relatório de microbiologia-gram-positavas e gram-negativas

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1. INTRODUO

No nosso corpo h habitao de microorganismo inofensivos, que so chamados de flora normal. A formao da mesma ocorre quando nascemos ao passar pelo canal de parto continuando durante toda nossa vida, espalhadas pelas partes do corpo que esto em contato com o meio externo como a pele e mucosas. Quando as floras normais e encontradas regularmente em um local ou idade determinada do hospedeiro so chamadas de flora residente, tambm temos a flora transitria na quais microrganismos permanecem por um curto perodo como horas dias ou semanas, depois desaparecendo sem causar danos flora normal. Quando h diminuio da quantidade da flora normal, os membros da flora transitria podem se reproduzir, colonizar e causar doenas no hospedeiro As clulas bacterianas possuem varias caractersticas e para que possam ser observadas e necessrias o isolamento de culturas bacterianas para identificar suas dimenses, formas, estrutura e arranjo. No entanto se quisermos determinar a caractersticas de uma espcie particular de microrganismo e necessrio o isolamento laboratorial como culturas puras, atravs de tcnicas podem ser isoladas e desenvolvidas.

2. OBJETIVOS

1.1

OBJETIVOS GERAIS

Comprovar atravs do processo de colorao as diferenas entre bactrias Gram-negativas e Gram-positivas. Analisar o processo de catalase. Atravs da colorao das bactrias, perceber a diferenciao das bactrias Gram-negativas e Gram-positivas. Pode-se tambm, comprovar a reao da catalase em algumas bactrias de determinados locais.

1.2

OBJETIVOS ESPECFICOS

Isolar as bactrias encontradas no corpo humano. Executar a tcnica de colorao Gram. Relacionar a composio qumica da parde celular das bactrias com os corantes de Gram. Classificar as bactrias de acordo com a colorao de Gram. Verificar a importncia de realizar a colorao de Gram. Identificar as bactrias em relao a sua classificao, sendo Gram-positiva ou Gram-negativa. Citar as formas das bactrias. Descrever seus arranjos.

3. MATERIAIS E MTODOS

1.3 1.4

ISOLAMENTO BACTERIANO Materiais Utilizados

Capela de exausto SWAB Placa de Petri gar Filme Plstico Estufa de crecimento

3.1.1

Procedimentos Adotados no Processo de Isolamento Bacteriano

Dentro da capela de exausto a placa de petri aberta contendo meio de cultura, nesta placa foi feita a identificao com os seguintes dados: local da coleta, data, nome do aluno e turno, foi realizado a coleta com o uso do swab onde foi isolado o cermem e foi espalhado na placa de petri, com o movimento de zig-zag, em seguida foi passado o papel filme e ento foi feito o isolamento, aps isto a placa de petri levada para uma estufa de crescimento com a temperatura a 37C onde permanecem por 48 horas para ser observado o crescimento. O Procedimento realizado mostrado nas figuras 1,2,3 a seguir:

Figura 1: Identicao da Placa

Figura 2: rea Coletada

Figura 3: Guardada na estufa a 37C

1.5

COLORAO DE GRAM 3.1.2 Materiais Utilizados

Placa de Petri com material crescido Ala de Platina Lmina de Vidro Soluo de Salina Cristal Violeta lcool-cetona Lugol Fucsina

3.1.3

Procedimentos Adotados no Processo de Colorao de Gram

Pegamos a placa de Petri da estufa de crescimeno levamos para bancada, retiramos o papel filme e foi coletado com a ala de platina um pouco da colnia, espalha-se na lmina de vidro j identificada, com uma gota de salina. Com o pregador a lmina levada ao Bico de Bunsen com movimentos horizontais e verticais por 1 minuto para secagem da bacteria (Procedimento de Fixao). Como mostra a (figura 4) a seguir:

Figura 4: Procedimento de Fixao Aps esse processo feito a colorao de Gram. O primeiro corante ultilizado na colorao o cristal violeta, que colocado na lamina com o bico dosador ( pipeta de plstico) como mostra a (figura 5).

Figura 5: Primeiro Corante (Cristal Violeta)

Em seguida lava-se em gua corrente, aps colocado o lugol para a segunda fixao de corantes, espera-se um minuto e lava-se novamente. Como mostra a (figura 6).

Figura 6: Segundo Corante (Lugol) Entao colocado o lcool-cetona e a ultima soluo fucsina. Encerra-se o processo de colorao. Respectivamene (Figuras 7 e 8).

Figura 7: Descorante (lcool-cetona)

Figura 8: Ultimo corante (Fucsina)

1.6

Processo de Identificao

Coloca-se a lmina no microscpio ptico e adiciona-se 1 gota de leo de imerso que serve para dissipar a carga eltrica que passa pela lmina com a inteno de no deixar romper a lmina. A seguir verificar as bactrias da primeira lmina coletada da cavidade oral onde pode observar a colorao avermelhada concluindo assim ser uma gramnegativa. Encontra-se na lmina as seguintes classifio: Cocos, Estafilococos, Estreptococo, Sarcina, Ttrade, Diplococo. Na segunda lmina da parte interna do ouvido, sua colorao no teve sucesso. Onde foi necessrio analisar de outro grupo. Sendo assim certificou-se que a bactria da rea da axila analisada do outro grupo notou-se a colorao roxa e identificou-se como gram-positiva e classificada toda sua cadeia como bacilo.

Figura 9: Visualizao da Lmina

3.4 Procedimento do Teste da Catalase

Em cima do papel toalha foi colocada a lmina para no ter contato com outras substncias. Com o pincel foi dividida a lmina ao meio para duas amostras. Esterilizamos a ala de platina at ficar estril, fazendo assim, atravs da chama ela ficar avermelhada. Com a placa ao lado do bico de Bunsen, coletou-se a bactria e colocou-se na lmina. Adicionou-se uma gota de cada lado da lmina o perxido de hidrognio(H2O2), houve a reao qumica que resultou na liberao de oxignio que indica que esta bactria tem enzima de catalase, onde a bactria da rea do ouvido deu catalase positiva. Ao fim desse procedimento descartou-se o material no cemitrio de lminas.

FIGURA TESTE DE CATALASE

4. Resultados

Aps o isolamento o material levado a estufa com 37C, onde com 24 horas ao retornamos comeamos a notar a presena de colnias de bactrias. Aps uma semana com a repicagem da bactria e colocando novas lminas com 24hs de cultivao das novas bactrias, deu incio a colorao onde notamos que uma se descolore rpido com lcool, conclumos essa ser gram-negativa, na identificao da cavidade oral da parte superior da boca, encontramos cadeias de cocos, estafilococos, estreptococos, sarcinas, ttrade, diplococo. J na outra colorao nota-se a cor roxa permanecer firme onde notamos que e uma gram-positiva do material coletado da rea auricular interna do ouvido, porm no houve sucesso para anlise de microscpio ptico. Onde coletamos de outro grupo o material da rea das axilas, e notamos que a mesma gram-positiva e encontramos apenas cadeia de bacilos........................................................................

6.5. Discusso

Na cavidade oral foi detectado a presenca de varios tipos de Cocos: Streptococcus, estafilococcus, ttrade, sarcina e diplococuccs, na qual so microrganismos da flora natural do corpo, os streptococcus formam biofilmes; chamado de placa bacteriana ou trtaro, capazes de sobreviver em lugares cidos por isso podem estar na boca, essa constituio de placa se da atravs da ingesto excessiva de acares, no qual o microrganismo consume frequentemente. Na axila encontramos Bacillus que possuem forma de basto, patognicas para os seres humanos e os outros mamferos. Todas as espcies desse micorganismo possuem endsporos e muitos produzem toxinas, eles so agentes causadores de vrios tipos de infeces podendo penetrar profundamente no tecido.

6. Concluso

Conclumos que o isolamento de microrganismos e utilizao do mtodo de esgotamento do Inculo , fazendo estrias na placa, podemos determinar quais os tipos presentes em certas partes do corpo ou cavidade oral. Atualmente a colorao ou mtodo de Gram e mais utilizado, permitindo assim a identificao de bactrias, que so gram-positivas ou gram-negativas, e permitindo a visualizao em microscpio ptico j que as bactrias so transparentes, o que obteve um resultado diretamente determinante de identificao.

7. REFERNCIAS BLIOGRFICAS

CHAN, E.C.S Kreieg Noel R. PELCZAR Jr. MICROBIOLOGIA, Pearson, So Paulo, 1997. RACHID, Luiz Trabulsi. ALTERTHUM, Flavio; MICROBIOLOGIA.So Paulo: Atheneu, 2008