curso de gram+ítica contextualizada

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 P.M J . . 1 Voc arai aqilo no qe mai pena C G C P A Ee maerial no preende defender deerminada propoa erica e, im, dilgar ma larga eperincia didica acmlada ao longo do ano de prica docene. Ordenamo o fao lingico por meio de eo. A ESAF eige qe o bon candidao ejam capae de ariclar o nei errai da lnga em limiae. Ee candidao dee enender, porano, qe o encadeameno do ennciado de ma lnga no e fa apena conoane regra gramaicai, ma ariclla imprecindel. Iremo recorrer empre a m nel maior de abrao o eo a fim de priilegiar o mecanimo de prodo e ineleco da inmera erra da lnga e ornar o edo mai claro e eficiene. S T I.................................................................................................................................................02  Claificao Morfolgica (NGB)  Ariclae Morfoinica.....................................................................................................03  Edando arigo..........................................................................................................................03  Edando a prepoio ..............................................................................................................03  Edando a Inerjeio...............................................................................................................04  Claificao Morfoinica.......................................................................................................05 T II...............................................................................................................................................05  Aprofndando no edo do arigo..............................................................................................06 T III .............................................................................................................................................08  Edando o nmeral...................................................................................................................09  Edando a conjno.... ............................................................................................................09  Conceio de Deriao Imprpria................................................................................................10  Edando o adjeio ...................................................................................................................11 T IV...............................................................................................................................................13  Edando o adrbio...................................................................................................................13  Paralelimo Sinico....................................................................................................................15  Edando o banio .............................................................................................................15  Qee da ESAF........................................................................................................................18  Gabario da Qee da ESAF...................................................................................................20

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Prof.Marcondes Jnior

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Curso de Gramtica Contextualizada

Marcondes JniorPalavras do Autor Este material no pretende defender determinada proposta terica e, sim, divulgar uma larga experincia didtica acumulada ao longo dos anos de prtica docente. Ordenamos os fatos lingsticos por meio de texto. A ESAF exige que os bons candidatos sejam capazes de articular os nveis estruturais da lngua sem limitaes. Esse candidato deve entender, portanto, que o encadeamento dos enunciados de uma lngua no se faz apenas consoante regras gramaticais, mas articul-las imprescindvel. Iremos recorrer sempre a um nvel maior de abstrao o texto a fim de privilegiar o mecanismo de produo e inteleco das inmeras estruturas da lngua e tornar o estudo mais claro e eficiente.

Sumrio Texto I.................................................................................................................................................02 Classificao Morfolgica (NGB) Articulaes Morfossintticas.....................................................................................................03 Estudando artigo..........................................................................................................................03 Estudando a preposio ..............................................................................................................03 Estudando a Interjeio...............................................................................................................04 Classificao Morfossinttica.......................................................................................................05 Texto II...............................................................................................................................................05 Aprofundando no estudo do artigo..............................................................................................06 Texto III .............................................................................................................................................08 Estudando o numeral...................................................................................................................09 Estudando a conjuno.... ............................................................................................................09 Conceito de Derivao Imprpria................................................................................................10 Estudando o adjetivo ...................................................................................................................11 Texto IV...............................................................................................................................................13 Estudando o advrbio...................................................................................................................13 Paralelismo Sinttico....................................................................................................................15 Estudando o substantivo .............................................................................................................15 Questes da ESAF........................................................................................................................18 Gabarito das Questes da ESAF...................................................................................................20

1 Voc atrai aquilo no que mais pensa

Prof.Marcondes Jnior Texto I (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil - AFRFB 2005)

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A questo proposta a do acaso. Na tradio ocidental, o tema aparece invariavelmente ligado a um outro, o da razo: o dos limites e do alcance da racionalidade. Nem seria errneo afirmar que o empenho maior para o pensamento filosfico inaugurado na Grcia antiga resume-se em querer vencer a sujeio ao acaso. De fato, um dos traos peculiares ao homem primitivo est em deixar-se surpreender pelo acaso, em guiar-se pelo imprevisvel. J o homem racional instaurado pelos gregos entrega-se, pela primeira vez na histria, a esse esforo descomunal e decisivo para a evoluo do Ocidente, de tentar conjurar o mais possvel as peias do acaso, estabelecendo as bases para um comrcio racional do homem com o seu meio ambiente; mais precisamente: a postura racional passou a designar, de modo gradativo, um comportamento de dominao por parte do homem, elaborando racionalmente as suas relaes com a natureza, o homem terminaria abocanhando as vantagens de ver subordinada a natureza aos seus desgnios pessoais. (Gerd Bornheim. Racionalidade e acaso. fragmento) Anlise Morfossinttica do Texto. Questo 1 - Julgue os itens seguintes. (A) A questo proposta a do acaso (l.1) pode-se afirmar que os as so artigos. (B) Na (l.9) o vocbulo um generaliza o sentido do substantivo comrcio racional. (C) Em entrega-se, pela primeira vez na histria, a esse esforo descomunal (l.6) o a que antecede o pronome demonstrativo um artigo facultativo. (D) Na (l.11) as duas ocorrncias do a em: subordinada a natureza aos seus desgnios pessoais, pode-se afirmar que desempenham a mesma funo morfossinttica.

Resolues ComentadasQuesto 1. (A) Falso. O primeiro a artigo e determina questo. J em a do acaso, temos um artigo com valor de pronome demonstrativo = aquela. A questo proposta a (aquela questo) do acaso. Dica: Os artigos podem ter valor de pronome demonstrativo e para reconhec-los substitua por = aquele(s), aquela(s), aquilo(s). Ex. Citei as provas da Esaf, e no as da FGV. (= aquelas provas da FGV) Saiba Mais - O que anlise morfolgica: o estudo das classes gramaticais, das estruturas das palavras. - De acordo com a NGB, so dez as classes gramaticais, embora a interjeio, vocbulo-frase, fique excluda dessa relao. O que a Nomenclatura Gramatical Brasileira NGB? Nomenclatura Gramatical organizada por comisso de professores designada pelo Ministrio da Educao e Cultura, em abril de 1957. Entrou em vigor nas escolas a partir do ano de 1959.

Classes Morfolgicas- Classes Variveis: numeral, artigo, verbo, adjetivo, substantivo, pronome. Memorize assim: NA VASP As classes so variveis, pois flexionam principalmente em gnero e nmero. - Classes Invariveis: advrbio, conjuno, preposio, interjeio. Memorize assim: A CPI As classes so invariveis, pois no flexionam em gnero e nmero. Muita ateno nas Articulaes Morfossintticas: - Funo bsica: verbo (transitivo ou intransitivo)

2 Voc atrai aquilo no que mais pensa

Prof.Marcondes Jnior- Funes relacionais (conectivos): conjunes, preposio, verbo de ligao. - Funes estruturais: substantivo, adjetivo, artigo, pronome, numeral, advrbio. - Funes estilsticas: interjeio e palavras denotativas.

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Complicou? Calma. Um pouco de pacincia. Todas as articulaes sero abordadas a partir dos prximos textos. Questo 1. (B) Verdadeiro. Um comrcio racional o substantivo comrcio est empregado em sentido amplo, genrico. Saiba Mais Conhea um pouco mais o artigo Conceito: Artigo a palavra varivel em gnero (masc. /fem.) e nmero (sing./pl.) que precede o substantivo, determinando-o de modo preciso ou vago, indicando-lhe o gnero e o nmero. Formas Simples Artigo Definidos Singular Masculino o Feminino a Plural os as Artigos Indefinidos Singular Plural um uns uma umas

Masculino Feminino

Questo 1. (C) Falso. Em entrega-se, pela primeira vez na histria, a esse esforo descomunal (l.7), trata-se de uma preposio. Saiba Mais

Preposio a palavra invarivel que une termos de uma orao, estabelecendo entre eles variadas relaes.Levaram o carro de Roberto (idia de posse) Classificao das preposies As preposies podem ser: essenciais: palavras que s funcionam como preposio. So elas: a com em por ante contra entre sem aps de para sob trs desde perante sobre acidentais: so palavras de classes diferentes que, eventualmente, desempenham funo prepositiva. So elas: afora como conforme consoante durante exceto fora mediante menos salvo segundo visto Combinao e contrao da preposio Combinao: a preposio no sofre perda de fonemas. D-se a combinao com: preposio a + artigos definidos o, os: Fomos ao mdico. preposio a + advrbio onde: Aonde estamos indo? Contrao: quando a preposio sofre perda de fonemas. D-se a contrao com as preposies: de + artigos de + pronome pessoa

3 Voc atrai aquilo no que mais pensa

Prof.Marcondes Jniorde + o(s) = do(s) de + ele(s) = dele(s de + a(s) = da(s) de + ela(s) = dela(s) de + um = dum de + uma = duma de + uns = duns de + umas = duma de + pronomes demonstrativos de + advrbios de + este(s) = deste(s) de + aqui = daqui de + esta(s) = desta(s) de + a = da de + esse(s) = desse(s) de + ali = dal de + essa(s) = dessa(s) de + aquele(s) = daquele(s) de + aquela(s) = daquela(s) de + isto = disto de + isso = disso de + aquilo = daquilo de + o(s) = do(s) de + a(s) = da(s) a + artigo feminino a + a(s) = (s) Locues prepositivas a unio de duas ou mais palavras com funo de preposio. Veja os exemplos abaixo de junto a antes de por cima de a respeito de a fim de defronte de a par de em vez de debaixo de por baixo de diante de acima de por detrs de ao lado de para com depois de alm de apesar de por diante de em torno de por causa de

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Saiba tudo sobre as Interjeies. Interjeio a palavra invarivel usada para exprimir emoes e sentimentos. Uma interjeio pode ser usada para expressar as mais diversas emoes, mas, relacionemos as principais interjeies e seus estados emocionais correspondentes. advertncia: Alerta! Ateno! Calma! Cuidado! Devagar! Fogo! Olha! Sentido! Calma! afugentamento: Fora! Passa! Sai! Rua! X! alegria: Ah! Eh! Oh! Oba! Viva! Aleluia animao: Avante! Eia! Vamos! Coragem! Fora! aplauso: Apoiado! Bravo! Bis! Parabns! Isso! chamamento: Oi! ! Ol! Al! Psit! desejo: Que me dera! Se Deus quiser! Oxal! Tomara dor: Ah! Oh! Ai! Ui espanto: Puxa! Oh! Xi! Uai! U silncio: Psiu! Pst! Silncio! Quieto! concordncia: Claro! timo! Sim! desacordo: Ora! Barbaridade!

4 Voc atrai aquilo no que mais pensa

Prof.Marcondes Jnior pena: coitado! satisfao: Boa! Oba! Opa! Upa! saudao: Ol! Oi! Salve! Adeus! Locuo interjetiva So duas ou mais palavras com valor de interjeio. Veja alguns exemplos: Meu Deus! Puxa vida! Ora bolas! Que pena! Ora essa! Cruz-credo! Santo Deus! Pobre de mim!

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Questo 1. (D) Falso. Na expresso: subordinada a natureza aos seus desgnios pessoais o primeiro a um artigo, na funo sinttica de Adjunto Adnominal, que determina o substantivo natureza. J o segundo a uma preposio e as preposies no desempenham funo sinttica. Saiba Mais Morfossintaxe do artigo O artigo sempre estar acompanhado um substantivo. Justamente por isso, o artigo sempre estar, na orao, exercendo a funo sinttica de adjunto adnominal do substantivo a que estiver se referindo.

O que anlise morfossinttica?J estudamos que as palavras so estudadas pela Morfologia. Se observarmos a funo das palavras dentro da orao teremos uma anlise sinttica. E unio das duas anlises chamamos anlise morfossinttica. Ex. O cidado pagou o imposto Previdncia. Morfologicamente a palavra cidado um substantivo. Sintaticamente o ncleo do sujeito. Morfologicamente o o artigo definido que determina o substantivo cidado. Sintaticamente um adjunto adnominal. Morfologicamente imposto e Previdncia so substantivos. Sintaticamente so ncleos do Objeto Direto e Objeto Indireto respectivamente. Complicou um pouco? Essas articulaes morfossintticas sero aprofundadas mais para frente. Continue!

Texto IINa semana passada, uma mulher dirigindo um carro numa rea desrtica da Arbia Saudita trombou com outro veculo e morreu. Em qualquer sociedade de hbitos civilizados, o acidente se perderia nas estatsticas sobre o trnsito. No reino comandado pelo prncipe Abdullah, o maior produtor de petrleo do mundo, virou Manchete de jornal. Motivo: as mulheres so proibidas por lei de dirigir. O episdio voltou a chamar a ateno para a difcil situao das mulheres na Arbia Saudita, uma monarquia regida pelo cdigo medieval de uma seita puritana do Isl. Alm de proibidas de dirigir, as sauditas devem andar com o corpo totalmente coberto e no podem sair de casa sem a companhia de um parente do sexo masculino. Homens e mulheres so impedidos de trabalhar juntos, exceto nos hospitais. A polcia religiosa est atenta ao mnimo deslize em pblico o que pelo menos numa ocasio teve resultados trgicos. H dois anos, durante um incndio numa escola feminina, os policiais impediram que as alunas deixassem o prdio em chamas por estarem sem o vu. Quinze adolescentes morreram carbonizadas. (VEJA 02 de junho de 2004).

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Anlise do texto Na linha (l.1) tem-se o emprego de dois artigos indefinidos: ... uma mulher..., um carro.... Os artigos empregados so indefinidos e tm a funo elementar de generalizar os substantivos com os quais esto relacionados. Representa qualquer mulher e qualquer carro. Na (l.2 e 3) tem-se o emprego de dois artigos definidos: ... o acidente..., o trnsito.... No se trata de qualquer acidente, refere-se ao acidente envolvendo a mulher saudita. Tambm no se trata de qualquer trnsito, o autor do texto faz aluso aos acidentes envolvendo o trnsito de veculos. Na Na Preposie s a de em por(per) Formas Combinadas (Contrao) Artigos Definidos o a os as Preposies um ao do no pelo da na pela aos dos nos pelos s das nas pelas em de num dum linha Artigos Indefinidos uma uns umas na (l.3) numa duma nuns duns numas duma

(l.1) semana passada... e No reino

comandado... h uso de artigo contrado com preposio. Atente-se para o valor semntico do artigo, pois no se trata de qualquer semana e sim aquela que envolveu o acidente de trnsito. Da mesma forma que no se trata de qualquer reino e sim aquele governado pelo prncipe Abdullah. Tem-se o registro na (l.9) e na (l.10) das formas: ... numa ocasio, ,...numa escola, trata-se da contrao do artigo indefinido (em + uma). Atente-se que uma ocasio e uma escola generalizadas. Do ponto de vista semntico est o primordial valor atualizador do artigo, de que decorrem os demais valores contextuais: o artigo definido identifica o objeto designado pelo nome a que se liga, delimitando-o, extraindo-o de entre os objetos da mesma classe, como aquele que j foi (ou ser imediatamente) conhecido do ouvinte. (BECHARA, ano, p. ) Uso obrigatrio do artigo 1Caso: obrigatrio o artigo definido entre o numeral (ambos) e o substantivo a que se refere. O diretor do rgo solicitou a presena de ambos os funcionrios. A secretria deve protocolar ambas as pastas. 2Caso: obrigatrio o artigo definido junto dos nomes prprios, quando se quer indicar familiaridade. Entreguei os documentos timbrados ao Marcelo do Protocolo. Ateno: suprime-se o artigo quando se tratar de personalidade clebre. Rui Barbosa parecia alheio discusso. (personagem histrica) O Rui parecia alheio discusso. ( pessoa ntima ou conhecida) 3Caso: No se une com preposio o artigo que faz parte do nome de revistas, jornais, obras literrias. Li a notcia em O Estado de S. Paulo A notcia foi publicada em O Globo 4 Caso: Usa-se o artigo definido com o superlativo. Os alunos conseguiram resolver as questes mais difceis. Resolveram as mais difceis questes. Ateno: Considera-se errada, neste caso, a repetio do artigo. Consegui resolver as questes as mais difceis. 5caso: O artigo definido tambm empregado para indicar a espcie inteira; isto , usa-se o singular com referncia pluralidade dos seres: O homem mortal. [ = todos os homens]

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Prof.Marcondes JniorDizem que o brasileiro cordial. [ = todos os brasileiros]

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Uso proibido do artigo 1Caso: No se usa artigo antes de pronomes de tratamento, com exceo de dona, senhora , senhorita e Madame. Vossa Excelncia resolver os problemas de Sua Senhoria. Admiram Vossa Alteza. O que o senhor deseja? A senhorita no vai ao curso! No vi a senhora ontem. 2Caso: No se usa artigo depois do pronome relativo cujo (e flexes). O autor cujo livro l Machado de Assis. A lei a cujos artigos me refiro foi abolida. 3 Caso: No se emprega artigo diante da maioria dos nomes de lugar. Passaram o carnaval em Salvador. Florianpolis a capital de Santa Catarina. Braslia a capital do Brasil. Ateno: Se o nome de lugar vier especificado, qualificado, o uso do artigo ser obrigatrio. A bela Florianpolis destaca-se pela beleza. A Braslia das mulheres charmosas me encanta. Ateno: Alguns nomes de lugar vm antecipados de artigo ( em especial, os nomes de continentes e os derivados de nome comum). a Bahia as Amricas o Rio de Janeiro a Argentina. 4caso: O artigo omitido com o possessivo em certas expresses feitas, estereotipadas, cristalizadas na lngua portuguesa. Exemplos de expresses estereotipadas: em nosso poder, a seu bel-prazer, por minha vontade, cada um a seu turno, a meu modo, em meu nome, a seu pedido, a meu ver, etc. Ex. A meu ver o ofcio deveria ter sido entregue. 5 caso: Quando o possessivo faz parte de um vocativo, no admite o artigo. Vem c, meu amor. 6caso: No se usa o artigo indefinido antes de pronome de sentido indefinido, como: certo, outro, qualquer, tal. Vi Laura em (uma) tal consternao que achei melhor ficar quieto. Encontrei (uma) certa resistncia quando sugeri que discutssemos o assunto em (uma) outra ocasio. Uso facultativo do artigo 1 Caso: Pronome Indefinido TODO a) emprega-se artigo depois do pronome indefinido todo quando se quer dar idia de inteiro, totalidade. b) omite-se o artigo quando se quer dar idia de qualquer, idia genrica, Ele leu todo o processo. ( o processo inteiro) Todo homem mortal. (qualquer homem) Toda a cidade comemorou o aniversrio. (a cidade inteira) Toda cidade comemorou o aniversrio. (qualquer cidade, cada cidade) 2 Caso: facultativo diante dos pronomes possessivos. Deixei meu palet no escritrio. = Deixei o meu palet no escritrio. Busquei sua amiga na festa. = Busquei a sua amiga na festa.

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3 Caso: No se dever usar artigo antes das palavras casa (no sentido de lar, moradia, residncia e palcio) e terra (no sentido de cho firme). Vim de casa, estive em casa, vou a palcio, no estive em palcio. Estive em terra, iremos por terra. Observao: Se vier especificada a palavra recebe o artigo. Estive na casa dos amigos. Vim da casa de minha namorada. Vou ao Palcio Pedro Ludovico Teixeira. Estive na terra dos pigmeus. Iremos pela terra dos anes. Particularidades do artigo 1 Caso: O artigo pode substantivar qualquer palavra. Como resposta recebeu um no do governo (no = advrbio de negao substantivado). O jantar ser servido em breve (jantar = verbo substantivado). 2Caso: O artigo indefinido anteposto a um numeral revela quantidade aproximada. Chegaram s uns quatro deputados. Exclamei em voz alta umas trs vezes. 3 Caso: No plural, todos, todas sempre viro seguidos de artigo, exceto se houver palavra que o exclua, ou numeral no seguido de substantivo. Todos os grevistas chegaram. Todos estes grevistas chegaram. Todos sete chegaram. Todos os sete grevistas chegaram 4caso: D. Pedro II, imperador do Brasil, dava longos passeios pelos jardins do Palcio. Dir-se-ia o imperador se D. Pedro II tivesse sido o nico e no um imperador do Brasil.

Texto III (Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF 2003)Vinte e quatro sculos atrs, Scrates, Plato e Aristteles lanaram as bases do estudo cientfico da sociedade e da poltica. Muito se aprendeu depois disso, mas os princpios que eles formularam conservam toda a sua fora de exigncias incontornveis. O mais importante a distino entre o discurso dos agentes e o discurso do cientista que o analisa. Doxa (opinio) e episteme (cincia) so os termos que os designam respectivamente, mas estas palavras tanto se desgastaram pelo uso que, para torn-las novamente teis, preciso explicar o seu sentido em termos atualizados. Foi o que fez Edmund Husserl com a distino entre discurso pr-analtico e o discurso tornado consciente pela anlise de seus significados embutidos. Por exemplo, na linguagem corrente, podemos opor o comunismo ao anticomunismo como duas ideologias. No entanto, comunismo uma ideologia, mas o anticomunismo no uma ideologia, a simples rejeio de uma ideologia. analisando e decompondo compactados verbais como esse e comparando-os com os dados disponveis que o estudioso pode chegar a compreender a situao em termos bem diferentes daqueles do agente poltico. Mas tambm certo que os prprios conceitos cientficos da obtidos podem incorporar-se depois no discurso poltico, tornando-se expresses da doxa. isso, precisamente, o que se denomina uma ideologia: um discurso de ao poltica composto de conceitos cientficos esvaziados de seu contedo analtico e imantados de carga simblica. Ento, preciso novas e novas anlises para neutralizar a mutao da cincia e ideologia. (Olavo de Carvalho, com cortes).

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Questo 2(A) Na (l.1) temos o emprego de numerais ordinais. (B) Em Muito se aprendeu depois disso, mas os princpios que eles formularam conservam toda a sua fora de exigncias incontornveis. A conjuno mas introduz idia adversativa. (C) correto afirmar que por derivao imprpria estudioso (l.13) um adjetivo. (D) Na (l.17) novas e novas caracterizam as anlises.

Resolues ComentadasQuesto 2 (A) Falso - Trata-se de numerais Cardinais. Saiba Mais Numeral uma palavra que exprime nmero de ordem, mltiplos ou frao. Classificao 1 Cardinais: um, dois, trs, sete, catorze, cinqenta, milho, bilho etc. 2 Ordinais: primeiro, segundo, terceiro, etc. 3 Fracionrio: meio, um tero, um sexto, vinte avos, centsimo, milionsimo etc. 4 Multiplicativos: dobro, triplo, qudruplo, ctuplo, dcuplo etc. Questo 2 (B) Verdadeiro. As conjunes so conectivos utilizados nas articulaes das idias. Saiba Mais

Conjuno a palavra invarivel que liga duas oraes ou dois termos de uma mesma orao. Joaquim escorregou e machucou a cabea. Eu sei que voc no foi aula hojeClassificao das conjunes a) Conjunes coordenativas: ligam duas oraes independentes. So elas: aditivas: quando estabelecem uma relao de soma entre dois termos ou duas oraes. So elas: e, nem, no s... mas tambm. Carlos no veio reunio nem ligou avisando. adversativas: estabelecem uma relao de oposio entre as oraes. So elas: mas, porm, contudo, entretanto, no obstante, todavia. Quero contar-lhe uma coisa mas tenho medo alternativas: estabelecem uma relao de alternncia entre as oraes. So elas: ou, ora...ora, ou...ou, quer...quer, j...j, seja...seja. Ora estuda, ora dorme. conclusivas: exprimem idia de concluso ou conseqncia entre as oraes. So elas: logo, pois (posposto ao verbo), portanto, assim, por isso, por conseguinte, ento. O homem pensa, logo existe. explicativas: estabelece uma idia de explicao entre duas oraes. So elas: pois (anteposto ao verbo), porque, porquanto, que. Ele agentou a polmica, pois provocou bastante. b) Conjunes subordinativas: ligam duas oraes dependentes. So elas: temporais: exprimem idia de tempo. So elas: quando, enquanto, depois que, logo que, sempre que, seno quando. Quando voc me deixou, quase morri.

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condicionais: exprimem condio. So elas: se, salvo se, caso, contanto que, uma vez que, dado que, a menos que. Se no chover amanh, iremos ao clube. causais: exprimem idia de causa. So elas: porque, porquanto, visto que, visto como. Janaina no comprou o carro porque no teve dinheiro. finais: exprimem idia de finalidade. So elas: para que, a fim de que, porque (=para que), que. Correu muito para que no chegasse atrasado. comparativas: estabelecem comparao. So elas: que, do que (depois de mais, menos, maior, menor, melhor, pior), qual (depois de tal), como, assim como, bem como, que nem. Ela como sua me, alegre. concessivas: exprimem concesso. So elas: embora, ainda que, posto que, por muito que. Embora estivesse exausta, fui trabalhar. conformativas: exprimem idia de conformidade. So elas: como, conforme, consoante, segundo. Entreguei o relatrio, conforme voc pediu. consecutivas: exprimem com a segunda orao uma conseqncia ou resultado do que foi declarado na primeira. So elas: to, tal, tanto, tamanho... que. A dor era to forte que no pude sair proporcionais: exprimem idia de aumento ou diminuio, de simultaneidade. So elas: quanto mais...tanto mais, quanto menos...tanto menos, quanto mais, medida que, proporo que, quanto mais...mais, quanto mais...menos, quanto menos...mais. Quanto mais se vive, mais se aprende. integrantes: introduzem a segunda orao que completa o sentido da primeira. So elas: que, se, como. Espero que voc seja feliz. Locues conjuntivas so duas ou mais palavras que tem o valor de conjuno. Veja algumas: ainda que medida que por conseqncia visto qu Questo 2 (C) Falso. Na (l.13) estudioso no uma adjetivo, trata-se do particpio do verbo estudar com valor de substantivo. Atente-se que o substantivo est precedido de artigo. Saiba Mais O que Derivao Imprpria? comum ouvirmos expresses como "manifestao monstro", "concerto monstro" ou "comcio monstro". Se olharmos no dicionrio, vamos conferir que "monstro" , primeiramente, um ser assustador, pavoroso. Trata-se em primeiro lugar de um nome, um substantivo. Mas veremos tambm que "monstro" adjetivo, com a acepo de "muito grande", "fora do comum". Quando dizemos "espetculo monstro", por exemplo, usamos a palavra "monstro" como adjetivo, para qualificar. Passa a significar "grande", "muito grande", "excessivamente grande". O emprego de uma palavra fora de sua classe gramatical usual tem um nome: derivao imprpria. Exemplos: O andar das pessoas nos incomoda.. (verbo que virou substantivo) Aquele engraado no veio.. (adjetivo que virou substantivo) Seu no no vale como resposta.. (o primeiro no era advrbio que virou substantivo)

Questo 2 (D) Verdadeiro. Tratam se de adjetivos restritivos. Saiba Mais

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O adjetivo tem a funo de expressar caractersticas, qualidades, estados, etc., dos seres. DICA o adjetivo se refere semprea um substantivo. Ayrton Senna foi um excelente piloto. -LOCUO ADJETIVA Locuo adjetiva uma expresso constituda, geralmente, por preposio + substantivo e serve para dar caractersticas ao seres. A regio de indstrias do Curado precisa de mais incentivos.. As rvores sem flores simbolizam o outono.. -FLEXO DO ADJETIVO (i) Gnero: masculino e feminino; (ii) Nmero: singular e plural; (iii) Grau: comparativo e superlativo. GNERO DO ADJETIVO O adjetivo flexiona-se no mesmo gnero do substantivo a que se refere: Menino atrevido. (substantivo masculino adjetivo masculino) Menina atrevida. (substantivo feminino adjetivo feminino) Quanto ao gnero o adjetivo pode ser: - Uniformes; - Biformes. UNIFORMES Os adjetivos uniformes apresentam apenas uma forma tanto para o masculino como para o feminino. Homem gentil/ Mulher gentil. Precisamos lutar por interesses comuns.. A causa comum defendida por todos.. BIFORMES Os adjetivos biformes possuem duas formas distintas; uma para o masculino e outra para o feminino. O professor portugus/ A professora portuguesa Macarro cru/ Pizza crua Os adjetivos biformes so formados pelas mesmas regras de flexo do substantivo (formao do feminino). NMERO DO ADJETIVO O adjetivo flexiona-se em nmero (singular/plural) para concordar com o substantivo que se refere. Casa desarrumada substantivo singular adjetivo singular Olhos azuis substantivo plural adjetivo plural DICA: na maioria das vezes os adjetivos fazem o plural seguindo as mesmas regras do substantivo. Carro novo/ Carros novos Co feroz/ Ces ferozes Ternos azul/ Ternos azuis PLURAL DOS ADJETIVOS COMPOSTOS Flexionamos, em geral, apenas o ltimo elemento do adjetivo composto. Podemos seguir os seguintes passos para formar o plural dos adjetivos compostos: - analisamos o ltimo termo, isoladamente: se for adjetivo, vai para o plural. Se ele, sozinho, no for adjetivo, permanece no singular; - o primeiro elemento permanece sempre no singular.

11 Voc atrai aquilo no que mais pensa

Prof.Marcondes JniorLutas greco-romanas Turistas luso-brasileiros Entidades scio-econmicas Olhos verde-claros

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Observaes: existem algumas excees no plural dos adjetivos compostos, por exemplo: Azul-marinho/azul celeste permanecem sempre invariveis; Surdo-mudo flexionam-se os dois elementos; Adjetivos que se referem cor e o segundo elemento um substantivo permanecem invariveis. Crianas surdas-mudas Calas azul-marinho Cortinas azul-celeste Tintas branco-gelo Camisas verde-limo Permanecem, tambm, invariveis adjetivos com a composio. COR + DE + SUBSTANTIVO. Exemplos: Blusa cor-de-rosa/ Blusas cor-de-rosa GRAU DO ADJETIVO O grau do adjetivo demonstra a intensidade com que o adjetivo caracteriza substantivo. H dois graus: - comparativo; - superlativo. GRAU COMPARATIVO Estabelece uma comparao entre dois seres de uma mesma caracterstica que ambos possuem. H trs tipos de grau comparativo: (i) comparativo de superioridade: mais + adjetivo + que (do que) Joo mais inteligente que Gabriel.. Esse carro mais caro do que rpido.. (ii) comparativo de igualdade: to + adjetivo + quanto (como) A sua casa to luxuosa quanto a minha.. O linux to seguro quanto o Windows.. (iii) comparativo de inferioridade: menos + adjetivo + que Juliana menos alta que Karla.. GRAU SUPERLATIVO Usa-se o grau superlativo para intensificar uma caracterstica de um ser em relao a outros seres. Subdivide-se em: - superlativo absoluto que pode ser sinttico ou analtico; - superlativo relativo que pode ser de superioridade ou inferioridade. SUPERLATIVO ABSOLUTO Analtico: composto por palavras que do idia de intensidade + adjetivo. Ele um empresrio muito competente.. O co do vizinho extremamente violento.. Sinttico: composto pelo adjetivo + sufixo. As duplas sertanejas so riqussimas..

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Prof.Marcondes JniorEle um fortssimo candidato.. SUPERLATIVO RELATIVO - De superioridade: o mais + adjetivo + de Esse carro o mais sofisticado do mercado.. - De inferioridade: o menos + adjetivo + de Jlio o menos interessado da classe..

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Os adjetivos bom, mau, pequeno e grande possuem formas particulares para o comparativo e para o superlativo. Veja a tabela: ADJETIVO BOM MAU GRANDE PEQUENO COMPARATIVO MELHOR QUE PIOR QUE MAIOR QUE MENOR QUE SUPERLATIVO SINTTICO TIMO PSSIMO MXIMO MNIMO ABSOLUTO SUPERLATIVO RELATIVO O MELHOR DE O PIOR DE O MAIOR DE O MENOR DE

Texto IV (Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF 2003) O carter tico das relaes entre o cidado e o poder est naquilo que limita este ltimo e, mais que isso, o orienta. Os direitos humanos, em sua primeira verso, como direitos civis, limitavam a ao do Estado sobre o indivduo, em especial na qualidade que este tivesse, de proprietrio. Com a extenso dos direitos humanos a direitos polticos e sobretudo sociais, aqueles passam pelo menos idealmente a fazer mais do que limitar o governante: devem orientar sua ao. Os fins de seus atos devem estar direcionados a um aumento da qualidade de vida, que no se esgota na linguagem dos direitos humanos, mas tem nela, ao menos, sua condio necessria, ainda que no suficiente. (Renato Janine Ribeiro, Fronteiras da tica, So Paulo: Senac, 2002, p.140) Questo 3 (A) Na (l.6) no classifica-se como advrbio de negao. (B) H paralelismo sinttico entre o substantivo ao (l.3) e atos(l.6). (C) Na (l.7) o substantivo direitos classificado como substantivo concreto.

Resolues ComentadasQuesto 3 (A) Verdadeiro Saiba Mais Advrbio a palavra invarivel que exprime circunstncia e modifica o verbo, o adjetivo e at mesmo o prprio advrbio. Os atletas correram muito.. correram: verbo muito: advrbio Maria estava muito feliz.. muito: advrbio feliz: adjetivo Classificao dos advrbios Os advrbios so classificados, de acordo com a circunstncia que exprimem.

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lugar: aqui, a, ali, c, l, acol, alm, longe, perto, dentro, adiante, defronte, onde, acima, abaixo, atrs, algures (= em algum lugar), alhures (=um outro lugar), nenhures (=em nenhum lugar), em cima, de cima, direita, esquerda, ao lado, de fora, por fora, etc. tempo: hoje, ontem, anteontem, amanh, atualmente, brevemente, sempre, nunca, jamais, cedo, tarde, antes, depois, j, agora, ora, ento, outrora, a, quando, noite, tarde, de manh, de vez em quando, s vezes, de repente, hoje em dia, etc. modo: bem, mal, assim depressa, devagar, rapidamente, lentamente, facilmente, ( e a maioria dos adjetivos terminados em mente), s claras, s pressas, vontade, toa, de cor, de mansinho, de ccoras, em silncio, com rancor, sem medo, frente a frente, face a face, etc. afirmao: sim, decerto, certamente, efetivamente, seguramente, realmente, sem dvida, por certo, com certeza, etc. negao: no, absolutamente, tampouco, de modo algum, de jeito nenhum, etc. intensidade: muito, pouco, mais, menos, ainda, bastante, assaz, demais, tanto, deveras, quanto, quase, apenas, mal, to, de pouco, de todo, etc. dvida: talvez, qui, acaso, porventura, provavelmente, etc. Advrbios interrogativos podem expressar circunstncias de: lugar: onde, aonde, de onde tempo: quando modo: como causa: por que, por qu Flexo do advrbio Alguns advrbios flexionam-se no comparativo e no superlativo. grau comparativo: De igualdade: to+advrbio+quanto Cheguei to cedo quanto queria. De superioridade: mais+advrbio+que Cheguei mais cedo que queria. De inferioridade: menos+advrbio+que Cheguei menos cedo que queria. grau superlativo: Analtico: Minha amiga mora muito longe. Sinttico: No a visito porque ela mora longssimo. O uso de advrbios no grau diminutivo pode indicar afetividade ou intensidade. Estou chegando pertinho, pertinho. Estive l agorinha. Locues adverbiais a unio de duas ou mais palavras que equivalem a um advrbio, forma-se de preposio mais um substantivo ou advrbio. Veja alguns exemplos: s vezes s escuras s claras s cegas s pressas vez por outra de tempos em tempos de onde em onde

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Prof.Marcondes Jniorde qualquer modo de cima de cor de propsito em breve de quando em vez pouco a pouco (B) Falso.

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Lembre-se: Quando comandos de questes tratarem de paralelismo sinttico, as palavras ou termos destacados devem exercer a mesma funo sinttica. Observe: H paralelismo sinttico no que concerne aos substantivos destacados no texto abaixo: A moa entrou e viu o copo estendido no cho. Ela no esperava viver tal situao.. (Ambos exercem a funo sinttica de objeto direto, respectivamente do verbo viu e viver.). (C) Falso. Trata-se de substantivo abstrato. Saiba Mais

SUBSTANTIVO a palavra que d nome aos seres. Eles podem ser classificados da seguinte forma:CLASSIFICAO DO SUBSTANTIVO CONCRETO: aquele que indica a existncia de seres reais ou imaginrios. Reais > Brasil. Imaginrios > bruxa. ABSTRATO: aquele que indica sentimentos, qualidades, aes, estados e sensaes. Sentimento: amor, dio, paixo; Qualidade: honestidade, fidelidade; Aes: trabalho, doao; Estado: vida, solido, morte; Sensao: calor, frio. COMUNS: aquele que indica elementos de uma mesma espcie. Criana, cidade, livro. PRPRIO: aquele que indica um ser em particular. Roberto, Pernambuco, Capibaribe, Brasil. Observao: o substantivo coletivo um substantivo comum que, mesmo no singular indica um agrupamento, multiplicidade de seres de uma mesma espcie. Constelao estrelas; Cfila camelos. Vejamos alguns substantivos coletivos: Alcatia lobos; Arquiplago ilhas; Banca examinadores, advogados; Boiada bois; Cacho bananas, uvas;

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Prof.Marcondes JniorDcada perodo de dez anos; Discoteca discos; Enxame abelha, insetos; Esquadrilha avies; Fauna animais de uma regio; Frota carros, nibus; Lustro perodo de cinco anos; Manada bois, porcos; Pinacoteca quadros; Quadrilha ladres; Rebanho gado, ovelhas; Resma quinhentas folhas de papel; Sculo perodo de cem anos; Trinio perodo de trs anos; Vocabulrio palavras.

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FORMAO DO SUBSTANTIVO Quanto formao o substantivo pode ser: Primitivo; derivado; simples; composto. PRIMITIVO D origem a outras palavras. Exemplos: pedra, ferro, vidro. DERIVADO originado atravs de outra palavra. Exemplos: pedreira, ferreiro, vidraaria. SIMPLES Apresenta apenas um radical na sua formao. Exemplos: vidro, pedra. COMPOSTO Apresenta dois ou mais radicais na sua formao. Exemplos: pernilongo, couve-flor. FLEXO DO SUBSTANTIVO Por ser uma palavra varivel o substantivo sofre flexes para indicar: (i) Gnero: masculino ou feminino; (ii) Nmero: singular ou plural; (iii) Grau: aumentativo ou diminutivo. GNERO DO SUBSTANTIVO Na lngua portuguesa h dois gneros: masculino e feminino. Ser masculino o substantivo que admitir o artigo o e feminino aquele que admitir o artigo a. Exemplos: O avio/ o calado/ o leo A menina/ a camisa/ a cadeira SUBSTANTIVO BIFORME Na indicao de nomes de seres vivos o gnero da palavra est ligado, geralmente, ao sexo do ser, havendo, portanto, uma forma para o masculino e outra para o feminino. Exemplos: Garoto substantivo masculino indicando pessoa do sexo masculino; Garota substantivo feminino indicando pessoa do sexo feminino. FORMAO DO FEMININO O feminino pode ser formado das seguintes formas: - trocando a terminao o por a:

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Prof.Marcondes JniorMoo/ moa Menino/ menina - trocando a terminao e por a: Gigante/ giganta Mestre/ mestra - acrescentando a letra a: Portugus/ portuguesa Cantor/ cantora - mudando-se ao final para , ao, ona: Catalo/ catal Valento/ valentona Leo/ leoa - com esa, essa, isa, ina, triz: Conde/ condessa Prncipe/ princesa Poeta/ poetisa Czar/ czarina Ator/ atriz - por palavras diferentes: Cavaleiro/ amazona Padre/ madre Homem/ mulher

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SUBSTANTIVOS UNIFORMES H substantivos que possuem uma s forma para indicar tanto o masculino quanto o feminino. Podemos classific-los em: epicenos; sobrecomuns; comuns de dois gneros. EPICENOS So substantivos que designam alguns animais e tm um s gnero. Para indicar o sexo so utilizadas as palavras macho ou fmea. Exemplos: Cobra macho/ cobra fmea Peixe macho / peixe fmea Jacar macho/ jacar fmea SOBRECOMUNS So substantivos que designam pessoas e tem um s gnero tanto para o masculino como para o feminino. Exemplos: A criana masculino ou feminino O indivduo masculino ou feminino A vtima masculino ou feminino COMUNS DE DOIS GNEROS So substantivos que apresentam uma s forma para o masculino e para o feminino. A distino se d atravs do artigo, adjetivo ou pronome. Exemplos: O motorista/ a motorista Meu colega/ minha colega Bom estudante/ boa estudante

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Questes de prova da ESAFQuesto 1- (AFC/CGU 06- sup.)

O ser humano no pode ser definido em relao a ele mesmo, porque no um sujeito isolado, vive em relao com as coisas, com os outros e com o mundo, mesmo antes de pensar e de falar. Esta presena no somente observvel como tambm um fato vivido, isto , quer dizer que o ser humano se manifesta no ser a cada instante. Nessa responsabilidade, inclui, s vezes, o eu e, s vezes, o outro, num equilbrio que se faz de uma parte entre poder cuidar de si mesmo e, de outra, poder cuidar dos demais. Atravs dessa construo coletiva, os homens fazem e criam sua historia e, nessa construo-criao, o cuidado torna-se um processo, no apenas um ato.Ato este que envolve o cuidar de si e do outro, mais o cuidado como possibilidade de continuidade da espcie, gozar a vida com qualidade e com liberdade.(Adaptado de Carlos Altemir Schmitt, O cuidado e a responsabilidade: refl exo sobre a tica estabelecida no mundo do consumo desmedido, www.crescer.org)

Questo- Assinale o termo sublinhado do texto que apresenta ambivalncia, ou seja, para conferir coerncia ao texto, tanto pode receber a interpretao de substantivao do verbo quanto a interpretao de substantivo concreto. a) ser b) pensar c) ser d) cuidar e) cuidarQuesto 2- (Auditor /04/UEG/sup.)

O Estado relega toda a liberdade a uma condio no jurdica Questo:Os termos sublinhados exercem a mesma funo morfossinttica.

Questo 3- (Auditor /CE/03/Esaf/sup)

...a economia freada preventivamente antes que a espiral preos-salrios a precipite em uma inflao crescente. Questo:Em a espiral e a precipite o a exerce a mesma funo sinttica, pois pertence mesma classe gramatical.Questo 4- (Auditor /CE/03/Esaf/sup)

A concentrao do capital, que se encontra na origem do capitalismo, permitiu a inveno de meios automticos de produo e distribuio, ou seja, em que o trabalho humano substitudo por foras naturais de animais domesticados, da gua corrente, do vento etc. Questo: Pode-se, sem prejuzo para o perodo, inserir a preposio de antes da palavra distribuio.

Questo 5- (Auditor /CE/03/Esaf/sup)

O desenvolvimento no mundo capitalista vem dos pases do Norte para os pases do Sul; vem dos mercados ricos, das empresas transnacionais, das agncias multilaterais e dos governos do grupo dos mais ricos, em um movimento que tende apropriao e ao controle do patrimnio natural e cultural dos pases do Sul, e homogeneizao dos modos de vida, incluindo necessidades, quereres, gostos e modos de expresso. Questo: Caso o artigo masculino em ao controle seja eliminado, so desnecessrias outras transformaes para que o perodo se mantenha gramaticalmente correto.

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Questo 6-(Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil - AFRFB 2005) Olhamos e no vemos. No conseguimos olhar nada pela primeira vez. J o primeiro olhar preconceituoso d informao falsa ou verdadeira, mas sempre pr-fabricada, anterior ao ato de olhar. O economista cheio de teorias pensa que sabe o remdio para a inflao, a origem da misria, o segredo da estabilidade e quanto desaforo a democracia agenta. Erra como o mdico, o astrnomo ou o caixa que aceita o cheque do homem elegante, de terno e cabelo com brilhantina que parece ser rico, mas estelionatrio. S que no caso do economista, no apenas o paciente que fica com dor de cabea, ou mais um cheque sem fundo. So 10% de desempregados. Um deles acaba apontando um revlver para a sua cabea. Nada visto pela primeira vez. Ningum olha atentamente como as corujas, antes de propor ou piar. (Joo Sayad. A primeira vez. Revista TAM, julho de 2005, com adaptaes) Assinale o esquema que representa corretamente a estrutura sinttico-semntica do perodo sinttico retirado do texto (desconsidere a pontuao e as letras maisculas).

Questo 7- (PRF/2004-Cespe) Que minhas primeiras palavras diante deste Parlamento Mundial sejam de confiana na capacidade humana de vencer desafios e evoluir para formas superiores de convivncia no interior das naes e no plano internacional. Questo - A idia expressa por confiana complementada, sinttica e semanticamente, por duas outras idias expressas no texto como: na capacidade humana de vencer desafios e evoluir para formas superiores de convivncia no interior das naes e no plano internacional Questo 8- (AFC/CGU/2006/Esaf-superior) A modernidade que surgira nesse perodo agora criticada em seus pilares fundamentais, como a crena na verdade, alcanvel pela razo, e na linearidade histrica rumo ao progresso. Para substituir esses dogmas, so propostos novos valores, menos fechados e categorizantes.

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Questo - A retirada da preposio empregada na expresso na linearidade histrica retiraria essa expresso da dependncia com crena, mas preservaria a correo gramatical e a coerncia do texto. Questo 9- (AFC/CGU 2008 Esaf superior) ...O favoritismo do Partido Democrata tambm citado por alguns exportadores como um fator que pode dificultar as exportaes brasileiras, pois os democratas so considerados mais conservadores do que seus rivais republicanos em matria de comrcio exterior... Questo: Em do que seus rivais(.13) a eliminao de do prejudica a correo gramatical do perodo. Questo 10- (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil - AFRFB 2005) 10O enquadramento ps-estruturalista da teoria da comunicao analisa o modo como a comunicao eletronicamente mediada (o que eu chamo modo de informao) desafia, e ao mesmo tempo refora os sistemas de dominao emergentes na sociedade e cultura ps-moderna. A minha tese, que o modo de informao decreta uma reconfigurao radical da linguagem, que constitui sujeitos fora do padro do indivduo racional e autnomo. Esse sujeito familiar moderno, deslocado pelo modo de informao em favor de um que seja mltiplo , disseminado e descentrado, interpelado continuamente como uma identidade instvel. Na cultura, essa instabilidade coloca tanto perigos como desafios que se tornam parte de um movimento poltico ou se esto relacionados com as polticas feministas, minorias tnicas/raciais, posies gays e lsbicas, podem conduzir a um desafio fundamental s instituies e estruturas sociais modernas.(Haik Poster. A segunda era dos mdia)

Questo ( ) Preservam-se as relaes semnticas e a correo gramatical do texto ao substituir como (l.7) pela preposio por. Questo ( ) O desenvolvimento da textualidade mostra que, na linha (8), se o termo desafios fosse substitudo por o desafio, a flexo de plural em que se tornam deveria ser substituda pela flexo de singular. Questo 11- (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil - AFRFB 2005) 11IBGE e BNDES mostraram que a desesperana nas cidades pequenas empurra a fora de trabalho para as mdias, que detm maior dinamismo econmico. A carga da pesada mquina administrativa das pequenas cidades mortas, paga pelas verbas federais do Fundo de Participao dos Municpios. A economia local nesses municpios, como o IBGE tambm j mostrou, dependente da chegada do pagamento dos aposentados do Instituto Nacional de Seguridade Social. O seminrio Qualicidade, por sua vez, confirmou que a favelizao, o produto de duas ausncias, a do crescimento econmico e a de poltica urbana.(Gazeta Mercantil, 17/10/2005, Editorial)

Questo ( ) A presena de artigo definido feminino singular, em suas duas ocorrncias , indica que se pode subentender aps o artigo a repetio da palavra favelizao(6)

Gabarito Questo 1- C Questo 2- F Questo 3- F Questo 4- V Questo 5- F Questo 6- A Questo 7- F Questo 8- V Questo 9- F Questo 10- F, F. Questo 11- F

20 Voc atrai aquilo no que mais pensa

Prof.Marcondes JniorSumrio:

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Textos ESAF /2005.....................................................................................................................................02 Introduo ao estudo dos verbos ...............................................................................................02 Estrutura do verbo.......................................................................................................................03 Classificao do verbo..................................................................................................................03 Estudo dos tempos e modos verbais...........................................................................................04 Aspecto verbal..............................................................................................................................06 Estudo da locuo verbal e tempos compostos...........................................................................06 Tabelas verbais ..................................................................................................................08 e 09 Lista dos verbos....................................................................................................................10 a 14 Estudo da predicao verbal .......................................................................................................15 Exerccios e gabaritos...........................................................................................................16 a 22

O valor das coisas no est no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecveis, coisas inexplicveis e pessoas incomparveis Fernando Pessoa

Texto I (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil - AFRFB 2005)O advento da moderna indstria tecnolgica fez com que o contexto em que passa a dispor-se a mquina mudasse completamente de configurao. Entretanto, tal mudana obedece a certas coordenadas que comeam a ser pensadas j na antiga Grcia, que novamente se relacionam com a questo da verdade. que a verdade, a partir de Plato e Aristteles, passa a ser determinada de um modo novo, verificando-se uma transmutao em sua prpria essncia. Desde ento, entende-se usualmente a verdade como sendo o resultado de uma adequao, ou seja, a verdade pode ser constatada sempre que a idia que o sujeito forma de determinado objeto coincida com esse objeto. (Gerd Bornheim. Racionalidade e acaso. fragmento)

Texto II (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil - AFRFB 2005)Os problemas polticos contemporneos so extremamente inquietantes e complexos e exigem intensos esforos para sua compreenso. Parece-me que pode haver um caminho promissor na perspectiva que busca problematizar no os valores da modernidade, mas a lgica das fundaes atravs da qual esses valores foram apresentados com o carter de verdade que legitimou projetos de dominao em seu interior. Ao invs de rejeitar a modernidade, esse pensamento crtico investe em seu carter reflexivo, visando ampliar os ideais libertrios e emancipatrios do projeto iluminista. (Sylvia G. Garcia, Antropologia, modernidade, identidade. In: Tempo Social, vol. 5, no. 1 2, com adaptaes)

Anlise Morfossinttica do Texto. Questo 1 - Julgue os itens seguintes.

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(E) Ao analisar os textos I e II percebe-se que os verbos obedecer e investir, no texto I e II respectivamente, so verbos regulares e com a mesma vogal temtica, sendo que esto conjugados no presente do modo Indicativo. (F) No texto I, o verbo mudar est conjugado no Pretrito Imperfeito do modo Subjuntivo e tal ao empregada nesse modo indica um fato provvel, duvidoso ou hipottico cuja ao foi iniciada mas no concluda no passado; (G) No texto I, a locuo verbal comeam a ser pensadas e pode ser constatada tem como verbos auxiliares as estruturas comear a ser e pode ser e como verbo principal o verbo pensar e constatar na forma de particpio. (H) possvel afirmar que o verbo coincidir est conjugado no presente do modo indicativo. (I) No texto II, o verbo ser classificado como anmalo.

Gabarito comentadoQuesto 1 (A) Falso. Os verbos obedecer e investir esto conjugados no presente do modo indicativo e so verbos regulares, mas apresentam vogais temticas diferentes. O verbo obedecer tem como desinncia a vogal = e, logo pertence segunda conjugao. J o verbo investir tem como desinncia a vogal = i, logo pertence terceira conjugao. Conhea um pouco mais sobre os verbos. Introduo ao estudo verbal

Verbo a classe de palavra que possui a maior quantidade de flexes: tempo, modo, pessoa e nmero. Isso nos ajuda a identific-lo, pois enquanto outras palavras no podem ser conjugadas, o verbo pode Eu escrevo/eu escrevi ele escreve / ele escreveuAlm disso, o verbo expressa ao, estado. E no s isso. Pode expressar o resultado de uma ao: "Cludio comprou um livro". Uma sensao: "Ele se apavorou". Um sentimento: "Eu no o invejo"; e muitas outras idias, sempre com a possibilidade de referir-se a algum ou a algo o sujeito e de situar-se no tempo passado, presente e futuro. O verbo tambm essencial para a ao. No existe orao sem verbo e, s vezes, basta o verbo para que a orao esteja completa: Ganhei! Cheguei. Chove. Estrutura do verbo Uma forma verbal constituda por: Radical ou lexema: onde se concentra o significado do verbo O radical a parte e repetida em todas as formas, salvo em caso de verbos irregulares: Cantei, cantaste, cantou Desinncia: indica o modo, o tempo, o nmero e a pessoa Falssemos -sse-: desinncia modo-temporal (subjuntivo-pretrito imperfeito) -mos: desinncia nmero-pessoal (1 pessoa do plural) Vogal temtica: alm de permitir a ligao do radical com as desinncias, indica a que conjugao o verbo pertence: Falaste a 1 conjugao (verbo falar); Vendeste e 2 conjugao ( verbo vender); Partiste i 3 conjugao (verbo partir).

22 Voc atrai aquilo no que mais pensa

Prof.Marcondes JniorExemplos: 1 conjugao Cantar Falar Estudar

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2 conjugao Vender Ver Ter

3 conjugao Vir Ouvir Dormir

Classificao dos verbos

Tipo de verboa) regular: seguem o paradigma verbal de sua conjugao; b) irregular: no seguem o paradigma verbal da conjugao a que pertencem. As irregularidades podem aparecer no radical ou nas desinncias (ouvir - ouo/ouve, estar - estou/esto); c) anmalos que apresentam profundas irregularidades. So classificados como anmalos os verbos: ser e ir. d) defectivos: no so conjugados em determinadas pessoas, tempo ou modo (falir - no presente do indicativo s apresenta a 1 e a 2 pessoa do plural). Observao: Os defectivos distribuem-se em trs grupos: impessoais, unipessoais (vozes ou rudos de animais, s conjugados nas 3 pessoas) por eufonia ou possibilidade de confuso com outros verbos; e) abundantes - apresentam mais de uma forma para uma mesma flexo. Mais freqente no particpio. aceito/aceitado, acendido/aceso.

Questo 1(B) Verdadeiro. Os verbos conjugados no pretrito imperfeito do subjuntivo tem como desinncia modo-temporal a estrutura sse = mudar, mudasse; estudar, estudasse; aprovar, aprovasse; correr, corresse. Estudando os tempos e modos verbais o modo verbal que expressa um fato real, seja ele afirmativo ou negativo. Perguntei ao professor sobre a resoluo do problema. No almoaremos naquele restaurante da esquina. EMPREGO DOS TEMPOS DO INDICATIVO: PRESENTE DO INDICATIVO usado: - para enunciar um fato momentneo. Vejo belos quadros naquela exposio. - para expressar um fato que ocorre com freqncia. Caminho todos os dias na praa. - com valor de outros tempos: Futuro do presente do indicativo. Ele viaja para Berlim na prxima semana. Amanh faz um ano que nos casamos. Futuro do subjuntivo Se voc se exercita, obter timos resultados nos exames.

23 Voc atrai aquilo no que mais pensa

Prof.Marcondes JniorPRETRITO IMPERFEITO empregado: - para expressar um fato passado, no concludo. A testemunha reconhecia o ru, mas no pode denunci-lo. - para indicar um fato habitual. Ele estudava de duas a quatro horas por dia. Ns escrevamos apenas o necessrio. - com valor de outros tempos: presente do indicativo (atenuao de pedidos) Eu queria um livro de receitas. Eu desejava saber se esse carro est venda. PRETRITO PERFEITO usado na indicao de um fato passado concludo. Acordei cedo e fui ao mercado. PRETRITO MAIS-QUE-PERFEITO Expressa um fato passado anterior a outro acontecimento passado. Ele finalmente comprou o carro, o mesmo que desejara durante tempos. - usado em oraes optativas (que expressem desejo) Pudera eu conseguir atingir minhas metas.

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FUTURO DO PRESENTE usado: - na indicao de um fato realizado num instante posterior ao que se fala. Os computadores realizaro clculos complexos e avanados mais rpidos que os atuais. - na indicao de um fato atual incerto. Os antivrus podero atenuar os danos causados pelos vrus nos computadores? - com valor imperativo. Estudars para o vestibular com afinco. FUTURO DO PRETRITO usado: - para expressar um acontecimento posterior a um outro acontecimento passado. Ela cantaria todas s noites naquela boate. - para expressar um acontecimento futuro que depende de outro. Voc ganharia a corrida se o carro no quebrasse. - para expressar um acontecimento duvidoso. Roberto compraria esse celular se soubesse os defeitos apresentados aps a garantia? MODO SUBJUNTIVO O modo subjuntivo expressa fatos hipotticos, incertos. Quando ele estudar, passar no concurso. Se ele comprasse o carro poderia viajar. usado freqentemente em oraes subordinadas e frases optativas. necessrio que voc fale a verdade na delegacia. EMPREGO DOS TEMPOS DO SUBJUNTIVO: PRESENTE usado: - para expressar dvida, hiptese.

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Prof.Marcondes Jnior possvel que ele se encontre com Rosrio. Talvez eu seja absolvido das acusaes. provvel que ele cante hoje noite.

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PRETRITO IMPERFEITO: indica um fato provvel, duvidoso ou hipottico cuja ao foi iniciada mas no concluda no passado; FUTURO Geralmente usado: - em oraes subordinadas adjetivas. Sero premiados apenas os que obtiverem as melhores notas. - em oraes adverbiais condicionais, proporcionais, temporais. Enquanto no disser a verdade, no defenderei a causa. MODO IMPERATIVO O modo imperativo expressa ordem, pedido, conselho, etc. Informe aos convidados as normas do evento.

SAIBA UM POUCO MAIS SOBRE OS VALORES SEMNTICOS DOS VERBOS Aspecto Verbal O momento de ocorrncia de um processo verbal marcado pelo tempo, mas h ainda certas marcaes que indicam outras gradaes do mesmo. So os aspectos verbais, que podem indicar, por exemplo, a) se um processo verbal foi concludo (aspecto perfeito): Ele jantou fora. b) se o processo verbal se estende por um perodo (aspecto imperfeito): Ele janta fora aos domingos. c) se ele est no incio (aspecto iniciativo): Ele comeou a jantar. d) ou se o processo verbal est no fim (aspecto conclusivo): Ele acaba de jantar. Ateno: os aspectos verbais so marcados geralmente por perfrases verbais ou por sufixos, como -ecer (que indica incio: amanhecer, anoitecer) ou -ejar (indica repetio: sacolejar, pestanejar).

Questo 1(C) Verdadeiro. Locuo verbal formada por verbo auxiliar e verbo principal. Sendo que o verbo principal encontra-se no infinitivo, gerndio ou particpio. Coragem! Continue firme. Conhea mais sobre as locues e tempos compostos.

25 Voc atrai aquilo no que mais pensa

Prof.Marcondes JniorEMPREGO DO VERBO Estudo da Locuo verbal Estrutura: a soma de verbo auxiliar (V.A) mais verbo principal (V.P) Os torcedores vo assistir ao jogo. V.A + V.P Loc.verbal

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Importante: A locuo verbal formada por mais de um verbo, mas ela vale por apenas um verbo, e o verbo que manda, o verboprincipal. Elas iro vir ao curso. Elas devem estar vindo ao curso. Elas deveriam ter sido suspensas do curso. Estudo dos Tempos compostos Estrutura: a soma de verbo auxiliar mais verbo principal. O aluno tem estudado muito.VA + VP

= Pret.perf.comp.indicativo.

Observaes: 1- o verbo principal do tempo composto deve ficar no particpio. 2- o verbo auxiliar tem que ser os verbos ter ou haver.

Como classificar os tempos compostos: a) se V.A no presente = Pret.perf.composto (do mesmo modo). b) se V.A no pretrito imperfeito = Pret.perf.composto (do mesmo modo). c) V.A no futuro = Futuro composto (do mesmo modo). d) V.A no Gerndio = Gerndio composto. e) V.A no Infinitivo Pessoal ou Impessoal = Infinitivo composto Exemplos: 1-Tenho estudado (VA pres.Ind) = Pret.Perf.Comp.Ind.

26 Voc atrai aquilo no que mais pensa

Prof.Marcondes Jnior2- Tenha estudado (VA Pres.Subj) = Pret.Perf.Comp.Subj. 3-Tinha estudado (VA Pret.Imp.Ind) = Pret.MQP Comp.Ind 4-Tivesse estudado (VA Pret.Imp.Subj) = Pret.M.Q.P.Comp.Subj. 5-Terei estudado (VA Fut.Pres.Ind) = Fut.Pres.Comp.Ind. 6- Teria estudado (VA Fut.Pret.Ind) = Fut.Pret.Comp.Ind. 7-Tiver estudado (VA Fut.Subj) = Fut.Comp.Subj 8-Ter estudado (VA Inf.Pessoal) = Inf.Composto. 9-Tendo estudado (VA estudado) = Gerndio composto

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Questo 1(D) Falso. O verbo coincidir est conjugado do presente do subjuntivo, que representa uma ao hipottica, duvidosa. Questo 1(E) Verdadeiro. Os verbos anmalos so os verbos que perdem completamente o seu radical. o caso dos verbos ser e ir

Predicao Verbal: o estudo das transitividades verbais, ou seja, cabe-nos analisar o verbo quanto sua transitividade.Tipos de Verbo Verbo Intransitivo (V.I) Verbo Transitivo Direto (VTD) Verbo transitivo Indireto (VTI)

Verbo de ligao (V.L)

1) Verbo de Ligao: todo verbo que liga o sujeito a um estado, uma caracterstica.A caracterstica atribuda ao sujeito por intermdio do verbo de ligao denomina-se Predicativo do sujeito. Suj + VL + Pred.Suj Ex. Os parlamentares estavam ansiosos.suj. v.lig. pred.suj.

Importante: Sempre que houver verbo de ligao, haver obrigatoriamente predicativo do sujeito. Porm a recproca nem sempre verdadeira. Os brasileiros ficaram perplexos.Suj. v.lig. pred.Suj.

Os brasileiros assistem ao filme perplexosSuj. v.t..i obj.ind. pred.Suj.

27 Voc atrai aquilo no que mais pensa

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2) Verbo Intransitivo (V.I): o verbo que, por ter sentido completo, no exige nenhum termo que lhe completa o sentido. Issosignifica que o verbo intransitivo no exige complemento verbal (Objeto). As flores chegaram rpido.Suj. Suj. v.intr. v.intr.

Os sabias assobiavam no serto.

3) Verbo transitivo direto (VTD): o verbo que no exige preposio iniciando seu objeto. Logo o Objeto ser classificadocomo: Objeto Direto (OD) Os candidatos leram os manuais.Suj. Suj. v.t.d obj.dir obj.dir

Ele analisou, rapidamente, a nossa proposta.v.t.d Loc.Adv.Modo

4) Verbo transitivo Indireto (VTI): o verbo iniciado por preposio. Logo o Objeto ser classificado como: Objeto Indireto(OI)Dica: importante uma reviso das preposies essenciais e acidentais.

Nunca desista de seus sonhos.v.t.i obj.ind

Preposies essenciais: a, ante, at, aps, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por (per), sem, sob, sobre, trs. Preposies acidentais: conforme, consoante, segundo, durante, mediante, visto, como, etc.

Elas assistem ao bom filme.v.t.i obj.ind.

5) Verbo transitivo direto e indireto (VTDI): o verbo que exige dois objetos: um deles sem preposio (OD) e outro compreposio (OI) A intuio ofereceu novos cargos aos funcionriosv.t.d.i obj.dir obj.ind

O jornal informa as notcias ao povov.t.d.i obj.dir obj.ind

DIMP: Alguns verbos podem mudar de significado quando sua transitividade alterada.Os moradores aspiram o ar poludo das grandes fbricas.v.t.d. obj.dir.

Os moradores aspiram ao trnsito seguro. v.t.i. obj.ind.

6) Verbo transobjetivo: o verbo que apresenta um objeto e um predicativo desse objeto.Verbo transobjetivo v.t.d + obj.dir + pred.obj.dir. v.t.i + obj.ind. + pred.obj.ind. O juiz considerou o resultado satisfatrio.v.t.d. obj.dir. pred.obj.dir.

Chamei-lhe de mentiroso.v.t.i obj.ind. pred.obj.ind

DIMP: Dizer que um verbo transobjetivo observar a existncia de predicativo.28 Voc atrai aquilo no que mais pensa

Prof.Marcondes JniorQuestes de provas 01-. (Prefeitura Salvador -BA- 2008 FCC) ... e regula a presso arterial ... O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima est na frase: (A)... que o vero de 2008 ... a estao de alforria do sol. (B)... o sol ascendeu ao posto de aliado da boa sade ... (C)...quando os raios ultravioleta incidem sobre a derme ... (D)... que cai na corrente sangunea ... (E)... ela filtra dois tipos de raios ultravioleta.

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02- (MPU - Tec Or 2007) ... elas tambm causam impactos significativos na agricultura e na sade humana. O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima est na frase: (A) ... grandes pinheiros brotam por toda parte. (B) ... mas que chegaram ao Brasil ... (C) ... e aqui encontraram espao ... (D) ... o bfalo e o pinus so apenas espcies exticas. (E) ... e competindo com elas por alimento. 03- (TRE/MS - Tec Adm 2007) .... eles investem contra carros, casas e, s vezes, vilas inteiras ... O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima est na frase: (A) ... ficaram mais agressivos ... (B) Aps estudar manadas na sia e na frica ... (C) ... que a espcie sofre de um distrbio psicolgico bem conhecido entre os seres humanos ... (D) ... que deixa esses animais propensos depresso e agressividade excessiva. (E) ... que inclui o homem, o chimpanz e o golfinho. 04. (TRF5R 2008 FCC ) O Brasil abriga 13% das espcies da fauna e da flora existentes em todo o mundo... O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima est na frase: (A)... e a maior parte delas est na Amaznia. (B)... 10% j englobam nmeros espantosos. (C)As abelhas so 3 mil ... (D)... que vivem nas reas mais profundas do rio ... (E)... quantas espcies existem na regio? 05-. (METR-SP- 2008 FCC ) ... a renda mdia dos domiclios teve, entre 2005 e 2006, a maior alta da dcada... O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima est na frase: (A)... que surge da recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios ... (B)... as mulheres esto ganhando salrios mais prximos aos dos homens. (C)... que o Brasil est em rota de desenvolvimento. (D)... de que elas comeam pela estabilidade econmica. (E)... que ocorreu no ano passado. 06) (TRF 2Regiao) ...Todos os anos o Brasil perde com o trfico uma quantia financeira incalculvel... A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento do verbo grifado acima : a) Grupos de preocupao ecolgica investem na proteo aos recursos naturais do pas. b) Compete Justia a aplicao de penalidades aos traficantes de animais silvestres, nos termos da lei. c) O comrcio de animais silvestres prtica ilegal, reprovado por toda a sociedade. d) Animais silvestres transportados sem o devido cuidado acabam morrendo. e) Pesquisadores destacam a necessidade de maior proteo aos recursos naturais do pas. 07) a quantidade de pesquisas cientficas sofreu uma exploso. O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima est na frase:

29 Voc atrai aquilo no que mais pensa

Prof.Marcondes Jnior(A) (B) (C) (D) (E) que carne ajuda no crescimento das crianas. que segue etapas fragmentadas Um estudo uma tese Ele responde a uma pergunta Fica com a pesquisa.

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08- (TJ/PE - Tec Adm 2007) ... que por essas e outras heresias acabou seus dias na fogueira. O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima est na frase: (A) ... que existia nos cus. (B) A conseqncia dessa descoberta foi profunda ... (C) Galileu iniciou uma nova tradio astronmica, a da caa aos mundos. (D) ... de que, com telescpios mais poderosos, novos mundos seriam descobertos. (E) O mistrio, no entanto, permanecia. 09. (TC-SP- 2008 FCC Superior) E ...que consomem 46% de toda a gasolina do planeta... O mesmo tipo de complemento exigido pelo verbo grifado acima est na frase: (A)... o mundo sofre com a falta de capacidade de refino moderno ... (B)... e outros adjacentes na Bacia de Santos vem em tima hora ... (C)Outra oportunidade reside em investimentos macios em capacidade de refino. (D)... mas esta uma tendncia que se vem espalhando como fogo em palha. (E)... para gerar produtos de alto valor ambiental.(AFC/CGU/2006/Esaf-superior)

O final do sculo XX assistiu a um processo sem precedentes de mudanas na histria do pensamento e da tcnica. Questo 10 - A retirada da preposio a antes de um processo preservaria a correo gramatical da orao, mas alteraria o sentido do verbo assistir e, conseqentemente, prejudicaria a coerncia textual. GabaritoQuesto 1: E Questo 2: C Questo 3: C Questo 4 : B Questo 5: B Questo 6: E Questo 7: B Questo 8: C Questo 9: E Questo 10: C

Estudo das vozes verbais Ateno: Quando um verbo exprime idia de ao ele pode flexionar-se para indicar quem pratica e quem recebe essa ao. A essa flexo do verbo damos o nome de voz verbal. Quadro: Voz Ativa Comportamento do sujeito: O sujeito agente (pratica ao) O concursando fez provas.Suj.Ativo v.t.d obj.dir

Voz Passsiva comportamento do sujeito: o sujeito paciente (recebe a ao) Provas foram feitas pelo concursando(Passiva Analtica) Lavam-se carros (Passiva Sinttica) Passiva Analtica: (Locuo verbal + agente da passiva)

30 Voc atrai aquilo no que mais pensa

Prof.Marcondes JniorOs livros foram lidos pelo aluno.suj.passivo LV Ag.da passiva.

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Passiva Sinttica: (apresenta partcula SE) Vendeu-se uma casa. v.i suj.passivo. Voz Reflexiva comportamento do sujeito: o sujeito agente e paciente da ao. Os alunos olhavam-se no espelho. A criana cortou-se com a faca. Estudo da partcula SE 1Pronome Reflexivo (P.R): a) Com o verbo transitivo direto, quando o sujeito sofre a ao que pratica Dimp: Na anlise sinttica este se Objeto Direto. A senhora levantou-se O rapaz cortou-se b) Com o verbo transitivo direto e indireto e objeto direto explcito, quando o sujeito recebe a ao que pratica. Dimp: Na anlise sinttica este se o Objeto indireto. O ru arrogou-se o direito de julgar. O deputado reservou-se uma outra gratificao. Obs. Os objetos diretos so: direito e outra gratificao 2 Parte Integrante do Verbo (PIV): Os verbos so tipicamente pronominais, ou seja, no podem ser conjugados sem auxilio de pronomes.Dimp: Na anlise sinttica a parte integrante do verbo no tem funo sinttica. Todos se arrependeram das mentiras. Ela dignou-se com os resultados. 3 Partcula Apassivadora (PA) A partcula seser classificada como P.A se acompanhada de: VTD ou VTDI

Dimp: o antigo O.D transformado em sujeito passivo.Compraram-se jias Mandaram-lhe flores. 4 Partcula de indeterminao do sujeito (PIS) A partcula se ser classificada como PIS se acompanhada de: VTI, VI, VL. Precisa-se de bons funcionrios Aspira-se ao sucesso. Questes de prova 01. (Prefeitura Salvador -BA- 2008 FCC) ... a literatura carioca j registrava com freqncia o termo samba. Transpondo para a voz passiva, a forma verbal grifada passa a ser, corretamente, (A)registrou. (B)devia registrar. (C)fora registrado. (D)era registrado. (E)seria registrada. 02-. (TRF5R 2008 FCC) A floresta de 4,2 milhes de quilmetros quadrados habitada por centenas de milhares de plantas ... (1 pargrafo) Transpondo para a voz ativa a frase acima, a forma verbal grifada passar a ser, corretamente:

31 Voc atrai aquilo no que mais pensa

Prof.Marcondes Jnior(A)habitam. (B)habitou. (C)habitava. (D)tinha habitado. (E)eram habitadas. 03. (TRF5R 2008 FCC SUPERIOR ) A frase que admite transposio para a voz passiva : (A) A prova de que no somos uma coisa s est em cada dia que amanhece. (B) Outro dia recortei da Internet este fragmento de um blog (...). (C) A humanidade no tem jeito. (D) O pessimista no inimigo das idealizaes, muito pelo contrrio. (E) Nem tudo est perdido. 04. (TJ/PE - Tec Adm 2007) ... que antecipam a chegada do elevador. Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal correta passa a ser: (A) antecipa. (B) antecipada. (C) foi antecipada. (D) tinha antecipado. (E) foram antecipadas.

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05-Transpondo-se para a voz passiva a frase A privao da substncia produz sintomas, obtm-se a forma verbal (A) produzida. (B) produz-se. (C) eram produzidos. (D) so produzidos. (E) foram produzidos. 06- Passando para a voz passiva a frase A escrita das leis e atos normativos (....) retiraria elementos da escrita usual, obtm-se a forma verbal (A) teriam sido retirados. (B) retirar-se-ia. (C) seriam retirados. (D) teriam retirado. (E) tinham sido retirados. 07- A comunidade europia e o governo norte-americano anunciaram, nos ltimos meses, fundos para esses estudos. Transpondo a frase acima para a voz passiva, a forma verbal passar a ser: (A) foram anunciados. (B) esto anunciando. (C) foi anunciado. (D) foi anunciada. (E) anunciou. 08- Transpondo-se para a voz passiva a frase Os velhinhos viam muito pouca coisa, a forma verbal resultante ser (A) era vista. (B) tinha sido vista. (C) tinham visto. (D) fora visto. (E) eram vistos. 09- (MPU - Tec Adm 2007) A frase que NO admite transposio para a voz passiva :

32 Voc atrai aquilo no que mais pensa

Prof.Marcondes Jnior(A) Fiquei observando a construo caprichosa da teia da aranha. (B) Os vegetarianos no fiquem aliviados. (C) Tudo isso compe uma trama de vida e morte. (D) Eu teria reservado um melhor arremate para esta crnica. (E) A natureza vai explicitando suas verdades o tempo todo. 10. (TRE/PB - Analista 2007) A construo que NO admite transposio para a voz passiva : (A) Os astrnomos antigos colocaram-na no centro do universo. (B) A mensagem chegou com o ttulo de A Bela Azul. (C) O corao coloca as razes do amor no centro do universo. (D) Anunciam os cientistas a agonia de nossa Bela Azul. (E) A presena da natureza por vezes nos desvia da leitura de um livro.

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11. (PM/BA Soldado PM 2007) Transpondo-se para a voz ativa a frase As aes repressivas passam a ser legitimadas pelo referendo da populao, a forma verbal resultante ser (A) passa a legitimar. (B) passam a legitimar. (C) legitimam-se. (D) tm passado a se legitimar. (E) passam a legitimar-se. 12. (A) (B) (C) (D) (E)(TRE/MS - Analista 2007)

NO admite transposio para a voz passiva a seguinte construo: A orientao do nosso ensino deveria contemplar nossa fecundidade indisciplinada. Uma revoluo na orientao do ensino brasileiro depende de uma combinao de mltiplas iniciativas. A leitura responsvel de um texto sempre considerar a possibilidade de seus mltiplos sentidos. A maioria dos professores considera to somente uma soluo nica para cada problema. O mtodo dialtico estimula, acima de qualquer certeza dogmtica, a valorizao das contradies.

13-Pessoas fsicas tambm podem patrocinar iniciativas culturais Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal passa a ser: (A) pode ser patrocinado. (B) podem ser patrocinadas. (C) pode ter sido patrocinado. (D) tm o poder de patrocinar. (E) estaro podendo patrocinar. 14-... O Sudeste est descortinando sua vocao para os servios. Transpondo a frase acima para a voz passiva, a forma verbal passa a ser, corretamente: (A) esto descortinando. (B) sero descortinados. (C) vai ser descortinada. (D) est sendo descortinada. (E) esto para ser descortinados. 15-.... o indivduo exerce livremente sua atividade. Transpondo a frase acima para a voz passiva, obtm-se a forma verbal (A) exercer. (B) exercida. (C) pode exercer. (D) ter exercido. (E) ter como exercer. 16- Isto, por sua vez, converte as pessoas em funcionrios de turno do sistema... Transpondo a frase acima para a voz passiva, a forma verbal passa a ser, corretamente. (A) converteu-se.

33 Voc atrai aquilo no que mais pensa

Prof.Marcondes Jnior(B) (C) (D) (E) convertido. tinham convertido. so convertidas. deveriam ser convertida.

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17-Transpondo-se para a voz passiva a frase Estas adquiriram maior conscincia de seus direitos, a forma verbal resultante ser: (A) foi adquirida. (B) foram adquiridos. (C) tm adquirido. (D) foi adquirido. (E) tem sido adquirida. 18-Transpondo-se para a voz passiva a frase A cesta de bens inclui apenas os alimentos mnimos necessrio subsistncia, a forma verbal resultante ser (A) est includo. (B) estaro includos. (C) so includos. (D) tero sido includos. (E) tm sido includos. 19-... pequenos agricultores e assentados tambm aumentam o problema. Transpondo-se para a voz passiva a frase acima, a forma verbal passar a ser (A) aumenta. (B) aumentado. (C) aumentou. (D) est aumentando. (E) foram aumentados. 20-NO admite transposio para a voz passiva a seguinte construo: (A) O ru jamais admitiu a culpa. (B) Entraves burocrticos dificultam a distribuio de justia. (C) Os mais cnicos colecionam atestados de inocncia. (D) Mas nem sempre isso acaba por ocorrer. (E) Ele ignorou a importncia dos detalhes. 21-Transpondo-se para a voz passiva o segmento sublinhado em no haja registro de que algum tenha usado sua espada para silenciar algum, a forma resultante ser: (A) fosse usada. (B) usasse. (C) tivesse usado. (D) tinha sido usada. (E) tenha sido usada. 22- (TRE/MS - Tec Adm 2007) ... que a mudana de comportamento se deve ao colapso da estrutura familiar dos elefantes ... A forma verbal correta e de sentido equivalente ao da que se encontra grifada na frase acima : (A) tinha sido devido. (B) deveria ser devida. (C) ser devida. (D) foi devido. (E) devida.(Auditor/CE -2003 Esaf superior)

Questiona-se tambm o fato de o crescimento capitalista no estar centrado nas necessidades, aspiraes e recursos dos povos e naes, mas na propenso ao consumo daqueles indivduos e pases que tm poder de compra. Questo 23 - A expresso Questiona-se pode ser substituda pela forma correspondente questionado.

34 Voc atrai aquilo no que mais pensa

Prof.Marcondes Jnior(Auditor/CE -2003 Esaf superior)

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...o trabalho humano substitudo por foras naturais de animais domesticados, da gua corrente, do vento etc. Em seguida, foram inventadas formas mais complexas de captao e governo da energia do vapor, da eletricidade, de derivados do petrleo etc. Questo 24 :A expresso foram inventadas pode ser substituda, sem prejuzo para a correo do perodo, pela estrutura inventaram-se.(Auditor/RN-2005-Esaf-superior)

O ano de 2003 marcado pela recesso econmica no Brasil e em vrios pases do mundo. Questo25 : A substituio de " marcado" por marca-se mantm a informao original e a correo gramatical do perodo.(Auditor AFRF/2002-Esaf-superior)

Adotar o ingls teria a vantagem da neutralidade e da facilidade de interao com nossos colegas de outras regies, mas com perda significativa na agilidade da comunicao e no andamento das reunies. Foi adotada ento uma postura nica: haveria trs lnguas oficiais Questo 26 :Mantm-se a estrutura sinttica de voz passiva e a idia de passividade ao empregar Adotou-se em lugar de Foi adotada(AFC/CGU - 2003/2004-Esaf-Superior)

Livro tem comeo, meio e fim. Como a vida. As grandes narrativas favorecem a nossa viso histrica e criam o caldo de cultura no qual brotam as utopias. Sem utopia no h ideal sem ideal no h valores nem projetos. A vida reduz-se a um joguete nas oscilaes do mercado. Questo 27: Em reduz-se(l.6), o se ndice de indeterminao do sujeito.(Auditor/INSS 2002 Esaf)

O grande desafio do Brasil assegurar a estabilizao econmica conquistada na segunda metade dos anos 90 e, a partir dela, instalar uma tendncia irreversvel em direo elevao do nosso ndice de Desenvolvimento Humano. Diante desse quadro, impe-se, de forma inarredvel e urgente, a adoo de uma tica de co-responsabilidade entre os trs grandes setores da vida nacional. Questo 28: O emprego do pronome se em impe-se, indica que esse verbo est sendo empregado de forma reflexiva; no como se emprega no seguinte exemplo: A situao impe novas regras.(Auditor AFRF/2002-Esaf-superior)

Desde 1995, quando o governo encaminhou sua primeira proposta ao Legislativo, o tema debatido e no se chega a uma concluso. Todos concordam que o sistema tributrio brasileiro repleto de distores e deficincias, porm, quando se aprofunda o debate, os conflitos de interesses aparecem, dificultando a aprovao do projeto. Questo 29: Tanto em se chega como em se aprofunda, o se indica indeterminao do sujeito.(Auditor/CE -2003 Esaf superior)

Os meios de produo e distribuio tornam-se capital medida que se concentram nas mos duma minoria, enquanto a maioria se limita posse de sua capacidade individual de trabalho. Questo 30 : As ocorrncias de se em se concentram e se limita tm a mesma funo sinttica.Questo 1:D Questo2: A Questo3: B Questo 4: B Questo 5: D Questo 6: C Questo 7: A Questo 8: A Questo 9: B Questo 10: B Questo 11: A Questo 12: B Questo 13: B Questo 14: D Gabarito Questo 16: D Questo 17: A Questo 18: C Questo 19: B Questo 20: D Questo 21: E Questo 22: E Questo 23:C Questo 24 C Questo 25: C Questo26 : C Questo 27 :E Questo 28: E Questo29 :E

35 Voc atrai aquilo no que mais pensa

Prof.Marcondes JniorQuesto 15: B Questo 30 : C

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ESTUDO E EMPREGO DO VERBO-Questes de prova(Auditor/CE -2003 Esaf superior)

O capitalismo o modo de produo em que os meios de produo e de distribuio, assim como o trabalho, tornam-se mercadorias, apropriadas privadamente. Questo 01 ; No primeiro perodo do texto predominam os tempos verbais do presente por tratar-se de uma definio, de um conceito.(Auditor AFRF/2002-Esaf-superior)

Desde que cheguei a Braslia me intriga o panorama da economia do Distrito Federal. que a permanncia das ento futuras geraes de brasilienses na sua terra dependeria das condies de atrao do mercado de trabalho local para fixao da crescente oferta de mo-de-obra em geral. A configurao da cidade administrativa, onde tudo gira em funo do majoritrio segmento da classe mdia de burocratas federais e locais, com a completa ausncia de vida industrial, poderia no sobreviver ao esgotamento natural do modelo de economia estatal. Desde o incio, tratava-se, como se trata ainda, de uma economia do contra-cheque. Essa caracterstica, aliada da Braslia centro de decises, provavelmente a tenha marcado, fantasiosamente, como uma ilha da fantasia. Questo 02 : Pelo emprego da forma verbal dependeria, o autor sugere que sua idia inicial no se concretizou, como demonstra no final do texto.(AFC/CGU - 2003/2004-Esaf-Superior)

A felicidade, que em si resultaria de um projeto temporal, reduz-se hoje ao mero prazer instantneo derivado, de preferncia, da dilatao do ego (poder, riqueza, projeo pessoal etc.) e dos "toques" sensitivos (tico, epidrmico, gustativo etc.). Questo 03 : O emprego do futuro do pretrito em resultaria indica que o fenmeno a que essa forma verbal se refere est impedido de ocorrer.(AFC/CGU - 2006-Esaf-Superior)

O final do sculo XX assistiu a um processo sem precedentes de mudanas na histria do pensamento e da tcnica. Ao lado da acelerao avassaladora nas tecnologias da comunicao, de artes, de materiais e de gentica, ocorreram mudanas paradigmticas no modo de se pensar a sociedade e suas instituies. Questo 04 :A supresso do pronome sealteraria as relaes sintticas da orao, mas preservaria a coerncia textual, pois a estrutura da orao admite a omisso do sujeito.(TST /2008 Cespe)

Pesquisas a constatam doses crescentes de pessimismo diante do que o futuro esteja reservando aos que habitam este mundo, com a globalizao exacerbando a competitividade e colocando os Estados de bem-estar social nos corredores de espera de cumprimento da pena de morte... Questo 05 : Preserva-se a correo gramatical e a coerncia textual ao se substituir esteja (R.2) por est, mas perde-se a idia de hiptese, de possibilidade que o modo subjuntivo confere ao verbo.(PRF/2004-Cespe)

No podemos ignorar as mudanas que se processam no mundo, sobretudo a emergncia de pases em desenvolvimento como atores importantes no cenrio internacional, muitas vezes exercendo papel crucial na busca de solues pacficas e equilibradas para os conflitos. Questo 06: A partcula se (R.1) indica um sujeito indeterminado para o verbo processar. 07) ... como o meio quase mgico que permitiria transpor enormes distncias.. O emprego da forma verbal grifada acima denota, no contexto, (A) finalidade de uma ao no presente. (B) ao anterior a outra, no passado. (C) certeza futura na realizao de um fato. (D) situao hipottica em relao a um fato no passado. (E) ao habitual, condicionada a um fato futuro 08) O temor que o quadro piore ainda mais em 2004.

36 Voc atrai aquilo no que mais pensa

Prof.Marcondes JniorO tempo e modo verbais em que se encontra a forma grifada acima indicam ao (A) concreta, num tempo presente. (B) futura, em relao a um tempo passado. (C) real, dependendo de certa condio. (D) provvel, dentro de certo tempo. (E) passado, em relao a um tempo futuro. 09-(TRT - Tc.Aminstrativo) Ainda que parte da gua possa ser reaproveitada O emprego da forma verbal grifada indica, considerando-se o texto. (A) fato concreto. (B) hiptese realizvel. (C) ao habitual. (D) ordem imediata. (E) situao pretrita 10) At o fim do sculo, dizia-se, seria preciso usar mscaras de oxignio nas cidades O emprego da forma verbal grifada acima denota, no contexto (A) afirmao categrica a partir de uma situao anterior. (B) prolongamento de um fato que se realiza at o momento presente. (C) declarao real com um limite determinado de tempo. (D) idia aproximada da realizao de um fato atual. (E) possibilidade de realizao de um fato a partir de certa condio.

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11 -(TRE/PB - Tec Adm 2007) ... acreditavam, com isso, que criavam um portal para o mundo metafsico das idias religiosas. (5o pargrafo) Os verbos grifados acima, considerando-se o tempo e o modo em que se encontram, indicam, no contexto, (A) processo em decurso permanente no passado. (B) ao realizada em um tempo determinado, no passado. (C) probabilidade de realizao de um fato qualquer. (D) situao transcorrida no passado, anterior a outra, tambm passada. (E)condio essencial para a realizao de um fato. 12-. (METR-SP- 2008 FCC) ...foram vencidos pela viso de que a chegada das locomotivas transformaria vastas reas atrasadas em modernos centros de produo. (2o pargrafo) O emprego da forma verbal grifada acima assinala, no contexto, (A) fato concreto. (B) hiptese provvel. (C) dvida real. (D) condio bsica. (E) finalidade especfica.Questo 1:C Questo2:E Questo 3 E Questo 4: C Questo 5:C Questo 6 :E Gabarito Questo: 7 D Questo: 8 D Questo 9: B Questo 10: E Questo 11:A Questo 12: B

37 Voc atrai aquilo no que mais pensa

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Morfossintaxe dos PronomesConceito Pronome a palavra que substitui ou acompanha um nome. Classificao Os pronomes subdividem-se em seis grupos dependendo do papel que desempenham na estrutura da frase: Pronome pessoal Pronome relativo Pronome possessivo Pronome indefinido Pronome demonstrativo Pronome interrogativo

1- Pronome PessoalOs pronomes pessoais designam as pessoas gramaticais ou pessoas do discurso.Falar que um pronome desempenha a funo de pessoa gramatical significa entender a prpria relao entre a linguagem e os seres. Ao nos comunicarmos colocamos tudo em trs posies: quem fala, com quem se fala e do que se fala. Pois bem, as pessoas gramaticais so representadas, taxeonomicamente, por pronomes, denominados

Quadro dos pronomes pessoais Pronomes Pessoa Funes Singular Plural eu ns 1Pessoa emissor quem fala tu vs 2Pessoa receptor com quem se fala ele/ela eles/elas 3Pessoa assunto do que se fala Os pronomes pessoais podem subdividir-se em RETOS ou OBLQUOS. Ateno: A subdiviso dos pronomes pessoais em retos ou oblquos est condicionada funo sinttica que tais termos possam vir a desempenhar. Importante: Para um bom desempenho dessa matria necessrio conhecimentos de Funo Sinttica: Portanto aconselho uma reviso da funo sinttica de sujeito e complemento verbal e nominal. Revise tambm Predicao verbal, convm saber se o verbo VTD, VTI, VTDI, VI e VL. Quadro geral dos pronomes pessoais retos oblquos tonos tnicos me mim, comigo tu te ti, contigo ele/ela o, a, lhe, se si, consigo, ele, ela ns nos ns, conosco nos vos vs, convosco. eles/elas os, as, lhes, se si, consigo, eles, elas. + pronomes de tratamento. Emprego dos pronomes pessoais: 1 Caso: Os pronomes pessoais do caso reto exercem funo subjetiva. Eu viajei para Fernando de Noronha. Tu vens hoje ao Estdio. Ela entrou na minha vida e transformou todos os meus dias. Aps todas as manifestaes, ns aprovamos as reformas. Vs trouxestes paz para este lar.

Funo Subjetiva significa o termo ter funo sinttica de sujeito do verbo.

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Funo Objetiva significa o termo ter funo sinttica de Complemento Verbal = Obj.Direto ou Obj.Indireto Complemento Nominal ou

Voc atrai aquilo no que mais pensa

Prof.Marcondes Jnior*todos os pronomes em destaque exercem funo sinttica de sujeito. 2Caso:Os pronomes Oblquos tonos exercem funo objetiva Mandaram-me embora Entregaram-me o documento Adorei-te desde o incio Dei-te meu corao Busquei-o aps a reunio. Informei-lhe as notas Entrego-a em suas mos. Entrego-lhe a mo de minha filha Pegaram-nos na porta da Faculdade Acertei-vos sem querer *Pronomes na funo de Objeto Direto

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A vitria parecia-me impossvel Tenho-te muito respeito A resposta no lhe caiu bem Era-lhe impossvel ser feliz

Notificaram-nos o resultado Pagaram-vos todas as dvidas *Pronomes na funo de Objeto Indireto

*Pronome na funo de Compl.Nominal

Particularidade do pronome na funo de Sujeito = Sujeito Acusativo Obs. Os pronomes oblquos tonos desempenham funo objetiva, mas quando junto a verbos causativos ou sensitivos seguidos de verbo no infinitivo ou no gerndio, tais pronomes vo desempenhar funo de sujeito do verbo no infinitivo. mandar deixar fazer perceber + P.O.A Sensitivo ver ouvir sentir Verbo no infinitivo ou gerndio

causativo verbo

sujeito

Mandei ela sentar-se mesa Mandei-a sentar-se mesa Deixe-me v-la hoje Ouvi-os reclamando Combinaes de pronomes Os pronomes me, te, lhe, nos, vos, (o.i) combina-se com o, a, os, as (o.d), da seguinte forma: me + o, a, os, as mo, ma, mos, mas; te + o , a, os, a