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Plano Diretor Minerário é apresentado à comunidade regional

Mineração

De Olho no Futuro

Na tarde do dia 11 de dezembro, foi apresentado na sede da As-

pacer e do Sincer, o resultado final do trabalho elaborado pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) sobre o Plano Diretor Minerário do Polo de Santa Gertrudes.

Realizado graças ao esforço efetua-do pela Aspacer, a Secretaria de De-senvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo e

a Prefeitura Municipal de Santa Ger-trudes, firmaram convênio em junho de 2011 o que permitiu a contratação do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, por meio do Centro de Tecnologia de Obras de In-fraestrutura, contemplando as ativida-des a serem realizadas pelo IPT refe-rentes à Formulação do Plano Diretor Regional Minerário, que compreende os municípios de Santa Gertrudes,

Cordeirópolis, Ipeúna, Iracemápolis e Rio Claro. Valor total investido na or-dem total de R$ 390 mil.

Muito trabalho e dedicaçãoO Plano Diretor Regional Minerá-

rio foi iniciativa da Aspacer em 2009, durante visita à sede da entidade do então secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Xico Gra-ziano. Além da Secretaria Estadual

TEXTO: Luís Fernando Quilici

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da competitividade e o desenvolvi-mento sustentável do setor, e na arti-culação das várias instituições – pre-feituras, secretarias de Estado e o IPT - na viabilização dos recursos técnicos e financeiros para a realização dos tra-balhos. A continuidade de ação pró--ativa na liderança da governança do Polo de Santa Gertrudes deve contri-buir, sobremaneira, para o sucesso do projeto”, pontua do prefeito de Santa Gertrudes, João Carlos Vitte.

O valor total investido na elaboração do Plano Diretor Minerário Regional chega à cerca de R$ 390 mil, sendo R$ 340 mil vindos de recursos do estado, através da Secretária Estadual de De-senvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e outros cerca de R$ 50 mil oriundos de recursos da Prefeitura de Santa Gertrudes. Participaram do evento de apresentação do Plano Di-retor Minerário Regional, o presidente da Aspacer e do Sincer, Heitor Ribeiro de Almeida Neto, o prefeito de Santa Gertrudes, João Carlos Vitte, o depu-

tado estadual, Aldo Demarchi (DEM), o superintendente do DNPM/SP, Ri-cardo Moraes, o diretor do DGTM (Departamento de Gestão de Títulos Minerários) do DNPM de Brasília, Jo-mar Feitosa, o superintendente regio-nal da CPRM/SP, José Carlos Garcia Ferreira, representando a subsecretaria estadual de Mineração, Ayrton Sinto-ni, da Cetesb, regional de Piracicaba, Catia Maria Fiano Loureiro, Marcelo Sampaio, da Câmara Ambiental de Mineração da CETESB, Maria Rita Vasconcelos, da FIESP/COMIN, além de empresários, políticos da região, integrantes do setor acadêmico e da cadeia produtiva.

do Meio Ambiente, as prefeituras das cidades envolvidas participaram e contou com apoio de empresários do setor cerâmico e de mineração, câma-ras municipais das cidades envolvidas no projeto, setor acadêmico, DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), CPRM (Companhia de Pes-quisas de Recursos Minerais), MME (Ministério de Minas e Energia), além de uma série de entidades unidas para que a extração do mineral e a pre-servação do meio ambiente possam caminhar juntos, rumo à sustentabili-dade. “Foi um trabalho intenso. Para que chegássemos até aqui, passamos pela troca de governadores do estado, 5 secretários estaduais de Desenvol-vimento Econômico; 3 secretários do Meio Ambiente, além de mudanças nas equipes de trabalho. Esse cená-rio dá uma dimensão da importância do trabalho pioneiro que será feito no Polo de Santa Gertrudes. Se o traba-lho não fosse importante, não teria

resistido ao tempo e as mudanças na esfera de governo do Estado”, pon-tua Luís Fernando Quilici – Diretor Superintendente da Aspacer e um dos Coordenadores do Grupo de Trabalho Cerâmicas (GT Cerâmicas), da Câma-ra Ambiental de Minerais Não Metáli-

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cos da Cetesb, que participou de todas as etapas de discussão sobre o Plano Diretor Minerário Regional. “Para o IPT, esses trabalhos constituem uma oportunidade de atuação contunden-te envolvendo um dos clusters mais virtuosos do País, com grande poten-cial de crescimento e de impactos so-cioeconômicos na região. Trata-se da formulação de um instrumento de pla-nejamento e gestão inovador, visando à garantia do suprimento de matérias--primas minerais, fortalecendo um dos grandes diferenciais competitivos do parque cerâmico de Santa Gertrudes”, afirma Marsis Cabral Junior, geólogo responsável da Seção de Recursos Mi-nerais e Tecnologia do IPT e principal coordenador dos trabalhos de elabora-ção do Plano Diretor Mierário do Polo de Santa Gertrudes. Segundo o pre-feito de Santa Gertrudes, João Carlos Vitte (DEM), que apoiou esta iniciati-va, a ação junto a Aspacer, prefeituras e entidades, desenvolver um modelo de ação para a extração minerária, é um exemplo que deve ser seguido por outros setores. “É uma honra sermos pioneiros nesse projeto. Hoje, existe uma união de forças para preservar a economia, o meio ambiente e acima de tudo, a cidadania”.

Santa Gertrudes é a primeira ci-dade do Polo a tornar o estudo do IPT em lei

O prefeito de Santa Gertrudes, João Carlos Vitte durante a cerimônia de apresentação do Plano Diretor Mine-rário Regional, anunciou e assinou diante da plateia presente ao auditório da Aspacer, a promulgação da Lei nº 2448 de 11 de dezembro de 2012, que dispõe sobre a criação do Plano Di-retor de Mineração do Município de Santa Gertrudes. Trata-se do primei-ro município dos cincos envolvidos no estudo do Plano Diretor Minerário Regional, a tornar lei os instrumentos apontados no estudo do IPT.

“A Aspacer teve um papel funda-mental na viabilização do projeto, tra-balhando ativamente na sensibilização dos empresários quanto à importância desses estudos para o aprimoramento

Jomar Feitosa - Diretor de Gestão de Títulos Minerários (DGPM), do DNPM de Brasília

Prefeito João Vitte e Heitor Ribeiro de Almeida Neto, presidente da Aspacer e do Sincer

Ricardo Moraes (DNPM/SP)