curso motores de combustÃo interna aea- unip junho/2009 professor engº ms paulo sérgio

124
CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Upload: lais-pinto

Post on 07-Apr-2016

217 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

CURSOMOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA

AEA- Unip

Junho/2009

Professor Engº MS Paulo Sérgio

Page 2: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Motor a combustão

Video

Page 3: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Máquinas de Leonardo da Vinci (1452-1519)

Máquina voadora

Page 4: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Máquinas de Leonardo da Vinci (1452-1519) Máquina para levantar peso (macaco)

Page 5: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Máquinas de Leonardo da Vinci (1452-1519) Planador

Page 6: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Máquinas de Leonardo da Vinci (1452-1519) Hélice

Page 7: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Máquinas de Leonardo da Vinci (1452-1519) Sistema para andar sob água

Page 8: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Máquinas de Thomas Newcomen (1712) Bomba de drenagem

Page 9: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Máquinas de James Watt (1736-1819) Máquina a vapor

Page 10: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Máquinas de James Watt (1736-1819) Barco a vapor

Page 11: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Máquinas de James Watt (1736-1819) Locomotiva a vapor

Page 12: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Máquinas de James Watt (1736-1819) Controlador centrífugo de rotação (“feedback” )

Page 13: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Máquinas de James Watt (1736-1819) Barco

Page 14: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Máquinas de James Watt (1736-1819) Máquina a vapor

Page 15: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Newcomen X Watt

● elevar a temperatura do vapor

● expansão com resfriamento rápido

Page 16: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Horse Power

● Como o novo aparelho substituía os cavalos, para dar ao comprador uma idéia de sua capacidade, a potência era expressa pelo número de cavalos que podia substituir. Nasceu desse modo a expressão “Horse Power", que em inglês significa potência de cavalos.

Page 17: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

HISTÓRICO DO MOTOR DIESEL

Francês Nicolas Leonard S Carnot (1824)

Francês Beau de Rochas (1862) - 4 tempos

Americano Brayton (1872) petróleo bruto

Alemão Nicolas Otto (1876)

Alemão Rodolphe Diesel (1892)

Page 18: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Primeiras conquistas

● Diesel (1897) 20 HP, 172 RPM, D = 25 mm, s= 400 mm,

consumo específico de 247 g/Cvh e rendimento térmico de 26,2%)

● valor este, superior aos motores de 4 tempos a gasolina que apresentavam apenas 20% e muito superior ao das máquinas a vapor cujo rendimento térmico era de 10%.

● Utilizava injeção de benzina para as primeiras explosões, e petróleo bruto na seqüência.

Page 19: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Evolução história do motor a Diesel L'Orange (1907) - Injeção mecânica direta

Fabricação pela Deutz (1912)

Navios de grande calado (1914-Grande Guerra)

Peugeot, 1921, (automóvel) 2 cilindros potência de 16 C.V a 1200 rpm e sistema de injeção mecânica. Não comercializado.

Veículos pesados (1930) Mercedes e Peugeot (1945) - Robert Bosch

Page 20: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

As 4 fases do ciclo Otto 2 tempos

Video

Video

Page 21: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

As 4 fases do ciclo Otto 4 tempos

Video

Page 22: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

As 4 fases do ciclo Diesel

Video

Page 23: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

CICLO CARNOT (TERMODINÂMICA)

Primeiro processo - Compressão isotérmica reversível Segundo processo - Compressão adiabática reversível Terceiro processo - Expansão isotérmica reversível Quarto processo - Expansão adiabática reversível

Page 24: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

CICLO CARNOT (TERMODINÂMICA)

H

Lcarnot T

T1

Page 25: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

CICLO OTTO (TERMODINÂMICA)

ADMISSÃO: Pistão parte do PMS e vai ao PMI admitindo, com válvula de admissão aberta e com a de escapamento fechada, a mistura ar combustível previamente dosada por um carburador ou por um sistema de injeção

COMPRESSÃO ISOENTRÓPICA (1-2): O pistão parte do PMI e vai ao PMS com as válvula de escapamento e a de admissão fechadas comprimindo a mistura

COMBUSTÃO (2-3): Estando o pistão no ponto morto superior (PMS) ocorre a injeção de uma faísca elétrica proveniente da vela de ignição que inicia a queima propriamente dita, aumentando a pressão da mistura fluídica admitida, forçando o pistão para o ponto morto inferior.

Page 26: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

CICLO OTTO (TERMODINÂMICA)

EXPANSÃO (3-4): O produto pressão vezes área gera uma força atuante na cabeça do pistão que acaba disponibilizando torque e potência. Neste movimento, ambas as válvulas permanecem fechadas.

ESCAPAMENTO (4-1): O pistão parte do PMI volta ao PMS com a válvula de escapamento aberta lançando os gases queimados para a atmosfera e

Page 27: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Diagramas do ciclo Otto

Diagrama pressão X volume específicoDiagrama temperatura X volume específico

Page 28: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

CICLO OTTO DE 2 X 4 TEMPOS

Características 2 tempos 4 temposMenor peso XMaior consumo XMaior emissão de poluentes XMaior durabilidade XMaior simplicidade X

Page 29: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

CICLO DIESEL

Primeira fase - Compressão adiabática (1-2) - O ar puro aspirado do meio ambiente é comprimido até atingir a temperatura de auto ignição do combustível injetado. Nesta fase, a válvula de admissão e de escapamento estão fechadas

Segunda fase - Expansão isobárica (2-3) - Devido a expansão, a pressão deveria diminuir, porém nesta fase, o combustível é injetado e a combustão ocorre elevando a pressão. Estes dois fatos são controlados de tal sorte que a expansão resultante se dá a pressão constante. Nesta fase, a válvula de admissão e a de escapamento está fechada

Terceira fase - Expansão adiabática (3–4) - A expansão prossegue sem “nenhuma” troca de calor. As válvulas permanecem fechadas.

Quarta fase- Expansão a volume constante (4–1) - A abertura repentina da válvula de escapamento produz uma queda muito rápida da pressão e no final desta fase o pistão encontra-se no ponto morto inferior.

Page 30: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Diagramas do ciclo diesel

pressão X volume específico temperatura x entropia

Page 31: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

DIFERENÇAS ENTRE O CICLOOTTO E O CICLO DIESEL Sob o ponto de vista mecânico:

Não existem grandes diferenças entre esses dois tipos de motores. excetuado a resistência mecânica dos componentes que é bem maior nos motores a Diesel pois estão expostos a maiores esforços

Sob o ponto de vista termodinâmico:a. Ciclo Otto: a mistura é introduzida na fase de admissão na correta

proporção ar combustível x admissão somente de arb. Ciclo Otto, o início da combustão se dá pela injeção de uma faísca

de alta tensão lançada pela vela de ignição, x injeção do combustível finamente pulverizado

c. Ciclo Otto: Taxa de compressão varia de 8 a 12 X 14 a 23 d. Ciclo Otto :Mais leve que o Diesel para uma mesma potência, e. Ciclo Otto: Maiores rotação que o Diesel .A introdução do

combustível no final da compressão, não disponibiliza tempo suficiente para a ocorrência de uma combustão completa

Page 32: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

MOTORES ROTATIVOS

CICLO BRAYTON

Video

Page 33: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Ciclo Brayton processos termodinâmicos

Compressão Isoentrópica (1-2)

temperatura x entropiapressão volume especifico

Expansão isobárica (2-3) Expansão isentrópica (3-4) Compressão isobárica (4-1)

Page 34: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Rotativo X AlternativoAspectos termodinâmicos

Contínua produção de potência, X alternância entre tempos motor e tempo não motor

Turbina a gás: elevado consumo de combustível

Turbina a gás: elevada potência com baixo peso de equipamento

Page 35: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Rotativo X Alternativo Aspectos Mecânicos

Vantagens Poucos mancais de apoio a serem lubrificados Poucas peças móveis Menores dimensões do que as de um motor a pistão de igual

potência Pouca vibração permitindo trabalhar em rotações elevadas algo

em torno de 10000 rpm.

Desvantagens Partida demorada Variação lenta de rotação Não funciona bem em baixas rotações Custo e consumo de combustível elevado

Page 36: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Rotativo Curiosidades

Turbina aciona o compressor, acessórios, hélice (motor turbo hélice) e fans (motores turbo fan). Cerca de 1/4 energia cinética contida nos gases de escapamento é utilizada para acionar o compressor

As palhetas estão sujeitas a elevadas tensões térmicas e mecânicas sendo construídas com materiais muito nobres. Podem ser ocas possibilitando a refrigeração por parte do ar desviado do compressor.

A área formada pelos bocais do estator é a parte mais critica em uma turbina. Se for grande a turbina não funcionará com boa eficiência, e se pequena os bocais ficam facilmente bloqueados e haverá perda de tração nas condições máximas de operação do motor.

A saída dos gases de escapamento no motor a reação é de muita importância para a melhor performance do motor, especialmente no motor turbo jato, em que a velocidade dos mesmos é uma variável importante no valor do empuxo produzido.

Page 37: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Rotativo Curiosidades

A temperatura dos gases que chegam ao sistema de escapamento varia entre 550º C a 850º C conforme o tipo de motor. Os motores turbo hélice e turbofan são os que têm temperaturas mais baixas nos gases de escapamento. Nos motores com queimador posterior (afterburner), a temperatura dos gases chega a atingir valores superiores a 1.200º C.

Um motor equipado com duto do tipo convergente-divergente produz mais empuxo do que o mesmo motor com duto somente convergente, pois o primeiro consegue lançar os gases de escapamento na atmosfera a maiores velocidades.

As fontes principais de ruído dos motores a jato são: admissão de ar; turbilhonamento do ar no compressor e a saída dos gases de escapamento, sendo este o de maior efeito. Os níveis de ruído acima de 120 dB são responsáveis por danos físicos nos homens.

Page 38: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Rotativo Curiosidades

Sistema de reversão dos gases de escapamento, o que significa inversão do seu sentido de escoamento.

Nos motores turbo hélice a reversão é conseguida pela mudança do passo da hélice, mudando o sentido da tração ou então pelo sistema de colocar a hélice em passo chato ou passo de tração nula que aumenta o arrasto do avião.

As conchas defletoras são comandadas por meio de atuadores pneumáticos. Quando as conchas defletoras são abertas, os gases saem por aberturas que os dirigem num ângulo de 45 graus em relação a direção normal de saída. O melhor sentido seria para frente, porem o gás de escapamento seria sugado pelo motor, o que causaria transtornos na operação do mesmo. O empuxo do sistema reversor vale aproximadamente a metade do empuxo normal.

Page 39: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Rotativo Curiosidades

No início do desenvolvimento dos aviões a jato, utilizou-se pára-quedas que se abriam tão logo o avião tocasse no solo, fazendo assim com que a resistência ao avanço aumentasse e a distância de aterrissagem ficasse reduzida.

O sistema de supressão de ruído nos motores a reação utiliza diferentes sistemas de amortecimento, todos com finalidade de reduzir o volume sonoro dos gases. Uma das técnicas é misturar parte do ar desviado do compressor com os gases queimados. O supressor de ruído tem a função de acelerar a mistura do ar com os gases queimados para reduzir o nível de ruído.

Os métodos de mudança de direção do fluxo de gases, para produzirem a reversão são vários, sendo o mais usado o que utiliza ejetor retrátil, com conchas defletoras e o tipo conchas defletoras articuláveis.

Page 40: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

MOTOR WANKEL

Video

Page 41: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Wankel Características Metade do tamanho e ¾ do peso de um motor convencional

equivalente. 60% menos peças. Para se ter uma idéia, um motor tradicional de seis cilindros tem mais de 250 componentes, já um Wankel bi-rotor tem cerca de 80

Baixíssimos níveis de vibração, a baixa relação peso-potência, altas rotações, a curva de torque constante , baixas emissões de óxidos de nitrogênio (NOx)

Difícil hermeticidade do pistão Consumo de combustível mais elevado 10 a 20% a mais Maiores taxas de emissão de poluentes, principalmente monóxido

de carbono (CO) Outra dificuldade é relativa a dificuldade de arrefecimento, tanto

da carcaça epitrocóide quanto do próprio rotor As carburação e a ignição, especialmente no sentido de se obter

uma marcha lenta uniforme e uma emissão mínima de gases não queimados

Page 42: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Wankel Características

Elevado consumo de óleo. Mistura do óleo no combustível, 0,5 litro a 1 litro cada 1000 km acaba gerando uma lubrificação desperdiçada, tal como ocorre nos motores convencionais de dois tempos, além do grande volume da sua câmara de combustão também tende a causar ineficiência termodinâmica, uma vez que a vela de ignição geralmente está em um dos extremos dessa câmara. A Mazda contorna esse problema com o uso de duas ou até três velas de ignição

Dificuldade de partida em clima frio

Pouco torque em baixas rotações

Page 43: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Motor Wankel

Page 44: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Caso de sucesso

1993, Mazda HR-X2

motor de 654 x 2 cm³ com um sistema avançado de injeção direta de hidrogênio (a admissão é apenas de ar).

Potência máxima de 130 C.V. a 6.000 rpm e torque máximo de 170 Nm a 4.000 rpm. Autonomia de 230 km por abastecimento, (velocidade média de 60 km/h)

Page 45: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

PRINCIPAIS VEÍCULOS EQUIPADOS COM WANKEL

1964 - NSU Spider 1967 - Mazda Cosmo Sport l l OS 1968 - NSU Ro8O 1969 - Mercedes-Benz Cl l l - protótipo 1970 - Mazda RX 1970 - Citroen M35 - protótipo 1970 - BSA - motocicleta protótipo 1970 - DKW - motocicleta 1972 - Chevrolet Corvefte - protótipo

Page 46: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

PRINCIPAIS VEÍCULOS EQUIPADOS COM WANKEL

1972 - Yamaha - motocicleta protótipo 1972 - DKW - motocicleta 1973 - Datsun 1200 - protótipo 1973 -

Audi 3 - protótipo 1973 - Citroen GS 1973 - Suzuki RE5 - Motocicleta 1978 - Mazda RX-7 1983 - Norton RC588 - motocicleta 1989 - Mazda RX-7 Bi turbo 1991 - Lada - veículo policial 1991 - Mazda 787B Le Mans - carro de competição

Page 47: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Posições do Pistão

Page 48: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Cilindrada unitária

sAV pistãou

uVuVuV

Page 49: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Cilindrada do motor

zVV u

Page 50: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Relação de compressão ou taxa de compressão

ov V

VR o

ou

VVV

Rv

Page 51: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Calcular a taxa de compressão de um motor 4 cilindros cuja cilindrada somada ao volume da câmara de combustão é 1330 cm³. O diâmetro do cilindro é 80 mm e o curso é 60 mm.

Exemplo 1

Page 52: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Exemplo 2

Calcular o aumento de taxa de compressão de um motor de 300 cm³ de cilindrada unitária quando o cabeçote sofre um rebaixamento diminuindo o volume da câmara de combustão de 20 cm³ para 15 cm³. Resposta 5:1

Page 53: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Torque

momento ou conjugado medido na saída da árvore de manivelas (virabrequim)

valor teórico pode ser estimado por cálculos, mas o real deve ser medido usando-se um equipamento chamado dinamômetro para motores de combustão interna

Page 54: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Potência efetiva

nTN e 2

Page 55: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Potência de atrito

Potência consumida na forma de atritos pelos diversos componentes internos tais como bielas, pistões virabrequim, eixo comando de válvulas e etc

Medida em dinamômetros de motores de combustão interna

Dinamômetros reversíveis são capazes de acionar o motor de combustão interna quando este está desligado, oferece o valor da potência de atrito de forma mais prática

Teste de Morse : Determinação da potência de atrito de forma mais trabalhosa. No ensaio as medições são feitas desligando-se cilindro a cilindro e com a correção da carga do dinamômetro

Page 56: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Potência Indicada

vi pdvW X

nWN i

i

Page 57: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Rendimento Térmico Indicado

QN i

t

Page 58: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Ciclo Ottorendimento térmico teórico

1

11

kv

tOtto R

Page 59: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Ciclo Diesel rendimento térmico teórico

1)/(

1)/(1123

23

1 TTkTT

R

K

kv

tDiesel

Page 60: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Exemplo 3

Calcular o rendimento de um motor do ciclo Otto cuja taxa de compressão é 7 considerando K=1,37. Resposta 51%

Page 61: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Exemplo 4

Calcular o rendimento térmico de um ciclo Diesel que tem a temperatura inicial de 30ºC e a final de 800ºC. Considere a taxa de compressão de 22 e k=1,39 Resposta 40%

Page 62: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Rendimento Mecânico

i

em N

N

Page 63: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Rendimento Global

gmt

Page 64: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Rendimento volumétrico

dealmassadeariealmassadearr

v

Page 65: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Relação combustível-ar

ar

comb

mm

F

Page 66: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Fração relativa combustível ar

Er F

FF

Page 67: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Consumo específico de combustível

e

ce N

mC

Page 68: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Pressão Média

VnXNPmedia

Page 69: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Exemplo

Calcular a pressão média de um motor de 1800 cm³, 4 tempos, com potência máxima indicada de 80 CV, quando operando a 5000 rpm. Resposta: 8 kgf/cm²

Page 70: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Motor ideal

vmtare FPcimN

Page 71: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Modelo de gás ideal

RTP

Page 72: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Energia interna por unidade de massa

mIu

Page 73: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Entalpia por unidade de massa

pvuh Puh

Page 74: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Entropia Específica

revTQds

Page 75: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Calor específico à volume constante para gás perfeito

vv dT

duC

Page 76: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Calor específico à pressão constante para gás perfeito

pp dT

dhC

Page 77: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Relação entre os calores específicos

v

p

CC

K

Page 78: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

1ª Lei da Termodinâmica para Volume de Controle

gZZVV

hhmWQ inicialfinalinicialfinal

inicialfinal )(2

)(22

Page 79: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Exercício

Um motor de combustão interna, 4 tempos com diâmetro de pistão de 3,5 polegadas, curso de 3,75 polegadas, e 6 cilindros está sendo ensaiado num dinamômetro que a 3300 rpm indicou uma forca de 273 N aplicada a uma distância de 0,717 m. Foi feito o ensaio de potência de atrito e a força para a mesma rotação foi de 110 N. Determinar:

a) Qual é o torque efetivo do motor na rotação de ensaio?b) qual é a potência efetiva?c) qual é a potência de atrito?d) Qual é o rendimento mecânico?e) qual é a cilindrada do motor ?f) qual a pressão média indicada?g) Qual é a pressão média efetiva?

Page 80: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Exercício Um ciclo Otto padrão a ar, opera com a taxa de compressão igual a 8. O ar admitido

está a pressão atmosférica normal de 101,3 kPa abs. e 27 º C. Fornece-se 2970 kJ/kg de ar sob forma de calor .Determinar :a) O rendimento térmico teórico do ciclo b) O trabalho específico teórico que o ciclo pode fornecer c) As pressões e temperatura em cada ponto do ciclo d) A pressão media

Respostas a) 56%b) 1677 kW c) ponto 1- 101,3; 300; 0,85 (kPa abs.; K; m³/kg ) ponto 2- 1862;689,2;0,11 (kPa abs.; K;m³/kg ) ponto 3- 13067;4837;0,11 (kPa abs. ; K;m³/kg)

ponto 4- 711;2100;0,88; (kPa abs.; K;m³/kg ) d) 2255 kPa abs.

Page 81: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Exercício

Um motor trabalha com 0,97 kg de ar novo e 0,03 de gases residuais, taxa de compressão de 8, recebendo 2970 kJ/kg de ar novo. No inicio da compressão a temperatura é 60 º C e a pressão 101,3 kPa abs. Determinar :a) A pressão e temperatura em cada ponto do ciclo considerando como valor de, a média aritmética no intervalo de temperatura considerado.b) O trabalho efetivoc) O rendimento térmicod) A pressão média efetiva.

Dados: no intervalo de 300 a 750 ºK no intervalo de 3700 a 2000 ºK

a temperatura dos gases residuais considerando

38,1médiok

28,1médiok

31,1médiok

Page 82: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Principais componentes

Page 83: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Motor em Linha BMW

Video

Page 84: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Cilindros em “V”

Video

Page 85: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Cilindros opostos

Video

Page 86: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Bloco

Page 87: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

PISTÕES

Page 88: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Pistão - Características

A folga entre o êmbolo e o cilindro - milésimos de milímetro

Canaletas - alojam anéis de segmento – são pressionados contra a parede do cilindro para uma perfeita vedação

Permite dilatações

Alumínio - motor menor cilindrada e rotação mais elevada

Aço ou ferro fundido - motor de grande porte e baixa rotação de operação

ligas de alumínio - Cobre Níquel, Ferro e Silício

Forjados - mais leves e 30% maior de resistência mecânica

Fundido - geometrias mais complexas

Page 89: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Pistão - Características

A forma ligeiramente cônico e oval

Na largura maior da "elipse" é que se mede o seu diâmetro

Duas partes: cabeça e saia

Consumo de combustível mais elevado 10 a 20% a mais

Topo do pistão plano: facilidade de usinagem

Topo do pistão côncava: Diesel com injeção direta

Topo do pistão irregular - motores 2 tempos - entrada da mistura nova e dos gases queimados

Motores pequenos de 4 tempos côncava, convexa ou irregular

Page 90: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Pistão - Características

Elevada resistência mecânica: Motor Diesel aspirado com diâmetro de pistão 100 mm a força na ordem de 8 ton

Boa resistência térmica: No pico da combustão a temperatura chega em torno de 2 000 °C

Elevada resistência ao desgaste: Para motores de automóveis velocidade do pistão é na ordem de 18 m/s.

Montagem do pino munhão ao pistão: Fixa , Oscilante e Flutuante

Deve ser bem leve para diminuir a inércia do sistema

Boa condutibilidade térmica: O calor gerado dispersa rapidamente

Page 91: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

DEFORMAÇÕES TÉRMICAS

Page 92: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

DEFORMAÇÕES MECÂNICAS

Page 93: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

PRINCIPAIS FALHAS PREMATURAS EM PISTÕES

Page 94: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

CILINDROS OU CAMISAS

Page 95: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Cilindros removíveis

Número de retifica praticamente infinito

Seco: Parede de pequenas espessuras sem o contato direto com o fluido de arrefecimento - Menor tolerância de usinagem

Úmido: Parede externa tem contato direto como o fluido de arrefecimento. Anéis de borracha fazem uma perfeita vedação entre as paredes do bloco e o cilindro - Melhor refrigeração Tratamentos especiais para evitar a corrosão e a cavitação

Facilidade na execução dos tratamentos térmicos e químicos

Diferente material do bloco – usa-se ligas especiais

Page 96: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Camisas aletadas

Motores arrefecidos a ar (Fusca, Brasília e motos)

Page 97: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Desgaste dos cilindros

Material abrasivo contido no combustível

Material abrasivo contido no óleo lubrificante

• Qualidade da lubrificação

• Baixa pressão de óleo

• Sobrecargas e regime de rotações elevadas

• Superaquecimento do motor

Page 98: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

INFLUÊNCIA DO TAMANHO DO CILINDRO

Cilindros de pequenos diâmetros – redução dos tamanhos e peso - ganho de eficiência da combustão

• A cilindrada menor - menor tempo de enchimento - maior eficiência volumétrica

• Multivávula - melhora o enchimento dos cilindros

• Baixa pressão de óleo

• Maior diâmetro, velocidade e potência específica - aumenta blow by

• Multivávulas em baixa - perda de inércia dos gases

Page 99: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

ANÉIS DE SEGMENTO

• Diâmetro Nominal = diâmetro interno do cilindro

• Folga entre pontas

Page 100: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

ANÉIS DE SEGMENTO

• Vedação da câmara de combustão

• Transmitir o calor para as paredes do cilindro e destes para o sistema de arrefecimento

• Controlar a lubrificação dos cilindros

• Anéis raspadores de óleo: excesso óleo lubrificante - Ferro fundido cinzento

• TOP (superior)

• Materiais utilizados - alta resistência mecânica (aço e do Ferro Fundido Nodular), tratamento superficial (fosfatização, oxidação negra ou eletrodeposição de uma camada de cromo)

Page 101: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

DEFEITOS DOS ANÉIS

• Montagem invertida

• Anéis quebrados

• Folga excessiva de canaletas

• Mau funcionamento - fumaça azulada e independente da aceleração ou desaceleração

• Riscos na camisa

Page 102: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

BIELAS

• Fundida em ferro

• Forjadas

• Competição - bielas forjadas ligas de titânio

• Sinterizadas

Page 103: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

BRONZINAS OU CASQUILHOS

• reter um filme de óleo lubrificante

• elemento de sacrifício

• Sobre medida - 0,025 mm; 0,050 mm; 0,075 mm e raramente 1 mm

• Camadas - Base de aço Camada de liga níquel

Page 104: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Falhas em Bronzinas

• Partículas estranhas no óleo

• Sobrecarga mecânica e/ou térmica

Page 105: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

FALHAS PREMATURAS EM BRONZINAS

• Fadiga generalizada • Corrosão

Page 106: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

FALHAS PREMATURAS EM BRONZINAS

• Folga axial • Corpo estranho

Page 107: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

FALHAS PREMATURAS EM BRONZINAS

• Biela Torcida • Capas Invertidas ou trocadas

Page 108: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

FALHAS PREMATURAS EM BRONZINAS

• Furo de óleo não alinhado

Page 109: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Cabeçote

• garantir uma perfeita vedação entre ele e o bloco

• face inferior é retificada

Page 110: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Válvula

Page 111: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Válvula - Excesso de Temperatura

Page 112: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Válvula – Perda de carga

• 1- Atrito nas paredes 4%• 2- Contração do fluxo 2%• 3- Curvas da guia de válvula

11%• 4,5,6- Cantos 35%• 7- Curva na saída da válvula

17%8• 8- Expansão na câmara 31%

Page 113: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Geometria e número de válvulas

• O diâmetro de cada uma das válvulas está atrelada a área disponível e principalmente ao número de Mach já que este é parâmetro importante na definição do rendimento volumétrico

• Mach entre 0,5 e 0,6 influencia pouco sobre a queda do rendimento volumétrico Porém, acima de 0,6 a influência é bem maior.

• A válvula de admissão tem uma importância bem maior no rendimento volumétrico que a de escape, isto explica o porquê ela é maior.

Page 114: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Válvula – Geometria

Page 115: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Comando de Válvulas por correia dentada

Page 116: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Comando de válvulas por corrente

Page 117: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Ângulos importantes

Page 118: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Ângulos importantes

Características

Comando 1 Angulo de permanência = 234º (14+180+40)

Comando 2 Angulo de permanência = 258 (22+180+56)

Overlap comando 1 28

Overlap comando 2 44

Melro consumo Comando 1

Maior rotação do motor

Comando 2

Menor índice de ruído e vibração

Comando 1

Maior rendimento volumétrico

Comando n 2

Melhor marcha lenta e maior torque em baixas rotações

Comando n.º 1

Maiores temperaturas internas

Comando n.º 2

Page 119: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Comando de Válvulas variávelVTEC Honda

Page 120: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Tucho de válvulas

Page 121: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Tucho de válvulas

Page 122: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Coletor de admissão variável

Page 123: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

Coletor de admissão variável

Page 124: CURSO MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA AEA- Unip Junho/2009 Professor Engº MS Paulo Sérgio

CURSOMOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA

AEA- Unip

Junho/2009

Professor Engº MS Paulo Sérgio

[email protected]