crn brasil - ed. 326

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Confiança no Brasil Leon Taiman, VP da VCE para América Latina, garante que estratégias serão implementadas 100% via canais 2ª QUINZENA DE ABRIL DE 2011 - NÚMERO 326 WWW.CRN.COM.BR Leon Taiman lidera a joint venture entre Cisco, EMC e VMware na América Latina e conta os planos para seguir sua diretriz pessoal de alcançar US$ 100 milhões em negócios na região, em 2011. O Brasil é o ponto de partida.

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INFORMAÇÕES, SERVIÇOS E NEGÓCIOS PARA O SETOR DE TI E TELECOM - 2ª Quinzena de Abril 2011 - Ed. 326

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Con� ança no Brasil

Leon Taiman, VP da VCE para América Latina, garante que estratégias serão implementadas 100% via canais

2ª QUINZENA DE ABRIL DE 2011 - NÚMERO 326 WWW.CRN.COM.BR

Leon Taiman lidera a joint venture entre Cisco, EMC e VMware na América Latina e conta os planos para seguir sua diretriz pessoal de alcançar US$ 100 milhões em negócios na região, em 2011. O Brasil é o ponto de partida.

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Talvez, por falta de oportunidade ou de vontade (não sabemos), nós não ensinamos aos nossos jo-vens que quando se entrega uma rosa a alguém que se ama, por mais bela que seja, não é a flor o que se entrega. Quando se oferece uma rosa, junto com ela vão nossas intenções, vão nossos sentimentos. Dentro e fora da rosa, vai junto o nosso amor. Por isso, não é rosa o que ofertamos, é “poesia”.

Esse é o nosso jeito. O Jeito IT Mídia de ser.

Essência.

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índice

Atençãocanal! | 52As perguntas que você deve saber respon-

der quando for vender soluções em nuvem.

As dicas são do CRN Test Center, EUA.

Dagoberto Hajjar | 28Por estarmos inseridos no mercado de TI, não nos damos conta da revolução que o modelo de software como serviço proporcionou à vida de milhões de pessoas

Colunistas

Kip garlanD | 36Seis perguntas – e respostas – sobre o processo de inovação que você tem de saber para poder dar uma guinada em seus negócios

ricarDo pastore | 43A mobilidade transformou as relações entre empresas e o consumidor final, estamos na era do varejo 3.0

-

VCetem planos ambiciosos| 24A VCE (Virtual Computing Environment),

uma aliança entre as fabricantes Cisco,

EMC e VMware, por meio do seu VP para

a América Latina, Leon Taiman, conta

seus planos para o País, com exclusivida-

de para CRN Brasil

SCAnSourCecompra cDc brasil | 33Distribuidora norte-americana Scansour-

ce anunciou a compra da brasileira CDC

Brasil, com vistas a crescer no mercado

latino-americano

5 PerGuntAS PArAcDc software | 34Desde o início do ano com presença

física no Brasil, companhia anuncia inves-

timentos na ordem de US$ 6 milhões no

País. Leia o que a empresa planeja fazer

por aqui

HPapc 2011 | 44Confira tudo o que aconteceu no evento

da HP, em Las Vegas, e saiba quais são os

direcionamentos da companhia para o

mercado de cloud computing

SAmSunGquer conquistar o brasil | 48Companhia anuncia a chegada dos seus

novos tablets, smartphones e notebooks

ao País. Expectativa é ocupar o terceiro

lugar no ranking global da corporação

2ª quinzena de Abril / Edição 326

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Page 9: CRN Brasil - Ed. 326

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www.crn. com.br

E X P E D I E N T E

PRESIDENTE-EXECUTIVOADELSON DE SOUSA • [email protected]

VICE-PRESIDENTE EXECUTIVOMIGUEL PETRILLI • [email protected]

DIRETOR-EXECUTIVO E PUBLISHER

ALBERTO LEITE • [email protected]

DIRETOR DE RECURSOS E FINANÇASJOÃO PAULO COLOMBO • [email protected]

PO

R F

AVOR RECICLE

ES TA R E V I S TA

INSTITUTO VERIFICADOR DE CIRCULAÇÃO

MARKETING REVISTASGERENTE DE MARKETINGGaby Loayza • [email protected]

ANALISTA DE MARKETING - REVISTASGabriela Mendes Pereira • [email protected]

MARKETING PORTAISGERENTE DE MARKETINGMarcos Toledo • [email protected]

ANALISTA DE MARKETINGAnderson Garcia • [email protected]

MARKETING FÓRUNSGERENTE DE MARKETINGEmerson Luis de Moraes • [email protected]

ANALISTA DE MARKETINGRosana Soares dos Santos • [email protected]

COMUNICAÇÃO CORPORATIVA - COORDENADORACristiane Gomes • [email protected]

ESTUDOS E ANÁLISESEDITORASilvia Noara Paladino • [email protected]

ANALISTAAndréia Marchione • [email protected]

CIRCULAÇÃOANALISTAAndré Quintiliano • [email protected]

ASSISTENTEElisangela Rodrigues Santana • [email protected]

ADMINISTRATIVOGERENTEMarcos Lopes • [email protected]

COORDENADORReginaldo Evangelista • [email protected] ANALISTASiniclei Luiz da Silva • [email protected]

RECURSOS HUMANOSDanielle Barcellos Rodrigues • [email protected]

CENTRAL DE ATENDIMENTOGERENTEMarcio Lima • [email protected]

ASSISTENTEMarco Silva • [email protected]

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IMPRESSÃOLog & Print Gráfica e Logística S.A.

EDITORA-EXECUTIVARoberta Prescott • [email protected]

EDITORAHaline Mayra • [email protected]

REPÓRTERPatricia Joaquim • [email protected]

PRODUTOR DE ARTE E VÍDEOFrancisco Yukio Porrino • [email protected]

CONSELHO EDITORIALAlejandra Molina, presidente da Tech Data BrasilBenjamin Quadros, presidente da BRQ IT ServicesEstela Bernardes, diretora de vendas da IBM BrasilMarcia Thieme, gerente de canais da Eaton BrasilKip Garland, fundador da Innovation SeedRamiro Martini, presidente da Cinco TI Vladimir França, diretor da Abradisti Severino Benner, presidente da BennerIT Mídia • Haline Mayra - Roberta Prescott

CADEIRA ESPECIAL: Prof. Luis Augusto Lobão, da Fundação Dom Cabral

EDITORIAL

COMERCIALGERENTE-COMERCIALWilson Galluzzi • [email protected] • (11)7133-8274

EXECUTIVOS DE CONTASEduardo Guimarães • [email protected] • (11) 7204-3502Fernando Loureiro • [email protected] • (11) 7144-2533Marcelo Nucci • [email protected] • (11) 7204-3501Priscila Dantas • [email protected] • (11) 7144-2542Thiego Goularte do Amaral • [email protected] • (11) 7144-2543Felipe Lozano Gomes • [email protected] • (11) 7204-3506

REPRESENTANTESGERENTE COMERCIAL – REPRESENTAÇÕESGabriela Vicari • [email protected] • (11) 7204-3470

Rio de Janeiro: Sidney Lobato • [email protected](21) 2275-0207 Cel: (21) 8838-2648 Fax: (21) 2565-6113

Rio Grande do Sul: Alexandre Stodolni • [email protected](51) 3024-8798 Cel: (51) 9623-7253

USA: Huson International MediaTel.: (1-408) 879-6666 - West Coast | Tel.: (1-212) 268-3344 - East [email protected]

Europa: Huson International MediaTel.: (44-1932) 56-4999 - West Coast | [email protected]

CRN Brasil

Publicação quinzenal dirigida aos canais de distribuição de TI e telecom do Brasil.Sua distribuição é controlada e ocorre em todo o território nacional, além de gratuita e entregue apenas a leitores previamente qualificados.

CRN é marca registrada da United Business Media Limited.CRN Brasil contém artigos sob a licença da United Business Media LLC. Os textos são traduzidos com sob licença da CRN e VAR Business, copyright. © United Business Media LLC.

As opiniões dos artigos/colunistas aqui publicados refletem unicamente a posição de seu autor, não caracterizando endosso, recomendação ou favorecimento por parte da IT Mídia ou quaisquer outros envolvidos nessa publicação.As pessoas que não constarem no expediente não têm autorização para falar em nome da IT Mídia ou para retirar qualquer tipo de material se não possuírem em seu poder carta em papel timbrado assinada por qualquer pessoa que conste do expediente.

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carta ao leitor2ª quinzena de Abril 2011 / Edição 326

Queridos leitores, muitos de vocês - a maioria, com certeza - são empreendedores, donos do negócio e, ao mesmo

tempo, executores dos planos diários rumo ao sucesso da sua empresa.

Eu imagino que isto deve ser um baita de um desafio: de um lado, a necessidade de agir profissionalmente

perante o cliente, de falar a língua do mercado, de estar inserido no clube onde sua empresa quer gerar ganhos....e

de angariar colaboradores gabaritados para conseguir todas essas premissas citadas aí. De outro, a ciência de que

o seu negócio leva o SEU nome; de que as conseqüências de uma estratégia boa ou ruim cairão imediatamente sobre as SUAS

costas; de que o barco que leva toda aquela tripulação está sob o SEU comando.

Eu não tenho empresa. Eu nem sou de família de empresários. Mas eu tenho uma coisa que todo mundo que tem uma em-

presa tem que ter: CONFIANÇA.

É engraçado: todas as vezes em que eu realmente, do fundo do meu coração, confio em quem está na minha frente, falando

comigo, eu sempre me dou bem. Seja um amigo, um colega, a equipe, um chefe, o marido, a irmã.

Aterrissando este meu conhecimento ao papo que eu iniciei lá em cima, o que eu quero saber é se esta confiança é passível

de ser praticada entre vocês – donos e líderes de empresas – e as pessoas com quem vocês se relacionam, principalmente no

trabalho. Mas praticada de verdade, sem poréns e sem censura?

Olha, as minhas experiências me dão provas seguras de que a resposta a esta pergunta será positiva na mesma medida em

que forem positivas:

• a sua capacidade de confiar em si próprio e suas escolhas (o cara está lá porque você permitiu);

• a sua condição de envolver verdadeiramente (o cara sabe mesmo o que você quer?); a sua habilidade em ver que tudo bem não

saber tudo e tudo bem – tudo muito bem – precisar contar com os outros;

• a abertura de mente com que você inicia qualquer conversa (não vale começar um papo se você já sabe onde ele vai terminar.

Aí não é papo, é discurso);

Pensar junto e unir fortalezas é melhor do que confrontar ideias prontas. É tempo de mentes sem fronteiras, já disse – muito

bem dito – a propaganda da TIM.

Bom, como prometido no editorial passado, o povo todo já voltou aqui pro meu ladinho e neste número da CRN Brasil você

vai saber tudo sobre os lançamentos da Samsung que a Paty foi ver em Santiago e tudo sobre o HP Américas Partner Conference,

que a Adriele foi cobrir em Las Vegas.

Dois outros destaques: temos um novo colunista! Bem-vindo Ricardo Pastore, coordenador do núcleo de estudos do varejo

da ESPM, que vai falar sobre este canal de vendas que só cresce! E também eu fiz uma entrevista com o Leon Taiman, que coman-

da a operação da VCE na América Latina. Eles ainda não estão falando muito aí com a imprensa, mas a conversa com ele foi bem

rica, eu achei.

Um grande abraço pra você e que esta CRN seja útil para você e para os seus negócios!

Haline mayra EditoraEmail: [email protected]

Foto

: Ric

ardo

Ben

ichi

o Sobre a coNFiaNÇa

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2ª quinzena de abril 2011 n www.crn.com.br14

crnonlineportal

Foto: Divulgação

TV

Hp garante dez anos de suporte ao itanium

A afirmação é do diretor da unidade de negó-cios da HP Brasil, Fabiano Takahashi, em entre-vista ao programa Em Foco, da TV Reseller, no Americas Partner Conference, Las Vegas, EUA.

Durante o Americas Partner Conference 2011, VP da área, Fernando Lewis, garante que o foco da companhia é não adicionar parceiros, mas  garantir o crescimento daqueles já cadastrados.

O CEO da HP, Léo Apotheker, garantiu a cobertu-ra ao desenvolvimento sobre o Itanium por mais dez anos. As declarações estão no programa Em Foco, da TV Reseller, confira!

Saiba Mais:http://www.resellerweb.com.br/webcasts/index.asp?categoria=&video=1992

Saiba Mais: Saiba Mais:http://www.resellerweb.com.br/webcasts/index.asp?categoria=&video=1991

Foto: Divulgação

ricardo ogata, responsável pela área de collaboration no brasil, fala sobre mensagens brasileiras e internacionais

no aro brasil é o centro das atenções da economia mundial. onde você acredita que estão as opor-tunidades de negócio aqui?

na sua opinião:Responda no www.resellerweb.com.br

q O Sudeste ainda tem muita oportunidade em TI.

q Norte e Nordeste

q Centro-Oeste

q Sul

Este processo de desaceleração já está acontecendo, e temos sentido seus efeitos

5,26%

36,84%

Estamos preparados para a desaceleração, aumentando os contratos com receita recorrente

EnquEtE

ReselleR

WeboS ainda demora alguns anos para se firmar no Brasil

O CEO da Motorola, Sanjay Jha

PRÓXIMA>

Saiba Mais:http://www.resellerweb.com.br/galeria/album.asp?codAlbum=419

Galeria

Área de imagem e impressão da Hp dispensa novos canais

Previsões macroeconômicas apontam desace-leração econômica. o que você espera para os próximos meses?

http://www.resellerweb.com.br/webcasts/index.asp?categoria=&video=1998

Não acreditamos em desaceleração para TI a médio prazo

57,89%

Conforme anunciado há alguns meses pela Motorola Mobility, o tablet Xoom e o smart-phone Atrix foram lançados na terça-feira, 12 de abril, na América Latina. A coletiva de imprensa para a apresentação dos produtos contou com a presença do CEO global da mar-ca, Sanjay Jha. O líder da companhia afirmou que o dispositivo móvel veio para atender às necessidades dos consumidores e dar mais segurança às ferramentas e aos aplicativos do primeiro tablet Android 3.0 Honeycomb.

Motorola lança oficialmente Xoom na América Latina

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15

Curso Fundamentos de Vídeo em Rede e Soluções de Vídeo em Rede 12 a 14 de abril de 2011 Local: Rua Mário Amaral, 172 São Paulo - SPInformações: http://www.axis.com

IV Encontro de Usuários Esri para Energia Elétrica 12 a 13 de abril de 2011 Local: Bourbon Convention Ibirapuera (Av. Ibirapuera, 2927) São Paulo/SP

ROAD SHOW HP - etapa Recife 12 de abril de 2011 Local: Hotel Atlante PlazaInformações: O evento acontece nas principais cidades do Brasil no período de 15 de fevereiro a 14 de abril. As inscrições são limitadas.

Synchro Esclarece - “Inteligência Fiscal Prevenindo Riscos” 12 de abril de 2011 Local: Porto Alegre (RS) Hotel Deville Porto Alegre - Avenida dos Estados, 1909Informações: http://www.synchro.com.br 

Evento apresenta principais tecnologias de automação no Rio de Janeiro 12 de abril de 2011 Local: Av. Lúcio Costa, 3150 - Barra da Tijuca | Hotel Sheraton Inn BarraInformações: http://www.pollux.com.br 

Tech Data na Estrada - Belo Horizonte12 de abril de 2011 Local: Hotel Quality Afonso PenaInscreva-se: www.techdata.com.br/techdatanaestrada

Ou envie e-mail para: [email protected] 

PPP Treinamentos oferece curso sobre como fazer Data Loss 12 de abril de 2011 Local: PPP Treinamentos - Rua Alves Guimarães, 462 - 4º andar - PinheirosInformações: http://ppptreinamentos.com.br 

Avnet em Manaus 13 de abril de 2011 Local: Novotel Manaus - Av. Mandii, 4Informações: http://ats.avnet.com.br/emailmkt/2011/evento_ibm_manaus_errata.htm 

Fortinet - 301 - FortiGate Multi-Threat Security Systems II 13 a 15 de abril de 2011 Local: Rua Victor Civita, 66 Bl. I - 2º andar - Barra da Tijuca - Rio de JaneiroInscrições: [email protected].: (21) 3535-9300 

Evento apresenta principais tecnologias de automação em São Paulo 14 de abril de 2011 Local: Rua Joinville, 515 - Ibirapuera - SP | Hotel Pullman IbirapueraInscreva-se gratuitamente no site www.pollux.com.br e preencha sua ficha de inscrição. http://www.pollux.com.br 

BLOGSTOP

2º Oscar BurdDESPERTAR COM TECNOLOGIABurd mostra suas habilidades em es-feras mais huma-

nísticas: o importante momento de acordar. E indica um aplicativo que ajuda o despertar de forma suave

1º  Vitor PeixotoA COMPRA DA SCANSOURCEA análise do nos-so especialista em automação comer-

cial da transação envolvendo a distribuidora CDC Brasil é o post mais acessado da quinzena

Foto: Divulgação

Saiba Mais:www.resellerweb.com.br/agenda

Você Sabia? Toda vez que você vir esses ícones, acesse nosso portal para ver mais fotos, vídeos e podcasts

Saiba Mais:www.resellerweb.com.br/blogs

Foto: Divulgação

* Datas sujeitas a alterações

DANÇA DAS CADEIRAS

5

5º AbradistiGERAÇÃO YMarcos Coimbra, VP da associação, faz uma interes-sante análise so-

bre os relacionamentos entre os novos executivos e os que já es-tão há mais tempo no mercado

Patrocínio de seção:

3º CoriolanoOPORTUNIDADES PARA A COPAO Sebrae está ma-peando as opor-tunidades para a

Copa. Foram identifi cadas opor-tunidades inclusive para a área de TI, Dr. Coriolano dá a dica

DO BRASIL PARA A AL A CA promoveu Sandro Camargo ao cargo de vice-presidente de ca-nais para a América Latina, repor-tando-se a Kenneth Arredondo, VP e gerente-geral da CA para a região. Mantendo-se em São Paulo (SP), o novo VP tem a missão de alcançar novos patamares de ven-das e ampliar as alianças estratégi-cas, além de supervisionar canais e integradores globais, políticas e programas para toda a AL.

PROMOVIDOGuilherme Aldighieri Soares as-sume o cargo de gerente-geral da Iomega para América Latina. Desde 2010, ele respondia como diretor--regional de vendas da Iomega para Brasil e Argentina. O executivo está na EMC, dona da marca Iomega, desde junho de 2000. É Bacharel em administração de empresas e possui dois MBAs, um pela UFRJ/Coppead e um pelo IBMEC/RJ.

EX-AGIS NA MOVE1A unidade de volume da Network1, a Move1, contrata Eduardo Villas Boas para o cargo de diretor-execu-tivo. Vindo da Agis, onde ficou por 14 anos, o executivo foi trazido para a companhia em função das boas projeções de crescimento que a Ne-twork1 tem para os próximos anos com o negócio de volume.

VLADIMIR BRANDÃO NA A10O executivo deixa a F-Secure para assumir como country manager da A10 Networks no Brasil, ele respon-derá para Alex Silva, diretor para a América Latina. Brandão registra em sua trajetória profissional a atu-ação como diretor de vendas e ca-nais da 3Com e diretor-comercial e de marketing da F-Secure. Também passou pela IBM, onde trabalhou nove anos, ADP System, CPM Bra-xis Capgemini e a chinesa Huawei.

MAIS UMEduardo Araujo deixa a presidên-cia da Ingram Micro América La-tina, para assumir como líder da Nokia Siemens Networks para a mesma região. Com histórico em empresas como HP, Araujo subs-titui Armando Almeida, que, ago-ra, é líder da unidade de negócios Global Services da companhia. No lugar de Araujo, a Ingram colocou John Soumbasakis. Ele responde-rá a Greg Spierkel, diretor-presi-dente da Ingra Global. Antes, era VP de soluções especiais da Amé-rica do Norte.

EX-EMC NA RED HAT A unidade brasileira da Red Hat tem novo diretor de canais. É o ex-EMC Antonio Gomes. Sob o cargo de diretor de parcerias, inside sales e territórios, Gomes tem como prin-cipais ações conferir mais espaço nos mercados de middleware e vir-tualização à sua nova companhia.

Agenda de eventos

4º BarbaraMoyaSOBRE REVENDASPEQUENASMotivada por uma matéria publicada

em CRN Brasil, nossa consultora fala sobre as difi culdades das pe-quenas empresas e dá dicas para que enfrentem o crescimento

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2ª quinzena de abril 2011 n www.crn.com.br16

crnonlineportal

baixos

CisCo reestrutura

unidade A Cisco vai fechar algumas

partes de seu negócio de consumo e mudar

radicalmente outras, como parte de uma reestruturação. Ela fechará a operação com a videocâmera Flip e demitirá

550. A companhia espera um pré-impacto de cerca de US$ 300 milhões, durante o terceiro e quarto trimestres.

MiCrosoft X GooGle

A ação judicial do Google contra o Departamento do Interior dos EUA - sobre contratos de colaboração

que, supostamente, favoreceram a Microsoft -

deu uma virada. A Microsoft acusou o Google de falsas alegações e contra-atacou:

“Google Apps para Governo não tem certificação Fisma –

(exigida pelos EUA)”.

CdC Brasil é adquirida

A distribuidora norte-americana ScanSource

anunciou a compra da CDC Brasil. O time de executivos será mantido e Alexandre Conde será presidente da ScanSource no Brasil e

reportará ao líder da AL, Botbol Elias. A companhia

afirma que a compra foi feita para estar mais próxima ao promissor mercado local.

Galeria

Novos Galaxy Tab, da Samsung, de 10.1 e 8.9 polegadas, custarão R$1,7 mil e R$1,6 mil. Chegam ao Brasil em junho. Os novos tablets não contemplam voz.

PRÓXIMA>

Veja Mais:http://www.resellerweb.com.br/galeria/album.asp?codAlbum=409

altos

A companhia anunciou durante o segundo Forum Samsung, evento anual da empresa, os preços e o mês da chegada de seus principais lançamentos. (Leia mais na pág. 46).

fÁBriCa da apple no Brasil

A presidente Dilma Rousseff anunciou um projeto de investimento da Foxconn no Brasil, no valor de US$

12 bilhões, na área de TI. O investimento, em seis anos,

será para a produção de telas usadas em equipamentos como celulares de terceira

geração e iPads. A Foxconn é o maior fornecedor de

produtos da Apple na China.

Samsung anuncia gadgets no Brasil

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Promoção:

Há coisasque você

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Promoção:

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Chegou o momento em que os fabricantes de TI e Telecom têm a chance de saber se estão correspondendo às expectativas de seus parceiros de venda. E cabe a

você determinar aqueles que merecem o título de Campeões do Canal.

Revendas e integradores de todo o País estão convidados a participar. Se você ainda não recebeu a senha para votar, acesse:

http://www.crn.com.br/campeoesdocanal/participe.asp

precisa dizer

Chegou o momento em que os fabricantes de TI e Telecom têm a chance de saber

Há coisasque você

precisa dizer

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Realização:

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2ª quinzena de abril 2011 n www.crn.com.br

canal aberto

24

crn brasil – Depois De sua contratação, sabe-se que o interesse em aumentar a presença no brasil é um alvo. quais os próxi-

mos passos Da vce no país?Leon Taiman – Lançamos a estrutura na América Latina em outubro de 2010. Nes-te momento, anunciamos aos clientes que a VCE iria se incorporar como uma em-presa brasileira, com entidade jurídica local. Com isto feito, vamos contratar pes-soas de vendas e pré-vendas (arquitetos de serviços de implementação e suporte) e também, no médio prazo, uma manufatura local do Vblock.Já estamos já com um time de seis pessoas no Brasil. Até o final do ano, teremos 12 pessoas trabalhando e um go to market 100% por canais.

crn – conte um pouco sobre a atual estrutura De pes-soas no brasil.Taiman – Começamos com nosso diretor de parcerias, Dan Novaes, que responde pelas parcerias e alianças estratégicas no Brasil e Cone Sul (Ar-gentina e Chile). Também Alexander Troise, executivo com muita experi-ência em service providers. Estamos também com Marco Moreno, que responde pela vertical de enterprise (manufatura, transportes, varejo e Oil & Gas). Ele tem 12 anos de experiência na SAP. Além deles, temos o San-dro Balbuena Oliveira, que responde pelo setor público e educação – radicado em Brasília –, com experiência de trabalho na IBM e na Sun.

E, agora, estamos contratando um diretor de vendas para o segmen-to de finanças e health care, Henrique Volpi, que já trabalhou com as mais importantes financeiras, como Santander e outras. Na se-

quência, traremos um diretor de canais que responderá pela implementação do ecossistema de canais, mas sua contratação ainda não está fechada.Assim, terminamos a fase inicial de contratações. Após isto, virão os chamados ‘V-architects’, espe-cializados na migração de infraestruturas para ambientes virtualizados. Eles formarão um time de seis pessoas ao todo. Com isto feito, contrata-remos os gerentes de projetos, que ajudarão na implantação dos Vblocks, dentro de uma organi-zação de suporte.

Por Haline mayra | [email protected]

Oficializada em outubro de 2010, a VCE (Vir-tual Computing Environment), uma aliança entre as fabricantes Cisco, EMC e VMware, está em via de consolidar sua presença nos países latinos. Há seis meses, Leon Taiman as-sumiu como vice-presidente da empresa para a América Latina e, agora, revela os planos também para o mercado brasileiro. O cenário é de grande aposta no mercado nacional, haja vista as informações de peso reveladas em entrevista exclusiva à CRN Brasil. Entre elas, possibilidade de fabricação local do Vblock – solução pré-configurada e pré-testada que integra os hardwares das três empresas-mãe da nova marca –, a contratação de mais seis profissionais de vendas e seis arquitetos, e uma “estimativa pessoal” de concretizar negócios em torno de US$ 100 milhões na região, no ano de 2011. Confira o detalhamento destes planos a seguir.

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dona dos Vblocks aposta no Brasil

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PLANOS AMBICIOSOSLeON TAIMAN, dA VCe: líder da América Latina aposta no lançamento do programa de canais oficial da marca e tem no alvo integradores de variados portes, operadoras e data centers

Foto: Divulgação

Com uma meta pes-soal de gerar negó-cios ao redor de US$ 100 milhões na re-gião latina, em 2011, Leon Taiman, vice--presidente da VCE na América Latina, conta como a joint venture entre Cisco, EMC e VMware vai disseminar no Brasil os Vblocks, a combi-nação de seus equi-pamentos com intui-tos de virtualização

CRN – QuANTO AOS MeRCAdOS-AL-VO INICIAIS dA OfeRTA NO BRASIL, QuAIS OS PRINCIPAIS INTeReSSeS dA VCe?Taiman – No momento, três verticais estão bem identificadas: governo – que compreende toda a parte de educação, estados e cidades –; operadoras e empre-sas de data center; e o enterprise, onde focaremos em empresas que querem de-senvolver nuvens privadas, que podem ser hospedadas por elas mesmas ou por parceiros.

CRN – NeSTe CONTexTO, deSde A INSTALAçãO dA VCe AQuI, QuAN-TOS CLIeNTeS já CONQuISTARAM? Taiman – No Brasil, temos três clientes grandes. No restante da América Latina, te-mos mais sete Vblocks em uso no México; um no Chile; e dois na Colômbia. Temos visto uma adoção acelerada do Vblock na região. Na comparação do último trimes-tre de 2010 com o primeiro de 2011, houve um crescimento médio de 25% a 30%.CRN – Há A POSSIBILIdAde de eS-TeNdeR A OfeRTA A eMPReSAS de PORTe MAIS ReduzIdO?Taiman – Queremos ter uma oferta flexí-vel. Aprendemos, ao longo dos anos, que um modelo só não serve para todos. Tere-mos Vblocks para empresas médias, que vamos anunciar no segundo semestre. Eles vão utilizar uma nova tecnologia EMC, mais acessível; e também servidores da Cisco mais modulares. Vamos ter flexibili-

dade para atender a diferentes intenções de custos e demandas – até mesmo para satis-fazer clientes grandes que possuem filiais.

CRN – QuAL SeRIA O CuSTO deSTA VeRSãO MAIS fLexíVeL? Taiman – Há Vblocks de muitos milhões de dólares. Ele não é como o iPad, em que você escolhe entre os modelos disponíveis. Esta-mos trabalhando numa versão do Vblock que começará com quatro servidores blades (o original engloba 16). Então, nosso preço deriva de uma série de combinações. A per-gunta é: qual a carga de trabalho que o clien-te quer migrar para um Vblock? Temos um questionário já pronto para o cliente preen-cher com seu perfil, que é o que vai gerar a configuração ideal no momento e leva tam-bém em conta o crescimento estimado do cliente. O Vblock permite isto.

CRN – QuAL O fATuRAMeNTO APROxIMAdO dA eMPReSA Que VOCêS CHAMAM de MédIA? Taiman – Não há número mágico nem de receita, nem de número de funcionários, mas sim da carga de trabalho a ser migra-da. Mas acho que uma empresa com 100 a 200 empregados para cima, para estas, sim, teremos oferta. Destas, até de mais de 100 mil funcionários. Hoje, os clientes que ado-tam Vblock na América Latina são muito diversificados. Temos Vblocks em univer-sidades; também um banco que começou com virtualização de desktop para apenas 500 funcionários, mas que já pensa em

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ampliar para 15 mil. No governo, também temos um cliente que consolidou a compra por meio de cloud. É um estado do México que queria uma cloud regional, para redu-zir custos de compra de infraestrutura de suas cidades. E um hospital que implan-tou o Vblock para trocar seu ambiente de desktops físicos para virtuais.

crn – Você mencionou a compra por cloud. Quais os modelos de Venda disponíVeis?Taiman – O Vblock pode ser consumido de três maneiras: o cliente adquire o hardware para usar em seu próprio data center, a fim de consolidar suas aplicações, virtualizá-las e, assim, reduzir seus custos a uma margem altíssima; há também clientes que obser-vam que seu core business não é pressionar sua infra de TI e, assim, buscam terceirizar a infraestrutura de aplicações. Neste caso, temos muitos parceiros, como consultorias, que fazem outsourcing de TI dessas empre-sas. Neste modelo, o Vblock fica dedicado ao cliente, mas fora das instalações dele. Por fim, a terceira maneira de adquirir é em forma de computação em nuvem: o Vblock permite o security multitenance, que signi-fica que vários clientes estarão no mesmo Vblock, de maneira segura, com garantia de desempenho, para consumo on demand.

crn – e Quais as metas para 2011 na região? Taiman – São agressivas. Não posso reve-lar números da corporação, mas a minha estimativa pessoal é de negócios perto de US$ 100 milhões. É uma meta muito ambi-ciosa, mas acho que o mercado está pron-to a oferta. Agora que estamos investindo em gente e canais, não tenho dúvida de que vamos crescer muito rápido nos próximos anos. Esta é minha meta pessoal.

crn – para Viabilizar esta meta, a Vce já conta com um programa de canais oficial?Taiman – Temos um programa de canais

muito extenso. Mais de 120 canais, global-mente, já estão certificados para a venda do Vblock. A primeira certificada no Brasil foi a Sonda IT, mas também trabalhamos com outras integradoras e canais. O programa complementa o programa da EMC e da Cisco no Brasil. É muito atrativo aos canais em termos de descontos para a revenda de Vblock, incluindo fundos para comarke-ting. Além de capacitação e um treinamen-to para ajudar o canal a fazer a primeira e a segunda instalações do Vblock de maneira assistida, para transferir conhecimento. Isso vai ser feito por profissionais dos Es-tados Unidos.A corporação vai anunciar o programa global com muitos detalhes, nas pró-ximas semanas. As regras, descontos, comarketing...serão todos anunciados dentro de algumas semanas. O primeiro lançamento será no México e nos EUA. Em seguida, Europa, América Latina e Ásia. Quero tê-lo documentado e anun-ciá-lo eu mesmo no Brasil. Com certeza faremos um kickoff em maio.

crn – Quais são os outros ca-nais já trabalhando a oferta no brasil?Taiman – A CPM Braxis e a PromonLo-gicalis estão em processo de certificação. Essas são três, de muitas parcerias que anunciaremos ao longo do ano. Além das grandes integradores, também nos interes-sa muito trabalhar com empresas regio-nais, para cobrir verticais e regiões especí-ficas, conforme a necessidade surgir.Também temos parcerias muito im-portantes com empresas de software. O Vblock é ideal para facilitar a perfor-mance e reduzir o custo e infraestrutura apoiando aplicativos como SAP (anun-ciado recentemente). Também estamos jun-tos a outros parceiros, como Microsoft, Oracle, VMware e Cisco, em, software. Estamos muito focados, tanto no Brasil, como no mundo, no desenvolvimento de parceiros novos.

Sobre o horizonte de parcerias, inicial-mente a meta era ter nove aliados no Brasil. Com base no grupo de parceiros dos três fabricantes. Mas este número vai subir, porque têm aparecido muitos parceiros novos, não tradicionais, para a VCE. Mas não queremos ter muito mais do que isto, para garantir competitividade.

crn – Quando Você cita o inte-resse em outros tipos de ca-nais, Qual o perfil de empresa a Que se refere?Taiman – O programa de certificação dos canais se baseia nas certificações em VMware, Cisco e EMC. Neste primeiro passo, é muito importante que os canais tenham parceira também com essas em-presas que formam a base do Vblock.

crn – isto significa Que já exis-te um plano em mente de capta-ção de parceiros específicos?Taiman – Sim, mas estamos buscando ca-nais novos também, inclusive aqueles que já trabalharam com nossos concorrentes. A tecnologia de servidor da Cisco é relati-vamente nova, então temos uma campa-nha muito agressiva de trazer novos canais para esta área. Por isso, estamos muito jun-tos neste recrutamento.

crn – e Quanto às alianças com operadoras?Taiman – Estamos falando com muitas delas. Ainda não posso divulgar as nacio-nais, mas posso dizer que já temos uma luz verde de uma das maiores do Brasil. Em breve anunciaremos ao mercado. Também as empresas de data center – uma delas é a própria Sonda IT. Outra é a Terremark (ad-quirida pela Horizon), que já tem o Vblock em uso há um ano. Anunciaremos parceiras com operadoras muito grandes e também com empresas de hosting tradicionais. Di-ria que estamos a três meses de grandes anúncios importantes no Brasil. O merca-do está pronto para esta tecnologia.

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 CRN – VoCê Citou a possibilidade de pRodução loCal do VbloCk. pode detalhaR as ideias?Taiman – Sim, é algo para 2012. Haverá uma avaliação sobre o consumo, se justifica a produção. No momento estamos trabalhando com os parceiros. Há duas fábricas no mundo inteiro. No Brasil, também estamos certificando parceiros para que eles mesmos possam montar o Vblock aqui. Teremos uma combinação de Vblocks que serão importados e outros que serão montados no Brasil. Estamos falando com muitos parceiros possíveis para fechar dois ou três interessados em trabalhar neste processo. É uma estratégia temporária, porque vamos investir em infraestrutura própria.

CRN – ReCeNtemeNte, duRaNte a CoNfeRêNCia de CaNais da hp, a CRN bRasil questioNou a Vi-são dela sobRe a CRiação da VCe. o ComeNtá-Rio da hp foi o seguiNte: “fiCamos felizes em VeR os CoNCoRReNtes se uNiNdo paRa ofeRe-CeR algo que temos deNtRo de Casa”, stepheN difRaNCo, Vp global de CaNais. qual o seu Co-meNtáRio sobRe isto?Taiman – Me da um pouco de humor, porque especialmente empresas como HP, acho que é o mesmo para IBM, tem uma separação muito grande em suas operações de servidores, de rede, de virtualização, que não falam uma com a outra. E quando um cliente busca uma solução convergente, eles tem que fazer três ou quatro reuniões internas e ainda chegam aos pobres clientes com ofertas complexas de implementar e de suportar. É muito irônico, porque empresas como elas, que têm storage e servidores, é muito estranho que não tenham algo pré-fabricado, como nós. Se você comparar e pensar real-mente os componentes do Vblock e analisar o mercado, acho que ninguém vai discutir que a tecnologia da Cisco é líder em networking. Ninguém vai discutir que a EMC é líder em ar-mazenamento para grandes e médias empresas. Ninguém vai discutir que VMware é padrão global para a virtualização de servidores e tem o software de virtualização mais adotado do mundo. Nossos clientes perdem tempo e dinheiro com a inte-gração dos componentes entregues por eles e a manutenção desses equipamentos – que têm roadmaps separados, ao con-trário do Vblock. A HP tem sido muito criticada pelo preço alto que pagou na 3PAR. Esses produtos não têm maturidade comparável ao Vblock. Não há um caso de prova de conceito em que o Vblock não tenha ganhado.

Nascido em Nova York, nos Estados Unidos, e criado no Peru, León Taiman está há seis meses na VCE. Antes, esteve na EMC

por dois anos e meio, liderando áreas de telecomunicações, mídia e entretenimento, e serviços de consultoria na América Latina. Antes disso, atuou como diretor da mesma área na

BearinPoint, por três anos. Os 16 anos anteriores foram vividos na empresa de software e serviços Telcordia (parte dos labora-tórios da Bellcore). Deixou a companhia como vice-presidente

para a América Latina. Ao todo, são mais de 20 anos no merca-do de tecnologia da informação.

BREVE HISTóRICo dE LEoN TAIMAN

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no começo do no passado eu estava com um grupo de consultores reno-mados nos Estados Unidos debatendo sobre tendências de tecnologia e de mercado. Uma das discussões me dei-xou muito preocupado – a tecnologia

seria um grande diferencial competitivo, mas apenas para as grandes empresas.

Nos últimos anos a TI deixou de ser meramente infraestrutura para assumir po-sições nobres junto à presidên-cia e às diretorias das empresas. Passou a ser fundamental para a tomada de decisões e até mes-mo participando ativamente no aumento de vendas. São ferra-mentas sofisticadas que podem analisar uma quantidade absurda de dados e, com a aplicação de regras de negócios, fazer cam-panhas, promoções ou qualquer outro tipo de recomendação de ações para a empresa.

Contudo, estas ferramen-tas têm um custo muito elevado tanto na licença, quanto na im-plementação. Então, procede a conversa dos consultores de que a tecnologia criará um grande di-ferencial competitivo e privilegiará as grandes empre-sas – que podem arcar com os custos e se beneficiar da aquisição do “brinquedo novo”.

Felizmente, outra tecnologia evoluiu muito mais rápido do que havíamos previsto: o SaaS (software as a service). Ele mudará novamente a composição de forças e permitirá que qualquer porte de empresa tenha acesso à tecnologia por mais complexa que ela seja. Obviamente, o exemplo mais batido é do CRM.

Há quatro anos, eu tentei instalar um produto CRM aqui na empresa. Tivemos que comprar dois servidores e uma “pilha” de software. A empresa que nos assesso-rou ficou aqui quase um mês para instalar e configurar o básico do CRM. Depois de seis meses paramos de usar.

O número de problemas era impressionante. Nós não tínhamos estrutura interna para resolver os entraves e o custo de suporte que estávamos pagando era muito alto. Há dois meses, resolvemos retomar o CRM. Entrei no site do fornecedor, dei o número do cartão de crédito e PRONTO. Todos os nossos vendedores estão usando sem sequer um problema. Não vejo a hora de ter todos os softwares disponíveis nesta modalidade. Serei um cliente “SaaStifeito”, como diria minha empregada.

Empresário não quer tecnolo-gia dentro de casa, quer sim, resul-tados. O SaaS permitirá a inclusão digital dos milhões de empresá-rios que estão no mercado. 

Fiz uma palestra para mais de 1 mil empresários de empre-sas de porte médio para pequeno. Um deles levantou o ponto de segurança. “Acho que os empre-sários têm medo de colocar seus dados na tal da nuvem”, disse ele. Perguntei quem ali tinha um ser-vidor de e-mail dentro de casa e quem utilizava o e-mail através de um provedor. Eu tive que ex-plicar um pouco o que era um provedor, já que os empresários não eram técnicos. Bom, a tota-lidade usava e-mail através de

um provedor na nuvem. Obviamente, todos mandam o imposto de renda pela internet e acessam os dados da Nota Fiscal Eletrônica via nuvem. Então, não tem pro-blema de segurança. A nuvem faz mais parte da nossa vida do que imaginamos.

Eu fico impressionado de ver como meus pais usam bem a nuvem. Eles colocam fotos, escrevem no Face-book dos amigos e fazem videoconferência. Eu tentei ensinar tecnologia para eles por anos a fio e nunca tive sucesso. Com a nuvem, eles aprenderam sozinhos....É um barato ver um monte de velhinhos cibernéticos ti-rando proveito da tecnologia.

E o que vai acontecer com o canal?

Dagoberto Hajjar ([email protected]) é diretor da ADVANCE e escreve mensalmente naCRN Brasil

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EmpREsáRio “sAAstifEito”

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cisco reestrutura unidade de consumo: fim da flip e demissões a caminhoA Cisco vai fechar algumas partes de seu negócio

de consumo e mudar radicalmente outras, como parte de uma reestruturação confirmada pela própria fabricante na terça-feira (12/04).

Trata-se de uma medida que foi amplamente pre-vista pela Cisco, que observou seguidas decepções na unidade de consumo e promessas do CEO John Cham-bers de que havia "movimentos certeiros" para curar o que enfraquece a companhia.

Detalhes de como a empresa planejou reestrutu-rar seu negócio de consumo foram mínimos até o mo-mento, mas, de acordo com um comunicado oficial, a Cisco planeja fechar o negócio da videocâmera Flip; "redefinir o foco" de seu negócio Home Networking, por uma "melhor rentabilidade"; integrar a Cisco Umi - sistema de telepresença focado no consumidor final - na linha de telepresença corporativa; e observar como integrar as soluções de mídia Cisco Eos em outras par-tes do portfólio.

Além disso, a fabricante confirmou que vai demi-tir 550 funcionários no quarto trimestre, em linha com esta reestruturação. "Estamos promovendo medidas--chave e certeiras, à medida que alinhamos as opera-ções como apoio à nossa estratégia cujo centro da plataforma é a rede", disse Chambers, no comunicado. "À medida que seguirmos em frente, nossos esforços rumo ao consumidor vão focar em como nós ajuda-mos nossos clientes enterprise e os provedores de serviços a otimizarem e expandirem suas ofertas para consumidores finais e como assegurar a capacidade da rede para entregar todas essas ofertas."

HistóricoO negócio de consumo da Cisco caiu 15% ano a

ano no segundo trimestre fiscal da companhia e, logo após o report de ganhos, em meados de fevereiro, Jo-

nathan Kaplan, ex-vice-presidente sênior e general ma-nager de produtos de consumo, deixou a empresa.

Na sequência da super disseminada carta de "mea culpa" do executivo, uma série de analistas especula-ram que a Cisco acabaria vendendo ou separando toda ou parte da operação de consumo. O consenso entre os observadores da marca é que a empresa não conse-guiu uma oferta de consumo forte por um bom tem-po, com produtos como Umi, que se desencontraram da demanda atual do consumidor.

A medida mais dramática anunciada pela Cisco nesta terça é o fechamento da linha Flip, apesar de afir-mar que vai "suportar os atuais clientes de FlipShare e parceiros com um plano de transição". A Cisco com-prou a Flip quando ela adquiriu a Pure Digital, por US$ 590 milhões, em março de 2009. Depois disso, fez di-versas aquisições voltadas ao consumidor doméstico, incluindo a empresa de consultoria Moto Develop-ment Group, em maio de 2010.

Os produtos de redes domésticas da Cisco, que in-cluem a marca Linksys, vão continuar disponíveis nos canais de varejo, confirmou a empresa.

Desde outubro de 2010, a linha Umi de telepre-sença tem sido uma espécie de elefante branco para a Cisco. A empresa dise que a Umi vai "operar num mo-delo de go to market enterprise e por provedores de serviços", um movimento que se segue à interoperabi-lidade da linha com o portfólio maior de telepresença da Cisco, anunciado há algumas semanas, e à baixa de preços da linha, anunciada em março.

A Cisco observou, no comunicado, que espera consequências da reestruturação, com um pré-impac-to de cerca de US$ 300 milhões, durante o terceiro e quarto trimestres.

por Chad Berndtson | CRN [email protected]

Fabricante do iPad confirma vinda ao Brasil

A presidente Dilma Rousseff, que esteve

em viagem à China, no iní-cio do mês, anunciou um projeto de investimento da Foxconn no Brasil, no va-lor de US$ 12 bilhões (cer-ca de R$ 18,9 bilhões),  na área de tecnologia da in-formação. O investimento, em seis anos, será para a produção de telas usadas em equipamentos como celulares de terceira gera-ção e iPads.A Foxconn é o maior for-necedor de produtos da Apple na China.Se o investimento for concretizado, a fábrica será a primeira do tipo no hemisfério Ocidental. Dando mais detalhes so-bre o projeto, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante, disse que o investimento deverá gerar 100 mil empregos, entre eles, para 20 mil engenheiros. Além disso, a Foxconn, que ainda não escolheu local para o in-vestimento no Brasil, pre-tende construir uma "cida-de do futuro" para 400 mil pessoas, onde será insta-lada a fábrica."Precisa de fibra ótica, infraestrutura, banda lar-ga. É algo extremamente sofisticado", disse Mer-cadante, listando parte do que o governo ainda precisará fazer. O gover-no destacou agora uma

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e os acontecimentos do mercado

ÚLTIMAS NOTÍCIASDELL INVESTIRÁ US$ 1 BILHÃO COM FOCO EM CLOUD COMPUTING A Dell anunciou que migrará seus esforços do hardware para soluções. Os focos serão cloud computing e a "era dos data centers", segundo informou o vice-presidente para grandes empresas e setor público da Dell Américas, Josh Claman. Assim, a companhia pretende aplicar US$ 1 bilhão no desenvolvimento de serviços para gestão de dados e cloud computing.

comissão que vai se dedicar a negociar os detalhes com a gigante de alta tecnologia, informou.Mercadante destacou ainda que o acordo para o inves-timento inclui pontos fun-damentais para o governo, como transferência de tec-nologia e sócio brasileiro (o que ainda não foi definido). Este sócio entraria com par-te dos recursos, mas, segun-do o ministro, a Foxconn está disposta a investir "pesado".O volume de investimento prometido pela Foxconn, que seria distribuído ao longo de um período, equivale a qua-se o total de investimentos da China no Brasil em todo o ano de 2010, quando o País,

segundo levantamento da entidade americana Heritage Foundation, que acompanha o destino final dos investimen-tos chineses, recebeu cerca de US$ 13 bilhões (cerca de R$ 20 bilhões) de investido-res diretos vindos da China.A maior parte dos investi-mentos, 85%, foram para áreas de recursos naturais, como petróleo e mineração. A promessa de investimento da Foxconn foi comemorada pelo governo como mais um êxito na tentativa de atrair para o Brasil investimentos para geração de maior valor agregado.A presidenta citou ainda os investimentos, também no ramo da tecnologia da infor-

mação da Huawei e da ZTE, entre US$ 300 milhões (R$ 473 milhões) e US$ 400 mi-lhões (R$ 630 milhões) e também um investimento de US$ 300 milhões (R$ 473 mi-lhões) na construção de uma planta de processamento de soja na Bahia. Nota CRN Brasil: Especialistas fizeram severas críticas logo após o anúncio da fábrica da Foxconn. As principais in-dagações dizem respeito a como as 100 mil vagas serão preenchidas, uma vez que o maior déficit do mercado de TI brasileiro é justamente a falta de mão de obra.

Por BBC | Agência Brasil

[email protected]

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DistribuiDora saas traz back up na nuvem para o brasilA Distribuidora Saas, especializada

em software como serviço, começa, ainda em abril, a comercializar com seus canais a solução de back up na nuvem da Mozy. Os primeiros contatos para demonstração foram feitos nas últimas semanas e a aceitação tem sido boa, na avaliação do diretor-geral da empresa, Marcos Chiavone. “As facilidades de ins-talação e o custo baixo têm agradado e esperamos que o sucesso seja igual ao conseguido no resto do mundo”, diz.

A Mozy tem 1,5 milhão de usuários e mais de 70 mil empresas clientes. Nú-meros que podem ser ainda maiores de-vido aos contratos não quantificados de OEM com outras empresas de segurança, provedores e operadoras de telefonia que fornecem a solução como um serviço. A marca faz parte do portfólio atual da EMC e é bem conceituada entre os forne-cedores do novo mundo da cloud com-puting.

O foco da Distribuidora Saas no Bra-sil será usar 700 revendas para fortalecer o posicionamento dessa solução de back up nas pequenas e médias empresas. A estratégia tem garantido o sucesso da Mozy no mundo. “Em qualquer país onde estão presentes, essas companhias repre-sentam pelo menos 90% do mercado”, comenta o diretor de desenvolvimento de negócio da Mozy, Richard Hales.

A solução consiste de um software simples, que pode ser configurado em poucos passos. Após a instalação, ele

cuida de fazer back up dos dados impor-tantes dos usuários. A grande vantagem é que ele não sobrecarrega a infraestru-tura de TI das empresas. Os dados são remetidos para a nuvem de 70 petabytes de armazenamento da Mozy, dispersa em data centers ao redor do mundo. A informação é criptografada e a inteligên-cia do software cuida de reduzir, descar-tar duplicações e compactar os arquivos para que não haja consumo de banda. Há histórico recuperável de alterações e a re-cuperação é feita instantaneamente.

Com a Mozy, a Distribuidora Saas pretende reforçar a cultura de cloud com seus parceiros. Nas próximas semanas, todo o material de apoio será traduzido para o português. Isso inclui site de aju-da e manuais. A empresa ainda planeja iniciar treinamentos presenciais e e--learning sobre a solução para apoiar os canais na geração de negócios. “Existem muitas oportunidades para trabalhar o conceito de software como serviço, mas são diferentes de vender produto pron-to”, enfatiza Chiavone.

Para Hales, a adoção deve ser rápida. Segundo ele, os clientes não precisam entender o conceito de cloud computing para comprar a solução. “O empresário quer se proteger contra a perda de dados, é isso que importa para ele e é o que ele entende”, comenta.

Por Gilberto Pavoni Junior,especial para a CRN Brasil

[email protected]

SUPORTE AO CANALMARCOS ChiAvONE, dA d-SAAS: ideia é envolver 700 revendas na estratégia para alcançar as pequenas e médias. Para isto, cursos presenciais e virtuais estão na pauta

Foto: Ricardo Benichio

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e os acontecimentos do mercado

CDC Brasil é venDiDa para sCansourCe

a ScanSource, distribuidora norte-ame-ricana de valor agregado de tecnologia,

através de sua subsidiária integral, Scan-Source do Brasil Participações Ltda, anuncia a compra definitiva da CDC Brasil, por meio de comunicado no site da empresa, postado em 08 de abril de 2011.

De acordo com o comunicado, a CDC Brasil é a principal distribuidora de AIDC e soluções ponto de venda do País. O time de executivos será mantido e Alexandre Conde será nomeado presidente da Scan-Source no Brasil e reportará para o líder da América Latina da empresa, Botbol Elias.

"O mercado brasileiro representa uma grande oportunidade para ScanSource. Devi-do ao clima de negócios do Brasil e ao elevado potencial de crescimento da nossa indústria, nós sentimos que era importante para Scan-Source ter uma presença no País ", disse Mike Baur, CEO da ScanSource."A CDC Brasil é a combinação perfeita para ScanSource. Eles são extremamente bem respeitados por seus clien-tes e fornecedores, têm uma cultura de gestão semelhante à nossa e são uma empresa muito rentável, com grande potencial de crescimen-to. Estamos ansiosos para ter Alexandre Conde e sua equipe como parte da família ScanSour-ce. ", disse o executivo no comunicado.

Em menos de oito anos, a CDC Brasil atingiu um faturamento de aproximada-mente R$ 246 milhões, a distribuidora tem mais de 30 empresas no portfólio, incluin-do Bematech, Honeywell, HP, Motorola e Zebra. A companhia possui 200 funcioná-rios no País.

De acordo com os termos, a ScanSour-ce fará um pagamento inicial de R$ 57,3 milhões. O potencial da compra, conside-rando os negócios, é de aproximadamente R$ 103 milhoes.

A CDC Brasil confirma a venda.Por Reseller Web

[email protected]

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5perguntas para

Em quE a EmprEsa apos-Ta com os us$ 6 milhõEs anunciados?

Vanderlei Gaido: O investimento no Bra-sil contempla a infraestrutura necessária, os profissionais, as campanhas de marke-ting e o investimento em aquisições e em participações em empresas locais, que já está em andamento.

por quE vEio para o país? quais são as pErs-pEcTivas com o mErcado

local?Gaido: O Brasil apresenta um cenário complexo, porém, em expansão. Hoje, o Brasil já tem a China como seu maior par-ceiro internacional de negócios, além disso, enxergamos grandes oportunidades de negócio no mercado brasileiro e, apesar da grande variedade de produtos concorrentes,

há escassez de clientes satisfeitos com as so-luções atuais. A perspectiva com o mercado local é atender com excelência. Nosso foco no Brasil está nas pequenas e médias empre-sas (PMEs), apesar de que, no mundo todo, temos clientes de diferentes portes, desde pequenos até grandes bancos, seguradoras e montadoras, por exemplo.

quais são os principais concorrEnTEs da cdc sofTwarE? como vai

aTacá-los?Gaido: Na área de CRM, os principais concorrentes são Salesforce, Microsoft Dynamics e o Oracle. A ideia não é atacar, mas oferecer aos possíveis clientes um atendimento diferenciado, personalizado. Um exemplo é o CRM Pivotal, que deixa de ser uma solução comum e passa a ser uma plataforma de desenvolvimento para

as necessidades do cliente em seu rela-cionamento com os clientes finais; além de ser flexível, de fácil interação e de fácil usabilidade. Na área de chão de fábrica, na qual oferecemos o CDC Factory, não temos concorrentes diretos, pois as solu-ções existentes são diferentes: ou demasia-damente complexas e custosas, ou muito simples. Nossa ideia é sempre mostrar aos nossos futuros clientes o valor das nossas soluções, com um ROI sustentável.

com rElação a canais, qual é a políTica quE a EmprEsa EsTá adoTando?  

Gaido: A estrutura planejada para este ano contempla seis canais, que devem atuar por especialidade em vertical de negócios e/ou região geográfica. Nossa missão é fomentar a sinergia entre os canais, que podem se complementar e interagir, e evitar eventuais disputas entre eles. Está estruturado para termos, no mínimo, seis canais, mas, de acordo com a evolução das negociações locais, poderão ser muito mais.

qual é o pErfil dE canal quE a cdc EsTá buscando?Gaido:  Empresas especialistas

em soluções corporativas, empreendedo-ras e que desejam crescer e agregar valor aos seus clientes, podendo, com isso, gerar lucro para si, para a CDC Software e ganhos reais para os clientes finais.

a cdc iniciou sua atuação direta no brasil no início de 2011, porém, desde 1999, atua no mercado bra-sileiro por meio de parceiros, oferecendo a solução crm pivotal. Há pouco mais de um mês, a empresa anunciou in-vestimentos da ordem de US$ 6 milhões no País. Um fato que revela a importância da nação para a firma cujo portfólio soma ofertas de soluções de CRM, ERP, SFC (shop floor control) e SCM (gerencia-mento de cadeia de suprimentos). Para entender o que está por trás do aporte, CRN Brasil pediu ao porta-voz oficial da empresa no País, Vanderlei Gaido, para responder a algumas questões.

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Por redação crn brasil | [email protected]

falTam boas opçõEs

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cdc sofTwarE: “Apesar da grande

variedade de produtos concorrentes, há

escassez de clientes satisfeitos com as

soluções atuais”

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opinião

Eu faço muitas palestras sobre inovação. Depois de um tem-po, percebei que existem algumas perguntas básicas que são sempre feitas. Quero compartilhar algumas destas per-guntas, e as respostas....

• Como se pode definir o termo inovação?

Muitos definem a inovação como alguma coi-sa que é melhor ou diferente. A única maneira de realmente entender a inovação é aprenden-do a inovar. A inovação é, na verdade, um con-ceito muito mais complexo do que as pessoas geralmente imaginam. Entretanto, ela envolve tantas variáveis complexas, que a única forma de entendê-la é aprendendo, de fato, a inovar. Infelizmente, muitas empresas no Brasil têm tomado o caminho mais fácil e utilizado, por conveniência, modelos de inovação extrema-mente deficientes. Por exemplo, as soluções pré-formatadas da "gestão da inovação", que, definitivamente, não ajudam a empresa a aprender a inovar.

• Quais são os sinais que um empresário deve observar para saber que é hora de investir na inovação? Ou a ação de inovar deve ser um processo contínuo?

Quando os sinais aparecem, é porque já é tarde demais. As empresas pre-cisam inovar continuamente, uma vez que a falta de inovação é a única grande razão pela qual as empresas falham.

• A atividade de inovar está ligada a criar novos produtos ou a no-vas maneiras de ver o mesmo produto?

Está provado que a verdadeira inovação exige, quase sempre, novos modelos de negócio e não apenas produtos novos. Enquanto os produtos são fáceis de copiar, os modelos de negócios não são.

• Há muitas oportunidades de inovação no Brasil?Há muitas oportunidades em qualquer parte do mundo, se você

souber onde procurá-las. Em vez de ver a inovação como uma tec-nologia ou um produto, é preciso entendê-la como uma necessidade não atendida. Para começar a capturar essas oportunidades, precisa-mos desviar o foco do nosso pensamento: em vez de ficar pensando só em produtos e tecnologias, devemos nos preocupar em entender as questões importantes e não resolvidas, que acontecem na vida das pessoas. Metodologias do tipo “jobs-to-be-done" podem ser extre-

mamente úteis nisto.

• Em relação aos outros países, inovar no Brasil é mais fácil ou mais difícil? Por quê?

O Brasil é um país em que é muito difícil ino-var. Além de fatores como um ineficiente excesso de regulamentação, histórico de cultura pater-nalista, domínio de muitos setores por empresas estatais, impostos absurdos e elevados níveis de intratável corrupção, os programas (como a Lei do Bem, Lei de Inovação etc) contribuem mais para sufocar a inovação do que para promovê-la. O faz com que os setores mais favoráveis à inova-ção sejam dominados pelas mesmas empresas de sempre. Embora sejam urgentemente necessá-rias para transformar o País, ajudando a resolver os problemas de pobreza e desigualdade social, a capacitação e a motivação para a inovação são ainda muito baixas no Brasil.

• O contexto econômico em que o Brasil está inserido, de cresci-mento e estabilidade, é um facilitador para a inovação nas empre-sas? Ou a máxima de que a criatividade está ligada à necessidade é verdadeira também no campo empresarial?

O Brasil depende do mundo para o seu crescimento. Ainda é, em grande parte, um exportador de “commodities” com um grande merca-do interno protegido (muitos vezes informalmente). Como o mundo não apresenta atualmente um ambiente de crescimento estável, esta estabili-dade no Brasil é relativamente artificial, como pôde ser visto recentemen-te: quando começou a recessão mundial, o Brasil atravessou um período de instabilidade que durou mais de seis meses, mesmo não havendo ins-tabilidade no Brasil em si.

Kip Garland é o fundador da innovationSEED - "Better Thinking About Growth" e pode ser contatado [email protected]

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Ben

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SEiS PErGunTAS E rESPoSTAS SoBrE inovAção

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TODA A CADEIA DE VALOR DE TI REUNIDA EM UM SÓ LUGAR. VALOR.ESTA PALAVRAJÁ DIZ TUDO.

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KEYNOTE SPEAKERLuiz Carlos de Queiroz Cabrera

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ção

Cabrera é Sócio Fundador da Amrop Panelli Motta Cabrera. É membro do Advisory Board da Amrop International e do America’s Council e Board Inter-nacional da AESC - Association of Executive Search Consultants. Professor da EAESP – FGV, do IBGC - Instituto Brasileiro de Governança Corporativa e da EMI - Escola de Marketing Industrial.

Cabrera é formado em Engenharia Metalúrgi-ca pela Escola de Engenharia Mauá/São Paulo, com pós-graduação em Administração pela Fundação Getúlio Vargas e extensão em BA na University of Southern California.

Publicou "Transição 2000" e "Se eu fosse você, o que eu faria como gestor de pessoas".

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PAINEL “ANTES DA TECNOLOGIA, A ESTRATÉGIA: uma análise expandida sobre as reais motivações dos investimentos em TI”Em um mesmo palco, CIOs e presidentes da indústria tecnológica vão debater aquilo que todos que vendem TI querem saber: as reais necessidades do mercado.O estudo da IT Mídia, que ouviu cerca de 200 líderes de TI das mil maiores empresas do Brasil, vai servir de base para esta signifi cativa discussão. Neste pai-nel você vai conhecer: • O papel da TI para o crescimento futuro das mil maiores empresas do País• Os critérios que levam os CIOs a eleger um fornece-dor de TI• As prioridades de investimento em TI para os próxi-mos 12 a 24 meses• Os infl uenciadores e decisores em cada etapa da aquisição de TI• O que o cliente quer ouvir de seu fornecedor – e o que ele não aguenta mais ouvir

Foto: thinkstockphotos

RAYMUNDO PEIXOTODell

LUIS CESAR SPALDING VERDISAP

CYRO DIEHLOracle

MENDEL SZLEJFLojas Marisa

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Page 40: CRN Brasil - Ed. 326

PAINELLiderança globalmente responsável

ALDO PEREIRA TEIXEIRA Aldo

CÉSAR GONCi&T

LIDERANÇA GLOBALMENTE RESPONSÁVEL

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Fabio HayasHi Deal Group

sergio FaracHe Avnet

Tecnologias emergenTes gerando novos negócios

crescimenTo orgânico e inorgânico

IntercâmbIo de IdeIas

paInelliderança globalmente responsável

luis naciFMicrocity

breogan gonda Artech

dominik maurerT-Systems

o Intercâmbio de Ideias foi criado a partir de sugestões dos próprios executivos participantes dos fóruns, em nossas pesquisas de avaliação. o Intercâmbio de Ideias proporciona que os executivos troquem experiências a respeito de temas relevantes em seu dia a dia. esta ativi-dade é composta por mesas redondas coordenadas por uma das lideranças, que apresenta um case sobre o tema em questão estimulando assim o debate. muitas vezes, as ideias colocadas em prática em uma empresa podem ser complementadas com as experiências de outras orga-nizações e assim por diante, numa iniciativa única de criação e gestão de conhecimento.

na era da Ti como serviço, qual é o papel dos canais?

culTivando processos de inovação

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LIDERANÇA GLOBALMENTE RESPONSÁVEL23, 24, 25 E 26 DE JUNHO • IBEROSTAR BAHIA HOTEL • PRAIA DO FORTE – BA.

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43

opinião

A mobilidade é a bola da vez no va-rejo! São tantas novidades noticia-das, que muitos profissionais que atuam no varejo chegam a esboçar uma certa resistência, afinal quem trabalha para quem: a tecnologia

trabalha para o varejo ou o varejo trabalha para a tec-nologia? Estamos vivendo um momento de muitas inovações no varejo, daí a resistência ao novo manifestada por muita gente grande.

Tudo caminha para colo-car o cliente em primeiro lu-gar. E não é qualquer cliente, mas aquele específico, reco-nhecido pelo nome, CPF, pelo código do cartão fidelidade, pelo histórico de compras e pelo perfil definido pelo pró-prio cliente e seu comporta-mento de compras.

Já há aplicativos a serem baixados nos celulares que nos identificam ao chegarmos às lojas ou shoppings, sabem o que compramos nas últimas vezes e começam a sugerir produtos, segundo o nosso perfil, enquanto caminhamos pela loja. Um olho nas prateleiras, outro na tela de seu smartphone! Parece um tanto incômodo, mas pergunte para a moçada da geração Y – se sentirão em casa.

O varejo da nova era é aquele que não vende pro-dutos, nem soluções de consumo, mas sim soluções de consumo com conhecimento incorporado. É a percepção de valor deixando o tangível e indo para o intangível.

A geração de soluções customizadas ao consu-midor final passa por muita inovação e quebra dos paradigmas atuais. Inclui ainda o uso intensivo de tecnologias, tornando a loja um ambiente totalmente

interativo para, finalmente, desenvolver conhecimen-to pela interação entre cliente e ponto de venda.

Portanto, inovação, tecnologias da informação e comunicação e aprendizagem pela interatividade: este é o modelo a ser explorado pelo varejo.

As novas soluções de varejo deverão ser com-postas por inteligência incorporada, conhecimento

compartilhado, atendimento customizado e decisões co-criadas entre loja e cliente. Um comprador não vai mais colocar um novo produto em linha se não obtiver anuência do cliente ou, ainda, ele deve-rá providenciar a introdução de produtos identificados pe-los clientes de sua loja.

A customização do aten-dimento é um tripé formado pela mobilidade, pelas redes sociais e pelo varejo 3.0. A mobilidade da tecnologia, presente na palma da mão do consumidor, coloca-o dian-te do poder de comprar em qualquer lugar (onipresença), inclusive dentro da loja.

As redes sociais viabilizam a comunicação de muitos com muitos, quebrando aquela dinâmica do varejo que conhecemos de disparar uma única mensagem para milhares (massificação da comu-nicação).

Finalmente, o varejo 3.0 chega para transformar o varejo numa atividade – física ou virtual – capaz de transformar e valorizar o consumidor em um ci-dadão melhor, fazendo sua parte, evoluindo de um simples ponto de venda, onde o objetivo era apenas vender (1.0), passando pelo ponto de relacionamen-to (2.0), onde se pretendia satisfazer e reter consu-midores pelo relacionamento (adaptado de Kotler, P. Marketing 3.0).

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A customizAção do Atendimento no vArejo

Ricardo Pastore coordenador do núcleo de estudos do varejo da esPm, palestrante e consultor especializado em marketing e gestão de varejo

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Em profundidadE

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nA HorA cErTA

Silvino linS, dA

HP: “Cloud computing

não é um fenômeno

com data e hora marcadas. Vamos

evoluir quando tivermos

uma visão mais clara

sobre isto”

Atrás das

VP de ESSN abre o jogo sobre remuneração, Itanium e 3ComA falta de um programa para nuvem deixou questionamentos no ar. Mas o vice-presidente da área de ESSN da HP no Brasil, Denoel Eller, não resumiu in-formações importantes para parceiros da companhia em entrevista concedida com exclusividade à CRN Brasil. Duran-te o bate-papo – cuja versão em vídeo está disponível no Reseller Web –, ele faltou sobre desabastecimento a par-

ceiros da 3Com, novos planos de remu-neração para canais da área e o impacto que a interrupção do desenvolvimento de soluções para a plataforma Itanium, da Intel, – medida tomada pela Ora-cle – terá no País. Em tom direto, Eller se mostrou incrédulo de que esta seja uma decisão sem volta da fabricante. “A Oracle já voltou atrás antes”, ponderou. Veja os principais trechos da entrevista:

Foto: Divulgação

no PAPEldEnoEl EllEr: novo programa de remuneração para os parceiros de ESSN ainda não tem data para aportar no Brasil, mas chegará

nuve nsPor Adriele marchesini, do iT web* | [email protected]

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Na contramão de seus concorrentes,

HP não lança programa de cloud

abrangente a todos os canais da região Américas. A

estratégia, agora, está focada nos

Estados Unidos e Canadá

cidade do pecado. Jogos à revelia, todo o tipo

de distrações ilícitas em outras regiões dos

Estados Unidos. A verdadeira definição de

vida noturna – em que ao pôr do sol é quando

começa, verdadeiramente, a agenda de mui-

tos. Las Vegas. Um palco para tudo, menos

para um imenso grupo de executivos com

um foco: fazer negócios.

Foi neste clima um tanto paradoxal –

embora já habitual no mundo da tecnologia

–  que foi realizada a Americas Partner Con-

ference 2011, encontro da HP voltado para

seus parceiros das Américas. Com 90% de

seu faturamento vindo de vendas indiretas,

grandes executivos da companhia, que, em

entrevistas a jornalista se comportam de for-

ma comedida e falam pausadamente, assumi-

ram a postura de showmen ao subir ao palco.

Tudo isso para mostrar aos presentes que a

empresa tinha energia suficiente para dispu-

tar a atenção deles com a indecifrável cidade e

que, sim, eles tinham peso e importância em

sua estratégia. “Esta é uma forma de conven-

cer os parceiros a ficarem com a marca por

mais um ano”, ouviu-se, em uma conversa de

corredor. E deu certo. Impreterivelmente, às 8

horas da manhã, lá estavam os parceiros, lo-

tando o auditório no qual eram realizadas as

CRN Brasil: Após a aquisição da 3Com pela HP, alguns parceiros dizem que não estão con-seguindo adquirir o portfólio diretamente da companhia. Existe algum processo de melhoria para atendimento desses parceiros dentro da área de networking?Denoel Eller: A boa notícia é que nós completa-mos a integração entre os parceiros.Na verdade, nós completamos a integração da companhia 3Com dentro da HP. Hoje, todos os funcionários da 3Com – na verdade, desde ju-nho do ano passado – foram incorporados à HP

numa área chamada HP Network, que é parte da divisão que eu cuido, e os canais 3Com que tinham contratos para adquirir diretamente ti-veram seus contratos renovados com a HP.O que nós enfrentamos neste momento, ou nos primeiros meses depois desta migração, foi um problema localizado de abastecimento de pro-duto. Esperamos resolver isso até o fim de abril.Tivemos crescimento de 130% no mundo inteiro – e eu posso garantir que, no Brasil, nós cresce-mos muito mais.Agora, o que temos feito é oferecido para os ca-

nais que vendiam storage e servidores a opor-tunidade de vender rede. E para os canais que vendiam rede, se eles também tiverem interes-se, e apresentarem plano de negócio, poderem vender servidores e storage. Essa é a proposta de valor da companhia, de você poder vender a infraestrutura convergente; e a reação dos ca-nais tem sido muito positiva.

CRN Brasil - Durante o evento foi informa-do que será feita uma nova remuneração para parceiros de ESSN. Como que isso se aplica ao

nuve ns

Fotos: Ricardo Benichio

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Em profundidadE

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NotíciasHP: Canais PreCisam evoluir Para atender a novas teCnologiasOs canais precisam

evoluir para conseguir atender às novas necessidades do mercado, cada vez mais calcado na tecnologia em nuvem. A afirma-ção é do vice-presidente sênior e diretor--geral do Personal Systems Group (PSG), para América da HP, Stephen DeWitt. "Agora os parceiros não serão especiali-zados em hardware ou software, mas em fornecer soluções que atendam a deman-das específicas."http://www.resellerweb.com.br/apc2011/dewitt

revendas migram de esPeCialista em Produtos Para setoresParceiros da HP

vão mudar de experts em hardware ou software para serem especialistas em criar práticas. Há um ano no cargo, o vice--presidente global de canais da companhia, Stephen DiFranco, observa: "Eles precisam ter um time especial, focado em aplicações certas e destinadas a mercados específi-cos. A próxima evolução vai ser entender a indústria: se quer vender para saúde, pre-cisa entender saúde. A tendência é muita especialização", pontuou.http://www.resellerweb.com.br/apc2011/especializacao

Brasil?Eller: Este novo programa de remuneração para os parceiros de ESSN foi criado para premiar aqueles parceiros que, no mesmo negócio, coloquem ASS, que são os servi-dores padrão de indústria, os servidores de missão crítica, storage, networking e tam-bém a nossa parte de serviços. Nós não te-mos ainda a data exata que nós vamos ex-pandir esTe programa para o Brasil, mas com certeza nós o teremos.Importante lembrar que este programa está

alinhado com a nossa estratégia de remune-rar cada vez melhor aqueles parceiros que trabalharem com a nossa linha de produtos mais completa, ou seja, um dos diferenciais da companhia e o que a gente tem dito e tem proclamado aos nossos parceiros.

CRN Brasil: Como é que a decisão da Oracle de interromper o desenvolvimento de apli-cações para o Itanium, da Intel, vai afetar as operações brasileiras?Eller: Primeiro, é importante lembrar que

isto afeta os clientes brasileiros. A decisão da Oracle de não suportar o Itanium tem um impacto na vida dos clientes, o que é o ponto fundamental da discussão. Ela está forçando uma escolha. A recomendação da HP é que os clientes entrem em contato com a Oracle e se manifestem.Já em relação a como isto afeta os nossos ne-gócios, primeiro a HP está garantindo para os seus clientes que vai suportar os ambientes Oracle nos próximos dez anos sem nenhuma perda de suporte. Segundo: a premissa que

conferências. Uma banda de rock animava a entrada de todos no ambiente.

Stephen DiFranco, há um ano como vice-presidente global de canais, foi o grande mestre de cerimônias do evento, que durou três dias, de 28 a 31 de março. Entre uma piada e outra, o executivo detalhou as cinco estratégias que regem a companhia - e, por-tanto, seus canais - para os próximos anos: mercado de pequenas e médias empresas (SMB), mobilidade, computação em nuvem, saúde e áudio e vídeo. Em uma participação especial, o aguardado CEO da companhia, Leo Apotheker, endossou a postura.

Definidas as macrotendências e esta-belecidas as conexões necessárias com os presentes, faltou apenas uma coisa: a de-finição de um programa específico para canais de nuvem. A medida foi tomada já neste ano por concorrentes da empresa, como Cisco e IBM. “Cloud computing não é um fenômeno com data e hora marcadas. Vamos evoluir quando tivermos uma visão

mais clara sobre isto”, garantiu o diretor de canais da HP no Brasil, Silvino Lins, em entrevista exclusiva à CRN Brasil. A res-posta veio certeira após ser questionado se a companhia não pretendia acelerar o de-senvolvimento de um plano, uma vez que o mercado já iniciava seus esboços.

Ao mesmo tempo, no Brasil, a IDC apre-sentava uma pesquisa na qual era informado que os gastos das companhias latino-ameri-canas com soluções em nuvem ultrapassará US$ 1 bilhão neste ano. Segundo os dados, o Brasil e a América Latina crescem em uma ordem de 60% ao ano, enquanto a média global está entre 20% e 22%. A grande janela de crescimento na região é beneficiada pela base menor de comparação. “A computação em nuvem ainda está começando na região”, explicou a diretora de canais da HP para América Latina, Adriana Flores. Como ain-da estão muito no início, explicou, é difícil de definir em qual país da região o negócio é mais promissor no momento. “Se formos

Fotos: Worldwide Copyright ©2011 Studio Time Photography

bALADA mATInALbAnDA De rock AnImAvA As mAnhãs Do APc 2011 cAnAL

PremIADomArco AnTonIo IerIzzo, DA PLAnus

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NotíciasRadioati-vidade de Fukushima não conta-mina hPO CEO da HP, Leo Apotheker, asse-

gurou em seu discurso de boas vindas do Americas Partner Conference da HP que um time da HP está no Japão garantindo toda a atenção necessária para evitar que peças contaminadas com radioati-vidade - por conta da explosão na usina nuclear de Fukushima, Japão - cheguem aos Estados Unidos.http://www.resellerweb.com.br/apc2011/radioatividade

tablet da hP não viRá ao bRasil sem incentivo tRibutáRioA chegada do Tou-chPad - o tablet

da HP - ao Brasil é uma incógnita. A ex-pectativa é de que o produto chegue ao mercado internacional por volta de junho deste ano. No País, contudo, o dispositivo depende de uma ação um tanto complexa e, portanto, potencial-mente demorada: a concessão de be-nefícios fiscais do governo à produção nacional."Não traremos nada que não seja economicamente viável", explicou em entrevista exclusiva ao Reseller Web Fabiano Takahashi, diretor de Ne-gócios da HP no Brasil.http://www.resellerweb.com.br/apc2011/tablet

a Oracle usou para fazer isso é que tanto a HP, como a Intel não iriam ter futuro desenvolvi-mento do chip da plataforma Itanium. No mes-mo dia deste anúncio, houve um press release da Intel se comprometendo publicamente, na palavra do seu CEO [Paul Otelini], com o futuro desenvolvimento do Itanium. Então, a premissa por trás disso, do ponto de vista da Oracle, era infundada.No longo prazo, ainda não está claro quais vão ser os desdobramentos deste anúncio. A Ora-cle já voltou atrás em outras situações. No cur-

to prazo, a grande verdade é que a maioria dos clientes hoje estão usando versões de softwa-res que não são as mais recentes.Temos recomendado aos nossos canais para estarem muito próximos dos clientes neste mo-mento, para mostrar e dar tranquilidade a eles. Quando você faz um investimento em uma arqui-tetura de hardware, você vai renovar daqui a três ou quatro anos, contemplados, portanto, pelo su-porte que daremos pelos próximos dez anos.

*A jornalista viajou aos Estados Unidos a con-vite da HP

olhar em termos de tecnologia em geral, o Chile é um país de vanguarda, seguido por Brasil e Argentina”, explicou em entrevista coletiva. Quando questionado sobre quan-do a tecnologia viraria uma realidade na região, o diretor de vendas de canais de PSG da HP, Armando del Olmo, preferiu não se comprometer com datas: “pode levar alguns anos”, foi a resposta.

Ao passo que a América Latina saiu da conferência sem um programa concreto de vendas de cloud, parceiros dos Estados Unidos e Canadá viram o modelo como uma realidade. Conforme noticiou a equi-pe da CRN EUA, a companhia lançou o CloudSystem, que inclui ferramentas que parceiros podem usar para desenvolver habilidades em nuvem e guiar as mudan-ças relevantes de modelo de negócios ne-cessárias ao processo. O programa está baseado no portfólio homônimo, que con-tém uma série de tecnologias para entregar

e gerir serviços em nuvem, de ambientes internos ao data center do cliente a clou-ds da HP ou de parceiros externos, como a Amazon EC2. Foi informado ainda um segundo elemento do plano, o Cloud Cen-ters of Excellence, que basicamente per-mite que os parceiros transformem suas funcionalidades em sites de demonstração em nuvem, que rodem em infraestrutura da empresa.

A companhia ainda trabalha com Sirius, Forsythe, Presidio e outros parceiros para desenhar o 20 Cloud Centers of Excellence. A HP garante desconto no hardware para construir o plano e permite que os parceiros usem fundos de desenvolvimento de merca-do, mas ainda há investimentos dos próprios parceiros. Tudo isto, ainda direcionado ape-nas aos mercados norte-americanos.

O Brasil pode pensar em algo parecido do modelo? O tom das entrevistas mostrou que, agora, é impossível prever.

CANAL PREMIADOMARCOs sILvA, DA DIgItAL WORk

DIstRIBUIDOR PREMIADO

FABIO gAIA, DA OFFICER

veja as categoRias em que os canais bRasileiRos da hP FoRam PRemiados duRante o aPc 2011:

Empresa Prêmio

Digital Work Brazil PSG SMBAward 2011

Digital Work Brazil PSG SMBAward 2012

Planus Brazil ESSN SMBAward 2011

Officer Brazil Distributor SMB Award 2011

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varejo

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Enquanto muitas gi-gantes de TI esperam uma definição glo-bal de estratégia para trazer seus modernos

devices móveis para o Brasil - mercado em que todas estão de olho - a Samsung sai na frente e promete para junho a chegada de seus novos tablets e smartphones no Brasil. O Galaxy Tab 10.1 e o Galaxy S II custarão ao consumi-dor R$ 1,7 mil, enquanto o Gala-xy Tab 8.9 deverá sair por R$ 1,6 mil. Os produtos já haviam sido anunciados globalmente e po-dem ter alteração de preço, pois o governo brasileiro ainda não definiu a classificação fiscal dos tablets.   Mas, antes disto, ainda em maio, a Samsung deve lançar em parceria com a TIM, no Brasil, o Nexus S, o smartphone da em-presa em parceria com o Google.

Para concorrer com o Mac-book, da Apple, a empresa lança

ainda o Samsung Série 9. Leve, bonito e muito fino, ele pesa 1,3 kg. Desenvolvida em duralumin, material leve, duas vezes mais forte que o alumínio, que é utili-zado na fabricação de aeronaves, a máquina chega ao Brasil no se-gundo trimestre do ano, ao preço de R$ 4.999.

o EvEntoDurante o Samsung Fórum,

realizado no final de março, em Santiago, no Chile, uma multidão de jornalistas convidados de di-versos países da América Latina estavam na plenária de abertura com os principais executivos da companhia. Daniel Yoo, presiden-te da Samsung para a região lati-na, abriu o evento com o anúncio de crescimento de 60% na região. "Foi o maior ano da Samsung com recorde de faturamento e a Amé-rica Latina viu o maior crescimen-to", disse Yoo. A empresa teve re-

Por Patricia Joaquim* | [email protected]

Em junho, os cobiçados tablets chegam ao Brasil; a ideia é que o País

alcance o terceiro lugar do ranking global da companhia coreana

Samsungquer conquistar

o mercado brasileiro Go to mArKEt

Silvio StAGni, dA SAmSunG: “Vamos lançar nossos produtos com agressividade comercial, inovação e campanhas de marketing"

Foto: Divulgação

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varejo

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ceita global de US$ 135,8 bilhões em 2010.Como investimentos na região duran-

te o ano passado, Yoo aponta as novas sub-sidiárias no Peru e no Chile, bem como a expansão da fábrica brasileira, em Manaus. "Triplicamos a área para acomodar 17 li-nhas de fabricadas em Manaus", afirma. 

Yoo tambem diz que tem investido for-temente nas estratégias de comunicação, a fim de aumentar a "ligação emocional com os clientes", ao complementar: "so-mos o número um em dispositivos móveis e monitores de LCD na região. Estamos despontando em notebooks e impressoras também. Todos os nossos esforços estão concentrados em ser o número um em to-das as categorias de mercado." 

Além da imprensa latina, os distribui-dores de TI e grandes varejistas também puderam visitar o showroom dos lança-mentos da companhia (veja imagens dos pro-dutos no Reseller Web).

Desafios no brasilHá empresas que impressionam pela

capacidade de estar em diversos mercados e setores da economia. A Samsung é uma gigante coreana, fundada em 1938, e fabrica desde os mais recentes e cobiçados artigos tecnológicos, como tablets e smartphones, até navios - pela Samsung Heavy Industries. Pois bem, por aí é possível imaginar o perfil, o tamanho e a ousadia da organização.

No Brasil, a Samsung Eletronics tem bem definidas suas áreas de negócio. Inte-grar tais unidades é, hoje, um dos maiores desafios de JW Kim, presidente da compa-nhia no País há pouco mais de três meses.

Para entender o desafio de Kim, é preciso saber como a companhia está es-truturada atualmente. Cada unidade tem uma vice-presidência e uma estratégia.

A área de eletrônicos de consumo (linha branca) está sob o comando de José Fuen-tes Molineiro Jr; telecom, com Silvio Stag-ni; e a unidade de TI foi, até pouco tempo, de Ronaldo Miranda, agora na AMD. Inte-rinamente, Hamilton Yoshida, diretor de marketing assume a unidade.

A área de TI da companhia é a única

que possui, hoje, um programa de canal estruturado, o Canal Azul.   O programa é voltado aos parceiros que atuam no mercado corporativo e é considerado de sucesso pelas revendas.   Internamente, a corporação possuiu um time de B2B, composto por cerca de oito pessoas, res-ponsáveis pelo desenvolvimento de negó-cios da unidade de telecom em conjunto com TI. “Sei que unir as unidades de negó-cio no Brasil é um grande desafio. E a nos-sa meta é a unificação da Samsung, com uma só política”, afirma Kim.

Assim, a companhia parece cami-nhar para construir estratégias mais con-sistentes para o mercado corporativo en-volvendo a área de TI e a de telecom. Um indício deste envolvimento é o anúncio de que os aparelhos podem vir com crip-tografia, além de soluções corporativas embutidas da Microsoft, Cisco e SAP (Sy-base). Todas essas alianças foram firma-das pela unidade de telecom.

Nas mãos de Kim está também a mis-são de elevar o Brasil do quinto para o ter-ceiro lugar do ranking dos principais mer-cados da corporação, dominar metade do mercado de tablets brasileiro – segundo a IDC, mais de 100 mil deles foram vendidos no Brasil só em 2010 - e ainda manter o rit-mo de crescimento. Em 2010, a filial brasi-leira cresceu 50%.

* A jornalista viajou ao Chile a convite da Samsung

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ção

nas mÃos De KimJw Kim, Da samsung: Missão de integrar as unidades de negócio do Brasil, além de conquistar metade do mercado de tablets do País

galaxy s ii | PrevisÃo De chegar ao País Por r$ 1,7 mil

galaxy Tab 10.1 | aParelho Deve cusTar r$ 1,7 mil no brasil

na briga com a aPPle, samsung lança a linha série 9

Veja Mais:http://www.resellerweb.com.br/samsungforum2011

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2 QUINZENA DE ABRIL 2011 n WWW.CRN.COM.BR

NO MUNDO

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Com a alteração do padrão de uso, funções e expectativas do usuário final,a ordem do dia será: tenha mobilidade ou voltará para a caixa

Por Jennifer Bosavage, da CRN EUA | [email protected]

Perguntas que você deve responderquando for vender uma solução em nuvem

cloud computing pode oferecer às pequenas e médias empresas benefícios potencialmente maravilhosos – em economia de custos, eficiência de tempo e simplificação dos processos. Entretanto, as revendas devem distinguir o hype dos benefícios da nuvem e oferecerem uma base consistente para qualquer solução. (Veja o que Dave Hart da Presidio, vice-presidente e CTO, disse em seu blog da CRN Tech Elite: Destrinchando o hype da indústria).O que segue são as oito preocupações mais comuns dos clientes que você terá de lidar, quando vender uma solução neste conceito

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NO MUNDO

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EXPLIQUE COMO MINHA SOLUÇÃO VAI FUNCIONAR.Você deve ser capaz de explicar a arquitetura em nuvem. Espere que seus clientes tratem a computação em nuvem como tratariam qualquer outra tecnologia. Devem procurar por debaixo dos panos e ter a confiança de como é o set up da nuvem. Você deve ser capaz de explicar a eles de uma forma que eles entendam e que se sintam confortáveis com esta solução. Por trás de toda solução em nuvem existe ainda um data center, um lugar que já é conhecido e mais real para eles.“Muitas das preocupações dos clientes se resumem em ter menos controle sobre seus dados. Atualmente, podem ter um controle total,” disse Saif. “Se você terceiriza para um provedor, você ainda pode tocar e sentir os dados, saber de todos os detalhes, em outras palavras. Quando você coloca em nuvem, parte desta preocu-pação é que você não sabe necessariamente onde os dados fisicamente estão. A forma abstrata que a nuvem oferece é também uma preocupação. Você não tem controle direto sobre isto.”

QUAL É O TAMANHO DA SOLUÇÃO DE CLOUD COMPUTING? Os clientes talvez tenham uma idéia pre-concebida do tamanho da solução que a nuvem pode ser hospedada. Algumas pes-soas talvez não compreendam que estes tipos de soluções nem sempre são implantadas em grande escala – a nuvem não é apenas para negócios gigantescos. Determine o tamanho e o escopo do que é necessário ser realizado e visualize a solução passo a passo. “Qual é a esca-la?”, questiona Irfan Saif, diretor da Deloitte LLP. “Digamos que seu cliente seja uma pequena empresa com uma capa-cidade de TI pequena. Você quer crescer em escala... seria suficiente você fazer o cliente migrar para a nuvem e dar acesso às pessoas para os aplicativos de classe mundial de uma maneira que se possa gerenciar. É bem atrativo para o SMB, porque podem ter uma segurança robusta e um con-trole maior com um preço mais acessível.”Além disto, determine o que o cliente já possui e que pode ser potencialmente alocado de forma mais inteligente. Por exemplo, disse Saif, “o seu cliente já investiu em data centers? Como você ajudá-lo a incrementar o que já pos-sui?” Enquanto a nuvem for intangível e parecer muito difícil de explicar, o seu papel é fazer com que se torne mais compreensível.

VOU ECONOMIZAR DINHEIRO MIGRANDO PARA A NUVEM? Os clientes de SMB sem dúvida conhecem o desafio de ao mesmo tempo diminuir os custos e aumentar suas ofertas. “Os SMBs não vão comprar suas ofertas de TI baseadas em nuvem a menos que você demonstre clara-mente economias de custos imediatas e no longo prazo,” disse Jacob Kazakevich, presidente da OS33, um prove-dor de plataforma de TI como serviço baseada em nuvem para os MSPs, “Ao mesmo tempo que se gera uma ex-pectativa de economia de custos quando há uma migração para a nuvem, o desafio real é demonstrar economias específicas ao cliente. Levar uma cotação detalhada que claramente demonstre as economias de custo ganhos em hardware, gerenciamento e operações, redirecionando recursos de TI para a nuvem é fundamental.”

UMA SOLUÇÃO EM NUVEM É A RES-POSTA PARA O MEU PROBLEMA? Identificar o problema do cliente, primei-ramente, e depois vender a solução. “Uma coisa que a nuvem faz é nivelar o campo de atuação. Isto permite a eles acessarem a tecnologia, serviços que normalmente não conseguiriam por si sós,” disse Margaret Da-wson, vice-presidente de gerenciamento de produtos da revenda Hubspan. Isto significa que tanto os grandes quanto os pequenos clientes podem ser beneficiados se migra-rem para a nuvem. Mas, por conta de todo o hype nas soluções de cloud, os clientes às vezes tentam resolver seus problemas de forma contrária: tentam adequar a nuvem dentro da solução em vez de ver se a melhor solução é a nuvem. “Você precisa analisar a nuvem como se fosse qualquer outra tec-nologia,” disse a executiva. “Então, o que eu costumo dizer às pessoas é: não comprem a nuvem, comprem a solução. Se esta solução for a nuvem, ótimo. Mas não comece por aí, comece pelo problema.”

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COMO A NUVEM VAI IMPACTAR MINHA GOVERNANÇA CORPORATIVA? Oferecer uma abordagem consultiva auxilia o cliente a ter mais segurança que uma solução em nuvem não vai alterar a empresa dele ou dela de maneira contraditória. “Desenvolver fluxos de tra-balho para assegurar que a atual governança será estendida à nuvem,” disse Joel Friedman, CSO da Datapipe, uma revenda de gerenciamento. “Uma plataforma complacente não é a mesma coisa que uma solução complacente. Há muita preocupa-ção que nem todos os pontos de contato estejam seguros. A plataforma principal que está sendo recomendada como complacente não leva até o aplicativo stack para assegurar que a solução é complacente.”Friedman sugere oferecer uma abordagem con-sultiva para desenvolver fluxos de trabalho pare-cidos com aqueles que a empresa já possui e que se estendem à nuvem. Do lado da plataforma, documentar exatamente o que a plataforma faz e educar o cliente. Detalhe quais aspectos são com-placentes e quais serviços ficarão no topo da nu-vem (um sistema operacional, por exemplo).

(Tradução: Erika Joaquim)

A SUA NUVEM JÁ FOI AUDITADA?Quais são as garantias que você pode fornecer aos seus clientes que você não está partilhando de práticas de segu-rança mal-intencionadas? Ser capaz de demonstrar bons re-sultados de uma auditoria pode ajudar os clientes a entrarem a bordo. Indústrias diferentes possuem exigências diferen-ciadas; os clientes com preocupações em segurança com o cartão de crédito podem exigir padrões PCI, por exemplo.

QUAL É O SEU SLA?Um acordo de nível de serviço (SLA, em inglês) pode tonar possível ou acabar de vez com o seu negócio.  Alguns provedores de cloud não oferecem SLAs, indicando que sua tecnologia é tão confiável que os SLAs são “desnecessários”. “Se este é o caso, então, se comprometer com esta formalidade escrita não deve ser um problema. Os clientes do VAR Savvy estão começando a entender que podem incluir estas áreas de conformidade, responsabilidade e confiabilidade dentro dos SLAs. Saia na frente dos concorrentes, oferecendo apenas aqueles produtos e soluções que você confia e faça os SLAs com eles.

ENTÃO, O QUE ACONTECE COM O DATA CENTER? Apesar da natureza etérea da computação em nuvem, no fi-nal, é o feijão com arroz – e software. Os clientes querem sa-ber como o data center é protegido. Quem tem acesso? Qual é a função de cada um? “Tanto faz se você é uma empresa que está na relação da Fortune 500 ou um SMB, existem regras no data center,” disse Dawson. “Você segue os mais altos padrões de segurança da indústria referentes às regras de segurança e controles de acesso?” Você deve responder a estas questões sobre a segurança física do data center, a se-gurança da camada da aplicação e qual é o sistema a prova de falhas no caso de uma queda de energia ou de uma intru-são. Se você tiver uma parceria com um provedor de cloud computing, você é responsável por honrar os serviços em nome do seu provedor.

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Coteúdo para quem movimentao setor de tecnologias da informação e comunicação.

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ciente de que a tecnologia é o ali-cerce seguro da administração e do negócio, o Hospital Mãe de Deus - fundado em 1979 e loca-lizado em Porto Alegre (RS) –

tem o BI do ERP submetido não à área de TI, mas sim à controladoria do hospital. “Tamanha é a importância do conteúdo destes relatórios, que eles estão abaixo da alta gestão da companhia, para que a toma-da de decisão seja não apenas rápida, mas precisa”, explica Juliano Jorej, analista de BI do Hospital Mãe de Deus.

A instituição que integra o sistema de saúde Mãe de Deus tem faturamento anual superior a R$ 250 milhões e 1,6 mil leitos (entre públicos e privados) e afirma reinves-tir parte dos resultados financeiros na atua-lização tecnológica, tanto em equipamentos médicos-hospitalares como em modernos sistemas de gestão. Assim, o hospital resol-veu atualizar seu BI optando pela platafor-ma da MicroStrategy com foco em aumen-tar a transparência das informações. Com isso, a instituição passou a monitorar de for-ma mais precisa importantes  indicadores de gestão e ainda economizou cerca de R$ 216 mil, de 2009 para 2010, por meio da análise e monitoramento das baixas de estoque.

Por trás do BI está o ERP desenvolvido pela MV Sistemas - o ERP MV2000, imple-mentado em 2007. Internamente, o Mãe de Deus possui um analista de BI e três analis-

tas de controladoria, com foco em recursos humanos, área financeira e contábil, para que as informações possam ser extraídas e consolidadas de forma consistente. “An-tes do novo BI, os relatórios eram pulveri-zados e acabávamos tendo várias versões vindas do ERP e do Excel. Agora, os relató-rios estão todos alinhados e consolidados”, comemora Jorej.

O executivo afirma ainda que a partir no novo BI, a percepção que os usuários tiveram foi de um ganho de tempo na ge-ração do relatório. Além disso, a análise de fechamentos das contas hospitalares con-tribuiu para que em 2010 houvesse uma melhoria de 8% no fechamento das contas, em relação ao ano anterior. “O próprio ERP da MV disponibiliza um data wharehouse pra usarmos as informações que já tínha-mos”, conta, ao afirmar que, agora, o aces-so às informações acontece por meio de um dashboard, de maneira gráfica. “A vi-sualização e manipulação dos dados ficou muito melhor e mais simples.”

A partir disto, a alta gestão – cerca de 60 profissionais -, que já possui smartphones por conta própria, poderá ter acesso de seus dispositivos pessoais às informações da ins-tituição. “Aproveitando que eles já possuem os dispositivos, compramos licenças para uso seletivo e direcionado de dashboard para Iphone, Ipad e Blackberry. Só para Android que ainda não, mas estamos em fase de tes-

tes para isto”. Para tanto, foram gastos mais de R$ 100 mil para aumentar a capacidade instalada do BI, a fim de aderir à plataforma 64 bits e às iniciativas de mobilidade, com o MicroStrategy Mobile.

Na vanguarda – O hospital Mãe de Deus adotou sua primeira solução de BI em 1999, que foi substituída em 2004 por outra so-lução. “Em 2005, com o aumento da capa-cidade instalada de leitos de internação, o grande crescimento de outros serviços e a incorporação de novas tecnologias em saú-de (exemplo: PET-CT), surgiu a necessidade de um sistema integrado de informações capaz de possibilitar um cruzamento maior dos dados com várias dimensões de análise. Este foi o primeiro passo para a adoção da plataforma de BI da MicroStrategy.”

HoSPITAL mÃE DE DEUS

comPrA DE LIcEnçAS PArA

USo SELETIvo E DIrEcIonADo

DE DASHboArD PArA IPHonE,

IPAD E bLAckbErry

cliente: Hospital Mãe de Deus

canal: MV Sistemas

Fabricante: MicroStrategy

o projeto: Implementação de BI para consolidação dos relatórios. Agora, as informações estão disponíveis também para smartphones e tablets dos gestores do hospital.

O prOjetO

Até noSmArTPHonE!Desde 1999 o Hospital Mãe de Deus adota uma solução de BI para afinar sua estratégia; agora, a gestão do hospital poderá ter o controle dos relatórios em seus próprios smartphones

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ção

Por Tatiana negrão, especial para crn brasil | [email protected]

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IGADGETS

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1ACER

Aspire TimelineXNeste modelo do TimelineX, a configuração traz processador Intel Core i3 com velocidade de 2GHz, Intel HD Graphics e Windows 7 Home Premium. A memória é de 3GB e o disco rí-gido suporta até 320 GB. Pode ser encontrado no varejo e o preço médio é R$ 2,299 mil.

E TEMMAIS...

2SAMSUNG

Disco Rígido S2O disco rígido possui 1 TB e suas medidas são feitas para que o usuário possa trans-portá-lo a qualquer lugar. Ele garante segurança dos dados e é compatível com Windows 2000 Pro/XP/Vista, Mac: OS X 10.4.8 ou posterior. O preço médio é de R$ 349.

DELLPROJETOR S300WIO PROJETOR INTERATIVO DE CURTA DISTÂNCIA S300WI TEM RESOLUÇÃO WXGA (1280 X 800), COM SUPORTE PARA FORMATO HD E 3D, BRILHO DE 2200 LUMENS E TAXA DE CONTRASTE DE 2.400:1. Um diferencial é a caneta interativa, que funciona como mouse e instrumento de escrita ou desenho, seja na superfície, ou a 10 metros de distância. O que mais chama a atenção no projetor é a tecnologia wireless. Neste modo, você pode operar o projetor de mais de um computador e até mesmo manejá-lo via Wi-Fi. O produto custa R$ 6,5 mil e pode ser encontrado em lojas especializadas.

Confira a galeria de imagens do aparelho no site.

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4SIROCO

Roteador EVO-FSH8CO roteador pesa somente 155 gramas e suas medidas são 140X85X30mm, sendo assim, super compacto. O roteador possui oito portas e cada uma ajusta a velocidade automati-camente. Funciona em modo full-duplex e na função half. Seu preço médio é de R$ 50.

3SONY

Notebook Vaio VPC-YB15AB da série YPossui medidas de netbook. Tem tela LED de 11,6”, bateria que dura seis horas e traz o novo processador AMD Dual Core E-350. O modelo pode ser adquirido nas lojas Sony Style e revendas autorizadas a uma média de R$ 1,799 mil.

SONYCÂMERA ALPHANEX-3AA CÂMERA PESA 234 GRAMAS E TEM 14,2 MP, POSSUI, ENTRE OUTRAS FUNÇÕES, A SWEEP PANORAMA 3D, que captura imagens contínuas e as une em uma única imagem automaticamente. As visualizações dessas imagens são viáveis em TVs com a mesma tecnologia. O produto tem preço médio de R$ 2 mil.

Confira a galeria de imagens do aparelho no site.Confira a galeria de imagens do aparelho no site.Confira a galeria de imagens do aparelho no site.

SIROCO

Roteador EVO-FSH8CO roteador pesa somente 155 gramas e suas medidas são 140X85X30mm, sendo assim, super compacto. O roteador possui oito portas e cada uma ajusta a velocidade automati-camente. Funciona em modo full-duplex e na função half. Seu preço médio é de R$ 50.

Notebook Vaio VPC-

Possui medidas de netbook. Tem tela LED de 11,6”, bateria que dura seis horas e traz o novo processador AMD Dual Core E-350. O modelo pode ser adquirido nas lojas Sony Style e revendas autorizadas a uma média de R$ 1,799 mil.

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crntech

Quando uma empresa necessita proteger os dados contra vazamento de arquivos, não conseguimos pensar em soluções mais fáceis de instalar do que o Boole Server Appliance 4200 da Celestix Networks. Na metade de fevereiro, a fabri-cante de servidor de segurança começou a comercializar o aparelho 1U, que implan-ta a plataforma Boole sem token e com qualidade militar no Windows Server 2008 embarcado.

O produto é o resultado de um acordo feito em agosto passado com a Sunfive SA, inventora da plataforma Boole Server.

A Celestix recentemente enviou uma unidade para o Test Center da CRN EUA, para darmos uma olhada. O que encon-tramos foi um aparelho bonito, que é facilmente configurado de qualquer web browser de um jog dial (botão rotativo) no painel frontal da unidade. Se você ainda não viu um jog dial antes, achamos que você irá concordar que é uma ca-racterística inteligente e que economiza tempo, que é tão simples quanto adequa-da para a tarefa.

Como um grande botão de volume em um aparelho de áudio, o jog dial é confortável para se mexer enquanto gira rapidamente por meio de menus e sele-ciona quando apertado. No mínimo, o dial é usado para selecionar pelo menos um endereço IP para permitir o browser a poder acessar ou demonstrar o endereço IP selecionado pelo DHCP, caso tenha.

Uma vez dentro da interface do bro-wser, o BSA apresenta menus concisos e direcionados por ícones que são indutivos e de fácil navegabilidade. Muitas funções são implantadas com HTML, embora alguns exijam cliente RDP no browser (ou unica-mente) da Microsoft, ou seja IE e ActiveX.

As funções implantadas no HTML incluem todas na página de setup rápido, onde os administradores iniciantes execu-tarão um trabalho rápido de configuração inicial. Estes primeiros passos incluem configuração do nome do servidor, associação de domínio, alertas e portas Ethernets Gigabit adicionais.

A unidade tem seis interfaces de rede no total, mas apenas porta 0 e, quando

conectadas à LAN, é exigido que se inicie. Uma interface pode conectar opcio-nalmente a um roteador de internet e igualmente a quatro portas restantes que podem ser designadas para utilização em uma rede de perímetro (DZM) para uma camada extra de segurança.

A beleza no Boole Server é que ele armazena perfis de segurança em cada arquivo dentro do próprio arquivo. Isto permite um nível diferenciado de segurança para ser aplicado arquivo por arquivo e para esta segurança seguir o arquivo onde quer que ele vá. Então, por exemplo, se um arqui-vo que é seguro pelo Boole de alguma forma escapar do firewall, ele não pode ser aces-sado a menos que esteja dentro do alcance de um servidor Boole que pode autenticar o usuário e garantir o acesso.

A solução utiliza uma criptografia de 2048-bit de dois fatores para arquivos em trânsito bem como para arquivos em siste-mas armazenados; a maioria dos sistemas são suportados. Limites de acessos adicio-nais podem ser baseados em períodos de tempo, hora do dia, senha, números de ten-

Por Edward J. correia, da crn EUA | [email protected](Tradução: Erika Joaquim)

AppliAnce celestix Boole server:

fácil de implantar

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tativas e etc.Os arquivos também podem ser fixados com uma marca d’água para identificação forense. Cópias para o drive de CD e USB podem ser desativadas, assim como a impressão de arquivo e capacidades de capturar a tela.

Para testar estas capacidades, adicio-namos o aplicativo para o domínio do Test Center da CRN EUA e logamos usando uma conta administrativa existente. Depois de solicitar reboot, o aplicativo veio como par-te de nosso domínio do laboratório. Após colocar a licença do Boole Server e atualizar o software, já estava pronto para começar a proteger os arquivos.

Para começar, utilize o painel de controle do servidor Boole para criar pelo menos um grupo Boole para facilitar o gerenciamento do arquivo. Aqui você pode ativar regras para ver permissões e forçar os usuários a alterarem suas se-nhas periodicamente. O próximo passo é adicionar usuários. Naturalmente, o BSA é conhecido do Active Directory uma vez que é um servidor Windows 2008. Isto simplifica não apenas sua integração com

os usuários mas também com os volumes de armazenamento que possuem acesso. Uma vez que os usuários são adicionados ao grupo, podem gerenciar seus arquivos de forma segura. Há também uma provisão de convidados, que podem garantir acesso indefinidamente ou por período específico.

Encontramos poucas coisas negativas sobre o BSA da Celestix, apenas uma que poderíamos classificar como grave: as ses-sões do browser não parecem expirar. Até mesmo depois de desconectarmos o laptop que usamos para testar a administração do BSA e deixando desta maneira a noite toda, o BSA mostrou a mesma tela quando reconectamos o laptop. As telas do servidor Boole expiram, assim como as sessões RDP únicas e no browser.

Pela sua facilidade de usar, o Test Center da CRN recomenda o BSA 4200 da Celestix, que foi feito para pequenos es-critórios ou filias com 100 usuários e até 1TB de storage. O preço para 100 usuários é US$ 8,999 mil mais US$ 104,50 por ano (nos EUA). Está disponível pela Ingram Micro e pela Securematics.

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De dentro de uma cabana, na maioria das vezes equipada e com alimentos e local de descanso, ficava o general. Este, após anos de estudos de estraté-gias de guerra, tinha à sua disposição

um sem número de equipamentos de telefonia e cartográficos, entre outros, para poder observar o ambiente e, mediante seus objetivos, traçar um plano estratégico.

O plano era cuidadosamente repassado aos te-nentes e capitães, que saiam com suas tropas para o ataque.

A função do capitão era a de pegar toda a men-sagem estratégica deixada pelo general e fazer com que os soldados a entendessem, pois colocariam suas vidas em risco com base em tudo aquilo.

Os soldados saíam a campo e a guerra começava.O general, mesmo abastecido de mantimentos

e de tecnologia, ali ficava, em sua solidão, imagi-nando se o seu plano havia dado certo. Sua respon-sabilidade era a maior de todos ali. Tudo passava em sua cabeça.

Horas ou dias depois, o capitão retorna ao acampamento e, já dentro da cabana, leva o sta-tus do ataque. Quando morriam alguns soldados, o número de mortos era colocado numa lousa, para que o general pudesse fazer uma análise com os outros pelotões. Quando não havia mortos, o capitão simplesmente assinalava na lousa: OK, ou seja, zero killed. Assim, ficamos com o nosso ok, símbolo máximo que tudo está no lugar, que tudo deu certo, que ninguém morreu. Assim nasceu o símbolo máximo do otimismo e da esperança.

Essa história tem três tipos de heróis: o general, que, de dentro de sua cabana, sozinho, com experi-ência e visão, consegue traçar um posicionamento estratégico e um plano suficientemente bons para

levar os soldados ao objetivo maior: a conquista de algo. O general tem uma língua própria, não fala a língua dos soldados, portanto precisa de um tradu-tor.

Este, chamado de capitão, tinha a capacidade de ler o plano estratégico e traduzi-lo para os sol-dados, fazendo com que cada um conseguisse en-xergar o mesmo que ele. Conseguia também traçar planos táticos, miniplanos para que o plano maior fosse alcançado.

Já os soldados, com garra e, sem duvidar de seus líderes, entravam em cena para que a guerra fosse concluída.

Tirando o fato de que não acredito em guerras, por causa alguma - conquista territorial, orgulho nacional, controle populacional ou qualquer coi-sa do tipo -, venho a crer que o modelo tornou-se base para a construção de conglomerados capita-listas, grandes empresas, corporações gigantescas, modelos de gestão, tudo utilizado de outra forma, sem que houvesse mortes. Modelos que trouxe-ram à tona às únicas virtudes daqueles que ali se entregavam para, no final do dia, poder descansar, tomar um banho, ouvir uma bela música, apreciar a paisagem ou escrever para a mulher amada, que de longe os aguardava.

O modelo trouxe a todos o aprendizado sobre a perda e o ganho, sobre a estratégia e a tática, sobre a evolução da diplomacia.

O modelo nos ensinou a alegria de, após um dia cansativo e cheio de perdas e ganhos, poder-mos escrever com orgulho numa lousa as duas le-tras mágicas: OK.

Alberto Leite é diretor-executivo e publisher da IT Mídia S.A.E-mail: [email protected]

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levar os soldados ao objetivo maior: a conquista de algo. O general tem uma língua própria, não fala a língua dos soldados, portanto precisa de um tradu-

Este, chamado de capitão, tinha a capacidade de ler o plano estratégico e traduzi-lo para os sol-dados, fazendo com que cada um conseguisse en-xergar o mesmo que ele. Conseguia também traçar planos táticos, miniplanos para que o plano maior

Já os soldados, com garra e, sem duvidar de seus líderes, entravam em cena para que a guerra

Tirando o fato de que não acredito em guerras, por causa alguma - conquista territorial, orgulho nacional, controle populacional ou qualquer coi-sa do tipo -, venho a crer que o modelo tornou-se base para a construção de conglomerados capita-listas, grandes empresas, corporações gigantescas, modelos de gestão, tudo utilizado de outra forma, sem que houvesse mortes. Modelos que trouxe-ram à tona às únicas virtudes daqueles que ali se entregavam para, no final do dia, poder descansar, tomar um banho, ouvir uma bela música, apreciar a paisagem ou escrever para a mulher amada, que de longe os aguardava.

O modelo trouxe a todos o aprendizado sobre a perda e o ganho, sobre a estratégia e a tática, sobre a evolução da diplomacia.

O modelo nos ensinou a alegria de, após um dia cansativo e cheio de perdas e ganhos, poder-mos escrever com orgulho numa lousa as duas le-

Alberto Leite é diretor-executivo e publisher

E-mail: [email protected]

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