de regresso ao nosso projeto - colegioportugues.org · 2.º e 3.º ciclos num convívio cheio de...
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Entrevista Participação do Colégio Português na
Semana Polar.
Entrevista com o cientista José Xavier. Pág. 3
Dia da Alimentação
Começa o teu dia de forma equili-
brada e saudável!
Pág. 5
O Halloween com muita
animação e danças criativas.
Pág. 9
Espaço Ciência:
Investiga e Experimenta
Física e Química com
atividades experimentais
Pág. 7
11/12/2013
Edição 5
Colégio Português de Luanda
Ficha Técnica
Edição
Rui Faria
Sheila Pinto
Redação
Docentes e alunos do CPL
Revisão Ortográfica
Cláudia Tomás
Elsa Rego
Manuela Sampaio De regresso ao nosso projeto
“(Re)construir uma escola”
Página 2 O Embondeiro
No ano letivo passado, o
concurso do logótipo do jornal
esteve aberto a todos os alunos,
e o trabalho vencedor foi o
desenho feito pelos irmãos João
e Catarina Silva.
Mais uma vez agradecemos pelo
excelente trabalho.
Ao nosso bonito logótipo
juntamos o nome do jornal.
Este foi o processo que o logótipo passou:
O NOSSO LOGO
Somos uma instituição de ensino que se distingue
por responder às necessidades individuais de cada
discente, proporcionando um ambiente familiar,
acolhedor e seguro, de modo a garantir aprendiza-
gens sólidas, que contribuam para a formação de
futuros cidadãos ativos numa sociedade em cons-
tante mutação.
Como colégio dinâmico que somos, temos aposta-
do cada vez mais na abertura da instituição às famí-
lias e respetiva comunidade envolvente. O Jornal
Embondeiro é um veículo importante para dar a
conhecer as nossas novidades, experiências e vi-
vências educativas. A colaboração escola-família é,
sem dúvida, um dos principais pilares do êxito da
nossa instituição de ensino e que nos tem permiti-
do desenvolver os mais variados projetos. Através
da análise dos resultados obtidos, com as ativida-
des que temos realizado, acreditamos que estamos
a conseguir uma aproximação cada vez mais eficaz
entre estes dois polos fundamentais para alcançar
o objetivo central do nosso trabalho: o sucesso
escolar dos nossos alunos.
Queremos continuar com um tão valioso trabalho
de parceria entre o Colégio e as nossas Famílias,
que diariamente se comprometem a dar o seu con-
tributo para a melhoria da qualidade do ensino
prestado.
Célia Fontes
Diretora Pedagógica
Edição 5 Página 3
No âmbito da participação do
Colégio Português na
Semana Polar, os alunos
do 9.º ano entrevistaram o
responsável português por
essa iniciativa, o cientista
polar José Xavier.
Em criança, o que queria ser quan-do crescesse? Queria ser futebolista do Sporting Clu-
be de Portugal. No entanto, enquanto
durou esse desejo, a minha família
sempre me incutiu que era FUNDA-
MENTAL estudar, pois isso também
me ajudaria a ser um melhor jogador.
Quando decidiu tornar-se cientista?
Quando fiz 23 anos e estava no 3.º
ano do curso superior (em Biologia
Marinha) na Universidade. Até aí, era
um sonho apenas e não tinha a certe-
za se era o que desejava realmente.
Foi ao participar em projetos científicos
que percebi que queira ser cientista!
Que caraterísticas considera funda-
mentais para seguir a sua profis-
são?
Todas aquelas que precisamos para
todas as profissões: dedicação, profis-
sionalismo, espírito de sacrifício, saber
trabalhar em equipa e pensar que tra-
balhar é como estar de férias: faz-se
com prazer. O meu melhor conselho é
que escolham uma profissão que gos-
tem muito de fazer, mas na qual sejam
MUITO BONS também (não basta
gostar!).
Como se sente por ser considerado
um pioneiro na ciência polar em
Portugal?
Sinto-me feliz. Isso ajuda-me a traba-
lhar ainda mais todos os dias. No fun-
do, todo este trabalho é para o benefí-
cio de todos, em Portugal, em Angola,
no Brasil ou na Austrália. O importante
é que vos inspire a seguirem os vos-
sos sonhos... Quem sabe se Angola
não poderá ter o seu próprio programa
polar, colaborando com Portugal e
outros países?
Como surgiu a ideia de dinamizar a
Semana Polar?
Surgiu através de um grupo de jovens
cientistas, da Association of Polar Ear-
ly Career Scientists (APECS) e de
professores da Polar Educators Inter-
national (PEI). Pensámos, e que tal
reunir, numa semana, todos os cientis-
tas polares e pedir-lhes para irem às
escolas, trabalhar com elas para mos-
trarem o que fazem, evidenciarem a
importância das regiões polares para o
planeta, e comparar como fenómenos
como as alterações climáticas ou o
degelo podem influenciar cada país do
mundo de um modo diferente? Usar a
ciência polar para falar de ciência era
o desafio, que foi totalmente ganho,
pois muitos cientistas gostam muito de
mostrar o que fazem e os professores
e alunos são muito interessados. As-
sim, todos ganham!
Para além dos pinguins, albatrozes
e focas, que outras espécies teve a
oportunidade de observar/estudar?
E qual foi a mais estranha?
Além desses, eu estudo muito as lulas
do Oceano Antártico. Existem cerca de
70 espécies lá, mas algumas são ain-
da muito pouco conhecidas. As espé-
cies mais estranhas que estudei foram
peixes. Para verem o peixe mais estra-
nho que tive na minha mão (Poromitra
crassiceps) sugiro que consultem:
http://cientistapolarjxavier.blogspo
t.pt/2009/03/queremos-pinguins-
penguins-needed.html
Skype Call entre o cientista polar José Xavier e os alunos do Colégio Português de Luanda, Angola.
Página 4 O Embondeiro
Cientista polar José Xavier, na Antártica.
Com que instrumentos trabalha no seu dia-a-dia? Em Coimbra ou em Cambridge (onde passo muito tempo)
utilizo o computador portátil; quando estou na Antártica, uso
uma mochila ENORME em que tenho várias coisas, desde
um bloco de notas com lápis (para contar pinguins e albatro-
zes), aparelhos de GPS para colocar nos animais (para sa-
ber onde eles vão) e muitos sacos de plástico para recolher
alguma amostra que precise.
Como lida com a distância/isolamento? De que forma
afeta a sua vida pessoal?
Facilmente, como tenho tanto trabalho diariamente o tempo
voa! Não me afeta pessoalmente, pois não tenho filhos ain-
da. No entanto, para os meus colegas que têm filhos é mais
complicado. O melhor é maximizar o tempo na recolha de
amostras e regressar o mais rápido possível para reduzir
custos (e voltar para a família e amigos).
Que precauções toma face às baixas temperaturas?
MUITA ROUPA!!!! Muito importante também é usar protetor
solar para a pele e nunca esquecer luvas e óculos para a
neve. Na Antártica é fundamental usar 4 a 5 camadas de
roupa, desde roupa interior, T-shirts que permitam ao corpo
respirar, casacos para resistir ao vento, à chuva e à neve e
boas botas com tração para as rochas.
Pode descrever-nos a sua rotina diária?
Quanto estou na Antártica, acordo muito cedo (por volta das
7 da manhã), vou até às colónias de pinguins para os contar
antes de eles irem para a água, depois vou à colónia dos
albatrozes para saber se algum dos que têm um aparelho
GPS já regressou (se sim, terei de o apanhar e retirar esse
aparelho), e analiso algumas amostras no laboratório, por
exemplo, amostras da dieta dos pinguins para sabermos o
que comeram e o que têm disponível para se alimentarem
nas águas junto à Antártica.
E para além do trabalho, como se diverte e ocupa o tem-
po livre?
Faço surf, jogo futebol, ando de bicicleta e corro. Seguindo
esta ordem, sempre que tenho tempo e haja boas ondas, o
surf impera!
Durante a sua permanência na Antártica já passou por
alguma situação perigosa?
Depende da perspetiva. Só por estar lá, está-se em perigo,
pois o hospital mais próximo está a mais de 1000 km de
distância. Na verdade, todos os riscos são avaliados previa-
mente e raramente estamos em perigo.
Que medidas tomam quando ficam doentes? Existe al-
gum plano de evacuação para situações mais graves?
Se ficarmos doentes temos medicamentos na Base Científi-
ca. Inicialmente telefonamos ao médico (que está em Ingla-
terra) para saber o que tomar, caso seja algo grave. Houve
um caso em que um colega teve uma dor de dentes e tive-
mos de fazer de dentistas. Isso foi divertido! Resolvemos o
problema, uma vez que tivemos treino para lidar com esse
tipo de situação.
Sim, em casos de emergência possuímos um plano de eva-
cuação. Aliás, todos os meses simulamos casos de emer-
gência para qualquer eventualidade.
Profissionalmente, quais os seus planos para o futuro?
Consolidar uma equipa de cientistas a fazer Ciência Polar!
Próximas viagens: Noruega, Inglaterra e Nova Zelândia para
colaborações científicas.
Alunos do 9.º ano.
Para conheceres um pouco mais sobre o trabalho desenvolvido no âmbito da Semana Polar, consulta: https://www.facebook.com/semanaspolarespt http://cientistapolarjxavier.blogspot.com/ http://www.propolar.org/
Edição 5 Página 5
Assinalou-se, uma vez mais, o
Dia Mundial da Alimentação
no Colégio Português de Lu-
anda, desta vez com um Pe-
queno-Almoço Continental,
que reuniu os alunos dos 1.º,
2.º e 3.º Ciclos num convívio
cheio de animação e alimen-
tos saudáveis!
Não podemos esquecer que
um pequeno-almoço saudá-
vel e equilibrado é essencial
para qualquer pessoa come-
çar bem o seu dia. Os estu-
dos referem que, quando as
crianças tomam o pequeno-
almoço, estão facilitadas fun-
ções como a concentração, a
aprendizagem, o pensamen-
to e o comportamento!
DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO 16 DE OUTUBRO
COMEÇA O TEU DIA DE FORMA EQUILIBRADA E SAUDÁVEL!
Exposição de trabalhos em 3D, elaborados pelos alunos. O centro de mesa.
A mesa para o pequeno-almoço.
Os alunos a saborearem o pequeno-almoço. A mesa recheada.
Página 6 O Embondeiro
Para comemorar o Dia da Alimentação, e
não esquecendo a importância das nossas
crianças praticarem uma alimentação sau-
dável, as três turmas do ensino pré-
escolar prepararam uma saborosa sopa de
legumes para o almoço. Previamente, a
turma dos 4 anos foi ao supermercado e
comprou todos os legumes necessários à
sua confeção, pois nada poderia faltar.
Todos os legumes foram descascados,
cortados e lavados pelos meninos, que le-
varam muito a sério esta árdua tarefa, a
de serem os cozinheiros, da sua própria
sopa, do almoço desse dia.
A nossa sopa ficou saborosíssima!
A SOPA Pré-escolar
As docentes do departamento de Expressões
criaram o placar - Janela das Expressões – para partilhar informações sobre desporto,
música e arte, com toda a comunidade esco-
lar.
Professores e alunos podem partilhar notícias,
curiosidades, factos históricos ou trabalhos
plásticos sobre estes três temas.
É um espaço construído por to-dos!
A turma do 7.º ano projetou e elaborou os ele-
mentos decorativos para o placar. A aluna Ma-
falda Rodrigues fez os dois primeiros traba-
lhos lá apresentados, um desenho e uma bio-
grafia do famoso pintor Vincent Van Gogh.
Outros alunos têm seguido o exemplo, expon-
do os seus trabalhos.
As docentes Dulce Carpinteiro, Regina Pereira
e Sheila Pinto agradecem, em especial, aos
alunos do 7.º ano pelo seu empenho, entusi-
asmo e excelente trabalho feito.
As docentes contam com todos alunos do Co-
légio para renovar, mensalmente, as informa-
ções e trabalhos da Janela das Expressões.
Auto retrato de Vincent Van Gogh
Edição 5 Página 6
A Ciência é FABULÁSTICA
Observação das células da cebola ao microscópio ótico composto
O Espaço Ciência: Investiga e
Experimenta foi formado no ano letivo
2013-2014 e pretende que os alunos desen-
volvam atividades extracurriculares, com
principal ênfase numa componente científica
e experimental. Desta forma, ambiciona mo-
tivar os alunos para a aprendizagem das
ciências, principalmente na Física e na Quí-
mica, e desenvolver as suas capacidades
cognitivas, ocupando o tempo livre dos alu-
nos, através da concretização de atividades
apelativas, com carácter educativo.
Há pequenas experiências que podem ter grandes explicações ao nível da
ciência.
Desta feita, investigadores de palmo e meio foram desafiados a questionar
fenómenos do dia-a-dia, ao realizarem diversas atividades e ao contacta-
rem assim com o fascinante mundo da Ciência.
Parabéns a todos! Pega-monstros
Leite Mágico
Página 8 O Embondeiro
Lourenço: Eu gostei mais da experiência do vulcão, o for-
mato era igual aos verdadeiros. Salpicavam pedacinhos de di-
cromato de amónio e também era formado por areia da praia.
Nadine: As experiências que eu gostei mais foram o vulcão,
a observação das células da cebola e da língua, e duas solu-
ções transparentes que se transformaram numa solução amare-
la. Gostei do Espaço Ciência, porque aprendemos a realizar
experiências.
Iona: A experiência que mais gostei foi a das soluções transpa-
rentes, que juntas ficaram de cor amarela. Foi engraçado, como
é que de transparente passou a amarelo? É uma grande novida-
de.
Thierry: A experiência que mais gostei foi a da pasta de
dentes de elefante porque todos os colegas tiveram curiosidade
e disposição para a fazer. Lembrou-me um vulcão.
António: A experiência que mais gostei foi a de fazer um
vulcão, devido à reação dos químicos usados e foi giríssimo e
impressionante.
Joshua: Para mim a melhor experiência foi a do vulcão feito
com areia e usando dicromato de amónio.
Ivano: A experiência que mais gostei foi a do pega-monstro.
Rui: Gostei das experiências do vulcão e dos pega-
monstros.
Pasta de dentes de elefante
Pega-monstros
Canário químico
O Vulcão do Colégio Português
Observação de células
ao microscópio
Edição 5 Página 9
O Halloween é celebrado todos os anos no Colé-gio Português com uma festa à noite, contando sempre com uma adesão espetacular por parte dos alunos de 2.º e de 3.º ciclo. Nós não fomos exceção e, para além disso, voluntariamo-nos pa-ra ajudar na decoração do recinto com a colabo-ração da professora Elsa Rego, que organiza
anualmente esta festa.
Nessa noite não estivemos sós, tivemos a compa-nhia dos alunos da E.S.C.O.L.A., que proporciona-ram também muita animação e danças criativas.
Halloween
Houve várias máscaras engraçadas, tais como diabi-
nhos, mortos-vivos, bruxas ou vampiros, mas aquela que mais se destacou foi a da nossa professora Irina
Fernandes, que, com um vestido antigo, tintas, maqui-
lhagem e um bouquet chamuscado, se transformou nu-ma Noiva Cadáver.
Esperamos que esta noite repleta de sustos e emoções
se repita durante muitos anos.
Alunos do 9º ano.
Página 10 O Embondeiro
A Q u í m i c a n o c o l é g i o p o d e s e r m á g i c a e d i v e r t i d a
Como já vem sendo hábito, as aulas de Físico-
Química têm um forte componente laboratorial. No
início de mais um ano letivo, os alunos do 3.ºciclo
realizaram diversas atividades experimentais, no
âmbito dos conteúdos de Química abordados até ao
momento.
As reações químicas estão por todo o lado!!
Preparação de soluções aquosas como fazem os químicos.
Identificação do carácter químico de soluções aquosas usando o papel indicador universal.
Reatividade dos metais alcalino-terrosos, magnésio (Mg) e cálcio (Ca) com a água.
Reatividade dos metais Mg, Zn, Cu e Pb com ácido clorídrico (HCl) diluído.
Combustão do magnésio (Mg).
Pelo departamento de Ciências e Tecnologias
Sofia Pinto
Os sais e a sua solubilidade em água.
8.ºano
7.ºano
9.ºano
Edição 5 Página 10
De regresso ao nosso projeto “(Re)construir uma escola ”
O Colégio Português de Luanda
continuará, durante o presente
ano letivo, a desenvolver o pro-
jeto (Re)construir uma escola,
com o apadrinhamento da Esco-
la Prevenir o Futuro.
No ano letivo anterior, através da
realização de diversas atividades
e projetos, bem como com a co-
laboração dos pais e encarrega-
dos de educação, conseguimos
angariar fundos para comprar
materiais de construção e mobi-
liário para apetrechamento de
salas. Restaurámos móveis e re-
cebemos donativos de mesas,
cadeiras, livros e material didáti-
co-pedagógico.
Agradecemos a todos os que,
com empenho e dedicação, de-
ram o seu contributo para pôr em
prática o nosso plano de ação.
Este ano propomo-nos continuar
a abraçar esta causa e, mais
uma vez, contamos com o envol-
vimento de toda a comunidade
educativa. Relembramos que a
colaboração poderá continuar a
efetivar-se a nível de tempo, ma-
teriais ou valores monetários.
Os bolinhos dos 3 anos
Na sala dos Peixinhos ... A nossa turma cresceu, ganhou novos amigos e uma sala cheia de
novidades.
Uma das atividades que fizemos nestes dias foi pasta de farinha.
É necessário farinha com fartura, água, sal, corante verde e muita
força e vontade de amassar!
Desta vez fomos nós que preparamos todos os ingredientes, sepa-ramos as dosagens e depois foi só misturar tudo. A cor escolhida,
desta vez, foi o verde. Foi muito divertido e já estamos com von-
tade de fazer de novo!
As crianças da sala dos 3 anos fizeram
individualmente uns bolinhos de manteiga que levaram para casa, para os seus Pais!
É certo que houve comentários engraça-
dos pois nem todas as iguarias consegui-ram chegar ao destino…ficaram nas suas
“barriguitas”…..pelo caminho!
Foi muito divertido e os meninos per-
guntam quando voltam a ser cozinheiros!
No mês de outubro preparámos uma
festa muito divertida e horripilante!
Começámos por fazer uns biscoitos de
chocolate com formas alusivas ao dia.
De seguida, tratamos da decoração da sala e, por último, sem esquecer, fize-
mos as nossas máscaras assustadoras.
Aqui ficam algumas imagens da nossa fantástica festa do Halloween.
O Halloween
dos 5 anos
Página 12 O Embondeiro
Edição 5 Página 13
Numa perspetiva de reutilização, o 2.º ano, sentindo já o cheiro a Natal, deu largas à criatividade. Construiu postais alusivos à época com botões e arames, e ainda, uns lindos anjos com pequenas garrafas de sumos.
VAMOS CONSTRUIR UMA CALCULADORA!
O Dia Mundial da Ciência foi divertido, porque teve experiências educativas que nos ensinaram que a Coca-Cola não serve só para beber.
Querem saber como funcionou?
Numa garrafa de 1,5l de Coca-Cola juntamos várias pastilhas Mentos e depois Fshhhhhhhhhhh……….
Nem sabem como foi divertido! Que grande EXPLOSÃO!
Também vimos uma erupção vulcânica espantosa, a partir de um vulcão feito de barro. A lava estava imparável, sempre a escorrer!
Todas estas experiências só foram possíveis de ver graças aos nossos ócu-los fantásticos de cientistas
Alunos do 3.º Ano
Os alunos do 1.º ano começaram a fazer as somas! Para ajudar nos cálculos, construíram a sua própria calculadora, feita com materiais recicláveis.
Apenas com garrafas de água pequenas e bolinhas de pasta, criaram uma gira calculadora. Agora cada um pode confirmar as suas contas de somar na calculadora.
3.º ANO E O DIA DA CIÊNCIA
O NATAL COM O 2.º ANO
Página 14 O Embondeiro
Os animais não devem ser usados
para o diverti-mento do Homem.
Osvaldo Rasgado
Este ano, na turma do 3.º ano, pusemos mãos à obra e construímos sólidos geométricos com a utilização de palhinhas e plasticinas coloridas.
Com eles aprendemos a conhecer os vértices, as arestas e as faces que um cubo e uma pirâmide têm.
Nós gostamos, quando pode-mos, de fazer atividades com trabalhos manuais na área da matemática, porque assim torna-se mais divertido aprender.
Alunos do 3.º Ano
No dia 30 de outubro, os alunos do 4.º ano analisaram a Declara-ção Universal dos Direitos dos Animais. Todos achamos que os animais continuam a ser maltratados, então decidimos criar frases e ilustrá-las. O produto final foi apresentado num painel coletivo. Aqui ficam algumas das nossas frases e uma foto do painel que gostámos muito de construir.
Alunos do 4.º Ano
SÓLIDOS GEOMÉTRICOS COM PALHINHAS
Todos os animais merecem atenção,
respeito e proteção, tal como os humanos.
Alexandre Antunes
O Homem não tem o direito de acabar
com a vida do animal.
Cristina Vieira Dias
Os direitos de todos os seres vivos devem ser
defendidos.
Enzo Dias
Os animais devem ser criados com carinho, ser bem alimentados
e cuidados.
Kiamy Vieira Dias Após a morte do animal, este
deve ser trata-do com respeito.
Luna Gonçalves
Os animais que são necessá-rios para auxiliar o Homem
nos trabalhos também devem repousar e alimentar-se con-
venientemente.
Lwyana Boyol
OS DIREITOS DOS ANIMAIS
É essencial que a experimen-tação animal contribua para o desenvolvimento da ciên-cia, da medicina e da indús-tria alimentar. Porém, não
podemos sacrificar o animal.
Ariel Dannevig
Os animais não po-dem ser mortos em
função do luxo.
Junila Pereira
Edição 5 Página 15
A notícia A turma do 4.º ano trabalhou a Notícia, no passado dia 17 de outubro.
Temos muito gosto em revelar, aos leitores do Embondeiro, a notícia que fizemos em grande grupo.
Aproveitámos a comemoração do Dia Mundial da Alimentação e… vejam o resultado!
Dia Mundial da Alimentação
Colégio Português assinala esta data,
com muito entusiasmo!
Os alunos do Colégio Português de Luanda co-
memoraram o Dia Mundial da Alimentação, no
dia 16 de outubro do ano que decorre.
Logo pela manhã, os alunos do 1.º Ciclo prepa-
raram uma salada de fruta gigante. Entre muitos
sorrisos e um pouco atrapalhados, lá descasca-
ram e cortaram as mais variadas frutas.
Os discentes dos 2.º e 3.º Ciclos organizaram um pequeno-almoço continental, onde não faltaram os ali-
mentos ricos em cálcio e vitaminas.
O ponto de encontro entre todos os alunos, professores e auxiliares educativas decorreu no refeitório e
todos partilharam os alimentos. Aqui, neste espaço, alimentaram-se com satisfação e ficaram todos mui-
to contentes com o produto final.
Informam-se todos os visitantes do parque que podem surgir, inesperadamente, animais peri-
gosos no recinto.
É obrigatório afastar-se destes animais e avisar os guardas florestais sobre qualquer incidente.
Se todos tivermos cuidado, o parque será um lugar mais seguro!
Obrigada pela sua atenção.
Isaac Marques, Chefe dos Guardas Florestais.
Isaac Marques, 4.º Ano
AVISO
O aviso... No passado dia 24 de setembro, a turma do 4.º ano aprofundou o estudo do Aviso.
Gostaríamos de partilhar convosco uma das produções que brilhou na turma.
Página 16 O Embondeiro
Puto da Banda O Puto da Banda
É uma criança reguila
Feliz e orgulhoso
Por ser filho do Sambila.
Ar sensível e amável
Até parece um poeta
Bom filho, criança agradável
Passa a vida a correr, é um atleta.
Em casa, bom menino
Recebe sempre amor e carinho
Mas na escola nem por isso
Sai ‘’da casca’’, é saídinho.
Admirado pelos vizinhos
Joga muito bem à bola
Menino vaidosinho
Não sai sem arranjar a gola.
Vai às festas da cidade
Bonito e cheirosinho
Está sempre bem disposto
Transmite a todos a sua felicidade.
Sonha em ser presidente
Rapaz inteligente
Está sempre disposto
A ajudar toda a gente.
Está é a vida
De um puto da banda
Que cheio de energia
Anda pelas ruas da Kianda.
Adalgísio Silva
8.º ano
Sambila – abreviatura de Sambizanga (famoso bairro de Luanda)
Kianda – figura mítica muito valorizada em Angola
Os alunos do 8.º ano esmeraram-se ao escrever sobre o nosso belo país.
Eis alguns dos seus bonitos poemas.
Angola
Tem muitas cidades maravilhosas
Huambo, Lubango e Benguela
Qual delas a mais bela?
Todas são muito vistosas.
Luanda é a capital
Que fica no litoral
O seu clima é tropical
Esta cidade é fenomenal.
Com praias sensacionais
A Ilha do Mussulo é uma referência
As pessoas são leais
É uma excelente experiência.
Temos também a Ilha de Luanda
Um dos maiores pontos turísticos da cidade
Com restaurantes bonitos e extenuan-tes
Sempre prontos para receber os visitan-tes.
Depois de Angola ter atingido a Paz
A reconstrução nacional a todos apraz
O país ficará glorioso
E todo o povo viverá harmonioso.
Caduane Janara de Carvalho Feijó
8.º ano
Edição 5 Página 17
À la Plage
Danilo et Lorenzo: Salut!
Mafalda et Inês: Bonjour!
Danilo: Ça va?
Mafalda: Oui et vous?
Danilo et Lorenzo: Nous aussi.
Inês: Comment vous vous appelez?
Lorenzo: Je m’appelle Lorenzo et mon ami s’appelle Danilo, et vous?
Inês: Je m’appelle Inês et ma soeur s’appelle Mafalda. Quel âge avez-vous?
Lorenzo: J’ai douze ans.
Danilo: J’ai quatorze ans. Et vous?
Mafalda: J’ai douze ans et ma soeur a onze ans. Nous
sommes portugaises et vous?
Lorenzo: Je suis italien et Danilo est angolais. Nous habi-tons à Luanda. Et vous?
Mafalda et Inês: Nous aussi!
Inês: Nous allons au cinéma.
Danilo: Nous aussi!
Mafalda: Nous allons assister à La Cage Dorée.
Lorenzo: Nous avons acheté les billets pour Astérix et Obélix.
Inês: D’accord. Nous allons au centre commercial.
Mafalda: Au revoir!
Danilo et Lorenzo: À la prochaine!
Danilo, Inês, Lorenzo et Mafalda
7ième
O 7.º ano iniciou este ano o estudo do Francês.
Os alunos são participativos e até fizeram uma pequena dramatização de situações
de apresentação. Vejam que bem!
Todos os dias a mesma rotina, acordar, vestir, ir para o colégio
e voltar. Todos os dias a mesma paisagem citadina, o mesmo
percurso, os mesmos semáforos e edifícios, a mesma hora.
Não foi assim que imaginei, não foi assim que planeei...
Por vezes, relembro os meus tempos de infância, tudo o que
já vi e experienciei desde que cresci. As palavras que em crian-
ça eram insignificantes e agora rondam o meu pensamento
durante horas e horas carregando uma tamanha importância
que chega a parecer um assunto governamental.
Lembro e relembro cada momento, cada segundo como se
tivesse sido ontem. O “mete e tira” no meio da estrada ou
então no passeio, as grandes esticadelas e longos saltos para
alcançar um elástico fixo no ar, preso por dois dedos em cada
lado. Os episódios vistos, revistos, diversas vezes ao dia sem
nunca perder a magia. A paisagem simples e acolhedora, as
pequenas e modestas casas e a união entre as pessoas.
Que saudades tenho eu dos meus tempos de infância, dos
meus tempos de criança...
Do despertar sorridente, do cantar e saltar até não poder
mais, das histórias longas e apaixonantes contadas pelos sá-
bios da altura e principalmente dos sorrisos de canto a canto,
de uma ponta a outra, do começo ao fim da rua.
O passado e o presente, duas palavras que nos remetem a
alturas diferentes e épocas distintas. Numa única década pre-
senciei a demolição de casas modestas e a construção de
grandes edifícios, a perda de amor ao próximo, o avanço tec-
nológico, e a guerra entre o grande ecrã preto e a pequena
caixinha que faz chamadas.
A minha inocência foi trancada a sete chaves no solo mais
profundo da minha mente, transformando-se numa mera me-
mória. A minha pressa de crescer desvanece-se a cada dia que
passa, a ânsia pela independência e pelo saber despertou mas
a vontade de reviver os momentos anteriormente experienci-
ados, a vontade de voltar a sentir tamanha inocência apenas
aumenta a cada dia que passa.
Que saudades tenho eu dos meus tempos de infância, dos
meus tempos de criança...
Shirley Nascimento 9.º ano
A turma do 9.ºano estudou a crónica na disciplina de Português. Os alunos entusiasmaram-se e
escreveram vários textos sobre Angola. Fica aqui um testemunho.
Página 18 O Embondeiro
O Colégio Português tem escritores Atrevidos que participaram no
II Concurso Internacional de Escritores Lu-sófonos Infanto-Juvenis La Atrevida.
Enviámos textos maravilhosos e aguardamos ansiosa-mente pelos resultados. Para já felicitamos os partici-pantes, pelo seu empenho.
O Colégio tem escritores Atrevidos !!
3.º ano
Filipe Freitas
Gabriela Pinto
Madalena Moitas
Manuel Massango
Rodrigo Vintém
6.º ano
António Machado
Beatriz Oliveira
Bianca dos Santos
Daniela Gonçalves
Daniela Pereira
Inês Lemos
Joana Dias
Luís Melo
Maria Pena
Rafael Martins
Rui Amorim
Thelma Silva
Tiago Casimiro
Yasmin Morais
8.º ano
Adalgisio Silva
Caduane Feijó
Erick Assraf
Janaina Miguel
9.º ano
Erica Basílio
Margarida Godinho
Music is a kaleidoscope of feelings.
Micéu Bizarro, 9.ºAno
Sabias que... A palavra Sudoku significa "número sozinho" em japo-
nês, o que mostra exatamente o objetivo do jogo.
O Sudoku existe desde a década de 70, mas come-
çou a ganhar popularidade no final de 2004 quando
começou a ser publicado diariamente na secção de
Puzzles do jornal The Times.
Entre abril e maio de 2005 o sudoku começou a ga-
nhar um espaço na publicação de outros jornais Britâ-
nicos e, poucos meses depois, ganhou popularidade
mundial.
Fonte: wikipedia.org
Edição 5 Página 19
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- Qual é a nota musical que nem sempre é grande nem pequena, mas cura? - O Ré-medio.
…
- Porque é que os robôs não sentem medo? - Porque têm nervos de aço.
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