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Desdobramentos e (novas) possibilidades em AMP: algumas experiências na EMBRAPA Dr. Fernando A. Hello

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Desdobramentos e (novas) possibilidades

em AMP: algumas experiências na

EMBRAPADr. Fernando A. Hello

Sede

Centros Nacionais Temáticos

Centros Nacionais de Produtos

Centros Ecorregionais e Agroflorestais

Serviços

LOCAL DA

ANÁLISE

2

DADOS DO LOCAL

DA ANÁLISE

- EMBRAPA -

Fundada em 1973

Quadro Funcional

~ 10 mil Empregados

~ 2,5 mil Pesquisadores

~ 2,1 mil Doutores (PhD)

PROCESSOS:

CECAT - MACRO

DTT – MACRO

SGE:

CADEIA DE VALOR – EMBRAPA

ADMINISTRATIVOS:

FISCAL / TRIBUTÁRIO

ORÇAMENTÁRIO / FINANCEIRO

SNE:

LEGISL. ACESSO M. G.

AUTORIZ. ACESSO M. G.

COLETA DE M. G.

REMESSA M. G.

TRANSPORTE M. G.

ANÁLISE TECNOLOGIAS E P. I.

PATRIMONIAL

UNICAMP – MACRO - DGRH3

CONTEXTO DA ANÁLISE

Local: SISTEMA DE INSTIT. PÚBLICA DE PESQUISA TECNOLÓGICA

Base Filosófica: ESTRUTURALISMO

Campo de Estudos: PSICOLOGIA DO TRABALHO

Categoria: TRABALHO e demais

Subsistemas: DE GESTÃO / GESTÃO DE PESSOAS / PROCESSOS DE TRABALHO

Ferramental: AMP / BPMN / PESQ. QUALITATIVA / ANÁLISE / PSICANÁLISE

Foco: EXERCÍCIO DA ANÁLISE EM AMP

Objeto: PROCESSO DE ANÁLISE 4

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SISTEMA DE INSTITUIÇÃO PÚBLICA DE PESQUISA

TECNOLÓGICA

ESTRUTURALISMO

PSICOLOGIA DO TRABALHO

GESTÃO/GESTÃO DE PESSOAS/

PROCESSOS DE TRABALHO

EXERCÍCIO DA ANÁLISE EM AMP + FERRAMENTAL

PROCESSO DE ANÁLISE

Contextualização

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OUTRAS CATEGORIAS

Olhar Transversal / Inter Transdisciplinar

Modelagem / Arquitetura / Hierarquia

Grau de maturidade / Qualidade

Melhoria / Padrão

Implicação / Desdobramentos

Conexões / Desconexões

Visão Sistêmica

Desenvolvimento da Cultura de Processos

Outras...

Base Filosófica: ESTRUTURALISMO Escola filosófica inaugurada por F. Saussure

(Cours de linguistique générale, 1916) / Claude Lévi-Strauss

“Cada elemento só pode ser definido pelas relações de equivalência ou oposição que estabelecem com os demais elementos.” – Processo de Análise

Foco na “estrutura” (mais que no elemento componente) -ARQUITETURA

Foco no “sistema de relações” entre os diferentes elementos da estrutura - CONEXÕES

Semiologia (Estudo dos Signos) – BPMN / SOFTWARE

Significante / Significado - TRABALHO E SUBJETIVIDADE

Sincronia / Diacronia – DINAMISMO DOS PROCESSOS

Relações / Inter-relações significantes / significativas / -LÓGICA INTERNA ENTRE OS ELEMENTOS

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Campo: PSICOLOGIA DO TRABALHO

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O SUJEITO E O TRABALHO

SUBSISTEMA GESTÃO DE PESSOAS:

Um conjunto de políticas e práticas que permitem a conciliação de

expectativas entre a organização e as pessoas, para que ambas

possam realizá-las ao longo do tempo."[grifo nosso](DUTRA, 2002)

As especificidades do TRABALHO HUMANO enquanto práxis (MARX, 1980;

CHAUÍ, 1983)

As transformações na categoria TRABALHO

Intercâmbio com mútua agregação de valor

Há necessidade de algo mais, de um "plus"

CONFLITOS da forma de:

organização dos processo de trabalho (desconexões)

das formas de recompensa pelo trabalho executado (reconhecimento)

das ações de comando no exercício do trabalho (DWYER, 2006)

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Subsistema: GESTÃO DE PESSOAS Desconsideração sistemática pela subjetividade (interesses,

desejos, valores, atos, cultura, obra, etc...) individual e coletiva (CAMPOS, 2000)

Instrumentalização da subjetividade do trabalhador a serviço do capital (HELOANI, 2003)

DEFINIMOS O TRABALHO: como articulado às estruturas onto-psíquicas do sujeito enquanto ação para satisfazer necessidades, escutar demandas e reconhecer desejos

O sujeito como estratégico nas Instituições, especialmente nas de conhecimento/saber (intangibilidade) e pesquisa (ciência)

Diferentemente de reordenar a subjetividade, se beneficiaria ao potencializá-la

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Ferramental: AMP

A dimensão da análise (Foco) A dimensão da melhoria (Efeito) A dimensão de processo (Dinamismo)

BPMN O trabalho com significantes (símbolos / indicadores / etc.) A dimensão gráfica (a concretude material do mapa) A dimensão dinâmica (o dinamismo do processo / fluxos)

PESQUISA QUALITATIVA Qualidade >>> Quantidade

ANÁLISE Pensam. Sistêmico (Complexidade/Instabilidade/Intersubjetividade) Pensam. Reducionista-Mecanicista (Simplicidade/Estabilidade/Objetividade)

PSICANÁLISE Envolver demandas / necessidades / desejos Facilitação (catalisar) / Mediação (instrumentalizar) Escuta analítica

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Foco: ANÁLISE NOSSA PROPOSTA: aproximações sucessivas, alusões, tangenciamentos,

construindo o próprio objeto, apesar das limitações

PRIVILEGIAR: a subjetividade ≡ levar em conta a estrutura onto-psíquica-

estrutural do ser humano no gerir pessoas no trabalho

LEVAR EM CONTA: os DISCURSOS como um certo número de relações estáveis mais amplo que as enunciações efetivas, onde se inscrevem certos enunciados primordiais (nossa conduta, nossos atos), que ultrapassam a palavra ≡ [escuta analítica]

FORÇA DOS DISCURSOS: “enunciação com propriedade” e “enunciado que faz sentido” [≡ verdades]

O discurso está ligado aos interesses do sujeito O que vocês ouvem não tem nada a ver com o que isso significa

(NOGUEIRA, 2004)

PLANEJAR: como a pretensão de criar um futuro sem improvisá-lo, convertendo possibilidades futuras em opções reais:

PLANEJAMENTO: definido como cálculo situacional sistemático que relaciona o presente com o futuro e o conhecimento com a ação (MATUS, 1993)

Processo social onde cada um conduz e é conduzido (MATUS, 1993) Vencendo uma força contrária e/ou Acentuando uma tendência já em curso Implica o sujeito

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Objeto: PROCESSO DE ANÁLISE Qualquer técnica nunca é isenta de intencionalidade Política,

consciente ou inconsciente

A ética articulando a dimensão técnica à dimensão política para a construção transformadora do bem comum representado, em nosso caso, pela gestão da coisa pública (HELLO, 2009)

EMERGÊNCIAS: o saber construído, o novo significado, a autoria, a subjetividade resgatada, o desejo escutado, a nova motivação, o comprometimento, o vínculo, a sinergia, o prazer no trabalho

PROPOMOS desdobramentos de um SABER EXIGENTE:

novas estruturas / conexões / insights / significados

relações de poder inovadoras / empoderamento

privilegiar o individual, o singular e o subjetivo na composição de coletivos!

QUESTÃO: como conciliar necessidades, demandas e desejos com exigências administrativas crescentes de controle e produção?

PROPOMOS: a construção de um coletivo que dispense a necessidade de controles externos, privilegiando seu ethos e modus operandi: PRÁXIS E DISCURSOS CONSONANTES! (HELLO, 2009)

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASALMEIDA Fo., N. Transdisciplinaridade e saúde coletiva.

<http://www.hc.ufmg.br/gids/anexos/transdisciplinaridade%20e%20sa%FAde%20coletiva.pdf>. Acesso 04 Abril 2012.

BECKER, T. E. Foci and bases of commitment - are they distinctions worth making. Academy of Management Journal, 35(1), 232-244, 1992. doi:

10.2307/256481.

CAMPOS, G. W. S. Um método para análise e co-gestão de coletivos – a constituição do sujeito, a produção de valor de uso e a democracia

em instituições: o método da roda. São Paulo: Hucitec, 2000. 236 p.

CHAUÍ, M. S. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1983. 87 p.

DOWBOR, L. O que aconteceu com o trabalho? São Paulo: SENAC, 2002.

DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1989.

DWYER, T. P. Vida e morte no trabalho: acidentes do trabalho e a produção social do erro. São Paulo: Ed. UNICAMP, 2006.

DUTRA, J. S. O. (2001). Gestão por competências. São Paulo: Gente.

FAZENDA, I (Org.). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 2001

FLEURY, A. & FLEURY, M. T. L. Estratégias empresariais e formação de competências: um quebra-cabeça caleidoscópico da indústria

brasileira. São Paulo: Atlas, 2000.

HELLO, F. A. Educação, subjetividade e conhecimento na construção de competências essenciais. Anais do III Simpósio de Dissertações e

Teses. Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, junho/2003.

HELLO, F. A. Ciência e gestão na universidade pública: das interfaces epistemológicas à práxis possível. Tese de Doutorado, Universidade

Estadual de Campinas - UNICAMP, Campinas, SP, Brasil. 2009. http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000477662&fd=y.

Acesso em Junho/2015.

HELOANI, R. Gestão e organização no capitalismo globalizado: história da manipulação psicológica no mundo do trabalho. São Paulo: Atlas,

2003. 240 p.

LACERDA, É. R. M., & ABBAD, G. Impacto do treinamento no trabalho: investigando variáveis motivacionais e organizacionais como suas

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LEMAIRE, A. Jacques Lacan: uma introdução. Tradução de Durval Checchinato, Oscar Rossin e Sérgio J. De Almeida. Rio de Janeiro: Campus,

1979. 317 p.

LIMA, P. D. B. Gestão Pública: o que falta? Disponível em: <http://www.paulodaniel.com.br/uploads/fundap%20sitio(4).pdf>. Acesso em: 20 Nov.

2007.

LÜDKE, M. & ANDRÉ, M. E. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: E.P.U., 1986.

MARX, K. O Capital. Crítica da Economia Política. Rio de Janeiro: Zahar,1980. L1, V1.

MATUS, Carlos. Política, planejamento e governo. Brasília: IPEA, 1993. Tomo I. 292 p.

NOGUEIRA, Luiz Carlos; BICALHO, Helena; ABE, Jair. As duas vertentes: significante e objeto a. Scielo. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642004000100029&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 16 Abr. 2009.

PRAHALAD, C. K. Reexame de competências. HSM Management. p 40-46. nov/dez, 1999.

SANTOS, B. S. Um discurso sobre a ciência. Porto: Afrontamento, 1997. 9a. Ed.

WIKIPÉDIA. Disponível em: <http//:pt.wikipedia.com>. Acesso em: 17 Jun. 2015.

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