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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

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ME I

I

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

DALVA CORREA GOMES

FORMAÇÃO DE LEITORES: “O GÊNERO CRÔNICA NA SALA DE AULA”

DOURADINA – PARANÁ

2009

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Ficha Catalográfica Produção Didático-Pedagógica

Professor PDE/2009

Título Unidade Didática

Autor Dalva Correa Gomes

Escola de Atuação Col. Est.Douradina Ens. Fund. e Médio

Município da escola Douradina

Núcleo Regional de Educação Umuarama

Orientador Prof. Ms. José Luiz de Araújo

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Maringá

Área do Conhecimento Língua Portuguesa

Produção Didático-Pedagógica (indicar o

tipo de produção conforme Orientação

03/2008 disponível na página do PDE)

Unidade Didática

Formação de Leitores

“O Gênero Crônica na Sala de Aula”

Relação Interdisciplinar (indicar, caso

haja, as diferentes disciplinas

compreendidas no trabalho).

-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

Público Alvo (indicar o grupo com o qual

o professor PDE desenvolverá o trabalho:

professores, alunos, comunidade...).

6ª Série Z - Ensino Fundamental

Localização (identificar nome e endereço

da escola de implementação)

Col. Est. Douradina Ens. Fund. E Médio –

Avenida Brasil – s/nº

Douradina Paraná

Apresentação: (descrever a justificativa,

objetivos e metodologia utilizada. A

informação deverá conter no máximo

1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte

Arial ou Times New Roman, tamanho 12

e espaçamento simples)

Esta Unidade Didática justifica-se por três

razões: - Ser viável, por ter tempo

suficiente para a elaboração, ser originada

de uma sólida fundamentação teórica

devidamente adequada ao Ensino

Fundamental; - Visa exclusivamente a

aquisição do hábito de leitura, tendo como

público alvo os alunos das séries finais do

Ensino Fundamental II. Sua importância

ficará registrada por conscientizar,

primeiramente, os alunos, suas referidas

famílias e a comunidade, sobre a

importância da leitura. Nessa prática de

leitura coletiva, serão abordadas 14

crônicas da última edição das obras de

Luís Fernando Veríssimo.

Palavras-chave (3 a 5 palavras) Leitura; Crônica; Formação do Leitor

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A - Dados de Identificação

1.1 - Professora PDE: Dalva Correa Gomes

1.2 – Área: Língua Portuguesa

1.3 – NRE: Umuarama

1.4 - Professor Orientador IES: Ms - José Luiz de Araújo

1.5 - IES vinculada: UEM – Universidade Estadual de Maringá

1.6 – Escola de Implementação: Colégio Est. Douradina Ens. Fundamental e Médio

1.7 – Público Objeto da Intervenção: 6ª série Z (Ensino Fundamental)

1.8 – Produção Didática- Pedagógica – Unidade Didática

2- Material Didático – Produção de uma Unidade Didática:

B - Tema: Leitura: “Formação do Leitor”

C – Formação de Leitores: “O Gênero Crônica na Sala de Aula”

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SUMÁRIO

Objetivo Geral ____________________________________________________________ 8

Objetivos Específicos ______________________________________________________ 8

Conceitos Básicos __________________________________________________________ 8

UNIDADE DIDÁTICA ____________________________________________________ 11

Texto -“Tempo para Ler” ___________________________________________________ 11

“Questões Orais e Escritas” __________________________________________________ 11

“A Crônica” ______________________________________________________________ 12

“Questões Orais e Escritas” __________________________________________________ 12

Observação: ______________________________________________________________ 13

Do Livro - As Mentiras que os Homens Contam: - A Mentira _______________________ 13

A Verdade ________________________________________________________________ 15

Do Livro – A Mesa Voadora – “O Fortuna” _____________________________________ 16

“A Gorjeta é Livre” ________________________________________________________ 18

Do Livro – Comédias para se Ler na Escola - A Foto ______________________________ 19

“Adolescência” ___________________________________________________________ 20

Do Livro – Todas as Histórias do Analista de Bagé - “Argumento” __________________ 22

Lindaura _________________________________________________________________ 23

Do Livro – O Mundo é Bárbaro: “A Nossa Turma” _______________________________ 25

“O que deu errado” _________________________________________________________ 26

“A Velhinha Contrabandista” ________________________________________________ 28

Do Livro – Mais Comédias para Ler na Escola –“O rico, o pobre e a galinha” __________ 29

Do Livro – Comédias Brasileiras de Verão – “O Mistério” _________________________ 30

Novela ___________________________________________________________________ 32

REFERÊNCIAS __________________________________________________________ 34

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Não há como falar em Formação de leitores sem antes relatar os objetivos pré –

determinados. E para uma melhor fixação, as atividades serão elaboradas, obedecendo às

etapas do “Método Recepcional”.

Objetivo Geral

– Criar e desenvolver o hábito de Leitura nos educandos em sentido amplo.

Objetivos Específicos

– Formar novos leitores mostrando o valor e a importância da Leitura.

– Incutir nos educandos, que só através da leitura é que se abrirá a grande porta

para a aprendizagem.

– Despertar nos educandos a paixão e o gosto pela leitura, fazendo-os perceber os

estilos variados de cada autor.

– Desenvolver gradativamente a técnica do Método Recepcional – através de:

leitura, compreensão e interpretação do gênero textual crônica de autores diversos.

– Incentivar a turma, a produzir suas próprias crônicas, partindo de leitura e

conhecimento de obras de diversos autores.

Conceitos Básicos

1 – Determinação do Horizonte de Expectativas – As qualidades desse conceito podem

ser comprovadas pela inspeção das obras já lidas através de práticas variadas: exame direto

do procedimento, pelas reações naturais e leituras feitas, ou através dos gestos dos mesmos

alunos em debates, discussões, respostas a entrevistas e questionários, participação em

jogos, dramatizações e outras comprovações quanto a sua experiência das obras.

2 – Atendimento do Horizonte de Expectativas – Apresentar técnicas em que a sala já

demonstrou segurança e satisfação. Ex: Atividades em grupo já demonstradas ao grande

grupo: debates, brincadeiras de roda, jogos de competição, excursão. Não é válido repetir

atividades ao grupo, só algumas formas já conhecidas, alterando alguns passos ou macetes.

3 – Ruptura do Horizonte de Expectativas – Esse início deve ser a continuação da etapa

anterior pela mostragem de textos parecidos a alguns já lidos, nessas formas, (o tema, o

tratamento, a estrutura ou a linguagem). Entretanto as demais partes que a compõem sejam

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diferentes, levando o aluno a perceber, que está entrando num meio estranho, mas que não

se sinta inseguro a ponto de rejeitar a experiência. Por ex.: se na fase inicial o humor foi

destacado, com cartuns de jornais, depois interpretados pela sala, a nova atividade terá

partes humorísticas, mas não por cartun, e sim, com crônica e sobre outro assunto. Outra

forma fala sobre os assuntos, aumentando ou diminuindo-lhes, mantendo ou mudando o

tratamento. Uma história do cotidiano pode ser convertida em sentido mais amplo, sem

perder seu sentido humorístico. O mesmo conteúdo passado de maneira cômica, pode

tornar-se sério e assim por diante.

É necessário que os textos dessa fase mostrem-se mais difíceis aos alunos, seja por

representarem a realidade contrariando as ações vigentes, seja por usarem fórmulas

compositivas mais complexas.

As práticas de leitura, também têm que preservar uma ligação com as da fase

anterior que sejam firmadas pelo material literário, mas adotar estratégias diferentes para

serem trabalhadas. Não poderão estratégias já utilizadas, deve-se não só apelar para o

espírito crítico dos alunos, mas que a participação deles no planejamento das mesmas, seja

exigida.

4 – Questionamento do Horizonte de Expectativas. Feita a análise comparativa das

práticas de leitura, organizar com a turma um debate sobre o comportamento deles perante

os textos lidos, sentindo os desafios enfrentados, manejo de superação das dificuldades

com os textos: pesquisas empreendidas para a compreensão de técnicas de composição ou

de sentidos: Com esse trabalho de auto-observação serão detectadas as reais dificuldades,

sondadas também as preferências, quanto a temática e outros pontos da literatura:

ordenação das narrativas ou líricas para o caminho da vida real dos jovens leitores. É o

momento dos alunos verificarem o que eles viveram e aprenderam particularmente e, que

época da vida estudantil deles; eles tiveram mais facilidade para começarem a entender o

texto ou abrirem caminhos para superar os problemas encontrados.

As formas de execução levam a muita discussão participativa, tanto em pequeno ou

grande grupo, onde se registra importantes constatações, do fichário ao diário pessoal ou

coletivo, pedindo uma constante revisão textual, literários ou não, usados em etapas

anteriores e durante o questionamento, em geral.

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5- Ampliação do Horizonte de Expectativas:- Resumindo, o final desta fase é o começo

de uma nova mostragem do método, sempre concedendo aos educandos um

comportamento mais condizente em relação à literatura e à vida. Alguns pontos básicos: 1-

Diz-se em relação à quantidade e à qualidade de informações que uma pessoa recebe, o que

requer do professor que esteja apto pra selecionar textos que dizem respeito à realidades do

aluno, e, da mesma forma, capazes de romper com ela.

2° - Indica para o desenvolvimento da aptidão de meditar sobre a literatura e os fatores

estruturais de seu material por parte dos alunos. Dessa maneira, com o aperfeiçoamento da

leitura numa percepção estética e dialógica mais intensa e com a visão crítica sobre sua

ação e a de seu grupo, o aluno torna-se responsável por sua aprendizagem, decidindo ele

próprio o desenrolar do processo, num constante enriquecimento e social.

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UNIDADE DIDÁTICA

Antes, durante e após cada leitura, haverá atividades propostas pela Professora,

sendo as mesmas, orientadas e mediadas por ela. Nas duas primeiras aulas, serão lidas duas

sínteses, uma sobre leitura e outra sobre crônica.

Texto -“Tempo para Ler”

“De que servirão todas as oportunidades, se não houver tempo para ler?”

Acentuamos a importância do efeito prático, relacionando-o geralmente com o volume do

material lido. O tempo que a criança gasta lendo também é mensurável.

Nos países onde se lê muito, o currículo consagra um número maior de horas à

leitura. Combinando-se a leitura com o estudo da língua, das artes, da geografia etc.,

verifica-se que as crianças passam lendo, na primeira série, praticamente a metade do

tempo. Nos anos seguintes também se consagra um tempo muito maior à leitura nas

escolas francesas do que, por exemplo, nas da Europa Central. Não obstante, note-se que,

nos países em que se dedica mais tempo à leitura na escola, as crianças também lêem mais

em casa, como se pode ver em Livros e leitores na França (108).

Também vale a pena observar que as crianças que passam mais tempo lendo

preferem livros e revistas, folhetos etc. Fizeram-se observações semelhantes na

Escandinávia e na Grã-Bretanha. Além disso, os muitos “escritos” que as crianças fazem

por conta própria estão diretamente relacionados aos livros.

Nas últimas décadas se devotou muita pesquisa sociológica à descoberta de como

as crianças passam o tempo. Em anos anteriores, a leitura figurava no topo da lista de

ocupações, seguida de jogos, esportes, feitura de coisas, cinema etc. Recentemente a

situação se modificou. Em alguns países, como nos Estados Unidos, as crianças passam,

em média, tanto tempo assistindo à televisão quanto na escola. Nesse caso, como se poderá

atingir o “efeito prático” de modo que as crianças aprendam realmente a ler? Bom, leitor...

O tempo é você quem faz. Que tal começar a partir de hoje a formar o seu próprio tempo

para ler?

“Questões Orais e Escritas”

1 – Dedicar um tempo necessário para a leitura, é importante?

2 – Quanto tempo do seu dia a dia, você utiliza para ler?

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3 – Nos países onde se lê muito, o que o currículo faz?

4 – Quais os países citados como exemplo de terem bons leitores e por que será que o

Brasil não foi citado?

5 – Este texto fala de coisas do passado ou presente?(-circule todos os verbos). Depois

explique:

6 – Em uma biblioteca ou mesmo numa aula de leitura, o que você escolheria para ler?

7 – Seus pais gostam de ler? Quais são suas leituras favoritas?

“A Crônica”

No início da era cristã, chamava-se crônica a uma relação de acontecimentos

organizada cronologicamente, sem nenhuma participação interpretativa do cronista. Nessa

forma, ela atinge o seu ponto alto na Idade Média, após o século XII, quando já

apresentava uma perspectiva individual da história, como o fez Fernão Lopes, no século

XIV. As simples relações de fatos passam, então, a chamar-se “cronicões”. E, no século

XVI, o termo “crônica” começa a ser substituído por história.

A partir do século XIX, a crônica já apresenta um trabalho literário que a aproxima

do conto e do poema, impondo-se, porém, como uma forma especial, porque não se

permite classificar como aqueles.

Ligada ao tempo (chrónos), ou melhor, ao seu tempo, a crônica o atravessa por ser

um registro poético e muitas vezes irônico, através do que se capta o imaginário coletivo

em suas manifestações cotidianas. Polimórfica, ela se utiliza afetivamente do diálogo, do

monólogo, da alegoria, da confissão, da entrevista, do verso, da resenha, de personalidades

reais, de personagens ficcionais... afastando-se sempre da mera reprodução de fatos. E

enquanto literatura, ela capta poeticamente o instante, perenizando-o.

Conscientemente fragmentária (e essa é a sua força), pois não pretende captar a

totalidade dos fatos, a crônica vem se impondo nos quadros da literatura brasileira,

cultivada que foi por um Machado de Assis (ainda quando era conhecida como

“folhetim”), Olavo Bilac e João do Rio. Sobressaem-se, entre os cronistas mais recentes,

Carlos Drummond de Andrade, Eneida, Millôr Fernandes, Fernando Sabino, Paulo Mendes

Campos, Rubem Braga, Sérgio Porto.

“Questões Orais e Escritas”

1) A partir do século XIX, como a crônica se apresenta?

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2) Ligada ao tempo, como a crônica o atravessa?

3) Quais são os cronistas mais recentes relatados no texto?

4) Após a leitura, o que você entendeu sobre crônica?

Observação:

Ao término das leituras e comentários orais dos dois textos iniciais; serão expostos

na sala, (visando ao cumprimento dos objetivos propostos); diversos volumes de crônicas

de - Luís Fernando Veríssimo. Aos quais, entre os sete volumes da última edição do autor,

a Profª da turma escolheu 14 crônicas para, além da formação de leitores que já estava

sendo feita; fixar atividades de compreensão, interpretação e até mesmo produção de

futuras crônicas pelos próprios alunos. Os trabalhos dessa Unidade Didática serão

aplicados em 032 horas aulas, sempre usando os volumes originais de crônicas e

obedecerão as fases do Método Recepcional.

E nas duas aulas seguintes, os trabalhos serão iniciados:

Do Livro - As Mentiras que os Homens Contam: - A

Mentira

João chegou em casa cansado e disse para sua mulher,

Maria, que queria tomar um banho, jantar e ir direto para a cama. Maria lembrou a João

que naquela noite eles tinham ficado de jantar na casa de Pedro e Luíza. João deu um tapa

na testa, disse um palavrão e declarou que, de maneira nenhuma, não iria jantar na casa de

ninguém...

“Crônica encontrada- no Livro: As Mentiras que os Homens Contam- Luís F. Veríssimo,

Edição revista pelo autor.LIS Gráfica e Editora Ltda, Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p.65”

Em mais duas aulas, serão trabalhadas a recepção da crônica- “A Mentira”

1º Momento

1 – Observando a gravura, escreva com suas palavras as cenas do texto sugeridas por ela:

2 – Você acha certo o que João e Maria fizeram a Pedro e Luíza, que eram seus amigos de

longa data?

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3 – Coloque-se no lugar de Pedro e Luíza que, depois de já estarem com o jantar pronto,

ficam sabendo que os convidados não apareceriam, que toda aquela despesa havia sido em

vão e imagine o que eles sentiram:

4 – Há um ditado antigo que diz que: “A mentira tem pernas curtas”. Onde essa frase pode

se confirmar, nesse texto? De que forma os mentirosos poderiam ser desmascarados?

5 – Solicitar para que entreguem a crônica para os pais lerem. Após a leitura, entrevistá –

los, colhendo opiniões sobre as Mentiras do casal João e Maria

6 – Dividir a sala em dois grupos e organizar um debate; o grupo 1 – defendendo o casal:

João e Maria. O grupo 2 – defendendo o outro casal: Pedro e Luiza. (cada grupo –

preparando a defesa do casal – que lhe foi determinado).

2º Momento

1 – Organizar antecipadamente uma dramatização da crônica: Escolher 05 alunos – dois

casais de alunos, para representarem os casais e uma menina para ser a narradora.Dar uns

três dias de prazo para ensaiarem, estando tudo pronto,faz-se a apresentação na sala.

3º Momento

– Intertextualidade com a notícia jornalística, do dia 1º de abril: “China – Intelectuais pode

procriar” - Atividades:

1 – Você já caiu em alguma mentira de 1º de abril? Conte como foi.

2 – Quem é o maior mentiroso que você conhece? Por que essa pessoa mente tanto?

3 – Você concorda com o ditado “mentira tem pernas curtas”?

4 – Quando você diz uma mentira e ela não “pega”, o que faz para sair da situação que

você mesmo criou?

4º Momento

- Refletindo profundamente:

1 – Toda mentira é condenável ou existem algumas “mentirinhas” que podem ser

justificadas?

2 – E no Brasil, que tipo de notícia causaria surpresa no Dia da Mentira?

3 – Todas as respostas dos dois textos serão inclusas em um relatório minucioso, elaborado

e mediado pela Profª da turma. .

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5º Momento

1 – Ao chegar à última etapa do método, se foi bem trabalhada, o aluno estará tão prático

com o ritmo das leituras que obviamente pedirá outros textos para lerem.

Em mais duas aulas será lida a crônica: “A Verdade”.

A Verdade

Uma donzela estava um dia sentada à beira de um riacho, deixando a água do

riacho passar por entre os seus dedos muito brancos, quando sentiu o seu anel de diamante

ser levado pelas águas. Temendo o castigo do pai, a donzela contou em casa que fora

assaltada por um homem no bosque e que ele arrancara o anel de diamante do seu dedo e a

deixara desfalecida sobre um canteiro de margaridas.

“Crônica encontrada- no Livro: As Mentiras que os Homens Contam – Luís F. Veríssimo.

Edição revista pelo autor.LIS Gráfica e Editora Ltda, Rio de Janeiro:Objetiva, 2001,

p.125”

Seguindo o mesmo tema será trabalhada agora, a Crônica: “A Verdade”

1º Momento

1 – Baseado na crônica “A Verdade”, descreva o trecho dela, mostrado na gravura.

2 – Aconteça o que acontecer, você sempre fala “a verdade” ou por medo, você acaba

mentindo? Responda sinceramente:

3 – Por que a donzela começou a mentir após ter perdido o anel?

4 – Como era o comportamento do pai e dos irmãos da “moça”, a cada mentira que ela

falava? Sair assassinando pessoas, sem investigar direito os fatos, é correto?

5 – Faça um paralelo entre as mentiras do primeiro texto e as do segundo:

2º Momento

1 – O que dói mais quando uma vítima descobre: a mentira ou a verdade? Por quê?

2 – Fazer uma votação na sala, a Profª marcará as respostas da questão anterior, no quadro,

formando duas colunas respectivas: “Mentira e Verdade”.

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3º Momento

1 – Intertextualidade com o texto - “A Verdade do Reino”-leitura silenciosa e após:-

2 – Explique o título “A Verdade do Reino”:

3 - Quem são os personagens desta narração?

4 – Relacione as características às personagens, conforme o texto, numerando (1) para- O

povo, (2)para O rei (3)para Os ministros – ( ) ingênuo – ( ) desonestos – ( ) mentiroso –

( ) enganadores – ( ) sem caráter .

4º Momento

1 – Debate: O que era a verdade para a crônica de Veríssimo e para o texto de Marilda

Prates? E para você: O que é verdade?

5º Momento

1 – Nesta fase, será trabalhado o contraste entre as palavras: - verdade /mentira:

2 – Solicitar que escrevam algumas histórias familiares, nas quais, mentiras ou verdades

causaram algumas confusões. Ao final, a Profª organizará um relatório, concluindo o

trabalho.

Nas duas aulas seguintes, será lida a crônica:

Do Livro – A Mesa Voadora – “O Fortuna”

Um dia escrevi que a pizza era uma contravenção culinária – um crime menor, mas

um crime – e estava mexendo, sem saber, com as convicções gastronômicas de muita

gente. Houve reações e tenho certeza de que só não fui agredido ainda com uma muzzarela

tamanho médio porque o agressor em potencial preferiu comê-la, em desagravo, a

desperdiçá-la na minha...

“Crônica encontrada- no Livro: A Mesa Voadora- Luís F. Veríssimo.LIS Gráfica e Editora

Ltda, Rio de Janeiro:Objetiva, 2001, p.59”.

Após a leitura, serão feitos - a recepção e entendimento da Crônica: O Fortuna

1º Momento

1 – Observe a gravura de “O Fortuna” e descreva as cenas que estão marcantes nela:

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2 – O Fortuna, mesmo sendo guloso e bom de apetite, tomou que decisão?

3 – Por mais comilão que fosse, você se trancaria em um retiro, optando por passar a “pão

e água”, como fez o “Fortuna”?

4 – Qual é a prova de solidariedade demonstrada na crônica “O Fortuna”?

5 – Tipos de comida, dê suas preferências: comida salgada - escreva três tipos que mais

gosta e por quê:

Comida doce - escreva três tipos que mais gosta e por quê.

2º Momento

– Intertextualidade entre – a crônica: O Fortuna e o texto: O Menino Guloso:

1 – Qual era a comida preferida do Fortuna da crônica e qual era a do Menino Guloso, do

texto?

2 – A mãe sentia alguma vontade de sumir. Para justificar essa vontade, ela pensou em

quatro aborrecimentos. Cite-os

3 – Já aconteceu um fato semelhante a esse, com você ou alguma pessoa conhecida?

3º Momento

1 – Que conselhos você daria: “ao Fortuna da crônica” e ao “Menino Guloso do texto”?

2 – Que lição você aprendeu: a) Com o Fortuna; b) Com o Menino Guloso, do texto?

4º Momento

1 – Debate: A mãe do menino estava certa em castigá-lo daquela forma, obrigando-o a

comer um prato fundo de arroz-doce à força? / O Fortuna – ao entrar para o retiro:

afastando-se de tudo e de todos, só para não comer tanta pizza?( coletar soluções para

ambos os casos e relacionar em seguida):

5º Momento

1 – Deixar em aberto, para que os alunos entrevistem pessoas fazendo questões sobre: --Se

a gula é ou não prejudicial ao ser humano? – Até que ponto, ter educação alimentar,

melhora a vida da pessoa?

2 – Organização de um relatório geral de todas as atividades, pela Profª, ao final dos

trabalhos:

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Como continuidade, em mais duas aulas, será lida a crônica:

“A Gorjeta é Livre”

Confesso que sou um constrangido diante do garçom, qualquer garçom. Se for garção,

então, é pior. Garçom é uma coisa pouco natural. Uma coisa antiga. Aquele homem ali, de

gravatinha, nos servindo. Às vezes com idade bastante para ser nosso pai... É embaraçoso,

para ele e para nós. A gorjeta voluntária é uma espécie de taxa-vexame que você paga ao

garçom por ainda existir.

“Crônica encontrada- no Livro: A Mesa Voadora- Luís F. Veríssimo. LIS Gráfica e Editora

Ltda, Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p.111”

Analise agora, a recepção e entendimento da crônica:

1º Momento

1 – Analise a gravura de “A Gorjeta é Livre” e comente sobre ela, conforme o texto:

2 – Por que será que o personagem ficava constrangido quando ia a restaurantes, ao ser

servido por garçons? Você acha natural ficar constrangido? Não faz parte da profissão

dele?

3 – Quais os gestos que o personagem fazia ao chamar o garçom para atendê-lo?

4 – Entre as profissões de “cozinheiro e garçom”, qual delas você escolheria e por quê?

5 – Se você fosse entrevistar um garçom que tipo de perguntas, faria a ele?

2º Momento

– Estudo do texto: O que é ser um garçom?

1 – Quais as características necessárias para ser um garçom?

2 – Qual a formação necessária exigida?

3 – Quais as principais atividades de um garçom?

4 – Dividir a sala em quatro grupos e pedir que elaborem 10 questões (por grupo), para

entrevistar quatro profissionais diferentes moradores na cidade:

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3º Momento

– Leitura silenciosa e respostas sobre outros detalhes da profissão de garçom:

1 – Em quais áreas os garçons atuam?

2 – Para quais locais ou eventos os garçons podem ser contratados?

4º Momento

1 – Como está o mercado de trabalho para os garçons profissionais?

2 – Como esse profissional precisa ser?

5º Momento

– Para fechamento do trabalho:

1 – Ler sobre as curiosidades da profissão de garçons e copiar três, das quais achou mais

importante:

2 – Ao final, será feito pela Profª um relatório geral, concluindo as atividades

Para que nada seja esquecido, em mais duas aulas-será lida e analisada a crônica :

Do Livro – Comédias para se Ler na Escola - A Foto

Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava morre, não morre,

decidiram tirar uma fotografia de toda a família reunida, talvez pela última vez. A bisa e o

bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente,

esparramados pelo chão.

“Crônica encontrada – no Livro: Comédias para se Ler na Escola- Luís F. Veríssimo.

Edição revista pelo autor. LIS Gráfica e Editora Ltda, Rio de Janeiro: Objetiva,2001, p.37”

Para melhor entendimento, será trabalhada a crônica - A Foto:

1º Momento

1 – Observe a gravura sobre a crônica - A Foto e descreva o trecho contido nela:

3 – Comente sobre a festa de fim de ano dessa família e o que eles decidiram:

4 – Em sua família como são comemoradas as datas especiais?

5 – Quais fotos trazem mais recordações: as antigas ou as mais recentes, por quê?

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6 – Como tarefa de casa, pedir que selecionem algumas fotos de álbuns de família e tragam

para a sala.

2º Momento

1 – Exposição das fotos trazidas – sessão de relatos históricos das mesmas:

2 – Leitura silenciosa do texto: Álbum de Família – comentários gerais e específicos:

3 – Sobre a foto da vovó, copie as partes mais importantes:

4 – Lendo a descrição da foto do vovô, copie o que achou mais importante:

3º Momento

1 – Traçar um paralelo entre as fotos da 1ª filha com as da segunda:

2 – Reunir com os alunos cartões postais de pontos turísticos, comentar minuciosamente

cada um e fazer uma exposição na sala, contendo todos:

4º Momento

1 – Dividir a sala em dois grupos – e organizar um debate com o tema: (grupo a - Fotos

antigas.) (grupo b – Fotos modernas): Quais são as mais procuradas pelo público?

5º Momento

1 – A partir da análise coletada de todas as atividades, a Profª as incluírá em um relatório

final.

Nas duas aulas seguintes – leitura e recepção da crônica:

“Adolescência”

O apelido dele era “Cascão” e vinha da infância. Uma irmã mais

velha descobrira uma mancha escura que subia pela sua perna e que a mãe, apreensiva, a

princípio atribuiu a uma doença de pele. Em seguida a mão descobriu que era sujeira

mesmo.

“Crônica encontrada- no Livro: Comédias para se Ler na Escola- Luís F. Veríssimo.

Edição revista pelo autor.LIS Gráfica e Editora Ltda. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p.

47”

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1º Momento

1 – Na crônica Adolescência, o que marca total falta de higiene?

2 – Por que ele criticava a própria irmã e o que aconteceu?

3 – Que tipo de instrumento ele resolveu estudar e por que causou problema em sua casa?

2º Momento

1 – Na intertextualidade com a crônica: Os Adolescentes e a Solidão, (Moacyr Scliar)

quais são as partes parecidas com “Adolescência – de “Luís Fernando Veríssimo”)?

2 – Às vezes, você se sente só? Comente:

3 – Qual é o fato a partir do qual o autor desenvolve a sua crônica?

4 – Após a leitura da crônica –“Os adolescentes e a solidão”, escreva os nomes dos

entrevistados contidos no enredo:

5 – Com qual dos depoimentos sobre a solidão você mais se identificou? Qual você

considera mais triste? E o mais bem-humorado? Comente:

3º Momento

A Hora da Produção de Textos:

Parte inicial: - Comentar com eles sobre o significado e valor dos sentimentos “ Solidão,

Paixão e Raiva”- e também dos conflitos gerados por eles...

1 – Dividir a sala em dois grupos – e determinar que cada grupo produza textos com esses

títulos: a – “Os Adolescentes e a Paixão” / b – “Os Adolescentes e a Raiva”

2 - Após o término das produções, os grupos trocam os textos para que todos conheçam a

produção de cada colega.

4º Momento

1 – Dando continuidade à etapa anterior – fazer uma apresentação dos textos produzidos,

sugerir que um grupo leia os textos do outro e vice versa;

2 – Na aula seguinte – organizar um debate sobre as duas crônicas: Adolescência – de

Veríssimo e Os Adolescentes e a Solidão – de Scliar. (Cada grupo terá meia hora de

concentração para montar justificativas e provar por que a sua crônica é a melhor)?

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5º Momento

1 – Concluir o trabalho, fazendo com os alunos uma revisão do que foi feito; coletando

algumas opiniões sobre as duas crônicas;

2 – Elaboração de um relatório final das atividades produzidas, feito pela Profª da turma.

Nas duas aulas seguintes – será lida e analisada:

Do Livro – Todas as Histórias do Analista de Bagé -

“Argumento”

O analista de Bagé sustenta que não existe gaúcho homossexual, embora, como diz,

“quem não nasceu em Bagé está se arriscando”. O que existe, segundo o analista, “é quem

não sabe se vai ou não vai, como cavalo xucro pra cruza sanga”. Estes precisam de um

“empurrãozito, no más”, na direção certa. Foi o caso do compadre Clarindo...

“Crônica encontrada- no Livro: Todas as Histórias do Analista de Bagé- Luís F. Veríssimo,

Edição revista pelo autor. LIS Gráfica e Editora Ltda. Rio de Janeiro, 2002, p.41”

Fixação da crônica “Argumento”

1º Momento

1 – Pesquise em dicionário, o significado da palavra Argumento

2 – Desenhe o que entendeu sobre a crônica Argumento;

3 – Observe a gravura da crônica Argumento apresentada, descreva sobre os dois

personagens– dizendo quem são eles;

2º Momento

– Como reforço, solicitar a leitura silenciosa da fábula “O Lobo e o Cordeiro”:

1 – Qual é o primeiro argumento do lobo, para justificar sua ameaça ao cordeiro?

2 – O lobo apresenta esse argumento com fingida mágoa: com que objetivo ele finge

que está magoado?

3 – Qual é o contra-argumento do cordeiro?

4 – Qual é a atitude do lobo diante do contra-argumento do cordeiro?

3º Momento

1 – Qual é o segundo argumento do lobo, para continuar ameaçando o cordeiro?

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2 – Qual é o contra-argumento do cordeiro?

3 – Qual é a reação do lobo ao contra-argumento do cordeiro?

4 – No jogo de argumentos e contra-argumentos, qual dos dois tinha razão?

4º Momento

Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa: define Fábula como “curta narrativa,

em prosa ou verso, que tem entre os personagens animais que agem como seres humanos, e

que ilustra um preceito moral”.

1 – Que modo de agir dos seres humanos é semelhante ao modo de agir do lobo, na fábula?

2 – Qual é a semelhança entre o modo de agir do cordeiro, na fábula, e o modo de agir de

seres humanos?

5º Momento

Produção de Textos:

1 – Formar duplas- Um produzirá sobre: “Atitudes e razões do Lobo”

– O outro produzirá sobre: “Atitudes e razões do Cordeiro”

2 – Leitura e exposição dos textos produzidos e inclusão de tudo em um relatório final,

pela Profª

Nas duas aulas seguintes – leitura e entendimento da crônica:

Lindaura

Contam que o analista de Bagé não está muito contente com sua recepcionista Lindaura

porque, segundo diz “ela é como trigo: lindo de se vê, mas só dá uma vez por ano”. Mesmo

assim, não a substitui porque a Lindaura “é esperta que nem gringo de venda” e sabe o que

fazer em qualquer situação...

“Crônica encontrada – no Livro:Todas as Histórias do Analista de Bagé –Luís F.Veríssimo

Edição revista pelo autor.LIS Gráfica e Editora Ltda. Rio de Janeiro: Objetiva,2002, p.51”

Exercícios gerais da crônica Lindaura:

1º Momento

1 – Analisando a gravura da crônica: Lindaura, descreva o que ela sugere:

2 – Como o autor descreve a recepcionista Lindaura?

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3 – Como foi a entrada da prenda de botas, no consultório do Analista de Bagé?

4 – Como foi o diálogo entre a prenda de botas e o Analista de Bagé?

2º Momento

Na intertextualidade foi usado o Texto: Clarissa – Autor: Siqueira e Bertolin

1 – Em qual parágrafo do texto predomina a descrição? Dê exemplos:

2 – A partir de qual parágrafo inicia a narração? Dê exemplos:

3 – Qual é a personagem principal e em que lugar ele aparece no texto?

4 – Que frase do texto comprova que Amaro é um habitual leitor de poemas?

3º Momento

1 – Leia o penúltimo parágrafo e copie a melhor descrição de Clarissa:

2 – Quando Amaro se recorda de Clarissa, que imagem ele tem dela?

3 – O texto Clarissa é rico em comparações. Retire do texto, duas, usadas pelo autor.

4º Momento

1 - Para Amaro, “a vida estava só nos livros...” O que você acha dessa atitude? É elogiável

ou você condenaria Amaro por isso?

2 – É importante que os jovens tenham uma vida social normal, que vão a festas, passeios,

cinemas, clubes, danceterias, que participem de jogos, brincadeiras, bate-papos?

5º Momento

Em duplas – entreviste pessoas, iniciando com essas questões:

1 – Como é sua vida social? – É importante ter amigos? – O que é a vida para você? –

Como você a vive? - Como é que você distribui o seu tempo? – Só trabalho?-Só diversão e

passatempo?

2 – E os livros, o que eles representam para você? – Que tipo de livros você gosta de ler?

3 – No encerramento das atividades a Profª fará um relatório geral

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Em duas aulas seguintes

Do Livro – O Mundo é Bárbaro: “A Nossa Turma”

“Vai procurar a tua turma” é uma frase de multiuso que pode significar “não

chateia”, “vê se te enxerga”, “desaparece da minha frente” ou então “tente localizar o

grupo humano ao qual você pertence, porque obviamente não é este”. De qualquer

maneira, é um incentivo ao autoconhecimento, quando não ao racismo e à retribalização da

espécie...

“Crônica encontrada - no Livro: O Mundo é Bárbaro e o que nós temos a ver com isso.

Luís F. Veríssimo. LIS Gráfica e Editora Ltada. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p.21”

Análise das partes principais da crônica: “A NossaTurma”

1º Momento

1 - Comente sobre a sua turma de amigos e fale sobre o seu relacionamento com ela:

2 - Em seu relacionamento cotidiano, você sempre se deu bem com “A Tua Turma”ou já

teve brigas, por incompatibilidades de gênios? Comente:

3 - Dê os significados que aparecem no texto, sobre a frase: “Vai procurar a tua turma”:

4 -Alguma vez já te disseram -- “Vai procurar a tua turma”? Responda sinceramente:

2º Momento

Por falar em amizades, foi intercalada a leitura do conto “Tempo de Calçada”

1- Descreva com suas palavras, a calçada mencionada no conto:

2- Por que a mãe do narrador não gostava que ele sentasse na calçada e o que ela fazia

quando o sol se punha?

3 – À noite, quando a família e os vizinhos sentavam na calçada, quais eram os temas

preferidos em suas conversas?

4 – O que aconteceu com aquela linda calçada, ponto de união entre famílias e vizinhos

daquela localidade?

3º Momento

1 – Retire do conto “Tempo de Calçada” trechos que te chamaram a atenção:

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2 – Da crônica “A Nossa Turma”, quais são as partes mais interessantes?

3 – Na sua opinião as boas amizades devem ser preservadas? Por quê?

4º Momento

1 – Em Douradina, há um clima gostoso para preservar e fazer novas amizades? Por quê?

2 – Se mandassem Douradina procurar a turma dela... Com quais municípios vizinhos, ela

se igualaria? Explique o por quê:

5º Momento

1 – Após a leitura dos dois textos, dividir a sala em duplas e pedir que escrevam o que

acharam deles:

2 – Ao encerrar as atividades, a Professora as incluirá num grande relatório:

Continuando, em mais duas aulas será lida e analisada a crônica:

“O que deu errado”

Entre as formigas e as abelhas o problema não existe: algumas nascem para ser

elite, o resto nasce para ser o resto. Tudo já foi resolvido antes, tudo está nos genes. Quem

nasce com o gene altruísta se sacrifica pela elite dominante porque existe para isso. Jamais

lhe ocorre perguntar “Por que eu?”...

“Crônica encontrada- no Livro: O Mundo é Bárbaro e o que nós temos a ver com isso-

Luís F.Veríssimo.LIS Gráfica e Editora Ltda. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p.25”.

Será trabalhada agora a crônica – O que deu errado:

1º Momento

1 - Descreva sobre a gravura da crônica “O que deu errado”, não deixando para trás nem

um detalhe:

2 - Por que entre as abelhas e as formigas não há divergência alguma?

3 - Que exemplos as Colmeias e Formigueiros apresentam?

4 - Qual é o grande problema com as sociedades humanas?

5 - O que a natureza criou e o que ela esqueceu de criar?

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2º Momento

Para complementar a leitura da crônica: “O que deu errado”, será lido e trabalhado, o

conto: “As Formigas”.

1 – Quem são os personagens e como eles se relacionam?

2 – Em que lugar tudo acontece? Que característica desse lugar é importante para os fatos

ocorrerem?

3 – Em que época tudo aconteceu?

4 – Indique as expressões do texto que marcam a duração do tempo, capazes, portanto, de

informar a duração dos fatos:

5 – Leia o primeiro parágrafo desse conto e escreva: ele prende a atenção do leitor de

imediato? Explique por quê:

3º Momento

1 – O narrador não participa dos acontecimentos, mas conta a história como se visse os

fatos pelos olhos do menino e sentisse tudo o que ele sente.

a – Em que passagens do conto percebemos que o narrador conhece os sentimentos do

menino? Cite uma.

b – O fato de o narrador “entrar na pele” do menino reflete a linguagem usada por ele –

repleta de termos coloquiais – para contar a história. Cite dois exemplos desse modo de

falar:

4º Momento

1 – A reação do menino ao ver o conserto da rachadura na parede mostra que ele

considerou tal ato uma violência. Que palavras do narrador mostram isso?

2 – A reação da mãe do menino é diferente da reação do pai. Como você interpreta essa

diferença?

3 – A partir de uma rachadura na parede, o autor mostra como a visão de mundo de uma

criança pode ser extremamente diferente da visão de um adulto. De que forma pai e filho

enxergam a rachadura? Como você justifica cada modo de ver as coisas?

5º Momento

1 – Leia a crônica: “O que deu errado” e o conto “As Formigas” e retire alguns pontos em

comum entre ambos:

2 – Fale sobre o desfecho da crônica e em seguida, do conto. Qual dos dois você gostou

mais?

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3 – Ao final das atividades, haverá apresentação das respostas e inclusão das mesmas num

relatório, organizado pela Profª

Em mais duas aulas - grandiosa leitura da crônica:

“A Velhinha Contrabandista”

Todos conhecem a história da velhinha contrabandista. Todos os dias uma velhinha

atravessava a ponte entre dois países, de bicicleta e carregando uma bolsa. E todos os dias

era revistada pelos guardas da fronteira, à procura de contrabando...

“Crônica encontrada – no Livro: O Mundo é Bárbaro e o que nós temos a ver com isso -

Luís F. Veríssimo. LIS Gráfica e Editora Ltda. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 41”

Após um texto tão polêmico, observe os momentos e resolva-os:

1º Momento

1 - Desenhe a parte da crônica mais interessante, na sua opinião:

2 - Observando a gravura dada, escreva a parte do texto que ela sugere:

3 - Por que a velhinha (da crônica), ganhou fama de contrabandista?

4 - Por que (mesmo sendo revistada) pelos policiais, a Velhinha nunca era descoberta?

2º Momento

Leia também – A Velha Contrabandista (Stanislau Ponte Preta) e compare:

1 – Qual das duas crônicas você mais gostou?

2 – Qual dos dois autores se expressou melhor?

3 – Dê duas diferenças existentes entre as crônicas: A Velhinha Contrabandista (Luís

Fernando Veríssimo) e A Velha Contrabandista (Stanislau Ponte Preta ):

3º Momento

1 – Tanto a protagonista da primeira crônica como a da segunda, deram que tipo de

exemplo aos leitores?

2 – Se você fosse um dos policiais daquela fronteira, que estratégia armaria para deter as

duas velhas (das crônicas)?

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4º Momento

1 – Imagine se uma dessas “contrabandistas fosse a sua avó”, como você se sentiria?

2 – Por que será que algumas pessoas mesmo sendo mais velhas, se envolvem em maus

caminhos?

3 – Faça de conta que você seja um(a) psicólogo(a) e tenha que aconselhar essa “vovó

contrabandista”. Que conselhos daria a ela?

5º Momento

1 – Pesquise em livros ou na internet – sobre as formas mais usadas de contrabando que

existem:

2 – Selecione os pontos principais de sua pesquisa e confeccione um cartaz enorme e

exponha bem no centro do pátio de sua Escola, para que todos fiquem informados:

3 – Elaboração de um relatório minucioso, sobre as duas crônicas:

Em mais duas aulas- leitura intensiva – e análise-da crônica

Do Livro – Mais Comédias para Ler na Escola –“O rico, o

pobre e a galinha”

Um rico passa pela entrada de um labirinto e não resiste. Entra. Quer saber o que se

esconde no centro do labirinto...

Talvez seja um tesouro, ou no mínimo uma oportunidade de negócios. É da

natureza humana querer explorar o desconhecido e é da natureza dos ricos querer ficar

mais ricos...

“Crônica encontrada -no Livro: Mais Comédias para Ler na Escola –Luís F.Veríssimo.

Edição revista pelo autor.LIS Gráfica e Editora Ltda. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p.35”

Para melhor entender a leitura, passa-se às atividades do mesmo

1º Momento

1 – Baseado no que leu, desenhe o que achou mais interessante:

2 – Olhando a gravura sobre a crônica, escreva o que ela sugere:

3 – Entre as personagens: - O Rico, o Pobre e a Galinha, escreva sobre quem foi o mais

inteligente ou mais esperto e diga o porquê:

4 – Se você estivesse dentro do labirinto (com os personagens), o que faria para sair de lá?

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2º Momento

Para complementar a crõnica lida, o texto “O Velho, o Menino e a Mulinha”

1 – Quais os principais personagens do texto e o que eles iam fazer na cidade?

2 – Que providências foram tomadas antes de partirem e para que?

3 – Qual foi a primeira pessoa a criticá-los e qual foi a crítica?

4 – Que crítica lhes dirigiu o bando de lavadeiras?

5 – A certa altura, o filho foi saudado como príncipe por um sujeito que tirou o chapéu.

Cite as palavras que ele usou para justificar o título de príncipe.

3º Momento

Reflexão sobre a crônica:

1 – O melhor na vida é ser rico ou ser pobre? Dê três motivos pelos quais gostaria de ser

rico e três, pelos quais gostaria de ser pobre:

2 – Ter dinheiro, ser muito rico... é a melhor coisa da vida nos dias de hoje? Escreva os

riscos que os milionários enfrentam:

3 – Por que os pobres hoje, são tão marginalizados? O que acontece em nosso país, em

relação a esse assunto?

4º Momento

1 – Dividir a turma em dois grupos – e elaborar um debate - Crônica: O Rico, o Pobre e a

Galinha X Fábula: O Velho, o Menino e a Mulinha – qual dos dois enredos foi melhor

produzido?

5º Momento

1 – Realização do debate, conclusão de todas as atividades... Logo após a Profª fará um

relatório de todas as atividades, aplicadas durante as aulas.

Nas duas aulas seguintes-mesmo sem mistério, será lida a crônica:

Do Livro – Comédias Brasileiras de Verão – “O Mistério”

Como muitas piadas, essa é perspicaz e cruel. Trata do maior

mistério da vida do homem, que não é o que há depois da morte ou quais são os limites do

Universo mas: o que a mulher está pensando?...

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“Crônica encontrada- no Livro: Comédias Brasileiras de Verão – Luís F. Veríssimo. LIS

Gráfica e Editora Ltda. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009, p. 87”

Após a leitura, passa-se agora aos exercícios da crônica:

1º Momento

1 – Observe a gravura sobre a Crônica: “O Mistério” e comente sobre ela:

2 – Retire da crônica os tipos de pensamentos que a maioria dos homens prefere que as

mulheres estejam pensando o que eles querem: Ex.: A prostituta./ A amante / A

esposa..................

3 - Quem consegue ser mais misterioso ou guardar melhor um segredo, o homem ou a

mulher?

4 - Que tipo de mistério você ainda não conseguiu desvendar?

2º Momento

Na intertextualidade, será lida a crônica “O Grande Mistério”-Stanislau Ponte Preta:

1 – O que causava mistério naquela sala e por quê?

2 – O que os patrões fizeram para solucionar o problema?

3 – Descreva a fala do dono da casa:

4 – O que a patroa fez com o estoque de perfume que tinha?

5 – Quem desvendou “O Grande Mistério” e o que era, afinal?

3º Momento

1 – De que forma Giselinha conseguiu fazer o serviço sem ser vista por ninguém? Dê sua

opinião:

2 – Se você fizesse o que Giselinha fez, qual seria a reação de seus pais?

3 – Em sua casa ou em sua escola já aconteceu algo parecido?

4º Momento

1 – Qual dos dois autores produziu melhor a sua crônica sobre “Mistérios”?

2 – Você também gostaria de adivinhar o que seu próximo está pensando? Por quê

3 – E se os outros chegarem a descobrir os seus pensamentos ou sentimentos; você aceitará

numa boa ou não?

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5º Momento

1 – Pesquise sobre coisas misteriosas –

2 – Faça uma lista das que já forem conhecidas e outra de coisas que nunca tenha ouvido

falar

2 – Na sua opinião: Qual o maior mistério que existe no mundo, aquele que mesmo

interrogando o homem não consegue desvendar?

Para não perder o ritmo, em mais duas aulas – leitura e

entendimento da crônica:

Novela

Mulher na rua com cachorro preso por uma coleira.

– Vamos lá, Tupi. Faz o teu xixi que eu quero voltar pra casa...

– Como é Tupi? Ai, minha Santa Paciência, padroeira das empregadas. Eu tinha

que trabalhar em apartamento com cachorro. Como é Tupi, já fez? Não fez nada...

“Crônica encontrada – no Livro: Comédias Brasileiras de Verão – Luís F. Veríssimo. LIS

Gráfica e Editora Ltda. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009, p. 91”.

Resolução e compreensão das atividades da crônica –

1º Momento

1 - Após a leitura, desenhe o que você conseguir, sobre ela:

2 - Analisando bem a gravura sobre a crônica, escreva o que ela sugere:

3 - Você assiste à telenovelas? Vê com frequência ou esporadicamente?

4 - Quais as melhores telenovelas que já foram ao ar, na sua opinião?

5 – Por que será que a patroa daquela empregada, pedia que ela levasse o cachorro todos

os dias, “para fazer pipi”, na hora da novela que ela mais gostava?

2º Momento

Fortalecendo o tema “telenovelas”, será proposto o texto “ Televisão a Dois”:

1 – Nesse texto há que tipo de narrador? Por quê? Comprove sua resposta

2 – Descreva os dois personagens e relate o que havia em comum entre os dois:

3 – Quais os comentários que tanto o patrão como a empregada, faziam sobre televisão?

Eles estavam sendo sinceros? Por quê?

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4 – O texto começa com uma suspeita. Descreva-a com suas palavras:

5 – Que solução o patrão adotou para resolvê-la e como terminou a história?

3º Momento

1- Há novelas que vão ao ar por 7 ou 8 meses, tendo uma boa audiência... E no final

terminam sem sentido. Você se lembra de alguma? Escreva:

2 – Assistir a muitas telenovelas ajuda ou atrapalha? Justifique:

3 – Alguma vez, você foi obrigado (a) a sair da sala em hora de novela?

4 – Além de novelas, quais são os outros programas de TV, preferidos?

4º Momento

1 – Se você estivesse no lugar daquela empregada (da crônica), continuaria naquele

emprego ou mudaria?

2 – Você concorda com a “moderna concepção de casamento” apresentada no final do

texto?

3 – O texto mostra como a televisão pode escravizar uma pessoa e até mudar o seu

comportamento. Você acha que isso realmente acontece?

5º Momento

Cada três pessoas entrevistar pessoas mais velhas seguindo esse roteiro:

1 – Se gostam de assistir TV e quais os programas prediletos?

2 – Se eles acreditam que a televisão interfere no relacionamento das pessoas?

3 – Quantas horas diárias as pessoas consomem diante da TV?

4 – A televisão é o melhor passatempo? Por quê? Que outros passatempos há para as

pessoas?

5 – A televisão realmente tira o diálogo entre famílias?

6 – Telenovelas prejudicam a formação das crianças?

Depois de todas as fases concluídas, será elaborado pela Profª, um relatório final e

encerramento de todos os trabalhos.

Observação: As fontes dos textos usados na intertextualidade, estão nas referências.

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REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Maria Aparecida et Al. Falando a Mesma Língua. Editora FTD S. A. São

Paulo, 1994, p. 82 / 6ª Série.

BAMBERGER, Richard. Tempo para Ler – Editora Ática – São Paulo, 2ª ed., 1986, p.

51.

BORGES, Benedito. Tempo de Calçada –Ed. Gráfica Play Graff Ltda. Curitiba – Pr. –

2004, p. 43.

FERREIRA, Reinaldo Mathias. Português. Editora Ática S.A. São Paulo, 1986, p. 07 / 6ª

Série.

MEDINA, Yolanda Maria; multiply.com/journal/Item/29/29- Artigo escrito em 19/05/2007

- O Grande Mistério – Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto) – Acessado em 14/07/2010.

MOISÉS, Massaud. A Criação Literária. 2ª ed. / São Paulo: Melhoramentos, 1968 / e

Editora Cultrix. – 1980, p. 64.

PONTE PRETA, Stanislaw – A Velha Contrabandista / Coleção Para Gostar de Ler;

Contos, Volume 08, 6ª Edição, 1991, p.17.

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Disponível em <http://www.brasilprofissoes.com.br/imprima.php>. Acessado em

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