curso de ruído ocupacional - luis cadilhac

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Curso de Ruído Ocupacional – Luis Cadilhac – www.luiscadilhac.com.br qq www.luiscadilhac.com.br Curso de Ruído Ocupacional Luís Cadilhac Especialista em Perícia, Auditoria e Gestão Ambiental Bacharel em Direito Técnico em Segurança no Trabalho São José - SC. www.luiscadilhac.com.br

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Curso de Rudo Ocupacional Luis Cadilhac www.luiscadilhac.com.br

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Curso de RudoOcupacional

Curso de Percia de Rudo Ocupacional

Fundamentao legal do curso por ordem hierrquica

FONTES DO DIREITO

Leis = lei o ato jurdico normativo.(Fonte: Cesar Luiz Pasold).

Jurisprudncia = o conjunto das decises dos tribunais, no exerccio da aplicao da lei. Representa a viso do Tribunal, em determinado momento, sobre as questes legais levadas a julgamento.(Fonte: Tribunal Superior Eleitoral).

Smula = Smula o resumo do entendimento jurisprudencial baseado em decises reiteradas no mesmo assunto. (Fonte: Hans Kelsen).

Doutrina = Trata-se de um conjunto de princpios, ideias e ensinamentos de autores e juristas que, no caso, servem de base para o Direito e que influenciam e fundamentam as decises judiciais. fonte do Direito, utilizada tambm para a interpretao das leis, fixando as diretrizes gerais das normas jurdicas.(Fonte: Dicionrio DIREITONET).

Hermenutica = Arte de interpretar leis.(Fonte: Dicionrio DIREITOVIRTUAL).

Analogia = Operao lgica atravs da qual um caso que, no sendo previsto pela lei, recebe a mesma norma jurdica de aes que lhe so parecidas.(Fonte: Dicionrio DICIO ONLINE).

Smula 460 TST TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO.

Para efeito do adicional de insalubridade, a percia judicial, em reclamao trabalhista, no dispensa o enquadramento da atividade entre as insalubres, que ato da competncia do ministro do trabalho e previdncia social.

C. F.C. L. T.PORTARIAN. R. 15NBR 10.152N. R. 17ANEXO - 1

CF - CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Texto promulgado em 05 de outubro de 1988

Captulo II - Dos Direitos SociaisArt. 7, XXIII - adicional de remunerao para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

CLT CONSOLIDAO DAS LEIS DO TRABALHO

SEO XIIIDas Atividades Insalubres ou PerigosasArt. 189. Sero consideradas atividades ou operaes insalubres aquelas que, por sua natureza, condies ou mtodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos sade, acima dos limites de tolerncia fixados em razo da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposio aos seus efeitos.Art. 191. A eliminao ou a neutralizao da insalubridade ocorrer:I com a adoo de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerncia;II com a utilizao de equipamentos de proteo individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerncia.

PORTARIA N. 3.214, 08 DE JUNHO DE 1978

Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Captulo V, Ttulo II, da Consolidao das Leis do Trabalho, relativas a Segurana e Medicina do Trabalho.

NR-7 3. Princpios e procedimentos bsicos para a realizao do exame audiomtrico3.1. Devem ser submetidos a exames audiomtricos de referncia e seqenciais, no mnimo, todos os trabalhadores que exeram ou exercero suas atividades em ambientes cujos nveis de presso sonora ultrapassem os limites de tolerncia estabelecidos nos anexos 1 e 2 da NR 15 da Portaria 3.214 do Ministrio do Trabalho, independentemente do uso de protetor auditivo.

NR-99.3.6.2 Devero ser objeto de controle sistemtico as situaes que apresentem exposio ocupacional acima dos nveis de ao, conforme indicado nas alneas que seguem:a) para agentes qumicos, a metade dos limites de exposio ocupacional considerados de acordo com a alnea "c" do subitem 9.3.5.1;b) para o rudo, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critrio estabelecido na NR-15, Anexo I, item 6.

NR-1515.4.1.1 Cabe autoridade regional competente em matria de segurana e sade do trabalhador, comprovada a insalubridade por laudo tcnico de engenheiro de segurana do trabalho ou mdico do trabalho, devidamente habilitado, fixar adicional devido aos empregados expostos insalubridade quando impraticvel sua eliminao ou neutralizao.

NR 15 - ATIVIDADES E OPERAES INSALUBRES

Publicao Alteraes/Atualizaes D.O.U. Portaria SSMT n. 12, de 12 de novembro de 1979 Portaria SSMT n. 01, de 17 de abril de 1980 Portaria SSMT n. 05, de 09 de fevereiro de 1983 Portaria SSMT n. 12, de 06 de junho de 1983 Portaria SSMT n. 24, de 14 de setembro de 1983 Portaria GM n. 3.751, de 23 de novembro de 1990 Portaria DSST n. 01, de 28 de maio de 1991 Portaria DNSST n. 08, de 05 de outubro de 1992 Portaria DNSST n. 09, de 05 de outubro de 1992 Portaria SSST n. 04, de 11 de abril de 1994 Portaria SSST n. 22, de 26 de dezembro de 1994 Portaria SSST n. 14, de 20 de dezembro de 1995 Portaria SIT n. 99, de 19 de outubro de 2004 Portaria SIT n. 43, de 11 de maro de 2008

15.2 O exerccio de trabalho em condies de insalubridade, de acordo com os subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a percepo de adicional, incidente sobre o salrio mnimo da regio, equivalente a: 15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau mximo; 15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau mdio; 15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mnimo; 15.3 No caso de incidncia de mais de um fator de insalubridade, ser apenas considerado o de grau mais elevado, para efeito de acrscimo salarial, sendo vedada a percepo cumulativa.15.6 O perito descrever no laudo a tcnica e a aparelhagem utilizadas.

ANEXO N. 1 LIMITES DE TOLERNCIA PARA RUDO CONTNUO OU INTERMITENTE80 dB(A) = 16 horas = 0,5 x 100 = 50%8 horas = 85 dB(A) = 1 = x100 = 100%

NVEL DE RUDO dB (A) MXIMA EXPOSIO DIRIA PERMISSVEL

85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 98 100 102 104 105 106 108 110 112 114 115 8 horas 7 horas 6 horas 5 horas 4 horas e 30 minutos 4 horas 3 horas e 30 minutos 3 horas 2 horas e 40 minutos 2 horas e 15 minutos 2 horas 1 hora e 45 minutos 1 hora e 15 minutos 1 hora 45 minutos 35 minutos 30 minutos 25 minutos 20 minutos 15 minutos 10 minutos 8 minutos 7 minutos

1. Entende-se por Rudo Contnuo ou Intermitente, para os fins de aplicao de Limites de Tolerncia, o rudo que no seja rudo de impacto. 2. Os nveis de rudo contnuo ou intermitente devem ser medidos em decibis (dB) com instrumento de nvel de presso sonora operando no circuito de compensao "A" e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas prximas ao ouvido do trabalhador. 3. Os tempos de exposio aos nveis de rudo no devem exceder os limites de tolerncia fixados no Quadro deste anexo. 4. Para os valores encontrados de nvel de rudo intermedirio ser considerada a mxima exposio diria permissvel relativa ao nvel imediatamente mais elevado. 5. No permitida exposio a nveis de rudo acima de 115 dB(A) para indivduos que no estejam adequadamente protegidos. 6. Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais perodos de exposio a rudo de diferentes nveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados, de forma que, se a soma das seguintes fraes: C1 + C2 + C3 ____________________ + Cn T1 T2 T3 Tn exceder a unidade, a exposio estar acima do limite de tolerncia. Unidade = 1Salubre = 0,75 / Insalubre = 1,45

Na equao acima, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um nvel de rudo especfico, e Tn indica a mxima exposio diria permissvel a este nvel, segundo o Quadro deste Anexo. 7. As atividades ou operaes que exponham os trabalhadores a nveis de rudo, contnuo ou intermitente, superiores a 115 dB(A), sem proteo adequada, oferecero risco grave e iminente.

NR 17 - ERGONOMIA

PublicaoPortaria GM n. 3.214, de 08 de junho de 1978 - alterada a Norma Regulamentadora n. 17 - ERGONOMIA

Atualizaes/AlteraesPortaria MTPS n. 3.751, de 23 de novembro de 1990 - Portaria SIT n. 08, de 30 de maro de 2007 - Aprova o Anexo I da NR-17 Trabalho dos Operadores de Checkout.Portaria SIT n. 09, de 30 de maro de 2007 - Aprova o Anexo II da NR-17 Trabalho em Teleatendimento/Telemarketing.Portaria SIT n. 13, de 21 de junho de 2007 - Altera o Anexo I da NR-17 Trabalhos dos Operadores de Checkout

17.5.2. Nos locais de trabalho onde so executadas atividades que exijam solicitao intelectual e ateno constantes, tais como: salas de controle, laboratrios, escritrios, salas de desenvolvimento ou anlise de projetos, dentre outros, so recomendadas as seguintes condies de conforto:a) nveis de rudo de acordo com o estabelecido na NBR 10.152, norma brasileira registrada no INMETRO;Os nveis de rudo devem ser entendidos aqui no como aqueles passveis de provocar leses no aparelho auditivo, tal como a perda auditiva, mas como a perturbao passvel de prejuzo ao bom desempenho da tarefa.

17.5.2.1. Para as atividades que possuam as caractersticas definidas no subitem 17.5.2, mas no apresentam equivalncia ou correlao com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nvel de rudo aceitvel para efeito de conforto ser de at 65 dB (A) e a curva de avaliao de rudo (NC) de valor no superior a 60 dB.

Preferencialmente, o nvel de rudo deve ser medido em situao real de trabalho, empregando-se um dosmetro, devidamente calibrado (fonte calibradora). Para o ajuste do aparelho, recomenda- se os seguintes parmetros: q = 3; circuito de ponderao A; circuito de resposta lenta, critrio de referncia 65 dB(A). O microfone, preferencialmente, deve ser colocado na gola da camisa do trabalhador, pois diversos estudos mostraram que, dessa forma, os erros de medio relativos perturbao do campo de ondas que o equipamento ir medir so irrelevantes.

NBR 10.152 - NVEIS DE RUDO PARA CONFORTO ACSTICO

1. OBJETIVO

Esta Norma fixa os nveis de rudo compatveis com o conforto acstico em ambientes diversos.Notas: a) As questes relativas a riscos de danos sade em decorrncia do rudo sero estudadas em normas especficas.

FONTE DA INTERNET (www.engineeringtoolbox.com)

Noise Criterion (Critrio do rudo) - NC - foram estabelecidos em E.U. para avaliao do rudo em recintos fechados, o rudo do ar condicionado, equipamentos etc. Na Europa comum o usoNoise Rating Curves (rudo classificao de curva) - NR.O mtodo consiste em um conjunto de critrios curvas prorroga 63-8000 Hz, e um processo de avaliao de tangncia.Os critrios de curvas de definir os limites do espectro de banda de oitava, que no devem ser ultrapassados para atender aceitao dos ocupantes de determinados espaos.A classificao NC pode ser obtida atravs da plotagem dos nveis de banda de oitava para um determinado espectro de rudo - as curvas NC.Nota:Avaliao do rudo - NR - comum usado na Europa.O critrio Noise - NC - mais comum em E.U.A..

http://www.engineeringtoolbox.com/nc-noise-criterion-d_725.htmlhttp://www.engineeringtoolbox.com/nr-noise-rating-d_60.html

NBR 10.152 - NVEIS DE RUDO PARA CONFORTO ACSTICO

Curva63 Hz dB125 Hz dB250 Hz dB500 Hz dB1 kHz dB2 kHz dB4 kHz dB8kHz dB

NC154736292217141211

205140332622191716

255444373127242221

305748413531292827

356052454036343332

406456504541393837

456760544946444342

507164585451494847

557467625856545352

607771676361595857

658075716866646362

708379757271706969

NBR 10151 - Acstica - Avaliao do rudo em reas habitadas, visando o conforto da comunidade Procedimento.

4 - Equipamentos de medio

4.1 Medidor de nvel de presso sonora

O medidor de nvel de presso sonora ou o sistema de medio deve atender s especificaes da IEC 60651 para tipo 0, tipo 1 ou tipo 2. Recomenda-se que o equipamento possua recursos para medio de nvel de presso sonora equivalente ponderado em A (LAeq), conforme a IEC 60804.

ACGIH - RUDO

Antes de 1979, os mdicos definiam a perda auditiva como um liniar medido de audio superior a 25 decibels a 500, 1.000 e 2.000 Hertz (Hz). Os limites aqui propostos (no caso a ACGIH) foram estabelecidos para prevenir uma perda auditiva a altas frequncias, tais com 3.000 Hz e 4.000 Hz.

Quando a exposio diria ao rudo composta de dois ou mais perodos de exposio ao rudo de diferentes nveis, devem ser considerados seus efeitos combinados, e no os efeitos produzidos por cada um isoladamente. Segue a soma das seguintes fraes:

C1+C2+C3+C4+...........CN

T1T2T3T4TN

ACGIH (notas):

Existem evidncias que sugerem que a exposio ao rudo, medido na escala C, acima da mdia ponderada (TWA) em 8 horas, de 115 dB(C) ou exposio a picos superiores a 155 dB(C), junto ao abdmen de trabalhadoras grvidas, depois do quinto ms de gestao, pode causar perda auditiva no feto.

ORIGEM DO dB

A intensidade sonora medida em bel, em homenagem ao cientista ingls Graham Bell. Contudo, utiliza-se com mais frequncia um submltiplo: 1 decibel = 1 dB = 0,1 bel.fonte: http://www.brasilescola.com/fisica/intensidade-timbre-altura.htmBell, Alexander Graham (1847-1922) Inventor do telefone, americano de origem escocesa. A primeira demonstrao de transmisso eltrica da fala por seu aparelho aconteceu em 1876. Bell tambm inventou o audimetro, um aparelho para auxiliar a audio, e aperfeioou o fongrafo.http://www.pontohiend.com/artigo/index/20O bel (smbolo B) uma escala relativa, sem dimenso (como a percentagem), que compara a intensidade de um sinal a uma referncia. Sendo uma escala logartmica, uma diferena de 1 bel corresponde a uma relao de 10 em potncia. O bel tem seu nome em homenagem ao fsico Alexander Graham Bell.

http://www.portalimpacto.com.br/docs/FabricioVestF2Aula17.pdf

ACGIH

TLV (Limites de exposio ocupacional)ACGIH = Quando so utilizados medidores de nvel de presso sonora, esta frmula deve ser aplicada apenas para sons que apresentem nveis estveis com durao mnima de 3 segundos. Para sons em que esta condio no cumprida, deve-se usar um dosmetro ou medidor integrador de nvel de presso sonora.

NR 9

Devero ser objeto de controle sistemtico as situaes que apresentem exposio ocupacional acima dos nveis de ao, conforme indicado nas alneas que seguem:b) para o rudo, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critrio estabelecido na NR-15, Anexo I, item 6.

NR-15

Anexo I, item 6. Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais perodos de exposio a rudo de diferentes nveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados, de forma que, se a soma das seguintes fraes:

C1 + C2 + C3 ____________________ + Cn T1 T2 T3 Tn

exceder a unidade, a exposio estar acima do limite de tolerncia. Na equao acima, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um nvel de rudo especfico, e Tn indica a mxima exposio diria permissvel a este nvel, segundo o Quadro deste Anexo.

ANLISE QUALITATIVA E QUANTITATIVA

Significado de Anlises.f. Ao ou efeito de analisar ou analisar-se: anlise de um projeto.Exame detalhado de cada seo que compe um todo, buscando compreender tudo aquilo que o caracteriza: anlise da metodologia do projeto.

Significado de Qualitativoadj. Que se refere a qualidade, a natureza dos objetos e no a sua quantidade: anlise qualitativa das propriedades medicinais das plantas.

Significado de Quantitativoadj. Que diz respeito a quantidade; que apresenta quantidade. Que pertence ao mbito dos valores e/ou quantidades numricas. (Fonte: Dicionrio DICIO ONLINE).

leo MineralANLISE QUALITATIVA

ANLISE QUALITATIVA

RudoANLISE QUANTITATIVA

GRUPO HOMOGNEO DE EXPOSIO

Significado de GrupoConjunto de pessoas ou de objetos reunidos num mesmo lugar.

Significado de Homogneoadj. da mesma natureza que outro, da mesma espcie, da mesma categoria; idntico, igual, anlogo.(Fonte: Dicionrio DICIO ONLINE).

NHO 01 NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL FUNDACENTRO MTE.

TERMINOLOGIA E DEFINIES

Ciclo de exposio: conjunto de situaes acsticas ao qual submetido o trabalho, em seqncia definida, e que se repete de forma contnua no decorrer da jornada de trabalho.

Critrio de Referncia (CR): nvel mdio para o qual a exposio, por um perodo de 8 horas, corresponder a uma dose de 100%.

Dose: parmetro utilizado para caracterizao da exposio ocupacional ao rudo, expresso em porcentagem de energia sonora, tendo por referncia o valor mximo da energia sonora diria admitida, definida com base em parmetros preestabelecidos .Dose Diria: dose referente jornada diria de trabalho.

Dosmetro de Rudo: medidor integrador de uso pessoal que fornece a dose da exposio ocupacional ao rudo.

Grupo Homogneo (GHE): corresponde a um grupo de trabalhadores que experimentam exposio semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliao da exposio de parte do grupo seja representativo da exposio de todos os trabalhadores que compem o mesmo grupo.

Incremento de Duplicao de Dose (q): incremento em decibis que, quando adicionado a um determinado nvel, implica a duplicao da dose de exposio ou a reduo para a metade do tempo mximo permitido.

Limite de Exposio (LE): parmetro de exposio ocupacional que representa condies sob as quais acredita-se que a maioria dos trabalhadores possa estar exposta, repetidamente, sem sofrer efeitos adversos sua capacidade de ouvir e entender uma converso normal.

Limite de Exposio Valor Teto (LE-VT): corresponde ao valor mximo, acima do qual no permitida exposio em nenhum momento da jornada de trabalho.NR-15, Anexo I, 5. No permitida exposio a nveis de rudo acima de 115 dB(A) para indivduos que no estejam adequadamente protegidos.

Medidor Integrador de Uso Pessoal: medidor que possa ser fixado no trabalhador durante o perodo de medio, fornecendo por meio de integrao, a dose ou nvel mdio.

A avaliao deve ser realizada utilizando-se medidores integradores de uso pessoal, fixados no trabalhador.

Medidor Integrador Portado pelo Avaliador: medidor operador diretamente pelo avaliador, que fornece, por meio de integrao, a dose ou o nvel mdio.

Nvel de Ao: valor acima do qual devem ser iniciadas aes preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposies ao rudo causem prejuzos audio do trabalhador e evitar que o limite de exposio seja ultrapassado.

Nvel Equivalente (Neq): nvel mdio baseado na equivalncia de energia, conhecido como LEQ.

Nvel de Exposio (NE): nvel mdio representativo da exposio ocupacional diria.

Nvel de Exposio Normalizado (NEN): nvel de exposio, convertido para uma jornada padro de 8 horas dirias, para fins de comparao com o limite de exposio.

Nvel Limiar de Integrao (NLI): nvel de rudo a partir do qual os valores devem ser computados na integrao para fins de determinao de nvel mdio ou da dose de exposio.

Nvel Mdio (NM): nvel de rudo representativo da exposio ocupacional relativo ao perodo de medio, que considera os diversos valores de nveis instantneos ocorridos no perodo e os parmetros de medio predefinidos.

Rudo Contnuo ou Intermitente: todo e qualquer rudo que no est classificado como rudo de impacto ou impulsivo.

Rudo de Impacto ou Impulsivo: rudo que apresenta picos de energia acstica de durao inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo).

Situao Acstica: cada parte do ciclo de exposio na qual o trabalhador est exposto a nveis de rudo considerados estveis.

Zona Auditiva: regio do espao delimitada por um raio de 150 mm 50 mm, medido a partir da entrada do canal auditivo.

As principais correlaes entre a terminologia em Portugus e Ingls so as seguintes:

Critrio de Referncia (CR): Criterion Level (CL)Incremento de Duplicao de Dose (q): Exchange Rate (q ou ER)Limite de Exposio (LE): Threshold Limit Value (TLV)Limite de Exposio Valor Teto (LE-VT): Threshold Limit Value-Ceiling (TLV-C)Nvel Equivalente (Neq): Equivalent Level (Leq)Nvel Mdio (NM): Average Level (Lavg ou TWA)Nvel Limiar de Integrao (NLI): Threshold Level (TL)

Fator Duplicativo de Dose / Incremento de Duplicao de Dose. o fator duplicativo de dose de rudo. O critrio brasileiro 5 dB (NR-15), na ACGIH e para FUNDACENTRO o critrio de 3 dB. As opes so: 3, 4, 5 ou 6 dB.

CRITRIOS DE AVALIAO DA EXPOSIO OCUPACIONAL AO RUDO A avaliao deve ser realizada utilizando-se medidores integradores (IEC 804) de uso individual, fixados no trabalhador.Na indisponibilidade destes equipamentos, a Norma oferece procedimentos alternativos para outros tipos de medidores integradores ou medidores de leitura instantnea, no fixados no trabalhador, que podero ser utilizados na avaliao de determinadas situaes de exposio ocupacional. Em cada caso devero ser seguidos os procedimentos de medio especficos estabelecidos na presente Norma.No entanto, as condies de trabalho que apresentem dinmica operacional complexa, como, por exemplo, a conduo de empilhadeiras, atividades de manuteno, entre outras, ou que envolvam movimentao constante do trabalhador, no devero ser avaliadas por esses mtodos alternativos.Nota: como verificado acima o dosmetro de rudo ou udio - dosmetro ser sempre o equipamento mais adequado nas avaliaes.

NBR 10151 - Acstica - Avaliao do rudo em reas habitadas, visando o conforto da comunidade - Procedimento

4 Equipamentos de medio

4.1 Medidor de nvel de presso sonoraO medidor de nvel de presso sonora ou o sistema de medio deve atender s especificaes da IEC 60651 para tipo 0, tipo 1 ou tipo 2. Recomenda-se que o equipamento possua recursos para medio de nvel de presso sonora equivalente ponderado em A (LAeq), conforme a IEC 60804.

PORTARIA N. 3.311, DE 29 DE NOVEMBRO DE 1989(D.O.U. de 30/11/89 Seo 1 pg. 22.008 a 22.011)

Estabelece os princpios norteadores do programa de desenvolvimento do Sistema Federal de Inspeo do Trabalho e d outras providncias At 30 minutos = eventualidade do fenmeno = EventualAcima de 30 minutos a 06:40 horas = situao de intermitncia = IntermitenteAcima de 06:40 at 8 horas ou acima = exposio de natureza continua = Permanente

INSS

INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 45, DE 06 DE AGOSTO DE 2010 - DOU DE 11/08/2010.Art. 254. As condies de trabalho, que do ou no direito aposentadoria especial, devero ser comprovadas pelas demonstraes ambientais e documentos a estas relacionados, que fazem parte das obrigaes acessrias dispostas na legislao previdenciria e trabalhista.

1 As demonstraes ambientais e os documentos a estas relacionados de que trata o caput, constituem-se, entre outros, nos seguintes documentos:

I - Programa de Preveno de Riscos Ambientais - PPRA;

II - Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR;

III - Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo - PCMAT;

IV - Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional - PCMSO;

V - Laudo Tcnico de Condies Ambientais do Trabalho - LTCAT; e

VI - Perfil Profissiogrfico Previdencirio - PPP.

Fonte: http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/INSS-PRES/2008/27.htm

INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 20, DE 10 DE OUTUBRO DE 2007 - DOU DE 11/10/2007 ALTERADO Julho/2009

Alterado pelaIN INSS/PRES n 40, de 17 de julho de 2009 DOU DE 21/7/2009Alterado pelaIN INSS/PRES n 29, de 04 de junho de 2008 - DOU de 06/06/2008Alterado pelaIN INSS/PRES n27, de 30 de abril de 2008 - DOU de 02/05/2008Alterado pelaIN INSS/PRES n 23, de 13 de dezembro de 2007 - DOU de 14/12/2007

Dos Procedimentos Tcnicos de Levantamento AmbientalArt. 238. Os procedimentos tcnicos de levantamento ambiental, ressalvada disposio em contrrio, devero considerar:

I - a metodologia e os procedimentos de avaliao dos agentes nocivos estabelecidos pelas Normas de Higiene Ocupacional - NHO da FUNDACENTRO; e

II - os limites de tolerncia estabelecidos pela NR-15 do MTE.Fonte Internet: http://www.questtechnologies.com/

OSHAMandatos do nvel de critrio (acumulado mximo de rudo permitido exposio), a 90 dB para 8 horas. Para uma amostra de oito horas, um nvel mdio (LAVG) do 90dB resultar em dose de 100%.

CONFIGURAES BASICAS DOS EQUIPAMENTOS

Critrio de Referncia (CR): nvel mdio para o qual a exposio, por um perodo de 8 horas, corresponder a uma dose de 100%.

Incremento de Duplicao de Dose (q): incremento em decibis que, quando adicionado a um determinado nvel, implica a duplicao da dose de exposio ou a reduo para a metade do tempo mximo permitido.

Nvel Limiar de Integrao (NLI): nvel de rudo a partir do qual os valores devem ser computados na integrao para fins de determinao de nvel mdio ou da dose de exposio.

NR-15 - ANEXO N 1

IDD: Incremento de Duplicao de Dose

Nivel de Rudo dB(A)Mxima exposio diria permissvel

HORASDose

8508:00100%

8607:00100%

8706:00100%

8805:00100%

8904:30100%

9004:00100%

9103:30100%

9203:00100%

9302:30100%

9402:15100%

9502:00100%

9601:45100%

9701:30100%

9801:15100%

10001:00100%

10200:45100%

10400:35100%

10500:30100%

10600:25100%

10800:20100%

11000:15100%

11200:10100%

11400:08100%

11500:07100%

DOS - 500

DOS - 600

EXERCCIO 1

AtividadesQuantidade de vezes das repeties dos Ciclos (valores em minutos)Tempo Total dos ciclos (minutos)Nvel de Rudo dB(A)Tempo mximo permitido (minutos)

12345

Oper. Lixadeira451520101080

Oper. Torno151217201385

Oper. Talha10134151090

Inspec. Equip.40203319770

Oper. Bobinadeira601012104075

Tempo de Exposio

Dose

Dose com protetor

NRRsf17,0

NENNvel Equivalente Normatizado

PROTETOR EFICAZ

CTempo de exposio

TTempo mximo permitido

Sub Total

Total Geral

TOT

(Total da soma das divises x 100)

100

Dose do ciclo

85 +

16,6096 xLOG_____

100

85 +

16,6096 xLOG

85 +

16,6096 x

85 +

(- 3,98)

RUDOSALUBRE ( ) INSALUBRE ( )

EXERCCIO 2

AtividadesQuantidade de vezes das repeties dos Ciclos (valores em minutos)Tempo Total dos ciclos (minutos)Nvel de Rudo dB(A)Tempo mximo permitido (minutos)

12345

Oper. Lixadeira451520101092

Oper. Torno151217201390

Oper. Talha10134151080

Inspec. Equip.40203319785

Oper. Bobinadeira601012104075

Tempo de Exposio

Total de minutos

NRR (Noise Redution Rate) ou Nvel de Reduo de Rudo

CTempo de exposio

TTempo mximo permitido

Dose

Dose com protetor

NRRsf17,0

NENNvel Equivalente Normatizado

PROTETOR EFICAZ

TOT

(Total da diviso x 100)

100

Dosedociclo

85 +

16,6096 xLOG______

100

85 +

16,6096 xLOG

85 +

16,6096 x

85 +

RUDOSALUBRE ( ) INSALUBRE ( )

FONTES DE COMSULTADAS PARA O DESENVOLVIMENTO DESTE CURSO

CF - CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Texto promulgado em 05 de outubro de 1988

CLT CONSOLIDAO DAS LEIS DO TRABALHO

INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N 20, DE 10 DE OUTUBRO DE 2007 - DOU DE 11/10/2007 ALTERADO Julho/2009

Alterado pelaIN INSS/PRES n 40, de 17 de julho de 2009 DOU DE 21/7/2009Alterado pelaIN INSS/PRES n 29, de 04 de junho de 2008 - DOU de 06/06/2008Alterado pelaIN INSS/PRES n27, de 30 de abril de 2008 - DOU de 02/05/2008Alterado pelaIN INSS/PRES n 23, de 13 de dezembro de 2007 - DOU de 14/12/2007

INSTRUO NORMATIVA INSS/PRES N27, DE 30 DE ABRIL DE 2008 - DOU DE 02/05/2008Altera aInstruo Normativa n 20/INSS/PRES, de 10 de outubro de 2007.FUNDAMENTAO LEGAL:Lei n8.212, de 24/7/1991, e alteraes;Lei n8.213, de 24/7/1991, e alteraes;Lei n11.301, de 10/5/2006;Lei n11.368, de 9/11/2006;Medida Provisria n410, de 28/12/2007;Decreto n3.048, de 6/5/1999, que aprovou o Regulamento da Previdncia Social, e alteraes;Decreto n5.844, de 13/7/2006;Decreto n5.872, de 8/8/2006;Parecer nMPS/CJ n11, de 17/01/2008;Portaria MPS n112, de 10/04/2008; ePortaria MPS n139, de 29/04/2008.

PORTARIA N. 3.214, 08 DE JUNHO DE 1978

Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Captulo V, TtuloII, da Consolidao das Leis do Trabalho, relativas a Segurana eMedicina do Trabalho.

NR 15 - ATIVIDADES E OPERAES INSALUBRES

Publicao Alteraes/Atualizaes D.O.U. Portaria SSMT n. 12, de 12 de novembro de 1979 Portaria SSMT n. 01, de 17 de abril de 1980 Portaria SSMT n. 05, de 09 de fevereiro de 1983 Portaria SSMT n. 12, de 06 de junho de 1983 Portaria SSMT n. 24, de 14 de setembro de 1983 Portaria GM n. 3.751, de 23 de novembro de 1990 Portaria DSST n. 01, de 28 de maio de 1991 Portaria DNSST n. 08, de 05 de outubro de 1992 Portaria DNSST n. 09, de 05 de outubro de 1992 Portaria SSST n. 04, de 11 de abril de 1994 Portaria SSST n. 22, de 26 de dezembro de 1994 Portaria SSST n. 14, de 20 de dezembro de 1995 Portaria SIT n. 99, de 19 de outubro de 2004 Portaria SIT n. 43, de 11 de maro de 2008 NR 17 - ERGONOMIAPublicaoPortaria GM n. 3.214, de 08 de junho de 1978 - alterada a Norma Regulamentadora n. 17 - ERGONOMIAAtualizaes/AlteraesPortaria MTPS n. 3.751, de 23 de novembro de 1990 - Portaria SIT n. 08, de 30 de maro de 2007 - Aprova o Anexo I da NR-17 Trabalho dos Operadores de Checkout.Portaria SIT n. 09, de 30 de maro de 2007 - Aprova o Anexo II da NR-17 Trabalho em Teleatendimento/Telemarketing.Portaria SIT n. 13, de 21 de junho de 2007 - Altera o Anexo I da NR-17 Trabalhos dos Operadores de Checkout

NBR 10.152 - NVEIS DE RUDO PARA CONFORTO ACSTICO.

NBR 10151 - Acstica - Avaliao do rudo em reas habitadas, visando o conforto da comunidade Procedimento.

FONTE DA INTERNET

www.engineeringtoolbox.comhttp://www.engineeringtoolbox.com/nc-noise-criterion-d_725.htmlhttp://www.engineeringtoolbox.com/nr-noise-rating-d_60.htmlACGIH ABHO - 2009TLVs/BEIsDocumentation!http://www.acgih.org/home.htmFUNDACENTRO NHO 01http://www.fundacentro.gov.br/index.asp?D=CTN

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