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N o 2 | ANO 2011 | | 1 Câmbio, juros, crise internacional e seu refl exos na economia brasileira Delfi m Netto EDIÇÃO N o 2 | 2011 Foto: Folhapress Delfi m Netto Empresas procuram talentos nas redes sociais Empresas procuram talentos nas redes sociais

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PB | | No �2 | 2011 No �2 | ANO 2011 | | 1

Câmbio, juros, crise internacional e seu re� exos na economia brasileira

Del� m Netto

EDIÇÃO No �2 | 2011

Foto: Folhapress

Del� m NettoEmpresas procuram talentos nas redes sociaisEmpresas procuram talentos nas redes sociais

2 | | No �2 | 2011 No �2 | ANO 2011 | | 3 2 | | No �2 | 2011 No �2 | ANO 2011 | | 3

2 | | No �2 | 2011 No �2 | ANO 2011 | | 3 2 | | No �2 | 2011 No �2 | ANO 2011 | | 3

NOTAS

No �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3

Este ano, a Cruz Vermelha Brasileira

– Filial do Estado de São Paulo comemora

o seu centenário. Porém, a entidade ainda

não tem um veiculo próprio para transporte

de carga e pessoal voluntariado. Por isso,

em maio, foi feita uma campanha em par-

ceria com o Centro Empresarial de São Pau-

lo com a finalidade de obter a colaboração

Campanha para a Cruz Vermelhadas empresas e funcionários para reunir

recursos necessários à aquisição do veículo.

Os doadores de mais de �0 reais tiveram

direito a um livro sobre a história da Cruz

Vermelha Brasileira. As empresas também

foram convidadas a adquirir espaço para

sua logomarca no veículo.

Fundada em 1912, a Cruz Vermelha

Brasileira – Filial do Estado de São Paulo

atua em benefício das pessoas acometi-

das por desastres e na capacitação em

primeiros socorros. Como parte de um

movimento mundial, que oferece assis-

tência humanitária, ao longo dos anos,

a entidade tem expandido seus serviços.

Atualmente, atua em cinco grandes áre-

as: socorro a desastres (preparação con-

tra desastre, primeiros socorros, apoio à

Defesa Civil e campanhas de ajuda em

catástrofes); prevenção, promoção e edu-

cação para a saúde; doação voluntária de

sangue; busca de paradeiro (localização

de pessoas desaparecidas);e validação de

documento estrangeiro (diplomas, histó-

rico escolar, plano de estudos etc.) para

fins acadêmicos ou empregatícios.

Este ano, a Cruz Vermelha Brasileira

– Filial do Estado de São Paulo comemora

Campanha para a Cruz Vermelhadas empresas e funcionários para reunir

recursos necessários à aquisição do veículo.

Os doadores de mais de �0 reais tiveram

direito a um livro sobre a história da Cruz

Vermelha Brasileira. As empresas também

foram convidadas a adquirir espaço para

sua logomarca no veículo.

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NOTAS |

Recém-chegada ao Centro Empresarial

de São Paulo, a hotelDO.com é a primeira

central de reserva on line da América La-

tina. Empresa moderna e global, realiza

pela internet reservas de hotéis em todo o

mundo. Com escritórios na Argentina, Chile,

México e Espanha, a companhia centraliza

suas operações no País no complexo em-

presarial paulista.

HotelDO.com instala escritório no Centro EmpresarialCom mais de 12 mil hotéis com reservas

on-line, as informações sobre disponibilidade

e tarifas são atualizadas automaticamente.

Com produtos variados e tarifas altamente

competitivas, o sistema de reserva oferece

também alto grau de personalização. O call

center garante atendimento capacitado.

Atualmente, mais de 7 mil agências de via-

gens utilizam os serviços da hotelDO.com, cujo

know how é comprovado por sua ampla atua-

ção em toda América Latina.

A empresa é associada ao Southern

Cross Group, fundo de investimento privado

com filiais na Argentina, Brasil, Chile e Esta-

dos Unidos. O fundo gere U$ 200 milhões.

É dono da Northia (Argentina), CGC (Argen-

tina), Chilesat (Chile), The Value Brand Com-

pany (Argentina) e Mayoristanet (Argentina).

O Capítulo Brasileiro do IREM® (Ins-

titute of Real Estate Management) e o

Secovi-SP (Sindicato da habitação) pro-

moveram, no dia 9/�, visita técnica ao

Centro Empresarial São Paulo. A comitiva

de visitantes foi recebida pelos profissio-

nais responsáveis pela área de gerencia-

mento e administração do condomínio.

Foi uma importante oportunidade

para trocar experiências. Os visitantes

receberam várias informações dos res-

ponsáveis técnicos pelas áreas de ma-

nutenção e obras, tecnologia da infor-

mação, telecomunicações e segurança

do condomínio.

Fernanda Lisboa, presidente do Ca-

pítulo Brasileiro do IREM®, acompanhou

o grupo na visita. Segundo ela, foi uma

“excelente oportunidade de conhecer

como são realizadas as operações desse

empreendimento gigantesco, que fun-

ciona como uma pequena cidade.”

Secovi e Irem visitam Centro Empresarial de São Paulo

Fotos: Calão Jorge | Divulgação Secovi-SP

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FINANÇAS

REINALDO DOMINGOS

Reinaldo Domingos - Educador e Terapeuta fi-nanceiro. Também é autor dos livros “Terapia Finan-ceira” e “O Menino do Dinheiro” - (Editora Gente), e criador da Metodologia DiSOP – Educação Financeira – Presidente do DiSOP Instituto de Educação Finan-ceira – (www.disop.com.br).

Investimento financeiro deve se adequar aos objetivos da empresa

Ao debater a vida financeira de uma em-

presa, um questionamento é frequente: ‘Qual

o investimento que trará maior rentabilidade

neste momento?’.

A educação financeira de uma empresa

deve ser pensada da mesma forma como a

de uma família em alguns pontos.

Mas, é muito mais complexa do que ape-

nas a questão de onde investir, pois, depende

de uma análise criteriosa do planejamento

estratégico da empresa, do fluxo de caixa e

de riscos de mercado. A partir dessas análises,

fazer uma projeção dos objetivos e necessi-

dades para saber em que período terá que

utilizar o dinheiro investido. Também é funda-

mental priorizar os objetivos de crescimentos

da empresa, tendo reservas direcionadas.

Por fim, é lógico, analisar as tendências

de mercado. Pensando nisso, é interessante

comentar um levantamento feito pelo Ins-

tituto Assaf. Segundo ele, a modalidade de

investimento que teve o maior rendimento

real, de 2001 a 2010, foi título público, que

proporcionou aos seus investidores um lucro

de 16�,6%. Na sequência, vieram os seguintes

investimentos: Bolsa, com 139,3%; ouro, 112,3%;

renda fixa, 9�,1%; CDB, 83,3%; imóveis, 21,7%;

poupança, 17,7%; e dólar, que teve o resultado

negativo de �6,6%.

Ao ver este levantamento, a primeira ideia

do empresário é direcionar todo o dinheiro

para títulos públicos, correto? Nem sempre

o que brilha é ouro. Por mais que os núme-

ros mostrem um tipo de investimento como

vantajoso, vários fatores devem ser avaliados

antes desta decisão, dentre os quais, o com-

portamento do mercado, que pode mudar de

rumo com o correr dos tempos e, principal-

mente, os objetivos (planejamento estratégico)

que se quer atingir com o dinheiro investido.

O dinheiro poupado deve ser dividido em

investimentos direcionados aos objetivos de

curto, médio e longo prazo. Caso sua empre-

sa não tenha isso definido, chegou a hora de

planejar, sem saber onde quer chegar, dificil-

mente você irá crescer.

Objetivos de curto prazo são aqueles que

se pretende realizar em até um ano, isso é,

cujos valores não são tão altos e que podem

ser realizados rapidamente, para esses é inte-

ressante aplicar em caderneta de poupança,

pois, quando necessitar terá a disponibilidade

de retirar sem pagar taxas ou perder rendi-

mentos. Esta aplicação tem como caracterís-

tica o fato de as taxas proporcionadas não

oscilarem de um banco para outro, contudo,

em questão de rentabilidade nos últimos dez

anos só perdeu para o Dólar.

Já os objetivos de médio prazo abrangem

um período de um a dez anos. São aqueles

que não ocorrem imediatamente, mas conse-

guimos visualizar a realização em um período

não tão longo. Os investimentos, nesse caso,

devem ter prazos pré-estabelecidos, no perío-

do do objetivo a ser realizado. Dentre as op-

ções recomendo CDB, fundo de investimentos,

título do tesouro e ouro. Neste caso, o melhor

é pesquisar em pelo menos três instituições

financeiras de grande porte.

Já os objetivos de longo prazo, são aque-

les que a maioria das pessoas acredita que

não irá realizar, por seu alto custo ou por re-

presentar algo muito distante. O tempo des-

tes sonhos é de dez anos ou mais, o que faz

com que a maioria se desanime antes mesmo

de começar. É preciso perseverança e começar

imediatamente. Para estes sonhos, recomen-

do investir em previdência privada, título do

tesouro, ações. No caso de investimento em

ações, o melhor é investir no máximo 20% do

dinheiro total com essa finalidade, isto porque

existe grande risco por depender do desempe-

nho da empresa na qual investe.

Só que, para empresas existem riscos

extras financeiros, como impostos, rescisões,

necessidades de investimentos, entre muitos

outros, para os quais devem sempre ter uma

provisão extra, evitando que imprevistos cau-

sem prejuízos e até mesmo a falência.

Fotos: Calão Jorge | Divulgação Secovi-SP

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Otimismo contagiaEssa é uma edição da revista do Centro Empresarial essencial-

mente otimista. Ela carrega em suas páginas essa característica

bem nossa, bem brasileira. hoje temos, felizmente, muitas razões

para alimentar esse sentimento, tão nobre, com o qual gostarí-

amos de contagiar mais e mais pessoas. Afinal, queremos ver e

viver o progresso como país e como população, sem esquecer de

que faz muito bem estar perto de gente positiva, que tem espe-

rança, que acredita no futuro e trabalha para isso.

Como esse número circula no mês dos namorados, não pode-

ríamos deixar de falar um pouco sobre essa data, dessa fase da

vida que é quase um estado de espírito, que costuma ser repleta

de otimismo. Damos umas dicas de presentes para ela e para ele.

Aproveite e comemore o seu dia.

Ainda com muito otimismo, publicamos a entrevista de Delfim

Netto, concedida ao jornalista Roberto Müller e publicada no jor-

nal DCI, Diário do Comércio e Indústria. O ex-ministro não econo-

miza otimismo quando fala do Brasil. Ele analisa o país e aponta

caminhos ao apresentar sua visão conjuntural do mundo hoje,

considerando a crise na qual a Europa está envolvida. Comenta a

evolução da nossa economia em uma entrevista bastante inte-

ressante. Não deixe de ler.

Também trazemos para você o assunto cada dia mais presen-

te e mais próximo da gente: a procura por profissionais qualifica-

dos pelo mercado, impulsionada, sobretudo, pelos investimentos

para a realização da Copa do Mundo de Futebol de 201�.

Com o fenômeno das redes sociais, detectamos que as em-

presas buscam talentos na rede e candidatos se oferecem tam-

bém por ela, traçam seus perfis e falam de suas competências.

O mundo do trabalho ganhou uma forte aliada na colocação de

profissionais no mercado, bom para os departamentos de recur-

sos humanos, headhunters e para os próprios profissionais.

A edição da sua revista Centro Empresarial SP News chega às

suas mãos com muito otimismo e boa informação.

Boa leitura!

Alaide Quercia

Presidente da Panamby Empreendimentos e Participações

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SUMÁRIOSUMÁRIO

Panamby Empreendimentos e Participações Ltda.

PRESIDENTE: Alaíde Quércia DIREÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: Alvino José de Oliveira e Sidnei Bertazzoli CENTRO EMPRESARIAL SP NEWS: EDI-

ÇÃO No �2 | JUNhO 2011 EDIÇÃO, PRODUÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Diferencial Assessoria & Comunicação JORNALISTA RESPONSÁVEL: Silvano

Tarantelli (MTb 1�.�92) EDITOR ChEFE: Silvano Tarantelli REDAÇÃO: Fernando Caldas COLABORADORES: Rita Gallo, Davi Brandão, Reinaldo

Domingos, Roberto Shinyashiki e Waldemar Gaspar Jr. COMERCIALIZAÇÃO: Instituto Mimboé Tel: �083-�09� FOTOS: Márcia D’Ambrósio

IMPRESSÃO: Companhia Lithographica Ypiranga CONDOMÍNIO CENTRO EMPRESARIAL DE SÃO PAULO: Av. Maria Coelho Aguiar, 21� Bloco D

ASSESSORIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS: Patrícia De La Sala Tel.: (11) 37�1-668� /Fax: (11) 37�1-�1�2. CENTRO EMPRESARIAL SP NEWS é

uma publicação do Centro Empresarial de São Paulo, com distribuição gratuita interna e via postal para executivos, clientes, fornecedores e

formadores de opinião. Todos os textos são de responsabilidade do Centro Empresarial, sendo que os assinados são de responsabilidade

de seus autores, não refletindo necessariamente a opinião da revista. É proibida a reprodução completa ou parcial do conteúdo desta

publicação sem autorização prévia. Envie sua opinião, crítica ou sugestão para a redação: [email protected]

EXPEDIENTE

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O3 NOTAS | 20 SAÚDE | 22 EMPRESAS | 28 CONSUMO | 30 GUIA DE SERVIÇOS

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Alaide Quercia

Presidente da Panamby Empreendimentos e Participações

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NOTAS |

Incentivar a leitura por meio do entrete-

nimento é uma forma de atrair as crianças

para o mundo fantástico do conhecimento.

Essa é a intenção do Projeto Mão Solidária,

que realizou entre os dias 2�/1 e 28/2, no

Centro Empresarial de São Paulo, campanha

de doação de livros infantis.

O idealizador e fundador do projeto,

Dyego Gomes de Oliveira, 2� anos, é ana-

lista de sistemas e trabalha na Accenture,

empresa localizada no Bloco C - 3O Andar.

Segundo ele, a ideia do projeto surgiu da

vontade de disseminar a prática do trabalho

voluntário e de levar conhecimento através

da cultura e do entretenimento para crian-

ças órfãs.

Livros e criançasCampanha de coleta de livros infantis mobiliza o Centro Empresarial de São Paulo

“Minha inspiração para esta campanha

aconteceu depois de ter lido o livro ‘Saí da

Microsoft para Mudar o Mundo’, de John

Wood. Tive o apoio de empresas e volun-

tários do Centro Empresarial de São Paulo,

que instalaram pontos de arrecadação em

diversos lugares”, explica Dyego.

A campanha arrecadou 2.708 livros in-

fantis, que estão sendo direcionados para

orfanatos e lares assistenciais de São Paulo.

Os livros são entregues durante saraus de

leitura, apresentações de teatro e dança, e,

é claro, com muita contação de história.

“Levamos a mensagem de quanto é

importante ler, para que possamos formar

opiniões, conhecer novas culturas e, quem

sabe, até esquecer os nossos problemas”,

diz o idealizador do Mão Solidária.

A campanha recebeu o apoio de empresas

como Accenture e Itaú, que doaram livros. Os

restaurantes do Centro Empresarial também

ajudaram com a divulgação. A repercussão no

condomínio foi muito positiva, na avaliação de

Dyego Gomes de Oliveira. “Recebemos muitos

e-mails de pessoas que trabalham e passam

no local, pedindo informações sobre o projeto

e querendo participar dos saraus.”

Nos próximos meses deste ano, continuam

as entregas dos livros. As pessoas que desejam

participar do projeto devem enviar um e-mail

para [email protected]. O site do pro-

jeto é: http://www.prjmaosolidaria.com.br

Dyego Gomes de Oliveira interpreta o palhaço Paçoca

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Em “Livre-se das

dívidas”, o terapeuta fi-

nanceiro Reinaldo Do-

mingos discorre sobre

um assunto polêmico,

que afeta a maioria

das famílias brasilei-

ras: o endividamento.

Comparando-o a um

imenso iceberg, que se forma silenciosamente

e, pouco a pouco, vai tomando corpo, Reinaldo

mostra que, muitas vezes, só notamos esse pro-

blema quando ele já adquiriu uma dimensão

assustadora, comprometendo o equilíbrio finan-

ceiro e a realização dos sonhos.

Para combater as dívidas e recuperar a sus-

tentabilidade financeira, o autor sugere uma

verdadeira transformação de hábitos e compor-

tamentos, que passa por enxergar o dinheiro

como meio, não como fim, e combater a causa

da geração da dívida, não apenas seus efeitos.

Dividido em três partes, o livro aborda, na

primeira, as chamadas “dívidas de valor”, aque-

las contraídas para a compra de casa própria e

carro. Discorre sobre os recursos usados, hoje

em dia, para “acelerar” a aquisição desses so-

nhos materiais, como empréstimos, consórcios e

financiamentos, mostrando como lidar com eles

conscientemente, a fim de aproveitar suas van-

tagens, evitando a inadimplência.

A segunda parte trata das “dívidas sem valor”,

que se referem à aquisição de mercadorias e bens

de consumo, muitas vezes desnecessários; à com-

pra por impulso. Traz explicações didáticas sobre

temas cotidianos, como o uso do cartão de crédito

e do cheque especial, a leitura correta do extrato

bancário e os cuidados com cartão de débito.

Por fim, a terceira parte concentra-se na cha-

mada “quebra do ciclo de endividamento”, com

conselhos voltados a quem já perdeu as espe-

ranças de se livrar das dívidas. Aborda o crédito

consignado, a portabilidade de crédito e orienta

o leitor a negociar suas dívidas de modo que

a nova parcela assumida caiba no orçamento,

evitando que a inadimplência continue.

O livro conclui que somente uma visão am-

pla dos problemas financeiros e a disposição de

combatê-los desde a sua base, de forma integra-

da, trarão resultados consistentes e duradouros. E

incentiva o leitor nessa empreitada rumo à esta-

bilidade financeira e à realização dos sonhos.

Livro ensina como sair do endividamento

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O câmbio chegou ao limite

ENTREVISTA |

Por Roberto Müller

Uma análise feita pelo ex-ministro sobre a situação econômica mundial, primeiros passos e expectativas para o governo de Dilma Rousseff

Delfi m Netto

(Entrevista publicada originalmente no Jornal DCI, em 6/�/2011)

Foto: Folhapress

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O ex-ministro e emérito professor de Econo-

mia Antonio Delfim Netto está confiante na

capacidade do governo de atender a neces-

sidade grande de modernização e expan-

são da oferta doméstica de produtos e ser-

viços e manter o controle da inflação. Para

ele, o fato de a presidente Dilma ser uma

tecnocrata pragmática e sensível à questão

social permite que ela evite experimentar

exageros nos instrumentos de controle da

economia. Ele lamenta, entretanto, que o

setor financeiro, que nasceu para servir o

setor produtivo, tenha se apropriado dele:

“Tomou o poder”. Abaixo, os principais tre-

chos da entrevista.

ROBERTO MüLLER FILhO: Qual sua ava-

liação sobre o início de governo de Dilma

Rousseff?

ANTONIO DELFIM NETTO: A Dilma está fa-

zendo um ajuste fiscal razoável. A situ-

ação fiscal brasileira não é como todos

gostariam que fosse, mas não tem ne-

nhum desastre. Está em uma situação ra-

zoável, se comparar com outros países. O

[Alexandre] Tombini [presidente do Banco

Central] está fazendo uma mudança na

política monetária. O BC não pode ter um

único objetivo. O governo está fazendo

ajustes. A política fiscal do Lula estava

crítica, ampliaram-se muito as despesas.

Esse aumento de despesas correntes tem

condições de segurar os próximos dois a

três anos. O ajuste da Dilma é simples-

mente fazer essas despesas correntes

crescerem menos que o PIB [Produto In-

terno Bruto]. Só isso.

RMF: Quanto vai crescer o PIB deste ano?

ADN: Entre �% e �,�%.

RMF: hoje, há uma visível má vontade de

alguns setores em relação ao ministro da

Fazenda.

ADN: há uma tentativa de gerar uma crise

econômica do governo. Só que, na minha

opinião, isso não tem a menor chance de

acontecer. A presidente é uma tecnocrata,

pragmática, com sensibilidade social. Ela

tem uma ideia clara de aonde quer ir. Fazer

o [Antônio] Palocci brigar com o Guido [Man-

tega] e este com o Tombini e com o Nelson

Barbosa, dizer que quer ser ministro, é uma

intriga produzida.

RMF: Ela não cai nessa?

ADN: Óbvio que não. Estamos indo de for-

ma elogiável. A inflação que vemos tem

uma parte interna e outra externa. A parte

interna é produzida por acidentes climáti-

cos, questões sazonais. É basicamente um

desequilíbrio do setor de serviços produzido

pelo próprio processo de ascensão social. A

parte externa não pode ser compensada

pela recuperação do real. A valorização está

destruindo a sofisticação da indústria bra-

sileira. Além disso, não acredito que se vai

combater a inflação simplesmente com taxa

de juros [Selic]. Quando reduzo a demanda

de automóveis, por exemplo, por meio de

uma dessas medidas, o consumidor pode

comprar outras coisas. O sistema é muito

mais complexo do que parece. Ainda que

a taxa de juros seja o melhor instrumento,

ela seguramente não é o mais eficiente, por

causa da natureza do processo inflacionário.

Ela precisa, portanto, dessas medidas ma-

croeconômicas que o Tombini está usando.

Por outro lado, ele está mais antenado com

a política econômica que Dilma está fazen-

do do que os críticos entendem.

RMF: A presidente entende que é preciso

evitar que a política de juros exagerada pro-

porcione uma perda de tudo que se ganhou

em termos de evitar a recessão?

ADN: Acho que sim. Não posso responder por

ela. Ela é uma tecnocrata, ela sabe que um

exagero pode levar a uma recessão. Se acei-

tar crescer menos, 3%, como dizem alguns

economistas, o empresário pode dizer que a

demanda vai crescer menos e por isso sus-

pender os investimentos. Em vez de crescer

3%, desacelera 2%. A ideia de induzir a reces-

são para produzir uma inflação que eu dese-

jo é complexa. Claro que existe uma relação

entre expansão econômica, capacidade pro-

dutiva e inflação, mas são relações tênues,

que não são capazes de serem medidas

com 1% a mais ou a menos. É um risco imen-

so crescer menos para fazer uma inflação de

�,�% anualizada. É pura pretensão científica,

derivada de uma ciência que não existe. A

economia é uma ciência humana e enga-

na com a precisão dos seus instrumentos.

A hipótese é muito poderosa. Um exemplo

disso é que, quando foi aplicada a primei-

“É muito mais complexo:ainda que a taxa de juros seja o melhor

instrumento, ela seguramente não é o mais eficiente”

Por Roberto Müller

Delfim Netto

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ra medida macroeconômica, o aumento do

depósito compulsório, as críticas foram bru-

tais. Para especialistas, aquilo violava todo o

conhecimento científico. Agora, economistas

reconheceram que não sabiam do que se

tratava. O mundo mudou tanto que precisa

de pragmatismo e cuidado. A nova diretoria

do Banco Central está atenta às dificuldades,

que são enormes, não só com compreensão,

mas também com o enorme poder de im-

portação da inflação, resultado da flutuação

dos preços das matérias-primas. O câmbio

não é mais uma variável de ajuste, porque

está destruindo o setor industrial. Chegou ao

limite. O Brasil precisa sustentar o que quer.

Em 2030, o governo vai ter de dar emprego

de boa qualidade a 1�0 milhões de pessoas,

de 1� a 6� anos.

RMF: E o impacto da crise de energia depois

da questão nuclear do Japão?

ADN: Falar sobre substituição do petróleo é

muito complicado. haja o que houver, em al-

gum momento vai-se ter de enfrentar este

problema. Infelizmente, não tem remédio.

Ele [petróleo] é um dos maiores produtores

dos desequilíbrios de emissão de dióxido de

carbono. É preciso achar substitutos para este

produto. Neste sentido, o Brasil está na fren-

te, porque desenvolveu o primeiro produto lí-

quido alternativo para transporte [etanol]. Na

minha opinião, usar petróleo no transporte

é um desperdício. Tem-se de usar o petróleo

no produto mais nobre [petroquímica] que

se pode produzir. Nós fizemos etanol, e acho

que estamos na ponta da primeira geração.

E estamos na disputa para continuar na pon-

ta, na segunda geração. O etanol tem muito

que oferecer. Mesmo assim, a substituição do

petróleo é muito complicada. Talvez em 20�0

se substitua 2�% do petróleo. Depois de Cher-

nobyl, levou-se 20 anos para as pessoas

se convencerem de que a energia atômica

é segura. É um substituto muito bom para

gerar energia elétrica. Mas agora [depois do

desastre no Japão] vai ser difícil novamente

convencer as pessoas.

RMF: Os efeitos da crise no Japão põem em

risco a economia mundial?

ADN: há efeito negativo sobre a economia

mundial. Sobre a economia japonesa, no

curto prazo, sim, é uma tragédia. No entan-

to, o país precisa ser reconstruído. Os japo-

neses têm espírito sólido e forte, por isso

não acredito que o Japão vai se entregar.

Vai passar aperto, mas vai voltar a crescer.

RMF: Efeitos na retomada do crescimento

vão ser fortes?

ADN: Não tão fortes. O Japão hoje é a ter-

ceira economia do mundo, mas tem uma

taxa de crescimento muito baixa. O efeito

japonês sobre o crescimento mundial não

vai ser tão importante. Por outro lado, o

mundo depende muito mais do crescimen-

to dos Estados Unidos e da China, que é o

carro-chefe do crescimento mundial. A Eu-

ropa está patinando. Não sinto na Europa

nenhuma tragédia, a não ser com Portugal,

Espanha e Grécia, que passaram por alguns

processos causados por abusos, de déficit e

de dívida. O fato é que, na região construiu-

se uma moeda única [euro], construiu-se

uma federação sem uma ótima área mone-

tária. Para alguns países, ocorreu um ajuste

no câmbio. Se não tiver uma situação fiscal

segura, um nível de tributação adequado

—principalmente que a distribuição do piso

da tributação seja conveniente—, e por ou-

tro lado uma gestão adequada dos gastos,

todo o resto fica prejudicado. Outros países

tiveram vantagens com a união, quando se

mudou para o euro. A taxa de juros do papel

italiano, por exemplo, era o triplo da do pa-

pel alemão quando se adotou o euro, e as

taxas de juros ficaram na mesma. Na Itália,

a coisa, para mim, é um pouco diferente. O

grosso da dívida externa é comprado pelos

próprios italianos. Com relação à Grécia, eu

acho muito difícil que se vá resolver aquilo

sem um rearranjo da dívida.

RMF: O senhor prevê uma reestruturação da

dívida europeia?

ADN: Para a reestruturação dessa dívida,

vai ser preciso distribuir os prejuízos com

os bancos que a financiaram. Contudo,

por que a Alemanha, por exemplo, está

preocupada com o problema da Grécia?

Porque o grande credor é o banco. Então,

essa rede que se formou entre os bancos

de cada país da Europa, financiando ou-

tras nações de forma até exagerada, não

gera controle nenhum. Tudo que se fez

até agora foi pura conversa. No fundo,

tudo isso é consequência do fato de o

ENTREVISTA |

Explosão da usina nuclear de Fukushima

12 | | No �2 | 2011 No �2 | ANO 2011 | | 13 12 | | No �2 | 2011 No �2 | ANO 2011 | | 13

setor financeiro ter-se apropriado do se-

tor produtivo. O setor financeiro nasceu

para servir ao setor produtivo, mas hoje

o financeiro se apropriou do setor pro-

dutivo.

RMF: Essa situação acontece no Brasil?

ADN: É visível até no Brasil. Eles [setor fi-

nanceiro] se apropriaram das instituições

que produzem as leis, os parlamentos. É

muito simples: por que não é possível os

EUA dizerem que a China não é uma eco-

nomia de mercado? Durante muitos anos,

está se ameaçando. Dá a impressão de

que o Executivo quer e o Congresso não

quer. Por que isso acontece? O primeiro

acordo com Nixon foi oferecer uma bolsa

de estudos para chineses, quando eles

estavam brigando com a Rússia. Os EUA

montaram um sistema muito interessante,

o que mudou o mercado chinês, pois as

empresas americanas passaram a produzir

na China. Atualmente, com relação às im-

portações americanas de produtos chine-

ses, �0% são de empresas americanas que

estão na China. Tudo isso obedeceu a uma

estratégia para separar a China da Rússia.

hoje, são essas empresas que pedem que

o Congresso americano coopere, porque a

moeda da China está subvalorizada. Um

das coisas mais importantes do sistema

democrático é combinar essa estratégia da

urna com mercado, porque o mercado hoje

é uma emanação do sistema financeiro.

Inclusive no Brasil.

RMF: Sobre o Brasil, o que o senhor está

prevendo para o futuro?

ADN: O Brasil acertou, de uma maneira me-

nos traumática, embora com dificuldades.

Depois da Constituição de 1988, realmente

começou uma institucionalização que ga-

rantiu a liberdade. hoje, quando eu vejo

as pessoas criticarem o Supremo [Tribunal

Federal], porque concedeu habeas corpus

a alguém ou porque autorizou o voto para

alguém da “ficha suja”, considero estranho.

O Supremo não existe para fazer vingança,

e sim, justiça. Todo mundo está sujeito à

mesma lei, inclusive o governo. É um Es-

tado Democrático. Queremos um Estado

em que o estado de igualdade cresça. O

Brasil é o único país com constituição na

qual saúde e educação são universais e

de graça, por isso não tem nenhuma das

duas. Mas é um objetivo fundamental da

sociedade. O caminho que o Brasil traça é

certo, mas não existem recursos. Isso foi o

que aconteceu com o Lula. E o Lula não

só aumentou a igualdade e oportunidade

como ele fez a sociedade acreditar que ela

estava realmente melhorando. Isso explica

por que a maioria dos brasileiros escolheu

o Lula. Além disso, o Brasil recebeu dois

presentes. Um é o bônus externo, onde os

preços externos cresceram dramaticamente

em ativos denominados em dólar. O Brasil

soube aproveitar isso. Nos oito anos de Fer-

nando henrique Cardoso, as importações

cresceram �%, as operações físicas, 8%, e os

preços caíram �%. Nos oito anos de Lula, as

importações cresceram 22% e as operações

físicas praticamente se mantiveram nos

8%, a diferença foi só preço. O bônus exter-

no veio e o Brasil, que quebrou duas vezes,

em 1998 e 2002, teve de buscar dinheiro

no Fundo Monetário (FMI), soube aproveitar

este bônus, pagou a dívida, é credor do FMI

e tem US$ 300 bilhões de reservas. Quan-

do terminou o governo de FhC, a reserva

era de US$ 17 bilhões. O Lula pegou um

vento de cauda violento e foi embora com

ele. O outro presente é o pré-sal.

RMF: Mas o Brasil ainda enfrenta grandes

problemas?

ADN: O Brasil tem de melhorar a qualidade

do serviço público, a gestão. Mas é um país

que não tem nenhum problema com as ou-

tras nações de fronteira. Com relação aos

BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), a Rússia

tem problemas com as fronteiras e a China

e a Índia também têm.

RMF: A existência do pré-sal torna a econo-

mia brasileira menos vulnerável às crises de

energia, como a nuclear, agora?

ADN: Sem dúvida. O Brasil tem uma das me-

lhores matrizes energéticas do mundo. há

muitas usinas hidroelétricas, que, no fundo,

são a produção de energia mais razoável

que existe. Não corremos os riscos de crise de

energia. O custo, de fato, vai subir no mun-

do inteiro, mas não vai haver crise de energia

neste País, a não ser por ocorrência de muita

incompetência. Mas o Brasil aprendeu com o

passado. O País tem todos os motivos para ter

um crescimento importante, com equilíbrio.

“Não corremos o risco de crise de energia. O custo,

de fato, vai subir no mundo inteiro,

mas não vai haver crise de energia”

1� | | No �2 | 2011 No �2 | ANO 2011 | | 1� 1� | | No �2 | 2011 No �2 | ANO 2011 | | 1�

Os consumidores modernos estão cada

dia mais exigentes com relação ao conjunto

do atendimento feito pelas empresas. Es-

tas, por sua vez, estão conscientes de que

ouvir com atenção seus clientes é essencial

para sua sobrevivência. O serviço de atendi-

mento ao consumidor (SAC), regulamentado

por decreto federal em 2008 para diversos

segmentos, é um canal de comunicação di-

reto entre empresas e consumidores que

produz benefícios para ambas as partes.

As empresas que ouvem, atenta e criti-

camente, seus clientes e utilizam as informa-

ções coletadas para desenvolver suas ações

estratégicas adquirem diferencial competitivo.

Os consumidores que utilizam o SAC acessam

uma ferramenta na qual podem avaliar a qua-

lidade do atendimento, a eficiência, o respeito

aos seus direitos e o grau de compromisso das

empresas com a imagem institucional.

Na avaliação de algumas empresas ins-

taladas no Centro Empresarial de São Paulo,

o SAC não deve ser entendido simplesmen-

te como uma porta para receber reclama-

ções. É antes um canal de comunicação

único e personalizado com o cliente. Uma

facilitação para o acesso deste aos centros

de decisão das empresas. É também um

meio para estas solucionarem eventuais

problemas com rapidez e eficiência.

O objetivo é a satisfação“O objetivo central de uma política de

atendimento deve ser a completa satisfa-

ção do cliente”, sintetiza Simone Cantuária

Como o serviço de atendimento ao cliente (SAC) pode beneficiar empresas e consumidores

Pinheiro, gerente de Marketing e Comunica-

ção do Check Express Group. Segundo ela, o

cliente sempre deseja soluções imediatas, e

as empresas devem se esforçar para satis-

fazê-lo, sempre que possível.

O Check Express Group é formado por

oito empresas brasileiras que atuam nas

áreas de crédito e meios de pagamento: ris-

co, cobrança e inadimplência, processamen-

to de cartões de crédito e mobile payment,

rede multiserviços, operações de crédito e

antecipação de recebíveis. há mais de 10

anos no mercado, ele tem hoje mais de �0

mil clientes em todo o território nacional.

“Os clientes principais do Check Express

são pessoas jurídicas, principalmente lojas de

varejo, que utilizam o sistema para checar in-

formações sobre seus clientes. Grande parte

SAC: bom para as duas partes

TENDÊNCIAS |

Por Fernando Caldas

1� | | No �2 | 2011 No �2 | ANO 2011 | | 1� 1� | | No �2 | 2011 No �2 | ANO 2011 | | 1�

dos atendimentos do SAC é para sanar dú-

vidas, pedidos de auxílio para utilização das

consultas e informações para cheque e crédi-

to, auxílio para a utilização de equipamentos

como POS (Correspondente Bancário) e siste-

ma de consultas (internet)”, diz Simone.

Para atender seus clientes, a empresa

dispõe de 30 posições de atendimento, seg-

mentadas de acordo com o tipo de solici-

tação: Suporte Técnico, CRM e Cobrança. O

número de atendimentos realizados diaria-

mente é, em média, de �00 ligações. O site

institucional da empresa dispõe também do

“Fale Conosco”. Ao preencher um formulário,

o cliente é direcionado para o SAC por meio

de um sistema de follow-up, que registra as

informações e permite o acompanhamento

do atendimento do início ao fim.

“O atendimento receptivo é feito, no

primeiro momento, por meio eletrônico

(URA). Assim, o cliente é direcionado para

a área de interesse, facilitando a resolução

de problemas e otimizando o atendimen-

to. Para os clientes de fora de São Paulo,

disponibilizamos uma linha 0300, a custo

de ligação local, 2� horas por dia, sete dias

por semana. Para os clientes de Correspon-

dente Bancário, também disponibilizamos

um 0800, cuja ligação é gratuita, com dis-

ponibilidade 2� horas por dia, sete dias por

semana”, explica a gerente de Marketing e

Comunicação.

Ainda segundo ela, existe uma área de

recepção que apura pontos de insatisfação

e expectativas dos clientes de melhora dos

serviços. “Por meio das dúvidas, nós podemos

avaliar nossos serviços. O SAC permite ouvir

as necessidades e sugestões que orientam

a empresa a desenvolver novos produtos e

ferramentas adequadas às aspirações dos

nossos clientes. Procuramos cercá-los de um

atendimento 100% eficiente. Esse é um dife-

rencial que a Check Express procura demarcar:

oferecer produtos de qualidade e também

excelência no atendimento.”

Conforme Marilisa Zavagli, diretora de

Produtos e Marketing da Phonak Brasil, líder

na produção de aparelhos auditivos, o SAC

é extremamente importante para o sistema

de qualidade da empresa. “Temos pontos

de atendimentos espalhados por todo o

país. E, apesar de políticas de qualidade in-

ternas e de auditorias, o retorno do cliente

é fundamental para solucionar eventuais

falhas internas, prover treinamento, alterar

um serviço etc. Através do SAC, podemos

saber se, realmente, nossos produtos e ser-

viços estão atendendo as necessidades dos

nossos clientes.”

O serviço de atendimento ao cliente

da Phonak, realizado por telefone e email,

recebe em média 200 contatos por mês.

As solicitações são variadas: desde o en-

dereço de um ponto de atendimento, dú-

vidas ou queixas com relação a produtos,

pedidos de informações sobre garantia e

prazos de entrega.

“Temos que responder com rapidez e

precisão. Resolver exatamente o problema

do cliente. Se a solução não é imediata,

acompanhamos todo o processo até ou-

vir do cliente que ele está satisfeito. Se o

cliente se deu ao trabalho de nos contac-

tar, o mínimo que podemos fazer é aten-

der sua solicitação. O cliente que entra em

contato conosco, com um problema, está

nos dando uma segunda chance de aten-

der suas necessidades e isso é ótimo! Só

temos que agradecer. O problema é quan-

do o cliente tem uma queixa e não nos

procura”, conclui Marilisa.

Problema é o cliente não procurarAs questões levantadas pelos clientes

por meio do SAC envolvem, frequentemen-

te, várias áreas das empresas. E uma boa

política de atendimento permite o aper-

feiçoamento de produtos e serviços. Par-

ticularmente a integração com a área de

marketing pode promover combinações de

informações, baseadas em pesquisas com

clientes, capazes de orientar inovações im-

portantes e as políticas de qualidade.

SAC nao é apenas um canal de recla-

mação, mas um espaço privilegiado de comunicação com

os clientes

16 | | No �2 | 2011 No �2 | ANO 2011 | | 17 16 | | No �2 | 2011 No �2 | ANO 2011 | | 17

CARREIRAS |

A expansão da economia brasileira e as

perspectivas de um ciclo duradouro de cres-

cimento enfrentam um sério dilema. Além

da necessidade de incremento dos investi-

mentos em infraestrutura, surgem as difi-

Empresas sentem dificuldades de contratar mão de obra qualificada. É hora de investir na carreira

culdades com relação à oferta de mão de

obra qualificada para dar sustentação aos

avanços. O Brasil já enfrenta em diversos

setores o que se tem convencionado cha-

mar de apagão de mão de obra.

O especialista em Recursos humanos

Eduardo Marques, da DM Executivos / EMA

Partners Brazil, descreve o cenário da seguin-

te forma: “O momento pelo qual o país pas-

sa, com grande desenvolvimento, aumento

da demanda interna com o fortalecimento

do poder de compra do brasileiro, oportuni-

dades de negócios e novos investimentos

para a Copa do Mundo e Olimpíadas, acaba

provocando um aumento de contratações

de uma forma geral. Isso inclui, naturalmen-

te, cargos de liderança para sustentar o pla-

no de negócios das empresas, mas também

posições de suporte e da operação.”

O primeiro impacto desse quadro é a

elevação da remuneração média. Segun-

do Marques, esse efeito é particularmente

evidente em posições onde a demanda por

profissionais supera a oferta de candidatos,

como, por exemplo, a área de Engenharia,

em suas diversas especialidades, e em ní-

veis executivos, o que tem feito com que

a remuneração do executivo brasileiro, em

muitos casos, supere a praticada em países

desenvolvidos.

Formação, retenção e intercâmbioOs gestores das políticas públicas de

desenvolvimento e as empresas devem

estar atentos para garantir a base de co-

nhecimento e a qualidade dos recursos hu-

manos. Para isso, diz Eduardo Marques, é

fundamental investir fortemente nos pilares

de desenvolvimento e promover a retenção

e o intercâmbio de talentos.

Procura-se pro� ssional quali� cadoPor Fernando Caldas

16 | | No �2 | 2011 No �2 | ANO 2011 | | 17 16 | | No �2 | 2011 No �2 | ANO 2011 | | 17

“No primeiro caso, é preciso formar interna-

mente os profissionais que as empresas têm

mais dificuldades em atrair no mercado, seja

por falta de oferta ou por restrições financeiras.

Isso inclui, entre outras iniciativas, uma forte

aproximação com instituições formadoras: es-

colas técnicas, universidades etc. No segundo, o

da retenção, é necessário que os profissionais

que já fazem parte do quadro de colaborado-

res se mantenham engajados, desafiados e

comprometidos a fazer parte da organização.

E, por fim, o intercâmbio de talentos entre pa-

íses. E uma vez que Brasil é considerado um

mercado emergente, de alto potencial entre os

BRICs, ele tem se tornado um país atrativo para

estrangeiros e exportador de melhores práticas

de negócios”, analisa Marques.

hora de investir na carreiraEste momento da economia brasileira

pode ser muito auspicioso para quem está se

preparando para uma nova carreira ou mes-

mo para aqueles que pretendem dar um sal-

to profissional. Mas tudo deve ser muito bem

planejado, adverte Eduardo Marques. “Um

primeiro conselho é encarar esse momento

positivo com ‘os pés no chão’, enxergando a

carreira como algo que se constrói no longo

prazo. Em outras palavras, entender que é

realmente um momento favorável, mas que

isso não significa fazer trocas precipitadas,

sem uma boa análise prévia. Sem dúvida, é

também um momento para revisitar a pró-

pria carreira, e com isso voltar a ‘tomar as

rédeas’ de seus caminhos profissionais, caso

eles tenham se perdido por qualquer razão.

Reavivar os contatos é um outro passo. For-

talecer o networking e, com isso, aumentar a

exposição positiva ao mercado.”

Profissões em alta De forma geral, os profissionais mais

procurados no mercados são os de nível

técnico, das áreas de produção, opera-

ções, industrial, agricultura, petróleo, gás,

engenharia, manutenção, tecnologia,

saúde, alimentação, serviços e hotelaria.

há carência de profissionais técnicos em

todas essas áreas.

Na avaliação de Tais Rocha de Souza,

diretora de Recrutamento e Seleção da

Soulan Recursos humanos, empresa com

sede no Centro Empresarial de São Paulo,

o acesso ao nível superior está muito mais

fácil, e a maioria das pessoas não busca

mais a formação técnica somente, mas

sim crescer e alcançar postos maiores den-

tro das organizações.

“Uma coisa é certa: quanto maior o grau

de instrução, maior o salário! Quanto mais

conhecimento o profissional tiver para ofere-

cer, melhor será a remuneração! Profissionais

com mestrado ou doutorado têm em média

salários 30% maiores do que aqueles que

não têm essa qualificação. Médicos são os

profissionais com maiores salários, seguidos

por advogados e engenheiros”, diz Tais.

Existe hoje uma grande demanda de pro-

fissionais das áreas de saúde (enfermeiros, au-

xiliares, biomédicos e profissionais de análises

clínicas); de engenharia (edificações, química e

eletrônica); de manutenção (predial, de ar con-

dicionado, eletricista e encanador); e de tecno-

logia (suporte e desenvolvimento).

Profissões do futuroAs transformações demográficas

e econômicas, que fortalecem o eixo

do setor de serviços, vão ditar as ne-

cessidades do mercado de trabalho e

colocar algumas profissões em alta.

Segundo Tais, profissionais que se

especializarem em TI, relacionamen-

to com cliente, novas energias (reno-

váveis), em campos da saúde (tanto

médicos, especialistas em fisiologia,

saúde da 3a idade e bem-estar, far-

macêuticos e enfermeiros), profes-

sores, juristas, entretenimento em

geral, alimentação – chefes de cozi-

nha – e diversão propriamente dita,

como produtores culturais, de eventos

e turismo, terão mais condições de

encontrar oportunidades no mercado

futuramente.

“A população tem uma expectativa

de vida cada vez maior, portanto, quem

se especializar em atender esse públi-

co, não somente na área da saúde,

mas em tecnologias e entretenimento,

será e continuará sendo absorvido pelo

mercado”, aposta a diretora da Soulan.

Procura-se pro� ssional quali� cado

18 | | No �2 | 2011

ATUALIDADE |

Recente relatório divulgado pelo Ibope

indica que o total de brasileiros com aces-

so a internet em qualquer ambiente, con-

siderando trabalho, residências, escolas, lan

houses e outros pontos públicos, chegou a

73,9 milhões no quarto trimestre de 2010,

crescimento de 10% sobre os 67,� milhões

do ano anterior.

A maior parte desse crescimento se re-

fere a ampliação da presença de computa-

dor em residências, uma tendência que se

repete também em outros países da Amé-

rica Latina, além do Brasil, assim como já

acontece na Europa e nos Estados Unidos,

em que as residências são de longe o prin-

cipal local de acesso.

Entre dezembro de 2009 e dezembro

de 2010, o total de brasileiros que moram

em casas em que existe computador com

internet cresceu 21%, e passou de �2,3 mi-

lhões para �1,1 milhões.

Em 2011, o acesso domiciliar continuou

crescendo e já é de �2,8 milhões de pesso-

as, segundo dados de março, o que significa

um crescimento de 2�% ao ano. Segundo

um estudo feito pela gigante de informáti-

ca IBM, até 2012 o número de usuários no

mundo ultrapassará 800 milhões de redes

sociais. O Brasil é o segundo país do mundo

em número de acessos a redes sociais

O grande trânsito de pessoas que cir-

culam pela rede também vem participando

de comunidades onde o bem mais precioso

a ser encontrado é uma boa colocação pro-

fissional. Não é possível imaginar hoje um

processo seletivo que não passe por sites

da internet, como Linkedin, que reúne rede

de relacionamentos e disponibilidade de

vagas.

Para a diretora da Soulan, Taís Rocha

de Souza, empresa especializada na área

de Recursos humanos e que está há mais

Caiu na rede

Empresas e headhunters consultam cada vez mais as redes sociais para encontrar o perfil ideal dos profissionais que estão buscando

Por Rita Gallo

Foto: www.sxc.hu ��8�639897676�

No �2 | 2011 | | 19

de 20 anos no mercado, as mídias sociais

entraram de vez como fontes de buscas de

candidatos nos processos seletivos.

Segundo a diretora de Recrutamen-

to e Seleção, a Soulan está presente em

todas as mídias sociais. “Utilizamos todas

elas para fazer as divulgações de nossas

oportunidades e também para buscar

profissionais”, explica Tais. Ela diz ainda

que o contato e o retorno dos candidatos

através desses meios também podem ser

mais eficientes, uma vez que hoje a maio-

ria das pessoas tem celular com acesso à

internet.

Tais conta que o perfil dos candidatos

nas mídias sociais, de forma geral, pode

ser avaliado. “Por isso, é sempre bom ter

o cuidado com o conteúdo de sua página

nessas mídias, pensando sempre em como

as pessoas podem interpretá-las”, orienta

a diretora. Ela acrescenta que “vale lembrar

a importância de pertencer às comunida-

des relacionadas a sua área de atuação e

formação”.

Tais afirma que usar as mídias sociais

para manter-se informado sobre as empre-

sas de seu interesse, participar, curtir, com-

partilhar e comentar sobre discussões e

noticias de repercussão nacional, pode de-

monstrar o quanto você está “antenado”.

As mídias sociais tiveram um forte im-

pacto nas contratações. A diretora da Sou-

lan diz que, atualmente, “mudou a veloci-

dade e a praticidade”. Tais conta que, hoje,

a velocidade com que uma oportunidade é

divulgada através das mídias sociais é mui-

to maior do que há pouco tempo atrás. “O

mesmo acontece com a rapidez com que

conseguimos encontrar os candidatos. O

rápido retorno que temos deles, também

garante a agilidade dos processos seleti-

vos”, finaliza ela.

Caiu na rede

“Utilizamos todas as redes para fazer as divulgações de nossasoportunidades e também para buscar profissionais”, diz Tais Rocha de Souza, diretora da Soulan

Foto: Márcia D`Ambrósio

20 | | No �2 | 2011 No �2 | ANO 2011 | | PB

Saúde em Gotas

SAÚDE |

Por Rita Gallo

Mais sonoUm estudo feito com camundongos

sugere que, quando o cérebro está can-

sado, pode adormecer por uma fração de

segundo, mesmo que esteja funcionando

ativamente. E as consequências podem ser

graves, principalmente para pessoas execu-

tando tarefas para as quais a falta de sono

pode ser perigosa, alertam os autores da

pesquisa. O estudo, publicado na revista bri-

tânica Nature, desafia o senso comum de

que a falta de sono afeta o cérebro inteiro.

Estes episódios de “sono localizado” afe-

taram o comportamento dos camundongos,

segundo os cientistas da Universidade de

Wisconsin, nos Estados Unidos. Os animais

foram treinados por duas horas para realizar

uma tarefa complicada: segurar uma bolinha

de açúcar com uma única pata. Mas, quanto

mais cansados ficavam, mais difícil para os

roedores ficava o trabalho. Eles começaram a

deixar cair as bolinhas, ou então não conse-

guiam pegá-las quando oferecidas.

Proteção nas costasA dor nas costas está se tornando um

dos problemas médicos mais comuns, afe-

tando pessoas de várias origens em todo

o mundo. A principal causa do problema é

a crescente vida sedentária. A população

urbana passa a maior parte do seu tempo

sentada em seus escritórios, carros, casas,

entre outros, e quase toda ela tem má

postura. As anomalias na coluna vertebral

geralmente pioram com movimentos incor-

retos. Problemas em uma parte específica

da espinha dorsal serão seguidos por outras

dificuldades, pois o organismo precisa com-

pensar essas anomalias.

Geralmente, a dor nas costas é mais

frequente em mulheres e idosos. E não há

nenhuma solução mágica para o problema.

Ainda assim, é possível reduzir o risco de dor

nas costas fazendo exercícios físicos e aeróbi-

cos regulares, aumentando a força muscular,

especialmente os músculos abdominais. Ter

sempre cuidado ao carregar objetos pesados.

Mas não se engane: é principalmente na re-

configuração da estação de trabalho, aliviando

as cargas, diminuindo o ritmo de trabalho e a

utilização de equipamentos para movimenta-

ção de materiais, que será possível provavel-

mente reduzir o risco de dor nas costas.

No 42 | ANO 2011 | | 21

Estudos científicos internacionais vêm provando a eficácia de propriedades da cranberry para o combate e a prevenção de doenças

Obesidade entre amigosA obesidade é socialmente contagiosa, diz

um estudo da Universidade do Estado do

Arizona (EUA). Segundo pesquisa realizada

pela universidade, o fato de que a obesidade

se espalha entre amigos e parentes já era

conhecido. Eles queriam observar como isso

acontecia. Antropólogos entrevistaram 101

mulheres e 812 de seus amigos mais pró-

ximos e parentes. Comparando o índice de

massa corporal dessas mulheres aos de seus

parentes e amigos, os pesquisadores confir-

maram que o risco de obesidade aumenta

se a rede de contatos da pessoa tem mais

obesos. A equipe examinou três possibilida-

des para a disseminação da obesidade por

meio de conexões sociais. Todas têm a ver

com ideias compartilhadas sobre o que é

peso adequado para essas pessoas.

O fator de influência mais forte foi a ob-

servação, segundo os pesquisadores. Mesmo

assim, sua ação é limitada. Outros fatores

como comer e se exercitar junto com os ami-

gos podem ser mais importantes do que os

mecanismos analisados.

Homens fortesSegundo o sociobiólogo holandês Johan

Van der Dennen, existe uma estreita relação

entre sexo e poder. Os homens poderosos,

segundo Van der Dennen, “simplesmente pe-

gam aquilo que desejam”. Homens de poder

têm uma libido hiperativa, se comparados com

homens “normais”, mas também estão mais

dispostos a apostar que não vão ter proble-

mas por suas atividades sexuais em qualquer

lugar e tempo. O poder é um grande afro-

disíaco, como diria Kissinger. Homens pode-

rosos quase automaticamente esperam que

outras pessoas atendam às suas demandas.

O sexo é apenas parte desse jogo. Mulheres

poderosas também têm apetite sexual maior

do que a média. Em entrevista ao noticiário

alemão “Spiegel Online”, Clinton, Berlusconi,

Strauss-Kahn e Schwarzenegger estariam

mais propensos a ser, pela posição de poder

que ocupavam, pessoas arrogantes, narcisis-

tas, egocêntricas, paranoicas, despóticas, hi-

per-sexuais e querendo cada vez mais poder,

apesar de haver exceções a esta regra.

Saída para infecção urináriaCranberry. Este é o nome de uma fruta

muito comentada entre urologistas e outros

profissionais da saúde em nosso país, desde

que estudos científicos internacionais vêm

provando a eficácia de suas propriedades

para o combate e a prevenção de doenças.

Ainda não encontrada no Brasil in natura, é

muito popular na forma de suco, geleias e

outros derivados. Hoje, uma dieta rica em

cranberry é comumente indicada para pa-

cientes que apresentam quadro de infecção

urinária.

A infecção urinária é uma das principais

causas de idas a consultórios médicos, ambu-

latórios e pronto-socorros no Brasil. Acredita-

se que 30% a 50% das mulheres já tiveram

algum problema de infecção urinária depois

do início da vida sexual. Também em homens

e mulheres idosos, doenças como o aumen-

to da próstata e alterações hormonais e da

vagina são responsáveis pelo aumento da

incidência de infecções. Segundo Dr. Carlos Al-

berto Bezerra, presidente do Núcleo Brasileiro

de Uroginecologia e professor da Faculdade

de Medicina do ABC, em São Paulo, consi-

derando-se a população geral, as infecções

urinárias são mais comuns em mulheres,

na proporção de três para um homem. “As

mulheres têm períodos da vida nos quais

as infecções são mais frequentes: ao sair da

fralda, ao iniciar a vida sexual, ao ficar grávi-

da e ao entrar no período pós-menopausa.

Já os homens têm mais infecções após os

50 anos, devido aos problemas de próstata.

Mas mesmo nesta faixa etária, as mulheres

ainda têm mais infecção que os homens. Isso

provavelmente se dá porque as infecções uri-

nárias ocorrem por penetração de bactérias

pela uretra e os homens, por terem uretra

mais longa, são naturalmente mais protegi-

dos”, explica o especialista.

Foto: wallpapers.free.net

22 | | No 42 | 2011

EMPRESAS |

Desenvolver e implementar um progra-

ma eficiente de sustentabilidade com verten-

tes em educação, cultura e meio ambiente é

um grande desafio, de importância funda-

mental para grandes empresas brasileiras,

principalmente as que estão listadas na

Bolsa de Valores. “Nos últimos anos, multipli-

caram-se as ofertas de projetos sociais para

as companhias brasileiras e, justamente por

isso, a escolha de um programa realmente

eficiente ficou cada vez mais complicada”, ex-

plica Heloisa Melillo, diretora da H.Melillo, que

atua no setor desde 1996.

O primeiro passo para desenvolver um

projeto é entender a atuação da empre-

sa no mercado. “Temos como cliente, por

exemplo, a AES Eletropaulo, e criamos para

ela um projeto que alia cursos de arte e

educação, que tem em seu bojo um pro-

grama também de eficiência energética”,

explica Heloisa. Segundo ela, o projeto vem

se ampliando e fazendo diferença nas co-

munidades onde está inserido.

No próximo passo, é fundamental es-

Vocação para ser útil

tudar junto com os clientes as alternativas

de apoio às comunidades que estão dis-

poníveis no mercado e, para isso, é fun-

damental trabalhar em estreita comunhão

com organizações não-governamentais

(ONGs). “Nós e as ONGs trabalhamos di-

retamente com a população carente, em

projetos nos quais os educadores sociais

são peças fundamentais nas mudanças

sociais”, afirma Heloisa.

A H. Melillo se orgulha de ter criado um

programa, desenvolvido em parceria com a

Editora Abril, que incentivava estudantes de

escolas públicas a trocar armas de brinque-

dos por revistinhas infantis. “Foram seis me-

ses de intensa movimentação. Até armas

de verdade foram oferecidas em troca de

revistas em quadrinhos. No final do projeto,

as armas de brinquedos acabaram sendo

recicladas”, conta Heloisa.

Hoje, no País, os projetos escolhidos pelas

empresas têm 100% de seu aporte dedutível

do Imposto de Renda. “Mas o projeto deve

ter relevância e estar relacionado a causas

importantes”, diz a diretora, que também é

pedagoga.

Heloisa afirma que o mercado brasileiro

teve, recentemente, um “boom” de empresas

que oferecem projetos de sustentabilidade,

mas faltam ainda parametrizações oficiais

para medir a eficácia dos programas que vêm

sendo implantados. “Este é um dos desafios

que devem ser enfrentados nos próximos

anos, pois muitas empresas não têm estru-

tura para criar, implantar e gerar resultados

satisfatórios para os contratantes.”

A H. Melillo, quarta maior captadora de

recursos para projetos de sustentabilidade,

vê um grande progresso neste setor nos pró-

ximos anos. “Haverá uma depuração natural.

Só as empresas realmente vocacionadas

para a atividade permanecerão”, prevê ela.

Atualmente, a H. Melillo emprega mais de

300 colaboradores e assina projetos em que

mais de 3 milhões de pessoas foram benefi-

ciadas. Entre os principais clientes do portfólio

da empresa estão CPFL, Elektro, Grupo Ecoro-

dovias e Light, além da AES Eletropaulo.

Mercado brasileiro vive um “boom” de empresas que ofe-recem projetos de sustentabi-lidade, mas faltam parâmetros oficiais para medir a eficácia dos programas implantados

Programas da H. Melillo entendem que educadores são peças-chaves nas mudanças sociais

Por Rita GalloFoto: Divulgação

No 42 | ANO 2011 | | 23

24 | | No 42 | 2011

ATIDUDE |

“ Tornar-se um campeão é algo que pode ser conseguido por profissionais que decidam buscar essa meta. E tra-balhem do modo certo para chegar lá.

ROBERTO SHINYASHIKI

Roberto Shinyashiki é psiquiatra, palestrante e autor de livros, en-

tre eles: A revolução dos campeões, Os segredos dos campeões,

O sucesso é ser feliz, Heróis de verdade e Tudo ou nada. (www.

shinyashiki.com.br)

As cinco características de um campeão

Campeões não são profissionais comuns. Eles têm esse nome

porque seus resultados estão acima dos conseguidos pela grande

maioria das pessoas.

Mas tornar-se um campeão é algo que pode ser conseguido

por profissionais que decidam buscar essa meta. E trabalhem do

modo certo para chegar lá. Vou dar algumas dicas do que você

pode fazer para tornar-se um campeão:

Desenvolva velocidade Num mundo dinâmico como o de hoje, você precisa preparar-

se para decidir rápido e implantar suas decisões ainda mais rapi-

damente. O sucesso virá para aqueles que tiverem a capacidade

de dar respostas velozes às oportunidades. É preciso agir e fazer

sua equipe trabalhar rapidamente. O sucesso virá para quem sou-

ber agir e entregar os resultados antes que a concorrência.

Cultive a polivalênciaUm profissional muito especialista tende a ter uma atuação

restrita e perder muitas oportunidades. Hoje, o mercado exige que

você tenha conhecimentos mais amplos e que possa atuar em di-

versas frentes de trabalho. Busque estar atento ao que o mercado

necessita e prepare-se para atender essa demanda.

Amplie sua visão Uma visão mais ampla, sob os diversos enfoques da sua pro-

fissão e do mercado, vai lhe dar mais agilidade e maior probabi-

lidade de acertos em suas decisões. Informe-se, mantenha-se em

contato com as fontes confiáveis que falam sobre o seu negócio e

preste atenção ao mundo ao seu redor e, principalmente, a tudo

o que afeta a sua profissão. Exercite a sua visão de futuro, procu-

rando antecipar-se aos acontecimentos.

‘‘

Capacidade de liderar equipesA sua capacidade de realização depende muito da capacidade

de realização de sua equipe. Portanto, desenvolva características de

liderança, aprimore o seu jeito de liderar. Invista forte em aumentar a

sua capacidade e a de sua equipe, para transformar oportunidades em

resultados. As melhores conquistas virão quando você e sua equipe

estiverem trabalhando em sintonia, em busca das mesmas metas.

Busque entender de genteO grande diferencial de qualquer empresa está nas pessoas que

trabalham nela. Como líder, é fundamental que você entenda de

gente, para estimular sua equipe a dar o melhor de si e conseguir os

melhores resultados. Seja sempre um líder especial, que reconhece a

grandeza que existe em cada membro de sua equipe.

No 42 | ANO 2011 | | 25

TURISMO

Por Davi Brandão Fotos: Divulgação

Diferentemente de décadas passadas,

os hábitos do brasileiro registram uma sé-

rie de alterações. Da moda à tecnologia, os

avanços e novas percepções são constantes,

tendo como destaque o disputado circuito

enológico. A cultura do vinho no país da

cerveja conquistou muitos. Tanto homens

quanto mulheres, que inovaram na atitude

e no vocabulário. Palavras como enogastro-

nomia, enologia, sommelier, terroir, perlage,

entre outras, entraram no dia a dia dos

apreciadores da bebida de Baco — deus do

vinho—, que passam a querer compreender

os processos de produção das vinícolas e im-

pulsionam o enoturismo.

“Essa tendência está diretamente interli-

gada ao atual cenário vinícola. Hoje, o acesso

facilitado a bons vinhos, a moda do vinho e

da saúde e o interesse do indivíduo em ser

visto como bon vivant são uma tendência

a ser aproveitada pelas vinícolas, também

para o desenvolvimento de suas atividades

turísticas”, explica a gerente de negócios da

Vinícola Salton, Luciana Salton.

Segundo a executiva, o “foco da em-

presa não é o faturamento que os turistas

trazem na compra de produtos, mas sim a

imagem de uma empresa tradicional que

visa a qualidade”. Para Luciana, se os “clien-

tes saem com essa visão, posteriormente,

isso será revertido em venda no PDV”.

Enoturismo:Um passeio para envolver e agradar aos diversos sentidosCategoria turística cresce no Velho e Novo Mundo e conquista apreciadores e novos adeptos da enologia

Luciana Salton, gerente de negócios da Vinícola Salton

26 | | No 42 | 2011

TURISMO |

Empresa centenária no mercado brasi-

leiro, a vinícola recebeu, em 2010, cerca de

65 mil turistas em suas dependências. “A

Salton recebe turistas diariamente. A cada

30 minutos, há um grupo pronto para a vi-

sitação. Apesar de acontecer durante todos

os meses, se o cliente consegue fazer esta

visita entre os meses de janeiro e março,

ele acompanha a colheita da uva, o que lhe

permite uma impressão precisa do que é o

mundo do vinho”, explica Luciana.

Também interessante nesta nova cate-

goria turística é o crescimento da deman-

da de grupos corporativos, que escolhem

a opção para a realização e concretização

de negócios. “Existe uma procura por parte

de grandes empresas para realizarem seus

eventos na vinícola. Estas visitas podem ser

seguidas de uma degustação e, depois, por

um delicioso jantar tipicamente italiano com

música regional.”

Velho e Novo MundoEsse movimento também é crescente no

mercado externo. Segundo o CEO da Espo-

rão S. A., João Roquette, a escolha turística

também evolui no mercado português. Líder

do segmento vitivinícola luso, a empresa tem

no enoturismo cerca de 2% da movimenta-

ção total. “O mundo está encantado com o

segmento da enologia, e isso responde pelo

aumento das visitações”, explica Roquette.

Integrante da Rota Mundial dos Vinhos,

o Enoturismo da Herdade do Esporão foi o

primeiro a ser certificado em Portugal, país

do Velho Mundo do Vinho. Localizada em

Reguengos de Monsaraz, em Évora, a Her-

dade do Esporão recebe cerca de 40 mil

pessoas por ano e propõe aos visitantes

uma série de programas que aliam a pro-

posta de lazer com a cultura do vinho.

Tonéis da Vinícola Salton, na região dos vinhedos no Rio Grande do Sul Propriedade da Vinícola Salton

Herdade do Esporão

Reguengos de Monsaraz, Évora, Portugal

Propriedade do Esporão recebe 40 mil pessoas por ano

No 42 | ANO 2011 | | 27

Em tempos de baixas temperaturas,

o consumo de vinho aumenta. E mesmo

diante do crescimento da cultura enológica

entre os brasileiros, todavia, existem mui-

tas dúvidas entre os consumidores, que

vão desde como e onde adquirir um bom

vinho até mesmo o momento de degustá-

lo. A seguir, acompanhe a orientação do

presidente da Lusitano Import, Fernando

Rodrigues.

1. Antes de tudo, devemos levar em con-

sideração o ambiente, o clima e a ocasião.

2. Para o dia a dia, podemos tomar

bons vinhos jovens e leves que serão

bem harmonizados com comidas leves:

brancos para saladas, massas com mo-

lho branco e carnes brancas; os tintos

combinam bem com carnes vermelhas

e comidas mais condimentadas.

3. Para pequenos coquetéis, um bom

branco gelado ou um espumante podem

ser servidos até à beira da piscina.

4. Em casos de mais requinte, com

coquetéis mais bem elaborados, em que

o ambiente exige mais glamour, poderá

ser servido um branco mais complexo, de

preferência reserva ou um proseco.

5. Devemos servir os roses em co-

quetéis, onde os canapés têm um sa-

bor mais forte.

6. Considerando uma temperatura

mais amena, devemos escolher vinhos

tintos jovens e leves.

Dicas para uma boa degustação7. Em caso de clima mais frio, podemos

ousar com vinhos encorpados ou reserva.

8. Para que ocorra uma boa harmo-

nização e um bom ambiente, devemos

levar em consideração a quantidade de

pessoas que conhecem e gostam de vi-

nho, para que o ambiente seja agradável

e prazeroso. A melhor regra é respeitar

o paladar dos seus convidados; servir vi-

nhos de acordo com seu conhecimento:

um mais leve para quem tem menos

conhecimento e o mais complexo para

quem já está acostumado. Ou seja, de-

verá ser feita uma construção de aromas

e paladares de uma forma construtiva.

9. Devemos levar em consideração o

teor de gordura dos alimentos, ou seja,

maior gordura mais taninos. Por exemplo:

picanha assada com cabernet sauvignon

reserva, picanha no alho com Syra.

10. Devemos sempre levar em conside-

ração para a harmonização que o vinho

deverá ser sempre mais forte no sabor do

que a comida.

Destaque entre os países do Novo Mundo

do Vinho, a atividade do enoturismo também

é crescente no Chile, onde está localizada a

vinícola Concha y Toro, um dos principais car-

tões postais do país. Durante o passeio, os

visitantes percorrem um amplo parque e vi-

sitam o local onde são produzidos os vinhos

da marca. Um dos principais atrativos é a Bo-

dega de Pirque, lugar onde nasceu a marca

Casillero del Diablo, há quase 100 anos.

Vinedo Nueva Aurora, Limari, Chile

Fernando Rodrigues

28 | | No 42 | 2011 No 42 | 2011 | | 29 28 | | No 42 | 2011 No 42 | 2011 | | 29

CONSUMO |

ÓculosPara as mulheres, armações grandes, e para

os homens, a linha surfista, atual o ano in-

teiro. As cores para o Inverno são tabaco e

preto.

Dia dos NamoradosPara ajudar a sua escolha, apresentamos algumas opções de presentes para o Dia dos Namorados, que podem ser encontradas nas lojas do Shopping Panamby

ViagensPreços acessíveis e prazos mais longos

para pagar fazem de um mini-cruzeiro

no roteiro Santos/Ilhabela/Búzios/San-

tos, uma opção acessível. Preço suge-

rido: de R$ 1,5 mil, por casal, com cinco

refeições diárias, sem bebida, com

Smart phone e tabletO Samsung Galaxy 5 vem com GPS, siste-

ma Android 2.1, MP3 e tecnologia 3G. Preço

sugerido R$ 700.

Seu namorado vai gostar de ganhar um Ta-

blet Motorola XOOM, com sistema Android

3.0. Preço sugerido R$ 2,1 mil.

Para as mulheres, cai bem um Galaxy

17500, da Samsung, com sistema Android

2.1 e TV Digital. Preço sugerido R$ 1,6 mil.

Presentes

VICTOR HUGO. Metal dourado. Luxo combinado com modernidade

PUMA. Esportivo com lentes polarizadas. Alta proteção contra os raios UV

Tablet Motorola Xoom - Vivo

Samsung Galaxy I7500 - VivoSamsung Galaxy 5 – Tim

todo o lazer a bordo. Que tal passar

o Dia dos Namorados com um fim de

semana prolongado em Buenos Aires,

Argentina, ou aproveitar o friozinho na

Serra Gaucha. Preço sugerido: R$ 1,4 mi

a R$ 1,9 mil por pessoa.

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Para ajudar a sua escolha, apresentamos algumas opções de presentes para o Dia dos Namorados, que podem ser encontradas nas lojas do Shopping Panamby

RoupasPara o namorado sob medida, a pedida é

uma camisa social de fibras naturais, algo-

dão egípcio ou fio italiano, que pode ser

usada tanto nos dias mais quentes quanto

nos mais frios. Preço sugerido de R$ 240 a

R$ 500.

Quanto aos sapatos, o ideal são os lisos,

sem muitos enfeites.

Para a namorada, jeans, blusas e casacos

de lã. A cor da estação é o vermelho.

No Inverno, os calçados femininos são mais

fechados. Retrôs e Peep Toe podem ser

usados no verão e no inverno.

Bolsa Carteira. Em couro e em moletom

Camisa sob medida

Jeans e Maxipull

PUMA. Esportivo com lentes polarizadas. Alta proteção contra os raios UV Sapato com detalhes em verniz, pesponto

Bolsa de couro. Matelasse

Sapato de couro, semi-aberto

Sapatos masculinos, estilo clássico

No inverno, prevalecem os tons

escuros para as bolsasVeja nas páginas 30 e 31, no Guia de Serviços,

onde comprar o seu presente

30 | | No 42 | 2011

ALIMENTAÇÃO

BANCO DO BRASIL Bloco A - Piso Shopping 3741-8981SANTANDER Bloco D - Piso Shopping 3741-6999BRADESCO Corredor E-G/Piso Shopping 3741-6230CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Bloco G - Jardim 3503-3150CITIBANK Bloco F - Piso Shopping 2122-8171HSBC BANK DO BRASIL Corredor D-G/Piso Shopping 3741-6190ITAÚ Corredor E-G/Piso Shopping 3003-4828PERSONNALITE ITAÚ Bloco E - Piso Shopping 3741-5566ITAÚ Corredor D-G/Piso Shopping 4004-1053

CAFETERIA, CHOPPERIAS, LANCHONETES E DOCERIASBORBA`S Bloco B - Piso Shopping 3741-3300CACAU SHOW Bloco C - Piso Shopping 3741-6624CAFÉ DA PRAÇA Galleria - Piso Shopping 3741-1130CARMINE´S Galleria - Piso Shopping 3748-0383CASA DO PÃO DE QUEIJO Bloco F - Piso Shopping 3741-1933CHARLOTTE Corredor F-G/Piso Shopping 3741-1566CHOPP BRAHMA Corredor G-F - Piso Shopping 3741-5291DOCERIA VIVI Bloco B - Piso Shopping 3741-5425KOPENHAGEN Galleria - Piso Shopping 3741-9884McDONALD`S Bloco F - Piso Shopping 3741-2100SUBWAY Bloco F - Piso Shopping 3741-2400UNO & DUE Corredor B-G/Piso Shopping 3741-3322VILA CAFÉ Corredor F-G/Piso Shopping 3741-1414YOGOFRESH Bloco G - Piso Shopping 3741-8890

CONVENIÊNCIAEXECUTIVE TOBACCO Corredor C-G/Piso Shopping 3741-2442MONTSOU Corredor F-G/Piso Shopping 3741-6724NUTRIX Corredor F-G/Piso Shopping 3741-3555

RESTAURANTESAQUARIUS Bloco F - Piso Shopping 3741-9596ARAK Corredor F-G/Piso Shopping 3741-6777CULT GASTRONOMIA Bloco A - Piso Shopping 3741-2154DAISSUKI Corredor A-G/Piso Shopping 3741-6389DAN RESTAURANTES Corredor A-B/Piso Shopping 3741-1515GOSTINHO BRASILEIRO Corredor A-B/Piso Shopping e G/Piso Panamby 3741-1616JIN JIN Corredor G-A - Piso Shopping 3741-4755LE POINT Bloco B - Piso Shopping 3741-2600LIVERPOOL Corredor A-B/Piso Shopping 3741-2141MAANAIM Bloco F - Piso Shopping 3741-1466MONTANA GRILL EXPRESS Bloco F - Piso Shopping 2122-8161OLIVA Corredor B-G/Piso Shopping 3741-5451PANDA INN Corredor A-B/Piso Shopping 3741-1313PHILADELPHIA BUFFET Corredor A-B/Piso Shopping 3741-2221SABORINI Corredor A-G/Piso Shopping 3741-3200SANTE Corredor B-G/Piso Shopping 3741-1133VIA PASTA Bloco F - Piso Shopping 3741-1207ZARAPEUSTA Bloco F - Piso Shopping 3741-2765

BAN

COS

Shopping Panamby

Tudo isso você encontra no Centro Empresarial de São Paulo

No 42 | ANO 2011 | | 31

ACADEMIA CURVES ACADEMIA (fem) Bloco A - Piso Shopping 3741-1900MONDAY ACADEMIA Piso Panamby 3747-7730

AGÊNCIA DE TURISMO/CÂMBIOCVC Bloco B - Piso Shopping 3747-7122IDOIL VIAGENS Corredor D-G - Piso Shopping 3741-1820SOL CORRETORA Bloco F - Piso Shopping 3748-1020

AUTOMOTIVOSAUTO POSTO META Área Externa 3741-6100

BIJUTERIAS E ACESSÓRIOSK`DOURO Corredor G-F - Piso Shopping 3741-2282MORANA Bloco C - Piso Shopping 3741-4971

BRINQUEDOMAGICAL KID´S STORE Bloco G - Piso Shopping 3741-7889

CALÇADOS E BOLSASBAGUNCINHA Bloco G-C - Piso Shopping 3741-8330 GATA & SAPATO Bloco F - Piso Shopping 3741-4441NÔMADE Bloco C - Piso Shopping 3741-5523ZATTA Bloco G - Piso Shopping 3741-7888

CELULARCELLULAR MIX/TIM Bloco G - Piso Shopping 5853-2351VIVO Bloco G - Piso Shopping 3741-3584

CHAVEIRO, CARIMBOS E SAPATARIASAPATARIA DO FUTURO Bloco C - Piso Shopping 3741-6880

CINE, FOTO, SOM ÓTICAÓTICA ORTIZ Corredor D-G/Piso Shopping 3741-8607PHOTO CENTER Bloco C - Piso Shopping 3741-2175

COPIADORA E GRÁFICACOPY BOX Bloco F - Piso Shopping 3748-0872

CORREIOS, DESPACHOS E ENTREGASCORREIOS Bloco A - Piso Shopping 3741-3028HELD TRANPORTES URGENTES Bloco C - Piso Panamby 3741-2456VARIGLOG Bloco A - Piso Shopping 3741-4455

ESTACIONAMENTO VISITANTEESTAPAR Estacionamento 3741-5073

ESTÉTICA E MEDICINA ALTERNATIVACLEAN Bloco G - Piso Shopping 3741-1100ELLO´S CABELEIREIROS Bloco A - Piso Shopping 3747-7202VITA CORPUS Corredor G-B - Piso Shopping 3741-1910

FARMÁCIA E PERFUMARIADROGA ALETA Bloco G - Piso Shopping 3741-4440FARMALIFE Bloco C - Piso Shopping 3741-6599O BOTICÁRIO Bloco C - Piso Shopping 3741-4526THAYTI PRESENTES Galleria - Piso Shopping 3741-6244

IDIOMASMAYFAIR Bloco G - Piso Shopping 3741-1000

INFORMÁTICAPHOTO CENTER Bloco C - Piso Shopping 3741-2175

LOJAS

Anuncie

5083-5094

RE-CICLO DE CARTUCHOS Bloco G - Piso Shopping 3741-9858

JOALHERIABLUE SPIRIT Corredor G-E - Piso Shopping 3741-3899

LIVROS, REVISTAS E PAPELARIAART & MAGAZINE Bloco C - Piso Shopping 3741-6734MTM PAPELARIA Bloco C - Piso Shopping 3741-2522

LOCAÇÃO DE VEÍCULOSLOCALIZA RENT A CAR Bloco A - Piso Shopping 2122-8093UNIDAS RENT A CAR Bloco F - Piso Shopping 3741-5065

LOTÉRICASWINNER LOTERIAS Bloco C - Piso Shopping 3741-8221

MODABAGUNCINHA (INFANTIL) Corredor C-G/Piso Shopping 3741-8330BARRED´S (FEM) Galleria - Piso Shopping 3741-6593COLOMBO (MASC) Corredor C-G/Piso Shopping 3741-8859DENYSOUZA (GERAL) Bloco F - Piso Shopping 3747-7371DRESS UP (FEM) Bloco F - Piso Shopping 3741-2955FATTO A MANO (MASC) Bloco F - Piso Shopping 3741-1500FUSK (GERAL) Bloco G - Piso Shopping 3747-7022HERING (GERAL) Galeria - Piso Shopping 3741-2999PEÇA ÚNICA (FEM) Corredor C-G/Piso Shopping 3741-9388SIGNAL FLAG (FEM) Galleria - Piso Shopping 3741-2445SIMULASSÃO (FEM) Galleria - Piso Shopping 3741-1494WELL (UNISSEX) Bloco B - Piso Shopping 3741-5378

MODA ÍNTIMABASIC WEAR Corredor C-G - Piso Shopping 3741-6102MILHÕES DE MEIAS Galleria - Piso Shopping 3748-0414

PRESENTES TUTTI QUANTI Bloco F - Piso Shopping 3741-5065

PRODUTOS NATURAISMUNDO VERDE Corredor G-A - Piso Panamby 3741-5004

RELOJOARIARELOJOARIA KAIRÓS Bloco G - Piso Shopping 3741-5300

SAÚDEAÇÃO DENTAL Bloco C - Piso Shopping 5853-3040CLIDEC (Odonto) Bloco F - Piso Shopping 3741-8555CLÍNICA DE OLHOS Bloco F - Piso Shopping 3741-1017NÚCLEO DE SAÚDE INTEGRADA Bloco C - Piso Shopping 3741-9977

SEGUROS E PREVIDÊNCIAMAPFRE VERA CRUZ SEGUROS Bloco G - Piso Shopping 3741-3809

SUPLEMENTOS ALIMENTARESSNC Galeria - Piso Shopping 3748-9978

32 | | No 42 | 2011

CULTURA |

Agenda CulturalTEATRO ALFA Endereço: R. Bento Branco de Andrade Filho, no 722, Santo Amaro.. – Tel: (11) 5693-4000

Conheça a programação das casas de espetáculos que estão próximas ao Centro Empresarial de São Paulo

3 CASAS | Tríptico AlfredianoQuarta-feira 21h

Quinta-feira, 21h

Sexta-feira, 21h30

Casas e famílias de São Paulo ambientadas na

década de 1930 são as protagonistas da peça.

As histórias são costuradas pela encenação

bastante teatral, que cria no palco o lugar da

sala de ensaio, do camarim, como num dia de

exercícios numa escola de Teatro, como a que

o Dr. Alfredo Mesquita criou e que ainda per-

manece numa posição estratégica na forma-

ção técnica e estética de diversas gerações de

artistas cênicos em São Paulo e no Brasil.

A CORTINA DA BABÁSábados e Domingos, 16h

Texto de Virginia Woolf narra a história de uma

criada, uma babá que cochila enquanto costura

uma grande cortina azul bordada com figuras

que representam animais e uma pequena al-

deia. Ao quinto ronco, as figuras vão ganhando

vida aos poucos. A técnica de sombras com

silhuetas coloridas – que ficou conhecida como

sombra chinesa –, revela o colorido e transpa-

rências que dão um ar mágico aos bonecos.

ATHLETISSábados e Domingos, 17h30

“Athletis” é um espetáculo para todos os

públicos, livremente inspirado na vida e

pensamentos do francês Pierre de Fredy, o

real Barão de Coubertain, que idealizou um

dos maiores acontecimentos internacionais

de todos os tempos: as Olimpíadas da Era

Moderna. Agora, o Barão de Coubertin está

de volta para contar um pouco da aventura

do Homem e do Esporte - desde a pré-histó-

ria até a realidade virtual -, e transmitir seu

novo lema: “O importante não é vencer”.

Para ilustrar sua palestra, o Barão enfrenta

sozinho uma maratona maluca que envolve

as mais diferentes modalidades de jogos

com a platéia: teatro, circo, manipulação de

bonecos e animação.

EVITA26 de março a 31 de Julho.

Quinta-feira, 21h; Sexta, 21h30; Sábado, 17h e 21h; e Domingo, 18h.

Depois dos grandes sucessos My Fair Lady, West Side Story, e O Rei e Eu, a Takla Produções

lança mais um grandioso musical: Evita, do mesmo compositor que O Fantasma da Ópera.

Com letras de Tim Rice, música de Andrew Lloyd Webber e direção de Jorge Takla, Evita conta

a história fascinante de Eva Perón e de seu marido, o general Juan Perón, na sua incrível traje-

tória dos cabarets de tango em Buenos Aires até a Presidência da República Argentina.

Fotos: Divulgação

No 41 | 2011 | | 33

Av. Nações Unidas 17.955, Santo Amaro, SP Tel: (11) 2846-6000CREDICARD HALL

HSBC BRASIL R. Bragança Paulista, 1281 – Chácara Santo Antônio – São Paulo, SP – Tel: 4003-1212

CUT COPY Banda australiana de synth-pop sensação

no Festival Coachella estreia o Since 11, pro-

jeto da No Limits Eventos

Abertura: Holger

Dia 10 de junho de 2011, sexta-feira, 22h00

ED KOWALCZYK A voz e a alma do LIVE, cantando os

sucessos da banda e as novas do au-

toral ALIVE.

Dia 30 de junho de 2011, sábado, 21h30

JORGE VERCILO Turnê D.N.A

Dia 11 de junho de 2011, sábado,

22h00

BILLY PAUL No dia dos namorados, o soulman

canta seus maiores hits

Dia 12 de junho de 2011 – domingo,

20h00

NANDO REIS Data: 11 de junho Horário: 22h

SCOTT STAPP DO CREEDData: 12 de junho Horário: a definir

ARLINDO CRUZ` Data: 18 de junho Horário: 22h

RPM Data: 12 de agosto Horário: 22h

JOTA QUEST Data: 17 de junho

Horário: 22h

Cut Copy

Fotos: Divulgação

Fotos: Divulgação

34 | | No 42 | 2011

Gaspar Junior *

Já fiz parte da tela encantada, amo-

ralista e contestatária da nouvelle vague;

da vanguardista e glauberiana imagem

de uma câmera na mão e uma ideia na

cabeça do cinema novo; da ambiência cool

jazz e minimalista da bossa nova; da hedo-

nista, anárquica e insurgente beat genera-

tion americana; da linguagem geométrica e

visual, poética e semiótica do concretismo.

Já fiz parte da pátria amada do Brasil tro-

picalista comendo escargot com vinho da

Borgonha, sonhando o que se sonha num

bangalô, falando francês em sessenta e

seis, lembrando da fronha com Brigitte Bar-

dot. Já fiz parte da revolução companheira

e armada dos companheiros de 64; do slo-

gan é proibido proibir impresso no cartaz do

Quartier Latin na marcha parisiense de 68

e do movimento hippie “peace and love” da

contracultura de woodstock.

Foi com os microfones desse rock que

Cocker, Joplin, Hendrix e Baez encerraram os

anos sessenta num grito gutural do apoca-

lipse. Em 1970 disse, profeticamente, John

Lennon: “The dream is over.” Ele estava cer-

to. O sonho havia acabado. A era de aqua-

rius também.

Dos anos sessenta aos sessenta anos

percebi que sou mais eterno do que a eter-

nidade porque vivi imensamente a imor-

* Waldemar Gaspar Junior | Jornalista, publici-tário, consultor de comunicação empresarial, escritor, diretor geral de Criação e Gestão de Projetos do Instituto Mimboé de Arquitetura e Construção Humana | e.mail: [email protected]

COLUNA |

Era um tempo em que só os poetas mereciam perdão

talidade do meu tempo. Tempo em que,

sábado à noite era um tempo de estrelas.

Tempo da luz negra de rosto e peito co-

lados. Tempo que dançamos F...Comme

Femme em bailes sublimes do crème de la

crème. Dançamos todo o nosso amor; eu,

você, a cuba libre e o Adamo em uma Paris

révolutionnaire et romantique.

Era um tempo de ídolos que suspiravam

por carinhos, mas preferiam as palmas. Era

melhor ter um fã do que um amigo. A tie-

tagem é sempre mais fiel. Eram ídolos de

todas-as-partes-de-todas-as-artes. Baluartes

da minha pura juventude transviada. Era

um tempo que só os poetas mereciam per-

dão. E todos nós éramos eruditos e poetas.

“Tudo era conteúdo. Nada era conteúdo.

Tudo era nada. Nada era tudo.” E de repen-

te aquele tempo não era mais imortal. Era

como cantava Léo Ferré em 1970: Avec le

temps, va, tout s’en va. E eu pensava: Léo

estava certo como estava John como estava

o fim da década. Com o tempo tudo se vai.

Tudo se acaba. A minha poesia pode ter

mais de cem anos. A minha palavra e meu

livro podem ter mais de cem anos. A minha

caneta pode ter mais de cem anos. O que

não tem mais de cem anos é o meu tempo.

O hoje morre todo dia. Hoje eu comemo-

ro o hoje. Ontem eu comemorei o hoje do

ontem. Amanhã eu comemorarei o hoje do

amanhã. De imediato, isto me parece o su-

ficiente.

Meus intelectuais guerrilheiros, revolu-

cionários, poetas, filósofos, rebeldes, ativis-

tas viraram businessmen. Meus angelicais

hippies viraram yuppies. Os meus ídolos

da parede foram todos demolidos. O meu

quarto caiu. A minha rua ruiu. A minha casa

foi vendida. Hoje a minha casa é uma agên-

cia bancária do Itaú Personnalité. Restou

uma questão pra você: “Se o hippie já foi a

poesia do rico, até quando o hip hop será a

poesia do pobre?”

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