da pré-escola e início da escola primária, é responsável pelas mudanças e adaptações mais expressivas no sistema motor humano. Nesta fase a criança adquire capacidades fundamentais para o desenvolvimento de seu corpo:

Controleda cabeça

Controle dosmembros

superiores

Controle dosmembros inferiores

Dominar o próprio corpo talvez seja um dos principais desafios no início da vida de uma pessoa.

Diferente da maioria dos mamíferos que para conseguir sobreviver em meio ao mundo selvagem nascem com capacidades motoras básicas plenamente desenvolvidas, nós, seres humanos, nascemos praticamente desprovidos de tais atributos.

O crescimento do bebê nos dois primeiros anos de vida é extremamente acentuadoem comparação com outros períodos, mas é um processo gradual.

Quando a criança nasce tem pouco controlesob seu corpo e os seus movimentos são descoordenados.

Gradualmente desenvolvem e adquirem o controle dos seus corpos nos membrossuperiores e no sentidodo centro para fora.

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DESENVOLVIMENTO MOTOR DOS BEBÊS

O bebê nasce com alguns sentidos plenamente desenvolvidos. Além de escutar desde o quinto mês de gestação, o sistema olfativo e paladar já estão prontos quando a criança nasce. Ainda não tem controle da cabeça, embora já seja capaz de mexer os braços, gesticulando-os e esticando-os.

Enxerga, mas não consegue focar e possui alcance de visão reduzido entre 15 e 20 cm(distância entre o peito e o rosto da mãe).

Dica: para ser reconhecido, olhe diretamente para o bebê e entre em seu campo de visão.

Possui melhor controle de seus reflexos como, por exemplo, cerrar os punhos quando estimulado na palma da mão. A musculatura está mais forte e tem certo controle da cabeça, mas ainda a inclina para trás.

É capaz de focar objetos a 25 cm de distância e apesarde distinguir entre o claro e o escuro não conseguem reconhecer as cores.

Ao deitar-se de barriga para baixo é capaz de usar os braços para se suportar e levantar totalmente a cabeça. Com a cabeça alinhada com o corpo começa a puxar para se sentar.

Tem controle completo sobre a cabeça e a utiliza para explorar o mundo à sua volta olhando para ambos os lados. Deitado de costas, levanta a cabeça durante vários segundos; deitado de barriga para baixo começa a elevar-se com apoio das mãos e dos braços, além de virar a cabeça.

Consegue sentar-se quando devidamente apoiado e o controle das mãos é mais fino, sendo capaz de manusear com mais habilidadeum brinquedo.

Neste período tanto os membros inferiores como superiores estão mais fortes e desenvolvidos.

4 meses4 meses

Recém-nascidoRecém-nascido

1 mês1 mês

2 meses

3 meses3 meses

Quando deitado de barriga para baixo é capaz de levantar e manter a cabeça erguida por um intervalo maior de tempo. Quando auxiliado a se manter sentado também conseguesuportar sua cabeça por um breve período.

Já possui a habilidade de segurar objetos entre eles, brinquedos.

5 meses5 meses2 meses

As competências listadas abaixo estão classificadas dentro de faixas etárias específicas, mas essa informação é apenas uma referência. Crianças podem ter avanços em algumas áreas e não ir tão bem em outras sem que isso represente motivo de preocupação ou sinal de atraso no desenvolvimento.

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A capacidade muscular está mais forte e permite movimentos maiores e novas experiências para testar o equilíbrio.

A força também permite que a criança consiga explorar e conhecer melhor o mundo que a cerca, um desejo muito latente neste período.

Senta-se sem ajuda e por iniciativa própria. Domina alguns movimentos finos, como a pinça com os dedos e o polegar. Consegue engatinhar eandar agarrado as coisas.

Vale destacar que não são todos os bebês que gatinham nesta fase e isso não significa necessariamente que eles não tenham a capacidade de fazê-lo.

Apesar de ter muita variação neste período de forma geral a criança consegue caminhar agarrando-se a objetos, com o auxílio de um adulto ou sozinha.

Consegue escolher, segurar, pôr ou tirar brinquedosde uma caixa e consegue rabiscar.

Pode começar a dar os primeiros passos e andar por curtas distâncias. Nesta etapa, andar começa a ser uma tarefa que faz com mais segurança e que está praticamente estabelecida.

Ainda precisa de apoio para se levantar. Dependendo do seu contato com livros, já consegue virar as páginas.

À medida que o equilíbrio se estabelece, começa a correr, a andar para trás e a saltar, mas ainda o faz com os dois pés.

Nesta fase superou a maior parte dos primeiros desafios motores.A forma como explora o mundo ganha nova perspectiva, pois já domina as ações de levantar e caminhar.

12 meses12 mesesAnda como um adulto, mudando de direção.

Sobe escadas sem ajuda. Consegue correr e parar de repente. Interage com uma bola usando os pés e as mãos.

6 meses6 meses

8 meses8 meses

10 meses10 meses

16 meses16 meses

24 meses24 meses

14 meses14 meses

18 meses18 meses

Utiliza os membros para se movimentar rolando para trás epara frente. Suporta grande parte do seu peso nos membrossuperiores e inferiores. Senta-se direito, sem apoio.

Consegue alcançar e agarrar o que quer ou posicionar-se nochão para brincar. Transfere objetos de uma mão para a outra.

A visão e a coordenação entre olhos e mãos encontram-sepróxima a de adultos.

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BRINCAR É FUNDAMENTAL

Em todas estas etapas de descobertas e aprendizagem é essencial oferecer os estímulos corretos, e para a criança se desenvolver não há estímulo melhor do que brincar. Para elas a brincadeira e o brinquedo não são passatempos, trata-se de atividades fundamentais para a construção de conhecimento sobre o mundo.

Quando aplicado nas faixas etárias adequadas, atributos que estimulam os 5 sentidos contribuem de maneira efetiva com o aprendizado das crianças. Desenvolvem a visão, reflexos, movimentos, percepções, portanto tornam-se fundamentais para a evolução dos pequenos.

Nem sempre o conceito de brincar foi muito claro para a sociedade e foi o psicólogo Lev S. Vygotsky um dos pensadores responsáveis por esclarecer esse pensamento.

Para ele uma coisa é certa: brincar é aprender. A brincadeira é a base para que mais tarde as crianças tenham condições de desenvolver atividades mais complexas. Dessa forma, brincar passa a ser uma proposta educacional e torna-se indispensável para o sucesso da aprendizagem.

A brincadeira é essencial na infância. Nesta fase exterioriza-se boa parte da linguagem e com a ajuda dos brinquedos revelam-se emoções. Eles são peças fundamentais no universo próprio que as crianças criam a fim de entender a realidade dos adultos. O mundo que as cercam está repleto de regras as quais precisam se adaptar e essa é a forma de lidar com esse processo.

O brincar prepara para futuras atividades de trabalho, evoca atenção e concentração, estimula a autoestima e ajuda a desenvolver relações de confiança consigo e com os outros. Colabora para que a criança trabalhe sua relação com o mundo, dividindo espaços e experiências com outras pessoas.

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A EVOLUÇÃO DOS PEQUENOS

Em decorrência desse grande e importante passo da evolução infantil evidencia-se um dos aspectos mais marcantes das crianças: a capacidade de imaginar situações.

Brincar com vassouras como se fossem cavalos, caixas de sapatos são casas, toalhas são capas de super-herói e assim por diante.

Essa separação do significado do objeto se dá de maneira espontânea, a criança não percebe que atingiu esse desenvolvimento mental. Dessa forma, por meio do brinquedo, ela começa a compreender e separar o real do imaginário.

Com isso é possível entender que o brincar auxilia a criança nesse processo de aprendizagem. Ele vai proporcionar situações onde ela pode, em um primeiro momento, entender o mundo que a cerca e, em um segundo, o significado dele.

Quando as crianças são muito novas não costumam reagir de forma imaginativa,

focam no mundo externo e simplesmente respondem os incentivos dos objetos que a cercam. Por exemplo, uma porta precisa ser fechada ou aberta e é essa relação imediata

que elas entendem.

Já quando são maiores a relação direta com o meio externo já foi assimilada e

passam a focar no aspecto interno, mental, imaginativo dos objetos.

Passam a entender o significado das coisas e não somente o que elas

são ou fazem e dessa forma conseguem interagir com

o mundo independentedaquilo que veem.

Para entendermos o desenvolvimento da criança é necessário levar em conta as necessidades dela e os incentivos que são eficazes para colocá-lo em ação.O seu avanço está ligado a uma mudança nas motivações e estímulos.Por exemplo, aquilo que é interessante para o bebê não é para uma criança um pouco maior.

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Hoje todos sabem e entendem que criança precisa brincar, se divertir, aprender, mas nem sempre foi assim.VOCÊ SABIA?

Na idade média o conceito de infância simplesmente não existia e as crianças eram vistas como “mini adultos”, aptas a fazer as atividades dos mais velhos. Como não havia tratamento especial a sobrevivência dos pequenos nesse período era difícil.

Aos poucos as coisas começaram a mudar e o período entre a era feudal e capitalista marcou uma mudança na organização familiar. Nesse novo cenário a criança começou a ser tratada de forma diferente dos adultos, tornou-se fonte de alegria, redobraram-se os cuidados e as atenções. O problema dessa fase foi o excesso de zelo que muitas vezes resultava em crianças mimadas e mal educadas.

Essa “paparicação” excessiva teve fim por volta do século XVII onde foi considerada prejudicial.

Nesse período os colégios foram responsabilizados pela educação e moralização dos pequeninos com o objetivo de torná-los, mais tarde, pessoas honradas e racionais.

A criança deixou de ser divertida e agradável e tornou-se “educável”. A educação prática foi trocada pela educação teórica. Ao mesmo tempo aumentou a preocupação dos pais com os filhos e eles passaram a acompanhá-los mais de perto e não mais abandoná-lo, mesmo que temporariamente.

Foi nesse contexto, nessa aproximação entre pais e crianças, que as famílias começaram a se organizar e ficaram mais próximas ao que conhecemos hoje.

Crian

ça com amor se desenvolve feliz

c ria n ç a não trabalha

Criança obedece os pais

CRIANÇA PRECISA DE EDUCAÇ Ã O E ATE NÇÃO

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Autora: Marisa Domingos, pedagoga pós-graduada em psicopedagogia e psicomotricidade.

Fontes: http://www.ufrrj.br/graduacao/prodocencia/publicacoes/desafios-cotidianos/arquivos/integra/integra_RODRIGUES.pdfhttp://brincarbrincando.pbworks.com/f/brincar+_vygotsky.pdfhttp://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1807-55092013000400012&script=sci_arttexthttp://www.maemequer.pt/desenvolvimento-infantil/crescer/desenvolvimento-na-primeira-infanciahttp://www.maemequer.pt/desenvolvimento-infantil/fases-desenvolvimento/desenvolvimento-motorRevista Eletrônica de Educação, v. 7, n. 3, p.9-24 http://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/viewFile/483/288

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