curso de alta direcção em angola - estratégias de inovação

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1 Gestão da Inovação nos Serviços Públicos Luanda 9 a 13 de Novembro de 2009 Luís Vidigal http://www.slideshare.net/vidigal/angola-gestao-da-inovacao-nos-servicos-publicos

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Slides de apoio ao Curso de Alta Direcção em Angola Estratégias de Inovação nos Serviços Públicos - Luanda - 12 a 16 de Setembro de 2011

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Page 1: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

1

Gestão da Inovaçãonos Serviços Públicos

Luanda ‐ 9 a 13 de Novembro de 2009

Luís Vidigal

http://www.slideshare.net/vidigal/angola-gestao-da-inovacao-nos-servicos-publicos

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 2

Programa1. Processo de comunicação e Imagem organizacional

2. Cultura e níveis de simplificação

3. Os relacionamentos decorrentes do e‐Government

4. As fases de maturidade do e‐Government

5. Interoperabilidade Organizacional, semântica e tecnológica

6. Do e‐Government ao e‐Inclusion

7. Repensar as estruturas e os processos 

8. Gestão e partilha de dados e serviços – Representações únicas

9. O sistema Estado como um conjunto integrado e global

10. Desmaterialização e automação de processos

11. Formulários electrónicos (personalizados, únicos, dinâmicos e inteligentes)

12. Maturidade em gestão do conhecimento e inovação

13. Modelo de gestão dos sistemas e tecnologias da informação

14. Boas práticas de gestão dos Web sites da administração pública

15. Indicadores de avaliação da administração pública electrónica

16. Gestão da mudança

17. E‐Government 2.0 e os desafios para o futuro

#

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 3

Inovei!?

A Inovaçãonão é apenas fazercoisas diferentes e criativas

É criar valorouvindo os outrose aproveitando o que está feito

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos

Page 4: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 4

O que é desejadopelos Utilizadores

O que é viávelpara a Sociedade

O que é possívelcom a Tecnologia

Inovação

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 5

Objectivo da imagem organizacional

Acumular uma imagem positiva exclusiva e perdurável que reforce

todas as actividades da organização mediante a obtenção de um consenso público e de uma

personalidade própria

Uma sociedade consumidora de produtos é uma sociedade consumidora de imagens

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 6

Quem

Diz o Quê

Em que Canal

A Quem

E com que Efeito

Análise doControlo

AnAnááliselise dodoControloControlo

Análise doConteúdo

AnAnááliselise dodoConteConteúúdodo

Análise dosMedia

AnAnááliselise dosdosMediaMedia

Análise daAudiência

AnAnááliselise dadaAudiênciaAudiência

Análise dosEfeitos

AnAnááliselise dosdosEfeitosEfeitos

As quatro perguntas chavede Lasswell (1948)

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 7

MensagemMensagem

QuemQuem??AudiênciaAtitudes

QuandoQuando??PeriodicidadeAltura do dia

PorquêPorquê??FinalidadeObjectivos

Como?Como?LogísticaProdução

O O quêquê??ConteúdoContexto

OndeOnde??Localização

Nº de pessoas

Who When

What Why

hoWWhere

Os 6 W da Comunicação

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 8

Representações mentaisModelo de comunicação de A. Moles

Identificação(Imagem mental)

Codificação

Produçãoe selecção de sinais

Integração(Imagem mental)

Descodificação

Identificaçãodos sinais conhecidos

Mensagem(canal psíquico)

Fidelidade

Emissor Receptor

RepertórioEmissor

RepertórioReceptor

RepertórioComum

Page 9: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 9

Cultura

Os “olhos” da nossa cultura

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 10

Public AdministrationAdministração Pública

Um Um OrganogramaOrganogramanãonão éé umaumaOrganizaOrganizaççãoão

ImagemImagemformalformal

ImagemImagemrealreal

Page 11: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 11

Produção da Imagem

ImagemImagem

Mensagens não voluntárias

AudiênciaAudiência

Coe

ficie

nte

de a

cess

oMensagens voluntárias

Tempo

Pene

traçã

o ps

icol

ógic

a

Nível de esquecimento

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 12

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 13

Produção da Imagem

OrganizaOrganizaççãoão

O que realmenteO que realmentese fazse faz

OutrosOutros

AudiênciaAudiênciaOrganizaOrganizaççãoão

O que se dizO que se dizque se fazque se faz EuEu

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 14

Tipos de imagem organizacional

ImagemObjectiva

O que é

ImagemSubjectiva

Como é percebida

ImagemProspectivaO que deseja

ImagemImagemGlobalGlobal

ImagemPública

Generalizada aum grupo social

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 15

Tipos de imagem organizacional

ImagemImagemTransmitidaTransmitida

ImagemImagemDesejadaDesejada

ImagemImagemPercebidaPercebida

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 16

and Smart

Short and Simple

Um Princípio desde os anos 60(Programa Apollo)

Serviços• Simples• Rápidos• Eficientes

Page 17: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 17

A Mudança do Contexto para a Administração Pública

Era da InformaEra da Informaççãoão• Mudanças muito rápidas• AP mais ágil / flexível• Incorporação de TIC, gestão em

rede• Pressão da procura para serviços

com mais qualidade• Utentes que desejam poder

escolher e dispor de alternativas• AP responsável perante os

utentes• Constrangimentos financeiros

severos

Era IndustrialEra Industrial• Burocracia estável e

centralizada• Gestão hierarquizada• Processo de trabalho

tradicional• Serviços de qualidade baixa• Serviços standard: “One size

fits all”• Serviços públicos em

monopólio com capacidade de resposta lenta

• Orçamentos em expansão

David Osborne:- “The price of Government”

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 18

Pressões para a Mudançada Administração Pública

Pressões para a melhoriada qualidade e eficáciado serviço:• Cidadão;• Empresas;• Comparação com os

serviços privados;• Comparação com outras

Administrações Públicas.

Pressões para a redução decustos:• Competitividade e

crescimento;• Disponibilidade para

investimento.

SituaçãoActual

SituaçãoFutura

Qua

lidad

e do

s S

ervi

ços

Pre

stad

os

Eficiência no Consumo de Recursos

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 19

Mudar a Administraçãopartindo do serviço

1. Introduzir uma cultura de simplificação

2. Fazer com que a mudança na forma de prestação do serviço produza impactosna sua organização

3. Olhar para a procura e estimular a participação dos utentes

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 20

Cultura deSimplificação

Uma prioridade para a a Administração Pública

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 2121

Níveis de Simplificação do SIMPLEX

• SIMPLIFICAÇÃO PREVENTIVA(ex‐ante)– Teste Simplex (PCM)

• SIMPLIFICAÇÃO CORRECTIVA (ex‐post)– 333 Medidas em 2006 (UCMA)

– 235 Medidas em 2007 (UCMA)

– 189 Medidas em 2008 (SEMA)

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 22

SIMPLIFICAÇÃO PREVENTIVA (ex‐ante)Teste Simplex (PCM)

• Caracterização da iniciativa• Encargos administrativos

• Compatibilidade com a AP Electrónica

• Consolidação normativa e avaliação

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 23

Caracterização da iniciativa• A Iniciativa deriva de

Imperativo constitucional

Concretização de lei‐quadro / lei de bases

Transposição de directiva comunitária ou decisão‐quadro

Programa do Governo

Outro imperativo legal

Razões de oportunidade

• Forma do acto

• Objecto

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 24

A iniciativa comporta encargos administrativos?

• NãoOs destinatários das normas não estão obrigados a suportar encargos administrativosAs obrigações constantes da iniciativa não devem ser consideradas encargos administrativos para este efeito

• SimMantém encargos administrativos anterioresCria novos encargos administrativos ou cargas complementares

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 25

Mais questões sobre Encargos administrativos

• Quais são os encargos administrativos que a iniciativa legislativa ou regulamentar cria, mantém ou agrava?

• Foram estudados e avaliados cenários alternativos, envolvendo a eliminação ou a redução dos encargos administrativos?

• Foi considerada a adopção de medidas facilitadoras do cumprimento dos encargos administrativos?

• Foram considerados os meios administrativos e os custos burocráticos e de contexto, inerentes àcriação ou à manutenção dos encargos administrativos?

Page 26: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 26

Avaliação dos Encargos administrativos

• Qual a dimensão do grupo obrigado ao cumprimento dos encargos administrativos?

• Qual a periodicidade do cumprimento dos encargos administrativos?

• Quanto tempo gasta, em média, cada um dos destinatários para cumprir os encargos administrativos?

• Qual é a expressão monetária dos encargos administrativos?

• Quais os custos administrativos e burocráticos para a Administração Pública?

• Qual é a relação custo/benefício?

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 27

T x C x Q = EA• T – Tempo gasto pelos destinatários• C – Custo de cumprimento das obrigações

– Função de nível reduzido = 30 Euro/hora– Função de nível médio = 45 Euro/hora– Função de nível elevado = 60 Euro/hora– Contratação externa = 100 Euro/hora

• Q é o produto do número previsto de destinatários abrangidos pelo encargo (N) pela frequência com que têm de cumprir essa obrigação (F)Q=NxF.

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 28

Custos administrativose burocráticos para a AP

• Utilização de bases de dados, redes ou suportes físicos pré‐existentes

• Criação de bases de dados, redes ou suportes físicos

• Criação ou manutenção de serviços de apoio• Campanhas de divulgação, sensibilização• Funcionários afectos à actividade• Funcionamento e manutenção de estruturas administrativas de aplicação

• Outros

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 29

Compatibilidade com aAP Electrónica

• Foi prevista a possibilidade de utilização de formulários electrónicos?

• De que tipo?Simples

Interactivos, com dispensa de envio/confirmação pelo correio e com entrega electrónica de recibo de recepção com validade plena

Inteligentes, com pré‐preenchimento de campos

• Foi feita a avaliação prévia da pertinência e actualidade dos dados pedidos nos formulários?

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Compatibilidade com aAP Electrónica

• Qual a via ou vias de comunicação previstas para o cumprimento dos encargos administrativos?

InternetTransferência de ficheirosE‐mailFaxTelefoneCorreio normalCarta registadaEntrega no local

• Há previsão de pontos únicos de recolha e de acesso à informação?

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 31

Consolidação normativa e avaliação

• Foi feita a análise de alternativas à legislação agora proposta?

Auto‐regulaçãoCo‐regulação.ContratualizaçãoCódigo de conduta

• Qual o grau de dispersão das normas jurídicas, com vigência real ou aparente, relativas à matéria constante da iniciativa legislativa ou regulamentar?

Entre 0 a 2 diplomasEntre 2 a 4 diplomas.Mais de 4 diplomas (Nesta caso, justificar a razão pela qual nãose procede à consolidação normativa, caso não esteja prevista)

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 32

Consolidação normativa e avaliação• Qual a extensão das alterações introduzidas na versão originária do acto normativo?

Afectam, no seu conjunto, menos de 1/3Afectam, no seu conjunto, mais de 1/3. Neste caso, justificar a razão pela qual não se procede à republicação integral consolidada, caso não esteja prevista

• Foram identificados todos os actos normativos com vigência real ou aparente, relacionados com a matéria constante da iniciativa?

Actualização e harmonização normativasEliminação das normas obsoletas e inúteisRevogação expressa

• Está prevista a avaliação sucessiva do diploma?Avaliar o grau de execução (eficácia/eficiência/efectividade).Avaliar os custos/benefícios da aplicação e as repercussões económicas e financeiras.Ponderar índices de aceitação/resistência/conflitualidade

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 33

Objectivos SIMPLEXSIMPLIFICAÇÃO CORRECTIVA

• Resposta pronta e eficaz às necessidades dos cidadãos e das empresas

• Aumentar a confiança dos cidadãos

• Permitir às empresas obter mais rapidamente licenças e autorizações e cumprir outras formalidades

• Facilitar a racionalização e a eficiência da própria Administração Pública

• Favorecer a competitividade de Portugal

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 34

Os Princípios da Simplificação

• Deixar o cidadão escolher entre pagar uma segurança acrescida ou utilizar formas mais simples e mais baratas

• Fazer com que as exigências burocráticas sejam proporcionais ao risco

• Não solicitar informação desnecessária

• Partilhar informação disponível na AP

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 35

Um exemplo de partilha

• Novo modelo de prestação de informação e contas que permite às empresas a sua apresentação por via informática, num único pontoe de uma só vez.

• Neste processo incluem‐se declarações obrigatórias, designadamente no âmbito das Finanças, do Trabalho e da Segurança Social, mas também a recolha de informação para fins estatísticos,com a consequente eliminação de um conjunto de inquéritos feitos, entre outros, pelo Banco de Portugal e pelo Instituto Nacional de Estatística.

Arranque em 2006 para ser enviada em 2007Arranque em 2006 para ser enviada em 2007

INFORMAINFORMAÇÇÃO EMPRESARIAL SIMPLIFICADAÃO EMPRESARIAL SIMPLIFICADA

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 36

Compromissos SIMPLEX 2007com o Cidadão

1. ESTUDAR E APRENDER 2. INVESTIGAR E ENSINAR 3. CULTURA E CONHECIMENTO4. EMPREGAR E TRABALHAR5. CONSULTA E CIRURGIA A TEMPO E HORAS6. PRESTAÇÕES SOCIAIS7. ORDENAR O TERRITÓRIO E PRESERVAR O AMBIENTE8. SIMPLIFICAR O REGISTO E MELHORAR O ATENDIMENTO9. GARANTIR A SEGURANÇA10. GARANTIR E FACILITAR O ACESSO À PROPRIEDADE11. IMIGRAR E EMIGRAR12. VIAJAR EM TRANSPORTES COLECTIVOS13. CONDUZIR AUTOMÓVEL14. PARTILHAR E FACILITAR O ACESSO À INFORMAÇÃO15. PROMOVER A TRANSPARÊNCIA16. FACILITAR OS PAGAMENTOS E COBRANÇAS17. ÓRGÃOS DE SOBERANIA

149 medidas

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 37

Compromissos SIMPLEX 2007com a Empresa

1. LICENÇAS2. AGRICULTURA E FLORESTA3. TURISMO4. PORTOS E PLATAFORMAS LOGÍSTICAS5. CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIO6. ENERGIA7. CRIAR E GERIR EMPRESAS8. ACELERAR PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E JUDICIAIS9. EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO10. AERONÁUTICA11. COMUNICAÇÕES12. REDE VIÁRIA E CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIA13. PROPRIEDADE INDUSTRIAL14. FORNECIMENTOS AO ESTADO15. PESSOAS COLECTIVAS DE UTILIDADE PÚBLICA

86 medidas

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 38

As 20 medidas mais emblemáticas do SIMPLEX 2007

1. REGISTO CENTRALIZADO DE LICENÇAS E AUTORIZAÇÕES PRÉVIAS2. BALCÃO “PERDI A CARTEIRA”3. ELIMINAÇÃO DE CERTIDÕES PARA SERVIÇOS PÚBLI‐COS4. PROCEDIMENTO LEGISLATIVO ELECTRÓNICO5. QUEIXAS ELECTRÓNICAS ÀS FORÇAS DE SEGURANÇA6. SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO DE CIDADÃOS PORTUGUESES EM TERRITÓRIO ESTRANGEIRO7. APOSENTAÇÃO ON‐LINE8. POSTO PÚBLICO ON‐LINE NOS SERVIÇOS DE FINANÇAS9. CASA PRONTA10. BALCÃO INTEGRADO “SUCESSÃO E HERANÇA“11. REGIME JURÍDICO DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO TERRITORIAL12. INSTALAÇÕES DE GÁS E DE COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS – INSPECÇÃO13. FILEIRA VITIVINÍCOLA ON‐LINE14. JANELA ÚNICA LOGÍSTICA15. BOLETIM DE TRABALHO E EMPREGO16. "CONSULTA A TEMPO E HORAS"17. CARTÃO ELECTRÓNICO DE ALUNO18. SIMPLIFICAR E DESBUROCRATIZAR OS MECANISMOS DE MOBILIDADE NACIONAL E INTERNACIONAL 

DE ESTUDANTES E DIPLOMADOS DO ENSINO SUPERIOR19. PORTAL DA CULTURA20. RECENSEAMENTO MILITAR

Page 39: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 39

Uma Visão Agregadora

• A simplificação não pode ficar reduzida a um qualquer somatório de medidas pontuais de eliminação de licenças e autorizações ou de modificação de procedimentos.

• Importa transformar o estádio inicial de um programa constituído por medidas avulsas e aparentemente sem ligação entre si num conjunto harmónico e agregado de medidas, visando um objectivo final quantificável. 

• Só uma visão visão agregadora permitirá que os cidadãos e as empresas comecem a associar o resultado dos esforços de simplificação à melhoria da qualidade na prestação de serviços públicos.

2008

Page 40: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 40

Acções permanentes de Simplificação

• A simplificação não se decreta. A simplificação deve ser entendida como uma estratégia geral assente em acções permanentes de avaliação, correcção e compensação das normas e das práticas administrativas. 

• A simplificação é uma tarefa sempre inacabada. As medidas de simplificação dadas como concluídas num determinado momento devem continuar sobre o escrutínio crítico da permanente avaliação dos resultados.

2008

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 41

AS PRINCIPAIS DIFICULDADES DA SIMPLIFICAÇÃO

• Aqueles a quem a simplificação não aproveita• O fantasma da insegurança• A ameaça do caos e fraude generalizada• A ausência de cultura de simplificação na administração e na produção legislativa

• Uma tradição de gestão da  AP com uma lógica assente nas prioridades da oferta

Page 42: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 42

EMPRESA NA HORA:Caso premiado na Europa 

Permite a criação de empresas numa só deslocação a um único balcão

- uma Conservatória de Registo Comercial ou CFE – tendo como

pressupostos fundamentais:

• Circulação da informação entre os serviços públicos envolvidos.

• Criação de uma bolsa de nomes de firmas pré-reservado a favor do

Estado.

Mais rápida – 49min

Mais simples – numa única deslocação

Mais barata - 360/300€ versus 500€

Mais segura – toda a Administração pública fica logo a

conhecer a empresa desde que é criada

Desde Julho 2005: Mais de 35 000 empresas«Em 2005/06, Portugal foi o maior reformador do processo de constituição

de empresas» (Banco Mundial, Doing Business 2007, p. 8)

Page 43: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 43

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 44

Uma estratégia conjugada

Page 45: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 45

Balcão Único

Page 46: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 46

Mais próximo de quem precisa

Page 47: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 47

Page 48: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 48

S. Exª o Papel

Paradoxo da (in)Produtividade

Page 49: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 49

Colaboração digital

Page 50: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 50

Todos os cidadãos

Com Segurança

A qualquer Hora

Em qualquer Lugar

Acesso à Informação ea Serviços Electrónicos

Page 51: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 51

Eficácia

Eficiência Transparência

Poupança Rapidez

e-Gov

O que se espera do e‐Government

Confiança

Usabilidade

Mobilidade Disponibilidade

Democracia

Page 52: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 52

ServiçosPúblicos Entretenimento Cidadania

Relatividade do Tempo

Page 53: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 53

ç

O quê?Transformação das relações internas e externas do sector público

Como?...através de operações na Internet e TIC...

e-Government

...para optimizar a prestação de serviços públicos, a participação democrática e os processos internos...

Para quê?

Políticas, leis e regulações que

suportam a sociedade da

informação e o e-Government

Esquema regulador

Infra-estruturas

Educação e Formação

Desenvolvimento Económico

IT Governance

Sociedade da InformaçãoAvanços na adopção da

economia interconectada

Page 54: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 54

Os relacionamentos decorrentesdo e‐Government

AdministraçãoPública

Organismo

Organismo

Organismo

Organismo

Fornecedores

E-Procurement

Empresas

G2B

Cidadãos

G2CFuncionários

G2E

G2G

Page 55: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 55

Dimensões do e‐Government

Serviços deInformação

Serviços deComunicação

ServiçosTransaccionais

Vida do dia a dia Informação sobreTrabalho, Habitação,Educação, Saúde,Cultura, Transporte,Ambiente, etc.

Forum de discussãorelacionado comassuntos quotidianos.Anúncios de casas eempregos. .

Reserva debilhetesRegisto emcursos.

Tele-Administração Directório de serviçospúblicosGuia de procedimentosadministrativosRegistos públicos e basesde dados.

Correio electrónicocom os funcionáriospúblicos. .

Preenchimento eenvio electrónicode formulários.

Participação política Leis, discussõesparlamentares, programaspolíticos, documentospara consulta pública.Informação de apoio aoprocesso de decisãopolítica. .

Forum de discussãosobre assuntospolíticosCorreio electrónicocom os políticos.

Referendos.Eleições.Sondagens.Petições.

Forum Forum Bangemann Bangemann da UE da UE -- 19971997

Page 56: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 56

As 4 fases de Maturidadeda AP Electrónica na EU

DesenvolvimentoOnline

Informação

Interacçãonum só sentido

download de formulários

Interacçãonos dois sentidos

TransacçãoResolução plena

de problemas

eEurope – Online Avaibility of Public Services (Capgemini)

Comunicação

Page 57: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 57

Os 4 clusters dos 20 serviços eEurope

Page 58: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 58

As 4 fases do Gartner

Page 59: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 59

Grau de participação dos cidadãose de governaça inteligente

Com

plex

idad

e, ri

sco

e cu

sto

+

+-

-

Focalizar oInterior

Focalizar oExterior

Pouca integração

Aplicações tipoComércio electrónico

Integração de dadose aplicações

Arquitecturascooperativas

Serviços onlinee consultas

Aumentodo númerode serviços

Inteligênciatransaccional

Inteligênciarelacional

Do interior para o exterior

Page 60: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 60

1 1 -- PresenPresenççaa

2 2 –– ExpansãoExpansão

3 3 -- InteracInteracççãoão

4 4 –– TransacTransacççãoão

5 5 –– IntegraIntegraççãoão

Integra

Integraççãoão

Page 61: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 61

Para onde queremos ir?

Estamos aqui

PresençaPresença

InteracçãoInteracção

TransacçãoTransacção

TransformaçãoTransformaTransformaççãoão

Inovação e Cooperação

PortalPortal

Vort

alVo

rtal

Vort

alVo

rtal

Vort

alVo

rtal

Vort

alVo

rtal

PortalPortal

VortalVortal

VortalVortal

VortalVortal

VortalVortal

Page 62: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 62

Situação actual da Europa

Page 63: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 63

Para onde vamos

Transformação

Transacção

ParticipaçãoPolítica

Integração

Page 64: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 64

A OrganizaçãoAlargada

Beneficiário

Individual

A organizaçãocomo Equipa

Táctico

Âmbito das TI ou iniciativas do negócio

Estratégico

b

Inovação

Conectividade

Produtividade

Colaboração

(Gartner, 2005)

Progredir para Inovar com as TI

Page 65: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 6565

Dimensões (clientes) do e‐Gov

Clientes

Funcionários

Cidadãos

Políticos

Serviço Público

Notoriedade

EficiênciaOperacional

e-GovernmentExcelência

Tecn

olog

ias

4 Anos

78 Anos

36?

Anos

3 Meses

Page 66: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 66

Disponibilidade de serviços onlinePortugal3º lugar

CapGemini EU i2010 – “The User Challenge Benchmarking The Supply Of Online Public Services? - 7th Measurement - Setembro 2007

Em 2006 - 8º nos 1511º nos 25

Page 67: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 67

Sofisticação de serviços onlinePortugal4º lugar

CapGemini EU i2010 – “The User Challenge Benchmarking The Supply Of Online Public Services? - 7th Measurement - Setembro 2007

Em 2006 - 9º nos 1512º nos 25

Page 68: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 68

Comparação entre sofisticação e serviços online

CapGemini EU i2010 – “The User Challenge Benchmarking The Supply Of Online Public Services? - 7th Measurement - Setembro 2007

Portugal4º lugar

Page 69: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 69Morte

Euforia

Desilusão

Maturidade

Adaptado do Gartner

Page 70: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 70Simplicidade na Comunicação e nos Processos Administrativos / | Luís Vidigal 70

Para além do E‐GovernmentHype Cycle do Gartner

Prioridades para a Maturidade• Interoperabilidade• Estratégias Multi-canal• Arquitectura de Empresa• Reengenharia do Back-office• Medida do Desempenho

Page 71: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 71

Interoperabilidade?

Page 72: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 72

Administração em Rede? Interoperabilidade?

Organizacional“Peopleware” (Vontades)

Informacional / Semântica“Infoware” (Língua)

Tecnológica“ Software” e” Hardware” (infra-estrutura)

É aqui que tudo falha

Page 73: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 73

Interoperabilidade

Interoperabilidade Semântica

Interoperabilidade Tecnológica

Interoperabilidade Organizacional

Processo BProcesso Báásicosico CidadãosEmpresas

Page 74: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 74

14 serviços públicos envolvidos

Page 75: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 75

Novas Estruturas / Novas Relações

“PuttingCitizens

First”OCDE

Page 76: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 76

Papel da Interoperabilidadee das Arquitecturas

Plataformas deInteroperabilidade

Arquitectura eNormalização

DesobstruirCaminhos

Ordenar oTerritório

Arrumar oPassado

Normalizaro Futuro

Page 77: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 77

Fim às Certidões!!!

Tem que me trazer uma prova de quem é você

Tem que me trazer uma prova de que não nos deve nada

Uma Certidãoé um toque

a umaBase de Dados

Peça Informaçãouma só veze utilize-a

muitas vezes

Page 78: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 78

Substituir Certidões por “bits”

Uma Certidãoé um toque

a umaBase de Dados

Page 79: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 79

Fim às Certidões!!!Partilhe os “bits”

Page 80: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 80

Os originais são bits!?

Formulário

e-Forme-Fact

EXCLUSIVO

INCM

IMPRESSO

Page 81: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 81

Hoje e amanhã

Page 82: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 82

Cooperação entrePessoas e Máquinas

Page 83: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 83

Inicío

Exemplo do Estudo “Casa na Hora”Análise do Processo Actual

6

1 2

3

45

7

8

9

10

11

12 13

Pedido de Cert. TeorPedido Cadern. Predial

Licença Hab / Const

Reg. Prov. Aquisição e Hipoteca

Cert. Direito PreferênciaCert. Direito Preferência

Pedido Cadern. PredialPagamento/Isenção IMT

Registo Definitivo

Planta Autenticada

Pagamento/Isenção IMI

FalênciaCrédito

Escritura 13 passos

Page 84: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 84

Exemplo do Estudo “Casa na Hora”Processo Futuro

1

Pedido de Cert. TeorPedido Cadern. Predial

Licença Hab / Const

Reg. Prov. Aquisição e Hipoteca

Cert. Direito PreferênciaCert. Direito Preferência

Pedido Cadern. PredialPagamento/Isenção IMT

Escritura

Registo Definitivo

Planta Autenticada

Pagamento/Isenção IMI

FalênciaCrédito

2

3

3 passos

Page 85: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 85

Page 86: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 86

Três mundos à parte

Tributação

DGCI

Cadastro

IGP

Titularidade

DGRN

Diferenças preocupantes

DEIRepresentaçãoÚnica da Casa

O que éum Prédio?

Page 87: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 87

O mesmo Portugal para todos

Proprietário AdministraçãoCentral

Licenciamento AdministraçãoLocal

Água, Luz, Telefone, etc. Serviços

IMI e IMTValor DEI

Informação Predial ÚnicaPrioridade ao Cadastro das Áreas de Floresta

SiNErGIC 2015?

Page 88: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 88

“Uma Angola para Todos”

Cadastro Multi‐Funcional

Proprietário

Valor Tributável

Endereços

Serviços deUtilidade Pública

Representação geo-espacial única

Page 89: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 89

Nascimentode um filho

Registar oNascimento

Hospital

Cuidados Primários

Subsídio deNascimento

Reembolso deMedicamentos

Seguros

Habitação

Infantário

...

• Interacções múltiplas

• Formulários repetitivos

• Pouca consistência

• Duplicação de esforços

• Perca de tempo

Page 90: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 90

Nascimentode um filho

Registar oNascimento

Hospital

Cuidados Primários

Subsídio deNascimento

Reembolso deMedicamentos

Seguros

Habitação

Infantário

...

• Uma interacção manual

• Múltiplas interacções automáticas

• Consistência

• Não duplicação de esforços

• Rapidez

BROKER

Page 91: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 91

Inclusão SocialNovas Prioridades para o e‐Government

... C B AZ Y X ...

““FromFrom ee--GovernmentGovernmentto to ee--InclusionInclusion””NaNaçções Unidas (2005)ões Unidas (2005)

Page 92: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 92

Page 93: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 93

Administração Electrónica Inclusiva

“Em 2010 todos os cidadãos beneficiarão do acesso aos serviços da Administração Electrónica pelo canal que lhe seja mais conveniente.”

““FromFrom ee--GovernmentGovernmentto to ee--InclusionInclusion””

NaNaçções Unidas (2005)ões Unidas (2005)

In Moving Forward in the5 priority objectives of theeGovernment Action Plan

Page 94: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 9494

Objectivos para o eGovernment em 2010EU Action Plan

• No citizen left behind

• Making efficiency and effectiveness a reality

• Implementing high‐impact key services

• Putting key enablers in place

• Strengthening participation and democraticdecision‐making

Page 95: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 95

I n t e r n e t

Informação e Serviços AdministrativosInformação e Serviços Administrativos

Cidadãos EmpresáriosAtendimentointermediado

c/ Computador

“Contact Centres”“CRM”

Infocid Infocid

Kiosks

Alta

Prioridade

Luis Vidigal

... C B AZ Y X ...

Self ServiceSelf Service

Page 96: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 96

New Delhi – Railway Station3/2/2005

... C B AZ Y X ...

Page 97: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 97

Page 98: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 98

A Sociedade do “Conhecimento”

Page 99: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 99

Repensar as estruturas e os processos

Page 100: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 100

Temos de abrir a “Caixa de Pandora”e resolver de facto os problemas

Informação

Incoerente

Conflitosde Poder

Defesa deTerritórios

Desperdíciode Recursos

Falta deDigitalização

Desintegração

de Sistemas

etc., etc., etc,,….

Como na Mitologia, depois esperamos

encontrar a

Esperança

Page 101: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 101

Continuamos a construir castelosem vez de serviços

Page 102: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 102

Silos VerticaisCheios de Poder e Vaidade

Page 103: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 103

Silos HorizontaisCheios de “Gordura” e Desperdício

Page 104: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 104

Recursos e Serviços Comuns (SOA)

Partilha de Dados e Serviços“Administração em Rede”

Taeritório Pessoas Empresas Veículos

Page 105: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 105

Precisamos de algumas espinhasmas de poucos Peixes

Sinergias Horizontais

Prioridade ao Cidadão

Page 106: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 106

Pilar 2 do Plano de Acção da Sociedade da Informação

Page 107: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 107

A pirâmide do conhecimento

Intuição

Significado

Contexto

• Onde está a Vidaque perdemos ao viver?

• Onde está a sabedoria que perdemos no conhecimento?

• Onde está o conhecimento que perdemos na informação?

T.S. Eliot

Page 108: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 108

Construção de uma Casa 

Criação de uma Empresa

Nascimento de um Filho

Morte de um Familiar

Compra de Casa

Obter um subsídio da Segurança Social

Compra de Carro

……………..

Pessoas EmpresasTerritórioPrédios

Veículos

Page 109: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 109

È preciso evitaras

Múltiplas faces para a mesma 

pessoa

#

Page 110: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 110

Número ÚnicoMotivações

•Não– Políticas / Privacidade

•Sim– Policiais / securitárias– Processuais– Tecnocráticas

Page 111: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 111

Perspectiva Securitária

«Tudo ou quase tudo se justifica para garantir a nossa segurança»

«eficiência e eficácia dos processos de interesse para o cidadão e para

a administração pública»

Perspectiva Processual

Page 112: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 112

Fraude• Complexidade

– Legislativa– Organizacional– Tecnológica

• Precariedadedos Recursos Humanos

The Economist Intelligence Unit – 2007892 executivos de topo

Page 113: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 113

Confiança e Segurança

• Simplicidade• Clareza• Transparência• Responsabilidade• Vinculação ao Serviço Público• Auditabilidade

Page 114: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 114

CRUD

•C – Create•R – Retrieve

•U – Update

•D ‐ Delete

Page 115: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 115

• Processo A

• Processo B

• Processo C

• …

• Processo n

•Nom

e

•Núm

ero

•Sexo

•Data Nascimen

to

•Nacionalidade

•Naturalidade

•Filiação

•Morada

•xxx

•yyy

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

Diagrama deCRUD

Page 116: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 116

Consistênciae Qualidadedos Dados

• Processo A

• Processo B

• Processo C

• …

• Processo n

•Nom

e

•Núm

ero

•Sexo

•Data Nascimen

to

•Nacionalidade

•Naturalidade

•Filiação

•Morada

•xxx

•yyy

C

U

U

U

C

U

U

U

C

U

U

U

C

U

U

U

C

U

U

U

C

U

U

U

C

U

U

U

U

C

U

U

U

U

C

U

U

U

U

C

“Matrícula”

Page 117: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 117

O sistema Estado como um conjunto integrado e global 

Page 118: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 118

Alargar a Base Fiscalpara aumentar o peso relativo das receitas fiscais não‐petrolíferas

28%72%

Situação FuturaSituação ActualSituação Actual

Page 119: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 119

A Missão do PESI na DNI 

Este objectivo só será alcançado se for possível:

• Inovar nos processos internos

• Inovar nos processos interdepartamentais

• Inovar no relacionamento com os contribuintes

Reconhecer e alargar a base fiscal angolana, para aumentar o peso relativo das receitas fiscais não-petrolíferas, através do uso adequado das tecnologias e da correcta gestão dos recursos informacionaisrelevantes para a administração fiscal.

Reconhecer e alargar a base fiscal angolana, para aumentar o peso relativo das receitas fiscais não-petrolíferas, através do uso adequado das tecnologias e da correcta gestão dos recursos informacionaisrelevantes para a administração fiscal.

Page 120: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 120

Olhar a Administração Públicae o Cidadão a 3 dimensões

Page 121: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 121

SIMPLEX a três dimensões• Ver os processos para além de um só departamento, Ministério ou Governo 

(Central, Provincial ou Municipal);• Incluir os cidadãos e os agentes económicos no ambiente operacional da 

Administração Pública, através de serviços web personalizados;• Reutilizar informação já recolhida algures na Administração Pública ("ask once, 

use many"), garantido a consistência dos dados interdepartamentais;• Acabar com a defesa dos territórios, com os conflitos de poder e as "Feiras de 

Vaidades", salvaguardando a integração do sistema Estado sem deixar de garantir a identidade de cada organismo participante (stakeholder);

• Digitalizar tudo o que se puder ‐ Enviar em vez de Imprimir, passando‐se a acreditar na autenticidade dos dados informatizados em detrimento do actual uso intensivo do suporte em papel, mais susceptível de fraude e falsificação;

• Ter um olhar 360º em torno de cada cidadão ou empresa (repositórios únicos e fiáveis) ‐ Ter apenas um só rosto perante a Administração Pública, proporcionando confiança e autenticidade nos relacionamentos entre o Estado e a sociedade

• Maximizar a integração e a interoperabilidade entre os diversos sistemas da Administração Pública, através de normas semânticas e tecnológicas capazes de desobstruir a fluidez dos processos.

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 122

A irracionalidadedo Estado

alimenta muitosnegócios privadossem acrescentarvalor à economia

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 123

Não é tão fácil como parece…

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 124

11101101011

11101101110

01100111000

01100111000

MundoReal

MundoDigital

1000111011100001110101111011010001011101101001010111000

Luis Vidigal

Onde estáo

Original?

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 125

SCM ‐Workflow

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 126

Descobrir as partes que interessam...

EU

EU

Formulário

Onde é que eu estou?

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 127

Descobrir as partes que interessam...

Evento

Evento

Formulário

Como resolver o meu problema?

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 128

Deixe‐me ajudá‐lo

Que idadetem?

Está atrabalhar?

Homem ouMulher?

Tem carro?

Tem casa?Tem filhos?

É deficiente?É empresário?

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 129

Um mundo de objectos inteligentesdas pessoas às coisas

Tecnologias de auto‐identificação:

• Código de barras

• Tarja magnética

• Chip

• Reconhecimento óptico de caracteres (OCR)

• Biometria (voz, imagem e gesto)

• Rádio‐frequência (RFID)

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 130

Personalizados, únicos, dinâmicos e inteligentes

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 131

Personalizados, únicos, dinâmicos e inteligentes

Regional

Local

Nacional

Pessoal

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 132

Page 133: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 133

NomeMorada

ProfissãoEstado CivilRendimento

Pedidos em faltaReclamações

Incidentes...

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 134

Ir à escolaEmpregar-se

Casar-seTer um filho

Mudar de casaConstruir uma casaCriar uma empresa

Morrer...

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 135

As 3 camadasde um formulário inteligente

Aprese

nta

Aprese

ntaççã

oão

LLóógi

cagi

ca

XML

XML

ApresentaApresentaççãoãoParte visível

LLóógicagicaRegras de Negócio

Validações

XMLXMLDados para

importação / exportação

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 136

Estágios de Maturidade Tecnológica

Acesso àInformação

ComunicarTrabalhar juntos

Automatizar osProcessos

Inte

ract

ivid

ade

Impacto

Desmaterializar

Automatizar

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 137

Portais

Gestão deConteúdos

FerramentasColaborativas

Gestão doConhecimento

GestãoDocumentalOrganizações 

inteligentesSmart

EnterpriseSuite

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 138

Software Livre na AP

Concentração de Conhecimento

Software Proprietário

País deConsumidores

Partilha doConhecimento

SoftwareLivre

País deProdutores

Uma decisão Política a tomar

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 139

Paradoxo da Propriedade de Software(A ética e a política determinam os caminhos a percorrer)

Piratar

ia

cons

entid

a

Estado deDependência

Defesa da Propriedade

e Combate à Pirataria

Vul

gariz

ação

(Int

oxic

ação

)

Defesa da Propriedade

e Protecção contra a Cópia

Aberturado Código

Ganhos dePropriedade

Ganhos deInovação e

Conhecimento

EscolhasPolíticas

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 140

Inovação ecriatividade

Longo prazo

Redes

PESSOAATITUDES

GOVERNAÇÃO

INFRAESTRUTURAS

ImitaçãoCurto prazo

Paroquial/localSilos 

Convergência semânticaConvergência tecnológica

Redes colaborativasTerritórios inteligentes

CriatividadePensamento estratégicoAntecipação

Arrábida 2009

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 141

Os BRIC nos 12 pilares do GCI

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 142

Modelo de Maturidade em Gestão do Conhecimento e Inovação

• Governança• Cultura• Gestão da Informação• Redes de Colaboração• Aprendizagem

• Métricas

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 143

Governança1. A Gestão do Conhecimento e da Inovação (GCI) ainda é um 

assunto disperso na organização, sem responsabilidades definidas e desvinculado dos objectivos estratégicos

2. O tema GCI começa a aparecer em comunicados e documentos oficiais e/ou em projectos ou processos isolados

3. A GCI tem processos e/ou responsabilidades instituídos formalmente, com alcance limitado a uma área ou a questões tácticas / operacionais

4. A GCI é formalizada com abrangência organizacional, com responsabilidades, metas e recursos bem definidos. 

5. A GCI está estruturada, com responsabilidades definidas e claramente vinculada aos objectivos e processos estratégicos da organização.

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 144

Cultura1. “Conhecimento é poder”. A aprendizagem é apenas individual, com 

foco operacional e de curto prazo

2. Algumas acções de partilha e formas de aprendizagem além da “sala de aula” são apoiadas pela organização.

3. Partilha de conhecimentos acontece em diversos projectos ou actividades. Aprendizagem colectiva ocorre de forma estruturada com apoio da organização.

4. Os conceitos e práticas de Gestão do Conhecimento e da Inovação (GCI) estão amplamente disseminados. Falta de transparência e partilha não são comportamentos aceites na organização.

5. A GCI está incorporada aos valores fundamentais da organização. Líderes da organização suportam activamente a GCI, a aprendizagem organizacional e a inovação.

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 145

Gestão da Informação1. A informação tem uma gestão pouco estruturada e está

dispersa nos arquivos e computadores dos indivíduos ou áreas

2. Alguns tipos de informação (ex: Políticas, Normas, documentos oficiais, etc.) estão centralizados e bem organizados.

3. Há processos contínuos para a Gestão de Conteúdo e de Documentos adoptados em algumas áreas.

4. Há processos definidos e disciplina para organizar, classificar e avaliar conteúdos e documentos ao nível das equipes, departamentos e da organização como um todo.

5. O portal da organização está desenvolvido com perfis bem definidos, acesso fácil a documentos, e é a principal fonte de informação dos funcionários para o dia‐a‐dia de trabalho. 

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 146

Redes de Colaboração1. Prevalecem as redes de contactos informais.

2. Existem algumas redes e comunidades estabelecidas na organização para troca de informações e experiências.

3. Algumas redes e comunidades de aprendizagem estão formalizadas e apoiadas pela organização (inclusivamente tecnologicamente)

4. Comunidades de prática estão alinhadas aos principais objectivos estratégicos da organização e têm uma governança formal dedicada.

5. As redes colaborativas formais são estratégicas e extrapolam a própria organização, envolvendo outras organizações, parceiros, clientes, fornecedores.

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 147

Aprendizagem1. A aprendizagem é limitada à formação promovida pela área 

de Recursos Humanos.

2. A aprendizagem é estruturada a partir de modelo de competências, combinando sala de aula e outras actividades.

3. Sistemas de informação, redes de aprendizagem e partilha de conhecimentos fazem parte da aprendizagem de indivíduos e equipes.

4. Aprendizagem e melhoria contínua geradas nos projectos e processos de trabalho estão sistematizadas e são incorporadas por toda a organização.

5. Processos de aprendizagem e inovação são tratados como vitais para a organização. Pensamento sistémico e visão de learning organization permeiam as decisões e as práticas de gestão

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 148

Métricas1. Avaliações de desempenho são informais e sem regularidade. 

Aprendizagem, partilha de conhecimentos e inovação não são considerados. 

2. Avaliações quantitativas e qualitativas formais são realizadas em alguns projectos, e consideram critérios de aprendizagem, partilha de conhecimentos e inovação.

3. Avaliações quantitativas e qualitativas formais são realizadas de forma regular e incluem critérios relacionados com a aprendizagem e a inovação.

4. Avaliação de desempenho dos colaboradores está claramente associada à Gestão do Conhecimento e da Inovação e aos processos de aprendizagem individuais e organizacionais

5. O modelo de gestão da organização incorpora métricas claramente associadas à Gestão do Conhecimento, da Inovação e do Capital Intelectual

Page 149: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 149

Modelo de IT GovernanceCompetências necessárias

Arquitecturasde Gestão, Informação,

Aplicacionais e Tecnológicas

AlinhamentoEstratégico

Gestão de Contratos e Controlo de Qualidade

GovernoGoverno

AdministraçãoPública

AdministraAdministraççãoãoPPúúblicablica

Serviços Partilhados

MercadoDesenvolvimento de soluções

Luís Vidigal

Page 150: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 150

Novo Modelo de Gestão dos SI/TI

Page 151: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 151

Processos e áreas de intervenção para a Gestão dos SI/TI

InsourcingDNI

OutsourcingMercado

EXEMPLO

Page 152: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 152

Escolha Doispara viabilizar o projecto

Tempo(Velocidade)Tempo

(Velocidade)Talento

(Qualidade)Talento

(Qualidade)

Dinheiro(Preço)

Dinheiro(Preço)

Page 153: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 153

As 6 fases clássicas de um Projecto

153

1 Entusiasmo

6 Honra e Glóriaaos não Envolvidos

5 Castigo do Inocentes4 Procura dos Culpados

3 Reconhecimento2 Confusão

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 154

"Nenhum vento sopra a favorde quem não sabe para onde ir."

Lucius Annaeus Seneca(Cordoba, 4 a.C. — Roma, 65 d.C.)

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 155

As Fases do ProjectoE

sfor

ço

Tempo

Fase

de

Def

iniç

ão

Fase

de

Plan

eam

ento

Fase

de

Exec

ução

Fase

de

Fina

lizaç

ão

Fase de Controle

Page 156: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 156

Grupos de procedimentosao longo do Ciclo de Vida do Projecto

Iniciação

Planeamento

Execução

ControloEncerramento

Inte

nsid

ade

Tempo

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 157

Níveis de Outsourcing

Integração de SistemasIntegração de Sistemas

Desenvolvimento Desenvolvimento AplicacionalAplicacional

Informática distribuídaInformática distribuída

RedesRedes

Operação (CPD)Operação (CPD)

CECUA – Confederation of EuropeanComputer Users Association (1995)

AltaAlta

BaixaBaixa

ComplexidadeComplexidadedo Valordo Valor

AcrescentadoAcrescentado

Page 158: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 158

Alternativas de *sourcingInternaliza

Internaliza ççãoão

de Recursos Hum

anos

de Recursos Hum

anos

++

‐‐InternalizaInternalizaççãoão de Recursos Tecnolde Recursos Tecnolóógicosgicos‐‐ ++

Insourcingcompleto

Insourcingcompleto

Contratos dedesenvolvimento

Contratos dedesenvolvimento

Contratosde Análise e

desenvolvimento

Contratosde Análise e

desenvolvimento

Contratos deIntegraçãode Sistemas

Contratos deIntegraçãode Sistemas

Outsourcingcompleto

Outsourcingcompleto

TimeSharing

TimeSharing

ASPASP

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 159

Dependência em relação ao outsourcingQ

uant

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rta

Qua

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ade

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fert

a

++

--Especificidade do NegEspecificidade do Negóóciocio-- ++

OutsourcingOutsourcing

DistribuDistribuíído edo e

de Curto Prazode Curto Prazo

OutsourcingOutsourcing

Concentrado eConcentrado e

de Longo Prazo

de Longo Prazo

€€€€€€

€€

Page 160: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 160

Níveis de Outsourcing

Mais perto do NegMais perto do Negóóciocio(Informa(Informaçção)ão)

Mais perto do ComputadorMais perto do Computador(Tecnologia)(Tecnologia)

??????????????????????????

Transferência do Conhecimento

Transferência do Conhecimento

Page 161: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 161

Mais Interacções – Mais Qualidade

#

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 162

Convergência das Práticas

Continual ServiceImprovement

Continual ServiceImprovement

ITILITILService

Transition

ServiceOperation

ServiceDesign

ServiceStrategy

ISO/IEC 2000

ISO 9001

ISO 27001

ISO 19770

eSCMSP

CMMIServices

SOX

e-TOM

ISO/IEC 27000PRINCE2

ISO/IEC20000

COBIT

IEEE

ANSI

ISO/IEC12207

SixSigma

TQM

BalancedScorecard

BPM / BPI

SCAMPI

EFQM

eSCM-SP

V2eSCM-SP

V2

ISO/IE

C20

000

ISO/IE

C20

000

ISO/IEC38500

Nova

estágios de maturidade dos CIO

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 163

• Gestão do Nível de Serviços (Service Level Management)• Gestão da Mudança (Change Management)• Gestão de Activos e Configurações (Service Asset and Configuration Management ‐

SACM)• Gestão de novas aplicações e novas versões (Release & Deployment management)• Planeamento e suporte à Transição (Transition Planning & Support)• Validação e Teste dos Serviços (Service Validation & Testing)• Avaliação (Evaluation)• Gestão do Conhecimento (Knowledge Management)• Operação (Service Operations)• Gestão de Eventos (Event Management)• Gestão de Incidentes (Incident Management)• Gestão de Problemas (Problem Management)• Gestão de Pedidos (Request Fulfilment)• Gestão de Acessos (Access Management)• Melhoria Contínua de Serviços (Continual Service Improvement)

Normas e Melhores Práticas de Gestão dos Serviços de Tecnologias da Informação

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 164

Visão Geral e Estrutura do CobiT

DS1 definir níveis de serviçosDS2 gerir serviços de terceiros

DS3 gerir performance e capacidadeDS4 garantir continuidade dos serviçosDS5 garantir segurança dos sistemas

DS6 identificar e alocar custosDS7 educar e treinar utilizadores

DS8 auxiliar e aconselhar utilizadores de TIDS9 gerir a configuração

DS10 gerir problemas e incidentesDS11 gerir dados

DS12 gerir instalaçõesDS13 gerir a operação

M1 monitorar os processosM2 avaliar a adequação do controle interno

M3 obter certificação independenteM4 providenciar auditoria independente

PO1 definir um plano estratégico de TIPO2 definir a de informação

PO3 determinar a direcção tecnológicaPO4 definir a organização e relacionamentos da TI

PO5 gerir o investimento em TIPO6 comunicar metas e directivas de gestão

PO7 gerir recursos humanosPO8 garantir cumprimento de exigências externas

PO9 avaliar riscosPO10 gerir projectosPO11 gerir qualidade

AI1 identificar soluçõesAI2 adquirir e manter software aplicacional

AI3 adquirir e manter arquitectura tecnológicaAI4 desenvolver e manter procedimentos de TI

AI5 instalar e certificar sistemasAI6 gerir mudanças

PLANEAMENTO EORGANIZAÇÃO

AQUISIÇÃO EIMPLEMENTAÇÃO

PRODUÇÃO E SUPORTE

MONITORAÇÃO

INFORMAÇÃO

EficáciaEficiência

ConfidencialidadeIntegridade

QuantificaçãoConformidade

Disponibilidade

RECURSOS TIC

PessoasSistemas aplicacionais

DadosInfra-estrutura tecnológica

Facilidades

Page 165: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 165

Processos CobitAuditoria às TI

1 ‐ PLANEAMENTO E ORGANIZAÇÃOPO1   definir um plano estratégico de TIPO2   definir a arquitectura de informaçãoPO3   determinar a direcção tecnológicaPO4   definir a organização e relacionamentos daTIPO5   gerir o investimento em TIPO6   comunicar metas e directivas de gestãoPO7   gerir recursos humanosPO8   garantir cumprimento de exigênciasexternasPO9   avaliar riscosPO10 gerir projectosPO11 gerir qualidade

2 ‐ AQUISIÇÃO E IMPLEMENTAÇÃOAI1  identificar soluçõesAI2  adquirir e manter software aplicacionalAI3  adquirir e manter arquitectura tecnológicaAI4  desenvolver e manter procedimentos de TIAI5  instalar e certificar sistemasAI6  gerir mudanças

3 ‐ PRODUÇÃO E SUPORTE

DS1   definir níveis de serviços

DS2   gerir serviços de terceiros

DS3   gerir performance e capacidade

DS4   garantir continuidade dos serviços

DS5   garantir segurança dos sistemas

DS6   identificar e alocar custos

DS7   educar e treinar utilizadores

DS8   auxiliar e aconselhar utilizadores de TI

DS9   gerir a configuração

DS10 gerir problemas e incidentes

DS11 gerir dados

DS12 gerir instalações

DS13 gerir a operação

4 ‐MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO

M1  monitorar os processos

M2  avaliar a adequação do controle interno

M3  obter certificação independente

M4  providenciar auditoria independente

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 166

CMM (Capability Maturity Model)

1.INICIAL

2.REPETIVO

3.DEFINIDO

4.GERIDO

5.OPTIMIZADO

Compromisso em fazer

Estabelecimento de uma política

Documentação de um padrão

Estabelecimento de metas

Melhoria contínua

Guia para melhoria contínua do processo de softwareEstrutura básica para métodos confiáveis de avaliação

Page 167: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 167

Níveis de Maturidade CMM

1. Inicial ‐ O processo de software é caracterizado como “ad hoc” e ocasionalmente pode ser caótico. Poucos processos estão definidos e o sucesso depende de esforços individuais.

2. Repetível – Os processos básicos de gestão estão estabelecidos para controlar custo, cronograma e funcionalidade. A disciplina necessária dos processos permite repetir o sucesso noutros projectos com aplicações similares.

3. Definido – O processo de software para as actividades de gestão e de engenharia é documentado, padronizado e integrado num processo padrão de software para a organização.

4. Gerido – Medições detalhadas do processo de software e da qualidade do produto são recolhidas. Tanto o processo de software quanto o produto de software são quantitativamente entendidos e controlados.

5. Optimizado – A melhoria continua do processo é feita através do “feedback” quantitativo dos processos e das aplicações de novas ideias e tecnologias.

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 168

Abordagem SOA

Processos Dados Tecnologias

Activos a proteger

Service Oriented Architecture

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 169

Integração Identidade

UniformidadeFacilidade Inovação

Economiade escala

VelocidadeAgilidade

CoordenaçãoEstratégia

Autonomiadepartamental

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 170

Sem limites de Tempo e Espaço

Tempo- +

Espa

ço

-

+

PoderPolítico

SociedadeCivil

Para alémdas

Soberaniase das

Legislaturas

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 171

É preciso apostar também em "corridas de fundo"

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 172

ReengenhariaNão faça sempre como fez!

Repensar(Why)

Resequenciar(When)

Relocalizar(Where)

Refazer(How)

Reduzir(How much)

Reconfigurar(What)

Realocar(How much)

Os 7 Re

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 173

ReengenhariaNão faça sempre como fez!

• Qual a causa para determinado problema?• Porque fazemos as coisas desta forma?• Este processo continua a ser crítico para o cliente?• Quem faz o quê?• O processo, não poderia ser conseguido com menos passos?

• Poderá o processo ser feito em outsourcing? Trarámais valor acrescentado para o cliente?

• Os processos acontecem em paralelo? Quais são executados primeiro, qual a sequência?

• Poderemos introduzir novas funcionalidades tecnológicas?

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 174

Fazes da reengenharia de processos

Avaliação

Definiçãoda Visão

Definição“To Be”

AnáliseCusto /

Benefício

Plano deTransição

Definiçãodas MétricasImplementação

Caracterização“As Is”

Início

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 175

Reengenharia de processos

• O que se pretende obter com o processo;

• Quem intervém no processo e com que responsabilidade;

• Onde é executado o processo, em que estruturas ou serviços;

• Como é executado o processo, qual o suporte tecnológico inerente;

• Qual a sequência mais adequada de procedimentos e tarefas;

• Que recursos são necessários.

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 176

O que aprendemos da Reengenharia

• A gestão de topo deve apoiar a mudança

• A cultura organizacional deve ser receptiva

• As melhorias e as poupanças devem focar‐se nos processos

• Os processos devem ser seleccionados com base nas necessidades dos cidadãos

• Os donos dos processos devem gerir as equipas, o âmbito e as métricas

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 177

Fases da melhoria de Processos

• Identificar•Analisar•Redesenhar• Implementar

•Avaliar

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 178

Tarefas que (potencialmente)não acrescentam valor

• Re‐trabalhar• Gastar e ostentar• Assinaturas múltiplas

• Contar• Manusear

• Inspeccionar

• Configurar• Desacelerar• Transportar• Mover

• Atrasar• Armazenar

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 179

Formas de melhorar os processos• Normalizar• Reduzir erros• Usar equipas em rede• Agrupar trabalho semelhante• Combinar operações e actividades similares• Reduzir controlos e revisões• Mover a decisão para níveis próximos do cidadão• Eliminar dados não utilizados• Remover atrasos artificiais• Assegurar 100% de qualidade• Automatizar tudo o que for possível

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 180

Guia de Boas Práticas

na Construção de Web Sites

da Administração Directa e Indirecta do Estado

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 181

Grelha com as recomendações por grupo

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 182

Grelha com as recomendações por grupo

(cont.)

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 183

Os Indicadoresde Avaliação

deGoverno Electrónico

Uma proposta para o Governo brasileiroem 2005

Luís Vidigal

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 184

Indicadores de Avaliação do Governo Electrónico

1. Conveniência para o Cidadão

1. Maturidade do serviço prestado electronicamente

2. Orientação Social

3. Capacidade de comunicação e influência

4. Multiplicidade de acesso a canais

5. Facilidade de uso

6. Transparência e Conveniência

2. Impacto para a Administração Pública

1. Eficiência e Efectividade

2. Inovação organizacional e informacional

3. Inovação tecnológica

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 185

Grupos de Indicadores de Avaliação do Governo Electrónico

40

60

0 10 20 30 40 50 60 70

Conveniênciapara o Cidadão

Impacto naAdministração

Pública

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 186

1 ‐ Indicadores de Conveniência para o Cidadão

• Maturidade do serviço prestado

• Orientação Social• Comunicação e influência

• Acesso a canais• Facilidade de uso• Transparência e Conveniência

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 187

Indicadores de Conveniência para o Cidadão

15

15

15

15

20

20

0 5 10 15 20 25

Maturidade

Orientação Social

Comunicação e influência

Acesso a canais

Facilidade de uso

Transparência e Conveniência

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 188

Maturidade do serviço prestado electronicamente

1. Informação sobre direitos e obrigações2. Serviços analógicos num só sentido (puxar formulários)3. Serviços digitais num só sentido (preenchimento e 

submissão on‐line de formulários)4. Serviços digitais integrais (dois sentidos) para 

microprocessos (certidões, atestados, etc.)5. Serviços digitais integrais (dois sentidos) para 

macroprocessos (licenciamentos e outros serviços básicos globais da “Linha da Vida”.)

6. Proactividade (antecipação das necessidades do cidadão)

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 189

Orientação Social

• Volume de uso em locais de acesso comunitário

• Alinhamento a Políticas Sociais

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 190

Capacidade de comunicação e influência

1. Mail e telefone das instituições envolvidas2. Mail e telefone dos funcionários públicos 

intervenientes3. Consulta Pública a documentos (Fóruns, chat, 

inquéritos, etc.) sobre assuntos do quotidiano4. Consulta Pública a documentos (Fóruns, chat, 

inquéritos, etc.) sobre opções políticas5. Referendos e sondagens on‐line, com 

autenticação digital

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 191

Multiplicidade de acesso a canais

• Acesso privativo a serviços

• Quiosques ou PCs de acesso público

• Intermediação presencial a serviços electrónicos

• Call center (com serviços fixos ou móveis)

• Contact center (com serviços fixos ou móveis)

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 192

Facilidade de uso

• Linguagem compreensível

• Navegabilidade

• Rapidez

• FAQ, Ajuda on‐line ou pelo telefone

• Acesso a cidadãos com necessidades especiais

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 193

Transparência e Conveniência

• Prestação de Contas

• Prontidão 24x7

• Pagamentos on‐line ou pelo telefone

• Acompanhamento electrónico do estado dos processos

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 194

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 195

2 ‐ Indicadores de Impacto para a Administração Pública

• Eficiência e Efectividade

• Inovação organizacional e informacional

• Inovação tecnológica

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 196

Indicadores de Impacto para a Administração Pública

30

30

40

0 10 20 30 40 50

Eficiência eEfetividade

Inovaçãoorganizacional e

informacional

Inovaçãotecnológica

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 197

Eficiência e Efetividade

• Tempo

• Custo de funcionamento

• Volume de Uso

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 198

Inovação organizacional e informacional

1. Solução parcial de um organismo

2. Solução global de um organismo

3. Solução global inter‐departamental

4. Utilização de repositórios de informação comuns

5. Replicabilidade a outras situações

6. Sustentabilidade (Outsourcing, externalização, modelo de gestão, etc.)

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 199

Inovação tecnológica• Soluções normalizadas e abertas

• Plataformas de interoperabilidade

• Web Services

• Gestão Documental e Workflow

• CRM

• Segurança (Autenticidade, Confidencialidade, Integridade e Não Repúdio)

• Infra‐estrutura de cluster e grid

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 200

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 201

Resistência à Mudança

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 202

Se alguém faz

…… algualguéém desfazm desfaz

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 203

Mudança e preconceito

"É mais fácil desintegrar um

átomodo que um

preconceito“Albert Einstein 

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 204

Foi sempre assim…Como se forma um paradigma

Um grupo de cientistas colocou cinco (5) macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jacto de água fria nos quatro (4) que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam‐no de pancada. Passado mais algum tempo, mais nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que lhe bateram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu‐se o facto. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foram substituídos. Conclusão: Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos (5) que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..."

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 205

Foi sempre assim…Como se forma um paradigma

1

Foi sempre    assim…!?

32

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 206

Conceito de Gestão da Mudança

• São processos, ferramentas e técnicas para gerir questões ligadas às pessoas durante a mudança de processos de negócio para que se atinja o melhor resultado possível

Page 207: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 207

As cinco faces da mudança

Estrat

Estratéégiagia Controlo

Controlo

Processos

Processos

TecnologiaTecnologia

Pess

oas

Pess

oasAlinhamento

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 208

Maturidade da Mudança Organizacional e Alinhamento

Nível 3Nível 3 Nível 4Nível 4 Nível 5Nível 5Nível 2Nível 2Nível 1Nível 1

Estr

atég

iaC

ontr

olo

Proc

esso

sPe

ssoa

sTe

cnol

ogia

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 209

Inovar para sobreviver

Ganhar a guerracontra

a Burocracia

TheSecond

CycleWinning the War Against

BureaucracyLars Kolind

Mudança Contínua

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 210

Razões internas e externas para a Mudança

Mercado & CompetitividadeInovações TecnológicasGlobalizaçãoAlterações legaisEtc.As organizações mudam por uma questão

de Sobrevivência

Para crescer e prosperar!

InevitInevitááveis e incontrolveis e incontrolááveisveis

Page 211: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 211

Mudar através das Pessoas

• As organizações são formadas por pessoas. 

• As Mudanças Organizacionais são operadas pelas  pessoas.

• As pessoas têm que querer mudar.

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 212

Mudar através das Pessoas

• A Mudança significa quebrar e alterar relacionamentos  com coisas que fazemos e que prezamos.

• A perda de controle pode custar muito no âmbito pessoal…

Medo doDesconhecido

Medo doDesconhecido

Medo de Perder:•Controle

•Confiança•Competência

•Poder• etc.

Sentimento de Perda

Medo da mudança

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 213

Capacidade de Mudar (Os 3 “W”)

PoderWillingPoderPoderWilling

QuererWantingQuererQuererWanting

SaberknoWingSaberSaber

knoWing

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 214

Gerir a transição

• Geralmente as pessoas resistem à transição e não às mudanças em si:– Desenvolver e colocar em prática um plano de mudança eficaz;

– Identificar os influenciadores no processo de transição;

– Desenvolver e implementar estratégias para gerir finalizações e perdas;

– Desenvolver estratégias para guiar as pessoas através da região neutra;

– Desenvolver estratégias para ajudar as pessoas a criarem um novo re‐começo.

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 215

Descongelar / Re‐congelar

DescongelarDescongelar ReRe--congelarcongelar

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 216

Objectivos da Gestão da Mudança

O objectivo da Gestão da Mudança  é ter uma abordagem equilibrada dos aspectos técnicos e organizacionais, visando minimizar as possíveis resistências e obter uma transformação mais eficaz, completa e em menos tempo

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 217

A Gestão da Mudança indica o caminho

Expectativas Altas

Desespero

Esforço de realizaçãoe complexidade

tempo

+

-

Perf

orm

ance Transição Pura

Mudança Integrada

Confusão

Comprometimento com a mudança

Resistência

A abordagem equilibrada de aspectos técnicos e organizacionais contribui para uma transformação mais rápida e completa.

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 218

Acções proactivas para ultrapassar as resistências

Direcção / Visão damudançaFalta de razão clara para o projecto

Execução daFormação

Implementação de um sistema

Incertezas sobre competências disponíveis Análise dospedidos de Formação

Resistência de pessoas-chave Gestão de Influenciadores

ComunicaçãoResistência devido ao desconhecido

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 219

Estratégia e Táctica

ObjectivoObjectivoEstratEstratéégicogicoObjectivoObjectivo

TTáácticoctico

ObjectivoObjectivoTTáácticoctico

ObjectivoObjectivoTTáácticoctico

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 220

Padrões de implementação da mudança

• Isolada – Quando uma mudança não afecta outros elementos do sistema

• Hierárquica – Quando uma mudança de alto nível é dividida em sucessivos níveis de detalhe

• Sequencial – Quando uma mudança requer uma série de eventos a serem executados uns após os outros

• Condicional – Quando uma sequência de eventos detalhados está dependente dos resultados de estágios anteriores ou condições externas

• Coordenada – Quando vários eventos de mudança acontecem em paralelo, mas têm de ser coordenados para o sucesso da mudança global

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 221

Usarexclusivamenteserviços online

Lealdade Digital

Ter acesso à Internet

Ter conhecimento sobre serviços online

Capa

cita

ção

do A

cess

o

Ter usado uma vez um serviço online

Usar mais do que um serviço onlineReconhecimentodo Valor

Continuar a usar serviços online

Preferir usarserviços online

RetençãoAumentar

o Valor

Pirâmide de adopção da InternetAdaptado de Deloitte Research 2002

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 222

Dimensões  dos Impactes Organizacionais

• Perfis;• Conhecimentos e habilidades.

Pessoas e Cultura

• Formas de trabalho;• Criação, eliminação e transferência de

tarefas;• Alteração “significativa” em alguma tarefa; • Criação e Alteração de novos controlos e

indicadores de desempenho.

Processos

• Identificação de potencial criação, eliminação e alteração de normas, procedimentos e políticas;

• Procedimentos de aprovação / dependência.

Normas e Procedimentos

Estrutura e Postos de Trabalho

• Áreas mais afectadas pelos processos e sistemas, e mudanças necessárias;

• Postos de trabalhos criados ou afectados.• Papéis e responsabilidades

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 223

Análise dos Impactes Organizacionais

Revisão/alteração Políticas, Normas e

Procedimentos

Análise dos Impactes

Organizacionais

Orientação para Capacitação dos utilizadores finais

Orientação para alterações na

estrutura futura

Acções de comunicação

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 224

Falta de Comprometimento

Ainda bem que o furo édo lado dele!

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 225

EstrelasSolitárias

eGaláxia

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 226

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 227

Criatividade HarmonizaçãoInovação Clareza

Competitividade SimplicidadeRisco Segurança

Expectativas Sector

Privado

Iniciativa Confiançae Estabilidade

SectorPúblico

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 228

e e construirconstruir pontespontes

Com Com maismais e e melhoresmelhoresInformaInformaçção e servião e serviççosos

DemolirDemolir paredesparedes

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 229

Dois mundos ainda separados e paradoxais

Tecnologia(Caixa preta)

“Campo de Batalha”

Euforia eDeslumbramento

Medo eRejeição

Estratégiado Negócio

(Nebulosa)

FadaMilagrosa

PatinhoFeio

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 230

GovernanceGovernança dos

SI/TICIO

ManagementGestão dos

SI/TICTO

Dominar o Tempo e o Espaçocom Credibilidade, Soberania e Alinhamento Estratégico

Tempo

Espa

ço

Engenharia(Operacional)

Arquitectura(Estratégica)

--

+

+

67% dos departamentos

de SI/TI não estãoalinhados com a

estratégia do negócio

BoardBoard

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 231

Dilemaspara um

Futuro Incerto

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 232

Riscos de ImplosãoEconomiasGovernos

Civilizações

Um futuro incerto

Obsolescência do Conhecimento

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 233

Qual a estratégia para o futuro• EconomiaCrescimento ou Declínio?

• Intervenção da AP na EconomiaFraca ou Forte?

• GlobalizaçãoAceleração ou Abrandamento?

• Penetração das TIC na SociedadeElevada ou Fraca?

• Atitude do Cidadão à PrivacidadeRestritiva ou Permissiva?

• Capacidade da AP absorver as TICElevada ou Fraca?

• SoberaniaMantida ou Desgastada?

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 234

Os actuais profissionais de TIem 2011 estarão subdivididos em

• Tecnologia• Informação

•Processos•Relacionamentos

Gartner – Dezembro 2006

Page 235: Curso de Alta Direcção em Angola - Estratégias de Inovação

2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 235

As TI em 2012 (Gartner)

• Estarão entre os 3 maiores factores de

Sucesso

• Estarão entre os 3 maiores factores de

Fracasso

Factor Crítico

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 236236

O que é a Web 2.0Web 2.0

Desenvolver aplicaDesenvolver aplicaçções que aproveitem ões que aproveitem os efeitos da os efeitos da rederede para se tornarem para se tornarem melhores quanto mais são usadas pelas melhores quanto mais são usadas pelas pessoas, aproveitando a pessoas, aproveitando a inteligência inteligência colectivacolectiva..

Tim O'ReillyTim O'Reilly

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 237237

Web 2.0 é Atitude e não Tecnologia

• Estimular e encorajar a participação por meio de aplicações abertas e serviços.

• Percepção de que a web não é apenas software, mas sim serviços a serem entregues pela web.

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 238238

Mudança de paradigma

de como as pessoas pensam e de como desenvolver aplicações para a internet

• Participação colectiva

• Personalização

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 239239

Web 1.0 Web 2.0 

Convergência dos media Convergência das pessoas

Um para muitos Muitos para muitos

Meio de comunicação Meio de Interacção do ser  humano

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 240240

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 241241

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 242

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 243

• Search

• Collect

• Copy

• Compare

• Order

• Calculate

• Measure

• Verify

• Store

• Sonhar

• Imaginar

• Criar

• Fantasiar

• Decidir

InformaçãoConhecimento

DaveDave

2001 Odisseia no Espaço (Stanley Kubrick - 1968)

EnergiaDados

Novo trabalhadordo Conhecimento

• Procura• Recolha• Cópia• Comparação• Ordenação• Cálculo• Medida• Verificação• Armazenamento

Máquinas Homens

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 244

Prioridadeao Cidadão

Partilhar

Simplificar

Re-utilizarIntegrar

Cooperar

Porque éque não

acontece?

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 245

MinhaIniciativa

MinhaIniciativa

MinhaIniciativa

MinhaIniciativa

Esta é

para si...

Feira deVaidades

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 246

InfaticídioTecnológico ?!

Não matem projectos

recém nascidos!

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2009 Luis Vidigal – Gestão da Inovação nos Serviços Públicos 247

Não devem re‐inventar a rodaporque não é da mesma cor

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Contra aContra acorrentecorrente

AtitudesAtitudes

80%80%

20%20%TecnologiaTecnologia

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Globalização

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O Tempo não pára...