definiÇÃo “eu te esperei na hora silenciosa... mas veio só a monotonia da solidão...

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DEFINIÇÃO

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Page 1: DEFINIÇÃO “Eu te esperei na hora silenciosa... Mas veio só a monotonia da solidão interminável. E havia rosas na luz morna do fim do dia, E minha boca

DEFINIÇÃO

Page 2: DEFINIÇÃO “Eu te esperei na hora silenciosa... Mas veio só a monotonia da solidão interminável. E havia rosas na luz morna do fim do dia, E minha boca

“Eu te esperei na hora silenciosa... Mas veio só a monotonia da solidão interminável.E havia rosas na luz morna do fim do dia,E minha boca era mais leve do que a luz...

Page 3: DEFINIÇÃO “Eu te esperei na hora silenciosa... Mas veio só a monotonia da solidão interminável. E havia rosas na luz morna do fim do dia, E minha boca

Abro a minha janela para a noite. Estendo os braços e entreabro os lábiosPro beijo que a distância me rouba.Tenho pena das ternuras inúteis...

Page 4: DEFINIÇÃO “Eu te esperei na hora silenciosa... Mas veio só a monotonia da solidão interminável. E havia rosas na luz morna do fim do dia, E minha boca

Meu corpo se alonga sob teus dedos.Teus braços me enlaçam na noite sem vozes...Deixa que caiam pelo meu caminhoAs espigas maduras da tua ternura.Eu as recolherei...

Page 5: DEFINIÇÃO “Eu te esperei na hora silenciosa... Mas veio só a monotonia da solidão interminável. E havia rosas na luz morna do fim do dia, E minha boca

A distância tinha falas estranhas...

Page 6: DEFINIÇÃO “Eu te esperei na hora silenciosa... Mas veio só a monotonia da solidão interminável. E havia rosas na luz morna do fim do dia, E minha boca

Te busquei numa estrelaE nos olhos dos que passavam...Mas andavas perdidaPelas coisas impossíveis...

Page 7: DEFINIÇÃO “Eu te esperei na hora silenciosa... Mas veio só a monotonia da solidão interminável. E havia rosas na luz morna do fim do dia, E minha boca

Se eu fosse um froco de painaAgora o vento me embalariaNo meio da noite,Depois me punha pra dormirNalguma rama generosa...

Page 8: DEFINIÇÃO “Eu te esperei na hora silenciosa... Mas veio só a monotonia da solidão interminável. E havia rosas na luz morna do fim do dia, E minha boca

Gosto das coisas mansas,Das coisas tristes que sabem sorrir.

Page 9: DEFINIÇÃO “Eu te esperei na hora silenciosa... Mas veio só a monotonia da solidão interminável. E havia rosas na luz morna do fim do dia, E minha boca

Dos gestos irremediáveisQue têm a serenidade de folhas mortas que caem.Das vozes que perderam a memória dos soluços...

Page 10: DEFINIÇÃO “Eu te esperei na hora silenciosa... Mas veio só a monotonia da solidão interminável. E havia rosas na luz morna do fim do dia, E minha boca

E são como água de fonteQue ninguém saberá se chora ou ri...”

Page 11: DEFINIÇÃO “Eu te esperei na hora silenciosa... Mas veio só a monotonia da solidão interminável. E havia rosas na luz morna do fim do dia, E minha boca

Poema: Definição, ( anônimo - in “Fragmentos”, Benjunior)Imagem: Windows XPMúsica: Theme from Bilitis by Franck PourcelDesign & Layout: Benjunior

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FIM