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Departamento
Aspectos Fiscais da Construção Civil
Samanta Pinheiro da Silva
_____________________________________________________________________________________________________Rua 1º
Telefone: (21) 2216
Departamento de Desenvolvimento Profissional
Aspectos Fiscais da Construção Civil
Samanta Pinheiro da Silva
Rio de Janeiro - RJ
Outubro - 2015
_____________________________________________________________________________________________________ de Março, 33 – Centro – Rio de Janeiro/RJ – Cep: 20.010-000
Telefone: (21) 2216-9544 e 2216-9545 [email protected] – www.crc.org.br
de Desenvolvimento Profissional
Aspectos Fiscais da Construção Civil
_____________________________________________________________________________________________________
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Aspectos Fiscais da Construção Civil
Sumário
Primeira Parte – Conceitos Básicos estabelecidos na Legislação do
ICMS
A relação jurídica das empresas de construção civil com o ICMS 5
Previsão Constitucional 6
Princípios Gerais do ICMS 6
Fatos Geradores que caracterizam uma empresa como Contribuinte 7
Definição de Termos Comuns a Matéria 8
Base de Cálculo 10
Alíquotas 11
A Tributação do Diferencial de Alíquota no Segmento de Construção 12
Técnica de Arrecadação 13
Segunda Parte – Conceitos Básicos estabelecidos na Legislação do
ISS
Previsão Constitucional 15
ISSQN e Princípios Tributários 17
Obrigação Tributária e Sujeito Passivo 17
Fato Gerador e Momento de Incidência 18
Não Incidência 18
Local da Prestação 19
Definição de Unidade Econômica para fins de incidência do imposto 20
Regras de Retenção do ISS aplicáveis ao segmento de Construção Civil 21
Contribuintes 21
Base de Cálculo 21
Alíquotas Aplicáveis 21
Tributação na Construção Civil 21
Considerações Importantes 23
3
Sumário
Terceira Parte – Emissão e Recepção de Documentos Fiscais
Procedimentos Gerais na Emissão e Recepção de Documentos Fiscais 24
Quarta Parte – Empresas de Construção Civil: Abordagem de
Situações Específicas
Fornecimento de Concreto 32
Fornecimento de Estruturas Metálicas 32
Remessas de materiais de uso e consumo/ativo 33
Quinta Parte – Empresas de Construção Civil: Conceitos Básicos
Estabelecidos na Legislação do PIS/COFINS
Instituição das Contribuições Sociais 34
Contribuintes do PIS/PASEP 34
Regimes de Incidência 35
Regime Cumulativo 36
Regime Não Cumulativo 36
Receitas Excluídas da Modalidade Não Cumulativa 37
Retenção para Tomadores Órgãos Públicos 38
Anexo 39
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Aspectos Fiscais da Construção Civil Analisar os procedimentos que regulam as obrigações das empresas construtoras, proprietários,
incorporadoras e empresas prestadoras de serviços no segmento de construção civil, nos âmbitos estadual
( ICMS ), municipal ( ISSQN ) e federal ( PIS/COFINS), com ênfase em exemplos práticos.
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PRIMEIRA PARTE – Empresas de Construção Civil: Conceitos Básicos Estabelecidos na
Legislação do ICMS
1. A RELAÇÃO JURÍDICA DAS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CI VIL COM O ICMS E
A INSCRIÇÃO NO CADERJ
Nos termos do art. 3º, incisos IV e V, da Lei nº 2.657/96, o fato gerador do ICMS ocorre por ocasião do fornecimento de mercadorias com prestação de serviços ou compreendidos na competência tributária dos municípios, mas que estejam sujeitos à incidência do ICMS, de competência estadual. Assim, embora as empresas de construção civil tenham como principal objeto a prestação de serviços , sendo portanto obedientes à legislação do ISS de competência municipal, no caso de existirem situações de "fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador, fora do local da prestação dos serviços", há a incidência do imposto estadual , visto que, nesta situação as referidas empresas agem como contribuintes do ICMS.
Cumpre salientar, que atualmente o Fisco Estadual somente obriga à inscrição no CADERJ ,
as empresas de construção civil e as empreiteiras de obras, contribuintes do ICMS, assim entendidas
as que realizam o fato gerador mencionado nos itens 1 e 2 do § 5.º do art. 3.º do Livro I do
RICMS/00.
O referido procedimento está de acordo com o inciso XIII do Artigo 20 da Resolução SEFAZ
720/2014, disposto abaixo:
Art. 20. Estão obrigados à inscrição no Cadastro de Pessoa Jurídica, antes do
início de suas atividades:
(....)
XIII - as empresas de construção civil e as empreiteiras de obras, contribuintes do
ICMS, assim entendidas as que realizam o fato gerador mencionado nos itens 1 e 2
do § 5.º do art. 3.º do Livro I do RICMS/00.
A Resolução SEFAZ 720/2014, no § 1.º do art. 3.º:, não considera os canteiros de obras das empresas de construção civil e das empreiteiras de obras contribuintes do ICMS como estabelecimentos, para efeito de cadastramento.
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2. PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O Inciso II do Art. 155 da CF, abaixo transcrito, permite aos Estados e ao Distrito Federal
instituírem o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte
Intermunicipal e Interestadual e de Comunicação (ICMS).
“Art.155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir imposto sobre:
..............................................................................................................................................
II – operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem
no exterior;”
Já o § 2º e seus incisos, do mesmo Art. 155 da CF, define as regras gerais que regerão este
tributo.
3. PRINCÍPIOS GERAIS DO ICMS
3.1. Imposto seletivo
O ICMS é norteado pelo Princípio da Essencialidade, o qual grava os produtos em função de
sua essencialidade, ou seja, há diferenças nas alíquotas do imposto em razão do grau de menor ou
maior necessidade, por parte da população, em consumir cada produto.
3.2. Imposto não cumulativo
O ICMS está sujeito ao princípio constitucional da não cumulatividade. Isto significa que o
montante do imposto devido resulta da diferença a maior em determinado período, entre o imposto
devido sob os produtos saídos do estabelecimento e o pago relativamente aos produtos nele
ingressados.
3.3. Princípio da incidência sobre a saída da mercadoria
O ICMS têm como momento de incidência o instante da saída da mercadoria, não interessando
a natureza da operação realizada.
É bem verdade que é exigido do contribuinte que a natureza da operação seja claramente
indicada na nota fiscal, contudo, a obrigação de pagar o imposto não decorre do tipo de operação
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realizada, mas da saída da mercadoria (seja por venda, por doação, por transferência ou por
qualquer outro motivo), ou seja, o fato gerador e o momento de incidência do produto independem
dos efeitos econômicos da operação.
3.4. Princípio da incidência múltipla
O ICMS acompanha a mercadoria em todas as fases de sua circulação, desde sua origem
(importação ou produção) até sua entrega ao consumidor final.
3.5. Princípio documental
Em resposta a: função do sistema orgânico do ICMS, torna-se imprescindível para o controle
das operações a emissão de documentos fiscais, nos quais fiquem consignados os respectivos
valores. Mesmo para aquelas operações em que, por disposição legal, não ocorra o fato gerador ou
não se exija o tributo, a emissão de documentos (notas fiscais) é indispensável. Como regra geral,
pode-se afirmar que não pode haver saída de mercadoria sem documento fiscal que a acoberte.
Assim como, não pode haver entrada de mercadoria sem que fique em poder do seu recebedor cópia
do documento que suportou a saída.
3.6. Princípio da escrituração
Em decorrência do princípio da não cumulatividade e da forma como são documentadas as
operações realizadas com mercadorias, torna-se necessária a escrituração fiscal, de modo que, a
qualquer tempo, se possa conhecer com clareza e precisão a situação do contribuinte, de forma não
só a se positivarem as operações gravadas, como também o débito ou crédito do imposto.
4. FATOS GERADORES DO ICMS QUE CARACTERIZAM UMA EM PRESA DE
CONSTRUÇÃO CIVIL COMO CONTRIBUINTE DO ICMS
É o fato real ou não, definido em Lei, necessário e suficiente à caracterização da ocorrência da
obrigação principal (obrigação de pagar o tributo).
Os fatos geradores do ICMS estão definidos no Art. 2º da LC. 87/96, abaixo listamos os
principais relacionados ao segmento de Construção Civil:
O Imposto incide sobre:
A. Operações relativas à circulação de Mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e
bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;
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B. Prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de
pessoas, bens, mercadorias e valores;
C. Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência
tributária dos municípios, ou, quando sujeitos ao ISS, a lei complementar que trata deste
imposto, imponha a tributação separada do ICMS sobre as mercadorias empregadas;
D. Entrada de mercadoria importada, por pessoa física ou jurídica, ainda quando se tratar de bens
destinados a consumo ou ativo permanente do estabelecimento;
5. DEFINIÇÃO TERMOS COMUNS A MATÉRIA
5.1. Imunidade
É uma não incidência qualificada, uma vez que a Constituição Federal suprime ao legislador a
competência ou o poder de tributar determinadas situações expressamente previstas pela Carta
Magna.
5.2. Não Incidência
Em linhas gerais, por não incidência entende-se a não ocorrência do fato gerador, em virtude
da legislação não descrever a situação como hipótese de incidência.
O Art. 47 do RICMS/RJ prevê as situações alcançadas pela não incidência do ICMS, listamos
alguns a seguir:
O Imposto não incide sobre:
A. Operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e
produtos industrializados semi-elaborados, ou serviços;
B. Operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de
estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie;
C. Operação de saída de peça, ferramenta, máquina, veículo, equipamento e outros utensílios,
integrados ao ativo fixo, desde que devam retornar ao estabelecimento de origem ou a outro do
mesmo titular;
D. Operação de fornecimento, pelo estabelecimento prestador dos serviços compreendidos na
competência tributária municipal, de mercadoria a ser ou que tenha sido utilizada na prestação
de tais serviços, ressalvados os casos de incidência do imposto estadual definidos em lei
complementar;
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5.3. Isenção
É o próprio poder público competente para exigir o tributo que tem o poder para isentar.
Existirá um benefício fiscal que dispensará o pagamento do imposto. A isenção é um caso de
exclusão do crédito tributário (art. 175, I - CTN).
A isenção corresponde a uma norma aditiva, que no caso do ICMS são os convênios
celebrados e ratificados entre os Estados, que modifica a norma básica , fazendo com que o
imposto, em regra, devido, não o seja em certas circunstâncias.
Exemplo: Saídas para feiras e exposições, desde que retornem em 60 dias, conforme I Convênio do
RJ/67.
5.4. Diferimento do Imposto
Nestes casos verifica-se a ocorrência do fato gerador do imposto normalmente, sendo apenas
postergado o recolhimento do imposto dele decorrente.
Exemplo: Venda de sucata nas operações internas.
5.5. Suspensão do Imposto
Nestes casos a lei suspende a cobrança do imposto visando a ocorrência de determinado evento
futuro, em regra geral, esse evento futuro relaciona-se ao retorno das mercadorias em determinado
prazo.
O artigo 52 do RICMS/RJ prevê os casos de suspensão do ICMS:
A. Saídas para conserto, reparo ou de industrialização, desde que retornem em 180 dias prorrogáveis; B. Saídas para fins de demonstração, quando o destinatário for contribuinte e estabelecido neste Estado, desde que retornem em 30 dias prorrogáveis;
5.6. Substituição Tributária
Processo pelo qual é transferida a obrigação de recolher o imposto de uma pessoa para outra,
geralmente a substituição tributária implica no reconhecimento antecipado da ocorrência do fato
gerador.
A Substituição Tributária aplicável a materiais de construção está prevista nos Protocolos
ICMS 196/09 e 32/14 e Capítulo 30 do Anexo I do Livro II do RICMS/RJ.
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6. BASE DE CÁLCULO (Artigos 4 a 13 - Livro I - RICMS/RJ)
A base de cálculo do ICMS será:
A) O valor da operação • Nas saídas de mercadorias
• Transmissão de propriedades de mercadorias depositadas;
• Transmissão de mercadorias sem trânsito pelo transmitente.
B) O valor da operação, • No fornecimento de alimentação e bebidas
incluindo mercadorias e
Serviço
C) O preço de serviço • Na prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.
D) O preço corrente • Nas saídas de mercadorias em prestação de serviços de competência do Município.
E) Valor da Mercadoria + • Na entrada de bens importados.
IPI + PIS+ COFINS
IOF + Despesas
Aduaneiras
F) O valor de que decorreu
A entrada
• Na entrada no território do Estado de destino, de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo.
G) O valor, no Estado de
origem, do serviço prestado.
• Na utilização por contribuinte, de serviço iniciado em outro Estado e não esteja vinculado a operação ou prestação subseqüente.
INTEGRA A BASE TRIBUTÁVEL:
A. Seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como os descontos
sob condição;
B. Frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja
cobrado em separado;
C. O IPI, quando a operação for realizada de contribuinte para não contribuinte ou entre
contribuintes e o produto não se destinar à industrialização ou comercialização.
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7. ALÍQUOTAS
As alíquotas vigentes do ICMS são:
7.1. Interna
A. Alíquota 7 %
Nas operações com mercadorias integrantes da cesta básica;
B. Alíquota 18% + 1%:
Nas operações:
a) Nas prestações com destino a consumidor final – ( não contribuinte )
b) Nas demais prestações ou operações internas.
Obs: Deverá ser acrescido 1% de Adicional do Fundo de Combate a Pobreza e às
Desigualdades, exceto nas hipóteses previstas no Decreto 33.123/2003.
Observar que a partir de Janeiro/2016, nas vendas para não contribuinte fora do Estado
deverá ser aplicada alíquota interestadual com previsão de recolhimento de DIFAL
Calculo do DIFAL (alíquota interna do Estado de Destino - alíquota da operação
interestadual ( Convênio ICMS 93/2015)
7.2. Importação (RJ)
As alíquotas nas operações de importação poderão variar em função do local em que a
mercadoria será desembaraçada.
7.3. Interestaduais
a. Com destino a não contribuinte do imposto: 18%
b. Com destino a contribuinte localizado:
- Nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo: 7%
- Nas regiões Sul e Sudeste,exceto Espírito Santo: 12%
- Nas saídas de produtos importados/com conteúdo de importação de acordo com a
Resolução Senado Federal 13/2012: 4%
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8. A TRIBUTAÇÃO DO DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA NO SEGME NTO DE
CONSTRUÇÃO CIVIL
Até o incremento da Lei Complementar 87/96, a aquisição de outro Estado, por
estabelecimento contribuinte do ICMS, para seu consumo próprio ou para o ativo imobilizado
constituía fato gerador do ICMS.
De se notar que o frete que acompanha essas mercadorias, e que sai tributado de outro estado
sofre a incidência de diferencial de alíquota por estar elencado nos art. 11, II c e 12, XIII e art. 13 §
3º da Lei Complementar 87/96.
Será devido em situações de venda para contribuinte. Quando a venda interestadual for para
não contribuinte, o entendimento é de que prevalecerá a alíquota interna do Estado de origem,
inexistindo a figura do diferencial de alíquota.
O procedimento demonstrado está amparado pelos Artigos 100 e 101, do Anexo XIII ,
Capitulo XXII da Resolução SEFAZ 720/2014, transcrito a seguir:
DAS SAÍDAS INTERESTADUAIS DE MERCADORIAS DESTINADAS A EMPRESAS DE
CONSTRUÇÃO CIVIL
Art. 100. A alíquota do ICMS aplicável às operações interestaduais com mercadorias
destinadas a empresas de construção civil é:
I - a vigente para as operações internas, no Estado do Rio de Janeiro, quando o
destinatário não possuir inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS da unidade
federada de destino;
II - a vigente para a operação interestadual quando o destinatário for inscrito no cadastro
de contribuintes do ICMS da unidade federada de destino.
Art. 101. Na hipótese de que trata o inciso II do caput do art. 100 deste Anexo, o remetente
deverá entregar à repartição fiscal de sua vinculação, até o dia 30 (trinta) do mês
subsequente ao da operação, cópia do comprovante de recolhimento do imposto
correspondente ao diferencial de alíquota, efetuado pelo destinatário ou pelo próprio
remetente à unidade federada de destino.
§ 1.º A não apresentação do documento exigido no caput deste artigo, no prazo nele fixado,
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sujeitará o remetente ao recolhimento do ICMS correspondente à diferença entre a alíquota
interna vigente no Estado do Rio de Janeiro e a interestadual, com os acréscimos legais
cabíveis, a contar do término do prazo estabelecido no calendário fiscal para o
recolhimento do imposto devido no período de apuração em que ocorreu a operação.
§ 2.º O recolhimento a que se refere o § 1.º deste artigo deverá ser efetuado em DARJ em
separado, independente do resultado do confronto do período.
A partir de Janeiro de 2016, deverão ser observados procedimentos previstos na Emenda
Constitucional 87/2015 e Convênio ICMS 93/2015, que passam a determinar a aplicação da
alíquota interestadual e exigir o recolhimento do diferencial de alíquota para vendas destinadas a
não contribuintes do ICMS.
9. TÉCNICA DE ARRECADAÇÃO ( DA NÃO CUMULATIVIDADE)
O Art. 19 da LC. 87/96 confirma a Constituição Federal dizendo que:
“O imposto é não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa
à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou
por outro Estado.”
Basicamente, pode-se afirmar que os valores do ICMS pagos quando da aquisição de
mercadorias e serviços prestados, destinados a emprego no processo de industrialização ou
comercialização de mercadorias e serviços, cuja saída será sujeita ao imposto, constituem crédito
do contribuinte. Esses valores devem constar em destaque nas Notas Fiscais relativas as
aquisições dos referidos produtos e serviços.
Por outro lado, os valores do ICMS lançados nas notas fiscais correspondentes as mercadorias
comercializadas pelo contribuinte constituem débito desta em favor do Fisco.
• O direito ao crédito de ICMS de mercadorias destinadas ao ativo imobilizado iniciou-se em
01/11/96 (na proporção de 1/48)
• As entradas para uso e consumo do adquirente darão direito a crédito a partir de 01/01/2020.
9.1. Limitações do Direito ao Crédito
Ainda conforme o Art. 20 da LC. 87/96 e Artigo 26 do RICMS/RJ, são os seguintes os casos
que não direito a crédito do imposto:
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“As entradas de mercadorias ou utilização de serviços resultantes de operações ou
prestações isentas ou não tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou serviços alheios
à atividade do estabelecimento.
Salvo prova em contrário, presumem-se alheios à atividade do estabelecimento os veículos de
transporte pessoal.
É vedado o crédito relativo a mercadoria entrada no estabelecimento ou a prestação de serviços
a ele feita:
I. Para integração ou consumo em processo de industrialização ou produção rural, quando a saída
do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto, exceto nas exportações;
II. Para comercialização ou prestação de serviços, quando a saída ou a prestação subseqüente não
forem tributadas ou estiverem isentas do imposto, exceto as destinadas ao exterior.
9.2. Do Estorno do Crédito
De acordo com os artigos 37 a 40 do RICMS/RJ, deverá ser estornado o imposto que tiver
sido creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento:
A. For objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo esta circunstância
imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço;
B. For integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto
resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto;
C. Vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;
D. Vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se.
Em qualquer período de apuração do imposto, se bens do ativo permanente forem utilizados
para produção de mercadorias cuja saída resulte de operações isentas ou não tributadas ou para
prestação de serviço isentos ou não tributados, deverá ser feito o estorno dos créditos escriturados.
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SEGUNDA PARTE – Conceitos Básicos Estabelecidos na Legislação do ISSQN
1. PREVISÃO CONSTITUCIONAL
O Inciso III do Art. 156 da CRFB/88 , abaixo transcrito, permite aos Municípios instituir
imposto sobre serviços de qualquer natureza, não compreendidos no artigo 155,II, definidos em Lei
Complementar. Por tratar-se de tributo municipal, cabe à lei ordinária de cada Municipio, ou do
Distrito Federal, regular a matéria. Diferentemente do IPTU e ITBI, no âmbito do ISSQN há lei
complementar dispondo sobre normas gerais pertinentes ao ISSQN , que é a Lei Complementar
116/2003.
“ Art.156. Compete aos Municípios instituir imposto sobre:
(...)
III – serviços de qualquer natureza, não compreendidos no artigo 155, II, definido
em lei complementar.
Parágrafo III Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo,
cabe à Lei Complementar:
I – fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;
II – excluir sua incidência exportações de serviços para o exterior;
III – regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais
que serão concedidos ou revogados.”
Ainda no tocante as Súmulas pertinentes a este tributo, podemos citar a Súmula Vinculante n°
31 do STF, bem como as Súmulas 31,69,156, 167, 274, 424 , 588 e 663 do STJ.
Diante do exposto, faz-se necessário determinar uma ordem hierárquica para os atos legais, de
forma a prevalecer uma estrutura de poder harmônica entre os diversos Entes da Federação.
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Regra Geral
CONSTITUIÇÃO
FEDERAL E
EMENDAS À
CONSTITUIÇÃO
NORMAS COMPLEMENTARES
A CONSTITUIÇÃO:
LEIS COMPLEMENTARES
NORMAS ORDINÁRIAS:
LEIS/MEDIDAS PROVISÓRIAS
DECRETOS
RESOLUÇÕES
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2. ISSQN E PRINCIPIOS TRIBUTÁRIOS
O ISSQN fica sujeito a determinados princípios, que passamos a destacar:
� Principio da Legalidade : O artigo 150, I da CRFB/88 e o artigo 97 do CTN estabelecem a
reserva legal, daí se entender que para a instituição e majoração do ISS é necessária a edição de lei
formal.
� Principio da anterioridade: a lei que instituir ou majorar o ISS tem que respeitar a
anterioridade de exercício e a noventena, ou seja o ISS só poderá ser cobrado no exercício
seguinte e após 90 dias, cumulando as duas regras inerentes a anterioridade.
� Principio da Capacidade Contributiva : o serviço prestado com remuneração demonstra a
capacidade contributiva que enseja a cobrança, vez que serviços prestados sem remuneração não
permitem a incidência do ISS, pois não demonstram capacidade contributiva;
� Principio da Isonomia: principio constitucional insculpido no artigo 150, II, da CRFB/88,
impede que sejam fixadas alíquotas distintas para serviços idênticos.
3. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA E SUJEITO PASSIVO
O Código Tributário Nacional divide a obrigação tributária em duas partes distintas: principal
e acessória.
A obrigação tributária é principal quando os atos praticados resultam no pagamento do tributo
ou de penalidade pecuniária (artigo 113, parágrafo 1º do CTN).
A obrigação é acessória quando implica no cumprimento das obrigações que constituam
interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos (artigo 113, parágrafo 2º, do CTN). São
exemplos: emissão de Notas Fiscais, entrega de guias etc.
Sujeitos Passivos da Obrigação Tributária
Contrapõe-se ao sujeito ativo, que no caso do ISSQN é o Município, são aqueles que tem a
obrigação de recolher e de prestar informações a respeito do tributo.
Dependendo da sua relação com o fato gerador da obrigação tributária, o sujeito passivo
divide pode ser:
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a) Contribuinte: nos casos em que tiver relação pessoal e direta com a situação que constitua o
fato gerador. Contribuinte, portanto, é aquele que enseja a ocorrência do fato gerador, sendo no
caso do ISSQN o prestador de serviço (artigo 121, I, do CTN);
b) Responsável: aquele que, mesmo sem revestir a condição de contribuinte (não ensejando a
ocorrência do fato gerador), veja-se obrigado ao recolhimento do tributo em decorrência de
disposição legal (artigo 121, II, do CTN), sendo necessário observar quando deverá realizar a
retenção na fonte do ISSQN.
4. FATO GERADOR E MOMENTO DE INCIDÊNCIA
Ocorre o fato gerador do ISS na prestação dos serviços constantes na lista de serviços anexa à
Lei Complementar n° 116 de 31 de julho de 2003, ainda que não constitua a atividade
preponderante do prestador.
O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se
tenha iniciado no exterior do País.
O ISS incide sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos
explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de
tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.
5. NÃO INCIDÊNCIA
De acordo com o artigo 2º da LC 116/03, o imposto não incide sobre:
I – as exportações de serviços para o exterior do País;
II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos
diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e
fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;
III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos
bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito
realizadas por instituições financeiras.
Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no
Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no
exterior.
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6. LOCAL DA PRESTAÇÃO
O local da prestação para fins de incidência do imposto está definido no Art. 3º da LC.
116/03, que estabelece, como regra geral, o local do estabelecimento prestador ou, na falta do
estabelecimento, no local do domicílio do prestador.
Entretanto, devem ser observadas as exceções previstas neste mesmo artigo, em que o
imposto é devido no local da prestação, no tomador da mão-de-obra,etc.
Resumindo, podemos dizer que o imposto incide:
Regra geral: local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do
domicílio do prestador. (artigo 3° da LC 116/03)
Exceções: Hipóteses previstas nos incisos I a XXII do artigo 3° da LC 116/03, arroladas a seguir:
I - do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde
ele estiver domiciliado, na hipótese do § 1º do art. 1º desta Lei Complementar;
II - da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos
no subitem 3.05 da lista anexa;
III - da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista anexa;
IV - da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista anexa;
V - das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos
no subitem 7.05 da lista anexa;
VI - da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e
destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no
subitem 7.09 da lista anexa;
VII - da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis,
chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da
lista anexa;
VIII - da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.11 da lista anexa;
IX - do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e
biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista anexa;
X - (VETADO)
XI - (VETADO)
XII - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.16 da lista anexa;
XIII - da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos
serviços descritos no subitem 7.17 da lista anexa;
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XIV - da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da lista anexa;
XVI - dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos
serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa;
XVII - do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos
serviços descritos no subitem 11.04 da lista anexa;
XVIII - da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos
serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista anexa;
XIX - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo
subitem 16.01 da lista anexa;
XX - do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele
estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista anexa;
XXI - da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e
administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 da lista anexa;
XXII - do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos
serviços descritos pelo item 20 da lista anexa.
7. DEFINIÇÃO DE UNIDADE ECONÔMICA PARA DEFINIÇÃO DE CO MPETÊNCIA
PARA COBRANÇA DO IMPOSTO
O artigo 4° da LC 116/03 define como estabelecimento prestador o local onde o contribuinte
desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure
unidade econômica ou profissional.
A definição de unidade econômica pressupõe a existência de uma organização de fatores de
produção, fisicamente localizada e capaz de prestar serviços, tais como:
• Máquinas;
• Equipamentos;
• Capital;
• Matéria-prima;
• Funcionários.
A unidade profissional é caracterizada nas atividades em que a renda ( remuneração )
provém do trabalho e não da combinação de fatores de produção.
Podemos concluir que o Município competente para exigir o ISS é aquele onde o contribuinte
desenvolva a atividade de prestar serviços, caracterizando o estabelecimento prestador.
Ressaltamos, que não importa o nome que será dado a este local.
21
8. CONTRIBUINTES
O artigo 5° da LC 116/03, prevê que os contribuintes do ISSQN são os prestadores do serviço,
podendo ser pessoa física ou jurídica.
9. REGRAS DE RETENÇÃO NA FONTE DO ISS APLICÁVEIS AO SEGMENTO DE
CONSTRUÇÃO CIVIL
O artigo 6° da LC 116/03 possibilitou que os municípios e o Distrito Federal atribuíssem a
responsabilidade pelo recolhimento do ISS para as fontes pagadoras do serviço ou intermediário
(tomador do serviço).
A responsabilidade de que trata este artigo será satisfeita mediante o pagamento:
1 - do imposto retido, com base no preço do serviço prestado, aplicada a alíquota correspondente à
atividade exercida;
(...)
Os contribuintes alcançados pela retenção do imposto, de forma ativa ou passiva, manterão
controle em separado das operações sujeitas a esse regime para exame posterior da fiscalização
municipal.
Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do imposto
devido e, quando for o caso, de multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada
sua retenção na fonte.
Caso o prestador do serviço seja OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL , o imposto
deve ser retido pela alíquota informada no documento fiscal .
10. BASE DE CÁLCULO
Com base no artigo 7º da LC 116/03, a base de cálculo do Imposto é o preço do serviço,
como tal considerada a receita bruta a ele correspondente, sem nenhuma dedução, excetuados os
descontos ou abatimentos concedidos independentemente de qualquer condição.
Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza:
O valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7.02 e 7.05 da
lista de serviços anexa a esta LC 116/03.
22
11. ALÍQUOTAS
As alíquotas máximas aplicáveis são de 5% sobre o valor do serviço prestado, conforme o
artigo 8 da LC 116/03.
A alíquota mínima fixada em 2% está prevista na Emenda Constitucional 37/2002, exceto para
os serviços de construção civil que os Municipios podem fixar carga tributária inferior, de acordo
com o artigo 88 do referido dispositivo legal.
12. TRIBUTAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
12.1 Definição dos Serviços considerados de Construção Civil
Num sentido genérico, a construção civil abrange as obras de construção, reforma ou reparação
relacionadas com os seguintes grupos:
a) primeiro grupo: obras de terra, abrangendo as sondagens, fundações e escavações;
b) segundo grupo: obras de edificação, onde se incluem as construções de edifícios
destinados a habitação, ao trabalho, ao ensino, a recreação ou ao culto;
c) terceiro grupo: obras de estradas e de logradouros públicos, atingindo as construções de
estradas e de logradouros públicos;
d) quarto grupo: obras de arte, onde se encontram as construções de pontes viadutos e
outras;
e) quinto grupo: obras de terraplanagem e de pavimentação, abrangendo a terraplanagem,
aterros, e a pavimentação;
f) sexto grupo: obras hidráulicas, que se acham relacionadas com a dinâmica das águas ou de
outros líquidos, tendo em vista a direção, o emprego ou o seu aproveitamento;
g) sétimo grupo: obras de instalações, de montagens e de estruturas em geral, abrangendo as
obras assentadas ao solo ou fixadas em edificações."
Bernardo Ribeiro de Moraes. Doutrina e Prática do Imposto
sobre Serviços. Editora Revista dos Tribunais, 1975. p. 242
23
12.2 Previsão na Lei Complementar 116/03
O item 7 da lista de serviços anexa à LC 116/2003 passou a identificar os serviços
relacionados à construção civil, nos itens 7.02 ,7.03,7.04 e 7.05.
12.3 Local de Pagamento do Imposto
Na realização das obras e dos serviços de "construção civil", o local de pagamento está
vinculado ao local da execução da obra, de acordo com o artigo 3 da LC 116/03.
12.4 Base de Cálculo
De acordo com o artigo 7 da LC 116/03, a base de cálculo do imposto relativo aos serviços de
construção civil é o respectivo preço, deduzido o valor dos materiais fornecidos pelo prestador.
Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza:
O valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7.02 e 7.05 da
lista de serviços anexa a esta Lei Complementar.
13. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
Diante do exposto, podemos concluir que:
a) Serviços incluídos na Lista, sem ressalvas, ficam sujeitos apenas ao ISS, ainda que sua prestação
envolva o fornecimento de mercadorias, materiais, etc; ( Ex. 7.01)
b) Serviços incluídos na Lista, com ressalvas, ficam sujeitos ao ISS nos serviços e ao ICMS nas
mercadorias; ( Ex. 7.02)
c) Fornecimento (venda de mercadorias) com prestação de serviços não previstos na lista, ficam
sujeitos apenas ao ICMS.
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MÓDULO III – Emissão e Recepção de Documentos Fiscais
1. PROCEDIMENTOS GERAIS DE EMISSÃO E RECEPÇÃO DE DOCUMENTOS
FISCAIS
1.1. Conceito de Documento Fiscal
A Nota Fiscal é documento que serve aos fiscos municipal, estadual e federal para que se
promovam as fiscalizações inerente aos registros contábeis e fiscais do faturamento e da circulação
de mercadorias.
1.2. Cuidados na emissão e na recepção das Notas Fiscais
Ressaltamos que a Nota Fiscal é documento que deve está emitido dentro das regras legais, sem
rasuras ou acertos, perfeitamente identificando contribuinte destinatário, endereços, natureza de
operação, descrição de produtos e mercadorias, valores, destaques de tributos, expressões
obrigatórias quando necessária em função de isenções ou não incidência de tributos, transportador,
dentre outras informações.
Na recepção do documento fiscal, é de fundamental importância a verificação da sua correta
emissão, visto que se este for recepcionado e acatado estando irregular, o contribuinte destinatário
passa a responder solidariamente ao contribuinte emissor do documento.
Sempre verificar:
� Se no caso de não incidência, isenção ou imunidade, existe a expressão legal que a sujeite. � Se contém declaração inexata ou diversa em suas vias; � Se preenchida de forma legível, sem rasuras ou emendas que prejudique a clareza. � Se utilizada dentro do prazo permitido de emissão. � Se o contribuinte ( emitente e destinatário) tem regularidade em sua Inscrição Estadual ou
CNPJ. � Se é de fato fruto de operação realizada. � Se não foi emitida por pessoa distinta da que constar como emitente. � Destaque do imposto, se existente. � Dados do destinatário como nome, CNPJ, IE, endereço. � Data da emissão e da saída da mercadoria. � Dados do Transportador e do veículo. � Espécie e volume da mercadoria transportada. � Coluna observações: atentar para identificação do endereço de entrega quando não for o
mesmo do destinatário. � O CFOP e a natureza da operação. � O CST e o Código fiscal.
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1.3. Conceitos de Documentos Inidôneos
Com base nos artigos 24 do Livro VI do RICMS/RJ , considera-se documento inidôneo para
todos os efeitos fiscais, sujeitando o infrator à penalidade cabível, fazendo prova apenas em favor
do Fisco, aquele que incida em qualquer das seguintes hipóteses:
I - omita indicação prevista na legislação;
II - não guarde requisito ou exigência prevista na legislação;
III - contenha indicação inexata, esteja preenchido de forma ilegível ou contenha rasura ou
emenda que lhe prejudique a clareza;
IV - tenha sido emitido além da data-limite, observado o disposto no art. 25 deste Livro;
V - não seja documento fiscal, a exemplo de "Nota de Conferência", "Orçamento", "Pedido" e
outros do gênero, quando indevidamente utilizado como documento fiscal;
VI - seja emitido por equipamento ECF não autorizado pelo Fisco;
VII - não seja o documento fiscal exigido para a respectiva operação ou prestação, quando a
legislação expressamente considere esta hipótese como caso de inidoneidade;
VIII - a impressão não tenha sido autorizada pelo Fisco, quando obrigatória;
IX - apresente divergência entre dado constante de suas diversas vias;
X - seja utilizado fora do prazo de validade que lhe for atribuído pela legislação tributária para o
fim respectivo;
XI - tenha como destinatário contribuinte não inscrito no cadastro estadual, ou que esteja com
sua inscrição inabilitada, sempre que obrigatória tal inscrição, observado o disposto no § 1.º
deste artigo;
XII - seja emitido por quem não esteja inscrito ou, se inscrito, esteja com sua inscrição
inabilitada, observado o disposto no §1.º deste artigo;
XIII - não corresponda a operação realmente realizada, excetuadas as hipóteses previstas na
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legislação;
XIV - tenha sido emitido por pessoa distinta da que constar como emitente;
XV - tenha destinatário diverso do constante no documento fiscal, excetuadas as hipóteses
previstas na legislação;
XVI - seja emitido por empresa cuja inscrição tenha sido declarada nula nos termos do art. 44-B
da Lei n.º 2.657/96.
1.4. Modelos de Notas Fiscais aplicáveis ao segmento de Construção Civil
Documentos fiscais de Competência Estadual
� Modelos 1 e 1-A ( Artigo 28, Livro VI do RICMS/RJ) � Modelo 55 ( Artigo 6, Livro VI do RICMS/RJ, Anexo II da Resolução SEFAZ 720/2014) � Nota Fiscal Avulsa ( vigente no Estado do RJ até 31/12/2015) � Nota Fiscal Avulsa Eletrônica ( Artigo 35, Livro VI do RICMS/RJ - Aplicável pessoas físicas e
jurídicas não contribuintes do ICMS)
Documentos fiscais de Competência Municipal ( observar legislação de cada Municipio)
� Nota Fiscal de Prestação de Serviços � Nota Fiscal de Remessa de Materiais e Equipamentos
DA NOTA FISCAL MODELO 1 OU 1-A
O contribuinte emitirá Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A , leiautes 2 e 3 do Anexo IV, do Livro VI.
DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA (NF-e)
As pessoas jurídicas, contribuintes ou não do ICMS, inscritas no CAD-ICMS ficam obrigadas
ao uso de NF-e, modelo 55, em substituição à:
I - Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A; e
II - Nota Fiscal de Produtor, modelo 4;
§ 1.º A obrigatoriedade de uso da NF-e não se aplica:
27
I - ao produtor rural não inscrito no CNPJ;
II - ao MEI, de que trata o art. 18-A da Lei Complementar federal n.º 123/06.
Será considerado inidôneo para todos os efeitos fiscais, fazendo prova apenas em favor do
fisco, o documento emitido ou recebido em desacordo com as disposições deste Anexo, conforme o
art. 24 do Livro VI do RICMS/00.
O produtor rural pessoa jurídica ainda não usuário de NF-e fica obrigado a seu uso a partir de
1.º de janeiro de 2016, devendo, após a referida data, inutilizar o estoque remanescente de Nota
Fiscal de Produtor, modelo 4, observados os procedimentos específicos previstos na legislação.
(Art. 1.º, alterado pela Resolução SEFAZ n.º 925/2015, vigente a partir de 11.09.2015)
DA NOTA FISCAL AVULSA ELETRÔNICA (NFA-e)
(Capítulo II do Anexo I, alterado pelo Decreto Estadual n.º 45.381/2015, vigente a partir de
24.09.2015)
A Nota Fiscal Avulsa Eletrônica (NFA-e) é o documento emitido e armazenado
eletronicamente, de existência apenas digital, assinado digitalmente pela Secretaria de Estado de
Fazenda, que poderá ser utilizada por:
I - microempreendedor individual optante pelo SIMEI;
II - produtor rural pessoa física, regularmente inscrito no CAD-ICMS, quando não dispuser,
eventualmente, de documentação própria;
III - leiloeiro, regularmente inscrito no CAD-ICMS, observado o disposto no Livro XIV deste
Regulamento;
IV - contribuinte na situação cadastral paralisado, para movimentar bem do ativo ou material de uso
e consumo;
V - pessoas não obrigadas à emissão de documentos fiscais e que dela necessitarem.
A NFA-e será emitida pelo Fisco na liberação de mercadoria ou bem apreendido e em outras
hipóteses previstas na legislação.
28
A NFA-e será emitida na página da Secretaria de Estado de Fazenda, na Internet, de acordo
com os padrões técnicos previstos para NF-e, modelo 55, e as normas gerais de preenchimento
atinentes aos documentos fiscais.
Nos casos dos incisos II, III e IV do caput deste artigo, para emissão da NFA-e será exigido que
o usuário se identifique por meio de certificado digital emitido dentro da cadeia de certificação da
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).
Nas operações em que haja imposto devido, a NFA-e somente será autorizada após o
pagamento do imposto.
O contribuinte destinatário de NFA-e deverá acobertar a entrada da mercadoria mediante
emissão de NF-e, cuja escrituração se fará com referência à NFA-e recebida.
A concessão da autorização de uso do documento e sua assinatura digital pela Secretaria de
Estado de Fazenda não implicam convalidação das informações contidas na NFAe;
Não é exigida a emissão de NFA-e para acobertar, dentro do Estado, a circulação de:
I - bem do ativo fixo e material de uso ou consumo pertencente a pessoa jurídica não contribuinte
do ICMS, observado o disposto no § 8.º deste artigo;
II - móveis e utensílios pertencentes a não contribuinte dos ICMS, realizado em decorrência de
mudança.
Na hipótese de pessoa jurídica prestadora de serviço sujeito ao ISSQN, a movimentação de
bem do ativo fixo e material de uso ou consumo deve ser acobertada com o documento previsto na
legislação municipal.
1.5. Códigos Fiscais de Operações e Prestações – CFOP.
1.000 Entradas e/ou aquisições de serviços no Estado.
2.000 Entradas e/ou aquisições de serviços de outros Estados.
3.000 Entradas e/ou aquisições de Serviços do Exterior.
5.000 Saídas e/ou prestações de serviços para o Estado.
6.000 Saídas e/ou prestações de serviços para outros Estados.
7.000 Saídas e/ou Prestações de serviços para o Exterior.
29
1.6. Natureza das operações.
As operações de movimentação de mercadorias podem ser representadas pelas seguintes, não
impedindo a existência de outras em função da especificidade de determinadas atividades.
� Vendas � Exportações � Remessas em consignações � Simples Faturamento. � Remessa para industrialização. � Remessa para concerto � Remessa para armazenagem � Compra de Produtor Rural � Entrada por Importações � Devoluções de remessas de... � Devoluções de vendas
1.7. Códigos de situação Tributária – CST.
O CST é composto de 3 dígitos, na forma ABB, onde o 1º dígito indica a origem da
mercadoria, com base na Tabela A, e os 2º e 3º dígitos, a tributação pelo ICMS, com base na Tabela
B, conforme se segue:
Tabela A - Origem da Mercadoria Tabela B - Tributação pelo ICMS
0 - Nacional
1 - Estrangeira - Importação direta
2 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno
A partir de 1º de janeiro de 2013:
0 - Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5;
1 - Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6;
2 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no
código 7;
3 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação
00 - tributada integralmente
10 - tributada e com cobrança do
ICMS por substituição tributária
20 - com redução de base de
cálculo
30 - isenta ou não tributada e com
cobrança do ICMS por substituição
tributária
40 - isenta
41 - não tributada
30
superior a 40% (quarenta por cento);
4 - Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os
Processos Produtivos Básicos, de que tratam o Decreto-Lei nº
288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11.484/ 07;
5 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação
inferior ou igual a 40% (quarenta por cento);
6 - Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante
em lista de Resolução CAMEX;
7 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno, sem similar nacional,
constante em lista de Resolução CAMEX.
50 - com suspensão
51 - com diferimento
60 - ICMS cobrado anteriormente
por substituição tributária
70 - com redução da base de
cálculo e cobrança do ICMS por
substituição tributária
90 - outras
Fundamentação: Tabelas A e B do Convênio s/nº, de 1970, alterado pelo Ajuste SINIEF nº 20/2012.
1.8. Carta de Correção.
Por meio do Ajuste Sinief 01/2007, publicado no Diário Oficial da União de 04.04.2007,
foram alteradas disposições do Convênio S/N de 1970, que instituiu o Sistema Nacional Integrado
de Informações Econômico-Fiscais - SINIEF e dispôs, entre outros, sobre os documentos fiscais a
serem utilizados pelos contribuintes do IPI e do ICMS.
O referido Ajuste, instituiu, em âmbito nacional, a "Carta de Correção", a ser utilizada na
regularização de erro ocorrido na emissão de documento fiscal.
De acordo com o artigo 22, Livro VI do RICMS/RJ, fica permitida a utilização de carta de
correção, para regularização de erro ocorrido na emissão de documento fiscal, desde que o erro não
esteja relacionado à correção:
I - de valores ou quantidades;
II - de dados cadastrais que impliquem mudança da inscrição estadual e do CNPJ do remetente ou
do destinatário;
III - da data de emissão ou de saída.
A carta de correção deve ser emitida no prazo de até 30 (trinta) dias, contado da data de emissão
do documento fiscal. A emissão da carta de correção de documentos eletrônicos obedecerá à
31
legislação própria.
Nos casos que impliquem erro/ausência de valor no documento fiscal, reajustamento de preço,
regularização em virtude de diferença de preço ou quantidade, deve ser emitida uma Nota Fiscal
complementar/suplementar, conforme for o caso, consoante o disposto no artigo 32, Livro I do
Regulamento do ICMS – Rio de Janeiro.
1.9. Cancelamento de Notas Fiscais.
De acordo com o artigo 23 do Livro VI do RICMS/RJ, somente poderá ser efetuado o
cancelamento do documento fiscal na hipótese de ainda não ter ocorrido a circulação da mercadoria
ou a prestação do serviço.
O contribuinte deverá conservar no talonário ou no formulário contínuo todas as suas vias, com
declaração do motivo que houver determinado o cancelamento, e referência, se for o caso, ao novo
documento emitido.
O cancelamento de documento eletrônico deve ser efetuado conforme dispuser a legislação
atinente ao referido documento.
O documento fiscal cancelado será escriturado no livro fiscal próprio, sem valores monetários,
devendo:
I - no caso de contribuinte obrigado à Escrituração Fiscal Digital (EFD ICMS/IPI), observar os
procedimentos previstos no Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital.
II - no caso de contribuinte não obrigado à EFD ICMS/IPI, informar o número do documento fiscal
e, no campo “Observações”, a expressão “Cancelada” e, se for o caso, a chave de acesso da NF-e.
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MÓDULO IV – Empresas de Construção Civil: Abordagem de Situações Específicas
1. FORNECIMENTO DE CONCRETO
O fornecimento de concreto, por empreitada, preparado por meio de betoneiras, está sujeito,
exclusivamente, à incidência do ISS.
Para acobertar o transporte de tal produto, dentro do Estado, deverá ser emitida nota fiscal de
serviços que é o documento hábil para a operação.
Por "concretagem", entendemos o serviço que consiste na elaboração do concreto pela mistura
dosada de seus componentes (cimento, pedra britada, areia e água) e na sua aplicação, em formas
especialmente feitas, na estrutura da obra a ser construída, sendo que tal elaboração ocorre em
betoneiras montadas sobre caminhões que são carregados com os componentes nas devidas
proporções e que procedem à respectiva mistura no próprio local da obra ou em trânsito para ela.
A atividade é, pois, integrante da prestação de serviços de construção civil que não configura,
logo operação relativa à circulação de mercadorias, sujeitando-se pacificamente e exclusivamente
ao imposto municipal - ISS.
2. FORNECIMENTO DE ESTRUTURAS METÁLICAS
No fornecimento de estruturas metálicas, produzidas por empresa de construção civil fora do
local da obra, para emprego naquela, que execute mediante contrato de administração, empreitada
ou subempreitada, o ICMS incide apenas sobre a operação de que decorra o fornecimento da
mercadoria, não alcançando os serviços relacionados com sua colocação ou montagem, no local de
sua execução, de acordo com a Resolução SEF 2.583/1995. A base de cálculo do imposto é o valor
da mercadoria, nele não se computando o preço cobrado para sua montagem ou colocação.
Não sendo possível a perfeita identificação dos valores relativos ao fornecimento da mercadoria
e de sua montagem ou colocação, a base de cálculo do imposto corresponderá aos seguintes
percentuais, calculados sobre o valor total do contrato:
I - 70%, quando se tratar de galpões; e
II - 60%, nas demais edificações.
33
3. REMESSAS DE MATERIAL DE USO E CONSUMO/ ATIVO IMO BILIZADO
Abaixo, orientação da SEFAZ/RJ sobre procedimentos a serem adotados:
CONSTRUÇÃO CIVIL – CANTEIRO DE OBRA – REMESSA DE MATERIAL - P.
Como deve proceder empresa de construção civil que mantém em seu
estabelecimento estoque de material adquirido de terceiros para remetê-lo para o
canteiro de obras? Pode ser emitida Nota Fiscal em nome da própria construtora,
com observação de que o material será entregue no local da obra?
R.: Sim. Ressaltamos que na hipótese de fornecimento de mercadorias produzidas
pela construtora fora do canteiro de obras deve ser emitida Nota Fiscal com
incidência do ICMS.
Perguntas e Respostas - Semana 19/08 a 23/08/02
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MÓDULO V – Empresas de Construção Civil: Conceitos Fundamentais Estabelecidos na
Legislação do PIS/COFINS
1. INSTITUIÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
PIS/Pasep – Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público, foi
criado pela LC n° 7/70 e se destinava a promover a integração do empregado na vida e no desenvol-
vimento das empresas.
Tal contribuição é devida com base na folha de pagamento; com base no faturamento e com base
nas importações.
COFINS: Contribuição para Financiamento da Seguridade Social, criada pela LC n° 70, de
30/12/1991.
Tal contribuição é devida com base no faturamento e com base nas importações.
2. CONTRIBUINTES DO PIS/PASEP E COFINS - FATURAMENTO
São contribuintes do PIS/Pasep e da COFINS – Faturamento, as pessoas jurídicas de direito
privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, exceto:
- As microempresas e empresas de pequeno porte inscritas no Simples.
Considera-se pessoa jurídica de direito privado:
a) as associações;
b) as sociedades; e
c) as fundações.
35
3. REGIMES DE INCIDÊNCIA
Existem duas regras gerais de apuração do PIS/Pasep e COFINS sobre o faturamento:
- Cumulativo
- Não Cumulativo (incluindo-se neste os regimes especiais de incidência).
O diploma legal da contribuição para o PIS/PASEP na modalidade cumulativa é a Lei 9.718/98
e na modalidade não cumulativa são as Leis n° 10.637/02 e 10.833/03.
4. REGIME CUMULATIVO
No regime cumulativo, existe o que é popularmente conhecido como “ tributação em cascata” , ou
seja, a tributação das contribuições sociais incidem sobre a receita bruta não se admitindo o descon-
to de créditos, como ocorre no regime não cumulativo.
Analisando a Lei nº 9.718 de 1998, as Leis Complementares nº 70 de 1991 e nº 7 de 1970,
podemos concluir que o fato gerador das contribuições é auferir receita. Assim, sempre que uma
pessoa jurídica auferir receitas, ressalvadas as exclusões, isenções, ou outros benefícios, estará
sujeita ao pagamento de PIS e de COFINS.
A periodicidade dessas contribuições é mensal, de forma que mensalmente deve-se verificar as
receitas auferidas, para fins de verificação da incidência da contribuição para o PIS/PASEP e da
COFINS.
Saliente-se ainda que anteriormente à Lei 9718/98, a base de cálculo das contribuições
compreendia tão-somente o faturamento da pessoa jurídica, e, após a referida Lei, o conceito foi
modificado para ser a “receita bruta”, o que é muito mais abrangente, sendo consideradas a
totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela
exercida e a classificação contábil adotada para as receitas.
No Regime do PIS – COFINS Cumulativo, com a publicação da Lei nº 11.941 de 2009, o art.
79, inciso XII da Lei nº 11.941 de 2009 revogou expressamente o parágrafo 1 do artigo 3 da Lei
9.718/98, não sendo mais devidas, pelas empresas tributadas pelo regime cumulativo , a tributação
da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS sobre receitas não decorrentes da atividade da
empresa, como por exemplo, as receitas financeiras, as decorrentes de aluguel de imóveis, quando
essas atividades não fazem parte do objeto social da pessoa jurídica, dentre outras, a partir de 28 de
maio de 2009.
36
Ou seja, a partir dessa data não há mais a incidência das contribuições sobre receitas não
decorrentes das atividades habituais da empresa, em regra, não compreendidas em seu objeto social.
Mas, para reaver os valores pagos no passado a esse título, o contribuinte deverá ingressar com ação
individual no Poder Judiciário.
Para efeito de apuração da base de cálculo do PIS/Pasep e da COFINS, podem ser excluídos ou
deduzidos da receita bruta, quando a tenham integrado, os valores:
(-) às receitas isentas da contribuição ou não alcançadas pela incidência ou sujeitas à alíquota zero;
(-) às receitas não-operacionais, decorrentes da venda de ativo permanente classificado como
investimento, imobilizado ou intangível;
(-) às receitas auferidas pela Pessoa Jurídica revendedora, na revenda de mercadorias em relação às
quais a contribuição seja exigida pela empresa vendedora, na condição de substituta tributária;
(-) vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos;
(-) reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda que não representem
ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do
patrimônio líquido e os lucros e dividendos derivados de participações societárias, que tenham sido
computados como receita;
Quando a empresa cobrar ICMS como substituta tributária, esse valor não integra a receita bruta,
bem como o IPI.
Base de cálculo x 0,65% = PIS Apurado
Base de cálculo x 3% = COFINS Apurada
Posteriormente à apuração das referidas contribuições, devem deduzidos os valores das
contribuições retidas na fonte.A partir daí, são apurados os valores devidos de PIS/PASEP e
COFINS.
5. REGIME NÃO CUMULATIVO
No regime não cumulativo, as contribuições incidem sobre o valor agregado à mercadoria e/ou
produto, porém é permitido o desconto de créditos apurados com base em custos, despesas e
encargos da Pessoa Jurídica.
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O Decreto 8.426/2015 restabelece as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS
incidentes sobre receitas financeiras auferidas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração
não-cumulativo das referidas contribuições.
6. RECEITAS EXCLUÍDAS DO REGIME NÃO CUMULATIVO
Os artigos 10 e 15 da Lei 10.833/2003 disciplinam para empresas do Lucro Real receitas
excluídas da modalidade não cumulativa. Significa dizer que um contribuinte do Lucro Real poderá
possuir determinadas receitas tributadas na modalidade cumulativa e outras, quando for o caso,
enquadradas na não cumulatividade.
Dentre as receitas excluídas da modalidade não cumulativa ESTÃO:
1) As receitas relativas a contratos firmados anteriormente a 31 de outubro de 2003:
a) com prazo superior a 1 (um) ano, de administradoras de planos de consórcios de bens móveis e imóveis, regularmente autorizadas a funcionar pelo Banco Central;
b) com prazo superior a 1 (um) ano, de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços;
2) de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços contratados com pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de economia mista ou suas subsidiárias, bem como os contratos posteriormente firmados decorrentes de propostas apresentadas, em processo licitatório, até aquela data; ( poderão adotar REGIME DE CAIXA)
A Lei 13.043 de 13 de novembro de 2014 altera o inciso XX do art. 10 da lei 10.833 de 2003
acabando de forma definitiva com a possibilidade da adoção do regime não cumulativo para as
empresas prestadoras de serviços da construção civil, onde se aplica a lei 9.718/98.
Art. 10º: Permanecem sujeitas às normas da legislação da COFINS, vigentes
anteriormente a esta Lei, não se lhes aplicando as disposições dos arts. 1º a 8º:(...)
XX - as receitas decorrentes da execução por administração, empreitada ou
subempreitada, de obras de construção civil; (Redação dada pela Lei nº 13.043, de
13 de novembro de 2014).
OBS IMPORTANTE: As empresas que vendem imóveis exercem a atividade imobiliária e estão
sujeitas ao regime não cumulativo, quando optante pelo lucro real.
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7. RETENÇÃO PARA TOMADORES ÓRGÃOS PÚBLICOS
A Instrução Normativa 1.234/2012 prevê que ficam obrigados a efetuar as retenções na fonte do Imposto sobre a Renda (IR), da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS/Pasep sobre os pagamentos que efetuarem às pessoas jurídicas, pelo fornecimento de bens ou prestação de serviços em geral, inclusive obras, os seguintes órgãos e entidades da administração pública federal:
I - os órgãos da administração pública federal direta;
II - as autarquias;
III -as fundações federais;
IV - as empresas públicas;
V - as sociedades de economia mista; e
VI - as demais entidades em que a União, direta ou indiretamente detenha a maioria do capital social sujeito a voto, e que recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a registrar sua execução orçamentária e financeira no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).
As empresas prestadoras de serviço optantes pelo Simples Nacional ficam dispensadas de sofrer retenção do IR, PIS, COFINS e CSSL, desde que apresentem declaração na forma da Instrução Normativa 1.244/2012.
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ANEXO I
LC 116/03 - LC - Lei Complementar nº 116 de 31.07.2003
D.O.U.: 01.08.2003
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:
Art. 1º O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do
Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que
esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.
§ 1º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se
tenha iniciado no exterior do País.
§ 2º Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam
sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS, ainda que sua
prestação envolva fornecimento de mercadorias.
§ 3º O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços prestados
mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante
autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário
final do serviço.
§ 4º A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado.
Art. 2º O imposto não incide sobre:
I as exportações de serviços para o exterior do País;
II a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e
membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos
sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;
III o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos
bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por
instituições financeiras.
Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no Brasil,
cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no rior.
Art. 3º O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador
ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas
nos incisos I a XXII, quando o imposto será devido no local:
I do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde
Dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, e dá outras providências.
40
ele estiver domiciliado, na hipótese do § 1º do art. 1º desta Lei Complementar;
II da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos
no subitem 3.05 da lista anexa;
III da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista anexa;
IV da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista anexa;
V das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos no
subitem 7.05 da lista anexa;
VI da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e
destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no
subitem 7.09 da lista anexa;
VII da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis,
chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da
lista anexa;
VIII da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.11 da lista anexa;
IX do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e
biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista anexa;
X (VETADO)
XI (VETADO)
XII do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.16 da lista anexa;
XIII da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos
serviços descritos no subitem 7.17 da lista anexa;
XIV da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da lista anexa;
XV onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem 11.01
da lista anexa;
XVI dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos
serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa;
XVII do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos
serviços descritos no subitem 11.04 da lista anexa;
XVIII da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos
serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista anexa;
XIX do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo
subitem 16.01 da lista anexa;
XX do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver
domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista anexa;
XXI da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e
administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 da lista anexa;
XXII do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos
serviços descritos pelo item 20 da lista anexa.
41
§ 1º No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da lista anexa, considera-se ocorrido o fato
gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de ferrovia,
rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação,
arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não.
§ 2º No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista anexa, considera-se ocorrido o
fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de rodovia
explorada.
§ 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento prestador nos
serviços executados em águas marítimas, excetuados os serviços descritos no subitem 20.01.
Art. 4º Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade
de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou
profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto
de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a
ser utilizadas.
Art. 5º Contribuinte é o prestador do serviço.
Art. 6º Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de modo expresso a
responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva
obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo
do cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos
acréscimos legais.
§ 1º Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do imposto
devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte.
§ 2º Sem prejuízo do disposto no caput e no § 1º deste artigo, são responsáveis:
I o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior do País;
II a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços descritos
nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e
17.10 da lista anexa.
Art. 7º A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.
§ 1º Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 da lista anexa forem prestados no território de
mais de um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à extensão da
ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao número
de postes, existentes em cada Município.
§ 2º Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza:
I o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista
de serviços anexa a esta Lei Complementar;
II (VETADO)
§ 3º (VETADO)
Art. 8º As alíquotas máximas do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza são as seguintes:
I (VETADO)
42
II demais serviços, 5% (cinco por cento).
Art. 9º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 10. Ficam revogados os arts. 8º, 10, 11 e 12 do Decreto-Lei nº 406, de 31 de dezembro de
1968; os incisos III, IV, V e VII do art. 3º do Decreto-Lei nº 834, de 8 de setembro de 1969; a Lei
Complementar nº 22, de 9 de dezembro de 1974; a Lei nº 7.192, de 5 de junho de 1984; a Lei
Complementar nº 56, de 15 de dezembro de 1987 ; e a Lei Complementar nº 100, de 22 de
dezembro de 1999.
Brasília, 31 de julho de 2003; 182º da Independência e 115º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Antonio Palocci Filho
LISTA DE SERVIÇOS ANEXA À LEI COMPLEMENTAR Nº 116, DE 31 DE JULHO DE
2003.
1 - Serviços de informática e congêneres.
1.01 - Análise e desenvolvimento de sistemas.
1.02 - Programação.
1.03 - Processamento de dados e congêneres.
1.04 - Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos.
1.05 - Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação.
1.06 - Assessoria e consultoria em informática.
1.07 - Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de
programas de computação e bancos de dados.
1.08 Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.
2 - Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.
2.01 - Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.
3 - Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres.
3.01 - (VETADO)
3.02 Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.
3.03 - Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands , quadras
esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e
congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza.
3.04 - Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado
ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza.
3.05 - Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário.
4 - Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.
4.01 - Medicina e biomedicina.
4.02 - Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultra-
sonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres.
4.03 Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros,
43
ambulatórios e congêneres.
4.04 - Instrumentação cirúrgica.
4.05 - Acupuntura.
4.06 - Enfermagem, inclusive serviços auxiliares.
4.07 - Serviços farmacêuticos.
4.08 - Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia.
4.09 - Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental.
4.10 - Nutrição.
4.11 - Obstetrícia.
4.12 - Odontologia.
4.13 - Ortóptica.
4.14 - Próteses sob encomenda.
4.15 - Psicanálise.
4.16 - Psicologia.
4.17 - Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres.
4.18 - Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.
4.19 - Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres.
4.20 - Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.
4.21 - Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.
4.22 - Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica,
hospitalar, odontológica e congêneres.
4.23 - Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados,
credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do rio.
5 - Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres.
5.01 - Medicina veterinária e zootecnia.
5.02 - Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária.
5.03 - Laboratórios de análise na área veterinária.
5.04 - Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.
5.05 - Bancos de sangue e de órgãos e congêneres.
5.06 - Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.
5.07 - Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.
5.08 - Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres.
5.09 - Planos de atendimento e assistência médico-veterinária.
6 - Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres.
6.01 - Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres.
6.02 - Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres.
6.03 - Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres.
6.04 - Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas.
6.05 - Centros de emagrecimento, spa e congêneres.
7 - Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil, manutenção,
44
limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres.
7.01 - Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e
congêneres.
7.02 - Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil,
hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços,
escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e
montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas
pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.03 - Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros,
relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e
projetos executivos para trabalhos de engenharia.
7.04 - Demolição.
7.05 - Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto
o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação
dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.06 - Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede,
vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço.
7.07 - Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres.
7.08 - Calafetação.
7.09 - Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final
de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.
7.10 - Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés,
piscinas, parques, jardins e congêneres.
7.11 Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores.
7.12 - Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e
biológicos.
7.13 - Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização,
pulverização e congêneres.
7.14 - (VETADO)
7.15 - (VETADO)
7.16 - Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres.
7.17 - Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres.
7.18 - Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e
congêneres.
7.19 - Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e
urbanismo.
7.20 - Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamentos
topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres.
7.21 Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, testemunhagem,
pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás
45
natural e de outros recursos minerais.
7.22 - Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.
8 - Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e
avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza.
8.01 - Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior.
8.02 - Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos de
qualquer natureza.
9 - Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres.
9.01 - Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat , apart-hotéis,
hotéis residência, residence-service , suite service , hotelaria marítima, motéis, pensões e
congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e
gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).
9.02 - Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo,
passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres.
9.03 - Guias de turismo.
10 - Serviços de intermediação e congêneres.
10.01 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito,
de planos de saúde e de planos de previdência privada.
10.02 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e
contratos quaisquer.
10.03 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística
ou literária.
10.04 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil (
leasing ), de franquia ( franchising ) e de faturização ( factoring ).
10.05 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos
em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e
Futuros, por quaisquer meios.
10.06 - Agenciamento marítimo.
10.07 - Agenciamento de notícias.
10.08 - Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculação por
quaisquer meios.
10.09 - Representação de qualquer natureza, inclusive comercial.
10.10 - Distribuição de bens de terceiros.
11 Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres.
11.01 - Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de
embarcações.
11.02 - Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas.
11.03 - Escolta, inclusive de veículos e cargas.
11.04 - Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer
espécie.
46
12 - Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres.
12.01 - Espetáculos teatrais.
12.02 - Exibições cinematográficas.
12.03 - Espetáculos circenses.
12.04 - Programas de auditório.
12.05 - Parques de diversões, centros de lazer e congêneres.
12.06 - Boates, taxi-dancing e congêneres.
12.07 -Shows , ballet , danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.
12.08 - Feiras, exposições, congressos e congêneres.
12.09 - Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não.
12.10 - Corridas e competições de animais.
12.11 Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do
espectador.
12.12 - Execução de música.
12.13 - Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows ,
ballet , danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.
12.14 - Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por
qualquer processo.
12.15 - Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres.
12.16 - Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows , concertos, desfiles, óperas,
competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres.
12.17 Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.
13 - Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.
13.01 - (VETADO)
13.02 - Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres.
13.03 - Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem e
congêneres.
13.04 - Reprografia, microfilmagem e digitalização.
13.05 - Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia.
14 - Serviços relativos a bens de terceiros.
14.01 - Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem,
manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou
de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
14.02 - Assistência técnica.
14.03 - Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao
ICMS).
14.04 - Recauchutagem ou regeneração de pneus.
14.05 - Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem,
secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e
congêneres, de objetos quaisquer.
47
14.06 Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem
industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido.
14.07 - Colocação de molduras e congêneres.
14.08 - Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres.
14.09 - Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento.
14.10 - Tinturaria e lavanderia.
14.11 - Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral.
14.12 - Funilaria e lanternagem.
14.13 - Carpintaria e serralheria.
15 - Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por
instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito.
15.01 - Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e
congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres.
15.02 - Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicação e
caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e
inativas.
15.03 - Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de
atendimento e de bens e equipamentos em geral.
15.04 - Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado
de capacidade financeira e congêneres.
15.05 - Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou
exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos CCF ou em quaisquer outros bancos
cadastrais.
15.06 - Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono
de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou com
a administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos;
agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia.
15.07 - Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou
processo, inclusive por telefone, facsímile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento,
inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo,
extrato e demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo.
15.08 Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de
crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, alteração ou
contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos a abertura de crédito, para
quaisquer fins.
15.09 - Arrendamento mercantil ( leasing ) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e
obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais
serviços relacionados ao arrendamento mercantil ( leasing ).
15.10 - Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos
quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os
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efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de
posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação,
impressos e documentos em geral.
15.11 - Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos,
reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados.
15.12 - Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários.
15.13 - Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação,
cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito;
cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem;
fornecimento, transferência, cancelamento e demais serviços relativos a carta de crédito de
importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral
relacionadas a operações de câmbio.
15.14 - Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de
crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres.
15.15 - Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive
depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em
terminais eletrônicos e de atendimento.
15.16 - Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento,
ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência
de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral.
15.17 - Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques
quaisquer, avulso ou por talão.
15.18 - Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise
técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão
e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.
16 - Serviços de transporte de natureza municipal.
16.01 - Serviços de transporte de natureza municipal.
17 - Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres.
17.01 - Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista;
análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer
natureza, inclusive cadastro e similares.
17.02 - Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível,
redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infra-estrutura administrativa e
congêneres.
17.03 - Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou
administrativa.
17.04 - Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra.
17.05 - Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou
trabalhadores, avulsos ou porários, contratados pelo prestador de serviço.
17.06 - Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou
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sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários.
17.07 - (VETADO)
17.08 - Franquia ( franchising ).
17.09 - Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas.
17.10 - Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres.
17.11 - Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas,
que fica sujeito ao ICMS).
17.12 - Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros.
17.13 - Leilão e congêneres.
17.14 - Advocacia.
17.15 - Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica.
17.16 - Auditoria.
17.17 - Análise de Organização e Métodos.
17.18 - Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza.
17.19 - Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares.
17.20 - Consultoria e assessoria econômica ou financeira.
17.21 - Estatística.
17.22 - Cobrança em geral.
17.23 - Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de
informações, administração de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações de
faturização ( factoring ).
17.24 Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres.
18 - Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de
riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e
congêneres.
18.01 - Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação
de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e
congêneres.
19 - Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules
ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e
congêneres.
19.01 - Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões,
pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e
congêneres.
20 - Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e
metroviários.
20.01 - Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros,
reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem,
capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias,
serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência,
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logística e congêneres.
20.02 - Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros,
armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio
aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres.
20.03 - Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros,
mercadorias, inclusive suas operações, logística e congêneres.
21 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.
21.01 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.
22 - Serviços de exploração de rodovia.
22.01 - Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários,
envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de
capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros
serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.
23 - Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.
23.01 - Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.
24 - Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners , adesivos e
congêneres.
24.01 - Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners , adesivos
e congêneres.
25 - Serviços funerários.
25.01 Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do
corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão de
óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservação ou
restauração de cadáveres.
25.02 - Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos.
25.03 - Planos ou convênio funerários.
25.04 - Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios.
26 - Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou
valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.
26.01 - Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou
valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.
27 - Serviços de assistência social.
27.01 - Serviços de assistência social.
28 - Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.
28.01 - Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.
29 - Serviços de biblioteconomia.
29.01 - Serviços de biblioteconomia.
30 - Serviços de biologia, biotecnologia e química.
30.01 - Serviços de biologia, biotecnologia e química.
31 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e
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congêneres.
31.01 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e
congêneres.
32 - Serviços de desenhos técnicos.
32.01 - Serviços de desenhos técnicos.
33 - Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.
33.01 Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.
34 - Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.
34.01 - Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.
35 - Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.
35.01 - Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.
36 - Serviços de meteorologia.
36.01 - Serviços de meteorologia.
37 - Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.
37.01 - Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.
38 - Serviços de museologia.
38.01 - Serviços de museologia.
39 - Serviços de ourivesaria e lapidação.
39.01 - Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do
serviço).
40 - Serviços relativos a obras de arte sob encomenda.
40.01 - Obras de arte sob encomenda.