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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO LEVANTE DA MAIA Sede: 342350 – Escola Básica e Secundária do Levante da Maia ________________________________________________________________________________ Crescer, Saber e Ser Rua Eusébio da Silva Ferreira – 4475-470 Nogueira da Maia – Tel.: 229 410 319 / 229 449 554 – Fax: 229 417 488 – E-mail: [email protected] Critérios Gerais e Procedimentos de Avaliação Introdução A avaliação dos alunos assume uma vertente contínua e sistemática, fornecendo ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e aos restantes intervenientes informações de modo a permitir um melhor processo ensino-aprendizagem. Obedece a critérios gerais de avaliação definidos em Conselho Pedagógico e aos critérios específicos propostos em reunião de Área / Departamento Curricular, posteriormente, aprovados em Conselho Pedagógico e extensíveis a todos os anos de escolaridade /a todas as disciplinas. 1. Critérios Gerais de Avaliação Os critérios de avaliação, aplicam-se às crianças e aos alunos dos três ciclos do ensino básico e ensino secundário. É um processo contínuo que deve promover: Coerência e a sequencialidade dentro do ciclo e entre os diferentes ciclos de ensino; Articulação do currículo, dos conteúdos programáticos e da avaliação; Valorização dos resultados escolares; Diversidade de situações de aprendizagem; Integração das vertentes teóricas e práticas através da valorização da aprendizagem experimental.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO LEVANTE DA MAIA Sede: 342350 – Escola Básica e Secundária do Levante da Maia

________________________________________________________________________________

Crescer, Saber e Ser

Rua Eusébio da Silva Ferreira – 4475-470 Nogueira da Maia – Tel.: 229 410 319 / 229 449 554 – Fax: 229 417 488 – E-mail: [email protected]

Critérios Gerais e Procedimentos de Avaliação

Introdução

A avaliação dos alunos assume uma vertente contínua e sistemática, fornecendo ao professor, ao

aluno, ao encarregado de educação e aos restantes intervenientes informações de modo a

permitir um melhor processo ensino-aprendizagem.

Obedece a critérios gerais de avaliação definidos em Conselho Pedagógico e aos critérios

específicos propostos em reunião de Área / Departamento Curricular, posteriormente, aprovados

em Conselho Pedagógico e extensíveis a todos os anos de escolaridade /a todas as disciplinas.

1. Critérios Gerais de Avaliação

Os critérios de avaliação, aplicam-se às crianças e aos alunos dos três ciclos do ensino básico e

ensino secundário.

É um processo contínuo que deve promover:

Coerência e a sequencialidade dentro do ciclo e entre os diferentes ciclos de ensino;

Articulação do currículo, dos conteúdos programáticos e da avaliação;

Valorização dos resultados escolares;

Diversidade de situações de aprendizagem;

Integração das vertentes teóricas e práticas através da valorização da aprendizagem

experimental.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO LEVANTE DA MAIA Sede: 342350 – Escola Básica e Secundária do Levante da Maia

________________________________________________________________________________

Crescer, Saber e Ser

Rua Eusébio da Silva Ferreira – 4475-470 Nogueira da Maia – Tel.: 229 410 319 / 229 449 554 – Fax: 229 417 488 – E-mail: [email protected]

1.1 - Educação Especial

Currículo Específico Individual (ao abrigo do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro)

Áreas Curriculares Específicas

Português / Matemática / Francês / Artes/ Experiências / Atividades de Promoção da Capitação

Domínios Parâmetros Atribuição % Instrumentos de Avaliação

Área do Saber /Saber - Fazer

Desenvolvimento das competências, definidas no Programa Educativo Individual, no âmbito das áreas curriculares específicas de Português Funcional, Matemática Funcional, Meio Físico e Social e Independência Pessoal/Comportamento Social.

75%

Observação de atividades;

Produtos permanentes (portfólio);

Registos formais e informais;

(…).

Área do Saber Ser/Estar

Interesse e empenho;

Evolução do empenho;

Hábitos de trabalho;

Assiduidade;

Pontualidade;

Comportamento;

Responsabilidade;

Socialização/ afetividade;

Cooperação;

Autonomia pessoal/ social.

25%

Observação de atividades;

Produtos permanentes (portfólio);

Observação;

Registos;

(…).

Nota 1: Os alunos abrangidos pela medida educativa Currículo Específico Individual (artigo 21º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro) não estão sujeitos ao regime de avaliação do currículo comum. Desenvolvem atividades de cariz funcional centradas nos contextos de vida, na comunicação e na organização do processo de transição para a vida pós-escolar.

Nota 2: Os alunos CEI no Ensino Básico são avaliados de 1 a 5; no Ensino Secundário de 0 a 20 valores. Estas avaliações são sempre acompanhadas de uma síntese descritiva.

1.2 - Educação pré-escolar

Na Educação Pré-escolar, a avaliação incide sobre três áreas curriculares:

Formação Pessoal e Social;

Expressão e Comunicação. A esta área estão associados domínios e subdomínios:

DO

MÍN

IOS

Educação Física

Educação Artística

Sub

do

mín

ios

Artes visuais

Jogo dramático/teatro

Música

Dança

Linguagem Oral e Abordagem à Escrita

Matemática

Conhecimento do Mundo.

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1.3 - 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico e Ensino Secundário

Na avaliação de cada aluno ter-se-á em linha de conta dois domínios fundamentais:

A- Aprendizagens (Cognitivo /Metodológico)

Aquisição de conhecimentos, factos, conceitos, …

Qualidade dos conhecimentos/capacidades adquiridas.

Capacidade de fazer uso do conhecimento para comunicar, utilizando o código ou códigos

próprios das diferentes áreas do saber.

Aprendizagens de caráter transversal, nomeadamente no âmbito da utilização da língua

portuguesa e da utilização das TIC .

Situação e progressão na aprendizagem.

Capacidade de organização e de reflexão crítica.

B – Atitudes / Valores

Participação nas atividades propostas.

Autonomia.

Sentido de responsabilidade

Espírito de cooperação.

Respeito pelo outro

2. Domínios / Ponderações

A- Ensino Básico (2º Ciclo)

Aprendizagens (Cognitivo / Metodológico) (75%)

Atitudes/Valores

(25%)

B- Ensino Básico (3º Ciclo)

Aprendizagens (Cognitivo / Metodológico)

(80%)

Atitudes/Valores

(20%)

Nota: Na disciplina de EMRC são aplicadas as percentagens de 25% / 75%; na área dos

conhecimentos / Aprendizagens e Atitudes / Comportamentos, respetivamente

C- Secundário

Aprendizagens (Cognitivo / Metodológico)

(90%)

Atitudes/Valores

(10%)

Nota: Na disciplina de Educação Física são aplicadas as percentagens de 80% / 20%; nas restantes disciplinas 90% / 10%.

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3. Modalidades da Avaliação

Avaliação Diagnóstica – Responde à necessidade de obtenção de elementos para a

fundamentação do processo de ensino e de aprendizagem; conduz à adoção de estratégias de

diferenciação pedagógica e facilita a integração escolar e a orientação escolar e vocacional

Pode ocorrer em qualquer momento do ano letivo quando articulada com a avaliação formativa.

Avaliação Formativa - É a principal modalidade de avaliação do ensino básico, assume caráter

contínuo e sistemático e visa a regulação do ensino e da aprendizagem, recorrendo a uma

variedade de instrumentos de recolha de informação, de acordo com a natureza das

aprendizagens e dos contextos em que ocorrem. A avaliação formativa fornece ao professor, ao

aluno, ao encarregado de educação e aos restantes intervenientes informação sobre o

desenvolvimento das aprendizagens e capacidades, de modo a permitir rever e melhorar os

processos de trabalho.

o Avaliação intermédia – Consiste na implementação de uma prova intermédia, a realizar

uma vez por ano, a duas disciplinas previamente definidas em Conselho Pedagógico e

divulgadas atempadamente à comunidade educativa. Integra a avaliação interna, pelo

que os seus resultados são considerados na classificação final da disciplina.

Avaliação sumativa - Consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o desenvolvimento

das aprendizagens do aluno e das definidas para cada disciplina e área curricular resultado do

processo, a realizar no final dos períodos. A avaliação sumativa inclui a avaliação sumativa interna

e a avaliação sumativa externa.

o Provas de Equivalência à Frequência - As provas de equivalência à frequência realizam-se

a nível de escola nos anos terminais de cada ciclo do ensino básico, com vista a uma

certificação de conclusão de ciclo, para alunos autopropostos.

o Provas de Aferição (avaliação externa) – Visam a avaliação externa das aprendizagens no

ensino básico, são da responsabilidade dos serviços ou organismos do Ministério da

Educação, de realização obrigatória por todos os alunos do ensino básico, numa única fase.

Não integram a avaliação interna, pelo que os seus resultados não são considerados na

classificação final da disciplina.

o Provas Finais de Ciclo (avaliação externa) – As provas finais de ciclo realizam -se no 9.º

ano de escolaridade, e destinam -se a todos os alunos do ensino básico.

o Exames Nacionais (avaliação externa) – A avaliação sumativa externa destina-se a aferir o

grau de desenvolvimento das aprendizagens do aluno, mediante o recurso a instrumentos

definidos a nível nacional, e realiza-se através de exames finais nacionais, nos cursos

científico-humanísticos.

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4. Terminologia

Ao longo do ano letivo, no processo de avaliação do aluno, a terminologia a utilizar na classificação dos

registos de avaliação é a seguinte:

No Ensino Básico: a classificação atribuída em cada instrumento de avaliação deve atender ao seguinte:

Escala Qualitativa

(1.º CEB)

Escala Qualitativa

(2.º e 3.º CEB)

Escala Quantitativa/

Percentual (%)

Níveis

(2.º CEB e 3.º CEB)

Insuficiente Fraco 0 - 19 1

Insuficiente 20 - 49 2

Suficiente Suficiente 50 - 69 3

Bom Bom 70 - 89 4

Muito Bom Muito Bom 90 - 100 5

No Ensino Secundário: a classificação atribuída em cada instrumento de avaliação deve atender ao seguinte:

Valores Escala Qualitativa Escala Quantitativa

0 a 7 Fraco 0 a 74 pontos

8 e 9 Insuficiente 75 a 94 pontos

10 a 13 Suficiente 95 a 134 pontos

14 a 17 Bom 135 a 174 pontos

18 a 20 Muito Bom 175 a 200 pontos

Quer no Ensino Básico quer no Ensino Secundário:

1. Os professores calendarizam, no início do ano letivo, os momentos formais de avaliação;

2. Os alunos devem ser informados pelo professor das datas de realização das provas formais de

avaliação.

3. Apenas pode ser marcado um momento formal de avaliação escrita em cada dia, salvo

autorização excecional do Diretor.

4. Apenas por motivo de força maior e devidamente autorizado pelo Diretor, poderão ser

marcados momentos formais de avaliação na última semana de aulas de cada período letivo.

5. Recomenda-se a entrega e a correção das provas de avaliação num prazo máximo de duas

semanas. Nunca deve realizar-se uma prova de avaliação sem que tenha sido entregue e

corrigida a prova anterior.

6. Os alunos dos 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário realizam, preferencialmente, as suas provas

escritas em folha de teste adquiridas previamente na papelaria da escola.

7. Para além das menções quantitativa e qualitativa, o professor pode ainda fornecer outras

indicações descritivas que considere relevantes.

8. O conselho pedagógico determina, em tempo oportuno, a realização, de uma avaliação

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intermédia no âmbito do PNPSE.

9. No caso de se realizar a avaliação intermédia, a prova terá um peso exatamente igual a

qualquer outra prova escrita.

10. No final de cada período letivo, o aluno realiza a sua autoavaliação preenchendo para o efeito

a ficha previamente aprovada pela estrutura educativa em que o professor se enquadra.

5. Registos de Avaliação

Cada área disciplinar deve selecionar os diversos registos de avaliação a utilizar ao longo do

ano letivo.

Como registos informativos de avaliação consideram-se:

as grelhas de correção dos testes escritos,

grelhas de registo de intervenções orais e escritas dos alunos durante as aulas,

registos de observação (trabalhos individuais ou de grupo, trabalhos práticos e/ou

laboratoriais, outros),

relatórios de atividades,

lista de verificação dos trabalhos de casa,

portefólios de evidências de aprendizagem individual,

outros.

6. Disposições Finais

Os Critérios Gerais de Avaliação serão cumpridos por todos os Departamentos Curriculares e,

depois de aprovados, entrarão em vigor no ano letivo 2017/2018, podendo ser revistos

anualmente.

Os casos omissos serão objeto de resolução por parte do Diretor, ouvido, sempre que possível,

o Conselho Pedagógico.

Os Critérios Gerais de Avaliação deverão ser do conhecimento de todos os intervenientes no

processo de avaliação: professores, alunos e encarregados de educação.

O presente documento será disponibilizado:

Na página da internet do Agrupamento;

Por correio electrónico a todos os docentes, Associações de Pais e Representantes de Pais

e Encarregados de Educação de sala/turma.

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7. Legislação

AVALIAÇÃO Despacho Normativo n.º 1-F/2016 de 5 de abril - regulamenta: a) O regime de avaliação e certificação

das aprendizagens desenvolvidas pelos alunos do ensino básico, tendo por referência os documentos

curriculares em vigor; b) As medidas de promoção do sucesso educativo que podem ser adotadas no

acompanhamento e desenvolvimento das aprendizagens dos alunos do ensino básico.

Decreto-Lei n.º 17/2016 de 4 de abril (altera o Decreto-Lei n.º 139/2012 de 5 de Julho).

Decreto-Lei n.º 176/2014 de 12 de dezembro (altera o Decreto-Lei n.º 139/2012 de 5 de Julho).

Decreto-Lei n.º 91/2013 de 10 de julho (altera o Decreto-Lei n.º 139/2012 de 5 de Julho).

Portaria n.º 74-A/2013 de 15 de fevereiro, retificada pela Portaria n.º 165-B/2015 de 3 de Junho.

Portaria n.º 243/2012 de 10 de agosto – define o regime de organização e funcionamento dos cursos CH

de Ciências e Tecnologias, de Ciências Socioeconómicas, de Línguas e Humanidades e de Artes Visuais.

estabelece ainda os princípios e os procedimentos a observar na avaliação e certificação dos alunos.

Decreto-Lei n.º 139/2012 de 5 de Julho - estabelece os princípios orientadores da organização e da

gestão dos currículos dos ensinos básico e secundário, da avaliação dos conhecimentos a adquirir e das

capacidades a desenvolver pelos alunos e do processo de desenvolvimento do currículo dos ensinos

básico e secundário.

Educação Especial

Portaria n.º 201-C/2015 de 10 de Julho - Regula o ensino de alunos com 15 ou mais anos de idade, com

currículo específico individual (CEI), em processo de transição para a vida pós-escolar, nos termos e para

os efeitos conjugados dos artigos 14.º e 21.º do Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, na sua redação

atual, e da Lei n.º 85/2009, de 27 de agosto, regulada pelo Decreto -Lei n.º 176/2012, de 2 de agosto.

Lei nº 21/2008 de 12 de Maio - Primeira alteração, por apreciação parlamentar, ao Decreto -Lei n.º

3/2008, de 7 de Janeiro, que define os apoios especializados a prestar na educação pré -escolar e nos

ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo.

Decreto-Lei nº 3/2008 de 7 de Janeiro - Define os apoios especializados a prestar na educação pré-

escolar e nos ensinos básico e secundário, visando a criação de condições para a adequação do processo

educativo às necessidades educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da

atividade e da participação num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e

estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da

aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social.

Nogueira da Maia, 23 de outubro de 2017

A Presidente do Conselho Pedagógico

Maria da Conceição Costa Carneiro