jornal olho verde

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Conheça as leis e projetos que começam a mudar o cinza da nossa cidade Confira Lei das bicicletas trazem mudanças para cidade Pousos e decolagens de helicópteros são regulamentados Entulho da cidade terá destino certo Área de Proteção Ambiental Bororé- Colônia terá rota Cicloturística Código Ambiental criará regras claras para a preservação ambiental da cidade Veja tudo que a cidade já conquistou e outras iniciativas que podem melhorar sua qualidade de vida Março 2010 DE

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Revista De Olho, Edição Verde

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Page 1: Jornal Olho Verde

Conheça as leis e projetos que começam a

mudar o cinza da nossa cidade

Confira

Lei das bicicletas trazem

mudanças para cidade

Pousos e decolagens de helicópteros são

regulamentados

Entulho da cidade terádestino certo

Área de Proteção Ambiental Bororé-

Colônia terá rota Cicloturística

Código Ambiental criará regras claras para

a preservação ambiental da cidade

Veja tudo que a cidade já conquistou e outras iniciativas

que podem melhorar sua qualidade de vida

Março 2010

DE

Page 2: Jornal Olho Verde

ÍndiceEditorial

Lei dos Helipontos

Lei do Entulho

Dia Municipal Sem Carro

Lei cria a Rota Cicloturística Márcia Prado

Lei que Restringe Benefícios a quem Comete Crime Ambiental

Preservação das áreas verdes da Cidade de São Paulo

Lei das Ciclovias

Lei valoriza Catadores

Projeto de Lei cria Código Ambiental da Cidade de São Paulo

Frente Parlamentar em Defesa do Parque Ecológico do Tietê

Em defesa das áreas de Mananciais da Represa do Guarapiranga

Projeto de Lei prevê Seguros para Bicicletas

Realizações do Mandato

Lei cria

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Page 3: Jornal Olho Verde

Editorial

BiografiaChico Macena tem 47 anos, é formado em administração de empresas. Começou sua carreira política como

administrador regional de Vila Prudente, na gestão de Luiza Erundina (1988). Ocupou vários cargos no

Partido dos Trabalhadores. Prestou assessoria para a ex-vereadora Aldaíza Sposati e o senador Aloizio

Mercadante. Foi presidente da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) na gestão de Marta Suplicy. Está

em seu segundo mandato como vereador da capital paulista. Em sua primeira legislatura foi eleito para

ocupar a presidência da Comissão de Política Urbana na Câmara Municipal de São Paulo, uma das principais

comissões de mérito da Câmara. Foi membro desta Comissão por três anos consecutivos.

Participou das frentes parlamentares pela Zona Leste e pela Cultura, no final de 2009,

propôs a criação da frente parlamentar em Defesa das Pessoas em Situação de Rua. Foi

da Corregedoria da Câmara Municipal, relator na Comissão de Estudos sobre os

Aeroportos, da Comissão sobre a Poluição das Águas e da Zona Azul, membro da CPI

dos Bancos e participou da Comissão de Estudos sobre os impactos ambientais

provocados pela implementação de Condomínios Residenciais Horizontais no

entorno da Serra da Cantareira.

Foi um dos vereadores que mais aprovou leis na legislatura passada, como a que cria

o Sistema Cicloviário na cidade, o Programa de Gestão de Resíduos Sólidos,

estabelece a contratação regional de profissionais de saúde (vetada), a lei de registro

do patrimônio imaterial e ainda a que reconhece como profissão o

trabalho dos catadores de material reciclável (vetada) e a que

regulamenta os helipontos da cidade, aprovada em 24 de

outubro de 2009. Tem sido interlocutor atuante em temas que

tratam da revisão do Plano Diretor Estratégico do município,

habitação, meio ambiente, cultura e transporte.

Hoje, a cidade de São Paulo enfrenta diversos problemas ambientais

relacionados à destinação inadequada do lixo, poluição do ar, sonora e

das águas, o que afeta cada vez mais a qualidade de vida da população.

Para diminuir os efeitos destes problemas, no nosso mandato buscamos

soluções, debatemos com a sociedade e apresentamos propostas por

meio de leis e projetos.

Entendo que este movimento é de grande importância social,

principalmente, quanto à questão ambiental. Esta publicação divulga o

que pensamos e o que está sendo feito para preservar e melhorar o meio

ambiente natural e urbano do município. Tornar essas informações

públicas ajudará o cidadão a reivindicar o cumprimento dos seus

direitos que estão garantidos, como também cobrar da prefeitura a

aprovação de projetos que irão melhorar o nosso cotidiano.

03

Chico Macena

Page 4: Jornal Olho Verde

Sancionada desde fevereiro de 2007, a lei que cria a

política de ciclovias na cidade prevê a implantação

do sistema cicloviário incentivando o uso da

bicicleta como meio de transporte. A lei também

prevê a implantação de faixas compartilhadas e

rotas operacionais de ciclismo articuladas com os

demais sistemas de transporte existentes.

Embora o executivo tenha cumprido pouco sua

parte quanto à garantia da implantação do

sistema na cidade e a construção de ciclovias,

além dos parques existentes, algumas conquistas

como a reserva dos últimos vagões da CPTM e

do Metrô para bicicletas nos fins de semana já são

realidade.

Outro dispositivo da proposta prevê que novos

projetos viários, de praças e parques sejam

projetados com planejamento cicloviário. Recursos para campanhas educativas também são objeto da lei que quer

mudar a cultura de desrespeito e violência no trânsito contra o ciclista.

Junto com os cicloativistas, o mandato tem atuado para que a lei seja cumprida e por sua ampliação.

Lei das Ciclovias

João Lacerda - Associação Transporte Ativo

“A Lei do Sistema Cicloviário de São Paulo serviu para consolidar diversas iniciativas em prol do uso da bicicleta na cidade. Muitas leis são descumpridas por desconhecimento por parte da população ou por serem complicadas demais. Para ser efetiva, uma lei tem de ser como a bicicleta, simples e direta.

Depoimento

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Page 5: Jornal Olho Verde

São Paulo é a segunda cidade com o maior número de

helipontos do mundo, fica só atrás de Nova York. A

cidade possui aproximadamente 272 helipontos, 70%

deles em situação irregular. Conforme os dados da

Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o

município possui 26% do tráfego aéreo do país.

Para resolver a questão dos helipontos na capital, o

mandato do vereador Chico Macena fez a lei que

estabelece diretrizes e normas para pousos e

decolagens de helicópteros na cidade de São Paulo.

A falta de regularização dos helipontos causa

poluição sonora prejudicando principalmente os moradores de locais como Vila

Olímpia e Itaim Bibi, bairros que possuem um número elevado e preocupante de

áreas de voos e decolagens de helicópteros.

A implantação desta lei, sancionada pelo executivo no dia 24 de outubro de 2009,

prevê medidas a serem adotadas tanto pelos usuários quanto pelos responsáveis

para as instalações dos helipontos. Com a regulamentação não poderá haver

helipontos em um raio de 300 metros de equipamentos de interesse público

como: hospitais, escolas, asilos e orfanatos. O horário de funcionamento para

pousos e decolagens será das 6 às 23 horas, de acordo com a sua localização, exceto em hospitais e para

emergências.

Luiz Alexandre Lara -Coordenador da Comissão Intersecretarial de Assuntos AeroportuáriosPrefeitura de São Paulo – 2001/2004

Depoimento

Com esta lei, a cidade de São Paulo pode tornar-se protagonista nos

assuntos aeroportuários, de modo a construir opinião sobre o tema e

suas consequências. Estabelecer procedimentos e diretrizes de

relacionamento entre a atividade e o território irá definir onde e em que

circunstâncias helipontos e heliportos podem ser instalados, que é a

maneira de ordenar a atividade na cidade e definir como essas

aeronaves devem trafegar no seu espaço aéreo.

HelipontosLei dos

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Page 6: Jornal Olho Verde

O serviço das cooperativas de catadores de papel é essencial

para a resolução de um dos maiores problemas sociais: a

destinação inadequada do lixo. Pensando nisto, o

mandato do vereador Chico Macena, junto com o

vereador Beto Custódio, fez o projeto de lei, aprovado e

vetado, que cria o programa socioambiental das

cooperativas e associações de catadores de resíduos

sólidos.

A lei prevê a inserção social dos catadores da coleta

seletiva organizados em cooperativas ou associações,

com geração de trabalho e renda. A prefeitura deverá

remunerar as cooperativas por meio de convênios. Outras

questões importantes abordadas são o reconhecimento profissional do catador e a criação e gerenciamento de um

conselho gestor democrático composto por membros do Movimento Nacional dos Catadores, cooperativas,

prefeitura, concessionárias e ONGs.

Hoje, somente 1% do lixo produzido na cidade de São Paulo é reciclado e não existem políticas públicas municipais

para solucionar o problema de maneira efetiva. O mandato do vereador Chico Macena vai lutar para que o veto do

prefeito Kassab seja derrubado.

Catadores

Nina Orlow - Representante da Agenda 21

Depoimento

“ Esta lei, que infelizmente foi vetada pelo prefeito, foi construída de forma

participativa desde o início. No documento da Agenda 21 Global, aprovado

pelo Brasil na Eco 92, há vários capítulos relacionados aos resíduos.

Hoje, todos os integrantes dos Fóruns da Agenda 21 e a comunidade em

geral estão muito mais sensibilizados a fazer a coleta seletiva. Porém, o 3°

capítulo da Agenda 21 e do ODM (Objetivo de Desenvolvimento do

Milênio) tratam a importância de todas as nossas ações propostas

contemplarem o combate à pobreza. A lei é de enorme importância, pois

vai além do cuidado com o material reciclável desperdiçado, abrange a

proposta de inclusão e gestão compartilhada.

Esta lei possui um aspecto fundamental que é o de geração de trabalho e

renda. Nela, o protagonismo de quem atua nesta atividade está de forma

alinhada, transformando o catador em participante digno e trazendo para a

nossa cidade melhoria ambiental, econômica e social.

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Lei valoriza

Page 7: Jornal Olho Verde

Sancionada no dia 6 de julho de 2008, esta lei prevê todo tratamento dos resíduos sólidos

da cidade. Define os locais onde eles serão destinados, responsabiliza os geradores e

transportadores pelo encaminhamento do entulho aos ecopontos que destinarão os

resíduos as usinas responsáveis pelo processo de reaproveitamento do material, que será

utilizado para manutenção de calçadas e logradouros da cidade.

Os resíduos volumosos, definidos como móveis, eletrodomésticos, grandes embalagens

e peças de madeira, deverão ser triados, reaproveitados ou reciclados com o objetivo de

evitar seu descarte em aterros sanitários. Os resíduos da construção civil também serão

triados e separados. Se inviáveis essas operações, os entulhos serão destinados aos

Aterros de Resíduos da Construção Civil, devidamente licenciados.

Os transportadores responderão pela remoção e destinação dos resíduos, sendo obrigados a cobrir a carga em

caçambas ou outros equipamentos de coleta. Os geradores de entulhos de grandes obras deverão desenvolver o

projeto de gerenciamento de resíduos especificados e os procedimentos de triagem, acondicionamento, transporte e

destinação.

Outro ponto importante da lei é que ela prevê a construção de usinas de reciclagens que serão responsáveis pelo

processo de reaproveitamento do entulho descartado.

Todos os editais de licitação de obras públicas deverão incluir a exigência de projetos de Gerenciamento de

Resíduos da Construção Civil. O não cumprimento dessas determinações acarretará aos geradores e/ou

transportadores as multas e demais sanções cabíveis.

Lei do Entulho

Tarcísio de Paula Pinto -Arquiteto e urbanista

Depoimento

A Lei 14.803 de 2008, disciplinando o fluxo dos resíduos de construção civil,

resíduos volumosos e as responsabilidades dos agentes públicos e privados

no município de São Paulo, já surtiu efeitos no dia a dia da cidade,

legitimando a presença de instalações imprescindíveis à sua sustentabilidade. Estas instalações, ecopontos públicos, ATTs, aterros e recicladoras privadas

são e serão cada vez mais importantes para a atração e manejo correto de

resíduos gerados em ritmo cada vez mais intenso.

Num período em que as atividades construtivas são fortemente incentivadas,

constituindo o principal instrumento para a plena recuperação do ritmo das

atividades econômicas após a crise financeira, feliz de São Paulo por já ter

instituído o sistema que garantirá a disciplina para os resíduos oriundos destes

processos.

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Page 8: Jornal Olho Verde

A criação do Código Ambiental do município vai construir uma legislação capaz de elaborar

mecanismos de controle para conservação, defesa e melhoria do meio ambiente. O desafio da

legislação é estabelecer uma autoridade ambiental, local e bases legais para a busca do meio urbano

ecologicamente equilibrado, para o desenvolvimento de uma cidade sustentável com controle social.

O Código prevê uma série de normas regulatórias como o cuidado com o licenciamento ambiental de

acordo com cada espécie de interferência no meio ambiente, desde a instalação de uma obra em área

de preservação até a retirada da mesma sem causar danos ao ambiente local.

Existem várias legislações que tratam sobre a questão

ambiental na cidade de São Paulo, mas que não são

aplicadas, nem fiscalizadas de maneira adequada pelo

poder público. A maioria destas leis trata de questões

pontuais, ficando abaixo das necessidades atuais de uma

legislação capaz de apontar os rumos que a cidade deve

percorrer na perspectiva de um ambiente sustentável.

Por este motivo, o mandato do vereador Chico Macena,

junto com mais de 100 entidades, teve a iniciativa de

fazer uma legislação que dê conta do debate que o

mundo propõe. São Paulo não possui diretrizes claras e,

por isso, a cidade está excessivamente impactada.

O artigo 30 da Constituição diz que todo município deve

ter um Código Ambiental. O objetivo das discussões que

aconteceram é construir uma lei ambiental clara e que

pactue com a necessidade de cumprimento de seus

artigos com a população e o poder público .

Código AmbientalProjeto de Lei cria

Foram realizados, no primeiro semestre de 2009, por da lei em sua cidade, e o deputado estadual do Rio de

iniciativa da ONG “Espaço Mamberti de Cultura” e Janeiro, André do PV, que abordou o processo de

patrocínio da Petrobras, três seminários regionais e construção do Projeto de Lei na Assembleia.

um internacional para discutir o projeto. Além dos “A consolidação das leis por meio do Código seminários que contou com a participação de Ambiental ajudará a população a entender seu especialistas da área ambiental e urbanística, o funcionamento e relação na sociedade. Sabemos que Projeto de Lei 252/2006 recebeu apoio de entidades existem muitas leis que não saem do papel e que a civis, como o Movimento Nossa São Paulo, que cidade de São Paulo precisa de regras claras que discut iu e t rouxe contr ibuições para a evitem a degradação e preservação do meio urbano”, implementação do Código Ambiental.afirma Ronaldo Tonobohn, membro da ONG Espaço

Durante os seminários regionais, o vereador pôde Mamberti de Cultura, que coordenou a mesa do

perceber as necessidades locais a serem supridas no seminário. “Não é normal que a cidade sofra com

Código. No seminário internacional, para mostrar as enchentes e que os rios da cidade nasçam poluídos:

experiências nacionais e do exterior, participaram do precisamos de educação, legislação e fiscalização”,

evento o secretário do Meio Ambiente de Manaus, completa.

José Marcelo Dutra, que explicou o funcionamento

da Cidade de São Paulo

C Ó D I G O A M BI E N T A LDA CIDADE DE SÃO PAULO

Construção de maneira participativa

Seminário Internacional

Zona Norte - Uniban

Zona Leste - Universidade São Judas

Centro - CMSP

Debate - Movimento Nossa São Paulo

08 09

Page 9: Jornal Olho Verde

Para incentivar a reflexão sobre o uso do carro na cidade de

São Paulo, o vereador Chico Macena, junto com a vereadora

Soninha Francine, fez a lei que cria normas a serem adotadas

pelos paulistanos no “Dia Mundial Sem Carro” (22 de

setembro). Esta data foi criada na França, no ano de 1997,

com o objetivo de alertar a sociedade sobre os efeitos

negativos do uso irracional do carro.

A lei foi sancionada pela prefeitura no dia 24 de novembro de

2009. Agora a prefeitura deverá criar atividades reflexivas e

educativas para o Dia Mundial Sem Carro. Hoje o poder

público municipal se omite na iniciativa de liderar uma

campanha para a data; apenas apoia as atividades dos

membros de organizações sociais, que se reúnem para não deixar o Dia Mundial Sem Carro passar em branco.

A cidade de São Paulo possui uma frota de veículos superior a 6 milhões. Os automóveis são os principais

responsáveis pela emissão dos gases poluentes ao ar. Além do aumento do nível de poluição, os veículos afetam a

qualidade de vida e mobilidade dos paulistanos, que passam, em média, três horas por dia nos congestionamentos.

O problema maior, no entanto, está diretamente relacionado ao uso irracional do carro. A falta de transporte público

de qualidade e de incentivo ao uso de outros meios de locomoção como a bicicleta ocasiona a utilização excessiva

do automóvel.

Lei cria Dia Municipal Sem Carro

Essas ações visam ampliar a consciência e a mobilização cidadã para promover mudanças de atitudes e

comportamentos em toda a sociedade, dado que o uso sistemático e cotidiano do automóvel torna-se

cada vez mais inviável nas grandes metrópoles.

Maurício Broinizi - Coordenador da secretaria executiva do Movimento

Nossa São Paulo

Depoimento

O Projeto de Lei que institui o Dia Municipal Sem Carro é de grande

importância para concretizar a adesão da cidade de São Paulo ao Dia

Mundial Sem Carro, em 22 de setembro, quando mais de duas mil

cidades de diversas partes do planeta realizam ações a favor de um

transporte público de boa qualidade, pela diminuição da emissão de

gases que causam o aquecimento global, por uma mobilidade

sustentável e que incentive as ciclovias e os meios de transporte não

poluentes, assim como em favor de maior respeito ao pedestre.

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Page 10: Jornal Olho Verde

A proposta da criação desta Frente Parlamentar é apoiar

ações integradas entre os órgãos públicos de outros

municípios, que abrangem a Área de Proteção

Ambienta l (APA) Várzea do Tie tê , no

desenvolvimento e implementação de políticas e

medidas relacionadas à defesa e proteção da área.

O Parque Ecológico do Tietê possui uma área total de

14 milhões de metros quadrados divididos em dois

núcleos: o Centro de Lazer Engenheiro Goulart, na

Zona Leste, e a Ilha do Tamboré, na Zona Oeste.

“A existência desta APA é importante para proteger e

conservar as áreas ao redor do rio e do parque, pois o que vemos é a ausência

de controle sobre a proliferação de indústrias, residências e loteamentos

clandestinos. Temos que atuar fortemente em defesa deste patrimônio

natural”, explica o vereador Chico Macena.

A Associação dos Usuários e Amigos do Parque Ecológico do Tietê (Assuapet)

luta para garantir a preservação do parque. Preocupada com a proteção da área, a associação elabora e realiza ações

em defesa do parque, mas esbarra na dificuldade de se conseguir informações e dados sobre a situação real da Área

de Proteção Ambiental .

Frente Parlamentar em Defesa do

Parque Ecológico do Tietê

Paulo Azevedo Cavalcanti - Presidente do Centro de Educação da Zona Leste

DepoimentoA iniciativa do vereador Chico Macena, em criar a Frente Parlamentar

em Defesa do Parque Ecológico do Tietê, com certeza veio atender a

reivindicação da comunidade usuária do Parque bem como de toda a

população do entorno. O Parque Ecológico do Tietê, quando inaugurado em 14/03/1982,

2 2tinha 14 milhões de m ; já perdeu mais de 2 milhões de m , com

invasões de todo tipo, e muitas delas, com autorização do próprio

governo, como: USP-Leste, CDHU, Cadeião de Guarulhos, Dersa,

Sabesp. Áreas imensas do Parque foram doadas à iniciativa privada,

como Corinthians, Palmeiras e Portuguesa, e até hoje a população não

conhece em que termos foram esses contratos e contrapartidas. Parabéns ao vereador Chico Macena pelo seu compromisso com o

meio ambiente. O Centro de Educação da Zona Leste, por meio de

toda sua diretoria, agradece por mais essa iniciativa.

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Page 11: Jornal Olho Verde

A criação da Rota Cicloturística Márcia Prado

vai contribuir no desenvolvimento turístico,

cultural, ecológico, econômico, social e

sustentável da Área de Preservação Ambiental

(APA) Bororé-Colônia. A lei sancionada no dia

4 de janeiro de 2010, homenageia a ciclista

Márcia Regina Andrade Prado que lutou pela

valorização do uso da bicicleta como meio de

transporte e faleceu, no dia 14 de janeiro de

2009, atropelada por um ônibus na avenida

Paulista enquanto pedalava. A lei prevê a implantação de ciclovia,

ciclofaixa, tráfego compartilhado, sinalização

necessária que permita o trânsito seguro de

turistas com bicicleta e a inclusão da rota no calendário oficial de eventos turísticos, esportivos e de lazer da cidade. O trajeto da rota cicloturística proposto pelo mandato, que se iniciava na estação Grajaú da CPTM e seguia pela

estrada de Itaquaquecetuba até o município de São Bernardo do Campo foi vetado pelo prefeito Kassab. Agora o

mandato aguarda a regulamentação e a determinação de um novo percurso que não altere o espírito da lei.

Desde que a APA Bororé-Colônia foi criada, em maio de 2006, a região tem se mostrado um promissor polo de

ecoturismo. Ela tem potencial para a criação de atividades e roteiros que atraiam visitantes e turistas interessados

em conhecer e participar de passeios existentes na região como a pesca, andar de barco, caminhadas por trilhas a

cavalo e a pé, bicicleta, jipe, arvorismo, tirolesa e outras atividades de contato com a natureza.

Reginaldo Paiva - Presidente da Comissão de Bicicleta da ANTP (Associação Nacional de

Transporte Público)

DepoimentoA Lei é muito mais do que uma homenagem. Pretende-se riscar no mapa

da região sul a última rota por onde Márcia Prado circulou, na busca de

uma moderna rota “peabirus” entre o planalto paulistano e a baixada

santista. Isso consolidaria as rotas já diuturnamente percorridas por

anônimos ciclistas em busca do “trampo” que lhes garanta o pão dos

filhos. É como dizemos: as tribos urbanas de ciclistas se confundem no

anonimato das multidões que circulam pelas ruas da cidade; distintos os

interesses e as expectativas, idêntica a busca por rotas ciclísticas seguras,

confortáveis e amigáveis. Reservamos em nossas lembranças a imagem

maior deste estado de espírito: Márcia, braços abertos e um sorriso só

permitido a quem tem da vida uma imagem de liberdade e fraternidade.

Lei criaRota Cicloturística Márcia Prado

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Page 12: Jornal Olho Verde

crime ambientalLei que restringe benefícios a quem comete

A lei restringe benefícios às pessoas ou empresas que cometem crimes

ambientais vetando qualquer tipo de benefício e isenção tributária aos

proprietários de imóveis e responsáveis por qualquer título imobiliário que

não cumprem o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta Ambiental) ou

TCA (Termo de Compromisso Ambiental). Diversas empresas instalaram-

se na capital paulista sem preocupar-se com os possíveis danos ambientais

que poderiam ocasionar ao meio ambiente, e mesmo nestas condições

permaneciam recebendo benefícios e isenções fiscais da prefeitura. Esta lei

foi criada para acabar com esta injustiça, mas aguarda ser regulamentada.

Projeto de Lei prevê seguros

O Projeto de Lei 019/2009 prevê seguro obrigatório para

roubos e furtos de bicicletas em estacionamentos com

mais de 50 vagas. Aprovado em primeira votação, o

Projeto de Lei representará uma conquista importante

para os usuários de bicicletas e motos que passarão a ter

também direito ao seguro obrigatório. A implantação

desta medida incentivará, ainda mais, o uso da bicicleta.

para Bicicletas

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O mandato tem apoiado ações de

entidades como a Fundação SOS Mata

Atlântica e ONG SOS Guarapiranga,

que além de realizarem atividades de

educação ambiental também promovem

eventos de recuperação de áreas

degradadas.

O mandato participou do evento que

aconteceu em dezembro de 2009, em

comemoração ao Dia Internacional do

Voluntariado, quando foi realizada a

limpeza e plantio de árvores às margens da Represa do Guarapiranga, no

Jardim Vista Alegre. O vereador esteve presente no local e plantou uma muda

de pau-brasil.

Em defesa das áreas de Mananciais da

Represa do Guarapiranga

Page 13: Jornal Olho Verde

Para defender a preservação ambiental do Morro do Cruzeiro;

localizado na divisa da região de São Mateus e Mauá, o mandato do

vereador Chico Macena fez o projeto de resolução que cria a Frente

Parlamentar em Defesa do local definido pelo Plano Diretor Estratégico

do Município como Zepam - Zona Especial de Preservação Ambiental.

Importante reserva da Mata Atlântica, o Morro do Cruzeiro possui uma

fauna e flora com espécies em extinção. Considerado o segundo ponto

mais alto da cidade, encontram-se no local as nascentes dos rios

Aricanduva, Palanque e Limoeiro.

Morro do Cruzeiro

Para garantir uma melhor administração dos recursos para a região de Jaraguá e

Pirituba, o mandato do vereador Chico Macena apresentou o Projeto de Lei que cria a

subprefeitura de Jaraguá. O objetivo é descentralizar a administração da região para

garantir o melhor atendimento das necessidades dos moradores, o que beneficiará

também as áreas verdes, como o Parque do Jaraguá, o Parque Municipal Pinheirinho

D'água e área noroeste da Serra da Cantareira.

Pico do Jaraguá

Durante os debates sobre a construção do Código Ambiental do Município

foram discutidas questões relevantes, como a preservação da Floresta da

Cantareira, do Morro do Cruzeiro, do Pico do Jaraguá e das áreas verdes da

Zona Sul.

Um dos principais desafios propostos nos debates é criar mecanismos para

evitar que a malha urbana afete as áreas verdes de preservação ambiental;

essenciais para a saúde dos moradores da capital paulista. A cidade de São

Paulo tem milhares de nascentes, mas a maioria delas já nasce poluídas. Um

dos motivos é a falta de moradia social, que leva a população mais carente

habitar em locais sem infraestrutura e saneamento básico.

O mandato adotou algumas ações para estas áreas. Confira!

Preservação das áreas verdes da

Cidade de São Paulo

O mandato do vereador Chico Macena participou da Comissão de

Estudos sobre os impactos ambientais provocados pela

implementação de Condomínios Residenciais Horizontais no

entorno da Serra da Cantareira. Localizada a menos de 10 km do

centro de São Paulo, a Floresta da Cantareira é a maior mata urbana

do país. Separada por três núcleos que abrangem também outras

cidades.

Floresta da Cantareira

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Page 14: Jornal Olho Verde

Realizações do Mandato

Além da questão ambiental, o mandato também tem construído outras propostas para o

desenvolvimento econômico e social da cidade. Veja alguns exemplos:

EducaçãoO mandato propôs na educação, por meio de Projeto de Lei, uma emenda à Lei Orgânica do

Município que cria a equipe técnica multidisciplinar. Formada por psicólogos, assistentes

sociais e psicopedagogos, esta equipe ajudará os professores e a coordenação pedagógica

das escolas a auxiliar os alunos com dificuldades de aprendizado em virtude dos problemas

sociais e psicológicos vividos por essas crianças.

HabitaçãoO mandato do vereador Chico Macena apresentou o projeto de lei que prevê isenção de

tributos municipais para a construção de moradias em programas de interesse social dos

governos federal, estadual e municipal. O projeto é uma medida complementar aos

programas habitacionais e visa baratear as construções na cidade. Esta medida auxiliará,

ainda mais, o avanço de projetos habitacionais como o ‘‘Minha Casa, Minha Vida’’ e outros

programas do governo estadual e municipal.

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SaúdeUm dos maiores problemas enfrentados principalmente pelos moradores das regiões

periféricas da cidade é a falta de médicos nos postos de saúde. Para solucionar esta questão, a

lei do vereador Chico Macena, vetada pelo prefeito José Serra, criava a obrigatoriedade da

realização de concursos públicos regionalizados para médicos e demais profissionais da saúde.

O mandato luta pela derrubada do veto.

CulturaA fim de valorizar as manifestações culturais existentes na cidade como as festas que

acontecem tradicionalmente em determinados bairros, o mandato conseguiu aprovar a lei

que registra o patrimônio imaterial do município de São Paulo.

Além de projetos e leis, o mandato também obteve importantes conquistas. Por meio de

emendas orçamentárias, o vereador conseguiu destinar verbas para equipamentos de

atendimento aos usuários de postos de saúde, reforma de bibliotecas e realizações de

projetos para a construção de teatro e áreas de lazer.

Conheça as realizações do mandato do vereador Chico Macena

Page 15: Jornal Olho Verde

Com apenas um click

Acompanhe as lutas e realizações do mandato do vereador Chico Macena

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Câmara Municipal de São PauloViaduto Jacareí, 100 - Sala 418 - 4º andar - CEP 01319-900Próximo ao metrô AnhangabaúFone: (011) 3396-4236 - E-mail: [email protected]

Publicação do mandato do vereador Chico Macena.Texto: Marilu André e Diane Costa Fotos: Henrique Boney Arte e diagramação: All Win Gráfica: Guti Art Tiragem: 5.000

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