desenvolvimento familia

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    A ndole do Casamento- Carlos Pamplona corte real

    O Direito da Famlia um ramo do direito privado, obviamente, por

    mais que se lhe queira atribuir uma natureza pblica ou parapblica. A

    tentativa de fazer da instituio familiar a unica base conjugal um

    bastio da organizao social tem suscitado, realmente, fantasias face

    aoscrescentes e dominantes valores individualistas centrados no livre

    desenvolvimento da personalidade e na preservao da intimidade da vida

    privada. Os tempos so bem outros e a lei vem tentando acompanhar tant

    bien que mal a evoluo socio-familiar. Comea por dispor o citado

    art.1577. Como assim, perguntar-se-, se est em causa a regncia de

    aspectos profundamente pessoais, com incidncias relevantes nos planos

    fsico e afectivo, obviamente indisponveis negocialmente e de forma

    perdurvel.Ningum poder dispor do exerccio da sua vivncia sexual e

    espiritual, pelo menos em termos rigorosamente contratuais (veja-se, por

    exemplo, o que reza o art. 81 do C. Civ.O casamento no pode deixar de ser

    um acto complexo mas especfico, resultante do mero encontro, solenemente

    formalizado, de duas declaraes de vontade realmente unilaterais,

    livremente revogveis, por isso mesmo, a todo o tempo (ainda o art.

    81,maxime no seu n 2 e o art. 1773 e ss do C. Civ.).Sendo o casamento um

    mero ajuste ou acordo de duas vontades (dotipo dos gentlemens agreements),

    em que no podem entrecruzar-se na esfera jurdica pessoal, h que chamar

    a ateno, porque consente enquanto durar arelao conjugal, para a

    conveno antenupcial, definidora do regime debens (arts. 1698 e segs.)

    e, bem assim, para as regras legais patrimoniaisimperativas (arts. 1678 e

    segs., 1681 e segs. e 1690 e segs.). Aconveno antenupcial, pela sua

    ndole patrimonial, no pode alis ser tomada como um contrato acessrio

    do casamento. Ser, contudo, o nico vnculo negocial conjugal de natureza

    contratual, com uma eficcia dependente e condicionada do prpriocasamento, mas com consequncias jurdicas situadas no plano estritamente

    civilstico patrimonial.Ou seja: o casamento, em si mesmo, no qua tale

    um contrato (-o a conveno antenupcial) em termos tcnicos, por no o

    poder ser pura esimplesmente, por estarem em causa situaes de natureza

    indisponvel.

    A indole da comunho plena do casamento do 1577

    A ideia de uma comunho plena do art.1577, em boa medida desdita em

    vrios ditames legais. Basta referir a admissibilidade dos casamentos

    urgentes in articulo mortis (arts. 1590 e 1599 do C. Civ.); a prpria

    consecuo do divrcio por mtuo consentimento imediatamente aps a

    celebrao do casamento (art. 1775, ou a prpriafigura da separaode facto, imputvel ou no (cfr. arts. 1675, n 2 e 3, 1781 als. a) e

    b) e 1782 do C. Civ.), que pode conviver com a subsistncia do vnculo,

    para nem falar j da estranha situao da separao judicial de pessoas

    e bens (arts. 1794 e segs.), de inspirao catlica, compatvel tambm

    com a anuteno do elo conjugal. Tudo isto reforar a tese de que as

    amarras legais da conjugalidade cedem e oscilam entre o desiderato

    legislativo, de uma virtual perenidade, e o reconhecimento do direito

    liberdade individual, como, por exemplo, pode ser tambm atestado pelo

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    regime do prpriodivrcio-ruptura (arts. 1781 e segs.), que pode ser

    requerido pelo cnjuge que a leitem por culpado ou principalculpado (arts.

    1785, n 2).Donde ser legtimo concluir que a comunho de vida , tem

    de ser,autonomamente graduvel no exerccio da sua plenitude pelo prprio

    casal (art. 1671, n 2 do C. Civ.), porque o casamento um acto

    jurdico por excelncia livre (cfr. art. 1617 e 1619 e 1671), por

    ntimo e pessoal, no nosso ordenamento.

    UF face ao casamento-ou a Indole da UF ou UF alternativa ao Casamento

    A lei 23/10 veio dar nova redaao lei 7/2001, diploma esse que regula os

    vinculos dos que vivem em UF.Sendo o Casam um instrumento de dto ao

    desenvolvimento, coerente e inerente, da personalidade de cada parceiro e, no

    respeito pelo direito reserva da intimidade da vida privada (vd. Art. 26

    da Constituio), e necessariamente salvaguardas num Estado de Direito

    Democrtico (art. 2 da CRP), como garantes dos valores da dignidade

    pessoal (art. 26 da CRP) e da liberdade (art. 27 da CRP) a lei 23/10 -

    ie as modificaoes introduzidas so 1 evidente aproximaao aos regimes da

    UF e do casamento mas no resolve o dilema crucial da analogia ou da

    contradiao dos 2 regimes. Parte da dutrina ( Guilerme, Duarte sustentamque inexistem deveres entre os conviventes pois a UF pode extinguir-se por

    declaraao unilateral e a td o tempo nao tm razao embora nos dias de hj

    haja 1 tendencia para desregular o vinculo conjugal ( Erradicaao da culpa e

    os fundamentos do divorco fracasso-1781, tendendo-se a aumentar

    progressivamente as medidas de protecao das UF e abrandando a tutela

    conjugal do casamento.= logo ha 1 aproximaao latente nas 2 estruturas.

    A definiao de UF- art no a + adequada pois remete a UF para a

    existencia de d1 periodo de convivencia de 2 anos minimo parecendo que

    esse o elemento que caracterixa a UF o que na verdade no mas sim a

    protecao que lhes tutelada pelo dto. Pt.

    Diferenas between casame e UF: distingue-se no plano da constituiao (1),

    efeitos (2) e extinao (3) por Duarte Pinheiro-. Assim, a UF forma.-se

    logo que os sujeitos vivam em coabitaao, nao sendo necessaria 1 ceriminia

    ou qq outra forma especial. A lei nao prev dtos e dev que os vinculem

    reciprocamente nem estabelece regras em materia de adm e disp de bens ou de

    dividas ao contrario do casamento e a ligaao entingue-se por mera vontade

    de 1 deles sem intervenao estatal ou de especial formalismo. A UF tambem se

    demarca dos concubitato duradouro-1871/1 c) ja que na UF ha comunh de leito,

    mesa e habitaao havendo 1 relacionamento estavel/sexual. Por fim tambem se

    demarca da EC ja que nestes as pessoas vivem em comunhao de mesa e

    habitaao, faltando o elemento sexual.

    As modalidades da UF= homossexual e heterosexual ( sexo- diferena) e na

    versao da lei 23/10 aplica-se nas 2 modalidades com ressalva do disposto no

    art 7 adopao conjunta nos homossexuais e art 6/1- acesso PMA- apenas

    p/ casais de sexo diferente.

    Os rqs para que se goze da protecao previstas na LUF sao os 2 indicados no

    art 2- 23/10. Questo de fundo que se coloca se o prazo de 2 anos tem de

    correr cnsecutivamente ou se separando 1 ano dps e se se reconciliarem o

    prazo suspende ou interrompe-se? Parece que o prazo tem de voltar a ser

    contado desde o inicio a partir da data da reconciliao, por fora de apli

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    do art 8-/1 b).-= Logo Interrompe- ie volta a contar desde o inicio, porque

    houve 1 que voluntariamente revelou o proposito de extinguir e nao

    restabelecer a ligao.- A reconciliaao nao renovaa/retoma a UF, origina

    1 nova unio. Diferente a sit se ambos deixam de coabitar mas mantm o

    proposito da comuno de habitao= Neste caso o prazo suspende-se ( ex

    qodo 1 deles por mot profiss passa a residir noutra localidade ). Nesta sit

    de facto no existe 1 ruptura na vida em comum e logo que ambos retomem avida em comum, volta a contar o prazo que condio da UF protegida,

    incluindo-se todo o tempo vivido em coabitaao anterior ao afastamento.

    O pamplona- entende que a UF um verdadeiro casamento informal-

    A UF e a Bigamia vs o casamento e a a monogamia-

    A LUF aponta no art 1/1/2 que se regula a sit de 2 pessoas ( nao se aplica

    pois a + de 2 pessoas). E se viverem em simulaneo 2 ou + UF? ( Bigamia)O

    unico obstaculo para produzie efeitos a existencia de 1 casamento que nao

    esteja dissolvido.

    O casam esta sujeito a monogamia e a UF desencadeia o casamento putativo?

    violento negar ao da boa fe negar a proteao da LUF. Assim dever o de

    boa f solictar a protecao pe na transmissao de arrendamento p/ habitaaoindependentemente de ter sido respeitado ou nao a monogamia.

    Efeitos pessoais da UF ( Frana Piao)

    Sabemos que p.fora do 36/3 CRP o 1671 tem 2 P: igualdade de dts e dev e a

    direcao conj da familia. Em termos de adopao do nome 1677 a 1677-C (

    mantm os apelidos e podem acrescentar no casam...) os da UF-1 no podem

    adoptar 1 ou mais apelidos, nem adquirir a nacionalidade PT.

    Os ef pessoais so os dos deveres reciprocos entre companheiros- que

    resultam da vivencia social enqto cidadaos responsaveis que embora nao se

    encontrem regulados t~em embora nao tenham nenhuma sano.- fidelidade no

    casamento= devera equiparar-se a 1 dever de sinceridade que impende sobre os

    2; O de respeito no casamento= resulta dos dtos de personalidade fundamentais

    constitucionalmente reconhecidos a cada cidadao- 26 CRP. Etc

    Efeitos Patrimoniais nas UF- regimes de bens

    Depende do regime de bens adoptado seja ele o supletivo legal- com de adq ou

    otro convencional- CG ou Separao. Vigora o P de liberdade convenao e

    podem escolher algum dos regimes previstos ou estipulando que lhes aprouver

    dentro dos limites da lei.. Nao vigora o P da tipicidade. Esse P de liberdade

    est limitado pois o 1699 indica as restries para l das que la se

    encontram- no taxativa- sob pena de nulidade-294caso contrariem

    alguma norma imperativa

    Todavia ns UF seja heterossexual ou homossexual nao ha efeitos patrimoniais

    porque nao celebram convenao antenupcial.

    Poe-se a questao de saber se os de UF podem regular atraves de instrumentonotarial os aspectos patrimoniais, fixando presunes sobre a propriedade

    de bens moveis ou de valores depositados em contas bancarias, ou regular a

    contribuiao de cada 1 para as despesas e a divisao dos bens que venham a

    adquirir em conjunto. Sero validos perante a lei PT? A resposta que a

    lei considera-as validas todas as clausulas que estando de acordo com as

    regras de direito comum ( familia, coisas, obrigaes, sucessoes) poderiam

    ser estipuladas por qq pessoa nos seus contratos. No fundo, os membros d1 UF

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    sao nesta matria tratados como outros sujeitos de direito, tendo lib

    contratual, podendo outorgar acordos ou contratos dentro dos + amplos

    poderes.

    Situaes possiveis- UF:

    A) Bend adquiridos na constancia da UF:No ha bens comuns embora o sejam com dinheiro comum ou seja obtido por via

    do trabalho. Sendo casados e sendo C Adquiridos os conjuges participam pormetade no activo e metade no passivo sendo nula qualquer convenao em

    contrario-1730/1 CC. Alem disso, sao comuns os provenientes do produto de

    trabalho-1724 a) e os bens adquiridos na constancia do casamento que nao

    faam parte das excepoes da lei alinea b) que sao os do 1722- todo e

    aqueles do 1723, 1726 a 1729 CC.. tudo marcado ja

    Vamos ao que interessa= UF; como se faz:

    A ideia geral a de que se aplica tudo o que est regulado na separaao

    de bens-1735.- aplicao por analogia mto embora nao haja compropriedade

    nas UF homossexuais e que por isso nao se aproximam do casamento pois nao ha

    diversidade de sexos pelo que nos homossexuais sao equiparados EC.

    Ora sendo hetero podem acordar sobre a aquisiao em compropriedade de determbens, normalmente a casa de habitaao e o seu recheio. Bastar que no

    titulo de aquisiao seja referido os 2 nomes para que aplicando-se os P

    gerais sejam ambos considerados comproprietarios, aplicando-se a presunao

    do o P do 1736/2. Se nao constar do titulo o nome dos 2 a prova pd ser feita

    com o recurso aos meios comuns de prova- testemunhal, documental.

    No entanto na maioria dos casos os bens sao adquiridos s em nome d1 como se

    soluciona? Ha um acordao do STJ- que preenche a lacuna da lei. por via do

    enriquecimento sem causa-473/2 ou propr 1 aao de declarativa de

    condenaao pedindo a condenaao do outro a reembolsa-lo c/ fundamento no

    enriq sem causa.

    Responsabilidades por dvidas na constancia de UF sempre igual ao

    casamento se forem hetero

    O P de que as dividas contradas por qq 1 deles tm a natureza de

    dividas proprias pois aqui nao vigora as presunes de comunicabilidade do

    1691 que prev no seu n 1 a) que sejam comuns qdo contradas por ambos

    ou por 1 com o co nsentimento do outro.... estao marcados ja

    O Pio diz que nas UF ha que distinguir 2 situaoes: dividas contraidas

    por qq 1 deles em proveito proprio ; e as feitas por por ambos para fazer

    face vida do lar ( criaao, saude e educaao dos filhos).

    A 1- qq 1 deles em proveito proprio-a lei omissa e nao est abrangida

    pela comunicabilidade prevista no 1691 ( em proveito proprio...). ser

    responsavel o companheiro que figure no titulo de aquisiao nao podendo

    responsabilizar o outro mesmo que se saiba que foi em proveito de ambos. Seconstar o nome dos 2 no titulo ha responsabilidade solidaria- 513 CC que

    resulta do proprio titulo e nao do 1691/1 ( ???)

    Prestao de Alimentos nas UF

    Antes de tudo perceber que a lei 7/01 equipara quase totalmente ( excepao

    apenas qto adopao) entre as pessoas que vivam em condies analolgas

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    s dos conjuges- ou seja em UF heterossexual e aqueles que sendo do mm sexo

    namtem uma vida comum de leito, mesa e habitaao ou seja os homossexuais.

    condies analogas so os hetero s.

    A possibilidade de exigir alimentos so pd basear-se na lei ou havendo acordo-

    2009 e 2014. Nao existindo nada dessas 2 possb. Nao possivel obter

    alimentos em caso de rompimento- Ruptura

    Por morte diferente., 1 x que a lei 7/01 equipara os hetero e os homoestes tambem dto em caso de morte do conjuge-2020

    Destino da casa de morada de famlia-

    Nos casamentos, a transmissao do dto de arrendamento em vida ( divorcio ou

    separaao judicial de pessoas e bens), havendo um arrendamento os ef. Da

    dissoluao/ruptura dao se apos tr em julgado mas retroage- 1688, 1788,

    1789/1. Obviamente apenas 1 fica a habitar o imovel ( em mutuo) mas nada

    impede que os 2 fiquem a habitar no mm imovel pois o 1775/1 d( apenas obriga

    a que fique estabelecido a casa de morada de familia, ie nao impoe que fique

    atribuida a algum.

    O juiz pd nos termos 1793/1 atribuir a 1 deleso arrendamento quer seja 1 bemcimum ou bem proprio atendendo s necessidades dos conjuges e dos filhos.

    ATENAO: CFR ART 11 DO CC as normas excepcionais nao se pode fazer 1

    analogia mas admite interpretaao extensiva.

    Situaes na Lei em que se preve indemnz na ruptura do CASAMENTO-

    aplicavel nas UF?

    1- 1792/1 o conjuge lesado tem dto de pedir nos tribunais comuns- siruaao

    pe qdo o conjuge trabalha apenas no lar ( ou desempregado) confrontado c/

    o div pedido pelo outro que aufere amplos rendimentos mensais, sendo o

    suporte financeiro da familia-pd pedir 1 indemn que lhe permita manter 1

    padro de vida semelhante quele que tinha na constancia do casamento, para

    alem de alimentos- 2003;

    2- qdo 1781 b) o conjuge baseia o div na alteraao das faculdades mentais-

    deve reparar os danos nao patrimoniais causados ao outro pela dissoluao do

    casamento devendo o pedido ser feito na propria ac de divorcio-1792/2 CC.

    3-estabelece-se que nenhum dos conjuges pode na partilha receber mais do que

    receberia se o casamento tivesse sido celebrado segundo o reg de com de

    adquiridos-1790

    - este 1790 1 excepao ao P geral do 1688 e ss segundo o qual a partilha

    deve fazer-se de acordo com o regime de bens adoptado).- Ha que dizer que

    este 1790 so tem aplicaao pratica qdo o regime de bens for o de Com Geralpois nesse caso ha sempre 1 conjuge que trouxe mais p/ o casamento ou que

    adquirir mais a titulo gratuito na constancia do casamento. Ora na partilha

    o que trouxe menos nao poder beneficiar levando apenas os bens que tinha na

    data do casamento ou que tenha recebido gratuitamente na constancia ( doaao

    ou sucessao) e a meaao nos que foram adquiridos a titulo oneroso apos o

    casamento.

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    Este 1790 nao se aplica aos UF pois nao ha regime de bens entre eles. E

    tambem nao na separaao de bens pois aqui nao ha bens comuns.

    -Qto aos indicados no 1) creio que nnao repugnavel aplicar nas UF do que

    em 1) esta estipulado, pedir ind por danos patriminoniais com base no 483CC

    por analogia pois se o legislador se preocupou em tutelar o menos favorecido

    decorrente da situaao de facto tambem subsiste na UF 1 x que em nadacontribuiu para a ruptura.

    -Qto ao 2) nao se repugna que por analogia iuris-r por aplicaao do

    10/2 CC ( integraao de lacunas) ou por objecto de interpretaao

    extensiva-11 CC dado que se trata duma norma excepcional. Se lermos os

    efeitos do art 3 da lei 7/2001 com a redaao da 23/10 pag 697- a

    enumeraao exemplificativa ( cabendo nela outras situaoes de facto

    possiveis) e nao taxativa.

    Explicaao juridica: so o art 1 n 2 estabelece uma clausula geral que

    abrange tda e qq disposiao legal ou regulamentar em vigor tendente a

    proteger os em UF. Ora, levando em conta esse espirito ( dessa norma)

    possibilita efectuar 1 analogia UF de tdas as normas que visa proteger osmembros sempre que se justifique 1 aproximaao ao regime estabelecido no

    casamento, desde que nao contenda( dispute) com normas imperativas de

    aplicao exclusiva ao casamento.. Ora sendo 1 UF 1 vida em comum entre os

    seus membros evidente que a separaao pd causar no inocente danos nao

    patrimoniais- desgosto, angustia, causados pela separaao e

    desestabilizaao emocional, perca de convivio, assistencia tudo motivos mais

    do que suficientes para 1 indmn para minimizar a lesao de acordo com o

    critrio de equidade em consequencia da dissoluao para a qual nao

    contribuiu..

    UF- Resp Parentais e Filiao e diferenas com Casamento

    A filiao 1 vinculo juridico que se estabelece nao so pelo facto de ter

    decorrido a gestao mas em que necessario que seja reconhecido na ordem

    juridica. Isso significa que nem sempre a filiaao juridicamente reconhecida

    correspnde filiaao natural ou biologica ( pe a adopao).

    A filiaao na ordem portuguesa so reconhecida nas UF heterossexuais e nos

    casamentos:

    O P da nao discriminaao= 36/4 nao pode haver disccrminaao. Contudo o

    102/1e) requisitos especiais do CRC indica que o estado civil deve

    constar no nascimento de alguem. O n 2 do 36- estabelece 1 nao

    discriminaao material entre filhos nascidos dentro e fora do casamento.

    Este refere-se ao estabelecimento de paternidade pois geralmente a

    maternidade estabelece-se por fora das circunstancias do nascimento (

    1796/1).Qto a relaoes seuxuais mantidas fora do casamento ( vincolo conjugal) a

    presunao do 1826- pater is est- s vale p/ filhos nascidos dentro

    casamento pis funda-se na ideia que que os filhos nascem sempre do casamento

    onde sao concebidos. Por outro lado, por fora do dever de fidelidade

    inerente ao casamento a que os conjuges estao vinculados estes devem manter 1

    dever fiel no relacionamento amoroso/libidinoso estando ambos obrigados a 1

    facere- debito conjugal e a 1 omittere- nao ter relaoes sexuais com

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    estranhos. Dessa presunao nao beneficiam os nascidos fora do casamento e

    aos da UF dado que nesta se pressupe 1 relaao estavel e duradoura em tudo

    semelhante ao casamento embora despida do estatuto juridico atribuido ao

    casamento.

    O 1831/1- aplica a presunao de paternidade aos UF renacsimento da

    paternidade... Nestas situaoes existe presunao de paternidade. O

    legislador nao exige a prova da exclusividade dessas relaoes, pois umapresunao de paternidade.

    Na UF entao o reconhecimento de paternidade faz-se pelo 1831/1 ou 1847-

    perfilhao ou decisao judicial por via de investigaao de paternidade.

    A perfilhaao-1849 1 ato livre e poder a qq altura ser reconhecido

    pelo pai. Nao o sendo reconhecido = 1869= investigaao e em que no 1871/1c)

    a lei presume que tenha havido comunao duradoura de vida em condicoes

    analogas.

    Regulaao das Res Parentais- Casam e UF

    Est no art 1874 os deveres reciprocos- respeito, auxilio e assistencia.

    Filhos-Daqui decorre que os filhos tambem t~em os mesmos deveres n velhice ou

    por incapacidade deles podendo por decisao fixar-se a prestaao dealimentos cfr 2009/1 b) e devem obediencia aos pais- devendo os pais

    reconhecer-lhes autonomia-1878/2.

    Pais- tm os mesmos deveres- respeito, auxilio, e assistencia( 1874) que

    pode subsistir em idade activa e tambem o do 1877- exerc das res parentais

    podendo subsistir sendo maiores ou emancipados-1880. Seguindo esta hipotese

    segue-se o regime do 1412/1 CPC.

    Nas UF- CONSTANCIA est regulada no 1911/1 logo pertence a ambos cfr

    1901/1, havendo acordo.

    Nao havendo acordo deverao os 2 resolver a questao entre si. Assim as

    questoes que sero os proprios pais:- o que deve vestir, se deve ir a 1

    festa de anos, e outras questoes do quotidiano. Sendo de particular

    importancia nao de natureza quotidiana como pe o internamento do filho n1

    colegio,, ou a frequencia num curso de vero no estrangeiro e os de as

    situaes de religiosidade embora a AR tenha legislado e haja liberdade

    religiosa e no havendo acordo qq 1 deles pode recorrer ao Tribunal que

    decidir ouvindo o filho salvo razes graves o desaconselhem- 1901/3.

    Nos CASOS DE AUSENCIA/INCAPACIDADE/MORTE- so exercido por 1 deles (

    morte-1904 ou ausencia ou incapacidade- 1903 s esse o exerce.

    Aps CESSAAO DE UF OU DO CASAMENTO, Nesta situaao os pais deixam de

    conviver na mesma casa de morada de familia. Logo o menor nao vive com os 2,

    conveniente 1 acordo que fica a sujeito a homologao do Tribunal-1905/1

    pedida por qq 1 deles

    Nao havendo acordo, o Tribunal seguindo os termos da OTM que atribui aguarda a 1deles ficando o outro obrigado a prestaao de alimentos- fixaao

    pecuniaria fixa cfr 2005/1. Nos termos do n 2 do 2005o progenitor

    obrigado pode mostrar que nao pode prestar mas apenas em sua casa e na sua

    companhia. Quem fica com a guarda tem a seu cargo tdas as despesas sustento,

    habitaao, vestuario e educaao. Na falta de acordo o Trib fixa de com a

    idade, saude, ocupaao do progenitor e o nivel de vida normalmente vivido.

    As limitaoes ao exerc das resp parentais vao do 1913 a 1920/A.

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    Adopo UF

    A lei 7/01 reconhece efeitos tdas as UF independentemente da diversidade de

    sexo dos seus membros.

    Principio Geral para anlise do regime de adopao em PT: estabelece-se via

    setnetna judicial 1973/1. Anteriormente desenvolve-se todo 1 processo

    administrativo com vista a apurar as reais vantagens para o adoptando, os

    motivos legitimos que a fundamentam, tendo-se em ateno que nao envolvasacrificio injusto para os utros filhos do adoptante-1973/2

    Requisitos de Fundo: sao 2: consentimento e capacidade de adoptar, sem

    prescindir da conjectura da real vantagem p/ o adoptando, requisito

    teleolgico que fundamenta todo o instituto.

    1. -Condies para adopao-

    2. -Omisso de maternidade/paternidade na conservatoria tem

    consequencias

    3. -Pode uma me declarar na conservatoria que o pai do seu filho no

    o marido? Que consequencias

    4. -diferena na ndole entre a declaraao juridica na declarao

    de maternidade e na perfilhao

    6. - A caducidade nas acoes de estado poem em causa esse mesmo

    biologismo