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O Ministério do Trabalho libera a partir desta quinta-feira (19) o pa- gamento do Abono Salarial do PIS/ Pasep ano-base 2016 para os traba- lhadores da iniciativa privada nasci- dos no mês de outubro. Também a partir dessa data serão pagos os ser- vidores públicos com final da ins- crição 3. Esse é o quarto lote de pa- gamento. Os trabalhadores vincula- dos ao PIS retiram o dinheiro nas agências da Caixa ou casas lotéricas de todo o país. Os vinculados ao Pa- sep sacam o benefício no Banco do Brasil. O Abono Salarial ano-base 2016 começou a ser pago em 27 de julho deste ano. Já foram liberados os re- cursos para os trabalhadores priva- dos nascidos em julho, agosto e se- tembro e para o servidores com finais de inscrição 0, 1 e 2. Até 31 de se- tembro, tinham procurado uma agên- cia bancária para receber o dinheiro 5,49 milhões de trabalhadores, o que corresponde a 22,48% do total de pessoas com direito ao benefício. O valor pago soma quase R$ 4,05 bi- lhões. A região com maior taxa de cober- Ministério do Trabalho libera quarto lote de pagamento do Abono Salarial nesta quinta Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 437 – 19/10/2017 - Fim da Página 01/10 Norminha DESDE 18/AGOSTO/2009 Mauá vai receber o 3º Fórum dos SESMTs das prefeituras Eventos reúne profissionais das prefeituras de Santo André, São Caetano, São Bernardo do Campo, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra da Comissão de Segurança do Traba- lho da OAB; Silvana Scopel de Maga- lhães – Chefe de Divisão-AS-43 da Prefeitura de São Bernardo do Cam- po; e, Dr. Carlos Alberto Coelho Coordenador do SESMT da Prefeitu- ra de São Caetano do Sul. Mediante aos temas discorridos haverá uma interação dos participan- tes. Objetivos do Fórum: Tendo em vista as dificuldades e realidades das funções, de um gestor ou líder nas instituições pública, faz- se necessário uma interação cada vez mais estreita e alinhada com os seto- res de Administração, RH, Jurídico e SESMT; para atingir a plena atuação diante dos colaboradores, tais como os servidores públicos bem como para alcançar a melhor qualidade no serviço público; assim como também a Saúde, Segurança e Qualidade de vida de todos. Será apresentada uma ampla vi- são em face aos desafios e atividade dos gestores públicos, além da ne- cessidade de conscientização de sua corresponsabilidade em criar e man- ter um clima de cultura organizacio- nal mais ampla, salutar com quali- dade no ambiente de trabalho públi- co. Realização: Grupo GT. SESMTs das 7 CIDADES DO ABCDMRR. N Evento será neste próximo dia 25 de outubro de 2017, das 8 às 12 horas na Secretaria Municipal Educação de Mauá (SP) Com o tema “Desafios e res- ponsabilidades dos gestores públi- cos nas prefeituras”; dedicado e dire- cionado aos gestores das prefeituras das 7 cidades da região do ABCD- MRR na grande São Paulo (Santo An- dré, São Caetano, São Bernardo do Campo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra), o 3º Fórum dos SESMTs das prefeituras será realiza- do neste próximo dia 25 de outubro de 2017, das 8 às 12 horas. O evento será realizado na Secre- taria Municipal de Educação de Mauá (SP) que fica na Rua Rio Branco, 8º andar, próximo à Rodoviária e Esta- ção do Trem de Mauá. INSCRIÇÕES NO LINK: https://goo.gl/forms/5vlZ0PJX79AB ESX93 aparecerá uma ficha de ins- crição e as informações dos pales- trantes). Palestrantes: Dr. Augusto Miguel Jordani - (Advogado do SINTESP e Presidente Poderão sacar o benefício trabalhadores privados nascidos em outubro e servidores públicos com final de inscrição 3 tura até este momento é a Nordeste, onde 23,24% dos trabalhadores sa- caram o benefício. A menor procura foi registrada no Centro-Oeste, onde esse percentual é de 21,71%. O valor que cada trabalhador tem para rece- ber é proporcional a quantidade de meses trabalhados formalmente no ano-base e varia de R$ 79 a R$ 937. Para ter direito ao benefício é ne- cessário ter trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2016 com remuneração média de até dois salá- rios mínimos no período trabalhado. Além disso, o trabalhador tinha de estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter tido seus da- dos informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de In- formações Sociais (Rais). N O novo modelo empresarial do século 21 vem sendo baseado em trabalhadores saudáveis, que atuam em organizações sustentáveis. Já se fala em sustentabilidade empresarial no campo do trabalho. Sustentável, neste aspecto, é a empresa que se preocupa com a qualidade do ambi- ente de trabalho, propiciando condi- ções favoráveis à manutenção da saúde física e mental de seus empre- gados. Contudo, algumas empresas bra- sileiras vêm andando na contramão. Segundo dados da Previdência So- cial, a síndrome do pânico afastou cerca de 20 mil pessoas do trabalho entre 2012 e 2017. O transtorno, ge- ralmente desencadeado por estresse ou propensão genética, causa sinto- mas de ansiedade intensa, falta de ar e aceleração dos batimentos cardía- cos. Atualmente, um dos principais fatores que influenciam o desenvolvi- mento da doença é um ambiente de trabalho permeado por cobranças in- tensas, exageradas e insuportáveis. Por meio de formas de gestão ob- soletas e indignas, e adotando uma visão completamente desfocada dos princípios que norteiam a relação de trabalho, as empresas atuais “coisifi- cam” seus empregados e exploram a mão de obra além dos limites. Uma das piores e mais nefastas formas de exploração é a violência psicológica. A violência psicológica se faz de diferentes e ilimitadas formas. Assim, tudo que possa abalar o psiquismo do empregado, causando ou agra- vando sua doença mental nesta cate- goria, se enquadra. Podemos exem- plificar essa situação de violência p- sicológica com um “padrão geren- cial” que vem literalmente “nocaute- Iniciativas nacionais e internacionais buscam implementar ações de segurança química “Nosso grande objetivo é desen- volver uma cultura de segurança quí- mica com foco na prevenção”. A fala do professor da Universidade Fede- ral do Rio de Janeiro – UFRJ, Newton Richa, ilustra bem o espírito da Se- mana da Segurança Química, que i- niciou suas atividades em 16 de ou- tubro na Fundacentro, em São Pau- lo/SP. Nesse primeiro dia, a mesa de abertura buscou manter o espírito tri- partite com representantes do gover- no, empregadores e trabalhadores. N Leia mais. Revista Digital Semanal - Diretor responsável: Maioli, WC Mte 51/09860-8 - Ano 09 - 19 de Outubro de 2017 - Nº 437 Para contato e envio de material de divulgação: [email protected] - Divulgue sua empresa ou seus negócios: [email protected] - Receba toda quinta-feira gratuitamente: [email protected] ando” a mão de obra e trazendo enor- mes danos ao psiquismo do trabalha- dor. Com uma cobrança intensa, as empresas exigem resultados impos- síveis de seus trabalhadores, fazendo uso de técnicas levianas e imorais, que até podem culminar na ameaça do corte demissional. Essa pressão constante, para o atingimento de me- tas, leva o trabalhador à verdadeira “loucura”! Muitos sucumbem com menos de um ano, contraindo em ge- ral, a síndrome do pânico e depres- são. Neste cenário, também se destaca a imposição de jornadas muito lon- gas e ritmo “alucinante” de tarefas. Atualmente, além de fazer muitas ho- ras extras, o trabalhador ainda é man- tido “plugado” ao trabalho, fora de seu horário, por meio do uso de ce- lulares e computadores. Ao longo dos anos se tornou popular o cha- mado “plantão”, que é vedado pela lei, pois entre um turno e outro de trabalho, há de se ter um intervalo de onze horas. Certo é que o crescimento dos ín- dices de adoecimento mental do tra- balhador é um fato que não pode pas- sar despercebido pelos empresários, trabalhadores e judiciário. Se o cena- rio da doença do trabalhador era an- tes dominado pela Lesão por esforço repetitivo (LER), hoje não mais o é. A depressão e as doenças de ordem ansiosa, onde se inserem a Síndrome do Pânico, o estresse pós-traumático e o Transtorno de Ansiedade Gene- ralizada (TAG), vem “roubando a ce- na”, não havendo dúvidas do acres- cimo de patologias mentais. Como afirmo anteriormente, o modelo empresarial do século 21 não retrata a realidade do cenário atual. O índice de crescimento no adoecimen- to mental do trabalhador é um indício de que as coisas não vão bem, por is- Navarro/Norminha capacitam com sucesso profissionais em higiene ocupacional em Presidente Prudente (SP) Profissionais da região de Presidente Prudente (SP), Paraná, Espírito Santo e de Brasília participaram de um excelente treinamento em Higiene Ocupacional, na prática nos dias 12, 13 e 14 de outubro de 2017. A equipe do SESMT da Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente (SP) acolheram os participantes com muita dedicação, proporcionando a excelência do evento, somado ao profundo profissionalismo, conhecimento e sabedoria do especialista Dr. José Luis Garcia Navarro. Em 2018 o curso será levado em várias regiões do Brasil. Veja matéria completa na página 10 dessa edição. NOTA: Nos dias 14, 15 e 16 de dezembro último curso de 2017 em Araçatuba N NR-12, Últimas vagas: Curso em Birigui (SP) será profissionalizante para aprender a trabalhar com todas as etapas do ciclo da NR-12. Facilitador será Marco Antonio Machado Lima. Fale conosco (18) 99765-2705 (WhatsApp) ou (11) 98270-5682 ou [email protected] O abuso psicológico no ambiente de trabalho so é preciso que as empresas se conscientizem de que explorar a mão de obra de maneira abusiva, é um e- norme “nonsense”, isso se levarmos em consideração o alto custo social da reparação destas doenças e os re- flexos negativos que atingem até mesmo o seio familiar. Como regis- trou a advogada, Tallita Massuci To- ledo, “o empregador não pode se fur- tar à sua responsabilidade social de manter condições de saúde e segu- rança a seus empregados”. Acredito que se os empregadores não se conscientizarem de que são responsáveis não só pela qualidade da saúde física de seus trabalhado- res, mas também da saúde psicoló- gica dos mesmos, em breve a doença mental decorrente do trabalho, vai se tornar uma epidemia. N Compartilhamos com Maria Inês Vasconcelos – Advogada Trabalhista, especialista em direito do trabalho, professora universitária, escritora COMPARTILHAMOS: Segurança e Saúde Ocupacional Gestões Integradas e Informações Ao bem estar aos trabalhadores Maioli, Wilson Célio – Diretor Mte. 51/09860-8 Comenda SST Cuidando da saúde da mulher

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Page 1: Cuidando da saúde da mulher Norminha · 2017-10-19 · agências da Caixa ou casas lotéricas de todo o país. Os vinculados ao Pa-Brasil. O Abono Salarial ano-base 2016 começou

Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário!

O Ministério do Trabalho libera

a partir desta quinta-feira (19) o pa-

gamento do Abono Salarial do PIS/

Pasep ano-base 2016 para os traba-

lhadores da iniciativa privada nasci-

dos no mês de outubro. Também a

partir dessa data serão pagos os ser-

vidores públicos com final da ins-

crição 3. Esse é o quarto lote de pa-

gamento. Os trabalhadores vincula-

dos ao PIS retiram o dinheiro nas

agências da Caixa ou casas lotéricas

de todo o país. Os vinculados ao Pa-

sep sacam o benefício no Banco do

Brasil.

O Abono Salarial ano-base 2016

começou a ser pago em 27 de julho

deste ano. Já foram liberados os re-

cursos para os trabalhadores priva-

dos nascidos em julho, agosto e se-

tembro e para o servidores com finais

de inscrição 0, 1 e 2. Até 31 de se-

tembro, tinham procurado uma agên-

cia bancária para receber o dinheiro

5,49 milhões de trabalhadores, o que

corresponde a 22,48% do total de

pessoas com direito ao benefício. O

valor pago soma quase R$ 4,05 bi-

lhões.

A região com maior taxa de cober-

Ministério do Trabalho libera

quarto lote de pagamento do

Abono Salarial nesta quinta

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 437 – 19/10/2017 - Fim da Página 01/10

Norminha

DESDE 18/AGOSTO/2009

Mauá vai receber o 3º Fórum

dos SESMTs das prefeituras Eventos reúne profissionais das prefeituras de Santo André, São Caetano, São

Bernardo do Campo, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra

da Comissão de Segurança do Traba-

lho da OAB; Silvana Scopel de Maga-

lhães – Chefe de Divisão-AS-43 da

Prefeitura de São Bernardo do Cam-

po; e, Dr. Carlos Alberto Coelho –

Coordenador do SESMT da Prefeitu-

ra de São Caetano do Sul.

Mediante aos temas discorridos

haverá uma interação dos participan-

tes.

Objetivos do Fórum:

Tendo em vista as dificuldades e

realidades das funções, de um gestor

ou líder nas instituições pública, faz-

se necessário uma interação cada vez

mais estreita e alinhada com os seto-

res de Administração, RH, Jurídico e

SESMT; para atingir a plena atuação

diante dos colaboradores, tais como

os servidores públicos bem como

para alcançar a melhor qualidade no

serviço público; assim como também

a Saúde, Segurança e Qualidade de

vida de todos.

Será apresentada uma ampla vi-

são em face aos desafios e atividade

dos gestores públicos, além da ne-

cessidade de conscientização de sua

corresponsabilidade em criar e man-

ter um clima de cultura organizacio-

nal mais ampla, salutar com quali-

dade no ambiente de trabalho públi-

co.

Realização: Grupo GT. SESMTs

das 7 CIDADES DO ABCDMRR. N

Evento será neste próximo dia 25 de

outubro de 2017, das 8 às 12 horas

na Secretaria Municipal Educação

de Mauá (SP)

Com o tema “Desafios e res-

ponsabilidades dos gestores públi-

cos nas prefeituras”; dedicado e dire-

cionado aos gestores das prefeituras

das 7 cidades da região do ABCD-

MRR na grande São Paulo (Santo An-

dré, São Caetano, São Bernardo do

Campo, Diadema, Ribeirão Pires e

Rio Grande da Serra), o 3º Fórum dos

SESMTs das prefeituras será realiza-

do neste próximo dia 25 de outubro

de 2017, das 8 às 12 horas.

O evento será realizado na Secre-

taria Municipal de Educação de Mauá

(SP) que fica na Rua Rio Branco, 8º

andar, próximo à Rodoviária e Esta-

ção do Trem de Mauá.

INSCRIÇÕES NO LINK:

https://goo.gl/forms/5vlZ0PJX79AB

ESX93 aparecerá uma ficha de ins-

crição e as informações dos pales-

trantes).

Palestrantes:

Dr. Augusto Miguel Jordani -

(Advogado do SINTESP e Presidente

Poderão sacar o benefício

trabalhadores privados nascidos

em outubro e servidores

públicos com final de inscrição 3

tura até este momento é a Nordeste,

onde 23,24% dos trabalhadores sa-

caram o benefício. A menor procura

foi registrada no Centro-Oeste, onde

esse percentual é de 21,71%. O valor

que cada trabalhador tem para rece-

ber é proporcional a quantidade de

meses trabalhados formalmente no

ano-base e varia de R$ 79 a R$ 937.

Para ter direito ao benefício é ne-

cessário ter trabalhado formalmente

por pelo menos 30 dias em 2016 com

remuneração média de até dois salá-

rios mínimos no período trabalhado.

Além disso, o trabalhador tinha de

estar inscrito no PIS/Pasep há pelo

menos cinco anos e ter tido seus da-

dos informados corretamente pelo

empregador na Relação Anual de In-

formações Sociais (Rais). N

O novo modelo empresarial do

século 21 vem sendo baseado em

trabalhadores saudáveis, que atuam

em organizações sustentáveis. Já se

fala em sustentabilidade empresarial

no campo do trabalho. Sustentável,

neste aspecto, é a empresa que se

preocupa com a qualidade do ambi-

ente de trabalho, propiciando condi-

ções favoráveis à manutenção da

saúde física e mental de seus empre-

gados.

Contudo, algumas empresas bra-

sileiras vêm andando na contramão.

Segundo dados da Previdência So-

cial, a síndrome do pânico afastou

cerca de 20 mil pessoas do trabalho

entre 2012 e 2017. O transtorno, ge-

ralmente desencadeado por estresse

ou propensão genética, causa sinto-

mas de ansiedade intensa, falta de ar

e aceleração dos batimentos cardía-

cos. Atualmente, um dos principais

fatores que influenciam o desenvolvi-

mento da doença é um ambiente de

trabalho permeado por cobranças in-

tensas, exageradas e insuportáveis.

Por meio de formas de gestão ob-

soletas e indignas, e adotando uma

visão completamente desfocada dos

princípios que norteiam a relação de

trabalho, as empresas atuais “coisifi-

cam” seus empregados e exploram a

mão de obra além dos limites. Uma

das piores e mais nefastas formas de

exploração é a violência psicológica.

A violência psicológica se faz de

diferentes e ilimitadas formas. Assim,

tudo que possa abalar o psiquismo

do empregado, causando ou agra-

vando sua doença mental nesta cate-

goria, se enquadra. Podemos exem-

plificar essa situação de violência p-

sicológica com um “padrão geren-

cial” que vem literalmente “nocaute-

Iniciativas nacionais

e internacionais

buscam implementar

ações de segurança

química

“Nosso grande objetivo é desen-

volver uma cultura de segurança quí-

mica com foco na prevenção”. A fala

do professor da Universidade Fede-

ral do Rio de Janeiro – UFRJ, Newton

Richa, ilustra bem o espírito da Se-

mana da Segurança Química, que i-

niciou suas atividades em 16 de ou-

tubro na Fundacentro, em São Pau-

lo/SP. Nesse primeiro dia, a mesa de

abertura buscou manter o espírito tri-

partite com representantes do gover-

no, empregadores e trabalhadores. N

Leia mais.

Revista Digital Semanal - Diretor responsável: Maioli, WC Mte 51/09860-8 - Ano 09 - 19 de Outubro de 2017 - Nº 437

Para contato e envio de material de divulgação: [email protected] - Divulgue sua empresa ou seus negócios: [email protected] - Receba toda quinta-feira gratuitamente: [email protected]

ando” a mão de obra e trazendo enor-

mes danos ao psiquismo do trabalha-

dor.

Com uma cobrança intensa, as

empresas exigem resultados impos-

síveis de seus trabalhadores, fazendo

uso de técnicas levianas e imorais,

que até podem culminar na ameaça

do corte demissional. Essa pressão

constante, para o atingimento de me-

tas, leva o trabalhador à verdadeira

“loucura”! Muitos sucumbem com

menos de um ano, contraindo em ge-

ral, a síndrome do pânico e depres-

são.

Neste cenário, também se destaca

a imposição de jornadas muito lon-

gas e ritmo “alucinante” de tarefas.

Atualmente, além de fazer muitas ho-

ras extras, o trabalhador ainda é man-

tido “plugado” ao trabalho, fora de

seu horário, por meio do uso de ce-

lulares e computadores. Ao longo

dos anos se tornou popular o cha-

mado “plantão”, que é vedado pela

lei, pois entre um turno e outro de

trabalho, há de se ter um intervalo de

onze horas.

Certo é que o crescimento dos ín-

dices de adoecimento mental do tra-

balhador é um fato que não pode pas-

sar despercebido pelos empresários,

trabalhadores e judiciário. Se o cena-

rio da doença do trabalhador era an-

tes dominado pela Lesão por esforço

repetitivo (LER), hoje não mais o é. A

depressão e as doenças de ordem

ansiosa, onde se inserem a Síndrome

do Pânico, o estresse pós-traumático

e o Transtorno de Ansiedade Gene-

ralizada (TAG), vem “roubando a ce-

na”, não havendo dúvidas do acres-

cimo de patologias mentais.

Como afirmo anteriormente, o

modelo empresarial do século 21 não

retrata a realidade do cenário atual. O

índice de crescimento no adoecimen-

to mental do trabalhador é um indício

de que as coisas não vão bem, por is-

Navarro/Norminha capacitam com sucesso profissionais

em higiene ocupacional em Presidente Prudente (SP)

Profissionais da região de Presidente Prudente (SP), Paraná, Espírito Santo e de Brasília participaram de um excelente treinamento em Higiene

Ocupacional, na prática nos dias 12, 13 e 14 de outubro de 2017. A equipe do SESMT da Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente

(SP) acolheram os participantes com muita dedicação, proporcionando a excelência do evento, somado ao profundo profissionalismo,

conhecimento e sabedoria do especialista Dr. José Luis Garcia Navarro. Em 2018 o curso será levado em várias regiões do Brasil.

Veja matéria completa na página 10 dessa edição. NOTA: Nos dias 14, 15 e 16 de dezembro último curso de 2017 em Araçatuba N

NR-12, Últimas vagas: Curso em Birigui (SP) será profissionalizante para aprender a trabalhar com

todas as etapas do ciclo da NR-12. Facilitador será Marco Antonio Machado Lima.

Fale conosco (18) 99765-2705 (WhatsApp) ou (11) 98270-5682 ou [email protected]

O abuso psicológico no ambiente de trabalho

so é preciso que as empresas se

conscientizem de que explorar a mão

de obra de maneira abusiva, é um e-

norme “nonsense”, isso se levarmos

em consideração o alto custo social

da reparação destas doenças e os re-

flexos negativos que atingem até

mesmo o seio familiar. Como regis-

trou a advogada, Tallita Massuci To-

ledo, “o empregador não pode se fur-

tar à sua responsabilidade social de

manter condições de saúde e segu-

rança a seus empregados”.

Acredito que se os empregadores

não se conscientizarem de que são

responsáveis não só pela qualidade

da saúde física de seus trabalhado-

res, mas também da saúde psicoló-

gica dos mesmos, em breve a doença

mental decorrente do trabalho, vai se

tornar uma epidemia. N

Compartilhamos com Maria Inês

Vasconcelos – Advogada Trabalhista,

especialista em direito do trabalho,

professora universitária, escritora

COMPARTILHAMOS:

Segurança e Saúde Ocupacional

Gestões Integradas e Informações

Ao bem estar aos trabalhadores

Maioli, Wilson Célio – Diretor

Mte. 51/09860-8

Comenda SST

Cuidando da saúde da mulher

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Página 02/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 437 - 19/10/2017

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 437 - 19/10/2017 - Fim da Página 02/10

Definida a programação da sala de Saúde,

Segurança e Meio Ambiente do Trabalho no

10º Congresso Nacional da Bioenergia

Por ACS/Débora Maria Santos

A Fundacentro do Rio Grande

do Sul, desde 2013, realiza cursos de

segurança e saúde no trabalho nos

Serviços Penitenciários do Rio Gran-

de do Sul (Susepe/RS). A iniciativa

contempla o Programa de Valoriza-

ção e Atenção à Saúde Física e Men-

tal dos Servidores Públicos do Esta-

do do Rio Grande do Sul.

Dando continuidade a esta ação, a

Fundacentro/RS realizou dois cursos

destinados aos membros da Comis-

são de Segurança e Saúde do Servi-

dor Penitenciário (Cissspen – Suse-

pe/RS). O primeiro foi realizado nos

03, 04 e 05 de outubro, na cidade de

Santo Ângelo, correspondente a 3ª

Região. Já, a 7ª Região em Caixas do

Sul, o curso foi realizado nos dias 09,

10 e 11.

A criação da Cissspen se deu por

meio da Portaria GAB/SUP nº 085 de

2015, a sua função engloba o desen-

volvimento de atividades de preven-

ção de doenças e acidentes no tra-

balho e melhoria das condições am-

bientais de trabalho voltadas aos

Pesquisadores do Rio Grande do Sul

ministram curso no Serviço Penitenciário

LOCAL DO EVENTO: Universidade Paulista (UNIP), campus de Araçatuba. Lo-

calizada em uma das avenidas principais da cidade, a UNIP tem fácil acesso

para quem vem pelas rodovias que ligam Araçatuba a vários estados e regiões,

bem como a 20 minutos do Aeroporto da cidade. O campus está próximo, in-

clusive, de vários centros de compras e centros gastronômicos da cidade.

comissões amparadas por Decreto

Lei.

“Todas as casas prisionais do Rio

Grande do Sul terão sua comissão e

plano de trabalho. Essas casas serão

apoiadas por uma instância gestora:

o Comitê Gestor de Segurança e saú-

de no Serviço Penitenciário (COGE)

que será a interlocutora e defensora

das reivindicações junto aos superio-

res desse órgão”, informam. N

Check List como Ferramenta de

Qualidade para Soluções de

Problemas

2 O tanque de trabalho está sendo abastecido

corretamente?

3 O nível de óleo combustível está adequado

evitando parada?

4 Temperatura no termômetro na linha de óleo

próximo a entrada do queimador está de acor-

do com o POP (Procedimento Operacional Pa-

drão)?

5 A pressão no manômetro na linha de óleo

próximo a entrada do queimador está de acor-

do com o POP?

6 Os manômetros e termômetros de ar e gases

de combustão estão indicando valores de a-

cordo com o POP?

7 O nível de água através do indicador de nível

existente na caldeira está de acordo com o

POP?

8 As diversas bombas existentes estão em

perfeito funcionamento?

9 As descargas de fundo estão sendo efe-

tuadas conforme exigido pelo C.Q. e indicação

do responsável pelo tratamento de água?

10 O ventilador / exaustor está em perfeito fun-

cionamento?

11 A combustão da fornalha verificada através

do visor de chama está conforme POP?

12 A cor da fumaça na chaminé atende as es-

pecificações?

13 O movimento periódico de todas as válvu-

las para evitar que estas fiquem presas aten-

dem o POP?

14 O regulador e o visor de nível foram vis-

toriados, verificando se os dispositivos de o-

peração e segurança estão atuando normal-

mente?

15 Os pressostatos e o sistema de acendi-

mento estão funcionando corretamente?

16 Executou-se o teste da fotocélula verif-

icando se há corte de chama quando se escu-

recem com um tampão?

17 Executou-se os testes das válvulas de

segurança, conforme recomendação do fabri-

cante ou conforme recomendado pela NR13?

18 Efetuou-se a verificação se a iluminação de

emergência está em pleno funcionamento?

2- Em uma indústria, foi realizada

uma verificação do tempo de espera

dos caminhões para carregamento de

produto final aos clientes externos.

Esse estudo foi elaborado para se co-

nhecer o tempo médio e posterior-

mente diminuí-lo, atendendo assim a

necessidade dos clientes com maior

rapidez.

Tempo de espera em horas:

01--11--09--18--04--12--15--22--13--

09--02--14--18--07--13--12--03

02--16--06--04--23--09--19--09--05--

20--06--10--07--05--07--18--09

06--08--04--14--10--19--06--01--11--

08--09--08--02--15--07—21

Tempo de espera na fila de

caminhões para carregamento

Data:

10/10/17

Período: Semana 4 -

Setembro/2017

Responsável: Newton

Marcelo

Turno

integral

Tempo Contagem Soma

<5 hs | | | | | | | | | 09

5 a 10 hs | | | | | | | | | |

| | | | | | | | |

19

10 a 15 hs | | | | | | | | | | 10

15 a 20 hs | | | | | | | | 08

>20 hs | | | | 04

Total 50

Observa-se então a importância de

se ter dados das situações que re-

querem solução de problemas, e co-

mo visto a Ferramenta auxiliar Check-

List pode fornecer uma gran-de ajuda

e em conjunto com outras demonstra

dados importantes e sufi-cientes para

melhoria da qualidade e na Resolução

de Problemas.

Fonte: http://improveeng.blogspot.com.br

Uma ótima semana a todos e até a

próxima.

Patrícia Milla Gouvêa Dantas

Cursos destinados aos membros da

Comissão de Segurança e Saúde do

Servidor Penitenciário (Cissspen -

Susepe/RS)

servidores Penitenciários do Rio

Grande do Sul.

De acordo com a regional, partici-

param desta atividade 61 profissio-

nais. Além disso, os cursos fazem

parte da capacitação desses mem-

bros para o desempenho das atribu-

ições, vinculadas à política de SST,

assumida por essa Superintendência

Estadual.

O corpo docente foi composto pe-

los pesquisadores da instituição,

Maria Muccillo, Augusto Portanova

Barros e Luís Renato Balbão Andra-

de. “Os conteúdos conjugaram com

uma breve apresentação das estatís-

ticas de atendimento do Serviço As-

sistência ao Servidor (SAS), histórico

para chegar à formação das referidas

varghi Neto - Diretor - HLN Engenha-

ria Ocupacional e Ambiental;

“O papel do líder na implementa-

ção e gerenciamento dos riscos na

organização” por Américo Diniz Car-

valho Neto - Desenvolvimento de Ne-

gócios - RSE Gerenciamento de Ris-

co e Sustentabilidade Empresarial;

“Gestão de comportamentos” por

Eduardo Machado Homem - Diretor

Técnico - Do Safety;

“A importância da segurança de

processo no setor produtivo” por A- mérico Diniz Carvalho Neto – Desen-

Com 13 salas temáticas dividi-

das entre as principais áreas que nor-

teiam a cadeia bioenergética, a UDOP

realizará nos dias 22 e 23 de novem-

bro o 10º Congresso Nacional da Bi-

oenergia, evento já consagrado como

o maior congresso do setor e que a

cada ano vem batendo recordes de

público, palestrantes e moderadores,

que buscam no evento novas tecno-

logias, sistemas de produção e con-

ceitos modernos de gestão para ala-

vancar o atual momento de retomada

do segmento.

O evento será realizado na Univer-

sidade Paulista (UNIP), campus de

Araçatuba que fica na Avenida Ba-

guaçu, 1939 - Jardim Alvorada - Ara-

çatuba/SP.

A Sala de Saúde, segurança e me-

io ambiente do trabalho terá como

moderador João Paulo de Almeida -

Coordenador de Segurança do Tra-

balho - Raízen e as seguintes apre-

sentações:

“A importância do sistema de ges-

tão na prevenção de acidentes” por

Mauro Tadeu Tavares - Gerente Téc-

nico - DNV GL;

“Programas ocupacionais: Como

fazer bem feito” por Humberto Lus-

volvimento de Negócios - RSE Ge-

renciamento de Risco e Sustentabili-

dade Empresarial;

“Identificando o anexo II da NR35

junto ao eSocial” por Marcos Amazo-

nas - Supervisor – Honeywell;

“Estratégias para atendimento da

NR12 pela indústria sucroenergética”

por Carlos Gustavo Jacóia - Diretor –

Ambiental;

CLIQUE AQUI, tenha mais infor-

mações e faça sua inscrição.

CLIQUE AQUI e conheça a progra-

mação geral. N

Auxiliar de

Escritório é tema

de curso gratuito

no Senac

Bebedouro

Aulas iniciam em 6 novembro e as

vagas são limitadas

Proporcionar a formação

inicial de jovens em rotinas de es-

critório e fornecer conhecimentos

básicos na busca pelo primeiro em-

prego é o propósito do curso Auxiliar

de Escritório, que o Senac Bebe-

douro (SP) oferece a partir de 6 de

novembro. As inscrições já estão a-

bertas.

Com 30 bolsas de estudo, a qua-

lificação abrange competências em

língua portuguesa e matemática, a-

lém de proporcionar o domínio da

comunicação e conhecimento em

administração e prioridade de gas-

tos.

“Esse curso é uma das entradas

do aluno no mundo profissional. Ele

poderá atuar em escritórios de pe-

queno, médio e grande porte e pres-

tar serviços de rotina referentes aos

processos administrativos”, destaca

Luis Antonio de Lima, gerente do Se-

nac Bebedouro.

Como pré-requisito, as aulas são

direcionadas para jovens entre 14 e

21 anos, que estejam, no mínimo,

cursando o ensino fundamental II. Os

interessados nas bolsas de estudo

devem ter renda familiar per capita de

até dois salários mínimos federais.

As inscrições devem ser feitas

diretamente pelo site

www.sp.senac.br/bolsasdeestudo e

encerram cinco dias úteis antes da

data de início do curso ou quando a

turmas atingir a relação de três can-

didatos por vaga. Mais informações

sobre o curso podem ser obtidas

pessoalmente na unidade. N

"Check-List" ou Folha de Ve-

rificação é uma ferramenta usada para

padronizar e verificar resultados de

um trabalho, ou para verificar e cole-

tar dados. Mostra um perfil dos acon-

tecimentos, respondendo qual a fre-

quência observada de um determina-

do problema.

Varia conforme o setor no qual é

utilizada. Pode ser elaborada para ve-

rificar as atividades já efetuadas a

ainda a serem feitas.

Aprecio exemplificar, de um modo

bastante simplista, um check-list co-

mo uma lista de compras que le-

vamos ao supermercado. A lista de

compras neste caso é uma "Lista de

Verificação".

É importante observar que anterior

a utilização de quaisquer ferramentas

de qualidade deve-se ter um fluxo-

grama bem definido para o estudo.

Trata-se da coleta dos dados que

é o início para qualquer estudo de

problemas, e portanto, deve ser bem

planejada, atendendo os seguintes

tópicos:

Todos devem procurar e observar

a mesma fonte de problemas.

Deve-se estabelecer o período em

que os dados serão coletados. Este

período pode variar de horas, dias ou

semanas.

Deve-se construir tabelas claras e

de fácil manuseio.

O tempo de coleta dos dados deve

ser suficientes possibilitando uma

coleta sistemática e honesta.

De modo geral pode-se distinguir

4 tipos de listas de verificação:

a) Lista de verificação da exis-

tência de determinadas condições.

Geralmente a resposta final que nos

interessa é do tipo SIM/NÃO.

b) Lista de verificação de conta-

gem de quantidades. Neste tipo de

lista, além de verificarmos a existên-

cia ou não das condições exigidas,

interessa-nos saber as quantidades

ou frequências com que aparecem. E-

xemplo: lista de verificação de defei-

tos de acabamento da peça.

c) Lista de verificação de classi-

ficação de medidas. Neste tipo de lis-

ta, verificamos o modo de distribui-

ção de características mensuráveis.

Ex: distribuição das medidas dos diâ-

metros de uma determinada peça.

d) Lista de verificação de localiza-

ção de defeitos. Esta lista serve para

estudarmos a localização de defeitos

ou determinadas características em

corpos ou objetos definidos, com a

finalidade de percebermos algum pa-

drão de ocorrência. Exemplo: Lista de

verificação de defeitos de acabamen-

to na parte externa da peça.

Exemplificando Check-Lists:

1- Em um procedimento de ope-

ração de caldeira é necessária a veri-

ficação de vários itens de controle

para a normalidade do funciona-

mento e segurança da operação. Fa-

çamos então uma lista de verificação

da existência de determinadas condi-

ções:

1 Nível de água do tanque de abastecimento da

caldeira está normal?

Page 3: Cuidando da saúde da mulher Norminha · 2017-10-19 · agências da Caixa ou casas lotéricas de todo o país. Os vinculados ao Pa-Brasil. O Abono Salarial ano-base 2016 começou

Página 03/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 437 – 19/10/2017

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 437 - 19/10/2017 - Fim da Página 03/10

Entidades assinam Termo de

Compromisso de Logística

Reversa de eletroeletrônicos

Fundacentro – ES.

Informações: (27) 3315-0040

Ramal 220 – Raquel

CLIQUE AQUI e faça sua inscrição

Vagas limitadas!

Conteúdo: Treinamentos contidos

nas NR’s 19,20,22,23,25; Conteúdo

programático e carga horária; Quem

pode ministrar; Itens relevantes; De-

bates e Considerações finais. N

tão de arco elétrico.

Voltado para Estudantes, Profis-

sionais de Segurança do Trabalho e

Trabalhadores do Setor de Eletrici-

dade, a apresentação será feita por

Alex Fonseca - Mestre em Tecnologia

Ambiental, Especialista em Gestão da

Produção e da Manutenção e Enge-

nheiro Eletricista. Experiência no se-

tor químico eletro intensivo e de pa-

pel e celulose; Experiência em manu-

tenção de Subestações (até 138kV) e

grupos Retificadores de grande porte

(Até 96KA); Formação e experiência

em Gestão de pessoas, Resultados e

Processos; Implementação de con-

ceitos Lean e em Auditorias (ISO

9000 / Atuação responsável / Corpo-

rativas de segurança e sistemas elé-

tricos).

N

Senac São Paulo

aborda o tema

Rádio Jovem no

10º Encontro

com Locutores

Evento gratuito contará com a

presença de Roberto Hais, locutor da

Rádio Disney

Rádio Jovem é o tema da 10ª

edição do Encontro com Locutores,

que o Senac realiza até 26 de outubro

com apresentação de Roberto Hais,

locutor da Rádio Disney. As ativida-

des acontecerão em várias unidades

do Estado de São Paulo.

O evento gratuito tem como obje-

tivo reunir profissionais do mercado

de locução, com diferentes caracte-

rísticas, para discutir as possibilida-

des de atuação, as exigências e os di-

ferenciais de cada perfil profissional.

A atividade terá a duração de duas

horas e será em formato de bate-pa-

po, com interação dos participantes,

e abordará os seguintes tópicos: aná-

lise e debate sobre comunicação em

rádio para o público jovem, estilos de

rádio jovem, formatos e linguagem,

volatilidade da audiência, medição de

audiência, piloto para rádio, mercado

de trabalho e atividade prática de lo-

cução.

Para se inscrever, acesse o Portal

Senac:

www.sp.senac.br/encontrocomlocuto

res.

Senac Campinas

Rua Sacramento, 490 - Centro

E-mail: [email protected]

Telefone: 19.2117-0600

24/10/2017 das 19h30 às 21h30

Senac Franca

Rua Alfredo Lopes Pinto, 1345 -

Vila Teixeira

E-mail: [email protected]

Telefone: 16.3402-4100

19/10/2017 das 19h30 às 21h30

Senac Presidente Prudente

Av. Manoel Goulart, 2881 - Centro

Educacional

E-mail:

[email protected]

Telefone: 18.3344-4400

26/10/2017 das 19h30 às 21h30

Senac Ribeirão Preto

Av. Capitão Salomão, 2133 – Jar-

dim Mosteiro

E-mail:

[email protected]

Telefone: 16.2111-1200

18/10/2017 das 19h30 às 21h30

N

Últimas vagas

Ainda dá tempo!

Fale conosco!

A Federação do Comércio de

Bens, Serviços e Turismo do Estado

de São Paulo (FecomercioSP), a Se-

cretaria do Meio Ambiente do Estado

de São Paulo (SMA), a Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb), a Associação Brasileira da

Indústria Elétrica e Eletrônica (Abi-

nee), e a Green Eletron assinaram,

nesta segunda-feira, dia 16/10, o ter-

mo de compromisso para Logística

Reversa de produtos eletroeletrôni-

cos de uso doméstico. Com vigência

de quatro anos, o termo de compro-

misso será operacionalizado pela

GREEN Eletron, gestora criada pela

Abinee em 2016.

Momento da assinatura do Termo de

Compromisso marca um passo

importante para o setor de

eletroeletrônicos

A entidade gestora fica responsá-

vel por instalar pontos de recebi-

mento de produtos eletroeletrônicos

– aparelhos de telefone, celulares,

videogames, acessórios eletrônicos,

câmeras, impressoras, computado-

res, tablets, notebooks, e-readers,

en-tre outros produtos, além de se-

guir com a destinação de maneira

ambientalmente adequada dos itens

descartados. Na ocasião, um ponto

de coleta foi inaugurado na sede da

secretaria.

Na cerimônia de assinatura do ter-

mo de compromisso, José Goldem-

berg, presidente do Conselho de

Sustentabilidade da FecomercioSP,

ressaltou que atividades de recicla-

gem e de Logística Reversa se forta-

lecem quando encontram viabilidade

comercial. “Alguns produtos já têm

destinação final – por isso não ve-

mos mais latinhas de alumínio por aí.

Com o avanço tecnológico, outras á-

reas serão desenvolvidas e se trans-

formarão em novos negócios”, disse

Goldemberg.

Além disso, o presidente do Con-

selho de Sustentabilidade da Feco-

mercioSP destacou a criação de uma

entidade gestora para operacionalizar

o projeto. “Quando é feito um con-

vênio e se assina de boa-fé com a

concordância dos grupos envolvi-

dos, definitivamente é um grande a-

vanço. A FecomercioSP tem interes-

se de ver ações desse tipo irem para

O projeto- piloto Descarte GREEN

realiza campanhas para coleta de

eletroeletrônicos em diversos

municípios do Estado de São Paulo

frente e, por isso, trabalha para faci-

litar esses entendimentos”, afirmou.

Maurício Brusadin, secretário do

Meio Ambiente, elogiou a iniciativa e

disse que espera que “este primeiro

passo que estamos dando sirva de

exemplo para o Brasil”, ressaltando a

expectativa de que o programa se ex-

panda para todo o país, em razão de

sua importância para o meio ambi-

ente. Goldemberg, por sua vez, tam-

bém afirmou estar confiante na par-

ceria que está sendo iniciada, com

participação do Estado, indústria e

comércio, e com a operacionalização

por uma entidade gestora, o que, se-

gundo ele, evidencia a forma estru-

turada e séria como o convênio foi

firmado.

O presidente da Cetesb, Carlos

Roberto, enfatizou seu otimismo pela

relação de confiança entre o órgão

público e a iniciativa privada de-

monstrada pelo acordo em torno da

logística reversa. Já o presidente da

GREEN Eletron e da Abinee, Hum-

berto Barbato, lembrou que foram

precisos muitos anos e esforços para

que as indústrias pudessem chegar a

esse ponto, visando dar uma desti-

nação adequada aos resíduos. “A ini-

ciativa reforça o compromisso do se-

tor industrial no cumprimento das o-

brigações trazidas pela Política Na-

cional de Resíduos Sólidos (PNRS),

que depois de mais de 20 anos de

discussão no Congresso, torna-se

uma realidade com a implantação da

Logística Reversa de eletroeletrôni-

cos no Estado de São Paulo, que,

dentro em breve, será expandida para

todo o País", disse.

O sistema de Logística Reversa

será implantando em duas etapas.

Nos primeiros seis meses de vigên-

cia, o projeto-piloto Descarte GREEN

realiza campanhas para coleta de ele-

troeletrônicos em diversos municí-

pios paulistas, contando com 16

pontos de recebimentos fixos, nos

quais a população poderá descartar

seus eletroeletrônicos. O material co-

letado será encaminhado para sele-

ção, desmonte e reciclagem para que

Resíduos eletroeletrônicos precisam

de uma destinação adequada

volte novamente para a fabricação de

novos aparelhos. Após essa etapa, a

GREEN Eletron deverá produzir um

relatório dos resultados e um plano

de expansão do projeto.

“Precisamos entender que o equi-

pamento eletrônico só vai ter uma

destinação adequada se for correta-

mente descartado”, afirmou o presi-

dente-executivo da Abinee e da

GREEN Eletron, Humberto Barbato.

“O projeto é um dos primeiros pas-

sos que estamos dando em direção a

um mundo mais sustentável”, com-

pletou.

Também presente à solenidade de

assinatura do termo de compromis-

so, o presidente do Sindicato do Co-

mércio Varejista de Material Elétrico

e Aparelhos Eletrodomésticos no Es-

tado de São Paulo (SincoElétrico),

Marco Aurélio Sprovieri Rodrigues,

salientou a importância de o Governo

Estadual apoiar a atividade de Logís-

tica Reversa. “A inauguração do cole-

tor é um aval a esse processo. O pro-

jeto é só o pontapé inicial e precisa

do respaldo do Governo para a sua

execução”, comentou Rodrigues.

O Termo de Compromisso foi as-

sinado pelo presidente do Conselho

de Sustentabilidade da Fecomercio/

SP, José Goldemberg; pelo Secretá-

rio do Meio Ambiente do ESP, Maurí-

cio Brusadin; pelo Presidente da Ce-

tesb, Carlos Roberto dos Santos; pe-

lo Presidente-Executivo da Abinee e

da GREEN Eletron, Humberto Barba-

to; e pelo Diretor de Controle e Li-

cenciamento Ambiental da Cetesb,

Geraldo do Amaral.

Tela da plataforma de Logística

Reversa da Fecomercio/SP

Em junho desse ano, a Fecomer-

cio/SP lançou um portal especializa-

do em logística reversa. Realizado na

sede da Federação, o evento de lan-

çamento do site contou com a parti-

cipação de autoridades e diretores de

organizações que atuam nas áreas de

sustentabilidade e reciclagem. A pla-

taforma digital da Fecomercio/SP traz

informações detalhadas para que os

pontos de venda no Estado de São

Paulo possam participar dos termos

de compromissos para sistemas de

logística reversa e receber esses pro-

dutos após o consumo dos clientes.

A plataforma pode ser acessada

no link:

http://www.fecomercio.com.br/projet

o-especial/logistica-reversa/

N

Será no próximo dia 30 de

Outubro de 2017, das 13 às 16h30,

no Auditório da Fundacentro/ES que

fica na Rua Cândido, Ramos, 30, Ed.

Chamonix - Jd. da Penha-Vitória-

ES.

Informações:

(27) 3315-0040

Ramal 220 – Raquel.

CLIQUE AQUI e faça sua inscrição

agora mesmo. Vagas limitadas!

Coordenação de Antônio Carlos

Garcia Júnior— FUNDACENTRO —

ES.

O objetivo da palestra é apresen-

tar os riscos e medidas de controle

nos trabalhos desenvolvidos em sa-

las elétricas, de automação e galerias

de cabos com destaque para a ques-

Com o tema “Novos Desafios

para a Defesa Civil” – Construindo

Cidades Resilientes”, a Prefeitura de

São José do Rio Preto (SP), em par-

ceria com a Sociedade dos Enge-

nheiros, realizará o I Seminário Regi-

onal de cunho prevencionistas de al-

cance regional, onde serão aborda-

dos temas voltados para a evolução

do pronto atendimento às emergên-

cias, com referência a queda do Edi-

fício Itália, em 16/10/1997, fato mar-

cante ocorrido há 20 anos em São

José do Rio Preto, demonstrando

que as cidades têm que estar resili-

entes para enfrentar grandes desas-

tres.

Haverá o lançamento do número

de emergência da Defesa Civil: 199.

O evento é voltado para Coor-

denador municipal de Defesa Civil,

Assistente Social, Bombeiro, Técni-

co de Segurança do Trabalho, Enge-

nheiros, Arquitetos, alunos desses

A Parte 4 da palestra “Treina-

mento das Normas Regulamentado-

ras” será realizada no próximo dia 25

de Outubro de 2017 das 13 as 17 ho-

ras no Auditório da Fundacentro/ES -

Rua Cândido, Ramos, nº 30, Ed. Cha-

monix Jd. da Penha -Vitória- ES.

OBJETIVO

Esclarecer e compreender os ditos

normativos das NR’s 19,20,22,23,25.

PÚBLICO-ALVO

Estudantes, Profissionais de Se-

gurança do Trabalho e Trabalhado-

res.

PALESTRANTE

Jeferson Menon Tosta

Técnico de Segurança do Traba-

lho

COORDENADOR

Antônio Carlos Garcia Júnior -

Fundacentro - ES

Vitória (ES) terá a parte 4 da palestra “Treinamento das

Normas Regulamentadoras”

Palestra sobre NR-10 na

Fundacentro de Vitória (ES)

Queda do edifício Itália em São José

do Rio Preto (SP) há 20 anos

cursos técnicos e de graduação.

O Seminário será realizado no dia

24 de outubro de 2017, das 8 às 12

horas no Auditório da Prefeitura, 9º

andar que fica na Avenida Alberto

Andaló, 3030.

Inscrições:

[email protected]

enviando nome completo, RG, Cargo/

função, telefone, e-mail e cidade.

Você que pertence à região de São

José do Rio Preto (SP) não pode per-

der o evento.

N

Rio Preto terá 1º Seminário

Regional de defesa Civil “Novos desafios para a Defesa Civil construindo cidades resilientes”

Page 4: Cuidando da saúde da mulher Norminha · 2017-10-19 · agências da Caixa ou casas lotéricas de todo o país. Os vinculados ao Pa-Brasil. O Abono Salarial ano-base 2016 começou

Página 04/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 437 - 19/10/2017

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 437 - 19/10/2017 - Fim da Página 04/10

Prontuário médico: a quem pertence? Entende-se por prontuário

médico não apenas o registro da a-

namnese do paciente, mas todo acer-

vo documental padronizado, organi-

zado e conciso, referente ao registro

dos cuidados multiprofissionais

prestados, assim como aos docu-

mentos pertinentes a essa assistên-

cia.

http://www.dmjus.com.br/prontuario

-medicoaquem-pertence/

Consta de exame clínico do pa-

ciente: suas fichas de ocorrências e

de prescrição terapêutica, os relato-

rios da enfermagem, da anestesia e

da cirurgia, a ficha do registro dos re-

sultados de exames complementares

e, até mesmo, cópias de solicitação e

de resultado de exames complemen-

tares.

Constituem um verdadeiro dos-

siê, que tanto serve para a análise da

evolução da doença como para fins

estatísticos que alimentam a memó-

ria do serviço e também como para a

defesa do profissional, caso ele ve-

nha ser responsabilizado por algum

resultado atípico ou indesejado.

Nunca admitir que o prontuário

representa uma peça meramente bu-

rocrática para fins da contabilização

Há uma enorme dificuldade por parte dos hospitais e seguradoras de plano

de saúde para ceder o prontuário médico de determinado paciente, em

especial quando é para demandar alguma ação judicial, seja por erro médico,

indenização por dano estético etc. Nesta seara, fica uma dúvida: há

necessidade de burocratizar o acesso do prontuário ao paciente?

da cobrança dos procedimentos ou

das despesas hospitalares. Pensar

sempre em possíveis complicações

de ordem técnica, ética ou jurídica

que possam eventualmente ocorrer,

quando o prontuário seria um ele-

mento de valor probante fundamental

nas contestações sobre possíveis ir-

regularidades. Um dos deveres de

conduta mais cobrados pelos que a-

valiam um procedimento médico

contestado é o dever de informar e,

dentre esses, o mais arguido é o do

registro dos prontuários.

Tão importante é o preenchimento

correto do prontuário, que o Conse-

lho Regional de Medicina do Estado

de São Paulo, através da Resolução

Só Perde os Freios, o Motorista que “Não Sabe Frear!”

CREMESP n.º 70/1995, criou a Co-

missão de Revisão de Prontuários

Médicos, de caráter obrigatório, nas

Unidades de Saúde onde se presta

assistência médica de sua jurisdição,

com tempo de mandato e processo

de escolha de seus membros consig-

nados no Regimento Interno do Cor-

po Clínico da instituição hospitalar.

Uma questão bem interessante: a

quem pertence o prontuário? Antes

pensava-se que ele pertencia ao mé-

dico assistente ou à instituição para a

qual ele prestava seus serviços. Mes-

mo sendo o médico, indubitável-

mente, o autor intelectual do dossiê

por ele recolhido, é claro que este do-

cumento pertence ao paciente naqui-

Crise na engenharia é tema de

seminário promovido pelo Crea-RJ

Evento será realizado em seis encontros semanais, gratuitos, na sede

do Conselho, a partir de hoje, 18 de outubro

lo que é mais essencial: nas infor-

mações contidas. É de propriedade

do paciente a disponibilidade perma-

nente das informações que possam

ser objeto da sua necessidade de or-

dem pública ou privada. Mas o mé-

dico e a instituição têm o direito de

guarda.

Por outro lado, não existe ne-

nhum dispositivo ético ou jurídico

que determine ao médico ou ao di-

retor clínico de uma instituição de

saúde entregar os originais do pron-

tuário, de fichas de ocorrências ou de

observação clínica a quem quer que

seja, autoridade ou não, porque “nin-

guém está obrigado a fazer ou deixar

de fazer alguma coisa senão em vir-

tude de lei”.

Em síntese, é de propriedade do

paciente de forma permanente as in-

formações que possam ser objeto da

necessidade de ordem social ou de

outro profissional que venha a tê-lo

na sua relação, dentro da conveni-

ência que a informação possa mere-

cer. Do médico e da instituição, o di-

reito de guarda.

N

Compartilhamos com

Denes Menezes Advogado

2ª Turma considera discriminatória

dispensa de dependente químico e

determina indenização

TST, que presume discriminatória a

despedida de empregado portador do

vírus HIV ou de outra doença grave

que suscite estigma ou preconceito.

Conforme o desembargador-rela-

tor, recentemente o TST compreen-

deu que a dependência química tam-

bém constitui doença grave, a qual

reduz a capacidade de discernimento

e gera comportamento compulsivo ao

uso de substâncias psicoativas. As-

sim, a dispensa discriminatória é pre-

sumida no caso de doenças consi-

deradas graves ou que imponham es-

tigma ao portador, como Aids, cân-

cer, alcoolismo e dependência quími-

ca.

A 2ª Turma concluiu que a em-

presa tinha conhecimento da depen-

dência química do trabalhador e do

tratamento que realizava em clínica

especializada. “Assim, entendo que

houve ilegalidade no ato de dispensa

do reclamante, porquanto é presumi-

da discriminatória, cabendo a res-

pectiva indenização correspondente”,

concluiu o relator Roberto Benatar. N

Fonte: Tribunal Regional do

Trabalho 23ª Região Mato Grosso

Colaborou

Enrique Diez Parapar

Fisioterapeuta do Trabalho

www.edpconsultoria.com.br

dente no exercício da Presidência do

Conselho, o evento tem como princi-

pal função debater a engenharia bra-

sileira: “o Crea-RJ, visando contribuir

para que se pense em como fazer para

reconstruir tudo que está sendo, de

certa forma, destruído, realizará esse

conjunto de debates sobre os setores

elétrico, de petróleo e gás, sucatea-

mento da engenharia nacional e in-

fraestrutura. Enfim, serão seis temas

debatidos em encontros que aconte-

cerão entre os meses de outubro,

novembro e dezembro. Dessa forma,

tentaremos atender a urgência atual

do setor que é a geração de empregos

para os engenheiros".

Palestras

18/10 – Privatização da Eletrobras

25/10 – O resgate da Petrobras

para os brasileiros

08/11 – Engenharia, ciência e tec-

nologia

22/11 – Sucateamento das empre-

sas de engenharia

29/11 - Infraestrutura

6/12 - Mineração e soberania na-

cional.

Serviço: Crise na Engenharia Brasi-

leira

Data: 18/10, 25/10, 08/11, 22/11,

29/11 e 6/12, sempre às 17h.

Local: Auditório do 5° andar do Crea-

RJ: Rua Buenos Aires, 40 – Centro do

Rio N

O Conselho de Engenharia e A-

gronomia do Estado do Rio de Já-

neiro (Crea-RJ) realizará, entre os

dias 18 de outubro e 6 de dezembro,

um ciclo de palestras sobre a crise na

engenharia brasileira. Os encontros

contam com o apoio das entidades de

classe do Estado do Rio de Janeiro e

serão conduzidos por lideranças da

área tecnológica. Eles serão gratuitos

e acontecerão às quartas-feiras, sem-

pre às 17h, na sede do Conselho, no

Centro do Rio.

Não é necessário fazer inscrição.

O objetivo do evento é debater a

situação atual da engenharia nacio-

nal, abordando as questões necessá-

rias para o crescimento do setor e co-

mo ele pode auxiliar no crescimento

do país, além de colocar em evidên-

cia o comprometimento do Crea-RJ

na discussão de ações efetivas que

visem a construção de um novo pro-

jeto de país, comprometido com a en-

genharia brasileira e a soberania na-

cional. Entre os temas que serão de-

batidos estão as privatizações das

empresas públicas nacionais, o res-

gate das estatais para os brasileiros,

o sucateamento das empresas de en-

genharia, educação, desenvolvimen-

to, infraestrutura, ciência e tecnolo-

gia.

Para o engenheiro mecânico Pau-

lo Cesar Smith Metri, 1º vice-presi-

Salete Romero*

Já ocorreu, colega Técnico de

Segurança, depois de um acidente de

trânsito, o colaborador alegar que is-

so aconteceu porque “perdeu os fre-

ios”?

Se isso já aconteceu na empresa

em que você trabalha, precisamos

esclarecer algumas coisas importan-

tes que você precisa saber para o-

rientar os colaboradores e evitar vá-

rios acidentes comuns com motoris-

tas experientes.

Vamos lá:

Quando o condutor diz que “per-

deu os freios”, ele por muito tempo

insistiu em frear de maneira errada!

Em curvas e declives (descidas) é

muito comum, mesmo com sinaliza-

ções alertando sobre o risco, o con-

dutor simplesmente tirar o pé do ace-

lerador para reduzir a velocidade.

Como aparentemente não há sen-

sação de risco, ele entende que este

é um bom comportamento, e acaba

abrindo mão do freio mais importante

e eficiente de que dispõe o veículo: o

freio-motor, acionado também atra-

vés da redução da marcha.

Se o condutor fosse acostumado

a fazer uso do freio motor, jamais ou-

viríamos, após tantos acidentes ocor-

ridos diariamente, a justificativa de

que “perdeu os freios”.

Só perde os freios quem não

sabe frear!

Quem tira o pé do acelerador em

descidas e curvas, mas mantém o

carro em marcha alta, está usando

todo o peso do veículo - se for veí-

culo pequeno chega a pesar 2 tone-

ladas - multiplicado pela força da

inércia (no caso da descida), e da for-

ça centrífuga (no caso da curva).

Ou seja, tem um monstro em si-

lêncio, capaz de provocar muito ba-

rulho com um acidente grave se o

ângulo da curva ou a acentuação da

descida for incompatível com a velo-

cidade do veículo.

É praticamente impossível para o

freio segurar todo esse peso em alta

velocidade.

Ao se deparar com todo esse peso

em velocidade, a tentativa de segurar

toda essa força com o freio do pedal

com certeza será insuficiente.

Use o freio motor através da

redução da marcha

É fácil, a partir daí, atribuir a culpa

do acidente numa falha dos freios,

mas a razão real foi justamente o não

uso de um recurso importante e es-

pecífico para essas situações - o

freio-motor, alcançado através da re-

dução da marcha.

Em minhas palestras, quando per-

gunto quantos freios (acionamentos)

existem em um veículo, seja ele de

passeio ou veículo maior, muitos

motoristas experientes respondem:

um; outros respondem dois, mas di-

ficilmente alguém responde que são

três:

• o freio de estacionamento (ou

freio de mão) — como o próprio no-

me diz, para quando o veículo estiver

parado ou estacionado;

• o freio do pedal — para pe-

quenas frenagens e para situações de

imprevistos de outros elementos do

trânsito;

• e o mais eficiente de todos: o

freio motor.

Podemos considerá-lo mais efici-

ente porque, ao utilizá-lo muitas ve-

zes, dispensa-se sem prejuízo o freio

do pedal - em declives acentuadas,

por exemplo.

Dessa forma, não há, sob hipótese

alguma a possibilidade de o condutor

“perder os freios”!

Para profissionais que vivem em

trânsito e utilizam veículos da em-

presa - representantes, supervisores,

gerentes, técnicos e, principalmente

motoristas de transporte de cargas e

de pessoas -, este conselho é bem

válido: aprenda a frear com o freio

certo na ocasião certa, afinal, é fácil

para uma empresa avaliar quando um

funcionário está gastando pastilhas

demais quando deveria utilizar o freio

motor.

Fique atento:

A troca constante de pastilhas,

lona e sistema de freios já é um sinal

de que o condutor não sabe frear.

A empresa pode fazer uma avalia-

ção prévia e entender que, mais cedo

ou mais tarde, aquele colaborador,

em vez de resolver os problemas da

empresa, vai gerar problemas com a-

cidentes que poderiam ser evitados.

Procure conversar com os condu-

tores de sua empresa para que se a-

costumem com essa atitude econô-

mica e segura: freio motor é um re-

tentor de velocidade dos mais efi-

cientes.

Ao fazer uso do freio motor em de-

clives acentuados, você utiliza muito

pouco os freios, e evita com isso um

desgaste desnecessário de pastilhas

e discos, além dos próprios pneus;

com isso administra melhor o con-

trole do veículo e, caso surja algo

inadvertidamente e precise frear ou

desviar, você evita com facilidade um

acidente.

Assim que você receber a infor-

mação de situações de declives ou

curvas, através das placas amarelas

nas vias, reduza em uma marcha. Se

estiver em quinta marcha, reduza pa-

ra quarta; se estiver em quarta, re-

duza para terceira.

Você pode praticar isso com seu

veículo e perceberá uma grande dife-

rença em pequenas descidas e cur-

vas no seu trajeto habitual para per-

ceber o quanto o veículo ficará mais

aderente à pista. A partir disso você

deve se acostumar a sempre acionar

a redução da marcha para reduzir a

velocidade e controlar o veículo.

Nesta condição, muitas vezes, se

precisar usar o freio do pé, será ape-

nas com uma leve pressão no pedal,

o que reduz a quase zero a chance de

você se envolver em um acidente

porque perdeu o controle do veículo.

Câmbio Automático

Ao contrário do que muitos pen-

sam, dirigir um automático requer al-

guns cuidados e não se resume a

simplesmente colocar na posição

“D” e sair por aí.

Em algumas situações, faça a tro-

ca manualmente, principalmente em

declives e curvas acentuados.

Aliás, nessas situações, jamais

utilize a posição D ou N, pois a velo-

cidade adquirida fará com que você

use totalmente o outro extremo que é

a estrutura de freios (pastilhas, lo-

nas, etc...).

Utilize as posições 3 e 2 e faça

valer o freio motor.

É mais econômico dirigir dessa

forma, além de muito mais seguro.

Salete Romero

Palestrante, Especialista em

Psicologia e Segurança no Trânsito

Autora do Livro: Erros Bem-

Intencionados...no Trânsito – O que

todo motorista precisa saber!...Mas

acredita que já sabe!

www.condu.com.br

Assim que voltou de um trata-

mento para dependência química, um

trabalhador de uma construtora foi

demitido. Ele havia passado os últi-

mos quatro meses em uma clínica

para tratar o vício e foi surpreendido

com a dispensa após concluir o tra-

tamento.

O caso foi levado à Justiça do Tra-

balho e a atitude da empresa foi con-

siderada discriminatória pela 2ª Tur-

ma do Tribunal Regional do Trabalho

de Mato Grosso (TRT/MT). Para

compensar o sofrimento do trabalha-

dor foi determinado o pagamento de

10 mil reais de indenização por danos

morais.

O tratamento ao empregado con-

sistia em acompanhamento psicoló-

gico individual, terapia de grupo, la-

borterapia, reuniões espirituais e a-

companhamento médico. Tudo, se-

gundo o trabalhador, de conheci-

mento da empresa, que foi informada

do seu estado de saúde e neces-

sidade de tratamento.

Os empregadores, por sua vez, ar-

gumentaram que a demissão não foi

em razão da doença e que deu todo o

apoio médico para viabilizar o trata-

mento do trabalhador para que ele

voltasse ao trabalho totalmente resta-

belecido.

A versão apresentada pelo traba-

lhador foi confirmada por testemu-

nhas. O relator do processo, desem-

bargador Roberto Benatar, acompa-

nhado por unanimidade pela 2ª Tur- ma do Tribunal, deu provimento ao

recurso, citando a súmula 443 do

Page 5: Cuidando da saúde da mulher Norminha · 2017-10-19 · agências da Caixa ou casas lotéricas de todo o país. Os vinculados ao Pa-Brasil. O Abono Salarial ano-base 2016 começou

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vogado, mas todos precisam de pro-

fessores. Este tema hoje é de muita

relevância. A profissão dos professo-

res precisa ser melhor remunerada.

Segurança do professor, então, nem

se fala. Quem nunca se deparou com

um aluno que foi para o enfrenta-

mento?”, aponta Leonice da Paz.

Promoção da saúde

O desafio da promoção da saúde

dos professores foi o tema abordado

por Jefferson Peixoto, educador e

tecnologista da Fundacentro. Para

mostrar a gravidade da situação, o

educador trouxe dados noticiados

por alguns jornais de São Paulo.

Uma matéria de O Estado de S. Pau-

lo, de 2016, relatou a ocorrência de

372 licenças por dia para profes-

sores no estado paulista. Já uma re-

portagem da Folha de S.Paulo, deste

ano, aponta que dois professores são

agredidos por dia.

Uma das questões levantadas por

Peixoto foi de que a intensificação do

trabalho do professor só aumenta di-

ante da complexidade das coisas que

tem que dar conta. São cobranças

qualitativas e quantitativas. Mas este

universo é simplificado com a culpa-

bilização do professor como se os

problemas da área de educação se

dessem pela falta de formação do

profissional.

Então, como pensar a promoção

da saúde neste contexto tão adverso?

O educador apresentou o conceito

consolidado na Conferência de Ot-

tawa, em 1986, em que a promoção

da saúde é “um processo através do

qual a população se capacita e busca

os meios para conseguir controlar os

fatores que favorecem seu bem estar”

e reconhecer aquilo que a coloca em

risco e a deixa vulnerável ao adoeci-

mento. Os sujeitos devem estar ca-

pacitados para identificar “os fatores

e as condições determinantes da

saúde e exercerem controle sobre

eles, de modo a garantir a melhoria

das condições de vida e saúde da

população”.

“É um modelo mais do protago-

nismo e requer o empoderamento

das pessoas, inclusive traz o princí-

pio da dignidade humana. A pessoa

precisa ter liberdade e autonomia pa-

ra mobilizar a sua saúde”, explica

Jefferson Peixoto. Há uma ampliação

conceitual e são incluídos princípios

como participação social, equidade,

intersetorialidade e sustentabilidade.

“Você entende o que é dignidade

quando tem condições de exercitá-

la. Ainda não temos uma cultura da

prevenção, os cuidados são paliati-

Professores precisam de reconhecimento e melhores

condições de trabalho

lho docente”, conta Paparelli. Há um

compromisso com o trabalho em E-

ducação, o reconhecimento do traba-

lho gera satisfação, a aprendizagem

do aluno resulta em felicidade, o tra-

balho autoral deixa suas marcas.

No entanto, com o intenso des-

gaste mental, pode ocorrer a desis-

tência de educar e a renúncia ao sen-

tido do trabalho docente, pois o sofri-

mento vivenciado é patogênico. “Vi-

vemos a lógica da gestão da miséria.

Você tem autonomia para fazer tudo o

que quiser, mas não tem verba. Fazer

o trabalho da secretária que foi de-

mitida não é autonomia, é engodo, é

mais trabalho para fazer. Você tem

que ser pró-ativo, arranjar verba, es-

tar ligado 24 horas por dia”, alerta a

psicóloga.

O caminho para mudar este cena-

rio é resgatar o caráter coletivo do tra-

balho, ter a participação efetiva dos

trabalhadores, que devem ter o con-

trole sobre o seu próprio trabalho. É

preciso resgatar o sentido o trabalho

docente e que todos se engajem nes-

se processo de transformação e reco-

nhecimento.

Distúrbios da fala e da voz

Além das questões relacionadas

aos transtornos mentais, outro adoe-

cimento que acomete os professores

são os distúrbios da fala e da voz. O

tema foi apresentado pela fonoaudió-

loga e professora da PUC-SP, Léslie

Piccolotto. Quando se começou olhar

para este problema, havia uma visão

de culpar o docente por gritar, mas,

com as pesquisas, constatou-se co-

mo o ruído no ambiente de trabalho

influenciava e, mais recentemente,

que a organização do trabalho é mui-

to mais impactante para a voz do pro-

fessor do que o ambiente.

Robson Spinelli, Leonice da Paz e

Cleiton Faria Lima.

A fonoaudióloga também contou a

história da construção de um docu-

mento voltado para o Distúrbio de

Voz Relacionado ao Trabalho – DV-

RT. Uma primeira versão foi construí-

da em 2004 com o foco na doença e

a inserção no INSS. A segunda ver-

são, de 2011, é voltada para a inte-

gração à rede de serviços do SUS,

passou por consulta pública em

2012, mas não foi publicada. Em

2016, a discussão foi retomada com

uma possibilidade de promoção e

prevenção. Espera-se que ainda este

ano o protocolo seja finalizado.

N

Fernando Zaneli

Os primeiros dias de trabalho

em uma nova empresa são muito im-

portantes para o Técnico de Seguran-

ça do Trabalho (TST). Nesses primei-

ros dias, muitas definições essenci-

ais serão feitas a partir de uma aná-

lise detalhada de todos os pontos de

atenção da empresa. É a fase de reco-

nhecimento e conhecimento. Explo-

rar todos os ambientes da empresa

para reconhecer o que precisa de a-

tenção e, também, para conhecer os

funcionários e novos colegas de tra-

balho.

Os primeiros dias em um novo

emprego são sempre cheios de infor-

mações e novidades, por isso é pre-

ciso se organizar e criar um planeja-

mento para saber o que é importante

e precisa ser feito logo e o que pode

ser deixado para quando já estiver

mais adaptado ao novo ambiente. O

diagnóstico inicial irá guiar o traba-

lho a ser feito pelo TST e indicar o

que é importante, urgente e de oca-

sião.

Além de vistoriar os ambientes do

novo local de trabalho, é preciso ser

notado pelos novos companheiros de

serviço, se apresentando para todos,

especialmente para aqueles que irão

interferir diretamente no trabalho. A

empresa precisa saber que existe um

Técnico de Segurança do Trabalho a-

tuando pelo bem estar deles e que

existe alguém a quem eles podem re-

correr quando o assunto é segurança

e EPIs.

Os primeiros dias do TST

Assim que chega na empresa, o

TST precisa entender como funciona

a área de Segurança do Trabalho, se

existe uma CIPA, quem faz parte dela,

se o PPRA e o SESMT foram criados

e podem ser facilmente acessados.

Também é necessário entender se irá

trabalhar com uma equipe e se re-

portar a algum superior direto ou se

será o responsável pela área e terá

um superior de outra área, ligada ao

RH, por exemplo.

Neste post iremos indicar alguns

dos passos mais importantes e que

devem ser feitos pelo TST nos seus

primeiros dias de trabalho para ga-

rantir um começo tranquilo e que irá

atender expectativas da área e até

mesmo superá-las. É importante dei-

xar uma boa primeira impressão e

chegar preparado ao trabalho irá aju-

dar muito nisso.

1) Saiba ouvir e preste atenção

aos detalhes

Assim que chegar e começar seu

expediente na nova empresa, é im-

portante prestar atenção a todos os

detalhes que envolvem a sua área.

Analisar os ambientes da empresa

minuciosamente: saídas de emergên-

cia, extintores, EPIs, caso sejam ne-

cessários, áreas de risco que preci-

sam ser melhoradas, ergonomia dos

móveis, entre outras áreas que são

responsabilidade do TST.

Pessoas que estavam na empresa

antes de você terão informações im-

portantes a passar a observações a

fazer, é importante ouvir e absorver o

máximo de dados possível para ter

um norte quando for realizar seu pla-

nejamento.

2) Entenda a sua função na em-

presa

É importante identificar qual o seu

papel dentro da empresa. Já existe

um SESMT implantado e você fará

parte de uma equipe já consolidada?

Primeiros passos do TST

dentro da empresa

Palestra gratuita Rio de Janeiro

Boas práticas em

gerenciamento

de projetos

Todos os participantes ganha-

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ma da Silva. INSCRIÇÕES: CLIQUE

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Por ACS/ Cristiane Reimberg

“Ninguém nega o valor da

educação e que um bom professor é

imprescindível. Mas, ainda que dese-

jem bons professores para seus fi-

lhos, poucos pais desejam que seus

filhos sejam professores. Isso nos

mostra o reconhecimento que o tra-

balho de educar é duro, difícil e ne-

cessário, mas que permitimos que

esses profissionais continuem sendo

desvalorizados. Apesar de mal remu-

nerados, com baixo prestígio social e

responsabilizados pelo fracasso da

educação, grande parte resiste e con-

tinua apaixonada pelo seu trabalho.”

A fala de Paulo Freire foi entregue

aos 117 participantes do II Seminário

Trabalho e Saúde dos Professores:

pela promoção da saúde dos docen-

tes, realizado em 10 de outubro, na

sede da Fundacentro, em São Paulo/

SP. O evento mostrou a necessidade

de reconhecimento desses profissio-

nais, que têm enfrentado a intensifi-

cação e precarização do trabalho.

“Para melhorar a educação, precisa-

mos melhorar as condições de tra-

balho dos professores”, afirma o co-

ordenador do evento e chefe de A-

ções Educativas da Fundacentro,

Cleiton Faria Lima.

Reflexão mais do que necessária

neste mês voltado para os profes-

sores. No dia 5 de outubro, celebra-

se o Dia Mundial do Professor (U-

nesco/OIT). Já 10 de outubro é o Dia

Nacional de Segurança e Saúde nas

Escolas (Lei Federal 12.645/2012).

Por fim, 15 de outubro é o Dia do

Professor no Brasil. Mais do que ho-

menagens, é preciso refletir sobre as

condições de trabalho a que profes-

sores estão submetidos e pensar for-

mas de promover a saúde dos docen-

tes, que resultem em políticas públi-

cas efetivas.

Da esquerda para direita, Renata Pa-

parelli, Jefferson Peixoto, Léslie Pic-

colotto, Amanda Macaia e Cleiton

Faria Lima.

A preocupação com uma educa-

ção que forme cidadãos capazes de

ler o mundo também esteve presente

nas discussões. Na mesa de abertura,

Cleiton Faria Lima destacou o apoio

à memória de Paulo Freire e a po-

sição contrária da comissão organi-

zadora do evento à proposta de ideia

legislativa que busca tirar dele o tí-

tulo de patrono da educação brasi-

leira. Também pediu aos participan-

tes um minuto de silêncio pela pro-

fessora Helley de Abreu Silva Batista,

que morreu após incêndio criminoso

em uma creche municipal em Janaú-

ba/MG. “Paulo Freire ensina que não

é possível educar sem amor, e foi um

ato de amor o que essa professora fez

ao sacrificar sua vida em nome dos

seus pequenos alunos”, afirma o e-

ducador da Fundacentro.

A mesa de abertura teve ainda a

participação de Robson Spinelli, di-

retor técnico da Fundacentro, e Leo-

nice da Paz, presidente da institui-

ção. “Este é um mês de muita refle- xão. Alguns de nós tivemos a sorte de

não precisar de um médico, de um ad

Evento realizado pela Fundacentro em São Paulo mostra desafios para a promoção da saúde dos docentes

vos. Precisamos empoderar os pro-

fessores. Os retrocessos que temos

visto são lamentáveis. São muitos a-

gentes que precisam se envolver, mas

o Estado precisa fazer alguma coisa”,

alerta o educador da Fundacentro.

Saúde mental dos professores

O trabalho e saúde mental dos

professores foi o tema discutido por

Renata Paparelli, psicóloga e profes-

sora da PUC-SP (Pontifícia Univer-

sidade Católica de São Paulo). Ela re-

forçou que é preciso respeitar nossos

limites subjetivos no trabalho. O que

se vê hoje é uma piora das condições

de trabalho do professor e a lógica

privada de metas se instalando nos

serviços públicos. Além disso, há

uma miscelânea que mistura formas

de gestão do taylorismo, fordismo e

toyotismo, exigindo a adesão total do

trabalhador, chamado de colabora-

dor. Exige-se que cada um dê o máxi-

mo de si.

“Na divisão social do trabalho,

prevalece a ideia de obediência. É as-

ber fazer e saber obedecer. Essa for-

ma associada ao fordismo e tayloris-

mo se associa a outras práticas cha-

madas de toyotismo. Os trabalhado-

res são colaboradores, motivados por

uma missão. Se você não se esforçar,

se você não fizer o máximo, o mer-

cado irá te assombrar. Os trabalha-

dores vão aderir ao trabalho, serem

comprometidos, pró-ativos. A empre-

sa é enxuta, um colaborador controla

o outro no time, com metas indivi-

duais. É preciso saber ser nesta lógi-

ca. Não quero obediência, quero ade-

são, quero o seu desejo, que obtenho

em práticas mais doces para agradar

ao trabalhador, para que ele vista a

camisa. No fordismo/taylorismo, as

formas de controle são evidentes, no

toyotismo, são sutilizadas”, explica a

psicóloga.

Essas transformações no mundo

do trabalho têm impacto no trabalho

docente e em sua saúde mental. Há

uma intensificação do trabalho do-

cente, com a ampliação das atribui-

ções como gestão e planejamento a-

liada a um aumento do número de a-

lunos por turma. Os professores pre-

cisam dar conta das novas tecnolo-

gias, como responder e-mails e ad-

ministrar blogs. Vivenciam a preca-

rização dos contratos de trabalho, o

medo de desemprego, a sobrecarga

de trabalho, a flexibilização das férias

e da jornada de trabalho.

As entrevistas com professores

realizadas pela pesquisadora mostra-

ram que eles carregavam uma grande

carga em que são considerados cul-

pados pelas falhas da educação. “Ao

mesmo tempo em que eu via mal es-

tar, havia o grande sentido do traba-

A empresa tem SESMT implantado e

você será o único integrante da equi-

pe? Ou a empresa ainda não tem um

SESMT implantado e a responsabili-

dade será sua, como único integrante

da área de SST?

Para cada uma dessas situações a

sua responsabilidade será diferente e

o nível de atuação e protagonismo

também. Por isso é importante enten-

der a sua função desde o princípio

para alinhar o trabalho assim que

chegar.

3) CIPA, PPRA e PCMSO

Todas essas siglas são muito im-

portantes para o TST, pois elas indi-

cam o status de comprometimento da

empresa com a Segurança do Traba-

lho e o valor que dão para essa fun-

ção. Às vezes, a empresa pode ape-

nas querer cumprir uma lei traba-

lhista e não valoriza e nem leva a sé-

rio as normas que precisam ser obe-

decidas.

Por isso, é importante saber se a

empresa tem uma Comissão Interna

de Prevenção de Acidentes (CIPA) a-

tuante e que integra os profissionais

da empresa. Também é essencial a-

valiar o Programa de Prevenção de

Riscos Ambientais (PPRA) para en-

tender se ele atende às demandas da

empresa e está atualizado. Por fim, o

Programa de Controle Médico de As-

úde Ocupacional (PCMSO) precisa

ser verificado também para entender

se atende a situação atual da empre-

sa.

Lembrando que o PPRA é geral-

mente o primeiro documento a ser

solicitado em caso de fiscalização,

por isso a importância de estar sem-

pre atualizado e acessível.

O importante é entender que exis-

te um tempo de adaptação e, quanto

mais planejado e preparado estiver,

mais fácil será lidar com essa fase. N

Page 6: Cuidando da saúde da mulher Norminha · 2017-10-19 · agências da Caixa ou casas lotéricas de todo o país. Os vinculados ao Pa-Brasil. O Abono Salarial ano-base 2016 começou

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Trocar experiências, ampliar

o repertório profissional, conhecer o

que há de mais inovador no mercado.

Esses são alguns dos objetivos do

Senac Digital Show, evento da insti-

tuição que será realizado de 18 a 24

de outubro no Senac São José do Rio

Preto e em outras 11 unidades da ca-

pital, Grande São Paulo e no interior

do Estado.

A iniciativa contará com palestras,

mesas-redondas e oficinas gratuitas

que promovem o encontro entre pro-

fissionais das áreas de computação

gráfica e internet, com o objetivo de

apresentar as tendências do mercado

da tecnologia da informação.

De acordo com Luis Carlos de

Souza, gerente do Senac São José do

Rio Preto (SP), o Senac Digital Show

conta com a participação de espe-

cialistas da área para discutir a em-

pregabilidade, o futuro do mercado

de tecnologia e uso de algumas fer-

ramentas. “A iniciativa é direcionada

para aqueles que atuam com áudio,

animação, vídeo, design de jogos, e-

commerce, blog, criação de web site,

desenvolvimento web, marketing

digital e demais interessados nas á-

reas de computação gráfica e inter-

net”, destaca.

No Senac São José do Rio Preto,

serão seis atividades gratuitas abor-

dando as tendências da comunicação

em ambiente digital, ferramentas de

internet aumentaram em 10% em re-

lação ao ano passado. Aqui no Brasil,

esse número é de 13%. Esse cres-

cimento traz em paralelo a necessi-

dade por profissionais qualificados

para o desenvolvimento de ferramen-

tas para os meios digitais.

Tradição na área

Acompanhando essa tendência, o

Senac São Paulo atua na área há mais

de 20 anos. Oferece formação em inú-

meras modalidades de ensino, tendo

como principais cursos o Autocad

Projetos em 2D e Modelando em 3D;

Photoshop – tratamento de imagens

e técnicas avançadas; Desenvolvedor

Web – Front End e HTML5 e CSS3 –

criação de web sites. Há também

programas em outras modalidades,

como os técnicos em Informática para

Perda parcial da voz é reconhecida

como doença ocupacional de

professora

O Tribunal Regional do Trabalho

da 20ª Região (SE) também não re-

conheceu a existência de doença o-

cupacional. Para o Regional, a con-

causalidade não seria suficiente para

caracterizar o dever de reparação. “O

abuso ou mau uso vocal, causa de-

sencadeante da doença, foi provoca-

do pela iniciativa exclusiva da traba-

lhadora, que optou por trabalhar em

jornada dupla”, disse o TRT, que ab-

solveu a empresa também da indeni-

zação por dano moral por entender

que não havia prova de que ela tinha

conhecimento da doença.

A ministra Maria Helena Mal-

lmann, relatora do recurso da profes-

sora ao TST, disse que, embora o Re-

gional tenha entendido pela não apli-

cação da pena de reparação, “mesmo

com laudo pericial concluindo pela

existência de concausalidade”, é pre-

ciso considerar que o controle sobre

toda a estrutura, direção e dinâmica

do estabelecimento empresarial é do

empregador. Nesse sentido, disse

Malmann, “estão configurados todos

os elementos caracterizadores da e-

xistência de moléstia profissional,

bem como o dever de reparação”, ou

seja, dano, devido à incapacidade

parcial, nexo de concausalidade e

culpa. Assim, a Turma restabeleceu a

sentença que havia condenado a

escola ao pagamento de indenização

em R$10 mil.

Quanto ao dano material, a mi-

nistra informou que, apesar de o juízo

de primeiro grau ter indeferido a in-

denização – e como o caso é de res-

ponsabilidade civil -, a consequência

é a condenação também nesse ponto.

“Sem a possibilidade de aferir o per-

centual de perda da capacidade de

trabalho da professora, determino o

retorno do processo à Vara de Tra-

balho para seja fixado o valor do pe-

dido de danos materiais”, concluiu.

N Fonte: Tribunal Superior do Trabalho

Colaborou

Enrique Diez Parapar

www.edpconsultoria.com.br

Photoshop – tratamento de imagens

e técnicas avançadas; Desenvolvedor

Web – Front End e HTML5 e CSS3 –

criação de web sites. Há também pro-

gramas em outras modalidades, co-

mo os técnicos em Informática para

Internet e Computação Gráfica; a gra-

duação Tecnologia em Sistemas para

Internet e as pós-graduações Enge-

nharia Web EAD e Computação Grá-

fica 3D. N

Senac São José do Rio Preto

Rua Jorge Tibiriçá, 3.518 - Santa Cruz

www.sp.senac.br/riopreto

Entre em contato:

[email protected]

IV Congresso Pernambucano do Trabalho Seguro

I Congresso Pernambucano de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem

Are Social compilou na pesquisa Di-

gital in 2016 dados estatísticos sobre

o uso da internet, das mídias sociais

e dos smartphones nas 30 principais

economias mundiais, incluindo o

Brasil. Hoje, segundo o estudo, são

mais de 3 bilhões de usuários de in-

ternet no mundo. Aqui no país, há

mais de 120 milhões, ou seja, 58%

da população. Desse total, 102 mi-

lhões estão conectados também nas

mídias sociais.

Em todo o mundo, os usuários de

criação de games e cenas em 3D, em-

preendedorismo digital, ferramentas

Adobe e o Photoshop para criação de

arte em Low Poly. “O desafio é pro-

mover debates, gerar conhecimento e

apresentar o que há de mais inovador

nesse setor extremamente dinâmico e

criativo”, finaliza o gerente.

Para conferir a programação com-

pleta e se inscrever, basta acessar o

Portal Senac:

(www.sp.senac.br/riopreto) ou se

dirigir ao Senac São José do Rio Pre-

to, na Rua Jorge Tibiriçá, 3.518 –

Santa Cruz.

No Brasil, mais de 120 milhões de

usuários

A agência de marketing global We

Tendências de comunicação e empreendedorismo digital são alguns dos temas debatidos no Senac Digital Show

Com palestras, mesas-redondas e oficinas gratuitas, o evento está acontecendo desde ontem (18/10) no Senac São José do Rio Preto e vai até o dia 24 de outubro de 2017

Alta demanda de trabalho, de-

sequilíbrio entre esforço e recompen-

sa, dedicação exclusiva ao trabalho e

assédio moral, abrangendo humilha-

ções, perseguições e agressões ver-

bais, são os principais fatores que

prejudicam a saúde mental no ambi-

ente corporativo. Dados da Previdên-

cia Social indicam que o número de

auxílios-doença concedidos, em ra-

zão de transtornos mentais e com-

portamentais, tem crescido drástica-

mente. Outra estatística preocupante:

são cerca de 3,5 milhões de crianças

e adolescentes em situação irregular

no Brasil e, nos últimos cinco anos,

12 mil crianças sofreram acidentes

de trabalho, com 110 mortes.

Preocupado com todo esse cena-

rio, o Grupo Interinstitucional de Pre-

venção de Acidentes de Trabalho da

6ª Região (Getrin6) promove, de 22 a

24 de novembro, o IV Congresso

Pernambucano do Trabalho Seguro e

o I Congresso Pernambucano de

Combate ao Trabalho Infantil e Estí-

mulo à Aprendizagem, com o tema

central “O Trabalho na Arquitetura da

Civilização e suas Repercussões Fí-

sicas e Mentais”. Palestras, painéis,

debates, exposições e apresentação

cultural farão parte da programação,

que é voltada a magistrados, servi-

dores, advogados, dirigentes sindi-

cais, profissionais de segurança e

saúde no trabalho, empresários, ges-

tores, representantes de órgãos pú-

blicos e organizações não-governa-

mentais, além de estudantes de áreas

afins.

O evento contará com a presença

de renomados especialistas. A confe-

rência de abertura, na noite do dia 22,

ficará a cargo do médico-psiquiatra

Carlos Guilherme Figueiredo (lotado

na Gerência de Saúde Mental da Se-

cretaria de Orçamento, Planejamento

e Gestão do Governo/DF e coorde-

nador de Psiquiatria da Clínica Saúde

do Banco de Brasília). Outros pales-

trantes confirmados são: o desem-

bargador do TRT-PE Paulo Alcantara

(mestre em Educação); o professor

da UFRN, João Carlos Alchieri (dou-

tor em Psicologia); a docente do IDE/

Faculdade Redentor, Laura Pedrosa

(doutora em Psicologia Clínica do

Trabalho); o deputado estadual Isalti-

no Nascimento e a procuradora do

MPT-PE Jailda Pinto.

O presidente do Tribunal Regional

A Segunda Turma do Tribunal

Superior do Trabalho condenou colé-

gio de Aracaju (SE), a indenizar uma

ex-professora de artes em razão de

lesão adquirida nas cordas vocais. A

Turma entendeu configurados todos

os elementos caracterizadores da e-

xistência de moléstia profissional e

deferiu indenização de R$ 10 mil por

danos morais.

Segundo a ação trabalhista movi-

da pela professora, o fato de usar

muito a voz contribuiu para o apare-

cimento de uma formação benigna

decorrente de comportamento vocal

alterado ou inadequado da voz, co-

nhecido como disfonia crônica por

pólipo. O laudo pericial anexado ao

processo revelou que o uso excessivo

da voz atuava como causa paralela

(concausa) para o surgimento da en-

fermidade.

O juízo da 1ª Vara de Aracaju jul-

gou improcedente o pedido de pen-

são mensal a título de dano material.

De acordo com a sentença, embora o

perito tenha concluído que as ativida-

des laborais contribuíram para que a

professora fosse acometida pela do-

ença nas cordas vocais, os fatores de-

sencadeantes foram o abuso ou mau

uso vocal, que não poderiam ser atri-

buídos ao empregador. Um dos as-

pectos que levaram a essa conclusão

foi a constatação de que ela traba-

lhava somente na parte da manhã

para a reclamada, e à tarde lecionava

em outro estabelecimento. A senten-

ça, no entanto, deferiu indenização

por dano moral, no valor de R$ 10

mil, porque a dispensa ocorreu quan-

do a professora estava doente, neces-

sitando de tratamento médico.

Centro de Convenções de Pernambuco - 22 a 24 de novembro de 2017. Sessão solene de abertura: dia 22 - 19 horas

Credenciamento: dia 23 - a partir das 8 horas (Trazer 1 kg de alimento não perecível)

PE Milton Gouveia e desembargador

do TRT-PE Paulo Alcantara - serão,

respectivamente, o coordenador-ge-

ral do Congresso e o coordenador ci-

entífico.

N

do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE),

desembargador Ivan de Souza Valen-

ça Alves, presidirá o Congresso. Os

gestores regionais do Programa Tra-

balho Seguro e do Programa de

Combate ao Trabalho Infantil e Estí- mulo à Aprendizagem - juiz do TRT-

Page 7: Cuidando da saúde da mulher Norminha · 2017-10-19 · agências da Caixa ou casas lotéricas de todo o país. Os vinculados ao Pa-Brasil. O Abono Salarial ano-base 2016 começou

Página 07/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 437 - 19/10/2017

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QUEM NÃO SE COMUNICA...

Uma gerente com neoplasia

maligna de mama deverá ser reinte-

grada ao trabalho e receber indeni-

zação por danos morais no valor de

R$ 50 mil de empresa. A decisão foi

da 6ª Turma do Tribunal Regional da

2ª Região, que considerou a dispensa

da empregada discriminatória.

Na petição inicial, a empregada

relatou que se encontrava em trata-

mento médico desde agosto de 2014

e continuava a realizar quimioterapia

e radioterapia. Alegou também que,

duas semanas após receber o diag-

nóstico de neoplasia maligna de ma-

ma, ocorreu a primeira demissão,

tendo sido readmitida no mês se-

guinte, após intervenção do sindicato

representativo de sua categoria pro-

fissional. No entanto, em junho de

2016, a gerente foi novamente demi-

tida, imotivadamente, em pleno trata-

mento da doença.

Em sua defesa, a reclamada ale-

gou que, no momento da dispensa, a

profissional estava apta ao trabalho.

Além disso, de acordo com a em-

presa, a demissão foi motivada por

questões financeiras e outros empre-

gados também foram dispensados.

No entanto, para o Juízo de 1º

grau, a prova juntada ao processo

não foi suficiente para demonstrar a

situação financeira atual da empresa.

Além disso, declarou que a ré faz par- te de um dos maiores grupos comer-

ciais do país. “A composição do gru-

po econômico, também, implica que

todas as empresas do grupo compo-

em empregador único para fins tra-

balhistas. Não há notícia nos autos

de que haja uma crise econômico-

financeira em todas as empresas do

grupo”.

No julgamento do recurso inter-

posto pela empresa, o relator do a-

córdão, desembargador Rafael Pugli-

ese, da 6ª Turma do TRT-2, observou

que a Súmula 443 do Tribunal Su-

perior do Trabalho presume como

discriminatória a despedida de em-

pregado portador do vírus HIV ou de

outra doença grave que suscite esti-

gma ou preconceito. “A neoplasia

maligna, como forma de câncer, cau-

sa a debilidade física do empregado,

provocando a queda natural da pro-

dutividade e a regularidade de afasta-

mentos médicos. Em tal contexto,

configura doença que suscita estig-

ma.”

Desse modo, os magistrados da

6ª Turma entenderam então que hou-

ve ofensa aos direitos da perso-

nalidade da empregada. Para a turma,

a gerente “deveria receber amparo de

seu empregador, considerando a fun-

ção social da empresa. Mas, ao re-

vés, recebeu a dispensa como se fos-

se uma ferramenta ou uma máquina

defeituosa que poderia ser descar-

tada por sua imprestabilidade ou

desgaste natural”.

Assim, por unanimidade de votos,

os magistrados decidiram pela nuli-

dade da dispensa, mantendo a con-

denação da empresa para reintegrar a

empregada. N

Fimap capacita e dá posse para + uma CIPA

A Fimap Gabinetes de Birigui (SP), por intermédio do Técnico de Segurança do Trabalho Altamir Clementino, logo

após o processo eleitoral, capacitou e empossou os novos membros da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de

Acidentes para a Gestão de 2017/2018.

A certificação e posso foi prestigiada pelo Diretor da Fimap, Edmilson José Zamai. N

Atriz Rita

Guedes se

machuca com

‘explosão’ de

air bags Artista demonstrou revolta ao relatar

o episódio num post no Instagram

De volta ao Rio após longa tem-

porada em Los Angeles, onde fez vá-

rios cursos de interpretação, Rita

Guedes está sem sorte com o Brasil.

Atriz afirma ter sofrido escoriações em

consequência do incidente com o

veículo

Foto: João Miguel Jr./TV Globo /

Divulgação

Em julho, durante uma caminha-

da, foi assaltada à luz do dia. O bandi-

do arrancou um cordão de seu pes-

coço.

Agora ela viveu novo drama na

Cidade Maravilhosa: ao passar com o

carro – de uma conhecida marca já-

ponesa – por um buraco, numa ave-

nida da orla na Barra da Tijuca, foi

surpreendida com o acionamento dos

air bags.

“Em um primeiro momento, e di-

ante do estrondo, achei que fosse um

tiro, batida, pedra, enfim, tudo menos

um air bag explodindo”, escreveu em

tom de desabafo em seu perfil no

Instagram (@ritaguedes).

A atriz afirma ter procurado um

hospital e se submetido ao exame de

corpo de delito. Rita informa terem

sido constatadas escoriações, quei-

madura no pescoço e lesões muscu-

lares.

Além do susto, ela contou ter en-

frentado um “atendimento lastimável”

da concessionária onde comprou o

veículo e do fabricante do carro: “ge-

rente debochado, informações confu-

sas” e a recusa em receber um carro

reserva enquanto o seu seria pericia-

do e consertado.

Explosões com de airbag tem feito

várias vítimas fatais

A inspeção não encontrou ne-

nhum problema mecânico no veículo,

o que deixou a atriz ainda mais in-

dignada.

Rita Guedes, famosa pela partici-

pação em novelas como ‘Flor do Ca-

ribe’ e ‘Despedida de Solteiro’, fez um

alerta no final do post: “Casos de aci-

onamento indevido de air bags são

muito perigosos, podem causar le-

sões graves e, com crianças, podem

até matar”. N

Olá caro leitor, completou a sen-

tença no tema acima? Ocorre quase

que automaticamente, não é mesmo?

A comunicação é essencial para a

vida em sociedade. O termo que vem

do latim “communis”, significa co-

mum, ou seja, ao nos comunicar es-

tabelecemos algo comum com nos-

sos interlocutores. E para que a co-

municação aconteça, alguns elemen-

tos são essenciais: O emissor, o re-

ceptor, o código e/ou mensagem. To-

davia, comunicar-se vai além da ver-

balização e hoje abordarei sobre isso.

Acompanhe:

Já ocorreu com você de comuni-

car sua mensagem com assertividade

ao seu interlocutor sem usar pala-

vras? Quando nos comunicamos de

maneira não verbal, estamos como

que complementando o processo da

comunicação verbal. Assim, enfatiza-

mos a mensagem e reagimos ao que

é dito pelos interlocutores. De que

maneiras isso pode ser feito?

Gestos, posturas, expressões fa-

ciais, proximidades ou distancia-

mentos físicos e até mesmo as nos-

sas roupas “falam” por nós. E no

mundo do trabalho comunicar-se as-

sertivamente é necessário para o pro-

fissional que almeja sucesso. Uma

comunicação assertiva é aquela que

consegue passar as informações com

clareza, dinâmica e respeito, obtendo

o retorno esperado. Quando a comu-

nicação funciona bem, cria-se um ca-

nal aberto que permite o diálogo en-

tre as partes e maior intercolabo-

ração.

As falhas de comunicação são um

dos principais gargalos no ambiente

do trabalho. Quando as informações

não são compartilhadas de forma as-

sertiva, surgem grandes dificuldades

nas relações, na execução dos pro-

cessos e no alinhamento das deman-

das.

E você, como utiliza a comuni-

cação não verbal em suas relações

interpessoais? Um abraço e até a

próxima.

Carla M Santos de Lima

Psicóloga Especialista Junguiana,

TST,

Docente, Analista de TD & E,

Palestrante de Educação em Saúde,

Sexualidade e Segurança do

trabalho.

(11) 957870878

Email:

[email protected]

Fanpage:

facebook.com/psicologacarlalima

O número de trabalhadores o-

cupados em empreendimentos de

grande porte (com 50 trabalhadores

ou mais) caiu 29% em relação a

2015. A informação é do primeiro

módulo da Pesquisa Nacional por A-

mostra de Domicílio Contínua (Pnad

Contínua 2012-2016) – Característi-

cas Adicionais do Mercado de Tra-

balho, divulgados ontem (18/10) pe-

lo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE).

A publicação indica ainda que

26% da população ocupada (empre-

gadores, trabalhadores por conta

própria e empregados, desconside-

rando o setor público e os trabalha-

dores domésticos) trabalhava em

empreendimentos de grande porte

em 2016. Em 2012, eram no total 72,

4 milhões pessoas ocupadas, núme-

ro que saltou para 75 milhões em

2015, vindo posteriormente a cair pa-

ra os 73,7 milhões do ano passado -

o último ano da pesquisa.

Em 2016, 26% da população

trabalhava em empresas de grande

porte. Foto: Agência Brasil

Na publicação deste mês, a Pnad

Contínua apresenta dados estruturais

do mercado de trabalho, referentes ao

intervalo entre os anos de 2012 a

2016, e não apenas os conjunturais,

divulgados mensalmente. A pesqui-

sadora do IBGE Adriana Beringuy

disse que o o objetivo desse primeiro

módulo da pesquisa é exatamente o

de "investigar algumas característi-

cas que têm o perfil mais estrutural e

menos conjuntural do mercado de

trabalho no país, como os indicado-

res associados à filiação a sindicato,

turno de trabalho, cooperativas de

trabalho ou produção, registro no

CNPJ e o tamanho do empreendi-

mento".

O percentual daqueles que traba-

lhavam em empreendimentos de pe-

queno porte (com até 5 pessoas) su-

biu de 48,1% para 50,1% entre 2015

e 2016. "Nesse período em que nós

observamos, por exemplo, queda na

ocupação da indústria - até mesmo

as de grande porte tiveram dispensas

de trabalhadores -, os empreendimen

tos de menor porte estavam sendo

formados absorvendo pessoas ocu-

padas", ressaltou Adriana.

Dados por região

O percentual de pessoas ocupa-

das (exceto empregados no setor pú-

blico e trabalhadores domésticos)

em empresas de pequeno porte foi

maior nas Regiões Norte e Nordeste

que nas demais regiões em todos os

anos da pesquisa. Em 2016, foram

68% no Norte, 61,7% no Nordeste,

51% no Centro-Oeste, 47,1% no Sul

e 42,1% no Sudeste. No período

2012-2016, o percentual aumentou

Grandes Regiões, sobretudo no Nor-

te (11,8%) e no Centro-Oeste (10,

9%).

Em relação ao percentual de ocu-

pados (excluídos empregados no se-

tor público e trabalhadores domésti-

cos) em empreendimentos com 50

ou mais pessoas, o Sudeste foi a re-

gião com maior percentual (31,8%) e

o Norte, com o menor, 14,7%. Houve

redução de percentual ocupado neste

modelo de empresa em todas as re-

giões, principalmente na Norte (que-

da de 29,3%).

Formalização via CNPJ

A Pnad Contínua 2012-2016

constatou também o aumento da for-

malização do emprego via Cadastro

Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ),

tanto entre os ocupados por conta

própria quanto entre os empregado-

res. Segundo os dados de 2016, 18,

9% dos trabalhadores por conta pró-

pria e 82% dos empregadores esta-

vam em empreendimentos registra-

dos no CNPJ. Em 2012, os percen-

tuais eram de 14,9% e 75,6%, res-

pectivamente.

A pesquisa aponta também que a

formalização profissional é maior en-

tre as mulheres. Em 2016, o percen-

tual de mulheres que trabalhavam

por conta própria em empreendi-

mentos com CNPJ era de 20,3%, an-

te 18,2% dos homens. Já as empre-

gadoras formalizadas eram 86,1%

no mesmo ano, enquanto os homens

empregadores formalizados chega-

vam a 80,2%. Em 2016, 30% das

mulheres ocupadas como emprega-

doras ou trabalhadoras por conta

própria tinham registro no CNPJ, en-

quanto esse percentual para os ho-

mens era de 28,4%.

Em 2016, o aumento do registro

no CNPJ ocorreu em todas as Gran-

des Regiões, contudo em menor in-

tensidade na Norte (3,3% apenas). A

Região Nordeste foi a que apresentou

o maior aumento no percentual de re

IBGE aponta diminuição de trabalhadores em

grandes empresas

gistrados no CNPJ entre 2012 e

2016, 33,1%, seguida pela Sudeste,

com aumento de 21,1%.

Adriana Beringuy destacou a for-

malização dos trabalhadores via re-

gistro no CNPJ. "Muitos podem ser

até na função de microempreende-

dores através do MEI [microempreen-

dedor individual, legislação que dá

cidadania empresarial: CNPJ, direitos

e benefícios], facilitando o acesso

desses trabalhadores conta própria à

sua formalização - um prestador de

serviço com direito a emitir sua nota

fiscal, ter sua própria contabilidade",

explicou.

Sindicatos e cooperativas

A Pnad indica ainda que 12,1%

das pessoas ocupadas ou que esti-

veram ocupadas estavam associadas

a algum sindicato em 2016. Eram

16,9 milhões de sindicalizados frente

a um total de 139,1 milhões. Se-

gundo o IBGE, é o menor percentual

da série que iniciou em 2012 com

13,6% de sindicalizados.

O percentual de sindicalizados era

maior entre homens do que entre mu-

lheres: em 2016, foram respectiva-

mente 13,1% de homens ante 11,2%

de mulheres sindicalizadas. Houve

uma queda maior na sindicalização

entre homens do que entre mulheres:

em 2012, os percentuais eram res-

pectivamente 15,3% e 11,9%. "Entre

2012 e 2016 foi registrado movimen-

to de redução da sindicalização em

todas as Grandes Regiões do país",

afirma o IBGE.

Cooperativas

Apesar do aumento de 11,3% no

total de pessoas ocupadas como em-

pregadores ou trabalhadores por con-

ta própria no período analisado, hou-

ve redução no percentual de asso-

ciados a cooperativas, de 6,4% em

2012 para 5,9% em 2016.

A associação a cooperativas de

trabalho ou produção era maior entre

homens do que entre mulheres. Con-

tudo, essa diferença entre sexos se

reduziu de 2,7 pontos percentuais

(pp) em 2012 para 1,7 pp em 2016.

No ano passado, enquanto 6,4% dos

homens ocupados como empregado-

res ou trabalhadores por conta pró-

pria estavam em cooperativas, a pro-

porção entre mulheres era de 4,7%.

N

Compartilhamos com Agência Brasil

Trabalhadora demitida por ter

câncer de mama deve ser

reintegrada e indenizada em

R$50 mil

Page 8: Cuidando da saúde da mulher Norminha · 2017-10-19 · agências da Caixa ou casas lotéricas de todo o país. Os vinculados ao Pa-Brasil. O Abono Salarial ano-base 2016 começou

Página 08/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 437 - 19/10/2017

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 437 - 19/10/2017 - Fim da Página 08/10

Com objetivo de Capacitar o

Treinando a treinar profissionais com

relação à segurança na utilização de

Plataforma de Trabalho Aéreo (PTA),

dotando-os de conhecimentos teóri-

cos e práticos para uma operação se-

gura e correta sob o ponto de vista

preventivo, foi realizado em Ribeirão

Preto (SP) nos dias 05, 06, 07, 09 e

10 de Outubro de 2017, o Curso de

Instrutor de Segurança Operador de

PTA – Plataforma de Trabalho Aéreo

– Articulada e Tesoura.

Ao final do curso, os participantes

se tornaram capazes de planejar, or-

ganizar e ministrar sua aula de modo

que alcance o seu objetivo especí-

fico, distinguindo quais os recursos

a serem utilizados, para alcançar os

objetivos nas atividades de treina-

mento.

Mineradora foi condenada

a pagar adicional de insalubridade a

um operador de britagem aposentado

que tinha entre outras funções cuidar

dos cães e do canil da empresa. A de-

cisão da Sétima Turma do Tribunal

Superior do Trabalho considerou que

ele ficava exposto a agentes biológi-

cos que poderiam ser portadores de

patologias infecciosas ou não infec-

ciosas.

Em seu pedido inicial, o aposen-

tado disse que trabalhou para a mine-

radora durante 32 anos, período em

que exerceu diversas funções até

chegar ao posto de operador de brita-

gem. Segundo seu relato, nos últi-

mos 15 anos de serviço, além do ma-

nuseio e manutenção das britadeiras,

suas funções incluíam cuidar dos jar-

dins e dos cães da segurança da em-

presa. Em relação aos animais, afir-

mou que os alimentava, medicava,

cuidava dos banhos e do recolhimen-

to de resíduos deixados por eles.

A mineradora, em sua defesa,

sustentou que o trabalhador não ti-

nha contato permanente com os ani-

Técnico de Segurança do Traba-

lho - Paulo Carvalho – LORENA –

SP. LUMADA – LTDA.

“Curso realizado de forma organi-

zada, objetiva, pontualidade nos ho-

rários, um excelente material didá-

tico todas as apostilas coloridas, fá-

cil visualização, apresentação exce-

lente. Evaldir (Instrutor com amplos

conhecimentos, onde envolveu a Le-

gislação, a didática e o conteúdo a-

presentado. A pratica realizada em

local adequado de grande influência

e ideal para a realização do Trei-

namento Prático. EM UMA PALAVRA

...EXCELENTE”. Pedro Orlando Fer-

reira – Instrutor de treinamento da

Usina Alta Mogiana São Joaquim da

Barra – SP.

“Treinamento com inovação para

o mercado de Trabalho, dando a o-

portunidades dos participantes me-

lhorar o seu conhecimento e apren-

dizado e conteúdo”. Reinaldo Junior

– Técnico de Segurança do Trabalho

- USINA CORURIPE – AÇUCAR A

ALCOOL - CAMPO FLORIDO – MG.

“Foi meu primeiro treinamento no

SINTESP, gostei muito da didática,

conhecimentos do Instrutor (Evaldir)

e da interação com os participantes

do grupo que só agregou conheci-

mentos. Custo e benefício também se

levarmos em conta a localização”.

Denise Alves Novaes Okada – Téc-

nica de Segurança do Trabalho -

CONSORCIO MECANICA IC SUPLY

– MPE-TECMAN – CAMPINAS – SP

“Foi a primeira vez que participei

de um curso teórico e prático com

nível de comprometimento do ensino

desenvolvido com estudo de caso,

mais, visto que a atividade desenvol-

vida por ele não era exclusivamente a

do trato dos animais e a limpeza do

canil.

O Tribunal Regional do Trabalho

da 15ª Região (Campinas/SP), ao de-

ferir o adicional no percentual de 20

%, assinalou que o serviço prestado

por ele não poderia ser comparado

com a criação doméstica de cães, co-

mo afirmava a defesa da empresa. De

acordo com o Regional, as instala-

ções vistoriadas pela perícia foram

consideradas de um canil de porte,

com vários animais, sala de medica-

mento, diversas baias e sala de ração.

O trabalhador tinha contato com os

cães entre as suas funções diárias, fi-

cando exposto dessa forma a agentes

biológicos que “não poderiam ser

mitigados pelos equipamentos de

proteção individual”.

A mineradora recorreu ao TST da

condenação, mas o relator, ministro

Claudio Brandão, observou que ficou

comprovado que o estabelecimento

era responsável pela guarda e pelo

tratamento medicamentoso de ani-

mais e, portanto, se enquadrava no

disposto no Anexo 14 da Norma

Rgulamentadora 15 do Ministério do

Trabalho, que trata do trabalho em

contato permanente com pacientes e

animais, devendo a obrigação ao pa-

gamento ser mantido. N

Fonte: Tribunal Superior do Trabalho

Balconista de quiosque que não

podia ir ao banheiro deve ser

indenizada por danos morais

Ainda de acordo com a magistra-

da, a testemunha da autora da recla-

mação, que trabalhava em um outro

quiosque, confirmou que a balconista

não usufruía de intervalo intrajornada

e que, para que pudessem ir ao ba-

nheiro, precisavam se revezar.

Para a juíza, ficou claro que a “a

situação impeditiva de utilização do

toalete ocorria, o que ataca frontal-

mente a dignidade da reclamante e

exorbita os poderes da empresa ao

impedi-la de aliviar suas necessida-

des fisiológicas quando surgissem”.

Lembrando os graves malefícios físi-

cos e morais que a restrição ao uso

do banheiro ocasiona ao ser humano,

a magistrada deferiu o pleito de re-

conhecimento de rescisão indireta do

contrato de trabalho, com base no

artigo 483 (alíneas ‘c’ e ‘d’) da Con-

solidação das Leis do Trabalho

(CLT), com o consequente pagamen-

to das verbas rescisórias devidas.

Ao deferir, também, o pedido de

indenização por danos morais, fixada

em R$ 3.925,62, a juíza disse encon-

trar, no caso concreto, os três ele-

mentos caracterizadores da respon-

sabilidade civil: prova da existência

de ato ilícito, do dano e do nexo de

causalidade entre um e outro. Para a

magistrada, é evidente que quem é

privado do seu direito de utilizar o

toalete é atacado em sua dignidade.

“O ilícito contratual cometido pela re-

clamada coloca a reclamante em uma

condição de inferioridade”, concluiu

a magistrada.

N Fonte: Tribunal Regional do Trabalho da 10ª

Região Distrito Federal e Tocantins

O curso teve sucesso absoluto e

satisfação dos novos instrutores foi

exemplar. (Veja alguns depoimentos

abaixo).

“O Curso atendeu todas as mi-

nhas expectativas e dúvidas relacio-

nadas a Operação de PTA, foi aplica-

do de forma clara e Objetiva”.

Marisa de Almeida Prudente –

Técnica de Segurança do Trabalho -

Ribeirão Preto.

“Excelente Curso, abrangente e

muito significativo para minha carrei-

ra e profissional. Este já é o 5º Curso

de participo na Subsde do Sintesp de

Ribeirão Preto. Parabéns ao Evaldir

Morais, Instrutor do Curso que soube

muito bem ministrar o Curso levar

conhecimento aos participantes”.

MED LIFE MEDECINA OCUPACI-

ONAL – Fabiano de Almeida –

Técnico de Segurança do Trabalho -

Catanduva SP.

“Este foi o primeiro CURSO de

mais de 30 cursos que participei na

área de Segurança e Saúde, com

grande abrangência enfatizada na di-

dática e principalmente muito intera-

tiva e dinâmica. Parabéns ao Evaldir

(Instrutor) pela dinâmica, pela capa-

cidade pedagógica, PROFICIENCIA e

conhecimento acima da média, e a

Subsede do Sintesp de Ribeirão Pre-

to pela iniciativa. Fiquei muito satis-

feito com a didática e dinamismo, foi

realmente um CURSO de como ser

INSTRUTOR e quais requisito preci-

samos para sermos diferentes!

Parabéns por ser um INSTRU-

TOR diferenciado e contemporâneo”.

debates em equipe sobre as interface

das normas enquadrada a cada tipo

de trabalho! O curso de PTA (Plata-

forma de Trabalho Aéreo) foi muito

bem estruturado e organizado, com

um ótimo material didático e um mé-

todo de avaliação diferenciado ape-

sar de entre tantos outros que já par-

ticipei até mesmo no SINTESP ter

sido bons este superou as expecta-

tivas. Assim como a troca de conhe-

cimentos adquiridos durante todo o

curso, onde tive o prazer de conhecer

excelentes profissionais técnicos e

engenheiros de toda região e de dife-

rentes áreas enriqueceu os debates

realizados e consegue fazer uma boa

ligação entre a teoria e a prática. Óti-

mo aprendizado!” Lucio Henrique P

Faria - Técnico de Segurança do

Trabalho – De Nadai Segurança do

Trabalho e Assessoria Empresarial –

Olímpia – SP.

O próximo curso subsede régio-

nal do SINTESP em São Bernardo do

Campo – SP.

N

Ribeirão Preto formou Instrutores de Segurança de Operador

Plataforma de Trabalho Aéreo Articulada e Tesoura

Capacitação foi desenvolvida pelo Vice-Presidente da Regional do SINTESP de Ribeirão Preto (SP) Evaldir Jesus de Morais

Uma balconista que trabalha-

va no quiosque de uma empresa de

fabricação e comércio de sorvetes, e

que não podia usufruir do intervalo

intrajornada e nem se ausentar para

usar o banheiro, teve reconhecida a

rescisão indireta do contrato de traba-

lho e garantido o direito de receber

indenização por danos morais. De a-

cordo com a juíza Jaeline Boso Por-

tela de Santana Strobel, em exercício

na 17ª Vara do Trabalho de Brasília, o

trabalhador que é privado do seu di-

reito de utilizar o toalete é atacado em

sua dignidade.

A balconista afirmou, na reclama-

ção trabalhista, que trabalhava em um

quiosque da empresa e que, por ficar

só no local de trabalho, não podia

usufruir do intervalo intrajornada e

nem se ausentar para satisfazer suas

necessidades fisiológicas. Alegando

que a situação configuraria uma a-

fronta à dignidade da pessoa humana

e à privacidade, causando descon-

forto, aflição e prejuízo, pediu que

fosse reconhecida a rescisão indireta

do seu contrato de trabalho, com o

pagamento das verbas rescisórias

devidas, bem como a condenação da

empresa ao pagamento de indeniza-

ção por danos morais.

O empregador refutou as alega-

ções da empregada, sem contudo

juntar prova de seus argumentos, sa-

lientou a magistrada na decisão. O

preposto da reclamada afirmou, em

juízo, que não sabia dizer qual o tem-

po de intervalo intrajornada da balco-

nista. Disse, ainda, que ela trabalhava

com um outro funcionário da empre-

sa, mas não soube informar o nome

do mesmo. Por fim, confessou que

quando ingressou na empresa, a bal-

conista já havia saído. Já uma teste-

munha da empresa afirmou que a

balconista trabalhava inicialmente

com outra funcionária, mas que a co-

lega foi promovida e passou a traba-

lhar na fábrica. Salientou, ainda, que

se o quiosque ficasse em nenhum

funcionário, a empresa era multada.

Trabalhador consegue comprovar insalubridade no cuidado com cães em

canil de mineradora

Page 9: Cuidando da saúde da mulher Norminha · 2017-10-19 · agências da Caixa ou casas lotéricas de todo o país. Os vinculados ao Pa-Brasil. O Abono Salarial ano-base 2016 começou

Página 09/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 437 - 19/10/2017

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 437 - 19/10/2017 - Fim da Página 09/10

Brasil: o país

onde há mais

dentistas no

mundo!

Você sabia que o nosso país é

o lugar onde há mais dentistas do

mundo? Isso mesmo. O Brasil tem

mais profissionais dessa área do que

países da Europa ou os Estados Uni-

dos! Apesar disso, mais de 22 mi-

lhões de brasileiros nunca foram ao

dentista e como resultado, 75% dos

idosos não têm nenhum dente.

Foto: Shutterstock.com

Os motivos que levam as pessoas

a deixarem a saúde bucal de lado são

muitos: falta de informação, traumas

de tratamentos dentários e falta de di-

nheiro. Contudo, de acordo com Dr.

Sidnei Goldmann, o que poucos sa-

bem é que 90% dos problemas bu-

cais podem ser resolvidos com uma

boa escovação. Principalmente a cá-

rie, que de acordo com a OMS (Orga-

nização Mundial da Saúde) é consi-

derada a doença não contagiosa mais

comum em todo o mundo.

“É preciso conscientizar a popula-

ção de que a escovação e o trata-

mento correto dos dentes vão muito

além da estética”, explica o dentista

membro da Sociedade Brasileira de

Odontologia Estética. “Tratamentos

dentários não precisam ser caros se a

prevenção for feita desde o início. Os

brasileiros precisam cuidar da saúde

dos dentes, tanto quanto do organis-

mo, basta consultar um dentista pe-

riodicamente para que essa estatís-

tica mude para melhor”, finaliza. N

Compartilhamos com Saúde Terra

professores deverão estabelecer con-

vênios com as redes públicas de en-

sino. O ingresso no estágio supervi-

sionado será feito ao longo da gra-

duação, a partir do segundo ano.

“O papel do professor é decisivo

para transformar a realidade da edu-

cação no país. E para cumprir esse

desafio temos discutido bastante [so-

bre] políticas públicas que valorizem

o papel do professor. E a valorização

a partir da formação inicial, com o

espírito da prática da residência pe-

dagógica, vai facilitar a amplitude do

conhecimento prático do professor e

melhorar seu conteúdo do ponto de

vista de aprendizagem”, afirmou o

ministro da Educação, Mendonça Fi-

lho, explicando que os princípios da

nova política consistem na maior co-

laboração entre União, redes de ensi-

no e instituições formadoras.

Segundo o MEC, o Censo da Edu-

cação de 2016 demonstra que, dos

2,1 milhões de professores da edu-

cação básica do país, mais de 480

mil só possuem ensino médio e mais

de 6 mil, apenas o ensino funda-

mental. Cerca de 95 mil têm forma-

ção superior, sem cursos de licen-

ciatura. Possuem formação em licen-

ciatura 1,6 milhão de professores,

porém, muitos desses não atuam em

sua respectiva área de formação. Dos

professores de língua portuguesa,

por exemplo, 60% têm formação na

área, e dos que lecionam matemática,

apenas 50%.

“O tempo que esse aluno está

sendo exposto a aulas com professo-

res que não têm formação adequada

é muito grande”, disse a secretária-

executiva do MEC, Maria Helena

Castro. Segundo ela, as mudanças na

política partiram de um diagnóstico

preocupante, de baixa qualidade na

formação inicial dos professores, de-

sempenho insuficiente dos alunos e

aumento das desigualdades educa-

cionais.

“A qualidade do professor é iso-

ladamente o fator que mais influencia

a melhoria do aprendizado. Inde-

pendente das diferenças de renda e

das desigualdades que existem, a

qualidade do professor é o que mais

pode nos ajudar a melhorar a quali-

dade da educação e a equidade do

sistema”, disse a secretária-executi-

va.

Maria Helena explicou que há

uma enorme capilaridade em termos

de oferta de cursos de formação, o

que falta é uma política para integrar

todos os atores. Hoje, 1,4 milhão de

alunos frequentam cursos de licenci-

Reforma trabalhista produz

demissões e redução de serviços

em sindicatos

O deputado Lasier foi o relator da matéria e defendeu que os servidores

sejam avaliados e possam ser exonerados em caso de baixo rendimento

Professores em curso de formação

poderão fazer inscrição pela internet

atura no Brasil, o que representa 18,

4% dos alunos da educação supe-

rior.

A reformulação da Política Nacio-

nal de Formação de Professores in-

clui ainda a criação da Base Nacional

de Formação Docente, que vai nor-

tear o currículo de formação de pro-

fessores no país. A proposta dessa

base será feita em colaboração com

estados, municípios, instituições for-

madoras e Conselho Nacional de

Educação (CNE). No início de 2018,

o MEC abrirá uma consulta pública

para ouvir opiniões de especialistas

e educadores.

Mendonça Filho, e o presidente da

Undime, Marcelo Ferreira da Costa

Flexibilização do ProUni

A Política Nacional de Formação

de Professores vai flexibilizar as re-

gras para bolsistas do ProUni para o

preenchimento de vagas ociosas.

Segundo o MEC, 36% das 56 mil

vagas de licenciatura oferecidas no

ProUni estão ociosas – o que equi-

vale a 20 mil vagas não aproveitadas.

Comissão do Senado aprova fim da

estabilidade para servidores públicos

Brasília - O ministro da Educação,

Mendonça Filho, durante anúncio da

Política Nacional de Formação de

Professores (José Cruz/Agência Brasil)

A partir de 2018, os professores

que desejem fazer uma segunda for-

mação em cursos de licenciatura po-

derão entrar no programa sem a

comprovação de renda. Essa possi-

bilidade também estará disponível

para o público geral, para a formação

inicial. Para concorrer a uma dessas

vagas, os interessados deverão parti-

cipar de uma segunda chamada após

a seleção regular.

Formação continuada

A partir de 2018, o MEC também

vai reservar 75% das vagas da Uni-

versidade Aberta do Brasil (UAB) para

a formação de professores que cur-

sem seu primeiro ou segundo curso

de licenciatura. A estratégia faz parte

do plano de retomada da UAB, que

não ofertava vagas desde 2014. Entre

2017 e 2018, serão ofertadas 250 mil

vagas nessa modalidade. O MEC quer

investir ainda na ampliação de mes-

trados profissionalizantes, cursos de

especialização e na cooperação inter-

nacional na formação de professores.

N Andreia Verdélio Repórter da Agência Brasil

Evento de design

e arquitetura no

Senac Franca

12ª edição do Design Essencial

acontece este mês, com palestras

no período noturno

Espaços de Convivência é o

tema da 12ª edição do Design Essen-

cial, que o Senac São Paulo realiza a-

té novembro em 14 unidades distri-

buídas pela capital, Grande São Pau-

lo e interior do Estado. No Senac

Franca, a programação acontece nos

dias 24 e 25 de outubro.

Realizado há 12 anos com o ob-

jetivo de discutir o segmento e trazer

tendências e inovações do setor para

alunos e profissionais da área de de-

sign, esta edição tem consultoria dos

arquitetos Marcio Kogan e Diana Ra-

domysler, com base em projetos de-

senvolvidos pela dupla no studiom

k27.

“A cada ano trazemos um tema a-

tual que motiva uma discussão posi-

tiva em torno de um aspecto inovador

para os alunos. Dessa forma, forta-

lecemos ainda mais a área”, destaca

Miguel Luiz Ambrizzi, coordenador

em exercício da área de design e

arquitetura do Senac São Paulo.

N

Aprovada no Congresso

Nacional e sancionada pelo Presi-

dente Michel Temer, a Reforma Tra-

balhista entra em vigor a partir de

novembro de 2017. Com a aprovação

da Reforma, a contribuição sindical

obrigatória, fonte importante de fi-

nanciamento de entidades que repre-

sentam o trabalhador, não existirá

mais. Para não serem extintos, os

sindicatos estão demitindo, reduzin-

do custos e buscando novos filiados.

Futuro incerto

A projeção para os sindicatos me-

nores que possuem poucos filiados,

será de constantes demissões de

seus funcionários. O secretário geral

do Sindittransporte (Sindicato dos

Trabalhadores em Transportes Rodo-

viários), Adedimar Gonçalves afirma

que a previsão para o futuro do sindi-

cato é preocupante. “Se não tiver

mais nenhuma ementa que mude a

questão do imposto sindical, os sin-

dicatos como o Sinditransporte, que

possuem poucos filiados, estarão a-

cabados. Estarão com os dias conta-

dos, lamenta.

Reestruturação

A maioria dos sindicatos consul-

tados pelo Diário de Goiás, afirmam

que a solução será uma reestrutu-

ração e a busca por novos filiados.

“O Sindicato tem que se reinventar

com a nova legislação, buscando no-

vos associados e trazendo as catego-

rias de gaveta para lutarem juntos”

afirma o presidente do Sindicato dos

Bancários, Sérgio Luiz da Costa. Bia

de Lima, afirma que agora o papel

dos sindicatos será de organizar e

mobilizar a classe trabalhadora.

Os sindicalistas também recla-

mam que a reforma só foi discutida

com a os empresários, sem ouvir a

classe trabalhadora. “Apenas a classe

empresarial foi ouvida, que é a única

classe que foi agradada. Essa reforma

deixará a possibilidade do trabalha-

dor ser enganado pelos empresários.

Nós lutaremos para o trabalhador não

ser escravizado” desabafa Sergio

Luiz.

Leia reportagem completa Diário de Goás

A Comissão de Constituição e

Justiça (CCJ) do Senado aprovou, no

último dia 04 de outubro de 2017, a

proposta que acaba com a estabilida-

de no serviço público para servidores

com baixo desempenho nas ativida-

des desenvolvidas. Relator do projeto

de lei que, na prática, acaba com a vi-

taliciedade no serviço público, o se-

nador Lasier Martins (PSD-RS) de-

fendeu a mudança e ressaltou que o

texto foi amplamente debatido. “Nós

debatemos com profundamente com

a área legislativa e constatamos que

não há nenhuma inconstitucionali-

dade”, afirmou. A matéria já passou

por audiências públicas e foi sub-

metida a consulta pública no site do

Senado.

Na Casa, o texto ainda passará pe-

la Comissão de Assuntos Sociais,

Comissão de Direitos Humanos e

Comissão de Transparência e Gover- nança antes de seguir para o plenário

O Ministério da Educação vai

oferecer 80 mil vagas a partir do pró-

ximo ano para formação inicial de

professores, dentro do Programa de

Residência Pedagógica. Ele foi lança-

do ontem (18/10) no âmbito da Po-

lítica Nacional de Formação de Pro-

fessores, que também foi reformula-

da e abrange ainda a criação de uma

Base Nacional Docente e a flexibili-

zação das regras do Programa Uni-

versidade para Todos (ProUni) para

preenchimento de vagas de licencia-

tura ociosas.

A residência pedagógica é uma

modernização do Programa Institu-

cional de Bolsas de Iniciação à Do-

cência (Pibid) e o objetivo principal é

a melhoria da qualidade da formação

inicial e uma melhor avaliação dos

futuros professores, que terão um a-

companhamento periódico. O edital

será lançado no próximo ano e as

instituições formadoras de

do Senado. De natureza comple-

mentar, a matéria regulamenta o arti-

go 41, parágrafo primeiro, da Cons-

tituição. Esse dispositivo já determi-

na que o servidor estável – já trans-

posto o período de três anos de está-

gio probatório – fica sob risco de

perder seu posto de concursado em

caso de resultado insatisfatório “me-

diante procedimento de avaliação

periódica de desempenho, na forma

de lei complementar, assegurada

ampla defesa”. O que o texto em dis-

cussão promove é a definição de

normas mais específicas para a exe-

cução de tais testes, com pontuação

por desempenho.

Um dos defensores da matéria, o

senador Armando Monteiro (PTB-

PE) frisou que “para merecer a pro-

teção da estabilidade é preciso que

do ponto de vista social se justifique

através da avaliação”.

Em seu parecer, Lasier flexibili-zou

a redação concebida por Maria do

Carmo (DEM-SE), por exemplo, ao

dobrar o período de testes a que o

servidor concursado com desempe-

nho considerado insuficiente deverá

ser submetido – em vez de exame a

cada seis meses, o senador propôs

sabatina anual. O senador também

aumentou de um para três o número

de avaliadores – no primeiro texto, a

tarefa cabia apenas ao chefe de de-

partamento, situação que poderia

suscitar casos de perseguição.

De acordo com a proposta apro-

vada, essa espécie de banca exami-

nadora passaria a contar com um pro-

fissional de nível e setor equivalentes

ao do servidor examinado e outro do

departamento de recursos humanos.

Segundo Lasier, trata-se de um me-

canismo de aprimoramento do fun-

cionalismo com o máximo de garan-

tias ao servidor estável – eles terão,

de acordo com o relatório, até cinco

anos para tentar se aperfeiçoar e, em

caso de êxito, reverter a desconfiança

em torno de sua proficiência profis-

sional. Caso a situação não mude de-

pois de todo esse período, destaca

Lasier, o servidor deve ser submetido

ao processo de exoneração.

Entre outras providências, o texto

fixa uma escala de notas de desem-

penho para avaliar servidores consi-

derados pouco produtivos. Esse fun-

cionário poderá ser demitido, se-

gundo o relatório de Lasier, caso não

alcance nota superior a 2,9, em dois

anos de avaliação, ou maior que 4,5,

em cinco anos. Os efeitos da legis-

lação proposta valem para União, es-

tados, municípios e Distrito Federal.

N

Fonte: congressoemfoco

Compartilhamos com Camila Vaz

MEC vai oferecer 80 mil vagas de residência pedagógica em 2018

O ministro da Educação, Mendonça Filho, e a secretária executiva do MEC,

Maria Helena Castro, durante anúncio da Política Nacional de Formação de

Professores. José Cruz/Agência Brasil

Page 10: Cuidando da saúde da mulher Norminha · 2017-10-19 · agências da Caixa ou casas lotéricas de todo o país. Os vinculados ao Pa-Brasil. O Abono Salarial ano-base 2016 começou

Página 10/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 437 - 19/10/2017

Agradeço ao Srs Maioli, Navarro e

aos profissionais da Santa Casa de

Presidente Prudente, pelo excelente

evento organizado. Estava em busca

de algo que agregasse meu conheci-

mento em Higiene Ocupacional. Sou

capixaba, viajei muitos quilômetros e

sinceramente, o curso superou as mi-

nhas expectativas. Além de muito co-

nhecimento adquirido, conheci pes-

soas maravilhosas, com muito pro-

fissionalismo e humildade que real-

mente fazem nossa profissão valer a

pena. Com toda certeza voltei ao Es-

pírito Santo mais motivada e com a

certeza que podemos sempre fazer a

diferença em qualquer área que de-

senvolvermos a Segurança e Saúde

do Trabalho.

Mariceli Gottardo Mocelin

Técnica de Segurança do Trabalho

Psicóloga Organizacional

Diretora da empresa;

Evoluir Assessoria Empresarial

Prestamos Serviços Especializados em

Saúde e Segurança do Trabalho

http://www.evoluirassessoria.com.br/

Gostaria de expressar minha ad-

miração, respeito e carinho pelo pro-

fessor Navarro e por você Maioli, a-

través de uma palavra: AGRADECI-

MENTO.

Agradecer pela paciência, pela

partilha de conhecimento, pelas ex-

periências de vida.

O professor não somente ensinou

as matérias, ele valorizou os alunos,

aconselhou sobre as atividades, e

nos fez pensar, refletir, colocar as

ideias no lugar, sempre baseados pe-

la ética e com foco na legislação.

Além de ser mestre no ensina-

mento o professor Navarro demons-

trou acima de tudo HUMILDADE, isso

me motiva a continuar nesta luta diá-

ria, com motivação para evoluir sem-

pre, a cada minuto. Estou Feliz por

conhecer os alunos, o professor Na-

varro e ao amigo de todos, Maioli,

obrigado por esta oportunidade.

Renato Gallindo

Multiplicador de Segurança e Saúde no

Trabalho

(18) 99688-2454

Várias atividades práticas foram

realizadas nas dependências da Santa

Casa de Misericórdia de Presidente

Prudente. N

Parcerias levarão o Curso mais próximo de você em 2018. Acompanhe a programação nas edições de Norminha. Último Curso de 2017 será

realizado em Araçatuba (SP) nos dias 14, 15 e 16 de Dezembro de 2017. Reserve sua vaga agora mesmo: [email protected]

Entre uma e outra atividade prática, o grupo de profissionais encontraram um tempinho para registrar algumas fotos

Procurava por esta oportunidade a

tempos, quando fiquei sabendo que

esta oportunidade estava bem

próxima, não pensei duas vezes...

Fiquei muito satisfeito, o NAVAR-

RO, é um profissional com uma ba-

gagem grandiosa, e um talento admi-

rável. O treinamento num todo foi

muito satisfatório, foi ótimo... Acor-

dei essa segunda, como um novo

profissional, mais inteirado sobre os

assuntos que cercam minha profis-

são, graças a vocês que proporcio-

naram tudo isso. Meu sincero "MUI-

TO OBRIGADO" pela iniciativa de vo-

cês de compartilhar as experiências

que cada um adquiriu ao longo de

suas respectivas carreiras...

Aguardo o próximo evento para

podermos estarmos juntos nova-

mente...

João Paulo Modaeli

Técnico de Segurança do Trabalho

com mais de 12 anos de experiência,

maior parte dela no ramo de usinas de

açúcar e álcool nos estados de MS e SP.

Também já trabalhei em Hospital e

atualmente desenvolvo minhas

atividades profissionais no ramo de

fabricação de alto falantes (EROS -

GRUPO RENAER).

Só tenho a agradecer pelos ensi-

namentos recebidos. O curso foi um

sucesso e veio em boa hora, já que

as empresas estão prestes a implan-

Navarro Brasil aplica curso de higiene ocupacional em Presidente Prudente Parceria com Norminha e apoio do SESMT da Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente (SP), evento teve sucesso absoluto!

tar o E-Social, na área de Segurança

e Higiene Ocupacional.

Estamos em uma região carente

de Cursos e Treinamentos nesta área

e necessitamos de bons profissionais

na prestação destes serviços.

Acredito que o curso não teria al-

cançado o objetivo se não fosse mi- nistrado pelo Dr. Navarro, profissio-

nal de alto nível que através de sua

experiência nos trouxe ferramentas

para aplicarmos as Normas de Segu-

rança e Higiene Ocupacional.

Um abraço à Todos

Paulo Manfredini

Técnico de Segurança do Trabalho

Audioamérica Eletrônica Ltda.

Empresa do Grupo Renaer.

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 437 – 19/10/2017 - Fim da Página 10/10

Esse curso é voltado a Higiene

Ocupacional, que é a ciência e arte

dedicada ao reconhecimento, avalia-

ção e controle de agentes ambientais

que surgem no trabalho, que possam

causar doenças e prejuízos à saúde

dos trabalhadores.

A Higiene Ocupacional lida com

os riscos do ambiente na parte de

avaliação do risco, principalmente os

que podem originar doenças ocupa-

cionais, tais como os riscos físicos,

químicos e biológicos.

Portanto, foi realizada a prática

instrumental dos aparelhos para as

avaliações quantitativas, tais como:

metodologias de avaliação, posição

dos aparelhos que serão colocados

no trabalhador; como abaixar os re-

sultados dos aparelhos, como enviar

as amostras químicas para os labora-

tórios, como fazer uma evidência de

campo; como analisar os resultados

dessas avaliações quantitativas (fo-

ram realizadas também as análises

qualitativas), entre outras atividades.

Após esses ensinamentos, foi rea-

lizada a parte prática de elaboração e

interpretação desses resultados, vis-

lumbrando principalmente a Insalu-

bridade e a Periculosidade (enuncia-

dos legais do Ministério do Trabalho

e Emprego), Agentes Nocivos – LT

CAT (enunciados legais do Ministé-

rio da Previdência e Assistência So-

cial).

Foi inserido também a parte de E-

ventos e Tabelas do Manual do eSo-

cial, mais precisamente na verifica-

ção dessas análises quantitativas e

qualitativas nos Eventos S-2240

(Condições Ambientais do Trabalho -

Fatores de Risco) e S-2241 (Insalubri

dade, Periculosidade e Aposentado-

ria Especial), e nas Tabelas 21 (Fato-

res de Riscos Ambientais), 22 (Fato-

res de Risco para Insalubridade/Peri-

culosidade/Penosidade - MTE) e 23

(Aposentadoria Especial INSS).

Não foi somente uma prática ins-

trumental, foi a reunião dessa prática

em Higiene Ocupacional, interpre-

tando, analisando e inserindo nas

Legislações Trabalhistas e Previden-

ciárias atuais.

Durante todo o curso Dr. Navarro

foi aplicando ações de perito e as-

sistente técnico. N

O curso foi extremamente impor-

tante para aprimorar nossos conheci-

mentos na área de higiene ocupacio-

nal devido à didática do instrutor.

Profissional de primeira linha aten-

cioso e incansável no transmitir seus

conhecimentos e certificar de que os

participantes aprenderam o conteúdo

ministrado.

Aproveito a oportunidade para a-

gradecer além do instrutor Navarro,

também o Maioli que trouxe para Pre-

sidente Prudente esse excelente cur-

so, bem organizado nos mínimos de-

talhes.

Cristiani Santos Cerqueira

Bacharel em Direito

Técnica de Segurança

Técnica em Meio Ambiente

Bombeira Civil

Pós Graduada em Gestão Integrada

Segurança, Saúde Meio Ambiente e

Responsabilidade Social

Somar Saúde Ocupacional

Assessoria em Segurança do Trabalho

Laudos, avaliações dos agentes físicos e

químicos, assistência técnica em perícia

e treinamentos

Contato: 18 997073462 watts

[email protected]

"Agradeço a grande parceria e

quero registrar meus mais sinceros

agradecimentos ao palestrante Drº

Navarro, um grande conhecimento

adquirido que fará diferença em mi-

nha vida profissional. Nos dias atuais

é raro conhecer pessoas que queiram

disseminar conhecimento, e isso não

faltou por parte do palestrante. Obri-

gada a todos envolvidos, alunos e to-

da minha equipe da Santa Casa de

Misericórdia de Presidente Pruden-

te."

Giovanna Costa Dillio, engenheira civil e

pós graduada em engenharia de

segurança do trabalho.

Caro Maioli, em poucas palavras

gostaria de agradecer a proficiência

oferecida nesse curso de HO, confes-

so que inicialmente fiquei um pouco

em dúvida afinal tive que andar por

1000 Km para poder participar, hoje

posso afirmar com total certeza que

valeu a pena, e que valeria andar o

dobro ou até mais! Tudo foi excelente,

professor, material didático, organi-

zação, infra estrutura, enfim nota 10

pro curso.

Marcos, Engenheiro Civil e de segurança

do trabalho, Trabalha com projetos e

acompanhamentos de obras civis e atua

nas varas cíveis da região de Brasília e

entorno como Perito Civil e de

Segurança do Trabalho.

www.brasiliaprojetos.com.br

Veja alguns dos depoimentos gentilmente

registrados pelos participantes

Dr. Navarro e Maioli (Norminha) em agradecimento à equipe do SESMT da

Santa Casa de Misericórdia: Giovanna, Soellyn, Rodrigo e João.