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J n B o i s DECRETO N° 1.827, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2007. Nomeia membro para o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Itabira. O Prefeito Municipal de Itabira, no uso de suas atribuições legais, e considerando o art. 4° da Lei n.° 3.926. de 2 de dezembro de 2005, nomeia Lucimar Gomes de Assis Silveira, para integrar o Conselho Municipal dos O Direitos da Pessoa com Deficiência de Itabira. como representante titular das entidades prestadoras de serviços na área de habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência, em substituição a Ludimárcia Mendes Silva. Prefeitura Municipal de Itabira, 12 de novembro de 2007. 159° Ano da Emancipação Política do Municipio "Ano Municipal Maestro Sllvério Faustino" JOÃO IZAEL QUERINO COELHO Q PREFEITURA MUNICIPAL ÍBÈL DE CAMPC CÂNDIDA IZABEL DE CAMPOS MORAES CHEFE DE GABINETE GP/maw

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Page 1: DECRETO N° 1.827, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2007. · 5.275,54 77.842,3 Art. 2°. Para atender às despesas a que se refere o artigo anterior, ... especial o Decreto n° 1.925, üe 9 de

J n B o i s

DECRETO N° 1.827, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2007.

Nomeia membro para o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Itabira.

O Prefeito Municipal de Itabira, no uso de suas atribuições legais, e considerando o art. 4° da Lei n.° 3.926. de 2 de dezembro de 2005, nomeia Lucimar Gomes de Assis Silveira, para integrar o Conselho Municipal dos

O Direitos da Pessoa com Deficiência de Itabira. como representante titular das entidades

prestadoras de serviços na área de habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência, em substituição a Ludimárcia Mendes Silva.

Prefeitura Municipal de Itabira, 12 de novembro de 2007.

159° Ano da Emancipação Política do Municipio "Ano Municipal Maestro Sllvério Faustino"

JOÃO IZAEL QUERINO COELHO Q PREFEITURA MUNICIPAL

ÍBÈL DE CAMPC CÂNDIDA IZABEL DE CAMPOS MORAES CHEFE DE GABINETE

GP/maw

Page 2: DECRETO N° 1.827, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2007. · 5.275,54 77.842,3 Art. 2°. Para atender às despesas a que se refere o artigo anterior, ... especial o Decreto n° 1.925, üe 9 de

o

o quinta-feira 29 de novembro de 2007

DECRETO NM.827, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2007. Nomeia moiTiliro para o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com

• Defír:lóiicia de (tabira. O Prefeito Municipal de (tabira, no uso de suíia ntribuiçõos legais, o considorantio o art. 4 ' da Lei n. ' 3.926, de 2 do Oezeinijro üo 200B. nomeia Luciirwir Gomes de Assis Silveira, paru intoyrar o Conselho Mu-nicipíil dos Direitos da Pessoa corn Dcficii"ncia de Itabira, como repre­sentante titular das entidade!; picstadoias de serviços na áieu de habi­litação e realiilitação das pessoas com deficiência, cm substituição a Ludimárcia Mendes Silva. Prefeitura Municipaf de Itíibira, 13 do novembro de 2007.

159" Ano da Emancipação Política do Município 'Ano Municipal Maostro Silvei io Faustino"

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(a) Cândida tzabcl de Campos Moraes Chefo do Gabinoie

Page 3: DECRETO N° 1.827, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2007. · 5.275,54 77.842,3 Art. 2°. Para atender às despesas a que se refere o artigo anterior, ... especial o Decreto n° 1.925, üe 9 de

DECRETO N» 1.826, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2007.

Abre ao Orçamento Fiscal do Município cróditos suplementares no valor de R$ 77.842,30 (setenta e sete mil, oitocentos e quarenta e dois reais e trinta centavos).

O Prefeito Municipal de Itabira, no uso das atribuições que lhe confere o art. 59, inciso IV, da Lei Orgânica do Municipio e especialmente o art. 6°, da Lei n° 4.040, de 14 de dezembro de 2006;

DECRETA:

orçamento vigente: Art. 1°. Ficam suplementadas as seguintes dotações do

02.03.02,04,131,0005.2.119/3.3.90.32.00.

02.03.02.04.131,0005.2.119/3.3.90.39.00

02.09.01.10.305.0058.2.028/3.3.90,30.00

02,10,02,22.334.0050.2.095/3.3.90.39.00

02.12,02,08,244.0034.2.044/3.3.90.32.00

02.17.01.18.542.0044.1.056/4.4.90.51.02

02.17.02.15,541,0045.2.031/3.3.90.36,00

02,17.02,18.541.0045.2.032/3.3.90.39.00 .

02.18.01.15.391.0033.2.050/3.3.90.39.00

02.18.01,15.391.0033.2.050/3,3,90.39.00

Material de Distribuição Gratuita Outros Serviços de Terceiros Pessoa Jurídica Material de Consumo Outros Serviços de Terceiros Pessoa Jurídica Material de Distribuição Gratuita

Obras e Instalações de Domínio Patrimonial

Outros Serviços de Terceiros Pessoa Física Outros Serviços de Terceiros Pessoa Jurídica Outros Serviços de Terceiros Pessoa Jurídica Outros Serviços de Terceiros Pessoa Jurídica

TOTAL

R$

R$

R$

R$

R$

R$

R$

R$

R$

R$

R$

1.900,00

3.867,00

3.059.00

500,00

33.600,00

17.000,00

600,00

1.200.00

10.840,76

5.275,54

77.842,3

Art. 2°. Para atender às despesas a que se refere o artigo anterior, fica anulada parte das seguintes dotações constantes no orçamento vigente:

02.03.02,04.131.0005.2.119/3.3.90.32.00

02.09.01.10.305.0058.1,083/4,4.90.52.02

02,10,02.22.661.0026.2.030/3.3.90.30.00

•2.12.02.08.243.0050.2.077/3.3.50.43.00

02.17.01.18.541.0045.2.144/3.3.90.35.00

02.17.02.18.541.0045.2.031/3,3.90,39.00

Material de Distribuição Gratuita Equipamentos e Material Permanente de Domínio Patrimonial

Material de Consumo

Subvenções Sociais

Serviços de Consultoria '

Outros Serviços de Terceiros Pessoa Jurídica

TOTAL

R$

R$

RS

R$

R$

R$

R$

12.708,30

3.059,00

500.00

42,775,00

17,000,00

1.800,00

77.842,3

OFÍCIO I P ^

Page 4: DECRETO N° 1.827, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2007. · 5.275,54 77.842,3 Art. 2°. Para atender às despesas a que se refere o artigo anterior, ... especial o Decreto n° 1.925, üe 9 de

Art. 3°. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Itabira, 12 de novembro de 2007.

159° Ano da Emancipação Política do Município "Ano Municipal Maestro Silvério Faustino"

O JOAO IZAEL QUERINO COELHO PREFEITO MUNICIPAL

CÂNDIDA IZABEL DE CAMPOS MORAES CHEFE DE GABINETE

O

SEPLAN/caf/mavv

OFICIO 1

Page 5: DECRETO N° 1.827, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2007. · 5.275,54 77.842,3 Art. 2°. Para atender às despesas a que se refere o artigo anterior, ... especial o Decreto n° 1.925, üe 9 de

• • »^

sábado 29 de março de 2008

DECRETO NM.826, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2007. Abre ao Oiçamonto Fiscal do Município cróditos suplementares no valor do R$ 77.842,30 {setenta e seto mil, oitocentos e quarenta e dois reais O trinta centavos). O PreUíito Municipai l ie Itsbiia, no uso das atribuições que Itic confere o art. 59, inciso IV, da Lei Orgânica do Município e especialmente o art. 6", da Lei n" 4.040, de 14 de dezembro de 2006. Art. 1^. Ficam supiomoniadns as seguintes dotações do orçamento vi­gente:

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1Z.D3.02.M. 131 XXXia ? 11 !V3 3.90 39 un

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lK.IO(Kt».,134.005O2 095/3 3 90.39.00

)z.i2.02.(».e44.ca34.z.044/3.3.90 3:>.oa

lZ.17.0l.1B.S4Z.0044.I.0Se/:< 4.90.51.02

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K.IB.01.IS.391 (»332 .0s»3 .3 9U 3» ua

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Art. 2". Para atender as despesas a quo se refere o artigo anterior, ficam anuladas parte das seguintes dotações constantes no orçamento vigente:

12.03.02.04.131 OOOS.2.1 I S f l 3 90 32.00

32.09.01.10.30S OOSfl 1 083/4.4.90.52.02

12.10 02 S2.6G 1.0026 2 030f3 3.9D.30.0D

12.12.02 05 243 0050.2 077/3.3.50.43 00

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1? 17.QZ. l£.UI.IXM5.ZO.?l>3.3.9a3900 '

Ai lorfnl i l i i ObblbulcaoGrinufEn :(r.'ipBniuilos e Mnlnlal Portnannnm rti Domínle PolAncviM

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Sulnunçoos Sociais

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Art. 30. Esto Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Prefeitura Municipal de Itabira, 12 do novombro de 2007.

159° Ano da Emancipação Política do Município "Ano Municipal Maestro Silvório Faustino"

(a) João Izael Ouerlno Coelho P I efeito Municipal

(a) Cândida J:^bcl de Campos Moraes Chefe de Gabinete

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Page 6: DECRETO N° 1.827, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2007. · 5.275,54 77.842,3 Art. 2°. Para atender às despesas a que se refere o artigo anterior, ... especial o Decreto n° 1.925, üe 9 de

» 3.2

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DECRETO N*" 1.825, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2007.

Aprova o Regulamento do Licenciamento Ambiental Municipal e dá outras providências.

atribuições legais; O Prefeito Municipal de Itabira, no uso de suas

DECRETA:

Art. 1 °. Fica aprovado o Regulamento do Licenciamento Ambiental Municipal, anexo ao presente Decreto, dele fazendo parte integrante.

Art. 2°. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3°. Revogam-se as disposições em contrário, em especial o Decreto n° 1.925, üe 9 de setembro de 2003.

Prefeitura Municipal de Itabira, 12 de novembro de 2007.

759° Ano da Emancipação Política do Município "Ano Municipal Maestro Silvério Faustino"

JOAO IZAEL QUERINO COELHO PREFEITO MUNICIPAL

CÂNDr A IZABEL DE CAMPOS MORAES CHEFE DE GABINETE

GP/jcs

OFICIO I

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O

REGULAMENTO DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL

TITULO I DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CAPÍTULO I DAS LICENÇAS AMBIENTAIS

Art. 1° A execução de projetos, planos, programas, obras, a localização, a instalação, a operação e a ampliação de atividades e o uso e a exploração de recursos ambientais de qualquer natureza, de iniciativa privada ou do Poder Público, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou capazes de

Q qualquer forma, de causar degradação ambiental no âmbito local, notadamente aqueles relacionados no art. 22, da Lei n° 3.761, de 4 de fevereiro de 2003, dependerão de prévio licenciamento ambiental perante o Conselho Municipal do Meio Ambiente - CODEMA.

Art. 2° A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, no exercício das suas competências, expedirá as seguintes licenças:

I - Licença Prévia - LP - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação, observado o Plano Diretor e a Lei de Uso e Ocupação do Solo do Município;

II - Licença de Instalação - Ll - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante;

III - Licença de Operação - LO - autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinadas para a operação;

IV - Licença de Operação Corretiva - LOC - autoriza a operação da atividade ou empreendimento não licenciado até a data da publicação da Lei n** 3.761/2003 ou licenciado em desconformidade com a mesma, após o enquadramento efetivo deste á legislação ambiental em vigor, impondo medidas de controle ambiental e condicionantes determinadas para a operação.

Art. 3° Para efeito deste Regulamento, entende-se por:

I - Impacto Ambiental - qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente afetem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades

OFICIO I A ^

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o

sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais;

il - Impacto Ambiental Local - é todo e qualquer impacto ambiental que tem como área de influência direta apenas o território municipal;

III - Avaliação de Impacto Ambiental - é a resultante do conjunto de instrumentos e procedimentos à disposição do Poder Público Municipal que possibilita a análise e interpretação de impactos sobre a saúde, o bem-estar da população, a economia e o equilíbrio ambiental;

IV - Estudo de Impacto Ambiental - é um documento onde o empreendedor apresenta o diagnóstico ambiental da área de influência do projeto, a análise de impactos ambientais e de suas alternativas, definição das medidas mitigadoras, compensatórias e de controle ambiental em cada uma das etapas de

Q implantação e operação do empreendimento;

V - Relatório de Impacto Ambiental - é o relatório conclusivo do Estudo Preliminar de Impacto Ambiental, contendo o objetivo e justificativa do empreendimento, a síntese dos resultados do diagnóstico ambiental, a descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas, descrição dos prováveis impactos ambientais na implantação e operação da atividade, a descrição das medidas mitigadoras, compensatórias e de controle ambiental; a caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência e a descrição do efeito esperado por sua aplicação e o programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos ambientais previstos;

VI - Termo de Referência - conjunto de diretrizes gerais e instruções básicas para a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental, de acordo com as características de porte e localização do empreendimento.

SEÇÃO I DO CONTEÚDO DA LICENÇA

Art. 4° As Licenças Ambientais expedidas deverão explicitar:

I - a descrição sintética do processo administrativo de licenciamento, de forma a identificar o requerente, o empreendimento ou atividade, a localização, a dimensão e outras nuances que, porventura, Individualizem o projeto licenciado;

II - as exigências técnicas formuladas para aprovação da atividade ou empreendimento;

III - a descrição sintética dos sistemas de controle ambiental;

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IV - o cronograma para implantação dos equipamentos e sistemas de controle, monitoramento, mitigação ou reparação de danos ambientais, se houver.

TITULO II DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CAPITULO I NORMAS GERAIS

Art. 5° A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de

O recursos ambientais considerados efetiva ou potencialmente poluidores, bem como dos que possam causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento ambiental municipal.

§ 1° Para instalação dos empreendimentos ou atividades de que trata o caput deste artigo, o empreendedor deverá obter previamente o Formulário de Orientação Básica Municipal - FOBM.

§ 2° A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, mediante justificativa técnica, poderá convocar ao licenciamento ambiental qualquer empreendimento ou atividade, ainda que, por sua classificação em função do porte ou potencial poluidorou degradador, não esteja sujeito ao licenciamento ambiental.

§ 3° A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, no ato de convocação, definirá os documentos, projetos e estudos que subsidiarão a análise

/~\ de viabilidade e adequação ambiental do empreendimento ou da atividade.

§ 4° A ampliação ou modificação de empreendimento ou atividade que já tenha sido objeto de licença ambiental municipal deverá ser precedida de consulta prévia ao órgão ambiental, para que seja verificada a necessidade ou não de novo licenciamento ambiental.

§ 5° O empreendedor deverá atender à solicitação de esclarecimentos e complementações formuladas pelo órgão licenciador dentro do prazo máximo de 4 (quatro) meses, contados do recebimento da respectiva notificação, admitida a prorrogação justificada e com a concordância do CODEMA e do empreendedor.

§ 6° O CODEMA poderá estabelecer prazos diferenciados para a análise do requerimento de cada modalidade de licença ambiental municipal, em função das peculiaridades da atividade ou do empreendimento, bem como para a formulação de exigências complementares.

F" OFICIO I

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o

o

Art. 6° O processo de licenciamento ambiental deverá estar concluído em 3 (três) meses, ressalvados os casos excepcionados no art. 25, da Lei Municipal n° 3.761/2003.

Art. 7° O processo administrativo de licenciamento será baixado a arquivo, com ou sem julgamento do pedido, quando:

I - ficar parado durante mais de 30 (trinta) dias por negligência do requerente;

II - não promover os atos e diligências que lhe competir; o requerente abandonar o pnDcesso por mais de 30 (trinta) dias;

III - no curso processual, o requerente usar reiteradamente de expedientes meramente protelatórios para não incorrer em perda de prazo;

IV - o município declinar da competência legal de licenciamento;

V - o requerente desistir do pedido;

VI - se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo administrativo de licenciamento, segundo as normas municipais;

VII - expirar os prazos limites de validade da licença emitida, sem convalidação;

VIM - pelo julgamento irrecorrível do pedido.

Art. 8° A Licença Ambiental Prévia terá validade de 180 (cento e oitenta) dias, renovável uma única vez e por igual período; as demais licenças ambientais terão validade de 24 (vinte e quatro) meses e serão renováveis, devendo ser submetidas ao processo de reavaliação e revalidação com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias antes de expirado o prazo de sua validade.

Art. 9° A Licença Ambiental não suprime a necessidade de obtenção das demais licenças e alvarás exigidos por outros órgãos públicos, quer Municipais, Estaduais ou Federais.

Art. 10. Os órgãos da Administração Municipal, direta e indireta, deverão exigir a apresentação das Licenças Ambientais Prévia e de Instalação antes de aprovarem projetos ou fornecerem licenças ou alvarás de funcionamento para as fontes potencialmente geradoras de impacto ambiental local, notadamente aqueles relacionados no art. 22, da Lei n° 3.761/03.

plXL

OFÍCIO I

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o

CAPITULO II DO RECURSO QUANTO AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Art. 11. Compete ao plenário do Conselho Municipal de Meio Ambiente - CODEMA julgar, como segunda instância recurso relativo a requerimento de licença ambiental, proferida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Parágrafo único. Compete ao Prefeito Municipal julgar, como última instância administrativa, recurso de decisão relativa a requerimento de licença ambiental, proferida pelo CODEMA.

Q Art. 12. O prazo para interposição do recurso é de 20 (vinte) dias, a contar da data da decisão.

Art. 13. O recurso será interposto por meio de requerimento fundamentado, dirigido às instâncias competentes a que se refere o art. 10, facultado ao requerente a juntada dos documentos que julgar convenientes.

Art. 14. Terão legitimidade para interpor os recursos a queserefereoart.10:

I - o titular de direito atingido pela decisão, que for parte no processo;

II - o terceiro, cujos direitos e interesses forem afetados pela decisão;

III - o cidadão, a organização ou associação que represente os direitos e interesses coletivos ou difusos.

Art.15. A peça de recurso deverá conter os seguintes dados:

I - a autoridade administrativa ou o órgão a que se dirige;

II - identificação completa do recorrente, com a apresentação do documento de inscrição do Ministério da Fazenda (CPF ou CNPJ) e, quando for o caso, contrato social e última alteração;

III - certidão de quitação de obrigações eleitorais se for pessoa física;

IV - número do processo correspondente;

V - o endereço do recorrente ou indicação do local para o recebimento de notificações, intimações e comunicações;

VI - formulação do pedido, com exposição dos fatos e seus fundamentos;

VII - apresentação de documentos de interesse do recorrente;

OFICIO I p ^

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o

o

VIII - a data e assinatura do recon-ente ou de seu procurador.

TITULO III DAS DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE FISCALIZAÇÃO, AUTUAÇÃO E PROCESSO

ADMINISTRATIVO

CAPÍTULO I DA FISCALIZAÇÃO

Art. 16. Compete aos fiscais municipais:

I - efetuar vistorias e elaborar o respectivo auto de

II - verificar a ocorrência de infração à legislação

fiscalização;

ambiental;

III - lavrar os autos de fiscalização e de infração, aplicando as penalidades cabíveis, observando os seguintes critérios:

a) a gravidade do fato. tendo em vista os motivos da infração e suas conseqüências para a saúde pública, para o meio ambiente e recursos hídricos;

b) os antecedentes do infrator ou do empreendimento ou instalação relacionados á infração, quanto ao cumprimento da legislação ambiental;

c) a situação econômica do infrator, no caso de multa;

d) a efetividade das medidas adotadas pelo infrator para a correção dos danos causados ao meio ambiente e recursos hídricos;

e) a colaboração do infrator com os órgãos ambientais na solução dos problemas advindos da sua conduta;

IV - determinar, em caso de grave e iminente risco para vidas humanas, para o meio ambiente ou para os recursos econômicos do município, medidas emergenciais e a suspensão ou redução de atividades durante o período necessário para a supressão do risco.

Art. 17. Para garantir a execução das medidas estabelecidas neste Regulamento e nas normas dele decorrentes, fica assegurado aos fiscais municipais a entrada em estabelecimento público ou privado, durante o período de qualquer atividade, ainda que noturnag,a permanência nele pelo tempo necessário.

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OFICIO I

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§ 1°. o fiscal municipal, sempre que julgar necessário, poderá requisitar apoio policial para garantir o cumprimento das atividades que lhes são inerentes em decorrência deste Regulamento.

§ 2°. Nos casos de ausência do empreendedor, de seus representantes legais ou seus prepostos, ou de empreendimentos inativos ou fechados, o fiscal municipal procederá a fiscalização acompanhado de 2 (duas) testemunhas.

Art.18. o fiscal municipal deverá lavrar, de imediato, o auto de fiscalização, relatando as circunstâncias da verificação.

§ 1 °. Se presente o empreendedor, seus representantes legais ou prepostos, ou ser-lhe-á fornecida cópia do auto de fiscalização, contra recibo.

§ 2°. Na ausência do empreendedor, de seus representantes legais ou prepostos, ou na inviabilidade de entrega imediata do auto de fiscalização, em 3 (três) vias, destinando-se a primeira ao autuado e as demais à formação de processo administrativo, devendo o instrumento conter:

I - nome do autuado com o respectivo endereço;

II - o fato constitutivo da infração;

III - a disposição legal ou regulamentar em que se

IV - as circunstâncias agravantes ou atenuantes;

V - a reincidência;

fundamenta a autuação;

VI - aplicação das penas;

VII - o prazo para pagamento ou defesa;

VIII - local, data e hora da autuação;

IX - a identificação e assinatura do fiscal municipal responsável pela autuação;

X - assinatura do infrator ou de seu proposto, sempre que possível, valendo esta como notificação.

Art.19. Não sendo possível a autuação em flagrante, o autuado será notificado pessoalmente, ou na pessoa do seu representante legal ou preposto ou por via postal com aviso de recebimento.

Parágrafo único. Para produzir efeitos, a notificação por via postal independe do recebimento pessoal do interessado.

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CAPITULO II DA DEFESA E DO RECURSO CONTRA A APLICAÇÃO DE PENALIDADE

Art. 20. O autuado poderá apresentar defesa dirigida à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, responsável pela autuação no prazo de 20 (vinte) dias contados da notificação do auto de infração, sendo-lhe facultada a juntada de todos os documentos que julgar convenientes à defesa.

Art. 21. A peça de defesa deverá conter os seguintes dados:

I - a autoridade administrativa ou órgão a que se dirige;

Q 11 - identificação completa do autuado com a apresentação do documento de inscrição no Ministério da Fazenda (CPF ou CNPJ) e, quando foro caso, contrato social e última alteração;

III - número do auto de infração correspondente;

IV - o endereço do autuado ou indicação do local para o recebimento de notificações, intimações e comunicações;

seus fundamentos;

interesse do autuado;

procurador.

V - formulação do pedido com exposição dos fatos e

VI - apresentação de provas e demais documentos de

VII - a data e assinatura do requerente ou de seu

O § 1° O autuado poderá ser representado por advogado legalmente constituído, anexando ao requerimento o respectivo instrumento de procuração.

§ 2° Cabe ao autuado a prova dos fatos alegados, sem prejuízo do dever atribuído à autoridade julgadora para a instrução do processo.

§ 3* As provas apresentadas pelo autuado poderão ser recusadas mediante decisão fundamentada da autoridade julgadora competente.

§ 4° O autuado poderá protestar pela juntada de outros documentos até que o processo seja remetido á conclusão da autoridade julgadora.

Art. 22. A defesa não será conhecida quando intempestiva ou sem os requisitos relacionados no art. 20, casos em que se tornará definitiva a aplicação da penalidade.

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Art. 23. A autoridade julgadora deverá fundamentar a sua decisão, respaldada pelos pareceres técnico e jurídico do corpo técnico da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Art.24. O processo deverá ser julgado no prazo de 90 (noventa) dias, contados da conclusão da instrução.

§ 1° O prazo previsto no caput deste artigo poderá ser prorrogado uma única vez, por igual período, mediante motivação expressa.

§ 2° Nas hipóteses em que houver suspensão de atividades, o processo deverá ser decidido no prazo de 5 (cinco) dias, contados da conclusão da instrução.

Art. 25. O autuado será notificado da decisão do { ^ processo pessoalmente, na pessoa do seu procurador ou representante legal, por via

postal com aviso de recebimento.

Parágrafo único. Para produzir efeitos, a notificação por via postal independe do recebimento pessoal do interessado.

Art. 26. A defesa ou a interposição de recurso contra penalidade imposta por infração ás normas ambientais e de recursos hídricos não terão efeito suspensivo, salvo mediante a assinatura de Termo de Compromisso firmado pelo infrator junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

§ 1° O autuado obriga-se a eliminar as condições poluidoras e á reparação dos danos eventualmente causados no prazo fixado no Termo de Compromisso.

§ 2° O Termo de Compromisso a que se refere o caput deste artigo deverá ser firmado no prazo de apresentação da defesa ou do recurso.

CAPITULO III DO RECOLHIMENTO DAS MULTAS E DO PARCELAMENTO DOS DÉBITOS

Art. 27. As multas previstas neste Regulamento deverão ser recolhidas no prazo de 20 (vinte) dias da notificação da autuação, sob pena de inscrição em divida ativa.

§ 1° Na hipótese de apresentação de defesa ou recurso, as multas deverão ser recolhidas no prazo de 20 (vinte) dias contados da notificação da decisão administrativa definitiva, sob pena de inscrição em dívida ativa.

§ 2° O valor referente às multas arrecadadas com a aplicação de penalidades administrativas previstas neste Regulamento constituirá receita do Fundo Especial de Gestão Ambiental - FEGA.

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§ 3° O valor da multa será corrigido monetariamente a partir da data da autuação, sendo que a partir do vencimento incidirá juros de mora de 1% (um por cento) ao mês.

Art. 28. As multas poderão ter a sua exigibilidade suspensa nos seguintes casos:

I - assinatura do Termo de Compromisso a que se refere o art. 50 deste Regulamento, quando houver cumulação da penalidade de multa com a penalidade de embargo;

II - assinatura do Termo de Compromisso, a que se refere o art. 48 deste Regulamento, quando houver cumulação da penalidade de multa com a penalidade de embargo;

O III - assinatura do termo de compromisso quando houver aplicação da penalidade de multa, exclusiva ou cumulada com penalidades distintas das de suspensão ou de embargo.

§ 1° O descumprimento do Termo de Compromisso a que se referem os incisos 1,11 e III implicará na exigibilidade imediata da multa em seu valor integral.

§ 2° A multa poderá ter o seu valor reduzido em até 50% (cinqüenta por cento), na hipótese de cumprimento das obrigações relativas a medidas específicas para corrigir ou cessar a poluição ou degradação assumidas pelo infrator no Termo de Compromisso, desde que promovidas dentro dos prazos e condições nele previstos.

§ 3° O temrio de compromisso a que se referem os incisos I, II e III deste artigo deverá ser firmado no mesmo prazo previsto para o recolhimento da multa.

Art. 29. Os débitos resultantes de multas aplicadas em decorrência de infração às normas de proteção ao meio ambiente e aos recursos hídricos poderão ser divididos em até 20 (vinte) parcelas mensais, a critério da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Parágrafo único. Os débitos referidos no caput deste artigo não poderão ser parcelados nas seguintes hipóteses:

I - se o infrator não estiver licenciado ou não tiver formalizado o respectivo requerimento, ainda que em caráter corretivo;

II - se o infrator não possuir outorga do direito de uso de recursos hídricos;

III - se o infrator não possuir autorização para exploração florestal ou autorizaç^ para intervenção em área de preservação permanente;

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IV - se o infrator não possuir reserva legal averbada e preservada.

Art. 30. A adesão ao regime de parcelamento efetivar-se-á junto á Secretaria Municipal de Meio Ambiente, mediante a assinatura de termo de confissão e parcelamento do débito, que deverá conter:

I - reconhecimento do débito respectivo e renúncia ao direito de defesa ou de recurso a ele relacionado;

II - desistência de eventual ação mediante a qual o infrator discuta o débito;

III - confissão extrajudicial, irrevogável e irretratável do débito, nos termos dos arts. 348, 353 e 354 do Código de Processo Civil;

IV - data, local e forma de pagamento das parcelas;

V - a forma de correção e juros incidentes sobre as parcelas e saldo devedor;

VI - rriuita pelo pagamento em atraso de qualquer das parcelas e pelo descumprimento do parcelamento;

VII - vencimento antecipado nas hipóteses de não pagamento:

a) da primeira parcela no prazo do termo de confissão e parcelamento do débito;

b) de 3 (três) parcelas, consecutivas ou não.

Art. 31. O parcelamento incidirá sobre o total do débito consolidado na data da assinatura de confissão e parcelamento do débito, incluindo juros e outros acréscimos legais.

Parágrafo único. Quando o débito estiver inscrito em dívida ativa, o parcelamento dependerá do pronunciamento prévio da Procuradoria Jurídica do Município, que orientará quanto à forma de pagamento das despesas judiciais e dos honorários advocatícios.

CAPITULO IV DAS PENALIDADES E INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS

Art. 32. As infrações administrativas previstas neste Regulamento são punidas com as seguintes sanções, independente da reparação do dano:

I - advertência;

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II - multa simples;

III - multa diária;

IV - apreensão dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos, petrechos, equipamentos ou veiculos de qualquer natureza utilizados na prática da infração;

V - destruição ou inutilização do produto;

VI - suspensão de venda e fabricação do produto;

VII - embargo de obra ou atividade;

VIII - demolição de obra ;

IX - suspensão parcial ou total das atividades;

X - restritiva de direitos.

Art. 33. Se o infrator cometer simultaneamente, duas ou mais infrações, ser-lhe-ão aplicadas cumulativamente as sanções a elas cominadas.

Art. 34. A advertência será aplicada quando forem praticadas infrações classificadas como leves.

Art. 35. A multa simples será aplicada sempre que o agente:

I - reincidir em infração classificada como leve;

II - praticar infração grave ou gravíssima;

III - obstar ou dificultar ação fiscalízadora.

Art. 36. O valor da multa simples aplicada por infração ás normas previstas na Lei n° 3.761/03, será de no mínimo R$ 100,00 (cem reais) e no máximo de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) no caso previsto no art. 38 deste Regulamento, observados os seguintes critérios:

I - infrações leves:

a) cometidas por empreendimentos ou atividades cujo porte seja inferior aos estabelecidos pelo Conselho Estadual de Política Ambiental -COPAM: de R$ 100,00 a R$ 500,00;

b) cometidas por empreendimentos ou atividades de pequeno porte: de R$ 500,00 a R$ 1.500,00;

c) cometidas por empreendimentos ou atividades de médio porte: de R$ 1.500,00 a R$ 3.000,00;

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d) cometidas por empreendimentos ou atividades de grande porte: de R$ 3.000,00 a R$ 5.000,00.

II - infrações graves:

a) cometidas por empreendimentos ou atividades, cujo porte seja inferior aos estabelecidos pelo Conselho Estadual de Política Ambiental -COPAM: de R$ 1.000,00 a R$ 5.000,00;

b) cometidas por empreendimentos ou atividades de pequeno porte: R$ 5.000,00 a R$ 15.000,00;

c) cometidas por empreendimentos ou atividades de médio porte: de R$ 15.000,00 a R$ 30.000,00;

d) corhetidas por empreendimentos ou atividades de grande porte: R$ 30.000,00 a R$ 100.000,00.

III - infrações gravíssimas:

a) cometidas por empreendimentos ou atividades cujo porte seja inferior aos estabelecidos pelo Conselho Estadual de Política Ambiental -COPAM, na fonna prevista pelo: de R$ 5.000,00 a R$ 15.000,00;

b) cometidas por empreendimentos ou atividades de pequeno porte: de R$15.000,00 a R$ 30.000,00;

c) cometidas por empreendimentos ou atividades de médio porte: de R$ 30.000,00 a R$ 100.000,00;

d) cometidas por empreendimentos ou atividades de Q grande porte: de R$ 100.000,00 a R$ 1.000.000,00.

§ 1° Os valores previstos por este artigo serão corrigidos anualmente pelos índices oficiais do Governo Federal.

Art. 37. Até 50% (cinqüenta por cento) do valor da multa de que trata o art. 36 poderão ser convertidos, mediante assinatura do Termo de Compromisso com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em medidas de controle e ação reparadora , desde que cumpridos os seguintes requisitos:

I - comprovação pelo infrator de reparação do dano ambiental diretamente causado pelo empreendimento e da adoção das medidas de controle ambiental exigidas pelo órgão ambiental competente;

II - comprovação do recolhimento do valor restante da multa, que não será convertido em medidas de controle do dano ambiental;

III - o infrator esteja licenciado ou tenha formalizado requerimento de licença ainda que em caráter corretivo;

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IV - aprovação pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente da proposta de conversão elaborada pelo infrator;

V - assinatura de Termo de Compromisso com o órgão ambiental competente, fixando prazo e condições de cumprimento da proposta aprovada pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente.

§ 1° O requerimento de conversão de que trata este artigo somente poderá ser realizado antes que o débito resultante da multa seja inscrito em dívida ativa.

§ 2° A reincidência específica por agente beneficiado com a conversão de multa simples em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente, implicará a aplicação de multa em dobro do valor daquela anteriormente imposta.

Art. 38. São consideradas infrações graves:

I - descumprir condicionantes aprovadas nas Licenças Prévia, de Instalação e de Operação, inclusive planos de controle ambiental, de medidas mitigadoras, de monitoração, ou equivalentes, ou cumpri-las fora do prazo fixado, se não constatada a existência de poluição ou degradação ambiental.

Pena: multa simples, ou multa simples e embargo da atividade ou obra em implantação; ou multa simples, embargo e demolição de obras e das atividades em implantação; ou multa simples e demolição de obra em implantação; ou multa simples e suspensão de atividades em operação; ou multa simples, suspensão de atividades e demolição de obras das atividades em operação; e, quando for o caso, apreensão dos instrumentos, petrechos, equipamentos ou veiculos de qualquer natureza utilizados na infração;

Q II - instalar, construir, testar, operar, ou ampliar atividade efetiva ou potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente sem as licenças de instalação ou de operação, desde que não amparado por Termo de Compromisso com o órgão ambiental competente, se não constatada a existência de poluição ou degradação ambiental.

Pena: multa simples; ou multa simples e suspensão de atividades no caso de empreendimento ou atividade em operação ou em instalação; e, quando for o caso, demolição de obra, apreensão dos instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração;

III - deixar de atender á convocação para o licenciamento ambiental municipal formulada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Pena: multa simples;

IV - funcionar sem licenciamento ambiental, desde que não amparado por Termo de Compromisso com o órgão ambiental competente, se não constatada a existência de poluição ou degradação ambiental.

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Pena: multa simples e suspensão de atividade; ou multa simples, suspensão da atividade e demolição de obra; e, quando for o caso, apreensão dos instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração;

V - sonegar dados ou informações solicitadas pelo órgão ambiental competente ou pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente.

Pena: multa simples;

VI - emitir ou lançar efluentes líquidos, gasosos ou resíduos sólidos, causadores de degradação ambiental, em desacordo com o estabelecido na legislação ambiental.

Q Pena: multa diária e demolição de obra; ou multa diária; ou multa simples e demolição de obra; ou multa simples e embargo;

VII - contribuir para que a qualidade do ar ou das águas seja inferior aos padrões estabelecidos.

Pena: multa diária e demolição de obra; ou multa diária; ou multa simples e demolição de obra; ou multa simples e embargo;

VIII - praticar ato que inicie ou possa iniciar incêndio.

Pena: multa simples e, quando for o caso, apreensão dos instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração;

IX - desrespeitar interdições de uso, de passagem, ou outras estabelecidas administrativamente nas Unidades de Conservação.

Pena: multa simples;

X - descumprir total ou parcialmente Termo de Compromisso, se não verificada a existência de poluição ou degradação ambiental.

Pena: multa simples;

XI - instalar, construir, testar, operar ou ampliar atividade efetiva ou potencialmente poluidora ou degradação do meio ambiente em propriedade rural, cuja reserva legal não tenha sido averbada.

Pena: multa simples;

XII - fabricar, transportar, comercializar ou armazenar produtos em desacordo com as normas e padrões ambientais vigentes.

Pena: multa simples, suspensão de venda e fabricação do produto e destruição do produto; ou multa simples e destruição dos produtos.

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Art. 39. São consideradas infrações gravíssimas:

I - descumprir condicionantes aprovadas nas Licenças Prévia, de Instalação e de Operação, inclusive planos de controle ambiental, de medidas mitigadoras, de monitoração, ou equivalentes, ou cumpri-las fora do prazo fixado, se constatada a existência de poluição ou degradação ambiental.

Pena: multa simples; ou multa simples e embargo de obra; ou multa simples e demolição de obra; ou multa simples e suspensão de atividades nas hipóteses de descumprimento de condicionantes da licença de operação;

II - instalar, construir, testar, operar ou ampliar atividade efetiva ou potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente sem Licenças de Instalação ou de Operação, se constatada a existência de poluição ou degradação ambiental.

Pena: multa simples; ou multa simples e embargo da atividade ou obra em implantação; ou multa simples, embargo e demolição de obras das atividades em implantação; ou multa simples e demolição de obra em implantação; ou multa simples e suspensão das atividades em operação; ou multa simples, suspensão de atividades e demolição de obras das atividades em operação; e, quando for o caso, apreensão dos instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração;

Itl ~ descumprir determinação ou deliberação do Conselho Municipal de Meio Ambiente.

Pena: multa simples;

IV - funcionar sem licenciamento ambiental, desde que Q não amparado por Termo de Compromisso com o órgão ambiental competente, se

constatada a existência de poluição ou degradação ambiental.

Pena: multa simples e suspensão de atividade; ou multa simples, suspensão da atividade e demolição de obra; e, quando for o caso, apreensão dos instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração;

V - descumprir total ou parcialmente orientação técnica prevista na legislação ambiental ou nas normas técnicas brasileiras (ABNT).

Pena: multa simples; ou multa simples e embargo de atividade; ou multa simples e demolição de obra;

VI - descumprir total ou parcialmente Termo de Compromisso e constatada a existência de poluição ou degradação ambiental.

Pena: multa simples; ou multa simples e embargo de atividade ou obra;

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VII - obstar ou dificultar a ação fiscalízadora da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Pena: multa simples;

VIII - prestar informação falsa ou adulterar dado técnico solicitado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente ou pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente, independentemente de dolo.

Pena: multa simples;

IX - causar poluição ou degradação ambiental de qualquer natureza que resulte ou possa resultar em danos aos recursos hídricos, às espécies vegetais e animais, aos ecossistemas e habitats ou ao patrimônio natural ou cultural.

Pena: multa simples e embargo de obra ou atividade; ou multa diária; e, quando for o caso, apreensão dos instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração;

X - realizar atividade que cause degradação ambiental mediante assoreamento de coleções de água ou erosão acelerada nas Unidades de Conservação.

Pena: multa simples e embargo de obra ou atividade; ou multa diária e, quando for o caso, apreensão dos instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração;

XI - praticar ato que inicie ou possa iniciar incêndio em formações vegetais nas Unidades de Conservação.

Pena: multa simples e embargo e, quando for o caso, apreensão dos instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração;

XII - deixar de comunicar a ocorrência de acidentes com danos ambientais às autoridades ambientais competentes.

Pena: multa simples;

XIII - instalar, construir, testar, operar ou ampliar atividade efetiva ou potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente em área de reserva legal sem licença ou autorização ambiental ou em desacordo com ela.

Pena: multa simples;

XIV - transportar, comercializar, armazenar, dispor ou utilizar resíduos perigosos em fabricação de produtos sem licenciamento ambiental ou em desacordo com ele..

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Pena: multa simples, suspensão de venda e fabricação de produto e destruição do produto; ou multa simples e destruição dos produtos; e, quando for o caso, apreensão dos instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração;

XV - fabricar, transportar, comercializar ou armazenar produtos em desacordo com as normas e padrões ambientais vigentes, que impliquem dano à saúde humana ou aos recursos naturais.

Pena: multa simples; suspensão de venda e fabricação de produto e destruição do produto; ou multa simples e destruição dos produtos.

Art. 40. Para os efeitos deste Regulamento, considera-se:

Ç ) I - reincidência específica: prática de nova infração de mesma tipificação;

tipificação diversa. II - reincidência genérica: prática de nova infração de

§ 1° Será considerado reincidente aquele que sofrer nova penalidade antes de ter completado 3 (três) anos da aplicação da pena anterior.

§ 2° A reincidência específica é causa de aplicação em dobro da multa.

Art. 41. O valor-base da multa será determinado com a aplicação das circunstâncias atenuantes e agravantes, conforme o que se segue:

I - atenuantes:

a) a efetividade das medidas adotadas pelo infrator para a correção dos danos causados aos recursos naturais, incluídas medidas de reparação ou de limitação da degradação causada, se realizadas de modo imediato, hipóteses em que ocorrerá a redução da multa em até um terço;

b) comunicação imediata do dano ou perigo à autoridade ambiental, hipótese em que ocorrerá a redução da multa em até um sexto;

c) menor gravidade dos fatos, tendo em vista os motivos e suas conseqüências para a saúde pública e para os recursos naturais, hipótese em que ocorrerá a redução da multa em até um terço;

d) tratar-se o infrator de entidade sem fins lucrativos, micro-empresa, micro-produtor rural ou unidade produtiva em regime de agricultura familiar, mediante apresentação de documentos comprobatórios atualizados emitidos pelo órgão competente, ou ainda tratar-se de infrator com baixo nível socioeconômico, hipóteses em que ocorrerá a redução da pena em até um sexto;

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e) a colaboração do infrator com os órgãos ambientais na solução dos problemas advindos de sua conduta, hipótese em que ocorrerá a redução da pena em até um sexto;

f) tratar-se de infração cometida por produtor rural em propríedade que possua reserva legal devidamente averbada e preservada, hipótese em que ocorrerá a redução da pena em até um sexto.

II -agravantes:

a) maior gravidade dos fatos, tendo em vista os motivos e suas conseqüências para a saúde pública e para os recursos naturais;

b) dolo;

c) danos ou perigo de dano à saúde humana;

d) danos sobre a propriedade alheia;

e) danos sobre área de preservação permanente ou reserva legal;

f) danos sobre Unidades de Conservação;

g) emprego de métodos cruéis na morte ou captura de animais;

h) poluição ou degradação que provoque morte de espécie rara ou considerada ameaçada de extinção;

i) poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento público de água;

seus álveos e margens;

estiagem;

noite, em domingos ou feriados;

j) resultar em danos as coleções hídricas, incluindo

I) ter o agente cometido a infração em período de

m) os atos de dano ou perigo de dano praticados à

n) poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes da área ou região;

o) poluição ou degradação do solo que tome uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana, para o cultivo ou pastoreio;

de regeneração. p) dano a florestas primárias ou em estágio avançado

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Art. 42. A multa diária será aplicada sempre que o cometimento da infração se prolongar no tempo e será computada até que o infrator comunique a regularização da situação ao órgão competente.

§ 1° Decorridos 30 (trinta) dias da autuação, caso o infrator não tenha comunicado a regularização da situação que ensejou a aplicação da multa diária, a fiscalização deverá verificar se a irregularidade persiste e embargar as atividades.

§ 2° Caso se verifique a não veracidade da comunicação a que se refere o caput deste artigo, a multa diária será computada por todo o período, desde a autuação.

§ 3° O valor da multa diária será calculado, utllizando-0 se o mesmo procedimento da multa simples.

Art. 43. A apreensão dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos, petrechos. equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração observará o seguinte:

§ ^° Os animais apreendidos terão a seguinte destinação:

I - libertados em seu habitat natural, após verificação da sua adaptação às condições de vida silvestre, lavrando-se termo de soltura;

II - entregues a jardins zoológicos, fundações ambientalistas ou entidades assemelhadas, desde que fiquem sob a responsabilidade de técnicos habilitados;

III - na impossibilidade de atendimento imediato das condições previstas nos incisos I e II, o órgão ambiental poderá confiar os animais a depositário, até implementação das medidas antes mencionadas.

§ 2° Após a decisão administrativa definitiva, os produtos e subprodutos da fauna e flora, os equipamentos, os veículos de qualquer natureza, os petrechos e os demais instrumentos utilizados na prática da infração úteis aos órgãos ou entidades ambientais, entidades científicas, culturais, educacionais, hospitalares, penais, policiais, públicas e outras entidades com fins beneficentes, serão destinados a estas, após prévia avaliação do órgão responsável pela apreensão ou confiados a depositário até sua alienação.

§ 3° Caso não ocorra a hipótese do § 2°, os produtos e subprodutos da fauna e da flora, os equipamentos, os veículos de qualquer natureza, os petrechos e os demais instrumentos utilizados na prática da infração serão avaliados e, a critério da autoridade competente, alienados em hasta pública, destruídos ou doados a instituições científicas, hospitalares, penais ou com fins beneficentes.

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Page 27: DECRETO N° 1.827, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2007. · 5.275,54 77.842,3 Art. 2°. Para atender às despesas a que se refere o artigo anterior, ... especial o Decreto n° 1.925, üe 9 de

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§ 4° Os produtos e subprodutos de que tratam o § 3° não retirados pelo beneficiário no prazo estabelecido no documento de doação, sem justificativa, serão objeto de nova doação, leilão ou destruição, a critério do órgão ambiental.

§ 5° Os produtos e subprodutos perecíveis ou a madeira apreendidos pela fiscalização serão avaliados e doados pela autoridade competente ás instituições científicas, hospitalares, penais, militares, públicas e outras com fins beneficentes, bem como às comunidades carentes, lavrando-se os respectivos termos.

§ 6° Os recursos provenientes de hasta pública dos produtos e subprodutos de que trata este artigo constituem receita própria do órgão ou entidade responsável pela autuação e serão destinados para a preservação, melhoria da qualidade do meio ambiente e dos recursos hídricos.

§ 1° Os custos operacionais de depósito, remoção, transporte, beneficiamento e demais encargos legais correrão à conta do beneficiário, a partir da data da doação ou da arrematação.

§ 8° Somente poderão participar da hasta pública prevista neste artigo as pessoas e as empresas que demonstrarem não terem praticado infração ambiental nos 3 (três) anos anteriores e que estejam regularmente licenciadas ou autorizadas para as atividades que desempenhem.

Art. 44. A destruição ou inutilização de produto, inclusive os tóxicos, perigosos ou nocivos à saúde humana ou ao meio ambiente será determinada, sem prejuízo das demais sanções previstas no art. 57, sempre que o produto estiver desobedecendo ás normas e padrões ambientais previstos em lei ou regulamento e será efetivada quando a decisão se tornar definitiva no âmbito administrativo.

Parágrafo único - As despesas com a destruição ou inutilização dos produtos a que se refere o caput deste artigo correrão às expensas do infrator.

Art. 45. A penalidade de suspensão de venda e fabricação de produto será determinada e efetivada, de imediato, nas hipóteses previstas neste Regulamento, sempre que o produto estiver desobedecendo às normas e padrões ambientais previstos em lei ou regulamento.

Art. 46. O embargo de obra ou atividade será determinado e efetivado, de imediato, nas hipóteses previstas neste Regulamento.

§ 1° O embargo de obra ou atividade prevalecerá até que o infrator tome as medidas especificas para cessar ou corrigir a poluição ou degradação ambiental ou firme Termo de Compromisso com o órgão ambiental, com as condições e prazos para funcionamento até a sua regularização.

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Page 28: DECRETO N° 1.827, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2007. · 5.275,54 77.842,3 Art. 2°. Para atender às despesas a que se refere o artigo anterior, ... especial o Decreto n° 1.925, üe 9 de

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§ 2° O Termo de Compromisso a que se refere o § 1° deste artigo será firmado pelo prazo máximo de 12 (doze) meses, prorrogável uma única vez, por até o mesmo período.

§ 3° O Termo de Compromisso a que se refere o § 1° deste artigo, poderá prever a suspensão da exigibilidade da multa aplicada, nos termos do art. 28 deste Regulamento, no caso de cumulação da multa com a penalidade de embargo de obra ou de atividades.

Art. 47. A demolição de obra será determinada nas hipóteses previstas neste Regulamento e será efetivada quando a decisão se tornar definitiva no âmbito administrativo.

§ ^° Assim que a decisão administrativa tornar-se definitiva, o infrator será notificado para, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, efetivar a

Q demolição e dar a devida destinação aos materiais dela resultantes.

§ 2° Na hipótese de obra localizada em Unidades de Consen^ação de Proteção Integral, havendo viabilidade técnica, a demolição deverá ser efetivada de imediato tão logo seja verificada a infração.

§ 3° Caso a demolição não seja realizada no prazo estabelecido nos §§ 1° e 2° deste artigo, competirá à Secretaria Municipal de Meio Ambiente efetuar a demolição, devendo o infrator ressarcir os custos da demolição.

Art.48. A penalidade de suspensão de atividade será aplicada, pelo servidor credenciado, nas hipóteses em que o infrator estiver exercendo atividade sem a licença ambiental competente e poderá ser aplicada nos casos de segunda reincidência em infração punida com multa.

§ 1° A suspensão de atividades será efetivada tão logo seja verificada a infração.

§ 2° Se não houver viabilidade técnica para a imediata suspensão das atividades, deverá ser estabelecido cronograma para cumprimento da penalidade.

§ 3" A suspensão de atividade prevalecerá até que o infrator obtenha a licença devida ou firme Termo de Compromisso com o órgão ambiental, com as condições e prazos para funcionamento do empreendimento até a sua regularização.

§ 4° O Termo de Compromisso a que se refere o § 3** será firmado pelo prazo máximo de 12 (doze) meses, pronogável por uma única vez, pelo mesmo período.

§ 5° O Termo de Compromisso a que se refere este artigo poderá prever também a suspensão da exigibilidade da multa aplicada, nos termos do art. 28 deste Regulamento, no caso de cumulação da multa com a penalidade de suspensão das atividades.

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Art. 49. As sanções restritivas de direito aplicáveis ás pessoas físicas ou jurídicas poderão ser cumuladas com quaisquer das penas atribuídas às infrações previstas neste Regulamento e serão efetivadas quando a decisão se tornar definitiva no âmbito administrativo.

Art. 50. As sanções restritivas de direito são:

I - suspensão de registro, licença, permissão ou autorização;

II - cancelamento de registro, licença, pemnissão ou autorização;

III - perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais;

IV - perda ou suspensão da participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito;

V - proibição de contratar com a Administração Pública, pelo período de até 3 (três) anos.

Art. 51. Será anulada a licença ambiental de empreendimento que estiver funcionando ou atividade que estiver funcionando com sistema de controle ambiental inadequado ou em desacordo com orientação elaborada por responsável técnico, bem como quando tiver sido concedida com base em informações falsas prestadas pelo empreendedor, sem prejuízo da aplicação das demais infrações previstas neste Regulamento.

Prefeitura Municipal de Itabira, 12 de novembro de 2007.

159° Ano da Emancipação Política do Município "Ano Municipai Maestro Silvério Faustino"

JOAO IZAEL QUERINO COELHO PREFEITO MUNICIPAL

CANIDIDA IZiftBEL DE CAMPOS MORAES CHEFE DE GABINETE

OFICIO I

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DECRETO NM.825, DE 12 DE NOVEMBRO^É 2007. Aprova o Begulamoiitü dü Licenciai tiontu Ambiental Municipai e dá ou-tríjs previdências. O Preleito Municipal de Itabira, no uso de suas atribuições legais; DECRETAI Ari. I' '. Fica aprovado o Ragulamaiilo do Liconciamcnlo Atnbiental Muni­cipul, anexo au presente Decreto, dele Inzurido parte integrante. An. "2'. Esto Decieiü entra cm vigor na data do sua publicação. Aft. 3''. novoyaíTi-se na dispo.íiçõos en? contrário, en> especial o Decre-lu II'' 1.925. de 9 de selernbro do 2003. Proloilum Municipal de liabirfi, 12 de novombro de 2007.

159". Ano da Emancipação Política do Município "Ano Municipal Maostro Silvério Faustino"

(a) João Izael Ouerlno Coelho Preleito Municipal

(a) Cândida Izabel de Campos Moraes Chole de Gabinete

nEGULAMENTO DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL

TÍTULO I DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CAPÍTULO I DAS LICENÇAS AMBIENTAIS

Art. 1** A execução do projelos, pianos, programas, obras, a iocaliza-çíiu, ü instalação, a operação e a ampliação de atividades e o uso o a oicploraçAo de lucurson aiiibioiitciis de qualquer rmtureza, dc inicialivri privada ou üo Poder l^úblico, consideradas eletiva ou potencialmente poluidoras ou capazes dc gualijuãi lorina, de causar degradação ambi-.••'in< no ãinbilo lf.KMl, nolGcJameulu aqueles rüliidünai.lOií no ein, 22. da Lc?i 11 3.7G1, do ri rli; tovcreiro cie 3Ú03, dependerfio < ie pn^vlo lícencia-itiuntu ainbiurital ptjiunte o Cuiisrjilio Municipal du Meio Ambiente - CO­DEMA. An. 2^ A Secretaria Municipal do Meio Ambiento, no exercício das suas competências, expedirá as seguintes licenças: I - Licença Prévia - LP - concedida na fase preliminar do planejamento do emproendin^onlo ou atividade, aprovando sua localização o concep­ção, atestando a viabiiidadu ambiental e estabeiocondo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próxtnias lases ds sua imploinentaçãu, observado o Plano Diretor e a Lei de Uso o Ocupa­ção do Solo do Município;

II • Licença de Instalação - Ll - autoriza a instalação do ernprcendimenlo üu atividade de acordo com as especilicações consiantus dos planos, programas e projeiou aprovados, incluindo as medidas de controle ambi-enlfil e demais condicionamos, du qual constituem motivo determinante; III - Licença de Operação • LO • auiori/a a operação da atividiicJo ou emproendimeiilo, fi(iás a vorificaçSo dü ofolivo cvjinprimonto do quo consta das licenças anteriores, corn as rncjdidas do controle ambiental c condicionantes determinadas para a opcraçãu; IV - Licença de Operação Coneiiva - LOC - autoriza a operação da atividade ou empreendimento não licenciado ató a data da publicação da Lei n" 3.7Ü1/2Q03 ou licenciado ern desconfonnidade corn a mesma, após o enquadramento efetivo deste à legislação ambiental em vigor, impondo medidas de controle ambiental a condicionantes determinadas p^ira a operaçãu. Art. 3" Pnra Qtoito üesie Regulamento, entende-se por: I - Impacto Arnbiental • qualquer alteração da^ propriedades físicfis, químicas e biológicas do m<3io ambiunte, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades fiumanas que, direta ou indiretamente afetem a saúde, a segurança o o bem-estar da popula­ção; as atividades s o ^ s . e {K:(jnõinicas; a biota; as coruliçõcs cscèti-cas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos rocursos ambien­tais;

H - Impacto Atntiienlal Local - é todo o qvialquur impaciü ambiental que tem como área ds Influência direta apenas o tenitóiio municipal; III - Avaliação do Impacto Ambiental - c a resultante do conjunto do iiisirurnentos c procedimentos à disposição do Podei Público Municipal quo possibilita a análise e interpretação de impactos sobio a saúde, o bem-estar da população, a economia c o er|Uilíbrio arnbiental; IV - Estudo do Impacto Arnbiental - ó um documento onde o omproende-dür apresenta o diagnóstico ambiental dn ãrea do influência do projeto, a análise de impactos arnbientais c de suas alternativas, definição das niiídidas mitigaduras, compensatórias e de controle ambiental em cada uma das etapas de implantação e operação do empreendimento; V - Relatório lie Impacto Ambiental - é o relalóiin conclusivo do Estudo Preliminar de Impacto Ambiental, contendo o objetivo o justificativa do empreendimento, a síniusu dos rasullados do diagnóstico ambiental, a dsFícricão do projeto e suas allcinativas tecnológicas, descrição dos

piovàvois impactos ambiotiUiis na implantação o operação dn atividadô, a desciiçào das medidas mitigadoias, cümpensiitónas e do controlo ambiental; a oaraciorização da qualidade ambiental lulura da área de iníltíâncin e a descrição do eleito esperado por sua aplicação e o programa de acompanliamento e monitoramento dos impactos ambion-tais previstos; VI - Termo de Roforsnüia - conjunto de diretrizes gorais e instruções básicas para a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental o Relatório de Impacto Ambiental, de acordo com as caraciorísticas de porte e localização do empreendimento.

SEÇÃO I DO CONTEIJDO DA LICENÇA

Art. 4= As Licenças Ambientais expedidas deverão explicitar: I - a doBcrição sintética do prucesso administrativo de licenciamento, do turma íi idontilicar o requerente, o emproondirnenio ou atividade, a loca­lização, a dimonsãci e outras nuances que, poivenlura, individualizem o

projeto licenciado; • • j j II - as exig&ncias técnicas lorrniiladas para aprovação da atividade ou empreendimento; III - a descrição sintético dos sistema,'! de controle ambicniul; IV - o cronograma píwa implantação fios equipamentos e üislemas via contro­lo, monitoramento, mitigação ou luparação do danos ambientais, se houvoi.

TÍTULO II 0 0 LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CAPÍTULO I NORMAS GERAIS

Art. 5" A localização, construção, instalação, ampliação, niodiiicação e operação de empreendimentos s atividades utilizacloiEis de recursos ambientais considerados efetiva ou potfjncialmonto poluidores, bom

como dos que poscam causar degradação ambiental, dcpenderõo de prú-vio licenciamento nmbíonlal municipal. § 1" Para inslíilação dos emproendimontos ou atividades de que trata o caput deste artigo, o empreendedor deverá otjter pruviamcntu o Formulário de Orioiitaçãü ríãsica Municipal - FOBM. § 2" A Societatiu Municipal do Meio AtnbierUe, medíaiito jusiilicativa lócni-ca, poderá convocar ao licenciamento ambiental qualquer empreendimento ou atividade, ainda que, por sua classificação em função do porte ou potencial poluidor ou degradador, não ostaja sujeito no licenciamento ambi­ental. § 3^ A Societária Municipal de Meio Ambiente, nc ato de convocação, definirá os documentos, projetos e estudos que subsidiarão a análise do viabilidade e adequação ambiental do empreendimento ou da atividade. § 4" A ampliação nu modificação do empreendimento ou atividade que já tenha sido objeto do licença ambiental municipal dovord ser precedida de consulta prévia ao órgão ambiental, para que seja verificada a necessida­de ou rião de novo licenciamento ambiental.

§ 5" O empreendedor deverá atender ã solicitação de esclarecimentos e complementações formuladas pelo órgão liconciador dentro do piuzo máxi­mo de 4 (quatro) moses, contados do recebimento da respectiva iiütifica-ção, admitida a prorrogação justificada e com a concordância do CODEMA e do omproanütítíoi. § fi" O COOEMA podei à estabclocer prazos diterenciados para a análise do rec)uerimento do cada modalidade de licença ambiental municipal, em função das puciiliaridades da atividade ou do empreendimento, bem como para a formulação de exigências complementares. Art. 6 ' O processo de licenciamento ambiental deverá estar concluído em 3 (três) meses, ressalvados os casos excepcionados no art. 25, da Lei Municipal n''3.7G1/2003. Art. 7" O processo administrativo de licenciainentu seiá baixado a arquivo, com ou som julgamento do pedido, quando: I - ficar parado durante mais de 30 (trinta) dias por negligência do reque-lento; II - 11.1(1 promover os atos e diligências quo lhe competir; o requerente abandonar o piucesso por rnaís cie 30 (trinta) dias; III - no curso piocüstíual. o requerente usar rfiiteradamonte de expodionlos meramente piotolatóriüis para não incorrer ern perda de prazo; IV - o município decliruir da competência legal de licenciamento; V - o requerente desistir do podido; VI - SQ veriíicar a a\isãnr,ia de pressupostos do constituição e do desen­volvimento válido e regular do processo ndrninistrativo de licenciamento, segundo as normas municipais; VII - expirar os prazos limites de validado da licença emitida, sem convali­dação; VIII - polo julgamento irrecorrível do pedido. Alt. 8" A Licença Ambiental Prévia teríi validade do 180 (cento e oitenta) dias, renovávol uma única vez e por igual período; as demais licenças ambientais terão validade dc 24 (vinte e quatro) meses d serão renováveis, devendo ser submetidas ao processo do reavaliação Q rpwsilidação com antoccdõnciji mínima de 120 (cento e vinte) dias an\aú do expirado o prazo de sua validade. Art. yp A Licença Ambiental não suprime H neoessidnde de obtenção das demais licenças o alvarda exigidos por outros órgãos públicos, quer Muni­cipais, EstadiJfiiK ou Federais.

OFÍCIO I

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Art. 10. Os órgãos da Ãdmiiiisíraçâo Municipal,' dirola e indireta, deverão oxtgir a apresentação das Licenças Ambientais Prévia e do Instalação antes do aprovarem projetos ou lornecorom licenças ou alvarás de luncio-nartionlo para as tontos tJotQncÍBln«inltí geradoras do impacto ambiental local, notadainonto aqueles relacionados no art. 22, da Lei n" 3.761/03.

CAPÍTULO II DO RECURSO QUANTO AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Ari n . Compete ao plenário do Consolho Municipal do Meio Ambiento -CODEMA julgar, como segunda instância recurso relativo a requerimento dc licença amljiental. proferida pola Secretaria Municipal de Meio Ambisnte. Parágrafo único Compete ao Prefeito Municipal julgar, como ultima instância administrativa, recurso do decisão relativa a requerimento de licença ambi­ental, piolenda pelo CODEMA. Art 12 O prazo para interposição do recurso fí do 20 (vinte) diau, a contar da data da decisão.

Art. 13. O recurso será interposto pnr meio de roquerimi^rito lundamentado, dirigido as inslüi\cimã uoiTipotei\\es a que se rulere o art. IÜ, lacultado ao requoiento a juntada dos documentos quo julgar convenientes. Alt. 14, Terão legitimidade para interpor os recursos a que su letere e ait. 10: I - o titular de direito aitngido pela drjcisão, que lor parte no processo; II - o terceiro, cujos direitos e interesses forem afetados pela decisão; III - o cidadão, a organização ou associaçno que roprrjscnie os direiles e interesses colcitvos nu difusos Alt 15 A peça dc iccurso devbiá conter os seguintes dados I - a autoridade íidmimstiativa ou o órgão a que se dirige; II - identificação completa do rocorronto. com a apresentação do documen­to de inscrição do Ministério da Fazenda (CPF ou CNPJ) o, quando (or o caso, contrato social e última alteração; III - certidão de quitação de obrigações eleitorais so for pussoa tísiai: IV - número do processo correspondente; V - o endoreço do recorrente ou indicação do local para o recebimento de notificações, intimações e comunicações; VI • formulação do pedido, com exposição dos fatos e neus lundamontos; VII • apresentação de documentos ds interesso dn recorrente; VIII - a dala e assinatura do recorrente ou de seu procurador,

TÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE FISCALIZAÇÃO, AUTUAÇÃO E

PROCESSO AOMINISTRATIVO CAPÍTULO I

OA FISCALIZAÇÃO

Art. 16- Compete aos fiscais municipais: I - efetuar vistorias s elaborar o respectivo auto de fiscalização; II - verificar a ocoirsncia de infração à legislação ambiental; III • lavrar os autos do fiscalização e de infraçrlo, aplicando as penalidados cabíveis, observando os seguintes critérios: a) i\ gravidade do fato, tendo om vista os motivos da infração e suas conse­qüências para a saúde pública, píira o meto ambiente o recursos hídricos; b) os antecedentes do infrator ou do empreendimento ou instalação relaci­onados à infração, quanto ao cumprimento da legislação arnbiental; c) a situação econômica do infrator, no caso de multa; d) a efetividade das merjidas adotadas pelo infrator para a correção dos danos causados ao meio ambiente e recursos tiidrit:üs: e) a colaboração do inirator com os órgãos ambientais na solução dos problemas advindos da sua conduta; IV - detsrrninar, em caso de gravo o iminente lisco pnra vidas humanas, para o melo ambiento ou paru os recursos econõinlcod do município, medi­das emergenciais o a suspensão ou redução de atividades durante o perí­odo necessário para a supressão du risco. Art, 17. Para garantir a oxocução das medidas estabelecidas neste Regu> lamento e nas normas delo docoirenles, fica assegurado aos fiscais muni­cipais a entrada orn estabelecimento público ou privado, durante o período dc qualquer atividade, ainda que noturno, o a pemianõncia nele pelo tempo nece.?sárin. § t<'. O fiscal municipal, sempre que julgar necessário, poderá requisitar apoio policial para garantir o cumprimento das atívidades que lhes são inerentes om decorrência desjgi Regulamento. § 2 ' . Nos casos de ausência rfò empreendedor, de seus lepresentantes legais ou seus prepostos, ou de empreendimentos inativos ou fechados, o liscal municipal procederá a fiscalização acumpanhado de 2 (duas) teste­munhas. Art.18. O fiscal municipal deverá lavrar, de imediato, o auto de fiscalização, relatando as r:ircunr.tãncias da veriticaçSo, g 1". Se presente o empreendedor, seus representantes legais ou prepos­tos, ou ser-lhe-á fornecida cópia do auto ds fiscalização, contra recibo. § 2^. Na ausência do emprosndsdor, ds seus representaiilus legais ou prepostos, ou na inviabilidade do entrega imediata do auto dc fiscalização, em 3 (trôs) vias. destinando-se a primeira ao autuado o aa demais h lorma-ção de process<} adminisiiíitivo, devendo o instrumento conler; I - nornu do autuado com o respectivo endereço; II - o lato constitutivo tia infração, III • a disposição legal ou rogulaniontar em que se fundamenta a autuação; IV - as UKCunstàncias agravantes ou atenuantes; V - a reincidência;

v i - aplicéçS^õ dás penas, VII - o prazo para pagamonto ou delesa; , VIII • local, data e hora da autuação; IX - a Idtíiitificiíção u assinatura üo liscal munici[)nl responsável pela autuação: X - assinatura do infrator ou do sou preposto. sompre que possível, valen­do esta como notificação. Att.19. Não sendo possível a autuação em flagrante, o autuado será notifi­cado pessoalrnerilo, ou na pessoa do sou ropresenlants legal ou preposto ou por via postal corn aviso de recebimento. Parágrafo único. Paia produzir eleitos, a notificação por via postal inde­pendo do rocobiinenlo pessoal do interessado.

CAPÍTULO II DA DEFESA E DO RECURSO CONTRA A APLICAÇÃO DE PENALIDADE

Art. 20. O autuado poderá apresentar defesa dirigida à Secretaria Munici­pal de Meio Ambiente, responsíivel pola autuação no prazo de 20 (vinte) dias contados da notificação do auto do infração, sendo-lhe facultada a juntada dô Iodos os documentos que julgar convenientes à delesa.

Art. 21 A peça de defesa deverá conter os seguintes dados: i - a autoridade administrativa ou órgão a que su dirige: ll - ideiitiliuação completa do autuado cem a apresentação do documen­to do inscrição no Ministério da Fazenda {CPF ou CNPJ) o. quando for o caso, contrato social o última alteração;

, III . nüniúiú do auto do infração correspondorito; ' IV • o endereço do autuado ou indicação do local para o recebimento de I notiticações, intimações a comunicações;

V - formiilaç.ão do pedido com exposição dos fatos e seus fundamentos. VI • apresentação de provas e demais documentos de inieresse do autuado, VII ' a datíi e assinatura do requerente ou do se'j procurador. § 1" O autuado poderá ser representado por advogado legalmente consli-tuído, anexando au retiuerimento o rospoctivo iristrumento de procuração. ^ \ § a" Cabe ao autuado a prova dos (atos alegados, setn pr^uizu do ^ s / dever atribuído á autoridade julgadora para a instrução do processo. Ç j § 3* As provas apresentadas pelo autuado podeião ser recusadas "-^ mediante decisão fundamentada da autoridade julgadora competente.

' § 40 C autuado poderá protestar pela juntada de outros documentos até quo o processo seja remetido ã conclusão da autoridade julgadora. Art. 22. A delesa não será conhecida quando intempestiva ou sem os requisitos relacionados no art. 20, casos em que se tomará definitiva a aplicação da penalidade.

Art. 23. A autoridade julgadora deverá fundamentar a sua decisão, respaldada pelos pareceres técnico e jurídico do corpo técnico da Se­cretaria Municipal de Meio Ambiente. Art.24. O processo deverá ser julgado no prazo de 90 (noventa) dias, cüiilados da conclusão da instrução. § 1" O pra^o previsto no caput deste artigo poderá ser prorrogado uma única vez, por igual período, mediante motivação expressa. § ' ^ Nas hipóleses em que houver suspensão de atividades, o proces­so deverá ser decidido no prazo do 5 (cinco) dias, contados da conclu­são da instrução, Art. 25. O autuado será notificado da decisão do processo pessoal­mente, na pessoa do seu procurador ou representante legal, por via postal com aviso de recebimento. Parágrafo único. Para produzir efeitos, a notiticação por via postal inde­pende do recebimento pessoal de interessado. Art. 28 A delesa ou a interposição de recurso contra penalidade imposta por infração ãs normas ambientais e de recursos hídricos não terão / \ efeito suspensivo, salvo mediante a assinatura de Termo de Compromis- v J su firmado pulo infrator junto ã Secretaria Municipal de Meio Ambiente. / ^ § IV O autuado obriga-se a eliminar as condições poluidoras e à repara- \ . J çâo dos danos sveniualrnenie causados no prazo fixado no Termo do Compromisso. § 2** O Tenno de Con^oiT^isso a que se retere o caput deste artigo deverá ser firmado no prazo do apresentnçt^io da defesa ou do recurso.

CAPÍTULO III DO RECOLHIMENTO DAS MULTAS E DO PARCELAMENTO DOS

OÉBFTOS

Art. 27. As multas previstas nosto Regulamento deverão ser recolhidas no prazo de 2i^ (vinte) dias da notificação da autuação, sob pena ds inscrição em dívida ativa. § 1^ Na hipótese de apresentação de defesa 011 recurso, as multas duvorão ser recolhidas no prazo do 20 (vinte) dias contados da notifi-cíiçãu da decisão administrativa definitiva, sob pena de inscrição em dívida ativa. § 2° O valor lefsrents ãs multas arrecadadas corn a aplicação ds penalidades administrativas previstas neste i^egulamento constituirá re­ceita do Fundo Especial de Gestão Ambiental - fíEGA. § y O valor da multa será corrigido monetariamente a partir dn data da autuação, sendo quo a partir do vencimento incidirá juros de mura de 1% (um pof conto) ao mês. Art. 28 As multas poderão ter a sua exigibilidade suspensa nos Seguin­tes casos I - fissinatura do Termo de Compromisso a que se refere o ait 50 deste Rogulfirnentn. quando houver cumulação dn penalidade de multa nom a

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penalidade de embargo; tl - assinatura do Termo de Compromisso, a que se refere o art. 48 deste Regulamento, quando houver cumulação da penalidade de multa com a penalidade do emtiargo; Ml • assinatura do tuimo de compromisso quando houvoi apliwição do penalidade de rnulta, exclusiva ou cumulada com penalidades dislinias das de suspensão ou do urnoargo. § 1" O doscumpnmfínto do Termo do Compromisso a que se roforem os incisos 1,11 e iM implictirri na oxigibilidndu IIIHJUIÍII» dn niullíi orn isnu vnloi inieqiai

Parágrafo único. Os débitos referidos no caput deste artigo não pode­rão ser parcelados nas seguintes hipóteses; I - se o infrator não estiver licenciado ou não tiver formalizado o respec­tivo retiuerirnento, ainda quo em caráter corretivo; II - se o infrator não possuir outorga do direito do uso do recursos

hídricos; III - so o infrator não (Mssuir autorização para exploração florestal ou autorização para intenícnção em área de preservação permanente; IV - se o intralor não possuir reserva legal averbada o preservada.

•Art . 30. A adesão ao regime do parcelamento efotivar-se-á junto à b) cometidas por empreendimentos ou atividades do pequeno (wrte: do Secretaria Municipal do Meio Ambiento, mediante a ossinatura do termo R$ 500 00 a R$ 1.500,00; de confissão o parcelamento do débito, que deverá conter: c) cometidas por empreendimentos ou atividadea do médio porte; de R$ 1 - reconhecimento do débito respectivo o renúncia ao direito do dotoca I 500 00 a ns 3,0ÜU,Ü0; ou de recurso a ele relacionado; d) cometidas por empreendimentos ou atividades de grande porte: de II - desistência de eventual açõo mediante a qual o infrator discuta o R$ 3.000,00 a RS 5.000,00. débito; II - infrações graves: III - confissão extrajudicial, irrevogável e irretratável rJo débito, nos ter-a) cometidas por empreendimentos ou atividades, cujo porte seja inferi- mos dos arts. 348, 353 u 354 do Código de Processo Civil; or aos cstaijolecidos pelo Consolho Estadual de Política Ambiental - IV - dato, local o forma do pagamento das parcelas: COPAM: do RS 1.000,00 a RS 5.000,00; V - u forma de correção e juros incidentes sobre as parcelas o saldo b) cometidas por empreendimentos ou atividades de pequeno porto: RS devedor; 5,000.00 a RS 15.000.00; VI - multa polo pagamento om atraso do qualquer das parcelas o pelo c) cometidas |X)r empreendimentos ou atividades de médio porte: do RS descumprimento do parcelamento; 15.000,00 a ns 30.000,00; Vlt - vencimento antecipado nas hipóteses de não pagamento: d) cometidas por empreendimentos ou atividades de grande [Jorte: R$ a) da primeira parcela no prazo do termo do confissão o parcelamento 30.000,00 n R$ 100.000.00. do débito; III - infrações gtavíssimas: t)) do 3 (trôs) parcelas, consecutivas ou não. a) cometidas por omproondimentos ou atividades cujo porto seja inferior Art. 3 1 , O parcelamento incidirá sobre o total do débito consolidado na aos estabelecidos pelo Conselho Estadual do Política Ambiental • CO- data da assinatura do confissão o parcelamento do débito, incluindo PAM. na foirna prevista pelo: de R$ 5000,00 a RS 15.000,00; juros e outros acréscimos legais, b) cometidas por empreendimentos üu atividades do pequeno porto: de Paiãgrafo único. Ouaiido o débito estiver inscrito um dívida ativa, o R$15.000,00 a RS 30.000.00; parcelamento dependerá do pronunciamento prévio da Procuradoria Ju-c) cometidas por omproendimontos ou atividades de médio porte: de RS riutca do Município, que orientará quanto ã torma de pagamento das 30.000,00 a R$ 100,000,00; despesas judiciais o dos honorários advocatícios. d) cometidas por empreendimentos ou atividades de grande porte: de , •• RS 100.000,00 a RS 1.000.000,00. CAPITULO, IV § 1" Os valores previstos por este artigo serão corrigidos anualmente DAS PENALIDADES E INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS pelos índices oficiais do Governo Federal. ^,1 32 As infrações administrativas previstas neste Regulamento são Ari. 37. Ató 50% (cinqüenta por cento) do valor da multa do que trata o pup^gg J;O,TI as seguintes sanções, indu|)0ndente da reparação do dano: ait. 36 poderão ser convertidos, meílianto assinatura do Termo do Com- | _ advertência' prornisso com a Secretaria Muriicipal do Meio Ambiente, em rnedidas de ^ , f,^^|[a 5Jn»]lõs. controle e ação reparadora , desde que cumpridos os seguintes roqui- m . niulla diária; liitOK: \yj , íiproonsão dos animais, piouutos e subprodutos da fauna e flora, I - comprovação pelo infrator do reparação do dano ambiental direta- insiiumontos. petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer naturc-mente causado pelo empreendimento e da adoção das medidas de con- j , ^ utilizados na prática da infração: tfole ambiental exigidas pelo órgão ambienuil competente; y . tiostruição ou inutilização do produto; II - compiovação do recolhimento do valor restante da multa, quo não y , . guspensão de venda o fabricação oo produto; sorá convertido om medidas de controle do dano ambiental; y , , . Q„ib;irgo de obra ou atividade; III - o infrator esteja licenciado ou tenha formalizado requerimento do ,vi i i -demolição de obra: Ircença ainda que em caráter corretivo; \ y ^ . gusponsão parcial ou total das atividados; IV - aprovação polo Conselho Municipal do Meio Ambiente da proposta ^ . restritiva de direitos. do conversão elaborada pelo infrator; ^^ i 33 Q ^ ^ infrator cometer simultaneamente, duas ou móis intraçõos, V - assinatura de Termo de Compromisso com o órgão arnbiental com- gor-lho-ão aplicadas cumulativamente as sanções a elas cominadas. potente, fixando prozo o condições de cumprimento da proposta apro- ^^j 3 ^ ^ advertência será aplicada quando forem praticadas infrações vada pelo Conselho Municipal de Meio Ambiento. dassilicades como luvos. § 1» O leqiiorimento do conversão do quo trata esto artigo somente ^J,*35 A |,uiita simplo:; seia aplicada sempre quo o agontc poderá SOI realizado antes que o débito resultante da multa seja inscrito , . fgi„(.j(jj, om míração classiticada como levo: em dívida ativa. H . pfgtjcar infração gravo ou gravíssima; § 2" A reincidência especifico rwr agente beneficiado com a conversão n , . Q^^^J,, ^^ fi\i]cunar ação fiscalízadora. dw multa simples em sorviços do preservação, melhoria e recuperação ^^, gg Q ^y i^ , j j , „n,|,a sJmplHS aplicada (Xjr infmção ãs normas pro-da qualidade do meio ambiento, implicará a aplicação do multa om dobro ^j^lg^ ,"g ^ei n" 3,761/03, será de no mínimo RS lOO.OO (oam ruais) e no do valor daquela anteriormente imposta. máxinx) de RS l.OOO.Oob.OO (um milhão do reais) no caso previsto no Art. 38. São consideradas infrações graves: g,, 33 (jpg,y Regulamento, obsen/ados os seguintes critérios: I - descumprir condicionantes aprovadas nus Licenças Prévio, de Insta- [ . jnfraçfios leves; lação e de Operação, indusivo planos de controle ambiental, de medi- pj cometidas fioi ernpieondimentos ou atividades cujo porto sejQ interior das mitigadoras, de monitoração, ou equivalentes, ou cumpri-las fora do ^Qg estabelecidos polo Conselho Estadual de Política Ambiental - CO-prazo fixado, se não constatada a cxistôncia do poluição ou degrada- pf^fJ^. ^JQ R J ioo,00 a RS 500.00; ção ambiental. ' _ Pena: multa simpj^s, ou multa simples o-embargo da atividade ou obra ern implantação;^ inullu simples, embargo e demolição de obras e das attvidades om implantação: ou multa simples o demolição do obra em implantação; ou multa simples o suspensão de atividades orn operação: ou multa simples, suspensão de atividados e demolição de ot}rns das aiividades em operação; e. quando lor o caso, apreensão dos instru­mentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza uti­lizados na infração:

5 2" A muiia poderá tei o i;eu valoi luduzidp em até 50% (cinqüenta por" conto), na hipótese de cumprimento das obrigações relativas a medidas específicas para corrigir ou cessar a poluição ou degradação assumi­das pelo infrator no Terrrio du Compromisso, desde que promovidas dentro dos prazos e condições nele previstos. § 3** O tcrrnü de compromisso a quo se referem 05 incisos I, II e III deste artigo deverá ser firmado no mesmo prazo previsto para o recolhimento da multa. Art. 29. Os dél;itos resultantes de multas aplicadas om decorrência de infração às normas de proteção ao meio ambiento o aos recursos hídri­cos poderão ser divididos em atõ 20 (vinte) parcelas monsais, a critério da Secretaria Municipal de Meio Ambienta

It • instalar, construir, tostar, operar, ou ampliar atividade cfotiva ou ix}tencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiento som as li­cenças de instalação ou de operação, desde quo não amparado por Termo dú Compromisso com o órgão ambiental competente, se não constatada a existência do poluição ou degradação ambiental. Pena: multa simples: ou multa simples o suspensão de atividades no caso de ümproendimunto ou atividade em operação ou ern instalação; o, (juanilo for o casú, demolição de obra, apreensão dos instrumentos, puiiochos, equipamentos ou veículos de qualquoi natureza utilizados na infração;

III - deixar de atender à convocação para o licenciamento ambiental municipal formulada pola Secretaria Municipal de Moío Ambiente. Pena: multa simples; IV - funcionar som licenciamento ambiental, desde que não amparado por Termo de Compromisso com o órgão ambiental competente, so não constatada a existência de poluição ou degradação ambiental. Pena: multa simples e susponuão do atividade: ou multa simples, sus­pensão da ativldado o demolição do obra; e, quando for o ctiso. apreon-

OFtCIO I

Page 33: DECRETO N° 1.827, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2007. · 5.275,54 77.842,3 Art. 2°. Para atender às despesas a que se refere o artigo anterior, ... especial o Decreto n° 1.925, üe 9 de

são dos Ihstrumentòs, petrochus, equipa méritos ou veículos de qüaí-quer natureza utilizados na infração, V • sonegar dados ou informações solicitadas polo órgão ambiontal compotento ou pelo Conselho ll/lunicipnl do tvlsio Ambiunte. Pena: multa simples; VI - omitir ou lançar efluentes líquidos, gasosos ou resíduos sólidos, causadores de degradação ambiental, em desacordo corn o ostabeloci-do na legislação an^t^iental. Pena: multa diária e demolição do obra: ou multa diária; ou multa simples e demolição de obra; ou multa simples e embargo: VII • contribuir para quo a qualidade do ar ou das águas seja inferior aos padrões ostabclucidos. Pena: multa diária e demolição do obra; ou multa diária; ou multa simples e demolição de obra: ou multa simples o embargo: VIII • praticar ato quo inicie ou possa iniciar incêndio. Pena: multa simples e, quando for o caso, apreensão dos instrumentos, petrechos, oquipamonlos Ou veiculos do qualquer natureza utilizados na infração; tx - desrespeitar interdições do uso, de passagem, ou outras estabele­cidas administrativamente nas Unidades de Conservação. Pena: multa simples; X - descumprir total ou parcialmentu Termo do Compromisso, se não verificada a existência do poluição ou degradação arnljiental. Pena: multa sinii>lcs; XI - instalar, construir, testar, operar ou arnpliai atividade efetiva ou potencialmente poluidora ou degradação do meio ambiente em proprie­dade rural, cuja reserva legal não tenha sido averbada. Pena: multa simples, XII • fabricar, transportar, comercializar ou armazenar produtos om de­sacordo com as normas e padiões ambientais vigentes! Pena: multa simptos, sus^iensão do vonda e fabricação do produto e destruição do produto: ou multa simples e destruição dos produtos. Art. 39. São consideradas intruçõos gravíssimas: I - doscumpiii condiciunanius aptovadas nas Licenças Prévia, do Insta­lação o do Operação, inclusive planos de controle ambierital, de medi­das mitigadoras, de monitoração, ou oquivalontos, ou cumpri-las foro do prazo lixado, se constatada a existência de [Ululçao ou degradação arnbientíil.

Pena: multa simples; ou multa simples c embargo ds. obra; ou multa simples o demolição do obra; ou multa simples e suspensão de ativlda-

vaçao. • "• Puna: multa siriiples e embargo do obra ou atividade; üu multa diária e, quando lor o caso, apreensão dos instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos do qualquer natureza utilizados na infração; XI - praticar ato que inicie ovi possa iniciai incêiKlio ern formações vegetais nas Unidades de Conservação. Pena: multa simples e embargo e, quando for o caso, apreensão dos ins­trumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utili­zados na infração; XII - deixar de comunicar a ocorrência de acidentes com danos ambientais às autoridades ambientais competenios. Pena: multe simples; XIII - instalar, construir, testar, operar ou ampliar atividade efetiva ou poten-cialrnante poluidora ou degradadora do meio ambiente om ároa dc reserva legal sem liconça ou autorização ambiental ou ern desncordo corn ela. Pena: multa simples; XIV - tians|)onar, comercializar, armazenar, dispor ou utilizar resíduos peri­gosos em fabricação do produtos som licenciamento ambiental ou em de­sacordo com ele. Pena; multa simples, suspensão do venda e fabrica-^ò de produto e des­truição do produto; ou multa simples o destruição dos produtos; e, quando tor o caso, apreensão dos instrumentos, petrechos, equipamentos ou veí­culos de qualquer natureza utilizados na infração; XV • (ubricnr, transportar, comoiciulizai ou armazuiiar iirodutos cn^ desa­cordo com as nonnas o padrões ambientais vigentes, que impliquem dano à saúde humana ou aos recursos naturais. Pena: multa simples; suspensão do vsnda e fabricação de produto o des­truição do produto: ou multa simples u destruição do» produtos. Art, 40. Paia os eleitos deste Regulamento, considera-se: I - reincidência específica: prática de r>ovã infração de mesma tipificação; II - roiruiidõiicia günéiica: prática do nova intcação de tipificação diversa. § 1" Será considerado reincidente aquele que sofrernova penalidade an­tes de ter completado 3 (trôs) arios da aplicação da puiui anterior. § 2" A reincidência específica é causa de aplicação em dobro da multa. Ad. 41 . O volor-base da multa serã determinado com a aplicação das circunstâncias atenuantes u agravantes, conforme o que se seguo: I - atenuantes: a) a efetividade das medidas adotadas pelo infrator para a corrução dos danos causados aos rocursos naturais, incluídas medidos de reparação ou do limiiaçõo da degradação causada, so realizadas de modo imediato.

dos nas hipóteses de descumprimento do condicionantes da licença de hipóteses em que ocorrerá a redução da multa em até .um terço; operação; II - instalar, construir, tostar, operar ou ampliar Qtivídado efetiva ou potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiento sem Licen­ças de Instatação ou de Operação, se constatada a existência de polui­ção ou degradação ambiontal. Pena: multa simples; ou multa simples e embargo da atividade ou obra em implantação; ou multa simples, embargo o demolição de obras das atividades em implantação; ou multa simples o demolição do obra em implantação; ou multa simples e suspensão das atividados em opera­ção; ou multa simples, suspensão dc atividades o demolição do obras

b) comunicação imediata do dano ou perigo á autoridade ambiental, hipóte­se om que ocorrerá a rodução da multa em até um sexto: c) menor gravidade dos fatos, tendo em vista os motivos e suas conseqíj-êncifls para a saúde pública e para os recursos naturais, hipótuse em qus oconerá a redução da multa om até um terço; d) tratar-se o infrator de entidade som fins lucrativos, mlcro-emprosa. rnicro-produtor rural ou unidade produtiva om regime de agriculiui'a familiar, median­te apresentação de documentos comprotTatóríos atualizados emitidos pelo órgão compotei^te, ou ainda tratai-se do infrator corn tiaixo nível sociootxinA-tníco, hipóteses em que ocorrerá a redução da pena em ató um sexto;

das atividados em operação: e, quando for o caso, apreensão dos e) a cúlatxiração do infrator com os órgãos ambientai^ na solução dos instrumentos, petrechos, equipamonlos úu veículos de qualquer nature- problemas advindos de sua conduta, hipótese orn quo ocorrerá a redução za utilizados na infração; da piena em ató um sexto; III - descumprir rteterminação ou deliberação do Conselho Municipal de t) tratar-se de infração cometida jwr produtor rural om .propriedode que

possua reserva legal devidamente averbada e preservada, hipótese em que ocorrerá a redução da pena ern até um sexto. II - agravantes, a) maior gravidade dos fatos, tendo um vista os motivos o suas conseqü­ências para a saúde público e para os recursos naturais, b) dolo: c) daiios ou perigo de dono ti saúdu humana;

Meio Ambiente. Pena: multa simples; IV - funcionar sem licenciamento ambiental, dosdo que não amparado por Torrno do Compromisso com o órgão ambiental comfíotente, se constatada a existência do poluição ou degradação ambiental Pena multa simples e suspensão de atividade, ou multa simples, sus­pensão da atividade e demolição da obra; o, quando toi u.caso, tt()teen-são dos instrumentos, pelrochos, equipamentos ou veiculos de quül- d) danos sotire fT propriedade alhfia: quer natureza utilizados na inflação, . o) j ^nus sobfO área de uioservacâo ponníineníu ou ws<ir\-a leqal; V - üoscumprir total ou ptffClaímente orientação lécnicíi' prevista na n danos sobro Unidades de Conservação-legislação arnbiental ou nas normas técnicas brasileiras (ABNT). Pena. ii^ullQ simples; ou niulia simples e embaigo de ativiüatlu; ou multa simples e demolição de obra; VI - descumprir total ou parcialmente Termo de Compromisso e consta­tada a existência do poluição ou denradação ambiental.

g) emprego de métodos cruéis nn morte ou captura de animais: h) poluição ou dogradaçrão quo provoque morte de espúcip rara ou consi-

dõíõDã ameaçada de extinção: i) poluição hídrica quo tome necessária a intorrupção do abasieciníênio público do água; )) resultar em danos as coleções hídricas, incluindo seus álveos o mar-Püiia. multa simples; ou n\ultu simples e omtiaryo do atividade ou obra;

VII - otístar ou dificultar u ação fiscalizadoro da Secretaria Municipal de gQ„g. Meio Ambiente. I] iQr o agente cometido o infração em período de estiagem; Pena. multa simples: , m) os atos de dano ou perigo do dano praticados â noite,' om domingos ou VIII - prestar informação falsa ou adulterar dado técnico solicitado pela (onajos; Secietaiia Munici()al de Meio Ambiente ou polo Consolho Mur^iclpol de Meio ^ j pQiyjção atmosférica que provoque a retirada, ainda que inomontânea. Ambiente, iridupendontemonto de doto. dos habitantes da área ou região; Pena: multa simples'. o) poluiç&o ou degradação do &olo que torne uma ároa, ^ b a n a ou rural, IX - causar poluição ou degradação ambiental do qualquei natureza que ifyip^jjpfja pa^g a ocupação humana, para o cultivo ou pastoreio; resulte ou possa resultar om danos aos recursos hídricf;^;, as ospecies pj fj.if,o a florestas primárias ou em estágio avançado de regeneração, vegetais e animais, aos ecossistemas e habitats ou ao patrinr>ônio notural ^ ^ ^ g . A multa diária será aplicada sompro quo o comotimonto da infração ou cultural . se prolongar no tompo O será computada até quo o infrator comunique a Pena: rnulta simples e embargo de obra ou atividade; ou multa diàiia; o. regularização da situação ao órgão competente. quando for o caso, apreansão dos instrumentos, petrechos, uquifiamontos g , i , oocorridos 30 (trinta) dia.í da autuação, caso o inlrátor não tenha ou veículos de qualquer natureza utilizados na irifração; convjnicado Q rogulucização da situação que ensejou a aplicação da multo X - realizar atividade que cause degradação ambiental mediante assorea- \ ^-^^ g fiscalização deverá verificar se a irregularidade ponsiste e ombor-

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5lS^'Caso so veritique a não veracidade da comunicação a que se reforo o caput deste artigo, a multa diária será computada por todo o período, desde a autuação, § 3* O valor da multa diária será calculado, utilizando-se o mesmo procedi­mento da multa simples. Art. 43. A apreensão dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos, petrechos, oquipamcntos ou veículos do quaiquor natu­reza utilizados na infração observará o seguiriie: § 1 ' Os animais apreendidos terão a seguinte destinação: I - liliertBdos em seu habitat natural, após verificação da sua adaptação ès corrdiçõcs de vida silvestre, lavrando-se termo de soltura; II - entregues a jardins zoológioos, fundações ambientalistas ou ontidados asse­melhadas, desde que fiquem sob a resfxmsabilidade do técnicos habittadõs; III - na impossibílidado do aturidimento imediato das condições previstas nos incisos I u II, o órgão ambiental poderá confiar os animais a depositário, aló implementação das rnudidas antes rnoncíonadas. § 2** Após a decisão administrativa delinitiva, os produtos u subprodutos da fauna e flora, os equipamentos, os veículos do qualquer natureza, os petre­chos e os demais instrumentos utilizados no prática da inlrução úteis aos órgãos ou untidades arntiientais, entidades ciuntíticas, culturais, educacio­nais, hospitalares, penais, policiais, públicas u nutras entidades com fins beneficentes, serão destinados a estas, após prévia avaliação do órgão res|X}risíivul pela apreensão ou conliodos a depositário ate sua alienação. § 3" Caso níío ucona a hipótese do § 2", os produtos o subprodutos Üa fauna o do flora, os equiparT>entos, os veículos de qualquer natureza, os petrechos o os demais instrumontos utilizados na prática da infração surão avaliados e, a critério da autoridade competente, alienados om hasta públi­ca, destruídos ou doados a instituições científicas, hospitalares, penais ou com fins beneficentes.

§ 4" Os produtos o subprodutos de que tratam o § 3" não retirados pelo buneficiário no prazo estabelecido no documrjnto do doação, sem justificativa, serão objeto de nova doação, leião ou dostnjição, a critério do órgão ambiental. § 5*' Os produtos e subprodutos perecíveis ou a madeira apreendidos pela fiscalização surão avaliados e doados pela autoridade competente às insti­tuições cientificas, hospitalares, purmís, militares, públicas o outras com fins beneficentes, bem corno às comunidades carentes, lavrando-se os respectivos termos. § B" Os recursos provenientes de tiasta púlMica dos produtos e subprodu­tos de que trata esto artigo constituem receita própria do órgão ou entidade responsável pela autuação e serão doatinados paia a preservação, melho­ria du qualidade do meio ambiente e dos rocursos hídricos, § 7" Os custos operacionais do depósito, remoção, transporto, benoficia-nicnto o demais encargos legais corroião ã conta do beneficiário, a partir da data da doação ou da arrematação.

§ 8" Somente poderão participar da hasta pijblicn previsila noste artigo as pessoas e as empresas que dotnonstrarom não terem praticado infração ambiental rras 3 (irõs) anos anteriores Q que estejam regularmente licencia­das ou autorizadas |;ara as atividades que desempenhem. An. 44, A destruição ou inutilização de produto, inclusive os tóxicos, peri­gosos ou nocivos à saúde humana ou «o meio ainliiente será determinada, som prejuízo das demais sanções previstas no art. 57. sempre que o produto estiver desobeiiocondo ãs normas e padrões ambientais previstos em lei ou regulamento e será efetivada quando a decisão se tornar definiti­va no âmbito administrativo.

Pningralu único - As despesas com a destruição ou inutilização dos lliodutos a quo se tefeie o caiiut deste artigo correrão ás expensas ü ^ infrator

Art. 45. A penalidade dc suspensão dc venda o fabricação de produto será deiorminadn o efetivado, de imediato, nas hipóteses previstas nes­te Regulairiento, sompie que o piixJuto estiver desobedecendo às nor­mas e padrões ambientais previstos em lei ou regulamento. Art. 46. O embargo de obra ou atividade sorá determinado e efetivado, dc imediato, nas hipóteses previstas neste Regulamento. § 1 ' O embargo do obra ou atividade prevalecerá até que o inirator torne as rnedidas uspecílicas paia cessar ou corrigir a poluição ou degradação ambiental ou firme Termo dc Compromisso com o órgão ambiental, com as condições e prazos para funcionamento até a sua regularização.

^ 2" O Turmo de Cornpr^nísso a quo se. rofere o § 1^ deste aitigo será titmado polo piazo májfimo"de 12 (doze) meses, ptunogávol uma única vez. por até o mesmo período. § 3 ' O Termo dc Compromisso a que so refere o § 1" deste artigo, poderá prever a suspensão da exigitjiiídado da multa aplicada, nos ter­mos do art. 26 deste Regulamento, no caso do cumulação da multa com n penalidade de embargo do obra ou de atividados. Art 47. A demolição dc obra será determinada nas hipóteses previstas neste Regulamento o será efetivada quando a decisão se tornar definiti­va no âmbito administrativo.

§ 1^ Assim quo a decisão administrativa lornai-se definitiva, o infrator será notificado pata, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, eteiivai a demolição e dar fl devida destinação aos materiais dela resultantes. § 2 ' Na hipótese de oura localizada om Unidaaes de Conservação de Proteção Integral, havondo viabilidade técnica, a demolição deverá ser eistivada du imediato tão logo suia vetilicada a inliação. § 3^ Caso a demolição não seja lealizada no prazo estabelecido nos §§ 1 ' e 2" desto artigo, competirá à Socruiaria Municipal du Meio Ambiente efetuar a demolição, devendo o infrator ressarcir os custos do demoli­ção.

jAd.4K. A penalidade de suspensão de atividade será aplicada, pelo I servidor credenciado, nos hipóteses em que o infrator estiver exercen-j do atividade som a licença ambiental competente e (loderá ser aplicada ' nos cases de segunda roincídãncia em infração punida com multa.

§ 1» A suspensão de atividados será efetivada tão logo seja verificada ' a infração.

§ 2^ Se não houver viabilidade técnica paro o imediata suspensão das atividades, deverá ser estabelecido cronograma para cumprimento da penalidade. § 3^ A suspensão do atividade prevalecerá ató quo o infrator obtenha a licença devida ou firme Termo de Compromisso com o órgão ambiontal, com as condições o prazos paro funcionomento do empreendimento até a suo regulorizoção. § 4» O Termo de Compromisso a que so reisrs o § 3 ' será firmado pelo prazo máximo do 12 (dozo) moses, prorrogável por uma única voz. pelo mesmo período. § 5<' O Termo do Compromisso a quo so refere este artigo (xxlorá prover também a suspensão do exigibilidade da multa aplicada, nos termos do art. 28 deste Regulornonto, no caso do cumulação da multa com a penalidade de suspensão das atividades. An. 49. As sanções restritivas de direito aplicáveis ás pessoas físicas ou juríilicas poderão ser cumuladas com quaisquer das penas atribuí­das às infrações previstas neste Regulornonto e serão efetivadas quando a decisão so tornai dotinitiva no âmbito adtrúntstrativo. Art. 50. As sanções restritivas do direito são: I - suspensão de registro, liconça, permissão ou autorização; II - cancelomento dú registro, licença, permissão ou autorização; III - perda ou restrição do incentivos e bonefícios fiscais; IV - perda ou suspensão da participação em linhas de financiamento ern estabelecimentos oficiais de crédito; V • proibição do contratar com a Administração Pública, polo período do ató 3 (três) anos. An. 5 1 . Serã anulada a licença ambiental de empreendimento que esti­ver funciar>ando ou atividade que estiver funcionando com sistema de controle ambiental inadequado ou om desacordo com orientação elabo­rada por responsável técnico, bom como quando tivor sido concedida com base em Informações falsas prestadas pelo empreendedor, sem prejuízo da aplicação das demais intraçôes previstos neste Reguiatr^erv to. Prefeitura Municipal de ltat)ira, 12 de novombro de 2007.

159» Ano da Emancipação Política do Município 'Ano Municipal Maostro Silvório Faustino'

(a) João Izaet Qucrino Coelho Prefeito Municipal , \

(n) Cândida Izabel dc Campos Moraes Chefe de Gabinete

OFICIO I

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