dados institucionais - ulbra.br · 3 12ª. revisão 2016 ... 6.10 uso do programa “sniffy pro”...

259

Upload: phamkhue

Post on 05-May-2018

228 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

2

DADOS INSTITUCIONAIS

Mantenedora

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL LUTERANA DO BRASIL - AELBRA

Presidente

Paulo Augusto Seifert

Vice-presidente

Leonir Mittmann

Capelão geral

Pastor Maximiliano Wolfgramm Silva

Mantida

CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE MANAUS

Reitor Valdemar Sjlender

Diretor Acadêmico

Evandro Brandão Barbosa

Diretora Administrativa

Gleiciane da Silva Sabino

Coordenador(a) do Curso de Psicologia

Oyama Braga Martins Netto

3

12ª. Revisão

2016 - 2017

Coordenação do Curso de Psicologia

Oyama Braga Martins Netto

Núcleo Docente Estruturante

Adan René Pereira da Silva

Cleice Mara Coelho Tertuliano Gonçalves

Luciana Berté Sjlender

Marcelo Augusto Zacarias

4

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Representação Gráfica da Matriz Curricular de Psicologia .................................. 71

Figura 2 - Legenda ............................................................................................................... 72

Figura 3 – Percentual de docentes por titulação ................................................................ 147

Figura 4 – Formação Lato e Strictu Sensu ......................................................................... 148

Figura 5 – Percentual de doutores ..................................................................................... 148

Figura 6 – Regime de trabalho do corpo docente............................................................... 151

Figura 7 – Experiência acadêmica dos docentes ............................................................... 153

5

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Composição do Núcleo Docente Estruturante .................................................... 27

Quadro 2 – Composição do Conselho de Curso .................................................................. 28

Quadro 3 – Informações do corpo discente no período de 2011 a 2016 .............................. 29

Quadro 4 – Relação de Convênios Vigentes para o Curso de Psicologia ............................ 33

Quadro 5 – Matriz Curricular ................................................................................................ 64

Quadro 6 – Ênfases Curriculares Oferecidas ....................................................................... 67

Quadro 7 – Demonstrativo de Carga Horária ....................................................................... 67

Quadro 8 – Integralização Curricular ................................................................................... 68

Quadro 9 – Distribuição dos componentes curriculares ....................................................... 68

Quadro 10 – Ementário e Bibliografia .................................................................................. 72

Quadro 11 – Atividades Complementares .......................................................................... 121

Quadro 12 - Optativas ........................................................................................................ 121

Quadro 13 – Modalidades de estágio e domínios de atuação profissional ......................... 130

Quadro 14 – Quadro de Atividades Complementares ........................................................ 134

Quadro 15 – Composição do corpo docente e componentes curriculares.......................... 144

Quadro 16 – Titulação do Corpo Docente .......................................................................... 146

Quadro 17 – Percentual de docentes por titulação ............................................................ 147

Quadro 18 – Formação dos docentes indicados para o curso de psicologia ...................... 149

Quadro 19 – Regime de Trabalho ...................................................................................... 151

Quadro 20 – Experiência profissional do corpo docente .................................................... 152

Quadro 21 – Experiência acadêmica do corpo docente ..................................................... 152

Quadro 22 – Percentual da experiência acadêmica ........................................................... 153

Quadro 23 – Produção científica, cultural, artística ou tecnológica .................................... 154

Quadro 24 – Instalações Físicas ........................................................................................ 158

Quadro 25 – Quantidade do acervo/livros por área ............................................................ 164

Quadro 26 – Total de livros no acervo ............................................................................... 164

Quadro 27 – Quantidade de materiais (multimeios) por área ............................................. 165

Quadro 28 – Periódicos de Psicologia (títulos)................................................................... 165

Quadro 29 – Crescimento do acervo ................................................................................. 167

Quadro 30 – Laboratórios disponíveis e Cursos atendidos ................................................ 168

Quadro 31 – Laboratórios utilizados pelo Curso de Psicologia .......................................... 172

6

Quadro 32 – Sala da recepção .......................................................................................... 180

Quadro 33 – Sala da Coordenação .................................................................................... 181

Quadro 34 – Sala de arquivo ............................................................................................. 181

Quadro 35 – Sala de Estudos ............................................................................................ 182

Quadro 36 – Sala de egressos e Supervisão ..................................................................... 182

Quadro 37 – Sala de atendimento infantil 1 ....................................................................... 182

Quadro 38 – Sala de atendimento infantil 2 ....................................................................... 183

Quadro 39 – Sala de atendimento infantil 3 ....................................................................... 184

Quadro 40 – Sala de depósito............................................................................................ 185

Quadro 41 – Sala de atendimento adulto 1 ........................................................................ 186

Quadro 42 – Sala de atendimento adulto 2 ........................................................................ 186

Quadro 43 – Sala de atendimento adulto 3 ........................................................................ 186

Quadro 44 – Sala de atendimento adulto 4 ........................................................................ 186

Quadro 45 – Sala de O.P. e supervisão ............................................................................. 186

Quadro 46 – Sala 114E Aula e treinamentos ..................................................................... 187

Quadro 47 – Sala 115E Aula, treinamentos e supervisões ................................................ 187

7

SUMÁRIO

Apresentação ...................................................................................................................................... 11

1 Contextualização da Mantenedora ......................................................................................... 13

1.1 Nome: .................................................................................................................................. 13

1.2 Endereço: ........................................................................................................................... 14

1.3 Atos legais: .......................................................................................................................... 14

1.4 Breve histórico: ................................................................................................................... 14

1.5 Administração e Dirigentes: .............................................................................................. 15

2 Contextualização da Mantida ................................................................................................... 15

2.1 Nome: ................................................................................................................................... 15

2.2 Endereço: ............................................................................................................................. 16

2.3 Atos legais: .......................................................................................................................... 16

2.4 Missão e visão da IES: ...................................................................................................... 16

2.4.1 Missão: ......................................................................................................................... 16

2.4.2 Visão: ............................................................................................................................ 16

2.5 Breve histórico da Instituição: ........................................................................................... 16

2.6 Dados socioeconômicos da região: ................................................................................. 18

3 Contextualização Do Curso ..................................................................................................... 23

3.1 Denominação: ..................................................................................................................... 23

3.2 Endereço de funcionamento: ............................................................................................ 23

3.3 Atos legais de Autorização, Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento do

curso. 24

3.4 Número de vagas anuais pretendidas ou autorizadas: ................................................ 24

3.5 Forma de acesso ao curso: .............................................................................................. 24

3.6 Turno de funcionamento: .................................................................................................. 25

3.7 Carga horária total: ............................................................................................................. 25

3.8 Tempo mínimo e máximo para integralização: .............................................................. 25

3.9 Titulação conferida: ............................................................................................................ 25

3.10 Modalidade: ......................................................................................................................... 25

8

3.11 Coordenação: ...................................................................................................................... 25

3.12 Núcleo Docente Estruturante: ........................................................................................... 27

3.13 Conselho de Curso ............................................................................................................. 28

3.14 Tempo médio de permanência do corpo docente no curso: ........................................ 29

3.15 Informações relativas ao corpo discente (desde o último ato autorizativo anterior à

avaliação in loco): ........................................................................................................................... 29

3.16 Breve histórico e justificativa do curso: ........................................................................... 30

3.17 Missão do Curso: ................................................................................................................ 33

3.18 Relação de convênios vigentes do curso com outras instituições: indicar convênios

mais específicos ou mais utilizados ............................................................................................. 33

3.19 Compartilhamento da rede do Sistema Único de Saúde (SUS) com diferentes

cursos e diferentes instituições: ................................................................................................... 34

4 Organização Didático-Pedagógica .......................................................................................... 36

4.1 Políticas Institucionais no âmbito do curso (PDI): ......................................................... 36

4.1.1 Políticas de ensino de graduação ............................................................................ 39

4.1.2 Políticas de Ensino de Pós-Graduação:.................................................................. 40

4.1.3 Políticas de Pesquisa: ................................................................................................ 42

4.1.4 Políticas de Extensão: ................................................................................................ 45

4.2 Perfil do Egresso: ................................................................................................................ 49

4.3 Objetivos: ............................................................................................................................. 50

4.3.1 Geral do Curso ............................................................................................................ 50

4.3.2 Específicos do Curso ................................................................................................. 51

4.4 Estrutura Curricular: ........................................................................................................... 51

4.4.1 Bases Legais ............................................................................................................... 51

4.4.2 Coerência dos componentes curriculares com os objetivos do curso ............... 52

4.4.3 Coerência dos componentes curriculares com o perfil desejado do egresso ... 52

4.4.4 Formas de realização da interdisciplinaridade e flexibilidade .............................. 53

4.4.5 Eixos Estruturantes..................................................................................................... 56

4.4.6 Ênfases Curriculares .................................................................................................. 57

4.4.7 Modos de integração entre teoria e prática (atividades teóricas e práticas) ..... 61

4.4.8 Tecnologias de informação e comunicação (TICs) ............................................... 62

9

4.4.9 Acessibilidade pedagógica e atitudinal ................................................................... 63

4.5 Matriz Curricular: ................................................................................................................ 64

4.5.1 Disciplinas Obrigatórias que Fundamentam as Ênfases Oferecidas ................. 67

4.5.2 Demonstrativo da Carga Horária do Curso ............................................................ 67

4.5.3 Dados Inerentes à Integralização Curricular .......................................................... 68

4.6 Representação gráfica ....................................................................................................... 71

4.7 Ementário/Bibliografia básica e complementar: ............................................................ 72

4.8 Conteúdos Curriculares ................................................................................................... 122

4.8.1 Temática da História e Cultura Afro-brasileira e indígena nas atividades

curriculares do curso: .............................................................................................................. 122

4.8.2 Políticas de educação ambiental: .......................................................................... 123

4.8.3 Educação em Direitos Humanos:........................................................................... 124

4.9 Processos Metodológicos: .............................................................................................. 125

4.10 Processos Avaliativos: ..................................................................................................... 128

4.11 Estágio Curricular: ............................................................................................................ 129

4.11.1 Estágio Obrigatório ................................................................................................... 130

4.11.2 Estágio Não Obrigatório .......................................................................................... 133

4.12 Atividades Complementares: .......................................................................................... 133

4.13 Trabalho de Conclusão de Curso: ................................................................................. 135

4.14 Atendimento ao discente ................................................................................................. 135

4.15 Ações implementadas em função dos processos de autoavaliação e de avaliação

externa: .......................................................................................................................................... 137

4.16 Concepções basilares...................................................................................................... 138

5 Corpo Docente ......................................................................................................................... 144

5.1 Composição do Corpo Docente: .................................................................................... 144

5.2 Titulação do Corpo docente: ........................................................................................... 146

5.3 Regime de Trabalho do Corpo Docente: ...................................................................... 151

5.4 Experiência Profissional do Corpo Docente: ................................................................ 152

5.5 Experiência Acadêmica do Corpo Docente .................................................................. 152

5.6 Produção científica, cultural, artística ou tecnológica ................................................. 154

5.7 Capacitação no âmbito do curso e institucional: ......................................................... 154

10

6 Instalações Físicas .................................................................................................................. 157

6.1 Contextualização .............................................................................................................. 157

6.2 Instalações Gerais ............................................................................................................ 157

6.3 Espaços Físicos ................................................................................................................ 159

6.3.1 Salas de Aula ............................................................................................................ 159

6.3.2 Condições de salubridade das instalações acadêmicas .................................... 160

6.3.3 Instalações Administrativas ..................................................................................... 160

6.3.4 Instalações para os coordenadores de cursos .................................................... 160

6.3.5 Gabinetes de trabalho para professores Tempo Integral – TI ........................... 160

6.3.6 Sala de professores .................................................................................................. 161

6.3.7 Instalações para auditório/sala de conferência .................................................... 161

6.3.8 Instalações sanitárias ............................................................................................... 161

6.3.9 Condições de acesso para Pessoas Com Deficiência ...................................... 161

6.3.10 Infraestrutura de segurança .................................................................................... 161

6.4 Serviços .............................................................................................................................. 162

6.4.1 Manutenção das instalações físicas ...................................................................... 162

6.4.2 Manutenção dos equipamentos ............................................................................. 162

6.5 Biblioteca ............................................................................................................................ 162

6.5.1 Biblioteca Martinho Lutero – Manaus .................................................................... 162

6.5.2 Espaço Físico ............................................................................................................ 163

6.5.3 Instalações para Estudos Individuais ou em Grupo ............................................ 163

6.5.4 Sala de Vídeo ............................................................................................................ 163

6.5.5 Laboratório de Pesquisa Digital .............................................................................. 163

6.5.6 Acervo ......................................................................................................................... 164

6.6 Bases de Dados ................................................................................................................ 165

6.7 Biblioteca virtual ................................................................................................................ 167

6.8 Crescimento do Acervo .................................................................................................... 167

6.9 Laboratórios ....................................................................................................................... 168

6.10 Uso do programa “Sniffy Pro” nas aulas de Psicologia Experimental ...................... 172

6.11 O Serviço de Psicologia Aplicada – SPA ...................................................................... 173

11

6.11.1 Histórico do Serviço de Psicologia Aplicada ........................................................ 174

6.11.2 Caracterização do Serviço de Psicologia Aplicada ............................................. 176

6.11.3 Objetivos .................................................................................................................... 177

6.11.4 Estrutura e Localização ........................................................................................... 178

6.12 Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)............................................................................. 188

6.13 Acessibilidade ................................................................................................................... 188

Referências ....................................................................................................................................... 190

ANEXO A – PROJETO COMPLEMENTAR .............................................................................................. 193

ANEXO B – RESOLUÇÃO CONSUP Nº 015/2016 .................................................................................. 210

ANEXO C – RESOLUÇÃO CONSUP Nº 017/2016 .................................................................................. 218

ANEXO D – MANUAL DE ESTÁGIOS E SERVIÇO DE PSICOLOGIA APLICADA ........................................ 228

ANEXO E – RESOLUÇÃO CONSUP Nº 009/2016 .................................................................................. 247

ANEXO F – RESOLUÇÃO CONSUP Nº 11/2016 .................................................................................... 251

APRESENTAÇÃO

12

A formação de nível superior é uma exigência do mundo atual, no qual as tecnologias de informação e comunicação e os meios de transporte transformam os cenários sociais, ambientais e econômicos com rapidez e eficiência. Essas características demandam pessoas com Ensino Superior, capazes de compreender a complexidade sistêmica que engendra os desafios do mundo atual.

Ora os conhecimentos fluem nas diferentes estradas da informação, ora os conhecimentos são portados por editoras humanas e editoras artificiais, as quais precisam ser inter e multidisciplinares para darem conta do aumento constante de demandas exigidas para as tomadas de decisão no mundo atual. As informações antes limitadas ao caráter síncrono, agora encontram na assincronia a capacidade de serem reproduzidas infinitamente ao mesmo tempo ou quando demandadas pelos interessados. As necessidades, bem como a satisfação das mesmas não mais se limitam ao local e nem ao regional, mundializaram-se, globalizaram-se; por isso, o Ensino Superior passou a ser requerido com mais intensidade em todos os países.

No Brasil, cujos avanços industriais, tecnológicos e ambientais contrastam com dificuldades sociais e políticas inter e intrarregionais, a formação de nível superior tornou-se exigência urgente na construção do desenvolvimento humano, social e econômico do século XXI.

O Centro Universitário Luterano de Manaus, instituição de formação humana e profissional do Ensino Superior brasileiro, participa da construção do desenvolvimento social e econômico da Região Amazônica com o atendimento dos preceitos normativos e avaliativos do MEC/INEP, frente aos desafios do mundo globalizado técnica e socialmente. E o Curso de Psicologia faz parte deste compromisso institucional com o desenvolvimento da região.

Este Projeto Pedagógico é o resultado de um esforço coletivo que traz consigo o compromisso e os anseios de uma Instituição e a dedicação de profissionais que buscam uma formação de qualidade envolvida com sua região. É resultado de uma história em construção, do imbricamento de ideias, recentes e antigas, textos organizados e desorganizados, intenções, contradições, documentos e resoluções legais, tanto internas quanto externas, e bastante paciência para reunir em um Projeto as diferentes expectativas por uma mudança na organização da estrutura e funcionamento do Curso de Graduação em Psicologia do Centro Universitário Luterano de Manaus.

Construir um novo projeto pedagógico para o Curso de Psicologia é um empreendimento que não só fala de um futuro, mas reúne uma história de 25 anos, vividas e sentidas em cada nuance e em todos os legados deixados até aqui. Podemos afirmar, com toda certeza, que o Curso de Psicologia foi, ao longo de todos esses anos, provocado por necessidades de atualização constantes, seja em seu plano curricular, seja nos processos de gerenciamento da atividade acadêmica e das demandas por sua expansão. Este Projeto Pedagógico aqui apresentado resulta da transpiração e do labor contínuo da Coordenação do Curso e do Núcleo Docente Estruturante nos últimos dois anos e meio, face às atividades e desafios cotidianos dos seus integrantes, docentes e discentes, e inspirado nos esforços de todos os envolvidos, tanto no CEULM/Ulbra como na comunidade.

O espírito desta proposta pedagógica está centrado na concepção de que o Curso de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Manaus é um ambiente acadêmico de crescimento, de produção e comunicação do conhecimento, um espaço de desenvolvimento, exigindo que a formação profissional promovida seja facilitadora de aprendizagem para o novo, para o exercício de um senso crítico responsável, da ética, do compromisso com sua realidade, da criatividade no agir e no fazer, da autonomia, da

13

comunicação, da iniciativa e da cooperação. Assim, o Curso, em sua direção, se apoia e se firma na construção da educação para a cidadania, compreendendo seus passos e posição como a concretização dos direitos fundamentais, na educação e na formação profissional, que permitam ao indivíduo sua inserção na sociedade como uma prática intencional, com objetivos definidos e planejados para se obter os melhores resultados possíveis. Neste sentido, o projeto aqui apresentado foi fortalecido no vínculo entre o Curso de Psicologia, CEULM/Ulbra e comunidade, pois nesta relação é caracterizada o compromisso social e a articulação com as políticas públicas que se fará presente em toda a proposta inter e multidisciplinar deste curso.

Não obstante, este Projeto Pedagógico considera como referenciais o Projeto Pedagógico Institucional, o Plano de Desenvolvimento Institucional, as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia, as políticas e diretrizes institucionais do CEULM/Ulbra, resultados das avaliações realizadas continuamente, tanto internamente quanto pela Comissão Própria de Avaliação, pelos resultados expressos nas avaliações do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior e por todos os esforços contínuos e conjuntos ao longo dos tempos. Em síntese, é um instrumento clarificador da ação educativa em sua totalidade. Tem como propósito manter um diálogo permanente com todos os atores envolvidos no processo pedagógico do Curso de Psicologia da UNESC, em busca da melhoria do entendimento do trabalho acadêmico realizado.

Espera-se que esta proposta possa servir como um plano diretor, mais que um instrumento, para a promoção e fomento do espírito promotor da cidadania e da intervenção política e científica adequada e eticamente orientada, necessária ao exercício profissional da psicologia em todas as suas áreas de atuação. Por fim, espera-se, também, que o profissional formado seja capaz de buscar novas informações e de saber trabalhar com elas, demonstrando e exercendo competências para produzir conhecimentos, saberes e fazeres psicológicos, de forma a promover o desenvolvimento humano e o bem-estar social.

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA MANTENEDORA

1.1 NOME:

Associação Educacional Luterana do Brasil - AELBRA

14

1.2 ENDEREÇO:

Avenida Farroupilha, 8001, Bairro São José, Canoas/RS

CEP 92.425-900

Telefone/Fax: 51 3477 4000

1.3 ATOS LEGAIS:

Declarada de Utilidade Pública: Municipal, pelo Decreto nº 02, de 19 de janeiro de 1970, estadual pelo Decreto nº 20.662, de 09 de novembro de 1970 e Federal, pelo Decreto nº 85.896, de 14 de janeiro de 1981.

Portadora do Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos sob nº 202.716/73, de 01 de junho de 1973.

CNPJ: 88.332.580/0001-65

1.4 BREVE HISTÓRICO:

O Centro Universitário Luterano de Manaus atua em consonância com a filosofia educacional da sua Mantenedora, a Associação Educacional Luterana do Brasil - AELBRA, expressa em seu estatuto, fundamentada na fé cristã proclamada nas Escrituras Sagradas do Antigo e Novo Testamentos e confessada nos credos ecumênicos e documentos confessionais da Igreja, reunidos no livro de Concórdia de 1580.

A AELBRA, anteriormente denominada como Comunidade Evangélica Luterana São Paulo (CELSP), tem como princípio norteador divulgar a mensagem cristã, da verdade sobre Deus e Sua relação com a Humanidade. Como parte integrante desta missão, está o cultivo da mente, como expressa o lema do CEULM/ULBRA “Veritas vos liberabit” (A Verdade vos libertará), inspirado no texto bíblico de João 8:32: “...conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Por esta razão, a AELBRA mantém este Centro Universitário, cuja tarefa principal é descobrir e transmitir a verdade e ser modelo, um exemplo de instituição confessional cristã cuja meta é proporcionar uma formação integral do profissional, educando-o para a vida.

Tendo em vista que uma ordem social justa e participativa não é obra do acaso, mas fruto do penoso trabalho histórico, a Igreja recorre à educação como meio para chamar o homem à comunhão com Deus e habituá-lo à luta comum por uma sociedade melhor. Engaja-se, portanto, na educação para ser fiel aos seus objetivos específicos, a saber, buscar a formação do ser humano e o desenvolvimento da sociedade na perspectiva cristã e tudo o que isso implica na teoria e na prática. Está preocupada em oportunizar uma educação cristã a todos, visto que todos os seres humanos foram chamados à mesma glória do reino de Deus. Não admite preconceitos que promovam a discriminação da pessoa humana e afrontem a cidadania.

Encara a educação não como simples transmissão de conhecimentos, mas como via de acesso, mediante a pesquisa e a extensão, a novos conhecimentos, que resultem na melhoria das condições de vida no mundo. Reconhecendo a importância da espiritualidade para o desenvolvimento do ser humano, dedica-se também à formação espiritual do educando. Procura despertá-lo para os princípios cristãos e inseri-lo na sociedade como ser moral que atue responsavelmente com vistas ao bem comum.

Em 2014, a Assembleia da CELSP aprovou a mudança Estatutária que alterou os órgãos de Administração e Gestão, culminando na mudança de Denominação Social de

15

Comunidade Evangélica Luterana São Paulo para Associação Educacional Luterana do Brasil – AELBRA.

1.5 ADMINISTRAÇÃO E DIRIGENTES:

- Presidente - Paulo Augusto Seifert

- Vice-presidente - Leonir Mittmann

- Capelão Geral – Pastor Maximiliano Wolfgramm Silva

2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA MANTIDA

2.1 NOME:

Centro Universitário Luterano de Manaus – CEULM/ULBRA

16

2.2 ENDEREÇO:

Avenida Carlos Drummond de Andrade, 1460. Conjunto Atílio Andreazza

Bairro Japiim.

CEP 69077-730

2.3 ATOS LEGAIS:

Credenciamento: Decreto Federal S/Nº, de 26 de março de 2001. D.O.U. de 27/03/2001.

2.4 MISSÃO E VISÃO DA IES:

2.4.1 Missão:

O CEULM tem como Missão Institucional desenvolver, difundir e preservar o conhecimento e a cultura pelo ensino, pesquisa e extensão, buscando permanentemente a excelência na formação pessoal e técnica de profissionais qualificados e empreendedores, através da inovação, da inclusão social e do desenvolvimento comunitário.

2.4.2 Visão:

O CEULM, no seu ciclo de planejamento 2014 – 2018, busca fortalecer-se como Instituição de referência no Ensino Superior na Região Amazônica.

2.5 BREVE HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO:

Em agosto de 1988 foi definida a área para a construção da Escola da ULBRA na capital do Amazonas, na cidade de Manaus, a maior cidade do Estado, através de um termo de reserva de área, vendida pela SUFRAMA (Superintendência da Zona Franca de Manaus), por preço subsidiado, à Comunidade Evangélica Luterana São Paulo de Canoas - RS. Iniciou-se em 25/10/88 a terraplanagem. Em 12 de janeiro de 1989 teve início a construção do projeto, já aprovada a Implantação Geral nos respectivos órgãos e, especialmente, na SUFRAMA. Os Ensinos Fundamental, Médio e Superior tiveram início ao mesmo tempo, sendo que os primeiros cursos de graduação foram: Arquitetura e Urbanismo e Psicologia. Houve uma convivência permanente de obras com atividades educativas.

Em 1993 foram implantados nesse mesmo campus dois cursos de pós-graduação lato-sensu: Administração e Planejamento para Docentes e Ciências Políticas e, em convênio com as Universidades de Santiago de Compostela e León (Espanha), os Cursos de Doutorado em Psicologia Social, Biologia e Análise do Meio Ambiente pelo Projeto Brasil - Mercosul.

Em 1995 teve início o curso de Pós-graduação Lato Sensu em Psicopedagogia e Interdisciplinaridade em convênio com a ULBRA - Canoas.

No ano de 1996, o campus da ULBRA em Manaus, pela Portaria Ministerial nº 84, foi transformado em Instituto Luterano de Ensino Superior e obteve o reconhecimento dos Cursos de Psicologia e de Arquitetura e Urbanismo pela Portaria nº 112/96, D.O.U. de 05/02/96. Três novos cursos iniciaram nesse mesmo ano: Engenharia Ambiental, Informática e Engenharia Civil, autorizados pelas resoluções do CONSUN/ULBRA números 0150/95, 0151/95 e 152/95, respectivamente.

17

Em 1997 iniciaram-se dois novos cursos de Doutorado pelo Projeto Brasil-Mercosul em convênio com a FULP de Portugal, um em Psicologia Social das Organizações e outro em Psicologia da Saúde e Intervenção Comunitária. Fazendo parte desse mesmo Projeto Brasil - Mercosul, porém, em convênio com a Universidade de Marseille - França, iniciou em fevereiro de 1998, o doutorado em Estratégia de Desenvolvimento para a Informação e a Comunicação e, em convênio com a ULBRA - Canoas, o doutorado em Engenharia de Materiais. Em julho de 1998, teve início o doutorado em Reforma e Processos de Inovação na Educação, em convênio com a Universidade de Santiago de Compostela - Espanha.

Toda a busca da Instituição ao longo de sua existência tem sido em direção ao que lhe é essencial enquanto natureza - produção de conhecimento com qualidade e a intervenção na realidade tendo em vista o crescimento da mesma e a formação de profissionais competentes e diferenciados; homens e mulheres que venham ocupar com dignidade seus espaços sociais, que continuem buscando conhecimentos novos para superar desafios, lacunas regionais preocupantes e que tenham a necessária competência para mudança, pois o manejo do futuro será especificamente educativo e científico.

Dando continuidade à proposta de investimento na Região Norte, especialmente no Estado do Amazonas, na cidade de Manaus, o ILES/MAO foi credenciado pelo Decreto Federal s/n, de 26 de março de 2001, como Centro Universitário Luterano de Manaus, contemplando nesse projeto de expansão os seguintes cursos: Pedagogia, Design, Administração e Engenharia Química, com início em abril; Engenharia de Telecomunicações, Educação Física, Turismo, com início em julho. E em 2002 o CEULM implantou os cursos de Direito, Farmácia, Ciências Biológicas e Tecnologia em Conservação de Alimentos.

Em 2003 iniciou o Curso Superior Tecnológico em Logística, o qual foi reconhecido pela Portaria MEC nº 1.898 de 03/06/2005. Foram autorizados também em 2003, os cursos de graduação em Sistema de Informação e Gestão da Atividade Hoteleira. Ainda em 2003, foram autorizados a funcionar os cursos superiores tecnológicos em Gestão de redes de Computadores e Construção e manutenção de Rede de Computadores. Em 2004, os cursos superiores tecnológicos em Segurança Pública e Privada e Construção e manutençao de Sistemas Fluviais foram autorizados a funcionar. Em 2005, o Curso Superior Tecnológico em Gestão de Recursos Humanos foi autorizado a funcionar.

Em 2005, foram autorizados a funcionar os seguintes cursos de Pós-graduação Lato Sensu: Gestão Estratégica de Negócios; Docência Universitária; Desenvolvimento de Software para Sistemas Embarcados e Teleinformática e Rede de Computadores. Em 2007, foram autorizados a funcionar os seguintes cursos de Pós-graduação Lato Sensu: Gestão Logística e Comércio Exterior: Supervisão escolar e Orientação Educacional e Psicologia Clínica. O Curso de Enfermagem iniciou as suas atividades no ano de 2007. Os cursos de Engenharia Mecânica e Engenharia Elétrica, Licenciatura em Dança e Fisioterapia foram autorizados a funcionar no ano de 2008. E também em 2008, foram autorizados a funcionar os cursos superiores tecnológicos de Geoprocessamento e Gestão Hospitalar.

Em 2016.2, o Centro Universitário Luterano de Manaus possui 1.852 alunos matriculados em 11 cursos de graduação, a saber: Administração, Arquitetura e Urbanismo, Direito, Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Psicologia, e o Curso Superior Tecnológico em Logística.

18

2.6 DADOS SOCIOECONÔMICOS DA REGIÃO:

O Estado do Amazonas possui uma área de 1.559.149,074 km² e uma população de 3.483.985 habitantes (IBGE, 2010), com população estimada de 4.001.667 habitantes em 20161.

Manaus está situada na região Norte do Brasil, é a capital do Estado do Amazonas e um dos portões de entrada para a maior reserva ecológica do planeta: a Floresta Amazônica.

O acesso ao município de Manaus é feito, principalmente, por via aérea ou fluvial. A peculiaridade geográfica fundamental da região amazônica diz respeito à sua exuberante natureza: a vasta floresta tropical e a gigantesca bacia hidrográfica dos rios Negro e Solimões, que formam o Rio Amazonas.

A população da cidade de Manaus, em 2010, de acordo com o IBGE2, é de 1.802.014 habitantes; área de 11.401,092 km2 e densidade demográfica de 158,06 hab/km2 (IBGE, 2010).

A cidade de Manaus situa-se na confluência dos rios Negro e Solimões, localizada no extremo Norte do Brasil, a 1932 km da capital federal, Brasília; a capital do estado do Amazonas está localizada geograficamente entre as coordenadas 2º57‟ e 3º10‟ de latitude Sul e 59º53‟ e 60º07‟ de longitude Oeste. Limita-se ao Norte com o município de Presidente Figueiredo; ao Sul com os municípios de Careiro da Várzea e Iranduba; ao Leste com os municípios de Rio Preto da Eva e Itacoatiara e a Oeste faz divisa com o município de Novo Airão.

A história da atual cidade de Manaus tem início com a fundação do Forte São José do Rio Negro, em 1669; foi elevada à categoria de Vila em 1832 com o nome de Manaus, que significa “mãe dos deuses”, em homenagem à nação indígena dos Manáos, sendo legalmente transformada em cidade no dia 24 de outubro de 1848 com o nome de Cidade da Barra do Rio Negro. Em 4 de setembro de 1856 voltou a receber o nome de Manaus. Ficou conhecida mundialmente no final do século XIX e início do século XX, na época áurea da borracha a partir da extração e exportação do látex das seringueiras; nessa época foi batizada como Coração da Amazônia e Cidade da Floresta (MONTEIRO, 1994).

Após o Ciclo da Borracha, iniciado em 1870 e finalizado em 1912, a cidade de Manaus, como toda a região Amazônica brasileira, conheceu a redução do crescimento econômico até o ano de 1967, quando o Governo Federal publicou o Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, que, no seu art. 1º estabelece: “a Zona Franca de Manaus é uma área de livre comércio de importação e exportação e de incentivos fiscais especiais, estabelecida com a finalidade de criar no interior da Amazônia um centro industrial, comercial e agropecuário dotado de condições econômicas que permitam seu desenvolvimento, em face dos fatores locais e da grande distância a que se encontram os centros consumidores de seus produtos”.

Assim, empresas transnacionais da indústria de transformação foram instaladas no Polo Industrial de Manaus localizado no interior da Zona Franca de Manaus e as atividades comerciais resultantes do faturamento das empresas se desenvolveram; a cidade de

1 http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=am. Acesso em setembro de 2016.

2 http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=130260&search=amazonas|manaus. Acesso

em setembro de 2016.

19

Manaus tem crescido econômica e socialmente diferenciando-se da maioria das grandes cidades amazônicas. O Polo Industrial de Manaus (PIM) faturou R$ 34,6 bilhões entre janeiro e junho de 2016, o que representa um decréscimo de 8,99% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 38,05 bilhões). Em dólar, o faturamento do primeiro semestre de 2016 foi de US$ 9,62 bilhões, significando queda de 25,25% na comparação com o mesmo intervalo de 2015 (US$ 12.82 bilhões). Comparando-se o primeiro semestre deste ano com o do ano passado, a moeda americana teve valorização média de 22,61%. As exportações do PIM totalizaram R$ 873,8 milhões no semestre, indicando aumento de 0,91% ante igual período do ano passado3.

Portanto, o Polo Industrial de Manaus é o motor da economia da Amazônia Ocidental (Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima) e, consequentemente, da cidade de Manaus, onde se encontra o Centro Universitário Luterano de Manaus.

Do ponto de vista de sua composição cultural, a população amazônica é caracterizada por rica biodiversidade, sociodiversidade e multiculturalidade. Existem na região aproximadamente 81 etnias indígenas, em pleno domínio e uso de suas línguas e culturas específicas. Além disso, culturas caboclas vividas por grupos ribeirinhos que habitam o interior amazônico às margens de rios, lagos e igarapés constituem também modos de vida amazônicos, representando experiências, saberes tradicionais e conhecimentos sobre formas de coexistência no ambiente, de modo especificamente amazônico.

Considerando esse quadro biodiverso, sociodiverso e multicultural da Amazônia, e ao examinar o processo de crescimento social e econômico da região, pode-se afirmar que os modelos socioeconômicos até agora utilizados com o objetivo de desenvolver e modernizar a Amazônia não têm se pautado por princípios adequados às suas biodiversidade, sociodiversidade e multiculturalidade; por isso, o crescimento socioeconômico ocorre desorganizadamente e concentrado em alguns municípios amazônicos como é o caso das cidades de Manaus, Belém, Rio Branco, Porto Velho e Boa Vista, enquanto o interior dos estados correspondentes a essas capitais não apresenta crescimento socioeconômico significativo. Desse modo, o desenvolvimento idealizado nos modelos socioeconômicos resultantes de políticas governamentais das três esferas (municipal, estadual e federal) ocorre de forma lenta e é prolongado para futuro de vinte a trinta anos. Um exemplo desse lento desenvolvimento pode ser observado a partir de alguns indicadores revelados:

a) Aumento da emigração rural e inchaço dos núcleos urbanos nas capitais; esse crescimento desordenado produziu, na região, um elevado índice de aglomerados subnormais nas grandes cidades;

b) Crescimento da pobreza, com o aumento da concentração de renda, cujo nível é avaliado pelo índice de Gini4.

3 http://site.suframa.gov.br/noticias/faturamento-do-pim-supera-r-34-bilhoes-no-semestre. Acesso em

setembro de 2016.

4 O Índice de Gini, criado pelo matemático italiano Conrado Gini, é um instrumento para medir o grau

de concentração de renda em determinado grupo. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos

mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de zero a um (alguns apresentam de zero a

cem). O valor zero representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda. O valor

um (ou cem) está no extremo oposto, isto é, uma só pessoa detém toda a riqueza. Na prática, o

Índice de Gini costuma comparar os 20% mais pobres com os 20% mais ricos.

20

O Amazonas teve um crescimento na desigualdade ao fim de 2015, mostram cálculos do Bradesco publicado em abril de 2016, no UOL. Pelos dados do Bradesco, o índice de Gini aumentou em quatro dos sete Estados do Norte, com destaque para o Amazonas (0,515) e o Acre (0,473), que tiveram piora de 4% e 3% no indicador, respectivamente5.

Estes aspectos sugerem, de um lado, que programas e projetos sociais e econômicos, que vêm sendo implantados no âmbito das políticas governamentais, não têm conseguido viabilizar uma elevação substancial do nível de vida das parcelas pobres da população urbana; não têm possibilitado o desenvolvimento do homem do interior.

Por outro lado, os modelos de desenvolvimento socioeconômico utilizados sugerem também certo distanciamento e falta de diálogo entre quem planeja e decide e aqueles que experimentam o viver no interior da Amazônia (coletores, extratores, pescadores e agricultores familiares), cujo saber empírico e ciência poderiam subsidiar a elaboração de modelos e programas socioeconômicos adequados a uma utilização não predatória dos recursos naturais e de elevação do nível de qualidade de vida.

Além disso, essas questões sociais, culturais e econômicas apresentam tanto para os gestores, técnicos da educação e os professores, quanto para outros segmentos sociais comprometidos com a construção de uma vida melhor, dois grandes desafios: o primeiro diz respeito à extensão da escola para cada criança e jovem, extinguindo a exclusão educacional; e o segundo, configura-se na necessidade da produção de uma educação competente e continuada, capaz de criar a cultura da educação e da aprendizagem, para assim valorizar a ética e um conjunto de conhecimentos e atitudes direcionados à utilização dos diversos e diferentes saberes desenvolvidos histórica e culturalmente na Amazônia, sob as características da biodiversidade, sociodiversidade e multiculturalidade, as quais ainda encontram-se em processo de conhecimento contínuo por parte daqueles que se interessam pelo desenvolvimento da região.

As atividades educacionais realizadas pelo Centro Universitário de Manaus atendem às necessidades regionais e locais de formação humana e capacitação profissional na Amazônia, onde, desde 1992, está inserido no processo de desenvolvimento socioeconômico e cultural do Estado do Amazonas e da cidade de Manaus.

A dinâmica da busca da satisfação das necessidades sociais e econômicas das populações amazônicas revela a existência de uma inadequação, a qual parece estar na dimensão temporal das ações empreendidas. Isto é, numa exigência de resultados que devem ser produzidos num tempo veloz, de acordo com os padrões da vida moderna. O critério da velocidade da obtenção dos resultados, próprio do modo moderno de produção, tem levado muitos gestores das políticas governamentais e empresariais amazônicas a considerar como atrasados e incapazes aqueles setores de produção tradicionais, cuja atuação está bem adaptada ao meio, embora realizada num tempo mais demorado e não coincidente com os interesses do capitalismo global.

Certamente, as soluções eficientes e eficazes para os problemas sociais, educacionais, ambientais e econômicos de amplos segmentos da população amazonense deverão ser criadas a partir da maior comunicação entre gestores e comunicadores, em que diferentes necessidades, conhecimentos, expectativas e tempos possam ser levados em conta pelos tomadores de decisão e encaminhadores de ações, o que implica assumir que a

5 http://www.leiamaisnoticias.com.br/economia/item/2241-estudo-do-bradesco-aponta-alta-no-indice-

de-desigualdade-do-amazonas. Acesso em setembro/2016.

21

modernização precisa ter um caráter heterogêneo, enquanto reconhece e valoriza os diferentes saberes existentes na Amazônia.

O CEULM tem contribuído com o processo de desenvolvimento da região Amazônica, enquanto instituição de educação superior, de caráter confessional, sediada na cidade de Manaus, no estado do Amazonas, por intermédio de atividades de ensino, pesquisa e extensão de qualidade, onde o homem é visto como a imagem e semelhança de Deus e tem a oportunidade de se desenvolver em todas as suas dimensões.

Diante dessa visão, o Centro Universitário Luterano de Manaus trabalha para atender de forma efetiva às necessidades de formação de seus alunos como profissionais e cidadãos, com uma educação desenvolvida por meio de princípios ético-cristãos que propõem as transformações sociais necessárias ao desenvolvimento regional, o que inclui a melhoria da qualidade de vida das populações amazônicas.

O cenário multicultural e sociodiverso do Estado do Amazonas indica a existência de necessidades sociais e econômicas ainda não satisfeitas, o que tem estimulado o CEULM a manter constante diálogo com empresas, poder público e entidades da sociedade civil, na busca de soluções direcionadas à diminuição das desigualdades sociais na cidade Manaus. Seja no aprimoramento profissional do seu quadro de profissionais docentes, seja na identificação das necessidades do seu corpo de discentes, o CEULM atua como incentivador de criação de excelência na educação e na formação de profissionais eticamente responsáveis pelo desenvolvimento na Amazônia; tendo no ensino, na pesquisa e na extensão os principais meios que utilizam a ciência, a tecnologia e a inovação como referenciais da cultura da educação em construção permanente no Centro Universitário Luterano de Manaus.

As atividades de ensino superior privado no município de Manaus iniciaram ao final da década de 80 com poucos cursos em funcionamento. Antes disso, apenas a UFAM atendia a demanda desta modalidade educacional no Estado do Amazonas. O início considerado tardio, o crescimento vertiginoso da população e dos setores da economia impulsionados pela Zona Franca, bem como o aumento expressivo de egressos do ensino médio induziram também o crescimento da demanda pelo ensino superior na cidade de Manaus.

A criação do primeiro Curso de Psicologia em Manaus, em 1992, resultou de um sério compromisso da Universidade Luterana do Brasil - ULBRA com a formação de pessoal qualificado para atender as demandas sociais emergentes e promover o desenvolvimento da Região Amazônica. A implantação do curso neste contexto justificou-se na medida em que a região crescia vertiginosamente com o transcorrer dos anos da implantação da Zona Franca de Manaus, trazendo consigo demandas de mercado, de pessoal técnico preparado para lidar com a realidade emergente e resultante da interação de pessoas de origens diversas, bem como pessoas capazes de lidar com as demandas advindas do desenvolvimento social, cultural e econômico da região, quais sejam:

a) A crescente necessidade de avançar na oferta de educação como estratégia prioritária de diminuição das diferenças regionais e como ferramenta de desenvolvimento sustentável para a região. Assim, o Projeto Pedagógico como instrumento de ação política, propicia condições para que o acadêmico, professor-cidadão, ao desenvolver suas atividades acadêmicas e profissionais, paute-se pela competência e habilidade, pela democracia, pela cooperação, tendo a perspectiva de uma educação/formação em contínuo processo como estratégia essencial que visem ações de mobilização e diálogo com a sociedade civil organizada para o desenvolvimento de ações educativas, de

22

mobilização, de produção de conhecimento, de defesa do direito à saúde e de promoção da cidadania.

b) A Formação profissional crítica e reflexiva voltada para o mercado de trabalho e para as necessidades, diversidades locais e influências das multiculturas existentes e a consolidação da Psicologia como ciência que pode e deve contribuir para as questões sociais, políticas, culturais e psicológicas, tendo por base uma proposta comprometida com as demandas sociais inerentes ao contexto locorregional e por ter como base para a sua atuação os processos psicossociais e seus determinantes sociais, políticos e culturais, agindo direta e indiretamente na população atendida, facilitando o processo de desenvolvimento social da região e do Estado. Isso também demanda a participação ativa e o estudo da percepção e cognição ambientais, significados dados ao ambiente e aos aspectos afetivo emocionais do entorno através das relações singulares (comunidades específicas tais como as ribeirinhas, caboclas, indígenas) com os diversos espaços multiétnicos e multiculturais presentes no estado, de sua adaptação no dia-a-dia nas diversas atividades sociais e decorrentes de transformações psicossociais e no estímulo e apoio a grupos no desenvolvimento ativo de sua comunidade tendo o cuidado ambiental e social como prerrogativas cruciais.

c) Superar a fragmentação muitas vezes observadas na formação das profissões historicamente propostas. A Psicologia, portanto, tem ocupado papel relevante, engajada no atual movimento de transformação social. Como a própria Psicologia se dilui em diversos contextos e abordagens, produzindo saberes e modos de atuação diferenciados, de acordo com os referenciais seguidos pelos profissionais da área, entende-se que esta ciência também vive seu momento presente na procura de uma maior solidez e aplicabilidade.

d) Formação profissional para atuação continuada e permanente em políticas públicas e preparados para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS) e na superação das iniquidades no acesso a saúde, em especial a Saúde Mental no estado de forma a minimizar ou fazer cessar os efeitos negativos e até degradantes das antigas formas de atuação. Para que isso seja possível torna-se necessário trazer o campo do real, da prática do dia a dia de profissionais, usuários e gestores e aproximar a formação dos profissionais de saúde das reais necessidades dos usuários e do sistema mostra-se fundamental para a resolução dos problemas encontrados na assistência à saúde e para a qualificação do cuidado prestado. Essa proposta une especialidades e se opõe a separar o institucional e o comunitário, o indivíduo e a sociedade, o público e o privado, a mente e o corpo. A base desse modelo está na procura de sentido e coerência das ações desenvolvidas e do significado comum formado por múltiplas mãos e vozes na promoção da autonomia, emancipação e bem-estar das pessoas que buscam ajuda.

Se em sua concepção inicial a psicologia era restrita a práticas privadas, liberais e, de certa forma, elitistas, o exercício profissional da psicologia ganhou novos espaços e possibilidades e se diversificou, refletindo a ampliação do olhar sobre as práticas da psicologia na contemporaneidade e contribuindo para a transformação social brasileira. Desde a década de 80, a perspectiva histórica, social e política ganha corpo nas problematizações de concepções acerca da singularidade e da subjetividade atingindo um trabalho mais vinculado às políticas públicas aproximando-se de uma parcela da população que não teria acesso aos serviços psicológicos.

A Psicologia tem ocupado papel relevante na sociedade brasileira e cresce engajada no atual movimento de transformação social. Como a própria Psicologia se dissolve em múltiplos e diferentes contextos e abordagens, produzindo saberes e modos de atuação diferenciados, de acordo com os referenciais seguidos pelos profissionais da área e pelos múltiplos conhecimentos produzidos, entende-se que esta ciência também vive seu momento presente na procura de maior fundamento e aplicabilidade.

23

Além de tais demandas citadas observa-se que, no cenário de desenvolvimento, não só a área da saúde e de políticas públicas existe uma demanda de capacitação e formação profissional. Torna-se imperioso e apropriado resgatar o papel do Polo Industrial de Manaus - PIM para o desenvolvimento da Cidade de Manaus. A implantação e presença do Pólo Industrial de Manaus desde a década de 60 desafiou o contexto regional para as novas demandas de mercado e a razão de ser das Universidades, sendo que as últimas deveriam integrar o conhecimento ao trabalho e o trabalho ao desempenho acadêmico. Desde a segunda metade do século XX surge a necessidade de atividades inovadoras no âmbito do ensino-aprendizagem, decorrentes das mudanças que inevitavelmente necessitam ser incorporadas e metabolizadas pelas instituições de produção de bens e de produção de conhecimento, condição para que o que motivou o surgimento se mantenha atualizado e justificado no transcorrer dos anos.

De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, o Centro Universitário Luterano de Manaus instrumentaliza a elaboração e a sintonia com os Projetos Pedagógicos de todos os cursos oferecidos. O Curso de Graduação em Psicologia, por seu turno, está sintonizado com a visão de mundo e expressa no paradigma de sociedade e de educação, garantindo uma formação global e crítica para os docentes e acadêmicos, tendo presente que o exercício da tarefa ensino e aprendizagem visa a construção da cidadania, bem como de sujeitos capazes de transformação da realidade, apresentando respostas para os problemas contemporâneos.

3 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

3.1 DENOMINAÇÃO:

Curso de Psicologia

3.2 ENDEREÇO DE FUNCIONAMENTO:

Centro Universitário Luterano de Manaus – CEULM/ULBRA

Endereço: Avenida Carlos Drummond de Andrade, 1460. Conjunto Atílio Andreazza

24

Bairro: Japiim

CEP: 69077-730

Fone: (92) 3616-9800 / ramal 9831

Email: [email protected]

3.3 ATOS LEGAIS DE AUTORIZAÇÃO, RECONHECIMENTO E RENOVAÇÃO DE

RECONHECIMENTO DO CURSO.

Ato de Autorização: Parecer CFE nº. 1.031 de 11 de dezembro de 1989. Data de Publicação: 11 de dezembro de 1989.

Ato Regulatório de Autorização Vinculada a Credenciamento: Resolução nº. 58 de 31 de outubro de 1991. Data de Publicação: 31 de outubro de 1991.

Ato Regulatório de Reconhecimento de Curso: Portaria MEC Nº.111 de 02 de fevereiro de 1996. Data de Publicação: 05 de fevereiro de 1996.

Renovação do Reconhecimento do Curso: Portaria Nº. 251 de 16 de junho de 2006. Data de Publicação: 19 de junho de 2006.

Renovação do Reconhecimento do Curso: Portaria Nº. 702 de 18 de dezembro de 2013. Data de Publicação: 19 de dezembro de 2013.

3.4 NÚMERO DE VAGAS ANUAIS PRETENDIDAS OU AUTORIZADAS:

50 vagas anuais

(Portaria nº 702 de 18 de dezembro de 2013)

3.5 FORMA DE ACESSO AO CURSO:

O ingresso aos Cursos Superiores de Graduação tem como pré-requisito a posse de certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente e somente é possível mediante classificação em processo seletivo, exceto nos casos previstos na legislação vigente.

O processo seletivo é regulamentado pelo CONSUP com base em proposta apresentada pela Comissão Permanente do Vestibular, constituída por representantes de diferentes segmentos do CEULM/ULBRA. O processo seletivo é aberto por edital, publicado na forma da lei, do qual constam os cursos e vagas oferecidos, prazos, documentação, critérios de classificação e desempate e demais informações úteis.

No vestibular, o Centro Universitário reserva até 10% (dez por cento) das vagas dos cursos para candidatos que desejam utilizar sua avaliação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Para a inscrição, o candidato se dirige ao CEULM/ULBRA, dentro dos prazos de inscrição, entrega o documento que comprove sua avaliação no ENEM e efetua o pagamento da taxa de inscrição, ou então, pode fazer o mesmo processo pela internet no site www.ulbra.br/vestibular/manaus no link “ Vestibular”. O Centro Universitário também está credenciado para participar do FIES e do PROUNI/PROIES.

Anualmente, antes de cada período letivo, o CEULM/ULBRA torna público o seu catálogo institucional, que contém, no mínimo, os programas e cursos oferecidos, com seu

25

conteúdo, duração e situação legal, os critérios de avaliação da aprendizagem, a qualificação de seu corpo docente, a descrição dos recursos materiais à disposição dos alunos, e o valor dos encargos educacionais e as normas de reajuste aplicáveis.

Outras formas de processos seletivos disponibilizadas pelo Centro Universitário são: diplomados de Ensino Superior, em cursos reconhecidos junto ao Ministério da Educação; transferência de alunos matriculados em outras instituições de ensino superior, legalmente credenciadas junto ao Ministério da Educação; transferência de alunos matriculados em instituições de ensino superior estrangeiras, desde que observados os procedimentos legais definidos pelo Ministério da Educação para esses casos e transferência de alunos matriculados em outros cursos ofertados pelo Centro Universitário (Reopção de Curso). Estas opções de ingresso estão condicionadas à existência de vagas após o término do processo seletivo.

Os Critérios, fluxos, definições e estruturação dos processos seletivos estão definidos no Regimento Geral do Centro Universitário e na forma do seu Estatuto.

3.6 TURNO DE FUNCIONAMENTO:

Noturno

3.7 CARGA HORÁRIA TOTAL:

4034 horas

3.8 TEMPO MÍNIMO E MÁXIMO PARA INTEGRALIZAÇÃO:

Em concordância com a Resolução nº. 49 de 09 de novembro de 2012 e legislação vigente o Curso de Psicologia institui:

Tempo Mínimo: 10 semestres

Tempo Máximo: 15 semestres

3.9 TITULAÇÃO CONFERIDA:

Psicólogo (a)

3.10 MODALIDADE:

Educação Presencial

3.11 COORDENAÇÃO:

Oyama Braga Martins Netto.

Designado pela Portaria nº. 36 de 01 de agosto de 2014.

Mestrado em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Graduação em Psicologia pela Universidade Nilton Lins em Manaus. Especialização em

26

Psicoterapia Fenomenológico-Existencial pelo Centro de Psicoterapia Existencial de São Paulo e em Formação de Docentes para o Ensino Superior pela Universidade Nove de Julho/SP.

O coordenador do curso possui 20 horas de gestão do curso e Serviço de Psicologia Aplicada e 20 horas em atividades de ensino, orientação e planejamento de atividades. Possui representatividade nos colegiados superiores, sendo presidente do Núcleo Docente Estruturante (NDE) e Conselho de Curso, além de ser membro do Comitê Gestor da instituição. Sua carga horária é cumprida de segunda a sexta feira, de 14 horas às 22 horas.

Possui 8 anos em experiência de magistério superior e 3 anos de gestão acadêmica, com regime de trabalho tempo integral.

São atribuições do coordenador de curso:

a) Exercer a supervisão das atividades de ensino, pesquisa e extensão do Curso e representá-lo junto às autoridades e órgãos do Centro;

b) Cumprir e fazer cumprir as decisões, bem como as resoluções e normas emanadas do Conselho de Curso e dos órgãos superiores;

c) Integrar, convocar e presidir o Conselho de Curso;

d) Supervisionar o cumprimento da integralização curricular e a execução dos conteúdos programáticos e da carga horária das disciplinas;

e) Emitir parecer sobre matrículas, trancamentos de matrículas, transferências, aproveitamento de estudos, adaptações e dependências de disciplinas e atividades, para aprovação pelo Conselho de Curso;

f) Exercer o poder disciplinar no âmbito do Curso;

g) Tomar decisões ad referendum do Conselho de Curso, em casos de urgência ou emergência comprovados;

h) Designar secretário para as reuniões, bem como manter a ordem no desenvolvimento dos trabalhos;

i) Acompanhar a frequência dos docentes, discentes e pessoal técnico-administrativo;

j) Zelar pela qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão;

k) Emitir parecer nos processos que lhe forem submetidos;

l) Cumprir e fazer cumprir as normas constantes deste Estatuto e do Regimento Geral, assim como da legislação pertinente, emanada dos órgãos superiores;

m) Sugerir ao Conselho de Curso alterações curriculares e medidas que visem ao aperfeiçoamento das atividades do Curso;

n) Desenvolver ações para avaliação permanente das funções do Curso e de suas atividades de apoio técnico-administrativo;

o) Delegar competências aos colaboradores do Curso.

27

3.12 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE:

A organização curricular do curso partiu da convicção, segundo a qual o ensino superior brasileiro necessita enfrentar a ruptura de paradigmas, rompendo com práticas, processos e metodologia existentes. Nessa ótica construiu-se um projeto a partir de um currículo integrado que requer a articulação entre teoria e prática, entre instituições formadoras e serviços, entre as distintas áreas de conhecimento e entre os aspectos objetivos e subjetivos em um processo de formação flexível e multiprofissional, sendo capaz de levar em conta os saberes, as necessidades individuais de aprendizagem e os problemas da realidade. Esta proposta implica na revisão de práticas e atitudes cotidianas considerando as crenças, valores, competências e habilidades valorizadas pelo educador, além de alterar a práxis dos diversos setores institucionais.

Preocupada em manter a qualidade e coerência da proposta assumida e, ainda, com a necessidade de que o curso tenha referencial de qualidade compatível com o desejável pela sociedade, a Instituição formou um núcleo de docentes que além de participar da construção do projeto pedagógico organiza as diversas partes que compõem a estrutura da matriz curricular e acompanha a sua implementação.

O Núcleo Docente Estruturante tem uma função geradora, ou seja, a partir dele serão criados e transformados os elementos complementares do desenvolvimento curricular e uma função organizadora que determina a natureza da conjunção entre os elementos do currículo, sendo, portanto, unificador e estabilizador. Atua como produtor de conhecimento e núcleo aglutinador da contribuição das diversas disciplinas na gestação do perfil dos formandos, a partir da Coordenação do Curso, apoiado na estrutura organizacional estatutária que constitui o seu suporte.

O NDE foi escolhido face às reais necessidades dando consistência, continuidade e solidez ao projeto, permitindo a sua sustentabilidade e estimulando a produção científica. Esse núcleo é composto por professores contratados em regime de trabalho que assegura a continuidade da proposta do curso. Foi estruturado com a participação do coordenador do curso e por docentes que atuam no curso.

Dessa forma, o Curso de Psicologia possui um Núcleo Docente Estruturante (NDE) constituído por cinco membros do corpo docente, sendo presidido pelo Coordenador do Curso (Quadro 1). A constituição do NDE, em consonância com a Resolução CONAES n° 01 de 17/06/10 e respectivo Parecer CONAES N° 04, de 17/06/10 e em conformidade com o PDI, é oficializada pela portaria institucional nº. 21 de 07 de março de 2016.

Quadro 1 - Composição do Núcleo Docente Estruturante

Nome Designação Titulação Regime

Oyama Braga Martins Netto Presidente Mestre Integral

Adan René Pereira da Silva Membro Mestre Parcial

Evandro Brandão Barbosa Membro Mestre Integral

Grace de Lourdes Cardoso Membro Doutor Parcial

Aderlaine da Silva Sabino Membro Mestre Integral

28

O NDE é responsável pela concepção, acompanhamento, consolidação e avaliação do Projeto Pedagógico do Curso, realizando reuniões periódicas, com as demais atribuições:

a) Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso definindo sua concepção e fundamentos em conjunto com o corpo docente;

b) Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; c) Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso; d) Conduzir os trabalhos de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo

Conselho de Curso, sempre que necessário; e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo

Conselho de Curso e/ou pelo CEULM/ULBRA; f) Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares do curso; g) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Conselho de

Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário; h) Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Nacionais previstas para o curso; i) Indicar linhas de pesquisa e extensão de acordo com as necessidades da

graduação e do mercado de trabalho, alinhadas ao perfil profissiográfico previsto no Projeto Pedagógico do Curso.

O NDE reúne-se, ordinariamente a cada sessenta (60) dias e, extraordinariamente, sempre que for convocado pelo Coordenador do Curso de Psicologia ou a requerimento de, pelo menos, 01 membro de acordo com a relevância julgada por quem convocar. O NDE funciona com base no Estatuto e Regulamento Geral da IES e no próprio regulamento do curso.

3.13 CONSELHO DE CURSO

O Quadro 2 apresenta a composição do Conselho de Curso, com representatividade do corpo docente e discente. A constituição do Conselho de Curso é oficializada pela portaria institucional nº. 22 de 07 de Março de 2016.

Quadro 2 – Composição do Conselho de Curso

Nome Representante Titulação

Oyama Braga Martins Netto Presidente Mestre

Adan René Pereira da Silva Membro Docente Mestre

Marcelo Augusto Zacarias Membro Docente Mestre

Cleice Mara C. Gonçalves Membro Docente Especialista

Luciana Berté Sjlender Membro Docente Especialista

Luis Antônio Coelho Membro Discente Acadêmico

Patricky Batista da Silva Membro Discente Acadêmico

As atribuições do Conselho de Curso são:

29

a) Zelar pela qualidade acadêmica do curso; b) Homologar o Projeto Pedagógico do Curso encaminhado pelo NDE; c) Distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão entre seus professores,

respeitadas as especialidades, sujeitos à aprovação na instância competente; d) Homologar e emitir parecer sobre os projetos de ensino, de pesquisa e de

extensão que lhe forem apresentados; e) Pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e adaptações curriculares de

aluno; f) Colaborar na elaboração e zelar pelo cumprimento do plano e calendário anual

de atividades do Curso; g) Acompanhar processos de matrícula e rematrícula; h) Exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e nos

documentos institucionais.

As reuniões do Conselho de Curso acontecem conforme cronograma fixado na coordenação do curso, as quais estão programadas para acontecer duas vezes por semestre. Seus registros são guardados na coordenação do curso e quando houver encaminhamento de alguma decisão tomada, as mesmas serão devidamente registradas e acompanhadas em sua execução.

3.14 TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DO CORPO DOCENTE NO CURSO:

5.6 anos

3.15 INFORMAÇÕES RELATIVAS AO CORPO DISCENTE (DESDE O ÚLTIMO ATO

AUTORIZATIVO ANTERIOR À AVALIAÇÃO IN LOCO):

O corpo discente do curso de Psicologia pode ser dividido em ingressantes, matriculados e concluintes. Para análise das atividades desenvolvidas pelos discentes, foi elaborado o Quadro 3 que apresenta a quantidade de alunos matriculados em estágio supervisionado obrigatório, contratados em estágio supervisionado não obrigatório, matriculados em Trabalho de Conclusão de Curso, participantes em projeto de pesquisa e projetos de extensão, bem como os discentes participantes de programas internos e/ou externos de financiamento (FIES, PROUNI/PROIES, MARCA, Ciências sem Fronteiras, PET, Pró-Saúde, PIBID, PIBIC, PIBEX, PIBIT, IC, CNPq, Monitoria, entre outros).

Quadro 3 – Informações do corpo discente no período de 2011 a 2016

Ano

Itens 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Ingressantes 22 10 18 24 58 40

30

Matriculados 96 74 63 53 75 87

Concluintes 24 22 21 7 21 4

Estrangeiros 0 0 0 0 0 0

Matriculados em estágio supervisionado obrigatório

43 (Est. Básicos)

51 (Est. Específico)

31 (Est. Básicos)

32 (Est. Específicos)

17 (Est. Básicos)

27 (Est. Específicos)

0 (Est. Básicos)

22 (Est. Específicos)

0 (Est. Básicos)

14 (Est. Específicos)

42 (Est. Básicos)

13 (Est. Específicos)

Matriculados em estágio supervisionado não obrigatório

-- -- 3 3 10 11

Matriculados em Trabalho de Conclusão

16 (TCC I)

14 (TCC II)

21 (TCC I)

15 (TCC II)

10 (TCC I)

16 (TCC II)

17 (TCC I)

11 (TCC II)

20 (TCC I)

18 (TCC II)

8 (TCC I)

5 (TCC II)

Participantes de projetos de pesquisa

4 4 2 0 6 6

Participantes de projetos de extensão

29 18 24 12 37 21

Participantes de Programas Internos e/ou Externos de Financiamento (FIES, PROUNI/PROIES, MARCA, Ciências sem Fronteiras, PET, Pró-Saúde, PIBID, PIBIC, PIBEX, PIBIT, IC, CNPq, Monitoria, etc.

FIES 4

PROUNI 3

PROIES 0

Monitoria -

FIES 4

PROUNI 0

PROIES 0

Monitoria -

FIES 8

PROUNI 1

PROIES 3

Monitoria -

FIES 11

PROUNI 4

PROIES 0

Monitoria 1

FIES 11

PROUNI 40

PROIES

0

Monitoria 2

FIES 9

PROUNI 34

PROIES

0

Monitoria 2

3.16 BREVE HISTÓRICO E JUSTIFICATIVA DO CURSO:

O Curso de Graduação em Psicologia do Centro Universitário Luterano de Manaus foi criado a partir do Plano de Expansão apresentado pela Universidade Luterana do Brasil, com sede em Canoas-RS, e autorizado pelo Parecer CFE nº. 1.031 de 07 de dezembro de 1989 e publicado em 11 de dezembro de 1989. Este mesmo parecer aprovou o reconhecimento da Universidade Luterana do Brasil, bem como seu Estatuto e seu Regimento Geral.

Como resultado de um sério compromisso da Universidade Luterana do Brasil - ULBRA com a formação de pessoal qualificado para atender as demandas sociais emergentes e promover o desenvolvimento da Região Amazônica e de um árduo trabalho

31

intensificado nos anos seguintes, o Curso de Psicologia recebeu seu ato regulatório de autorização, vinculado ao credenciamento do, então, Instituto Luterano de Educação Superior de Manaus (ILES/MAO) pela Resolução nº. 58 de 31 de outubro de 1991.

Para concretizar seu projeto, o curso se constituiu a partir de uma base sólida e uma visão crítica e reflexiva da Psicologia como ciência e profissão. A primeira turma iniciou suas atividades acadêmicas numa extensa matriz, composta por 74 componentes curriculares. Eram 320 créditos entre obrigatórios e optativos e em 4800 horas de carga horária total do curso, integralizados em 6 anos (12 semestres). A oferta do curso se deu para o período vespertino e para o período noturno. Após o primeiro vestibular, as atividades acadêmicas do Curso de Psicologia iniciaram-se no dia 05 de março de 1992.

A implantação do curso neste contexto justificou-se na medida em que a região crescia vertiginosamente com o transcorrer dos anos da implantação da Zona Franca de Manaus, principalmente a partir da década de 80, trazendo consigo demandas de mercado, de pessoal técnico preparado para lidar com a realidade emergente e resultante da interação de pessoas de origens diversas, bem como pessoas capazes de lidar com os novos contextos advindos do desenvolvimento social, cultural e econômico da região.

No ano de sua implantação o curso foi pioneiro na área de Psicologia constituindo-se, assim, no primeiro curso de psicologia da cidade de Manaus; contava com pouco menos de 60 profissionais registrados na Seção Amazonas de jurisdição do CRP01, enfrentando assim o desafio de formar profissionais qualificados para atender a demanda e contribuir para o crescimento da região.

Com o início do curso e atendimento às demandas formativas os desafios se intensificaram, desencadeando um movimento para transformar o curso em formação de profissionais em Psicologia, o que veio a se concretizar através do ato regulatório de reconhecimento do curso através da Portaria MEC nº. 111/96, permitindo, desde então, que seus egressos atuem em diversos campos da iniciativa privada ou do serviço público. A conclusão da primeira turma ocorreu no segundo semestre de 1997 com sua cerimônia de colação de grau realizada no dia 13 de fevereiro de 1998.

O Curso de Psicologia possui uma clínica-escola, denominada Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) ao qual estão vinculados os estágios básicos e de ênfase curriculares, distribuídos ao longo do curso.

Com regulamentação própria em vigor desde julho de 1995, a clínica-escola foi criada com o nome de Centro de Psicologia Aplicada (CPA) sendo responsável pela organização, pela oferta e pelo acompanhamento dos projetos de estágio supervisionados do Curso de Psicologia. Ao longo do tempo, passou por reformulações em 1996, 1997 e por um projeto de expansão em 2000 e 2004. Em 2005, com as mudanças das diretrizes curriculares e da matriz, passou por nova revisão recebendo então sua atual denominação – Serviço de Psicologia Aplicada.

A regulamentação do SPA estabelece, entre outras normalizações, as formas de acompanhamento e avaliação dos estágios supervisionados curriculares, bem como as formas de participação dos alunos estagiários.

Em 2000 o Curso de Psicologia realizou a primeira oferta de pós-graduação presencial com o Curso de Psicologia Clínica. Este curso era, nesta época, o único no Amazonas reconhecido pelo Conselho Federal de Psicologia. Em 2001 iniciou-se a oferta dos cursos de pós-graduação em psicologia hospitalar e psicologia organizacional, no primeiro semestre, e psicopedagogia, no segundo semestre. Os cursos tiveram sua continuidade, sendo ofertados anualmente.

32

Atualmente, o Curso de Psicologia continua com ofertas de pós-graduação através do Curso de Psicologia Clínica com ênfase em psicanálise que obteve sua aprovação de nova matriz e autorização de oferta instituída pela Resolução no. 09 de 25 de agosto de 2015 e o Curso de pós-graduação em Psicologia do Trânsito instituído pela Resolução CONSUP Nº 023/2016.

O reconhecimento pela formação de nossos acadêmicos é observado pela sua aceitação no mercado de trabalho e pelo seu índice de aprovação e aceitação ao buscar formação fora de Manaus. São esses profissionais que, com seus saberes e fazeres buscam desenvolver cada dia a nossa psicologia. Uma psicologia interessada nas especificidades amazônidas. Uma psicologia em constante mudança e transformação social e que continua crescendo motivada pelo compromisso social, pelo respeito à diversidade e aos direitos humanos.

Para manter-se atualizado com os novos contextos socioculturais e exigências do Ministério da Educação, a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais, o Curso de Psicologia tem passado por contínuas mudanças em sua Matriz Curricular, sempre atento à avaliação crítica dos alunos, egressos, as avaliações internas, as diretrizes curriculares nacionais e necessidades constantes de contextualização. O Curso de Psicologia já passou por 6 mudanças em sua matriz curricular ao longo de seus 25 anos de funcionamento. Em 2013, através da Resolução CNE/CES nº. 005 de 15 de março de 2011 (Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em psicologia) foi aprovada a matriz curricular para a complementação – licenciatura em psicologia – através da Resolução nº. 031/13, estabelecendo normas para o projeto pedagógico complementar visando a formação de professores de psicologia.

O Curso de Psicologia já graduou 40 turmas e entregou ao mercado de trabalho, de forma qualificada, 974 profissionais, sendo vários deles já absorvidos com qualificação de Pós-graduação desenvolvida em Manaus, no próprio CEULM e/ou outras instituições locais, e muitos buscam formação em nível de especialização, mestrado e doutorado em outros Estados ou países.

O curso oferece 50 (cinquenta) vagas anuais obedecendo a duas entradas, uma para o primeiro e outra para o segundo semestre letivo. Atualmente encontram-se matriculados 91 (noventa e um) alunos nas 16 turmas ofertadas. O curso tem funcionamento noturno e a carga horária total exigida para sua integralização é de no mínimo 4.034 horas e a conclusão do curso deve ocorrer em no mínimo 10 e no máximo 16 semestres letivos.

O Conselho Regional de Psicologia – 20ª. Região (AM, AC, RR e RO) – conta atualmente com mais de 6600 psicólogos registrados para atender à demanda de uma população de aproximadamente 4 milhões de habitantes. Quer no grande centro quer no interior, os alunos graduados em Psicologia pelo CEULM/ULBRA são estimulados a exercerem com ética a profissão de Psicólogo na utilização de métodos e técnicas psicológicas, sejam para a elaboração de diagnóstico e tratamento, perícias e pareceres psicológicos, orientação e seleção profissional, bem como para proceder à orientação psicopedagógica, assessorar tecnicamente e dirigir serviços de psicologia em órgãos ou estabelecimentos públicos ou privados.

A maturidade do curso leva à constatação de que a atuação da psicologia não pode se furtar ao enfrentamento das dificuldades e problemas sociais. Portanto, é necessário que como ciência e profissão a Psicologia se desenvolva a partir de uma visão crítica da realidade, formando profissionais comprometidos com o entendimento das angústias, dilemas e sofrimentos da convivência coletiva, ampliando sua aplicação para além do foco na individualidade.

33

Na contemporaneidade, o profissional de psicologia não pode negligenciar a busca de um campo de sentido e coerência das múltiplas interações entre as pessoas e destas com os espaços. Vários são os contextos sociais que podem ser estudados num processo de formação do psicólogo que vislumbre o bem-estar e melhoria da qualidade de vida das pessoas: trabalho, saúde, educação, meio ambiente, lazer, cidadania, cultura e ciclos vitais, entre outros. É fundamental que o enfoque dessa atuação não seja centrado na doença, mas nas pessoas e nos grupos que estão envolvidos nos fenômenos decorrentes dos modos de vida instituídos pelas modificações da sociedade.

A psicologia defendida no CEULM é aquela que trilha no sentido de superar a fragmentação muitas vezes observadas na formação das profissões historicamente propostas. Essa proposta une especialidades e se opõe a separar o institucional e o comunitário, o indivíduo e a sociedade, o público e o privado, a mente e o corpo. A base desse modelo está na procura de sentido e coerência das ações desenvolvidas e do significado comum formado por múltiplas mãos e vozes na promoção da autonomia, emancipação e bem-estar das pessoas que buscam ajuda.

3.17 MISSÃO DO CURSO:

Considerando os princípios norteadores e as ênfases orientadas pela Resolução nº.05 de 15 de março de 2011, o Curso de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Manaus tem como missão a formação de profissionais comprometidos com as transformações da realidade social e com a construção de saberes psicológicos, orientados por uma consciência e postura ética, que busque desenvolver um trabalho diferenciado, baseado em processos e pessoas e atento às demandas das diversas gerações, atento aos desafios do campo profissional, priorizando os saberes necessários à melhoria da qualidade de vida de toda a população.

3.18 RELAÇÃO DE CONVÊNIOS VIGENTES DO CURSO COM OUTRAS

INSTITUIÇÕES: INDICAR CONVÊNIOS MAIS ESPECÍFICOS OU MAIS

UTILIZADOS.

O quadro 4 apresenta a relação de convênios vigentes para o Curso de Psicologia, divididos por ênfase específica, conforme ofertado.

Quadro 4 – Relação de Convênios Vigentes para o Curso de Psicologia

Psicologia e Processos Clínicos

Fundação de Hematologia do Amazonas – HEMOAM

SPA – ULBRA

Posto de Assistência Médica – PAM – Codajás – SUSAM

Serviço Pastoral dos Migrantes – SPM

CAIC – José Carlos Mestrinho – SUSAM

Área Missionária Imaculado Coração de Maria

34

CAIC – Dr. José Contente –SUSAM

Psicologia e Processos de prevenção e promoção da saúde

Abrigo Moacir Alves – AMA

Fundação de Hematologia do Amazonas – HEMOAM

Fundação Dr. Thomas

Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA

Área Missionária Imaculado Coração de Maria – Bairro Santa Itelvina

CAIC – Dr. José Contente – SUSAM

CAIMI – Paulo Lima- SUSAM

SEAS – Secretaria de Ação Social

Psicologia e Processos Educativos

Centro Educacional Santa Teresinha

Escola Concórdia

Sociedade e Educação Berenice Orígenes Martins Ltda – SEBOM – “CIEC”

Psicologia e Processos de Gestão

Grupo Simões / Manaus Refrigerantes – Coca Cola

Bemol

FOGÁS LTDA

PAM – Codajás/ Av. Codajás.

TEIKON

TARGO CONSULTORIA

3.19 COMPARTILHAMENTO DA REDE DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) COM

DIFERENTES CURSOS E DIFERENTES INSTITUIÇÕES:

A articulação entre teoria e prática se perfaz ao longo dos anos do Curso de Psicologia do CEULM/Ulbra, em que favorece a formação de profissionais pluralistas para uma atuação generalista. No entanto, cresce no campo científico a consciência de que a ciência se configura cada vez mais como uma prática epistemológica de construção de modelos, de formulação e solução de problemas num mundo em constante mutação.

No campo da Saúde Coletiva, no contexto do Paradigma vários autores (SCHRAMM; CASTIEL, 1992; CASTIEL, 1994; KOOPMAN, 1996; SUSSER; SUSSER, 1996a; PHILIPPE, 1998; BREILH, 2004; ALMEIDA–FILHO, 2000, 2006) têm defendido o emprego de modelos sistêmicos complexos em geral para abordar diferentes questões de pesquisa. Sendo assim,

35

a análise e políticas de saúde devem ser pensadas a partir de modelos dinâmicos desde uma perspectiva teórica da complexidade, capazes de integrar os níveis micro e macro e as transformações dos sistemas de saúde.

Pensando em modelos educacionais que possam acompanhar as constantes modificações e articular cada vez mais os conhecimentos específicos da formação em psicologia considerando as especificidades e a superação das desigualdades regionais, bem como as necessidades de formação e desenvolvimento para o trabalho em saúde, o Curso de Psicologia, a partir da concatenação dos eixos estruturantes da formação, constitui em sua matriz curricular e em suas atividades a partir do tripé ensino-pesquisa-extensão componentes curriculares específicos a este fim.

Os componentes curriculares “Psicologia da Saúde”, “Saúde Mental e Trabalho”, “Saúde, Bioética e Sociedade”, “Estágio Básico III” e “Intervenções em Situações de Crise” bem como os estágios específicos com as ênfases em “Processos de Prevenção e Promoção da Saúde” e “Processos Clínicos” promovem a abordagem de uma concepção ampliada de saúde, tanto teórica quanto prática, contextualizando-a a partir da análise das condições da população, tanto em âmbito regional quanto nacional, e dos modelos assistenciais vigentes no país. Essas temáticas são também trabalhadas inter e transdisciplinarmente através de disciplinas como “Psicopatologia Geral I”, “Psicopatologia Geral II”, “Psicologia Comunitária”, “Tópicos especiais em psicologia” e nas atividades extensionistas ao longo do curso.

O percurso proporcionado e articulado pelos eixos estruturantes do curso, bem como pelas atividades e componentes curriculares específicos a este fim podem ser reconhecidos como uma resposta às lacunas observadas nos currículos de muitos cursos de psicologia no que concerne a uma formação sensível às reais necessidades de saúde da população brasileira, bem como uma reorientação das práticas de cuidado e de gestão no âmbito do SUS.

A Portaria GM/MS 1996/07, que dispõe sobre as diretrizes para a implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, afirma que para se produzir mudança nas práticas e, sobretudo, para modificar práticas institucionalizadas nos serviços de saúde, é necessário privilegiar o conhecimento prático em suas ações educativas e favorecer a reflexão compartilhada e sistemática.

Desta forma, o Curso de Psicologia busca explicitar a relação de sua proposta pedagógica com os princípios e diretrizes do SUS, da Atenção Integral à Saúde e a construção da Cadeia do Cuidado Progressivo à Saúde na rede do SUS (onde se considere a organização e o funcionamento horizontal dos recursos, das tecnologias e da disponibilidade dos trabalhadores em saúde para garantir a oportunidade, a integralidade e a resolução dos processos de atenção à saúde, da gestão, do controle social e da produção social de conhecimento. Uma cadeia de cuidados progressivos à saúde supõe a ruptura com o conceito de sistema verticalizado para trabalhar com a ideia de rede, de um conjunto articulado de serviços básicos, ambulatórios de especialidades e hospitais gerais e especializados em que todas as ações e serviços de saúde sejam prestados reconhecendo-se contextos e histórias de vida e assegurando adequado acolhimento e responsabilização pelos problemas de saúde das pessoas e das populações).

Neste sentido, as ofertas curriculares e as atividades promovidas no âmbito do Curso de Psicologia se respaldam no reconhecimento e evidenciação das compreensões produzidas acerca da experiência de atuar como profissional de psicologia no contexto das políticas públicas em saúde, mais especificamente do SUS, e são tomadas como desafio permanente. Isso porque se pretende discutir a prática compromissada com a tentativa de

36

compreensão dos modos de existência dos usuários, situados em territórios vivos em que transitam.

A partir deste viés, comprometido com sua realidade, o Curso de Psicologia busca uma formação profissional para atuação continuada e permanente em políticas públicas e preparados para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS) e na superação das iniquidades no acesso a saúde, em especial a Saúde Mental no estado de forma a minimizar ou fazer cessar os efeitos negativos e até degradantes das antigas formas de atuação.

4 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

4.1 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO (PDI):

Ao conceituar suas Políticas de ensino, pesquisa e extensão, o CEULM as define como uma série de medidas para a obtenção de um fim, qual seja o de cumprir a sua missão nos âmbitos local e regional, para cumprir a sua missão na Amazônia Ocidental, com Educação e Ética cristãs, oriundas da filosofia de Martinho Lutero.

Ao longo de sua existência, o CEULM prima por oferecer subsídios e condições – materiais e intelectuais – para a construção e consolidação de um ensino de qualidade, voltado para a emancipação humana, fundamentado nos pressupostos da educação emancipatória e crítica na direção da ciência, do conhecimento e da formação; enquanto resgata, ao mesmo tempo, os conceitos e os valores que incorporam a ética, a criatividade e o sentido verdadeiro de autonomia.

Para tanto, cada vez mais o Centro Universitário é convidado a abdicar da rigidez das ideias, posturas e tipos de abordagens fundamentados nos sistemas de valores

37

tradicionais e buscar respostas nos valores de uma "modernidade reflexiva” (GIDDENS, 1996) que em muitos aspectos, ainda estão para ser formuladas. Esta análise leva a academia a enxergar com olhares múltiplos as várias facetas da realidade contemporânea indo além da direcionalidade do mercado.

Dessa forma, o entendimento da concepção do novo saber produzido e transmitido no CEULM direciona a ação não mais para o fluxo contínuo, sequencial e fixo, mas envolve impulso descontínuo e flexível com permanente oportunidade de recriação acadêmica. Portanto, a reflexividade segundo Giddens (1996, p. 101)" é condição e resultado de uma sociedade pós-tradicional, onde as decisões devem ser tomadas com base em uma reflexão contínua sobre as condições de cada cultura".

O ensino no CEULM sempre se destacou pela qualidade, organização e seriedade com que é tratado e, sobretudo, pela sua característica de estar em constante processo de atualização como corolário de sua Política Educacional com foco na importância de ser retomado o conceito original de educar, em que o aluno ocupa a posição central e mais relevante do ato pedagógico. Para tal, atribuiu ênfase à formação geral, à reformulação curricular e à adoção de mecanismos de incentivo ao "aprender a aprender", com o compromisso de encontrar respostas às aspirações da Instituição: o que ensinar; como ensinar; como avaliar e como aumentar o intercâmbio com os outros sistemas de ensino.

O Curso de Psicologia opta por conduzir a discussão partindo de conceitos propostos pela instituição e apresentar uma organização coerente com as preocupações expressas no PDI, mas representar de forma objetiva os princípios filosófico-políticos que norteiam a ação do CEULM/ULBRA no ensino, pesquisa e extensão em relação ao curso de Psicologia, assim como aos demais cursos de graduação por ela desenvolvidas.

Na idealização do Curso de Psicologia, é imperativo o princípio de que “o conhecer e o agir humanos são, indissociavelmente, psíquicos e social-históricos. E deste modo, são nestes dois níveis, ou seja, no psíquico e no social-histórico que encontramos esta capacidade de criação6”.

Com essa concepção o curso de Psicologia entende a formação de profissionais, como seres humanos constituídos de psiquê e historicamente determinados, com acúmulo de conhecimentos, referenciais, valores, crenças, baseados em sua experiência de vida e socialmente inseridos. Desenvolvem deste modo, suas capacidades e habilidades intelectuais, motoras e emocionais, criando e recriando continuada e dinamicamente, conhecimentos e fazeres com os quais se instituem como indivíduos e se relacionam entre si. Ao formular a sua política para o ensino da graduação, definiu como conceitos básicos:

a) Atualização permanente do projeto pedagógico, levando em consideração as Diretrizes Curriculares e as demandas socioculturais da região que possibilitem a formação do profissional competente e do cidadão para atuar em sua área e nos processos de transformação social e criar alternativas com potencial para enfrentar as problemáticas que emergem do mundo contemporâneo.

b) Atenção às demandas sociais e regionais no planejamento e execução dos componentes curriculares, oferta de atividades de extensão e articulação teórico-prática para a formação e qualificação profissional; os programas e planos de ensino devem priorizar a interdisciplinaridade; a predominância da formação sobre a

6 CASTORIADIS, C. Encruzilhadas do labirinto II : os domínios do homem. Rio de Janeiro: Paz & Terra,

1992.

38

informação; a articulação entre a teoria e prática e a promoção de atividades educativas de natureza científica e de extensão.

c) Flexibilização do currículo de forma a contextualizar a formação do aluno indispensável à adequada compreensão interdisciplinar e das transformações sociais. A formação deverá ser integral para possibilitar a compreensão das relações do trabalho, de alternativas sociopolíticas de transformação da sociedade, de questões de fundo relacionadas ao meio ambiente e à saúde na perspectiva de construção de uma sociedade sustentável

d) Discussão permanente sobre a qualidade do ensino de graduação, por diferentes fóruns, envolvendo diretores/coordenadores de curso, Comitê Gestor do CEULM/ULBRA, NDE e Conselhos de Curso;

e) Qualificação permanente e Incentivo à produção técnico-científica e didática do corpo docente, em termos de titulação acadêmica e de competências didático-pedagógicas;

f) Apoio e acompanhamento sistemático e continuado da ação pedagógica no âmbito dos componentes curriculares. O ensino deve pautar-se pela indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; O planejamento e execução pedagógicos devem ser realizados coletivamente, devendo ser flexíveis, de modo a absorver transformações ocorridas nas diferentes áreas de atuação de Psicologia e demais fronteiras das ciências;

O Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia foi construído embasado nas políticas institucionais, optando-se por um Projeto Pedagógico centrado no aluno como sujeito da aprendizagem e no professor como facilitador do processo de ensino-aprendizagem, capaz de estimular a troca de informações entre professores e alunos e entre os próprios alunos, estimulando a criatividade e levando-os a desenvolver a habilidade de refletir e reagir diante das novas situações que a vida profissional inevitavelmente lhe imporá, uma vez que a formação enfatiza o saber trabalhar em equipe, bem como os contatos e as formas de convivência com o novo ou desconhecido.

O Projeto considera ainda as condições locais, as peculiaridades regionais e a exigência de maior volume de recursos para enfrentar as diversas demandas sociais. O CEULM se propõe a formar o profissional adequado a esta demanda, ou seja, um psicólogo generalista, formado na comunidade e para a comunidade.

Este Projeto Pedagógico se enquadra, portanto na política institucional para a graduação considerando os anseios e necessidades do mercado de trabalho e da população diante da realidade nacional, formando o psicólogo com perfil, preparado para atuar em diferentes cenários e orientado às necessidades da atenção aos eixos estruturantes e as ênfases curriculares, com atividades extensionistas, de pesquisa e as demais instituições sociais de natureza dos enfoques citados, devidamente conveniadas. É válido ressaltar que este Projeto atende, ainda, as Diretrizes Curriculares para os cursos de Graduação em Psicologia.

Em consonância com tais parâmetros são estabelecidas as principais políticas educacionais institucionais.

39

4.1.1 Políticas de ensino de graduação

O CEULM norteia-se pela clareza de todas as variáveis inerentes ao processo de ensino-aprendizagem no interior de uma instituição educativa, vinculada a um sistema educacional e parte integrante do sistema sócio-político-cultural e econômico do país. Esse sistema possui seus valores, direção, opções, preferências e prioridades que se traduzem e se impõem através de normas, leis, decretos, propagandas, burocracias, ministérios e secretarias. Nesse sentido, reconhecemos que a qualidade necessária e exigida à formação humana e profissional sofre influências de um conjunto de determinantes que configuram os instrumentos da educação formal e informal e o perfil dos discentes. É com esse entendimento que o CEULM pratica uma Política de Graduação que corresponde às mudanças exigidas das instituições de ensino superior dentro do cenário mundial e do país, e que demonstre uma nova postura frente às expectativas e demandas sociais do contexto onde atua, concebendo um Projeto Pedagógico com currículos mais flexíveis e atualizados, com ferramentas que coloquem em ação as diversas propostas para a formação do profissional cidadão. Na construção de possíveis perfis, devem-se incluir:

a) Elevado potencial de inserção no mercado de trabalho - indivíduos capazes, portanto, de se ajustar de forma flexível às mudanças no mercado de trabalho e de continuar a se aperfeiçoar;

b) Espírito empreendedor;

c) Espírito público, demonstrado pelo engajamento e comprometimento com os problemas da comunidade, da cidade e do meio ambiente;

d) Espírito crítico para analisar e interpretar as informações;

e) Domínio de habilidades instrumentais básicas, especialmente Comunicação e Expressão, Inglês e Informática;

f) Ético como cidadão e como profissional.

Finalmente, cada curso precisa assumir como meta se consolidar como o melhor no gênero, definindo seu perfil e o mercado a que se dirige. Isso vale tanto para a definição do perfil de alunos quanto dos profissionais envolvidos. A marca registrada de cada curso será a formação de profissionais competentes, criativos, autônomos, capazes de empreender a si mesmos e encontrar saídas e mercados para aplicar e desenvolver seus talentos e habilidades. Cultiva e promove, portanto, uma prática calcada em princípios éticos e cristãos que possibilite a construção do conhecimento técnico-científico, o aperfeiçoamento cultural e o desenvolvimento de um pensamento reflexivo, crítico e responsável, que impulsione a transformação sócio-político-econômica da sociedade. São princípios básicos dessa política:

a) Articulação entre a formação geral e a formação específica buscando a integração de temáticas e abordagens para a construção de processos significativos de aprendizagem;

b) Promoção da educação integral do ser humano, contemplando aspectos comportamentais como as relações interpessoais e as questões laborais e o desenvolvimento do processo de gestão da carreira;

c) Incentivo à flexibilização curricular, incluindo a oferta de disciplinas optativas, a diversificação das atividades complementares e a ampliação das possibilidades de escolha numa parcela das práticas desenvolvidas pelas disciplinas do currículo.

40

d) Cuidado e atenção às necessidades da sociedade e região no que concerne à oferta de cursos e programas para a formação e qualificação profissional;

e) Flexibilização dos currículos, de forma a proporcionar ao aluno, na maior medida possível, a autonomia na sua formação acadêmica;

f) Atualização permanente dos projetos pedagógicos, levando-se em consideração as Diretrizes Curriculares e as demandas sócio-econômico-culturais da região em que se insere;

g) Discussão permanente sobre a qualidade do ensino de graduação, através de diferentes fóruns, envolvendo diretores/coordenadores de curso e Conselhos de Curso;

h) Incentivo à produção técnico-científica e didática do corpo docente.

4.1.2 Políticas de Ensino de Pós-Graduação:

4.1.2.1 Estratégias

a) Estabelecer as áreas de prioridade para o desenvolvimento de atividades de pós-graduação subsidiados pelas linhas e grupos de pesquisa da graduação num processo de verticalização do ensino e da pesquisa com o suporte da extensão;

b) Apoiar a formação e consolidação de novos grupos de pesquisa que terão como demanda agrupar as linhas de pesquisa que estruturem a formação de base e profissional do egresso;

c) Melhorar o acervo da biblioteca, bem como os recursos eletrônicos necessários à pós-graduação subsidiada pela pesquisa e divulgação do produto na forma de produção científica;

d) Consolidar a atuação dos professores Doutores com Regime de 30 e 40 horas;

e) Promover convênios e programas para intercâmbio de professores visitantes; Realizar diagnósticos prévios visando à oferta de cursos de especialização;

f) Estimular a participação do corpo docente com titulação de doutor nos cursos de pós-graduação oferecidos no CEULM.

O CEULM, buscando cumprir a sua missão, implementa ações visando promover a formação profissional e o bem estar da sociedade pela educação e com a concepção de qualidade e aprimoramento do individuo capaz de contribuir significativamente para a melhoria da realidade social e de se tornar um sujeito empreendedor. Dessa forma, a instituição vê como necessidade a oferta de cursos de especialização, e reconhece o importante papel social que especialistas, mestres e doutores realizam na promoção do desenvolvimento sociopolítico e de mudanças de paradigmas na educação.

Todas as ações que o Centro Universitário realiza nos cursos de especialização estão alicerçadas na política de pós-graduação pautada no ensino de pós-graduação, com padrões exigidos pelas normas estabelecidas pelo MEC e Conselho Nacional de Educação e sua Câmara de Ensino Superior.

Esta política de pós-graduação está consubstanciada em ações que possibilitem o alcance das metas de qualidade na pesquisa, capacitação de corpo docente, em especial, o atendimento à demanda de qualificação que emergem do contexto regional e nacional, e se

41

referenciando no Plano Nacional de Pós-Graduação e nos documentos legais referentes às ofertas de Pós-Graduação Lato Sensu.

Diante do exposto pode-se dizer que a política de pós-graduação do CEULM se faz a partir dos seguintes objetivos:

a) participar e contribuir com o desenvolvimento local e regional na formação de recursos humanos;

b) promover o ensino pós-graduado com qualidade e de acordo com as normas estabelecidas pelo MEC.

4.1.2.2 Diretrizes para a consolidação da Pós-Graduação no CEULM

A meta na oferta de cursos de pós-graduação é atingir a qualidade na pesquisa e capacitação do corpo docente e discente, para tanto o CEULM oferta cursos mediados por diretrizes e objetiva a consolidação dos mesmos através de ações que buscam:

a) Integração entre o ensino de graduação e pós-graduação;

b) Estímulo à participação discente nos programas de Iniciação Científica (IC) como forma de fidelização destes à pós-graduação;

c) Consolidação dos laboratórios como espaços de práticas e pesquisas;

d) Formação de grupos e laboratórios de pesquisa como estratégia para a construção e disseminação do conhecimento;

e) Estímulo ao estabelecimento de relações interinstitucionais por meio de convênios e programas de intercâmbio discente e docente a nível regional, nacional e internacional;

f) Potencialização das ações de ensino e pesquisa em consonância com o desenvolvimento da rede de Parques Tecnológicos e Incubadoras ULBRATECH.

4.1.2.3 Condicionantes para a Pós-Graduação Lato Sensu

Na oferta de cursos de especialização Lato Sensu, a instituição trabalha e explora:

a) Oferta de cursos a partir de um diagnóstico da demanda local e nacional;

b) Oferta de cursos de especialização integrados nas propostas dos cursos de graduação, para melhor aproveitamento dos professores e estrutura de laboratórios quando couber;

c) Excelência de ensino e pesquisa, na área de oferta dos cursos;

d) Corpo docente dos cursos de especialização com titulação mínima de mestre, exceto os casos notadamente justificáveis da atuação de docentes com grau de especialista.

4.1.2.4 Políticas para o Currículo dos Cursos de Pós-Graduação

Os cursos de pós-graduação têm os seus projetos pedagógicos construídos a partir de:

42

a) Currículos com base na articulação entre a formação integral do ser humano compreendendo as questões éticas, dimensão social e a formação específica profissional;

b) Propostas curriculares que possuam diferenciais na formação discente, e que contemplem as especificidades locais associadas ao empreendedorismo e inovação para o desenvolvimento regional.

c) Avaliação contínua das temáticas abordadas nas práticas interdisciplinares, suprir possíveis ausências e realizar as sobreposições apropriadas entre os componentes curriculares;

4.1.3 Políticas de Pesquisa:

O desenvolvimento de projetos de pesquisa científica e tecnológica, realizados com qualidade, atende a mais um dos objetivos do CEULM que, como instituição inserida na comunidade, procura concretizar os interesses coletivos da sociedade brasileira. Estes interesses refletem uma melhoria na qualidade de vida em nível regional, estadual e nacional à medida que a pesquisa científica avança no conhecimento e no desenvolvimento tecnológico trazendo novas soluções.

O CEULM propõe, portanto, políticas que priorizem o desenvolvimento da pesquisa em todas as áreas, com vistas ao avanço do conhecimento científico, promovendo a inovação tecnológica, o intercâmbio e a divulgação científica e tecnológica e contribuindo significativamente para a formação de recursos humanos, tendo como objetivos:

a) Produzir o conhecimento ampliando as fronteiras científicas e tecnológicas;

b) Incrementar a produção científica;

c) Incrementar a participação de docentes nas atividades de pesquisa;

d) Aumentar a produtividade com qualidade em pesquisa;

e) Consolidar a presença do Centro Universitário nos principais eventos de cada área do conhecimento;

f) Consolidar os processos de avaliação de pesquisa do CEULM;

g) Melhorar a qualidade e produtividade do gerenciamento da pesquisa na Instituição;

h) Promover o intercâmbio entre pesquisadores nacionais e estrangeiros;

i) Implementar laboratórios de pesquisa;

j) Consolidar os Grupos de Pesquisa da Instituição.

O Centro Universitário Luterano de Manaus realiza anualmente uma Semana Acadêmica e uma Mostra Científica, ambas de caráter interdisciplinar, articulando Ensino, Pesquisa e Extensão, nas quais os alunos e os professores têm a oportunidade de publicar o resultado das atividades realizadas no âmbito dos componentes curriculares, estágios, pesquisas e trabalhos de conclusão de curso dos cursos de graduação. Esses eventos institucionais estimulam o trabalho interdisciplinar e multiprofissional, bem como a produção de artigos científicos nos diversos cursos por alunos e professores.

43

Consoante às atividades institucionais, o Curso de Psicologia incentiva seus docentes e discentes para a participação em ambas as atividades através da comunicação dos resultados de suas atividades de estágios curriculares básico e específico, trabalhos de conclusão de curso e/ou atividades e projetos de extensão.

As pesquisas desenvolvidas no Curso de Psicologia abrangem desde as áreas básicas até as profissionalizantes nos diversos campos de atuação do psicólogo. Os estudos são realizados pelos docentes da Universidade com participação dos alunos e encontram-se inseridas projetos de extensão, trabalho de conclusão de curso, estágios curriculares e extracurriculares. As linhas de pesquisa são diversificadas e o pesquisador responsável conta com o apoio da IES. São elas:

Processos do Desenvolvimento e da Aprendizagem

Esta linha de pesquisa tem como objetivo estudar os processos do desenvolvimento e da aprendizagem e sua relação com diferentes contextos. A interação do ser humano com o meio sociocultural é abordada no plano individual, grupal e/ou institucional. Utilizando diversas abordagens teórico-metodológicas. As questões estudadas nesta linha de pesquisa são:

a) Contribuição da psicologia para educação através da psicologia escolar e psicopedagogia;

b) Estudo dos processos criativos e sua relação com o contexto escolar/educacional;

c) Compreensão dos processos de desenvolvimento típico e atípico no ciclo vital e construção de métodos de promoção do desenvolvimento;

d) Compreensão dos processos de desenvolvimento e aprendizagem de portadores de necessidades especiais;

e) Pesquisa básica sobre processos comportamentais e cognitivos com investigação sobre aprendizagem, memória e inteligência;

f) Desenvolvimento de experiências, no âmbito educacional, de promoção de aprendizagem;

g) Estudo dos processos de envelhecimento.

Clínica, Saúde e Comunidade

Nesta linha de pesquisa a clínica psicológica é abordada, sob uma perspectiva interdisciplinar, em seus âmbitos individual, grupal, familiar e comunitário. As atividades desenvolvidas objetivam:

a) Construir e desenvolver métodos de promoção de saúde no campo da psicologia comunitária, familiar e individual adequadas às demandas e ao contexto regional;

b) Discutir a saúde e as conexões existentes entre os campos temáticos de estudos da clínica individual, grupal da família e da comunidade;

c) Construir e potencializar corpos teórico-conceituais na intervenção clínica;

44

d) Desenvolver experiências de prevenção e promoção de saúde no âmbito familiar e comunitário apoiadas por iniciativas psicoeducativas e psicoterapêuticas;

e) Problematizar as teorias e suas concepções de mundo, sociedade e ser humano;

f) Compreender as relações entre a religiosidade e a saúde em suas várias concepções.

g) Alguns aspectos a serem investigados:

h) Integração de pacientes psiquiátricos ao convívio familiar e social;

i) Apoio e orientação familiar como potencializadores da qualidade de vida;

j) Grupos psicoeducativos em comunidades para proteção ambiental e incrementação de qualidade de vida;

k) Promoção de saúde e prevenção em hospitais com programas de doenças crônico-degenerativas;

l) Grupos terapêuticos em instituições de saúde.

Psicologia Social e das organizações

Nesta linha de pesquisa busca-se explorar os aspectos psicossociais de modo a compreender as relações entre o indivíduo, os grupos sociais, as organizações e a sociedade como um todo. Dentre os aspectos a serem desenvolvidos podem ser destacados:

a) Valores, crenças e preconceitos;

b) Influência social;

c) Processo de tomada de decisão;

d) Representação Social;

e) Prazer e sofrimento no contexto organizacional;

f) Sistemas políticos organizacionais e justiça no trabalho;

g) Comprometimento do indivíduo nas organizações;

h) Desenvolvimento pessoal, profissional e organizacional;

i) Avaliação de desempenho;

j) Avaliação de necessidades de treinamento;

k) Treinamento: levantamento de necessidades/prática/impacto;

l) Seleção de pessoal.

m) Capacitação de pessoal: investimentos e retorno.

A Semana Acadêmica do Curso de Psicologia é organizada a partir de temáticas transversais, buscando proporcionar aos acadêmicos o contato com a realidade local, as peculiaridades regionais e as demandas sociais do estado do Amazonas.

A realização anual da Mostra Científica Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão possibilita que os alunos do Curso de Psicologia apresentem projetos de pesquisa,

45

resultados de pesquisas já concluídas e resultados de pesquisas em andamento. O CEULM/ULBRA disponibiliza carga horária para pesquisa e os professores elaboram projetos, que são analisados e aprovados pela instituição.

Ainda no âmbito do Curso de Psicologia, realizam-se eventos inter e transdisciplinares como palestras, cursos, seminários, aula magna, aula inaugural de Estágio e TCC„s, onde são apresentados e discutidos temas de interesses dos docentes e discentes, e atividades extensionistas a partir dos componentes curriculares e práticas do curso.

As linhas de pesquisa do curso permitem tanto a articulação teórico-prática na formação como também práticas acadêmicos-científicas, incluindo a apresentação de projetos de pesquisas e de temas propostos para a pesquisa e elaboração de artigos científicos.

4.1.4 Políticas de Extensão:

A Extensão é um componente curricular obrigatório nas matrizes dos cursos de graduação do CEULM/ULBRA, fundamentada no Plano Nacional de Educação (PNE) - 2014/2024, em sua Meta 12, Estratégia 7: “assegurar, no mínimo, dez por cento do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão universitária, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência social” (BRASIL, 2014, p. 74).

O Centro Universitário Luterano de Manaus fundamenta sua concepção e práticas extensionistas a partir do conceito de Extensão estabelecido no Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação Presencial e a distância, a saber: “a extensão acadêmica é ação de uma instituição junto à comunidade, disponibilizando ao público externo o conhecimento adquirido com o ensino e a pesquisa desenvolvidos (BRASIL, 2015)7

O alcance da extensão na formação discente e no papel da Universidade na transformação social implica na classificação da extensão em eixos8:

eixo 1 - visa buscar a legitimidade e reconhecimento da extensão na gestão da universidade;

eixo 2 - busca-se a inserção da extensão, a partir do mapeamento das ações já existentes nas Unidades Acadêmicas;

eixo 3 – busca-se a validação da extensão, por meio da criação de grupos de extensão e pesquisa junto ao CNPq;

eixo 4 - entende-se a necessidade da internacionalização da extensão universitária;

eixo 5 - a ênfase é na produção de avaliação de indicadores quantitativos e qualitativos que contemplem a natureza da extensão e que sejam mensuráveis e auditáveis, que permitam avaliar, acompanhar o impacto das ações de extensão;

7http://download.inep.gov.br/educacao_superior/avaliacao_cursos_graduacao/instrumentos/2015/instr

umento_cursos_graduacao_publicacao_agosto_2015.pdf. Acesso em setembro de 2016.

8 http://www.proex.ufpa.br/DIRETORIO/renex/CARTA-DE-GRAMADO-RS.pdf. Acesso em setembro

de 2016.

46

eixo 6 - é a busca do fortalecimento das publicações sobre reflexões teórico-metodológicas acerca das práticas e saberes advindos da extensão.

O CEULM define como políticas para a Extensão Universitária:

a) Disseminar conhecimento em desenvolvimento sustentável aos alunos e à sociedade, com ênfase na indissociabilidade do ensino-pesquisa-extensão, na interdisciplinaridade, impacto social e relação dialógica com a sociedade, objetivando a promoção da inovação tecnológica, da preservação e recriação da cultura, da acessibilidade universal e das políticas de gênero;

b) Implementar ações de desenvolvimento sustentável sob a ótica dos objetivos e metas brasileiras do milênio.

Nesse contexto, a ação extensionista do CEULM objetiva:

a) Realizar a extensão universitária de forma institucional e interdisciplinar, contribuindo para o equacionamento de problemas sociais, econômicos e políticos da sociedade, em especial os vivenciados na comunidade;

b) Contribuir para o aprimoramento da formação ética, política, científica, cultural e técnica dos discentes, docentes e colaboradores do Centro Universitário;

c) Promover a troca entre os saberes sistematizado-acadêmico e o popular;

d) Promover parcerias voltadas para a construção de um projeto de sociedade referenciado na justiça social e na igualdade;

e) Realizar a extensão sob a forma de programas comunitários, projetos, cursos de extensão, eventos e prestação de serviços, atendendo à Política Nacional de Extensão Universitária.

As políticas do CEULM para a Extensão Universitária conduzem:

a) Ao desenvolvimento de habilidades e competências dos acadêmicos, possibilitando condições para que os alunos aprendam na prática os aspectos teóricos discutidos em sala de aula;

b) À participação dos discentes nos Projetos idealizados para o curso;

c) À oferta de atividades de extensão de diferentes modalidades balizados nos eixos temáticos do Fórum Nacional de Extensão;

d) Ao estabelecimento de diretrizes de valorização da participação do aluno em atividades extensionistas.

O fazer extensionista, sob a forma de programas e projetos, tem por objetivos:

a) realizar a extensão universitária de forma institucional e interdisciplinar, contribuindo para o equacionamento de problemas sociais, econômicos e políticos da sociedade, em especial os vivenciados nas comunidades em que está inserida;

b) contribuir para o aprimoramento da formação ética, cidadã, política, científica e técnica dos discentes, docentes e colaboradores da universidade;

47

c) promover a troca entre os saberes sistematizado-acadêmico e o popular de forma indissociável: extensão-pesquisa-ensino.

Sendo assim, a tríade ensino, pesquisa e extensão, realizada com qualidade e equilíbrio, atende a mais um dos objetivos do CEULM que, como instituição inserida na comunidade, procura concretizar os interesses coletivos da sociedade brasileira. Esses interesses refletem melhoria na qualidade de vida do acadêmico e seu comprometimento com a qualidade de vida da sociedade.

A extensão é a atividade acadêmica que conecta e articula o Curso de Psicologia nas suas atividades de ensino e de pesquisa com as demandas da sociedade, possibilitando a formação do profissional de psicologia comprometidos com as transformações da realidade social e com a construção de saberes psicológicos, orientados por uma consciência e postura ética na produção do conhecimento significativo para a superação das desigualdades sociais existentes. A prática extensionista possibilita a constante busca do equilíbrio entre as demandas socialmente exigidas e as inovações que surgem do trabalho acadêmico.

Nesse contexto, o Curso de Psicologia define como linhas de extensão:

a) Direitos individuais e coletivos

b) Grupos sociais vulneráveis

c) Infância e Adolescência

d) Jovens e Adultos

e) Metodologias e Estratégias de Ensino/Aprendizagem

f) Organizações da sociedade e movimentos sociais e populares

g) Patrimônio cultural, histórico e natural

h) Pessoas com deficiências incapacidades e necessidade especiais

i) Questões ambientais

j) Saúde da Família

k) Saúde e proteção no trabalho

l) Saúde humana

m) Terceira idade

n) Uso de drogas e dependência química

o) Desenvolvimento humano

A Extensão, entendida como prática acadêmica que interliga o Centro Universitário nas suas atividades de ensino e de pesquisa com as demandas da sociedade, possibilita a formação do profissional cidadão e se credencia, cada vez mais, junto à sociedade, como espaço privilegiado de produção do conhecimento significativo para a superação das desigualdades sociais existentes. A consolidação de suas práxis através de cursos, eventos, prestação de serviços, ações culturais e projetos comunitários possibilita a constante busca

48

do equilíbrio entre as demandas socialmente exigidas e as inovações que surgem do trabalho acadêmico.

Nas atividades de extensão, os profissionais têm a oportunidade de traduzir para o campo operativo os conhecimentos que a Instituição vem produzindo. Da mesma forma, o diálogo com os saberes comunitários constitui aprendizados significativos para docentes e discentes e retroalimentam a pesquisa e o ensino. Nessa perspectiva, a aproximação do Centro Universitário com a sociedade ocorre tendo como norte a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, o que exige profissionais com competência para a produção do conhecimento científico e técnico, assim como habilidades de socialização de conhecimentos sociedade-universidade e universidade-sociedade.

Com a Extensão, o CEULM, além de ter um canal de comunicação com a comunidade na qual está inserido, busca a melhoria da qualidade do ensino e da pesquisa, pois dados e problemas identificados podem servir de retroalimentação para essas atividades.

São objetivos da Extensão:

a) Aprimorar o espírito analítico-crítico e desenvolver o espírito científico do aluno universitário;

b) Criar condições para o desenvolvimento de parcerias entre o ensino e a pesquisa e segmentos da sociedade;

c) Contribuir para o equacionamento de problemas sociais, econômicos e políticos da sociedade, em especial os vivenciados pela população-alvo;

d) Articular o saber existente na sociedade com o saber sistematizado na academia;

e) Promover a reflexão e a produção de conhecimento na área de atuação do docente;

f) Possibilitar a conjugação entre teoria e prática;

g) Contribuir para o aprimoramento da formação ética, política, científica e técnica dos corpos docente e discente;

h) Incentivar a formação de grupos interdisciplinares;

i) Promover parcerias voltadas para a construção de um projeto de sociedade referenciado na justiça social e na igualdade;

j) Contribuir para a (re) definição do conceito de currículo, de maneira a incorporar a extensão como atividade rotineira do discente;

k) Realizar a extensão sob a forma de eventos integrados, programas existentes, editais, atividades culturais;

l) Realizar a extensão universitária de forma institucional e interdisciplinar, contribuindo para o equacionamento de problemas sociais, econômicos e políticos da sociedade, em especial os vivenciados nas comunidades em que a instituição está inserida;

m) Contribuir para o aprimoramento da formação ética, cidadã, política, científica e técnica dos discentes, docentes e colaboradores do Centro Universitário;

n) Promover a troca entre os saberes sistematizado-acadêmico e o popular.

49

4.2 PERFIL DO EGRESSO:

Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, o Curso de Psicologia almeja como perfil do egresso, a nível geral, um profissional comprometido com a educação integral e a formação do cidadão, com a promoção da saúde nos diversos níveis de atuação, capaz de compreender e intervir na estrutura e funcionamento da sociedade, numa abordagem pluridisciplinar e numa visão histórica, ética e política, bem como profissional atento à constituição e estruturação do sujeito psíquico, seus padecimentos e meios de conquista da saúde.

Atento à pesquisa e ao desenvolvimento dos referenciais teóricos que utiliza na prática profissional, o egresso também será um profissional comprometido com a investigação científica crítica e com a produção de conhecimento capaz de questionar e promover transformações sociais, bem como o desenvolvimento de sua área de saber, preservando os princípios éticos no uso das informações a ele confiadas.

Ademais, o egresso um profissional voltado para o bem-estar do ser humano; sempre comprometido com as demandas sociais e com a saúde da subjetividade humana. Considerando a realidade na qual o curso está inserido, deverá atentar-se às realidades dos povos amazônidas, indígenas, quilombolas, assentados e movimentos sociais, desenvolvendo ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde psicológica e psicossocial, além de outras questões para as quais seu trabalho possa ser demandado.

Para tanto, em seu perfil, buscar-se-á o desenvolvimento da autonomia profissional e da capacidade de elaboração de instrumentos de diagnóstico, intervenção e avaliação. Em sua atuação, habilidades de liderança e criatividade serão essenciais para gestão, organização e implementação de políticas públicas.

Assegurar-se-á, ainda, através de seu núcleo comum de formação, o domínio básico de conhecimentos psicológicos e a capacidade de utilizá-los em diferentes contextos que demandam a investigação, análise, avaliação, prevenção e atuação em processos psicológicos e psicossociais e na promoção da qualidade de vida a partir das seguintes competências:

a) Analisar o campo de atuação profissional e seus desafios contemporâneos; b) Analisar o contexto em que atua profissionalmente em suas dimensões

institucional e organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre os seus agentes sociais;

c) Identificar e analisar necessidades de natureza psicológica, diagnosticar, elaborar projetos, planejar e agir de forma coerente com referenciais teóricos e características da população-alvo;

d) Identificar, definir e formular questões de investigação científica no campo da Psicologia, vinculando-as a decisões metodológicas quanto à escolha, coleta e análise de dados em projetos de pesquisa;

e) Escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados em Psicologia, tendo em vista a sua pertinência;

f) Avaliar fenômenos humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes contextos;

g) Realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de indivíduos, de grupos e de organizações;

50

h) Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças individuais e socioculturais dos seus membros;

i) Atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e fenômenos envolvidos assim o recomendar;

j) Relacionar-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de vínculos interpessoais requeridos na sua atuação profissional;

k) Atuar, profissionalmente, em diferentes níveis de ação, de caráter preventivo ou terapêutico, considerando as características das situações e dos problemas específicos com os quais se depara;

l) Realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia; m) Elaborar relatos científicos, pareceres técnicos, laudos e outras comunicações

profissionais, inclusive materiais de divulgação; n) Apresentar trabalhos e discutir ideias em público; o) Saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação profissional,

assim como gerar conhecimento a partir da prática profissional.

Estas competências básicas devem apoiar-se nas habilidades abaixo relacionadas:

a) Levantar informação bibliográfica em indexadores, periódicos, livros, manuais técnicos e outras fontes especializadas através de meios convencionais e eletrônicos.

b) Ler e interpretar comunicações científicas e relatórios na área da Psicologia. c) Utilizar o método experimental, de observação e outros métodos de investigação

científica. d) Planejar e realizar várias formas de entrevistas com diferentes finalidades e em

diferentes contextos. e) Analisar, descrever e interpretar relações entre contextos e processos

psicológicos e comportamentais. f) Descrever, analisar e interpretar manifestações verbais e não verbais como

fontes primárias de acesso a estados subjetivos. g) Utilizar os recursos da matemática, da estatística e da informática para a análise

e apresentação de dados e para a preparação das atividades profissionais em Psicologia.

O curso busca manter contato com egressos para convidá-los a participar de momentos de troca de experiências, debates teóricos, jornadas científicas, além de momentos de convivência social. Além do citado, com frequência, contamos com nossos egressos em momentos de avaliação de atividades pesquisas de iniciação cientificas, e de palestras formativas e informativas das diversas áreas de atuação com os acadêmicos do curso.

4.3 OBJETIVOS:

4.3.1 Geral do Curso Promover ensino interdisciplinar, propiciando ao aluno uma formação ampla que

contemple a compreensão crítica dos fenômenos psicológicos e da realidade amazônida e brasileira, garantindo o pleno exercício da cidadania e o respeito à ética em sua atuação profissional, embasado por múltiplos referenciais que proporcionem sólidos conhecimentos

51

e sensibilizar para a necessidade de aprimoramento e construção do conhecimento contínuo.

4.3.2 Específicos do Curso

a) Buscar a congruência com a legislação que regulamenta a profissão;

b) Formar profissionais capazes de atender as demandas e realidades de segmentos sociais tradicionalmente excluídos do acesso aos serviços de psicologia;

c) Formar profissionais capazes de atender demandas sociais com base em intervenções embasadas cientificamente em diferentes contextos tais como educação, trabalho, saúde, comunidade e meio ambiente;

d) Formar profissionais capazes de planejar, desenvolver e avaliar intervenções psicológicas consistentes, com base em fundamentos teóricos e metodológicos científicos;

e) Formar profissionais capazes de atuar, interdisciplinar e multiprofissional, junto aos programas que efetivam as políticas públicas em vigor no país;

f) Formar psicólogos capazes de produzir e divulgar conhecimentos científicos que permitam o aprimoramento da ciência e das práticas profissionais;

g) Formar psicólogos aptos a atuar na formulação e exercício de práticas de ensino e capacitação em diferentes contextos;

h) Formar professores de psicologia aptos a ensinar de forma crítica os conhecimentos científicos da área.

4.4 ESTRUTURA CURRICULAR:

O Curso se estrutura sob um projeto pedagógico centrado no estudante como sujeito da aprendizagem e apoiado pelo professor como mediador do processo de ensino e aprendizagem e em todos os atores sociais envolvidos. A estrutura curricular implantada contempla: flexibilidade, interdisciplinaridade, compatibilidade da carga horária total 4034 (em horas) e articulação da teoria com a prática.

4.4.1 Bases Legais

O curso de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Manaus está organizado em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educacional Nacional – LDB 9394/96 que incorporou mudanças no sistema educacional brasileiro que afetaram diretamente o ensino superior. Assim, este Projeto Pedagógico almeja atender, em sua estruturação, as determinações da legislação em vigor, dentre as quais destaca-se:

a) Resolução CNE/CES nº 05/2011 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia

b) Resolução CNE/CES nº 02/2007 que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial, conforme recomendações do Parecer CNE/CES nº 08/2007.

c) Resolução CONAES nº. 01/2010 que normatiza o Núcleo Docente Estruturante, conforme Parecer CONAES nº. 04/2010.

d) Resolução CNE/CES nº. 08/2004: institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia a serem observadas pelas IES do país.

52

Estas diretrizes constituem as orientações referentes aos princípios, fundamentos, condições de oferecimento e procedimentos para o planejamento, a implementação e a avaliação deste curso (Art. 2º). Está fundamentada pelo Parecer 1.314/2001, retificado pelo CNE/CES 72, de 19 de fevereiro de 2002 em adendo ao Parecer CNE/CES nº. 62, de 19 de fevereiro de 2004.

e) Decreto nº. 5626/2005: institui a obrigatoriedade da disciplina de Língua Brasileira de Sinais nos cursos de licenciatura.

f) Portaria nº. 1793/MEC/1994 que recomenda a inclusão, nos diferentes cursos de Licenciatura, Pedagogia e Psicologia, do debate sobre a condição e inclusão da pessoa com deficiência – além de oferecer uma disciplina específica sobre o tema (Psicologia da Pessoa com Deficiência – 60h – 4º período), os conteúdos relativos à inclusão, principalmente em processos educativos, estão inseridos em outras disciplinas.

g) Decreto nº. 4.281/ 2002, regulamentado pela Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental. No projeto pedagógico do Curso de Psicologia a disciplina de Psicologia Comunitária tratará de forma mais específica de temas relacionados à Educação Ambiental e Sustentabilidade.

h) Resolução nº. 1/CNE/CP/2004: Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. As exigências desta resolução serão uma preocupação de todos os componentes curriculares, porém comporão conteúdos específicos das disciplinas de Sociologia, Antropologia Cultural.

i) Resolução nº. 1 de 30 de maio de 2012. Estabelece as Diretrizes Nacionais para Educação em Direitos Humanos. No atual PPC esta temática será trabalhada de forma transversal e mais especificamente nas disciplinas de Políticas Públicas em educação e Psicologia e Processos Educativos em Políticas Sociais.

j) Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que estabelece o componente curricular para o ensino da “Língua Brasileira de Sinais” (Libras) como obrigatória nas licenciaturas e opcional nos demais cursos de graduação.

k) Lei nº 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes.

4.4.2 Coerência dos componentes curriculares com os objetivos do curso

Os componentes curriculares do Curso de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Manaus, por meio de sua estrutura que integra teoria e prática, torna o acadêmico apto a desenvolver competências e habilidades inerentes ao futuro exercício profissional em todas as áreas de atuação da Psicologia. Para tanto, esse projeto pedagógico contempla a organização de componentes curriculares organizados em eixos, com seus respectivos conteúdos e objetivos específicos de aprendizado, de forma a propiciar formação profissional e oferecer ensino de excelência para a formação dos profissionais que permitam dar respostas coerentes em diferentes contextos, instituições e organizações contemporâneas em ambiente de profundas e constantes transformações. Sendo assim, os aspectos curriculares são consistentes com a fundamentação teórico-metodológica do curso.

4.4.3 Coerência dos componentes curriculares com o perfil desejado do egresso

Os componentes curriculares do Curso de Psicologia foram organizados de maneira coerente com a formação desejada no perfil do egresso do curso, de forma a atender aos

53

princípios de flexibilidade sem perder de vista a organização curricular necessária para desenvolvimento das competências e habilidades que garantirão:

a) A consciência de que a ciência psicológica se configura cada vez mais como uma prática epistemológica de construção de modelos, de formulação e solução de problemas num mundo em constante mutação

b) A capacidade para contextualizar o ato clínico com postura ética e conhecimento amplo do ser humano em suas fases do desenvolvimento inserido em sua realidade social;

c) A compreensão da realidade educacional brasileira, promovendo reflexão sobre os papéis, funções e responsabilidades dos sujeitos institucionais em suas práticas pedagógicas, considerando as famílias e as comunidades;

d) A capacidade para analisar o contexto em que atua e suas dimensões institucional e organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre seus agentes sociais em uma atuação voltada para a interprofissionalidade, a saúde e a qualidade de vida;

e) A solidez de conhecimentos nas áreas da psicologia social e comunitária para atuar ética e profissionalmente, em diferentes níveis e contextos, na prevenção e promoção da saúde, do desenvolvimento e da qualidade de vida dos indivíduos, grupos, organizações e comunidades, considerando o contexto da saúde integral.

f) A análise e políticas de saúde que devem ser pensadas a partir de modelos dinâmicos desde uma perspectiva teórica da complexidade, capazes de integrar os níveis micro e macro e as transformações dos sistemas de saúde

Essa visão está coerente com a concepção do profissional que se deseja, na medida em que privilegia a capacidade de resolver problemas, de desenvolver competências, de adquirir habilidades e atitudes para que este possa aprender a aprender em sua inserção e em suas experiências.

Os componentes curriculares possibilitarão a formação ampla e holística, em que o desenvolvimento da percepção, do senso crítico e reflexivo permitirá que o egresso se habilite para atuar em todos os níveis da Psicologia.

4.4.4 Formas de realização da interdisciplinaridade e flexibilidade

Um currículo caracterizado como intensivo e comprometido com o desempenho qualitativo do aluno e do professor, sinalizando a atividade de pesquisa como atitude básica e cotidiana tem a vantagem de formar um profissional dotado de elaboração própria, capaz de enfrentar novos desafios, a atualizar-se, porque aprendeu a pesquisar problemas sociais, econômicos e culturais que repercutem na prática do cotidiano que devem ser considerados na vivência acadêmica e nas relações estabelecidas no processo de ensino-aprendizagem.

Os componentes curriculares estão ordenados por matrículas semestrais, segundo uma sequência recomendada, facilitadora da construção progressiva do conhecimento, que possibilita ao aluno o fluxo ordenado da aquisição dos conhecimentos necessários ao seu pleno desenvolvimento acadêmico e ao futuro desempenho profissional.

A estrutura adotada permite a organização de componentes curriculares com características de flexibilidade e interdisciplinaridade que refletem as necessidades da comunidade local e regional que é imperativo para a obtenção do perfil do egresso desejado. Assim o curso de graduação em Psicologia do CEULM assegura, no perfil do

54

graduando, sólida formação geral, humanística e axiológica, contato com a diversidade da Psicologia, como ciência e profissão, garantindo, portanto, formação básica (generalista) do psicólogo comprometido com sua realidade político e social.

Os critérios e requisitos levados em consideração no estabelecimento da organização curricular são dinâmicos, sofrendo atualizações e modificações que visam o acompanhamento da evolução do mundo moderno. Isso porque cada componente curricular adotado é apresentado com ementário, que constitui uma descrição abrangente dos temas a serem abordados, seus objetivos geral e específicos que possuem o referencial no aluno, ou seja, naquilo que é esperado do aluno alcançar com o estudo, nas competências (conhecimentos e habilidades a serem construídas), no desdobramento da ementa num conteúdo programático e na bibliografia recomendada (básica e complementar).

De posse dessas informações o docente regente da disciplina é capaz de realizar o planejamento do componente curricular, que constitui o passo preliminar do planejamento da execução da aula e construir instrumentos de avaliação continuada que possuam complexidade crescente e construtiva, além da avaliação institucional com questões objetivas e discursivas, visando a avaliação dos resultados obtidos e a reconstrução de competências necessárias ao futuro profissional.

Também, a flexibilidade curricular permite a atualização constante das atividades acadêmicas, refletindo as mudanças que ocorrem cada vez mais rapidamente no cenário nacional e regional, enquanto que a interdisciplinaridade rompe com a fragmentação do saber, proporcionando a necessária visão do todo para o bom desempenho profissional. A formação, diversificada dos espaços de aprendizagem, cria mecanismos de integração e amplia a interação que desenvolve as habilidades e competências transversais.

A interdisciplinaridade pode ser alcançada de várias formas, mas basicamente ela depende do grau de coesão do corpo docente. Essa coesão é obtida com a consolidação de um corpo docente com formação específica adequada e complementada com uma capacitação pedagógica, provida nos seminários desenvolvidos semestralmente pelo Centro Universitário Luterano de Manaus. Dentre as ações que favorecem a interdisciplinaridade, destacam-se:

a) A adoção de uma organização curricular por eixos estruturantes;

b) A revisão permanente do Planejamento do Componente Curricular na busca de identificar sombreamentos e lacunas de conteúdo.

c) A contextualização dos conteúdos às atividades de psicologia, como ciência e profissão.

d) O incentivo à pesquisa e a revisão bibliográfica dos temas propostos.

e) A construção de instrumentos avaliativos que contextualizem a disciplina no contexto das outras e no eixo temático do curso.

A flexibilização trata, portanto, da busca de competência, através da pesquisa e da extensão. O processo de aprendizagem passa a basear-se e a depender de observações próprias, de atitudes flexíveis, questionadoras, que decorrem do diálogo e da interação com a realidade, para compreendê-la e transformá-la. Criam-se, assim, condições para que a formação do estudante não fique restrita aos aspectos meramente técnicos e formais,

55

passando a contemplar elementos sociais e políticos, promovendo a conscientização crítica9.

A flexibilidade curricular se sustenta nos componentes curriculares voltados não só ao atendimento das resoluções e Diretrizes Curriculares Nacionais acima descritas, mas principalmente para formação de um profissional que esteja preparado para atender às demandas da sociedade que está inserido qual seja, a sociedade amazônida e suas vicissitudes.

Além das habilidades e competências trabalhadas com os alunos, no Currículo do Curso também constam: disciplina optativa, atividades complementares, trabalho de conclusão de curso, estágio curricular supervisionado; aspectos esses referenciados nas Diretrizes Curriculares Nacionais e que são imprescindíveis para uma formação de excelentes profissionais que este Centro Universitário tem como uma de suas metas e que dão conta da constante atualização e contextualização da formação do profissional em psicologia.

A estrutura curricular do curso de Psicologia encontra-se organizada de forma a oferecer dois níveis de formação: a) bacharelado (Formação do Psicólogo) e; b) licenciatura (Formação de Professores de Psicologia). Este último encontra-se em projeto complementar.

O bacharelado compreende todas as competências e habilidades previstas para a formação do psicólogo, tendo como critério de integralização o cumprimento das disciplinas e realização dos estágios (básicos e específicos). A licenciatura em Psicologia (conforme disposto no Art. 13 da DCN10, está prevista em projeto pedagógico complementar e diferenciado, elaborado em conformidade com a legislação que regulamenta a formação de professores no País e que passa a ser parte integrante deste documento (anexo A).

A complementação propiciada pela licenciatura justifica-se por possibilitar ao Psicólogo o desenvolvimento das capacidades para o ensino Psicologia, competência de grande importância para o profissional que deseja exercer a profissão. Todo o profissional que se destaca em sua área de atuação deve possuir a capacidade de se expressar em público sobre suas competências.

A atividade docente exige uma fixação do conteúdo maior do que a atividade discente. Assim, um professor de psicologia tende a ter maior capacidade de articulação teórica no exercício da profissão. Outra habilidade importante refere-se a capacidade para liderar e coordenar grupos. Destaca-se ainda a competência do psicólogo como pesquisador na área da educação, podendo, na Licenciatura em Psicologia, contribuir para a disseminação de práticas diferenciadas neste setor.

A estrutura curricular aqui apresentada, para o Bacharelado (Formação do Psicólogo), compreende: a) um Núcleo Comum, abrangendo do primeiro ao sexto semestre, que oferece uma capacitação básica para lidar com os conteúdos da Psicologia, enquanto campo de conhecimento e de atuação comum às habilitações em Formação do Psicólogo e Licenciatura em Psicologia, organizado a partir de eixos estruturantes e ; b) Ênfases Curriculares, desenvolvidas do sétimo ao décimo semestres, entendidas como um conjunto

9 FORPROEX (Grupo Técnico). Indissociabilidade Ensino-Pesquisa-Extensão e a Flexibilização

Curricular: uma visão da extensão, abr. 2006.

10 Resolução CNE/CES nº. 05 de 15 de março de 2011

56

delimitado e articulado de competências e habilidades que configuram oportunidades de concentração de estudos e estágios em algum domínio da Psicologia.

4.4.5 Eixos Estruturantes

Os Eixos Estruturantes norteiam os conhecimentos a cada fase do Curso de Psicologia e estão articulados com o conjunto de disciplinas oferecidos a cada semestre, garantindo o processo de articulação dos componentes curriculares, além de integralizar trabalhos práticos entre eles. Esta Articulação se refere à existência de uma Articulação Horizontal e Vertical.

A organização horizontal é mediada pelo eixo estruturante da fase e por todas as disciplinas contempladas no respectivo semestre. A organização vertical constitui-se da sequência dos componentes curriculares que compõe a matriz curricular de forma não linear, buscando relacioná-las nos diferentes semestres. O Eixo Estruturante é responsável por dar a diretriz para cada fase e ao mesmo tempo constitui-se como elemento integrador das diversas fases na formação do futuro profissional. As Diretrizes Curriculares Nacionais definem os seguintes eixos estruturantes:

a) Fundamentos epistemológicos e históricos que permitam ao formando o conhecimento das bases epistemológicas presentes na construção do saber psicológico, desenvolvendo a capacidade para avaliar criticamente as linhas de pensamento em Psicologia;

b) Fundamentos teórico-metodológicos que garantam a apropriação crítica do conhecimento disponível, assegurando uma visão abrangente dos diferentes métodos e estratégias de produção do conhecimento científico em Psicologia;

c) Procedimentos para a investigação científica e a prática profissional, de forma a garantir tanto o domínio de instrumentos e estratégias de avaliação e de intervenção quanto a competência para selecioná-los, avaliá-los e adequá-los a problemas e contextos específicos de investigação e ação profissional;

d) Fenômenos e processos psicológicos que constituem classicamente objeto de investigação e atuação no domínio da Psicologia, de forma a propiciar amplo conhecimento de suas características, questões conceituais e modelos explicativos construídos no campo, assim como seu desenvolvimento recente;

e) Interfaces com campos afins do conhecimento para demarcar a natureza e a especificidade do fenômeno psicológico e percebê-lo em sua interação com fenômenos biológicos, humanos e sociais, assegurando uma compreensão integral e contextualizada dos fenômenos e processos psicológicos;

f) Práticas profissionais voltadas para assegurar um núcleo básico de competências que permitam a atuação profissional e a inserção do graduado em diferentes contextos institucionais e sociais, de forma articulada com profissionais de áreas afins.

Em todos estes eixos trabalha-se a abordagem de políticas de educação ambiental, direitos humanos, além de relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena. O aspecto ambiental no Curso de psicologia é, também, um tema constante durante toda a formação acadêmica atrelado ao contexto amazônida. Há uma preocupação constante para a formação imbricada com o contexto e realidade regional, cultural e idiossincrásico.

57

4.4.6 Ênfases Curriculares

Ainda segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais, os cursos de graduação em Psicologia devem contemplar, ao menos, duas ênfases curriculares para a integralização dos perfis formativos. Compreende-se Ênfase Curricular como ― ênfases amplas e abrangentes respeitando as singularidades institucionais, a formação dos professores que compõem o Curso de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Manaus, as vocações e demandas específicas advindas da comunidade em geral, e da acadêmica em especial e articuladas aos contextos regionais.

As ênfases curriculares se integram em um recorte de um conjunto de fazeres (competências) já presentes no núcleo comum, concentradas em determinado conjunto de atividades, que nesse Projeto Pedagógico se explicitam da seguinte forma: Ênfase em Processos Clínicos, em Processos Educativos, Processos de Gestão e Processos de Prevenção e Promoção da Saúde.

Na ênfase de Psicologia e Processos Clínicos aglutinam-se as competências e as habilidades que garantem as ações de caráter integral em pesquisa, avaliação e intervenções em diferentes instituições e contextos sociais, tanto do ponto de vista individual quanto coletivo, e ainda para as práticas tradicionais da psicologia, relacionando-se a prática clínica em psicologia.

Nessa ênfase pretende-se a capacitação básica para o atendimento clínico e a prática de técnicas psicoterápicas. É necessário criar os espaços institucionais para que o futuro Psicólogo atue com ética e coerência a partir de referenciais teóricos, de processos psicodiagnósticos e psicoterapêuticos, como também a efetivação de outras estratégias clínicas. Dessa forma, o futuro psicólogo poderá atuar na avaliação, aconselhamento e psicoterapia individual e grupal, junto a famílias e outras instituições sociais, em consultórios, e em equipes multiprofissionais de clínicas e organizações públicas e privadas.

As competências e requisitos necessários para o exercício das tarefas da Psicologia e Processos Clínicos são:

a) Ter capacidade para contextualizar o ato clínico com postura ética;

b) Estudar e buscar compreender os autores da área;

c) Refletir sobre os conteúdos universais e culturais do desenvolvimento humano e publicações relativas à realidade brasileira;

d) Ter postura problematizadora em relação às referências bibliográficas;

e) Ter conhecimento amplo do ser humano em suas fases do desenvolvimento frente à sua realidade social;

f) Ter capacidade reflexiva exercitada em relação à própria prática;

g) Atuar dentro do contexto geral da saúde pública;

h) Ter habilidades interpessoais, flexibilidade, adaptabilidade, empatia, compromisso social, respeito pelo outro, capacidades de observação e atenção, entre outras;

i) Atuar com sólidos conhecimentos em Psicologia e disciplinas associadas, bem como de teorias e técnicas psicoterápicas e da utilização de testes psicológicos.

j) Realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia;

k) Intervir em processos grupais em diferentes contextos;

l) Elaborar laudos, relatórios e outras comunicações profissionais;

58

m) Apresentar trabalhos e discutir ideias em público.

A ênfase em Psicologia e Processos Educativos compreende o estudo de um conjunto de competências e de habilidades que auxiliam o Psicólogo a diagnosticar necessidades, planejar condições e realizar procedimentos que envolvam o processo de educação e de ensino-aprendizagem. O profissional poderá atuar em diferentes instituições e contextos, através do uso de práticas tradicionais e inovadoras, desenvolvendo conhecimentos, habilidades, atitudes e valores em contextos institucionais educativos.

Entre as atividades do profissional de Psicologia com ênfase nos processos educativos, incluem-se: Intervenção em escolas públicas, junto à criança, família e escola; atendimento psico-educacional relacionado à condição feminina: orientação a gestantes; orientação aos adolescentes e agentes de saúde; educação do aluno com problemas de desenvolvimento cognitivo e de conduta; programa de intervenção em educação infantil; ação psicológica na comunidade: fracasso escolar (projeto integrado com o de psicologia social); programa de intervenção educacional em instituição geriátrica e orientação vocacional/profissional, entre outros.

Na busca contínua de atender às demandas dos Processos Educativos da realidade brasileira e, especificamente, do contexto Manauara e região Amazônica, o profissional a ser formado pelo curso será preparado para as seguintes competências:

a) Ter compreensão ampla da realidade educacional brasileira, promovendo a reflexão e a conscientização de papéis, funções e responsabilidades dos sujeitos institucionais em suas práticas pedagógicas, propondo intervenções que redimensionem as práticas atuais e aperfeiçoem as relações a fim de promover educação e qualidade de vida;

b) Intervir na realidade escolar, buscando a superação das dificuldades que impedem a construção do conhecimento e trabalhar as relações interpessoais para que sirvam como meio eficaz para compreender os fenômenos institucionais;

c) Atuar no contexto escolar, considerando-o como meio que propicia o encontro de diversas dimensões sociais, além da própria escola, a família, a comunidade e o sujeito;

d) Considerar os aspectos gerais do desenvolvimento da criança, do adolescente e do adulto, relacionando-os às estratégias que aspiram ao desenvolvimento de habilidades e competências no processo de ensino e aprendizagem;

e) Contribuir com concepções das teorias psicológicas acerca do desenvolvimento e da aprendizagem, possibilitando a articulação teórico-prática entre a pedagogia e a psicologia;

f) Colaborar com a construção e análise do projeto político pedagógico da escola, tendo como objetivo principal a promoção do desenvolvimento e da aprendizagem do educando;

g) Com base no conhecimento da psicologia e no que propõe o Projeto Político Pedagógico institucional, desenvolver estratégias relacionadas ao planejamento e avaliação da prática pedagógica;

h) Promover desenvolvimento e mudança, planejando, organizando e operacionalizando ações que intervenham no processo de ensino e aprendizagem, embasado por múltiplos referenciais;

59

i) Estabelecer e atuar em parceria com os demais profissionais da instituição – coordenadores pedagógicos, orientadores educacionais, direção e demais colaboradores da comunidade escolar – primando pela prática multidisciplinar;

j) Participar da elaboração de projetos e políticas referentes ao sistema educacional, aspirando à qualidade, à valorização e à democratização do ensino;

k) Atualizar a produção científica na área da psicologia escolar, sistematizando as experiências, as pesquisas e/ou extensões realizadas pelos profissionais ligados à educação com a finalidade de fundamentar a atuação crítica do psicólogo escolar e demais profissionais do sistema educacional;

l) Promover formação continuada para aperfeiçoamento ou extensão dos profissionais da educação, estimulando a busca contínua pela qualificação profissional;

m) Possibilitar espaços de interlocução entre os educadores, almejando o favorecimento da conscientização do crescimento a partir da troca e a adesão ao discurso que os coloca como responsáveis diretos pelas práticas pedagógicas presentes no processo de ensino e aprendizagem;

n) Observar as dinâmicas presentes nos espaços institucionais e os aspectos intersubjetivos inerentes à relação professor-aluno a fim de analisar e intervir, quando necessário, favorecendo a oxigenação do discurso e a promoção de vínculos saudáveis entre os próprios alunos e destes com os agentes educativos;

o) Desenvolver programas para as famílias, estimulando a participação no processo de ensino e aprendizagem e promovendo condições de acompanhamento do desenvolvimento da criança e do adolescente.

Na ênfase de Psicologia e Processos de Gestão estão contemplados fundamentos e modalidades da intervenção profissional no âmbito das organizações de trabalho, entidades associativas e instituições do Estado. A gestão de pessoas vem sendo percebida como uma função gerencial, visando à cooperação dos trabalhadores para o alcance dos objetivos organizacionais e individuais, ou, ainda, como a maneira de organizar e gerenciar o comportamento humano no trabalho. Pretende-se desenvolver competências e habilidades nos alunos voltadas ao empreendimento de ações de diagnóstico, avaliação, assessoramento e gestão do trabalho e das pessoas, assim como aquelas que promovam a qualidade de vida e o desenvolvimento humano na sua relação com o trabalho e com os meios de produção de bens e serviços, alinhada às políticas e práticas organizacionais.

Considerando-se as demandas dos Processos de Gestão o Curso de Psicologia procurará desenvolver em seus alunos as seguintes competências para o exercício profissional:

a) Proceder com o uso de metodologias de análise de trabalho com caráter prospectivo face às alterações dos processos de trabalho com a informatização e tecnologias microeletrônicas;

b) Desenvolver educação aberta e autogerenciamento dos programas de recrutamento, seleção e treinamento;

c) Planejar e executar a avaliação de desempenho específica por objetivo, partilhada por supervisores e trabalhadores;

d) Realizar estudo do comportamento organizacional;

60

e) Fazer o planejamento de cargos, movimentação e desligamento, remuneração e benefícios, controle de Recursos Humanos, planejamento estratégico de Recursos Humanos;

f) Elaborar planos de carreiras, sucessão e desenvolvimento de equipes;

g) Desenvolver análise da mudança e cultura organizacional;

h) Enfatizar as condições de trabalho e higiene, segurança, prevenção de acidentes, intervenções ergonômicas, programas de saúde, bem-estar e assistência psicossocial;

i) Observar e intervir nas relações de trabalho, programas de integração, regulação de conflitos, mudanças nos padrões de gestão e organização do trabalho;

j) Envolver-se nas mudanças organizacionais: programas de qualidade de vida, qualidade total entre outros;

k) Analisar o contexto em que atua profissionalmente em suas dimensões institucional e organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre seus agentes sociais em uma atuação voltada para a interdisciplinaridade.

Com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), norteado pelos princípios de integralidade, equidade, universalidade, descentralização, controle social e hierarquização, e as diretrizes para o seu desenvolvimento, os cursos que atuam na área da Saúde passam a reestruturar seus currículos na tentativa de formar profissionais voltados à garantia do acesso aos bens e serviços de Saúde como uma das dimensões da cidadania.

Na ênfase de Psicologia e Processos de Prevenção de Promoção da Saúde estão contemplados fundamentos e modalidades da intervenção profissional direcionados para a melhoria da qualidade de vida da população e promoção do bem-estar e transformação de realidades que comprometam a dignidade e convivência social, assim como na identificação de novas possibilidades de intervenção e na atuação preventiva e de promoção à saúde frente aos problemas sociais. Entende-se por saúde, a possibilidade de transformação social em que as capacidades de enfrentamento das vulnerabilidades estão diretamente relacionadas às possibilidades de reflexão e intervenção para ampliação da autonomia e protagonismo na construção de projetos coletivos. Assim, a prática do psicólogo como profissional da saúde caracterizar-se-á também pela promoção e prevenção e gestão das políticas de saúde.

Esta ênfase também proporcionará ao psicólogo em formação o contato com intervenções em políticas públicas na área de saúde que buscam a superação do modelo biomédico enfatizando a promoção, proteção e recuperação, ampliando métodos de atuação para atender ao modelo da clínica ampliada, do atendimento multiprofissional na construção de redes de cuidados.

As competências e requisitos necessários para o exercício profissional na área de Prevenção e Promoção da Saúde serão:

a) Contextualizar os processos psicossociais tendo capacidade reflexiva exercitada em relação à própria prática;

b) Aplicar os estudos dos autores da área refletindo sobre os conteúdos universais e culturais do desenvolvimento humano;

61

c) Desenvolver uma inter-ciência que coloque o ser humano num determinado contexto histórico e social e cultural;

d) Adotar postura problematizadora em relação às referências bibliográficas tendo contato com publicações relativas à realidade brasileira;

e) Ter conhecimento amplo do ser humano no processo do desenvolvimento frente à sua realidade social;

f) Compreender o contexto da saúde integral;

g) Desenvolver habilidades interpessoais, flexibilidade, adaptabilidade, empatia, compromisso social, respeito pelo outro, capacidades de observação e atenção, entre outras;

h) Possuir sólidos conhecimentos em Psicologia social e comunitária e das áreas afins do conhecimento;

i) Atuar ética e profissionalmente, em diferentes níveis e contextos, na prevenção e promoção da saúde, do desenvolvimento e da qualidade de vida dos indivíduos, grupos, organizações e comunidades, considerando as características das situações e dos problemas específicos com os quais se depara.

4.4.7 Modos de integração entre teoria e prática (atividades teóricas e práticas)

Os temas de Psicologia sofrem constante modificação e atualização em razão das exigências sociais, ambientais, novos conhecimentos específicos de cada contexto e momento, o que implicaria em alterações constante na Matriz Curricular ou mesmo nas ementas dos componentes previstos. Tal movimento constante, nem sempre, tem a agilidade necessária para acompanhar essas mudanças. Por esse motivo, a integração entre a teoria e a prática é exigência do processo de formação do (a) psicólogo (a).

O processo formativo do Curso de Psicologia do CEULM/Ulbra envolve um contínuo e permanente processo de prática de ensino, entendida esta como mediação de ensino e de aprendizagem no âmago do qual o fazer concreto, orientado pelo saber teórico, possa integrar e consolidar a formação do profissional. Os espaços da prática educativa, os estágios, o SPA e outras instâncias existentes e atuantes na sociedade manauara são o campo de atuação dos psicólogos e das psicólogas (os já formados e os em formação). O conhecimento e a interpretação desse contexto, bem como a atuação comprometida de forma crítico-reflexiva, constitui o ponto de do Curso de Psicologia, uma vez que se trata de dar instrumentos aos futuros profissionais para o exercício ético e técnico, porquanto político e social, da profissão.

A integração entre a teoria e a prática é observada continuamente na oferta e efetivação dos componentes curriculares, semestre a semestre, e explicitada, ainda, na carga horária referente aos componentes relativos à prática de ensino. Os estágios, tantos básicos quanto os específicos, ocupam papel relevante no processo formativo proposto pelo curso. Estes estão organizados na Matriz Curricular em formatos diferenciados que visam proporcionar a articulação teórico-prática adequada às áreas de intervenção do futuro profissional em seu contexto de atuação.

Da mesma forma, busca-se o incentivo e o apoio para com o acadêmico no tocante às atividades externas, que compõem as atividades complementares, quer seja na participação de eventos, quer em estágios não-obrigatórios ou atividades voluntárias que

62

possam proporcionar ao acadêmico, como instrumento de integração e conhecimento do aluno da realidade social, econômica e laboral, a possibilidade de adquirir a experiência prática necessária para o exercício profissional.

A integração entre a teoria e a prática também acontece por meio das atividades semipresenciais que integram o cumprimento dos componentes curriculares. De acordo com o PDI, os encontros semipresenciais representam atividades centradas na autoaprendizagem, sugerindo orientação e acompanhamento pelo professor no desenvolvimento das mesmas; essas atividades devem ser propostas no contexto dos estudos da disciplina, propiciando complementar e/ou aprofundar os estudos e, consequentemente, a aprendizagem do aluno. Desta forma, os docentes são orientados para efetivarem as atividades semipresenciais com temáticas transversais e contemporâneas, buscando trabalhar de maneira crítico-reflexiva os conteúdos teóricos do componente curricular e articulando-os com a realidade e o contexto manauara.

Reitera-se, ainda, a importância da relação indissociável entre ensino, pesquisa e extensão presentes no planejamento de todas as atividades do curso. Desta forma, procura-se, quer na ordenação dos componentes curriculares, quer no desenvolvimento de atividades extensionistas, que o percurso formativo seja favorecedor de articulações, quer entre teoria e prática, quer entre as diferentes disciplinas ou entre os diversos campos de atuação da psicologia no contexto manauara. As linhas de extensão escolhidas pelo NDE desenvolvem papel importante na articulação entre a teoria e prática no processo formativo.

No campo da pesquisa, foram definidas as linhas de pesquisa do curso com o objetivo de desenvolver a aplicabilidade prática e científica dos estudos desenvolvidos no percurso da matriz curricular. As linhas de pesquisa auxiliam no desenvolvimento dos trabalhos de conclusão do curso, fazem a interlocução e articulação com as ênfases de estágio, tanto básico como específico, e promovem a aproximação dos conteúdos curriculares ao contexto e a realidade a quem devem estar associados e serem aplicados.

A integração entre teoria e prática é um desafio constante no Curso de Psicologia, assumido em todos os campos e imbricado em suas atividades de forma a, cada vez mais, preparar seus acadêmicos para a atuação profissional, possibilitando-lhes uma formação superior e profissional que os tornem aptos para enfrentar os desafios do mercado de trabalho, cada vez mais competitivo.

4.4.8 Tecnologias de informação e comunicação (TICs)

A proposta curricular do Curso de Psicologia conduz a formação multidisciplinar e interdisciplinar, permitindo a apropriação de conhecimentos que integram os diferentes campos do saber. Assim, a matriz curricular do curso apresenta como componentes curriculares: Disciplinas Curriculares; Estágio Supervisionado; Trabalho de Conclusão de Curso – TCC; Atividades Complementares; entre outros, que articulados, proporcionam ao acadêmico a reflexão e o diálogo da prática profissional num duplo movimento em que, ao analisar a prática refletida, extraem dessa prática as teorias aprendidas.

A metodologia de ensino utilizada no curso contempla uma abordagem que integra os elementos necessários ao processo de ensino, fomentando a aprendizagem e o desenvolvimento de competências, habilidades, atitudes e valores éticos, indispensáveis ao processo da formação humana e profissional.

As estratégias de ensino deverão abranger técnicas individualizadas e integrativas, presenciais e semipresenciais com a utilização de aulas expositivas e dialogadas, estudos

63

dirigidos, dinâmicas de grupo, seminários e utilização de recursos audiovisuais e laboratoriais e Tecnologias da Informação e Comunicação - TICs.

Os professores ainda poderão oferecer atividades por meio do NetAula, onde criadas salas de aula virtuais das disciplinas ofertadas. Nas salas virtuais da NetAula, o aluno do Curso de Psicologia tem acesso ao material didático elaborado pelos professores e conta com ferramentas como e-mail, fórum, chat, bibliotecas virtuais e ainda tem acesso à Biblioteca Pearson, com obras em português e leitura totalmente disponível pela Internet.

O aluno pode acessar os conteúdos através do seu tablet, computador, notebook, smartphone ou imprimindo-os. Com flexibilidade de horários e com a NetAula, o aluno dos cursos da EAD Ulbra estuda quando e onde quiser. A NetAula também é utilizada pelos professores e alunos dos cursos presenciais, possibilitando agilidade na comunicação e registro das atividades acadêmicas realizadas ao longo do semestre letivo. Além disso, os acadêmicos possuem acesso ao Portal de Periódicos CAPES, ferramenta que amplia o acesso à informação científica.

4.4.9 Acessibilidade pedagógica e atitudinal

Ao abordarmos o tema acessibilidade, observa-se que este tem sido tratado em todos os níveis de educação, contando com amparo legal através da legislação que indica a necessidade das universidades tornar acessíveis as relações socioeducativas nas comunidades de aprendizagens.

O crescente número de alunos no Ensino Superior é resultante das políticas públicas inclusivas que têm se efetivado nos diferentes níveis da Educação, o que desafia o espaço acadêmico a estar acessível a todos os alunos. A acessibilidade é atitudinal quando “refere-se à percepção do outro, sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações. Todos os demais tipos de acessibilidade estão relacionados a essa, pois é a atitude da pessoa que impulsiona a remoção de barreiras” (BRASIL, 2015, p.45). Paralelamente, a atitude pedagógica é “ausência de barreiras nas metodologias e técnicas de estudo. Está relacionada diretamente à concepção subjacente à atuação docente: a forma como os professores concebem conhecimento, aprendizagem, avaliação e inclusão educacional irão determinar, ou não, a remoção das barreiras pedagógicas” (BRASIL, 2015, p.45). Atitude e pedagogia que tornam possível a acessibilidade no Centro Universitário Luterano de Manaus são ações permanentes; professores, gestores e técnicos administrativos e coordenadores praticam acessibilidade nos seus fazeres diários institucionais.

Além das barreiras arquitetônicas, podemos referenciar as barreiras sociais, de comunicação e as atitudinais. Neste sentido, em consonância com a legislação do MEC, o CEULM/ULBRA tem por objetivo oportunizar a inclusão de alunos com deficiências no ensino superior, garantindo condições de acessibilidade em seus diferentes setores.

Contando com o apoio de profissionais capacitados, o Centro Universitário Luterano de Manaus propõe adaptações e procedimentos nos seus cursos da modalidade presencial de educação, a partir de objetivos que visem:

a) Adequar os espaços arquitetônicos para acessibilidade nos diversos ambientes como: rampa, barra de apoio, corrimão, piso e sinalização tátil, sinalizadores, elevadores, dentre outras;

b) Construir e investir em recursos de tecnologia assistiva para garantir acessibilidade pedagógica;

c) Investir nas comunicações e informações para atender às demandas de todos os estudantes;

64

d) Propor a construção de material didático e pedagógico acessíveis aos alunos em suas diferentes necessidades.

O Centro Universitário Luterano de Manaus busca atender as especificidades dos alunos PCDs, realizando diferentes ações para auxiliar o processo de inclusão de acadêmicos. Este cenário inclui orientação didática pedagógica para o planejamento do professor, bem como as adaptações necessárias para que aconteça adequado processo avaliativo.

Assim, torna-se possível receber e fidelizar alunos com deficiência visual, auditiva, intelectual, múltiplas deficiências e outras nos cursos superiores do CEULM/ULBRA.

No âmbito do Curso de Psicologia, consoante os preceitos institucionais presentes no PDI, a acessibilidade atitudinal e pedagógica ocorre a partir das perspectivas de inclusão vivenciadas ao longo do curso à medida que, independente de comportamento ou capacidade cognitiva, busca-se proporcionar a todos os acadêmicos, sem distinção, todas as atividades promovidas pelo curso, onde possam aprender e articular teoria e prática e desenvolver habilidades e competências idiossincraticamente.

Isso porque a inclusão aponta a um novo caminho a ser trilhado. O princípio da inclusão aponta para uma pedagogia equilibrada, entendendo que as diferenças humanas normais e que a aprendizagem deve ajustar-se às necessidades de cada aluno, e não os alunos adaptar-se ao ritmo imposto pelo processo educativo (MARTINS, 2006). Nesse sentido, as ações do Curso de Psicologia não estão apenas no acolher, mas (e principalmente) no desenvolvimento global da potencialidade de seus acadêmicos, no incentivo à autonomia, à cooperação, ao espírito crítico e criativo, bem como na integração das pessoas com necessidades especiais à sociedade, em especial no tocante aos usuários de saúde mental no estado.

Já a acessibilidade metodológica ou pedagógica envolve os objetivos, conteúdos, as metodologias, organização didática e ainda as estratégias de avaliação conforme os diferentes níveis de deficiência. Adaptações curriculares são realizadas quando se fazem necessárias para atender as diferentes necessidades. A acessibilidade atitudinal, tem valor intrínseco institucional e se materializa em políticas definidas no Núcleo de Acessibilidade. Já a acessibilidade arquitetônica, é garantida no âmbito institucional na adaptação de diferentes espaços para atender as necessidades especiais.

Em casos especiais o Curso de Psicologia conta com o apoio do NAcess (Núcleo de Acessibilidade). Atualmente o curso possui 01 acadêmica deficiente física regularmente matriculada.

4.5 MATRIZ CURRICULAR:

Quadro 5 – Matriz Curricular

MATRIZ CURRICULAR

CURSO DE PSICOLOGIA Núcleo Código 1º PERÍODO CH CRED SEQ

65

403710 ATIVIDADES COMPLEMENTARES 192 0 0

Compl. 403821 MORFOLOGIA E COMPORTAMENTO HUMANO 136 8 1

Compl. 990101 COMUNICACAO E EXPRESSAO 68 4 2

Comum 403670 HISTORIA E SISTEMAS DA PSICOLOGIA 68 4 3

Comum 403714 PROCESSOS BÁSICOS EM PSICOLOGIA 68 4 4

2º PERÍODO 340 20

Compl. 990103 INSTRUMENTALIZACAO CIENTIFICA 68 4 5

Compl. 403715 BASES BIOLÓGICAS DO COMPORTAMENTO HUMANO 136 8 6

Comum 403672 ESTAGIO BASICO I 68 4 7

Comum 403677 PESQUISA EM PSICOLOGIA 68 4 8

3º PERÍODO 340 20

Comum 403716 CICLO VITAL 136 8 9

Comum 403679 PSICOLOGIA EXPERIMENTAL 68 4 10

Comum 403680 ESTÁGIO BÁSICO II 68 4 11

Comum 403673 PSICOLOGIA DA PERSONALIDADE 68 4 10

4º PERÍODO 340 20

Compl. 990100 CULTURA RELIGIOSA 68 4 13

Compl. 990102 SOCIEDADE E CONTEMPORANEIDADE 68 4 14

Comum 403674 PSICOLOGIA SOCIAL 68 4 15

Comum 403690 ESTAGIO BASICO III 68 4 16

Comum 403675 ETICA E LEGISLACAO EM PSICOLOGIA 34 2 17

Comum 403682 NEUROPSICOLOGIA 68 4 18

5º PERÍODO 374 22

Comum 403676 PSICOLOGIA SOCIO HISTORICA 68 4 19

Comum 403678 DINÂMICA DE GRUPO 68 4 20

Comum 403683 PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM 68 4 21

Comum 403701 ESTAGIO BASICO IV 68 4 22

Comum 403823 TEORIAS PSICOTERÁPICAS I 68 4 23

6º PERÍODO 340 20

Comum 403824 TEORIAS PSICOTERÁPICAS II 68 4 24

Comum 403688 FUNDAMENTOS DAS MEDIDAS PSICOLOGICAS 68 4 25

Comum 403828 ESTÁGIO BÁSICO V 68 4 26

66

Ênfase 403686 PSICOLOGIA COMUNITARIA 68 4 27

Ênfase 403691 PSICOLOGIA ESCOLAR 68 4 28

Comum 403685 PSICOPATOLOGIA GERAL I 68 4 29

7º PERÍODO 408 24

Comum 403717 METODOS E TECNICAS DE AVALIACAO PSICOLOGICA 136 8 30

Ênfase 403681 INTERVENCAO EM GRUPOS 68 4 31

Comum 403689 PSICOPATOLOGIA GERAL II 68 4 32

Comum 403684 TECNICAS DE ENTREVISTA PSICOLOGICA 68 4 33

Ênfase 403706 ESTAGIO ESPECIFICO NA ENFASE I (A) 68 4 34

403727 - Estágio em Psicologia e Processos Educativos I

403728 - Estágio em Psicologia e Processos de Prevenção e Promoção da Saúde I

8º PERÍODO 408 24

Comum 403711 PSICOLOGIA DO TRABALHO 68 4 35

Ênfase 403702 INTERVENCAO DA PSICOLOGIA NA EDUCACAO 68 4 36

Comum 403826 TECNICAS PSICOTERAPICAS I 68 4 37

Ênfase 403694 PSICOFARMACOLOGIA 68 4 38

Compl. 403718 AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA 68 4 39

Ênfase 403564 ESTAGIO ESPECIFICO NA ENFASE II (A) 68 4 40

403723 - Estágio em Psicologia e Processos Educativos II

403724 - Estágio em Psicologia e Processos de Prevenção e Promoção da Saúde II

9º PERÍODO 408 24

Ênfase 403695 PSICOLOGIA NAS ORGANIZACOES 68 4 41

Comum 403822 PSICOLOGIA DAS RELAÇOES FAMILIARES 68 4 42

Comum 403827 TECNICAS PSICOTERAPICAS II 68 4 43

Comum 992017 SAÚDE BIOÉTICA E SOCIEDADE 136 8 44

Ênfase 403566 ESTAGIO ESPECIFICO NA ENFASE I (B) 68 4 45

403721 - Estágio em Psicologia e Processos Clínicos I

403722 - Estágio em Psicologia e Processos de Gestão I

Compl. 403719 TCC I 34 2 46

10º PERÍODO 442 26

Compl. 403697 INTERVENCOES EM SITUACOES DE CRISE 68 4 47

67

Compl. 900506 OPTATIVA 68 4 48

Compl. 403708 TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOLOGIA 68 4 49

Ênfase 403696 PSICOLOGIA DA SAUDE 68 4 50

Comum 403825 SAÚDE MENTAL E TRABALHO 68 4 51

Ênfase 403707 ESTAGIO ESPECIFICO NA ENFASE II (B) 68 4 52

403725 - Estágio em Psicologia e Processos Clínicos II

403726 - Estágio em Psicologia e Processos de Gestão II

Compl. 403720 TCC II 34 2 53

442 26

TOTAIS 4.034 226 53

4.5.1 Disciplinas Obrigatórias que Fundamentam as Ênfases Oferecidas

Quadro 6 – Ênfases Curriculares Oferecidas

ÊNFASES CURRICULARES

ÊNFASE I ÊNFASE II ÊNFASE III ÊNFASE IV

PSICOLOGIA E

PROCESSOS

CLÍNICOS

PSICOLOGIA E

PROCESSOS DE

GESTÃO

PSICOLOGIA E

PROCESSOS

EDUCATIVOS

PSICOLOGIA E

PROCESSOS DE

PREVENÇÃO E

PROMOÇÃO DA SAÚDE

DISCIPLINAS RELACIONADAS ÀS ÊNFASES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

1 - Psicopatologia

Geral I e II

2- Teorias

Psicoterápicas I e II

3 Técnicas Psicoterapicas I e II

4 - Psicofarmacologia

1 – Psicologia do

Trabalho

2 – Psicologia nas

Organizações

3 – Dinâmica de

Grupo

4 - Saúde Mental e

Trabalho

1 – Ciclo Vital

2 - Psicologia da

Aprendizagem

3 – Psicologia

Escolar

4 – Intervenção em

Grupos

1 – Psicologia Comunitária

2 – Psicologia da Saúde

3 – Saúde Bioética e

Sociedade

4 – Intervenção da

Psicologia na Educação

4.5.2 Demonstrativo da Carga Horária do Curso

Quadro 7 – Demonstrativo de Carga Horária

68

Atividades Disc. % Créditos % HORAS

Estágios Básicos 5 9,61 20 8,00 544

Estágios Específicos 4 7,69 16 7,00 816

Disciplinas do Núcleo Comum 31 59,61 142 62,80 214

Disciplinas das Ênfases 11 21,15 44 19,46 748

Disciplinas de Formação Complementar 11 21,15 40 17,69 680

Disciplinas Optativas 1 1,90 4 1,76 68

Atividades Complementares de Graduação - - - - 192

4.5.3 Dados Inerentes à Integralização Curricular

Quadro 8 – Integralização Curricular

Carga horária a ser vencida em:

Disciplinas Obrigatórias 3966

Disciplinas Optativas 68

Atividades Complementares de Graduação 192

Carga horária total mínima a ser vencida 4.034

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, o curso assim distribui as

disciplinas nos EIXOS ESTRUTURANTES:

Quadro 9 – Distribuição dos componentes curriculares

DISTRIBUIÇÃO DE DISCIPLINAS E ESTÁGIOS DE ACORDO COM AS DIRETRIZES

CURRICULARES

EIXOS ESTRUTURANTES COMPONENTES CURRICULARES C/H

a) Fundamentos epistemológicos e históricos que permitam ao formando o conhecimento das bases epistemológicas presentes na construção do saber psicológico, desenvolvendo a capacidade para avaliar criticamente as linhas de pensamento em Psicologia.

PROCESSOS BÁSICOS EM PSICOLOGIA 68

BASES BIOLÓGICAS DO COMPORT. HUMANO 136

HISTÓRIA E SISTEMAS DA PSICOLOGIA 68

PSICOLOGIA SOCIAL 68

CICLO VITAL 136

PSICOLOGIA DA PERSONALIDADE 68

PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM 68

MORFOLOGIA E COMPORTAMENTO HUMANO 136

69

ÉTICA E LEGISLAÇÃO EM PSICOLOGA 34

b) Fundamentos Teórico-metodológicos que garantam a apropriação crítica do conhecimento disponível, assegurando uma visão abrangente dos diferentes métodos e estratégias de produção do conhecimento científico em Psicologia.

PSICOLOGIA ESCOLAR 68

INSTRUMENTALIZAÇÃO CIENTÍFICA 68

PSICOLOGIA EXPERIMENTAL 68

FUNDAMENTOS DAS MEDIDAS PSICOLÓGICAS 68

TEORIAS PSICOTERÁPICAS I 68

TEORIAS PSICOTERÁPICAS II 68

PSICOFARMACOLOGIA 68

PSICOPATOLOGIA GERAL I 68

PSICOLOGIA DO TRABALHO 68

NEUROPSICOLOGIA 68

c) Procedimentos para investigação científica e a prática profissional, de forma a garantir tanto o domínio de instrumentos e estratégias de avaliação e de intervenção, quanto a competência para selecioná-los, avaliá-los e adequá-los a problemas e contextos específicos de investigação e ação profissional.

PESQUISA EM PSICOLOGIA 68

INTERVENÇÃO EM GRUPOS 68

PSICOPATOLOGIA GERAL II 68

MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

136

TÉCNICAS DE ENTREVISTA PSICOLÓGICA 68

TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS I 68

INTERVENÇÃO EM SITUAÇÕES DE CRISE 68

INTERVENÇÃO DA PSICOLOGIA NA EDUCAÇÃO 98

AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA 68

PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES 68

TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS II 68

TCC I 34

TCC II 34

d) Fenômenos e Processos Psicológicos, que constituem classicamente objeto de investigação e atuação no domínio da Psicologia, de forma a propiciar amplo conhecimento de suas características, questões conceituais e modelos explicativos construídos no campo, assim como seu desenvolvimento recente.

PSICOLOGIA COMUNITÁRIA 68

DINÂMICA DE GRUPO 68

PSICOLOGIA DA SAÚDE 68

SAÚDE MENTAL E TRABALHO 68

PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES FAMILIARES 68

PSICOLOGIA SÓCIO-HISTÓRICA 68

70

e) Interfaces com campos afins do conhecimento para demarcar a natureza e a especificidade do fenômeno psicológico e percebê-lo em sua interação com fenômenos biológicos, humanos e sociais, assegurando uma compreensão integral e contextualizada dos fenômenos e processos psicológicos.

CULTURA RELIGIOSA 68

COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO 68

SOCIEDADE E CONTEMPORANEIDADE 68

SAÚDE, BIOÉTICA E SOCIEDADE 136

TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOLOGIA 68

f) Práticas profissionais voltadas para assegurar um núcleo básico de competências que permitam a atuação profissional e a inserção do graduando em diferentes contextos institucionais e sociais, de forma articulada com profissionais de áreas afins.

ESTÁGIO BÁSICO I 68

ESTÁGIO BÁSICO II 68

ESTÁGIO BÁSICO III 68

ESTÁGIO BÁSICO IV 68

ESTÁGIO BÁSICO V 68

ESTÁGIO ESPECÍFICO NA ÊNFASE I (A) 68

ESTÁGIO ESPECÍFICO NA ÊNFASE I (B) 68

ESTÁGIO ESPECÍFICO NA ÊNFASE II (A) 68

ESTÁGIO ESPECÍFICO NA ÊNFASE II (B) 68

Disciplina Optativa 68

ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE GRADUAÇÃO

192

71

4.6 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

Figura 1 – Representação Gráfica da Matriz Curricular de Psicologia

72

Figura 2 - Legenda

4.7 EMENTÁRIO/BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR:

Quadro 10 – Ementário e Bibliografia

PRIMEIRO SEMESTRE 20 MORFOLOGIA E COMPORTAMENTO HUMANO

EIXO 5 - INTERFACES COM CAMPOS AFINS DO CONHECIMENTO

Código 403821 Crédito 08 Carga Horária 136

EMENTA

Estudo anátomo-funcional de estruturas orgânicas na relação com manifestações emocionais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Citologia, Meios corporais e Homeostasia. Meios intra e extracelulares sua composição. Composição e Comunicação celular. Organelas e funções. Processos passivos e ativos de comunicação. Histologia, os tecidos suas funções e células. Tecido Epitelial, divisões e funções. Tecido Conjuntivo, divisões e funções. Tecido Muscular, anatomia, divisões e funções. Tecido Nervoso, anatomia divisões e funções. Os Sistemas Corporais. Sistema Nervoso. S. N. Periférico, divisões e funções. S. N. Central, divisões e funções. Sistema Endócrino. Localização e funções do sistema Hipofisário. As Glândulas e suas ligações com o S.N. Sistema Digestivo, divisões e funções. Sistema Respiratório, divisões e funções. Sistema Cardiovascular, divisões e funções. Sistema Urinário, divisões e funções Sistema Nervoso. Transmissor sináptico e receptores sensoriais sua classificação circuitos e mecanismos neurais.órgãos sensoriais. Medula Espinhal, reflexos mono e polissináptico. Reflexos embrionários e do recém-nascido. Tronco cerebral suas funções e neurohormônios. (As funções vitais e sua influência no controle motor e neurohormônal, as várias associações das estruturas cerebrais). Sistema reticular. Neurotransmissores. Córtex cerebral e lobos lobo frontal. S.N motor e coordenação motora. Memória, Pensamento, aprendizado e consciência.

73

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

SOBOTTA, S. Atlas de anatomia humana. [editado por] R. Pabst, R. Putz ; [colaboração de] Renate Putz ; [tradução de] Wilma Lins Werneck. 22. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia Humana. Barueri, SP: Manole, 2003. (livro eletrônico)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FLAVIGNA, A. Anatomia humana. Caxias do Sul, RS: Educs, 2013. (livro eletrônico)

GANONG, William F. Fisiologia Medica / William F. Ganong. 22. ed. Rio de Janeiro : McGraw-Hill, 2006.

GIRON, P.A. Princípios de Anatomia Humana: Atlas e texto. 2ª. Ed. Caxias do Sul, RS: Educs, 2009. (livro eletrônico)

LEMOS, Lênia L. C. Morfofisiologia humana / Lênia Elane Cintra Lemos. Canoas: Ed. ULBRA, 2006.

MARTINI, F.; OBER, W.; BARTHOLOMEW, E.; NATH, J. Anatomia e Fisiologia Humana. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014 (livro eletrônico)

COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO

EIXO 2 - FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Código 990101 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Linguagem, língua e fala. Funções da linguagem. Oralidade, escrita e variação linguística. Leitura e estratégias de leitura. Escrita e estratégias de escrita. Paragrafação. Coesão e coerência textuais. Paráfrase e retextualização. Argumentação e persuasão. Particularidades léxicas e gramaticais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Elementos da Comunicação. Tipos e níveis de linguagem. Variações linguísticas. Noções metodológicas de leitura e interpretação de texto. O ato de ler. Como ler e analisar textos científicos e filosóficos. Funções da linguagem: Referencia, Emotiva, Metalingüística, Conativa, Poética e Fática. Palavra, frase, texto. Qualidades e defeitos do texto; Revisão gramatical: Pontuação e a articulação da frase; As relações entre a fala e a escrita. Tipos de texto: Narração, Descrição e dissertação; Dissertação científica: Nível de linguagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de Comunicação Escrita. 23ª ed. São Paulo: Ática, 2016.

GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2003.

KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça . Texto e Coerência / 9ed.-São Paulo: Cortez,2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARBOSA, C. S. (et al). Língua Portuguesa: classes gramaticais e textos narrativos. Curitiba: Intersaberes, 2013. (livro eletrônico)

74

GOLDSTEIN, Norma; LOUZADA, Maria Silvia; IVAMOTO, Regina. O Texto sem mistério: Leitura e escrita na universidade. São Paulo: Ática, 2009. (livro eletrônico)

ILHESCA, D. D. (et al). Redação acadêmica. Curitiba: Intersaberes, 2013. (livro eletrônico)

LEON, C. B.(et al). Comunicação e expressão. Curitiba: Intersaberes, 2013. (livro eletrônico)

SALDANHA, L. C. D. Fala, Oralidade e Práticas Sociais. 1ª ed. Curitiba: Intersaberes, 2016. (livro eletrônico)

PROCESSOS BÁSICOS EM PSICOLOGIA

EIXO 1 – FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E HISTÓRICOS

Código 403714 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Processos psicológicos básicos para o entendimento do psiquismo humano. Relação cérebro e processos psíquicos: sensação, percepção, atenção, memória, consciência, inteligência e pensamento. Emoções e sentimentos. Estudo da psicologia cognitiva e da psicologia psicodinâmica. Pressupostos e divergências nas concepções dos processos psicológicos básicos presentes em diferentes abordagens teóricas da Psicologia.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Psicologia como ciência do comportamento. Psicologia e ciência. Conceito de Psicologia. Métodos científicos. Discussão com demais campos de saber sobre o mesmo objeto. Perspectivas psicológicas atuais. Oposição entre biológico e psicológico. Relação cérebro e os processos psíquicos. Processos fundamentais do comportamento: Conceito Básico de Personalidade. Formação da personalidade. Elementos da Personalidade. Hereditariedade e Meio. Sensação. Conceitos básicos (limiares, detecção de sinais, adaptação sensorial). Visão, audição, tato, paladar e olfato. Percepção. Atenção seletiva. Ilusões perceptivas. Organização e interpretação da percepção. Estados de Consciência. Níveis de processamento da informação. Sono, sonho e devaneio. Hipnose. Drogas e consciência. Experiências de quase-morte. Memória. Codificação. Armazenamento. Recuperação. Esquecimento e repressão. Construções e ilusões da memória. Pensamento e Linguagem. Pensamento: formação de julgamento, tomada de decisão e resolução de problema. Linguagem: estrutura e desenvolvimento. Pensamento e linguagem nos animais. Influência da linguagem sobre o pensamento. Pensamento sem linguagem. Inteligência. Definições de inteligência: competência única e geral ou multiplicidade? Influências ambientais e genéticas. Avaliação e mensuração: questões gerais. Criatividade. Motivação. Diferentes concepções. Hierarquia dos motivos. Fome, motivação sexual e necessidade de pertencimento Emoção. Teorias da Emoção. Aspectos fisiológicos. Emoção e cognição. Expressão e experiência emocional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOCK, A. M. B; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M.L.T. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008.

DAVIDOFF, L. Introdução à Psicologia. São Paulo: McGraw-Hill Brasil, 2009.

MORRIS, C. G. Introdução à Psicologia. São Paulo: Prentice Hall, 2004 (livro eletrônico)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ATKINSON, Rita L. [et al.] Introdução à psicologia de Hilgard . tradução Daniel Bueno. 13.

75

ed. Porto Alegre: ARTMED, 2009.

BRAGHIROLLI, Elaine Maria. Psicologia geral [et al.]. 12. ed. Petrópolis : Vozes, 1995.

HENNEMAN, Richard Hubard. O que e psicologia. 22. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 2002.

OLIVEIRA, Carmem Aristimunha de; LILJA, Claudeth Conceição de O. Psicologia geral. Canoas: Ed. ULBRA, 2005.

VYGOTSKY, L. S. A formação Social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

HISTÓRIA E SISTEMAS DA PSICOLOGIA

EIXO 1 – FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E HISTÓRICOS

Código 403670 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Evolução histórica dos sistemas psicológicos e seus desdobramentos contemporâneos. Trajetória das idéias psicológicas desde a antiguidade. Surgimento da Psicologia como ciência a partir da tradição filosófica e dos fundamentos da fisiologia das principais escolas de pensamentos psicológicos.

CONTEUDO PROGRAMATICO

O estudo da história da psicologia; Evolução histórica da psicologia. Filosofia da

Antiguidade: os pré-socráticos, Sócrates, Platão e Aristóteles; A passagem da antiguidade

e o pensamento da Idade Média. O Renascimento e a Idade Moderna: influências

filosóficas sobre a psicologia: rené descartes, John Locke, George Berkeley, David Hume,

David Hatley, James Mill, John Stuart Mill; correntes filosóficas contemporâneas:

empirismo, associacionismo e mecanicismo. O nascimento da psicologia como ciência

independente dos autores experimentalistas a Wundt: fundação da psicologia; primeiras

formulações de uma psicologia científica: psicologia fisiológica, psicofísica, psicologia

experimental. Escolas de psicológicas: estruturalismo, funcionalismo,

comportamentalismo, cognitivismo, psicanálise, gestalt e humanismo. Psicologia no brasil;

história da psicologia no Brasil. A Psicologia como profissão no Brasil. Os caminhos

percorridos, as lutas e as principais contribuições.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOCK, A. M. B; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M.L.T. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008.

FREIRE, Izabel Ribeiro. Raízes da Psicologia. Petrópolis: Vozes, 2010.

SCHULTZ, Duane, SCHULTZ, Sydney Ellen. História da Psicologia Moderna. São Paulo: Cultrix, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BLEICHMAR, Silvia. Nas origens do sujeito psíquico: do mito a história. 2. ed. Porto Alegre: ARTMED, 1993. JAPIASSU, H. Introdução a epistemologia da psicologia. 3. ed. São Paulo: Letras & Letras, 1995.

76

MATTAR, João. Introdução a filosofia. São Paulo: Prentice Hall, 2010 (livro eletrônico)

SILVEIRA, Maria Aparecida da. Elementos da história e evolução da psicologia. Canoas: Ed. ULBRA, 2003. YAMAMOTO, O. H.; GOUVEIA, V. V. Construindo a psicologia brasileira: desafios da ciência e prática psicológica. São Paulo: Casa do psicólogo, 2013 (livro eletrônico)

SEGUNDO SEMESTRE 20

INSTRUMENTALIZAÇÃO CIENTÍFICA

EIXO 2 – FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Código 990103 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Estudo da metodologia para a compreensão da pesquisa científica, a estrutura básica do conhecimento humano e a elaboração de um projeto de pesquisa. Conhecer e entender os recursos e ferramentas dos ambientes virtuais, para aplicação em pesquisa na Internet e domínio de tecnologia e da informação

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Teoria e prática científica: Ciência e conhecimento científico; O que é ciência; Conhecimento científico e conhecimento popular: Diferenças; Produção do conhecimento científico; Métodos e técnicas de pesquisa científica; Pesquisa quantitativa e qualitativa. A pesquisa na vida acadêmica: Observação/Demonstração/Raciocínio/Argumentação; Resumos, artigos científicos, resumos expandidos, dissertações, teses; Relatório de pesquisa de iniciação científica; Eventos técnico-científicos; Cadastro do currículo na Plataforma Lattes – CNPq; Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. Projeto de pesquisa: Estrutura do projeto de pesquisa; Fontes de pesquisa; Levantamento bibliográfico; Leitura e documentação; Elaboração do plano de projeto; Apresentação dos resultados do projeto

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHINAZZO, Cosme Luiz; Mattos, MATTOS, Patrícia Noll de; WEBER, Otávio José. Instrumentalização Científica. Canoas: Ed. ULBRA, 2008.

FERRAREZI JUNIOR, Celso. Guia do trabalho Científico: do projeto à redação final. 1ª ed. São Paulo: Contexto, 2011. (Livro eletrônico)

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed., rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARROS, A. J. P.; LEHFELD, N. A. S. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 2005. 127 p.

CASARIN, Helen de Castro Silva. Pesquisa Científica: da teoria à prática. 1 ed. Curitiba: Intersaberes. 2012. (Livro eletrônico)

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

FURASTÉ, P. A. Normas Técnicas para o Trabalho Científico elaboração e formatação. 14º Ed. Ampliada e Reformulada. Porto Alegre: Dactilo-plus, 2007.

77

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5º Ed. São Paulo: Atlas, 2010.

BASES BIOLÓGICAS DO COMPORTAMENTO HUMANO

EIXO 5 - INTERFACE COM CAMPOS AFINS DO CONHECIMENTO

Código 403715 Crédito 08 Carga Horária 136

EMENTA

Estudo do desenvolvimento humano, História e Evolução. Aspectos e fatores do desenvolvimento, habilidades e socialização do indivíduo; desenvolvimento psicossocial e avaliação do comportamento humano. Cito genética humana. Biologia evolutiva. Métodos investigatórios em genética do comportamento humano. Bases biológicas da inteligência; retardo mental, transtornos afetivos e alcoolismo. Sociobiologia humana. História e Evolução do Desenvolvimento humano.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Desenvolvimento motor. Alterações fisiológicas na infância, na adolescência e no adulto. Maturidade reprodutiva do homem. Aptidão relacionada a saúde e ao desempenho. Reações motoras; equilíbrio e controle pessoal; quedas; padrão de caminhada; atividades de vida diária. Teorias contemporâneas do desenvolvimento. Genética humana: Abordagem geral. Bases cromossômicas da hereditariedade; Cromossomos humanos. Anomalias cromossômicas e gênicas. Conceitos gerais de evolução. Teoria sintética da evolução. Evolução humana - Evidências paleontológicas - principais passos da evolução humana. Evolução e comportamento humano. Relações entre fatores evolutivos e o desenvolvimento cerebral humano. Sócio biologia humana.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRANDÃO, Marcus Lira. As Bases Psicofisiológicas do Comportamento. São Paulo: EPU, 1991;

CARVALHO, Humberto Coelho de. Fundamentos de genética e evolução. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987.

VARGAS, L. R. B. Genética humana. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014 (Livro eletrônico)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BORGES-OSÓRIO, Maria Regina. Genética humana. Porto Alegre: ARTMED, 1993.

CLARKE, Cyril Astley. Genética humana e medicina. São Paulo: EPU, 1980.

LA TAILLE, Yves de. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. 9. ed. São Paulo: Summus, 1992.

MOTTA, Paulo A. Genética humana: aplicada a psicologia e toda a área biomédica / Paulo A. Motta. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

SALZANO, F. M. Genética e evolução: moléculas, organismos e sociedade. São Paulo: Oficina de textos, 2012. (Livro eletrônico)

ESTÁGIO BÁSICO I

EIXO 6 – PRÁTICAS PROFISSIONAIS

Código 403672 Crédito 04 Carga Horária 68

78

EMENTA

Introdução a conceitos básicos sobra a ciência do comportamento humano; principais Escolas e teóricos. Fundamentação teórico-prática sobre as diversas áreas de atuação do psicólogo, enfocando as demandas da sociedade contemporânea e as características do mercado de trabalho; habilidades e competências. Prática de observação do psicólogo em diferentes contextos.

CONTEÚDO PROGRAMATICO

Psicologia Ciência e profissão – Teórica e Prática. A construção do conhecimento na Ciência Psicologia. Representação social do psicólogo – Teórica e Prática. A atenção na formação profissional do psicólogo. Os conceitos básicos e aplicabilidade da atuação do profissional psicólogo. Os locais de atuação do psicólogo e suas adversidades. Perspectivas atuais do mercado de trabalho na psicologia. Desafios da profissão e suas conquistas. As Responsabilidades profissionais e éticas do psicólogo. A construção teórica da Psicologia na área social. Atuação e intervenção do profissional do psicólogo social. A construção teórica da Psicologia na área escolar. Atuação e intervenção do psicólogo escolar. A construção teórica da Psicologia na área organizacional. Atuação e intervenção do psicólogo organizacional. A construção teórica da Psicologia na área clínica. Atuação e intervenção do psicólogo clínico. A construção teórico-prática da atuação do psicólogo na área hospitalar. A construção teórico-prática da atuação do psicólogo na área ambiental. A construção teórico-prática da atuação do psicólogo na área do transito. A construção teórico-prática da atuação do psicólogo na área do esporte. O Conselho Federal e Regional de Psicologia e suas diretrizes atuais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DANNA, Marilda Fernandes. Aprendendo a observar. São Paulo: EDICON, 2006.

DANNA, Marilda Fernandes. Ensinando observação: uma introdução. 4. ed. São Paulo: EDICON, 1999.

PINHEIRO, J. Q; GUNTHER, H. Métodos de pesquisa nos estudos pessoa-ambiente. São Paulo: Casa do psicólogo, 2007. (Livro eletrônico)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Psicólogo brasileiro: a construção de novos espaços. 2ª ed. Campinas: Alínea, 2005. (Livro eletrônico)

DAVIDOFF, L. Introdução à Psicologia. São Paulo: McGraw-Hill Brasil, 2009.

HENNEMAN, Richard Hubard. O que é psicologia. 22. ed. Rio de Janeiro: J.

Olympio, 2002.

MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 21ª ed.

Petrópolis, R.J. Vozes, 2004.

SCHERMANN, Ligia Braun. Observação do comportamento social. Psico - Vol. 30, n.2.

Jul. /dez 1999.

PESQUISA EM PSICOLOGIA

EIXO 2 – FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Código 403677 Crédito 04 Carga Horária 68

79

EMENTA

A pesquisa em psicologia e suas especificidades. Tipos de pesquisa. O projeto de pesquisa. Delineamentos quantitativos. Delineamentos qualitativos. Amostragem e seleção de participantes. Instrumentos. Análise e interpretação de resultados.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

O processo e planejamento da pesquisa. A Pesquisa: definição; importância; aspectos gerais. O Processo de Pesquisa em Psicologia. Principais tipos de Pesquisa e estratégias. Delineamentos quantitativos e qualitativos. O Planejamento de pesquisa. O Problema de Pesquisa: cuidados a serem observados. A estrutura de um Projeto de Pesquisa. O participante humano e os cuidados na pesquisa. Aspectos Éticos na Pesquisa com Seres Humanos. Respeitando o informante e submetendo-se a um Comitê de Ética. Análise de Riscos e Benefícios. Ressalvas Éticas. A construção do projeto científico. Elaborando o Projeto Científico: tema e problemática; hipótese e justificativa da pesquisa. Desenvolvimento do Referencial Teórico. Técnicas de Amostragem e Seleção dos Participantes. Definição e preparação do instrumental a ser utilizado. Orçamento e Cronograma. Preparação da documentação para submeter o projeto de pesquisa ao Comitê de Ética.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CESARIN, H. C. S. Pesquisa científica: da teoria a prática. Curitiba: Intersaberes, 2012. (Livro eletrônico)

CHIZZOTTI, A. Pesquisa em Ciências Humanas e sociais: elaboração, análise e interpretação de dados. São Paulo: Cortez, 2005.

MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 21ª ed. Petrópolis, R.J. Vozes, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARROS, A. J. S.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos da metodologia científica. 3ª. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. (Livro eletrônico)

CASTRO, C. M. A prática da pesquisa. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. (Livro eletrônico)

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2010.

PINHEIRO, J. Q; GUNTHER, H. Métodos de pesquisa nos estudos pessoa-ambiente. São Paulo: Casa do psicólogo, 2007. (Livro eletrônico)

REY, F. L. G. Pesquisa Qualitativa em Psicologia: desafios e caminhos. Trad. Marcel A. F. Silva. São Paulo: Pioneiro, 2002.

TERCEIRO SEMESTRE 20

CICLO VITAL

EIXO 4 – FENÔMENOS E PROCESSOS PSICOLÓGICOS

Código 403716 Crédito 08 Carga Horária 136

EMENTA

O desenvolvimento ao longo do ciclo vital. Princípios gerais do desenvolvimento motor,

80

cognitivo, afetivo e social da criança, do adolescente, do adulto e do idoso.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Conceito e perspectiva histórica da psicologia do desenvolvimento. Os primórdios da Psicologia do desenvolvimento. Os objetivos científicos da Psicologia do desenvolvimento. Métodos de investigação. A questão da aprendizagem vs. maturação/hereditariedade vs. ambiente social. Teorias em psicologia do desenvolvimento. A estrutura e o desenvolvimento da personalidade em Freud, e os estágios psicossexuais. As fases do desenvolvimento em Piaget. A teoria da Intersubjetividade Inata de Colwyn Trevarthen. Abordagem Ecológica de Urie Bronfebrenner. Desenvolvimento pré-natal, gravidez, parto e puerpério. Desenvolvimento global na primeira e segunda infância. Desenvolvimento emocional e social. Desenvolvimento cognitivo e moral. Desenvolvimento motor. Da infância para a adolescência. Desenvolvimento do adolescente. Perspectiva histórica e fatores socioculturais da adolescência. Desenvolvimento e características psicológicas do adolescente. Da adolescência para a idade adulta. Idade adulta e velhice. Desenvolvimento e características psicológicas do adulto jovem e de meia-idade. Aspectos históricos e sociais da velhice. Desenvolvimento e características psicológicas do adulto idoso. Morte e ciclo vital.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BEE, H. A criança em desenvolvimento. 9 eds. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003.

ESCORSIN, A. P. Psicologia e desenvolvimento humano. Curitiba: Intersaberes, 2016 (Livro eletrônico)

RAPPAPORT, Clara Regina. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: EPU, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARROS, C. S. G. Pontos de psicologia do desenvolvimento. 12ª Ed. São Paulo: Ática, 2008. (Livro eletrônico)

COELHO, W. F. (org.) Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. (Livro eletrônico)

KOVACS, M. J. (org.) Morte e desenvolvimento humano. São Paulo: Casa do psicólogo, 2010. (Livro eletrônico)

PILETTI, N. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: Contexto, 2014 (Livro eletrônico)

SHAFFER, David R. Psicologia do desenvolvimento: infância e adolescência. Tradução de Cíntia Regina Pemberton Cancissu. São Paulo: Thomson, 2005.

PSICOLOGIA EXPERIMENTAL

EIXO 3 – PROCEDIMENTOS PARA A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E PRÁTICA PROFISSIONAL

Código 403679 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Método experimental e registro de comportamento. Behaviorismo Metodológico e Behaviorismo Radical. O comportamento e o contexto de interação. Comportamento respondente e comportamento operante. Reforçamento e controle aversivo. Discriminação, generalização, modelagem e esquemas de reforçamento. Análise funcional de estados motivacionais e estados subjetivos.

81

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BAUM, W. M. Compreender o Behaviorismo: Ciência, Comportamento e Cultura. Porto Alegre: Artes Médicas: Artmed, 1999.

DANNA, Marilda Fernandes. Aprendendo a observar. São Paulo: EDICON, 2006.

MOREIRA, M. B. & MEDEIROS, C. A. Princípios Básicos de Análise do Comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DANNA, Marilda Fernandes. Ensinando observação: uma introdução. 4. ed. São Paulo: EDICON, 1999.

KELLER, F. S. Aprendizagem: a teoria do reforço. São Paulo: EPU, 1973.

MCGUIGAN, F. J. Psicologia Experimental: uma abordagem metodológica. S.P.: EPU, 1976.

SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

SKINNER, B. F. Questões recentes na análise comportamental. Campinas: Papirus, 1995.

WHALEY, D. L., MALLOT, R. W. Princípios Elementares do Comportamento. S.P: EPU, 1980. V. 1.

ESTÁGIO BÁSICO II

EIXO 6 – PRÁTICAS PROFISSIONAIS

Código 403680 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Prática de pesquisa e produção de conhecimento. Diferentes métodos e estratégias de produção do conhecimento científico em Psicologia. Pesquisa-ação e intervenção institucional em psicologia.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Prática de procedimentos para a investigação científica a partir do planejamento de projetos de pesquisa-ação, coletando, analisando e sistematizando dados obtidos em ambiente institucional. Métodos de observação, interpretação e análise dos fundamentos e decisões envolvidos na construção de projetos de intervenção em problemáticas institucionais e de cunho psicossocial. Planejamento de Intervenção psicológica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BLEGER, J. Psico-higiene e psicologia institucional. Porto Alegre: Artmed, 2007.

MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 21ª ed. Petrópolis, R.J. Vozes, 2004.

YAMAMOTO, O. H.; GOUVEIA, V. V. Construindo a psicologia brasileira: desafios da ciência e prática psicológica. São Paulo: Casa do psicólogo, 2013 (livro eletrônico)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BASEGIO Leandro Jesus, MEDEIROS, Renato da Luz. Fundamentos teóricos e metodológicos das Ciências Humanas / Universidade Luterana do Brasil. Curitiba: IBPEX, 2008.

82

BASTOS, Cleverson Leite. Aprendendo a aprender: introdução a metodologia cientificar. 18. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2005.

GONZÁLEZ REY, F. L. Pesquisa qualitativa em Psicologia: caminhos e desafios. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.

LOURAU, René. Análise institucional. Petrópolis-RJ: Vozes, 1995.

SEVERO, Marcia Casella. Estratégias em psicologia institucional. São Paulo: Loyola, 1993.

PSICOLOGIA DA PERSONALIDADE

EIXO 4 – FENÔMENOS E PROCESSOS PSICOLÓGICOS

Código 403673 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

A Psicologia da personalidade: temas centrais e evolução histórica. Teorias da personalidade: análise crítico-corporativa. As abordagens de traços e fatoriais da personalidade. Tendências contemporâneas no estudo da personalidade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Introdução ao estudo da personalidade. O que é uma teoria da Personalidade. Teoria e Personalidade. Características gerais das teorias de Personalidade. Abordagens da personalidade em termos de traços e em termos dimensionais. Fatores genéticos e ambientais. Desenvolvimento da Personalidade. Pontos controversos: determinismo x livre arbítrio; fatores conscientes x inconscientes, determinantes inatos x ambientais. Evolução histórica do estudo da personalidade. A natureza da teoria da personalidade. Perspectivas teóricas. Abordagens psicodinâmicas: Freud; Jung; Adler e Melanie Klein. Perspectiva teórica Humanista-existencial: Maslow e Rogers. A Psicologia do Corpo: Reich. Ênfase nos traços e aspectos fatoriais: Reymond Cattel e Gordon Allport. Abordagens desenvolvimentistas: Erik Erikson. Questões que dividem os teóricos da personalidade. Tendências contemporâneas no estudo da personalidade. O status da pesquisa atual em neurociências e o conceito de personalidade. As práticas de subjetivação contemporâneas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FRIEDMAN, H. S. Teorias da personalidade: da teoria clássica à pesquisa moderna. São Paulo: Prentice Hall, 2004 (Livro eletrônico)

HALL, Calvin, S.; LINDSEY, G.; CAMPBELL, J.B. Teorias da Personalidade. 4ª. Ed. Porto Alegre: ARTMED, 2008.

SCHULTZ, Duane P. Teoria da Personalidade.2ª. ed. Editora: Cengage, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CLAPIER-VALLADON, Simone. As teorias da personalidade. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

FADIMAN, James & FRAGER, Robert. Teorias da Personalidade. São Paulo: Harbra, 2002.

LOUZÃ NETO, Mario Rodrigues, Transtornos da personalidade. Porto

Alegre: ARTMED, 2011.

83

MOREIRA, V. Personalidade, ideologia e psicopatologia crítica. São Paulo: Escuta, 2002.

RAPPAPORT, Clara Regina (Coord.) Psicologia do Desenvolvimento. 16ª. Reimp. São Paulo: EPU, 2003.

QUARTO SEMESTRE 22

CULTURA RELIGIOSA

EIXO 5 – INTERFACE COM CAMPOS AFINS DO CONHECIMENTO

Código 990100 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Visão geral da importância do fenômeno religioso. Implicações na interação do homem com a sociedade. Conhecimento e análise das principais religiões. Valores humanos e sociais ligados ao Cristianismo e à Civilização Ocidental.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Conceitos de religião; Fenômeno religioso. Realidade religiosa no brasil. As grandes religiões do mundo. Histórico, doutrinas, princípios éticos, práticas. Jesus Cristo e as origens da fé cristã. Desenvolvimento histórico do cristianismo até a idade média. A reforma luterana. História e pensamento; reforma luterana e educação; Ulbra como universidade confessional. Ética e moral. Conceitos fundamentais. Ética social e ética cristã. A “ética do amor” do cristianismo: o amor a deus e o amor ao próximo. Temas sobre: bioética, a sexualidade humana, a família, aborto, drogas, ética profissional, internet, comunicação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALVES, L. A. S. Cultura religiosa: caminhos para a construção do conhecimento. Curitiba: Intersaberes, 2012. (Livro eletrônico)

COMPARATO, Fábio Konder. Ética: Direito, Moral e Religião no Mundo Moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

KUCHENBECKER Valter. [et al.]. O homem e o sagrado: a religiosidade através dos tempos. Canoas: Ed. ULBRA, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BÍBLIA SAGRADA: Antigo e Novo Testamento. Traduzida por João Ferreira de Almeida.

2ª ed. São Paulo. SBB, 1993.

GAARDER, J., HELLERN V., NOTAKER, H. O livro das religiões. São Paulo: Cia. das Letras, 2004.

GIL FILHO, Sylvio Fausto. Espaço Sagrado: estudos em geografia da religião. Curitiba: Ed

Intersaberes, 2012.

LUTERO, Martinho. Obras selecionadas. São Leopoldo: Sinodal, 1987-2003.

WILGES, Irineu. Cultura religiosa: as religiões no mundo. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

SOCIEDADE E CONTEMPORANEIDADE

EIXO 5 – INTERFACES COM CAMPOS AFINS DO CONHECIMENTO

84

Código 990102 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Estudo dos fundamentos teóricos, filosóficos e conceituais das Ciências Sociais (Antropologia, Ciência Política e Sociologia), bem como sua aplicabilidade como recurso analítico ao contexto nacional e internacional para a compreensão dos fenômenos sociais, políticos e culturais das sociedades contemporâneas, em especial da sociedade brasileira.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Sociologia: objeto estudo e sua importância. Antropologia e Ciência Política: Objeto de estudo e sua importância. Teoria Funcionalista: Émile Durkheim. Sua Obra e história. Pressupostos básicos da Teoria Funcionalista: Teoria Materialista Científica: Karl Marx e Friederich Engels. Pressupostos básico da teoria Marxista. Teoria Compreensiva: Max Weber. Pressupostos básicos da teoria Compreensiva: A Globalização. Definição de Globalização. A Globalização na História das Sociedades. Origens. A Globalização Moderna: A Expansão Marítima e Comercial da Europa e as mudanças Ocorridas na Sociedade. Revolução Industrial: Base da Internacionalização. Base Teórica da Era da Industrialização no Processo de Mundialização. Expansão Mundial: Resultante da Industrialização. A Globalização Atual. A política na sociedade contemporânea. As Possibilidades da Democracia no Brasil. As Promessas não Cumpridas e a Retomada das Análises Estruturais. Um Modelo Alternativo para Compreender-se a Democracia. Capital Social e Desenvolvimento. Sociedade Brasileira. A formação social no Brasil. Problemas sociais no brasil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DIAS, Reinaldo. Introdução a Sociologia. 2ª ed. São Paulo, Pearson, 2010. (Livro eletrônico)

IANNI, Octávio. A Era do Globalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.

Sociedade e Contemporaneidade. Obra Coletiva, organizada pela Universidade Luterana do Brasil, ABDR, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

QUINTANEIRO, Tânia. [ET al] Um toque de clássicos. Durkheim, Marx e Webber. Belo Horizonte: UFMG, 1995.

COSTA, Cristina. Sociologia. Introdução à Ciência da Sociedade. Moderna, 2003.

DEMO, Pedro. Introdução à sociologia: complexidade, interdisciplinaridade e desigualdade social. São Paulo: Atlas, 2002.

LAPLANTINE, François. Antropologia da Doença. SP, Martins Fontes, São Paulo – 1991

ROCHA, Everardo. O que é o Etnocentrismo. Coleção Primeiros Passos. São Paulo – Editora Brasiliense. 1994.

PSICOLOGIA SOCIAL

EIXO 1 – FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS E HISTÓRICOS

Código 403674 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Estudo científico da influência recíproca entre as pessoas (interação social) e dos processos gerados por esta interação (comportamentos, pensamentos, afetos e

85

emoções). Apresentação da construção das categorias analíticas da Psicologia Social, bem como seu desenvolvimento histórico e consolidação como disciplina. Enfatiza a Psicologia Social Cognitiva e os paradigmas que sustentam o campo a partir da discussão ontológica, epistemológica e metodológica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Aspectos históricos e constituição do campo da psicologia social. Conceito e contextualização histórica da psicologia social. A constituição dos objetos da psicologia social: contextos, questões, estudos e teorizações clássicas. Bases epistemológicas da psicologia social e suas principais abordagens. Uma questão originária: a psicologia entre a ciência natural e a ciência social. Conceitos e características metodológicas da psicologia social. As discussões da psicologia social americana e da psicologia social europeia. Originalidade da psicologia social na íbero-américa. A fundação do campo científico ou a separação entre ciência e filosofia. Um novo paradigma da psicologia social americana: comportamentalismo (positivismo), cognitivismo e sociocognitivismo. Críticas ao paradigma positivista. A concepção europeia. Processo de socialização. Construcionismo social. As influências da psicologia social americana e europeia, na concepção da psicologia social brasileira. A ética da psicologia social. Teorias tradicionais: sócio-comportamentais, sócio-gestaltistas, psicanalíticas, teoria de papéis sociais, interacionismo simbólico. Ênfase a cognição social. Percepção social; atribuição casual. Atitudes: natureza, formação e mudança; estereótipos, preconceito e discriminação; construção social da identidade pessoal. Aplicabilidade dos conceitos da psicologia social unções distribuição de probabilidade. Uma relação de dominação x diversos contextos. Linguagem, pensamento e representações sociais. O processo dialético da formação da subjetividade. Fenômenos sociais: cultura, socialização, violência, poder, massa e religiosidade. Psicologia social e comunidade / psicologia social e trabalho. Identidade, ideologia, cultura, preconceito, processos grupais, exclusão, percepção social, linguagem. Psicologia no contexto da intervenção psicossocial. Psicologia das massas, violência e poder, o social é um sintoma e o futuro de uma ilusão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FARR, R. M. Raízes da psicologia social moderna. 8ª ed. Petrópolis: Vozes, 2008.

MOSCOVICI, S. Representações sociais: investigações em psicologia social. 4ª ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

SAWAIA, B. (Org.) As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social. 8ª ed. Petrópolis: Vozes, 2008

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAMPOS, R. H.; GUARESCHI, P. (Orgs.) Paradigmas em psicologia social: a Perspectiva latino-americana. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

GARESCHI, P. & JOVCHELOVITCH, S. (Orgs). Textos em representações sociais. 9ª ed. Petrópolis: Vozes, 2007

LAGO, M. C. S. Gênero e pesquisa em psicologia social. São Paulo: Casa do psicólogo, 2008. (Livro eletrônico)

LORENA, A. B. Psicologia geral e social. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. (Livro eletrônico)

PREMEBIDA, A (et al). Pesquisa social. Curitiba: Intersaberes, 2013 (Livro eletrônico)

86

ESTÁGIO BÁSICO III

EIXO 6 – PRÁTICAS PROFISSIONAIS

Código 403690 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Aprimoramento de habilidades teórico-práticas no exercício profissional. Conjunto de atividades teórico–práticas que assegurem a continuidade da ação profissional na área da psicologia e intervenção psicossocial.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Psicologia e Políticas Públicas. Tipos de políticas públicas. Da formação da agenda ao monitoramento: a intervenção psicológica. Intervenção Psicossocial; Fundamentos e práticas. Conceitos sobre intervenção tendo o foco na relação pessoa-ambiente. Definição de grupos-alvo e lócus ambientais para intervenção. Procedimentos e técnicas na leitura dos lugares. Planejamento de execução do plano. Finalização da prática. Apresentação dos resultados do programa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAMPOS, Regina H. de F. (Org.) Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à autonomia. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.

OLIVEIRA, M.; BERGUE, S. Políticas Públicas: definições, interlocuções e experiências. Caxias do Sul, RS: Educs, 2012. (Livro eletrônico)

SPINK, Mary Jane P. Psicologia Social e Saúde: Práticas, saberes e sentidos. Petrópolis, RJ. Vozes, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BLEGER, J. Psico-higiene e psicologia institucional. Porto Alegre: Artmed, 2007.

GUARESCHI, Pedrinho. Psicologia Social crítica: como prática de libertação. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.

PICHON-RIVIÈRE, Enrique. O processo grupal. Tradução de Marco Aurélio Fernandes Velloso. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

SARRIERA, Jorge Castellá. Psicologia comunitária: estudos atuais. 2. ed. Porto Alegre: Sulina, 2004

SAWAIA, Bader. (Org.) As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social. Petrópolis: Ed. Vozes, 2008.

ÉTICA E LEGISLAÇÃO EM PSICOLOGIA

EIXO 3 – PROCEDIMENTOS PARA A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E PRÁTICA PROFISSIONAL

Código 403675 Crédito 02 Carga Horária 34

EMENTA

A Ética na Psicologia e sua aplicabilidade na prática do profissional. Responsabilidades do psicólogo frente ao Código de Ética e a legislação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

O estudo da ética. Os fundamentos da ética. A ética no campo profissional. Moralidade e

87

ética – A questão dos valores na constituição do sujeito. Moralidade e ética – A questão dos valores presentes na ciência e na prática profissional. Princípios da bioética. Conceitos fundamentais da bioética. Aspectos éticos do homem na contemporaneidade. Protagonismo social da psicologia. O protagonismo social da psicologia. Ética de um profissional competente e compromissado com as questões de seu tempo. Código de ética profissional do psicólogo. Princípios fundamentais e responsabilidades gerais. Dos deveres com relação à pessoa atendida. Das relações com a categoria e outros profissionais

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAMOM, Angerami. Ética na Saúde. São Paulo: Vozes, 2006.

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução 10/2005. Código de Ética e Exercício Profissional do Psicólogo. Brasília-DF: CFP, 2014.

MATTAR, J.; ANTUNES, M. T. P. Filosofia e ética. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. (Livro eletrônico)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANTUNES, M. T. P. Ética. São Paulo: Pearson Education do Brail, 2012. (Livro eletrônico)

GALLO, S. Ética e cidadania: caminhos da filosofia. São Paulo: Papirus, 2015. (Livro eletrônico)

LATAILLE, Moral e Ética: dimensões intelectuais e afetivas. Porto Alegre. ARTMED, 2006

NODARI, P. C. Sobre ética: Aristóteles, Kant e Levinás. Caxias do Sul, RS: Educs, 2010. (Livro eletrônico)

SANTOS, Ernesto & SILVA NETO, Norberto Abreu. A Ética no Uso dos testes psicológicos, na informatização e na pesquisa. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.

NEUROPSICOLOGIA

EIXO 2 – FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Código 403682 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Estudo do embasamento orgânico dos processos mentais. Compreensão da relação Cérebro x Mente. Estudo do comportamento e das alterações mentais sob o enfoque neuro-estrutural, químico, elétrico e hormonal. Atuação do meio e da carga genética sobre estes fatores para o desencadeamento das doenças mentais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Neuropsicologia. História da neuropsicologia. Genética, comportamento e cognição. Neuropsicologia no brasil. O cérebro e a aprendizagem. O papel do cérebro na aprendizagem. Funções egóicas. Funções egóicas sob o olhar neuropsicológico. Sistema límbico e neurotransmissores. As emoções, a ansiedade e a memória. Hemisférios e lobos: compreendendo a linguagem e a expressão. O corpo caloso e a consciência. Lobo frontal e conduta. Percepção: a visão e o cérebro. Neuropsicologia dos transtornos mentais. Diagnóstico e intervenções.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COQUEREL, P.R.S. Neuropsicologia. Curitiba: Intersaberes, 2013. (Livro eletrônico)

88

LEMOS, Lênia E.C. Bases da Neurofisiologia humana. São Paulo: Respel, 2008.

PURVES, Dale [et.al]. Neurociências / 2. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BEAR, M. F.; CONNORS, B. W.; BARADISO, M. A. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. Porto Alegre: Artmed, 2008.

FUENTES, D. & Col. Neuropsicologia. São Paulo: ARTMED,2008

GIL, Roger. Neuropsicologia. São Paulo: Santos Editora, 2007.

FERREIRA, M. G. R. Neuropsicologia e aprendizagem. Curitiba: Intersaberes, 2014. (Livro eletrônico)

MIOTTO, E. C.; DE LUCIA, M. C. S.; SCAFF, M. Neuropsicologia e as interfaces com as neurociências. São Paulo: Casa do psicólogo, 2010. (Livro eletrônico)

QUINTO SEMESTRE 20

PSICOLOGIA SÓCIO-HISTÓRICA

EIXO 4 – FENÔMENOS E PROCESSOS PSICOLÓGICOS

Código 403676 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

A Psicologia Social em sua tradição histórica e cultural. Considerações ontológicas, metodológicas e éticas. Temáticas centrais em Psicologia Sócio-histórica-contemporânea. Psicologia construcionista: relações de poder e exclusão social. Crítica e aplicabilidade da Psicologia Social contemporânea nos fenômenos atuais. Psicologia Social Latino-americana.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Psicologia sócio-histórica. Pressupostos teóricos-conceituais; conceitos fundamentais em psicologia sócio-histórica: indivíduo, sociedade e subjetividade; a construção social da realidade e a constituição psicossocial da subjetividade. A constituição do indivíduo e das identidades coletivas no entrecruzamento da cultura, história e sociedade. O campo da psicologia sócio histórica: principais contribuições. Problemas sociais contemporâneos e o sujeito psicológico; a pesquisa na psicologia sócio-histórica; atualidades. Tópicos em psicologia sócio-histórica aplicada; o psicólogo social na realidade brasileira. Psicologia e relações étnico-raciais. Psicologia e as políticas públicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

JACQUES, Maria da G. C et al. Psicologia Social Contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2002.

OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento num processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 2010 (livro eletrônico)

RATNER, Carl. A Psicologia Sócio-histórica de Vygotsky: aplicações contemporâneas. Porto Alegre: Artmed, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOCK, Ana Bahia (Org). Psicologia Sócio-histórica: uma perspectiva crítica em psicologia.

89

São Paulo: Cortez, 2007.

GUARESCHI, Neuza Maria de Fátima e BRUSCHI Michel Euclides (Org) Psicologia social nos estudos culturais: perspectivas e desafios para uma nova psicologia social. Petrópolis: Vozes, 2003.

GUARESCHI, Pedrinho. Psicologia Social crítica: como prática de libertação. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.

MICHALISZIN, M. S. Relações etino-raciais para o ensino da identidade e da diversidade cultural brasileira. Curitiba: Intersaberes, 2014. (Livro eletrônico)

VAN DIJK, T. A. Racismo e discurso na América Latina. São Paulo: contexto, 2008. (Livro eletrônico)

DINÂMICA DE GRUPO

EIXO 4 – FENÔMENOS E PROCESSOS PSICOLÓGICOS

Código 403678 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Conceitos fundamentais, evolução histórica, campo de ação, teorias e técnicas. Exame das relações interpessoais e principais fenômenos e processos grupais. Teoria e prática da dinâmica de grupo como técnica de desenvolvimento individual e grupal. Aplicações da dinâmica de grupo em diferentes áreas de atuação do psicólogo e suas respectivas implicações éticas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Dinâmica de grupo. Conceitos. História da dinâmica de grupo. História da dinâmica de

grupo no brasil. Fundamentos. Principais influências teóricas. Kurt Lewin e Gestalt.

Moreno. Bion. Pichon rivière. Técnicas de dinâmicas de grupos. Sociometria. Psicodrama.

Grupos operativos. Oficinas de dinâmicas de grupo. Dinâmicas institucionais.

Competência interpessoal. Resolução de conflitos. Instituições sadias e não sadias.

Oficinas vivenciais. Jogos e dinâmicas para grupos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

KAPLAN, H. I; SADOCK, B.J. Compêndio de Psicoterapia de Grupo. Porto Alegre. Artes Médicas, 1996.

MORENO, J. L. Psicodrama. São Paulo: Cultrix, 1997.

OSÓRIO, Luiz C. Grupos: Teorias e Práticas - Acessando a Era da Grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANDRADE, S. G. Teoria e prática de dinâmica de grupos: jogos e exercícios. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010. (Livro eletrônico)

CASTILHO, Áurea. A dinâmica do trabalho de grupo. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998.

KAES, R. O grupo e o sujeito no grupo: elementos para uma teoria psicanalítica de grupos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012. (Livro eletrônico)

MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de Grupo, Teorias e Sistemas. São Paulo: Atlas, 1997.

MIRANDA, Simão de. Oficina de Dinâmica de Grupos para Empresas, Escolas e Grupos

90

Comunitários. 3ed. São Paulo: Papirus, 2001.

PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM

EIXO 4 – FENÔMENOS E PROCESSOS PSICOLÓGICOS

Código 403683 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Modelos teóricos da aprendizagem. Conceituação de desenvolvimento e aprendizagem. Aprendizagem e construção do conhecimento. Processo de aprendizagem. Epistemologia Genética; Sócio Construtivismo; Psicogenética; Psicanálise.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Contextualização da Psicologia da Aprendizagem. Diferenciação da Psicologia do Desenvolvimento. Sujeito e objeto do conhecimento. Teorias do conhecimento. Inatismo; Empirismo; Interacionismo. As teorias da aprendizagem. Teoria comportamentalista; A epistemologia genética de Jean Piaget; A abordagem sócio-construtivista; A teoria de Ausubel e o aprender a aprender; A teoria Walloniana e a afetividade no processo de aprendizagem; A Psicanálise e a aprendizagem. Novas tecnologias do conhecimento e novas pesquisas sobre aprendizagem. A aprendizagem e a Educação na contemporaneidade; Pesquisas atuais sobre as novas tecnologias do conhecimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ROMANO, Alexandre e LUMMERTZ, Jussará. Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem Motora – Manaus, Edições UEA, 2009.

NOGUEIRA, M. O. G. Teorias da aprendizagem: um encontro entre os pensamentos filosófico, pedagógico e psicológico. Curitiba, Intersaberes, 2015. (Livro eletrônico)

COOL, César (et al.) Desenvolvimento Psicológico e Educação: psicologia da educação escolar. Porto Alegre: Artmed, 2004. vol.2.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CASTORINA, J. A. (et al). Piaget-Vygotsky: novas contribuições para o debate. São Paulo: Ática, 1995 (Livro eletrônico)

JOSÉ, E. A. Problemas de aprendizagem. 12ª. Ed. São Paulo: Ática, 2009. (Livro eletrônico)

CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da Aprendizagem. 39. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

PILETTI, N. Psicologia da aprendizagem: da teoria do condicionamento ao construcionismo. São Paulo: Contexto, 2012. (Livro eletrônico)

PILETTI, N. Aprendizagem: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2013. (Livro eletrônico)

ESTÁGIO BÁSICO IV

EIXO 6 – PRÁTICAS PROFISSIONAIS

Código 403701 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Etapas do processo de avaliação e intervenção psicossocial e saúde mental. Avaliação e planejamento de intervenções. Estratégias de intervenção psicológica.

91

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Saúde mental: princípios e práticas que norteiam os dispositivos assistenciais em saúde. Diferentes técnicas e estratégias de intervenção em saúde mental. Elaboração, planejamento, desenvolvimento e monitoramento de projetos de intervenção em saúde mental. Princípios éticos da atuação do psicólogo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAMPOS, Regina H. de F. (Org.) Psicologia Social Comunitária: da solidariedade à autonomia. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.

OLIVEIRA, M.; BERGUE, S. Políticas Públicas: definições, interlocuções e experiências. Caxias do Sul, RS: Educs, 2012. (Livro eletrônico)

SPINK, Mary Jane P. Psicologia Social e Saúde: Práticas, saberes e sentidos. Petrópolis, RJ. Vozes, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BLEGER, J. Psico-higiene e psicologia institucional. Porto Alegre: Artmed, 2007.

GUARESCHI, Pedrinho. Psicologia Social crítica: como prática de libertação. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.

PICHON-RIVIÈRE, Enrique. O processo grupal. Tradução de Marco Aurélio Fernandes Velloso. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

SARRIERA, Jorge Castellá. Psicologia comunitária: estudos atuais. 2. ed. Porto Alegre: Sulina, 2004

SAWAIA, Bader. (Org.) As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social. Petrópolis: Ed. Vozes, 2008.

TEORIAS PSICOTERÁPICAS I

EIXO 2 – FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Código 403823 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Psicanálise. Principais conceitos psicanalíticos. Primeira e Segunda tópicas. O destino das pulsões. Processos defensivos. As grandes estruturas de base. Os continuadores de Freud e os principais conceitos pós-freudianos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Conceitos metapsicológicos. Principais conceitos psicanalíticos. O desenvolvimento humano na concepção psicanalítica. A estrutura da personalidade psíquica. Estrutura, caráter, traços de caráter e sintoma. Processos do adoecer psíquico. Processos primário e secundários. O destino das pulsões. Processos defensivos. As grandes estruturas de base. A linhagem estrutural psicótica. A linhagem estrutural neurótica. As anestruturações. Os continuadores da psicanálise. Melanie Klein. Winnicott. Lacan.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GALVAN, A.L. Psicologia clínica: uma introdução ao estudo das teorias psicanalíticas. Canoas: Ed. ULBRA, 2007.

ROUDINESCO, E. & PLON, M. Dicionário de psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.

92

MEZAN, Renato. Figuras da teoria psicanalítica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010. (Livro eletrônico).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

JORGE, Márcio Antônio Coutinho, Fundamentos da Psicanálise de Freud a Lacan. V 2, JORGE ZAHAR, 2010.

FREUD, S. Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago, 1986.

SIMON, R. Psicoterapia psicanalítica: concepção original. São Paulo: Casa do psicólogo, 2010. (Livro eletrônico)

COMPÊNDIO DE PSICANÁLISE. E outros escritos inacabados. Edição bilingue. Tradução de Pedro Eliodoro Tavares. São Paulo: Autentica, 2010. (Livro eletrônico)

RIOLFI, C. Psicanálise: a clínica do real. Barueri, SP: Manole, 2014. (Livro eletrônico)

SEXTO SEMESTRE 24

TEORIAS PSICOTERÁPICAS II

EIXO 2 – FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Código 403824 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Psicologia e terapia cognitiva. Hipóteses e premissas básicas do modelo teórico e aplicado. Métodos de pesquisa e conceitos básicos das psicoterapias cognitivas. Modelos cognitivos dos transtornos mentais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Fundamentos da terapia cognitiva. O desenvolvimento histórico e princípios básicos. Modelo e teoria cognitivos da psicopatologia. Formulação de caso: conceituação cognitiva. Relacionamento terapêutico e processo psicoterápico na prática clínica. O relacionamento entre terapeuta e o paciente. A estrutura da primeira sessão e sessões seguinte. Problemas na estruturação da sessão terapêutica. Ferramentas de tratamento. Identificação de pensamentos automáticos e emoções. Avaliação modificação dos pensamentos automáticos. Identificação e modificação das crenças intermediarias e crenças centrais. Resistência. Término. Modelos cognitivos e intervenção nos transtornos psicológicos. Terapia cognitiva da depressão. Terapia cognitiva do transtorno bipolar. Terapia cognitiva dos transtornos de ansiedade. Terapia cognitiva dos transtornos de personalidade. Terapia cognitiva da dependência química

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BECK, J. Terapia Cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

CORDIOLI, A. V. (e cols.) Psicoterapias: abordagens atuais. Porto Alegre: Artmed, 2008. 3ª. Ed.

SALKOVISKY, P. M. Fronteiras da terapia cognitiva. 2ª. Ed. São Paulo: Casa do psicólogo, 2012. (Livro eletrônico)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BECK, A. T., FREEMAN, A., DAVIS, D. (e cols). Terapia Cognitiva da Depressão. Porto Alegre: Artmed, 1997.

93

CABALLO, V. E. (org). Manual para o Tratamento Cognitivo-Comportamental dos Transtornos Psicológicos da Atualidade: intervenção em crise, transtornos da personalidade e do relacionamento e psicologia da saúde. São Paulo: LS Santos, 2007.

CABALLO, V. E. Manual de Técnicas de Terapia e Modificação do Comportamento. São Paulo: LS Santos, 1999.

OLIVEIRA, A. A. Memória, cognição e comportamento. São Paulo: Casa do psicólogo, 2007. (Livro eletrônico)

SUDAK, D. M. Terapia Cognitivo-Comportamental na Prática. P. A: Artmed, 2008.

FUNDAMENTOS DAS MEDIDAS PSICOLÓGICAS

EIXO 2 – FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Código 403688 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Teoria da medida em Psicologia. Os Parâmetros Psicométricos das Medidas. Procedimentos teóricos, experimentais e analíticos necessários a elaboração e avaliação técnica dos instrumentos de medida. A utilização das medidas psicológicas em diferentes contextos de investigação e ação profissional.

CONTEUDO PROGRAMÁTICO

PROCESSO DE AVALIAÇÃO. Testes psicológicos: conceitos, história, tipos e usos. Campos de aplicação dos testes: Educação, Trabalho, Psicologia Clínica e no aconselhamento psicológico e na avaliação neuropsicológica. O processo de avaliação psicológica e a conduta ética. Recomendações para aplicação de testes (antes, durante e depois).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PASQUALI, L. Psicometria: teoria dos testes na psicologia e na educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.

URBINA, S. Fundamentos da Testagem Psicológica. Porto Alegre: ARTMED, 2007.

JOLY, M. C. R.; REPPOLD, C. T. Estudos de testes informatizados para avaliação psicológica. São Paulo: Casa do psicólogo, 2010. (Livro eletrônico)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANASTASI, Anne, URBINA, Susana. Testagem Psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2000.

CRONBACH, l. J. Fundamentos da Testagem Psicológica. 5ª. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

CRUZ, R.M.; ALCHIERI, J.C. e SARDÁ JR, J.J. Avaliação e Medidas Psicológicas. Produção do Conhecimento e da Intervenção Profissional. São Paulo: Caso do Psicólogo, 2002.

BORUCHOVICH, E.; SANTOS, A. A. A.; NASCIMENTO, E. Avaliação psicológica no contexto educativo e psicossocial. São Paulo: Casa do psicólogo, 2012. (Livro eletrônico)

AMBIEL, R. A. M. Avaliação psicológica: guia de consulta para estudantes e profissionais de psicologia. São Paulo: Casa do psicólogo, 2011. (Livro eletrônico)

94

ESTÁGIO BÁSICO V

EIXO 6 – PRÁTICAS PROFISSIONAIS

Código 403828 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Conjunto de atividades direcionadas à observação, descrição e interpretação dos fenômenos psicopatológicos. Inserção em campo. Desenvolvimento de habilidade e competências do psicólogo nas práticas profissionais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Conhecimento da realidade. Oficina para elaboração do plano de estágio. Aspectos éticos e postura do estagiário nas atividades realizadas no local de estágio. A entrevista clínica: princípios gerais da entrevista. A entrevista de triagem e avaliação. Psicodiagnóstico: recurso de compreensão. A entrevista clínica nos diferentes contextos: hospital; emergência; com experiências diferentes. Entrevistando pacientes específicos. As atividades dos estagiários nas comunidades. A formação da atitude clínica do estagiário de psicologia. A relação psicoterapeuta-paciente. Sobre o início do tratamento. O atendimento de pacientes adolescentes. O contrato terapêutico. Os silêncios na sessão psicoterápica. O atendimento de pacientes infantis.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2008.

GRAHAM, T. Boas práticas em saúde mental comunitária. Barueri, SP: Manole, 2010. (Livro eletrônico)

MACKINNON, R; MICHELS, R. A entrevista psiquiátrica na prática diária. Porto Alegre: Artes Médicas, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANCONA-LOPEZ, M. Psicodiagnóstico: processo de intervenção. São Paulo: Cortez, 2002.

ASSUMPÇÃO, JR.; FRANCISCO BAPTISTA & KUCZYNSKI, E. Tratado de psiquiatria da infância e adolescência. Rio de Janeiro: Atheneu, 2003.

ASSUMPÇÃO, JR.; REALE, D. Práticas psicoterápicas na infância e na adolescência. Barueri, SP: Manole, 2002. (Livro eletrônico)

BERGERET, J. (et al). Psicopatologia: teoria e clínica. 9. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2008.

SADOCK, Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott. Compêndio de psiquiatria: ciência do comportamento e psiquiatria clínica. 9. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2007

PSICOLOGIA COMUNITÁRIA

EIXO 4 – FENÔMENOS E PROCESSOS PSICOLÓGICOS

Código 403686 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Origens e desenvolvimento da Psicologia Comunitária. Aspectos éticos e metodológicos. Principais marcos teóricos em Psicologia Comunitária. Inserção na comunidade.

95

Processos psicossociais comunitários. Auto-gestão e lideranças comunitárias. Formação e atuação do psicólogo comunitário.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Psicologia comunitária. Origem e desenvolvimento e psicologia comunitária no brasil. Definição e caracterização e aspectos éticos e metodológicos. Comunidade e sentido de comunidade. Conceituação e definição de comunidade e identidade comunitária; concepção de comunidade na realidade atual. Processos psicossociais comunitários. Habituação, naturalização, familiarização, problematização e desnaturalização; Conscientização, conversão e desideologização, poder, auto-gestão e lideranças comunitárias; fortalecimento comunitário e eficácia coletiva e saúde mental comunitária. Influências e desenvolvimentos teóricos em psicologia comunitária. A perspectiva da psicologia da libertação e o enfoque crítico; tendência sistêmica e o marco ecológico contextual e a perspectiva comportamental. Atuação em psicologia comunitária. Atuação dos profissionais de psicologia comunitária e o âmbito do trabalho em psicologia comunitária; condições necessárias para ser um psicólogo comunitário e a produção do saber.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SARRIERA, Jorge Castellá. Psicologia comunitária: estudos atuais. 2. ed. Porto Alegre: Sulina, 2004

SAWAIA, B. (org). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social. 8ª ed. Petrópolis: Vozes, 2007.

HUTZ, C. S. Avanços em psicologia comunitária e intervenções psicossociais. São Paulo: Casa do psicólogo, 2010. (Livro eletrônico)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAMPOS, R. H.; GUARESCHI, P. (orgs). Paradigmas em psicologia social: a Perspectiva latino-americana. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

CAMPOS, Regina Helena de Freitas (Org.). Psicologia Social Comunitária - da solidariedade à autonomia. Petrópolis: Vozes, 1996.

GUARESCHI, P. Psicologia Social crítica: como prática de libertação. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.

OLIVEIRA, M.; BERGUE, S. Políticas Públicas: definições, interlocuções e experiências. Caxias do Sul, RS: Educs, 2012. (Livro eletrônico)

GRAHAM, T. Boas práticas em saúde mental comunitária. Barueri, SP: Manole, 2010. (Livro eletrônico)

PSICOLOGIA ESCOLAR

EIXO 4 – FENÔMENOS E PROCESSOS PSICOLÓGICOS

Código 403691 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Análise dos sistemas e das políticas educacionais. História, conceitos e campos de ação da psicologia na escola. Papel da psicologia escolar. Diagnóstico, planejamento e desenvolvimento de atividades junto aos diversos segmentos da comunidade escolar.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

96

Psicologia escolar: a relação entre a psicologia e a escola. Principais conceitos. História da psicologia escolar. Psicologia e educação: desenvolvimento histórico. O psicólogo escolar: formação, identidade, competências e habilidades requeridas na prática profissional. Teorias psicológicas e as concepções das práticas escolares. O construtivismo de Piaget. O sócio interacionismo de Vygotsky. O behaviorismo de Skinner. Os impasses entre a teoria e a prática. Multidisciplinaridade e ética no contexto escolar. A inclusão escolar. O psicólogo escolar e o pedagogo. Equipe multiprofissional. Questões técnicas e éticas na equipe multiprofissional. Práticas emergentes em psicologia escolar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MARINHO-ARAÚJO, C.M. Psicologia Escolar: novos cenários e contextos de pesquisa, formação e prática. Campinas-SP. Alienes Editora, 2009.

MACHADO, A. M.; PROENÇA, M. Psicologia escolar: em busca de novos rumos. São Paulo: Casa do psicólogo, 2010. (Livro eletrônico)

SAVIANI, Dermeval. História e História da educação: o debate teorico-metodologico atual. São Paulo: Editores Associados. 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARROS, C. S. G. Pontos de psicologia escolar. São Paulo: Ática, 2007. (Livro eletrônico)

PATTO, M. H. S. Introdução a Psicologia Escolar. 3ª ed. Revista e atualizada. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.

SOUZA, Beatriz de Paula (org). Orientação à Queixa Escolar. São Paulo, Casa do Psicólogo. 2007.

PATTO, M. H. S. A Produção do Fracasso Escolar: histórias da submissão e rebeldia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.

YUS, Rafael. Educação Integral: Uma educação para o Século XXI. Porto Alegre. Artmed. 2002.

PSICOPATOLOGIA GERAL I

EIXO 3 – PROCEDIMENTOS PARA A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E PRÁTICA PROFISSIONAL

Código 403685 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Aspectos histórico-conceituais da psicopatologia. Evolução do conceito de psicopatologia: critérios de saúde e doença mental. Etiologia dos transtornos mentais. Diagnóstico fenomenológico descritivo: exame das funções psíquicas, sinais, sintomas e síndromes. Psicopatologia da infância e adolescência.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Introdução ao estudo da psicopatologia: Definições e conceitos da psicopatologia. Aspectos históricos, Concepções atuais. Classificação e Abordagens contemporâneas. Diagnóstico fenomenológico descritivo. Definição dos tipos de diagnóstico em psicopatologia. Prognóstico em psicopatologia. Exame Clínico e exame mental. A entrevista diagnóstica. A funções psíquicas e suas alterações. Sensopercepção. Atenção. Consciência. Memória. Inteligência. Pensamento. Linguagem. Juízo de Realidade. Volição. Motivação.

97

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BERGERET, J. (et.al) Psicopatologia: teoria e clínica. 9ª Ed. Porto Alegre: ARTMED, 2009.

DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2008.

GALVAN, A.L Psicologia clínica: uma introdução ao estudo dos transtornos da personalidade, transtornos de ansiedade, somatoformes e dissociativos. Canoas: Ed. ULBRA, 2005. 82 p. (Cadernos universitários; 314).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASSUMPÇÃO, JR.; FRANCISCO BAPTISTA & KUCZYNSKI, E. Tratado de psiquiatria da infância e adolescência. Rio de Janeiro: Atheneu, 2003.

JASPER, Karl. Psicopatologia geral. Vol. I e II. São Paulo: Atheneu, 2003.

MACKINNON, R; MICHELS, R. A entrevista psiquiátrica na prática diária. Porto Alegre: Artes Médicas, 2008.

PAIM, Isaias. Curso de Psicopatologia. São Paulo: EPU, 2001.

VILEMOR-AMARAL, A. E.; YAZIGI, L. Psicopatologia fenômeno-estrutural. São Paulo: Casa do psicólogo, 2010. (Livro eletrônico)

SÉTIMO SEMESTRE 24

MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

EIXO 3 – PROCEDIMENTOS PARA A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E PRÁTICA PROFISSIONAL

Código 403717 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

O processo de conhecer em avaliação psicológica: paradigmas e perspectivas atuais. Princípios teóricos, técnico-científicos e éticos que orientam a utilização dos testes psicológicos psicométricos e projetivos em diferentes contextos de investigação e atuação profissional.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Testes de inteligência. Natureza, alcance, aplicabilidade. Diversos testes de inteligências utilizados no brasil. RAVEN - escala especial - natureza, alcance e aplicabilidade. Particularidades da aplicação. Exercício de aplicação do RAVEN. Interpretação de dados do raven. G-36 (teste não verbal de inteligência): natureza, alcance e aplicabilidade. Aplicação, correção e interpretação do teste g-36. Testes de interesse. Natureza, alcance, aplicabilidade. Aplicação do teste LIP. Diversos testes de interesse utilizados no brasil. Correção e interpretação do LIP. Escala de maturidade profissional: natureza, alcance e aplicabilidade. EMEP. Exercício de aplicação, correção e interpretação. Testes de aptidão. Natureza, alcance, aplicabilidade e diferentes testes. Apresentação do BPR–5 (bateria de provas de raciocínio/ formas a e b). HTM – natureza, alcance e aplicabilidade. HTM – exercício de aplicação, correção e interpretação. Testes de atenção. Natureza, alcance, aplicabilidade e diferentes testes. Teste D-2: características e aplicabilidade. Aplicação, correção e interpretação do teste D2. Síntese do D2. Teste ac: características e

98

aplicabilidade. Aplicação, correção e interpretação do teste ac. Síntese do ac. Teste de atenção concentrada – TEACO-FF. Aplicação, correção e interpretação do teste testes projetivos. Conceitos de projeção, técnicas projetivas e técnicas projetivas temáticas. Diferentes testes projetivos. Defesas nos testes projetivos. Testes infantis. Etapas do desenvolvimento e grafismo infantil. Natureza, alcance, aplicabilidade e diferentes testes (columbia e TDAH). Teste das fábulas: apresentação das lâminas. Histórico, população, comentários sobre as pranchas do teste das fábulas. Teste das fábulas: estudo de caso. Teste das fábulas: elaboração de síntese. O desenho da casa, árvore e pessoa. Natureza, alcance e aplicabilidade. Particularidades da aplicação e interpretação dos desenhos: casa, árvore e pessoa. Estudos de caso: caso infantil, adolescente e adultos sobre o HTP. Interpretação e elaboração de síntese. Teste de apercepção temática. Natureza, alcance e aplicabilidade. Particularidades da aplicação e interpretação do TAT. Estudos de caso: caso infantil, adolescente e adulto sobre o TAT. Interpretação e elaboração de síntese. Técnica de zulliger. Histórico da técnica de zulliger. Teste zulliger: natureza, alcance e aplicabilidade. Classificação das respostas: localizações, determinantes, conteúdos. Fenômenos especiais e significado dos diapositivos. Apresentação de caso prático para classificação. Apresentação de um caso prático para classificação das respostas: tabulação. Interpretação dos dados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANASTASI & URBINA. Testagem Psicológica. Porto Alegre: ARTMED, 2000.

CRUZ, R. M.; ALCHIERI, J. C.; SARDÁ JR, J. J. (orgs). Avaliação e medidas psicológicas: produção do conhecimento e da intervenção psicológica. São Paulo: Casa do psicólogo, 2011. (Livro eletrônico)

PASQUALI, L. Psicometria: teoria dos testes na psicologia e na educação. Petrópolis RJ: Vozes, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

COUTO, G.; PIRES, S. D.; NUNES, H. S. S. Os contornos da psicologia contemporânea: temas em avaliação psicológica. São Paulo: casa do psicólogo, 2012. (Livro eletrônico)

CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artmed, 2002.

OCAMPO, Maria Luísa Siquier. O Processo Psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

PASQUALI, Luiz. Técnicas de Exame Psicológico – TEP – Manual. Vol. I: Fundamentos das técnicas Psicológicas. São Paulo: Casa do Psicólogo/ Conselho Federal de Psicologia, 2001.

VILEMOR-AMARAL, E.; WERLANG, B. S. G. Atualizações em métodos projetivos para avaliação psicológica. São Paulo: Casa do psicólogo, 2011. (Livro eletrônico)

INTERVENÇÃO EM GRUPOS

EIXO 3 – PROCEDIMENTOS PARA A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E PRÁTICA PROFISSIONAL

Código 403681 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

A natureza da intervenção grupal em seus diferentes aspectos teóricos, metodológicos, práticos e éticos. A intervenção nos grupos em um enfoque psicossocial. O papel do coordenador de grupos e sua prática em diferentes contextos. Aplicações de dinâmica de

99

grupo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Classificação geral dos grupos. Grupos operativos. Grupos psicoterápicos. Grupos

comunitários. Grupos institucionais. Grupos ensino-aprendizagem. Grupos terapêuticos.

Reações dos grupos. Reações características dos grupos. O silêncio nos grupos.

Resistência e contra resistência em grupo. Transferência e contratransferência em grupo.

Oficinas com diversos tipos de grupos. A prática com grupos operativos: comunitários e

autoajuda, grupos especiais, na área da família, de ensino e aprendizagem. A prática com

grupos operativos: comunitários e autoajuda. Grupoterapia analítica. A prática com grupos

especiais: pacientes somáticos, portadores de transtornos alimentares, alcoolistas,

dependentes químicos, pacientes. A prática com grupos especiais: pacientes somáticos,

portadores de transtornos alimentares, alcoolistas, dependentes químicos, pacientes. A

prática com grupos na área de ensino e aprendizagem: grupos de reflexão, de educação

médica, na escola, com orientação profissional com alunos adolescentes. A prática com

grupos na área institucional: terapia institucional, formação de líderes, grupos em

instituições.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

KAPLAN, H. I; SADOCK, B.J. Compêndio de Psicoterapia de Grupo. Porto Alegre. Artes Médicas, 1996.

NERY, M. P.; CONCEIÇÃO, M. I. G. Intervenções grupais: o psicodrama e seus métodos. São Paulo: Ágora, 2012. (Livro eletrônico)

OSÓRIO, L. C. Grupos, teorias e práticas: acessando a Era da Grupalidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BLEGER, J. Temas de Psicologia. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

DEL PRETTE, Z.; DEL PRETTE, A. Habilidades sociais: programas efetivos em grupos. São Paulo: casa do psicólogo, 2011. (Livro eletrônico)

MIRANDA, Simão de. Oficina de Dinâmica de Grupos para Empresas, Escolas e Grupos Comunitários. São Paulo: Papirus, 2000.

MONTEIRO, R. F. O lúdico nos grupos: terapêuticos, pedagógicos e organizacionais. São Paulo: Ágora, 2012. (Livro eletrônico)

PICHON-RIVIÈRE, E. O Processo Grupal. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

PSICOPATOLOGIA GERAL II

EIXO 3 – PROCEDIMENTOS PARA A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E PRÁTICA PROFISSIONAL

Código 403689 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Elementos fundamentais do diagnóstico psicodinâmico. O diagnóstico estrutural da personalidade. Avaliação Multiaxial. Neurose e Psicose. As organizações Limítrofes.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

100

Fundamentação teórico-metodológica do diagnóstico em Psicopatologia. Descrição, análise comparativa e interpretação dos processos semiológicos e das defesas psíquicas nas psicoses e neuroses. Estudo do procedimento para a investigação dos processos psicopatológicos. Leitura e interpretação de casos clínicos na perspectiva da atenção integral em saúde. Classificação e diagnóstico dos Transtornos Mentais. O DSM-V e o CID-10.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BERGERET, J. (et.al) Psicopatologia: teoria e clínica. 9ª Ed. Porto Alegre: ARTMED, 2008.

DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2008.

VILEMOR-AMARAL, A. E.; YAZIGI, L. Psicopatologia fenômeno-estrutural. São Paulo: Casa do psicólogo, 2010. (Livro eletrônico)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DSM-V-TR tm: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Porto Alegre: ARTMED, 2014.

EBB, Jack A.; KAPLAN, Harold I.; SADOC, Benjamin, James. Compendio de Psiquiatria Dinâmica. Porto Alegre: Artmed, 1997.

GALVAN, A L. Psicologia Clínica: uma introdução ao estudo das psicoses. Canoas, Ed. ULBRA, 2004.

GALVAN, A L. Psicologia Clínica: uma introdução ao estudo dos transtornos da personalidade, transtornos de ansiedade, somatoformes e dissociativos. Canoas, Ed. ULBRA, 2005.

HOLMES, D. S. Psicologia e Transtornos Mentais. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.

TÉCNICAS DE ENTREVISTA PSICOLÓGICA

EIXO 3 – PROCEDIMENTOS PARA A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E PRÁTICA PROFISSIONAL

Código 403684 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Elementos básicos da teoria e da prática da entrevista psicológica. Diferentes tipos de entrevista psicológica nas diversas áreas da Psicologia. Relação entre entrevistador e entrevistado. Entrevista com crianças, adolescentes, adultos e grupos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

A importância da entrevista. Conceito de entrevista e processo histórico da entrevista. Identificar e caracterizar os diferentes tipos e ou modelos de entrevistas nas áreas: escolar, clínica e organizacional. Perspectivas psicanalítica, fenomenológica e comportamental. Elementos básicos da entrevista. Comunicação presente na entrevista psicológica – conteúdos manifesto e latente. Objetivos da entrevista psicológica: elementos da entrevista psicológica. Relação entrevistador e entrevistado. A primeira entrevista. Elaboração dos diferentes tipos de entrevistas. A entrevista psicológica com crianças. A entrevista com pais de crianças. A entrevista psicológica com adolescentes. A

101

entrevista com pais de adolescentes. Entrevista com transtornos mentais específicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BENJAMIN, Alfred A Entrevista de Ajuda São Paulo: Martins Fontes, 2004.

BLEGER, J. Temas de Psicologia Entrevista e grupos. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

MACEDO, M. M. K.; CARRASCO, L. K. Contextos de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: Casa do psicólogo, 2016. (Livro eletrônico)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

EIZIRIK, Cláudio e cols. Psicoterapia de Orientação Analítica. Fundamentos teóricos e clínicos. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

FORBES, J. Da palavra ao gesto do analista. Barueri, SP: Manole, 2015. (Livro eletrônico)

MACKINNON, A. Roger; MICHELS, Robert; BUCKLEY, J. Peter. A Entrevista Psiquiátrica na Prática Clínica. 2ª. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2008.

OTHMER, Ekehard. OTHMER, Sieglinde C. A Entrevista Clínica utilizando o DSM-IV-TR. vol.2 Porto Alegre: Artmed.2003.

ROCHA, F. J. B. Entrevistas preliminares em psicanálise: incursões teórico-clínicas. São Paulo: casa do psicólogo, 2012. (Livro eletrônico)

ESTÁGIO ESPECÍFICO NA ÊNFASE I (A)

PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE I

EIXO 6 – PRÁTICAS PROFISSIONAIS

Código 403706 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Inserção no campo psicossocial e nos serviços de saúde com a realização de atividades direcionadas para o desenvolvimento de competências e habilidades. A ação profissional na área de Prevenção e Promoção da Saúde.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

FERRAREZI JUNIOR, Celso. Guia do trabalho Científico: do projeto à redação final. 1ª ed. São Paulo: Contexto, 2011.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed., rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação - Apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação - trabalhos acadêmicos: apresentação. 3. ed. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e

102

documentação - referências. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação - resumo: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2003.

MARTINS, Vanderlei; MELLO, Cleyson de Moraes (coord.). Metodologia científica: fundamentos, métodos e técnicas. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2016.

ESTÁGIO ESPECÍFICO NA ÊNFASE I (A)

PROCESSOS EDUCATIVOS I

EIXO 6 – PRÁTICAS PROFISSIONAIS

Código 403706 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Planejamento e desenvolvimento de intervenções relacionadas à prevenção e promoção da saúde nos diferentes contextos educacionais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

FERRAREZI JUNIOR, Celso. Guia do trabalho Científico: do projeto à redação final. 1ª ed. São Paulo: Contexto, 2011.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed., rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação - Apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação - trabalhos acadêmicos: apresentação. 3. ed. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação - referências. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação - resumo: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2003.

MARTINS, Vanderlei; MELLO, Cleyson de Moraes (coord.). Metodologia científica: fundamentos, métodos e técnicas. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2016.

OITAVO SEMESTRE 24

PSICOLOGIA DO TRABALHO

EIXO 2 – FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Código 403711 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Evolução do campo da Psicologia do Trabalho. Análise dos fundamentos teórico-

103

metodológicos e significado do trabalho humano. Impactos do desenvolvimento político-econômico sobre o mundo do trabalho. O desenvolvimento tecnológico, concepções e práticas no final de século. A relação entre novas tecnologias, mudanças no mundo do trabalho e a nova subjetividade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

O trabalho humano. Definições. Aspectos históricos do trabalho. Aspectos científicos do trabalho. Aspectos culturais, éticos, religiosos e psicológicos; hierarquia e relações de poder nas organizações. Automação, produtividade e trabalho humano. Desemprego e bem-estar psicológico; motivação e qualidade de vida. Saúde do trabalhador. Doença mental e o trabalho; Assédio moral. Políticas públicas e privadas; trabalho e a ergonomia. Acidentes e doenças ocupacionais. Definições. Aspectos clínicos. Estresse ocupacional. Campos de atuação do psicólogo. Organizações privadas. Comunidades. Terceiro setor.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 5 ª ed. São Paulo: Makron Books, 2000. (Livro eletrônico)

DAVIS, K. (et al.) Comportamento humano no trabalho: uma abordagem psicológica. Traduzido por Cecília W. Bergamini. São Paulo: Pioneira, 2004.

DEJOURS, Christophe. A Loucura do Trabalho: Estudo de Psicopatologia do Trabalho. São Paulo: Cortez, 1992.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DE MASI, Domênico. O futuro do trabalho: fadiga e ócio na sociedade pós-industrial. 3. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 2000.

DEJOURS, Christophe. Psicodinâmica do trabalho: contribuições da Escola Dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo: Atlas, 2007.

GOULART, I. B. Psicologia organizacional e do trabalho: teoria, pesquisa e temas correlatos. São Paulo: Casa do psicólogo, 2010. (Livro eletrônico)

ZANELLI, J. C.; SILVA, N.; ROSA, S. Processos psicossociais nas organizações e no trabalho. São Paulo: casa do psicólogo, 2011. (Livro eletrônico)

ZANELLI, João Eduardo. Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil. Porto Alegre, 2004.

INTERVENÇÃO DA PSICOLOGIA NA EDUCAÇÃO

EIXO 3 – PROCEDIMENTOS PARA A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E PRÁTICA PROFISSIONAL

Código 403702 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Compreensão ampla do processo educativo construído ao longo da vida do sujeito nos diferentes espaços do mundo sociocultural em que ele se insere, envolvendo aspectos cognitivos e afetivos. Desenvolvimento de projetos que privilegiem a prevenção e a promoção da saúde mental, em benefício ao processo ensino-aprendizagem, numa perspectiva que contemple múltiplas possibilidades de intervenção do psicólogo dentro dos diferentes contextos educacionais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

104

Os significados da educação. Educação formal/informal. Tendências pedagógicas na prática escolar. Principais contribuições teóricas. As diversas correntes em educação. Educação e saúde. Educação e relações de trabalho. Temáticas atuais em educação. Educação ambiental; educação no trânsito; educação sexual; orientação profissional; inclusão educacional. A intervenção do psicólogo no processo educativo. Levantamento de demandas locais. Elaboração de projetos de intervenção. Aplicação de projetos de intervenção. Avaliação dos projetos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GUZZO, Raquel Souza Lobo (org). Psicologia Escolar: LDB e educação hoje. São Paulo: Alínea, 1999.

MACHADO, A. M.; FERNANDES, A. M. D.; ROCHA, M. L. Novos possíveis no encontro da psicologia com a educação. São Paulo: Casa do psicólogo, 2010. (Livro eletrônico)

WECHSLER, Solange Múglia (org). Psicologia Escolar: pesquisa, formação e prática. São Paulo: Alínea, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARMO, J. S. Fundamentos psicológicos da educação. Curitiba: Intersaberes, 2012. (Livro eletrônico)

CARVALHO, Izabel Cristina de Moura. Educação Ambiental: a formação do sujeito ecológico. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

COELHO, W. F. Psicologia da educação. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. (Livro eletrônico)

PATTO, M. H. S. A Produção do Fracasso Escolar: histórias da submissão e rebeldia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008.

RACY, P. M. P. Psicologia da educação: origem, contribuições, princípios e desdobramentos. Curitiba: Intersaberes, 2012. (Livro eletrônico)

TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS I

EIXO 3 – PROCEDIMENTOS PARA A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E PRÁTICA PROFISSIONAL

Código 403826 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Modelos de psicoterapias. Teoria da técnica. Processo terapêutico. Psicoterapia na infância e adolescência. A pesquisa em psicoterapia.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

A psicanálise. A psicanálise: desenvolvimento do movimento psicanalítico; fundamentos da técnica psicanalítica: associação livre; resistência; setting analítico – aliança terapêutica, interpretação, insight e elaboração, acting-out, reação terapêutica negativa, reversão da perspectiva; a transferência, neurose de transferência; contratransferência; evolução histórica das psicoterapias psicanalíticas a partir da técnica clássica; indicações e contraindicações da técnica psicanalítica; evolução histórica das psicoterapias psicanalíticas a partir da técnica clássica; mecanismos de defesa; as psicoterapias de apoio. Alcances e limitações; objetivos; psicoterapias breve e de longo prazo; indicações e contraindicações; psicoterapia focal breve psicodinâmica. Técnica, alcances e limitações; objetivos, interrupções e abandono na breve; indicações e contraindicações; eficácia e

105

perspectiva; psicoterapia de grupo. Histórico e principais contribuições; princípios gerais das grupoterapias; fenômenos do campo grupal; técnicas utilizadas; a psicoterapia de casal. Aspectos importantes do casamento. Teoria e técnica de tratamento; evidências da eficácia da técnica. Psicoterapia na infância e adolescência. O contrato; setting; participação dos pais no tratamento de crianças e adolescentes; a comunicação pré e extra verbal; o brinquedo, os jogos e seu significado simbólico; intervenções pais-bebê; a pesquisa em psicanálise e nas psicoterapias. Histórico e evolução da pesquisa psicanalítica; avaliação do processo terapêutico: estado atual das pesquisas;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CORDIOLI, A. Psicoterapias – abordagens atuais. Porto Alegre: Artes Médicas, 2008.

ETCHEGOYEN, R. Horácio. Fundamentos da técnica psicanalítica. Porto Alegre: Artmed, 2004.

TELES, S. Fragmentos clínicos de psicanálise. São Paulo: casa do psicólogo, 2012. (Livro eletrônico)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FORBES, J. Da palavra ao gesto do analista. Barueri, SP: Manole, 2015. (Livro eletrônico)

GARCIA, J. C. Desafios para a técnica psicanalítica. São Paulo: casa do psicólogo, 2007. (Livro eletrônico)

HERMAN, F. Clínica psicanalítica: a arte da interpretação. São Paulo: casa do psicólogo, 2010. (Livro eletrônico)

WAJNTAL, M. Clínica com crianças: enlaces e desenlaces. São Paulo: casa do psicólogo, 2011. (Livro eletrônico)

ZIMERMAN, David E. Manual de Técnica Psicanalítica: uma revisão. Porto Alegre: Artmed, 2004.

PSICOFARMACOLOGIA

EIXO 5 – INTERFACES COM CAMPOS AFINS DO CONHECIMENTO

Código 403694 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Estudo introdutório da psicofarmacologia. A farmacocinética e farmacodinâmica dos principais psicofármacos. Indicações de psicofármacos, com seus principais efeitos colaterais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Introdução à psicofarmacologia; Conceitos em psicofarmacologia; Conceitos introdutórios sobre o funcionamento da neuro-bioquímica cerebral; conceitos básicos em psicofarmacologia clínica; Farmacocinética – o caminho das drogas no organismo; Farmacodinâmica – como as drogas atuam no organismo. Principais classes de psicotrópicos: antipsicóticos, antidepressivos, ansiolíticos-hipnóticos, estabilizadores de humor, psicoestimulantes, além do efeito do álcool e outras drogas. Princípios Gerais de Ação dos Psicofármacos; Psicoterapia e tratamento medicamentoso. Psicofarmacologia - Farmacologia dos Transtornos Afetivos: Depressão, Transtorno Bipolar, Ansiedade, Esquizofrenia. Neuropsicofarmacologia – Farmacologia das Doenças Neurológicas e Neurodegenerativas: Convulsão e Epilepsia; Doença de Alzheimer; Mal de Parkinson; Doença de Huntington; Esclerose Múltipla; Esclerose Lateral Amiotrófica; Miastenia

106

Gravis. Tratamento Farmacológico da Dor. Fármacos de Ação Periférica; Fármacos de Ação Central; Toxicologia Social; Dependência Química. Mecanismos da dependência. Estimulantes do SNC. Perturbadores do SNC; Alucinógenos. Depressores do SNC

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRUNTON, L. L. Goodman & Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 11º ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2006.

FRANCO, A. G. Manual de farmacologia. Barueri, SP: Manole, 2016. (Livro eletrônico)

KATZUNG, B. G. Farmacologia: Básica e Clinica. 9º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALMEIDA, R. N. Psicofarmacologia: fundamentos práticos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

CORDIOLI, A. V. Psicofarmacos: consulta rápida. 3º Ed. Porto Alegre: ARTMED, 2005.

FUCHS, F. D. WANNMACHER, L. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 3º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

GRAEFF, Frederico Guilherme; GUIMARÃES, Francisco Silveira. Fundamentos de psicofarmacologia. São Paulo: Atheneu (São Paulo), 2005.

GREEN, Wayne Hugo Psicofarmacologia clínica na infância e na adolescência. 2. ed. Porto Alegre: ARTMED, 1997.

MAGALHÃES, M. C. R. Psicofarmacologia e psicanálise. São Paulo: Escuta, 2001.

AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA

EIXO 3 – PROCEDIMENTOS PARA A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E PRÁTICA PROFISSIONAL

Código 403718 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Diagnóstico e efeitos cognitivos e comportamentais da desordem neuropsicológica. Técnicas de entrevista e testes neuropsicológicos padronizados. Planejamento e intervenção indicada para auxiliar na reabilitação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Avaliação neuropsicológica. Histórico da avaliação neuropsicológica no brasil; introdução aos princípios da avaliação neuropsicológica; avaliação neuropsicológica na idade pré-escolar infantil, adulto, idosos; elaboração de documentos decorrentes de avaliações psicológicas; processo da avaliação neuropsicológica; estratégias conceptuais e instrumentais; instrumentos de avaliação neuropsicológica. Questionário de memória prospectiva e retrospectiva (prmq). Avaliação da habilidade de codificação fonológica e ortográfica. Avaliação neuropsicológica do processamento lexical para crianças. Escala de avaliação de demência (dementia rating scale – drs). Teste de avaliação neuropsicológica. Bender versão b-spg: características do instrumento; aplicação; correção, análise e síntese; desenho do relógio: importância da aplicação do teste para a avaliação neuropsicológica; WISC III - escala de inteligência wechsler para crianças: importância da aplicação do teste para a avaliação neuropsicológica. WISC III - escala de inteligência wechsler para crianças: importância da aplicação do teste para a avaliação

107

neuropsicológica. Wisconsin - manual do teste wisconsin de classificação de cartas: importância da aplicação do teste para a avaliação neuropsicológica. Teste neupslin: característica, aplicação. Avaliação neuropsicológica. Planejamento em avaliação neuropsicológica. Reabilitação em avaliação neuropsicológica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HURTZ, C. S. Avanços em avaliação psicológica e neuropsicológica em crianças e adolescentes. São Paulo: casa do psicólogo, 2010. (Livro eletrônico)

MALLOY, Diniz & FERNANDES, Leandro. Avaliação Neuropsicológica. Porto Alegre: Artmed, 2010.

ORTIZ, Karin Zazo. Avaliação Neuropsicológica. São Paulo: Vetor, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAPOVILA, Fernando Cesar; SEBRA, Alessandra Gotuzo. Teoria e Pesquisa em Avaliação Neuropsicológica. Rio de Janeiro, 2007.

CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico V. Porto Alegre: Artmed, 2002.

FUENTES, Daniel. Neuropsicologia. Porto Alegre. ARTEMED, 2008.

GIL, R. Neuropsicologia. São Paulo: Editora Santos, 2002.

OLIVEIRA, M. A.D. Neuropsicologia básica. Canoas: ULBRA, 2005.

OLIVEIRA, Maria Aparecida D. de. Neurofisiologia do comportamento. Canoas: Editora da ULBRA, 1997.

ESTÁGIO ESPECÍFICO NA ÊNFASE II (A)

PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE II

EIXO 6 – PRÁTICAS PROFISSIONAIS

Código 403564 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Desenvolvimento de atividades relativas à atuação do psicólogo na área de prevenção e promoção em saúde. Participação do psicólogo em políticas públicas. Reflexão teórico-prática sobre o papel do psicólogo no campo social, sob o enfoque biopsicossocial, as necessidades específicas dos contextos de atuação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

FERRAREZI JUNIOR, Celso. Guia do trabalho Científico: do projeto à redação final. 1ª ed. São Paulo: Contexto, 2011.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed., rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação - Apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2002.

108

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação - trabalhos acadêmicos: apresentação. 3. ed. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação - referências. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação - resumo: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2003.

MARTINS, Vanderlei; MELLO, Cleyson de Moraes (coord.). Metodologia científica: fundamentos, métodos e técnicas. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2016.

ESTÁGIO ESPECÍFICO NA ÊNFASE II (A)

PROCESSOS EDUCATIVOS II

EIXO 6 – PRÁTICAS PROFISSIONAIS

Código 403564 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Desenvolvimento de competências de intervenção nos contextos educativos e execução de atividades embasadas pelo referencial da Psicologia e Educação. Desenvolvimento de postura coerente com os princípios da profissão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

FERRAREZI JUNIOR, Celso. Guia do trabalho Científico: do projeto à redação final. 1ª ed. São Paulo: Contexto, 2011.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed., rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação - Apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação - trabalhos acadêmicos: apresentação. 3. ed. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação - referências. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação - resumo: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2003.

MARTINS, Vanderlei; MELLO, Cleyson de Moraes (coord.). Metodologia científica: fundamentos, métodos e técnicas. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2016.

NONO SEMESTRE 26

PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES

109

EIXO 3 – PROCEDIMENTOS PARA A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E PRÁTICA PROFISSIONAL

Código 403695 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Evolução das teorias organizacionais sob diferentes perspectivas para compreensão do fenômeno organizacional. Visão do indivíduo frente à organização. Diferenças individuais e diversidade: Recrutamento e seleção de pessoal, avaliação de desempenho, treinamento. A mudança organizacional. Projetos de intervenção.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

A natureza das organizações. Psicologia organizacional, comportamento organizacional e o mercado de trabalho; natureza das organizações, ética e o papel do psicólogo nas organizações; instrumentos de construção organizacional. Requisitos do cargo e a estrutura das empresas para atingir a produtividade dos recursos humanos. Análise e descrição de cargos. Construção de modelo de gestão por competências. Conhecimento, habilidades e atitudes na cultura organizacional. Instrumentos de provisão organizacional. Subsistema de provisão de RH: recrutamento de pessoal. Ferramentas de recrutamento. Subsistema de provisão de RH: seleção de pessoal. Ferramentas de seleção – dinâmicas de grupo. Ferramentas de seleção – entrevista comportamental. Instrumentos de desenvolvimento organizacional. Subsistema de desenvolvimento de RH: treinamento e desenvolvimento de pessoal. Avaliação de desempenho. Avaliação de desempenho; diagnóstico e intervenção.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOHLANDER George, et al. Administração de Recursos Humanos. Traduzido por Maria Lucia G. L. Rosa. São Paulo: Thomson, 2003.

CHIAVENATO, Idalberto Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Barueri, SP: Manole, 2014. (Livro eletrônico)

ZANELLI, João Eduardo. Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil. Porto Alegre, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DAVEL, Eduardo; VERGARA Sylvia Constant. (orgs.) Gestão com pessoas e subjetividade. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2010

DUBRIN, Andrew J. Fundamentos do Comportamento Organizacional. Traduzido por James Sunderland Cook, Martha Malvezzi Leal. São Paulo: Thomson, 2003.

GOULART, I. B. Psicologia organizacional e do trabalho: teoria, pesquisa e temas correlatos. São Paulo: Casa do psicólogo, 2010. (Livro eletrônico)

PASSETO, N. S. V. Comportamento organizacional: integrando conceitos da administração e da psicologia. Curitiba: Intersaberes, 2012. (Livro eletrônico)

ZANELLI, J. C.; SILVA, N.; ROSA, S. Processos psicossociais nas organizações e no trabalho. São Paulo: casa do psicólogo, 2011. (Livro eletrônico)

PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES FAMILIARES

EIXO 4 – FENÔMENOS E PROCESSOS PSICOLÓGICOS

Código 403822 Crédito 04 Carga Horária 68

110

EMENTA

História e evolução social da família. Contribuições das teorias psicológicas no âmbito das relações familiares. Ciclos da vida familiar. Dinâmica das relações família/técnicos e sistemas ampliados. Avaliação e técnicas de intervenção família.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Conceitos de família e relações familiares. História da família; Evolução social da família; relações familiares. Teorias psicológicas das relações familiares. Ciclos da vida familiar. Representação da família. Família e mídia. Sistemas ampliados. Psicoterapias familiares. Abordagem sistêmica; Abordagem estrutural; Abordagem estratégica;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FERES-CARNEIRO, T. Casal e família: conjugalidade, parentalidade e psicoterapia. São Paulo: Casa do psicólogo, 2011. (Livro eletrônico)

MIERMONT, J. Dicionário de terapias familiares: teoria e pratica. Porto Alegre: ARTMED, 1994

OSÓRIO, Luiz Carlos e VALLE, Maria Elizabeth Pascual. Manual de Terapia Familiar. Porto Alegre: ARTMED, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CERVENY, C. N. O. Familia e.... São Paulo: Casa do psicólogo, 2010. (Livro eletrônico)

FERES-CARNEIRO, T. Casal e família: permanências e rupturas. São Paulo: Casa do psicólogo, 2010. (Livro eletrônico)

LOLTRAN, L. Famílias homoafetivas: a insistência em ser feliz. São Paulo: Casa do psicólogo, 2016. (Livro eletrônico)

MANDELBAUM, M. Psicanálise da família. São Paulo: Casa do psicólogo, 2008. (Livro eletrônico)

MEYER, L. Família, dinâmica e terapia: uma abordagem psicanalítica. São Paulo: Casa do psicólogo, 2002. (Livro eletrônico)

TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS II

EIXO 3 – PROCEDIMENTOS PARA A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E PRÁTICA PROFISSIONAL

Código 403827 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Indicação e aplicação de técnicas na prática psicoterápica Analítico-Comportamental. Estrutura das sessões terapêuticas e de tratamento. Estrutura do processo clínico e relação terapêutica. Planejamento de intervenções. Preparação para o atendimento clínico.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Questões teóricas, conceitos e filosofia. Bases filosóficas, históricas e teóricas da terapia analítico-comportamental. Terapia analítico-comportamental: história, processo e características definidoras. Análise funcional e o diagnóstico comportamental. Processo de avaliação terapêutica na prática clínica. A relação terapêutica na abordagem comportamental. Processo psicoterápico (fases): inicial; intermediária e terminal. A

111

avaliação comportamental e análise funcional. Avaliação e intervenção clínica comportamental infantil. Análise de casos clínicos: estudos de caso. Manejo de técnicas em terapia analítico-comportamental. Relaxamento muscular. Dessensibilização sistemática. Treinamento em habilidades sociais. Intervenção clínica comportamental com crianças e adolescentes: a fantasia como instrumento de diagnóstico e tratamento. Questões atuais da terapia analítico-comportamental. O uso de encobertos na prática clínica: um modelo comportamental de análise de sonhos. Intervenção cínica-comportamental no TOC. Intervenção clínica-comportamental nas fobias. Intervenção clínica-comportamental na depressão. Intervenção clínica-comportamental na dependência química.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARAÚJO, R. B.; PICOLOTTO, M. N.; WAINER, R. Desafios clínicos em terapia cognitivo-comportamental. São Paulo: Casa do psicólogo, 2013. (Livro eletrônico)

FARIAS, Análise do Comportamento e Clínica: aspectos teóricos e estudo de caso. Ed. ARTMED, 2010.

SILVARES, E. F. M. Estudos de Caso em Psicologia Clínica Comportamental Infantil: fundamentos conceituais, estudos grupais e estudos relativos a problemas de saúde. 2ª ed. S.P.: Papirus, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAVALCANTE, Maria R. Análise do Comportamento: avaliação e intervenção. Editora Roca, 2008

FALCONE, E. M. O.; OLIVA, A. D.; FIGUEIREDO, C. (orgs). Produções em terapia cognitivo-comportamental. São Paulo: Casa do psicólogo, 2012. (Livro eletrônico)

FALCONE, M. O.; OLIVEIRA, M. S. Terapia cognitivo-comportamental: teoria e prática. São Paulo: Casa do psicólogo, 2012. (Livro eletrônico)

OLIVEIRA, M. S.; ANDRETTA, I. Manual prático de terapia cognitivo-comportamental. São Paulo: Casa do psicólogo, 2011. (Livro eletrônico)

RANGÉ, B. (org). Psicoterapia Comportamental e cognitiva: pesquisa, prática, aplicações e problemas. São Paulo: Livro Pleno, 2001.

SAUDE, BIOÉTICA E SOCIEDADE

EIXO 5 – INTERFACES COM CAMPOS AFINS DO CONHECIMENTO

Código 992017 Crédito 08 Carga Horária 136

EMENTA

Estudo dos aspectos legais, éticos e políticas de saúde, epidemiologia, bioestatística, sociologia, antropologia e ética na área da saúde. Evolução histórica, indicadores de saúde, estudos epidemiológicos, medidas de doenças, questões relacionadas à associação e causalidade. Modelos de atenção à saúde, planejamento e gestão no âmbito do Sistema Único de Saúde. Papel do profissional de saúde e agente político na construção de um novo paradigma.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

A política de saúde no brasil e no mundo. Contextualização histórica da saúde no brasil. Modelos de atenção à saúde. História da saúde no brasil compreendendo o novo por uma visão. Princípios das políticas públicas. Lócus nas políticas públicas. Sistema único de

112

saúde – sus (legislação, princípios, diretrizes e financiamento). Políticas de saúde no brasil e no sus. Programas do ministério da saúde. Princípios das políticas públicas. Políticas sociais em saúde pública. Psicologia e as políticas públicas. Participação social na saúde e gestão participativa. Necessidades em saúde na atenção básica. Conselhos de saúde interdisciplinaridade em saúde coletiva. Saúde coletiva. Saúde coletiva: história, conceitos e aplicação. Os campos da saúde coletiva. Questões culturais e de gênero. Desigualdades sociais: brasileira e amazonense. (Exclusão ou inclusão perversa). Epidemiologia na prática dos serviços de saúde. Fundamentos da epidemiologia e bioestatística. Epidemiologia descritiva: variáveis relacionadas ao tempo, lugar e pessoa. Delineamentos de estudos epidemiológicos: descritivos e analíticos. Epidemiologia na prática dos serviços de saúde. Conceitos básicos em bioestatística e epidemiologia. Usos e usuários de epidemiologia e bioestatística. Tipo de variáveis, medidas e introdução à organização dos dados. Principais indicadores de morbidade: prevalência, incidência e letalidade. SUS. Bioética e a pesquisa com seres humanos. Bioética: definição, histórico e campo de ação. Princípios bioéticos fundamentais. Paradigmas da bioética. A consolidação acadêmica da bioética. Bioética e direitos humanos. Bioética um desafio transdisciplinar e cotidiano. Bioética e o sistema único de saúde. Bioética e a psicologia da saúde. Os novos profissionais da psicologia constantes desafios bioéticos. Bioética na formação profissional. O papel do psicólogo sob a ótica da bioética. Temas atuais da bioética.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FLETCHER, R. H.; FLETCHER, S. W.; WAGNER, E. H. Epidemiologia clínica: elementos essenciais. 4ª. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

MARQUES, M. B. Saúde pública, ética e mercado no entreato de dois séculos. São Paulo: Brasiliense, 2005.

SPINK, M. J. P. A psicologia em diálogo com o SUS: prática profissional e produção acadêmica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010. (Livro eletrônico)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BERTOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. 4. ed. São Paulo: Ática, 2006.

CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2008.

FIGUEIREDO, Mª R. Bases conceituais em saúde coletiva. Canoas: ULBRA, 2005.

FORTES, P. A. C. & ZOBOLI, E. L. C. P. Bioética e Saúde Pública. 2ª ed. São Paulo: Centro Universitário São Camilo - Edições Loyola, 2004.

MACHADO, P. H. B.; LEANDRO, J. A.; MICHALISZIN, M. S. (orgs). Saúde Coletiva: um campo em construção. Curitiba: Intersaberes, 2013. (Livro eletrônico)

OLIVEIRA, M.; BERGUE, S. T. Políticas Públicas: definições, interlocuções e experiências. Caxias do Sul, RS: Educs, 2012. (Livro eletrônico)

TCC I

EIXO 3 – PROCEDIMENTOS PARA A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E PRÁTICA PROFISSIONAL

Código 403719 Crédito 02 Carga Horária 34

EMENTA

113

Elaboração e desenvolvimento de projeto de trabalho de campo ou bibliográfico em uma das diversas áreas da Psicologia. Projeto de pesquisa conforme linhas de pesquisa do curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

FERRAREZI JUNIOR, Celso. Guia do trabalho Científico: do projeto à redação final. 1ª ed. São Paulo: Contexto, 2011.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed., rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação - Apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação - trabalhos acadêmicos: apresentação. 3. ed. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação - referências. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação - resumo: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2003.

MARTINS, Vanderlei; MELLO, Cleydson de Moraes (coord.). Metodologia científica: fundamentos, métodos e técnicas. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2016.

ESTÁGIO ESPECÍFICO NA ÊNFASE I (B)

PROCESSOS CLÍNICOS I

EIXO 6 – PRÁTICAS PROFISSIONAIS

Código 403566 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Planejamento de atividades, desenvolvimento de habilidades teórico-práticas de forma ética e coerente com os referenciais teóricos da Psicologia Clínica que atendam indivíduos e grupos em diferentes contextos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BECK, J. Teoria Cognitiva: Teoria e Prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

DSM-V. Manual Diagnostico e Estatístico de Transtornos Mentais. Trad. Dayse Batista. 4 ed. Porto Alegre: Artes Médicas.

ETCHEGOYEN Horácio R., Fundamentos da técnica psicanalítica. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANGERAMI - CAMON Valdemar, Augusto. (Org.) Depressão e psicossomática São Paulo:

114

Pioneira, 2001.

AJURIAGUERRA & MARCELL. Manual de Psicopatologia Infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.

GUILHARDI, H.J. et al (orgs). Sobre Comportamento e Cognição: expondo a variabilidade. Santo André, SP: ESETec, 2001, v.7. (4)

HENNEMAN, Richard H. O que é psicologia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1994.

OTHMER, E & OTHMER, S.C. Entrevista Clínica utilizando o DSM-IV-TR. Vol.1. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003.

ESTÁGIO ESPECÍFICO NA ÊNFASE I (B)

PROCESSOS DE GESTÃO I

EIXO 6 - PRÁTICAS PROFISSIONAIS

Código 403566 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Planejamento e desenvolvimento de competências de intervenção na área de Psicologia e Processos de Gestão. Criação de oportunidades para a análise crítica dos processos de gestão organizacional, em distintas organizações e instituições.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

FERRAREZI JUNIOR, Celso. Guia do trabalho Científico: do projeto à redação final. 1ª ed. São Paulo: Contexto, 2011.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed., rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação - Apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação - trabalhos acadêmicos: apresentação. 3. ed. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação - referências. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação - resumo: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2003.

MARTINS, Vanderlei; MELLO, Cleyson de Moraes (coord.). Metodologia científica: fundamentos, métodos e técnicas. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2016.

DÉCIMO SEMESTRE 26

INTERVENÇÕES EM SITUAÇÕES DE CRISE

EIXO 3 – PROCEDIMENTOS PARA A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E PRÁTICA

115

PROFISSIONAL

Código 403697 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Fundamentos históricos dos tipos e características das crises. A ética e o papel do psicólogo nas situações de crise. Situações críticas, fatores de risco e de proteção na intervenção em crises. Crise e desenvolvimento. Processo e estratégias de intervenção e prevenção da crise: identificação precoce, acolhimento, dimensões da interação psicológica, ação e encaminhamento.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Perspectiva histórica: teoria da crise e tipos de crise; Diferenças entre intervenção em crises, aconselhamento e psicoterapia; Habilidades básicas de ajuda; Modelo de intervenção em crises; A entrevista com indivíduos em situação de crise: métodos de avaliação; Técnicas e habilidades do interventor; Questões éticas e legais da intervenção; Intervenções no contexto de serviços comunitários de saúde; Tópicos específicos de intervenção em crises: abuso sexual; violência doméstica; depressão e suicídio; doenças terminais; crises psiquiátricas; desastres; morte repentina; comportamentos aditivos; crises e processos de transição no ciclo vital.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CORDIOLI, A. V. Psicoterapia: Abordagens Atuais. Porto Alegre: Artes Médicas, 2008.

DATILIO, Frank M.; FREEMAN, Arthur & Cols. Estratégias Cognitivo-Comportamentais de Intervenção Em Situações de Crise. Porto Alegre: ARTMED, 2004.

FRANCO, M. H. P. A intervenção psicológica em emergências: fundamentos para a prática. São Paulo: Summus, 2015. (Livro eletrônico)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CABALLO, V. E. (org.) Manual para o Tratamento Cognitivo-Comportamental dos Transtornos Psicológicos da Atualidade: intervenção em crise, transtornos da personalidade e do relacionamento e psicologia da saúde. São Paulo: LS Santos, 2007.

HEGENBERG, M. Psicoterapia breve. São Paulo: Casa do psicólogo, 2010. (Livro eletrônico)

LIPP, M. E. N. Psicoterapias breves nos diferentes estágios evolutivos. São Paulo: Saca do psicólogo, 2012. (Livro eletrônico)

SIMON, R. Psicoterapia breve operacionalizada. São Paulo: Casa do psicólogo, 2011. (Livro eletrônico)

STERIAN, A. Emergências psiquiátricas: uma abordagem psicanalítica. São Paulo: Casa do psicólogo, 2001. (Livro eletrônico)

OPTATIVA

VER QUADRO 12.

Código 900506 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Ver quadro 12

116

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Ver quadro 12

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Ver quadro 12

TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOLOGIA

EIXO 4 – FENÔMENOS E PROCESSOS PSICOLÓGICOS

Código 403708 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Conhecimentos psicológicos referentes às demandas da realidade humana contemporânea diante das mudanças climáticas. Práticas interdisciplinares, áreas emergentes e interfaces da psicologia com outras áreas de conhecimento. Estudo crítico dos usos e significados sociais do espaço. Estudo das situações individuais, familiares e coletivas na estruturação e organização do meio ambiente. Análise das representações, atitudes e sentimentos pela ocupação de um lugar procurando identificar a complexidade das inter-relações humanas e ambientais como entidades interdependentes. Análise do papel do psicólogo na gestão ambiental.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Estudo das práticas profissionais correntes da Psicologia. Atribuição profissional do Psicólogo regulamentada pelo CFP. Análise de mercado e avaliação da inserção do Psicólogo nos diferentes campos de atuação. Estudo do perfil do Psicólogo Brasileiro. Interfaces da Psicologia com outras ciências, descoberta de novos campos de trabalho. Práticas profissionais voltadas para assegurar um núcleo básico de competências que permitam a atuação profissional e inserção do graduando em diferentes contextos institucionais e sociais, de forma articulada com profissionais de áreas afins. Prática sugerida: estudo exploratório de campo. Áreas atuais da psicologia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HIGUCHI, Maria I. G. Psicologia Ambiental: Uma introdução às definições, histórico e campos de estudo e pesquisa. Cadernos Universitários. Canoas: Ed.ULBRA, 2002.

SAMULSKI, D. Psicologia do Esporte. 2ª. ed Belo Horizonte: Manole, 2009.

YAMAMOTO, O. H.; GOUVEIA, V. V. Construindo a psicologia brasileira: desafios da ciência e prática psicológica. São Paulo: Casa do psicólogo, 2013 (livro eletrônico)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Psicologia e direitos humanos: Subjetividade e exclusão. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004. (Livro eletrônico)

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Psicólogo brasileiro: Práticas emergentes e desafios para a formação- coordenação geral Rosemary Achear. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994. (Livro eletrônico)

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Psicólogo brasileiro? São Paulo: Átomo, 2005. (Livro eletrônico)

RIBEIRO, M. A. T.; BERNARDES, J. F.; LANG, C. E.(orgs). A produção na diversidade: compromissos éticos e políticos em psicologia. São Paulo: Casa do psicólogo, 2007.

117

(Livro eletrônico)

SPINK, M. J. P. A psicologia em diálogo com o SUS: prática profissional e produção acadêmica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010. (Livro eletrônico)

PSICOLOGIA DA SÁUDE

EIXO 4 – FENÔMENOS E PROCESSOS PSICOLÓGICOS

Código 403696 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Perspectiva histórica e transcultural da Psicologia da Saúde. Temas essenciais em Psicologia da Saúde. Avaliação, investigação e intervenção em Psicologia da Saúde.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Aspectos históricos e conceituais da definição de saúde; conceito de saúde e doença; saúde como um bem necessário à vida cotidiana; psicologia da saúde no contexto da saúde pública: uma complexidade crescente; as resoluções em saúde mental; visão de ser humano integral: do modelo biomédico ao modelo biopsicossocial. Psicologia social da saúde. Delimitação conceitual; marco teórico da psicologia da saúde; teorias e modelos em psicologia da saúde; conceito de vulnerabilidade; comportamentos preventivos (fatores de proteção comportamentais) e comportamentos de risco (fatores de risco comportamentais); qualidade de vida. Estilo de vida. Atuação em psicologia da saúde. Regulamentação das profissões da saúde; a formação do psicólogo para atuação em instituições de saúde; psicologia da saúde e ciclo vital; atuação em hospital geral; psicologia da saúde: temas essenciais e intervenção. Afrontamento do estresse; hospitalização e intervenção cirúrgica; adesão ao tratamento; doenças crônicas e doenças terminais; direito e deveres do paciente e da família;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BAPTISTA, Makilim Nunes e DIAS, Rosana Righetto. Psicologia hospitalar: teoria, aplicações e casos clínicos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

BRUSCATO, W. L. (org). A psicologia na saúde: da atenção primária à alta complexidade. São Paulo: Casa do psicólogo, 2014. (Livro eletrônico)

STRAUB, Richard O. Psicologia da saúde. Tradução Ronaldo Cataldo Costa. Porto Alegre: ARTMED, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANGERAMI- CAMON Valdemar, Augusto. Psicologia Hospitalar; Teoria e Prática.4ª edição. São Paulo: Pioneira, 2006.

CAMPOS, Terezinha Calil Padis. Psicologia Hospitalar- A atuação do Psicólogo em Hospitais. São Paulo: EPU, 2006.

SIMONETTI, A. Manual de psicologia hospitalar: o mapa da doença. São Paulo: Casa do psicólogo, 2016. (Livro eletrônico)

SPINK, Mary Jane P. Psicologia Social e Saúde: Práticas, saberes e sentidos. Petrópolis, RJ. Vozes, 2004.

VIGUERAS, E. (org). Psicologia da saúde. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. (Livro eletrônico)

118

SAÚDE MENTAL E TRABALHO

EIXO 4 – FENÔMENOS E PROCESSOS PSICOLÓGICOS

Código 403825 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

A organização do Trabalho e seu impacto sobre a saúde física e mental do trabalhador. Investigação dos agravos à saúde relacionados ao trabalho em nível individual e coletivo. Quadro de saúde mental dos trabalhadores no Brasil e condutas dos serviços de saúde. Patologias psicossociais contemporâneas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Saúde mental e trabalho: conceitos. Abordagens teórico-metodológicas em saúde/doença mental & trabalho. Abordagem da psicologia social cognitiva. Abordagem da psicodinâmica do trabalho. Abordagem da epidemiologia social. Epidemiologia ocupacional. Renast – rede nacional de atenção integral à saúde do trabalhador Políticas em saúde do trabalhador. Saúde pública – saúde coletiva. Sist(sistema de informação em saúde do trabalhador). Rina (relatório individual de notificação de agravo). Fis (ficha individual de suspeita). Nexo epidemiológico. Novas tendências. Resiliência e estratégias de coping. Relação saúde-doença no trabalho. Diagnóstico e intervenção. Intervenção individual e organizacional em sm & t. Programas de prevenção, promoção, bem-estar e qvt. Diagnóstico da relação saúde-doença no trabalho. Desemprego e bem-estar psicológico. Violência no contexto de trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BENDASSOLI, Pedro F. Psicologia e Trabalho: apropriações e significados. São Paulo: Cangage Learning, 2009.

DEJOURS, Christophe. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. 5. ed. São Paulo: Cortez, 1992.

FERREIRA, M. C.; MENDONÇA, H. Saúde e bem-estar no trabalho: dimensões individuais e culturais. São Paulo: Casa do psicólogo, 2012. (Livro eletrônico)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

2010.

AGUIAR, Maria Aparecida F. Psicologia Aplicada a Administração: uma abordagem interdisciplinar. São Paulo: Saraiva, 2005.

DEJOURS, Christophe. Psicodinâmica do trabalho: contribuições da Escola Dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo: Atlas, 2007.

FAIMAN, C. J. S. Saúde do trabalhador: possibilidades e desafios da psicoterapia ambulatorial. São Paulo: Casa do psicólogo, 2012. (Livro eletrônico)

GLINA, D.; ROCHA, L. (Orgs.). Saúde mental no trabalho: desafios e soluções. S.P.: VK,

PEREIRA, A. M. T. B. (org). Burnout: quando o trabalho ameaça o bem-estar do trabalhador. São Paulo: Casa do psicólogo, 2014. (Livro eletrônico)

ZANELLI, J. C. Interação humana e gestão: a construção psicossocial das organizações e trabalho. São Paulo: Casa do psicólogo, 2008. (Livro eletrônico)

ESTÁGIO ESPECÍFICO NA ÊNFASE II (B)

119

PROCESSOS CLÍNICOS II

EIXO 6 – PRÁTICAS PROFISSIONAIS

Código 403707 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Desenvolvimento de habilidades teórico-práticas e execução de atividades de forma ética e coerente com os referenciais teóricos da Psicologia Clínica que atendam indivíduos e grupos em diferentes contextos. Desenvolvimento de postura coerente com os princípios da profissão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

FERRAREZI JUNIOR, Celso. Guia do trabalho Científico: do projeto à redação final. 1ª ed. São Paulo: Contexto, 2011.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed., rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação - Apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação - trabalhos acadêmicos: apresentação. 3. ed. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação - referências. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação - resumo: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2003.

MARTINS, Vanderlei; MELLO, Cleyson de Moraes (coord.). Metodologia científica: fundamentos, métodos e técnicas. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2016.

ESTÁGIO ESPECÍFICO NA ÊNFASE II (B)

PROCESSOS DE GESTÃO II

EIXO 6 – PRÁTICAS PROFISSIONAIS

Código 403707 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Desenvolvimento de competências e intervenções na área de Psicologia e Processos de Gestão com execução de atividades no campo organizacional e institucional com referencial teórico da Psicologia do Trabalho. Desenvolvimento da postura profissional e dos princípios da profissão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica.

120

6. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

FERRAREZI JUNIOR, Celso. Guia do trabalho Científico: do projeto à redação final. 1ª ed. São Paulo: Contexto, 2011.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed., rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação - Apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação - trabalhos acadêmicos: apresentação. 3. ed. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação - referências. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação - resumo: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2003.

MARTINS, Vanderlei; MELLO, Cleyson de Moraes (coord.). Metodologia científica: fundamentos, métodos e técnicas. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2016.

TCC II

EIXO 3 – PROCEDIMENTOS PARA A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E PRÁTICA PROFISSIONAL

Código 403720 Crédito 02 Carga Horária 34

EMENTA

Estruturação e utilização de conhecimentos adquiridos em metodologia científica na elaboração de monografia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2010.

FERRAREZI JUNIOR, Celso. Guia do trabalho Científico: do projeto à redação final. 1ª ed. São Paulo: Contexto, 2011.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed., rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação - Apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação - trabalhos acadêmicos: apresentação. 3. ed. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e

121

documentação - referências. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação - resumo: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT (Editora), 2003.

MARTINS, Vanderlei; MELLO, Cleyson de Moraes (coord.). Metodologia científica: fundamentos, métodos e técnicas. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2016.

Quadro 11 – Atividades Complementares

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Código 403710 Crédito - Carga Horária 192

EMENTA

As atividades complementares podem ser desenvolvidas em três níveis: Como instrumento de integração e conhecimento do aluno da realidade social, econômica e do trabalho de sua área/curso; Como instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino; Como instrumento de iniciação profissional.

Quadro 12 - Optativas

OPTATIVAS

PSICOLOGIA DO ESPORTE

EIXO 4 – FENÔMENOS E PROCESSOS PSICOLÓGICOS

Código 403576 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Definição, objetivo e área de atuação do Psicólogo. Psicologia do Esporte: relação com outras áreas. Motivação para o esporte; auto representação e representação do outro no esporte individual; representação de grupos e de relações intergrupais no esporte coletivo. Esporte e suas contribuições para estruturação da autoimagem. Pesquisa em Psicologia do Esporte.

PSICOLOGIA AMBIENTAL

EIXO 4 – FENÔMENOS E PROCESSOS PSICOLÓGICOS

Código 403804 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Evolução histórica e contexto cultural da Psicologia Ambiental. Paradigmas da Psicologia Ambiental. Espaço público e privado: Implicações psicológicas. Organização espacial: a experiência familiar, a experiência urbana, a experiência organizacional. Vida urbana e rural: Problemas ambientais e aplicação de pesquisas. Ambiente construído e Comportamento Humano. Educação ambiental. Sociedade autossustentável. Pesquisas em Psicologia Ambiental.

TEORIA HUMANISTA, FENOMENOLÓGICA E EXISTENCIAL

122

EIXO 4 – FENÔMENOS E PROCESSOS PSICOLÓGICOS

Código 100338 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Histórico e evolução da matriz fenomenológica e existencial em Psicologia. Características do método fenomenológico e princípios básicos existencialistas presentes na Psicologia: projeto fenomenológico. Semelhanças e diferenças entre Psicologia Humanista e a Abordagem Fenomenológico-Existencial. Fundamentação teórica da Gestalt: teoria e técnica da Gestalt-terapia. Pesquisa em Fenomenologia e Gestalt.

PSICOLOGIA DA SEXUALIDADE

EIXO 4 – FENÔMENOS E PROCESSOS PSICOLÓGICOS

Código 403887 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Conceitos: sexualidade, sexo, educação sexual. A visão da Psicologia sobre orientação sexual. Perspectiva histórica. Identidade, papéis e orientação sexual. Atitudes e valores com relação à educação sexual. Estereótipos, mitos, crendices e tabus sexuais. A psicologia e a filosofia da educação sexual. Desenvolvimento psicossexual: infância, adolescência, idade adulta. Educação sexual na família e na escola: metodologia e linguagem. Manifestações da sexualidade e problemas de natureza psicossocial. A evolução da educação sexual. Sexualidade e historicidade. A dimensão social da sexualidade. Pesquisas sobre sexualidade.

LIBRAS

EIXO 5 – INTERFACE COM CAMPOS AFINS DO CONHECIMENTO

Código 101643 Crédito 04 Carga Horária 68

EMENTA

Estudo da Língua Brasileira de Sinais - Libras, em caráter presencial e semipresencial apresentando o sujeito surdo, sua cultura, sua língua e gramática. Referencial teórico interativo como paradigma teórico /metodológico alternativo prático para entendimento da cultura surda e suas especificidades.

4.8 CONTEÚDOS CURRICULARES

4.8.1 Temática da História e Cultura Afro-brasileira e indígena nas atividades curriculares do curso:

Consoante às Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, preconizadas na Lei nº 11.645, de 10/03/2008, e na Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de 2004, o Centro Universitário Luterano de Manaus tem se preocupado em oferecer diferentes atividades a fim de suprir esta necessidade na formação de seus acadêmicos.

As Diretrizes aprovadas sustentam-se no contexto da política de ações afirmativas, pelo reconhecimento, valorização e afirmação de direitos livre de qualquer tipo de discriminação racial, social e cultural; do reconhecimento e valorização da história, cultura e identidade dos descendentes de africanos; da formação de cidadãos numa sociedade

123

multicultural e pluriétnica; e da aceitação e valorização das contribuições histórico-culturais dos povos indígenas e dos descendentes de asiáticos, além das de raiz africana e europeia.

Neste contexto, o Curso de Psicologia introduziu, no cotidiano da formação de nossos acadêmicos da graduação, diferentes ações de valorização da diversidade, visando à promoção de conhecimentos, atitudes, posturas e valores que os eduquem como cidadãos na construção de uma nação democrática. Dentre as várias ações implementadas através de atividades curriculares ou não, perpassando pelos diferentes cursos, podemos destacar: estudo de conteúdos abordados nas disciplinas de formação universal, em especial Cultura Religiosa e Sociedade e Contemporaneidade; realização de palestras e eventos com estudiosos do assunto e outras personalidades ligadas aos movimentos sociais; aprofundamento de estudos através de pesquisas e outras atividades similares; promoção de atividades culturais e artísticas, entre outras.

Cabe assinalar que os cursos de licenciaturas, por terem vínculo direto com as escolas de educação básica, inspiram, desenvolvem e colaboram com práticas que contribuem com a formação dos acadêmicos das demais áreas do Centro Universitário.

Outro ponto a destacar é a inclusão do tema das relações étnico-raciais na formação pedagógica continuada dos docentes do CEULM/ULBRA, pois há o entendimento da complexidade que envolve o processo de construção da identidade negra no país e a crença de que o ambiente acadêmico tem plenas condições de colaborar com o combate ao racismo, discriminação, exclusão, injustiça e preconceito.

Além da promoção de atividades institucionais com a temática das relações étnico-raciais e da incorporação de conteúdos desta natureza nas disciplinas de formação geral (universal), cada curso busca contemplar em suas disciplinas de formação específica também esta temática.

4.8.2 Políticas de educação ambiental:

A questão ambiental já se tornou o tema político mais importante em nosso planeta globalizado. Considerando-se o atual modelo de desenvolvimento econômico global insustentável, que implica na crescente sobrexploração e esgotamentos regionais dos recursos naturais, a ONU e o Instituto Nobel compreendem o tema ambiental crucial à manutenção da paz mundial.

Nesse cenário urgente e complexo, consoante às orientações da Resolução CNE nº 2, de 15 de junho de 2012, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, o CEULM/ULBRA ciente de sua responsabilidade socioambiental enquanto IES assume papel de protagonista ao incentivar a elaboração e execução de projetos e ações voltados para a sustentabilidade ambiental. Para tanto, os seguintes projetos estão em andamento:

- Casa Ecológica;

- Ionosfera;

- Expedição Fluvial Iquitos-Macapá pelo Rio Amazonas

Deve-se considerar que toda e qualquer ação humana pode fazer a diferença, podendo mudar a maneira de pensar o mundo, sendo necessário assumir riscos consideráveis em tentar modificar o estado atual e em defender uma alteração significativa na maneira pela qual as coisas são feitas. Quando as pessoas atuam, demonstram interesses dos setores da sociedade em que são participantes e até podem superar suas

124

origens passando a representar interesses dos menos sucedidos, social, econômica e politicamente.

O homem está a todo o momento em constante interação com o ambiente que o cerca, seja ele organizacional, educacional, urbano ou ecológico e por ser a psicologia a ciência que tem como objeto de estudo o comportamento sua relação com a educação ambiental é bastante estreita. É por meio desta relação que muitas áreas da psicologia, em especial no âmbito da sua formação, buscam compreender e analisar as formas como as condições ambientais afetam as capacidades e potencialidades humanas, mobilizando os comportamentos sociais que causam impacto à saúde mental dos indivíduos, além de contribuir para análise das percepções e interpretações das pessoas sobre o meio ambiente.

A educação ambiental engloba uma ampla variedade de tentativas de mudar atitudes ou comportamentos por meio de muitos métodos diferentes, todos os quais adotam uma abordagem ampla professor-aprendiz. É uma ressonância, no campo educacional, das preocupações da sociedade contemporânea com a denominada questão ambiental.

Nessa perspectiva, o Curso de Psicologia trabalha com outras áreas de conhecimento de forma interdisciplinar, como Sociedade e Contemporaneidade, Bases Biológicas do Comportamento Humano, Saúde, Bioética e Sociedade, além das disciplinas obrigatórias que trabalham a temática em sua transversalidade, e entre outras, a disciplina optativa de Psicologia Ambiental, que possibilita, em seus estudos específicos, a compreensão de como o indivíduo reage às condições do ambiente, apresentando-se como fator primordial para a compreensão da vida e das relações do homem com seu ambiente bem como dos sentidos e das dinâmicas desta relação, contribuindo para a formação de valores, busca do Ser e condução do indivíduo a novas linguagens relativas à dimensão da cidadania (OKAMURA, 2005).

4.8.3 Educação em Direitos Humanos:

A temática da Educação em Direitos Humanos, prevista na Resolução CNE nº 1, de 30 de maio de 2012, a qual estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, é tratada no Centro Universitário Luterano de Manaus como um dos eixos fundamentais do direito à educação; está inserida no currículo da Instituição de forma transversal, articulada por diferentes conteúdos e campos de saberes e de práticas.

Consolidada pela Declaração de Viena, em 1993, a Educação em Direitos Humanos ultrapassou seus limites aos aspectos filosóficos e jurídicos. Neste sentido, o CEULM/ULBRA busca, em consonância com a referente Resolução, bem como com os Parâmetros Curriculares Nacionais, o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) e a Matriz Nacional de Segurança e o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH), estabelecer o diálogo com todos os envolvidos no processo educativo com vistas à “promoção, proteção, defesa e aplicação na vida cotidiana e cidadã dos sujeitos de direitos e de responsabilidades individuais e coletivas” (art. 2º).

O CEULM/ULBRA, como instituição educativa, promove o compromisso ético com o exercício dos Direitos Humanos, entendendo-o como uma prática estabelecida na convivência e na organização social, política, econômica e cultural nos diferentes contextos onde atua.

O curso de Psicologia também atende às determinações da Resolução CNE/CP nº 01/2012, que estabelece Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. A Educação e a Formação, bem como o tratamento de questões e temáticas que

125

dizem respeito aos direitos humanos estão inclusas nas atividades curriculares do curso através da oferta das disciplinas e atividades extensionistas desde o primeiro semestre, de forma transversal, e principalmente em disciplinas como Sociedade e Contemporaneidade, Cultura Religiosa, Psicologia Social, Psicologia Socio-histórica, Psicologia Comunitária, Saúde, Bioética e Sociedade, dentre outras.

Dentro deste princípio as atividades permanentes de prática profissional articuladas com o ensino estão ligadas ao conceito de laborabilidade do psicólogo, levando em consideração o reconhecimento da diversidade de perspectivas necessárias para compreensão do ser humano, dialogando com campos de conhecimento que permitam a apreensão da complexidade e multideterminação do fenômeno psicológico, levando em consideração uma compreensão crítica dos fenômenos sociais, econômicos, culturais e políticos do País. Condição que se desenvolve em diferentes contextos considerando as necessidades sociais, os direitos humanos, tendo em vista a promoção da qualidade de vida dos indivíduos, grupos, organizações e comunidades, respeitando a ética nas relações com clientes e usuários, com colegas, e com o público julgando a pertinência e aplicando-as na vida prática.

O espírito da proposta pedagógica está centrado na concepção de que o Curso de Psicologia do CEULM/Ulbra, tal como deve ser um curso universitário, seja um espaço de produção e comunicação do conhecimento, exigindo que a formação profissional promovida seja facilitadora de aprendizagem para o novo, para o exercício da crítica, da criatividade, da autonomia, da comunicação, da iniciativa e da cooperação. O curso, nessa direção, deve ater-se à construção da educação para a cidadania, entendendo-a como a concretização dos direitos que permitam ao indivíduo sua inserção na sociedade, como uma prática intencional, com objetivos definidos e planejados para que sejam obtidos os melhores resultados possíveis.

Neste sentido, nesta proposta foi fortalecido o vínculo entre Psicologia e Políticas Públicas em seu diálogo com a Educação dos Direitos Humanos, pois esta relação caracteriza o compromisso social deste curso e da universidade com as políticas públicas na área.

4.9 PROCESSOS METODOLÓGICOS:

O Curso de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Manaus se define, em consoante ao PDI, como uma unidade formativa que abriga a diversidade teórico-metodológica nas suas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Essa diversidade de concepções e metodologias permitem que o curso se mostre atento às demandas que a sociedade amazonense apresenta, procurando o desenvolvimento de atividades acadêmicas na direção da melhoria da qualidade de vida da população, assim como na identificação de novas possibilidades de intervenção e na atuação preventiva e de promoção à saúde frente aos problemas sociais.

Nesse sentido, as ações do Curso de Psicologia articulam esforços para formação de psicólogos, por meio de professores e pesquisadores em psicologia capacitados a diagnosticar e atender às necessidades sociais e contribuir para o desenvolvimento sustentável. Seguindo os princípios do PPI do CEULM/Ulbra, a matriz curricular para o curso de Psicologia apresentada articula suas ações de ensino, pesquisa e extensão de forma permanente e continuada, inter e transdisciplinarmente.

Com suas atividades indissociáveis e mutuamente constitutivas, sua articulação se reflete nas diferentes atividades formativas do curso, permitindo que a produção do

126

conhecimento se dê em estreita relação com as atividades de ensino e de integração da universidade com a comunidade manauara. Neste sentido, o currículo assume a importância do vínculo da psicologia com as políticas públicas e o compromisso social, colocando o curso em sintonia com a comunidade e com a realidade regional.

A concepção educacional que orienta esse projeto pedagógico pauta-se na formação integral do profissional, como agente capaz de atuar sobre fenômenos psicológicos em diferentes contextos ou como docente na área da psicologia. Com base nessa concepção, busca-se uma sintonia com uma formação global e crítica para os envolvidos no processo de formação, tendo como objetivos precípuos capacitá-los para o exercício da cidadania, promoção do bem-estar e transformação de realidades que comprometam a dignidade e convivência social.

Pretende-se desenvolver um curso no qual os avanços em prol da flexibilização curricular não impliquem na desvalorização dos conhecimentos essenciais à formação profissional, bem como permitam o trânsito entre conhecimentos de diferentes áreas do conhecimento científico, reconhecendo a interdisciplinaridade como alicerce formativo. Tal premissa contempla o disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que expressa a relevância de se proporcionar uma estrutura de formação onde os núcleos comuns, voltados a garantir uma unidade na formação de profissionais ou de docentes de psicologia, estejam em sintonia com arranjos curriculares mais flexíveis e que levem em conta a diversidade teórico-metodológica da psicologia.

Do mesmo modo, as ênfases ofertadas não pretendem resultar em formas de especialização precoce; seu papel é favorecer o aprofundamento de conhecimentos e práticas relacionados a contextos específicos de atuação profissional, relacionados às demandas sociais, educacionais, econômicas e políticas da comunidade na qual o curso se insere.

À luz do que estabelecem as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Psicologia, a formação centra-se no desenvolvimento de competências e habilidades. As disciplinas e estágios dispostos na proposta curricular não só atendem ao disposto nessas diretrizes, como também expressam uma história de atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pelo Curso de Psicologia, através de seus docentes e discentes, as quais culminaram nas circunstâncias atuais de seu funcionamento, conferindo a essa proposta um contexto favorável à realização de seus objetivos.

Estas devem garantir ao profissional um domínio básico de conhecimentos psicológicos e a capacidade de utilizá-los em diferentes contextos que demandam a investigação, análise, avaliação, prevenção e atuação em processos psicológicos e psicossociais, e na promoção da qualidade de vida (BRASIL, 2004, Art. 8°). Consoante ao que orienta o PDI, o Curso de Psicologia visa desenvolver políticas educacionais e metodologias para a modalidade de ensino presencial buscando a qualificação, dinamização, diversificação e ampliação de oportunidades que resultem na melhoria da qualidade universitária e de sua contribuição ao desenvolvimento científico, tecnológico e social nas regiões de sua abrangência, bem como, em caráter nacional. Sendo assim, busca-se efetivar um desenvolvimento didático-pedagógico voltado para a realidade social e profissional, local e regional, para a integração de sua proposta curricular.

Nessa perspectiva, sua inovação não implica em uma ruptura radical com sua história, mas em uma continuidade e aprimoramento, à luz de uma nova perspectiva formativa, do ponto de vista educacional e científico, instrumentalizando-se com metodologias que permitam:

127

a) Utilização de estratégias de ensino e aprendizagem diversificadas, significativas e inovadoras, apropriando a realidade e as experiências dos alunos, incluindo práticas de pesquisa e extensão por meio da inserção no contexto da comunidade;

b) Construção de práticas pedagógicas diversificadas que busquem a participação ativa do estudante no processo, incluindo: exposição dialogada; utilização de estudos de caso e de situações-problema; trabalhos em campo; utilização de novos ambientes de aprendizagem por meio das tecnologias da informação; prática de projetos; debates; seminários; mostras de estudos; palestras, entre outras, segundo as peculiaridades de cada curso ou disciplina;

c) Incentivo ao compartilhamento do conhecimento docente-docente, docente-discente e discente-discente, por meio de atividades realizadas em múltiplos ambientes de aprendizagem, incluindo a sala de aula, os laboratórios e as atividades em campo;

d) Orientação das atividades buscando atender as diferentes modalidades de aprendizagem dos estudantes, respeitando as particularidades de cada curso e a as exigências inerentes a elas;

e) Desenvolvimento de práticas pedagógicas, centradas na inserção do aluno como agente da sua aprendizagem;

f) Desenvolvimento de processos de ensino e aprendizagem considerando a disponibilidade das novas tecnologias de comunicação e informação;

g) Disponibilização eletrônica de materiais com sugestões de “sites” e de textos para a leitura e/ou demais atividades, seja para o aprofundamento de determinados temas, seja para o embasamento dos alunos com maior dificuldade em determinados assuntos;

h) Busca de realização de atividades que tornem a sala de aula um espaço prazeroso de aprendizagem, com a aplicação de metodologias diversificadas de ensino que favoreçam a mediação do cotidiano e do saber científico;

i) Desenvolvimento de práticas pedagógicas utilizando as tecnologias de informação e comunicação;

j) Promoção de práticas pedagógicas no processo de ensino e aprendizagem que vinculem a fundamentação teórica com as futuras vivências profissionais que os estudantes enfrentarão, por meio, principalmente, de ambientes de aprendizagem, tais como:

i. Laboratórios específicos dos cursos, incluindo a área da saúde, bem como o Serviço de Psicologia Aplicada, desenvolvendo aulas planejadas e atividades orientadas pelos professores;

ii. Laboratórios de informática com softwares destinados à aprendizagem nas áreas específicas;

iii. Trabalhos em campo incluindo saídas técnicas e visitas a locais de interesse;

iv. Vivências e simulações de atividades profissionais segundo as normatizações de orientação e supervisão docente e produção de textos como: pareceres, laudos, relatórios, entre outras possibilidades segundo as resoluções e normativas do Conselho Federal de Psicologia.

Todas essas políticas congregam as metodologias de ensino a serem adotadas pelo Curso de Psicologia, consoante às políticas e metodologias institucionais, privilegiando o uso de recursos tecnológicos, princípios pedagógicos integradores e metodologias ativas de ensino e aprendizagem.

128

Desta forma, espera-se aprimorar ainda mais a formação de psicólogos e de licenciados em Psicologia para a atuação profissional, pesquisa e ensino de psicologia, com elevado nível de competências para a intervenção, docência e capacidade de inovação técnico-científica. A proposta continuada de educação, somadas às políticas de acessibilidade pedagógica e atitudinal, bem como as melhorias operadas no SPA – Serviço de Psicologia Aplicada, que tem se consolidado como um espaço de formação e intervenção para os acadêmicos do curso, em funcionamento desde 1994, tem contribuído para articular o processo de ensino e o desenvolvimento de projetos de pesquisa, extensão e de estágios, além de incentivar a intervenção psicológica pautada em bases teóricas metodológicas mais adequadas às demandas da população atendida.

4.10 PROCESSOS AVALIATIVOS:

Os processos avaliativos consistem na previsão das diversas formas pelas quais o(s) professor(es) perceberá(ão) se os objetivos propostos estão sendo alcançados. É uma apreciação qualitativa e quantitativa sobre dados significativos colhidos no decorrer do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o(s) professor(es) a tomar(rem) decisões sobre sua prática docente. Essa apreciação refere-se à análise de provas, à realização de tarefas, às respostas dos alunos e outras manifestações que permitam uma tomada de decisão do professor em relação à continuidade de processo de ensino e aprendizagem.

A avaliação da aprendizagem no CEULM/ULBRA é regulado pela resolução CONSUP Nº. 15/2016 (Anexo B) e concebida como um processo contínuo, sistemático e cumulativo. Nas disciplinas regulares constantes no currículo, a aprendizagem é avaliada ao longo do semestre letivo e expressa numa escala de zero (0) a dez (10), em dois graus: grau um (G1) relativo às competências construídas no primeiro bimestre letivo e grau dois (G2) relativo à totalidade das competências construídas ou reconstruídas no transcorrer de todo o semestre. O grau final resulta da média ponderada entre o G1, com peso um, e o G2, com peso dois.

A avaliação da aprendizagem nas Práticas de Ensino, Estágios, Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), bem como em disciplinas de características similares, será expressa em grau único, ao final do semestre letivo.

É considerado aprovado o aluno que alcançar, na média ponderada entre os dois graus, G1 e G2, nota igual ou superior a seis (6,0). Nos cursos de Graduação, o aluno que obtém aproveitamento inferior a seis (6,0), num dos dois cortes avaliativos (G1 ou G2) tem direito a realizar, por uma única vez, prova presencial de substituição de um dos Graus de disciplinas teóricas, teórico-práticas e laboratoriais, excetuando-se os Estágios e Trabalhos de Conclusão ou disciplinas de caráter similar. Só poderá realizar Avaliação G1 ou G2 substitutiva se a média final no período regular, obtida com estes graus, for superior a zero. O aluno de curso na modalidade presencial deverá ter 75% de presença na disciplina para realizar avaliação de substituição.

No Curso de Psicologia foi aprovado e implementado pelo Núcleo Docente Estruturante, desde 2015, que a avaliação da aprendizagem do aluno será realizada de forma contínua ao longo do semestre letivo e será expressa, para fins de registro acadêmico, por no mínimo uma avaliação parcial, que corresponderá a 30% do grau final e uma avaliação escrita, composta por 15 questões objetivas e 05 questões dissertativas, que corresponderá a 70% do grau final.

O sistema de avaliação do Curso de Psicologia segue os regimentos institucionais. Entretanto, os professores de cada disciplina poderão definir normas específicas, com vistas

129

ao atendimento dos princípios curriculares que norteiam o Curso, considerando a diversidade da construção do conhecimento e as modalidades de desenvolvimento das habilidades e competências. A avaliação dos alunos deve acontecer de forma contínua, não se limitando a instrumentos como provas e exames, mas incentivando e valorizando a participação em diferentes atividades tais como construção de trabalhos acadêmicos; pesquisas de campo; construção de artigos acadêmicos; estudos de caso; seminários, entrevistas, relatórios de atividades práticas e de visitas de estudos, pesquisas em bases de dados; construção de projetos de intervenção no cenário de práticas, entre outros.

Não obstante, orienta-se para que os procedimentos avaliativos sejam o mais diversificado possível, estejam de acordo com as habilidades e competências previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Psicologia e constem em detalhes do Planejamento de Ensino e aprendizagem das disciplinas.

Ao professor cabe ter sensibilidade para selecionar as experiências, reconhecer as necessidades do aluno. Deve ser capaz de motivá-lo e despertar nele o interesse pelo aprender, reconhecendo e valorizando seu conhecimento e experiências prévias. Sendo assim, o professor representa a força motivadora nesse processo de construção coletiva de conhecimentos e fortalecimento da cidadania. A avaliação processual, portanto, é parte integrante do currículo, estando presente em todas as etapas de seu desenvolvimento e não, apenas, restrita aos resultados finais. Constitui-se no acompanhamento sistemático da sua evolução na construção de seu conhecimento, sendo compreendida como mais uma oportunidade de aprendizagem.

No processo de avaliação orientado pelo perfil projetado para o psicólogo com o qual o Curso se compromete, são considerados os conhecimentos, habilidades, atitudes e comportamentos observados como consequência das oportunidades de ensino que vão surgindo.

4.11 ESTÁGIO CURRICULAR:

O Estágio integra um conjunto de atividades teórico-práticas em que o aluno desenvolve experiência em situações reais de vida e de trabalho, propiciando a aproximação do futuro profissional com a realidade em que irá atuar, permitindo-lhe aplicar, ampliar e fazer sínteses significativas dos conhecimentos adquiridos durante a vida acadêmica.

O Estágio segue as orientações da Lei nº 11.788/2008, segundo a qual “o estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso”.

O estágio obrigatório é aquele cuja carga horária constitui requisito para aprovação e obtenção do diploma. Já o estágio não obrigatório é desenvolvido como atividade opcional do estudante, acrescida à carga horária regular e obrigatória.

O Centro Universitário, atendendo às orientações da Lei nº 11.788/2008, atualiza a normatização referente à realização dos estágios na Resolução CONSUP nº 17, de 30 de agosto de 2016 (Anexo C), estabelecendo que o estágio não cria vínculo empregatício e devem ser observados os requisitos de:

Matrícula e frequência regular do educando no curso de graduação;

Celebração do Termo de Compromisso de Estágio (TCE) – contrato entre o educando, a parte concedente do estágio e a Instituição de Ensino;

130

Compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso;

Existência de um professor orientador do estágio (Instituição de Ensino) e um profissional supervisor de estágio (Parte concedente do local de estágio).

4.11.1 Estágio Obrigatório

O Curso de Psicologia, consoante às orientações institucionais, segue as orientações regimentadas pela resolução ConsUn nº. 48/2012 e pela resolução CONSUP nº. 17/2016 (Anexo C).

A partir do que está previsto no PDI o Estágio Supervisionado é um componente curricular obrigatório que integra um conjunto de atividades que o aluno desenvolve em situações reais de vida e de trabalho, sob a supervisão de um docente. Propicia a aproximação do futuro profissional com a realidade em que irá atuar, permitindo-lhe aplicar, ampliar e fazer revisões nos conhecimentos teórico-práticos adquiridos durante sua vida acadêmica, contribuindo para sua aprendizagem profissional, social e cultural.

O Estágio deverá constituir-se num espaço privilegiado para a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Além disso, as experiências vivenciadas pelo estagiário poderão se constituir em objeto de estudo, análise e reflexão, transformando-se em temas ou problemas desenvolvidos no Trabalho de Conclusão do Curso.

Considera-se como finalidade do estágio curricular a realização de atividades de aprendizagem profissional de complexidade crescente proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais de vida; desenvolvimento na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação do respectivo curso; complementação do ensino e da aprendizagem a serem planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos plenos, constituindo-se em instrumentos de integração de aperfeiçoamento humano e técnico-científico do aluno.

A formação profissional do psicólogo deve, de acordo com as diretrizes curriculares do MEC, incorporar estágio supervisionado estruturado em dois níveis com carga horária própria, de acordo com a Matriz Curricular vigente conforme quadro 13, a seguir:

Quadro 13 – Modalidades de estágio e domínios de atuação profissional

ESTÁGIOS – Matriz Curricular

Modalidade Domínios de Atuação Profissional Oferecidos

C/H Supervisão

ACADÊMICA

C/H Atividades e SUPERVISAO

no LOCAL

CR

Básico I Psicologia Ciência e Profissão; observação do comportamento

34h 34h 04

Básico II Pesquisa em Psicologia e Planejamento de Intervenção Institucional

34h 34h 04

Básico III Políticas Públicas e Intervenção Psicossocial

34h 34h 04

131

Todas as atividades de estágio, independente de ocorrerem no SPA, ou instituições, devidamente conveniadas, ocorrem em consonância com a coordenação do curso, porém sob a responsabilidade imediata do coordenador de atividades. Através do diálogo entre a Coordenação do Curso, coordenador de atividades e supervisores são definidas, revisadas e validados os encaminhamentos referentes aos estágios.

A carga horária especificada no quadro acima é considerada carga mínima, bem como as horas de supervisão estão divididas em horas local e acadêmicas. As horas de atividades cumpridas bem como de supervisão poderão exceder dependendo da natureza e demanda da instituição na qual o estágio ocorra. As horas cumpridas no local incluem as horas de supervisão local.

Os grupos para supervisões locais e acadêmicas nos estágios básicos e de ênfase terão no máximo 5 alunos para supervisão local e no máximo de 10 alunos para supervisão acadêmica.

As Ênfases de Estágio Propostas são:

a) Estágio com Ênfase em Psicologia Processos Clínicos

b) Estágio com Ênfase em Psicologia e Processos Educativos

c) Estágio com Ênfase em Psicologia e Processos de Gestão

d) Estágio com Ênfase em Psicologia e Processos de Prevenção e Promoção da Saúde

Básico IV Avaliação Psicológica 68h 68h 04

Básico V Processos Saúde-doença mental 68h 136h 04

Estágio Específico na Ênfase I (a)

Processos Clínicos/ processos de gestão/processos educativos e processos de prevenção e promoção da saúde

* opcionais

68H 136H 04

Estágio Específico na Ênfase I (B)

Processos Clínicos/ processos de gestão/processos educativos e processos de prevenção e promoção da saúde

* opcionais

68H 136H 04

Estágio Específico na Ênfase II (A)

Processos Clínicos/ processos de gestão/processos educativos e processos de prevenção e promoção da saúde

* opcionais

68H 136H 04

Estágio Específico na Ênfase II (B)

Processos Clínicos/ processos de gestão/processos educativos e processos de prevenção e promoção da saúde

* opcionais

68H 136H 04

132

5.10.1.1. Diretrizes de Estágio

a) Da Identificação das Disciplinas

i. Disciplinas Componentes:

- Estágio Básico I (0-6 meses)

- Estágio Básico II (0-6 meses)

- Estágio Básico III (0-6 meses)

- Estágio Básico IV (0-6 meses)

- Estágio Básico V (0-6 meses)

- Estágio Específico na Ênfase I (A) (0-6 meses)

- Estágio Específico na Ênfase I (B) (0-6 meses)

- Estágio Específico na Ênfase II (A) (0-6 meses)

- Estágio Específico na Ênfase II (B) (0-6 meses)

A proposta pedagógica do Curso de Psicologia do CEULM visa oferecer aos alunos diferentes momentos de experiências, seja através de práticas em instituições conveniadas, seja vinculado às atividades de extensão e de pesquisa. Tais experiências são possíveis, por estarem integrada ao conjunto de atividades do grupo de professores do curso. As atividades de estágio têm o caráter de complementaridade (no nível básico) e de culminância (no nível específico), que proporcionam ao aluno experiências pré-profissionais em atividades características do trabalho do Psicólogo.

Os estágios são ordenados em dois níveis, considerando para isto a caracterização das atividades e participação dos alunos e são oferecidos em duas modalidades abrangendo projetos coordenados por professores do curso e projetos coordenados por profissionais psicólogos de instituições conveniadas. Chamamos a primeira experiência de Estágio Básico e a segunda de Estágio Específico na Ênfase. Os alunos dos dois níveis poderão estar inseridos em atividades conjuntas, porém com níveis de participação diferenciados, respeitando-se as habilidades e competências para as quais estejam preparados, conforme o período em que se encontrem no curso, bem como a ênfase escolhida.

Sendo assim as atividades de estágio são realizadas em dois momentos do curso, em um total de 8 semestres, totalizando 1360 horas. Um primeiro momento ocorrerá no 3º, 4º, 5º, 6º e 7º semestres, com 544 horas, seguindo a proposta das diretrizes curriculares para os Cursos de Psicologia, resultando em experiências de complexidade progressiva para os alunos. Considerando os domínios possíveis no trabalho do psicólogo, a saber: Psicologia Ciência e Profissão; observação do comportamento; Pesquisa em Psicologia; Processos Saúde-doença mental; Avaliação Psicológica; Intervenção Psicossocial.

No segundo momento a prática ocorrerá de forma mais sistemática nos três últimos anos do curso, a partir do 8º semestre, totalizando 816 horas referentes às duas Ênfases Escolhidas pelo aluno, das quatro oferecidas.

A importância do estágio é justificada, também, pelos subsídios que possibilitam a revisão do currículo, programas e metodologias de ensino do Curso, bem como a reflexão e a reformulação do papel tradicionalmente atribuído ao profissional da Psicologia. Amplia-se

133

assim a credibilidade do Curso como agente formador capaz de oferecer respostas a problemas específicos na área da Psicologia.

O Curso de Psicologia dispõe, além das resoluções institucionais, um manual de estágio com todas as suas normativas e regulamentações próprias (Anexo D)

4.11.2 Estágio Não Obrigatório

Entende-se por Estágio Curricular Não Obrigatório, aquele que o acadêmico faz por opção, não sendo requisito da matriz curricular para concluir a graduação, devendo, contudo, estar vinculado ao currículo e atender às especificidades da área de curso. As atividades realizadas devem ocorrer em instituições conveniadas com O CEULM/Ulbra, nas quais, as atividades deverão obrigatoriamente estar relacionadas com a prática ou observação de procedimentos, administração e ou ensino em Psicologia.

O estágio não obrigatório é previsto pelo Curso de Psicologia e regulamentado pela Resolução CONSUP nº. 17/2016 (Anexo C). O disciplinamento é realizado mediante análise da coordenação do curso a partir do protocolo encaminhado pelo aluno ao NOAP, responsável pela gestão administrativa dos processos de estágio. Os critérios a serem avaliados para o disciplinamento, bem como sua vinculação no Curso de Psicologia para fins de aproveitamento em atividades complementares e afins, demandam das atividades a serem desenvolvidas pelo acadêmico/estagiário no local, bem como a partir do nível acadêmico que o mesmo se tem cumprido na matriz vigente. O disciplinamento ocorre consoante às ênfases oferecidas para os estágios curriculares obrigatórios.

4.12 ATIVIDADES COMPLEMENTARES:

Conforme previsto no PDI, além das disciplinas teóricas e das disciplinas práticas, ditas "laboratoriais", formatadas em um padrão de turma/docente/horas-aula semanais, são previstas atividades complementares para todos os cursos de Graduação da Instituição, visando propiciar ao aluno a oportunidade de realizar uma trajetória autônoma, particular, atual e contextualizada no desenvolvimento do currículo.

As atividades complementares podem ser desenvolvidas em três níveis:

a) Como instrumento de integração e conhecimento do aluno da realidade social, econômica e do trabalho de sua área/curso;

b) Como instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino;

c) Como instrumento de iniciação profissional.

As atividades complementares têm a finalidade de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, privilegiando a complementação da formação social e profissional. Neste contexto, o Centro Universitário Luterano de Manaus considera as Atividades Complementares como mecanismos de aproveitamento de conhecimentos adquiridos pelo estudante, através de estudos e práticas independentes, com conteúdos extracurriculares que lhe permitem complementar o conhecimento adquirido nas aulas. O que caracteriza este conjunto de atividades é a flexibilidade de carga horária semanal, com controle do tempo total de dedicação do estudante durante o semestre ou ano letivo, de acordo com o Parecer do CNE/CES nº 492/2001, bem como o atendimento às necessidades diferenciadas dos acadêmicos e às peculiaridades da região na qual se inserem.

134

Em consonância com a Resolução CONSUP Nº 09/2016 (Anexo E), que aprovou o Regulamento das Atividades Complementares do CEULM/ULBRA e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Graduação, o Curso de Psicologia estabelece 192 horas de atividades complementares, desenvolvidas nas três áreas: ensino, pesquisa e extensão, conforme abaixo discriminadas.

Quadro 14 – Quadro de Atividades Complementares

Observações: A previsão de Carga Horária Total de Atividades Complementares é de 192 (cento e horas

As atividades complementares devem possuir relação com o curso de psicologia e serem comprovadas

Atentar para as diretrizes do curso

Atividades especificas que não constem no quadro abaixo poderão ser submetidas à avaliação do Núcleo Docente Estruturante, mediante requerimento

GRUPO DE ATIVIDADES

MODALIDADE REQUISITOS

ESTÁGIO

(Máximo de 30 horas)

Estágio extracurricular. Apresentar declaração da empresa/instituição comprovando a realização do mesmo.

ATIVIDADES

DE

ENSINO

(Máximo de 60 horas)

Monitoria de Ensino e Laboratorial.

Relatório do aluno explicitando as atividades realizadas com assinatura do professor orientador.

Atividades acadêmicas à distância (relacionadas com os objetivos do curso)

Apresentar declaração da empresa/instituição comprovando a realização das mesmas.

Congressos, simpósios e seminários

Apresentar certificado de participação (original e cópia).

Conferências e palestras (Cine-foro, palestras, Estudos de caso, dentre outras modalidades)

Apresentar certificado de participação (original e cópia).

Disciplinas cursadas fora do currículo e que estejam relacionados com os objetivos do curso

Apresentar histórico escolar.

ATIVIDADES

DE

PESQUISA

(Máximo de 60 horas)

Iniciação Científica Relatório do aluno referente ao que foi desenvolvido com a assinatura do professor orientador.

Pesquisa orientada Relatório do aluno referente ao que foi desenvolvido com a assinatura do professor orientador.

Participação em eventos científicos

Apresentar certificado de participação (original e cópia ).

Trabalhos e artigos publicados em revistas indexadas

Apresentar cópia da capa do instrumento de publicação e do artigo publicado.

Livros publicados Apresentar volume do livro publicado.

135

Comparecimento / Assistência a defesa de trabalho de Conclusão de Curso / Monografia

Apresentar relatório de participação em banca de TCC.

ATIVIDADES

DE

EXTENSÃO

(Máximo de 90 horas)

Programas de extensão Relatório do aluno referente ao que foi desenvolvido com a assinatura do professor orientador.

Participação em Projetos eventuais de Extensão.

Apresentação da declaração de horas referentes as atividades desenvolvidas.

Trabalho voluntariado comunitário (no máximo 30 horas)

Relatório do aluno referente ao que foi desenvolvido com a assinatura do coordenador do projeto.

As atividades complementares serão planejadas de forma que os acadêmicos do Curso de Psicologia cumpram, durante toda a graduação, a quantidade de horas exigidas para o atendimento da integralização da carga horária das atividades complementares acima estabelecidas. O cumprimento da carga horária das atividades complementares é requisito indispensável à colação de grau, sendo computadas como horas na grade curricular para efeito de integralização do total da carga horária prevista para o curso.

As ações educativas desenvolvidas no âmbito do Estágio Supervisionado Obrigatório pelos alunos não poderão ser computadas cumulativamente como atividades complementares, assim como as atividades complementares não poderão ser computadas como atividades do Estágio Supervisionado Obrigatório.

As atividades complementares, como forma de atividades acadêmico-científico-culturais, podem ser realizadas durante todo o curso, inclusive durante as férias acadêmicas, em horários não destinados às disciplinas regulares. Para obter registro de sua participação em atividades complementares, bem como o registro de sua carga horária, cabe ao discente protocolar os comprovantes de sua participação nas atividades previstas à Secretaria Geral do CEULM, quando autorizado pela coordenação do curso.

4.13 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO:

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da ULBRA é regulamentado pela Resolução CONSUP nº 11, de 14 de junho de 2016 (Anexo F), que aprovou o Regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso do CEULM/ULBRA. Entende-se por Trabalho de Conclusão de Curso o estudo, a elaboração e a realização de atividades de pesquisa, projeto, avaliação, desenvolvimento e construção de sistemas onde serão aplicados os conhecimentos adquiridos a partir do curso e em pesquisa bibliográfica complementar sobre o tema.

4.14 ATENDIMENTO AO DISCENTE

Central de Autoatendimento Online: O Centro Universitário Luterano de Manaus disponibiliza uma Central de Atendimento ao Aluno com processos virtuais no Autoatendimento institucional. Nessa Central virtual o aluno pode obter e acompanhar as informações sobre o Centro Universitário, seu curso, questões acadêmicas e financeiras,

136

seu histórico, notícias e participação nos processos avaliativos institucionais além de orientações.

Central de Autoatendimento Presencial: Além disso, o CEULM/Ulbra disponibiliza uma Central de Atendimento Presencial ao aluno, com os seguintes serviços: atendimento financeiro, protocolo de solicitações, secretaria, terminais de consulta no Autoatendimento.

Pastoral Universitária: A Pastoral disponibiliza ajuda, apoio e aconselhamento aos alunos, nas questões relacionadas à religiosidade, espiritualidade, acolhimento e apoio social.

Setor de Bolsas: O Centro Universitário também possui um Setor de Bolsas de Estudo, que gerencia programas de Financiamento Estudantil como o FIES e FUNDAPLUB, bem como todo o processo dos bolsistas PROUNI, PROIES, Bolsa Social e outros.

Programa de Nivelamento: O CEULM/Ulbra oferece como atividade extensionista o Programa de Nivelamento na modalidade virtual, fora dos horários de aulas nas quais os alunos estão matriculados regularmente, visando propiciar conhecimentos básicos para os estudos universitários, como Língua Portuguesa, Matemática, Iniciação à Pesquisa Científica. O nivelamento é desenvolvido por meio de aulas em ambiente da NetAula, utilizando as ferramentas disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem-AVA.

Centros Acadêmicos: O CEULM/Ulbra disponibiliza espaços para os Centros Acadêmicos se organizarem; esses espaços são utilizados para conveniências e convivência.

Acompanhamento de Egressos: A política e as ações de acompanhamento de egressos encontram-se em fase de implantação na instituição. Existe um Banco de Dados dos egressos, cuja atualização está a cargo do Núcleo Organizacional de Apoio Psicopedagógico. A partir dos dados cadastrados no Banco, o CEULM/Ulbra desenvolve atividades para acompanhar seus egressos, constituindo-se em mais uma forma de avaliação institucional focada no aluno já formado e sua interação com o mercado de trabalho.

Em uma segunda fase, a política de acompanhamento de egressos avaliará as condições de trabalho, renda e campo de atuação profissional dos egressos, assim como a avaliação que ele faz da Instituição e do seu curso, as suas expectativas quanto à formação continuada. Constituindo-se em uma das metas do CEULM/Ulbra, o acompanhamento de egressos será implantado no sistema informatizado da instituição e disponibilizado no site institucional, onde o egresso poderá interagir para atualizar seus dados e informações, ter acesso à biblioteca, laboratórios e outros espaços acadêmicos e administrativos institucionais.

Núcleo Organizacional de Apoio Psicopedagógico: O Centro Universitário Luterano de Manaus, na construção do atendimento às demandas das dimensões pedagógicas, orientadas pelas Políticas para a Educação Superior no Brasil, emanadas pelos MEC/INEP/CNE/SESu/SINAES, instituiu em 2013 o Núcleo Organizacional de Apoio Psicopedagógico (NOAP), em cujo interior encontram-se o Núcleo de Apoio ao Discente (NADi) com atendimento psicopedagógico, psicológico, pastoral e de acessibilidade; e o Núcleo de Apoio ao Docente (NAD) com atendimento de orientação pedagógica, pastoral, de acessibilidade, capacitação e formação continuada e acompanhamento e avaliação do trabalho docente. O NOAP tem por finalidade acompanhar o processo de ensino e aprendizagem, realizando ações mais ágeis no diagnóstico das necessidades de discentes e docentes, na graduação e pós-graduação.

137

O NOAP, a partir da atuação do NADi e do NAD, em consonância com os documentos oficiais da Instituição e normativas da Reitoria e do Conselho Superior, está vinculado, na execução de suas atribuições, à Direção Acadêmica do CEULM/Ulbra.

O NOAP tem como objetivo alinhar-se às políticas de atendimento aos discentes e docentes, bem como qualificar as formas de assessoramento didático-pedagógico na instituição. Tais atendimentos, articulados às necessidades dos cursos, fortalecem o Centro Universitário como referência no Ensino Superior. O NOAP desenvolve também programas voltados aos princípios institucionais do CEULM - acolhimento, pertencimento e confessionalidade. Desse modo, o NOAP realiza acolhida, adaptação e desenvolvimento de competências dos discentes e sua permanência no ambiente universitário.

O Núcleo de Apoio ao Discente (NADi) e o Núcleo de Apoio ao Docente (NAD), que constituem o NOAP, são administrados e operacionalizados por profissionais especializados em pastoral, atendimento psicopedagógico, didático-metodológico, psicológico e de acessibilidade. Para alcançar seus objetivos, o NOAP criou e presta serviços especializados para as seguintes demandas da comunidade acadêmica:

- Psicologia Organizacional;

- Núcleo de acessibilidade;

- Atendimentos Psicológicos e Pedagógicos individualizados a discentes, docentes e colaboradores administrativos;

- Projetos Institucionais de acompanhamento aos acadêmicos calouros, formandos e egressos;

- Acompanhamento de estágios não curriculares.

4.15 AÇÕES IMPLEMENTADAS EM FUNÇÃO DOS PROCESSOS DE

AUTOAVALIAÇÃO E DE AVALIAÇÃO EXTERNA:

Para acompanhar esse desenvolvimento, o CEULM/ULBRA está organizado em uma estrutura que possibilita o trabalho integrado do acompanhamento e avaliação do planejamento e execução do trabalho docente no âmbito institucional e em cada uma de suas unidades.

Na busca de identificar a situação atual da Instituição, o CEULM realiza anualmente a Avaliação Institucional em dois momentos, com vistas a implementar ações à situação desejada. Esta Avaliação é estruturada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), composta por representantes de professores, colaboradores, alunos, além de representantes externos.

No primeiro semestre ano é realizada a Avaliação Institucional de Curso, oportunizando o diagnóstico dos pontos positivos e o melhoramento de todos os cursos ofertados, tanto nos objetivos propostos quanto na prática pedagógica e no desempenho dos docentes. As dimensões propostas no instrumento auxiliam na construção do pensamento pedagógico institucional que, atento a seus diferentes contextos e necessidades, desafia a reflexão coletiva dos envolvidos no processo e sua constante qualificação.

No segundo semestre, o Centro Universitário é avaliado na sua totalidade, em dez (10) dimensões, desse momento participam todos os segmentos: gestores, professores, alunos e funcionários.

138

Além da Avaliação Institucional, a Instituição oferece o serviço de Ouvidoria, através do formulário online, também disponibilizado no site da Instituição. Este canal de comunicação busca promover e desenvolver o bom relacionamento entre a comunidade acadêmica e a Instituição. O objetivo é assegurar aos usuários dos serviços prestados, a avaliação de suas reivindicações. É garantir que o recebimento e encaminhamento de sua manifestação ocorram de forma ágil, eficaz e segura; com ética, transparência, objetividade e imparcialidade; garantindo e preservando a identidade dos atendidos. O setor acompanha todos os processos até sua solução, respondendo aos usuários com legalidade, legitimidade, moralidade e probidade, fornecendo-lhes os devidos esclarecimentos, alternativas e orientações.

Para a execução destes processos, contam com o apoio do Núcleo Docente Estruturante (NDE). O NDE atendendo aos critérios estabelecidos na Resolução CONAES nº 01 de 17 de junho de 2010, é instituído em cada Curso como o órgão consultivo responsável pelo acompanhamento acadêmico e atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do Curso. Formado por professores pertencentes ao corpo docente, o NDE propicia a reflexão das práticas realizadas na promoção de um ensino atento às necessidades e inovações do respectivo Curso.

As ações de acompanhamento e avaliação do planejamento e execução do trabalho docente pela Coordenação de Curso tem como pressuposto o diálogo e a reflexão, protagonizando os docentes como sujeitos ativos no processo de mudança e aprimoramento da prática pedagógica. Partindo desse princípio, o diagnóstico do contexto pedagógico se constitui em uma ação constante, através de situações informais (observação cotidianas e conversas com professores), de momentos formais (atendimento e orientação aos professores, encontros de formação continuada, participação em reuniões do Núcleo Docente Estruturante) e de análise de documentos (registro no NOAP e Relatórios da Avaliação Institucional). Esse processo propicia a realização do feedback do trabalho pedagógico de cada docente, na qual professor e coordenação compartilham experiências, consideram necessidades e elaboram possíveis alternativas frente às mesmas.

4.16 CONCEPÇÕES BASILARES

Este projeto pedagógico é balizado por uma concepção de mundo a partir do contexto manauara, de ser humano e de ciência, tripé que deve se configurar como suporte orientador de uma construção curricular, a qual integre a ciência, a prática profissional e as atividades profissionalizantes elaboradas em diferentes processos interativos perpassados pela ética, prescritiva e relacional, por valores e por condutas morais construídas e recompostas a partir de uma visão crítica sobre o mundo, de uma visão de ser humano que o privilegie enquanto ser biológico, social e cultural e de uma visão de ciência que privilegie diferentes perspectivas teórico-metodológicas e diversas formas de atuação profissional e profissionalizante de docentes e de graduandos.

A Capital do Estado do Amazonas, Manaus, hodiernamente tem passado por transformações políticas, econômicas e sociais que a fazem crescer e ter de enfrentar os conflitos provenientes deste crescimento. Tornou-se um espaço convergente de pessoas com um fluxo de informações e decisões, provenientes de suas várias fases de desenvolvimento, desordenadas e excludentes. Convergências que repercutem em toda a região e que ganharam projeção nacional que, até pouco mais de 10 anos, eram limitadas apenas às belezas naturais do Estado, a dizer, seus rios e florestas ou seus paraísos ecológicos. Quando muito, seu espaço urbano era destacado pela mídia por meio da Zona

139

Franca de Manaus, por seus prédios antigos ou pela imponência histórica exercida pelo Teatro Amazonas, herança dos tempos áureos da borracha e até pouco tempo o maior cartão postal da cidade.

Historicamente verifica-se que as causas dessas intensas transformações têm raízes no período áureo da borracha, a chama Belle Époque Amazônida, e no período de declínio da mesma com a construção e inauguração da Zona Franca de Manaus, que motivou um grande fluxo de migração para a capital amazonense. Este crescimento é sentido no cotidiano. Manaus hoje figura um espaço urbano mais amplo, construções modernas, ampliação de seu Parque Industrial e novas organizações sociais que acompanham seu crescimento.

Entre os anos de 1980 e 2010, a cidade de Manaus viu sua população quintuplicar, saindo do patamar de 300 mil para cerca de dois milhões de habitantes. Isso refletiu não só em crescimento demográfico como também sócio-político e econômico. Dados da Prefeitura de Manaus (2015) colocam, atualmente, a capital do Estado do Amazonas como o principal centro financeiro e corporativo da Região Norte, o décimo maior destino de turistas e o sexto município que mais contribui para o Produto Interno Bruto (PIB) do País.

Contudo, a situação da cidade não reflete tais indicadores diante de tantos problemas urbanos que a assolam, tais como: o problema do transporte urbano, das favelas, das áreas de risco habitadas por uma população carente, o lixo produzido na cidade de forma desordenada, todo tipo de poluição urbana, a carência de calçadas para locomoção dos pedestres, a pavimentação precária das ruas, avenidas e estradas, dentre outros mais.

Trindade Jr (2004) aponta para um crescimento despadronizado a que passou a cidade de Manaus, que acabou por romper um processo de ocupação predominantemente ribeirinha que caracteriza o Estado, diferenciando-se de outros municípios do Amazonas ao se aproximar de um modelo de metrópole e por tudo que foi exigido do município tendo em vista as condições naturais e o processo histórico da região. Não obstante, Manaus se destacou em seu ritmo acelerado de crescimento e em uma dinâmica acelerada de transformação de seus espaços constituídos e vividos.

Destarte Manaus é marcada por descontinuidades sociais em seus espaços urbanos, produtos de conflito entre a forma ou ideal metropolitana e os aspectos do cotidiano da vida social regional, ocasionando um conflito e separação entre o espaço concebido e o espaço vivido. Esse conflito marca um distanciamento entre o contexto dos rios, das florestas, dos paraísos ecológicos que dividem o espaço com as ruas, os prédios, a tecnologia e o desenvolvimento e a reprodução de uma realidade sociocultural de metrópole.

Esse conflito também é constituído nas relações com os seus habitantes, visto que o espaço deve ser considerado como historicamente produzido pelo homem à medida que se organiza e organiza política, social e economicamente sua sociedade (SOUZA, 2009). A produção de novos padrões e novas formas de constituição de uma sociedade em constante crescimento e produções de espaços abstratos nessa realidade ocasionou fenômenos bem peculiares: a diminuição da experiência consciente subjetiva que o indivíduo tem de seu contexto histórico e o aumento das especificidades e de certa alienação do contexto amazônico.

Como um acontecimento fundamental a subjetividade do habitante ou morador da cidade de Manaus, através dessas especificidades e dessa alienação, é constituída por uma racionalidade programada e através de forças de representações e objetos capturados pela imposição externa. O regional perde força frente ao modelo importado de uma metrópole e se distancia até mesmo de outros contextos no Estado do Amazonas. É dizer que o manauara se sente diferente do resto do Amazonas e se afasta de um contexto histórico

140

para fazer algo próprio, diferente, específico e a partir de outras representações e influências.

A forma de se viver essa metrópole assume, então, um estilo de vida que obedece a um padrão elaborado em contextos distantes da realidade regional. Trindade Jr (2004) assevera que esta distância e este padrão acabam por ocasionar estranhamentos e heterogeneidades socioespaciais que criam uma não-identidade ou uma identidade forçada com a forma metropolitana. O espaço urbano aparece como resultado de processos geradores de formas e funções modificadoras de uma cidade encravada no meio da selva (OLIVEIRA, 2008).

Mas as cidades amazônicas não são apenas produtos de uma contemporaneidade, mas de tempos pretéritos consolidados na paisagem. Estas não se resumem ao conjunto de objetos, construções e natureza, mas em modos de vida resultantes de ações culturais continuamente produzidas, reproduzidas, criadas e recriadas, contendo as dimensões da sociedade de cada tempo. As especificidades dos lugares da cidade determinam contradições e modos diferenciados de relacionamento dos novos sujeitos com o seu espaço vivido. Uma espécie de contenção subjetiva aos espaços e às relações que não se encaixam na imagem do moderno, criando um paradoxo entre a forma metropolitana e a cultura regional (ACEVEDO e CHAVES, 1996)

A Manaus de hoje é vivenciada como um lugar bem diverso e através, muitas vezes, de um passado, não só porque o conjunto arquitetônico e a infraestrutura foram profundamente modificados, mas principalmente porque essas modificações atingiram também a terra, a floresta e os rios, bem como a relação que as pessoas têm com estes contextos. Modificou, sobretudo e de modo considerável, a cultura. Para compreender todo esse processo de mudança é necessário considerar a paisagem, os contextos, os espaços concebidos e os espaços vividos para além de uma aparência, compreender uma cultura viva nesse processo de subjetivação.

A complexidade desse processo de subjetivação não permite compreender a relação dialética com as novas cidades e as vivências de seu espaço apenas relacionando-as à crise, emersa nos diagnósticos das carências, mas também como virtualidades, como possibilidades.

Essa cultura e essa possibilidade, escreve Martins (2007), compreende uma heterogeneidade de elementos com as quais as pessoas dela participante podem aludir sua identidade pessoal a um conjunto de fatores e um feixe de intersecções historicamente dado que é processado e incorporado subjetivamente. O mundo constituído e constituinte, o contexto e os espaços que essas pessoas se inserem e agem é pleno de subjetivação e de história – da qual o cotidiano não é reflexo e sim mediação (FREHSE, 2001).

Para Merleau-Ponty (2006), a compreensão deste processo de subjetivação é dialética e constitui o próprio encadeamento da história numa experiência humana por trás da prosa do cotidiano, em uma retomada de si por si. Sartre entende este processo como permanente. Para que essa historicidade exista todo o tempo como possibilidade é preciso que ela seja perpetuamente retotalizada; ou seja, é preciso que haja um aspecto constante da subjetividade que é a repetição. “O ser se retotaliza sem cessar, logo, ele se repete sem cessar” [...] (SARTRE, 2015, p. 53). Sendo assim, a melhor forma de reconhecer a subjetividade é, justamente, analisá-la por meio das práxis, pois nas respostas às situações é que melhor se delineia o aspecto subjetivo.

Merleau-Ponty (2006) escreve que a dialética dá para si mesma não uma finalidade, ou seja, a presença do todo no que, por natureza, existe em partes separadas, mas a coesão global, primordial, de um campo de experiência em que cada elemento abre para o

141

outro. É um pensamento que não constitui o todo, mas está situado nele. Tem um passado e um futuro que não são mera negação dele mesmo, ficam inacabados enquanto não passam para outras perspectivas e para a perspectiva dos outros. Das tensões e contradições implícitas nessa relação emerge um solo riquíssimo para a compreensão do ritmo da história nas sociedades (FREHSE, 2001).

A compreensão dos processos que constituem o humano como um ser, como um sujeito ou como um indivíduo foi, ao longo do tempo, sendo desenvolvida na história ocidental e tornou-se o fundamento de uma ciência psicológica. Este fundamento encontrou inúmeras dificuldades de uma conceituação única e acabou por diversificar-se em abordagens heterogêneas tanto a partir de compreensões objetivistas como a partir de compreensões subjetivistas. É possível constatar espólios de conhecimentos em ambas as dimensões que, a partir de métodos positivistas, buscavam apenas uma generalização e universalização do conhecimento sobre o humano. Não obstante as especificidades de cada teoria psicológica, a separação entre objetividade e subjetividade tornou-se um aspecto comum entre elas, unindo-as epistemologicamente.

No tocante a esse humano e sua subjetividade, grande parte dos conhecimentos iniciais da ciência psicológica desenvolveram-se a partir desses critérios, partindo de referências a uma dimensão que posicionava os objetos no mundo e se constituía como substância situável no tempo e no espaço e completamente determinada. Estas concepções tornaram-se hegemônicas na fundamentação das teorias e práticas psicológicas e acabaram por levar a um total abandono do horizonte de constituição social, do político e do cultural (FEIJOO, 2011) e uma concepção de homem que subjaz a ela ser individualista, a-histórica e associal, advinda de herança de uma perspectiva mais organicista e de uma psicologia subjetivista, sustentada em uma filosofia idealista e mentalista (SCHNEIDER, 2002). Estes subsídios teóricos, que por muito tempo se desenvolveram sob orientações metodológicas estritas e à margem da filosofia, mostraram-se insuficientes para pensar a existência humana.

Não obstante, essa investigação deve ter como ponto de partida os aspectos concretos da vida desse ser humano e nas diferentes dimensões e aspectos dessa vida em relação e mediação com seu contexto histórico e social e assim compreender e constituir, a partir do que lhe for revelado, um conhecimento ao mesmo tempo fundado em bases antropológico-históricas traduzíveis conceitualmente, e vinculado à experiência concreta dos sujeitos (SILVA, 2015). Sendo assim, concebe-se o ser humano como resultante de um processo evolutivo filogenético e ontogenético, produto e produtor de cultura, de valores, de padrões éticos, de formas de relacionamentos interpessoais, inserido em um mundo natural, social e globalizado, em realidades locais atravessadas por formações econômico-sociais, circunstâncias, situações, condicionantes e oportunidades que podem favorecer ou dificultar o seu desenvolvimento pleno como agente desse processo.

Outrossim, concebe-se a ciência como uma atividade de trabalho que produz diversas formas de interpretação da realidade, a partir de recortes feitos pelo cientista e de orientações teórico-metodológicas empregadas, tendo em vista a identificação, compreensão e explanação de diferentes fenômenos constitutivos do mundo natural, social e de aspectos relacionais mediados por instrumentos, interações sociais, processos comportamentais, afetivos e cognitivos, que se configuram nas diferentes situações e interações sociais, as quais ocorrem em diferentes temporalidades e espaços.

O Curso de Psicologia busca se desenvolver a partir de uma concepção construtivista – iniciada no século passado – considera a ciência uma construção de modelos explicativos para a realidade e não como uma representação de mesma. Envolve

142

um modelo de objetividade que advém da ideia de razão como conhecimento aproximado, que pode ser corrigido, modificado, abandonado por outro mais adequado aos fenômenos.

Nesta concepção epistemológica o professor tem a tarefa principal de monitorar o crescimento cognitivo e o amadurecimento pessoal dos estudantes, contribuindo para a construção, por parte de cada um, de um conhecimento científico pessoal, com a dupla característica de ser semelhante ao conhecimento científico (VILANI; PACCA, 1997). Segundo Ferreira Neto (2004) as novas dimensões de atuação profissional se constituíram, houve uma mudança do trabalho isolado para o trabalho em equipe multidisciplinar e uma expansão de novos contextos de atuação. Pensa-se que além de se reconhecer o surgimento dos novos contextos de atuação o trabalho interdisciplinar, auxilia a enxergar as possibilidades e limites do fazer psicológico.

E junto da conquista de campos profissionais diversos cabe ao profissional de psicologia atender as demandas não apenas tecnicamente, mas sim, mediante a um olhar cada vez mais holístico e maleável, pensando e reconstruindo práticas. Ressalta-se que o investimento na formação acadêmica do psicólogo é de suma importância para uma boa qualificação profissional, uma vez que consideramos importante priorizar a problematização e construção do conhecimento a partir da troca com a interdisciplinariedade.

Em suma, as demandas emergentes são consoantes com uma Psicologia comprometida com a saúde e a educação públicas, que discuta sua relação com esferas da sociedade, com instituições e se compatibilize com as políticas públicas de saúde e educação. Essa perspectiva de atuação profissional e profissionalizante contribuirá para a formação do psicólogo oferecida pelo curso de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Manaus, habilitando os seus egressos para atuarem em processos colaboradores com a transformação social e para que sejam socialmente comprometidos com o desenvolvimento do município de Manaus, do estado do Amazonas e suas vicissitudes regionais e de outras do nosso país.

O currículo desse curso ora proposto foi elaborado à luz das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia, instituída pela Resolução CNE/CES Nº. 8, de 7 de maio de 2004 e reiterada pela Resolução CNE/CES nº. 05 de 15 de março de 2011. Tais diretrizes estabelecem que a formação a ser oferecida pelos cursos deve ser generalista, independentemente das universidades às quais estão vinculados. Diante das diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação Institucional da Educação Superior (SINAES) e das atuais expectativas do mercado de trabalho, as universidades têm sido desafiadas a buscar meios que possibilitem uma formação profissional condizente com os avanços científicos e tecnológicos, mas, principalmente, com as demandas sociais de suas regiões de abrangência

Essa determinação emergiu de reflexões críticas, realizadas por diferentes atores, representantes de diversas instituições acadêmicas e organizações, sobre a formação que antecedeu as diretrizes, calcadas na lógica da modernidade. Do exposto até então, é discernível que a orientação das diretrizes curriculares conduza os cursos de Psicologia para a construção dos seus currículos fundamentada na formação generalista do profissional psicólogo. Contudo, ressalta-se que uma formação generalista não significa que haja impedimentos para que cada graduando, a partir da grade curricular proposta, também possa selecionar componentes curriculares que permitam maior aprofundamento em uma dada temática ou área que vá ao encontro de seu interesse teórico-metodológico e profissionalizante.

Entende-se que a formação do psicólogo deve ser (re)pensada dentro do contexto atual em que se encontra, já que percebe-se que os dispositivos que são oferecidos durante

143

a formação dentro das universidades se tornam cada vez mais escassos, já que o campo psicológico vem se maximizando e exigindo do estagiário e profissional conhecimentos e práticas mais inovadoras e atualizadas. O Curso de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Manaus reitera, cava vez mais, este compromisso na formação de seus futuros profissionais que atuarão no mercado manauara.

144

5 CORPO DOCENTE

5.1 COMPOSIÇÃO DO CORPO DOCENTE:

O corpo docente indicado para o Curso de Psicologia é composto por professores especialistas, mestre e doutores. Cada professor é vinculado ao componente curricular de acordo com sua formação, área de atuação e competência técnico-científica. O Quadro 15 apresenta a composição do corpo docente indicado para o curso com os componentes curriculares previstos de acordo com os critérios estabelecidos.

Quadro 15 – Composição do corpo docente e componentes curriculares

Componente Curricular Docente

1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

2 MORFOLOGIA E COMPORTAMENTO HUMANO Grace de Lourdes Cardoso

3 COMUNICACAO E EXPRESSAO Rosani Muniz Marlow

4 HISTORIA E SISTEMAS DA PSICOLOGIA Oyama Braga Martins Netto

5 PROCESSOS BÁSICOS EM PSICOLOGIA Luciana Berté Sjlender

6 INSTRUMENTALIZACAO CIENTIFICA

André Willerding

7 Maria do Socorro Martins Sampaio

8 CULTURA RELIGIOSA Sérgio Luiz Marlow

9 ESTAGIO BASICO I Oyama Braga Martins Netto

10 PESQUISA EM PSICOLOGIA

Oyama Braga Martins Netto / Marcelo Augusto Zacarias

11 CICLO VITAL Cleice Mara Gonçalves Coelho

12 PSICOLOGIA EXPERIMENTAL Luciana Berte Sjlender

13 ESTÁGIO BÁSICO II Oyama Braga Martins Netto

14 PSICOLOGIA DA PERSONALIDADE Adan René Pereira da Silva

15 BASES BIOLÓGICAS DO COMPORTAMENTO HUMANO Wagner Ferreira Monteiro

16 SOCIEDADE E CONTEMPORANEIDADE

Álvaro Jardel Conceição Santos de Oliveira

17 PSICOLOGIA SOCIAL Marcelo Augusto Zacarias

18 ESTAGIO BASICO III Oyama Braga Martins Netto

19 ETICA E LEGISLACAO EM PSICOLOGIA Cleice Mara Gonçalves Coelho

20 NEUROPSICOLOGIA Marcelo Augusto Zacarias

21 PSICOLOGIA SOCIO HISTORICA Adan René Pereira da Silva

22 DINÂMICA DE GRUPO Oyama Braga Martins Netto / Marcelo

145

Augusto Zacarias

23 PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM

Adan René Pereira da Silva / Marcelo Augusto Zacarias

24 ESTAGIO BASICO IV Cleice Mara Gonçalves Coelho

25 TEORIAS PSICOTERÁPICAS I Adan René Pereira da Silva

26 TEORIAS PSICOTERÁPICAS II Luciana Berté Sjlender

27 FUNDAMENTOS DAS MEDIDAS PSICOLOGICAS Cleice Mara Gonçalves Coelho

28 ESTÁGIO BÁSICO V Adan René Pereira da Silva

29 PSICOLOGIA COMUNITARIA Marcelo Augusto Zacarias

30 PSICOLOGIA ESCOLAR Adan René Pereira da Silva

31 PSICOPATOLOGIA GERAL I Oyama Braga Martins Netto

32 METODOS E TECNICAS DE AVALIACAO PSICOLOGICA Cleice Mara Gonçalves Coelho

33 INTERVENCAO EM GRUPOS Cleice Mara Gonçalves Coelho

34 PSICOPATOLOGIA GERAL II Cleice Mara Gonçalves Coelho

35 TECNICAS DE ENTREVISTA PSICOLOGICA Adan René Pereira da Silva

36 ESTAGIO ESPECIFICO NA ENFASE I (A)

403727 - Estágio em Psicologia e Processos Educativos I Oyama Braga Martins Netto

403728 - Estágio em Psicologia e Processos de Prevenção e Promoção da Saúde I Oyama Braga Martins Netto

37 PSICOLOGIA DO TRABALHO Cleice Mara Gonçalves Coelho

38 INTERVENCAO DA PSICOLOGIA NA EDUCACAO Marcelo Augusto Zacarias

39 TECNICAS PSICOTERAPICAS I Adan Rene Pereira da Silva

40 PSICOFARMACOLOGIA Wagner Ferreira Monteiro

41 AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA Oyama Braga Martins Netto

42 ESTAGIO ESPECIFICO NA ENFASE II (A)

403723 - Estágio em Psicologia e Processos Educativos II Oyama Braga Martins Netto

403724 - Estágio em Psicologia e Processos de Prevenção e Promoção da Saúde II Oyama Braga Martins Netto

43 PSICOLOGIA NAS ORGANIZACOES Cleice Mara Gonçalves Coelho

44 PSICOLOGIA DAS RELAÇOES FAMILIARES Marcelo Augusto Zacarias

45 TECNICAS PSICOTERAPICAS II Luciana Berté Sjlender

46 SAÚDE BIOÉTICA E SOCIEDADE Wagner Ferreira Monteiro

146

47 ESTAGIO ESPECIFICO NA ENFASE I (B)

403721 - Estágio em Psicologia e Processos Clínicos I Adan René Pereira da Silva

403722 - Estágio em Psicologia e Processos de Gestão I Cleice Mara Gonçalves Coelho

48 TCC I Grace de Lourdes Cardoso

49 INTERVENCOES EM SITUACOES DE CRISE Luciana Berté Sjlender

50 OPTATIVA

51 TÓPICOS ESPECIAIS EM PSICOLOGIA Marcelo Augusto Zacarias

52 PSICOLOGIA DA SAUDE Cleice Mara Gonçalves Coelho

53 SAÚDE MENTAL E TRABALHO Cleice Mara Gonçalves Coelho

54 ESTAGIO ESPECIFICO NA ENFASE II (B)

403725 - Estágio em Psicologia e Processos Clínicos II

403726 - Estágio em Psicologia e Processos de Gestão II Cleice Mara Gonçalves Coelho

55 TCC II Todos os professores do curso

5.2 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE:

O corpo docente do Curso de Psicologia é composto por professores com formação na área em que atuam. O Quadro 16 apresenta o docente, vinculado ao Curso de Psicologia, sua formação e sua titulação máxima apresentada ao CEULM/Ulbra.

Quadro 16 – Titulação do Corpo Docente

Docente Formação Titulação

1 ADAN RENE PEREIRA DA SILVA Psicologia MESTRE

2 ALVARO JARDEL CONCEIÇÃO SANTOS DE OLIVEIRA

Ciências Sociais MESTRE

3 ANDRE LUIS WILLERDING Agronomia DOUTOR

4 CLEICE MARA GONÇALVES COELHO TERTULIANO

Psicologia ESPECIALISTA

5 GRACE DE LOURDES CARDOSO Biologia DOUTOR

6 LUCIANA BERTE SJLENDER Psicologia ESPECIALISTA

7 MARCELO AUGUSTO ZACARIAS Psicologia MESTRE

8 MARIA DO SOCORRO MARTINS SAMPAIO Engenharia Civil DOUTOR

147

9 MARIA ESTELITA PEREIRA FERREIRA Letras / Libras ESPECIALISTA

10 OYAMA BRAGA MARTINS NETTO Psicologia MESTRE

11 ROSANI MUNIZ MARLOW Letras/Português MESTRE

12 SÉRGIO LUIZ MARLOW Teologia DOUTOR

13 WAGNER FERREIRA MONTEIRO Enfermagem MESTRE

14 VALDEMAR SCHILLER Teologia ESPECIALISTA

Dentre os professores indicados para o Curso de Psicologia, cinco tem formação específica com graduação em Psicologia. Os demais professores indicados estão vinculados de acordo com sua formação, competência técnica e proximidade temática.

No quadro 17 apresenta-se a distribuição dos professores de acordo com a titulação acadêmica. Dos 14 docentes do curso 04 são doutores, 06 são mestres, sendo 03 em fase de doutoramento, e 04 são especialistas o que demonstra que a qualificação docente é suficiente para o curso. Os dados são representados na figura 3.

Quadro 17 – Percentual de docentes por titulação

Titulação Quant. %

Especialista 4 28

Mestre 6 44

Doutor 4 28

Total 14 100

Figura 3 – Percentual de docentes por titulação

Abaixo, os dados representativos por modalidade (Lato e Strictu Sensu) e por doutores e não-doutores, dos docentes indicados para o Curso de Psicologia.

148

A figura 4 apresenta os dados percentuais de docentes indicados para o Curso de Psicologia, divididos pelo perfil de formação e titulação: Lato Sensu e Strictu Sensu.

Figura 4 – Formação Lato e Strictu Sensu

A figura 5 apresenta o percentual de docentes indicados para o Curso de Psicologia, divididos em doutores e não-doutores.

Figura 5 – Percentual de doutores

O quadro 18 apresenta os docentes indicados para o Curso de Psicologia por local e período de formação e titulação. Destaca-se que quase 30% dos professores são egressos da instituição, da graduação ou da pós-graduação.

149

Quadro 18 – Formação dos docentes indicados para o curso de psicologia

DOCENTE

LOCAL E PERÍODO DE FORMAÇÃO

GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO MESTRADO DOUTORADO

IES ANO IES ANO IES ANO IES ANO

ADAN RENE PEREIRA DA SILVA

Universidade Federal do Amazonas

2006 - 2011

Fiocruz Amazônia Instituto Leônidas e Maria Deane

2011 - 2012

Universidade Federal do Amazonas

2012 - 2014

Universidade Federal do Amazonas

2017-

ALVARO JARDEL CONCEIÇÃO SANTOS DE OLIVEIRA

Universidade Federal do Amazonas

2006 - 2011

Universidade Federal do Amazonas

2012 - 2014

Universidade Federal do Pará

2016-

ANDRE LUIS WILLERDING

Universidade Federal de Santa Catarina

1988 - 1994

Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, INPA

1995 - 1995

Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, INPA

1996 - 1998

Universidade Federal do Amazonas

2004 – 2007

CLEICE MARA GONÇALVES COELHO TERTULIANO

Universidade Luterana do Brasil, ULBRA

1995 - 2001

Universidade Federal do Amazonas

2000 - 2002

GRACE DE LOURDES CARDOSO

Universidade Federal de Uberlândia, UFU

1995 - 1999

Universidade Federal de Uberlândia, UFU

2000 - 2001

Universidade Federal do Amazonas, UFAM

2006 – 2011

LUCIANA BERTE SJLENDER

Universidade de Passo Fundo, UPF

1998 - 2010

Universidade Luterana do Brasil, ULBRA

2011 - 2012

MARCELO AUGUSTO ZACARIAS

Universidade Luterana do Brasil, ULBRA

1997 - 2003

Universidade Luterana do Brasil, ULBRA

2005 - 2006

Universidade Federal do Amazonas, UFAM

2012 - 2014

MARIA DO SOCORRO MARTINS SAMPAIO

Universidade Federal do Amazonas, UFAM

2002 - 2006

Universidade de São Paulo, USP

2007 - 2009

Universidade de São Paulo, USP

2009 – 2014

150

MARIA ESTELITA PEREIRA FERREIRA

Universidade Federal de Santa Catarina

2006 - 2010

Faculdade Salesiana Dom Bosco, FSDB

2005 - 2006

Universidade de San Lorenzo

2012 - 2014

OYAMA BRAGA MARTINS NETTO

Universidade Nilton Lins

2000-2005

Centro de Psicoterapia Existencial

Universidade Nove de Julho

2006-2007

2007-2008

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

2008-2011

Universidade Estadual de Maringá

2017-

ROSANI MUNIZ MARLOW

Universidade Federal do Espírito Santo

1991 - 2001

Universidade Federal do Espírito Santo

2004 - 2005

Universidade Federal do Espírito Santo

2015 - 2016

SÉRGIO LUIZ MARLOW

Seminário Concórdia da Igreja Evangélica Luterana do Brasil

1989 - 1994

Universidade Federal do Espírito Santo

2004 - 2006

Universidade Federal do Espírito Santo

2008 – 2013

WAGNER FERREIRA MONTEIRO

Faculdades Integradas do Tapajós, FIT

1998 - 2001

Faculdade de Tecnologia Fase do Amazonas, FASE

2006 - 2007

Universidade Luterana do Brasil, ULBRA

2011 - 2015

VALDEMAR SCHILLER

Seminário Concórdia 1969 - 1973

Universidade Federal do Amazonas

2004 - 2009

151

5.3 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE:

Abaixo apresenta-se o quadro com os docentes indicados para o curso de Psicologia de acordo com seu regime de trabalho na IES. Dos 14 professores, 02 cumprem regime de trabalho integral, 09 em regime de trabalho parcial e 03 em regime de trabalho horista. Os dados estão representados na figura 6.

Quadro 19 – Regime de Trabalho

Docente Regime de Trabalho

1 ADAN RENE PEREIRA DA SILVA PARCIAL

2 ALVARO JARDEL CONCEIÇÃO SANTOS DE OLIVEIRA

PARCIAL

3 ANDRE LUIS WILLERDING PARCIAL

4 CLEICE MARA GONÇALVES COELHO TERTULIANO PARCIAL

5 GRACE DE LOURDES CARDOSO PARCIAL

6 LUCIANA BERTE SJLENDER PARCIAL

7 MARCELO AUGUSTO ZACARIAS HORISTA

8 MARIA DO SOCORRO MARTINS SAMPAIO INTEGRAL

9 MARIA ESTELITA PEREIRA FERREIRA HORISTA

10 OYAMA BRAGA MARTINS NETTO INTEGRAL

11 ROSANI MUNIZ MARLOW PARCIAL

12 SÉRGIO LUIZ MARLOW PARCIAL

13 WAGNER FERREIRA MONTEIRO PARCIAL

14 VALDEMAR SCHILLER HORISTA

Figura 6 – Regime de trabalho do corpo docente

152

5.4 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE:

Quadro 20 – Experiência profissional do corpo docente

Docente

Experiência Profissional

Anos

1 ADAN RENE PEREIRA DA SILVA 9

2 ALVARO JARDEL CONCEIÇÃO SANTOS DE OLIVEIRA

9

3 ANDRE LUIS WILLERDING 14

4 CLEICE MARA GONÇALVES COELHO TERTULIANO

15

5 GRACE DE LOURDES CARDOSO 10

6 LUCIANA BERTE SJLENDER 0

7 MARCELO AUGUSTO ZACARIAS 9

8 MARIA DO SOCORRO MARTINS SAMPAIO 1

9 MARIA ESTELITA PEREIRA FERREIRA 24

10 OYAMA BRAGA MARTINS NETTO 5

11 ROSANI MUNIZ MARLOW 0

12 SÉRGIO LUIZ MARLOW 10

13 WAGNER FERREIRA MONTEIRO 8

14 VALDEMAR SCHILLER 24

5.5 EXPERIÊNCIA ACADÊMICA DO CORPO DOCENTE

Os quadros 21 e 22, abaixo, apresentam os dados do tempo de experiência em exercício docente no magistério superior dos professores do Curso de Psicologia (na IES e em outras Instituições) e o percentual representativo destes dados, respectivamente. Os dados aparecem representados na figura 7.

Quadro 21 – Experiência acadêmica do corpo docente

Docente

Tempo na IES Exp. Anterior

Em outras IES

(em anos)

Total

Admissão Meses Anos

1 ADAN RENE PEREIRA DA SILVA 18/09/2014 29 2 2 4

2 ALVARO JARDEL CONCEIÇÃO SANTOS DE OLIVEIRA

01/02/2017 0 0 2 2

153

3 ANDRE LUIS WILLERDING 01/03/2002 179 15 1 16

4 CLEICE MARA GONÇALVES COELHO TERTULIANO

01/08/2011 66 6 10 16

5 GRACE DE LOURDES CARDOSO 01/02/2016 12 1 15 16

6 LUCIANA BERTE SJLENDER 01/03/2013 47 4 4 8

7 MARCELO AUGUSTO ZACARIAS 03/03/2015 23 2 7 9

8 MARIA DO SOCORRO MARTINS SAMPAIO

27/07/2016 7 1 0 1

9 MARIA ESTELITA PEREIRA FERREIRA 24/08/2015 18 2 6 8

10 OYAMA BRAGA MARTINS NETTO 01/08/2014 30 3 5 8

11 ROSANI MUNIZ MARLOW 5 5

12 SÉRGIO LUIZ MARLOW 9 9

13 WAGNER FERREIRA MONTEIRO 01/08/2009 90 8 6 14

14 VALDEMAR SCHILLER 02/07/1998 223 19 0 19

Quadro 22 – Percentual da experiência acadêmica

Docente Quantidade

Número %

SEM EXPERIÊNCIA 0

DE 1 A 3 ANOS 2 14%

DE 4 A 9 ANOS 7 50%

ACIMA DE 10 ANOS 5 36%

Figura 7 – Experiência acadêmica dos docentes

154

5.6 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA

Quadro 23 – Produção científica, cultural, artística ou tecnológica

Tipo de Publicação Quantidade

2014 2015 2016

Artigos publicados em periódicos 2 6 3

Livros ou capítulos publicados 4 0 2

Trabalhos publicados em anais (resumos ou completos)

9 14 3

Produção didático-pedagógica relevante (publicada ou não)

7 13 13

5.7 CAPACITAÇÃO NO ÂMBITO DO CURSO E INSTITUCIONAL:

O professor universitário deve desenvolver competências para a realização do trabalho pedagógico. Essas competências pressupõem o desenvolvimento de determinados saberes (PERRENOUD, 2000), os quais a Instituição busca, como perfil desejado, que seus docentes sejam capazes de: entender o panorama histórico-social da contemporaneidade; dominar conteúdos de sua área de estudo, relacionando-as com a complexidade e inovação do conhecimento; planejar situações de ensino-aprendizagem voltadas às necessidades educativas, culturais, profissionais e sociais dos discentes; utilizar diferentes recursos didáticos, bem como novas tecnologias na promoção de um ensino inovador; trabalhar em equipe; promover atividades pedagógicas articuladas ao ensino, à pesquisa e à extensão; comprometer-se eticamente com os deveres do fazer docente; envolver-se em processos contínuos de formação.

O CEULM considera a capacitação como um direito dos docentes para o exercício de sua cidadania e para o seu aperfeiçoamento profissional e pessoal. Assim, as políticas de qualificação docente, definidas pela Reitoria do Centro Universitário, incluem a realização de programas de ações para sistematização e atualização pedagógica docente dos cursos que incluem a:

a) Realização de processos contínuos de formação docente no âmbito da instituição focados nas peculiaridades da instituição, em relação ao contexto regional e à comunidade acadêmica, privilegiando as práticas pedagógicas bem-sucedidas e realizadas pelos próprios professores do CEULM, desencadeando processos de irradiação de ações efetivas para a aprendizagem dos estudantes;

b) Disponibilização de atividades que lhe permitam crescimento nos âmbitos pessoal, profissional, cognitivo, humano e social; promoção de atualização e incentivo à qualificação docente, incluindo a formação de grupos de estudo sobre prática docente e a utilização de novas tecnologias;

155

c) Valorização do trabalho docente no âmbito da sua área específica de conhecimento e formação, no conhecimento da profissão, e na capacidade de atuação docente atendendo às exigências didáticas;

d) Promoção de formação continuada por meio de atividades pedagógicas para troca de saberes entre os docentes, grupos de estudos sobre planejamento, metodologia e avaliação.

As ações da Direção Acadêmica apoiadas pelo NOAP coordenam e dinamizam as atividades formativas que ocorrem presencialmente e, são operacionalizadas através de cursos, encontros, palestras, oficinas, painéis, mesas redondas, seminários, dentre outros, ministrados por docentes da própria instituição e/ou por professores convidados. Compreende os programas de aperfeiçoamento, pós-graduação e as demais atividades técnicas, científicas e culturais no âmbito da instituição, ou que venham a ser estabelecidas por força de convênios ou constituição própria instituição. O conjunto de todas estas ações contribui no processo de formação dos professores, apontando a necessidade de tornar a prática pedagógica como fonte do conhecimento frente aos desafios e vivências da profissão (MASETTO, 2012).

É com esse propósito que o CEULM/ULBRA realiza formas de acompanhamento e avaliação do planejamento e execução do trabalho docente dentro de uma perspectiva democrática e de escuta, uma vez que quando há envolvimento dos agentes educativos, estes passam a se identificar mais com a instituição, assumindo de forma coletiva o compromisso de construí-la permanentemente e com qualidade.

No início de cada semestre é realizado, sob a coordenação da Direção Acadêmica, o Seminário de Planejamento Pedagógico. Durante essa atividade, professores e coordenadores de cursos desenvolvem atividades didático-pedagógicas interdisciplinares que precedem a elaboração do planejamento de ensino das disciplinas. Esse planejamento representa a interpretação dos conteúdos dos projetos pedagógicos dos cursos. A Direção Acadêmica organiza, participa, acompanha as atividades do seminário e contribui com o planejamento de ensino junto aos professores. São subsídios para o planejamento os referenciais do PPI, bem como os dados coletados na Autoavaliação Institucional e nas Avaliações externas (visitas in loco, ENADE). Esses subsídios oportunizam ampliar o diagnóstico dos cursos ofertados, tanto nos objetivos propostos, quanto na prática pedagógica e no desempenho dos docentes, oportunizando a discussão de temáticas inerentes ao fazer pedagógico na busca de metodologias inovadoras que oportunizem uma aprendizagem significativa. A análise dos dados auxilia na construção do pensamento pedagógico institucional que, atento a seu contexto e necessidades, desafia a reflexão coletiva dos envolvidos no processo e sua constante qualificação.

O principal objetivo da capacitação é o aperfeiçoamento técnico, científico e cultural dos docentes, na perspectiva da construção sistêmica de um padrão unitário de qualidade, que venha a se constituir em um diferencial competitivo da Instituição.

A capacitação compreende os programas de aperfeiçoamento, pós-graduação e as demais atividades técnicas, científicas e culturais no âmbito do Centro Universitário, ou que venham a ser estabelecidas por força de convênios ou constituição própria da Instituição.

156

O CEULM desenvolve as seguintes ações como incentivos de fomento ao acesso do corpo docente à qualificação:

a) Estabelecimento de descontos diferenciados nos cursos, oficinas, programas de pós-graduação próprios ou conveniados, definidos como de interesse do curso e da Instituição;

b) Concessão de bolsa integral para aperfeiçoamento, fora ou dentro do país, incluindo remuneração de 40h na sua classe e nível;

c) Destinação de 4h semanais do regime de trabalho do professor para doutoramento durante 3 anos, e 4h semanais para mestrado durante 2 anos, a partir da aprovação do projeto de tese/dissertação;

d) Inserção no Planejamento Estratégico de cada curso de metas para a Qualificação Docente, a médio e longo prazos, e incluídas no orçamento conforme disposição da política orçamentária do CEULM.

Entre as atividades realizadas pelo Núcleo de Apoio ao Docente (NAD), encontram-se a capacitação e formação continuada dos professores do Centro Universitário Luterano de Manaus, que estão regulamentadas no Plano de Carreira Docente. O CEULM considera a capacitação como um direito dos docentes para o exercício de sua cidadania e para o seu aperfeiçoamento profissional e pessoal. Para tanto a Instituição disponibiliza programas de capacitação a todos os docentes, de acordo com o interesse de cada curso ou segmento, conforme deliberado pelo Conselho do Curso e referendado pelas respectivas Coordenações.

O Centro Universitário Luterano de Manaus o Núcleo de Apoio ao Docente (NAD), dentre outras demandas de atuação, dinamiza atividades de capacitação e formação continuada dos professores, estando estas dispostas e regulamentadas no Plano de Carreira Docente.

O Plano de Carreira estabelece que a avaliação do candidato a ingressar na carreira docente no CEULM será feita pelo Conselho do Curso que solicitou vaga para a nova contratação. Esse candidato será submetido a provas de títulos e apresentação de uma aula para uma banca formada pelo (a) Diretor (a) acadêmico (a) ou Coordenador (a) do Curso, Coordenador (a) do NOAP e o (a) Pedagoga (o) da Instituição. Em seguida, o candidato a docente realiza uma avaliação psicológica, aplicada pela Coordenação do NOAP. Uma vez aprovado nas duas fases iniciais, o candidato é encaminhado para o exame médico e, quando aprovado em todas as instâncias do processo seletivo, o candidato apresenta os documentos pessoais no setor dos Recursos Humanos, para que a contratação seja efetivada.

Ao ser contratado, o docente é acompanhado e avaliado pelo Coordenador de Curso, Diretor Acadêmico, Coordenação do NOAP durante os noventa dias iniciais, enquanto são preenchidos os dados do instrumento de avaliação de docentes novos. Quando o docente continua na Instituição, a avaliação é realizada continuamente pelos alunos e coordenador de curso. O Plano de Carreira também prevê a progressão profissional mediante avaliação de desempenho ou merecimento por uma comissão nomeada pelo (a) Reitor (a).

157

6 INSTALAÇÕES FÍSICAS

6.1 CONTEXTUALIZAÇÃO A Reitoria do CEULM gerencia os recursos humanos, orçamentários, de

infraestrutura e tecnológicos da instituição como forma de facilitar as atividades pedagógicas institucionais com as seguintes diretrizes: utilizar as instalações físicas como recurso para ampliar e consolidar a integração com a comunidade; manter condições adequadas de acesso e atendimento às pessoas com deficiência; proporcionar áreas de convivência e lazer com padrões de manutenção permanente; implementar melhorias nas condições de luminosidade e ventilação adequadas às necessidades climáticas locais; adquirir e manter mobiliário e aparelhagem específica para proporcionar condições ergonômicas adequadas e suficientes aos usuários; manter todo o espaço físico limpo e arejado; garantir a infraestrutura de segurança de pessoal e de propriedade; manter recursos audiovisuais e de multimídia em quantidade adequada às necessidades; realizar a manutenção permanente das instalações físicas e dos equipamentos.

As atividades acadêmicas são desenvolvidas em salas preparadas para o ensino teórico e prático e contam com espaços para as práticas de esportes; auditórios e área de convivência para atividades culturais e de lazer. Os laboratórios didáticos especializados, de ensino e de habilidades apresentam todas as condições estruturais e de insumos que permitem a realização de atividades práticas de qualidade e pedagogicamente adequadas. A biblioteca do CEULM atende a comunidade interna e presta também serviços à comunidade externa.

O sistema de informatização denomina-se Liber e é gerenciado pelo software Aleph500. O Catálogo On-line da Biblioteca, disponibilizado através do site e também de um aplicativo para smartphone, permite pesquisa simultânea no acervo de todas as Bibliotecas da rede ULBRA ou em catálogos independentes, por biblioteca e/ou tipo de material, oferecendo recursos de pesquisa. O processo pedagógico é enriquecido pelo acervo fornecido pela biblioteca virtual, que permite acesso online a títulos de livros das diversas áreas do conhecimento de diferentes editoras. A Biblioteca Virtual Universitária, acervo eletrônico de livros-texto com obras em português, conta com ferramentas que enriquecem e agilizam a pesquisa e/ou estudo.

A Instituição conta com recursos de tecnologia da informação, infraestrutura de hardware e rede de comunicação de dados caracterizada por oferta de conectividade em escala nacional e extensão de capilaridade em todas as unidades. O uso dessa infraestrutura tecnológica contribui para modernizar e conferir eficiência e eficácia à sua gestão. O Ambiente Virtual de Aprendizagem é a plataforma de ensino institucional que utiliza como ferramenta pedagógica a NETAula. Através deste sistema o professor coordena as atividades pedagógicas, ressalvada a autonomia discente através de relatórios e outros indicadores que permitem realizar o acompanhamento e orientação necessária.

6.2 INSTALAÇÕES GERAIS

O Centro Universitário Luterano de Ensino Superior de Manaus está situado na zona Leste de Manaus, distante 8km do centro da cidade, em uma área total de 144.000m² e 78.000m² de área construída, sendo 52.607,74 para atividades

158

acadêmicas diversas. A área construída compreende sete blocos destinados a salas de aula, laboratórios, biblioteca, administração, ginásio de esportes, restaurante e dois auditórios com capacidade para 748 pessoas.

Atualmente menos de 50% de sua área total está sendo utilizada com áreas construídas, distribuídas em várias edificações - conforme tabela disponibilizada no quadro a seguir (Quadro 24, ordem alfabética) – estando, portanto, em condições de abrigar novas construções que se fizerem necessárias para manter todos os seus cursos em uma única e confortável área, totalmente cercada por alambrados, o que garante maior segurança para instalações e para os veículos dos funcionários e acadêmicos, mantidos dentro de estacionamentos próprios, em áreas arborizadas. O campus ainda dispõe de áreas de lazer e convívio em suas dependências internas e externas, como quiosque, áreas verdes, cantinas e outros.

As instalações administrativas são amplas, agradáveis e funcionais. Em atendimento às exigências das inúmeras atividades; as instalações incluem salas da administração superior, entendidas como os gabinetes do reitor, diretor acadêmico, diretora administrativa, coordenadores de curso e demais setores de gestão acadêmica. Incluem-se, também as que atendem aos trabalhos das coordenações administrativas como contabilidade, tesouraria, recursos humanos, salas de apoio/reuniões, TI, salas de assistência ao estudante, secretaria geral e dos cursos, entre outras. Todas aparelhadas para o cumprimento das suas finalidades.

Quadro 24 – Instalações Físicas

INSTALAÇÕES FÍSICAS

BLOCOS A / B / C / D / E

Assessoria de Comunicação

Auditório Magdalena Arce Dou

Auditório Martinho Lutero

Biblioteca

Capelania

Central de Atendimento ao Aluno

Comitê de Ética

Compras e Patrimônio

Coord. Pós-graduação, Extensão e Pesquisa

Coordenação Polo EAD

CPA – Comissão Própria de Avaliação

CPD / TI

Direção Acadêmica

Direção Administrativa

159

Hall de Convivência e Alimentação

Laboratórios

NOAP – Núcleo Organizacional de Apoio Psicopedagógico

Recursos Audiovisuais

Recursos Humanos

Reitoria

SAJULBRA

Sala de Reuniões

Sala dos Professores

Salas das Coordenações de Cursos

Salas de Aula

Secretarias de Curso

Setor Jurídico

SPA – Serviço de Psicologia Aplicada

O CEULM/Ulbra possui um Complexo Esportivo que dispõe de pista atlética com espaços para práticas físicas, tendo em seu centro dois campos de Futebol, onde em um possui prédio com vestiários e banheiros. Trata-se de um espaço privilegiado para atividades de extensão acadêmica e comunitária, aproximando a IES do contexto educativo regional, aberto à comunidade e sediando eventos locais e regionais tais como campeonato amazonense de futebol, servindo como campo de treinamento do clube de futebol profissional local: Fast-Ulbra.

O CEULM-ULBRA também possui um Ginásio Poliesportivo que permite a prática de esportes, contemplando também espaço para eventos acadêmicos e comunitários, atividades de confraternização e encontros lúdicos entre turmas, cursos e segmentos do CEULM-ULBRA. Constitui-se em local privilegiado para as atividades de extensão dos cursos e oportuniza a convivência universitária

6.3 ESPAÇOS FÍSICOS

6.3.1 Salas de Aula

As salas de aula do CEULM são adequadas às atividades ali desenvolvidas, com a quantidade de cadeiras de acordo com a quantidade de alunos por turma. Todas as salas de aula possuem aparelhos de ar-condicionado, quadro branco, iluminação fluorescente, mesa e cadeira para o professor, instalações elétricas adequadas para a utilização de equipamentos como Datashow, computador e aparelho de TV e recipiente para resíduos sólidos.

Existe comunicação via Wi-Fi na maioria das salas de aulas. As salas de aulas são limpas diariamente e possuem acústica, acessibilidade, conservação e comodidade para professores e alunos. O apoio pedagógico é realizado em salas de aulas específicas ou em laboratórios quando necessário; são espaços amplos e

160

adequados às atividades programadas, sejam para alunos e/ou professores que necessitem de apoio pedagógico. O apoio administrativo é realizado em diferentes salas, todas elas com iluminação adequada, aparelhos de ar condicionado, computador e impressora em rede, acesso à internet, limpeza e higiene adequadas à realização de trabalhos administrativos.

6.3.2 Condições de salubridade das instalações acadêmicas

As instalações destinadas às atividades acadêmicas encontram-se localizadas nos diversos prédios da Unidade. Foram planejadas e edificadas na perspectiva de cumprir os requisitos necessários ao ensino de qualidade. Apresentam boas condições de luminosidade, conforto térmico e acústico, além de dimensões geométricas apropriadas ao acolhimento das turmas de alunos dos cursos do Centro Universitário. Todas as salas e laboratórios são climatizados, com o uso de sistemas centrais de refrigeração ou individualizados. As salas de aula são ergonômicas e acomodam bem os seus usuários

6.3.3 Instalações Administrativas

As instalações administrativas são amplas, agradáveis e funcionais. Em atendimento às exigências das inúmeras atividades; as instalações incluem salas da administração superior, entendidas como os gabinetes do reitor, diretor acadêmico, diretora administrativa, coordenadores de curso e demais setores de gestão acadêmica. Incluem-se, também as que atendem aos trabalhos das coordenações administrativas como contabilidade, tesouraria, recursos humanos, salas de apoio/reuniões, TI, salas de assistência ao estudante, secretaria geral e dos cursos, entre outras. Todas aparelhadas para o cumprimento das suas finalidades.

6.3.4 Instalações para os coordenadores de cursos

As coordenações de cursos funcionam em salas individuais e também em salas coletivas. Contíguas às salas das coordenações encontram-se as salas de secretárias e salas de reuniões de alunos e conselhos de cursos. As salas apresentam-se aparelhadas com recursos computacionais e outros necessários ao próprio desenvolvimento das atividades relacionadas à gestão acadêmica dos cursos.

6.3.5 Gabinetes de trabalho para professores Tempo Integral – TI

Os professores de tempo integral contam com a infraestrutura adequada para o desenvolvimento de suas atividades, com salas localizadas no Bloco “B” com cabines individuais climatizadas, bem iluminadas e com acesso à internet, além de mobiliário para o atendimento aos alunos quando necessário.

O CEULM/Ulbra também conta com gabinetes individuais de trabalho para pequenos grupos, localizados em espaço contíguo à Biblioteca, devidamente equipados de rede sem fio para a conexão de internet e que possibilita atender às necessidades docentes, com privacidade e concentração para a sua realização.

161

6.3.6 Sala de professores

O CEULM oferece uma estrutura adequada às necessidades de trabalho dos seus professores; os docentes dispõem de uma sala exclusiva, localizada no Bloco D, climatizada, bem iluminada, com mobiliário e equipamentos adequados para o planejamento de suas atividades acadêmicas e conforto nos intervalos das aulas. A sala é mobiliada com mesa ampla, cadeiras e poltronas e equipada com bebedouro, aparelho de TV e armários individuais para os docentes.

6.3.7 Instalações para auditório/sala de conferência

Os auditórios encontram-se instalados em diferentes prédios do CEULM. Contribuem para o atendimento e desenvolvimento de atividades culturais, festivas e comemorativas da Instituição, tais como reuniões, simpósios, formaturas, palestras e outras de natureza acadêmicas ou administrativas. Todos os auditórios estão equipados com serviço de som e multimídia. São confortáveis, amplos, climatizados e atendem de maneira suficiente as necessidades da instituição.

6.3.8 Instalações sanitárias

Os prédios da instituição, quer de ordem administrativa ou de ordem acadêmica, apresentam instalações sanitárias em todos os andares em que há circulação de pessoas. Estão distribuídas em quantidade suficiente, para atender, de forma adequada, a ambos os sexos e portadores de necessidades especiais. A limpeza e higienização são feitas por equipe contratada pelo CEULM. Sua manutenção, sempre que necessária, tanto preventiva como de reparo de danos é feita pela equipe de colaboradores da Assessoria Administrativa ou profissionais contratados para tal.

6.3.9 Condições de acesso para Pessoas Com Deficiência

Para a promoção de acessibilidade e atendimento prioritário, imediato e diferenciado às pessoas com necessidades especiais, o CEULM instituiu o Programa Permanente de Acessibilidade, que visa implementar uma política institucional da qual fazem parte as estratégias de acessibilidade, equiparação de oportunidades e inclusão das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. O objetivo é reduzir os empecilhos tanto dos espaços construídos quanto das atitudes que possam impedir ou dificultar o direito ao estudo e o acesso ao trabalho.

6.3.10 Infraestrutura de segurança

6.3.10.1 Prevenção de incêndio O sistema de prevenção e combate a incêndio é composto de alarmes, luzes

de emergência, extintores e hidrantes. Funcionários de diferentes setores da Instituição são eleitos a cada dois anos para a composição da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes; os integrantes da CIPA recebem treinamentos de profissionais especializados em Prevenção de Acidentes, Primeiros Socorros e técnicas de combate a incêndios com diferentes equipamentos.

162

6.3.10.2 Segurança do Trabalho

A CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) com um plano de reuniões periódicas constitui-se num organismo ativo e vigilante, no sentido de garantir o cumprimento das Normas Gerais de Segurança, distribuição e uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) sempre que as atividades o exigirem. A elaboração do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA é tarefa coordenada pela CIPA, como também a divulgação e realização de atividades voltadas a Prevenção de Acidentes.

Caso venham a ser instalados Laboratórios de Química, no campus, serão adotados os procedimentos de segurança relativos às normas de funcionamento deste tipo de laboratório.

6.3.10.3 Segurança Patrimonial

O patrimônio do campus é vigiado e protegido de incêndios, depredações, arrombamentos etc., por dispositivos eletrônicos e serviços de vigilância humana.

6.4 SERVIÇOS

6.4.1 Manutenção das instalações físicas A manutenção das instalações físicas é feita pelo Setor de Manutenção, que

conta com equipe própria de profissionais. Esta equipe zela, administra, acompanha e identifica situações que recomendam melhorias e as encaminham ao setor antes mencionado. Quando, internamente as soluções não são viáveis, empresas parceiras especializadas prestam atendimento.

6.4.2 Manutenção dos equipamentos A garantia de funcionamento e todo o suporte técnico necessário à

manutenção dos equipamentos que atendem aos apoios pedagógicos dos cursos em disciplinas teóricas ou nos laboratórios de ensino experimental são feitos obedecendo a uma estrutura programada, da forma que segue:

a) Pelos técnicos locais, responsáveis; b) Pelo setor de manutenção próprio do CEULM; c) Manutenção consignada à garantia dos aparelhos; d) Contratos de manutenção com firmas especializadas.

6.5 BIBLIOTECA

6.5.1 Biblioteca Martinho Lutero – Manaus A Biblioteca Martinho Lutero do CEULM é coordenada por uma bibliotecária e

vinculada à Coordenação de Ensino da Unidade. Tem como objetivo criar condições para o seu funcionamento sistêmico, viabilizar os meios bibliográficos e traçar políticas de compartilhamento de recursos, normalização de procedimentos e racionalização de processos, de forma que a Biblioteca ofereça suporte ao desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão.

163

O seu acervo cobre todas as áreas do conhecimento, para apoio às atividades acadêmicas, científicas e culturais. A Biblioteca do CEULM possui um caráter comunitário, prestando alguns de seus serviços, também, à comunidade externa.

O CEULM, como parte das instituições de ensino sob a mantença da AELBRA, tem à sua disposição o Catálogo On-line da Biblioteca, disponibilizado através do site e também de um aplicativo para smartfone, permite pesquisa simultânea no acervo de todas as Bibliotecas da rede ULBRA ou em catálogos independentes, por biblioteca e/ou tipo de material, oferecendo recursos de pesquisa. O processo pedagógico é enriquecido pelo acervo fornecido pela biblioteca virtual, que permite acesso online a títulos de livros das diversas áreas do conhecimento de diferentes editoras. A Biblioteca Virtual Universitária, acervo eletrônico de livros-texto com obras em português, conta com ferramentas que enriquecem e agilizam a pesquisa e/ou estudo.

6.5.2 Espaço Físico O espaço físico atual da Biblioteca Martinho Lutero - Manaus e sua projeção

podem ser visualizados no quadro a seguir, que apresenta os seguintes dados:

a) Área física (m²): 674,254 m2 b) Número de salas de estudo em grupo e número de assentos

correspondente: 3/16 c) Número de espaços para estudo individual: 13 d) Número de salas de vídeo e número de assentos correspondente: 1 / 30 e) Número de assentos da sala de leitura: 104 f) Número de pontos de acesso ao Catálogo On-line: 6 g) Número de pontos de acesso à Internet e Bases de Dados: 8

A Biblioteca dispõe de 06 (seis) computadores para acesso ao Catálogo Online, acesso às bases de dados, publicações eletrônicas e Internet, e para acesso a documentos em TXT e Acervo Virtual através do Autoatendimento via portal Ulbra.

O salão de leitura localiza-se no centro da biblioteca visando maior integração do usuário com os materiais bibliográficos. Todo o acervo é automatizado através do Sistema Aleph, proporcionando agilidade nos processos de busca e circulação de materiais.

6.5.3 Instalações para Estudos Individuais ou em Grupo A Biblioteca possui uma sala para estudo individual, três salas para estudos em

grupo que podem ser reservadas e oferecem condições elétricas para utilização de notebooks e maior comodidade aos estudos acadêmicos.

6.5.4 Sala de Vídeo A Biblioteca possui uma Sala de Vídeo, com 30 (trinta) assentos, dispondo de

aparelho de videocassete, DVD e televisor para visualização do material catalogado.

6.5.5 Laboratório de Pesquisa Digital A Biblioteca possui um laboratório de pesquisa digital, com 10 computadores com acesso à rede da internet, para a realização de pesquisas e para digitação de trabalhos.

164

6.5.6 Acervo O acervo da Biblioteca Martinho Lutero - Manaus é composto por livros, teses,

dissertações, monografias, trabalhos de conclusão de cursos, normas técnicas, folhetos, periódicos, fitas de vídeo, dispositivos, CD-ROM e mapas (materiais especiais – multimeios). O quadro 25 e 26 apresentam a quantidade de acervo bibliográfico por área acadêmica e científica e o seu total.

O acervo específico do Curso está formado pelas bibliografias básicas e complementares estabelecidas juntamente com o ementário das disciplinas ofertadas pelo Curso de Psicologia, conforme descrito neste projeto. Além destas, o acervo contará com títulos de obras de referência, fundamentais para o referencial teórico, com fitas de vídeos, multimídia e periódicos voltados para a temática mais geral da Psicologia.

Do acervo total disponível, 1615 títulos são destinados ao Curso de Psicologia. Ao todo, o acadêmico do curso tem disponível para estudos, pesquisas e atividades 4701 volumes (ou exemplares). O Curso de Psicologia ainda compartilha obras nas áreas de Linguísticas, Letras e Arte (LLA), Ciências Humanas (CHUM), Ciências Sociais Aplicadas (CSA), Ciências da Saúde (CSAÚDE) e Ciências Biológicas (CBIO).

O acervo bibliográfico atualmente disponível atende às necessidades básicas e complementares dos cursos e abrange todas as áreas do conhecimento. Possui política de formação do acervo que é analisada e atualizada semestralmente. Desta forma, a cobertura temática do acervo atende as áreas de ensino, pesquisa e extensão do Centro Universitário; bem como, a formação sociocultural da comunidade usuária.

Quadro 25 – Quantidade do acervo/livros por área

Biblioteca Martinho Lutero – CEULM/Ulbra LIVROS

CET CBIO ENG CSAÚDE

Tít. Vol. Tít. Vol. Tít. Vol. Tít. Vol.

2246 6914 1201 3628 1248 3666 1652 4424

CAGR CSA CHUM LLA

Tít. Vol. Tít. Vol. Tít. Vol. Tít. Vol.

206 604 6512 24018 5487 14013 1799 3608

Legenda:

CET - Ciências Exatas e da Terra CBIO - Ciências Biológicas ENG - Engenharias CSAÚDE - Ciências da Saúde

CAGR - Ciências Agrárias CSA - Ciências Sociais Aplicadas CHUM - Ciências Humanas LLA - Lingüística,Letras e Artes

Quadro 26 – Total de livros no acervo

Biblioteca Martinho Lutero – CEULM/Ulbra Total de livros no acervo

Biblioteca Martinho Lutero – CEULM/Ulbra Total de livros no acervo

Títulos Títulos

20351 20351

165

O quadro 27 apresenta a quantidade de materiais especiais – multimeios (CDBs, mapas, fitas de vídeos e outros dispositivos) disponíveis por área. No total, estão disponíveis aos acadêmicos do CEULM/Ulbra 970 títulos divididos em 1866 volumes.

Quadro 27 – Quantidade de materiais (multimeios) por área

Biblioteca Martinho Lutero – CEULM/Ulbra MATERIAIS ESPECIAIS (MULTIMEIOS)

CET CBIO ENG CSAÚDE

Tít. Vol. Tít. Vol. Tít. Vol. Tít. Vol.

218 466 84 170 43 75 48 109

CAGR CSA CHUM LLA

Tít. Vol. Tít. Vol. Tít. Vol. Vol. Tít.

295 600 201 269 77 77 171 295

O quadro 28 apresenta lista de periódicos disponíveis para o Curso de Psicologia.

Quadro 28 – Periódicos de Psicologia (títulos)

Biblioteca Martinho Lutero – CEULM/Ulbra PERIÓDICOS DE PSICOLOGIA

Arquivos brasileiros de Psicologia

Revista Brasileira de Psicanálise

Revista Pisco

Revista Percurso

Revista Psicologia: ciência e profissão

Revista Brasileira de Psicoterapia

Revista de Psiquiatria Clínica

Jornal Brasileiro de Psiquiatria

Psicologia: teoria e Prática

Revista de Psicanálise da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre

Revista Psiquê do centro de Estudos e Pesquisa em Psicanálise

Cadernos de Saúde Pública

Estudos de Psicologia

Aleteia: revista do curso de Psicologia da ULBRA

6.6 BASES DE DADOS

A Biblioteca possui bases de dados multidisciplinares, com acesso livre através da rede de computadores da ULBRA, ou remoto através de senha de acesso, liberada somente para a comunidade universitária. As bases disponíveis atualmente são:

a) Acadêmica Sarah Complete (EBSCO) b) MEDLINE complete (EBSCO) c) Psychology and Behavioral Sciences Collection (EBSCO) d) Abstracts in Social Gerontology e) Dentistry & Oral Sciences Source

166

f) Clerical Azar Informativo Library

As Bibliotecas da ULBRA possuem acesso liberado a 60 bases de dados e coleções do Portal de Periódicos da CAPES, são elas:

a) Academic Search Premier (ASP) b) Advanced Technologies Database

with Aerospace c) American Society for Cell Biology d) American Society for Microbiology

(ASM) e) Annual Bulletin of Historical

Literature f) Applied Social Sciences Index and

Abstracts (ASSIA) g) Aquaculture Abstracts h) Aquatic Sciences and Fisheries

Abstracts (ASFA) i) ASTM International j) Befell House k) Bentham Science High Impact

Collection l) Boone m) Biotechnology and Bioengineering

Abstracts n) Cell Press Journals o) Clinics of North America p) Compendex Engineering Index (Ei) q) Dentistry & Oral Sciences Source

(DOSS) r) Derwent Innovations Index (DII) s) Doyma Collection t) E-Books (ScienceDirect) u) E-Books em português

(ScienceDirect) v) Ecological Society of America

(ESA) w) Education Resources Information

Center (ERIC) x) Emerald y) Encyclopedia of Social

Measurement z) Engineered Materials Abstracts aa) Engineering Research Database bb) Fuel and Energy Abstracts cc) High Technology Research

Database with Aerospace dd) HighWire Press ee) Human Genome Abstracts ff) Institute of Physics (IOP)

gg) Institution of Civil Engineers (ICE) hh) International Encyclopedia of the

Social & Behavioral Sciences ii) Journal Citation Reports (JCR) jj) Kirkus Reviews kk) Marine Biotechnology Abstracts ll) Mary Ann Liebert mm) Masson Collection nn) National Criminal Justice

Reference Service Abstracts (NCJRS)

oo) Nature pp) Oceanic Abstracts qq) Philosophical Books rr) Physical Education Index ss) PILOTS Database tt) Polymer Contents uu) Reaxys vv) Royal Society Journals ww) Sage xx) Science Direct yy) SciFinder zz) Scopus aaa) Social Services Abstracts bbb) Sociological Abstracts ccc) SPIE Digital Library ddd) SpringerLink eee) Technology Research Database fff) Web of Science ggg) Wiley Online Library hhh) Zentralblatt iii) MATH

167

6.7 BIBLIOTECA VIRTUAL

A AELBRA disponibiliza aos seus alunos e professores de ensino superior de todas as mantidas o acesso online a 2.400 títulos de livros de todas as áreas do conhecimento das editoras Artmed, Contexto, IBPEX, Manole e Pearson.

A Biblioteca Virtual Universitária 3.0 é o primeiro e único acervo eletrônico de livros-texto, com obras totalmente em Português e leitura total disponível pela Internet, e conta com ferramentas que enriquecem e agilizam a pesquisa e/ou estudo, como: pesquisa inteligente; marcadores de páginas; anotações personalizadas; e impressões de páginas avulsas e/ou capítulos avulsos (opcional).

Devido à qualidade e pertinência do acervo disponibilizado, mais de 293.000 páginas de livros online foram acessadas pela comunidade acadêmica das mantidas da AELBRA em 2012. Em 2013, o total de acessos em todas as mantidas foi de 981.465.

6.8 CRESCIMENTO DO ACERVO

Projetou-se para o período de 2014 a 2018, um crescimento da ordem de 1% para as unidades. No quadro abaixo, apresentamos o percentual do crescimento do Acervo de livros da Biblioteca de Manaus no período de 2011 a 2013, tendo o mês de dezembro de cada ano como base.

Quadro 29 – Crescimento do acervo

ANO QUANTIDADE VARIAÇÃO PERCENTUAL

2011 57.500 - -

2012 59.715 2.215 +3,71%

2013 60.875 1.160 +1,91%

2014 62.015 1.140 +1,84%

2015 62.203 188 +0,30%

2016 63.206 1.003 +1,59% .

A política de expansão e atualização do acervo bibliográfico adotada pela instituição é baseada nas necessidades dos cursos de graduação, pós-graduação e extensão mantidos pelo Centro Universitário, seguindo as indicações de aquisição de bibliografia do corpo docente e discente com base nos conteúdos programáticos dos cursos oferecidos e as recomendações dos padrões de qualidade das comissões de especialistas de ensino CEE/SESU/MEC.

A aquisição do material bibliográfico se dá de forma contínua, com base nas solicitações de aquisição dos cursos e/ou identificação de necessidades por parte da biblioteca, e de acordo com o provimento de recursos financeiros do Centro Universitário. Faz parte do planejamento econômico-financeiro do Centro Universitário a destinação de recursos para atender as necessidades decorrentes da oferta de novos cursos, do crescimento do número de usuário e da constante atualização do acervo.

168

6.9 LABORATÓRIOS As instalações destinadas aos laboratórios estão distribuídas em diferentes prédios, agrupadas para atender áreas do conhecimento.

Quadro 30 – Laboratórios disponíveis e Cursos atendidos

CEULM / Ulbra

Laboratórios Características Utilização

Cursos

atendidos

Área

(m²)

Capaci

dade

Bloco Sala M T N

Laboratório Museu

de Tecnologia

Todos os cursos 57,00 30 Térreo

Bloco A

101 x x x

Laboratório de

Eng° Mecânica

Eng° Mecânica, 59,27 25 Térreo

Bloco A

103 x

Laboratório de

física aplicada e

Eletrotécnica

Eng° Ambiental,

Civil, Química,

Mecânica e

Arquitetura

58,22 25 Térreo

Bloco A

104 x

Laboratório de motores elétricos

Eng° Elétrica,

Ambiental

57,38 25 Térreo

Bloco A

105 x

Laboratório

Projeto BAJA

Eng°Mecânica,

Ambiental

58,22 25 Térreo

Bloco A

106 x

Laboratório de

eletrônica

Eng° Elétrica, 57,33 20 Térreo

Bloco A

107 x

Laboratório de

instalações

elétricas de alta

tensão

Eng° Elétrica,

Ambiental

57,77 20 Térreo

Bloco A

108 x

Laboratório de

fenômenos de

transporte

Eng° Ambiental,

Civil, Química,

Mecânica

217,00 60 Térreo

Bloco A

110 x

Laboratório de

química orgânica

Eng° química,

Ambiental e Civil

57,36 30 Térreo

Bloco A

111 x

Laboratório de química analítica e analise instrumental

Eng° química,

Ambiental e Civil

74,02 20 Térreo

Bloco A

112 x

Laboratório de

química geral e

Eng° química, 74,02 25 Térreo 113 x

169

inorgânica Ambiental e Civil Bloco A

Laboratório de

informática - 01

Todos os cursos 57,70 30 1° Andar

Bloco A

201 x x

Laboratório de

informática - 02

Todos os cursos 37,00 24 1° Andar

Bloco A

202 x x

Laboratório de

informática - 03

Todos os cursos 57,70 48 1° Andar

Bloco A

204 x x

Laboratório de

informática - 04

Todos os cursos 75,00 30 1° Andar

Bloco A

205 x x

Laboratório de

atacado e varejo

Administração,

Logística

58,37 30 1° Andar

Bloco A

207 x

Laboratório

Herbário

Eng° Ambiental 38,11 30 1° Andar

Bloco A

209

Laboratório de

computação

gráfica

Eng° Ambiental,

Civil,

Química,Mecânic

a e Arquitetura

57,70 32 1° Andar

Bloco A

212 x x

Laboratório de

Biologia

Eng° Ambiental,

Enfermagem,

Escola concórdia

58,22 25 Térreo

Bloco A

213 x x x

Laboratório de

Matemática

Aplicada

Eng° Ambiental,

Civil, Química,

Mecânica e

Arquitetura

75,00 48 1° Andar

Bloco A

216 x x

Laboratório de

materiais de

construção

Eng° Civil,

Ambiental

41,43 25 Térreo

Bloco B

201 x x

Laboratório de

mecânica dos

solos

Eng° Civil,

Ambiental

58,00 25 Térreo

Bloco B

202 x x

Laboratório de

Pesquisa digital

Todos os cursos 24,80 20 1° Andar

Bloco B

Bibliote

ca

x x x

Laboratório

Ionosfera

Eng° Civil,

Ambiental,

Química

57,57 20 Térreo

Bloco C

102 x x

Laboratório 57,47 25 Térreo 110 x

170

Brinquedoteca Escola Concórdia Bloco C

Laboratório de

Criatividade

Escola Concórdia

56,29 25 Térreo

Bloco C

111 x

Atelier de

Arquitetura I-

Maquetaria

Arquitetura

82,00 30 2° Andar

Bloco D

300 x

Atelier de Arquitetura II- Laboratório de desenho arquitetônico

Arquitetura, Eng°

Civil

57,00 25 2° Andar

Bloco D

301 x

Atelier de Arquitetura III- Laboratório de representação gráfica

Arquitetura

58.25 25 2° Andar

Bloco D

302 X

Atelier de

Arquitetura IV-

Sala de pesquisa

e orientação

Arquitetura

20,89 25 2° Andar

Bloco D

305 X

Atelier de

Arquitetura v-

Escritório escola

Arquitetura

16,69 15 2° Andar

Bloco D

306 X

Laboratório

SAJULBRA

Direito

99,56 45 Térreo

Bloco E

103 x X

Laboratório de

Mediação,

Conciliação e

Arbitragem

Direito

36,36 15 Térreo

Bloco E

105 x X

Laboratório de

Atendimento

Serviço de

Psicologia

Aplicada para

adultos

Psicologia 58,24 15

Térreo

Bloco E

107 x x x

Laboratório de atendimento serviço de Psicologia

Psicologia 61,31

15

Térreo

Bloco E

108 x x x

171

Aplicada Infantil

Laboratório Sala

dos Espelhos

12,73 15 Térreo

Bloco E

109 x x x

Laboratório do

Núcleo acadêmico

Ambulatorial de

saúde

Enfermagem, 26,34 20 1° Andar

Bloco E

110 x x

Laboratório Júri Simulado

Direito 76,73 51 I° Andar

Bloco E

210 x x

Hotel de projetos Todos os cursos 60,84 30 Térreo

Bloco F

06

Sala de inovação

ULBRATECH

Todos os cursos 82,58 60 Térreo

Bloco F

05 x x x

Laboratório de

manequins

anatômicos

Enfermagem 22,14 20 1° Andar

Bloco F

203 x x x

Laboratório de

Enfermagem

Morfo Funcional e

Fisiologia

Enfermagem

82,60 20

1° Andar

Bloco F

202 x x

Laboratório de

Enfermagem

Microscopia e

Ciências Básicas

Enfermagem

85,90 20

1° Andar

Bloco F

204 x x

Laboratório de

Enfermagem e

Semiologia

Enfermagem

82,60 20 1° Andar

Bloco F

205 x x

Laboratório Casa

Ecológica

Eng° Civil,

Elétrica,

Ambiental,

Arquitetura

70,00 30 Campus

Externo

x x x

O Quadro 31 apresenta os laboratórios utilizados pelo curso de Psicologia e as disciplinas

correspondentes às práticas desenvolvidas em seus espaços. As atividades em laboratório são

agendadas com os técnicos responsáveis dentro dos horários de funcionamento especificados

na tabela.

172

Quadro 31 – Laboratórios utilizados pelo Curso de Psicologia

CURSO DE PSICOLOGIA

Laboratório Características

Alunos/ Turma

Horário de Funciona-mento

Disciplinas atendidas

Área (m2)

Laboratórios multidisciplinares-laboratório de fisiologia

Morfologia e Comportamento

Humano 80 m²

20 19:00 às 22:00

Multifuncional- Anatomia humana

Morfologia e Comportamento

Humano 95 m²

20 19:00 às 22:00

Laboratório de informática

Psicologia Experimental

44 m² 30 14:00 às 22:30

Serviço de Psicologia Aplicada

Estágio Básico V e Estágios de

Ênfase

136,48 m² 20 14:00 às 22:00

Sala de Inovação - ULBRATECH

Estágio de ênfase em Processos de

Gestão

82,58 m² 60 14:00 às 22:00

Na área de Tecnologia e Inovação, o CEULM possui a Incubadora ULBRATECH; trata-se de um conjunto de salas de dimensões variadas onde há 10 empresas incubadas, hotel de projetos, salas de aulas, salas de treinamento, sala de reuniões, sala de coordenação e sala de apoio administrativo. Na Ulbratech, existe uma sala multiuso (aulas, reuniões, apresentação de projetos, avaliação de empresas a serem incubadas) com mesa em forma de “U”, com 20 cadeiras, ar-condicionado, acesso à internet, quadro branco digital com data show integrado.

6.10 USO DO PROGRAMA “SNIFFY PRO” NAS AULAS DE PSICOLOGIA

EXPERIMENTAL

Os cursos de graduação em Psicologia no Brasil em seus componentes curriculares contemplam a disciplina Psicologia Experimental. Esta tem por objetivo fornecer ao aluno condições para realizar uma análise experimental do comportamento, através do conhecimento teórico-prático dos princípios básicos do Behaviorismo Radical e da Análise do Comportamento, promovendo-lhe condições para uma iniciação científica. Tal iniciação consiste em uma série de atividades práticas realizadas em laboratório didático, comumente com sujeitos ratos. Para isso o laboratório precisa dispor de uma infraestrutura com equipamentos e sala de aula para os experimentos, além de um biotério apropriado para a acomodação dos animais. Neste, alguns cuidados especiais devem ser tomados com relação a sua manutenção, tais como: condições ambientais; criação, aquisição, quarentena e alojamento dos ratos; saúde e higiene dos animais; controle de peso e manuseio dos sujeitos. Tanto o laboratório quanto o biotério deve estar sob a responsabilidade e supervisão de um docente. No entanto, para a manutenção e limpeza geral do biotério, este precisa contar com a presença, neste local, de um bioterista, especialmente treinado para o exercício desta função. Logo, devido à dificuldade de se encontrar em Manaus pessoas qualificadas para o exercício desta função, o CEULM/ULBRA não dispõe em seu quadro

173

funcional deste profissional. Sendo assim, todos os cuidados mencionados acima se concentravam na pessoa do docente responsável pelo laboratório, sobrecarregando-o, bem como o limitando para o exercício de outras atividades, além do impedimento de se ausentar da instituição por um longo período de tempo, uma vez não há na instituição outro docente com formação específica na área (Análise Experimental do Comportamento) para substituí-lo. Vale ressaltar que, o CEULM/ULBRA sempre foi muito rigoroso na observância às normas e princípios éticos na experimentação com animais, zelando para o seu cumprimento durante a realização dos exercícios experimentais em seu laboratório didático. Mas, devido às dificuldades aqui destacadas, decidiu-se adotar o laboratório virtual, Programa “Sniffy Pro”, nas aulas práticas da disciplina Psicologia Experimental, por este prescindir da utilização de animais vivos e de todos os cuidados já pontuados. Como instrumento de aprendizagem, o programa “Sniffy Pro” possibilita ao aluno a observação e registro de alguns processos psicológicos, sem expor organismos vivos a situações de estresse, resguardando-os em seus direitos. Dessa forma, este programa permite ao aluno a execução de uma grande variedade de experimentos de condicionamento clássico e operante, realizando, assim, uma análise experimental do comportamento. Portanto, este programa favorece ao aluno a mensuração e a aplicação dos conceitos e princípios da Análise do Comportamento, favorecendo o alcance dos objetivos a qual a disciplina Psicologia Experimental se propõe. Além disso, em plena era da informática, o programa é uma ferramenta tecnológica, empregada como recurso didático, assinalando a modernização na educação sem, no entanto, comprometer a qualidade da aprendizagem

6.11 O SERVIÇO DE PSICOLOGIA APLICADA – SPA

O desenvolvimento de um projeto de Ensino Superior na área da Psicologia pressupõe a criação de estruturas de apoio a atividades de formação prática, letivas e de investigação científica. Nesse âmbito, o Serviço de Psicologia Aplicada do Centro Universitário Luterano de Manaus (CEULM/ULBRA), foi idealizado para inserir o estudante do Curso de Psicologia nas práticas integradas do saber psicológico necessárias ao exercício profissional.

Desse modo, o Serviço de Psicologia Aplicada do Centro Universitário Luterano de Manaus (CEULM/ULBRA) permite a realização de atividades de aproximação à prática profissional dos estudantes do Curso de Psicologia, suportando, por exemplo, o desenvolvimento de estágios e de programas de formação avançada na área da intervenção psicológica, em diferentes ênfases de atuação e formação.

A criação do Serviço de Psicologia Aplicada tem, também, por objetivo contribuir para o desenvolvimento de linhas de investigação em articulação com a intervenção psicológica, permitindo rentabilizar os recursos destas duas áreas e promover, entre outros, a monitorização sistemática da intervenção psicológica desenvolvida em ambiente acadêmico e o estudo de manuais de intervenção mais eficazes e eficientes para garantir a articulação do conhecimentos, competências e habilidades requeridas ao estudante da graduação em Psicologia.

A experiência acumulada com estas atividades tem permitido o aprimoramento constante do trabalho através de uma reflexão crítica das atividades, aliada aos estudos específicos na área. Desta forma, realizam-se pesquisas articuladas às demais atividades acadêmicas do Curso de Psicologia, sob a responsabilidade de membros do corpo docente, na função de supervisores e orientadores, incentivando uma efetiva prática de investigação científica e a transmissão e produção de novos conhecimentos.

174

O projeto da formação em Psicologia do Centro Universitário Luterano de Manaus, pioneiro na cidade de Manaus, mantém um objetivo de forte ligação à comunidade, funcionando o Serviço de Psicologia Aplicada como um contexto fundamental dessa ligação. É nesse foco tem como responsabilidade dar suporte à integração da formação acadêmica, prestação de serviços e pesquisas, além de responder às demandas da população e instituições. Assim, o Serviço de Psicologia Aplicada tem desempenhado um relevante papel junto à comunidade na medida em que oferece um volume expressivo de atendimentos gratuitos à população, que acorre em função de um elevado grau de respeitabilidade adquirido junto à sociedade.

O Serviço de Psicologia Aplicada obedece a obrigatoriedade da existência deste dispositivo de formação, previsto no Projeto Político-Pedagógico do Curso de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Manaus (CEULM/ULBRA), bem como mantém consonância com as orientações da Associação Brasileira de Ensino de Psicologia – ABEP e com o código de Ética que rege a profissão do Psicólogo e em última instância com a Lei 4.119/1962 (Lei que dispõe sobre a profissão do Psicólogo) e com a Lei 11.788/2008 (Lei do estágio).

O Serviço de Psicologia Aplicada é um serviço de “clínica-escola” onde os alunos do curso realizam os atendimentos psicológicos e recebem também orientações sobre a prática dos estágios nas áreas e ênfases oferecidas pelo Curso de Psicologia e propostas em sua Matriz Curricular. Responsabiliza-se pela organização administrativa e pedagógica da prática dos estágios, bem como da inserção e acompanhamentos dos alunos nas instituições cedentes dos estágios. Organiza eventos e intercâmbios relacionados à prática dos estágios, mantendo uma constante inter-relação com os possíveis espaços regionais de mercado de trabalho do psicólogo. Atualmente o Serviço de Psicologia Aplicada está situado na parte térrea do Bloco E, próximo ao Hall de Convivência,

Todos os atendimentos clínicos e serviços oferecidos são realizados no espaço físico do Serviço de Psicologia Aplicada e são supervisionados por professores, nas diversas áreas e ênfases de aplicabilidade da Psicologia, previstas no Projeto Pedagógico do Curso.

A Coordenação do Serviço de Psicologia Aplicada do Centro Universitário Luterano de Manaus é exercida por psicólogo (a), professor do Curso de Psicologia e com inscrição regular no Conselho Regional de Psicologia – 20ª. região. Atualmente, a coordenação do SPA é exercida pela Coordenação do Curso de Psicologia, como parte de suas atividades de gestão do curso. A equipe de trabalho do Serviço de Psicologia Aplicada é composta por psicólogos experientes, professores do Curso de Psicologia, que realizam trabalhos de acompanhamento e supervisão das atividades da clínica-escola; por uma secretária e pelos estagiários devidamente matriculados nos estágios específicos e nas ênfases oferecidas.

Como o curso de Psicologia mantém convênios com diversas instituições no município de Manaus e região, muitos dos clientes triados podem orientados e encaminhados a essas instituições parceiras, mediante demanda e necessidade de atendimento inter e multiprofissional. A parceria também gera demanda ao Serviço de Psicologia Aplicada, sendo muitos dos pacientes atendidos serem provenientes de encaminhamentos das instituições parceiras.

6.11.1 Histórico do Serviço de Psicologia Aplicada

O Serviço de Psicologia Aplicada do Centro Universitário Luterano de Manaus começou suas atividades em 1995 sob o nome de CPA – Centro de Psicologia Aplicada – tendo como

175

principal objetivo a assistência preventiva e terapêutica à comunidade em consonância do a formação do psicólogo e o aperfeiçoamento do ensino e pesquisa do, então, Instituto Luterano de Ensino Superior.

Em 1996, o projeto do Centro de Psicologia Aplicada passou por sua primeira revisão e ampliação, desenvolvendo objetivos voltados para a prevenção em saúde pública e comunitária, a previsão de desenvolvimento de estágios nas ênfases de psicopatologia clínica, escolar e organizacional.

Em 1997, a segunda revisão delibera e institui as ênfases de psicopatologia, clínica, escolar e trabalho e revê pontos de sua organização interna e planejamento geral dos estágios através de um roteiro para o plano global dos estágios. Esta revisão trouxe a necessidade de interlocução com a Psiquiatria para o tratamento dos transtornos mais graves e entendendo a importância de um diferencial significativo. Esta modificação ganha forças apenas no ano de 2000.

No ano de 2000, o Centro de Psicologia Aplicada torna-se um grande espaço de treinamento profissional para os acadêmicos do Curso de Psicologia, possibilitando o contato permanente com experiência reais de trabalho do psicólogo em suas várias áreas de atuação e a consolidação através da prestação de serviços a comunidade. As instalações do Centro de Psicologia Aplicada ganham expansões para atender seu crescimento e seu projeto é mais uma vez revisado para acompanhar sua expansão.

A nova estrutura física conta com ambientes confortáveis e adequadamente equipados de modo a oferecer suporte não somente a ampliação das áreas de estágio como também nas práticas de disciplinas como: Técnicas de Exame e Aconselhamento, Técnicas de Aconselhamento Psicológico e Métodos de Investigação em Psicologia. Disponha também de uma ampla sala para aplicação de testagens psicológicas, mini auditório para realização de pequenos eventos, palestras, cine-fórum, estudos de caso, entre outros e salas de atendimento que serviam tanto para as atividades de atendimento clínico como para as supervisões acadêmicas destes atendimentos. Acompanhando esta expansão, o crescimento também das atividades de estágio e dos atendimentos clínico-psicológicos realizados em suas dependências, ampliando consequentemente o alcance dos serviços oferecidos. A partir desta expansão também foram incluídos a prestação de serviços de consultoria e assessoria nas áreas organizacional e educacional.

Em 2005, o projeto do Centro de Psicologia Aplicada passa por nova revisão, impulsionado pelas Novas Diretrizes Curriculares (Resolução No. 8, de 07 de maio de 2004) e recebe o nome de Serviço de Psicologia Aplicada – SPA – nesta revisão.

O Serviço de psicologia Aplicada do Centro Universitário Luterano de Manaus desde a sua concepção em 1995, passando pelas revisões de concepção e ampliação de serviços em 1996, 1997, 2000, 2004 e 2005, visa promover a formação de alunos do Curso de Psicologia através da prestação de serviços à comunidade, proporcionando o contato permanente com experiências reais do trabalho do psicólogo em suas várias áreas de atuação.

176

6.11.2 Caracterização do Serviço de Psicologia Aplicada

O Serviço de Psicologia Aplicada do curso de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Manaus é uma Unidade Suplementar de estrutura complexa que se constitui como espaço privilegiado de articulação entre teoria e prática, contemplando:

a) As atividades práticas das disciplinas do Curso de Psicologia, e prioritariamente, das disciplinas de práticas de estágio básico;

b) Os estágios curriculares supervisionados;

c) O desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão do Curso de Psicologia.

O Serviço de Psicologia Aplicada é um espaço necessário para a realização das atividades de estágio curricular supervisionado, atividade curricular obrigatória de cursos de graduação em psicologia que visa complementar a capacitação profissional do estudante, constituindo-se numa atividade prática em situação real de trabalho, de modo a garantir o desenvolvimento de habilidades e competências específicas previstas na ênfase curricular escolhida pelo aluno.

O Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Manaus prevê, através do Serviço de Psicologia Aplicada, uma formação sólida e congruente com as competências que visa desenvolver e com as demandas de atendimento e serviço psicológico da comunidade ao qual está inserido, articulando-se com outros serviços já existentes, internos e externos à Instituição de Ensino, favorecendo o desenvolvimento de uma visão integrada e multiprofissional do atendimento prestado a comunidade.

O Serviço de Psicologia Aplicada do Centro Universitário Luterano de Manaus (CEULM/ULBRA) visa, principalmente, no âmbito de suas atribuições acadêmicas, assegurar a qualidade de seus serviços, bem como os princípios éticos que norteiam a atuação do profissional de psicologia. Para isso, as atividades de ensino, pesquisa e extensão que como objetivo desenvolver princípios éticos e profissionais que respeitem o perfil do psicólogo, fundamentados nas Diretrizes Curriculares Nacionais e no Código de Ética do Profissional de Psicologia.

As normas respeitarão os seguintes princípios fundamentais constantes e prescritos no Código de Ética do Psicólogo:

I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.

IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática.

177

V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da profissão.

VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.

VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais princípios do Código.

Assim, o perfil do profissional de psicologia Centro Universitário Luterano de Manaus, nas atribuições dos serviços, estudos, pesquisa e estágios do Serviço de Psicologia Aplicada e da Graduação de Psicologia visa:

a) Atuar interdisciplinarmente buscando a compreensão da diversidade de conhecimentos e práticas do psicólogo;

b) A atuação com competência técnico-científica em diferentes contextos que requeiram avaliação, análise e intervenção junto a processos psicológicos;

c) Comprometimento e responsabilidade social;

d) Contribuir na construção de uma sociedade mais justa, com a promoção da qualidade de vida e no exercício correto da cidadania.

É, portanto, compromisso e responsabilidade do profissional de psicologia do Centro Universitário Luterano de Manaus e perfil de nossos professores, estagiários e colaboradores:

Atuar com responsabilidade social e compromisso ético contribuindo para o desenvolvimento da psicologia no estado do Amazonas em seu campo científico de conhecimentos teórico e prático;

Fundamentar seu trabalho e atuação no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos;

Visar a promoção da saúde e da qualidade de vida de todos os envolvidos em seus serviços e da comunidade, contribuindo arduamente para a erradicação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

6.11.3 Objetivos

a) Possibilitar ao estudante a experiência de articulação teórico-prática através dos atendimentos à comunidade;

b) Propiciar ao estudante a apropriação de abordagens psicológicas, exercitando postura ética e a formação profissional;

178

c) Proporcionar ao estudante a oportunidade de contato com a visão de Psicologia aplicada ao campo da saúde menos elitista e mais condizente com a realidade da comunidade atendida;

d) Oportunizar ao estudante conhecer e participar do fluxograma de todas as atividades envolvidas no processo de atendimento clínico, desde a triagem até o tratamento do paciente;

e) Disponibilizar à comunidade serviços de Psicologia com qualidade e caracterizados pela acessibilidade;

f) Fornecer ao estudante a especialização e a atualização necessárias ao seu desenvolvimento profissional.

São objetivos do estágio no Serviço de Psicologia Aplicada:

a) Familiarizar o estagiário com o funcionamento do Serviço de Psicologia Aplicada e manejo dos procedimentos de inscrição, triagem, encaminhamento interno ou externo, arquivamento e alta dos usuários;

b) Treinar o aluno no estágio nas suas mais variadas modalidades;

c) Desenvolver pessoal e tecnicamente o estagiário no desempenho do papel de psicólogo generalista mediante supervisão;

d) Preparar o aluno para eventuais atendimentos de emergência;

6.11.4 Estrutura e Localização

Para o desenvolvimento de seus serviços, o Serviço de Psicologia Aplicada do Centro Universitário Luterano de Manaus possui ao seu dispor uma estrutura física, totalmente climatizada, preparada e equipada para atender às necessidades dos estágios curriculares, assim disposta:

6.11.4.1 Estrutura Física

O Serviço de Psicologia Aplicada conta com uma ampla e adequada estrutura para o desenvolvimento das atividades ao qual se destina. Ocupa, no térreo do Bloco E, um espaço físico de 136 m² e é composto por um amplo corredor, que facilita a circulação de seus usuários bem como 6 grandes salas assim estruturadas:

a) Ampla e confortável recepção, sala de arquivo, sala da coordenação de estágios, sala de estudos e sala de supervisão e egressos.

b) Três amplos consultórios para atendimento infantil, divididos em dois ambientes e adequadamente equipados para sua demanda.

c) Quatro consultórios para atendimento adulto, adequadamente equipados para atendimento de sua demanda.

179

d) Sala de reuniões

e) Sala de aula 114 E

f) Sala de aula 115 E com ambiente integrado, formatado como sala de espelhos, para atividades acadêmicas e de estágios básicos e específicos em ênfases.

Todos os ambientes são bem iluminados e climatizados, com aparelhos de ar-condicionado, para o conforto e bom desenvolvimento das atividades.

6.11.4.2 Localização

O Serviço de Psicologia Aplicada está localizado no térreo do Bloco E, próximo ao Hall de Convivência. Seu acesso é facilitado e também está situado próximo à instalações sanitárias e bebedouros.

6.11.4.3 Horário de funcionamento

A realização das atividades acontecerá de segunda a sexta de 14:00 às 22:00 horas, num total de quarenta (40) horas semanais de funcionamento. Os horários deverão ser preenchidos de acordo com a demanda pelo serviço, com a disponibilidade de espaço a ser ocupado, com os horários acordados com os estagiários, com os supervisores e com o público a ser assistido. Nenhum atendimento ao cliente pode ser realizado antes ou após o horário de funcionamento aqui descrito.

6.11.4.4 Público-alvo Serão considerados usuários dos serviços do Serviço de Psicologia Aplicada do Centro

Universitário Luterano de Manaus qualquer pessoa (crianças, adolescentes, adulto e idoso) que por iniciativa própria e/ou por encaminhamento de outras instituições busque o atendimento psicológico, em conformidade com os princípios do Sistema Único de Saúde e com as regulamentações da profissão de psicólogo. Tendo em vista que o Serviço de Psicologia Aplicada do Centro Universitário Luterano de Manaus se configura como um serviço de clínica-escola, será acolhida também a demanda da comunidade acadêmica interna da Instituição de Ensino, colaboradores e familiares dos mesmos, bem como acadêmicos matriculados nos demais cursos oferecidos pelo CEULM/ULBRA.

6.11.4.5 Serviços oferecidos É fundamentado nas atividades de ensino, pesquisa e prestação de serviços que o

Serviço de Psicologia Aplicada do Centro Universitário Luterano de Manaus (CEULM/ULBRA) vem atendendo às necessidades acadêmicas da formação profissional em psicologia, instituindo-se como um campo privilegiado de integração das atividades práticas do curso.

No que se refere à prestação de serviços, o Serviço de Psicologia Aplicada recebe clientes que, em sua maioria, são provenientes da de Zonas Leste e Sul de Manaus, em virtude da sua localização. Na modalidade de extensão, prevê a oferta de grupos de estudo, cursos, palestras e eventos acadêmicos no intuito de promover o aperfeiçoamento profissional de seus

180

estudantes e proporcionar um contato permanente com experiências reais de trabalho do profissional de psicologia em suas várias atuações, tornando o futuro profissional um prestador de serviços à comunidade, com ética, compromisso social e cidadania, em um espaço adequado para o treinamento e desenvolvimento das competências e habilidades do psicólogo e possibilitando a consolidação dos conhecimentos teóricos adquiridos no curso de graduação em psicologia.

Os serviços oferecidos visam atender a comunidade no tocante a saúde, especialmente na prática clínica, supervisionada, através da ênfase em Psicologia de Processos Clínicos, atividade principal desenvolvida em seu espaço físico.

Os serviços são realizados por acadêmicos do Curso de Graduação em Psicologia do Centro Universitário Luterano de Manaus, matriculados nas atividades de Estágio Básico V e Estágio Curricular Supervisionado na ênfase em Psicologia e Processos Clínicos I e II, sob a supervisão e responsabilidade dos docentes supervisores. Também podem realizar atendimentos e prestar serviços psicológicos no Serviço de Psicologia Aplicada os alunos matriculados na Pós-Graduação em Psicologia Clínica oferecido pelo CEULM/ULBRA e profissionais graduados pela IES inscritos no Programa de Aprimoramento Profissional Remunerado.

O procedimento a ser seguido para o aceite do usuário será determinado de forma geral através de preenchimento de ficha cadastral, onde será realizado o acolhimento inicial dos casos, encaminhando para o direcionamento das demandas a partir dos processos de triagem e entrevistas preliminares. Após a realização das triagens, os supervisores encaminharão os casos para abertura de prontuário e atendimento dos estagiários. Os casos encaminhados por instituições públicas e privadas em caráter de urgência serão avaliados pela Coordenação da Clínica de Psicologia ou por seus Professores-Supervisores e incluídos, caso seja necessário, nos atendimentos.

6.11.4.6 Relação Patrimonial

Os quadros a seguir apresentam a relação patrimonial do Serviço de Psicologia Aplicada, por sala pertencente ao seu espaço físico e estrutura11.

Quadro 32 – Sala da recepção

ARTIGO QUANTIDADE

BALCÃO DE RECEPÇÃO 1

SOFÁ DE DOIS LUGARES 1

SOFÁ DE TRÊS LUGARES 1

BEBEDOURO 1

MESA DE CENTRO 1

TAPETE 1

GARRAFA TÉRMICA 1

QUADROS 4

RELOGIO 1

11 atualizada em julho de 2016

181

BANDEJA 1

GARRAFÃO DE ÁGUA 1

TELEFONE 1

COMPUTADOR 1

BALCÃO PARA ATENDIMENTOS 1

CPU 1

IMPRESSORA 1

ESTABILIZADOR 1

APARELHO DE SOM 1

PRANCHETAS PARA O USO 3

Quadro 33 – Sala da Coordenação

ARTIGO QUANTIDADE

MESA P/COMPUTADOR 1

ARMÁRIO 1

ESTANTE DAS MONOGRAFIAS 1

MESA 1

CADEIRA S/ BRAÇO 3

CADEIRA C/ESTOFAMENTO DE RODA 2

MONOGRAFIAS 773

TELEFONE 1

AR CONDICIONADO 1

TOMADAS 2

ESTABILIZADOR 1

CPU 1

COMPUTADOR 1

LIXEIRA 1

TECLADO DE COMPUTADOR 1

AGUADOR DE PLANTA 1

PRATO ORNAMENTADO 1

MATERIAIS PARA RECICLAR 50

CORTINA (PERSIANA) 1

Quadro 34 – Sala de arquivo

ARTIGO QUANTIDADE

ARMÁRIO P/ARQUIVO 5

MESINHA 1

ESCADINHA DE DOIS DEGRAUS 1

ESTANTE 1

CAIXA DE ARQUIVO PARA PLANOS E RELATÓRIOS 43

CAIXA DE ARQUIVO PARA PRONTUÁRIOS 43

CAIXA DE ARQUIVO PARA DOCUMENTOS DIVERSOS DO SPA 17

DCM IV 2

CID 10 2

182

CAIXA DE ARQUIVO DO TCC I E OUTROS DOCUMENTOS DO CURSO DE PSICOLOGIA

31

PASTAS DE DOCUMENTOS DO CURSO DE PSICOLOGIA 7

MATERIAL DE LIMPEZA 17

CAIXA DE PIAGET 1

CAIXA ARQUIVO (CD‟S)

TESTES PSICOLÓGICOS

Quadro 35 – Sala de Estudos

ARTIGO QUANTIDADE

CADEIRA S/BRAÇO 16

MESA REDONDA 2

MÓVEL 1

QUADRO DE AVISO 1

AR CONDICIONADO 1

Quadro 36 – Sala de egressos e Supervisão

ARTIGO QUANTIDADE

ESTANTE 1

MESA RETANGULAR 1

CADEIRA S/ BRAÇO 6

RELOGIO 1

AR CONDICIONADO 1

QUADRO DE AVISO 1

CAIXA ARQUIVO DE EGRESSOS 3

PASTAS SUSPENSA PARA PRONTUÁRIO, PASTAS DE DOCUMENTOS

70

Quadro 37 – Sala de atendimento infantil 1

ARTIGO QUANTIDADE

MESINHA 4

CADEIRA 4

ESTANTE 1

MESA 1

CADEIRA C/ESTOFAMENTO 2

CADEIRA S/BRAÇO 1

RELOGIO 1

AR CONDICIONADO 1

JOGOS EDUCATIVOS 9

QUEBRA CABEÇAS 9

DOMINÓ COMPLETOS 2

TABULEIRO ( JOGO DE DAMA) 4

BINGO 2

183

LAPIS DE COR 94

PINCEL 9

GIBI 2

PINCEL PARA TINTA GUACHE 8

APAGADOR DE QUADRO 2

CARROS 7

AVIÃO 2

CASINHA DE MADEIRA 1

FOGÃO 1

PANELINHAS 4

FERRINHO 1

JOGO DE BANHEIRO 1

TRATORZINHO DE MADEIRA 1

CORTINA (PERSIANA) 1

Quadro 38 – Sala de atendimento infantil 2

ARTIGO QUANTIDADE

MESINHA 4

CADEIRA 4

ESTANTE 1

MESA 1

CADEIRA S/BRAÇO 1

CADEIRA C/ESTOFAMENTO 2

RELOGIO 1

AR CONDICIONADO 1

CASINHA DE MADEIRA 20

HOSPITAL PARA CRIANÇA 1 CASINHA E 7 BRINQUEDOS

TRATORZINHO DE MADEIRA 1

COLA 1

GIZ DE CERA 90

PINCEL ATOMICO 34

LÁPIS DE CORES 10

PINCEL DE PINTURA COM GUACHE 5

ESPADAS 4

BOLAS 2

BORBOLETA 1

BÁU 1

FANTOCHES 2

CORDA DE PULAR 1

MÁSCARAS DE BICHINHO 3

BONEQUINHO (QUERO TE VER FELIZ DA VIDA 1

ÓCULOS DE ESTRELA 1

BONECOS (FAMILIA) 6

184

BONECOS LEGO 4

BINGO 3

SUPER JOGO 1

JOGO PERCEPÇÃO 1

JOGOS DE TABULEIRO ( DAMA; IMOBILIÁRIO 2

QUEBRA CABEÇA 2

CAIXAS DE JOGOS DE MONTAR 3

BRINCANDO DE ENGENHEIRO 1

PEÇAS DE CASA (xícaras, panelinhas, colherinhas, pratinhos ) 32

QUADRO BRANCO 1

APAGADOR 1

CORTINA (PERSIANA) 1

Quadro 39 – Sala de atendimento infantil 3

ARTIGO QUANTIDADE

MESINHA 4

CADEIRA 4

CADEIRA C/ESTOFAMENTO 2

MESA 1

ESTANTE 1

CADEIRA S/BRAÇO 1

RELOGIO DE PAREDE 1

AR CONDICIONADO 1

LIVROS DE CONTOS 16

COLA 1

GIZ DE CERA 90

PINCÉIS ATOMICOS 44

VASSORINHA, PÁ E PUXADOR DE ÁGUA 3

ESPADAS 2

QUADRO BRANCO 1

APAGADOR 1

PERERECA 1

QUEBRA CABEÇA 3

JOGO EDUCATIVO (MEMÓRIA; CALCÚLOS) 2

NAVIO COM BICHINHOS 1 (4)

BONECOS (família) 5

BONECAS 2

BINGO 1

ESPELHO 1

HOSPITAL (brincar) 1

JOGO DE BOTÃO 34

BORRACHA 1

APONTADOR 1

BRINQUEDOS DE CASA (xícara, panelhinhas; pratinhos, fogão,colherzinhas)

39

185

COLA GLITTER 1

PINCÉIS PARA TINTA GUACHE 10

FERRINHO 1

BATEDEIRA 1

CAIXA BAÚ 1

QUADRO DE FUTEBOL DE BOTÃO 1

COCHONETE 1

TOMADAS 6

BONECOS DE FANTOCHE 5

BOLINHA 1

BOLA GRANDE 1

CASA DE MADEIRA 1 e dentro dela 21 peças

CARROS 9

DOMINÓ 7

CAIXA DE GIZ DE CERA 1

GIZ DE CERA 50

LÁPIS DE CORES 54

PINCÉIS ATÔMICO 6

JOGOS DE ENGENHEIRO 2

GLITER 4

TESOURINHA 1

COPO (PORTA PINCÉIS) 1

BOLICHE 1

QUEBRA CABEÇA 1

JOGO DE BOTÃO 2

JOGOS DE MONTAR 4

TARTARUGA 1

BINGO 1

JOGOS EDUCATIVOS ( CORRIDA ECOLÓGICA; JOGOS DE MEMÓRIA; MEMÓRIA FOTOGRÁFICA; JOGO IMOBILIÁRIO; PALAVRAS CRUZADAS

1 de cada

SILVIO MELON 1

SUPER JOGO 1

CORTINA (PERSIANA) 1

Quadro 40 – Sala de depósito

ARTIGO QUANTIDADE

MESA 3

MATERIAIS DE NATAL 50 PEÇAS

BEBEDOURO 1

CAIXA DE PAPELÃO 1

CAIXA DE ISOPOR 1

CESTA 1

CAIXA DE SKINER 20

186

BANCOS 15

Quadro 41 – Sala de atendimento adulto 1

ARTIGO QUANTIDADE

POLTRONA (DIVÂ) 2

MESA 1

CADEIRA S/BRAÇO 3

RELOGIO DE PAREDE 1

AR CONDICIONADO 1

Quadro 42 – Sala de atendimento adulto 2

ARTIGO QUANTIDADE

MESA 1

CADEIRA S/BRAÇO 2

POLTRONA (DIVÂ) 2

RELOGIO DE PAREDE 1

AR CONDICIONADO 1

VASINHO DE FLOR 1

CAIXA DE LENÇO DE PAPEL 1

CORTINA ( PERSIANA) 1

Quadro 43 – Sala de atendimento adulto 3

ARTIGO QUANTIDADE

CADEIRA S/BRAÇO 3

MESA 1

POLTRONA (DIVÃ) 2

RELOGIO DE PAREDE 1

AR CONDICIONADO 1

QUADRO BRANCO (ESPELHO) 1

Quadro 44 – Sala de atendimento adulto 4

ARTIGO QUANTIDADE

MESA 1

BANCO 1

CADEIRA S/BRAÇO 3

CADEIRA C/STOFAMENTO 2

RELOGIO 1

VENTILADOR 1

QUADRO DE PAREDE 1

Quadro 45 – Sala de O.P. e supervisão

187

ARTIGO QUANTIDADE

MESA RETANGULAR 1

CADEIRA DE COSTA LONGA 6

ESTANTE 1

AR CONDICIONADO 1

MATERIAIS DIDÁTICOS (Borracha, tesoura, grampeador,grampo) 3

IMPRESSORA HP 1

CORTINA (PERSIANA) 1

LIXEIRA 1

VAZINHO DE FLOR 1

CAIXA DE ARQUIVO (TESTES APLICADO (QUALI/LIP) 4

CAIXA DE PAPELÃO TESTES APLICADO E EM BRANCO 2

CAIXA DE ARQUIVO (RELATÓRIO DE ATIVIDADES) 1

CAIXA DE ARQUIVO DA O.P ANOS ANTERIORES (2006,2007....) 14

Quadro 46 – Sala 114E Aula e treinamentos

ARTIGO QUANTIDADE

AR CONDICIONADO 1

CADEIRA 20

MESA 20

MESA DO PROFESSOR 1

LOSA 1

CORTINA (PERSIANA) 1

Quadro 47 – Sala 115E Aula, treinamentos e supervisões

ARTIGO QUANTIDADE

CADEIRAS 31

MESAS 31

QUADRO BRANCO 1

AR CONDICIONADO 2

MESA DO PROFESSOR 1

CORTINAS (PERSIANAS) 2

LAMPÁDAS 40WT 4

TOMADAS DE PAREDE 16

ESTANTE 1

DVD 14

FITAS CASSETES 3

AMPLIFICADOR 1

EQUILIZADOR 1

CAIXAS DE SOM 2

MÊSA BEGE (acessibilidade) 1

188

6.12 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP)

O Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos – CEP, do Centro Universitário Luterano de Manaus, vinculado à Coordenação de Pós-Graduação e Pesquisa, foi criado em 12 de junho de 2001 pela Resolução n0 12 do CEULM/ULBRA. A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – CONEP aprovou a renovação do registro do CEP/CEULM em 2016, de acordo com Carta Circular 114/2016 CONEP/CNS/GB/MS.

É um órgão colegiado, consultivo, deliberativo, normativo e educativo para as questões de Pesquisa em Seres Humanos, de acordo com o que está previsto na Resolução CNS nº 466/12, bem como pela Norma Operacional nº 001/13 do Conselho Nacional de Saúde e as demais resoluções pertinentes. Além disso, é independente de influências corporativas e institucionais. O CEP/CEULM não analisa pesquisas com animais. Objetiva preservar e assegurar, na instauração e desenvolvimento das mesmas, os direitos, os benefícios e, também, os deveres dos participantes, observando os princípios éticos, centrados no respeito devido aos envolvidos na pesquisa, bem como primar pelo sigilo e confidencialidade acerca dos projetos de pesquisas que envolvam seres humanos.

O CEP é constituído por profissionais da área da saúde, das ciências biológica, sociais e humanas e por um representante de usuário. O Comitê possui regimento interno onde estão estabelecidas as diretrizes para seu funcionamento e mantém uma agenda de reuniões mensais com seus membros, objetivando avaliar os projetos de pesquisa protocolados e discutir outros assuntos pertinentes a ética na pesquisa. Todos os procedimentos ocorrem no formato eletrônico, pelo sistema Plataforma Brasil.

6.13 ACESSIBILIDADE

O Núcleo de Acessibilidade, que funciona no interior do NOAP, visa a implementar e manter a política institucional da qual fazem parte as estratégias de acessibilidade, equiparação de oportunidades e inclusão, em seu contexto, de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Tendo como base a legislação vigente, o CEULM confirma o seu compromisso com as questões sociais, o desenvolvimento econômico e o apoio às esferas públicas, de modo a possibilitar a acessibilidade universal e a interação entre a comunidade acadêmica e a instituição.

Constituem o objeto de trabalho do Núcleo de Acessibilidade: pessoas cegas, com baixa visão, surdos, deficientes auditivos, pessoas com deficiência física, cadeirantes, pessoas com mobilidade reduzida temporária, idosos, e pessoas com síndromes, sejam elas colaboradores, alunos ou professores.

Para os professores, o Núcleo presta suporte constante através da participação na equipe do NAD, do atendimento administrativo em seu próprio setor, bem como através da realização de capacitações periódicas com temáticas que preconizam a abordagem com cidadania a pessoas com deficiência. Cursos, debates, palestras e oficinas são realizados, com a presença de especialistas da área (instrutores de LIBRAS, intérpretes de LIBRAS, ledores e outros profissionais), bem como trocas de experiências entre professores.

Complementando suas atividades, o Núcleo organiza e/ou presta suporte na oferta de cursos de formação ampla sobre acessibilidade, bem como, especificamente na área de LIBRAS, para colaboradores, professores, acadêmicos e a comunidade em geral. Destaca-se neste sentido, a preocupação com a formação de equipes conhecedoras destas questões, para

189

alavancar e propor soluções viáveis e realistas para as necessidades de curto, médio e longo prazo das esferas do Centro Universitário, bem como para, havendo a oportunidade, prestar suporte e consultoria atendendo a demandas externas.

A Biblioteca possui - e busca ampliar - um acervo de livros em Braille e audiolivros.

Com vistas a promover o debate, a reflexão, a conscientização acerca das temáticas relacionadas à acessibilidade, o CEULM realiza, desde 2014, duas atividades semestrais: A Semana de Acessibilidade (abril/maio) e a Semana da Pessoa com Deficiência (agosto). Destas atividades, participam acadêmicos, professores, colaboradores e a comunidade externa (entidades, poder público, escolas etc.).

A infra-estrutura física do Centro Universitário Luterano de Manaus cumpre a Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003, assegurando, aos portadores de deficiência física e sensorial, condições básicas de acesso ao ensino superior, de mobilidade e de utilização de equipamentos e instalações em seu campus, tendo como referência a Norma Brasil 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, que trata da Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiências e Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamentos Urbanos.

Assim, a instituição assegura:

a) aos alunos com deficiência física: eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do estudante, permitindo o acesso aos espaços de uso coletivo; reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das unidades de serviços; construção de rampas com corrimãos ou colocação de elevadores, facilitando a circulação de cadeira de rodas; adaptação de portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de rodas; colocação de barras de apoio nas paredes dos banheiros; instalação de lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos usuários de cadeira de rodas;

b) aos alunos com deficiência visual: compromisso formal da instituição de proporcionar, quando solicitado, desde o acesso até a conclusão do curso, sala de apoio contendo; máquina de datilografia Braille, impressora Braille acoplada a computador, sistema de síntese de voz; gravador e fotocopiadora que amplie textos; plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em fitas de áudio; software de ampliação de tela; equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão subnormal; lupas, réguas de leitura; scanner acoplado a computador; plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em Braille;

c) aos alunos com deficiência auditiva: compromisso formal da instituição de proporcionar, caso seja solicitada, desde o acesso até a conclusão do curso; quando necessário, intérpretes de língua de sinais/língua portuguesa, especialmente quando da realização de provas ou sua revisão, complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha expressado o real conhecimento do aluno; flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico; aprendizado da língua portuguesa, principalmente, na modalidade escrita, (para o uso de vocabulário pertinente às matérias do curso em que o estudante estiver matriculado); materiais de informações aos professores para que se esclareça a especificidade lingüística dos surdos.

190

REFERÊNCIAS

ALMEIDA–FILHO, N. A ciência da saúde. São Paulo: Hucitec, 2000.

BRASIL. [Plano Nacional de Educação (PNE)]. Plano Nacional de Educação 2014-2024 [recurso eletrônico]: Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências. – Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2014. 86 p. – (Série legislação; n. 125). Disponível em http://www.observatoriodopne.org.br/uploads/reference/file/439/documento-referencia.pdf. Acesso em setembro de 2016.

BRASIL. Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação - presencial e a distância. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep. Diretoria de Avaliação da Educação Superior – Daes. Brasília: MEC/INEP, 2015. Disponível em http://download.inep.gov.br/educacao_superior/avaliacao_cursos_graduacao/instrumentos/2015/instrumento_cursos_graduacao_publicacao_agosto_2015.pdf. Acesso em setembro de 2016.

CASTIEL, L. D. Debate sobre o artigo de Almeida–Filho "Transdisciplinaridade e Saúde Coletiva". Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. II, n. 1/2, p. 27–30, 1997.

CEULM/ULBRA-PDI. Plano de Desenvolvimento Institucional 2014-2018. Manaus: CEULM/ULBRA. 2014.

FEIJOO, A. M. L. C. A crise da subjetividade e o despontar das psicologias fenomenológicas. Psicologia em estudo, Maringá, v.16, n. 3, p. 409-417, jul./set. 2011.

FERREIRA NETO, J. L. A formação do psicólogo: clinica, social e mercado. São Paulo: Editora Escuta, 2004.

FORPROEX (Grupo Técnico). Indissociabilidade Ensino-Pesquisa-Extensão e a Flexibilização Curricular: uma visão da extensão, abr. 2006.

GIDDENS, Anthony. Para além da esquerda e da direita. São Paulo: UNESP, 1996.

KOOPMAN, J. Comment: emerging objects and methods in epidemiology. American Journal of Public Health, Washington, v. 5, n. 86, p. 630–2, 1996.

LHULLIER, Louise A. (org). Quem é a Psicóloga brasileira? Mulher, Psicologia e Trabalho. Conselho Federal de Psicologia. Brasília: CFP, 2013.

MARTINS, E. C. R. Cultura e poder. 2ª. Edição. São Paulo: Saraiva, 2007.

MARTINS, L. A. R. et. al (org.). Inclusão: compartilhando saberes. Petrópolis: Vozes, 2006.

MASETTO, Marcos. Inovação no Ensino Superior. São Paulo: Loyola, 2012.

MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. 3ª. Edição. São Paulo: Martins Fontes, 2006

OLIVEIRA, José Aldemir de. Espaço-tempo de Manaus: a natureza das águas na produção do espaço urbano. Espaço e Cultura, Rio de Janeiro, n. 23, P. 33-41, jan./jun. 2008.

PERRENOUD, Phillippe. Dez competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.

191

PHILIPPE, P. Teoria do caos e sistemas complexos em epidemiologia. In: ALMEIDA–FILHO, N. et al. (Eds.). Teoria epidemiológica hoje: fundamentos, tendências, perspectivas. Rio de Janeiro: Abrasco, 1998.

PREFEITURA DE MANAUS. Portal da Prefeitura do Município de Manaus. Disponível em: <http://www.manaus.am.gov.br/>. Acesso em: nov. 2016.

SCHNEIDER, D. Novas Perspectivas para a Psicologia Clínica - um estudo a partir da obra “Saint Genet: comédien et martyr” de Jean-Paul Sartre. 2002. 339p. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica)–Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2002.

SCHRAMM, F.; CASTIEL, L. D. Processo saúde/doença e complexidade em Epidemiologia. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 4, n. 8, p. 379–90, 1992.

SOUZA, C. B. G. A contribuição de henri lefebvre para reflexão do espaço urbano da amazônia. Confins [online], 5 | 2009.

TRINDADE JR, S. C. C. Espacialidades e temporalidades na dinâmica das formações urbanas. Revista cidades, São Paulo, v. 1, n. 2, jul./dez. 2004.

VILANI, A.; PACCA, J. L. A. Construtivismo, conhecimento científico e habilidades didáticas no ensino das ciências. Revista da Faculdade de Educação. vol. 23 n. 1-2 São Paulo Jan./Dec. 1997

192

ANEXOS

193

ANEXO A – PROJETO COMPLEMENTAR

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO COMPLEMENTAR PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE PSICOLOGIA

3 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

3.1 Denominação

Licenciatura em Psicologia

3.2 Número de vagas anuais pretendidas ou autorizadas:

50

3.3 Turno de funcionamento:

Noturno

3.4 Carga horária total:

850

3.5 Tempo mínimo e máximo para integralização:

1 ano

3.6 Titulação conferida:

Licenciado em Psicologia

3.7 Modalidade:

Presencial

3.8 Breve histórico e justificativa do curso

O Curso de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Manaus propõe um projeto de Licenciatura em Psicologia, apontando alterações e mudanças respaldadas pelas novas Diretrizes Curriculares Nacionais, tanto para a formação de psicólogos em nível superior quanto para a Formação Complementar de Professores de Psicologia. Esta formação complementar está prevista no art. 13 das Diretrizes Curriculares para os cursos de graduação em Psicologia no País. Desta forma, os profissionais egressos poderão atuar na construção de políticas públicas de educação, na educação básica, no nível médio, no curso normal, em cursos profissionalizantes e em cursos técnicos, na educação continuada, assim como em contextos de educação informal, como abrigos, centros socioeducativos, instituições asilares dentre outros.

Atendendo às DCN o Projeto Pedagógico Complementar para a Formação de Professores de Psicologia deverá compor um currículo integrado aos cursos de Psicologia, fundamentado nos pilares da Psicologia e da Educação, formando o aluno para uma prática profissional diferenciada, sintonizada com as necessidades sociais. O projeto deve incorporar, também, em seu contexto, a Resolução CNE/CP nº 1, de 18 de fevereiro de 2002, que institui as Diretrizes

194

Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica em nível superior, cursos de licenciatura e de bacharelado. O curso que está sendo proposto neste projeto baseia-se, ainda, na Resolução CNE/CP nº 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação, de Formação de Professores da Educação Básica em nível superior e a Resolução CNE/CES nº 8, de 7 de maio de 2004, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia.

A Licenciatura em Psicologia precisa desenvolver-se de forma contextualizada com os problemas da realidade social e educacional do País, levando o aluno a compreendê-las, refletir sobre elas, questioná-las e buscar respostas inovadoras. Nessa direção, o aprofundamento das discussões sobre a política educacional brasileira visa qualificar o psicólogo, técnica e politicamente, para melhor compreender a complexidade do sistema educativo, visando o aperfeiçoamento da atuação profissional na área da Educação, na perspectiva da inclusão social.

Diante disso, a proposta apresentada neste documento se diferencia de momentos anteriores, em razão da demanda de construir um Projeto Pedagógico Complementar e um novo currículo definido pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia. Assim, o Curso de Psicologia do Centro Universitário de Manaus oferta a partir do segundo semestre de 2015, a Formação Complementar para Professores de Psicologia.

3. 9 Justificativa

O Curso de Licenciatura em Psicologia justifica-se pela possibilidade de contribuir para o desenvolvimento cultural, social e científico nas escolas. O licenciado em psicologia pode ocupar um papel preponderante na formação integral de jovens, possibilitando um debate acerca das temáticas contemporâneas que desafiam a sociedade.

O professor de psicologia nas escolas será um importante instrumento técnico capaz de oferecer recursos para que os alunos possam aprender a pensar a realidade, adaptando-se em um mundo em continuo aperfeiçoamento. Compreende-se, assim, que a licenciatura em psicologia se insere em um amplo conceito de educação, no qual esta é entendida não apenas como tendo a tarefa de formar jovens num determinado ofício, mas como estratégia de conquista de um futuro melhor para a sociedade.

Segundo as Resoluções CNE/CP n° 1, de 18 de fevereiro de 2002, n° 2, de 19 de fevereiro de 2002, a Resolução CNE/CES nº 8, de 7 de maio de 2004, com fundamento nos Pareceres CNE/CES nos 1.314/2001, 72/2002, e 62/2004, o curso complementar visa oferecer uma formação adicional a profissionais que já possuam o título de Psicólogo como estabelece o Parecer do CNE/CES nº338/2009, no qual são apontadas novas diretrizes para a Licenciatura em Psicologia.

A Formação Complementar confere o título de Licenciado em Psicologia àquele que cumpre os seus requisitos estabelecidos na Resolução CNE/CES n° 5, de 15 de março de 2011. A habilitação Licenciatura em Psicologia pode ser cursada concomitantemente ou posteriormente à conclusão da Formação de Psicólogo.

195

3.10 Missão do Curso

Formar licenciados em psicologia comprometidos com o ensino da Psicologia em espaços escolares e não-escolares, capazes de contribuir com a construção de políticas públicas educacionais e comprometidos com as transformações político-educacionais, capazes de adequar sua prática pedagógica às exigências de uma educação inclusiva. Professores de psicologia comprometidos com os valores de solidariedade e cidadania e que possam refletir, expressar e construir, de modo crítico e criativo, novos contextos de pensamento e ação.

3.11 Habilidades e Competências

As habilidades e competências são articuladas em torno dos seguintes eixos estruturantes:

Psicologia, Políticas Públicas e Educacionais: preparar o formando para compreender a complexidade da realidade educacional do País e fortalecer a elaboração de políticas públicas que se articulem com as finalidades da educação inclusiva.

Psicologia e Instituições Educacionais: preparar o formando para a compreensão das dinâmicas e políticas institucionais e para o desenvolvimento de ações coletivas que envolvam os diferentes setores e protagonistas das instituições, em articulação com as demais instâncias sociais, tendo como perspectiva a elaboração de projetos político- pedagógicos autônomos e emancipatórios.

Filosofia, Psicologia e Educação: proporcionar ao formando o conhecimento das diferentes abordagens teóricas que caracterizam o saber educacional e pedagógico e as práticas profissionais, articulando-os com os pressupostos filosóficos e conceitos psicológicos subjacentes.

Disciplinaridade e interdisciplinaridade: possibilitar ao formando reconhecer o campo específico da Educação e percebê-lo nas possibilidades de interação com a área da Psicologia, assim como com outras áreas do saber, em uma perspectiva de educação continuada.

4 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

4.1 Perfil profissiográfico

A formação de Professores de Psicologia enriquece e complementa a formação dos psicólogos, integrando conhecimentos das áreas da educação e psicologia, ampliando as possibilidades de intervenção nos diversos contextos educativos com profissionais comprometidos com as transformações político-sociais, os valores da solidariedade e da cidadania, capazes de refletir, expressar e construir, de modo crítico e criativo, novos contextos de pensamentos e ação.

4.2 Objetivos

4.2.1 Geral do Curso: Integrar a formação específica na área da Psicologia e a pedagógica, instrumentalizando o discente para a formação de seus futuros alunos de forma a construir valores e saberes necessários ao pleno exercício ético da profissão de professor, considerando as políticas educativas, os sistemas de educação e as instituições educacionais e tendo como

196

perspectiva refletir sobre as relações sociopolíticas e pedagógicas visando à melhoria das condições de vida e de trabalho nos ambiente educacionais.

4.2.2 Objetivos Específicos:

Complementar a formação dos psicólogos articulando saberes específicos da área com os conhecimentos didáticos e metodológicos, para atuar na construção de políticas públicas de educação na educação básica, em nível médio, cursos profissionalizantes, curso Normal, cursos técnicos, educação continuada, contextos de educação informal e outros;

Possibilitar a formação de professores de Psicologia comprometidos com as transformações político-sociais adequando sua prática pedagógica às exigências de uma educação inclusiva;

Formar professores de Psicologia comprometidos com os valores da solidariedade e da cidadania capazes de refletir, expressar e construir de modo crítico e criativo novos contextos de pensamento e ação.

Promover o conhecimento da organização escolar, gestão e legislação de ensino referentes à educação no Brasil;

Reconhecer os diferentes tecidos sociais que estão representados nas diversas e diferentes localidades que abrigam o espaço escolar a fim de estabelecer as relações necessárias entre os conteúdos curriculares e os respectivos contextos.

4.3 Formas de realização da interdisciplinaridade e flexibilidade

A estrutura curricular do Curso foi elaborada de forma a valorizar a interdisciplinaridade, reconhecendo o campo da Educação e a interação com o conhecimento da Psicologia, permitindo a formação de um profissional capaz de estabelecer conexões entre os saberes.

Desta forma, foram incluídas, além das disciplinas específicas da área da Psicologia, disciplinas de áreas afins e que podem contribuir para a compreensão do fenômeno educacional-psicológico em sua integralidade. A disciplina de Projetos interdisciplinares possibilitará em espaços formais e não formais, a elaboração, aplicação e avaliação de projetos educativos interdisciplinares.

4.4 Modos de integração entre teoria e prática

Conforme Lei 11788, de 25 de setembro de 2008, estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho do acadêmico que está frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

Os estágios de docência na Licenciatura em Psicologia seguem Lei Federal 11788, de 25

de setembro de 2008. São atividades de ensino de caráter teórico-prático, obrigatórias à

integralização do curso de licenciatura em Psicologia, compreendendo um conjunto de atividades

para a atuação como professor, envolvendo interação com a comunidade escolar; a

197

compreensão da organização e do planejamento escolar; planejamento, execução e avaliação de

atividades docentes. Através dos estágios a universidade cria espaços entre a escola e

comunidade, possibilitando trocas de conhecimento, pesquisa e extensão. O curso de

Licenciatura, insere o acadêmico, na prática docente constituindo-se em um espaço de formação

profissional, orientado e supervisionado pelos professores da Universidade.

Os Estágios visam à formação para a docência em Psicologia através de atividades supervisionadas.. Os Estágios Curricular I e II serão realizados em escolas e/ou outras instituições que desenvolvam atividades educativas. O Estágio Curricular I será realizado no 9º semestre, com carga horária de 136 horas, já o Estágio Curricular II será realizado no 10º semestre, com carga horária de 170 horas.

O aluno que optar pela Licenciatura deverá fazê-lo no segundo semestre do curso de Bacharelado. Iniciará as disciplinas a partir do terceiro semestre.

CÓD. NOME SEM SEQ CH CRÉD

Escola e Currículo 3 1 68 04

Didática – Organização do Trabalho Pedagógico 4 2 68 04

Projetos Interdisciplinares 5 3 68 04

Políticas e Normas da Educação Básica 6 4 68 04

Educação Inclusiva 7 5 68 04

Seminário Educação, Saúde e Sociedade 8 6 68 04

Libras 8 7 68 04

Estágio Curricular I 9 8 136 08

Estágio Curricular II 10 9 170 10

OPTATIVAS 9 10 68 04

Sociologia da Educação

Pedagogia Social

Psicodinâmica da Aprendizagem

Tecnologias da Informação e Comunicação na

Educação

Educação de Jovens Adultos

NÚMERO DE CRÉDITOS: 50 HORAS/AULA: 850

4.5 SEQUENCIA CURRICULAR LICENCIATURA EM PSICOLOGIA

198

4.6 Ementário/abordagem temática/Bibliografia básica (3) e complementar (5)

Escola e Currículo

Ementa: Estudo do currículo como espaço de relações e dinâmicas no qual interagem conhecimentos e valores inspirados em concepções filosóficas, sócio-históricas, políticas e culturais. Contextualização e inter-relação com as políticas para a Educação Básica e seu compromisso com a gestão democrática participativa e sustentável da escola e do ensino, considerando-o como um fluxo em constante construção e reconstrução no qual estão implicados sujeitos.

Bibliografia Básica:

BRASIL. Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 4 de 13 de julho de 2010 (Define Diretrizes Curriculares Nacionias gerais para a Educação Básica). Brasília: MEC, 2010.Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12992:diretrizes-para-a-educacao-basica&catid=323:orgaos-vinculados

SACRISTÁN, J. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2008. Disponível no site da Ulbra - biblioteca virtual Pearson: http://ulbra.bvirtual.com.br/editions/1279-o-curriculo-uma-reflexao-sobre-a-pratica

SILVA, Tomaz Tadeu. Documento de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998.

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL: Escola e Currículo. Curitiba: IBPEX, s.d.

LÜCK, Heloísa. Concepções e processos democráticos de Gestão Educacional. Rio de Janeiro: Vozes, 2006.

MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Currículo: Questões Atuais. São Paulo: Papirus, 1997. Disponível no site da Ulbra - biblioteca virtual Pearson: http://ulbra.bvirtual.com.br/editions/3082-curriculo-politicas-e-praticas

PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed, 2001. Disponível no site da Ulbra - biblioteca virtual Pearson: http://ulbra.bvirtual.com.br/editions/1302-construir-as-competencias-desde-a-escola.dp.

Projetos Interdisciplinares

Ementa: Contextualização de processos de ensino e aprendizagem através da análise de paradigmas transformadores, em espaços formais e não formais, com elaboração, aplicação e avaliação de projetos educativos interdisciplinares.

Bibliografia Básica:

199

CONSALTER, Maria Alice Soares. Elaboração de projetos: da introdução à conclusão. Curitiba: IBPEX, 2009. PEARSON

HERNÁNDEZ, Fernando e VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por projetos de trabalho. O conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: Artmed, 1998. PEARSON E PRESENCIAL/CANOAS

ZABALA, Antoni. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo escolar. Porto Alegre: Artmed, 2002. . PEARSON E PRESENCIAL/CANOAS

Bibliografia Complementar

BUENO, Daniel. Aprendizagem baseada em projetos: guia para professores de ensino fundamental e médio. Porto Alegre: Artmed, 2008. PEARSON

HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed,1998. . PEARSON E PRESENCIAL/CANOAS

MORIN, Edgar; ALMEIDA, Maria da Conceição de; CARVALHO, Edgard de Assis (org). Educação e Complexidade: os sete saberes e outros ensaios. 3. Ed. São Paulo: Cortez, 2005. PRESENCIAL/CANOAS

YUS. Rafael. Educação Integral: uma educação holística para o século XXI. Porto Alegre: Artmed, 2002.

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL. Projetos Interdisciplinares. Curitiba: IBPEX, 2009. Livro impresso e PDF

Didática – Organização do Trabalho Pedagógico

Ementa: Organização e contextualização do trabalho pedagógico nos processos de ensino e de aprendizagem através da análise crítica e reflexiva das abordagens sociais e históricas das tendências e teorias educacionais. Pesquisa da ação educacional articulada aos diferentes níveis de planejamento e à avaliação institucional e educativa, a partir de metodologias constitutivas de redes de conhecimento.

Bibliografia Básica:

BOTH, Ivo José. Avaliação planejada, aprendizagem consentida: é ensinando que se avalia, é avaliando que ensina. Curitiba: IBPEX, 2008.

CERVI, Rejane de Medeiros. Planejamento e avaliação educacional. Curitiba: IBPEX, 2008.

ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Bibliografia Complementar

BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre : Artes Médicas, 2001.

DI PALMA, Márcia Silva. Organização do trabalho pedagógico. Curitiba: IBPEX, 2011.

SOARES, Marcos Aurélio Silva. O pedagogo e a organização do trabalho pedagógico. Curitiba: IBPEX, 2011.

200

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL: Didática: Organização do Trabalho Pedagógico. Curitiba: IBPEX, 2007. PDF

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico. 20ª ed. São Paulo: Libertad, 2010.

Políticas e Normas da Educação Básica

Ementa: Estudo teórico-reflexivo da legislação da educação brasileira, sua aplicabilidade em ambientes formais e não formais, suas inter-relações com as Políticas Públicas para a educação básica nas perspectivas filosófica, cultural e social.

Bibliografia Básica:

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Artigos 205 a 214. Brasília, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, Brasília,

1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm.

BRUEL, Ana Lorena de Oliveira. Políticas e legislação da educação básica no Brasil. Curitiba: IBPEX, 2010. Disponível no site da Ulbra - biblioteca virtual Pearson: http://ulbra.bvirtual.com.br/editions/2470-politicas-e-legislacao-da-educacao-basica-no-brasil.dp

Bibliografia Complementar:

BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente. Capítulo IV. Brasília, 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm

BRASIL. Projeto do Plano Nacional de Educação 2011-2020. Brasília: Congresso Nacional: 2011.

LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2007.

LÜCK, Heloísa. Concepções e processos democráticos de Gestão Educacional. Rio de Janeiro: Vozes, 2006.

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL: Direito Aplicado à Educação. Curitiba: IBPEX, s.d.

LIBRAS

Ementa: Conceito da gramática em LIBRAS; Uso dos Pronomes Pessoais e alguns pronomes de expressões interrogativas; Advérbios de lugar e os pronomes demonstrativos; As configurações de mãos utilizadas para a datilologia diferenciando do sinal soletrado; O emprego dos Classificadores Predicativos para animais e pessoas; Informações quanto a espacialização e lateralidade na LIBRAS; Diferenciação contextual em libras para objetos, pessoas e ambientes; O vocábulo de sinais relacionados à família, cores, frutas, animais, alimentação e bebidas; Pequenos diálogos e estórias em LIBRAS; O vocábulo e o emprego correto do verbo no contexto gramatical da LIBRAS.

Bibliografia Básica:

201

QUADROS,R.M e KARNOPP,L.B. Língua de Sinais Brasileira: Estudos Lingüisticos. Porto Alegre:ARTMED,2004

PEREIRA, Maria Cristina da Cunha (org.). Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

LODI, Ana Claudia B; HARRISON, Kathryn Marie P.; CAMPOS, Sandra Regina; TESKE, Ottmar (orgs.). Letramento e Minorias – III Edição. Porto Alegre: Editora Mediação, 2009.

Bibliografia Complementar:

FELIPE, Tanya A. – Curso Básico (Libras em Contexto); Livro do Professor e Livro do Aluno; Secretaria da Educação Especial; Brasília – 2001/MEC.

KARNOPP, L.B., KLEIN, M., LUNARDI-LAZZARIN, M.L. (orgs.) Cultura surda na contemporaneidade: negociações, intercorrências e provocações. Canoas: Ulbra, 2011.

QUADROS,R.M e KARNOPP,L.B. Língua de Sinais Brasileira: Estudos Lingüisticos. Porto Alegre:ARTMED,2004

STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. 2. ed. rev. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2009.

STROBEL, Karin. História da Educação dos Surdos. Licenciatura em Letras/LIBRAS na Modalidade a distancia, UFSC. ( Tem PDF livre grátis internet).

SKLIAR, Carlos (org.); A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 2005.

Educação Inclusiva

Ementa: Pressupostos teóricos e metodológicos da Educação Inclusiva. Análise histórica da Educação Especial e das tendências atuais, no âmbito nacional e internacional. Questões políticas, ideológicas e éticas da Educação Inclusiva. Os sujeitos do processo educacional especial: portadores de necessidades educacionais especiais. Perspectivas da Educação Inclusiva no sistema escolar: currículo, avaliação e didática. Perspectivas para a construção de uma Sociedade Inclusiva: sujeito, família, escola e sociedade.

Bibliografia Básica:

COLL, César ; PALACIOS, Jesús ; MARCHESI, Álvaro (Orgs.) Desenvolvimento psicológico e educação. Porto Alegre : Artmed, 1995. (v. 3 : Transtornos de desenvolvimento e necessidades educativas especiais)

MITTLER, Peter. Educação Inclusiva : com textos sociais. Porto Alegre : Artmed, 2003.

STAINBACK, Susan ; STAINBACK, William. Inclusão : um guia para educadores. Porto Alegre : Artmed, 1999.

Bibliografia Complementar:

AQUINO, Julio (Org.) Diferenças e preconceitos na escola : alternativas teóricas e práticas. São Paulo : Summus, 1998.

MANTOAN, Maria Teresa. A integração de pessoas com deficiência. São Paulo : Memmon, 1997.

202

SASSAKI, Romeu. Inclusão : construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro : WVA, 1997.

SCLIAR, Carlos (Org.) Educação e exclusão : abordagens sócio-antropólogicas em educação especial. Porto Alegre : Mediação, 1997.

STÖBÄUS, Klaus Dieter. Educação especial : em direção à educação inclusiva. Porto Alegre : Editora da PUCRS, 2003.

Seminário educação, saúde e sociedade.

Ementa: O seminário propõe-se a articular o conhecimento adquirido através da Psicologia com

aqueles apresentados pela Pedagogia, de forma a permitir a compreensão do significado da

política pública da educação e de atenção e promoção da saúde, no contexto educacional.

Bibliografia básica

MORIN, Edgar. ALMEIDA, Maria da Conceição de. CARVALHO, Edgard de Assis (org.) Educação e Complexidade: os sete saberes e outros ensaios. 3. Ed. São Paulo: Cortez, 2005.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico. 20ª Ed. São Paulo: Libertad, 2010.

CORREA, M. Psicologia e Escola: uma parceria possível. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Bibliografia complementar

BOFF, Leonardo. Saber cuidar: Ética do Humano: compaixão pela terra. Petrópolis: Vozes, 2008.

GHON, Maria da Glória. Educação não formal e cultura do terceiro setor. São Paulo: Cortez, 2002.

OUTEIRAL, J. O mal-estar na escola. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.

PROBST, Gilberto. RAUB, Steffen. ROMHARDT, Kai. Gestão do conhecimento. São Paulo: Artmed, 2010.

LOPES, Eliane Marta Teixeira. Perspectivas históricas da Educação. São Paulo.

OPTATIVAS

PEDAGOGIA SOCIAL

EMENTA As contribuições de diferentes perspectivas teórico/pedagógicas frente as mutações contemporâneas, destacando a importância da Pedagogia Social como agente de transformação social.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DA SILVA,Roberto; DE SOUZA NETO,João Clemente; MOURA, Rogério (orgs.). Pedagogia Social . São Paulo: Expressão e Arte Editora, vol. 1- vol. 2. 2011.

PACIANO, Fermoso. Pedagogia Social, fundamentação científica. Madrid: Herder, 2005.

203

ROMANS, Mercè, PETRUS Antoni, TILHA Jaume. Profissão Educador Social. Porto Alegre: ARTMED, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARMANI, Domingos. Como Elaborar Projetos? : Guia prático para elaboração e Gestão de Projetos Sociais. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2003.

GOHN, Maria da Glória. Educação não formal e cultura do terceiro setor. São Paulo: Cortez, 2002.

GUARESCHI, Pedrinho Alcides. Sociologia Crítica: Alternativas de Mudança. Porto Alegre: Mundo Jovem, 2006.

MACHADO, Mara; MOURA, Paulo Gabriel (org.) Educador Social : uma construção profissional. Canoas: ED. ULBRA, 2011.

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL. Pedagogia Social. Curitiba: IBPEX, 2008

SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

EMENTA

A educação na perspectiva sociológica, abordando os principais pressupostos teórico-metodológicos, a escola, as instituições e as prospectivas da educação contemporânea, enfatizando através da análise do contexto da sociedade brasileira e a profissão de professor.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GIDDEENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: ARTMED, 2005.

MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação. Introdução ao estudo da escola no processo de transformação social. São Paulo: Edições Loyola, 2005.

PILETTI, Nelson; PRAXEDES, Walter. Sociologia da Educação: do positivismo aos estudos culturais. São Paulo: Ática, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GUARESCHI, Pedrinho Alcides. Sociologia Crítica: alternativas de mudança. Porto Alegre: Mundo Jovem, 2006.

HAECHT, Anne Van. Sociologia da Educação: a escola posta a prova. Porto Alegre: ARTMED, 2008.

PILETTI, Nelson. Sociologia da Educação. São Paulo: Ática, 2006.

RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. São Paulo: Lamparina, 2007.

TOSCANO, Moema. Introdução à Sociologia Educacional. Petrópolis-RJ.: Vozes, 2005.

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL. Sociologia da Educação. Curitiba:IBPEX, 2008.

204

PSICODINÂMICA DA APRENDIZAGEM

EMENTA:

Estudo do pensar e do fazer pedagógicos frente a problematizações que permeiam as relações educativas nas interfaces psicológicas e sociais, considerando suas implicações no desenvolvimento psicossocial da criança, adolescente e adulto.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALVES, Cândidamaria Santos Daltro. (In)Disciplina na Escola: cenas da complexidade de um cotidiano escolar. ALVES, Cândida Maria Santos Daltro (In). Disciplina na escola. Cenas da complexidade de um cotidiano escolar. Ilhéus: EDITUS, 2006.

FERNÁNDEZ, Alicia. A Inteligência Aprisionada. Porto Alegre, ArtMed, 1991.

LECH, Marilise Brockstedt. Agressão na escola: como entender e lidar com essa questão. Porto Alegre: Mediação, 2007

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GARDNER, Howard. Estruturas da mente: a teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artes Médias, 1994

MOREIRA, Marco Antonio. Teorias de aprendizagem. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 1999

STENBERG, Robert J. GRIGORENKO, Elena L. Inteligência Plena: Ensinando e

Incentivando a Aprendizagem e a Realização dos Alunos. Porto Alegre: Artes

Médicas, 2003.

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL: Psicodinâmica da Aprendizagem. Curitiba: .

IBPEX, s.d

VICENTIN, Vanessa Fagionatto. E quando chega a adolescência: uma reflexão sobre o papel do educador na resolução de conflitos entre adolescentes. Campinas (SP): Mercado de Letras, 2009.

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO

EMENTA: Estudo e aplicação das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) na educação. Paradigmas e concepções educativas no desenvolvimento e inserção das TICs na Educação. Normas e regulamentações das TICs na Educação. Programas e projetos governamentais de formação de professores em Informática na Educação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICAS

LEITE, L. C. et al. Tecnologia educacional: descubra suas possibilidades na sala de aula. São Paulo: Vozes, 2003.

SAMPAIO, M.N. Alfabetização tecnológica do professor. São Paulo: Vozes, 2001.

SILVA, M. Sala de aula interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2001.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

205

FERRES, J. Televisão e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

HEIDE, Ann. Guia do professor para a Internet: completo e fácil. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

MAGDALENA, B. C. e COSTA I. E. T. Internet em sala de aula. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003.

SANCHO, J. Para uma tecnologia educacional. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

SANTAROSA, Lucila Maria Costi et al. Tecnologias digitais acessíveis. Porto Alegre: JSM Comunicação, 2010.

ALAVA e COLS. Ciberespaço e formações abertas. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

FERRES, J. Vídeo e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

PALLOFF e PRATT Construindo comunidades de aprendizagem no ciberespaço. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003.

EDUCAÇÃO DE JOVENS ADULTOS

EMENTA:

Historicidade e contextualização da Educação de Jovens e Adultos no Brasil e no mundo, considerando as políticas públicas, em seus aspectos legais, sociais, culturais e educativos, tendo em vista o desenvolvimento do sujeito jovem e adulto, numa perspectiva contextualizada com o mundo do trabalho.

BIBLIOGRÁFICA BÁSICA

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A educação popular na escola cidadã. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.

GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José E. Educação de jovens e adultos: teoria, prática e proposta. São Paulo: Cortez, 2005.

SCHEIBEL, Maria Fani; LEHENBAUER, Silvana (orgs). Saberes e singularidades na educação de jovens e adultos. Porto Alegre: Mediação, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MEC. Proposta Curricular para a Educação de jovens e Adultos. Segundo segmento do ensino fundamental. Volume I. Introdução. Ministério da Educação e Secretaria de Educação fundamental. Brasília: MEC, 2002.

PAULA, Claudia Regina de; OLIVEIRA, Marcia Cristina de. Educação de Jovens e Adultos: a educação ao longo da vida. Curitiba: Ibpex, 2011.

PICONEZ, Stela C. Bertholo. Educação escolar de jovens e adultos: das competências sociais dos conteúdos aos desafios da cidadania. São Paulo: Papirus, 2002.

SOARES, Leôncio. Aprendendo com a diferença. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

STRECK, Danilo, REDIN, Euclides, ZITKOSKI, Jaime José (orgs). Dicionário Paulo Freire. Belo Horizonte: Autêntica editora, 2008.

206

ESTÁGIO CURRICULAR I

Ementa:

Prática de docência no ensino médio oportunizando aos alunos a observação e acompanhamento, a participação no planejamento, na execução e na avaliação de aprendizagens do ensino de projetos pedagógicos em escola.

ESTÁGIO CURRICULAR II

Ementa:

Realização de práticas em ambientes não escolares oportunizando aos alunos a observação, acompanhamento, e participação no planejamento, na execução e na avaliação de aprendizagens do ensino e de projetos pedagógicos em contexto sociocultural.

4.7 Processos Metodológicos – próprios do curso de bacharelado

De acordo com o que prevê o PDI, cada curso de graduação funciona como órgão simultaneamente de ensino, de pesquisa e de extensão.

Desta forma a habilidade didática e pedagógica que se espera do professor consiste na competência em apreender o seu aluno como um sujeito, inserido também numa identidade sociocultural.

O trabalho pedagógico, nessa perspectiva, pretende favorecer o saber competente, que viabilizará o espírito crítico, responsável pela ação transformadora, dando sentido à prática acadêmica. A busca da interdisciplinaridade é a tônica da construção diante de uma realidade complexa e múltipla, necessitando de uma articulação das diferentes ciências para sua apreensão. Essa constante dirige o diálogo entre ensino, pesquisa e extensão, em profunda interação entre comunidade universitária e a sociedade.

Considerando a proposta Institucional, o Curso de Psicologia oferece formação profissional que atenda às exigências sociais, voltados para a intervenção institucional em processos clínicos, em processos de gestão, de educação bem como da prevenção e promoção da saúde.

4.8 Processos Avaliativos - próprios do curso de bacharelado

Os processos avaliativos consistem na previsão das diversas formas pelas quais o(s) professor(es) perceberá(ão) se os objetivos propostos estão sendo alcançados. É uma apreciação qualitativa e quantitativa sobre dados significativos colhidos no decorrer do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o(s) professor(es) a tomar(rem) decisões sobre sua prática docente. Essa apreciação refere-se à análise de provas, à realização de tarefas, às respostas dos alunos e outras manifestações que permitam uma tomada de decisão do professor em relação à continuidade de processo de ensino e aprendizagem.

A avaliação da aprendizagem na ULBRA é concebida como um processo contínuo, sistemático e cumulativo. Nas disciplinas regulares constantes no currículo, a aprendizagem será avaliada ao longo do semestre letivo e será expressa numa escala de zero (0) a dez (10), em dois graus: grau um (G1) relativo às competências construídas no primeiro bimestre letivo e grau

207

dois (G2) relativo à totalidade das competências construídas ou reconstruídas no transcorrer de todo o semestre. O grau final resulta da média ponderada entre os G1, com peso um, e G2, com peso dois.

A avaliação da aprendizagem nas Práticas de Ensino, Estágios, Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), bem como em disciplinas de características similares, será expressa em grau único, ao final do semestre letivo.

É considerado aprovado o aluno que alcançar, na média ponderada entre os dois graus, G1 e G2, nota igual ou superior a seis (6,0). Nos cursos de Graduação, o aluno que obteve aproveitamento inferior a seis (6,0), num dos dois cortes avaliativos (G1 ou G2) tem direito a realizar, por uma única vez, prova presencial de substituição de um dos Graus de disciplinas teóricas, teórico-práticas e laboratoriais, excetuando-se os Estágios e Trabalhos de Conclusão ou disciplinas de caráter similar. Só poderá realizar G1 ou G2 substitutiva se a média final no período regular, obtida com estes graus, for superior a zero. O aluno de curso na modalidade presencial deverá ter 75% de presença na disciplina para realizar substituição.

Muito embora a Instituição já tenha o seu instrumento próprio de avaliação envolvendo todos os segmentos e setores, o Curso de Psicologia utiliza semestralmente instrumento elaborado pela Área da Saúde para avaliar o desempenho e a estrutura do curso.

A pesquisa de opinião preserva a identidade do sujeito objetiva um perfil fiel, direto e consistente de seus respondentes, funcionando com um auto-retrato para a direção do Curso, onde os toques e retoques são feitos e refeitos através do feedback imediatamente disposto a todos, incrementados por:

Avaliação processual: foco no processo e não no produto, compreendendo análise e reflexão permanente dos planos de disciplinas, atividades curriculares desenvolvidas e aproveitamento dos acadêmicos.

Avaliação contínua: realizada ao longo do desenvolvimento do processo formativo e envolvendo a comunidade docente e discente.

4.9 Estágio Curricular Supervisionado

A carga horária do estágio de Licenciatura em Psicologia da ULBRA é de 306 (trezentos e seis) horas, assim distribuídas:

Estágio I – Constituído por 8 créditos – 136 horas/aula das quais 38 hs de observação, 30 hs de sala de aula e 68 hs de supervisão e relatório. Elaboração de planejamento didático-pedagógico com foco no ensino de Psicologia; exercício da docência em sala de aula; elaboração de oficinas para os colegas sobre temas relacionados ao ensino de Psicologia; Elaboração do Relatório de Docência

Estágio II – 170 hs (contexto não escolar) das quais 68 hs de orientação, 34 hs de relatório e 68 hs planejamento e prática educativa. As horas práticas são compostas por: Contato com a organização (escola, empresa, centro comunitário, ONG e outros), entrevista com gestores, investigação do ambiente e levantamento de necessidades e demandas do público-alvo.

208

4.10 Processos Avaliativos

As atividades de avaliação têm caráter formativo, pois a (o) aluna (o) tem a oportunidade de refazê-las se o nível de aprendizagem não lhe for satisfatório, com vistas ao desenvolvimento de conhecimentos significativos, com a devida orientação da professora orientadora.

Assim, a (o) aluna (o) registra as atividades por escrito e apresenta progressivamente à professora orientadora, cujo compromisso é ler e orientar a (o) aluna (o) na reformulação da escrita e da argumentação teórica e crítica das análises apresentadas.

A (o) aluna (o) é avaliada(o) contínua e sistematicamente durante o desenvolvimento dos estágios conforme os seguintes critérios:

participação em aula e responsabilidade nas apresentações de trabalhos;

qualidade acadêmica do relatório apresentado ao final de cada componente

curricular de estágio – com redação própria, clara e coerente, análise crítica com fundamentação teórica e atendimento às normas técnicas da ABNT e/ou APA;

comprometimento, assiduidade e pontualidade;

desenvolvimento da docência, apresentando conhecimento do conteúdo a ser trabalhado, intervenção didática do professor junto aos alunos, uso adequado de recursos de ensino, relação com o professor regente e interação com os alunos – nos estágios de docência;

desenvolvimento do projeto educativo, originado de diagnóstico, planejamento e intervenção, de acordo com as necessidades do ambiente educativo e de conformidade com as competências a serem desenvolvidas - no estágio de gestão de processos educativos;

eloquência e argumentação crítica na apresentação oral do relatório de estágio nos

seminários integradores.

4.11 Integração com as redes públicas de ensino (obrigatório para as Licenciaturas)

O Curso de Licenciatura em psicologia se integrará com as redes públicas por meio de diferentes projetos e ações que se desenrolarão ao longo do ano, sendo os principais:

Realização de atividades de capacitação docente e formação continuada de professores. Estas atividades são realizadas nas escolas, nas formações especificamente solicitadas por estas; nas redes de ensino, que se mobilizam para atender um grupo de escolas ou na própria Universidade, em projetos como

“Ressignificando ações pedagógicas no tempo/espaço em qualificação docente”, o qual objetiva proporcionar ressignificação entre teoria e prática veiculadas ao processo de formação pedagógica, promovendo a excelência da ação docente e gestão, vinculada a organização do tempo/espaço escolar.

Atuação de alunos bolsistas do PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, os quais desenvolvem projeto de vitalização do espaço da biblioteca de duas escolas municipais, por meio de inúmeras atividades de organização do espaço,

209

atendimento à comunidade externa, desenvolvimento de oficinas, hora do conto, atividades de docência, relatos e escrita científica sobre as atividades do projeto.

Atendimento psicopedagógico a alunos de ensino fundamental de duas escolas estaduais localizadas no entorno da Universidade, buscando orientar alunos, pais, professores e equipe pedagógica oferecendo atendimento especializado e acompanhamento sistemático a alunos que possuem dificuldades de aprendizagem e/ou adaptação ao espaço escolar.

Estágios obrigatórios de alunos do curso junto ao ensino da educação de jovens e adultos, formação de professores e área de apoio escolar e também na gestão, de acordo com o plano de estágio e sob a supervisão do professor orientador.

210

ANEXO B – RESOLUÇÃO CONSUP Nº 015/2016

REGULAMENTO SOBRE REALIZAÇÃO, CORREÇÃO, PUBLICAÇÃO DE GRAUS E

REAVALIAÇÃO DE PROVAS.

Dispõe sobre os procedimentos de

realização, correção de provas, publicação

de graus, instrução e julgamento dos pedidos

de revisão e reconsideração das avaliações.

O Conselho Superior do Centro Universitário Luterano de Manaus institui:

DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

Art. 1º. Este Regulamento tem aplicação no âmbito do Centro Universitário Luterano de Manaus

e regula o procedimento de realização, correção de provas e publicação de graus, bem como a

reavaliação das provas e os recursos deles originários.

Parágrafo Único: Aplica-se o presente Regulamento às avaliações de grau, sejam elas

decorrentes de um único instrumento de avaliação ou de um processo continuado de avaliação.

DO REGIME DAS PROVAS

Art. 2º. A avaliação da aprendizagem no Centro Universitário Luterano de Manaus é concebida

como um processo contínuo, sistemático e cumulativo, conforme o item 8. Organização Didático-

Pedagógica da Instituição (PPI 2014-2018, p. 45). Esta avaliação é constituída por duas notas:

uma correspondente a trabalhos, atividades, seminários, entre outras ações que não sejam

compostas de prova e a segunda correspondente a uma prova escrita individual.

Art. 3º. A aprendizagem do aluno, nas disciplinas regulares constantes no currículo, será

avaliada ao longo do semestre letivo e expressa, para fins de registro acadêmico, em dois graus,

a saber:

Grau Um (G1) relativo aos conhecimentos, habilidades, atitudes e competências cognitivas

construídos no primeiro bimestre letivo, que o habilitem a aplicar e construir ou reconstruir,

conhecimentos, metodologias e processos.

Grau Dois (G2) relativo à totalidade dos conhecimentos, habilidades, atitudes e competências

cognitivas construídos ou reconstruídos no decorrer de todo o semestre, que o habilitem a utilizar

as aprendizagens propostas pela disciplina.

211

§ 1º – Cada grau (G1 e G2) é composto por 30% correspondente a atividades diversas,

conforme o art. 2º e os outros 70% correspondem a uma prova escrita individual aplicada nas

datas previstas no Calendário Acadêmico. Enquanto o Grau Um contempla as aprendizagens

construídas durante o primeiro bimestre letivo, o Grau Dois contempla as aprendizagens

construídas no decorrer de todo o semestre letivo.

§ 2º O grau final da disciplina resulta da média ponderada entre o G1, com peso um, e G2, com

peso dois, dividido por 3, conforme equação:

Art. 4º. Indiferentemente da carga horária da disciplina, o aluno que obtiver aproveitamento

inferior a seis (6,0) na média ponderada entre os dois graus tem direito a realizar a Prova de

Substituição de Grau, para substituir um dos graus (G1 ou G2).

§ 1º Prova de Substituição de Grau: relativa à totalidade das competências construídas ou

reconstruídas no decorrer de todo o semestre, que habilitem o aluno a utilizar as aprendizagens

propostas pela disciplina. Essa prova tem como finalidade suprir as deficiências qualitativas e

quantitativas apresentadas ao longo do semestre.

Art. 5º. A composição das notas das disciplinas de Práticas de Ensino, Estágios, Trabalhos de

Conclusão de Curso (TCC), bem como disciplinas de características similares, a exemplo

daquelas nas quais são desenvolvidos Projetos, serão estabelecidas conforme suas

especificidades.

Art. 6º. A descrição dos critérios, procedimentos e instrumentos de avaliação de aprendizagem,

constarão no Plano de Ensino da disciplina.

§ 1º As provas das disciplinas com carga horária maior ou igual 68 horas (4 créditos) deverão ser

compostas de, no mínimo, 10 (dez) questões, distribuídas em questões objetivas e subjetivas.

§ 2º As provas das disciplinas com carga horária menor ou igual 34 horas (2 créditos) deverão

ser compostas de, no mínimo, 08 (oito) questões, distribuídas em questões objetivas e subjetivas.

§ 3º Nas disciplinas de categorização laboratorial será aplicada prova prática (50% da nota) e

prova teórica (50% da nota). A prova teórica será aplicada no dia estabelecido pelo calendário

acadêmico.

§ 4º A pontuação de cada questão deverá ser definida a critério do professor responsável pela

disciplina e apresentada em cada questão da avaliação.

§ 5º A avaliação deverá contemplar questões contextualizadas, ou seja, adicionar uma situação,

acontecimento ou discurso à situação proposta para a resolução do aluno, de modo a criar um

contexto para que haja reflexão e aplicação da aprendizagem em construção.

212

§ 6º As provas de Avaliação de Grau de cada bimestre (G1 e G2), bem como a Prova de

Substituição de Grau, deverão ser encaminhadas pelo professor à Coordenação do Curso e esta

as encaminhará à Direção Acadêmica em datas determinadas no calendário acadêmico.

§ 7º As provas referentes aos G1, G2 e Substituição de Grau devem ser do tipo prova escrita,

individual e sem consulta, portanto, não podem ser seminário, trabalhos, relatórios, lista de

exercícios, entre outros. Não se enquadram no atendimento a este parágrafo as disciplinas

descritas no Art 5º. desta Resolução.

§ 8º As figuras existentes nas questões deverão conter título, número sequencial e a fonte de

onde foi retirada.

§ 9º As questões que contiverem textos não elaborados pelo próprio docente, ou questões

integralmente obtidas de outras fontes, deverão vir acompanhadas da referência.

§ 10º As provas devem ser apresentadas em formato padrão, bem como devem conter uma

capa de prova institucional, conforme anexo A.

Art. 7º. A nota total da avaliação, após a sua correção pelo professor, é expressa numericamente

numa escala de zero a dez, até a 1ª casa decimal.

Art. 8º. É considerado aprovado o aluno que, tendo 75% de frequência na disciplina, alcançar na

média ponderada entre os dois graus nota igual ou superior a seis (6,0).

§ 1º O grau a ser substituído pela Prova de Substituição de Grau deverá ser aquele que

representar a maior Média Final calculada pelo Sistema para a disciplina.

§ 2º O conteúdo da Prova de Substituição de Grau é cumulativo independentemente do Grau a

ser substituído;

§ 3º A nota obtida na Prova de Substituição de Grau será computada, obrigatoriamente, ainda

que o grau final venha a ser inferior ao grau obtido no processo avaliativo anterior;

§ 4º A nota da Prova de Substituição de Grau terá peso correspondente ao Grau substituído para

fins de cálculo da média.

§ 5º Ficam impedidos de realizar a Prova de Substituição de Grau os alunos que forem

aprovados na disciplina, conforme Artigo 8º.

Art. 9º. É considerado reprovado na disciplina o aluno que, ao concluir o semestre letivo:

não obteve na média dos graus nota igual ou superior a 6,0 (seis), mesmo que tenha 75% de

frequência na disciplina;

não obteve, no mínimo 75% de frequência na disciplina, independente da nota obtida, salvo nos

casos que se enquadram na legislação específica (Decreto – Lei nº 1.044/69; Lei nº 6.202, de 17

de abril de 1975; Decreto-lei nº 715, de 30 de julho de 1969, Lei nº 10.861, de 14 de abril de

2004).

213

Decreto – Lei nº 1.044/69. Art 1º São considerados merecedores de tratamento excepcional os

alunos de qualquer nível de ensino, portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções,

traumatismo ou outras condições mórbidas, determinando distúrbios agudos ou agudizados.

Decreto-lei nº 715, de 30 de julho de 1969. Todo convocado matriculado em Órgão de Formação

de Reserva que seja obrigado a faltar a suas atividades civis, por força de exercício ou manobras,

ou reservista que seja chamado, para fins de exercício de apresentação das reservas ou

cerimônia cívica, do Dia do Reservista, terá suas faltas abonadas para todos os efeitos".

Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Art. 7o e § 5o As instituições de educação superior deverão

abonar as faltas do estudante que, em decorrência da designação de que trata o inciso IV do

caput deste artigo, tenha participado de reuniões da CONAES em horário coincidente com as

atividades acadêmicas.

Art. 10. As provas de Avaliação de Grau (G1, G2) e de Substituição de Grau (S1,2) deverão ser

realizadas nas datas previamente estabelecidas no Calendário Acadêmico e na quantidade de

horas estabelecida pelo professor.

§ 1º A prova do G2 será realizada no 20º. Encontro de aula presencial dos cursos de graduação.

§ 2º A prova de Substituição de Grau será realizada no 22º. Encontro presencial dos cursos de

graduação.

§ 3º As datas para realização das provas, indicadas no Plano de Ensino, previstas no Calendário

Acadêmico, não poderão ser alteradas pelo professor. Casos especiais serão analisados pela

Coordenação do Curso e Direção Acadêmica.

§ 4º No dia de avaliação o aluno retardatário poderá entrar na sala de aula para realizá-la até 30

minutos após o início, para disciplinas de 2 (dois) créditos; até 60 minutos para disciplinas de 4

(quatro) e de 6 (seis) créditos.

§ 5º Somente será permitida a entrega da prova e a saída da sala de aula pelo aluno a partir de

30 minutos após seu início, para disciplinas de 2 (dois) créditos; a partir de 60 minutos, para

disciplinas de 4 (quatro) e de 6 (seis) créditos.

Art. 11. Ao acadêmico que for flagrado utilizando-se de quaisquer meios ilícitos na realização da

prova deverá ser atribuída nota “ZERO” pelo professor da disciplina e imediatamente comunicado

o fato, por escrito, à Coordenação do Curso, e esta comunicará imediatamente à Direção

Acadêmica.

Art. 12. A reiteração pelo aluno da prática ilícita durante a realização das provas importará na

aplicabilidade do Regimento do Centro Universitário, conforme Art. 62, inciso “V – Observar o

Regime Disciplinar do CEULM”.

Art. 13. Não será permitido o uso de qualquer aparelho eletrônico ou mídia eletrônica que

possibilite consulta, nos dias de avaliação.

§ 1º Exceto calculadora, quando permitido pelo professor da disciplina.

§ 2º Exceto quando houver necessidade pela especificidade da disciplina.

214

§ 3º A utilização de materiais de consultas como códigos, regulamentos, relatórios, normas,

tabelas, leis e fórmulas somente serão permitidas quando autorizadas pelo professor, para

atender à especificidade do componente curricular.

DA CORREÇÃO E ENTREGA DAS NOTAS PELO PROFESSOR

Art. 14. A prova de avaliação de Grau 1 (G1) deverá ser entregue pelo professor, aos alunos,

devidamente corrigida, na primeira aula posterior à sua realização. Na ocasião, o professor

deverá utilizar-se de parte ou totalidade do tempo da aula para a explicação do gabarito. Após a

entrega da prova corrigida aos alunos, o professor deverá, no prazo máximo de 48 horas,

publicar as notas dos alunos no Autoatendimento.

Parágrafo único - Em caso de dificuldades com a publicação das notas no Autoatendimento, o

professor deverá, dentro do prazo estabelecido, solicitar o apoio da Coordenação de Curso para

realizar a publicação.

Art. 15. As notas de avaliação de Grau 2 (G2) e da Prova de Substituição de Grau (S1,2) deverão

ser publicadas no Autoatendimento no prazo máximo de 48 horas após as datas limite de

avaliação de grau e da Prova de Substituição de Grau, indicadas no Calendário Acadêmico. Após

essa publicação, o professor deverá imprimir Relatório de Notas da turma e entregá-lo à

Coordenação de Curso.

Art. 16. As provas escritas de G1 e G2 deverão ser entregues aos alunos após as devidas

correções e atribuição da nota. As Provas de Substituição de Grau, depois de corrigidas, não

devem ser entregues aos alunos, mas à Coordenação do Curso, que as enviará à Direção

Acadêmica para serem devidamente arquivadas.

§ 1º A não observância pelo professor dos prazos estabelecidos nos artigos 14 e 15 deste

Regulamento, o sujeitará à pena de Advertência emitida pela Reitoria do CEULM. A Coordenação

do Curso e a Direção Acadêmica darão conhecimento do documento de Advertência ao

professor, alertando-o sobre os prejuízos que poderão advir aos acadêmicos e ao sistema

operacional do Centro Universitário pelo descumprimento dos referidos prazos.

§ 2º Na mesma penalidade do § 1º incorrerá o professor na hipótese de não disponibilizar aos

alunos as provas de G1 e G2.

DO PEDIDO DE REVISÃO DAS PROVAS

Art. 17. É assegurado aos alunos, desde que, devidamente justificado, interpor recursos sobre as

provas de G1 e G2 e da Prova de Substituição de Grau.

§ 1° O aluno, ao tomar ciência do resultado das provas de G1 e G2, se estiver em desacordo

com a nota obtida deve esclarecer qualquer dúvida sobre a mesma, inicialmente, com o próprio

professor da disciplina.

215

§ 2º O recurso citado no “caput” refere-se à nota do Grau já publicada no Autoatendimento.

Art. 18. O aluno pode requerer pedido de revisão das provas de G1, G2 ou Substituição de Grau,

à Coordenação de Curso, no prazo de até 48 horas, a partir da data da publicação dos resultados

no Autoatendimento.

§ 1º O pedido de revisão das provas de G1, G2 ou da Substituição de Grau deve ser protocolado

na Secretaria Geral do Centro Universitário e encaminhado à Coordenação do Curso que,

solicitará ao professor da disciplina a revisão da prova no prazo máximo de 72 (setenta e duas)

horas, a contar do recebimento do Pedido de Revisão pelo professor.

§ 2º Após a revisão da Avaliação de G1, G2 ou da Prova de Substituição de Grau pelo professor

da disciplina, o Coordenador de Curso deverá encaminhar o protocolo do pedido de revisão com

os anexos, juntamente com o parecer da revisão e o formulário de retificação de nota

devidamente preenchido pelo professor e assinado por este e pelo Coordenador de Curso, à

Direção Acadêmica.

§ 3º De posse do processo de pedido de revisão de nota da Avaliação de G1, G2 ou da Prova de

Substituição de Grau, a Direção Acadêmica verificará a decisão do professor e autorizará a

retificação da nota no Autoatendimento ou no Sistema Ensino; em seguida, encaminhará a

documentação à Secretaria Geral para arquivamento na pasta do aluno.

§ 4º Quando os prazos de solicitação de revisão e a apreciação pelo professor coincidirem com

a data da substituição de grau da disciplina em questão, o aluno deverá fazer a Prova de

Substituição de Grau. Se após a revisão de nota, for alterado o grau do aluno e o mesmo for

aprovado, a nota obtida na Prova de Substituição de Grau será, excepcionalmente,

desconsiderada.

Art. 19. O não encaminhamento por parte do aluno do pedido de revisão, no prazo estabelecido

no artigo anterior, implica decadência de seu direito.

Art. 20. Caso se mantenha inconformado com o resultado da revisão do professor, na Avaliação

de G1 ou de G2, o aluno pode requerer um 2º pedido de revisão, via protocolo, na Secretaria

Geral, para a Direção Acadêmica. O aluno terá um prazo de 24h a contar da data de sua

notificação formal do resultado do primeiro pedido de revisão de avaliação. A Direção Acadêmica

decidirá no mesmo prazo, sobre a formação de banca para a 2ª revisão da Avaliação em

questão.

§ 1° Cabe à Direção Acadêmica negar prosseguimento ao recurso, caso ocorram as situações

estabelecidas no Art. 23.

§ 2° A Banca será composta pelo professor da disciplina e, no mínimo, mais dois professores da

área ou de área afim, indicados pelo Coordenador do Curso.

§ 3° A Banca tem o prazo de 48 horas para apresentar o parecer, a contar da data do

recebimento do protocolo com a indicação dos membros pela Direção Acadêmica.

§ 4º. A Banca tem amplos poderes para reavaliar a questão ou as questões já corrigidas e

submetidas à revisão.

216

§ 5° Os pareceres dos membros da Banca devem ser encaminhados à Direção Acadêmica que

os encaminhará, sob protocolo, à Secretaria Geral do Centro Universitário para o registro do

resultado da revisão e comunicação ao aluno solicitante.

§ 6° O aluno, ao receber o resultado da revisão da Banca, deve datá-lo e assiná-lo.

Art. 21. A decisão da Banca de Revisão é soberana, não cabendo mais recurso.

Art. 22. O não cumprimento do prazo por alguma instância dá ao requerente o direito de

encaminhar o recurso à instância imediatamente superior, bem como sujeita à pena de

advertência a instância que não cumpriu o prazo.

Art. 23. O pedido será extinto, sem julgamento do mérito, na forma preliminar, quando:

– manifestamente intempestivo;

– redigido em termos incompatíveis com o decoro acadêmico.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 24. As questões omissas serão decididas pela Direção Acadêmica do Centro Universitário.

Art. 25. Todas as decisões e ocorrências, devidamente documentadas, serão mantidas

arquivadas na pasta do aluno pela Secretaria Geral do Centro Universitário.

Art. 26. O presente Regulamento entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

Manaus, 30 de agosto de 2016.

Valdemar Sjlender

Reitor

217

ANEXO

Curso:

Aluno (a):

Disciplina: Nº Matrícula:

Professora: Turma: Turno:

Avaliação: Semestre: Período:

Data: Nota:

Você está recebendo o seguinte material:

Caderno contendo XX (abcdef) questões de múltipla escolha e XX (abcdef) questões subjetivas, pertinentes ao assunto ministrado na disciplina. Folha de Respostas destinada às respostas das questões de múltipla escolha e subjetivas.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

As questões são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado; As respostas às questões deverão ser escritas com caneta esferográfica azul ou preta; Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA; Na FOLHA DE RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra com um X e no espaço compreendido pelos quadrados;

Exemplo: Questão 01

ESTA PROVA É INDIVIDUAL. Não será permitido o uso de qualquer aparelho eletrônico ou mídia eletrônica que possibilite consulta, nos dias de avaliação, exceto quando autorizados pelo professor, para atender à especificidade do componente curricular; a utilização de materiais de consultas como códigos, regulamentos, relatórios, normas, tabelas, leis e fórmulas somente serão permitidas quando autorizadas pelo professor, para atender à especificidade do componente curricular. Você terá a quantidade de horas estabelecida pelo professor para responder às questões da prova; As respostas que necessitam de cálculo só serão consideradas se o cálculo for demonstrado no caderno de questões. As unidades das grandezas deverão ser apresentadas. Esta prova vale 10 (dez) pontos, equivalente a 70% da nota que será atribuída a G1, os outros 30% serão completados com a nota de outras atividades. O valor de cada questão está descrito no final do enunciado das mesmas. No dia de avaliação o aluno retardatário poderá entrar na sala de aula para realizá-la até 30 minutos após o início, para disciplinas de 2 (dois) créditos; até 60 minutos para disciplinas de 4 (quatro) e de 6 (seis) créditos. Somente será permitida a entrega da prova e a saída da sala de aula pelo aluno a partir de 30 minutos após seu início, para disciplinas de 2 (dois) créditos; a partir de 60 minutos, para disciplinas de 4 (quatro) e de 6 (seis) créditos. Ao acadêmico que for flagrado utilizando-se de quaisquer meios ilícitos na realização da prova deverá ser atribuída nota “ZERO” pelo professor da disciplina e imediatamente comunicado o fato, por escrito, à Coordenação do Curso.

Data:

Assinatura do aluno (a):

a b c d e

218

ANEXO C – RESOLUÇÃO CONSUP Nº 017/2016

REGULAMENTO DE ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO-OBRIGATÓRIOS

APRESENTAÇÃO

O Reitor do Centro Universitário Luterano de Manaus estabelece o presente Regulamento para a prática de Estágios curriculares obrigatórios e não obrigatórios, no âmbito de todos os cursos deste Centro Universitário, tendo como base a Lei de Estágios n° 11.788, de 25 de setembro de 2008.

No âmbito institucional, a Direção Acadêmica é responsável pelo estabelecimento das políticas e diretrizes de gerenciamento de estágios, bem como as diretrizes do CEULM/ULBRA tendo como base a legislação vigente que trata do assunto. A gestão administrativa dos estágios está sob a responsabilidade do Núcleo Organizacional de Apoio Psicopedagógico – NOAP – e o referido setor tem, igualmente, a tarefa de orientar e capacitar setores vinculados, visando o constante alinhamento dos processos.

CONTEXTUALIZAÇÃO

Segundo o Art. 1°, da Lei Federal nº 11.788/2008, a prática de estágio caracteriza-se como:

[...] ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior

[...].

A referida lei estabelece que o estágio constitui uma prática pedagógica curricular que, em conformidade com as diretrizes curriculares, pode ser obrigatório ou não obrigatório. Estágio Obrigatório é aquele definido como tal no Projeto Pedagógico do Curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção do diploma de graduação. Estágio Não Obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, podendo ser acrescida à carga horária obrigatória, quando realizado um aditivo contratual para Estágio Obrigatório e/ou aproveitada nas Atividades Complementares. Em ambas as situações, o estágio não cria vínculo empregatício, de qualquer natureza, desde que observados os seguintes requisitos:

Matrícula e frequência regular do educando no curso de Graduação;

Celebração do Termo de Compromisso de Estágio (TCE) – contrato entre o educando, a parte concedente do estágio e a Instituição de Ensino;

Compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio com aquelas previstas no Termo de Compromisso de Estágio (TCE);

Existência de um professor orientador do estágio (Instituição de Ensino) e de um profissional supervisor de estágio e ou preceptor no caso dos cursos da saúde (parte concedente do local de estágio).

Ao integrar o itinerário formativo do educando, o estágio faz parte do processo pedagógico do curso de Graduação. O Projeto Pedagógico do Curso - PPC deve conter as linhas gerais de realização dos estágios, em consonância com as Diretrizes Curriculares

219

Nacionais e a legislação vigente. O Manual de Estágios, documento indispensável a ser disponibilizado por todos os cursos de graduação aos alunos, detalhará as informações e orientações necessárias para a realização dos estágios (sejam eles obrigatórios ou não obrigatórios), em consonância com as Diretrizes da Universidade e a Lei de Estágios.

DIRETRIZES PEDAGÓGICAS

O estágio curricular, por ser um ato educativo supervisionado, requer diretrizes pedagógicas que visem avaliar o aprendizado de competências próprias da atividade profissional, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e o trabalho.

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

Somente poderão realizar estágios curriculares obrigatórios os acadêmicos matriculados na disciplina correspondente à atividade;

Cabe ao Núcleo Docente Estruturante do Curso de Graduação elaborar as normas e instrumentos de avaliação dos estágios, em consonância com este

Regulamento; É necessário que constem no Plano de Ensino da disciplina correspondente ao estágio, os procedimentos e instrumentos de avaliação que serão utilizados no decorrer do semestre letivo, sendo este referendado pelo Conselho do Curso e coerente com o seu Projeto Pedagógico;

O curso de graduação indicará o professor orientador que atuará pedagogicamente, de acordo com a categorização institucional da disciplina de estágio:

Estágio Curricular Obrigatório com orientação Individual

Acadêmico realiza a atividade pedagógica em ambiente extramuros. O professor participa da construção do conhecimento, visitando os espaços definidos dedicando (1/2) hora semanais, por aluno, para a atividade de orientação individual.

Estágio Curricular Obrigatório com orientação coletiva

Aluno realiza a atividade pedagógica em ambiente extramuros e/ou nas dependências da Universidade. O professor se faz presente durante todo o tempo da realização da atividade. A orientação do aluno é in loco e permanente.

Durante a condução do processo avaliativo do estágio, ao longo do semestre, o professor poderá realizar avaliações teóricas e práticas, contabilizadas por pesos equivalentes. O controle do processo avaliativo deverá ser realizado internamente pelo professor, que deverá dar ciência ao aluno, acerca do resultado que este estiver atingindo. A média destas avaliações determinará o Grau Final, considerado como finalização ou encerramento do processo pedagógico do respectivo estágio curricular obrigatório.

Para as disciplinas categorizadas como estágios, não existe a Prova de Substituição de Grau.

A realização, em regime especial, de eventuais avaliações teóricas, ao longo do semestre, definidas previamente no Projeto Pedagógico do Curso e no Plano de Ensino das disciplinas consideradas como estágios curriculares obrigatórios, somente será autorizada para os casos contemplados em lei, quais sejam:

220

Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto-Lei nº 1.444 (21/10/1969);

Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 9.615 (24/03/1998). Art. 85;

Presidência da República. Decreto-Lei nº 715 (17/08/1964);

Presidência da República. Lei nº 6.202 (17/04/1975);

Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 8.069 (13/07/1990). Arts. 11 e 12.

A Ata Final da disciplina somente será fechada pelo Coordenador de curso após o lançamento das notas pelo professor orientador, e após ser verificado que estejam completas as informações de todos os acadêmicos integrantes da Ata.

ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO

Somente poderão realizar estágios curriculares não obrigatórios acadêmicos devidamente matriculados e com frequência ativa no semestre da realização da atividade, conforme prevê a legislação;

Cabe ao Núcleo Docente Estruturante do Curso de Graduação elaborar o Disciplinamento para a realização de Estágios Curriculares não Obrigatórios, em consonância com o presente Regulamento.

É terminantemente vedada a utilização das atividades realizadas como estágios curriculares não obrigatórios como forma de equivalência ou correspondência para disciplinas de Estágios Curriculares Obrigatórios.

FLUXOS PARA A REALIZAÇÃO DE ESTÁGIOS

DA FIRMAÇÃO DE CONVÊNIO

O artigo 8° da Lei nº 11.788/08 estabelece que seja facultativo às Instituições de Ensino celebrar Convênio de Concessão de Estágio com entes públicos e privados; a AELBRA/ULBRA adota como critério para a realização de estágios curriculares obrigatórios, a celebração de convênio com as instituições ou unidades concedentes, caracterizadas como pessoas jurídicas de direito privado e com órgãos da administração pública direta, autárquica e funcional de qualquer dos Poderes da União, Estados e Municípios, bem como com profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos Conselhos Profissionais. No referido Convênio, fica explicitado o processo educativo compreendido nas atividades programadas para os educandos.

A celebração de convênio de concessão de estágio entre a Instituição de Ensino e a Parte Concedente não dispensa a celebração do Termo de Compromisso de Estágio.

Quando a parte concedente apresentar argumentos razoáveis, que justifique a não celebração de convênio, na excepcionalidade, será aceito apenas o Termo de Compromisso de Estágio, a fim de viabilizar o estágio do acadêmico em questão.

Para Estágios não Obrigatórios, o convênio será firmado com Agentes de Integração e órgãos da administração pública direta, autárquica e funcional de qualquer dos Poderes da União, Estados e Municípios.

221

FLUXO PARA A FIRMAÇÃO DE CONVÊNIO PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

Partes envolvidas na Firmação de Convênio do Estágio Obrigatório:

Aluno

Coordenação de Curso

Unidade Concedente/empresa

NOAP – Núcleo Organizacional de Apoio Psicopedagógico

Gabinete do Reitor

Fluxo de Processo de Convênios Estágio Obrigatório:

O aluno realiza a matrícula na disciplina de Estágio;

O aluno procura pela Coordenação do Curso, em busca de orientações para a realização do estágio;

A Coordenação do Curso busca alternativas de campo de estágio, consultando o Cadastro de Empresas Conveniadas, junto ao Módulo de Gestão de Estágios no

Sistema Ensino, a fim de orientar o acadêmico na busca de campo de estágio;

Em sendo possível a utilização de Campo de Estágio já existente, a Coordenação do Curso emite o Termo de Compromisso de Estágio (TCE) para o aluno;

Havendo a necessidade de abertura de novo campo de estágio, a Coordenação do Curso, ou quem for designado por esta, fará a referida busca, avaliando as instalações da Unidade Concedente, assim procedendo:

§ As instalações da Unidade Concedente não aprovadas: a Coordenação do Curso comunica o parecer de indeferimento do local aos interessados e providencia novo campo de estágio;

§ As instalações da Unidade Concedente aprovadas: a Coordenação do Curso encaminha procedimentos e documentos para a Unidade Concedente, com vistas à firmação do convênio.

A Unidade Concedente providencia e encaminha os documentos para a Coordenação de Curso;

A Coordenação de Curso reúne os documentos com a Folha de Rosto para Abertura e Renovação de Convênios, encaminhando-os ao NOAP;

O NOAP recebe a documentação, analisa os documentos verifica se há enquadramento nas diretrizes institucionais e se o convênio é com ou sem contrapartida e encaminha ao Reitor;

O Reitor, após avaliação, assinará a minuta se houver deferimento, ou emitirá seu parecer em caso de indeferimento, em ambos os casos devolvendo a documentação ao NOAP.

Em caso de indeferimento, o NOAP recebe e comunica o indeferimento ao aluno, solicitando os ajustes necessários a serem realizados, para o posterior reinício do processo;

Deferida a documentação pelo Reitor o NOAP recebe o convênio que deverá estar assinado em duas vias, sendo uma para a empresa e outra para o CEULM, o qual será lançado pelo NOAP no Cadastro de Empresas Conveniadas, junto ao Módulo de Gestão de Estágios no Sistema Ensino e arquivado no setor;

A via da Concedente será retirada pelo aluno no NOAP.

222

FLUXO DE DOCUMENTOS DO ALUNO PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

Partes envolvidas nos documentos de estágio:

Aluno

Coordenação de Curso

Unidade Concedente

NOAP

Fluxos de Processos

No início do semestre letivo a Direção Acadêmica gera um relatório com as informações dos alunos matriculados nas disciplinas de estágio obrigatório e encaminha-o para a Pró-Reitoria de Administração e Planejamento da AELBRA, que providenciará a Apólice do Seguro obrigatório contra acidentes pessoais e enviará o número da apólice a fim de ser inserida em todos os contratos de estágio, projetos de visita técnica, etc.;

O aluno realiza a matrícula na disciplina de estágio;

O aluno dirige-se ao professor orientador e solicita os documentos necessários para a realização do Estágio. São eles: Termo de Compromisso de Estágio, Plano de Atividades e Relatório de Atividades;

A Coordenação de Curso disponibiliza os documentos ao aluno via Auto

Atendimento;

O aluno acessa os documentos, preenche e encaminha-os à Unidade

Concedente;

A Unidade Concedente recebe, confere, assina os documentos e devolve ao aluno;

O aluno recebe os documentos da Unidade Concedente e os entrega ao professor orientador;

O professor orientador recebe e assina juntamente com o coordenador de curso as vias dos documentos (TCE, Plano de Ensino, Aditivo, Relatório), retêm uma via

do documento para os seus registros e lança o aluno no Módulo de Gestão de

Estágios Obrigatórios no Sistema Ensino;

O aluno recebe as duas vias dos documentos, devidamente assinadas, retém uma via e entrega a outra via para a Unidade Concedente.

Observações:

§ A Apólice de Seguro ficará arquivada na Pró-Reitoria de Planejamento e Administração, que disponibilizará cópia para as Reitorias e Direções de Unidades e Coordenações de Cursos, sempre que necessário;

§ O controle de toda a documentação especificada anteriormente é de responsabilidade do professor orientador em conjunto com a Coordenação do Curso, que deverá arquivar em pastas físicas, identificadas por disciplinas e semestres: o Termo de Compromisso de

223

Estágio (por aluno); o Plano de Atividades (por aluno); o Relatório de Estágio (por aluno) e cópia da Ata Final da disciplina.

FLUXO PARA A FIRMAÇÃO DE CONVÊNIO COM AGENTES DE INTEGRAÇÃO PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

Partes envolvidas na firmação de convênio estágio não obrigatório:

Agente Integração/Organização/Concedente

Coordenação do NOAP

Gabinete da Reitoria

Financeiro

Fluxos e Processos da firmação do convênio estágio não obrigatórios:

O Agente de Integração/Organização formaliza seu interesse, junto ao NOAP, em firmar convênio com a Universidade para a prática de estágio;

A Coordenação do NOAP recebe a formalização de interesse na firmação do convênio e encaminha minuta padrão e orientações para o solicitante;

O Agente de Integração/Organização preenche, carimba e assina a minuta, junta os demais documentos necessários e os encaminha para o NOAP;

Em sendo aprovada a documentação, caso seja utilizada a minuta padrão de convênio, a mesma é encaminha para a assinatura do Reitor;

Em não sendo aprovada a documentação, o NOAP contata o demandante, solicitando as alterações necessárias;

Após a assinatura do Reitor, o documento retorna para o NOAP, que irá cadastrar o convênio no Módulo de Gestão de Estágios, junto ao Sistema Ensino;

O NOAP reterá uma via do documento para arquivo e encaminhará a outra para o agente de integração/organização;

No caso de convênios com contrapartida, que prevêem convênio direto entre concedente e instituição de ensino.

O Reitor emite o seu parecer, encaminha ao setor financeiro/contábil para que este registre o contrato para controle de pagamentos, e em seguida devolve a documentação ao NOAP;

Mediante o indeferimento do Reitor, o NOAP informa o indeferimento ao Agente de Integração/Organização, solicitando os ajustes necessários a serem realizados, para o posterior reinício do processo;

De posse do convênio assinado, o NOAP lança o convênio no Cadastro de Empresas Conveniadas, junto ao Módulo de Gestão de Estágios no Sistema Ensino, efetua as devidas parametrizações, retém uma via para arquivo, e envia a outra ao acadêmico estagiário, a fim de ser devolvida ao Agente de

Integração/Organização;

Paralelamente ao processo de firmação de convênio, o Setor Financeiro da Universidade acessa, mensalmente, o Sistema Ensino, gerando relatório dos alunos ativos em estágio;

224

A partir dos relatórios gerados, o Setor Financeiro envia boletos para os agentes de Integração/Organização aos quais os referidos alunos estão vinculados, realizando o controle da cobrança dos valores a serem repassados para a

Universidade;

Em caso de inadimplência dos agentes de Integração/Organização, o NOAP será informado pelo Setor Financeiro.

O NOAP irá bloquear os documentos dos alunos vinculados aos Agentes de Integração/Organização que estão inadimplentes.

FLUXO DE DOCUMENTOS DO ALUNO PARA ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

Partes Envolvidas documentos do aluno estágio não obrigatório.

Aluno

Agente de Integração/Organização/Concedente Instituição de Ensino:

Central de Atendimento ao Aluno

NOAP;

Coordenação de Curso;

Gabinete da Reitoria.

Fluxos e Processos Estágio Não Obrigatório:

O aluno manifesta interesse em realizar estágio. Realiza o cadastro junto aos Agentes de Integração/Organização.

O Agente Integração/Organização conveniado recebe o aluno, fornece informações, emite a documentação a ser assinada pela IES e pela Unidade Concedente. Orienta o aluno a protocolar os documentos na Central de Atendimento ao Aluno da IES.

A Central de Atendimento ao Aluno recebe os documentos do aluno em 04 vias, confere a documentação e matricula do aluno e só então protocola a solicitação do aluno no Sistema Ensino e encaminha a documentação para o NOAP.

O NOAP recebe e analisa os documentos para validação, de acordo com as informações no Sistema Ensino:

Em sendo indeferida a documentação, o NOAP acessa o Sistema Ensino e registra no Protocolo os motivos do indeferimento. Retorna a documentação para a Central de Atendimento, que devolve ao aluno no prazo estabelecido;

Em sendo deferidos os documentos, o NOAP encaminha-os para a

Coordenação de Curso;

A Coordenação de Curso recebe os documentos (TCE, Aditivo, Plano, Relatório) , verifica a freqüência do aluno no Diário de Classe e se as atividades do plano de estágio, TCE e ou Aditivo estiverem de acordo com a formação, utilizando como parâmetro o disciplinamento do curso para os estágios não obrigatórios. Estando tudo de acordo o Coordenador assina o TCE e ou Aditivo (juntamente com o Reitor) e como Professor Orientador o Plano de Atividades de Estágio.

225

Caso houver no curso a designação de um professor orientador responsável pelos Estágios Não Obrigatórios, será este que irá verificar a frequência e formação do aluno conforme acima descrito, e por fim assinar apenas o Plano de Atividades de Estágio.

Após assinatura os documentos são encaminhados ao Reitor para assinatura, ao lado da assinatura do Coordenador de Curso.

O Reitor assina e devolve a documentação ao NOAP;

O NOAP recebe a documentação, acessa o Sistema Ensino e informa o deferimento no Protocolo do aluno. Retém uma via de cada documento devolvendo as demais ao aluno após entrevistá-lo e orientá-lo quanto aos fluxos, processos, prazos e documentações pertinentes a este estágio. Também o NOAP lança os documentos do aluno no Módulo de Gestão de Estágios, junto ao

Sistema Ensino e arquiva os documentos em pasta física;

O aluno retira as vias dos documentos no NOAP, retém uma via e entrega as demais para o Agente de Integração/Organização e Unidade Concedente.

Caso a documentação não vir assinada pelo Agente de Integração e ou Unidade Concedente, por haver algum acordo prévio entre a IES e as partes, o acadêmico terá um prazo máximo de cinco dias para a entrega desta documentação assinada ao NOAP, via protocolo, caso contrário aluno está ciente que na falta

dos documentos comprobatórios do estágio seu contrato não tem validade e será cancelado.

Observação:

O controle de toda a documentação especificada anteriormente é de responsabilidade do NOAP, que deverá arquivar em pastas físicas: o Termo de Compromisso de Estágio; o Plano de Atividades; o Relatório de Estágio, o Termo Aditivo, o Termo de Recesso e o Termo de Rescisão, ficha de acompanhamento.

DISPOSIÇÕES GERAIS

Todas as ações atinentes à gestão de estágios – obrigatórios e não obrigatórios - estão em conformidade com a Lei nº 11.788/2008. Contudo, casos não previstos no presente documento serão analisados junto à Reitoria, através da Direção Acadêmica e Gabinete do Reitor.

CONCEITUAÇÃO DOS DOCUMENTOS QUE INTEGRAM O PROCESSO DE ESTÁGIO

APÓLICE DE SEGURO

Documento que contrata o seguro contra acidentes pessoais, em favor do estagiário, conforme definido na Lei nº 11.788/2008, Art. 9º. No caso de estágio obrigatório, a contratação será de responsabilidade da AELBRA, através da Pró-Reitoria de Planejamento e Administração. Tratando-se de estágio não obrigatório, a contratação será de responsabilidade do Agente de Integração ou da Unidade Concedente. Em ambos os casos, a Apólice deverá ser identificada no Termo de Compromisso do Estágio.

CARTA DE APRESENTAÇÃO PARA ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

Documento elaborado pela Coordenação do Curso para o acadêmico apresentarse no Campo de Estágio, bem como para a abertura de novos campos de estágio. Este documento é utilizado apenas em estágios obrigatórios.

226

DISCIPLINAMENTO PARA ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

É o documento elaborado pelos cursos, em que constam quais atividades os alunos estão aptos a desenvolver, a partir de cada semestre concluído.

FICHA DE ACOMPANHAMENTO LOCAL ESTÁGIO

É o documento elaborado pelo NOAP e Coordenações de Curso, no qual consta a descrição do local de estágio e as condições de trabalho do estagiário.

FICHA DE ACOMPANHAMENTO ACADÊMICO

É o documento de entrevista elaborado pelo NOAP e Coordenações de Curso, que traça o acompanhamento do estagiário pelo professor orientador institucional.

PLANO DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO

Documento elaborado em comum acordo pelas partes envolvidas no processo: estagiário, supervisor da parte concedente e instituição de ensino, sendo incorporado ao Termo de Compromisso de Estágio, quando da contratação do mesmo. Este documento é utilizado tanto em estágios obrigatórios quanto não obrigatórios.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO

Documento preenchido pelo estagiário e pelo supervisor da parte concedente. Nele, são avaliados, semestralmente, o desempenho profissional e comportamental do aluno nas suas atividades. O Relatório também é assinado pela instituição de ensino, que emite um parecer sobre o aluno no período. Este documento é utilizado nos estágios não obrigatórios.

ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DO MANUAL DE ESTÁGIOS DOS CURSOS

Documento que estabelece os tópicos mínimos necessários para o esclarecimento aos alunos, acerca da prática de estágios, sejam eles obrigatórios ou não obrigatórios. Deverá estar em conformidade com as diretrizes gerais da Universidade, que se baseia na legislação vigente. Contudo, apresentará as peculiaridades do curso relativo à prática de estágios.

TERMO ADITIVO

Documento utilizado para alterar qualquer informação acordada no Termo de Compromisso de Estágio. Portanto, termos aditivos somente podem ser firmados quando há um contrato em vigor e deverão ser assinados pelas partes envolvidas. Este documento é utilizado tanto em estágios não obrigatórios quanto obrigatórios.

TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO

Documento obrigatório a ser celebrado entre a Instituição de Ensino, o acadêmico e a parte concedente do estágio, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação acadêmica do estudante e ao horário e calendário acadêmico. Este documento é utilizado tanto em estágios obrigatórios quanto não obrigatórios.

CONVÊNIO PARA A REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO

Documento firmado entre a IES e a Unidade Concedente, com a finalidade de abertura de campo de estágio para a formação acadêmica do aluno. Este documento é utilizado usualmente em estágios obrigatórios e eventualmente em estágios não obrigatórios, quando a Concedente optar por não utilizar os serviços do Agente de Integração e solicitar à IES firmar Convênio direto.

CONVÊNIO PARA A INTERMEDIAÇÃO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

Convênio com agente

227

Documento firmado com agentes de integração/organizações que fazem a intermediação das atividades entre a parte concedente, a Universidade e o estudante, estabelecendo que o agente de integração/organização realizará todo o processo administrativo referente à seleção do estagiário: emissão de contratos e acompanhamento administrativo do estágio. Este documento é utilizado somente em estágios não obrigatórios.

Convênio de estágio não obrigatório direto com concedente.

Documento firmado com unidades concedentes que não queiram utilizar os serviços do Agente de Integração, dispensando assim a intermediação das atividades entre a parte concedente, a Universidade e o estudante, estabelecendo que a concedente realizará todo o processo administrativo referente à seleção do estagiário utilizando os modelos institucionais de emissão de contratos e acompanhamento administrativo do estágio, podendo haver contrapartida financeira à IES. Este documento é utilizado somente em estágios não obrigatórios.

TERMO DE CONCESSÃO DE RECESSO

Este documento é específico para os estágios não obrigatórios e tem a finalidade de informar o período em que o acadêmico terá o seu recesso remunerado referente às datas de início e fim do estágio.

TERMO DE RESCISÃO

Documento específico para os estágios não obrigatórios, que define o término do estágio do aluno. Poderá ser assinado pela Unidade Concedente, pelo Agente de Integração/Organização, pelo acadêmico e pela própria Instituição de Ensino.

LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008

A Lei nº 11.788 estabelece todas as diretrizes no país, para a prática de estágio obrigatório e não obrigatório de estudantes.

228

ANEXO D – MANUAL DE ESTÁGIOS E SERVIÇO DE PSICOLOGIA

APLICADA

MANUAL DO SERVIÇO DE

PSICOLOGIA APLICADA

CURSO DE PSICOLOGIA

MANAUS

2017

229

DADOS INSTITUCIONAIS

Mantenedora

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL LUTERANA DO BRASIL - AELBRA

Presidente

Paulo Augusto Seifert

Vice-presidente

Leonir Mittmann

Capelão geral

Pastor Maximiliano Wolfgramm Silva

Mantida

CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE MANAUS

Reitor Valdemar Sjlender

Diretor Acadêmico

Evandro Brandão Barbosa

Diretora Administrativa

Gleiciane da Silva Sabino

Coordenador(a) do Curso de Psicologia

Oyama Braga Martins Netto

230

Coordenação do Curso de Psicologia

Oyama Braga Martins Netto

Núcleo Docente Estruturante

Adan René Pereira da Silva

Cleice Mara Coelho Tertuliano Gonçalves

Luciana Berté Sjlender

Marcelo Augusto Zacarias

231

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 232

INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 233

HISTÓRICO DO SERVIÇO DE PSICOLOGIA APLICADA ............................................. 234

CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO DE PSICOLOGIA APLICADA ................................ 235

FINALIDADE .................................................................................................................. 237

OBJETIVOS ................................................................................................................... 237

ESTRUTURA E LOCALIZAÇÃO .................................................................................... 237

COMPOSIÇÃO DO SPA ................................................................................................ 238

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO ................................................................................ 238

PÚBLICO-ALVO ............................................................................................................. 238

SERVIÇOS OFERECIDOS ............................................................................................ 238

MANUTENÇÃO E ORGANIZAÇÃO ............................................................................... 239

CARGOS E FUNÇÕES DO SPA ....................................................................................... 240

ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE CURSO ........................................................ 240

ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR DE ESTÁGIO / RESPONSÁVEL TÉCNICO: ........... 240

PREPARO PARA O ATENDIMENTO ................................................................................ 242

ATIVIDADE ........................................................................................................................ 242

ENCERRAMENTO DO ATENDIMENTO ........................................................................... 243

POSTURAS E ATITUDES ................................................................................................. 243

FALTA DO ESTAGIÁRIO .................................................................................................. 245

LEMBRETES E INFORMAÇÕES GERAIS ........................................................................ 246

232

APRESENTAÇÃO

O desenvolvimento de um projeto de Ensino Superior na área da Psicologia pressupõe a criação de estruturas de apoio a atividades de formação prática, letivas e de investigação científica. Nesse âmbito, o Serviço de Psicologia Aplicada do Centro Universitário Luterano de Manaus (CEULM/ULBRA), foi idealizado para inserir o estudante do Curso de Psicologia nas práticas integradas do saber psicológico necessárias ao exercício profissional.

Desse modo, o Serviço de Psicologia Aplicada do Centro Universitário Luterano de Manaus (CEULM/ULBRA) permite a realização de atividades de aproximação à prática profissional dos estudantes do Curso de Psicologia, suportando, por exemplo, o desenvolvimento de estágios e de programas de formação avançada na área da intervenção psicológica, em diferentes ênfases de atuação e formação.

A criação do Serviço de Psicologia Aplicada tem, também, por objetivo contribuir para o desenvolvimento de linhas de investigação em articulação com a intervenção psicológica, permitindo rentabilizar os recursos destas duas áreas e promover, entre outros, a monitorização sistemática da intervenção psicológica desenvolvida em ambiente acadêmico e o estudo de manuais de intervenção mais eficazes e eficientes para garantir a articulação do conhecimentos, competências e habilidades requeridas ao estudante da graduação em Psicologia.

A experiência acumulada com estas atividades tem permitido o aprimoramento constante do trabalho através de uma reflexão crítica das atividades, aliada aos estudos específicos na área. Desta forma, realizam-se pesquisas articuladas às demais atividades acadêmicas do Curso de Psicologia, sob a responsabilidade de membros do corpo docente, na função de supervisores e orientadores, incentivando uma efetiva prática de investigação científica e a transmissão e produção de novos conhecimentos.

O projeto da formação em Psicologia do Centro Universitário Luterano de Manaus, pioneiro na cidade de Manaus, mantém um objetivo de forte ligação à comunidade, funcionando o Serviço de Psicologia Aplicada como um contexto fundamental dessa ligação. É nesse foco tem como responsabilidade dar suporte à integração da formação acadêmica, prestação de serviços e pesquisas, além de responder às demandas da população e instituições. Assim, o Serviço de Psicologia Aplicada tem desempenhado um relevante papel junto à comunidade na medida em que oferece um volume expressivo de atendimentos gratuitos à população, que acorre em função de um elevado grau de respeitabilidade adquirido junto à sociedade.

O presente regulamento, elaborado para orientar o funcionamento adequado dos

serviços oferecidos no SPA - Serviço de Psicologia Aplicada está ancorado no Código de

Ética Profissional do Psicólogo (2005), nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos

de Psicologia, na Lei 11.788/2008 e no projeto pedagógico do Curso de Psicologia do

CEULM/Ulbra. O SPA está dedicado ao desenvolvimento das habilidades e competências

adquiridas durante o percurso acadêmico por meio dos estágios básicos e profissionais,

bem como na realização de projetos de extensão que são oferecidos ao longo do curso de

Psicologia. Nele, os acadêmicos realizam intervenções embasadas nas diversas teorias e

técnicas psicológicas, que visam beneficiar a comunidade local e, ao mesmo tempo,

enriquecer sua formação acadêmica.

233

INTRODUÇÃO

O presente manual foi elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante e pelo Colegiado

do Curso de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Manaus, a fim de criar um

documento que oriente o funcionamento do Serviço de Psicologia Aplicada, vinculado ao

Curso de Psicologia. Embora formalizado por uma comissão, trata-se de uma construção

coletiva e sujeita a revisão constante, fruto de grande esforço de sua comunidade

acadêmica.

Esta iniciativa obedece a obrigatoriedade da existência deste dispositivo de

formação, previsto no Projeto Político-Pedagógico do Curso de Psicologia do Centro

Universitário Luterano de Manaus (CEULM/ULBRA), bem como mantém consonância com

as orientações da Associação Brasileira de Ensino de Psicologia – ABEP e com o código de

Ética que rege a profissão do Psicólogo e em última instância com a Lei 4.119/1962 (Lei que

dispõe sobre a profissão do Psicólogo) e com a Lei 11.788/2008 (Lei do estágio).

O Serviço de Psicologia Aplicada é um serviço de “clínica-escola” onde os alunos do curso realizam os atendimentos psicológicos e recebem também orientações sobre a prática dos estágios nas áreas e ênfases oferecidas pelo Curso de Psicologia e propostas em sua Matriz Curricular. Responsabiliza-se pela organização administrativa e pedagógica da prática dos estágios, bem como da inserção e acompanhamentos dos alunos nas instituições cedentes dos estágios. Organiza eventos e intercâmbios relacionados à prática dos estágios, mantendo uma constante inter-relação com os possíveis espaços regionais de mercado de trabalho do psicólogo.

Mantém uma agenda de reuniões com o Núcleo Docente Estruturante e com os Professores Supervisores, em representatividade do Colegiado do Curso, visando o planejamento, realização, acompanhamento e avaliação dos projetos de estágio e seu impacto e resultados nas instituições envolvidas.

Todos os atendimentos clínicos e serviços oferecidos são realizados no espaço físico do Serviço de Psicologia Aplicada e são supervisionados por professores, nas diversas áreas e ênfases de aplicabilidade da Psicologia, previstas no Projeto Pedagógico do Curso.

A Coordenação do Serviço de Psicologia Aplicada do Centro Universitário Luterano de Manaus é exercida por psicólogo (a), professor do Curso de Psicologia e com inscrição regular no Conselho Regional de Psicologia – 20ª. região. A equipe de trabalho do Serviço de Psicologia Aplicada é composta por psicólogos experientes, professores do Curso de Psicologia, que realizam trabalhos de acompanhamento e supervisão das atividades da clínica-escola; por uma secretária e pelos estagiários devidamente matriculados nos estágios específicos e nas ênfases oferecidas.

Como o curso de Psicologia mantém convênios com diversas instituições no município de Manaus e região, muitos dos clientes triados podem orientados e encaminhados a essas instituições parceiras, mediante demanda e necessidade de atendimento inter multiprofissional. A parceria também gera demanda ao Serviço de Psicologia Aplicada, sendo muitos dos pacientes atendidos serem provenientes de encaminhamentos das instituições parceiras.

Este documento objetiva orientar o funcionamento Geral do Serviço de Psicologia

Aplicada do Curso de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Manaus

234

(CEULM/ULBRA), em específico, e nortear os alunos em situação de estágio curricular em

suas dependências quanto aos procedimentos do estágio. Nesse sentido, constituem este

manual as regras de funcionamento e as determinações a serem fontes de orientação que

delimitam as atividades a serem realizadas nos diversos estágios. Assim, as normas de

estágio aprovadas em reunião de colegiado e aqui descritas informam a comunidade

acadêmica de seus direitos e deveres quanto ao uso desse dispositivo acadêmico-

profissional.

Essas orientações gerais guardam as especificidades das diversas áreas de atuação

do psicólogo, bem como suas linhas de orientação teórica. As particularidades de cada

modo de atuação devem ser observadas pelos supervisores e discutidas com seus

estagiários, podendo resultar em propostas de reelaboração deste documento.

HISTÓRICO DO SERVIÇO DE PSICOLOGIA APLICADA

O Serviço de Psicologia Aplicada do Centro Universitário Luterano de Manaus

começou suas atividades em 1995 sob o nome de CPA – Centro de Psicologia Aplicada –

tendo como principal objetivo a assistência preventiva e terapêutica à comunidade em

consonância do a formação do psicólogo e o aperfeiçoamento do ensino e pesquisa do,

então, Instituto Luterano de Ensino Superior.

Em 1996, o projeto do Centro de Psicologia Aplicada passou por sua primeira revisão

e ampliação, desenvolvendo objetivos voltados para a prevenção em saúde pública e

comunitária, a previsão de desenvolvimento de estágios nas ênfases de psicopatologia

clínica, escolar e organizacional.

Em 1997, a segunda revisão delibera e institui as ênfases de psicopatologia, clínica,

escolar e trabalho e revê pontos de sua organização interna e planejamento geral dos

estágios através de um roteiro para o plano global dos estágios. Esta revisão trouxe a

necessidade de interlocução com a Psiquiatria para o tratamento dos transtornos mais

graves e entendendo a importância de um diferencial significativo. Esta modificação ganha

forças apenas no ano de 2000.

No ano de 2000, o Centro de Psicologia Aplicada torna-se um grande espaço de

treinamento profissional para os acadêmicos do Curso de Psicologia, possibilitando o

contato permanente com experiência reais de trabalho do psicólogo em suas várias áreas

de atuação e a consolidação através da prestação de serviços a comunidade. As

instalações do Centro de Psicologia Aplicada ganham expansões para atender seu

crescimento e seu projeto é mais uma vez revisado para acompanhar sua expansão.

A nova estrutura física conta com ambientes confortáveis e adeuqadamente

equipados de modo a oferecer suporte não somente a ampliação das áreas de estágio como

também nas práticas de disciplinas como: Técnicas de Exame e Aconselhamento, Técnicas

de Aconselhamento Psicológico e Métodos de Investigação em Psicologia. Disponha

também de uma ampla sala para aplicação de testagens psicológicas, mini auditório para

realização de pequenos eventos, palestras, cine-forum, estudos de caso, entre outros e

salas de atendimento que serviam tanto para as atividades de atendimento clínico como

para as supervisões acadêmicas destes atendimentos. Acompanhando esta expansão, o

crescimento também das atividades de estágio e dos atendimentos clínico-psicológicos

235

realizados em suas dependências, ampliando consequentemente o alcance dos serviços

oferecidos. A partir desta expansão também foram incluídos a prestação de serviços de

consultoria e assessoria nas áreas organizacional e educacional.

Em 2005, o projeto do Centro de Psicologia Aplicada passa por nova revisão,

impulsionado pelas Novas Diretrizes Curriculares (Resolução No. 8, de 07 de maio de 2004)

e recebe o nome de Serviço de Psicologia Aplicada – SPA – nesta revisão.

O Serviço de psicologia Aplicada do Centro Universitário Luterano de Manaus desde

a sua concepção em 1995, passando pelas revisões de concepção e ampliação de serviços

em 1996, 1997, 2000, 2004 e 2005, visa promover a formação de alunos do Curso de

Psicologia através da prestação de serviços à comunidade, proporcionando o contato

permanente com experiências reais do trabalho do psicólogo em suas várias áreas de

atuação.

CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO DE PSICOLOGIA APLICADA O Serviço de Psicologia Aplicada do curso de Psicologia do Centro Universitário

Luterano de Manaus é uma Unidade Suplementar de estrutura complexa que se constitui

como espaço privilegiado de articulação entre teoria e prática, contemplando:

a) As atividades práticas das disciplinas do Curso de Psicologia, e prioritariamente, das disciplinas de práticas de estágio básico;

b) Os estágios curriculares supervisionados;

c) O desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão do Curso de Psicologia.

O Serviço de Psicologia Aplicada é um espaço necessário para a realização das atividades de estágio curricular supervisionado, atividade curricular obrigatória de cursos de graduação em psicologia que visa complementar a capacitação profissional do estudante, constituindo-se numa atividade prática em situação real de trabalho, de modo a garantir o desenvolvimento de habilidades e competências específicas previstas na ênfase curricular escolhida pelo aluno.

O Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Manaus prevê, através do Serviço de Psicologia Aplicada, uma formação sólida e congruente com as competências que visa desenvolver e com as demandas de atendimento e serviço psicológico da comunidade ao qual está inserido, articulando-se com outros serviços já existentes, internos e externos à Instituição de Ensino, favorecendo o desenvolvimento de uma visão integrada e multiprofissional do atendimento prestado a comunidade.

O Serviço de Psicologia Aplicada do Centro Universitário Luterano de Manaus (CEULM/ULBRA) visa, principalmente, no âmbito de suas atribuições acadêmicas, assegurar a qualidade de seus serviços, bem como os princípios éticos que norteiam a atuação do profissional de psicologia. Para isso, as atividades de ensino, pesquisa e extensão que como objetivo desenvolver princípios éticos e profissionais que respeitem o perfil do psicólogo, fundamentados nas Diretrizes Curriculares Nacionais e no Código de Ética do Profissional de Psicologia.

As normas respeitarão os seguintes princípios fundamentais constantes e prescritos no Código de Ética do Psicólogo:

236

I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.

IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática.

V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da profissão.

VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.

VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais princípios do Código.

Assim, o perfil do profissional de psicologia Centro Universitário Luterano de Manaus, nas atribuições dos serviços, estudos, pesquisa e estágios do Serviço de Psicologia Aplicada e da Graduação de Psicologia visa:

a) Atuar interdisciplinarmente buscando a compreensão da diversidade de conhecimentos e práticas do psicólogo;

b) A atuação com competência técnico-científica em diferentes contextos que requeiram avaliação, análise e intervenção junto a processos psicológicos;

c) Comprometimento e responsabilidade social;

d) Contribuir na construção de uma sociedade mais justa, com a promoção da qualidade de vida e no exercício correto da cidadania.

É, portanto, compromisso e responsabilidade do profissional de psicologia do Centro Universitário Luterano de Manaus e perfil de nossos professores, estagiários e colaboradores:

Atuar com responsabilidade social e compromisso ético contribuindo para o desenvolvimento da psicologia no estado do Amazonas em seu campo científico de conhecimentos teórico e prático;

Fundamentar seu trabalho e atuação no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos;

Visar a promoção da saúde e da qualidade de vida de todos os envolvidos em seus serviços e da comunidade, contribuindo arduamente para a erradicação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

237

FINALIDADE O SPA tem por finalidade:

a) Proporcionar apoio às supervisões de estágios, contribuindo para o treinamento profissional aos acadêmicos da graduação do curso de Psicologia do CEULM/Ulbra;

b) Atender à comunidade nas seguintes atividades: psicodiagnóstico, testagem psicológica, psicoterapia individual, aconselhamento psicológico, dificuldades na aprendizagem e orientação profissional.

OBJETIVOS a) Possibilitar ao estudante a experiência de articulação teórico-prática através dos

atendimentos à comunidade;

b) Propiciar ao estudante a apropriação de abordagens psicológicas, exercitando postura ética e a formação profissional;

c) Proporcionar ao estudante a oportunidade de contato com a visão de Psicologia aplicada ao campo da saúde menos elitista e mais condizente com a realidade da comunidade atendida;

d) Oportunizar ao estudante conhecer e participar do fluxograma de todas as atividades envolvidas no processo de atendimento clínico, desde a triagem até o tratamento do paciente;

e) Disponibilizar à comunidade serviços de Psicologia com qualidade e caracterizados pela acessibilidade;

f) Fornecer ao estudante a especialização e a atualização necessárias ao seu desenvolvimento profissional.

São objetivos do estágio no Serviço de Psicologia Aplicada:

a) Familiarizar o estagiário com o funcionamento do Serviço de Psicologia Aplicada e manejo dos procedimentos de inscrição, triagem, encaminhamento interno ou externo, arquivamento e alta dos usuários;

b) Treinar o aluno no estágio nas suas mais variadas modalidades;

c) Desenvolver pessoal e tecnicamente o estagiário no desempenho do papel de psicólogo generalista mediante supervisão;

d) Preparar o aluno para eventuais atendimentos de emergência;

ESTRUTURA E LOCALIZAÇÃO Para o desenvolvimento de seus serviços, o Serviço de Psicologia Aplicada do

Centro Universitário Luterano de Manaus possui ao seu dispor uma estrutura física completa, localizada no térreo do Bloco E, próxima à área de convivência, banheiros e bebedoutros, totalmente climatizada, preparada e equipada para atender às necessidades dos estágios curriculares, assim disposta: Secretaria e Recepção, Sala da Coordenação, Sala de Estudos, Sala de Supervisão e Egressos, três Consultórios para Atendimento

238

Infantil, quatro Consultórios para Atendimento Adulto, Sala de Supervisão e Avaliação, duas salas de aula.

COMPOSIÇÃO DO SPA A equipe do SPA tem como composição:

a) Coordenador do curso de psicologia;

b) Coordenador (a) de estágio e/ou responsável técnico (a);

c) Docentes do curso de psicologia que desenvolvam projetos (estágio, pesquisa e extensão) vinculados a estes serviços;

d) Colegiado do curso de psicologia;

e) Secretária;

f) Acadêmicos vinculados aos projetos registrados no SPA.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO A realização das atividades acontecerá de segunda a sexta de 14:00 às 22:00 horas,

num total de quarenta (40) horas semanais de funcionamento. Os horários deverão ser preenchidos de acordo com a demanda pelo serviço, com a disponibilidade de espaço a ser ocupado, com os horários acordados com os estagiários, com os supervisores e com o público a ser assistido. Nenhum atendimento ao cliente pode ser realizado antes ou após o horário de funcionamento aqui descrito.

PÚBLICO-ALVO Serão considerados usuários dos serviços do Serviço de Psicologia Aplicada do

Centro Universitário Luterano de Manaus qualquer pessoa (crianças, adolescentes, adulto e

idoso) que por iniciativa própria e/ou por encaminhamento de outras instituições busque o

atendimento psicológico, em conformidade com os princípios do Sistema Único de Saúde e

com as regulamentações da profissão de psicólogo. Tendo em vista que o Serviço de

Psicologia Aplicada do Centro Universitário Luterano de Manaus se configura como um

serviço de clínica-escola, será acolhida também a demanda da comunidade acadêmica

interna da Instituição de Ensino, colaboradores e familiares dos mesmos, bem como

acadêmicos matriculados nos demais cursos oferecidos pelo CEULM/ULBRA.

SERVIÇOS OFERECIDOS É fundamentado nas atividades de ensino, pesquisa e prestação de serviços que o

Serviço de Psicologia Aplicada do Centro Universitário Luterano de Manaus (CEULM/ULBRA) vem atendendo às necessidades acadêmicas da formação profissional em psicologia, instituindo-se como um campo privilegiado de integração das atividades práticas do curso. São ações e serviços oferecidos no SPA:

a) atendimento às comunidades interna e externa do Centro Universitário Luterano de Manaus, à exceção dos acadêmicos do curso de Psicologia;

b) atendimento psicológico individual para adolescentes, adultos ou idosos;

239

c) consultoria institucional a empresas, escolas e instituições diversas;

d) aconselhamento psicológico;

e) avaliação (psicodiagnóstico);

f) avaliação e intervenção psicoeducacional;

g) orientação profissional;

h) avaliação de clima organizacional;

Outras atividades poderão ser desenvolvidas de acordo com as possibilidades e objetivos do SPA. Todas as atividades desenvolvidas pelo SPA buscam promover não apenas a intervenção, mas também a prevenção em saúde mental, além de viabilizar o ensino e a pesquisa.

No que se refere à prestação de serviços, o Serviço de Psicologia Aplicada recebe clientes que, em sua maioria, são provenientes da de Zonas Leste e Sul de Manaus, em virtude da sua localização. Na modalidade de extensão, prevê a oferta de grupos de estudo, cursos, palestras e eventos acadêmicos no intuito de promover o aperfeiçoamento profissional de seus estudantes e proporcionar um contato permanente com experiências reais de trabalho do profissional de psicologia em suas várias atuações, tornando o futuro profissional um prestador de serviços à comunidade, com ética, compromisso social e cidadania, em um espaço adequado para o treinamento e desenvolvimento das competências e habilidades do psicólogo e possibilitando a consolidação dos conhecimentos teóricos adquiridos no curso de graduação em psicologia.

Os serviços oferecidos visam atender a comunidade no tocante a saúde, especialmente na prática clínica, supervisionada, através da ênfase em Psicologia de Processos Clínicos, atividade principal desenvolvida em seu espaço físico.

Os serviços são realizados por acadêmicos do Curso de Graduação em Psicologia do Centro Universitário Luterano de Manaus, matriculados nas atividades de Estágio Básico V e Estágio Curricular Supervisionado na ênfase em Psicologia e Processos Clínicos I e II, sob a supervisão e responsabilidade dos docentes supervisores. Também podem realizar atendimentos e prestar serviços psicológicos no Serviço de Psicologia Aplicada os alunos matriculados na Pós-Graduação em Psicologia Clínica oferecido pelo CEULM/ULBRA e profissionais graduados pela IES inscritos no Programa de Aprimoramento Profissional Remunerado.

O procedimento a ser seguido para o aceite do usuário será determinado de forma geral através de preenchimento de ficha cadastral, onde será realizado o acolhimento inicial dos casos, encaminhando para o direcionamento das demandas a partir dos processos de triagem e entrevistas preliminares. Após a realização das triagens, os supervisores encaminharão os casos para abertura de prontuário e atendimento dos estagiários. Os casos encaminhados por instituições públicas e privadas em caráter de urgência serão avaliados pela Coordenação da Clínica de Psicologia ou por seus Professores-Supervisores e incluídos, caso seja necessário, nos atendimentos.

MANUTENÇÃO E ORGANIZAÇÃO A manutenção financeira do SPA é responsabilidade da Direção Administrativa do CEULM/Ulbra. A Coordenação do Curso de Psicologia e do SPA deverá manter sob sua guarda e disponibilizar os recursos materiais necessários ao bom desenvolvimento das atividades do SPA.

240

No que tange a sua organização o SPA está vinculado ao colegiado de Psicologia e a este está submetido. A coordenação técnico-administrativa do SPA é executada por um profissional psicólogo devidamente registrado no conselho desta classe que assume as funções de coordenador de estágio e de responsável técnico.

CARGOS E FUNÇÕES DO SPA

ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE CURSO

a) Responder administrativamente, junto ao CEULM/Ulbra, outras instituições e à comunidade, pelo SPA.

b) Zelar pelo interesse dos usuários, discentes, docentes e pela imagem do SPA junto à comunidade e à Universidade.

c) Responsabilizar-se junto à coordenação do curso de Psicologia pela solicitação e manutenção do quadro de funcionários e servidores vinculados ao SPA.

d) Responsabilizar-se pelo controle e conservação dos materiais técnicos e administrativos do SPA requisitando-os, quando necessários.

e) Levantar as necessidades estruturais, administrativas e pedagógicas do SPA.

f) Informar à coordenação do curso de Psicologia quanto às necessidades estruturais, administrativas e pedagógicas do SPA, quando necessário.

g) Supervisionar a distribuição de salas e horários de modo a possibilitar a utilização das mesmas pelos acadêmicos regularmente matriculados em disciplinas ou atividades desenvolvidas no SPA.

h) Responsabilizar-se pelo controle e conservação da infraestrutura física e do patrimônio, providenciando sua manutenção, quando necessário.

i) Supervisionar a rotina de trabalho de técnico-administrativos e funcionários alocados no SPA.

ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR DE ESTÁGIO / RESPONSÁVEL TÉCNICO:

a) Gerenciar tecnicamente as rotinas do SPA.

b) Realizar triagem dos usuários inscritos no SPA para o devido encaminhamento às diversas modalidades de estágios realizados ou para atendimento externo (quando for o caso).

c) Realizar atendimento psicológico para a comunidade interna da UFG e, em casos especiais (definidos pelo Colegiado de Psicologia), para a comunidade externa.

d) Gerenciar e manter o controle sobre os registros dos atendimentos, tornando-os disponíveis para inspeção interna ou externa.

e) Gerenciar as estatísticas e documentos referentes aos atendimentos, ações conveniadas ou outros, com finalidade de atendimento às legislações cívil e educacional vigentes.

241

f) Zelar pelas rotinas e fluxos de atendimento psicológico dos usuários do SPA.

g) Efetuar o controle do material e documentos gerados pelos atendimentos realizados no SPA (prontuários, avaliações, relatórios).

h) Cumprir e fazer cumprir o Regulamento do SPA.

i) Orientar a rotina de trabalho de técnico-administrativos, funcionários alocados no SPA e discentes que estejam realizando atividades práticas no SPA na sua relação com pacientes e no cuidado com os prontuários.

ATRIBUIÇÕES DA RECEPCIONISTA / SECRETÁRIA

a) Realizar inscrições, agendamentos, convocações e controle de freqüência dos usuários do SPA.

b) Controlar a distribuição e uso das salas de atendimento.

c) Proceder à digitação de documentos referentes às atividades administrativas do SPA.

d) Secretariar atividades de coordenação do SPA.

e) Controlar o uso e requisição de material de consumo.

O supervisor de estágio assessora a coordenação do Curso de Psicologia, nas questões pedagógicas referentes aos estágios desenvolvidos no SPA. O Corpo Docente do curso de Psicologia é responsável pelo desenvolvimento das atividades acadêmicas do SPA, tendo por função realizar o acompanhamento das atividades exercidas pelos acadêmicos, no âmbito de suas disciplinas ou atividades, de acordo com o Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia e preceitos éticos da profissão de Psicólogo.

O Corpo Discente do curso de Psicologia é responsável pelo desenvolvimento supervisionado das atividades acadêmicas do SPA.

O quadro dos profissionais poderá ser ampliado mediante necessidades apresentadas.

Atente-se que, para o desenvolvimento de suas funções, o quadro de recursos humanos do SPA tem, além das atividades prestadas pelos profissionais e pelos estagiários do curso, o reforço de monitores e/ou bolsistas.

242

INSTRUÇÕES PARA O USO DO SPA

O Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) funciona, de modo geral, conforme horários acadêmicos convencionados pelo CEULM/Ulbra. Esses períodos de funcionamento são passíveis de flexibilização, conforme necessidades do Curso e disponibilidade de recursos humanos em determinado período letivo. Atividades como cursos, palestras, etc. poderão acontecer em horários diferenciados, desde que devidamente planejadas e autorizadas pelas instâncias responsáveis por aquele espaço.

O SPA considera o estagiário como um membro de fundamental importância para a concretização de suas ações, tendo em vista principalmente o fato de que dependerá da atuação do mesmo, tanto a qualidade dos serviços prestados quanto a imagem que a Comunidade constrói em relação à Instituição.

Desta maneira, apresenta-se a seguir, um guia com os procedimentos de rotina que devem ser seguidos pelo estagiário, com o objetivo de oferecer sempre um atendimento de qualidade aos usuários do SPA.

I - PREPARO PARA O ATENDIMENTO

1. O acadêmico será considerado estagiário após o encaminhamento do mesmo e seu respectivo projeto ao SPA, pela Coordenação de Estágios do Curso de Psicologia e do preenchimento de seu cadastro junto à Coordenação.

2. O estagiário receberá o caso encaminhado por seu supervisor, ficando ambos responsáveis pelo desenvolvimento dos trabalhos.

3. O estagiário deverá, junto à Secretaria, agendar uma sala e horário disponíveis para poder iniciar suas atividades supervisionadas.

II - ATIVIDADE

1. Sempre que o aluno tiver atividade no SPA, deverá assinar o livro de ponto anotando os horários, de início e término das mesmas. Esse livro tem a função de manter a Secretaria informada sobre a presença de todos os acadêmicos em atividade no SPA.

2. O estagiário deverá se dirigir à Secretaria, com um mínimo de 15 MINUTOS DE ANTECEDÊNCIA de seu horário de atendimento, a fim de:

a) Retirar o prontuário. b) Preparar o material a ser utilizado. c) Verificar a disponibilidade e condições da sala de atendimento.

3. A atividade não será autorizada fora do horário agendado. Os atrasos deverão ser evitados. Caso ocorra, o usuário será avisado na recepção e dispensado depois de 15 minutos, e será atribuída falta ao estagiário.

4. Cabe ao estagiário, já na primeira sessão, estabelecer contrato de trabalho com o usuário, conforme orientações de seu professor supervisor, e preencher ficha “Termo de Consentimento Livre e Esclarecido” através da qual comunica os dados oficialmente à Secretaria.

5. Ao término de cada sessão, o estagiário deverá:

243

a) MANTER A ORGANIZAÇÃO E A LIMPEZA DOS ARMÁRIOS E DAS SALAS DE ATENDIMENTO.

b) Realizar as Anotações Clínicas imediatamente após cada sessão, para serem anexadas ao prontuário, conforme orientações de seu professor supervisor.

c) Preencher e atualizar o prontuário sempre que houver alteração de qualquer informação, conforme orientações de seu professor supervisor.

d) Devolver todo material utilizado na Secretaria, em perfeitas condições.

III - ENCERRAMENTO DO ATENDIMENTO

1. O estagiário deverá anexar ao prontuário toda a documentação referente ao caso, devidamente preenchida e assinada por ele e por seu professor supervisor.

2. Junto ao encerramento do caso, o estagiário deverá entregar ao SPA, RELATÓRIO DO CASO, devidamente avaliado e assinado pelo professor supervisor.

OBS: é necessária a elaboração do relatório quando tiver sido realizadas mais de 5 sessões de atendimento.

3. O estagiário deverá conferir se o prontuário do usuário está corretamente preenchido e atualizado.

4. INFORMAR À SECRETARIA QUE ESTÁ DISPONIBILIZANDO A SALA RESERVADA PARA O ATENDIMENTO ENCERRADO.

OBSERVAÇÃO

ENQUANTO O PRONTUÁRIO DO USUÁRIO NÃO ESTIVER DEVIDAMENTE ENCERRADO, O ALUNO PERMANECE EM SITUAÇÃO IRREGULAR NA DISCIPLINA DE ESTÁGIO, o que em última instância o impede de colar grau.

IV - POSTURAS E ATITUDES

Por se tratar de um espaço de ensino, pesquisa e extensão em Psicologia, faz-se necessária a elaboração de algumas orientações pertinentes e específicas a este órgão de atendimento psicológico. As posturas e atitudes aqui mencionadas propõem o melhor desempenho e integração do estagiário às rotinas de funcionamento do SPA e pretendem, desta forma, garantir uma maior qualidade no atendimento à comunidade.

Pensando nisso, recomendamos ao estagiário, atenção para as seguintes considerações:

1. Na relação com a Instituição: o SPA possui características peculiares que o diferencia do ambiente acadêmico das aulas. Por concentrar aqui os serviços de atendimento à comunidade, o acadêmico interage não apenas com colegas, professores e funcionários, mas principalmente com a população assistida. Neste sentido, é percebido por tal usuário como um profissional. Isso estabelece a necessidade de que o estagiário se adeque às exigências deste órgão no que se refere ao tipo de vestimenta e comportamentos aqui adotados, os quais devem ser condizentes ao local de atendimento psicológico e ao tipo de função por ele exercida.

2. Na relação com o Usuário:

a) As características especiais do usuário impedem transações comerciais ou doações, pois interferem no vínculo dele com a instituição, comprometendo a eficiência do

244

trabalho terapêutico (comprar de ou vender produtos a usuários ou seus familiares; doar brinquedos ou agasalhos etc.).

b) É recomendável extrema discrição no contato com o usuário ou qualquer deferência especial a eventuais conhecidos, limitando-se a dar apenas a informação solicitada.

c) A falta ou atraso do estagiário ao atendimento traz implicações ao processo psicoterápico, portanto, devem ser, sempre que possível, evitados.

3. Na relação com os colegas: respeitar os horários e o mapa de atendimento estabelecido pela Secretaria. Manter os armários das salas organizados. Evitar qualquer comentário a respeito de casos atendidos em locais outros, que não a sala de supervisões.

4. Na relação com os Funcionários: os funcionários são preparados para auxiliar estagiários e professores nas tarefas de preparação de registro dos atendimentos. Deste modo, é recomendável que o estagiário respeite as orientações obtidas. Informações confidenciais sobre o atendimento de usuários devem ser preservadas pelo estagiário, segundo critérios de sigilo profissional, portanto, no contato com funcionários o estagiário deve evitar quaisquer comentários que não correspondam aos dados cadastrais do usuário.

5. Na utilização de materiais e salas: todo material ou equipamento necessário aos atendimentos oferecidos ao estagiário pelo SPA está disponível via Secretaria, para uso interno. Ao solicitar algum material, o estagiário deverá verificar se o mesmo encontra-se em perfeitas condições de uso. Caso perceba algum dano e/ou falta de uma ou mais partes integrantes, comunicar ao funcionário responsável. Qualquer dano ao material do SPA será de inteira responsabilidade de quem o utilizou, devendo repô-lo. Essa reposição deve ser feita com material idêntico ao que foi objeto de dano, respeitando características do fabricante, dos custos e das especificações técnicas. Nos casos nos quais a reposição não puder ser feita com material idêntico, deve ser feita com material similar, em qualidade igual ou superior à do objeto/material danificado.

a) Testes e Materiais Gráficos - devem ser conferidos conjuntamente com o secretário responsável no momento da solicitação e, posteriormente, durante sua entrega.

b) Equipamentos Eletrônicos - pede-se especial atenção na verificação da voltagem de cada equipamento, que deve ser compatível com a tomada disponível.

c) Livros - verificar rabiscos, rasuras, falta de páginas e outras eventuais alterações.

d) Armários de Brinquedos -. são de uso coletivo, devem ser mantidos em ordem após sua utilização, para não atrasar o atendimento do próximo acadêmico. Toda vez que for encontrado brinquedo quebrado nas salas de atendimento infantil, o fato deve ser comunicado imediatamente à Secretaria, para providências.

e) Requisição de Materiais. O pedido de brinquedos, materiais gráficos e psicopedagógicos para os atendimentos, de uso permanente ou temporário, deve ser feito pelo supervisor, com a devida antecedência, e encaminhado à coordenação do SPA. O pedido será atendido, integral ou parcialmente, de acordo com disponibilidade do estoque e o material retirado ficará sob a responsabilidade do acadêmico, devendo ele devolvê-lo após o uso, no final do semestre ou do ano letivo, em estado de conservação que permita o reuso do mesmo, nos casos de material permanente.

245

V - SITUAÇÕES DE OCORRÊNCIA ÉTICA

1. O estagiário desrespeitar o código de ética do Conselho Federal de Psicologia.

2. O estagiário desrespeitar as normas internas do CEULM/Ulbra

3. O estagiário desrespeitar o Regimento de estágios do curso de Psicologia.

4. Não cumprir com as normas e procedimentos do SPA.

5. Quaisquer ocorrências que possam comprometer o bom andamento das atividades ou da convivência com os demais usuários do SPA

FALTA DO ESTAGIÁRIO

a) Se o estagiário tiver previsão de uma falta em seu atendimento (Congresso, Palestra, etc.), deverá comunicar à Secretaria com uma antecedência mínima de 48h, justificando a ausência.

b) No imprevisto ou no atraso do estagiário, o mesmo deverá comunicá-lo assim que possível. Haverá uma tolerância de 15 minutos. Depois deste período, o usuário será dispensado e será registrada a falta do estagiário, que será relatada ao seu professor supervisor, pelo responsável técnico do SPA, após registro da mesma pela Secretaria.

OBSERVAÇÃO

Punições a acadêmicos faltantes de atividades de atendimento ao usuário e/ou à comunidade, oferecidos pelo SPA, não são esperadas ou desejáveis, mas nos casos de existirem, estão vinculadas à conduta ética, e não aos 25% de direito à falta previstos. Por essa razão, estagiários que não cumprirem com seus papéis de acadêmicos em situação de aprendizagem profissional, estarão sujeitos ao desligamento daquele estágio no qual estiverem envolvidos.

Casos omissos e/ou não previstos neste Regimento serão tratados em Reunião de Colegiado de Curso, representados pela coordenação do SPA.

PRONTUÁRIOS DESORGANIZADOS E INCOMPLETOS: os prontuários deverão ser organizados e preenchidos corretamente. Os estagiários deverão ter cuidado com o material de seu usuário.

SALA DE ATENDIMENTO DESORGANIZADA E SUJA: a sala deve ser deixada, após sua utilização, na mesma disposição de mobiliários e equipamentos em que foram encontrados, organizadas e limpas.

ROUPAS E ACESSÓRIOS INADEQUADOS: serão consideradas inadequadas roupas e vestuários, como: minissaias e mini-blusas, bermudas, blusas decotadas, blusas transparentes, chinelos, piercings etc.

FALTA DE POSTURA: os estagiários deverão manter postura idônea, não devendo: conversar e falar alto, sentar ou permanecer em locais inadequados, dar gargalhadas, vir acompanhado de familiares ou amigos, fumar, entre outros.

246

USO INCORRETO DOS MATERIAIS: o estagiário não deverá levar qualquer material pertencente ao SPA para fora de suas dependências, sem autorização.

PROCEDIMENTOS COM TESTES E PRONTUÁRIOS: os estagiários não deverão retirar testes e prontuários das dependências do SPA, em hipótese alguma.

CONTATO COM OS USUÁRIOS: não é permitido ao estagiário realizar contato particular com o usuário (telefonemas particulares e fora das dependências do SPA, agendamento de sessão fora do SPA etc).

ESTAS FALTAS SERÃO CONSIDERADAS GRAVES e, em caso de ocorrência, o estagiário receberá advertência da Coordenação do SPA, encaminhando ao supervisor as providências a serem tomadas.

VI - LEMBRETES E INFORMAÇÕES GERAIS

FALTAS E ATRASOS DO USUÁRIO: No caso de atraso do usuário, o mesmo terá direito ao tempo restante da sessão. Esses detalhamentos devem ser discutidos com o professor supervisor. No caso de falta do usuário, será respeitado o prazo de duas sessões consecutivas sem aviso, e cabendo ao estagiário comunicar o fato, para que a Secretaria tome as providências cabíveis solicitadas: entrar em contato com o usuário ou proceder ao desligamento do mesmo. Em ambos os casos, o estagiário deve preencher impresso próprio de encerramento do caso ou efetivar pedido de novo contato com seu cliente, para esclarecimentos necessários.

ENCAMINHAMENTO EXTERNO: o encaminhamento externo será feito pelo Professor Supervisor, após discussão ocorrida com o estagiário que conduz aquele determinado caso, podendo para isto utilizar o cadastro de profissionais externos e/ou realizá-lo para outras Instituições.

247

ANEXO E – RESOLUÇÃO CONSUP Nº 009/2016

REGULAMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO – Modalidade Presencial

Dispõe sobre os procedimentos gerais das Atividades Complementares dos cursos de graduação do Centro Universitário Luterano de Manaus.

O Conselho Superior do Centro Universitário Luterano de Manaus, no uso de suas atribuições, considerando a necessidade de regulamentar as ações a serem desenvolvidas pelas coordenações dos cursos de graduação e pelos discentes do Centro Universitário quanto às atividades complementares,

RESOLVE:

Capítulo I

Dos Objetivos

Art. 1.º As Atividades Complementares compreendem a extensão universitária, bem como as ações de ensino e pesquisa desenvolvidas com o propósito de aprimorar a formação acadêmica do aluno, a relação entre teoria e prática, em acréscimo às outras atividades curriculares.

Art. 2.º As atividades complementares têm por finalidade:

I. Desenvolver a interrelação entre universidade – professor – aluno, baseada na interação e influência mútuas, visando a complementaridade;

II. Contribuir para formação acadêmica e profissional dos alunos;

III. Ampliar o conceito moderno de sala de aula como local e forma adequados para a aprendizagem.

Capítulo II

Da Carga Horária

Art. 3.º As atividades complementares serão planejadas de forma que os estudantes dos cursos de graduação do Centro Universitário cumpram, durante toda a graduação, a quantidade de horas exigidas para o atendimento da integralização da carga horária das atividades complementares estabelecidas por cada curso, conforme os anexos deste Regulamento.

Art. 4.º O cumprimento da carga horária das atividades complementares é requisito indispensável à colação de grau, sendo computadas como horas na grade curricular para efeito de integralização do total da carga horária prevista para o curso.

Art. 5.º As ações educativas desenvolvidas no âmbito do Estágio Supervisionado Obrigatório pelos alunos não poderão ser computadas cumulativamente como atividades complementares, assim como as atividades complementares não poderão ser computadas como atividades do Estágio Supervisionado Obrigatório.

248

Capítulo III

Do Cumprimento das Atividades Complementares

Art. 6.º As atividades complementares a serem cumpridas com suas respectivas cargas horárias de cada curso estão listadas nos Anexos (Quadro de Atividades Complementares) deste Regulamento.

Art. 7.º No cômputo das Atividades Complementares serão respeitados os grupos de atividades, descrições e limites de carga horária estabelecidos no Quadro de Atividades Complementares de cada curso.

Art. 8.º Os discentes podem realizar as atividades complementares a partir do 1.º semestre do curso.

Art. 9.º As atividades complementares, como forma de atividades acadêmico-científico-culturais, podem ser realizadas durante todo o curso, inclusive durante as férias acadêmicas, em horários não destinados às disciplinas regulares, desde que respeitados os critérios estabelecidos neste Regulamento.

Capítulo IV

Do Registro das Atividades Complementares:

Art. 10 Para obter registro de sua participação em atividades complementares, bem como o registro de sua carga horária, cabe ao discente entregar o comprovante de sua participação nas mesmas à Secretaria Geral do CEULM.

Parágrafo Único. O discente deve guardar o original do documento apresentado, que poderá ser solicitado a qualquer momento pela Secretaria Geral do CEULM.

Art. 11 Somente poderá colar grau o aluno que cumprir a carga horária estabelecida às Atividades Complementares.

Art. 12 As atividades que não constem no Quadro de Atividades Complementares do curso, somente serão consideradas para fins de atribuição de carga horária de Atividades Complementares se o evento corresponder aos objetivos de aprimoramento acadêmico, tal como definido no art. 1.º deste Regulamento.

Capítulo V

Das Competências

Art. 13 À Secretaria Geral compete:

I. Receber a documentação de comprovação das atividades complementares após a autorização da coordenação do curso;

II. Validar as cópias dos comprovantes apresentados pelos alunos;

III. Registrar a carga horária das atividades complementares no histórico do aluno e arquivar as cópias dos comprovantes na pasta do mesmo.

Art. 14 Às Coordenações dos cursos de graduação compete:

I. Promover a divulgação de atividades complementares para os alunos, utilizando as mais variadas formas de publicação das informações;

II. Acompanhar o cumprimento da carga horária das atividades complementares, até sua integralização;

249

III. Autorizar o protocolo das horas de Atividades Complementares na Secretaria Geral, quando integralizadas pelo aluno;

Art. 15 Ao corpo discente compete:

I. Cumprir a carga horária de Atividades Complementares estabelecida pela Instituição;

II. Protocolar os comprovantes das atividades complementares realizadas, na Secretaria Geral, somente após a autorização da coordenação do curso;

III. Antes de colar grau, verificar no Autoatendimento o comprovante de que cumpriu a carga horária estabelecida pelo seu curso, para as atividades complementares.

Capítulo VI

Das Disposições Gerais

Art. 16 Todos os dispositivos deste Regulamento emanam das Diretrizes Reguladoras da Portaria 1.886/96 do MEC.

Art. 17 Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do curso em questão.

Art. 18 Este Regulamento entra em vigor a partir da data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Integram este Regulamento, os seguintes anexos:

Anexo I- Quadro 1 - Atividades Complementares do Curso de Administração

Anexo II- Quadro 2 - Atividades Complementares do Curso de Arquitetura e Urbanismo

Anexo III- Quadro 3 - Atividades Complementares do Curso de Direito

Anexo IV- Quadro 4 - Atividades Complementares do Curso de Enfermagem

Anexo V- Quadro 5 - Atividades Complementares dos Cursos de Engenharia

Anexo VI- Quadro 6 - Atividades Complementares do Curso de Psicologia **

** Apenas este quadro está presente neste PPC

250

Atividades Complementares do Curso de Psicologia – 192 horas

Observações: A previsão de Carga Horária Total de Atividades Complementares é de 192 (cento e horas

As atividades complementares devem possuir relação com o curso de psicologia e serem comprovadas Atentar para as diretrizes do curso Atividades especificas que não constem no quadro abaixo poderão ser submetidas à avaliação do Núcleo Docente Estruturante, mediante requerimento

GRUPO DE ATIVIDADES

MODALIDADE REQUISITOS

ESTÁGIO

(máximo de 30 horas)

Estágio extracurricular. Apresentar declaração da empresa/instituição comprovando a realização do mesmo.

ATIVIDADES

DE

ENSINO

(máximo de 60 horas)

Monitoria de Ensino e Laboratorial. Relatório do aluno explicitando as atividades realizadas com assinatura do professor orientador.

Atividades acadêmicas à distância (relacionadas com os objetivos do curso)

Apresentar declaração da empresa/instituição comprovando a realização das mesmas.

Congressos, simpósios e seminários

Apresentar certificado de participação (original e cópia).

Conferências e palestras (Cine-foro, palestras, Estudos de caso, dentre outras modalidades)

Apresentar certificado de participação (original e cópia).

Disciplinas cursadas fora do currículo e que estejam relacionados com os objetivos do curso

Apresentar histórico escolar.

ATIVIDADES

DE

PESQUISA

(Máximo de 60 horas)

Iniciação Científica Relatório do aluno referente ao que foi desenvolvido com a assinatura do professor orientador.

Pesquisa orientada Relatório do aluno referente ao que foi desenvolvido com a assinatura do professor orientador.

Participação em eventos científicos Apresentar certificado de participação (original e cópia ).

Trabalhos e artigos publicados em revistas indexadas

Apresentar cópia da capa do instrumento de publicação e do artigo publicado.

Livros publicados Apresentar volume do livro publicado.

Comparecimento / Assistência a defesa de trabalho de Conclusão de Curso / Monografia

Apresentar relatório de participação em banca de TCC.

ATIVIDADES

DE

EXTENSÃO

(Máximo de 90 horas)

Programas de extensão Relatório do aluno referente ao que foi desenvolvido com a assinatura do professor orientador.

Participação em Projetos eventuais de Extensão.

Apresentação da declaração de horas referentes as atividades desenvolvidas.

Trabalho voluntariado comunitário (no máximo 30 horas)

Relatório do aluno referente ao que foi desenvolvido com a assinatura do coordenador do projeto.

251

ANEXO F – RESOLUÇÃO CONSUP Nº 11/2016

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DO

CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE MANAUS

TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE E OBJETIVOS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 1º. - Este Regulamento tem aplicação no âmbito do Centro Universitário Luterano de Manaus e regula os procedimentos relacionados com os Trabalhos de Conclusão de Curso.

Art. 2º. - O Trabalho de Conclusão de Curso é fruto de processo de orientação acadêmica e pesquisa individual.

Art. 3º. - O objetivo geral do Trabalho de Conclusão de Curso é conduzir o aluno para contribuir com a real produção do conhecimento na sua formação superior.

CAPÍTULO II

DOS PRÉ-REQUISITOS

Art. 4º. - A matrícula nas Disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso deve ocorrer respeitando o Projeto Pedagógico do Curso a que o acadêmico está vinculado.

Art. 5º. - Para realizar as atividades relacionadas ao Trabalho de Conclusão de Curso é necessário estar previamente matriculado nas disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso I ou Trabalho de Conclusão de Curso II.

Art. 6º. - É pré-requisito da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II ter cursado a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I e ter obtido a devida aprovação.

Parágrafo único. A matrícula do aluno só será permitida na disciplina de TCC I no penúltimo período ou após ter concluído 80% dos créditos do curso.

TÍTULO II - DA COORDENAÇÃO

CAPÍTULO I

DA ESTRUTURA PARA O ATENDIMENTO AO ALUNO

Art. 7º. - O Coordenador do Curso é o responsável pelas atividades acadêmicas relacionadas ao Trabalho de Conclusão de Curso. Se a estrutura do Curso, o permitir, poderá o Coordenador de Curso indicar um professor para gerenciar o Trabalho de Conclusão de Curso, como o Coordenador de Atividades.

Art. 8º. - O orientador, designado pelo Coordenador do Curso, definirá previamente o local e horário em que o aluno será atendido, conforme Formulário de Consentimento de Horário (ANEXO A) a ser encaminhado à Coordenação do Curso.

252

CAPÍTULO II

DA COMPETÊNCIA DO COORDENADOR DE CURSO OU DO COORDENADOR DE ATIVIDADES NO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 9º. - O Coordenador de Curso ou Coordenador de Atividades é responsável pelas disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II, sendo de sua competência:

Proporcionar, com o auxílio de professores orientadores, orientação metodológica e acompanhamento aos acadêmicos matriculados nas disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II;

Convocar reuniões, sempre que necessário, com os professores orientadores e acadêmicos matriculados nas disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II;

Elaborar, semestralmente, o calendário das atividades relativas ao Trabalho de Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II;

Elaborar e encaminhar aos orientadores as fichas de acompanhamento da atividade de orientação atinentes ao Trabalho de Conclusão de Curso I (se for o caso) e Trabalho de Conclusão de Curso II para serem preenchidas (ANEXO B);

Manter, na Coordenação do Curso, arquivo atualizado com os projetos de Trabalho de Conclusão de Curso em desenvolvimento;

Designar as bancas examinadoras dos Trabalhos de Conclusão de Curso, com composição, local e data das sessões públicas de defesa dos Trabalhos de Conclusão de Curso II;

Elaborar e encaminhar aos acadêmicos comprovantes de entrega dos Trabalhos de Conclusão de Curso II, por meio de Carta de Convite (ANEXO C), a serem utilizados pelos acadêmicos como comprovantes de entrega de seus trabalhos aos membros das bancas avaliadoras;

Receber dos acadêmicos a versão final do Trabalho de Conclusão de Curso II, em capa dura, para ficar arquivada no Centro Universitário;

Receber atas e demais documentos referentes às disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II;

Tomar, no âmbito de sua competência, todas as demais medidas necessárias ao efetivo cumprimento deste Regulamento e ao desenvolvimento das disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso.

TÍTULO III - DOS ORIENTADORES E ORIENTANDOS

CAPÍTULO I

DAS EXIGÊNCIAS E DO CADASTRAMENTO DOS ORIENTADORES

Art. 10. - O Trabalho de Conclusão de Curso é desenvolvido, necessariamente, sob a orientação de um professor pertencente ao quadro docente do Centro Universitário Luterano de Manaus.

Parágrafo Único. O Trabalho de Conclusão de Curso é atividade de natureza acadêmica e pressupõe a alocação de tempo de ensino dos professores à atividade de orientação, sendo como tal remunerados na forma fixada pelo Regimento Geral do Centro Universitário.

253

Art. 11. - O orientador será indicado pelo coordenador do curso de acordo com as áreas de concentração, as linhas de pesquisa e a disponibilidade dos professores.

Parágrafo Único. Ao assinar o Termo de Aceite de Orientação, o aluno e o professor aceitam automaticamente a orientação, sendo a ficha de responsabilidade do professor orientador (ANEXO D).

Art. 12. - A substituição de orientador durante o semestre não é permitida, salvo por impossibilidade do mesmo.

CAPÍTULO II

DOS DEVERES DOS PROFESSORES ORIENTADORES

Art. 13. - O professor orientador tem os seguintes deveres:

Atender seus acadêmicos orientandos no horário e local previamente fixado e fora do horário regular das aulas, devendo ser realizado no espaço físico da Instituição.

Cumprir o cronograma de encontros e tarefas específicas para o desenvolvimento da pesquisa.

Assinar a Ata de Orientação após a orientação (ANEXO B);

Indicar fontes bibliográficas e eletrônicas para que o orientando possa desenvolver seu Trabalho de Conclusão de Curso;

Emitir parecer de admissibilidade para defesa pública, que deverá estar incluso em todos os volumes do Trabalho de Conclusão de Curso (ANEXO E);

Participar, como presidente, das bancas examinadoras dos Trabalhos de Conclusão de Curso para as quais estiver designado, sendo vedada sua participação na avaliação do trabalho;

Assinar, juntamente com os demais membros das bancas examinadoras dos Trabalhos de Conclusão de Curso, as atas finais das sessões de defesa;

Cumprir e fazer cumprir este Regulamento e demais instruções referentes as disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II.

Art. 14. - A responsabilidade pelas atividades do Trabalho de Conclusão de Curso é integralmente do acadêmico, o que não exime o professor orientador de desempenhar adequadamente, dentro das normas definidas neste Regulamento e demais normas do Centro Universitário, as atribuições decorrentes da sua atividade de orientação.

CAPÍTULO III

DOS ACADÊMICOS MATRICULADOS NAS DISCIPLINAS DE TRABALHO

DE CONCLUSÃO DE CURSO I E TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

Art. 15. - Considera-se acadêmico em fase de realização do Trabalho de Conclusão de Curso, aquele regularmente matriculado nas disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso, pertencente ao currículo de sua Graduação.

Art. 16. - O acadêmico em fase de realização do Trabalho de Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II tem os seguintes deveres:

254

Manter, no mínimo, 01 (um) encontro semanal com o professor orientador, em horário e local determinado.

Elaborar o Trabalho de Conclusão de Curso de acordo com o presente Regulamento, as instruções de seu orientador e da Coordenação de Curso, no prazo definido no calendário;

Coletar dados em fontes fidedignas observando sempre a temática da pesquisa;

Entregar, ao final do semestre, cópias do Trabalho de Conclusão de Curso, com o termo de admissibilidade do orientador;

Comparecer em dia, hora e local determinados para a defesa formal do Trabalho de Conclusão de Curso;

Cumprir este Regulamento e demais normas e orientações complementares editadas pelo Curso referentes às disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de Curso II.

Parágrafo Único. O não cumprimento do disposto em qualquer dos itens deste artigo autoriza o professor a solicitar o desligamento dos encargos de orientação, por meio de comunicação escrita e justificada.

TÍTULO IV - DA DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

CAPÍTULO I

DO PROJETO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 17. - A disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I envolve o desenvolvimento do Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso.

Parágrafo Único. A disciplina será avaliada de acordo com os critérios e pontuações apresentados no Art. 23 deste Regulamento.

Art. 18. - O acadêmico deve elaborar seu Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso de acordo com este Regulamento, com as recomendações do seu professor orientador, do Coordenador de Atividades do Curso e da Coordenação de Curso.

Parágrafo Único. A estrutura formal do projeto deve seguir os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT NBR 15287.

Art. 19. - A estrutura do Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso compõe-se de:

Capa (facultativa);

Folha de Rosto;

Lista de Ilustrações (facultativa);

Lista de Tabelas (facultativa);

Lista de Abreviaturas e Siglas (facultativa);

Lista de Símbolos (facultativa);

Sumário;

Introdução, contendo: Tema do projeto; Problema; Hipótese (facultativa); Objetivos (geral e específicos); Justificativa;

Referencial Teórico;

Metodologia;

255

Recursos (orçamento);

Cronograma de Atividades;

Referências;

XVIII Glossário, Anexos e Apêndices (facultativo).

§ 1º. O Tema deve ser primeiramente delimitado, constituindo um ponto de grande importância no início da pesquisa devendo este ser de acordo com as linhas de pesquisa do curso.

§ 2º. O Título poderá ser alterado até a redação final do Trabalho de Conclusão de Curso, pois é fruto de um processo de amadurecimento intelectual, cuidando-se para não se afastar do tema proposto. O título dependerá do problema a ser tratado.

§3º. O Problema é a busca ou procura de respostas para o tema escolhido.

Deve-se, portanto, definir o que se está buscando e dizer o que se quer pesquisar. O tema deve ser problematizado.

§ 4º. Na Hipótese deve o acadêmico oferecer, previamente, algumas soluções (respostas) prováveis para o problema apresentado. A hipótese deve ser confirmada ou rejeitada ao final do Trabalho de Conclusão de Curso. Pode haver uma ou mais hipóteses.

§ 5º. No Objetivo Geral deve o acadêmico apontar a finalidade geral da pesquisa dentro do campo de estudo proposto. Já nos objetivos específicos deve o acadêmico apontar o que deseja com cada um dos sub-temas, encadeando-os de forma lógica, dando unidade ao tema. Deve haver uma limitação dos objetivos, podendo constar no mínimo 03 (três) e no máximo 05 (cinco).

§ 6º. Na Justificativa deve o acadêmico demonstrar a importância da realização da sua pesquisa. Primeiramente, a importância do tema e do problema. Deve ser ressaltada a situação do tema na atualidade, bem como a existência ou não de trabalhos a este respeito. A justificativa não deve ser pessoal.

§ 7º. O Referencial Teórico se refere à existência de manifestações, problemas ou postulados a respeito do tema escolhido, com as posições e controvérsias existentes, devendo conter no mínimo 10 (dez) referências especializadas na área. A leitura dessas obras se faz necessária para a elaboração das etapas do projeto de Trabalho de Conclusão de Curso. Portanto, é com a leitura das obras que se terá uma visão geral sobre o tema, do problema a ser resolvido e dos objetivos a serem alcançados, além de servirem para o embasamento teórico. A referência deve ser apresentada de acordo com as normas da ABNT.

§ 8o. A Metodologia é a ordem que se deve impor aos diferentes processos necessários para atingir os objetivos ou o resultado desejado, isto é, são as etapas que serão executadas em um conjunto de processos empregados na investigação científica.

§ 9o. No Cronograma das fases de elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso deve ser limitado o tempo necessário para a realização das diversas fases do Trabalho de Conclusão de Curso, objeto da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II. Estas fases podem ser definidas como sendo de produção de dados e anotações, interpretação de dados, plano provisório, redação provisória, plano definitivo, redação definitiva, revisão da monografia, correção gramatical e ortográfica, formatação, defesa, revisão das sugestões da banca, encadernação e entrega do Trabalho de Conclusão de Curso.

§ 10o. Os Recursos devem ser descritos em tipo, quantidade e valor unitário e total necessários para a sua execução.

256

Art. 20. - O Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso deve ser entregue ao Coordenador de Atividades do Curso ou Coordenador do Curso, na data estabelecida no calendário da disciplina.

Art. 21. - O Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso será avaliado da seguinte forma:

50% da nota pelo professor orientador, obedecidos os critérios estabelecidos em formulário específico;

50% da nota obtida na apresentação do trabalho na Semana Acadêmica, para o primeiro semestre, e Mostra Institucional, para o segundo semestre.

§ 1º. Na avaliação do Projeto de Trabalho de Curso será levado em consideração o aspecto material, formal e o cumprimento do calendário da entrega do Projeto.

§ 2º. Após a avaliação do Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso o aluno receberá o resultado da avaliação e as sugestões propostas pelo(s) avaliador(es) (ANEXO F).

§ 3º. Na avaliação de Trabalho de Conclusão de Curso I não são aplicáveis os critérios de G1, G2 e Substitutiva de Grau, como nas demais disciplinas. A nota de Trabalho de Conclusão de Curso I será única, sendo a soma aritmética na forma do caput, deste artigo, incisos I e II.

Art. 22. - Depois de aprovado o Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso, a mudança de tema não será permitida. Os casos excepcionais serão resolvidos pelo Coordenador de Atividades do Curso ou Coordenador do Curso.

Parágrafo Único. As mudanças que não comprometam o tema previsto no Projeto são permitidas a qualquer tempo, desde que com autorização expressa do professor orientador.

Art. 23. – As pesquisas a serem realizadas com seres humanos, conforme resolução do CONEP 466/12, devem ser encaminhadas ao Comitê de Ética e Pesquisa e somente poderão ser desenvolvidas mediante parecer consubstanciado.

TÍTULO III - DA DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

CAPÍTULO I

DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

Art. 24. - O Trabalho de Conclusão de Curso deve ser entregue da seguinte forma:

Antes da avaliação, em 03 (três) vias a serem encadernadas em espiral, que se destinam à banca examinadora, devendo o acadêmico fazer a entrega ao Coordenador de Atividades do Curso ou Coordenador do Curso, e;

Depois da avaliação, notas superiores a 8 (oito), deverão ser entregues em 02 (duas) vias. Para notas inferiores a 8 (oito), deverá ser entregue somente 01 (uma) via, entregue em capa dura na cor azul marinho juntamente com cópia em CD no formato pdf, devidamente identificado na capa.

§ 1º. A entrega das vias do Trabalho de Curso deve ser realizada no prazo fixado no calendário do respectivo semestre, considerando-se:

Na sua estrutura formal, aos critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT NBR 14724 sobre documentação, e a padronização estabelecida pelo Coordenador de Atividades do Curso ou Coordenador do Curso, no que forem a elas aplicáveis;

257

No seu conteúdo, as finalidades estabelecidas no artigo 3º deste Regulamento e a vinculação direta do seu tema com um dos ramos do conhecimento na área e linhas de pesquisa do curso.

§ 2º. O prazo de entrega das vias deverá ser estipulado no Termo de Responsabilidade de Correção (ANEXO G) com as correções sugeridas pela banca avaliadora.

Art. 25. - A estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso II compõe-se de:

Capa;

Lombada;

Folha de Rosto (no verso constando a ficha catalográfica na versão final);

Errata (se for o caso);

Folha de Aprovação;

Dedicatória (facultativo);

Agradecimentos (facultativo);

Epígrafe (facultativo);

Resumo na língua portuguesa e palavras-chave;

Abstract e keywords;

Listas de ilustrações, de tabelas, de abreviaturas e siglas, e, de símbolos (facultativas);

Sumário;

Introdução (apresentação do tema, problema, objetivos e justificativa);

Desenvolvimento (seções e subseções ordenadas em função da abordagem do tema e do método / resultados e discussão);

Conclusão;

Referências;

Glossário (se for o caso);

Apêndices (se for o caso)

Anexos (se for o caso).

CAPÍTULO II

DA DEFESA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

Seção 1 - Da banca examinadora:

Art. 26. - O Trabalho de Conclusão de Curso é apresentado formalmente pelo acadêmico a uma banca examinadora composta por três membros, tendo o professor orientador como presidente, e mais dois professores, que serão os avaliadores, designados pelo Coordenador de Atividades do Curso ou Coordenador do Curso.

Parágrafo Único. No caso de haver avaliador externo, a banca será composta pelo professor orientador como presidente, por um avaliador interno e um externo.

Art. 27. - A banca examinadora somente pode executar seus trabalhos com a presença mínima de 2 (dois) avaliadores.

258

Parágrafo Único. Não comparecendo dois ou mais professores designados para a banca examinadora, o Coordenador de Atividades ou Coordenador do Curso designará nova data para a apresentação.

Art. 28. - Os professores serão convocados, pelo Coordenador do Curso, para participar das bancas examinadoras (ANEXO C).

Parágrafo Único. Poderão ser convidados a integrar as bancas examinadoras, em caráter excepcional, profissionais de notório saber em sua área.

Seção 2 - Da Apresentação Formal do Trabalho de Conclusão de Curso:

Art. 29. - As sessões de apresentação formal dos Trabalhos de Conclusão de Curso são públicas.

Parágrafo Único. Não é permitido aos membros das bancas examinadoras tornarem públicos os conteúdos de seu julgamento dos Trabalhos de Conclusão de Curso antes de sua apresentação.

Art. 30. - O Coordenador de Atividades do Curso ou Coordenador do Curso deve elaborar e organizar calendário semestral (ANEXO H) fixando prazos para a Qualificação, apresentado na Semana Acadêmica de Engenharias e Arquitetura, para o primeiro semestre, e Mostra Institucional, para o segundo semestre; entrega dos Trabalhos de Conclusão de Curso; designação das bancas examinadoras; e, a realização das Defesas Públicas. Deverá também publicar ao término da data limite para a entrega das cópias dos Trabalhos de Conclusão de Curso, a composição, datas, horários e os locais das bancas examinadoras.

Art. 31. - Os membros das bancas examinadoras devem atribuir nota quanto aos aspectos da PARTE ESCRITA (ANEXO I) e da DEFESA PÚBLICA (ANEXO J) em formulário próprio no momento da apresentação perante a banca examinadora.

§ 1º. A avaliação referente à apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso compete à banca examinadora, e a nota é atribuída individualmente pelos avaliadores, sem interferência dos demais componentes;

§ 2º. O grau final do acadêmico é o resultado da média aritmética das notas atribuídas pela banca examinadora do Trabalho de Conclusão de Curso;

§ 3º. Para aprovação o acadêmico deve obter no grau final nota igual ou superior a 6,0 (seis).

§ 4º. Os recursos das avaliações serão analisados por comissão indicada pelo Coordenador do Curso, devendo esta comissão emitir parecer específico.

Parágrafo Único. Os recursos das avaliações serão aceitos no prazo de 48 horas da realização da banca com a emissão da nota.

Art. 32. - A sessão de apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso possui dois momentos: apresentação e arguição. Na apresentação o acadêmico terá de 15 (quinze) a 20 (vinte) minutos para expor o seu trabalho. Serão destinados até 10 (dez) minutos para cada membro da banca examinadora realizarem suas contribuições ao acadêmico.

Seção 3 - Da avaliação da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso:

Art. 33. - O aluno que não entregar o Trabalho de Conclusão de Curso, ou que não comparecer para a sua apresentação formal sem motivo justificado na forma da legislação em vigor, estará automaticamente reprovado na disciplina com grau zero.

259

Art. 34. - A ata de avaliação final, com atribuição de nota, deverá ser lida e assinada pelos membros da banca examinadora, não poderá ter rasuras e deve ser entregue pelo Presidente da banca examinadora ao Coordenador de Atividades do Curso ou Coordenador do Curso.

Art. 35. - Não haverá substituição de grau atribuído pela Banca Examinadora do Trabalho de Conclusão de Curso, podendo o acadêmico reprovado matricular-se novamente na disciplina para repetir o processo de elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso.

TÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 36. - Os Trabalhos de Conclusão de Curso aprovados poderão ser utilizadas pelo Centro Universitário com objetivos didático-pedagógico e científico, ressalvados os direitos autorais.

Art. 37. - Sendo, em qualquer momento do processo de elaboração, apresentação ou defesa do Trabalho de Conclusão de Curso, cogitado pelo professor orientador ou pela banca examinadora, a existência de plágio, fraude ou comercialização do Trabalho de Conclusão de Curso, será constituída Comissão Especial de Sindicância;

§ 1º. A Comissão Especial de Sindicância será indicada pelo Coordenador do Curso, o direito a ampla defesa e ao contraditório;

§ 2º. A comprovação do plágio implicará na reprovação imediata e, em caráter definitivo na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II.

Art. 38. - Os Trabalhos de Conclusão de Curso poderão ser publicados em revista e/ou em sistema eletrônico, caso recomendado pela Banca Examinadora, na íntegra ou em forma de artigo.

Art. 39. - As situações que não estejam previstas neste Regulamento serão analisadas e decididas conjuntamente pelo Conselho do Curso, pela Direção Acadêmica e pela Coordenação do Curso ao qual o aluno está vinculado.

Art. 40. - Os Cursos poderão estabelecer regulamentos ou portarias complementares, desde que não conflitem com este regulamento.

Art. 41. - Este regulamento entra em vigor nesta data, por aprovação pelo Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão do Centro Universitário Luterano de Manaus, revogando-se as

disposições em contrário.

Manaus, 14 de junho de 2016.

Valdemar Sjlender

(Reitor)