crn-5 em revista 11

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Publicação do Conselho Regional de Nutricionistas da 5ª Região (Bahia e Sergipe) Ano 6 – nº. 11 – 2014 Estudantes de Nutrição da UNEB fundam Ligas Acadêmicas Entrevista sobre as condutas do Nutricionista nas Redes Sociais pág. 06 pág. 15 pág.10 Código de Ética do Nutricionista está sendo reformulado

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Edição nº 11 do CRN-5 em Revista, com novidades do Conselho Regional de Nutricionistas da 5ª Região (Bahia e Sergipe).

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Page 1: CRN-5 em Revista 11

Publicação doConselho Regionalde Nutricionistasda 5ª Região(Bahia e Sergipe)

Ano 6 – nº. 11 – 2014

Estudantes de Nutrição da UNEBfundam Ligas Acadêmicas

Entrevista sobre as condutasdo Nutricionista nas Redes Sociais

pág. 06 pág. 15

pág.10

Código de Ética do Nutricionistaestá sendo reformulado

Page 2: CRN-5 em Revista 11

Editorial

O fim do ano chegou e juntamente com ele, como de praxe, surge a necessidade de uma auto avalia-

ção pessoal e profissional. Institucionalmente, no CRN-5, também costumamos avaliar nossas ações

ao término de cada ciclo. Ao fazer isso, nos satisfaz saber que nossas realizações valeram a pena, ao

tempo em que os planos para o novo ano nos motivam a seguir em frente no intuito de continuar

fazendo o que está dando certo e de promover as conquistas que estão por vir.

Uma dessas conquistas será o novo código de ética do nutricionista, que está sendo reformulado

pelo Sistema CFN/CRN com a colaboração da categoria em todo o Brasil. Em âmbito regional, temos

feito a nossa parte, organizando fóruns de escuta da categoria e estimulando o acesso ao questio-

nário disponibilizado pelo Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), conforme reportagem sobre o

tema publicada nesta edição.

Por falar em ética, aproveitamos para esclarecer dúvidas frequentes a respeito das condutas do nu-

tricionista nas redes sociais. Além disso, através da reportagem “Transforme sonhos em oportuni-

dades de negócios”, que resgatou um pouco do conteúdo do Bem Viver Nutrição 2014, nosso evento

comemorativo ao Dia do Nutricionista, incentivamos o desenvolvimento de ações de empreende-

dorismo entre a categoria.

Page 3: CRN-5 em Revista 11

* Interação

Além de apresentar um balanço das atividades desenvolvidas pela unidade de fiscalização do CRN-

5, nesta edição nós destacamos, no âmbito da formação profissional, a Liga Acadêmica de Nutrição

da Bahia (LANUB) e a Liga Acadêmica Baiana de Segurança Alimentar e Nutricional (LABSAN), que

foram fundadas por estudantes de nutrição da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) em setembro

último. Aproveitamos para parabenizar os responsáveis pelas iniciativas, as quais divulgamos a fim de

incentivar o surgimento de novas ligas acadêmicas.

Além de dicas e notas importantes de interesse da categoria, você poderá conferir, ainda, um artigo

sobre o perfil do Nutricionista frente aos desafios da transição nutricional no contexto das atuais

políticas públicas brasileiras. Enfim, caprichamos nesta edição e esperamos que faça bom proveito

dela. Além de desejar uma boa leitura, aproveitamos para deixar os melhores votos de um Feliz Natal

e um Ano Novo repleto de muita paz, saúde e alegrias!

Diretoria do CRN-5

O CRN-5 em Revista é um meio eletrônico que busca interagir com os seus leitores e facilitar o

acesso às nossas informações. Por isso, caso deseje, é possível compartilhar a revista nas redes

sociais ou enviar para alguém através de email. Além disso, buscando uma maior comodidade

para a leitura, também é possível fazer o download da Revista para o seu computador, tablet ou

celular. Para isso, ao acessar o site da Revista, clique no link “compartilhar”, na barra inferior de

informações.

Alguns links ao longo da revista são interativos, com informações complementares às notícias

divulgadas. É possível acessá-los clicando no botão interativo, sinalizado por este símbolo .

Boa leitura!+

Confira todas as edições do CRN-5 em Revista no nosso site:

www.crn5.org.br

Page 4: CRN-5 em Revista 11

Nesta Edição

06Destaque

Entrevista com Leny Strauch

Condutas Éticas do Nutricionista

nas Redes Sociais.

......................................................

10Capa

Comissão de Ética

Código de Ética do Nutricionista

está sendo reformulado.

......................................................

12Comissão de Ética

CRN-5 promove Fórum de

Escuta sobre dilemas éticos

dos Nutricionistas.

......................................................

15Destaque

Comissão de Formação

Profissional

Estudantes de Nutrição da UNEB

fundam Ligas Acadêmicas.

......................................................

18Comissão de Fiscalização

Fiscalização do CRN-5 é

intensificada em 2014.

..........................................................

22Comissão de Comunicação &

Comissão de Eventos

Eventos e ações que “movimentaram”

o CRN-5 em 2014.

..........................................................

24Comissão de Comunicação &

Comissão de Eventos

Controle de qualidade

das refeições transportadas.

..........................................................

26Artigo

Por Anderson Carvalho dos Santos.

..........................................................

28Mercado de Trabalho

Transforme sonhos em

Oportunidades de Negócios.

..........................................................

32Curtas

CRN-5 participa do

IV Congresso de Nutrição da Bahia.

..........................................................

Page 5: CRN-5 em Revista 11

Publicação do Conselho Regional de Nu-

tricionistas da 5ª Região (Bahia e Sergipe)

- Ano 6 – nº. 11 – 2014

Salvador (BA): Rua Dr. José Peroba, 149, 10°

andar, sala 1001, Centro Empresarial Eldorado,

Stiep. CEP: 41770-235 – Telefax: (71) 3237-

5652.

Aracaju (SE): Praça Tobias Barreto, Centro

Médico Odontológico, Sala 502, São José.

CEP: 49.015-130 - Telefax: (79) 3211-8248.

Conselheiros efetivos: Carlene Moura Palma

Brito (CRN-5/ 1157); Diva Eleonora da Rocha

Lima (CRN-5/044); Emerson Ornelas Palmeira

(CRN-5/ 1776); Flávia Damasceno Mira Leis

(CRN-5/3178); Gilcélio Gonçalves Almeida

(CRN-5/2087); Márcia Cristina A. Magalhães

Oliveira (CRN-5/1513); Márcia M. de Melo Pa-

ranaguá (CRN-5/0434); Rita de Cássia Ferreira

Silva (CRN-5/ 1887) e Valquiria da Conceição

Agatte – CRN-5/1830.

Conselheiros suplentes: Anderson Carv-

alho dos Santos (CRN-5/2098); Claudia Maria

West Nano Rêgo (CRN-5/4040); Flávia Mar-

tins da Silva (CRN-5/1225); Janaína Sant’Anna

Queiroz Costa (CRN-5/0366); Joceli Sousa

Santos (CRN-5/2521); Noelia Fonseca Ramos

Caires (CRN-5/0366); Rosemary Lima Barreto

(CRN-5/0062); Zelice Maria de Melo Pessoa

(CRN-5/0856).

Redação, Edição, Jornalista responsável:

Carla Santana – DRT 2563

Revisão Técnica:

Leny Strauch Ferreira (CRN-5/1580)

Fotos: Arquivo do CRN-5 e sites de domínio

público.

Editoração eletrônica:

Pipa Comunicação Integrada

Expediente

34Curtas

CRN-5 participa do IV Congresso

de Nutrição da Bahia.

......................................................

35Curtas

CRN-5 participa do

IV Congresso de Nutrição da

Bahia.

......................................................

36Curtas

CRN-5 participa do

IV Congresso de Nutrição da

Bahia.

......................................................

37Curtas

CRN-5 participa do

IV Congresso de Nutrição da

Bahia.

......................................................

38Dica

Nutricionistas e TND devem

se identificar corretamente

em atos inerentes ao exercício

profissional.

......................................................

Page 6: CRN-5 em Revista 11

06

Page 7: CRN-5 em Revista 11

As redes sociais facilitam o acesso e a difusão de informações, mas o Nutricionista deve estar atento

para não infringir nenhum artigo do Código de Ética Profissional (Resolução CFN nº 334/2004) ao

usá-las como ferramenta de trabalho. Como o CRN-5 tem recebido questionamentos e denúncias

relacionadas à conduta profissional nas mídias sociais, elaboramos uma entrevista sobre as dúvidas

mais frequentes sobre o tema. A entrevistada foi a assessora técnica do CRN-5, Nutricionista Leny

Strauch Ferreira* que, entre outras funções, atua no Conselho dando suporte técnico à Comissão de

Ética do Regional.

CRN-5 em Revista - O Nutricionista pode utilizar redes sociais (Facebook, WhatsAPP, Intagram, ou-

tras) para divulgar produtos alimentícios, suplementos alimentares, fitoterápicos e nomes de empre-

sas ligadas à alimentação e nutrição? Por que?

Leny Strauch - Não. De acordo com o Código de Ética do Nutricionista, é vedado ao nutricionista

valer-se da profissão para manifestar preferência ou para divulgar ou permitir a divulgação, em qual-

quer tipo de mídia, de marcas de produtos ou nomes de empresas ligadas às atividades de alimen-

tação e nutrição.

Condutas Éticasdo Nutricionista

nas Redes Sociais

07

Entrevista

Page 8: CRN-5 em Revista 11

08

CRN-5 em Revista - A utilização de imagens de

pacientes mostrando o “antes e depois” da in-

tervenção nutricional é proibida nas redes dos

Nutricionistas? Por que?

Leny Strauch - Depende. De acordo com o Có-

digo de Ética do Nutricionista, é vedado ao nu-

tricionista divulgar dados, depoimentos ou in-

formações que possam conduzir à identificação

de pessoas, de marcas ou nomes de empresas,

ou de nomes de instituições, salvo se houver

anuência expressa e manifesta dos envolvidos

ou interessados. Da mesma forma, o nosso Có-

digo de Ética proíbe o nutricionista de produzir

e/ ou divulgar material técnico-científico que

contenha voz e imagens de indivíduos que este-

jam ou tenham estado sob sua responsabilidade

profissional, ou que contenham indicações físi-

cas capazes de associar a pessoa a que se refi-

ram, sem que para tanto obtenha autorização

escrita do indivíduo ou de seu responsável le-

gal. Sendo assim, o antes e o depois poderão

ser divulgados apenas com a autorização as-

sinada por parte do paciente ou o responsável

(caso seja menor de idade ou incapaz), com os

detalhes sobre local e finalidade da publicação.

CRN-5 em Revista - Como é avaliada a postura

de Nutricionistas que recebem algum tipo de

remuneração ou vantagem pela “propaganda”

de produtos ligados à alimentação e nutrição?

Leny Strauch – Estes profissionais estão desobe-

decendo o Código de Ética do Nutricionista, o

que constitui infração ético-disciplinar, passível

de penalidades pelo Conselho Regional. É ve-

dado ao nutricionista exercer a profissão com

interação ou dependência, para obtenção de

vantagem de empresas que fabricam, manipu-

lam ou comercializam produtos de qualquer

natureza e que venham ou possam vir a ser ob-

jeto de prescrição dietética.

CRN-5 em Revista – O Nutricionista pode uti-

lizar e-mails e redes sociais para realizar pres-

crição dietética ou avaliação nutricional, so-

licitando dados de peso, altura, percentual de

gordura, etc?

Page 9: CRN-5 em Revista 11

09

Leny Strauch – Não. De acordo com o Código

de Ética do Nutricionista, é vedado ao nutri-

cionista utilizar os recursos de divulgação ou os

veículos de comunicação para divulgar conhe-

cimentos de alimentação e nutrição que pos-

sam caracterizar a realização de consultas ou

atendimentos, a formulação de diagnósticos ou

a concessão de dietas individualizadas. É proi-

bido também realizar consultas e diagnósticos

nutricionais, bem como prescrição dietética,

através da Internet ou qualquer outro meio de

comunicação que configure atendimento não

presencial.

CRN-5 em Revista – O que o Nutricionista pode

fazer quando o paciente solicita a indicação de

produto para que possa seguir a orientação nu-

tricional feita no consultório?

Leny Strauch – Neste caso, o nutricionista deve

indicar duas ou três marcas similares para que

o paciente possa escolher, mostrando o motivo

daquela seleção e ensinando o paciente a fazer

a leitura do rótulo para identificar outras marcas

que possam atender o objetivo, eximindo-se de

qualquer compromisso com a marca A ou B.

Muitas vezes, há diferença de preço ou dificul-

dade de encontrar uma marca ou outra e isso

não pode ser um fator que inviabilize o cum-

primento do planejamento alimentar. O nutri-

cionista deve deixar claro para o paciente que

não tem vínculo ou interesses comerciais com

nenhuma marca.

*Leny Strauch Ferreira, Assessora Téc-

nica do CRN-5, é Nutricionista graduada

pela UNEB, pós-graduada em Segurança

e Inspeção de Alimentos pela UFBA e

pós graduanda em Nutrição Clínica pelo

Centro Universitário Estácio da Bahia.

CRN-5 em Revista – Que outras considerações

sobre as condutas éticas do Nutricionista nas

Redes Sociais devem ser destacadas?

Leny Strauch – Devemos lembrar que somos

profissionais de saúde e temos o compromisso

com a promoção da saúde da população. As re-

des sociais têm um alto poder de abrangência e

são direcionadas a um público muito heterogê-

neo, o que quer dizer que foge completamente

ao princípio de que a orientação alimentar dada

por um nutricionista ao seu paciente deve ser

individualizada, após realizada a devida anam-

nese e avaliação do estado nutricional de cada

um.

O nutricionistadeve deixar claro para o paciente

que não tem vínculo ou interesses

comerciais comnenhuma marca.

”Leny Strauch Ferreira

Page 10: CRN-5 em Revista 11

10

Page 11: CRN-5 em Revista 11

11

Nutricionista, ajudea construir o novo

Código de Éticada sua profissão!

Comissão de Ética

O Código de Ética do Nutricionista será modificado. As mudanças no conteúdo desse importante

documento estão sendo construídas com a colaboração de nutricionistas de todo o Brasil. A primeira

fase para a coleta de sugestões aconteceu em setembro, durante o XXIII Congresso Brasileiro de Nu-

trição (Conbran). Mas a coleta de contribuições continua, agora através do questionário que pode ser

acessado no link https://pt.surveymonkey.com/s/HHTWWPD . Nele, o Nutricionista responde a

algumas perguntas que serão aproveitadas para orientar a escolha dos temas que serão tratados no

novo código. Mais de 2500 respostas a este questionário já foram contabilizadas.

Além de incentivar o acesso ao questionário disponibilizado no site www.cfn.org.br , os Conse-

lhos Regionais de Nutricionistas estão se organizando para realizar eventos presenciais, onde a ca-

tegoria possa expor, com maior riqueza de detalhes, as questões e os conflitos éticos que permeiam

a sua prática profissional.

O esforço é para que o documento a ser construído expresse a realidade das situações efetivamente

vivenciadas e possa propor condutas compatíveis com a postura ética esperada do nutricionista,

delineada a partir das peculiaridades da prática profissional da atualidade. O objetivo é enriquecer a

base de dados e envolver a categoria nessa grande discussão.

+

+

Page 12: CRN-5 em Revista 11

12

Com o intuito de identificar conflitos éticos e

técnicos da prática profissional individual e cole-

tiva do nutricionista para subsidiar a construção

do novo Código de Ética, mais abrangente e

contextualizado, o CRN-5 promoveu o “I Fórum

de Escuta da Categoria – Falando e Escutando o

meu Ser Nutricionista” dia 11 de novembro, na

Faculdade Ruy Barbosa, em Salvador. O evento

foi organizado pela Comissão Especial do Có-

digo de Ética do Nutricionista (Cecet) do CRN-5,

instituída pela Portaria CRN-5 nº 21/2014.

“Cumprimos nossa meta de levantar o posi-

cionamento de nutricionistas de Salvador que

atuam nas mais variadas áreas em relação aos

dilemas éticos vivenciados pela categoria no

dia a dia”, comemorou a coordenadora da Ce-

cet do Regional, Nutricionista Fátima Christina

Santana. Os dados levantados serão enviados

ao Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), a

fim de colaborar com a revisão do Código de

Ética Profissional que está sendo realizada com

o apoio direto de nutricionistas de todo o Bra-

sil. Até março de 2015, pelo menos dois outros

fóruns serão realizados pela Cecet do CRN-5,

fora de Salvador, em área de abrangência do

Regional. O prazo estabelecido pelo CFN para a

finalização completa da revisão é 2016.

“Na preparação do I Fórum de Escuta da Ca-

tegoria no Regional, foram promovidas reuniões

deliberativas em conjunto com a diretoria e pre-

liminarmente com a Comissão de Ética do CRN-

5, que culminaram na formação da Cecet, uma

comissão especial de caráter temporário”, expli-

cou a conselheira coordenadora da Comissão

de Ética e vice-presidente do CRN-5, Márcia

Paranaguá, que em nome da presidente da enti-

dade, Valquíria Agatte, abriu o Fórum de Escuta

com palavras de saudação e agradecimentos.

Além de enfatizar a importância do evento, a

conselheira falou da certeza de obtenção de

bons resultados, respaldada pelo conhecimento

do grupo de profissionais que acataram a con-

vocação e se fizeram presentes no Fórum. “Este

marco decisório caracteriza um momento sin-

gular de socialização da categoria em torno da

revisão de uma lei que trata das relações inter

e intraprofisionais, como é o Código de ética”,

destacou Paranaguá.

Após definir conceitos de ética e moral, a coor-

denadora da Cecet Regional explicou a metodo-

logia do fórum, dividindo os participantes em

cinco grupos de discussão liderados por um “an-

fitrião” (representante da Cecet ou da Comissão

CRN-5 promove Fórum de Escutasobre dilemas éticos dos nutricionistas

Page 13: CRN-5 em Revista 11

13

de Ética do CRN-5). Os grupos receberam uma lista contendo 14 temas* para discussão de apenas

três que fossem, entre todos, considerados os mais importantes.

As discussões dos temas escolhidos deram origem a quadros resumidos de escutas da categoria, que

foram sinteticamente compartilhados por representantes de cada grupo. Os dados, que buscaram

refletir os perfis dos profissionais atuais e o que eles almejam para o futuro, estão sendo avaliados

pela Cecet. O resultado final do Fórum será compilado em um relatório que será divulgado em breve

pelo Regional e encaminhado para o Conselho Federal de Nutricionistas.

O Fórum contou, ainda, com uma oficina em que cada participante respondeu em uma ou duas

palavras às perguntas: “Quem somos enquanto categoria?” e “Quem queremos ser ou onde preten-

demos chegar?”. As respostas foram coladas em um quadro e, em seguida, os participantes tiveram

a oportunidade de dar depoimentos pessoais, alguns emocionados, sobre as respostas. Frases como

“Não desanimem diante das dificuldades”; “Quando eu mudo, o mundo muda” e “Vamos em frente!”,

deram o tom positivo de encerramento do evento.

Márcia Paranaguá, vice-presidente do CRN-5e membro da CECET

Psicóloga Ana Luiza Rubini, Advogada Valma Calil e Nutricionista Fátima Christina Santana

Page 14: CRN-5 em Revista 11

14

* Temas que estão sendo discutidos por Nutricionistas de todoo Brasil para construção no novo Código de Ética profissional

1) Conflito de interesse com a indústria e comércio de alimentos;

2) Invasão das competências do nutricionista;

3) Sigilo profissional;

4) Remuneração/salário;

5) Adoção de práticas não convencionais;

6) Abrangência e limites da responsabilidade profissional;

7) Relações profissionais com chefias, colegas e subordinados;

8) Identificação profissional e títulos: graduação, especialização e especialidade;

9) Responsabilidade Técnica e anotação de RT;

10) Limites e potenciais da utilização da TI (Tecnologia da Informação) na prática profissional;

11) Políticas e Programas Públicos de Alimentação e Nutrição – papel do nutricionista;

12) Potencial e Limites da atuação em equipes multiprofissionais;

13) Relação entre docente e discentes;

14) Publicidade na mídia.

Membros da CECET e conselheiros da Comissão de Ética do CRN-5

Page 15: CRN-5 em Revista 11

15

Ligas Acadêmicas otimizam formação

de estudantes deNutrição

As ligas acadêmicas são entidades criadas e organizadas por estudantes, professores e profissio-

nais que apresentam interesses em comum, especialmente em áreas de especialidade do campo da

saúde. Seu objetivo principal é complementar a formação acadêmica por meio de atividades que

atendam aos princípios do tripé universitário de ensino, pesquisa e extensão. Os integrantes das Ligas

realizam atividades extraclasse e desenvolvem ações voltadas para a promoção da saúde e educação,

criando oportunidades de trabalhos científicos, didáticos, culturais e sociais no espaço acadêmico,

contribuindo para o desenvolvimento científico e aprimoramento da área da saúde.

De acordo com a coordenadora da Comissão de Formação Profissional do CRN-5, Márcia Maga-

lhães, as ligas acadêmicas são iniciativas que devem ser cada vez mais valorizadas e difundidas, “não

apenas por estimular a pesquisa científica acadêmica e aprimorar a formação profissional dos seus

integrantes, mas sobretudo pelo seu potencial de facilitar o diálogo entre a Academia e a sociedade,

através dos projetos que são desenvolvidos por elas”, resumiu a Nutricionista.

No Brasil, algumas poucas ligas acadêmicas ligadas às áreas de nutrição e segurança alimentar foram

fundadas há mais de cinco anos, como é o caso da Liga Acadêmica de Segurança Alimentar e Nutri-

cional (LASAN), do Centro Universitário de Volta Redonda (Unifoa), fundada em 2007. Grande parte

das que existem hoje surgiu nos últimos três anos. Em 2013, por exemplo, a Liga Acadêmica de

Nutrição e Culinária Saudável (Lanuc) foi fundada na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-

GO), em Goiânia-GO. Este ano, surgiram a Liga Acadêmica de Nutrição Funcional (LANF), também na

PUC-GO e a Liga Acadêmica de Nutrição em Diabetes e Hipertensão (LANDH), na Faculdade Santa

Terezinha (CEST), em São Luís do Maranhão-MA.

Em setembro de 2014, a Liga Acadêmica de Nutrição da Bahia (LANUB) e a Liga Acadêmica Baiana

de Segurança Alimentar e Nutricional (LABSAN) foram fundadas na Universidade do Estado da Ba-

hia (UNEB). “E foram as primeiras do Norte/Nordeste, pelo que sabemos. Existem outras sete ligas

acadêmicas na Uneb, mas todas ligadas a outros cursos da área de saúde, embora sejam abertas à

participação dos estudantes de nutrição, não apenas desta universidade mas também de outras ins-

tituições”, explica o orientador da LANUB, Fábio Rodrigo dos Santos, que também é vice-presidente

do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN).

Comissão de Formação Profissional

Page 16: CRN-5 em Revista 11

De acordo com o Nutricionista, a LANUB é

voltada para os saberes das diversas áreas da

nutrição, tratando-as de forma que não sejam

vistas como áreas individuais e sim áreas inte-

gradas de atuação. “Desenvolvemos eventos e

atividades extra curriculares de introdução na

área de pesquisa, ensino e extensão. Nosso in-

tuito é melhorar a qualidade da formação dos

graduandos e, juntamente com eles, compar-

tilhar conhecimentos com a comunidade”, de-

clarou.

Nas reuniões da LANUB também é possível am-

pliar as discussões de temas pouco explorados

em sala de aula e apresentar vivências de cunho

mais prático, além de metodologias ativas que

privilegiem o debate e a construção coletiva do

saber, onde o docente atua como mediador e

não como centralizador das discussões. Neste

sentido, explica Fábio, o papel do orientador das

Ligas deve ser basicamente “estimular a pesqui-

sa, a empregabilidade de metodologias ativas

de aprendizagem e a experimentação da práti-

ca profissional, quer seja de maneira dialógica,

aplicada ou referenciada por experts nos referi-

dos campos”.

Atualmente, a LANUB é composta por 13

membros distribuídos entre presidência, vice-

presidência, diretoria financeira, diretoria de en-

sino, diretoria de comunicação e eventos, dire-

toria de extensão e diretoria de pesquisa. Todos

têm suas funções definidas baseadas no esta-

tuto e regimento interno próprios. Os membros

participam de atividades como leituras de artigo,

projetos de ensino e extensão, produções como

sessão aberta e simpósios. Para ser admitido, o

graduando em nutrição deve ser aprovado em

seleção específica e estar devidamente matricu-

lado em uma instituição de ensino superior. As

reuniões são semanais. Hoje, a estudante de

Nutrição da UNEB Tâmara Praxedes é a presi-

dente da LANUB.

Atualmente, esta liga desenvolve um projeto

que tem como base a Alimentação Escolar.

“Como somos uma liga recente, estamos em

fase de planejamento de outros projetos de

pesquisa e extensão que possam abranger todas

as áreas da Nutrição. Nossa meta é incentivar

cada vez mais a busca de novos conhecimentos

e atualidades na área”, concluiu o professor do

curso de Nutrição da UNEB, Fábio Rodrigo.

16

Membros da Liga Acadêmica Baiana de Segurança Alimentar e Nutricional (LABSAN)e o orientador Nutricionista Anderson Carvalho

Page 17: CRN-5 em Revista 11

LABSAN

O orientador da recém criada Liga Acadêmica Baiana de Segurança Alimentar e Nutricional (LABSAN)

é o Nutricionista Anderson Carvalho, professor do curso de nutrição da UNEB e atual conselheiro do

CRN-5. Para ele, a iniciativa dos estudantes de se organizar neste sentido deve ser valorizada. “Eles

entendem a necessidade de aprofundar temas que não são discutidos em seu aspecto transversal,

como é o caso da Segurança Alimentar. Isso é ótimo”, enfatizou.

Atualmente, a LABSAN, que também possui estatuto e regimento próprios, realiza atividades seme-

lhantes às da LANUB, embora voltadas especificamente para a discussão e aplicação do conheci-

mento sobre Segurança Alimentar e Nutricional (SAN). A liga reúne apenas estudantes de Nutrição

da UNEB e de outras Faculdades de Nutrição de Salvador-BA. Mas, de acordo com a vice-presidente

da Liga, Aline Santana, o objetivo é reunir estudantes e profissionais de diferentes áreas ligadas à SAN.

“Nosso intuito é desenvolver nossa autonomia não só como pesquisadores, mas também aplicando

conhecimentos na prática, a fim de melhorar o quadro da Segurança Alimentar e Nutricional em

nosso estado e divulgar, perante a comunidade, tudo o que aprendermos sobre as boas práticas rela-

cionadas à SAN”, declarou a estudante de Nutrição da UNEB.

As reuniões da LABSAN são semanais e se se baseiam em um calendário de estudo interno, que

também abrange a realização de cursos internos e externos. Estes últimos permitem divulgar para a

comunidade as implicações do tema SAN. A atividade externa organizada mais recentemente foi um

Simpósio sobre sociobiodiversidade e agricultura familiar. O atual presidente da LABSAN é o estu-

dante de Nutrição da UNEB Ismael Oliveira.

17

Membros da Liga Acadêmica de Nutrição da Bahia (LANUB), com o orientador Nutricionista Fábio Rodrigo dos Santos e uma colaboradora, a Nutricionista Lindanor Santana Neta

Page 18: CRN-5 em Revista 11

18

Fiscalização doCRN-5 é intensificadaem 2014

Ao longo de todo este ano, por meio do Projeto: “Fiscalização do cumprimento das atribuições do

nutricionista da alimentação escolar – gestor público em Sergipe”, as visitas fiscais do CRN-5 aos

Responsáveis Técnicos (RT) da alimentação escolar dos 75 municípios do Estado de Sergipe foram

intensificadas. Além disso, em diversos municípios da Bahia, em parceria com o Ministério Público

Federal (MPF), foram realizadas perícias de verificação da qualidade da alimentação do escolar.

Outra meta anual traçada e cumprida pela Unidade de Fiscalização do Regional foi a ampliação do

número de cadastros de prefeituras junto ao Conselho, especialmente no Estado de Sergipe. “Os

municípios cadastrados, por sua vez, passaram a receber orientações fiscais regulares”, explicou a

coordenadora da Fiscalização do CRN-5, Mariluze Bahia.

Muitas Instituições de Ensino Superior (IES) que não possuíam cadastro no Regional foram cadastra-

das através do preenchimento de formulário específico. A partir daí, as fiscais do CRN-5 orientaram

os coordenadores dos cursos de nutrição quanto à manutenção do cadastro da IES que, além de

permitir a agilidade na entrega de documentos solicitados ao CRN-5, mantém a IES regular, conforme

estabelece a legislação.

Ao incentivar o registro de denúncias sobre inadequações no exercício profissional, a Fiscalização

do CRN-5 pôde apurar não conformidades e tomar as providências cabíveis no sentido de corrigir

infrações ligadas ao exercício profissional de nutricionistas, técnicos em nutrição e dietética e leigos

exercendo uma dessas profissões.

Comissão de Fiscalização

Nutricionista Mariluze Bahia, coordenadora de Fiscalização do CRN-5

Page 19: CRN-5 em Revista 11

19

Nutricionista Mariluze Bahia, coordenadora de Fiscalização do CRN-5

Robson Fiaes, assistente administrativo da Unidade Fiscal do Conselho

Equipe da Fiscalização trabalhando juntamente com as conselheiras Janaína Queiroz Costa e Claudia Maria West

Page 20: CRN-5 em Revista 11

20

Além disso, por intermédio da Fiscalização, foi criado no CRN-5 o setor de conciliação, que pos-

sui o objetivo de mediar conciliações de débitos de Pessoas Físicas e Jurídicas. A unidade também

atualizou os formulários de visitas fiscais de Pessoas Físicas e Jurídicas. “Também para otimizar nos-

sos processos, estamos fazendo um levantamento intensivo de todos os processos de infração no

regional, para padronização das ações junto ao Sistema CFN/CRNs e consequente adequação dos

relatórios às exigências das novas legislações”, explicou a coordenadora da fiscalização.

Para permitir o avanço do setor, a equipe técnica da fiscalização foi ampliada com a contratação

de um estagiário e de um auxiliar administrativo. “Outra conquista foi a aquisição de duas viaturas

oficiais, com o objetivo de melhorar os deslocamentos das fiscais quando em atividade. Uma viatura

atende a sede em Salvador e outra foi direcionada para a delegacia do CRN-5 em Aracaju”, conta

Mariluze.

Acima, Fiscais do CRN-5: Diva Aragão, Ta-tiana dos Santos e Izabelle Gasparine ao lado da coordenadora Mariluze Bahia (3ª da esquerda para a direita).

.........................................................................................

Veículo utilizado pelo CRN-5 nas visitas fiscais foi adquirido este ano (ao lado).

Page 21: CRN-5 em Revista 11

NÚMEROS

Até o final do corrente ano, mais de 1.000 visitas fiscais terão sido realizadas pelo CRN-5.

Como resultado das visitas realizadas, quase 1700 documentos serão lavrados pelas

fiscais, entre termos de visita, termos de notificação, autos de infração e notificação.

Até novembro, 85 denúncias foram apuradas pelo CRN-5, as quais deram origem a 36

processos administrativos. Algumas foram resolvidas administrativamente ou por meio

de visita fiscal e outras julgadas improcedentes foram arquivadas.

VISITAS FISCAIS ITINERANTES

Em Sergipe, receberam visitas fiscais itinerantes do CRN-5 ao longo deste ano

os municípios de Tobias Barreto, Poço Verde, Simão Dias, Canindé de São Francisco,

Poço Redondo, Porto da Folha, Monte Alegre de Sergipe, Feira Nova, Gararu, Graccho

Cardoso, Itabi, Nossa Senhora da Glória, Itabaiana, Areia Branca, Campo do Brito, Moita

Bonita, Malhador, Lagarto, Riachão do Dantas, Macambira, São Domingos, Aracaju,

Nossa Senhora do Socorro, São Cristovão, Barra dos Coqueiros, Santo Amaro da

Brotas, Laranjareiras, Maruim, Rosário do Catete, General Mainard, Carmopólis,

Riachuelo, Pedrinhas, Salgado, Boquim, Arauá, Itabaianinha, Umbauba, Tomar do Geru,

Cristinapolis, Carira, Pinhão, Pedra Mole, Frei Paulo, Ribeiropolis, Nossa Senhora

Aparecida, Capela, Siriri, Divina Pastora, Santa Rosa Lima, Idiaroba, Santa Luzia do

Itanhém, Estância, Itaporanga D’ajuda, Nossa Senhora das Dores, Cumbe, Aquidabã,

Malhada dos Bois, Muribeca, São Miguel do Aleixo, Pirambu, Japaratuba, Jaboatã,

Pacatuba, Brejo Grande, Ilha das Flores, Neopólis, Santana do São Francisco, Propriá,

São Francisco, Cedro de São João, Telha, Amparo de São Francisco, Canhoba,

Nossa Senhora de Lourdes.

Na Bahia, a fiscalização do CRN-5 chegou à Vitória da Conquista, Cruz das Almas,

Itabuna, Ilhéus, Ibicaraí, Juazeiro, Jacobina, Ourolândia, Teixeira de Freitas, Ibirapuan,

Itamaraju, Jucurucu, Conceição de Feira, Ipecaetá, Pé de Serra, Alagoinhas, Itaberaba,

Serrinha, Santo Antônio de Jesus, Feira de Santana, Lauro de Freitas, Camaçari, Dias

D’avila, São Francisco do Conde, Madre de Deus, Simões Filho e São Sebastião do Passé.

21

1.000 visitas

1.700 documentos

85 denúncias e 36 processos

Page 22: CRN-5 em Revista 11

Eventos e açõesque “movimentaram”o CRN-5 em 2014

Muitas foram as ações organizadas e divulgados pelas Comissões de Eventos e de Comunicação do

CRN-5 em 2014. Além das Cerimônias mensais de entregas da Carteira de Habilitação Profissional do

CRN-5 em Salvador-BA e Aracaju-BA e de encontros com coordenadores e estudantes dos cursos de

Nutrição e de formação de TND; o CRN-5:

Realizou o Simpósio “Nutricionista como Empreendedor: da Consultoria à Microempresa”

Fevereiro – Feira de Santana-BA;

Promoveu o Bate-Papo Temático “Atuação do Nutricionista no PNAE” – Março – Internet;

Apresentou a Mesa Redonda “O Nutricionista nas estratégias de Segurança Alimentar e Nutricional”

Março – Salvador-BA;

Organizou Encontros conduzidos pela Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN)

do Ministério da Saúde para discutir a Revisão do Guia Alimentar para a População Brasileira

Abril – Aracaju-SE e Salvador-BA;

Realizou o II Treinamento Básico de Mídia (Media Trainning) a fim de capacitar nutricionistas

para entrevistas à imprensa – Abril – Salvador-BA;

Participou do Ação Global 2014 – Abril – Salvador-BA;

Ajudou a divulgar as Eleições e a Cerimônia de Posse do novo Plenário Gestão 2014-2017

Maio e Junho – Bahia e Sergipe;

Promoveu Eventos comemorativos ao Dia do TND – Julho e Setembro – Salvador-BA e Aracaju-SE;

Organizou o Bem Viver Nutrição 2015 – Evento Comemorativo ao Dia do Nutricionista

Agosto e Setembro - Salvador-BA e Aracaju-SE;

Comissão de Comunicação & Comissão de Eventos

22

Page 23: CRN-5 em Revista 11

Divulgou a Segunda Edição do Prêmio Angeolina Rossi – Categoria Trabalhos Científicos

Agosto – Salvador-BA;

Participou do Congresso Brasileiro de Nutrição (Conbran), onde apresentou o pôster do

Projeto “Fiscalização do cumprimento das atribuições do Nutricionista da Alimentação Escolar –

Gestor Público na Bahia” – Setembro – Vitória-ES;

Promoveu Bate-Papo Temático “Controle de Qualidade nas Refeições Transportadas”

Outubro – Internet;

Realizou o Café com a Presidente – Outubro – Salvador-BA;

Participou do Congresso de Nutrição da Bahia (BahiaNut), onde montou um stand com banner

alusivo ao Dia Mundial da Alimentação (16 de outubro);

Organizou os Vídeos-debates sobre o filme “O Veneno está na Mesa II”

Outubro e Dezembro – Feira de Santana-BA e Salvador-BA.

Participou da V Jornada de Comunicação e da Oficina de Comunicação do Sistema CFN/CRN

Outubro e Novembro – Brasília-DF.

Além de promover e apoiar estes e outros eventos, a Comunicação de Comunicação, através da

unidade de Assessoria de Comunicação, realiza, periodicamente, outras atividades, tais como reda-

ção e edição da” CRN-5 em Revista”; assessoria de imprensa (atendimento à imprensa); atualização

do site institucional; gerenciamento da Fan Page (Facebook); elaboração, edição e envio de bole-

tins informativos; criação e envio de e-mails direcionados aos profissionais registrados no Conselho

(convites, cartazes, cartões; informes, certificados; etc); atualização de mural interno; promoção de

campanhas temáticas (Outubro Rosa; Novembro Azul, entre outras).

23

Page 24: CRN-5 em Revista 11

Controle de qualidade das refeiçõestransportadas

Uma das distintas ações organizadas pela Comunicação de Comunicação do CRN-5 este ano foi o

chat temático “Controle de qualidade das refeições transportadas”, realizado em outubro, Facilitado

pela nutricionista Flávia Martins (foto à direita), o encontro teve como objetivo compartilhar com

nutricionistas e demais interessados informações e dicas que precisam ser consideradas nos casos

em que o local de produção de alimentos (Unidades de Alimentação e Nutrição – UAN) encontra-se

distante do ambiente de distribuição ou consumo.

O controle de qualidade das refeições transportadas compreende desde o planejamento do cardá-

pio e escolha da matéria-prima, preparação dos alimentos e acondicionamento adequado, até o

transporte, distribuição ao local destinado e consumo. Em todas essas etapas, o nutricionista deve

se responsabilizar pelo monitoramento rigoroso dos procedimentos de higienização e desinfecção,

manipulação, controle de temperatura e coleta de amostra, para atender as normas das RDC nº 216,

RDC nº 218 e RDC nº 275.

Para ter êxito neste processo, “o Nutricionista precisa estabelecer uma rotina de boas práticas para o

serviço de alimentação, a fim de garantir as condições higiênico-sanitárias satisfatórias para preven-

ção de toxinfecções alimentares, atendendo para as características sensorias do produto preparado”,

destaca Flávia Martins. E completa: “A logística de acondicionamento dos alimentos deve ser eficiente

para garantir sua chegada ao comensal em temperatura adequada. O binômio tempo e temperatura

é imprescindível para o sucesso deste processo”.

A distribuição pode ser feita individualmente em marmitex ou o alimento pode ser acondicionado

em caixas térmicas para ser colocado em um balcão térmico no local de destino. Em ambas as op-

ções, é preciso considerar o Ponto Crítico de Controle (PCC), cujo objetivo é “impedir a multiplicação

de células microbianas que resistem ao aquecimento por esporulação ou células vegetativas que

tenham contaminado o alimento ou até mesmo por uma biomassa microbiana produtora de toxinas”,

diz a nutricionista

24

Page 25: CRN-5 em Revista 11

Desafios

A Conselheira do CRN-5 acredita que o maior

desafio do Nutricionista que atua no controle da

qualidade de refeições transportadas é a con-

scientização/sensibilização diária da equipe de

trabalho. “Além de treinamentos periódicos, é

importante manter um diálogo diário com os

colaboradores para discussão de assuntos, re-

visão de problemas e planejamento de ações

corretivas. Isso requer muito equilíbrio e co-

nhecimento técnico do nutricionista, que atua

como o maestro de uma orquestra que deve ser

afinada todos os dias”, compara.

Qualificação para atuar na área

Apesar da alimentação transportada ser uma

realidade nacional, os estudos estatísticos e

dados científicos sobre o segmento ainda são

escassos. “Para garantir a satisfação do cliente,

o reconhecimento do trabalho, a aquisição de

novos mercados e bons resultados, é impor-

tante que o nutricionista se qualifique. Para

isso, o profissional pode fazer cursos de Espe-

cialização voltados para Segurança Alimentar

em Unidades Produtoras de Refeições (UPR) e/

ou Controle de Qualidade, os quais proporcio-

nam ao Nutricionista um bom aprimoramento

dos conhecimentos sobre o controle higiênico

sanitário do alimento”, finaliza Flávia.

Além de Bacharel em Nutrição, Flávia Martins

é graduada em Ciências Biológicas; Mestre

em Ciências de Alimentos; Especializada em

Metodologia do Ensino Superior e em Nutrição

Clínica e Metabólica. Além disso, acumula ex-

periências nas áreas de dietoterapia; produção

em unidade hospitalares e restaurantes; desen-

volvimento de programas de treinamento para

manipuladores de alimentos e implantação do

serviço de refeição transportada, entre outras. É

Conselheira componente do atual plenário do

CRN-5.

25

Page 26: CRN-5 em Revista 11

26

Por Anderson Carvalho dos Santos*

Num contexto de intensas transformações sociais, onde as questões alimentares e nutricionais ga-

nham centralidade, se faz cada vez mais necessária a abertura de profunda discussão acerca do

ideal de profissional que se espera no interior de uma categoria que se propõe a ser protagonista no

combate às iniquidades no campo da segurança alimentar e nutricional e na promoção da saúde.

Em uma profissão generalista como a nossa, a noção de sistema alimentar pode contribuir para per-

seguirmos a construção de um perfil interdisciplinar, integral e mais conectado às demandas sociais.

O sociólogo Carlos Dória, que se dedica à questão alimentar a partir do domínio culinário, define

sistemas alimentares como o “conjunto de soluções de vida de uma população para resolver os

problemas de nutrição, sempre considerando as possibilidades que o ambiente dispõe e das ideias

dessa população sobre a incorporação, que podem se formar em outros domínios da cultura, como

a religião” (DORIA, 2009).

Para nós, essa noção poderia ser interpretada como a indissociabilidade entre a natureza (represen-

tada pelas matérias-primas alimentares), o homem (sujeito e objeto das transformações alimentares)

e a técnica (a transformação das matérias primas alimentares em técnicas, produtos e padrões).

Isso define, por si só, que tanto o ato de comer, já complexo em si mesmo e pela rede de relações

que cria, quanto o sistema alimentar que produz, sustenta e influencia o comer das populações e dos

indivíduos, são expressões de um mesmo fenômeno complexo, portanto indissociável à investigação

científica.

Dito isso, deveria ser quase que inimaginável uma situação onde a atuação clínica do nutricionista

descuide da compreensão da rede de relações que definem as escolhas alimentares. Ou que esse

Artigo

Uma contribuiçãoà discussão sobre o

Perfil Profissionaldo Nutricionistafrente aos desafios da transição nutricional no contexto das atuais políticas públicas brasileiras

Page 27: CRN-5 em Revista 11

mesmo profissional não compreenda de maneira sistemática como enfrentar no seu campo de traba-

lho o avanço dos agrotóxicos e dos alimentos transgênicos e quais as alternativas produtivas viáveis

para lidar com este panorama.

Da mesma forma, deve ser de se estranhar que um profissional que atue na atenção básica do SUS

não tenha domínio no manejo de técnicas básicas no campo clínico e culinário no combate ao pro-

cesso de homogeneização alimentar, buscando aproximar produção e consumo, o consumidor das

técnicas culinárias.

Vários poderiam ser os exemplos flagrantes da dissociabilidade entre as áreas da nutrição. A triste

constatação é de que caminhando sozinhas e sem diálogo, construímos uma profissão mais precária,

mais prescritiva, mais dependente da atuação de outros profissionais (como médicos e especialistas

não-nutricionistas da alimentação e nutrição) e, portanto, menos eficaz no manejo dos agravos ali-

mentares e nutricionais da população.

Na verdade o que deveríamos buscar é justamente a noção sistemática desde a formação, onde a já

precarizada divisão do trabalho da nutrição fosse uma mera questão didática e não condicionasse o

pensamento científico. Para isso, precisamos atuar em conjunto no fortalecimento das instituições

de ensino a partir do fomento a uma capacitação técnica mais ajustada, uma formação política mais

presente e um preparo ético transversal a todas as disciplinas do conhecimento. O maior desafio

na conformação profissional talvez comece com a compreensão da nutrição enquanto um campo,

onde o diálogo entre os domínios disciplinares esteja a favor da construção de um ofício generalista

mais ético, eficaz e humano.

*Anderson Carvalho (foto acima) é Nutricionista, Mestre em Ciências Sociais e professor da Univer-

sidade do Estado da Bahia (UNEB) e da Faculdade Ruy Barbosa (FRB).

27

O maior desafiona conformação

profissional talvezcomece com

a compreensão danutrição enquanto

um campo...

”Anderson Carvalho

Page 28: CRN-5 em Revista 11

“Transforme seus sonhos em oportunidades de negócios”. Esta foi a principal mensagem deixada pela

edição 2014 do Bem Viver Nutrição, evento promovido pelo Conselho Regional de Nutricionistas

da 5ª Região em parceria com o Sebrae no dia 30 de agosto no Hotel Fiesta, em Salvador, durante

comemoração ao Dia do Nutricionista (31/08). Através de palestras focadas em como montar e di-

vulgar o seu negócio na área de alimentos e nutrição, o público de quase 200 pessoas presente no

evento aprendeu que não basta ter ideias: para empreender, é preciso planejar, conhecer, perseverar

e acreditar. Esta mensagem foi reforçada pela Mesa Redonda “Empreendedores de Sucesso”, marcada

por cases de sucesso relatados com um toque especial de emoção pelas Nutricionistas Márcia de

Melo Paranaguá, Diva Rocha Lima, Andréa Souza e Silva e Domitila Santos Amaral, com mediação do

Conselheiro do CRN-5 Emerson Palmeira.

Outro momento especial do Bem Viver Nutrição 2014 foi a segunda edição do Prêmio Drª Angeolina

Rossi, mediado pela Conselheira Márcia Cristina Magalhães. A premiação valorizou todos os trabalhos

científicos inscritos, destacando Luiza de Jesus Santos, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), pelo

primeiro lugar na categoria Painel, com o trabalho “Tempo e Temperatura da Alimentação Trans-

portada destinada ao Restaurante Universitário na cidade de Salvador-BA”. Já a vencedora da catego-

ria oral foi a estudante Sabrina Feitosa da UFBA, pelo trabalho “Efeito da Fritura por Imersão nos Mi-

nerais do Acarajé”. Quem também acabou “ganhando” com o evento foi a ONG Lar Vida, beneficiada

com 159 pacotes de fradas doadas pelos participantes do Bem Viver a partir do incentivo do CRN-5.

“Acreditamos na seriedade do trabalho que esta instituição faz em defesa do cuidado e valorização

de pessoas com deficiência”, comentou a diretora do CRN-5, Diva Rocha Lima.

Mercado de Trabalho

Transforme sonhos em oportunidades de negócios

28

Page 29: CRN-5 em Revista 11

29

Page 30: CRN-5 em Revista 11

Dicas de empreendedorismo

“Nem todo empresário é empreendedor e vice-

versa. Quem quer empreender, deve se preparar

para isso, conhecer tendências de mercado e

investir nelas com base em um Plano de Negó-

cios bem estruturado”, disse Joaquim Susart,

palestrante do Sebrae, que iniciou sua aborda-

gem apresentando as principais características

do comportamento empreendedor, entre as

quais destacam-se: assumir riscos controlados;

buscar oportunidades e iniciativas; ser eficiente,

persistente, comprometido, dinâmico e auto-

confiante; estabelecer metas realizáveis; plane-

jar e monitorar ações sistematicamente; ter per-

suasão e, claro, ter uma boa rede de contatos.

“O dono da empresa deve estar à frente do

negócio, embora não precise, necessariamente,

estar presente na empresa full time. Ele precisa

estar permanentemente informado sobre tudo

o que acontece e conduzir as ações de acor-

do com as metas estabelecidas”, destacou. “O

caminho para se empreender começa com a

identificação de uma oportunidade, passa pelo

teste da viabilidade e tomada de decisões, até

chegar à implementação do negócio e adminis-

tração do empreendimento propriamente dito”,

completou Susart.

Para explicar como uma oportunidade de negó-

cio deve ser avaliada, o administrador estimu-

lou os nutricionistas a responderem algumas

perguntas: 1) Aquele negócio atenderá neces-

sidades de algum público?; 2) Há perspectivas

de lucros?; 3) Por quanto tempo?; 4) É possível

recuperar o dinheiro investido?; 5) Existe possi-

bilidade de expansão? e 6) Todas essas questões,

se respondidas positivamente, podem ser deta-

lhadas no papel? Este detalhamento citado por

Susart deve estar registrada em um Plano de

Negócios, que é um instrumento por meio do

qual são organizados dados, informações e pre-

visões a respeito do empreendimento, a fim de

orientar na tomada de decisões estratégicas e

minimizar os fatores de risco.

“Este plano não garante o sucesso empresarial,

mas auxilia no estudo de viabilidade do negó-

cio; ajuda no financiamento e empréstimos,

além de facilitar a busca de parceiros e sócios”,

resumiu. Um bom Plano de Negócios deve

definir o produto ou serviço; identificar o mer-

cado consumidor, o mercado fornecedor e o

concorrente; avaliar o ponto de venda; levantar

o investimento fixo e estimar os cursos fixos e

com pessoal.

O palestrante incluiu em sua abordagem os

10 pecados capitais que precisam ser evitados

por quem quer ter sucesso ao empreender: 1)

Não ter capital; 2) Misturar despesas pessoais e

empresariais; 3) Não ter capacidade adminis-

trativa; 4) Escolher mal o negócio; 5) Errar no

mix de produtos; 6) Escolher um ponto ruim; 7)

Desconhecer o mercado; 8) Apostar em modis-

mos; 9) Operar na ilegalidade e 10) Não ser, de

fato, um empreendedor.

30

Quem querempreender, deve se

preparar para isso,conhecer tendências

de mercadoe investir nelas com

base em umPlano de Negócios bem estruturado

”Joaquim Susart

Page 31: CRN-5 em Revista 11

Como divulgar o seu negócio

Ao abordar a importância da divulgação do negócio, Susart destacou os objetivos da comunicação

empresarial e os canais através dos quais é possível atingir o público-alvo, “que deve ser muito bem

definido”, enfatizou. “Embalagens, produtos, eventos, propaganda, boca a boca, empregados, publi-

cidade, promoções, merchandising e call center são alguns dos meios que o empreendedor pode

utilizar para levar consumidores a experimentar o novo, afastá-los dos produtos concorrentes (sem

falar mal dele!), aumentar a compra dos produtos existentes, manter e recompensar um consumidor

real e/ou construir o relacionamento com clientes e potenciais clientes”, disse.

“O empreendedor não pode esquecer de estabelecer o orçamento que será investido em comuni-

cação e, ao fim de cada ação, avaliar os resultados”, frisou. Além dos canais de comunicação não

pessoais, como cartazes, panfletos, carros de som, anúncios, uniforme dos vendedores, limpeza e

arrumação do ponto de venda e cartões de visita, o palestrante mencionou a importância da pes-

soa do empreendedor no processo de divulgação do seu negócio. “A presença dele em feiras e ex-

posições ou em entrevistas para rádios, TVs e demais espaços jornalísticos das mídias podem fazer

uma grande diferença na divulgação do negócio”, concluiu.

31

Joaquim Susart, consultor do Sebrae, incentivou o empreendedorismo

Page 32: CRN-5 em Revista 11

32

Page 33: CRN-5 em Revista 11

33

Entre os dias 16 e 18 de outubro, o CRN-5 participou do IV Congresso de Nutrição da Bahia (Ba-

hiaNut) no Centro de Convenções. No estande da autarquia, fiscais e conselheiros interagiram com

nutricionistas e estudantes de nutrição participantes do evento. No local, um Banner de apoio à Agri-

cultura Familiar lembrou o tema escolhido pela FAO para o Dia Mundial da Alimentação: “Agricultura

Familiar: alimentar o mundo, cuidar do planeta”. Além disso, houve plantão fiscal para atualização

cadastral de nutricionistas e esclarecimento de dúvidas relacionadas à atuação profissional.

Curtas

CRN-5 participado IV Congresso de

Nutrição da Bahia

Page 34: CRN-5 em Revista 11

34

A fim de estreitar o relacionamento com futuros nutricionistas, o CRN-5 realizou a primeira edição

do “Café com a Presidente” no dia 13 de novembro, na sede do Conselho, em Salvador. Na ocasião, a

presidente do CRN-5, Valquiria Agatte, conversou com estudantes de nutrição de diversas Faculdades

a respeito dos papeis do Conselho e das expectativas do mercado de trabalho em relação aos futuros

Nutricionistas. “Nossa intenção foi motivar os alunos a se engajarem na defesa e valorização da pro-

fissão de Nutricionista desde sua formação profissional”, resumiu a conselheira.

“Café com aPresidente” aproximaConselhode estudantes

Page 35: CRN-5 em Revista 11

35

Para celebrar o Dia Mundial da Alimentação, o CRN-5 promoveu no dia 24 de outubro um vídeo-

debate sobre o filme “O Veneno está na Mesa II”, com foco na relação entre agrotóxicos e saúde

humana. O evento foi realizado no auditório da Faculdades Unidas de Feira de Santana (FUFS). O

facilitador do debate foi o engenheiro agrônomo Johannes Carjfram de Santana Leandro e a me-

diadora, a Nutricionista Noélia Caires, Conselheira do CRN-5 e professora do Curso de Nutrição e

Enfermagem da FUFS.

No dia 4 de dezembro, um vídeo-debate sobre o mesmo o filme foi promovido pelo CRN-5 no au-

ditório da Assembleia Legislativa da Bahia. Neste, o facilitador foi o agrônomo e Secretário Executivo

da Câmara Governamental de Segurança Alimentar e Nutricional (GGSAN), Flávio Bastos, e a media-

dora a Nutricionista da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (SEDES) e Con-

selheira do CRN-5, Zelice Maria de Melo Pessoa. Sucesso total!

Vídeos-debatessobre o filme

“O Veneno estána Mesa II”

Acima, Agrônomo Flávio Bastos, da CGAN (à esquerda) e Nutricionistas Zelice Pessoa, da SEDES,e Terezinha Raposo, da Assembleia Legislativa da Bahia (à direita).

Page 36: CRN-5 em Revista 11

36

O Ministério da Saúde lançou no dia 5 de novembro o novo Guia Alimentar para a População Brasilei-

ra. A intenção da publicação é promover a saúde e a boa alimentação, combatendo a desnutrição

e prevenindo enfermidades em ascensão, como a obesidade, o diabetes e outras doenças crônicas,

como AVC, infarto e câncer. Redigido em linguagem acessível, o Guia Alimentar se dirige às famílias

diretamente e, também, a profissionais de saúde, educadores, agentes comunitários e outros traba-

lhadores cujo ofício envolve a promoção da saúde da população. A versão impressa do documento,

com 151 páginas ilustradas, será distribuída às unidades de saúde de todo o país, e a versão digital

pode ser conferida neste link (http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/

Guia-Alimentar-para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf).

Novo Guia Alimentar para a População Brasileiraé lançado

+

Page 37: CRN-5 em Revista 11

37

O Sindicato dos Nutricionistas no Estado da Bahia (Sindnut Bahia) oferece gratuidade até o dia 31

de dezembro de 2014 para a associação/filiação. Após essa data, os nutricionistas que desejarem

dar continuidade ao vínculo pagarão o valor da taxa anual (R$70). A decisão foi tomada porque a

entidade precisa ser representativa em ações judiciais para fechar dissídios coletivos, recuperação

do FGTS na justiça e contra alguns concursos públicos. Para ser representativo, o Sindnut Bahia ne-

cessita de mais associados/filiados. Para se associar ao Sindnut Bahia, o nutricionista deve acessar o

endereço eletrônico www.sindnutba.org.br/associe-se , preencher a ficha associativa, imprimir,

assinar e enviar escaneada para o e-mail [email protected]. Ao se associar ao Sindicato, todos

receberão a carteira do Sindnut Bahia, além de ter direito aos benefícios dos convênios. Para saber

mais, acesse www.sindnutba.org.br

Sindnut Bahiaoferece gratuidade para filiação

+

+

Page 38: CRN-5 em Revista 11

38

Um dos deveres do Nutricionista e do Técnico

em Nutrição e Dietética (TND) é identificar-se

corretamente nos trabalhos e atos inerentes ao

exercício profissional. Neste sentido, esses pro-

fissionais devem informar sempre, junto ao seu

nome, a profissão e o número de inscrição no

Conselho Regional de Nutricionistas com a res-

pectiva jurisdição.

Nutricionistas devem apresentar junto ao seu

nome e sobrenome, a profissão e a inscrição

CRN-5/ xxxx, se sua inscrição junto ao conselho

for definitiva; CRN-5/ xxxx/P, se for provisória;

ou CRN-5/ xxxx/S, se for secundária.

Os Técnicos (TND) devem apresentar-se com

o nome e sobrenome, a profissão e a inscrição

CRN-5/ T-xxxx, se sua inscrição for definitiva;

CRN-5/ T-xxxx/P, se for provisória; ou CRN-5/ T-

xxxx/S, se for secundária (Conforme Resolução

CFN N. 485/2011).

O “x”, nestes exemplos, está representando o

número fornecido pelo Regional, referente ao

registro do profissional no Conselho.

“Embora o CRN-5 sempre oriente os profissio-

nais neste sentido, não é raro recebermos e-

mails ou até mesmo documentos elaborados

pelos profissionais com identificações erradas,

tais como CRN xxxx (sem o número 5 que iden-

tifica a jurisdição do Regional) ou apenas T xxxx

(sem o CRN-5), entre outras formas erradas de

identificação. É preciso respeitar a legislação e

adotar a forma correta”, alerta a assessora téc-

nica do CRN-5, Leny Strauch.

Dica

Nutricionistas eTécnicos em Nutrição devem se identificar corretamente em atos inerentes ao exercício profissional

Page 39: CRN-5 em Revista 11

39

Outro erro comum é a não identificação. Neste

sentido, a assessora Técnica chama a atenção

para o fato de que “todo documento ou comuni-

cação formal dever ser acompanhada pela iden-

tificação e/ou assinatura correta do profissional

(a exemplo de orientações, manuais, plano ali-

mentar, dieta, anotações no prontuário, parecer

técnico, no caso de nutricionistas, ou relatórios

elaborados por ambos os profissionais)”.

As orientações relacionadas a este assunto es-

tão disponíveis na Resolução CFN nº 334/2004

(Código de Ética do Nutricionista); na Resolução

CFN nº 466/2010 (que dispõe sob a inscrição

de Nutricionistas nos CRN), Resolução CFN nº

333/2004 (Código de Ética do TND), e Resolução

CFN N. 485/2011.

Embora o CRN-5sempre oriente os

profissionais, não é raro recebermos e-mails

ou documentoscom identificaçõeserradas... É preciso

respeitar a legislação e adotar a forma correta.

”Leny Strauch Ferreira

Exemplos de identificações corretas:

Leny Strauch Ferreira - Nutricionista CRN-5/1580

Joel Santana - Técnico em Nutrição e Dietética CRN-5/ T 0367

Page 40: CRN-5 em Revista 11