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“Cyborgs, androids, hybrid man”

Cyborgs, androids, hybrid man ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

filmes ficção científica

estão muito longe de se tornar realidade?

“Os Substitutos” ("Surrogates"), 2009 com Bruce Willis


“A Ilha” (“The Island"), 2005 com Scarlett Johansson e Ewan McGregor.


“I.A. Inteligência Artificial” (“A.I.”), 2001 dirigido por Steven Spielberg, com Jude Law e Haley Joel Osment.


“O 6º Dia” (“The 6th Day”), 2000, com Arnold Schwarzenegger.


“Eu, Robot” (“I, robot”), 2004, com Will Smith.


“Exterminador Implacável” (“Terminator”), 1991,dirigido por James Cameron, com Arnold Schwarzenegger.


Afinal, será que estamos muito longede coisas como estas?


Afinal, será que estamos muito longede coisas como estas?

…ou estas?


…ou esta?



isso tudo está muito longe de se tornar realidade?

android

genoid


cyborg »» cybernetic organism

android

genoid

hybrid man

bionic man


Vamos ter um dia? coisas como:


Já há muitos tipos de membros artificiais

Prostheses and implants


Já há muitos tipos de próteses e implantes


Prostheses and implants

Já há muitos tipos de próteses e implantes


Jarvik-7 manufactured byJarvik Heart, Maryland

AbioCor manufactured by Abiomed from Massachusetts

Já há muitos tipos de órgãos artificiais


Já há muitos tipos de membros e órgãos artificiais

mãos biónicas (bionic hands)braços artificiais (artificial arm)pernas artificiais (artificial leg)joelhos biónico (bionic knees)fígado (liver)rins (artificial kidney, hemodialysis machine)substituição da válvula aorta (aortic valve replacement)coração artificial (artificial heart)ouvido biónico (bionic ears)olhos biónicos (bionic eyes)pele biónica (bionic skin)

pulmão (lungs)pâncreas (pancreas)tecidos (tissues)sangue (blood)útero (uterus)

Science Museum


Bionic manCyborgs, androids, hybrid man

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Brain implants no futuro se tornarão seguros, confiáveis e imperceptíveis.

Será daquelas coisas que se tornarão natural e corriqueiras.


Quantas partes do nosso corpo poderão ser substituídas por outras partes artificiais até que possamos perder o senso de sermos humanos?

Quando deixamos de ser humanos e passamos a ser máquinas?

Nós iremos aos poucos substituirmos nós mesmos por outros ‘seres’ que em alguns aspetos serão como nós, mas em outros não.

Estes seres terão a capacidade de aprender muito mais rápidoque nós e viverão muito mais que nós hoje.

E de pequenas mudanças chegaremos a grandes mudanças e é imprevisível saber o que ocorrerá.

Na realidade todos temos próteses, embora sem darmos conta. O nosso telemóvel, o nosso computador…Já não fazemos nada sem estas coisas.

Os nossos membros/próteses comprados terão ‘garantia’ e virão com ‘opcionais’.

Em breve talvez nós poderemos trocar nossos membros ou órgãos.

Talvez se vejam anúncios nas revistas.

Já não nos contentamos em modificarmos apenas o ambiente, agora alteramos a nós mesmos também.

Como vamos continuar humanos neste processo?


Google está já a falar sobre um Google para o cérebro (“Google for the brain”) como implante.

Brain-computer interface(ondas cerebrais humanas captadas pelo computador)


Isso vai acontecer, só nos falta saber ‘como’ e ‘quando’. (It’s ‘how’ and ‘when’, not ‘if’!).

No futuro talvez, sentir-nos-emos tão perdidos sem um implante, como hoje sem um telemóvel.

Os futuros empregadores vão exigir cérebros com um software melhor.

Esta ideia pode alarmar muitos, mas, é já vista como inevitável.


Agora é fácil distinguirmos humano e máquinas.

Isso vai tornar-se indistinto (‘very blurry’) num futuro breve.

Vamos começar por arranjar… um implante visual, um implante auditivo, e depois… podemos chegar ao ponto que, em vez de irmos comprar um carro desportivo (‘a sports car’), compramos um coração desportivo (‘sports heart’), para maior desempenho atlético.

Pequenos melhoramentos (‘little enhancements’), e, quando dermos por nós, somos já mais artificiais do que naturais.

A linha de separação entre o homem e a máquina não será muito nítida (‘sharp and crisp’).


Vamos desenvolver-nos (‘We will evolve’) e vamos mudar o que usamos para nos ligarmos ao mundo.

É ainda evolução, embora apenas uma ‘evolução artificial’, ‘não-biológica’.

O homem se tornará uma ‘máquina’ cujas peças em breve poderemos trocar ‘ad infinitum’…

Há quem vá mais longe dizendo que: a morte é uma doença da qual no futuro os nossos filhos/descendentes estarãocurados.



Trata-se da espécie humana a agir sobre si mesma, de forma racional e de acordo com um plano.

A evolução se deu acidentalmente, sem plano fixo, mas agora os seres humanos pretendem tornar-se engenheiros dessa história.

Passaremos de um período de evolução por seleção natural (‘natural selection’)para um período de evolução por orientação inteligente (‘intelligent direction’).

Estamos a perder toda a naturalidade de nossa espécie?

Os seres humanos se sentem ainda parte da natureza? ou julgam que se distanciaram dela?

Trans-humanismo (ou transumanismo)visa transformar a condição humanaatravés do desenvolvimento de tecnologias amplamente disponíveispara aumentar consideravelmente as capacidades intelectuais, físicas epsicológicas humanas.


O objetivo é alcançar as máximas potencialidades em termos de desenvolvimento humano.

pós-humano

Vamos deixar a evolução biológica evamos nos tornar pós-humanos.

Na University of Reading, o Silicon Valley do Reino Unido, o Professor Kevin Warwick, de robótica, de perfeita saúde já fez a transformações no seu próprio corpo.

Prof. Kevin Warwick, University of Reading

Ele começou por implantar um ‘microchip’ no braço, para controlarmelhor os engenhos robóticos do laboratório.


Isto tornou-o o primeiro ciborgue voluntário do mundo.

Prof. Kevin Warwick diz: “Não quero permanecer humano. Se puder aperfeiçoar-me, tornar-me um humano melhorado, um ciborgue, se preferirem, claro que eu gostaria de o ser.”

Ele fez um implante de um dispositivo RFID.

Escolheu tê-lo implantado no braço esquerdo como experiência.

RFID (Radio Frequency identification device) um engenho de identificação por radiofrequência.


Há muitos animais com este implante. O Prof. Kevin Warwick foi o primeiro humano.

Esse implante poderia ser usado como um passaporte extra para os humanos.


Uns meses depois Prof. Kevin Warwickdecidiu ir mais além e implantou um segundo chip no braço.


Mas desta vez ficou ligado diretamente ao sistema nervoso.


O objetivo foi: controlar uma mão robotizada remota.


Foram precisas seis semanas para treinar o cérebro a reconhecer novas pulsações, para sentir quanta força a mão robótica usava.

Foi uma outra sensação de tato, um outro sentido que o cérebrodele desconhecia antes.


Robô Mawgwy

Portanto, se no futuro pudermos ter humanos não apenas com cinco sentidos, mas com 20 sentidos ou mais, teremos um entendimento muito maior do mundo que nos rodeia.


Prof. Kevin Warwick

Talvez no futuro, quando o corpo humano for demasiado obeso e já não conseguirmos mover-nos, nos deslocaremos todos em robôs, com o nosso cérebro a controlar o mundo à nossa volta.

O nosso corpo existe apenas para transportar o nosso cérebro.

Se pudéssemos livrar-nos do nosso corpo, seria muito útil.

Haverá duas espécies. Humanos aperfeiçoados (‘enhanced humans’) e humanos comuns (‘ordinary humans’).

Eu sei em que grupo quero estar.

Não quero ser um humano comum, aborrecido (‘boring’), com capacidades mentais limitadas.

Quero pertencer ao

grupo intelectual, os

dos humanos aperfeiçoados.


Cyborgs, androids, bionic man ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Prof. Miguel Nicolelis

lidera um grupo de investigadores da área de Neurociência naUniversidade Duke(estado Carolina do Norte, Estados Unidos), no campo de fisiologiade órgãos e sistemas.

Seu objetivo é integrar o cérebro humano com

máquinas (neuroprótesesou interfaces

cérebro-máquina).

Seu grupo de investigação desenvolve

próteses neuraispara a reabilitação de

pacientes que sofrem de paralisia corporal.


Prof. Miguel Nicolelis e sua equipa foram responsáveis pela descoberta de um sistema que possibilita a criação de braços robóticos controlados por meio de sinais cerebrais.


Equipa do Prof. Miguel Nicolelis


Plano da equipa do Prof. Miguel Nicolelis: um paraplégico vir numa cadeira de rodas, se levantar e dar o primeiro chute na bola.

Campeonato Mundial (Copa do Mundo) de 2014.


Campeonato Mundial (Copa do Mundo) de 2014.


Tan Le /Emotiv Inc.

Emotiv Inc. is a privately held

bio-informatics and technology

company developing and

manufacturing wearable

electroencephalography

(EEG) products including

neuroheadsets, Software

development kit (SDKs)

software, mobile apps, and

data products.

Emotiv Inc. was founded

in 2011 by Tan Le and

Geoff Mackellar, the

company headquarter is

in San Francisco, USA,

with facilities in other

parts of the world.

Tan Le and Geoff Mackellar

Produtos da Emotiv Inc.

Os headsets da Emotivpossuem muitas aplicações.


A surpreendente nova ‘interface de computador’ (BCI) de Tan Lelê as ondas cerebrais dos seus utilizadores, tornando possível controlar objectos, e até dispositivos eletrónicos, com meros pensamentos (e um pouco de concentração).


Os headsets da Emotivajudando deficientes.

Obrigado!

Felippe de Souza

[email protected]

Thank you!

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