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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO EDUCACIONAL ALFA APOSTILA EDUCAÇÃO AMBIENTAL, TRABALHO, SAÚDE E CONSUMO SUSTENTÁVEL MINAS GERAIS 2012

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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

INSTITUTO EDUCACIONAL ALFA

APOSTILA

EDUCAÇÃO AMBIENTAL, TRABALHO, SAÚDE E CONSUMO SUSTENTÁVEL

MINAS GERAIS – 2012

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A POPULAÇÃO E O CONSUMO EXAGERADO

Pode-se afirmar que o rápido crescimento populacional em todo o mundo causa

uma necessidade muito grande de bens de consumo. A cada momento, surgem novos

modelos, novas tecnologias, novos produtos, sempre aumentando o consumismo.

O consumo excessivo, por sua vez, gera desperdício. Existe uma diferença entre o

consumo por necessidade e aquele de significado simbólico. O consumo de significado

simbólico é aquele pelo qual o cidadão tende a desejar sempre um novo modelo de

aparelho ou produto sem ter em vista a sua real finalidade. Cita-se como exemplo, um

telefone celular que tem como fim, efetuar e receber ligações. No entanto, existem diversos

modelos, cada vez mais modernos, mais avançados e que desempenham não só a sua

função principal, mas também inúmeras outras. Juntamente com a mídia e a publicidade,

as empresas “criam necessidade” destes bens, induzindo o cidadão ao consumo, muitas

vezes, desnecessário. De acordo com Branco (2002): O consumismo é um processo

eticamente condenável, pois faz com que as pessoas comprem mais do que realmente

necessitam. Por meio de complexos sistemas de propaganda, que envolvem sutilezas

psicológicas e recursos espetaculares, industriais e produtores induzem a população a

adquirir sempre os novos modelos de carros, geladeiras, relógios, calculadoras e outras

utilidades, lançando fora o que já possuem.

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Organizações internacionais não governamentais calcularam que a extrapolação

das taxas de consumo em países desenvolvidos alcançaram índices, que serão

necessários três planetas Terra para satisfazer o consumismo. O consumismo exagerado,

somado ao aumento populacional no globo terrestre, faz com que existam cada vez

maiores indústrias. Estas, por sua vez, consomem grande quantidade de energia elétrica e

matérias prima, gerando grandes quantidades de lixo, causando enormes impactos

ambientais. Além disto, ocorre um esgotamento de recursos não-renováveis, aqueles que

uma vez consumidos não podem ser repostos, como o petróleo e os minérios.

O crescimento populacional leva a um grande crescimento industrial e

conseqüentemente a um crescimento das cidades, acarretando poluição. É inegável que a

sociedade contemporânea vê o processo de industrialização como um processo positivo,

uma vez que gera desenvolvimento econômico e social, e neste contexto pode ser

realmente vista como tal. A grande problemática diz respeito aos recursos naturais que são

utilizados como se fossem infinitos e a falta de preocupação com os impactos ambientais

que são gerados. Uma ótima solução para este problema pode ser encontrada na

educação, que diante desta concepção pode mudar o atual paradigma da sociedade atual

com o conceito de desenvolvimento sustentável, que será descrito posteriormente.

Existe uma informação popular de que as cidades são ecossistemas urbanos.

Entretanto, para ser um ecossistema é necessário que ele seja auto-suficiente. Isto que

dizer que deve possuir uma fonte primária – ou produtores - representada pelas plantas

que tem a função de produzir energia. Deve possuir também uma fonte secundária,

representada pelos animais - os consumidores - que consomem a energia produzida pelas

plantas, gerando excrementos. Por fim, estes excrementos são decompostos por bactérias

e outros microrganismos - os decompositores - que geram componentes essenciais para a

vida das plantas.

Conforme texto escrito por Branco (2002), a cidade corresponde simplesmente à

etapa consumidora do sistema. Ela não canaliza o fluxo de energia, pois recebe elementos

químicos, organizados de forma orgânica, de fora. Da lavoura vem os vegetais, e da

pecuária, a carne, o leite e outros produtos para o consumo alimentício, das florestas, a

madeira; das áreas de mineração toda a fonte de matérias primas. Sobretudo, não há

reciclagem, não há retorno desses componentes químicos, uma vez que os resíduos da

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cidade são soterrados em aterros sanitários de lixo ou simplesmente lançados ao solo, aos

rios na forma de esgoto, e na atmosfera, na forma de gases, fumaças e poeiras.

Pode-se constatar, diante desta problemática, que o consumo exagerado causa

poluição dos rios, do solo e do ar. Afirmar que um ecossistema está poluído é o mesmo

que dizer que ele está alterado em sua composição e estrutura por materiais que o

ambiente não é capaz de assimilar. Diante de tal situação, o grande desafio é que todo

cidadão passe a pensar seriamente na necessidade de reciclar, adotar um novo estilo de

vida e de padrões de consumo. Esta missão é um dever de todos: do cidadão, do governo

e das empresas. Surge então, o conceito de desenvolvimento sustentável que apareceu

pela primeira vez durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e

Desenvolvimento em 1992 no Rio de Janeiro.

O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Uma das questões mais abordadas relacionadas ao meio-ambiente é a do

desenvolvimento sustentável, uma forma de desenvolvimento econômico que prega que se

deve atender às necessidades do presente sem comprometer as gerações futuras. O

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desenvolvimento sustentável não diz respeito a abandonar o consumo para preservar os

recursos naturais, o que seria totalmente inviável na sociedade atual, mas sim de mudar

hábitos e padrões de consumo e produção para suprir as necessidades da população,

como moradia, educação, saúde e alimentação, mas também diminuir o desperdício e o

consumismo desenfreado.

A educação para o consumo sustentável tem papel fundamental na mudança do

paradigma antropocêntrico que prega que o desenvolvimento econômico é mais

importante. O grande desafio deste tipo de desenvolvimento é a busca do equilíbrio entre a

preservação ambiental e a economia de um país. A dominação e extrapolação devem dar

espaço ao zelo, o cuidado e a responsabilidade.

Gomes (2006)17, relata em seu artigo: O paradigma antropocêntrico faz com que o

crescimento econômico seja visto como a solução de todos os problemas. A questão é que

a economia está interligada aos demais subsistemas e é dependente da biosfera finita que

lhe dá suporte. Assim, a economia não é um sistema fechado, e todo o crescimento

econômico afeta o meio ambiente e é por ele afetado, já que economia e meio ambiente

são um sistema único e conseqüentemente interagem. Deste modo, é preciso mudar a

trajetória do progresso e fazer uma transição para a economia sustentável, para que o

futuro do planeta não reste comprometido.

A sustentabilidade existe para garantir uma melhor qualidade de vida para todas as

gerações futuras, combinando interesses ecológicos, sociais oferecendo oportunidades de

negócios para empresas que possam melhorar a vida das pessoas e do mundo. Branco

(2002)18, relata que: (...) desenvolvimento sustentável, ou desenvolvimento auto-

sustentado, é obtido de forma compatível com a preservação dos recursos naturais de um

determinado país. Em outras palavras, trata-se de um desenvolvimento não-predatório.

Aconselha-se o planejamento de um país ou região, baseado em um levantamento de

todas as suas necessidades, comparando-as com todas as suas potencialidades, isto é,

com sua capacidade de fornecimento dessas necessidades, de forma sustentável, sem

desgastes, obedecendo à sua capacidade e velocidade de renovação ou reciclagem

natural.

Outra grande importância do desenvolvimento sustentável é a questão preventiva.

Se assim ocorresse, não ocorreriam tantos gastos com medidas corretivas ambientais que

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são um tanto onerosas. Estima-se que nos Estados Unidos são investidos cerca de 400

dólares per capita, por ano, com a preservação ambiental. Neste contexto, pode-se

levantar a questão do consumo sustentável, que segue a mesma linha de pensamento

citada anteriormente quando se conceituou o desenvolvimento.

O consumo sustentável tem como objetivo a preservação do meio ambiente de

modo que o consumidor também é responsável, repensando as atitudes da empresas que

fabricam os produtos, as reais necessidades de consumo, evitando o desperdício e a

produção excessiva de resíduos sólidos. Além das questões ambientais o consumo

sustentável também leva em consideração a questão das desigualdades sociais, a

publicidade que cria necessidade com relação a produtos nem tão essenciais assim, além

da saúde e segurança do consumidor.

O consumidor deve ser incentivado a fazer com que seu ato de consumo seja,

também, um ato de cidadania. Cada cidadão deve analisar o que consome e fazê-lo de

modo que a coletividade atual ou futura não seja prejudicada. Neste caso deve haver uma

maior conscientização através da informação e da educação. Deste modo, a sociedade

não mais compactuará com empresas não éticas, que não tem preocupação clara com o

meio ambiente, que explorem o trabalho infantil e escravo e que respeitem as leis

trabalhistas e ambientais.

A ÉTICA E O CONSUMO

Os hábitos de consumo refletem diretamente na atitude das

empresas. O consumo consciente faz com que a responsabilidade

social e empresarial aumentem significativamente. Para a

empresa conquistar e manter uma boa imagem no mercado, não

basta apenas prestar bons produtos ou serviços e pagar seus

tributos. Necessita também ter consciência ética e ambiental.

Em países onde as desigualdades sociais são evidentes,

como no Brasil, a questão da ética no consumo é bastante

abordada. Ética é uma palavra difícil de conceituar. No entanto a

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sua etimologia grega diz respeito a fazer o bem. Por isto, pode-se relacionar ética com o

bem coletivo em detrimento ao bem próprio.

Uma empresa considerada ética, na sociedade atual, é aquela que, além de prestar

bom serviços, fornecer bons produtos e pagar seus impostos, também leva em

consideração às questões sociais e o respeito à legislação. Cita-se como questões sociais

que devem ser respeitadas, a exploração do trabalho infantil e escravo, boas condições de

trabalho para seus funcionários, respeito ao meio ambiente, condições adequadas de

segurança, entre outras.

No que diz respeito ao consumo, o INMETRO (2002)25, afirma que: Comprar

eticamente significa que o consumidor faz suas escolhas de compra de forma consciente,

recusando produtos e serviços produzidos que não atuam de forma ética na sociedade –

ou seja, não respeitam leis de proteção ao consumidor, ao meio ambiente, trabalhistas,

entre outras. Para consumir com ética é necessário que o consumidor procure informação

a respeito do produto que está comprando. Estas informações podem ser obtidas no

Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da própria empresa, nos Órgãos de Defesa

do Consumidor e em outras associações de consumidores.

Outra questão fundamental para que a empresa seja ética é o cumprimento do

Código de Defesa do Consumidor (CDC). Este assegura todos os direitos básicos do

consumidor em seu art. 6O, como a saúde e segurança do consumidor, a informação e

educação, a proteção contra publicidade abusiva e enganosa, entre outros. O CDC

também protege o consumidor contra práticas e cláusulas contratuais abusivas, além de

assegurar que os produtos viciados seja substituídos ou ressarcidos. Segundo o INMETRO

(2002) (...) empresas que desrespeitam a lei, adulterando instrumentos de medição –

balanças, bombas de combustível, taxímetro, ou falseando as informações de peso,

metragem e quantidades anunciadas na embalagem dos produtos nunca poderão ter a

pretensão de se denominar socialmente responsáveis ou éticas.

A preservação do meio ambiente e o cumprimento da legislação direcionada a este

assunto também é levada em conta. Neste contexto, as empresas que minimizam as

agressões ambientais, economizam energia e água, desenvolvem produtos ou

embalagens recicláveis, retornáveis ou biodegradáveis, são consideradas éticas.

Infelizmente, ainda existem cidadãos que acreditam que o cuidado de não poluir o

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ambiente é da empresa. Além disso, nem sempre esta questão é vista como um diferencial

na hora de optar por outro fabricante. O consumidor deve dar preferência às empresas que

não explorem o trabalho infantil e escravo, e também que tenham preocupação com o

meio ambiente, que desenvolvam e apóiem campanhas e projetos educativos voltados

para os seus empregados e para a comunidade.

O consumidor deve também reclamar seus direitos sempre que se sentir lesados ou

ameaçado em seus direitos, não compactuar com a ilegalidade, não consumindo produtos

ilícitos ou piratas, entre outras ações.

O PAPEL DA EDUCAÇÃO NA MUDANÇA DE

PARADIGMA DA SOCIEDADE ATUAL

Segundo Gomes (2006), existe uma grande crise na educação, que tem suas

causas no modelo capitalista atual. Dá-se mais valor ao “ter” do que ao “ser”. O

consumismo desenfreado, a falta de preocupação como o ser humano e a falta de análise

crítica são problemas evidentes entre os jovens. Além disso a mídia e a publicidade incitam

o consumidor a ter sempre um produto novo, jogando fora o anterior e assim aumentando

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a produção de lixo. Esta crise impõe a necessidade de novos modelos que possam

substituir as antigas estruturas vigentes que hoje, encontram-se defasadas. Visa-se

atualmente, uma educação que enfatize a ética, a preocupação com o meio ambiente e a

responsabilidade.

As novas dimensões educativas colocam ênfase no componente ético e são

orientadas à transformação do indivíduo: educação para a paz, para a saúde, para o

consumo e para educação ambiental. A educação ambiental é necessária na formação de

indivíduos com uma nova racionalidade ambiental, capaz de superar a crise global

presenciada atualmente.

A educação ambiental também entra como grande aliada na conscientização do

consumo responsável. Ela tem como objetivo fazer com que o ser humano se sinta parte

da natureza, utilize o consumo sustentável como recurso, compreenda o meio ambiente

como problema e também como o sistema em que se vive e conseqüentemente, depende-

se dele. Tem-se a importância de buscar uma nova ética na educação, focada na idéia do

consumo sustentável e da preservação ambiental, uma vez que a saúde e a qualidade de

vida da espécie humana estão fortemente ligadas a estas questões.

COMO EVITAR O DESPERDÍCIO E SER UM

CONSUMIDOR CONSCIENTE

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Consumo da água

A água é um elemento essencial a vida do ser humano e de todas as espécies. Com

relação ao corpo humano, cerca de 70% dele é formado por este elemento. A superfície

terrestre também apresenta esta proporção. No entanto 97,2% corresponde aos oceanos

que possuem apenas água salgada, não podendo ser utilizada como água potável. Sendo

assim, apenas 2,8% da água do planeta está disponível para uso do ser humano.

Como evidenciado anteriormente, o crescimento populacional vertiginoso levou a

um consumo excessivo deste elemento tão importante, essencial para a vida no planeta.

Estima-se que em 2010, cerca de 70% da população mundial terá falta de água potável,

que é a água própria para ser bebida, geralmente, submetida a processos de tratamento.

A maior parte da água consumida é dada pelas indústrias. Somente 10% do

consumo é feito pela população em suas residências. Mesmo assim, a economia de água

nos domicílios domésticos pode fazer diferença significativa segundo o Instituto Nacional

de Metrologia – INMETRO (2002), uma vez que uma pessoa pode chegar ao consumo

absurdo de 300 mil litros de água por dia em banho, cuidados com a higiene, comida,

lavagem de louça e roupa, etc.

Ainda existe o grande problema que diz respeito às águas contaminadas. Segundo

o Instituto Nacional de Metrologia – INMETRO (2002): ...“a crescente urbanização provoca

a concentração de geração de dejetos humanos , que normalmente, não são coletados

para tratamento ou são despejados nos rios in natura. Os rios são vítimas de conceito

muito antigo que são elementos de dispersão do esgoto... Há quantidade de lixo, esgoto e

produtos químicos, que tornam suas águas contaminadas. Os esgotos domésticos também

são uma grande ameaça à saúde pública, e a falta de tratamento adequado é a causa da

alta mortalidade infantil nos países subdesenvolvidos.”

Pequenas atitudes podem reverter esse quadro. Apoiar e divulgar algumas atitudes

e incentivar a população a consumir com responsabilidade este recurso podendo fazer

grande diferença. Sugere-se: evitar vazamentos e torneiras pingando; limitar o tempo do

banho; não escovar os dentes com a torneira aberta, usar a máquina de lavar com a carga

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máxima, economizando assim, não só a água, mas também energia elétrica; usar balde

em vez de mangueira para lavar carros; exigir que os órgãos de controle ambiental e

indústrias se responsabilizem pelos resíduos tóxicos que produzem, entre outros.

Geração de resíduos sólidos

Como relatado anteriormente, a crescente industrialização e concentração de

populações nos grandes centros urbanos, o lixo passou a ser um problema, uma vez que

não consideramos o lixo com material reutilizável. Como exemplo, podemos citar os

metais, que utilizam grande quantidade de matéria-prima e energia, e logo após o uso são

jogados no lixo, poluindo, assim o meio ambiente. O lixo orgânico também apresenta uma

séria problemática, pois ocorre muito desperdício. Por isso, existe a necessidade de mudar

a cultura do cidadão atual. Deve-se considerar a premissa de que o lixo é um recurso

natural a ser novamente utilizado pela natureza, e não como algo que será simplesmente

jogado fora.

Segundo o Instituto Nacional de Metrologia – INMETRO (2002), a produção de lixo é

diretamente proporcional ao nosso consumo. Quanto mais uma população consome, mais

recursos naturais são utilizados e muito mais lixo é gerado. O lixo produzido nos grandes

centros urbanos tem como destino, os aterros sanitários e os lixões. O lixão é um lugar

onde se concentra, a céu aberto, grande parte de resíduos, sem controle ambiental e

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sanitário algum. Isso gera contaminação do solo, da água, dos animais e da população em

geral. O aterro sanitário é onde são depositados os resíduos sólidos e orgânicos em solo

impermeabilizado, possibilitando um melhor controle de proteção ambiental e a saúde.

Ainda assim os aterros não dão conta de receber tamanha quantidade de lixo e, além

disso, as áreas que foram ou estão sendo utilizadas como aterros não podem ser

reutilizadas, sendo totalmente perdidas.

O lixo hospitalar e resíduos industriais perigosos, em regra, são mandados para os

incineradores, que é a queima do lixo. Na atualidade, uma alternativa para estes métodos,

e que hoje em dia é considerada a melhor forma de reaproveitar o lixo é a reciclagem.

Segundo INMETRO (2002): A reciclagem reduz o consumo dos recursos naturais, o

consumo de energia, o volume de lixo e a poluição do globo terrestre. Além disso, a

reciclagem pode ser tornar uma poderosa fonte de lucro.

Os resíduos orgânicos podem ser reutilizados na forma de adubos e rações animais

pela técnica de compostagem, ou mesmo no uso doméstico. A técnica de compostagem

consiste em fazer um composto para adubação com material orgânico, com solo e

dimensões apropriadas. Os resíduos sólidos que podem ser reciclados são:

· as latas de aço;

· embalagens PET, ou seja, as garrafas de plástico utilizadas em refrigerantes, entre outros

produtos;

· vidro, material 100% reciclável. Uma tonelada de vidro reciclado gera uma tonelada de

vidro, economizando 1300 quilos de matéria-prima em minérios;

· latas de alumínio, também 100% reciclável. Poupa-se 95% de energia que necessária

para produzi-la;

· embalagens multicamada conhecidas como “longa vida” ou tetrapack.

Uma tecnologia já desenvolvida permite que esses embalagens possam ser

reutilizadas com um substituto da madeira, entre outros materiais:

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· papel, material que utiliza 2.385 quilos de madeira para sua confecção, além de 44 mil

litros de água e 7.600 quilowatts de energia. Sem considerar os poluentes atmosféricos e

detritos produzidos. Com sua reciclagem economiza-se 60% da água e 20% de energia

utilizada em sua fabricação;

· pneus. O Conselho Nacional do Meio Ambiente atribui aos fabricantes de pneus e

importadores a responsabilidade pelo destino dos que não tiverem mais condições de uso.

A reutilização de pneus pode ser evidenciada no próprio setor automotivo, na construção

civil, em parques, entre outros;

· pilhas e baterias. A resolução do Conama de julho de 2000 estabelece que as baterias de

telefone devem ser destinadas aos postos de coleta dos fabricantes.

Energia

Grande parte da energia elétrica utilizada nas cidades provém das Usinas

Hidrelétricas. A geração de energia pelas usinas hidrelétricas consiste em aproveitar as

quedas de água, que por sua vez, é convertida em tal energia através de turbinas.

O aumento do consumo de energia e a falta de investimentos do governo gera

crises desde o ano de 2001, os chamados apagões. Nestes casos, drásticas medidas

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devem ser tomadas. Os reservatórios das hidrelétricas de certas regiões praticamente se

esgotaram em épocas de estiagem.

Outro fato marcante foi à crise do petróleo ocorrida na década de 70 do século

passado. Este acontecimento pôs em alerta os países consumidores devido ao embargo

deste produto pelos países produtores. Neste contexto, tanto por causa da crise do

petróleo como também por causa dos apagões, toda a mídia e veículos de comunicação

iniciaram uma intensa campanha para a redução do consumo de energia elétrica. As

lâmpadas comuns foram substituídas pelas fluorescentes, os sistemas elétricos de

aquecimento foram substituídos pelos sistemas a gás ou coletores de energia solar, além

do consumo consciente de chuveiros elétricos e eletrodomésticos.

Outra alternativa é a utilização de fontes de energia renováveis. Pesquisadores

brasileiros tem estudado a produção de energia a partir de biomassa de combustíveis,

como a energia advinda do bagaço de cana-de-açúcar, gerando álcool. Outras fontes de

energia renováveis são o sol, o vento, a água, o carvão vegetal, o álcool e o biogás. É

importante que o consumidor de energia elétrica tome pequenas medidas como reduzir o

consumo durante os horário de pico que se dá entre as 18h00min e 21h00min, observar o

selo de energia Procel dos eletrodomésticos, aproveitar o máximo da luz do sol durante o

dia, entre outros.

Outros hábitos que contribuem para o consumo responsável

· Consumir produtos que contribuam para a conservação das florestas.

· Deve-se sempre verificar a procedência dos produtos consumidos, verificando se estão

de acordo com a legislação ambiental. A ISSO 14000 são regras que tratam da gestão

ambiental. A certificação ISSO 14000 significa que a Instituição possui um sistema de

gestão documentado.

· Utilizar a máquina de lavar roupa com sua capacidade máxima.

· Verificar o consumo de energia pelos eletrodomésticos através do selo de energia Procel,

que classifica estes produtos do menos eficientes até o mais eficiente.

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· Procure andar a pé, principalmente quando for a algum lugar que se localize perto da sua

casa. Este hábito é saudável e ajuda a conservação de meio ambiente.

· Procure oferecer carona aos seus colegas, familiares ou amigos. Muitas vezes, não há

necessidade de sair de casa com mais de um carro.

· Imprima suas minutas em rascunhos ou revise-as na tela do computador. A indústria de

papel é a que mais degrada o meio ambiente com o corte de árvores, sem falar no

consumo excessivo de água e energia.

· Utilize as folhas frente e verso.

· Separe o lixo seco do lixo orgânico.

· Reutilize materiais, plásticos, vidros, papéis e etc.

· Troque as sacolas plásticas doadas no mercado por uma sacola de pano ou de palha que

possam ser utilizadas diversas vezes.

· Evite desperdícios de comida e de qualquer espécie. Restos de comida representam 60%

do lixo que vem dos lares brasileiros.

· Regule o termostato da geladeira.

· Prefira lâmpadas led (light emitting diode). Elas conjugam a alta tecnologia de consumo

de energia.

· Lave a seco quando possível.

· Prefira pilhas recarregáveis.

· A maioria dos blackouts, no Brasil, ocorre entre 18h30min e 21h30min, por isso, deve-se

reduzir o consumo, especialmente nesses horários.

· Janelas fechadas e paredes pintadas com cores escuras aumentam a necessidade de luz

artificial no quarto. Além disso, uma janela grande e aberta faz com que o ar circule mais,

propiciando bem-estar e contribuindo com o meio ambiente.

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· Caso necessário deixar o computador ligado todo o tempo (downloads de músicas,

vídeos, etc.), lembre-se de deixar o monitor desligado. Esta peça é a responsável por até

70% do consumo de energia.

· Reutilize. Antes de jogar fora, pergunte a alguém se está interessado, compre coisas

usadas quando possível, reaproveite sacos plásticos e materiais de vidro.

· Mude a dieta. Ao menos uma vez por semana, procure não consumir carne vermelha. A

produção deste alimento é responsável por 18% das emissões de gases no planeta e para

processar 1 kg de carne vermelha são gastos 200 litros de água.

BURGOS (2007) em seu artigo, ressalta a importância da utilização de novas

tecnologias, como a utilização de álcool como combustível, uma vez que um motor a álcool

chega a emitir menos da metade (56%) de poluentes na atmosfera em comparação com a

gasolina. Além disso, cita-se também a utilização da energia eólica em larga escala e

energia solar em casos mais imediatos, como o uso de eletrodoméstico. Porém BURGOS

enfatiza: A nova receita para salvar o mundo é investir com vontade em novas tecnologias.

Algumas foram inventadas, mas precisam de ajustes para se tornarem economicamente

atraentes. Já outros desafios para diminuir o impacto negativo do homem no ambiente

demandam de pequenas revoluções tecnológicas. De uma forma ou de outra, é preciso

muito dinheiro para obter grandes avanços no curto espaço de tempo que temos. A

solução apontada pelo autor da matéria está no investimento em pesquisas e

oportunidades econômicas que estão gerando lucro para grandes empresas. Tecnologias

limpas e “energia verde” prosperarão e serão transformadas em grandes cifras.

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Além disso, a o comportamento sustentável utilizados por algumas empresas, não

só é bom para a publicidade, podendo também minimizar custos. Uma gigante do ramo de

higiene pessoal mudou o formato das embalagens de um xampu, economizando o

equivalente a 15 milhões de recipientes por ano; várias empresas de coleta de lixo no

mundo estão não só reciclando com também transformando dejetos orgânicos em

combustível por meio de miniusinas; shoppings estão trocando seus vasos sanitários por

novos modelos que consomem 6 litros de água por descarga (cerca de cinco vezes menos

que os modelos domésticos).

Burgos (2007), no entanto, não isenta o consumidor de mudar seus hábitos, uma

vez que deixar a responsabilidade ambiental apenas nas mãos do governo e das grandes

empresas, esperando uma solução milagrosa para a salvação do planeta, até agora, não

gerou resultados positivos.

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BIBLIOGRAFIA

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BRANCO, Samuel Murgel. O meio ambiente em debate. 26 ed. São Paulo: Editora

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INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE

INDUSTRIAL e INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO CONSUMIDOR – IDEC. Meio

ambiente e consumo. Brasília: INMETRO/IDEC, 2002. (Coleção educação para o consumo

sustentável).

INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE

INDUSTRIAL e INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO CONSUMIDOR – IDEC.

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Direitos do Consumidor/Ética no Consumo. Brasília: INMETRO/IDEC, 2002. (Coleção

educação para o consumo sustentável).

SAUVÈ, Lucie. L'éducation relative à l'environnement. Educ. Pesqui., São Paulo, n.2, v.31,

p. 317-322, may/aug 2005.

SCHIBUOLA, Tatiana; RAQUEL, N. 20 Maneiras de ajudar o planeta. Veja Especial

Mulher, São Paulo, p.56-70, jun/2007.

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ATIVIDADES DE FIXAÇÃO

1- Pode-se afirmar que o rápido crescimento populacional em todo o mundo causa

uma necessidade muito grande de bens de consumo. A cada momento, surgem

novos modelos, novas tecnologias, novos produtos, sempre aumentando o:

a) Modismo.

b) Elitismo.

c) Consumismo.

d) Preconceito.

2- O consumo excessivo, por sua vez, gera:

a) Conforto.

b) Desperdício.

c) Qualidade de vida.

d) Insensatez.

3- Existe uma diferença entre o consumo por necessidade e aquele de significado

simbólico. O consumo de significado simbólico é aquele pelo qual:

a) O cidadão tende a desejar sempre um novo modelo de aparelho ou produto sem

ter em vista a sua real finalidade.

b) O cidadão realmente precisa de algo novo.

c) O cidadão necessidade de algo novo, mas não tem como adquirir.

d) Todas as alternativas estão erradas.

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4- O consumismo é um processo eticamente condenável, pois faz com que as

pessoas comprem mais do que realmente necessitam. Isso nos últimos anos

aumentou muito, graças ao uso excessivo de:

a) Sistemas de propaganda

b) Marketing

c) Dinheiro

d) Celulares

5- O crescimento populacional leva a um grande crescimento industrial e

conseqüentemente a um crescimento das cidades, acarretando:

a) Desemprego.

b) Consumismo.

c) Poluição.

d) Globalização.

6- Uma das questões mais abordadas relacionadas ao meio-ambiente é a do (a):

a) Consumismo

b) Desenvolvimento sustentável

c) Poluição

d) Recursos naturais

7- O consumo sustentável tem como objetivo a preservação do meio ambiente de

modo que o consumidor também é responsável, repensando as atitudes da

empresas que fabricam os produtos, as reais necessidades de consumo,

evitando o desperdício e a produção excessiva de resíduos sólidos. Além das

questões ambientais o consumo sustentável também leva em consideração a

questão das:

a) Desigualdades sociais

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b) A publicidade que cria necessidade com relação a produtos nem tão essenciais

assim

c) Saúde e segurança do consumidor

d) Todas as alternativas estão corretas.

8- O consumidor deve ser incentivado a fazer com que seu ato de consumo seja,

também, um ato de:

a) Cidadania

b) Impulso

c) Reflexão

d) Cuidado

9- Os hábitos de consumo refletem diretamente na atitude das empresas. O

consumo consciente faz com que a responsabilidade social e empresarial

aumente significativamente. Para a empresa conquistar e manter uma boa

imagem no mercado, não basta apenas prestar bons produtos ou serviços e

pagar seus tributos. Necessita também ter:

a) Ética.

b) Consciência ética e ambiental.

c) Consciência ambiental.

d) Marketing.

10- Outra questão fundamental para que a empresa seja ética é o cumprimento do

(a):

a) Código de Defesa do Consumidor (CDC).

b) Código de ética.

c) Norma e regra interna da organização.

d) Legislação atual.