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Câmbio, juros, crise internacional e seu re� exos na economia brasileira
Del� m Netto
EDIÇÃO No �2 | 2011
Foto: Folhapress
Del� m NettoEmpresas procuram talentos nas redes sociaisEmpresas procuram talentos nas redes sociais
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NOTAS
No �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3 �2 | ANO 2011 | | 3
Este ano, a Cruz Vermelha Brasileira
– Filial do Estado de São Paulo comemora
o seu centenário. Porém, a entidade ainda
não tem um veiculo próprio para transporte
de carga e pessoal voluntariado. Por isso,
em maio, foi feita uma campanha em par-
ceria com o Centro Empresarial de São Pau-
lo com a finalidade de obter a colaboração
Campanha para a Cruz Vermelhadas empresas e funcionários para reunir
recursos necessários à aquisição do veículo.
Os doadores de mais de �0 reais tiveram
direito a um livro sobre a história da Cruz
Vermelha Brasileira. As empresas também
foram convidadas a adquirir espaço para
sua logomarca no veículo.
Fundada em 1912, a Cruz Vermelha
Brasileira – Filial do Estado de São Paulo
atua em benefício das pessoas acometi-
das por desastres e na capacitação em
primeiros socorros. Como parte de um
movimento mundial, que oferece assis-
tência humanitária, ao longo dos anos,
a entidade tem expandido seus serviços.
Atualmente, atua em cinco grandes áre-
as: socorro a desastres (preparação con-
tra desastre, primeiros socorros, apoio à
Defesa Civil e campanhas de ajuda em
catástrofes); prevenção, promoção e edu-
cação para a saúde; doação voluntária de
sangue; busca de paradeiro (localização
de pessoas desaparecidas);e validação de
documento estrangeiro (diplomas, histó-
rico escolar, plano de estudos etc.) para
fins acadêmicos ou empregatícios.
Este ano, a Cruz Vermelha Brasileira
– Filial do Estado de São Paulo comemora
Campanha para a Cruz Vermelhadas empresas e funcionários para reunir
recursos necessários à aquisição do veículo.
Os doadores de mais de �0 reais tiveram
direito a um livro sobre a história da Cruz
Vermelha Brasileira. As empresas também
foram convidadas a adquirir espaço para
sua logomarca no veículo.
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NOTAS |
Recém-chegada ao Centro Empresarial
de São Paulo, a hotelDO.com é a primeira
central de reserva on line da América La-
tina. Empresa moderna e global, realiza
pela internet reservas de hotéis em todo o
mundo. Com escritórios na Argentina, Chile,
México e Espanha, a companhia centraliza
suas operações no País no complexo em-
presarial paulista.
HotelDO.com instala escritório no Centro EmpresarialCom mais de 12 mil hotéis com reservas
on-line, as informações sobre disponibilidade
e tarifas são atualizadas automaticamente.
Com produtos variados e tarifas altamente
competitivas, o sistema de reserva oferece
também alto grau de personalização. O call
center garante atendimento capacitado.
Atualmente, mais de 7 mil agências de via-
gens utilizam os serviços da hotelDO.com, cujo
know how é comprovado por sua ampla atua-
ção em toda América Latina.
A empresa é associada ao Southern
Cross Group, fundo de investimento privado
com filiais na Argentina, Brasil, Chile e Esta-
dos Unidos. O fundo gere U$ 200 milhões.
É dono da Northia (Argentina), CGC (Argen-
tina), Chilesat (Chile), The Value Brand Com-
pany (Argentina) e Mayoristanet (Argentina).
O Capítulo Brasileiro do IREM® (Ins-
titute of Real Estate Management) e o
Secovi-SP (Sindicato da habitação) pro-
moveram, no dia 9/�, visita técnica ao
Centro Empresarial São Paulo. A comitiva
de visitantes foi recebida pelos profissio-
nais responsáveis pela área de gerencia-
mento e administração do condomínio.
Foi uma importante oportunidade
para trocar experiências. Os visitantes
receberam várias informações dos res-
ponsáveis técnicos pelas áreas de ma-
nutenção e obras, tecnologia da infor-
mação, telecomunicações e segurança
do condomínio.
Fernanda Lisboa, presidente do Ca-
pítulo Brasileiro do IREM®, acompanhou
o grupo na visita. Segundo ela, foi uma
“excelente oportunidade de conhecer
como são realizadas as operações desse
empreendimento gigantesco, que fun-
ciona como uma pequena cidade.”
Secovi e Irem visitam Centro Empresarial de São Paulo
Fotos: Calão Jorge | Divulgação Secovi-SP
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FINANÇAS
REINALDO DOMINGOS
Reinaldo Domingos - Educador e Terapeuta fi-nanceiro. Também é autor dos livros “Terapia Finan-ceira” e “O Menino do Dinheiro” - (Editora Gente), e criador da Metodologia DiSOP – Educação Financeira – Presidente do DiSOP Instituto de Educação Finan-ceira – (www.disop.com.br).
Investimento financeiro deve se adequar aos objetivos da empresa
Ao debater a vida financeira de uma em-
presa, um questionamento é frequente: ‘Qual
o investimento que trará maior rentabilidade
neste momento?’.
A educação financeira de uma empresa
deve ser pensada da mesma forma como a
de uma família em alguns pontos.
Mas, é muito mais complexa do que ape-
nas a questão de onde investir, pois, depende
de uma análise criteriosa do planejamento
estratégico da empresa, do fluxo de caixa e
de riscos de mercado. A partir dessas análises,
fazer uma projeção dos objetivos e necessi-
dades para saber em que período terá que
utilizar o dinheiro investido. Também é funda-
mental priorizar os objetivos de crescimentos
da empresa, tendo reservas direcionadas.
Por fim, é lógico, analisar as tendências
de mercado. Pensando nisso, é interessante
comentar um levantamento feito pelo Ins-
tituto Assaf. Segundo ele, a modalidade de
investimento que teve o maior rendimento
real, de 2001 a 2010, foi título público, que
proporcionou aos seus investidores um lucro
de 16�,6%. Na sequência, vieram os seguintes
investimentos: Bolsa, com 139,3%; ouro, 112,3%;
renda fixa, 9�,1%; CDB, 83,3%; imóveis, 21,7%;
poupança, 17,7%; e dólar, que teve o resultado
negativo de �6,6%.
Ao ver este levantamento, a primeira ideia
do empresário é direcionar todo o dinheiro
para títulos públicos, correto? Nem sempre
o que brilha é ouro. Por mais que os núme-
ros mostrem um tipo de investimento como
vantajoso, vários fatores devem ser avaliados
antes desta decisão, dentre os quais, o com-
portamento do mercado, que pode mudar de
rumo com o correr dos tempos e, principal-
mente, os objetivos (planejamento estratégico)
que se quer atingir com o dinheiro investido.
O dinheiro poupado deve ser dividido em
investimentos direcionados aos objetivos de
curto, médio e longo prazo. Caso sua empre-
sa não tenha isso definido, chegou a hora de
planejar, sem saber onde quer chegar, dificil-
mente você irá crescer.
Objetivos de curto prazo são aqueles que
se pretende realizar em até um ano, isso é,
cujos valores não são tão altos e que podem
ser realizados rapidamente, para esses é inte-
ressante aplicar em caderneta de poupança,
pois, quando necessitar terá a disponibilidade
de retirar sem pagar taxas ou perder rendi-
mentos. Esta aplicação tem como caracterís-
tica o fato de as taxas proporcionadas não
oscilarem de um banco para outro, contudo,
em questão de rentabilidade nos últimos dez
anos só perdeu para o Dólar.
Já os objetivos de médio prazo abrangem
um período de um a dez anos. São aqueles
que não ocorrem imediatamente, mas conse-
guimos visualizar a realização em um período
não tão longo. Os investimentos, nesse caso,
devem ter prazos pré-estabelecidos, no perío-
do do objetivo a ser realizado. Dentre as op-
ções recomendo CDB, fundo de investimentos,
título do tesouro e ouro. Neste caso, o melhor
é pesquisar em pelo menos três instituições
financeiras de grande porte.
Já os objetivos de longo prazo, são aque-
les que a maioria das pessoas acredita que
não irá realizar, por seu alto custo ou por re-
presentar algo muito distante. O tempo des-
tes sonhos é de dez anos ou mais, o que faz
com que a maioria se desanime antes mesmo
de começar. É preciso perseverança e começar
imediatamente. Para estes sonhos, recomen-
do investir em previdência privada, título do
tesouro, ações. No caso de investimento em
ações, o melhor é investir no máximo 20% do
dinheiro total com essa finalidade, isto porque
existe grande risco por depender do desempe-
nho da empresa na qual investe.
Só que, para empresas existem riscos
extras financeiros, como impostos, rescisões,
necessidades de investimentos, entre muitos
outros, para os quais devem sempre ter uma
provisão extra, evitando que imprevistos cau-
sem prejuízos e até mesmo a falência.
Fotos: Calão Jorge | Divulgação Secovi-SP
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Otimismo contagiaEssa é uma edição da revista do Centro Empresarial essencial-
mente otimista. Ela carrega em suas páginas essa característica
bem nossa, bem brasileira. hoje temos, felizmente, muitas razões
para alimentar esse sentimento, tão nobre, com o qual gostarí-
amos de contagiar mais e mais pessoas. Afinal, queremos ver e
viver o progresso como país e como população, sem esquecer de
que faz muito bem estar perto de gente positiva, que tem espe-
rança, que acredita no futuro e trabalha para isso.
Como esse número circula no mês dos namorados, não pode-
ríamos deixar de falar um pouco sobre essa data, dessa fase da
vida que é quase um estado de espírito, que costuma ser repleta
de otimismo. Damos umas dicas de presentes para ela e para ele.
Aproveite e comemore o seu dia.
Ainda com muito otimismo, publicamos a entrevista de Delfim
Netto, concedida ao jornalista Roberto Müller e publicada no jor-
nal DCI, Diário do Comércio e Indústria. O ex-ministro não econo-
miza otimismo quando fala do Brasil. Ele analisa o país e aponta
caminhos ao apresentar sua visão conjuntural do mundo hoje,
considerando a crise na qual a Europa está envolvida. Comenta a
evolução da nossa economia em uma entrevista bastante inte-
ressante. Não deixe de ler.
Também trazemos para você o assunto cada dia mais presen-
te e mais próximo da gente: a procura por profissionais qualifica-
dos pelo mercado, impulsionada, sobretudo, pelos investimentos
para a realização da Copa do Mundo de Futebol de 201�.
Com o fenômeno das redes sociais, detectamos que as em-
presas buscam talentos na rede e candidatos se oferecem tam-
bém por ela, traçam seus perfis e falam de suas competências.
O mundo do trabalho ganhou uma forte aliada na colocação de
profissionais no mercado, bom para os departamentos de recur-
sos humanos, headhunters e para os próprios profissionais.
A edição da sua revista Centro Empresarial SP News chega às
suas mãos com muito otimismo e boa informação.
Boa leitura!
Alaide Quercia
Presidente da Panamby Empreendimentos e Participações
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SUMÁRIOSUMÁRIO
Panamby Empreendimentos e Participações Ltda.
PRESIDENTE: Alaíde Quércia DIREÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: Alvino José de Oliveira e Sidnei Bertazzoli CENTRO EMPRESARIAL SP NEWS: EDI-
ÇÃO No �2 | JUNhO 2011 EDIÇÃO, PRODUÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Diferencial Assessoria & Comunicação JORNALISTA RESPONSÁVEL: Silvano
Tarantelli (MTb 1�.�92) EDITOR ChEFE: Silvano Tarantelli REDAÇÃO: Fernando Caldas COLABORADORES: Rita Gallo, Davi Brandão, Reinaldo
Domingos, Roberto Shinyashiki e Waldemar Gaspar Jr. COMERCIALIZAÇÃO: Instituto Mimboé Tel: �083-�09� FOTOS: Márcia D’Ambrósio
IMPRESSÃO: Companhia Lithographica Ypiranga CONDOMÍNIO CENTRO EMPRESARIAL DE SÃO PAULO: Av. Maria Coelho Aguiar, 21� Bloco D
ASSESSORIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS: Patrícia De La Sala Tel.: (11) 37�1-668� /Fax: (11) 37�1-�1�2. CENTRO EMPRESARIAL SP NEWS é
uma publicação do Centro Empresarial de São Paulo, com distribuição gratuita interna e via postal para executivos, clientes, fornecedores e
formadores de opinião. Todos os textos são de responsabilidade do Centro Empresarial, sendo que os assinados são de responsabilidade
de seus autores, não refletindo necessariamente a opinião da revista. É proibida a reprodução completa ou parcial do conteúdo desta
publicação sem autorização prévia. Envie sua opinião, crítica ou sugestão para a redação: [email protected]
EXPEDIENTE
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O3 NOTAS | 20 SAÚDE | 22 EMPRESAS | 28 CONSUMO | 30 GUIA DE SERVIÇOS
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Presidente da Panamby Empreendimentos e Participações
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NOTAS |
Incentivar a leitura por meio do entrete-
nimento é uma forma de atrair as crianças
para o mundo fantástico do conhecimento.
Essa é a intenção do Projeto Mão Solidária,
que realizou entre os dias 2�/1 e 28/2, no
Centro Empresarial de São Paulo, campanha
de doação de livros infantis.
O idealizador e fundador do projeto,
Dyego Gomes de Oliveira, 2� anos, é ana-
lista de sistemas e trabalha na Accenture,
empresa localizada no Bloco C - 3O Andar.
Segundo ele, a ideia do projeto surgiu da
vontade de disseminar a prática do trabalho
voluntário e de levar conhecimento através
da cultura e do entretenimento para crian-
ças órfãs.
Livros e criançasCampanha de coleta de livros infantis mobiliza o Centro Empresarial de São Paulo
“Minha inspiração para esta campanha
aconteceu depois de ter lido o livro ‘Saí da
Microsoft para Mudar o Mundo’, de John
Wood. Tive o apoio de empresas e volun-
tários do Centro Empresarial de São Paulo,
que instalaram pontos de arrecadação em
diversos lugares”, explica Dyego.
A campanha arrecadou 2.708 livros in-
fantis, que estão sendo direcionados para
orfanatos e lares assistenciais de São Paulo.
Os livros são entregues durante saraus de
leitura, apresentações de teatro e dança, e,
é claro, com muita contação de história.
“Levamos a mensagem de quanto é
importante ler, para que possamos formar
opiniões, conhecer novas culturas e, quem
sabe, até esquecer os nossos problemas”,
diz o idealizador do Mão Solidária.
A campanha recebeu o apoio de empresas
como Accenture e Itaú, que doaram livros. Os
restaurantes do Centro Empresarial também
ajudaram com a divulgação. A repercussão no
condomínio foi muito positiva, na avaliação de
Dyego Gomes de Oliveira. “Recebemos muitos
e-mails de pessoas que trabalham e passam
no local, pedindo informações sobre o projeto
e querendo participar dos saraus.”
Nos próximos meses deste ano, continuam
as entregas dos livros. As pessoas que desejam
participar do projeto devem enviar um e-mail
para [email protected]. O site do pro-
jeto é: http://www.prjmaosolidaria.com.br
Dyego Gomes de Oliveira interpreta o palhaço Paçoca
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Em “Livre-se das
dívidas”, o terapeuta fi-
nanceiro Reinaldo Do-
mingos discorre sobre
um assunto polêmico,
que afeta a maioria
das famílias brasilei-
ras: o endividamento.
Comparando-o a um
imenso iceberg, que se forma silenciosamente
e, pouco a pouco, vai tomando corpo, Reinaldo
mostra que, muitas vezes, só notamos esse pro-
blema quando ele já adquiriu uma dimensão
assustadora, comprometendo o equilíbrio finan-
ceiro e a realização dos sonhos.
Para combater as dívidas e recuperar a sus-
tentabilidade financeira, o autor sugere uma
verdadeira transformação de hábitos e compor-
tamentos, que passa por enxergar o dinheiro
como meio, não como fim, e combater a causa
da geração da dívida, não apenas seus efeitos.
Dividido em três partes, o livro aborda, na
primeira, as chamadas “dívidas de valor”, aque-
las contraídas para a compra de casa própria e
carro. Discorre sobre os recursos usados, hoje
em dia, para “acelerar” a aquisição desses so-
nhos materiais, como empréstimos, consórcios e
financiamentos, mostrando como lidar com eles
conscientemente, a fim de aproveitar suas van-
tagens, evitando a inadimplência.
A segunda parte trata das “dívidas sem valor”,
que se referem à aquisição de mercadorias e bens
de consumo, muitas vezes desnecessários; à com-
pra por impulso. Traz explicações didáticas sobre
temas cotidianos, como o uso do cartão de crédito
e do cheque especial, a leitura correta do extrato
bancário e os cuidados com cartão de débito.
Por fim, a terceira parte concentra-se na cha-
mada “quebra do ciclo de endividamento”, com
conselhos voltados a quem já perdeu as espe-
ranças de se livrar das dívidas. Aborda o crédito
consignado, a portabilidade de crédito e orienta
o leitor a negociar suas dívidas de modo que
a nova parcela assumida caiba no orçamento,
evitando que a inadimplência continue.
O livro conclui que somente uma visão am-
pla dos problemas financeiros e a disposição de
combatê-los desde a sua base, de forma integra-
da, trarão resultados consistentes e duradouros. E
incentiva o leitor nessa empreitada rumo à esta-
bilidade financeira e à realização dos sonhos.
Livro ensina como sair do endividamento
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O câmbio chegou ao limite
ENTREVISTA |
Por Roberto Müller
Uma análise feita pelo ex-ministro sobre a situação econômica mundial, primeiros passos e expectativas para o governo de Dilma Rousseff
Delfi m Netto
(Entrevista publicada originalmente no Jornal DCI, em 6/�/2011)
Foto: Folhapress
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O ex-ministro e emérito professor de Econo-
mia Antonio Delfim Netto está confiante na
capacidade do governo de atender a neces-
sidade grande de modernização e expan-
são da oferta doméstica de produtos e ser-
viços e manter o controle da inflação. Para
ele, o fato de a presidente Dilma ser uma
tecnocrata pragmática e sensível à questão
social permite que ela evite experimentar
exageros nos instrumentos de controle da
economia. Ele lamenta, entretanto, que o
setor financeiro, que nasceu para servir o
setor produtivo, tenha se apropriado dele:
“Tomou o poder”. Abaixo, os principais tre-
chos da entrevista.
ROBERTO MüLLER FILhO: Qual sua ava-
liação sobre o início de governo de Dilma
Rousseff?
ANTONIO DELFIM NETTO: A Dilma está fa-
zendo um ajuste fiscal razoável. A situ-
ação fiscal brasileira não é como todos
gostariam que fosse, mas não tem ne-
nhum desastre. Está em uma situação ra-
zoável, se comparar com outros países. O
[Alexandre] Tombini [presidente do Banco
Central] está fazendo uma mudança na
política monetária. O BC não pode ter um
único objetivo. O governo está fazendo
ajustes. A política fiscal do Lula estava
crítica, ampliaram-se muito as despesas.
Esse aumento de despesas correntes tem
condições de segurar os próximos dois a
três anos. O ajuste da Dilma é simples-
mente fazer essas despesas correntes
crescerem menos que o PIB [Produto In-
terno Bruto]. Só isso.
RMF: Quanto vai crescer o PIB deste ano?
ADN: Entre �% e �,�%.
RMF: hoje, há uma visível má vontade de
alguns setores em relação ao ministro da
Fazenda.
ADN: há uma tentativa de gerar uma crise
econômica do governo. Só que, na minha
opinião, isso não tem a menor chance de
acontecer. A presidente é uma tecnocrata,
pragmática, com sensibilidade social. Ela
tem uma ideia clara de aonde quer ir. Fazer
o [Antônio] Palocci brigar com o Guido [Man-
tega] e este com o Tombini e com o Nelson
Barbosa, dizer que quer ser ministro, é uma
intriga produzida.
RMF: Ela não cai nessa?
ADN: Óbvio que não. Estamos indo de for-
ma elogiável. A inflação que vemos tem
uma parte interna e outra externa. A parte
interna é produzida por acidentes climáti-
cos, questões sazonais. É basicamente um
desequilíbrio do setor de serviços produzido
pelo próprio processo de ascensão social. A
parte externa não pode ser compensada
pela recuperação do real. A valorização está
destruindo a sofisticação da indústria bra-
sileira. Além disso, não acredito que se vai
combater a inflação simplesmente com taxa
de juros [Selic]. Quando reduzo a demanda
de automóveis, por exemplo, por meio de
uma dessas medidas, o consumidor pode
comprar outras coisas. O sistema é muito
mais complexo do que parece. Ainda que
a taxa de juros seja o melhor instrumento,
ela seguramente não é o mais eficiente, por
causa da natureza do processo inflacionário.
Ela precisa, portanto, dessas medidas ma-
croeconômicas que o Tombini está usando.
Por outro lado, ele está mais antenado com
a política econômica que Dilma está fazen-
do do que os críticos entendem.
RMF: A presidente entende que é preciso
evitar que a política de juros exagerada pro-
porcione uma perda de tudo que se ganhou
em termos de evitar a recessão?
ADN: Acho que sim. Não posso responder por
ela. Ela é uma tecnocrata, ela sabe que um
exagero pode levar a uma recessão. Se acei-
tar crescer menos, 3%, como dizem alguns
economistas, o empresário pode dizer que a
demanda vai crescer menos e por isso sus-
pender os investimentos. Em vez de crescer
3%, desacelera 2%. A ideia de induzir a reces-
são para produzir uma inflação que eu dese-
jo é complexa. Claro que existe uma relação
entre expansão econômica, capacidade pro-
dutiva e inflação, mas são relações tênues,
que não são capazes de serem medidas
com 1% a mais ou a menos. É um risco imen-
so crescer menos para fazer uma inflação de
�,�% anualizada. É pura pretensão científica,
derivada de uma ciência que não existe. A
economia é uma ciência humana e enga-
na com a precisão dos seus instrumentos.
A hipótese é muito poderosa. Um exemplo
disso é que, quando foi aplicada a primei-
“É muito mais complexo:ainda que a taxa de juros seja o melhor
instrumento, ela seguramente não é o mais eficiente”
Por Roberto Müller
Delfim Netto
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ra medida macroeconômica, o aumento do
depósito compulsório, as críticas foram bru-
tais. Para especialistas, aquilo violava todo o
conhecimento científico. Agora, economistas
reconheceram que não sabiam do que se
tratava. O mundo mudou tanto que precisa
de pragmatismo e cuidado. A nova diretoria
do Banco Central está atenta às dificuldades,
que são enormes, não só com compreensão,
mas também com o enorme poder de im-
portação da inflação, resultado da flutuação
dos preços das matérias-primas. O câmbio
não é mais uma variável de ajuste, porque
está destruindo o setor industrial. Chegou ao
limite. O Brasil precisa sustentar o que quer.
Em 2030, o governo vai ter de dar emprego
de boa qualidade a 1�0 milhões de pessoas,
de 1� a 6� anos.
RMF: E o impacto da crise de energia depois
da questão nuclear do Japão?
ADN: Falar sobre substituição do petróleo é
muito complicado. haja o que houver, em al-
gum momento vai-se ter de enfrentar este
problema. Infelizmente, não tem remédio.
Ele [petróleo] é um dos maiores produtores
dos desequilíbrios de emissão de dióxido de
carbono. É preciso achar substitutos para este
produto. Neste sentido, o Brasil está na fren-
te, porque desenvolveu o primeiro produto lí-
quido alternativo para transporte [etanol]. Na
minha opinião, usar petróleo no transporte
é um desperdício. Tem-se de usar o petróleo
no produto mais nobre [petroquímica] que
se pode produzir. Nós fizemos etanol, e acho
que estamos na ponta da primeira geração.
E estamos na disputa para continuar na pon-
ta, na segunda geração. O etanol tem muito
que oferecer. Mesmo assim, a substituição do
petróleo é muito complicada. Talvez em 20�0
se substitua 2�% do petróleo. Depois de Cher-
nobyl, levou-se 20 anos para as pessoas
se convencerem de que a energia atômica
é segura. É um substituto muito bom para
gerar energia elétrica. Mas agora [depois do
desastre no Japão] vai ser difícil novamente
convencer as pessoas.
RMF: Os efeitos da crise no Japão põem em
risco a economia mundial?
ADN: há efeito negativo sobre a economia
mundial. Sobre a economia japonesa, no
curto prazo, sim, é uma tragédia. No entan-
to, o país precisa ser reconstruído. Os japo-
neses têm espírito sólido e forte, por isso
não acredito que o Japão vai se entregar.
Vai passar aperto, mas vai voltar a crescer.
RMF: Efeitos na retomada do crescimento
vão ser fortes?
ADN: Não tão fortes. O Japão hoje é a ter-
ceira economia do mundo, mas tem uma
taxa de crescimento muito baixa. O efeito
japonês sobre o crescimento mundial não
vai ser tão importante. Por outro lado, o
mundo depende muito mais do crescimen-
to dos Estados Unidos e da China, que é o
carro-chefe do crescimento mundial. A Eu-
ropa está patinando. Não sinto na Europa
nenhuma tragédia, a não ser com Portugal,
Espanha e Grécia, que passaram por alguns
processos causados por abusos, de déficit e
de dívida. O fato é que, na região construiu-
se uma moeda única [euro], construiu-se
uma federação sem uma ótima área mone-
tária. Para alguns países, ocorreu um ajuste
no câmbio. Se não tiver uma situação fiscal
segura, um nível de tributação adequado
—principalmente que a distribuição do piso
da tributação seja conveniente—, e por ou-
tro lado uma gestão adequada dos gastos,
todo o resto fica prejudicado. Outros países
tiveram vantagens com a união, quando se
mudou para o euro. A taxa de juros do papel
italiano, por exemplo, era o triplo da do pa-
pel alemão quando se adotou o euro, e as
taxas de juros ficaram na mesma. Na Itália,
a coisa, para mim, é um pouco diferente. O
grosso da dívida externa é comprado pelos
próprios italianos. Com relação à Grécia, eu
acho muito difícil que se vá resolver aquilo
sem um rearranjo da dívida.
RMF: O senhor prevê uma reestruturação da
dívida europeia?
ADN: Para a reestruturação dessa dívida,
vai ser preciso distribuir os prejuízos com
os bancos que a financiaram. Contudo,
por que a Alemanha, por exemplo, está
preocupada com o problema da Grécia?
Porque o grande credor é o banco. Então,
essa rede que se formou entre os bancos
de cada país da Europa, financiando ou-
tras nações de forma até exagerada, não
gera controle nenhum. Tudo que se fez
até agora foi pura conversa. No fundo,
tudo isso é consequência do fato de o
ENTREVISTA |
Explosão da usina nuclear de Fukushima
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setor financeiro ter-se apropriado do se-
tor produtivo. O setor financeiro nasceu
para servir ao setor produtivo, mas hoje
o financeiro se apropriou do setor pro-
dutivo.
RMF: Essa situação acontece no Brasil?
ADN: É visível até no Brasil. Eles [setor fi-
nanceiro] se apropriaram das instituições
que produzem as leis, os parlamentos. É
muito simples: por que não é possível os
EUA dizerem que a China não é uma eco-
nomia de mercado? Durante muitos anos,
está se ameaçando. Dá a impressão de
que o Executivo quer e o Congresso não
quer. Por que isso acontece? O primeiro
acordo com Nixon foi oferecer uma bolsa
de estudos para chineses, quando eles
estavam brigando com a Rússia. Os EUA
montaram um sistema muito interessante,
o que mudou o mercado chinês, pois as
empresas americanas passaram a produzir
na China. Atualmente, com relação às im-
portações americanas de produtos chine-
ses, �0% são de empresas americanas que
estão na China. Tudo isso obedeceu a uma
estratégia para separar a China da Rússia.
hoje, são essas empresas que pedem que
o Congresso americano coopere, porque a
moeda da China está subvalorizada. Um
das coisas mais importantes do sistema
democrático é combinar essa estratégia da
urna com mercado, porque o mercado hoje
é uma emanação do sistema financeiro.
Inclusive no Brasil.
RMF: Sobre o Brasil, o que o senhor está
prevendo para o futuro?
ADN: O Brasil acertou, de uma maneira me-
nos traumática, embora com dificuldades.
Depois da Constituição de 1988, realmente
começou uma institucionalização que ga-
rantiu a liberdade. hoje, quando eu vejo
as pessoas criticarem o Supremo [Tribunal
Federal], porque concedeu habeas corpus
a alguém ou porque autorizou o voto para
alguém da “ficha suja”, considero estranho.
O Supremo não existe para fazer vingança,
e sim, justiça. Todo mundo está sujeito à
mesma lei, inclusive o governo. É um Es-
tado Democrático. Queremos um Estado
em que o estado de igualdade cresça. O
Brasil é o único país com constituição na
qual saúde e educação são universais e
de graça, por isso não tem nenhuma das
duas. Mas é um objetivo fundamental da
sociedade. O caminho que o Brasil traça é
certo, mas não existem recursos. Isso foi o
que aconteceu com o Lula. E o Lula não
só aumentou a igualdade e oportunidade
como ele fez a sociedade acreditar que ela
estava realmente melhorando. Isso explica
por que a maioria dos brasileiros escolheu
o Lula. Além disso, o Brasil recebeu dois
presentes. Um é o bônus externo, onde os
preços externos cresceram dramaticamente
em ativos denominados em dólar. O Brasil
soube aproveitar isso. Nos oito anos de Fer-
nando henrique Cardoso, as importações
cresceram �%, as operações físicas, 8%, e os
preços caíram �%. Nos oito anos de Lula, as
importações cresceram 22% e as operações
físicas praticamente se mantiveram nos
8%, a diferença foi só preço. O bônus exter-
no veio e o Brasil, que quebrou duas vezes,
em 1998 e 2002, teve de buscar dinheiro
no Fundo Monetário (FMI), soube aproveitar
este bônus, pagou a dívida, é credor do FMI
e tem US$ 300 bilhões de reservas. Quan-
do terminou o governo de FhC, a reserva
era de US$ 17 bilhões. O Lula pegou um
vento de cauda violento e foi embora com
ele. O outro presente é o pré-sal.
RMF: Mas o Brasil ainda enfrenta grandes
problemas?
ADN: O Brasil tem de melhorar a qualidade
do serviço público, a gestão. Mas é um país
que não tem nenhum problema com as ou-
tras nações de fronteira. Com relação aos
BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), a Rússia
tem problemas com as fronteiras e a China
e a Índia também têm.
RMF: A existência do pré-sal torna a econo-
mia brasileira menos vulnerável às crises de
energia, como a nuclear, agora?
ADN: Sem dúvida. O Brasil tem uma das me-
lhores matrizes energéticas do mundo. há
muitas usinas hidroelétricas, que, no fundo,
são a produção de energia mais razoável
que existe. Não corremos os riscos de crise de
energia. O custo, de fato, vai subir no mun-
do inteiro, mas não vai haver crise de energia
neste País, a não ser por ocorrência de muita
incompetência. Mas o Brasil aprendeu com o
passado. O País tem todos os motivos para ter
um crescimento importante, com equilíbrio.
“Não corremos o risco de crise de energia. O custo,
de fato, vai subir no mundo inteiro,
mas não vai haver crise de energia”
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Os consumidores modernos estão cada
dia mais exigentes com relação ao conjunto
do atendimento feito pelas empresas. Es-
tas, por sua vez, estão conscientes de que
ouvir com atenção seus clientes é essencial
para sua sobrevivência. O serviço de atendi-
mento ao consumidor (SAC), regulamentado
por decreto federal em 2008 para diversos
segmentos, é um canal de comunicação di-
reto entre empresas e consumidores que
produz benefícios para ambas as partes.
As empresas que ouvem, atenta e criti-
camente, seus clientes e utilizam as informa-
ções coletadas para desenvolver suas ações
estratégicas adquirem diferencial competitivo.
Os consumidores que utilizam o SAC acessam
uma ferramenta na qual podem avaliar a qua-
lidade do atendimento, a eficiência, o respeito
aos seus direitos e o grau de compromisso das
empresas com a imagem institucional.
Na avaliação de algumas empresas ins-
taladas no Centro Empresarial de São Paulo,
o SAC não deve ser entendido simplesmen-
te como uma porta para receber reclama-
ções. É antes um canal de comunicação
único e personalizado com o cliente. Uma
facilitação para o acesso deste aos centros
de decisão das empresas. É também um
meio para estas solucionarem eventuais
problemas com rapidez e eficiência.
O objetivo é a satisfação“O objetivo central de uma política de
atendimento deve ser a completa satisfa-
ção do cliente”, sintetiza Simone Cantuária
Como o serviço de atendimento ao cliente (SAC) pode beneficiar empresas e consumidores
Pinheiro, gerente de Marketing e Comunica-
ção do Check Express Group. Segundo ela, o
cliente sempre deseja soluções imediatas, e
as empresas devem se esforçar para satis-
fazê-lo, sempre que possível.
O Check Express Group é formado por
oito empresas brasileiras que atuam nas
áreas de crédito e meios de pagamento: ris-
co, cobrança e inadimplência, processamen-
to de cartões de crédito e mobile payment,
rede multiserviços, operações de crédito e
antecipação de recebíveis. há mais de 10
anos no mercado, ele tem hoje mais de �0
mil clientes em todo o território nacional.
“Os clientes principais do Check Express
são pessoas jurídicas, principalmente lojas de
varejo, que utilizam o sistema para checar in-
formações sobre seus clientes. Grande parte
SAC: bom para as duas partes
TENDÊNCIAS |
Por Fernando Caldas
1� | | No �2 | 2011 No �2 | ANO 2011 | | 1� 1� | | No �2 | 2011 No �2 | ANO 2011 | | 1�
dos atendimentos do SAC é para sanar dú-
vidas, pedidos de auxílio para utilização das
consultas e informações para cheque e crédi-
to, auxílio para a utilização de equipamentos
como POS (Correspondente Bancário) e siste-
ma de consultas (internet)”, diz Simone.
Para atender seus clientes, a empresa
dispõe de 30 posições de atendimento, seg-
mentadas de acordo com o tipo de solici-
tação: Suporte Técnico, CRM e Cobrança. O
número de atendimentos realizados diaria-
mente é, em média, de �00 ligações. O site
institucional da empresa dispõe também do
“Fale Conosco”. Ao preencher um formulário,
o cliente é direcionado para o SAC por meio
de um sistema de follow-up, que registra as
informações e permite o acompanhamento
do atendimento do início ao fim.
“O atendimento receptivo é feito, no
primeiro momento, por meio eletrônico
(URA). Assim, o cliente é direcionado para
a área de interesse, facilitando a resolução
de problemas e otimizando o atendimen-
to. Para os clientes de fora de São Paulo,
disponibilizamos uma linha 0300, a custo
de ligação local, 2� horas por dia, sete dias
por semana. Para os clientes de Correspon-
dente Bancário, também disponibilizamos
um 0800, cuja ligação é gratuita, com dis-
ponibilidade 2� horas por dia, sete dias por
semana”, explica a gerente de Marketing e
Comunicação.
Ainda segundo ela, existe uma área de
recepção que apura pontos de insatisfação
e expectativas dos clientes de melhora dos
serviços. “Por meio das dúvidas, nós podemos
avaliar nossos serviços. O SAC permite ouvir
as necessidades e sugestões que orientam
a empresa a desenvolver novos produtos e
ferramentas adequadas às aspirações dos
nossos clientes. Procuramos cercá-los de um
atendimento 100% eficiente. Esse é um dife-
rencial que a Check Express procura demarcar:
oferecer produtos de qualidade e também
excelência no atendimento.”
Conforme Marilisa Zavagli, diretora de
Produtos e Marketing da Phonak Brasil, líder
na produção de aparelhos auditivos, o SAC
é extremamente importante para o sistema
de qualidade da empresa. “Temos pontos
de atendimentos espalhados por todo o
país. E, apesar de políticas de qualidade in-
ternas e de auditorias, o retorno do cliente
é fundamental para solucionar eventuais
falhas internas, prover treinamento, alterar
um serviço etc. Através do SAC, podemos
saber se, realmente, nossos produtos e ser-
viços estão atendendo as necessidades dos
nossos clientes.”
O serviço de atendimento ao cliente
da Phonak, realizado por telefone e email,
recebe em média 200 contatos por mês.
As solicitações são variadas: desde o en-
dereço de um ponto de atendimento, dú-
vidas ou queixas com relação a produtos,
pedidos de informações sobre garantia e
prazos de entrega.
“Temos que responder com rapidez e
precisão. Resolver exatamente o problema
do cliente. Se a solução não é imediata,
acompanhamos todo o processo até ou-
vir do cliente que ele está satisfeito. Se o
cliente se deu ao trabalho de nos contac-
tar, o mínimo que podemos fazer é aten-
der sua solicitação. O cliente que entra em
contato conosco, com um problema, está
nos dando uma segunda chance de aten-
der suas necessidades e isso é ótimo! Só
temos que agradecer. O problema é quan-
do o cliente tem uma queixa e não nos
procura”, conclui Marilisa.
Problema é o cliente não procurarAs questões levantadas pelos clientes
por meio do SAC envolvem, frequentemen-
te, várias áreas das empresas. E uma boa
política de atendimento permite o aper-
feiçoamento de produtos e serviços. Par-
ticularmente a integração com a área de
marketing pode promover combinações de
informações, baseadas em pesquisas com
clientes, capazes de orientar inovações im-
portantes e as políticas de qualidade.
SAC nao é apenas um canal de recla-
mação, mas um espaço privilegiado de comunicação com
os clientes
16 | | No �2 | 2011 No �2 | ANO 2011 | | 17 16 | | No �2 | 2011 No �2 | ANO 2011 | | 17
CARREIRAS |
A expansão da economia brasileira e as
perspectivas de um ciclo duradouro de cres-
cimento enfrentam um sério dilema. Além
da necessidade de incremento dos investi-
mentos em infraestrutura, surgem as difi-
Empresas sentem dificuldades de contratar mão de obra qualificada. É hora de investir na carreira
culdades com relação à oferta de mão de
obra qualificada para dar sustentação aos
avanços. O Brasil já enfrenta em diversos
setores o que se tem convencionado cha-
mar de apagão de mão de obra.
O especialista em Recursos humanos
Eduardo Marques, da DM Executivos / EMA
Partners Brazil, descreve o cenário da seguin-
te forma: “O momento pelo qual o país pas-
sa, com grande desenvolvimento, aumento
da demanda interna com o fortalecimento
do poder de compra do brasileiro, oportuni-
dades de negócios e novos investimentos
para a Copa do Mundo e Olimpíadas, acaba
provocando um aumento de contratações
de uma forma geral. Isso inclui, naturalmen-
te, cargos de liderança para sustentar o pla-
no de negócios das empresas, mas também
posições de suporte e da operação.”
O primeiro impacto desse quadro é a
elevação da remuneração média. Segun-
do Marques, esse efeito é particularmente
evidente em posições onde a demanda por
profissionais supera a oferta de candidatos,
como, por exemplo, a área de Engenharia,
em suas diversas especialidades, e em ní-
veis executivos, o que tem feito com que
a remuneração do executivo brasileiro, em
muitos casos, supere a praticada em países
desenvolvidos.
Formação, retenção e intercâmbioOs gestores das políticas públicas de
desenvolvimento e as empresas devem
estar atentos para garantir a base de co-
nhecimento e a qualidade dos recursos hu-
manos. Para isso, diz Eduardo Marques, é
fundamental investir fortemente nos pilares
de desenvolvimento e promover a retenção
e o intercâmbio de talentos.
Procura-se pro� ssional quali� cadoPor Fernando Caldas
16 | | No �2 | 2011 No �2 | ANO 2011 | | 17 16 | | No �2 | 2011 No �2 | ANO 2011 | | 17
“No primeiro caso, é preciso formar interna-
mente os profissionais que as empresas têm
mais dificuldades em atrair no mercado, seja
por falta de oferta ou por restrições financeiras.
Isso inclui, entre outras iniciativas, uma forte
aproximação com instituições formadoras: es-
colas técnicas, universidades etc. No segundo, o
da retenção, é necessário que os profissionais
que já fazem parte do quadro de colaborado-
res se mantenham engajados, desafiados e
comprometidos a fazer parte da organização.
E, por fim, o intercâmbio de talentos entre pa-
íses. E uma vez que Brasil é considerado um
mercado emergente, de alto potencial entre os
BRICs, ele tem se tornado um país atrativo para
estrangeiros e exportador de melhores práticas
de negócios”, analisa Marques.
hora de investir na carreiraEste momento da economia brasileira
pode ser muito auspicioso para quem está se
preparando para uma nova carreira ou mes-
mo para aqueles que pretendem dar um sal-
to profissional. Mas tudo deve ser muito bem
planejado, adverte Eduardo Marques. “Um
primeiro conselho é encarar esse momento
positivo com ‘os pés no chão’, enxergando a
carreira como algo que se constrói no longo
prazo. Em outras palavras, entender que é
realmente um momento favorável, mas que
isso não significa fazer trocas precipitadas,
sem uma boa análise prévia. Sem dúvida, é
também um momento para revisitar a pró-
pria carreira, e com isso voltar a ‘tomar as
rédeas’ de seus caminhos profissionais, caso
eles tenham se perdido por qualquer razão.
Reavivar os contatos é um outro passo. For-
talecer o networking e, com isso, aumentar a
exposição positiva ao mercado.”
Profissões em alta De forma geral, os profissionais mais
procurados no mercados são os de nível
técnico, das áreas de produção, opera-
ções, industrial, agricultura, petróleo, gás,
engenharia, manutenção, tecnologia,
saúde, alimentação, serviços e hotelaria.
há carência de profissionais técnicos em
todas essas áreas.
Na avaliação de Tais Rocha de Souza,
diretora de Recrutamento e Seleção da
Soulan Recursos humanos, empresa com
sede no Centro Empresarial de São Paulo,
o acesso ao nível superior está muito mais
fácil, e a maioria das pessoas não busca
mais a formação técnica somente, mas
sim crescer e alcançar postos maiores den-
tro das organizações.
“Uma coisa é certa: quanto maior o grau
de instrução, maior o salário! Quanto mais
conhecimento o profissional tiver para ofere-
cer, melhor será a remuneração! Profissionais
com mestrado ou doutorado têm em média
salários 30% maiores do que aqueles que
não têm essa qualificação. Médicos são os
profissionais com maiores salários, seguidos
por advogados e engenheiros”, diz Tais.
Existe hoje uma grande demanda de pro-
fissionais das áreas de saúde (enfermeiros, au-
xiliares, biomédicos e profissionais de análises
clínicas); de engenharia (edificações, química e
eletrônica); de manutenção (predial, de ar con-
dicionado, eletricista e encanador); e de tecno-
logia (suporte e desenvolvimento).
Profissões do futuroAs transformações demográficas
e econômicas, que fortalecem o eixo
do setor de serviços, vão ditar as ne-
cessidades do mercado de trabalho e
colocar algumas profissões em alta.
Segundo Tais, profissionais que se
especializarem em TI, relacionamen-
to com cliente, novas energias (reno-
váveis), em campos da saúde (tanto
médicos, especialistas em fisiologia,
saúde da 3a idade e bem-estar, far-
macêuticos e enfermeiros), profes-
sores, juristas, entretenimento em
geral, alimentação – chefes de cozi-
nha – e diversão propriamente dita,
como produtores culturais, de eventos
e turismo, terão mais condições de
encontrar oportunidades no mercado
futuramente.
“A população tem uma expectativa
de vida cada vez maior, portanto, quem
se especializar em atender esse públi-
co, não somente na área da saúde,
mas em tecnologias e entretenimento,
será e continuará sendo absorvido pelo
mercado”, aposta a diretora da Soulan.
Procura-se pro� ssional quali� cado
18 | | No �2 | 2011
ATUALIDADE |
Recente relatório divulgado pelo Ibope
indica que o total de brasileiros com aces-
so a internet em qualquer ambiente, con-
siderando trabalho, residências, escolas, lan
houses e outros pontos públicos, chegou a
73,9 milhões no quarto trimestre de 2010,
crescimento de 10% sobre os 67,� milhões
do ano anterior.
A maior parte desse crescimento se re-
fere a ampliação da presença de computa-
dor em residências, uma tendência que se
repete também em outros países da Amé-
rica Latina, além do Brasil, assim como já
acontece na Europa e nos Estados Unidos,
em que as residências são de longe o prin-
cipal local de acesso.
Entre dezembro de 2009 e dezembro
de 2010, o total de brasileiros que moram
em casas em que existe computador com
internet cresceu 21%, e passou de �2,3 mi-
lhões para �1,1 milhões.
Em 2011, o acesso domiciliar continuou
crescendo e já é de �2,8 milhões de pesso-
as, segundo dados de março, o que significa
um crescimento de 2�% ao ano. Segundo
um estudo feito pela gigante de informáti-
ca IBM, até 2012 o número de usuários no
mundo ultrapassará 800 milhões de redes
sociais. O Brasil é o segundo país do mundo
em número de acessos a redes sociais
O grande trânsito de pessoas que cir-
culam pela rede também vem participando
de comunidades onde o bem mais precioso
a ser encontrado é uma boa colocação pro-
fissional. Não é possível imaginar hoje um
processo seletivo que não passe por sites
da internet, como Linkedin, que reúne rede
de relacionamentos e disponibilidade de
vagas.
Para a diretora da Soulan, Taís Rocha
de Souza, empresa especializada na área
de Recursos humanos e que está há mais
Caiu na rede
Empresas e headhunters consultam cada vez mais as redes sociais para encontrar o perfil ideal dos profissionais que estão buscando
Por Rita Gallo
Foto: www.sxc.hu ��8�639897676�
No �2 | 2011 | | 19
de 20 anos no mercado, as mídias sociais
entraram de vez como fontes de buscas de
candidatos nos processos seletivos.
Segundo a diretora de Recrutamen-
to e Seleção, a Soulan está presente em
todas as mídias sociais. “Utilizamos todas
elas para fazer as divulgações de nossas
oportunidades e também para buscar
profissionais”, explica Tais. Ela diz ainda
que o contato e o retorno dos candidatos
através desses meios também podem ser
mais eficientes, uma vez que hoje a maio-
ria das pessoas tem celular com acesso à
internet.
Tais conta que o perfil dos candidatos
nas mídias sociais, de forma geral, pode
ser avaliado. “Por isso, é sempre bom ter
o cuidado com o conteúdo de sua página
nessas mídias, pensando sempre em como
as pessoas podem interpretá-las”, orienta
a diretora. Ela acrescenta que “vale lembrar
a importância de pertencer às comunida-
des relacionadas a sua área de atuação e
formação”.
Tais afirma que usar as mídias sociais
para manter-se informado sobre as empre-
sas de seu interesse, participar, curtir, com-
partilhar e comentar sobre discussões e
noticias de repercussão nacional, pode de-
monstrar o quanto você está “antenado”.
As mídias sociais tiveram um forte im-
pacto nas contratações. A diretora da Sou-
lan diz que, atualmente, “mudou a veloci-
dade e a praticidade”. Tais conta que, hoje,
a velocidade com que uma oportunidade é
divulgada através das mídias sociais é mui-
to maior do que há pouco tempo atrás. “O
mesmo acontece com a rapidez com que
conseguimos encontrar os candidatos. O
rápido retorno que temos deles, também
garante a agilidade dos processos seleti-
vos”, finaliza ela.
Caiu na rede
“Utilizamos todas as redes para fazer as divulgações de nossasoportunidades e também para buscar profissionais”, diz Tais Rocha de Souza, diretora da Soulan
Foto: Márcia D`Ambrósio
20 | | No �2 | 2011 No �2 | ANO 2011 | | PB
Saúde em Gotas
SAÚDE |
Por Rita Gallo
Mais sonoUm estudo feito com camundongos
sugere que, quando o cérebro está can-
sado, pode adormecer por uma fração de
segundo, mesmo que esteja funcionando
ativamente. E as consequências podem ser
graves, principalmente para pessoas execu-
tando tarefas para as quais a falta de sono
pode ser perigosa, alertam os autores da
pesquisa. O estudo, publicado na revista bri-
tânica Nature, desafia o senso comum de
que a falta de sono afeta o cérebro inteiro.
Estes episódios de “sono localizado” afe-
taram o comportamento dos camundongos,
segundo os cientistas da Universidade de
Wisconsin, nos Estados Unidos. Os animais
foram treinados por duas horas para realizar
uma tarefa complicada: segurar uma bolinha
de açúcar com uma única pata. Mas, quanto
mais cansados ficavam, mais difícil para os
roedores ficava o trabalho. Eles começaram a
deixar cair as bolinhas, ou então não conse-
guiam pegá-las quando oferecidas.
Proteção nas costasA dor nas costas está se tornando um
dos problemas médicos mais comuns, afe-
tando pessoas de várias origens em todo
o mundo. A principal causa do problema é
a crescente vida sedentária. A população
urbana passa a maior parte do seu tempo
sentada em seus escritórios, carros, casas,
entre outros, e quase toda ela tem má
postura. As anomalias na coluna vertebral
geralmente pioram com movimentos incor-
retos. Problemas em uma parte específica
da espinha dorsal serão seguidos por outras
dificuldades, pois o organismo precisa com-
pensar essas anomalias.
Geralmente, a dor nas costas é mais
frequente em mulheres e idosos. E não há
nenhuma solução mágica para o problema.
Ainda assim, é possível reduzir o risco de dor
nas costas fazendo exercícios físicos e aeróbi-
cos regulares, aumentando a força muscular,
especialmente os músculos abdominais. Ter
sempre cuidado ao carregar objetos pesados.
Mas não se engane: é principalmente na re-
configuração da estação de trabalho, aliviando
as cargas, diminuindo o ritmo de trabalho e a
utilização de equipamentos para movimenta-
ção de materiais, que será possível provavel-
mente reduzir o risco de dor nas costas.
No 42 | ANO 2011 | | 21
Estudos científicos internacionais vêm provando a eficácia de propriedades da cranberry para o combate e a prevenção de doenças
Obesidade entre amigosA obesidade é socialmente contagiosa, diz
um estudo da Universidade do Estado do
Arizona (EUA). Segundo pesquisa realizada
pela universidade, o fato de que a obesidade
se espalha entre amigos e parentes já era
conhecido. Eles queriam observar como isso
acontecia. Antropólogos entrevistaram 101
mulheres e 812 de seus amigos mais pró-
ximos e parentes. Comparando o índice de
massa corporal dessas mulheres aos de seus
parentes e amigos, os pesquisadores confir-
maram que o risco de obesidade aumenta
se a rede de contatos da pessoa tem mais
obesos. A equipe examinou três possibilida-
des para a disseminação da obesidade por
meio de conexões sociais. Todas têm a ver
com ideias compartilhadas sobre o que é
peso adequado para essas pessoas.
O fator de influência mais forte foi a ob-
servação, segundo os pesquisadores. Mesmo
assim, sua ação é limitada. Outros fatores
como comer e se exercitar junto com os ami-
gos podem ser mais importantes do que os
mecanismos analisados.
Homens fortesSegundo o sociobiólogo holandês Johan
Van der Dennen, existe uma estreita relação
entre sexo e poder. Os homens poderosos,
segundo Van der Dennen, “simplesmente pe-
gam aquilo que desejam”. Homens de poder
têm uma libido hiperativa, se comparados com
homens “normais”, mas também estão mais
dispostos a apostar que não vão ter proble-
mas por suas atividades sexuais em qualquer
lugar e tempo. O poder é um grande afro-
disíaco, como diria Kissinger. Homens pode-
rosos quase automaticamente esperam que
outras pessoas atendam às suas demandas.
O sexo é apenas parte desse jogo. Mulheres
poderosas também têm apetite sexual maior
do que a média. Em entrevista ao noticiário
alemão “Spiegel Online”, Clinton, Berlusconi,
Strauss-Kahn e Schwarzenegger estariam
mais propensos a ser, pela posição de poder
que ocupavam, pessoas arrogantes, narcisis-
tas, egocêntricas, paranoicas, despóticas, hi-
per-sexuais e querendo cada vez mais poder,
apesar de haver exceções a esta regra.
Saída para infecção urináriaCranberry. Este é o nome de uma fruta
muito comentada entre urologistas e outros
profissionais da saúde em nosso país, desde
que estudos científicos internacionais vêm
provando a eficácia de suas propriedades
para o combate e a prevenção de doenças.
Ainda não encontrada no Brasil in natura, é
muito popular na forma de suco, geleias e
outros derivados. Hoje, uma dieta rica em
cranberry é comumente indicada para pa-
cientes que apresentam quadro de infecção
urinária.
A infecção urinária é uma das principais
causas de idas a consultórios médicos, ambu-
latórios e pronto-socorros no Brasil. Acredita-
se que 30% a 50% das mulheres já tiveram
algum problema de infecção urinária depois
do início da vida sexual. Também em homens
e mulheres idosos, doenças como o aumen-
to da próstata e alterações hormonais e da
vagina são responsáveis pelo aumento da
incidência de infecções. Segundo Dr. Carlos Al-
berto Bezerra, presidente do Núcleo Brasileiro
de Uroginecologia e professor da Faculdade
de Medicina do ABC, em São Paulo, consi-
derando-se a população geral, as infecções
urinárias são mais comuns em mulheres,
na proporção de três para um homem. “As
mulheres têm períodos da vida nos quais
as infecções são mais frequentes: ao sair da
fralda, ao iniciar a vida sexual, ao ficar grávi-
da e ao entrar no período pós-menopausa.
Já os homens têm mais infecções após os
50 anos, devido aos problemas de próstata.
Mas mesmo nesta faixa etária, as mulheres
ainda têm mais infecção que os homens. Isso
provavelmente se dá porque as infecções uri-
nárias ocorrem por penetração de bactérias
pela uretra e os homens, por terem uretra
mais longa, são naturalmente mais protegi-
dos”, explica o especialista.
Foto: wallpapers.free.net
22 | | No 42 | 2011
EMPRESAS |
Desenvolver e implementar um progra-
ma eficiente de sustentabilidade com verten-
tes em educação, cultura e meio ambiente é
um grande desafio, de importância funda-
mental para grandes empresas brasileiras,
principalmente as que estão listadas na
Bolsa de Valores. “Nos últimos anos, multipli-
caram-se as ofertas de projetos sociais para
as companhias brasileiras e, justamente por
isso, a escolha de um programa realmente
eficiente ficou cada vez mais complicada”, ex-
plica Heloisa Melillo, diretora da H.Melillo, que
atua no setor desde 1996.
O primeiro passo para desenvolver um
projeto é entender a atuação da empre-
sa no mercado. “Temos como cliente, por
exemplo, a AES Eletropaulo, e criamos para
ela um projeto que alia cursos de arte e
educação, que tem em seu bojo um pro-
grama também de eficiência energética”,
explica Heloisa. Segundo ela, o projeto vem
se ampliando e fazendo diferença nas co-
munidades onde está inserido.
No próximo passo, é fundamental es-
Vocação para ser útil
tudar junto com os clientes as alternativas
de apoio às comunidades que estão dis-
poníveis no mercado e, para isso, é fun-
damental trabalhar em estreita comunhão
com organizações não-governamentais
(ONGs). “Nós e as ONGs trabalhamos di-
retamente com a população carente, em
projetos nos quais os educadores sociais
são peças fundamentais nas mudanças
sociais”, afirma Heloisa.
A H. Melillo se orgulha de ter criado um
programa, desenvolvido em parceria com a
Editora Abril, que incentivava estudantes de
escolas públicas a trocar armas de brinque-
dos por revistinhas infantis. “Foram seis me-
ses de intensa movimentação. Até armas
de verdade foram oferecidas em troca de
revistas em quadrinhos. No final do projeto,
as armas de brinquedos acabaram sendo
recicladas”, conta Heloisa.
Hoje, no País, os projetos escolhidos pelas
empresas têm 100% de seu aporte dedutível
do Imposto de Renda. “Mas o projeto deve
ter relevância e estar relacionado a causas
importantes”, diz a diretora, que também é
pedagoga.
Heloisa afirma que o mercado brasileiro
teve, recentemente, um “boom” de empresas
que oferecem projetos de sustentabilidade,
mas faltam ainda parametrizações oficiais
para medir a eficácia dos programas que vêm
sendo implantados. “Este é um dos desafios
que devem ser enfrentados nos próximos
anos, pois muitas empresas não têm estru-
tura para criar, implantar e gerar resultados
satisfatórios para os contratantes.”
A H. Melillo, quarta maior captadora de
recursos para projetos de sustentabilidade,
vê um grande progresso neste setor nos pró-
ximos anos. “Haverá uma depuração natural.
Só as empresas realmente vocacionadas
para a atividade permanecerão”, prevê ela.
Atualmente, a H. Melillo emprega mais de
300 colaboradores e assina projetos em que
mais de 3 milhões de pessoas foram benefi-
ciadas. Entre os principais clientes do portfólio
da empresa estão CPFL, Elektro, Grupo Ecoro-
dovias e Light, além da AES Eletropaulo.
Mercado brasileiro vive um “boom” de empresas que ofe-recem projetos de sustentabi-lidade, mas faltam parâmetros oficiais para medir a eficácia dos programas implantados
Programas da H. Melillo entendem que educadores são peças-chaves nas mudanças sociais
Por Rita GalloFoto: Divulgação
24 | | No 42 | 2011
ATIDUDE |
“ Tornar-se um campeão é algo que pode ser conseguido por profissionais que decidam buscar essa meta. E tra-balhem do modo certo para chegar lá.
ROBERTO SHINYASHIKI
Roberto Shinyashiki é psiquiatra, palestrante e autor de livros, en-
tre eles: A revolução dos campeões, Os segredos dos campeões,
O sucesso é ser feliz, Heróis de verdade e Tudo ou nada. (www.
shinyashiki.com.br)
As cinco características de um campeão
Campeões não são profissionais comuns. Eles têm esse nome
porque seus resultados estão acima dos conseguidos pela grande
maioria das pessoas.
Mas tornar-se um campeão é algo que pode ser conseguido
por profissionais que decidam buscar essa meta. E trabalhem do
modo certo para chegar lá. Vou dar algumas dicas do que você
pode fazer para tornar-se um campeão:
Desenvolva velocidade Num mundo dinâmico como o de hoje, você precisa preparar-
se para decidir rápido e implantar suas decisões ainda mais rapi-
damente. O sucesso virá para aqueles que tiverem a capacidade
de dar respostas velozes às oportunidades. É preciso agir e fazer
sua equipe trabalhar rapidamente. O sucesso virá para quem sou-
ber agir e entregar os resultados antes que a concorrência.
Cultive a polivalênciaUm profissional muito especialista tende a ter uma atuação
restrita e perder muitas oportunidades. Hoje, o mercado exige que
você tenha conhecimentos mais amplos e que possa atuar em di-
versas frentes de trabalho. Busque estar atento ao que o mercado
necessita e prepare-se para atender essa demanda.
Amplie sua visão Uma visão mais ampla, sob os diversos enfoques da sua pro-
fissão e do mercado, vai lhe dar mais agilidade e maior probabi-
lidade de acertos em suas decisões. Informe-se, mantenha-se em
contato com as fontes confiáveis que falam sobre o seu negócio e
preste atenção ao mundo ao seu redor e, principalmente, a tudo
o que afeta a sua profissão. Exercite a sua visão de futuro, procu-
rando antecipar-se aos acontecimentos.
‘‘
Capacidade de liderar equipesA sua capacidade de realização depende muito da capacidade
de realização de sua equipe. Portanto, desenvolva características de
liderança, aprimore o seu jeito de liderar. Invista forte em aumentar a
sua capacidade e a de sua equipe, para transformar oportunidades em
resultados. As melhores conquistas virão quando você e sua equipe
estiverem trabalhando em sintonia, em busca das mesmas metas.
Busque entender de genteO grande diferencial de qualquer empresa está nas pessoas que
trabalham nela. Como líder, é fundamental que você entenda de
gente, para estimular sua equipe a dar o melhor de si e conseguir os
melhores resultados. Seja sempre um líder especial, que reconhece a
grandeza que existe em cada membro de sua equipe.
No 42 | ANO 2011 | | 25
TURISMO
Por Davi Brandão Fotos: Divulgação
Diferentemente de décadas passadas,
os hábitos do brasileiro registram uma sé-
rie de alterações. Da moda à tecnologia, os
avanços e novas percepções são constantes,
tendo como destaque o disputado circuito
enológico. A cultura do vinho no país da
cerveja conquistou muitos. Tanto homens
quanto mulheres, que inovaram na atitude
e no vocabulário. Palavras como enogastro-
nomia, enologia, sommelier, terroir, perlage,
entre outras, entraram no dia a dia dos
apreciadores da bebida de Baco — deus do
vinho—, que passam a querer compreender
os processos de produção das vinícolas e im-
pulsionam o enoturismo.
“Essa tendência está diretamente interli-
gada ao atual cenário vinícola. Hoje, o acesso
facilitado a bons vinhos, a moda do vinho e
da saúde e o interesse do indivíduo em ser
visto como bon vivant são uma tendência
a ser aproveitada pelas vinícolas, também
para o desenvolvimento de suas atividades
turísticas”, explica a gerente de negócios da
Vinícola Salton, Luciana Salton.
Segundo a executiva, o “foco da em-
presa não é o faturamento que os turistas
trazem na compra de produtos, mas sim a
imagem de uma empresa tradicional que
visa a qualidade”. Para Luciana, se os “clien-
tes saem com essa visão, posteriormente,
isso será revertido em venda no PDV”.
Enoturismo:Um passeio para envolver e agradar aos diversos sentidosCategoria turística cresce no Velho e Novo Mundo e conquista apreciadores e novos adeptos da enologia
Luciana Salton, gerente de negócios da Vinícola Salton
26 | | No 42 | 2011
TURISMO |
Empresa centenária no mercado brasi-
leiro, a vinícola recebeu, em 2010, cerca de
65 mil turistas em suas dependências. “A
Salton recebe turistas diariamente. A cada
30 minutos, há um grupo pronto para a vi-
sitação. Apesar de acontecer durante todos
os meses, se o cliente consegue fazer esta
visita entre os meses de janeiro e março,
ele acompanha a colheita da uva, o que lhe
permite uma impressão precisa do que é o
mundo do vinho”, explica Luciana.
Também interessante nesta nova cate-
goria turística é o crescimento da deman-
da de grupos corporativos, que escolhem
a opção para a realização e concretização
de negócios. “Existe uma procura por parte
de grandes empresas para realizarem seus
eventos na vinícola. Estas visitas podem ser
seguidas de uma degustação e, depois, por
um delicioso jantar tipicamente italiano com
música regional.”
Velho e Novo MundoEsse movimento também é crescente no
mercado externo. Segundo o CEO da Espo-
rão S. A., João Roquette, a escolha turística
também evolui no mercado português. Líder
do segmento vitivinícola luso, a empresa tem
no enoturismo cerca de 2% da movimenta-
ção total. “O mundo está encantado com o
segmento da enologia, e isso responde pelo
aumento das visitações”, explica Roquette.
Integrante da Rota Mundial dos Vinhos,
o Enoturismo da Herdade do Esporão foi o
primeiro a ser certificado em Portugal, país
do Velho Mundo do Vinho. Localizada em
Reguengos de Monsaraz, em Évora, a Her-
dade do Esporão recebe cerca de 40 mil
pessoas por ano e propõe aos visitantes
uma série de programas que aliam a pro-
posta de lazer com a cultura do vinho.
Tonéis da Vinícola Salton, na região dos vinhedos no Rio Grande do Sul Propriedade da Vinícola Salton
Herdade do Esporão
Reguengos de Monsaraz, Évora, Portugal
Propriedade do Esporão recebe 40 mil pessoas por ano
No 42 | ANO 2011 | | 27
Em tempos de baixas temperaturas,
o consumo de vinho aumenta. E mesmo
diante do crescimento da cultura enológica
entre os brasileiros, todavia, existem mui-
tas dúvidas entre os consumidores, que
vão desde como e onde adquirir um bom
vinho até mesmo o momento de degustá-
lo. A seguir, acompanhe a orientação do
presidente da Lusitano Import, Fernando
Rodrigues.
1. Antes de tudo, devemos levar em con-
sideração o ambiente, o clima e a ocasião.
2. Para o dia a dia, podemos tomar
bons vinhos jovens e leves que serão
bem harmonizados com comidas leves:
brancos para saladas, massas com mo-
lho branco e carnes brancas; os tintos
combinam bem com carnes vermelhas
e comidas mais condimentadas.
3. Para pequenos coquetéis, um bom
branco gelado ou um espumante podem
ser servidos até à beira da piscina.
4. Em casos de mais requinte, com
coquetéis mais bem elaborados, em que
o ambiente exige mais glamour, poderá
ser servido um branco mais complexo, de
preferência reserva ou um proseco.
5. Devemos servir os roses em co-
quetéis, onde os canapés têm um sa-
bor mais forte.
6. Considerando uma temperatura
mais amena, devemos escolher vinhos
tintos jovens e leves.
Dicas para uma boa degustação7. Em caso de clima mais frio, podemos
ousar com vinhos encorpados ou reserva.
8. Para que ocorra uma boa harmo-
nização e um bom ambiente, devemos
levar em consideração a quantidade de
pessoas que conhecem e gostam de vi-
nho, para que o ambiente seja agradável
e prazeroso. A melhor regra é respeitar
o paladar dos seus convidados; servir vi-
nhos de acordo com seu conhecimento:
um mais leve para quem tem menos
conhecimento e o mais complexo para
quem já está acostumado. Ou seja, de-
verá ser feita uma construção de aromas
e paladares de uma forma construtiva.
9. Devemos levar em consideração o
teor de gordura dos alimentos, ou seja,
maior gordura mais taninos. Por exemplo:
picanha assada com cabernet sauvignon
reserva, picanha no alho com Syra.
10. Devemos sempre levar em conside-
ração para a harmonização que o vinho
deverá ser sempre mais forte no sabor do
que a comida.
Destaque entre os países do Novo Mundo
do Vinho, a atividade do enoturismo também
é crescente no Chile, onde está localizada a
vinícola Concha y Toro, um dos principais car-
tões postais do país. Durante o passeio, os
visitantes percorrem um amplo parque e vi-
sitam o local onde são produzidos os vinhos
da marca. Um dos principais atrativos é a Bo-
dega de Pirque, lugar onde nasceu a marca
Casillero del Diablo, há quase 100 anos.
Vinedo Nueva Aurora, Limari, Chile
Fernando Rodrigues
28 | | No 42 | 2011 No 42 | 2011 | | 29 28 | | No 42 | 2011 No 42 | 2011 | | 29
CONSUMO |
ÓculosPara as mulheres, armações grandes, e para
os homens, a linha surfista, atual o ano in-
teiro. As cores para o Inverno são tabaco e
preto.
Dia dos NamoradosPara ajudar a sua escolha, apresentamos algumas opções de presentes para o Dia dos Namorados, que podem ser encontradas nas lojas do Shopping Panamby
ViagensPreços acessíveis e prazos mais longos
para pagar fazem de um mini-cruzeiro
no roteiro Santos/Ilhabela/Búzios/San-
tos, uma opção acessível. Preço suge-
rido: de R$ 1,5 mil, por casal, com cinco
refeições diárias, sem bebida, com
Smart phone e tabletO Samsung Galaxy 5 vem com GPS, siste-
ma Android 2.1, MP3 e tecnologia 3G. Preço
sugerido R$ 700.
Seu namorado vai gostar de ganhar um Ta-
blet Motorola XOOM, com sistema Android
3.0. Preço sugerido R$ 2,1 mil.
Para as mulheres, cai bem um Galaxy
17500, da Samsung, com sistema Android
2.1 e TV Digital. Preço sugerido R$ 1,6 mil.
Presentes
VICTOR HUGO. Metal dourado. Luxo combinado com modernidade
PUMA. Esportivo com lentes polarizadas. Alta proteção contra os raios UV
Tablet Motorola Xoom - Vivo
Samsung Galaxy I7500 - VivoSamsung Galaxy 5 – Tim
todo o lazer a bordo. Que tal passar
o Dia dos Namorados com um fim de
semana prolongado em Buenos Aires,
Argentina, ou aproveitar o friozinho na
Serra Gaucha. Preço sugerido: R$ 1,4 mi
a R$ 1,9 mil por pessoa.
28 | | No 42 | 2011 No 42 | 2011 | | 29 28 | | No 42 | 2011 No 42 | 2011 | | 29
Para ajudar a sua escolha, apresentamos algumas opções de presentes para o Dia dos Namorados, que podem ser encontradas nas lojas do Shopping Panamby
RoupasPara o namorado sob medida, a pedida é
uma camisa social de fibras naturais, algo-
dão egípcio ou fio italiano, que pode ser
usada tanto nos dias mais quentes quanto
nos mais frios. Preço sugerido de R$ 240 a
R$ 500.
Quanto aos sapatos, o ideal são os lisos,
sem muitos enfeites.
Para a namorada, jeans, blusas e casacos
de lã. A cor da estação é o vermelho.
No Inverno, os calçados femininos são mais
fechados. Retrôs e Peep Toe podem ser
usados no verão e no inverno.
Bolsa Carteira. Em couro e em moletom
Camisa sob medida
Jeans e Maxipull
PUMA. Esportivo com lentes polarizadas. Alta proteção contra os raios UV Sapato com detalhes em verniz, pesponto
Bolsa de couro. Matelasse
Sapato de couro, semi-aberto
Sapatos masculinos, estilo clássico
No inverno, prevalecem os tons
escuros para as bolsasVeja nas páginas 30 e 31, no Guia de Serviços,
onde comprar o seu presente
30 | | No 42 | 2011
ALIMENTAÇÃO
BANCO DO BRASIL Bloco A - Piso Shopping 3741-8981SANTANDER Bloco D - Piso Shopping 3741-6999BRADESCO Corredor E-G/Piso Shopping 3741-6230CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Bloco G - Jardim 3503-3150CITIBANK Bloco F - Piso Shopping 2122-8171HSBC BANK DO BRASIL Corredor D-G/Piso Shopping 3741-6190ITAÚ Corredor E-G/Piso Shopping 3003-4828PERSONNALITE ITAÚ Bloco E - Piso Shopping 3741-5566ITAÚ Corredor D-G/Piso Shopping 4004-1053
CAFETERIA, CHOPPERIAS, LANCHONETES E DOCERIASBORBA`S Bloco B - Piso Shopping 3741-3300CACAU SHOW Bloco C - Piso Shopping 3741-6624CAFÉ DA PRAÇA Galleria - Piso Shopping 3741-1130CARMINE´S Galleria - Piso Shopping 3748-0383CASA DO PÃO DE QUEIJO Bloco F - Piso Shopping 3741-1933CHARLOTTE Corredor F-G/Piso Shopping 3741-1566CHOPP BRAHMA Corredor G-F - Piso Shopping 3741-5291DOCERIA VIVI Bloco B - Piso Shopping 3741-5425KOPENHAGEN Galleria - Piso Shopping 3741-9884McDONALD`S Bloco F - Piso Shopping 3741-2100SUBWAY Bloco F - Piso Shopping 3741-2400UNO & DUE Corredor B-G/Piso Shopping 3741-3322VILA CAFÉ Corredor F-G/Piso Shopping 3741-1414YOGOFRESH Bloco G - Piso Shopping 3741-8890
CONVENIÊNCIAEXECUTIVE TOBACCO Corredor C-G/Piso Shopping 3741-2442MONTSOU Corredor F-G/Piso Shopping 3741-6724NUTRIX Corredor F-G/Piso Shopping 3741-3555
RESTAURANTESAQUARIUS Bloco F - Piso Shopping 3741-9596ARAK Corredor F-G/Piso Shopping 3741-6777CULT GASTRONOMIA Bloco A - Piso Shopping 3741-2154DAISSUKI Corredor A-G/Piso Shopping 3741-6389DAN RESTAURANTES Corredor A-B/Piso Shopping 3741-1515GOSTINHO BRASILEIRO Corredor A-B/Piso Shopping e G/Piso Panamby 3741-1616JIN JIN Corredor G-A - Piso Shopping 3741-4755LE POINT Bloco B - Piso Shopping 3741-2600LIVERPOOL Corredor A-B/Piso Shopping 3741-2141MAANAIM Bloco F - Piso Shopping 3741-1466MONTANA GRILL EXPRESS Bloco F - Piso Shopping 2122-8161OLIVA Corredor B-G/Piso Shopping 3741-5451PANDA INN Corredor A-B/Piso Shopping 3741-1313PHILADELPHIA BUFFET Corredor A-B/Piso Shopping 3741-2221SABORINI Corredor A-G/Piso Shopping 3741-3200SANTE Corredor B-G/Piso Shopping 3741-1133VIA PASTA Bloco F - Piso Shopping 3741-1207ZARAPEUSTA Bloco F - Piso Shopping 3741-2765
BAN
COS
Shopping Panamby
Tudo isso você encontra no Centro Empresarial de São Paulo
No 42 | ANO 2011 | | 31
ACADEMIA CURVES ACADEMIA (fem) Bloco A - Piso Shopping 3741-1900MONDAY ACADEMIA Piso Panamby 3747-7730
AGÊNCIA DE TURISMO/CÂMBIOCVC Bloco B - Piso Shopping 3747-7122IDOIL VIAGENS Corredor D-G - Piso Shopping 3741-1820SOL CORRETORA Bloco F - Piso Shopping 3748-1020
AUTOMOTIVOSAUTO POSTO META Área Externa 3741-6100
BIJUTERIAS E ACESSÓRIOSK`DOURO Corredor G-F - Piso Shopping 3741-2282MORANA Bloco C - Piso Shopping 3741-4971
BRINQUEDOMAGICAL KID´S STORE Bloco G - Piso Shopping 3741-7889
CALÇADOS E BOLSASBAGUNCINHA Bloco G-C - Piso Shopping 3741-8330 GATA & SAPATO Bloco F - Piso Shopping 3741-4441NÔMADE Bloco C - Piso Shopping 3741-5523ZATTA Bloco G - Piso Shopping 3741-7888
CELULARCELLULAR MIX/TIM Bloco G - Piso Shopping 5853-2351VIVO Bloco G - Piso Shopping 3741-3584
CHAVEIRO, CARIMBOS E SAPATARIASAPATARIA DO FUTURO Bloco C - Piso Shopping 3741-6880
CINE, FOTO, SOM ÓTICAÓTICA ORTIZ Corredor D-G/Piso Shopping 3741-8607PHOTO CENTER Bloco C - Piso Shopping 3741-2175
COPIADORA E GRÁFICACOPY BOX Bloco F - Piso Shopping 3748-0872
CORREIOS, DESPACHOS E ENTREGASCORREIOS Bloco A - Piso Shopping 3741-3028HELD TRANPORTES URGENTES Bloco C - Piso Panamby 3741-2456VARIGLOG Bloco A - Piso Shopping 3741-4455
ESTACIONAMENTO VISITANTEESTAPAR Estacionamento 3741-5073
ESTÉTICA E MEDICINA ALTERNATIVACLEAN Bloco G - Piso Shopping 3741-1100ELLO´S CABELEIREIROS Bloco A - Piso Shopping 3747-7202VITA CORPUS Corredor G-B - Piso Shopping 3741-1910
FARMÁCIA E PERFUMARIADROGA ALETA Bloco G - Piso Shopping 3741-4440FARMALIFE Bloco C - Piso Shopping 3741-6599O BOTICÁRIO Bloco C - Piso Shopping 3741-4526THAYTI PRESENTES Galleria - Piso Shopping 3741-6244
IDIOMASMAYFAIR Bloco G - Piso Shopping 3741-1000
INFORMÁTICAPHOTO CENTER Bloco C - Piso Shopping 3741-2175
LOJAS
Anuncie
5083-5094
RE-CICLO DE CARTUCHOS Bloco G - Piso Shopping 3741-9858
JOALHERIABLUE SPIRIT Corredor G-E - Piso Shopping 3741-3899
LIVROS, REVISTAS E PAPELARIAART & MAGAZINE Bloco C - Piso Shopping 3741-6734MTM PAPELARIA Bloco C - Piso Shopping 3741-2522
LOCAÇÃO DE VEÍCULOSLOCALIZA RENT A CAR Bloco A - Piso Shopping 2122-8093UNIDAS RENT A CAR Bloco F - Piso Shopping 3741-5065
LOTÉRICASWINNER LOTERIAS Bloco C - Piso Shopping 3741-8221
MODABAGUNCINHA (INFANTIL) Corredor C-G/Piso Shopping 3741-8330BARRED´S (FEM) Galleria - Piso Shopping 3741-6593COLOMBO (MASC) Corredor C-G/Piso Shopping 3741-8859DENYSOUZA (GERAL) Bloco F - Piso Shopping 3747-7371DRESS UP (FEM) Bloco F - Piso Shopping 3741-2955FATTO A MANO (MASC) Bloco F - Piso Shopping 3741-1500FUSK (GERAL) Bloco G - Piso Shopping 3747-7022HERING (GERAL) Galeria - Piso Shopping 3741-2999PEÇA ÚNICA (FEM) Corredor C-G/Piso Shopping 3741-9388SIGNAL FLAG (FEM) Galleria - Piso Shopping 3741-2445SIMULASSÃO (FEM) Galleria - Piso Shopping 3741-1494WELL (UNISSEX) Bloco B - Piso Shopping 3741-5378
MODA ÍNTIMABASIC WEAR Corredor C-G - Piso Shopping 3741-6102MILHÕES DE MEIAS Galleria - Piso Shopping 3748-0414
PRESENTES TUTTI QUANTI Bloco F - Piso Shopping 3741-5065
PRODUTOS NATURAISMUNDO VERDE Corredor G-A - Piso Panamby 3741-5004
RELOJOARIARELOJOARIA KAIRÓS Bloco G - Piso Shopping 3741-5300
SAÚDEAÇÃO DENTAL Bloco C - Piso Shopping 5853-3040CLIDEC (Odonto) Bloco F - Piso Shopping 3741-8555CLÍNICA DE OLHOS Bloco F - Piso Shopping 3741-1017NÚCLEO DE SAÚDE INTEGRADA Bloco C - Piso Shopping 3741-9977
SEGUROS E PREVIDÊNCIAMAPFRE VERA CRUZ SEGUROS Bloco G - Piso Shopping 3741-3809
SUPLEMENTOS ALIMENTARESSNC Galeria - Piso Shopping 3748-9978
32 | | No 42 | 2011
CULTURA |
Agenda CulturalTEATRO ALFA Endereço: R. Bento Branco de Andrade Filho, no 722, Santo Amaro.. – Tel: (11) 5693-4000
Conheça a programação das casas de espetáculos que estão próximas ao Centro Empresarial de São Paulo
3 CASAS | Tríptico AlfredianoQuarta-feira 21h
Quinta-feira, 21h
Sexta-feira, 21h30
Casas e famílias de São Paulo ambientadas na
década de 1930 são as protagonistas da peça.
As histórias são costuradas pela encenação
bastante teatral, que cria no palco o lugar da
sala de ensaio, do camarim, como num dia de
exercícios numa escola de Teatro, como a que
o Dr. Alfredo Mesquita criou e que ainda per-
manece numa posição estratégica na forma-
ção técnica e estética de diversas gerações de
artistas cênicos em São Paulo e no Brasil.
A CORTINA DA BABÁSábados e Domingos, 16h
Texto de Virginia Woolf narra a história de uma
criada, uma babá que cochila enquanto costura
uma grande cortina azul bordada com figuras
que representam animais e uma pequena al-
deia. Ao quinto ronco, as figuras vão ganhando
vida aos poucos. A técnica de sombras com
silhuetas coloridas – que ficou conhecida como
sombra chinesa –, revela o colorido e transpa-
rências que dão um ar mágico aos bonecos.
ATHLETISSábados e Domingos, 17h30
“Athletis” é um espetáculo para todos os
públicos, livremente inspirado na vida e
pensamentos do francês Pierre de Fredy, o
real Barão de Coubertain, que idealizou um
dos maiores acontecimentos internacionais
de todos os tempos: as Olimpíadas da Era
Moderna. Agora, o Barão de Coubertin está
de volta para contar um pouco da aventura
do Homem e do Esporte - desde a pré-histó-
ria até a realidade virtual -, e transmitir seu
novo lema: “O importante não é vencer”.
Para ilustrar sua palestra, o Barão enfrenta
sozinho uma maratona maluca que envolve
as mais diferentes modalidades de jogos
com a platéia: teatro, circo, manipulação de
bonecos e animação.
EVITA26 de março a 31 de Julho.
Quinta-feira, 21h; Sexta, 21h30; Sábado, 17h e 21h; e Domingo, 18h.
Depois dos grandes sucessos My Fair Lady, West Side Story, e O Rei e Eu, a Takla Produções
lança mais um grandioso musical: Evita, do mesmo compositor que O Fantasma da Ópera.
Com letras de Tim Rice, música de Andrew Lloyd Webber e direção de Jorge Takla, Evita conta
a história fascinante de Eva Perón e de seu marido, o general Juan Perón, na sua incrível traje-
tória dos cabarets de tango em Buenos Aires até a Presidência da República Argentina.
Fotos: Divulgação
No 41 | 2011 | | 33
Av. Nações Unidas 17.955, Santo Amaro, SP Tel: (11) 2846-6000CREDICARD HALL
HSBC BRASIL R. Bragança Paulista, 1281 – Chácara Santo Antônio – São Paulo, SP – Tel: 4003-1212
CUT COPY Banda australiana de synth-pop sensação
no Festival Coachella estreia o Since 11, pro-
jeto da No Limits Eventos
Abertura: Holger
Dia 10 de junho de 2011, sexta-feira, 22h00
ED KOWALCZYK A voz e a alma do LIVE, cantando os
sucessos da banda e as novas do au-
toral ALIVE.
Dia 30 de junho de 2011, sábado, 21h30
JORGE VERCILO Turnê D.N.A
Dia 11 de junho de 2011, sábado,
22h00
BILLY PAUL No dia dos namorados, o soulman
canta seus maiores hits
Dia 12 de junho de 2011 – domingo,
20h00
NANDO REIS Data: 11 de junho Horário: 22h
SCOTT STAPP DO CREEDData: 12 de junho Horário: a definir
ARLINDO CRUZ` Data: 18 de junho Horário: 22h
RPM Data: 12 de agosto Horário: 22h
JOTA QUEST Data: 17 de junho
Horário: 22h
Cut Copy
Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação
34 | | No 42 | 2011
Gaspar Junior *
Já fiz parte da tela encantada, amo-
ralista e contestatária da nouvelle vague;
da vanguardista e glauberiana imagem
de uma câmera na mão e uma ideia na
cabeça do cinema novo; da ambiência cool
jazz e minimalista da bossa nova; da hedo-
nista, anárquica e insurgente beat genera-
tion americana; da linguagem geométrica e
visual, poética e semiótica do concretismo.
Já fiz parte da pátria amada do Brasil tro-
picalista comendo escargot com vinho da
Borgonha, sonhando o que se sonha num
bangalô, falando francês em sessenta e
seis, lembrando da fronha com Brigitte Bar-
dot. Já fiz parte da revolução companheira
e armada dos companheiros de 64; do slo-
gan é proibido proibir impresso no cartaz do
Quartier Latin na marcha parisiense de 68
e do movimento hippie “peace and love” da
contracultura de woodstock.
Foi com os microfones desse rock que
Cocker, Joplin, Hendrix e Baez encerraram os
anos sessenta num grito gutural do apoca-
lipse. Em 1970 disse, profeticamente, John
Lennon: “The dream is over.” Ele estava cer-
to. O sonho havia acabado. A era de aqua-
rius também.
Dos anos sessenta aos sessenta anos
percebi que sou mais eterno do que a eter-
nidade porque vivi imensamente a imor-
* Waldemar Gaspar Junior | Jornalista, publici-tário, consultor de comunicação empresarial, escritor, diretor geral de Criação e Gestão de Projetos do Instituto Mimboé de Arquitetura e Construção Humana | e.mail: [email protected]
COLUNA |
Era um tempo em que só os poetas mereciam perdão
talidade do meu tempo. Tempo em que,
sábado à noite era um tempo de estrelas.
Tempo da luz negra de rosto e peito co-
lados. Tempo que dançamos F...Comme
Femme em bailes sublimes do crème de la
crème. Dançamos todo o nosso amor; eu,
você, a cuba libre e o Adamo em uma Paris
révolutionnaire et romantique.
Era um tempo de ídolos que suspiravam
por carinhos, mas preferiam as palmas. Era
melhor ter um fã do que um amigo. A tie-
tagem é sempre mais fiel. Eram ídolos de
todas-as-partes-de-todas-as-artes. Baluartes
da minha pura juventude transviada. Era
um tempo que só os poetas mereciam per-
dão. E todos nós éramos eruditos e poetas.
“Tudo era conteúdo. Nada era conteúdo.
Tudo era nada. Nada era tudo.” E de repen-
te aquele tempo não era mais imortal. Era
como cantava Léo Ferré em 1970: Avec le
temps, va, tout s’en va. E eu pensava: Léo
estava certo como estava John como estava
o fim da década. Com o tempo tudo se vai.
Tudo se acaba. A minha poesia pode ter
mais de cem anos. A minha palavra e meu
livro podem ter mais de cem anos. A minha
caneta pode ter mais de cem anos. O que
não tem mais de cem anos é o meu tempo.
O hoje morre todo dia. Hoje eu comemo-
ro o hoje. Ontem eu comemorei o hoje do
ontem. Amanhã eu comemorarei o hoje do
amanhã. De imediato, isto me parece o su-
ficiente.
Meus intelectuais guerrilheiros, revolu-
cionários, poetas, filósofos, rebeldes, ativis-
tas viraram businessmen. Meus angelicais
hippies viraram yuppies. Os meus ídolos
da parede foram todos demolidos. O meu
quarto caiu. A minha rua ruiu. A minha casa
foi vendida. Hoje a minha casa é uma agên-
cia bancária do Itaú Personnalité. Restou
uma questão pra você: “Se o hippie já foi a
poesia do rico, até quando o hip hop será a
poesia do pobre?”
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