cultura, escolas e fases metodológicas do processo

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Cultura, escolas e Cultura, escolas e fases metodológicas fases metodológicas do processo. do processo.

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Page 1: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Cultura, escolas e fases Cultura, escolas e fases metodológicas do metodológicas do

processo.processo.

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Bacharéis escorregam no português no Exame da OABBacharéis escorregam no português no Exame da OAB ““Perca do praso”, "prossedimento”, “respaudo” e “inlícita” são alguns dos erros de Perca do praso”, "prossedimento”, “respaudo” e “inlícita” são alguns dos erros de

português constatados no primeiro exame de 2011 da Ordem dos Advogados do português constatados no primeiro exame de 2011 da Ordem dos Advogados do Brasil aplicado aos bacharéis em Direito que pretendem exercer a advocacia. É por Brasil aplicado aos bacharéis em Direito que pretendem exercer a advocacia. É por conta desses erros que a OAB defende a manutenção da prova de habilitação para conta desses erros que a OAB defende a manutenção da prova de habilitação para os futuros advogados. Em breve, o assunto deverá ser julgado pelo Supremo os futuros advogados. Em breve, o assunto deverá ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal. A reportagem é da Tribunal Federal. A reportagem é da Agência Brasil.Agência Brasil.

Em uma das questões da prova, um candidato responde que o o juiz do Trabalho Em uma das questões da prova, um candidato responde que o o juiz do Trabalho não pode “legislar sobre falência”. Em outro trecho, o inscrito mostra que não pode “legislar sobre falência”. Em outro trecho, o inscrito mostra que desconhece o mais alto cargo do Judiciário, o de ministro do STF. A petição simulada desconhece o mais alto cargo do Judiciário, o de ministro do STF. A petição simulada na prova pelo candidato é dirigida ao “Exmo. Sr. Desembargador do Supremo na prova pelo candidato é dirigida ao “Exmo. Sr. Desembargador do Supremo Tribunal Federal”. No entanto, não há desembargadores no Supremo.Tribunal Federal”. No entanto, não há desembargadores no Supremo.

Para o vice-presidente da Comissão Nacional do Exame de Ordem e coordenador da Para o vice-presidente da Comissão Nacional do Exame de Ordem e coordenador da comissão de elaboração do Exame de Ordem Unificado, Luís Cláudio Chaves, os comissão de elaboração do Exame de Ordem Unificado, Luís Cláudio Chaves, os erros dos candidatos mostram que é preciso uma seleção mínima para que os erros dos candidatos mostram que é preciso uma seleção mínima para que os bacharéis em Direito possam exercer a advocacia. “O advogado lida com a bacharéis em Direito possam exercer a advocacia. “O advogado lida com a liberdade, com o patrimônio, com a questão sentimental em um processo de liberdade, com o patrimônio, com a questão sentimental em um processo de família. Se essa pessoa fizer mal a alguém família. Se essa pessoa fizer mal a alguém [por falta de competência profissional][por falta de competência profissional], , se alguém for preso pela sua baixa qualificação, como se remedia isso?”se alguém for preso pela sua baixa qualificação, como se remedia isso?”

O questionamento sobre a legalidade do exame da OAB chegou ao STF por meio de O questionamento sobre a legalidade do exame da OAB chegou ao STF por meio de uma ação impetrada pelo bacharel João Antonio Volante. A ação tem como relator o uma ação impetrada pelo bacharel João Antonio Volante. A ação tem como relator o ministro Marco Aurélio. Na semana passada, o parecer do Ministério Público Federal ministro Marco Aurélio. Na semana passada, o parecer do Ministério Público Federal sobre o assunto causou polêmica nos meio jurídicos: o subprocurador-geral da sobre o assunto causou polêmica nos meio jurídicos: o subprocurador-geral da República Rodrigo Janot considerou o exame inconstitucional e argumentou que ele República Rodrigo Janot considerou o exame inconstitucional e argumentou que ele serve para fazer reserva de mercado.serve para fazer reserva de mercado.

““Se fosse um concurso com restrição de vagas, poderia haver questionamento da Se fosse um concurso com restrição de vagas, poderia haver questionamento da constitucionalidade, mas estamos procurando aptidões”, assinala Chaves. “Isso constitucionalidade, mas estamos procurando aptidões”, assinala Chaves. “Isso existe até em funções não intelectualizadas. Um motorista, por exemplo, precisa de existe até em funções não intelectualizadas. Um motorista, por exemplo, precisa de uma carteira de determinado tipo para dirigir profissionalmente.” Para ele, é melhor uma carteira de determinado tipo para dirigir profissionalmente.” Para ele, é melhor que a OAB submeta os bacharéis à prova do que constatar o despreparo durante o que a OAB submeta os bacharéis à prova do que constatar o despreparo durante o exercício profissional.exercício profissional.

Revista Revista Consultor JurídicoConsultor Jurídico, 29 de julho de 2011, 29 de julho de 2011

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Interrupção terapêutica de gestação de feto acraniano Interrupção terapêutica de gestação de feto acraniano

(16.08.11)(16.08.11) Um casal de Alvorada (RS) optou pela interrupção da gestação de feto acraniano. Trata-se de uma doença Um casal de Alvorada (RS) optou pela interrupção da gestação de feto acraniano. Trata-se de uma doença

decorrente de um defeito que ocorre nas primeiras semanas de gestação, aproximadamente entre o 23º e 28º decorrente de um defeito que ocorre nas primeiras semanas de gestação, aproximadamente entre o 23º e 28º dias, quando do fechamento do tubo neural durante o desenvolvimento embrionário. dias, quando do fechamento do tubo neural durante o desenvolvimento embrionário.   A morte do bebê - segundo estatísticas médicas - é certa em 100% dos casos; em alguns, após o parto chega a A morte do bebê - segundo estatísticas médicas - é certa em 100% dos casos; em alguns, após o parto chega a ocorrer no máximo algumas horas de vida. A mulher está no terceiro mês de gestação. A anomalia caracteriza-ocorrer no máximo algumas horas de vida. A mulher está no terceiro mês de gestação. A anomalia caracteriza-se pela ausência de calota craniana, fazendo que com que o encéfalo (constituído pelo cérebro, cerebelo e se pela ausência de calota craniana, fazendo que com que o encéfalo (constituído pelo cérebro, cerebelo e tronco cerebral) fique em contato direto com o líquido amniótico.tronco cerebral) fique em contato direto com o líquido amniótico.

Inicialmente, os pais do bebê haviam decidido por levar a gestação até o fim. Contudo, o drama psicológico das Inicialmente, os pais do bebê haviam decidido por levar a gestação até o fim. Contudo, o drama psicológico das últimas semanas estava afetando drasticamente a saúde mental do casal que foi em busca dos advogados últimas semanas estava afetando drasticamente a saúde mental do casal que foi em busca dos advogados Sissy Mollenhauer Soto e Jardel Luís Vettorato. Sissy Mollenhauer Soto e Jardel Luís Vettorato.

"Há entendimentos diversos em relação a esta matéria, havendo vários pedidos idênticos negados pelo Poder "Há entendimentos diversos em relação a esta matéria, havendo vários pedidos idênticos negados pelo Poder Judiciário, sob o argumento de que não há previsão legal para a referida pretensão,  mas tais decisões Judiciário, sob o argumento de que não há previsão legal para a referida pretensão,  mas tais decisões simplesmente prolongam o sofrimento da mãe em prosseguir com todas as dores da gestação de um feto que simplesmente prolongam o sofrimento da mãe em prosseguir com todas as dores da gestação de um feto que está fadado à  morte" está fadado à  morte" - diz o advogado Vettorato. - diz o advogado Vettorato.

Além de ressaltar as questões da dignidade da pessoa humana dos pais, a ação buscou diferenciar o que são Além de ressaltar as questões da dignidade da pessoa humana dos pais, a ação buscou diferenciar o que são aborto e interrupção terapêutica de gestação de feto sem expectativa de vida.aborto e interrupção terapêutica de gestação de feto sem expectativa de vida. "Somente há aborto, nos casos "Somente há aborto, nos casos em que o feto possui expectativa de vida; ou seja, sabe-se que sem qualquer intervenção ele nascerá e em que o feto possui expectativa de vida; ou seja, sabe-se que sem qualquer intervenção ele nascerá e sobreviverá; no segundo caso, o feto não tem condições de sobreviver fora do ventre materno, não havendo sobreviverá; no segundo caso, o feto não tem condições de sobreviver fora do ventre materno, não havendo qualquer expectativa de vida do feto, ou seja, trata-se de uma medida terapêutica que garante a saúde da qualquer expectativa de vida do feto, ou seja, trata-se de uma medida terapêutica que garante a saúde da família envolvida" família envolvida" - explica a ação.- explica a ação.  Decisão do juiz José Pedro de Oliveira Eckert da 2ª Vara Criminal e Infância e Juventude da comarca de Alvorada Decisão do juiz José Pedro de Oliveira Eckert da 2ª Vara Criminal e Infância e Juventude da comarca de Alvorada deferiu autorização para a interrupção de gestação. deferiu autorização para a interrupção de gestação.   Mas a expedição do alvará com a ordem judicial aguardará eventual recurso do Ministério Público. Este sustenta Mas a expedição do alvará com a ordem judicial aguardará eventual recurso do Ministério Público. Este sustenta que o processo deveria ser redistribuído à Vara do Tribunal do Júri, o que foi negado pelo magistrado. que o processo deveria ser redistribuído à Vara do Tribunal do Júri, o que foi negado pelo magistrado.   Adotando a teoria de que, no caso, não há direito do nascituro, o magistrado entendeu queAdotando a teoria de que, no caso, não há direito do nascituro, o magistrado entendeu que "não se está aqui "não se está aqui diante do cometimento de um crime doloso contra a vida, pois - em que pese haja vida já durante a concepção diante do cometimento de um crime doloso contra a vida, pois - em que pese haja vida já durante a concepção - não é reconhecida a personalidade civil ao nascituro- não é reconhecida a personalidade civil ao nascituro". Portanto, concluiu o juiz Eckert, a demanda não é ". Portanto, concluiu o juiz Eckert, a demanda não é competência do Tribunal de Júri. (Proc. nº 21100064142). competência do Tribunal de Júri. (Proc. nº 21100064142).

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Negado o registro de recém nascida com o nome de Hyzaboh Negado o registro de recém nascida com o nome de Hyzaboh

(16.08.11)(16.08.11) A tentativa do cidadão Alexandre Salomé em registrar o nome da terceira filha dele, nascida em julho, ganhou A tentativa do cidadão Alexandre Salomé em registrar o nome da terceira filha dele, nascida em julho, ganhou

destaque na imprensa do Paraná. A menina Hyzaboh já está em casa com a família, mas segue sem registro. destaque na imprensa do Paraná. A menina Hyzaboh já está em casa com a família, mas segue sem registro.   Três cartórios do registro civil - um de Curitiba e outro de Pinhais - não quiseram lavrar o assento de Três cartórios do registro civil - um de Curitiba e outro de Pinhais - não quiseram lavrar o assento de nascimento.nascimento.  "Eles não querem registrar com este nome, mas eu vou bater o pé até o final, não vou arredar”  "Eles não querem registrar com este nome, mas eu vou bater o pé até o final, não vou arredar” , , detalhou Alexandre, o pai.detalhou Alexandre, o pai.  No Brasil, a Lei nº 6015 estabelece que os titulares dos cartórios não aceitem os registros de nomes No Brasil, a Lei nº 6015 estabelece que os titulares dos cartórios não aceitem os registros de nomes considerados exóticos ou constrangedores. Nesses casos, o serventuário deve suscitar a dúvida perante o juiz considerados exóticos ou constrangedores. Nesses casos, o serventuário deve suscitar a dúvida perante o juiz da comarca. Em cidades grandes - como Curitiba e Porto Alegre, por exemplo, existem varas especializadas em da comarca. Em cidades grandes - como Curitiba e Porto Alegre, por exemplo, existem varas especializadas em registros públicos.registros públicos.  Em um tabelionato de Curitiba, as irmãs da ainda não registrada como Hyzaboh têm nomes incomuns lavrados Em um tabelionato de Curitiba, as irmãs da ainda não registrada como Hyzaboh têm nomes incomuns lavrados em seus assentos de nascimento: Ayniha e Raihana.em seus assentos de nascimento: Ayniha e Raihana.

Segundo Alexandre, o pai, o nome Hyzaboh faz referências a um personagem do filme Segundo Alexandre, o pai, o nome Hyzaboh faz referências a um personagem do filme “O Feitiço de Áquila”. “O Feitiço de Áquila”. A A personagem é uma mulher que tem a capacidade de se transformar em ave. Um detalhe é que a grafia correta personagem é uma mulher que tem a capacidade de se transformar em ave. Um detalhe é que a grafia correta da personagem é Isabeau.da personagem é Isabeau.  Na França existem mulheres com o nome de Isabeau (pronuncia-se Isabô).Na França existem mulheres com o nome de Isabeau (pronuncia-se Isabô).  No entanto, o pai e a mãe da criança não abrem mão e querem registrar a filha como Hyzaboh, com esta grafia. No entanto, o pai e a mãe da criança não abrem mão e querem registrar a filha como Hyzaboh, com esta grafia. Como o prazo para registro está prestes a findar, o titular de um dos cartórios vai suscitar a dúvida Como o prazo para registro está prestes a findar, o titular de um dos cartórios vai suscitar a dúvida judicialmente.judicialmente.  Situações semelhantesSituações semelhantes  Da redação do Da redação do Espaço VitalEspaço Vital  * Em Belém do Pará uma menina espera pela decisão judicial porque o tabelião do cartório de Tomé-Açu (PA) se * Em Belém do Pará uma menina espera pela decisão judicial porque o tabelião do cartório de Tomé-Açu (PA) se recusou a registrar o segundo nome que o pai, o técnico em eletrônica Walter Carvalho de Almeida, insiste em recusou a registrar o segundo nome que o pai, o técnico em eletrônica Walter Carvalho de Almeida, insiste em dar para a filha: Navratinovisky. O primeiro nome da criança é Isabelle. E Navratinovisky seria o segundo nome. dar para a filha: Navratinovisky. O primeiro nome da criança é Isabelle. E Navratinovisky seria o segundo nome. De acordo com os pais o nome é uma homenagem ao escritor Dostoievski e à tenista Martina Navratilova. De acordo com os pais o nome é uma homenagem ao escritor Dostoievski e à tenista Martina Navratilova.

* Na cidade de Central de Minas (MG), o funcionário público Renaldo Ferreira precisou brigar para registrar seu * Na cidade de Central de Minas (MG), o funcionário público Renaldo Ferreira precisou brigar para registrar seu filho com o nome de Raj Emanuel . E se sentiu vitorioso quando recebeu a certidão de nascimento do bebê, filho com o nome de Raj Emanuel . E se sentiu vitorioso quando recebeu a certidão de nascimento do bebê, depois da autorização judicial. O nome foi inspirado em um personagem da novela depois da autorização judicial. O nome foi inspirado em um personagem da novela "Caminho das Índias".    "Caminho das Índias".   

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Parâmetros para repressão contra o racismo Parâmetros para repressão contra o racismo

(15.08.11)(15.08.11) Racismo é o conjunto de teorias e crenças que estabelecem uma hierarquia entre as raças e etnias. É uma Racismo é o conjunto de teorias e crenças que estabelecem uma hierarquia entre as raças e etnias. É uma

doutrina ou sistema político fundado sobre o direito de uma raça (considerada pura ou superior) de dominar as doutrina ou sistema político fundado sobre o direito de uma raça (considerada pura ou superior) de dominar as outras. Também é um preconceito extremado contra indivíduos pertencentes a uma raça ou etnia diferente, outras. Também é um preconceito extremado contra indivíduos pertencentes a uma raça ou etnia diferente, considerada inferior. considerada inferior.   Seguindo esse entendimento do dicionário Houaiss, o saite do STJ concluiuSeguindo esse entendimento do dicionário Houaiss, o saite do STJ concluiu "perceber-se que, apesar de toda a "perceber-se que, apesar de toda a modernidade, ainda é comum encontrarmos casos de discriminação e preconceito por causa de diferenças modernidade, ainda é comum encontrarmos casos de discriminação e preconceito por causa de diferenças étnicas". étnicas".

As leis e a sociedade mostram que o racismo é uma atitude que deve ser abolida por completo, mas, ainda As leis e a sociedade mostram que o racismo é uma atitude que deve ser abolida por completo, mas, ainda hoje, muita gente não se deu conta disso. Os preconceitos e as discriminações continuam. E vale lembrar que, hoje, muita gente não se deu conta disso. Os preconceitos e as discriminações continuam. E vale lembrar que, pela Constituição Brasileira, racismo é crime imprescritível e inafiançável. pela Constituição Brasileira, racismo é crime imprescritível e inafiançável.

Confira alguns julgamentos importantes do STJConfira alguns julgamentos importantes do STJ

Portão da discórdia Portão da discórdia

O pioneiro deles é o REsp nº 258.024, oriundo do Rio de Janeiro. Julgado em 2001, o recurso tratou de O pioneiro deles é o REsp nº 258.024, oriundo do Rio de Janeiro. Julgado em 2001, o recurso tratou de indenização por danos morais devido a agressões verbais manifestamente racistas. A 3ª Turma confirmou indenização por danos morais devido a agressões verbais manifestamente racistas. A 3ª Turma confirmou decisões de primeiro e segundo graus que condenaram o ofensor a indenizar um comerciário em 25 salários decisões de primeiro e segundo graus que condenaram o ofensor a indenizar um comerciário em 25 salários mínimos. mínimos.

O comerciário instalava um portão eletrônico, quando o ofensor se aproximou e começou a fazer comentários O comerciário instalava um portão eletrônico, quando o ofensor se aproximou e começou a fazer comentários contra o serviço. O instalador tentou ponderar que se tratava de uma benfeitoria cuja finalidade era proteger os contra o serviço. O instalador tentou ponderar que se tratava de uma benfeitoria cuja finalidade era proteger os moradores da vila, que haviam decidido por maioria a colocação do equipamento, quando começou a ser moradores da vila, que haviam decidido por maioria a colocação do equipamento, quando começou a ser agredido verbalmente pelo outro, morador do local. agredido verbalmente pelo outro, morador do local.

Diante do ocorrido, a vítima acionou o Judiciário para resgatar sua dignidade e honra, que foram feridas por Diante do ocorrido, a vítima acionou o Judiciário para resgatar sua dignidade e honra, que foram feridas por ofensas descabidas. Na ação, pediu uma indenização de 200 salários mínimos. O agressor negou as acusações, ofensas descabidas. Na ação, pediu uma indenização de 200 salários mínimos. O agressor negou as acusações, afirmando tratar-se de afirmando tratar-se de "um lamentável mal entendido""um lamentável mal entendido" e alegou que as testemunhas que confirmaram a e alegou que as testemunhas que confirmaram a história não seriam idôneas. Argumentou que a ação era um atentado à realidade dos fatos, representando história não seriam idôneas. Argumentou que a ação era um atentado à realidade dos fatos, representando mais um capitulo de verdadeira expiação por que vinha passando desde que, no exercício da cidadania mais um capitulo de verdadeira expiação por que vinha passando desde que, no exercício da cidadania denunciou a ocupação de bens de uso comum do povo, como a rua e a calçada. denunciou a ocupação de bens de uso comum do povo, como a rua e a calçada.

A indenização por danos morais foi fixada no equivalente a 25 salários mínimos e o pagamento dos honorários A indenização por danos morais foi fixada no equivalente a 25 salários mínimos e o pagamento dos honorários advocatícios, em 10% do valor da condenação. O TJ-RJ negou a apelação interposta pelo ofensor, que recorreu advocatícios, em 10% do valor da condenação. O TJ-RJ negou a apelação interposta pelo ofensor, que recorreu sem êxito ao STJ. sem êxito ao STJ.

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Antissemitismo Antissemitismo

Outro caso que chamou a atenção foi o julgamento do HC Outro caso que chamou a atenção foi o julgamento do HC nº 15.155, ocasião em que o STJ, em decisão inédita, nº 15.155, ocasião em que o STJ, em decisão inédita, classificou discriminação e preconceito como racismo. O classificou discriminação e preconceito como racismo. O caso foi oriundo do RS. caso foi oriundo do RS.   A 5ª Turma manteve condenação de um editor de livros A 5ª Turma manteve condenação de um editor de livros Siegfried Ellwanger Castan, por editar e vender obras com Siegfried Ellwanger Castan, por editar e vender obras com mensagens antissemitas. A decisão foi uma interpretação mensagens antissemitas. A decisão foi uma interpretação inédita do artigo 20 da Lei nº 7.716/89, que pune quem inédita do artigo 20 da Lei nº 7.716/89, que pune quem praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça. Nascido em 30 de setembro de 1928, Ellwanger de raça. Nascido em 30 de setembro de 1928, Ellwanger faleceu em 11 de setembro do ano passado, poucos dias faleceu em 11 de setembro do ano passado, poucos dias antes de completar 82 de idade. antes de completar 82 de idade.

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Racismo no ar Racismo no ar

No julgamento do HC 63.350, a 5ª Turma determinou que dois comissários de bordo No julgamento do HC 63.350, a 5ª Turma determinou que dois comissários de bordo da American Airlines, acusados de racismo, prestassem depoimento à Justiça da American Airlines, acusados de racismo, prestassem depoimento à Justiça brasileira no processo a que respondiam. A Turma negou pedido para que eles brasileira no processo a que respondiam. A Turma negou pedido para que eles fossem interrogados nos Estados Unidos, onde residem. fossem interrogados nos Estados Unidos, onde residem.

Os dois comissários foram processados por terem agredido um passageiro brasileiro Os dois comissários foram processados por terem agredido um passageiro brasileiro em junho de 1998, durante um voo da empresa que saía de Nova Iorque com destino em junho de 1998, durante um voo da empresa que saía de Nova Iorque com destino ao Rio de Janeiro. Depois de um desentendimento com o passageiro por causa de ao Rio de Janeiro. Depois de um desentendimento com o passageiro por causa de assento, um deles teria dito: “Amanhã vou acordar jovem, bonito, orgulhoso, rico e assento, um deles teria dito: “Amanhã vou acordar jovem, bonito, orgulhoso, rico e sendo um poderoso americano, e você vai acordar como safado, depravado, sendo um poderoso americano, e você vai acordar como safado, depravado, repulsivo, canalha e miserável brasileiro.” Segundo o processo, o outro comissário repulsivo, canalha e miserável brasileiro.” Segundo o processo, o outro comissário também teria cometido o crime de racismo, previsto no artigo 20 da Lei 7.716, por também teria cometido o crime de racismo, previsto no artigo 20 da Lei 7.716, por incentivar o colega e por tentar agredir fisicamente o brasileiro. incentivar o colega e por tentar agredir fisicamente o brasileiro.

Seguindo voto do relator do processo, ministro Felix Fischer, a 5ª Turma manteve a Seguindo voto do relator do processo, ministro Felix Fischer, a 5ª Turma manteve a ação penal por entender que a intenção dos comissários foi humilhar o passageiro ação penal por entender que a intenção dos comissários foi humilhar o passageiro exclusivamente pelo fato de ele ser brasileiro. A ideia do ofensor foi ressaltar a exclusivamente pelo fato de ele ser brasileiro. A ideia do ofensor foi ressaltar a superioridade do povo americano e a condição inferior do povo brasileiro. Para os superioridade do povo americano e a condição inferior do povo brasileiro. Para os ministros, houve agressão à coletividade brasileira. ministros, houve agressão à coletividade brasileira.

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Discriminação em clube Discriminação em clube

No HC nº 137.248, oriundo de Minas Gerais, a 6ª Turma negou No HC nº 137.248, oriundo de Minas Gerais, a 6ª Turma negou habeas corpus a um ex-presidente e cofundador de um clube, habeas corpus a um ex-presidente e cofundador de um clube, localizado em Uberaba (MG). Ele foi acusado do crime de localizado em Uberaba (MG). Ele foi acusado do crime de racismo enquanto exercia a direção do estabelecimento. O ex-racismo enquanto exercia a direção do estabelecimento. O ex-presidente teria impedido a aquisição de cota da agremiação presidente teria impedido a aquisição de cota da agremiação por uma mulher negra sem nenhuma justificativa. por uma mulher negra sem nenhuma justificativa.

Posteriormente, o marido da vítima teria gravado uma Posteriormente, o marido da vítima teria gravado uma conversa na qual se discutiriam as supostas práticas racistas conversa na qual se discutiriam as supostas práticas racistas dentro do clube. dentro do clube.

A defesa alegou que a prova seria ilegal. Porém, para o relator A defesa alegou que a prova seria ilegal. Porém, para o relator do caso, desembargador convocado Celso Limongi, a suposta do caso, desembargador convocado Celso Limongi, a suposta prova ilegal não causou prejuízos à defesa as demais provas prova ilegal não causou prejuízos à defesa as demais provas apresentadas não eram derivadas dessa. apresentadas não eram derivadas dessa.

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Preconceito na piscinaPreconceito na piscina

Ao julgar o RHC nº 24.820, oriundo do Ceará, a 5ª Turma negou pedido de Ao julgar o RHC nº 24.820, oriundo do Ceará, a 5ª Turma negou pedido de trancamento de ação penal a um homem condenado por instigar discriminação racial trancamento de ação penal a um homem condenado por instigar discriminação racial contra uma adolescente que residia no mesmo condomínio que ele. A menina era contra uma adolescente que residia no mesmo condomínio que ele. A menina era filha de empregada doméstica e morava no apartamento onde a mãe trabalhava. filha de empregada doméstica e morava no apartamento onde a mãe trabalhava.

A jovem fez amizade com outras adolescentes que moravam no mesmo condomínio A jovem fez amizade com outras adolescentes que moravam no mesmo condomínio e passou a frequentar a piscina do prédio. e passou a frequentar a piscina do prédio.

O homem, que exercia a função de síndico, informou ao morador do apartamento em O homem, que exercia a função de síndico, informou ao morador do apartamento em que a menina vivia que não era permitido aos empregados usar a piscina – proibição que a menina vivia que não era permitido aos empregados usar a piscina – proibição que se estendia à garota, por ser filha de uma empregada doméstica. Na ocasião, um que se estendia à garota, por ser filha de uma empregada doméstica. Na ocasião, um funcionário encerrou o acesso à piscina antes do horário habitual. A mãe da menina funcionário encerrou o acesso à piscina antes do horário habitual. A mãe da menina registrou um boletim de ocorrência quando soube das restrições impostas pelo então registrou um boletim de ocorrência quando soube das restrições impostas pelo então síndico. síndico.

O relator do processo, ministro Jorge Mussi, ressaltou que o trancamento da ação O relator do processo, ministro Jorge Mussi, ressaltou que o trancamento da ação penal pela via de habeas corpus só é admissível quando a ausência de indícios que penal pela via de habeas corpus só é admissível quando a ausência de indícios que fundamentam a acusação é demonstrada sem a necessidade de reexame das fundamentam a acusação é demonstrada sem a necessidade de reexame das provas. Para ele, o argumento foi enfraquecido, também, pela existência de posterior provas. Para ele, o argumento foi enfraquecido, também, pela existência de posterior sentença condenatória. sentença condenatória.

Page 10: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

InternetInternet

No julgamento de um conflito de competência, o STJ entendeu que o crime No julgamento de um conflito de competência, o STJ entendeu que o crime de racismo praticado por meio de mensagens publicadas em uma mesma de racismo praticado por meio de mensagens publicadas em uma mesma comunidade da Internet deve ser processado em um mesmo juízo. Por comunidade da Internet deve ser processado em um mesmo juízo. Por essa razão, determinou a competência da Justiça Federal de São Paulo essa razão, determinou a competência da Justiça Federal de São Paulo para investigar discriminação praticada contra diversas minorias, como para investigar discriminação praticada contra diversas minorias, como negros, judeus e homossexuais. negros, judeus e homossexuais.

O Ministério Público Federal em São Paulo deu início à apuração. Após O Ministério Público Federal em São Paulo deu início à apuração. Após verificar que os acessos dos investigados à Internet ocorriam a partir de verificar que os acessos dos investigados à Internet ocorriam a partir de Estados como Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, o MP Estados como Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, o MP pediu o desmembramento das investigações. O pedido foi acolhido pela pediu o desmembramento das investigações. O pedido foi acolhido pela Justiça Federal em São Paulo, mas o juízo federal do Rio de Janeiro se Justiça Federal em São Paulo, mas o juízo federal do Rio de Janeiro se recusou a dar seguimento ao processo desmembrado. recusou a dar seguimento ao processo desmembrado.

Em seu voto, o relator, ministro Napoleão Nunes Maia Filho, concluiu que a Em seu voto, o relator, ministro Napoleão Nunes Maia Filho, concluiu que a conexão entre as condutas dos investigados também poderia ser conexão entre as condutas dos investigados também poderia ser verificada em razão de serem idênticas e consumadas na mesma verificada em razão de serem idênticas e consumadas na mesma comunidade virtual do mesmo site de relacionamento. comunidade virtual do mesmo site de relacionamento.

Page 11: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

ÍndiosÍndios

Em um caso polêmico (REsp nº 911.183), oriundo de Santa Em um caso polêmico (REsp nº 911.183), oriundo de Santa Catarina, a 5ª Turma absolveu um apresentador de tevê do crime Catarina, a 5ª Turma absolveu um apresentador de tevê do crime de racismo. Ele havia sido condenado pelo TRF da 4ª Região a dois de racismo. Ele havia sido condenado pelo TRF da 4ª Região a dois anos e quatro meses de reclusão em regime aberto, por ter anos e quatro meses de reclusão em regime aberto, por ter ofendido etnias indígenas por ocasião de demarcação de terras no ofendido etnias indígenas por ocasião de demarcação de terras no RS e SC. Conforme o julgado, RS e SC. Conforme o julgado, "não houve crime de racismo, mas "não houve crime de racismo, mas exacerbação do pensamento num episódio conturbado que ocorria exacerbação do pensamento num episódio conturbado que ocorria na região". na região".

Segundo descreve a acusação, o apresentador - que chegou a ser Segundo descreve a acusação, o apresentador - que chegou a ser prefeito em cidade catarinense - teria, em cinco oportunidades, prefeito em cidade catarinense - teria, em cinco oportunidades, entre janeiro e maio de 1999, incitado a discriminação contra entre janeiro e maio de 1999, incitado a discriminação contra grupos indígenas em disputa com colonos pelas terras de grupos indígenas em disputa com colonos pelas terras de reservas. O STJ entendeu que houve exteriorização da opinião reservas. O STJ entendeu que houve exteriorização da opinião acerca de uma situação grave, descrição de comportamentos, acerca de uma situação grave, descrição de comportamentos, mas não necessariamente incitação ao racismo. mas não necessariamente incitação ao racismo.

Page 12: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Piada comparativaPiada comparativa

No julgamento do REsp nº 157.805, a 5ª Turma, No julgamento do REsp nº 157.805, a 5ª Turma, concluiu pela impossibilidade de reexaminar provas concluiu pela impossibilidade de reexaminar provas e manteve decisão do TJ-DFT do Distrito Federal e manteve decisão do TJ-DFT do Distrito Federal que inocentou um jornalista acusado do crime de que inocentou um jornalista acusado do crime de racismo. racismo.

Ele foi denunciado pelo Ministério por ter publicado Ele foi denunciado pelo Ministério por ter publicado em sua coluna uma piada que comparava uma em sua coluna uma piada que comparava uma candidata a deputada pelo Rio de Janeiro a uma candidata a deputada pelo Rio de Janeiro a uma macaca, o que, de acordo com o denunciante, macaca, o que, de acordo com o denunciante, incitaria a discriminação e o preconceito de raça e incitaria a discriminação e o preconceito de raça e de cor. de cor.

Page 13: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

JornalistaJornalista

Fato semelhante aconteceu no REsp nº 273.067. A 6ª Fato semelhante aconteceu no REsp nº 273.067. A 6ª Turma não examinou a acusação de crime de Turma não examinou a acusação de crime de racismo contra um jornalista e manteve decisão do TJ racismo contra um jornalista e manteve decisão do TJ do Ceará, que o inocentou ao entendimento de que do Ceará, que o inocentou ao entendimento de que não houve comprovação de dolo, ou seja, da vontade não houve comprovação de dolo, ou seja, da vontade livre e consciente de praticar o crime. livre e consciente de praticar o crime.

Em seu voto, o relator, ministro Fernando Gonçalves, Em seu voto, o relator, ministro Fernando Gonçalves, destacou que, para verificar a existência desse destacou que, para verificar a existência desse elemento subjetivo, seria necessário o reexame de elemento subjetivo, seria necessário o reexame de provas, o que é vedado pela Súmula 7 do STJ. (Com provas, o que é vedado pela Súmula 7 do STJ. (Com informações da Coordenadoria de Editoria e Imprensa informações da Coordenadoria de Editoria e Imprensa do STJ).do STJ).

Page 14: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Não se pode mais conhecer o Não se pode mais conhecer o processo civil brasileiro sem a processo civil brasileiro sem a correta compreensão de quais são as correta compreensão de quais são as fases metodológicas do processo.fases metodológicas do processo.

Page 15: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Cultura Cultura

O que é cultura?O que é cultura?

Page 16: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Povos rudimentares não há cultura?Povos rudimentares não há cultura?

Page 17: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Japão.Japão.

Page 18: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo
Page 19: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Qual a razão da dificuldade de Qual a razão da dificuldade de conceituação de cultura?conceituação de cultura?

Conceitos primários ou Conceitos primários ou fundamentais.fundamentais.

Tempo, justiça, direito.....Tempo, justiça, direito.....

Page 20: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Tempo e Santo Agostinho.Tempo e Santo Agostinho. ““Que é, pois, o tempo? Quem poderá Que é, pois, o tempo? Quem poderá

explicá-lo clara e brevemente? Quem explicá-lo clara e brevemente? Quem poderá apreender, mesmo só com o poderá apreender, mesmo só com o pensamento, para depois nos traduzir por pensamento, para depois nos traduzir por palavras o seu conceito? E que assunto palavras o seu conceito? E que assunto mais familiar e mais batido nas nossas mais familiar e mais batido nas nossas conversas sobre tempo? Quando deles conversas sobre tempo? Quando deles falamos, compreendemos o que nos dizem falamos, compreendemos o que nos dizem quando deles nos falam. O que é, por quando deles nos falam. O que é, por conseguinte, o tempo? Se ninguém me conseguinte, o tempo? Se ninguém me perguntar, eu sei; se o quiser explicar, a perguntar, eu sei; se o quiser explicar, a quem me fizer a pergunta, já não sei”.quem me fizer a pergunta, já não sei”.

Page 21: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Aspectos importantes para Aspectos importantes para saber sobre cultura.saber sobre cultura.

Aspecto subjetivo.Aspecto subjetivo.

Aspecto objetivo.Aspecto objetivo.

Page 22: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Cultura e tempo.Cultura e tempo.

A cultura de um povo se modifica A cultura de um povo se modifica com o transcorrer do tempo?com o transcorrer do tempo?

Diferença entre temporalidade e Diferença entre temporalidade e historicidade.historicidade.

Page 23: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Cultura e diferentes Cultura e diferentes sociedades.sociedades.

Existe diferenças culturais em Existe diferenças culturais em diferentes sociedades?diferentes sociedades?

Irã: pena de apedrejamento.Irã: pena de apedrejamento.

Brasil: proibição de tortura e Brasil: proibição de tortura e tratamento desumano e degradante.tratamento desumano e degradante.

Page 24: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo
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Page 26: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Cultura hoje em dia: em que Cultura hoje em dia: em que pensar.pensar.

Pós-modernidade.Pós-modernidade. Globalização.Globalização. Hiperconsumismo.Hiperconsumismo.

Qualquer fase processual que queira Qualquer fase processual que queira sobreviver, deverá levar em conta sobreviver, deverá levar em conta estes três nortes.estes três nortes.

Page 27: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Cultura, Direito e processo.Cultura, Direito e processo.

““Diante de tais fatos, pode-se afirmar Diante de tais fatos, pode-se afirmar que o processo e o Direito devem se que o processo e o Direito devem se adaptar àquela determinada cultura adaptar àquela determinada cultura na época ou na sociedade na qual se na época ou na sociedade na qual se vive, assim como esta adaptar-se às vive, assim como esta adaptar-se às inovações porventura trazidas por inovações porventura trazidas por aqueles”.aqueles”.

Page 28: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Processo e Direito na Processo e Direito na socciedade contemporânea.socciedade contemporânea.

Momento atual: Momento atual: neoconstitucionalismo.neoconstitucionalismo.

Processo e o momento atual do Processo e o momento atual do Direito?Direito?

Processo e o momento atual dos Processo e o momento atual dos fenômenos sociais?fenômenos sociais?

Page 29: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Escolas.Escolas.

O que vem a ser uma escola?O que vem a ser uma escola? É o conjunto de desmembramentos É o conjunto de desmembramentos

científicos originários de um mestre científicos originários de um mestre ou uma unidade filosófica.ou uma unidade filosófica.

Page 30: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Escolas de processo.Escolas de processo.

Paulista.Paulista.

Mestre: Enrico Tullio Liebman.Mestre: Enrico Tullio Liebman.

Pupilos iniciais: Alfredo Buzaid e José Pupilos iniciais: Alfredo Buzaid e José Frederico Marques.Frederico Marques.

E hoje, quem segue?E hoje, quem segue?

Page 31: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Escola Gaúcha.Escola Gaúcha.

Rio Grande do Sul.Rio Grande do Sul.

UFRGS.UFRGS.

Carlos Alberto Alvaro de Oliveira.Carlos Alberto Alvaro de Oliveira.

Quem segue?Quem segue?

Page 32: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Escola Mineira.Escola Mineira.

Minas Gerais.Minas Gerais.

UFMG.UFMG.

Rosemiro Pereira Leal.Rosemiro Pereira Leal.

Quem segue?Quem segue?

Page 33: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Outras escolas.Outras escolas.

Baiana (norte-nordeste).Baiana (norte-nordeste). Paranaense.Paranaense. Alternativa.Alternativa. Escola crítica de processo.Escola crítica de processo.

Page 34: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Fases metodológicas do Fases metodológicas do processo.processo.

Qual o método utilizado para o Qual o método utilizado para o estudo do processo nas diversas estudo do processo nas diversas fases da humanidade.fases da humanidade.

Page 35: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

1ª Fase: o praxismo.1ª Fase: o praxismo.

Também chamado: sincretista (procedimentalista Também chamado: sincretista (procedimentalista – cuidar).– cuidar).

Direito material abarca do o direito processual.Direito material abarca do o direito processual.

Direito processual é mero apêndice do direito Direito processual é mero apêndice do direito material.material.

Direito adjetivo.Direito adjetivo.

Desde quando?Desde quando?

Page 36: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

2ª fase: processualista.2ª fase: processualista.

Também chamada: autonomista ou Também chamada: autonomista ou conceitualista.conceitualista.

Oskar Von Bülow (1868).Oskar Von Bülow (1868).

Grandes nomes do processo civil.Grandes nomes do processo civil.

Qual maior problema?Qual maior problema?

Page 37: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

3ª fase: instrumentalista.3ª fase: instrumentalista.

O que é?O que é?

Escopos: sociais, políticos e jurídicos.Escopos: sociais, políticos e jurídicos.

Processo é instrumento de pacificação Processo é instrumento de pacificação social.social.

Obra marcante: A instrumentalidade do Obra marcante: A instrumentalidade do processo, de Cândido Rangel Dinamarco.processo, de Cândido Rangel Dinamarco.

Page 38: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

4ª fase: existe?4ª fase: existe?

Formalismo-valorativo?Formalismo-valorativo? Neoprocessualismo?Neoprocessualismo? Neoinstitucionalismo.Neoinstitucionalismo.

Ainda na briga: instrumentalidade: Ainda na briga: instrumentalidade: pós-instrumentalismo.pós-instrumentalismo.

Page 39: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Para mim?Para mim?

Falta a preocupação com o marco Falta a preocupação com o marco referencial do TEMPO.referencial do TEMPO.

Page 40: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Mas o importante:Mas o importante:

Todas as fases estão preocupadas Todas as fases estão preocupadas com o processo civil constitucional, com o processo civil constitucional, devendo ser respeitados, no mínimo, devendo ser respeitados, no mínimo, os princípios processuais do devido os princípios processuais do devido processo constitucional.processo constitucional.

Page 41: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Nomenclatura?Nomenclatura?

Direito processual constitucional?Direito processual constitucional? Direito constitucional processual?Direito constitucional processual?

Processo constitucional?Processo constitucional?

Page 42: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Princípios e funções.Princípios e funções.

Informativa.Informativa. Normativa.Normativa. Interpretativa.Interpretativa.

Page 43: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Princípios do processo Princípios do processo constitucional.constitucional.

Devido processo legal.Devido processo legal.

LIV: ninguém será privado da LIV: ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal.devido processo legal.

Page 44: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Acesso ao Poder JudiciárioAcesso ao Poder Judiciário::

XXXV -  a lei não excluirá da XXXV -  a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.ou ameaça a direito.

Page 45: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Juiz naturalJuiz natural..

XXXVII -  não haverá juízo ou tribunal XXXVII -  não haverá juízo ou tribunal de exceção e LIII -  ninguém será de exceção e LIII -  ninguém será processado nem sentenciado senão processado nem sentenciado senão pela autoridade competente pela autoridade competente

Page 46: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Contraditório e ampla defesa.Contraditório e ampla defesa.

   LV -  aos litigantes, em processo LV -  aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela com os meios e recursos a ela inerentes inerentes

Page 47: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Publicidade dos atos processuaisPublicidade dos atos processuais::

LX - a lei só poderá restringir a LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem.interesse social o exigirem.

Page 48: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Motivação das decisões judiciaisMotivação das decisões judiciais: : 93, IX  todos os julgamentos dos 93, IX  todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as públicos, e fundamentadas todas as decisões decisões

Page 49: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Garantia da assistência Garantia da assistência judiciáriajudiciária: LXXIV -  o Estado : LXXIV -  o Estado prestará assistência jurídica integral prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos insuficiência de recursos

Page 50: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Duplo grau de jurisdiçãoDuplo grau de jurisdição..

É princípio processual constitucional?É princípio processual constitucional?

Page 51: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Celeridade processualCeleridade processual..

LXXVIII a todos, no âmbito judicial e LXXVIII a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de meios que garantam a celeridade de sua tramitação.sua tramitação.

Page 52: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Tempestividade processualTempestividade processual..

LXXVIII a todos, no âmbito judicial e LXXVIII a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de meios que garantam a celeridade de sua tramitação sua tramitação

Page 53: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Segurança jurídica.Segurança jurídica.

XXXVI -  a lei não prejudicará o XXXVI -  a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada perfeito e a coisa julgada

Page 54: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Proibição da prova ilícita.Proibição da prova ilícita.

LVI - são inadmissíveis, no processo, LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos.as provas obtidas por meios ilícitos.

Page 55: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Fruits of the poisonous tree.Fruits of the poisonous tree.

Page 56: Cultura, escolas e fases metodológicas do processo

Específicos para o processo penal.Específicos para o processo penal.

XXXIX - não há crime sem lei anterior XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; cominação legal;

XL - a lei penal não retroagirá, salvo XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu; para beneficiar o réu;