denise schuler e hitomi mukai (fag-fau-desenho técnico i). princípios gerais da perspectiva

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Page 1: Denise Schuler e Hitomi Mukai (FAG-FAU-Desenho Técnico I). Princípios gerais da perspectiva

FACULDADE ASSIS GURGACZ – FAGCurso de Arquitetura e UrbanismoDisciplina de Desenho Técnico IProfessoras Denise Schuler e Hitomi Mukai

PRINCÍPIOS GERAIS DA PERSPECTIVA

O PROJETO ARQUITETÔNICO

É através dele que o arquiteto transmite as suas intenções construtivas, em termos essenciais de criação de espaço arquitetural com todas as suas implicações.

É um conjunto de símbolos: plantas, cortes, elevações, detalhes, perspectivas – com os quais buscamos fixar e comunicar nossa intenção arquitetônica.

Sistemas de Projeção

Sistemas Pictóricos

Projeções Ortogonais

Planta, Corte e Elevação

desenhos de vistas múltiplas

Projeções Axonométricas

Isométrica vistas de linhas paralelas

Dimétrica

Trimétrica

Projeções Oblíquas Elevação Oblíqua

Planta Oblíqua

Projeções em Perspectiva

1 Fuga desenhos em perspectiva

2 Fugas

3 Fugas

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DESENHOS DE VISTA ÚNICA

Os desenhos ortogonais convencionais (planta, cortes, elevações) representam a realidade através de uma série fragmentada de VISTAS RELACIONADAS.

Já os desenhos de vista única ilustram as três dimensões de forma simultânea, expondo as relações formais de uma maneira mais realista.

PARALINE OU PERSPECTIVA PARALELA

São desenhos em que as linhas paralelas pemanecem paralelas, não convergem a pontos de fuga como o fazem em perspectiva cônica.

Vamos exemplificar:

A figura tornou-se inteligível, até mesmo para quem desconhece desenho técnico.

Vejamos agora os métodos de projeção:

A. AXONOMÉTRICA A1 – ISOMÉTRICAA2 – DIMÉTRICAA3 – TRIMÉTRICA

B. OBLÍQUA B1 – MILITAR (planta)B2 – CAVALEIRA (elevação)

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Bem a nossa frente está uma caixa:

Agora, inclinamos a caixa um pouco para a frente, em nossa direção:

TRÊS FACES SÃO VISÍVEIS!!!

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A. AXONOMÉTRICA

A1. ISOMÉTRICA:

As três superfícies visíveis tem a mesma importância.Não se pode utilizar planta e elevações em sua construção.

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TRÊS EIXOS COM MEDIDAS IGUAIS, MANTEM-SE AS MESMAS PROPORÇÕES.

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A2. DIMÉTRICA:

Dois eixos com medidas iguais.

Tipo mais utilizado: as medidas sobre o eixo y e z serão marcadas com suas dimensões inalteradas, enquanto que as medidas sobre o eixo x serão reduzidas à metade.

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A3. TRIMÉTRICA:

Possui reduções diferentes para cada um dos seus três eixos;

É pouco usada em virtude da demora e do cuidado necessário para fazer as reduções específicas para cada um dos três eixos.

B. OBLÍQUA

B1. PLANTA OBLÍQUA – MILITAR

Pode-se utilizar plantas baixas em sua execução, tendo com isto a vantagem de mostrar as formas dos planos horizontais em verdadeira grandeza, assim como manter as formas circulares.

A planta é sempre inclinada:

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Trimétrica: 1: 2/3: 5/6

Trimétrica: 1: ½: 9/10

Pouco utilizada, em alguns casos, quando mal dimensionada pode

acarretar em deformações.

Uma planta oblíqua 45º /45º tem um ângulo de vista mais alto que uma isométrica, e os planos horizontais recebem maior ênfase.

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Uma planta oblíqua 30º/ 60º também tem um ângulo de vista mais alto, com um plano vertical recebendo maior ênfase que outro.

Se estas medidas tomadas sobre o eixo z, parecerem exageradas, devem ser reduzidas proporcionalmente.

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B2. ELEVAÇÃO OBLÍQUA = CAVALEIRA

Uma elevação oblíqua retém a forma e a dimensão reais da elevação de uma edificação, o que implica a possibilidade de construir as paralines oblíquas a partir de vistas de elevação. As linhas de recuo, ao longo das quais mede-se as profundidades, são geralmente traçadas em ângulos de 30º, 45º, 60º em relação orientada na sua posição vertical normal.

30º; 45º; 60º

Se estas medidas tomadas sobre o eixo y, parecerem exageradas, devem ser reduzidas proporcionalmente.

Elevação em V.G.

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OBSERVAÇÕES:

CaracterísticasAs paralines são mais fáceis e mais rápidas de construir que as perspectivas cônicas, o que as tornam úteis para rapidamente ilustrar idéias tridimensionais, especialmente nos estágios iniciais de um projeto.

As linhas verticais se mantem verticais; As linhas paralelas se mantem paralelas; Pode-se desenhar em escala.

Vantagens:Síntese do DesenhoClareza da IlustraçãoPode-se medir os desenhos;Rapidez no traçado.

Inconvenientes:Linhas não paralelas ao eixo não dá para medir.As linhas paralelas parecem divergir ao afastar-se, o que contradiz dando efeito irreal, por esta razão deve-se evitar comprimentos excessivos (podendo reduzir as medidas proporcionalmente, como vimos anteriormente).

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Formas cúbicas e linhas à 45º às vezes parecem planas (ilusão ótica) nas isometrias. Nesses casos são preferíveis a militar ou a cavaleira:

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CONSTRUÇÕES DE PARALINES

A contrução de uma perspectiva paralela é relativamente simples, consiste em dois procedimentos básicos:

1. Construir uma caixa em paraline que seja o equivalente para conter a edificação e subdividi-la a fim de determinar a edificação (117 e 118).

2. Às vezes é mais fácil construir uma planta baixa ou a elevação de uma edificação em paraline e então projeta-la para cima e para trás a fim de determinar as alturas e profundidades (119 e 120).

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117 118

119 120

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Quando houver linhas não axonométricas:1. enquadre a forma irregular em um bloco retilíneo;2. Usando as bordas desse bloco como linhas de medição, localize os extremos

das linhas não axonométricas, usando medidas de deslocamento.

APLICAÇÕES DA PERSPECTIVA PARALELA

VISTAS FANTASMAS: é o desenho em que representamos como transparentes uma ou mais faces, permitindo a revelar o interior de um espaço ou construção, sem remover nenhum de seus planos delimitadores.

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VISTAS CORTADAS: é um desenho que tem uma seção ou elemento removida, permitindo revelar um espaço ou edificação interna. Este tipo de desenho premite demonstrar a relação entre o espaço interno e o externo.

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BIBLIOGRAFIA

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CHING, Francis. Representação Gráfica em Arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 1996.CHING, Francis D. K.. Dibujo y proyecto. México: Gustavo Gili, 1999.GUILLARD, Jorge Iglesias. Croquis, dibujo para arquitectos y diseñadores. México: Trillas, 1989.JANUÁRIO, Antonio Jaime. Desenho Geométrico. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2000.L’HOTELLERIE, José Luis Marín de. Técnicas y Texturas, en el dibujo arquitectónico. México: Trillas, 1999.MONTENEGRO, Gildo A. A Perspectiva dos profissionais. São Paulo: Edgard Blücher.SCHAARWACHTER, Georg. Perspectiva para arquitectos. Barcelona: Gustavo Gili, 1996.THOMAE, Reiner. Perspectiva y Axonometria. Barcelona: Gustavo Gili, 1978.

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