criando memorias sanguinheira

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Criando Memórias Os antepassados da Sanguinheira – exemplos da Gândara Nuno Silva – [email protected] Sanguinheira, 28 de outubro de 2016 “O jardim familiar (primeira fase do abandono): montões informes de silvedo, buxo descabelado, urtigas, flores selvagens.” - Finisterra (1978), Carlos de Oliveira

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Page 1: Criando memorias sanguinheira

Criando MemóriasOs antepassados da Sanguinheira – exemplos da Gândara

Nuno Silva – [email protected]

Sanguinheira, 28 de outubro de 2016

“O jardim familiar (primeira fase do abandono): montões informes de

silvedo, buxo descabelado, urtigas, flores selvagens.” - Finisterra (1978),

Carlos de Oliveira

Page 2: Criando memorias sanguinheira

Introdução

Page 3: Criando memorias sanguinheira

Localização

Page 4: Criando memorias sanguinheira

Localização

Cadima : Aljuriça; Braganção; Cadima; Carvalheira; Casal de Cadima; Coutada; Coelheiros;

Corga; Fornos; Olhos da Fervença; Ponte da Lapa; Pontes; Póvoa; Quinta; Rodelo; Taboeira;

Zambujal

Sanguinheira : Cantarinhos; Carreiros; Casal dos Netos; Corgo Encheiro, Escoural; Feitoso;

Freches; Gesteira; Grou; Lagoa Alta; Lagoa Negra; Lombo Folar; Moita; Palhagueira; Pedras

Ásperas; Recachos; Sanguinheira de Baixo; Sanguinheira de Cima; Taipinas; Tavaredes

Tocha : Andrades; Barrins de Baixo; Barrins de Cima; Berlengas; Bracial; Caetanas; Caniceira; Casal do João; Catarinões; Cochadas; Escoural; Fonte Quente; Inacios; Lagoa dos Bois;

Morros; Praia da Tocha; Pereirões; Povoeiras; Queixada da Raposa de Baixo; Queixada da

Raposa de Cima; Tocha; Volta da Tocha

Page 5: Criando memorias sanguinheira

Localização

Cadima, foi, antigamente, concelho, com carta de foral

em 1181 atribuído por D. Afonso Henriques e, novamente,

em 1512, por D. Manuel I, tendo sido extinto em 31 de

Dezembro de 1853, designado por Quintã. Tinha juiz

ordinário e câmara.

Com Cantanhede e Monte Arcado (actual freguesia de

Covões) eram as principais povoações representadas

num mapa de 1561.

Este concelho chegou a ser extenso, pois, além das

localidades pertencentes à freguesia de Cadima,

englobava as das freguesias de Arazede, de Liceia,

da Sanguinheira e da Tocha.

Page 6: Criando memorias sanguinheira

Tópicos

O que é a genealogia?

Por onde começar?

E aqui onde estamos...

Os nomes das nossas gentes e os nomes dos nossos lugares

Alguns Exemplos

Lista de Fontes

Referências

Questões

Page 7: Criando memorias sanguinheira

O que é a genealogia?

Page 8: Criando memorias sanguinheira

O que é a genealogia?

A Genealogia é a História das relações familiares entre indivíduos, nomeadamente o estudo

das ascendências. A árvore genealógica é a forma mais popular de organizar as

informações.

Pode tornar-se um vício e faz-nos perceber que somos o resultado de muitos eventos

concertados (sorte).

Permite-nos perceber as nossas origens, alcunhas, lugares...

Page 9: Criando memorias sanguinheira

Por onde começar?

Page 10: Criando memorias sanguinheira

Por onde começar?

Pais, Tios, Avós, Bisavós...

Documentos antigos guardados (BI, cédulas, fotos, registos, testamentos ...)

Registo Civil

Assentos Paroquiais

Outras fontes (passaportes, BI, inventários, testamentos, ...)

Guardar cópias e documentar sempre!

Page 11: Criando memorias sanguinheira

Por onde começar?

Primeiro conseguem-se nomes

Procuram-se fotografias e documentos

Depois as datas de nascimento, batismo, óbito,

casamento

Vão-se descobrindo os filhos, irmãos e outros

parentes

Alguns desaparecem (ou falecem cedo, ou

emigram, ou ...)

Procura-se em várias fontes para se ir recolhendo

informações

Saber ajudar o Google (http://www.Google.com)

ajuda!

Diário da República e 11 de janeiro de 1913

Page 12: Criando memorias sanguinheira

Por onde começar?

Podemos construir uma árvore ou manter um histórico textual.

Primeiro deve-se desenhar à mão as relações, depois pode-se construir uma árvore

Existem recursos na internet para ajudar

https://www.myheritage.com.pt/

https://www.geni.com/

http://pt.geneanet.org/

http://tombo.pt/content/como-comecar-sua-arvore-genealogica

Page 13: Criando memorias sanguinheira

Por onde começar?

Podemos construir uma árvore ou manter um histórico textual.

Primeiro deve-se desenhar à mão as relações, depois pode-se construir uma árvore

Existem recursos na internet para ajudar

https://www.myheritage.com.pt/

https://www.geni.com/

http://pt.geneanet.org/

http://tombo.pt/content/como-comecar-sua-arvore-genealogica

Page 14: Criando memorias sanguinheira

Por onde começar?

Eventualmente será necessário praticar a leitura de documentos antigos e abreviaturas

Referência:

http://paleografiaportuguesa.bl

ogspot.com

Page 15: Criando memorias sanguinheira

Por onde começar?

Principais fontes de informação

Paroquiais (Igrejas / Arquivos) (acessíveis nos arquivos ou em http://tombo.pt/)

Registo Civil (documentos com menos de 100 anos)

Inventários orfanológicos (por exemplo no tribunal de Cantanhede)

Inventário obrigatório (tribunal, notário, conservatória)

Inquirições de Genere (para familiares do clero)

Testamentos (tribunais, notários, conservatórias)

Passaportes (conservatória, arquivo)

Jornais/Revistas (arquivos)

Registos de emigração (idas para o Brasil, por exemplo)

Cemitérios

Outros...

Page 16: Criando memorias sanguinheira

Por onde começar?

Registos paroquiais - três grandes períodos:

do séc. XVI até finais do séc. XVII: formato de livre escolha pelo pároco, estes registos contém

apenas o essencial:

Baptismos: nome da criança, pais, padrinhos e data do baptismo

Casamento: nomes dos noivos, pais e padrinhos, data do matrimónio

Óbitos: nome, indicação de viuvez, data do óbito, nome do pai em caso de menor.

de finais do séc. XVII até 1860:

Baptismos: inclui naturalidade dos pais, avós a partir de 1736 (Cadima)

Casamento: naturalidade dos noivos, nomes dos pais

Óbitos: nome do cônjuge

de 1860 até 1911: os registos foram uniformizados por força do decreto de 19 de Agosto de 1859:

Baptismos: inclui nomes dos avós, profissões dos pais e padrinho

Casamento: idade dos noivos, naturalidade dos pais, profissões

Óbitos: nomes dos pais e naturalidade

Page 17: Criando memorias sanguinheira

E aqui onde estamos...Sanguinheira

Page 18: Criando memorias sanguinheira

E aqui onde estamos...

Assento de nascimento

da professora Maria

Clementina Sequeira

(Cerqueira) e

averbamento do seu

óbito.

Page 19: Criando memorias sanguinheira

E aqui onde estamos...

Primeiro batismo de criança natural da Sanguinheira

Livro de batismos de 1573 a 1719, folha 134: Batizou-se em 4 de junho de 1630 Manuel, natural

da Sanguinheira, filho de Simão Jorge e de Maria Rodrigues. Foram padrinhos: Domingos,

solteiro, filho de Domingos Afonso o Bataquão e Maria Lucas, mulher de Domingos Pires,

moradores no Corrego do Enxeiro.

Simão Jorge e Maria Rodrigues tiveram pelo menos 6 filhos:

Maria (1626) – Olho,

Ana (1627) – Palheiras,

Manuel (1630) - Sanguinheira,

Isabel (1632) - Sanguinheira,

António (1634) - Sanguinheira, faleceu em 19 de dezembro de 1659, com 25 anos.

Domingos (1638) - Sanguinheira.

Page 20: Criando memorias sanguinheira

E aqui onde estamos...

Referência: http://pesquisa.auc.uc.pt/viewer?id=36145&FileID=55624

Page 21: Criando memorias sanguinheira

E aqui onde estamos...

Primeiro casamento de morador da Sanguinheira

Livro de casamentos de 1570 a 1764, folha 124. Casaram em 2 de novembro de 1672

Agostinho Fernandes, da Sanguinheira, viúvo, com Isabel Francisca, da Guímara. A noiva era

filha de Domingos Francisco e de Maria Francisca Vinagre, da Guímara, já defuntos. Foram

testemunhas: Miguel Jorge, João Domingues e Domingos Francisco, do Escoural.

No entanto faltam muitos anos (de 1604 a 1669) de assentos de casamentos para o couto de

Cadima.

Page 22: Criando memorias sanguinheira

E aqui onde estamos...

Referência: http://pesquisa.auc.uc.pt/viewer?id=36179&FileID=61960

Page 23: Criando memorias sanguinheira

E aqui onde estamos...

Primeiro óbito de morador da Sanguinheira

Livro de óbitos de 1609 a 1766, folha 225, faleceu, em 21 de outubro de 1643, Maria Jorge,

mulher de Manuel Simões, da Sanguinheira.

Referência: http://pesquisa.auc.uc.pt/viewer?id=36214&FileID=64754

Page 24: Criando memorias sanguinheira

Os nomes das nossas gentes e os

nomes dos nossos lugares

Page 25: Criando memorias sanguinheira

Os nomes das nossas gentes e os nomes dos

nossos lugaresAntes de 1600:

Lagoas Sequas

Azambujal

Ribeira

Aguoa Dose

Moinho d'antre ambas as aguoas

Póvoa d'Alçaperna

Lagoas Negras

Joriça

Enxieiro

Várias habitações

junto aos ribeiros que

outrora abundavam

na região

Gandaresa.

Page 26: Criando memorias sanguinheira

Os nomes das nossas gentes e os nomes dos

nossos lugares

Antes de 1700:

Ribeiro Dagoa Doce

Corrego do Enxeiro

Porto da Fervença

Alaguoas Negras

Juriça

Alaguoas Sequas

Azenha da Póvoa

Ribeira Entre as Agoas /

Ribeira de Antre as Agoas

Póvoa da Ribeira

Antes de 1700:

Palheiras / Palheira

Guimara na Carvalheira

Moinho da Póvoa

Cabessa Alta / Cabeça

Alta

Ribeira no Moinho do Porto

do Sobreiro

Marinhal

Ribeira no Corrego do Enxeiro

Page 27: Criando memorias sanguinheira

Os nomes das nossas gentes e os nomes dos

nossos lugares

Antes de 1700:

Alagoa do Grou

Ribeira da Fervença no Sarrim

Quinta de Manuel Andrade

Moinho de Agoa Doce

Póvoa da Ribeira da Fervença

Moinhos da Fervença

Quinta da Mouta

Póvoa da Quintã

Portela do Zambujal

Antes de 1700:

Fornos da Telha

São Silvestre

Moinho da Azenha

Carvalheira da Taboeira

Marco dos Bois

Quinta da Pamioca

Quintas

Pedreira do Zambujal

Page 28: Criando memorias sanguinheira

Os nomes das nossas gentes e os nomes dos

nossos lugaresAntes de 1700:

Moinhos de Francisco Jorge da Quintã

Quinta do Paúl

Aroeira da Póvoa

Barjeira dos Coelheiros

Cabeço dos Carreiros

Quinta da Becuinha

Page 29: Criando memorias sanguinheira

Os nomes das nossas gentes e os nomes dos

nossos lugaresAntes de 1800:

Quintas do Zambujal (1707)

Costa do Viso (1708)

Casal dos Oliveiros (1714) (junto aos Carreiros)

Pessegueiro (1728) (Entre o Casal e a Palhagueira?)

Espadana (1728) (Gesteira)

Casal dos Taipinas (1733)

Sanguinhal (1783) (aparece como Gesteira em 1753)

Mamoa (1753)

Page 30: Criando memorias sanguinheira

Solposto

Manuel Ribeiro (Solposto) casado com Brigida Ribeira era natural da freguesia de Mira (das

Cavadas), viveram na Fervença antes de 1776.

O filho José Ribeiro (Solposto) casou em Cadima em 5 de Novembro de 1776 com Ursula

Maria, da Gesteira. Era natural das Cavadas.

Tiveram pelo menos 4 filhos (Maria, Isabel, Manuel e José) na Gesteira.

Há descentes até hoje...

Page 31: Criando memorias sanguinheira

Romião

Em 1621, João Simões o Rumião e Maria Francisca, da Ribeira da Fervença, tiveram Isabel.

Em 1672, Madalena, solteira, filha de Manuel Jorge Romião, da Gesteira, foi madrinha de

uma criança da Sanguinheira.

Maria Francisca a Rumioa e Manuel Francisco Faim o Moço, da Gesteira, tiveram: Manuel

(1689), Maria (1692).

Domingos Francisco da Rumioa e Isabel Jorge, da Gesteira, tiveram: Maria da Conceição,

Mariana, Teresa. (após 1695)

Em 1728, Mariana, filha de Domingos Francisco da Rumioa, da Gesteira, foi madrinha de uma

criança das Pedras Ásperas.

Em 1735, Teresa, solteira, filha de Domingos Francisco da Rumioa, da Gesteira, foi madrinha

de uma criança das Pedras Ásperas.

Page 32: Criando memorias sanguinheira

Faim

Manuel Francisco o Faim e Ana Fernandes, da Gesteira, tiveram: Manuel (Gesteira, 1659),

Francisco (Grou, 1662).

Ana Fernandes, mulher de Manuel Francisco Faim, da Lagoa do Grou, faleceu em 1667.

Filha Maria Francisca casou em 1672, sendo que era dita natural da Gesteira de onde os pais

eram moradores. António Francisco Faim, da Ribeira da Fervença, foi testemunha.

João Francisco Faim e Maria Francisca, da Gesteira, tiveram: Maria (1669), Manuel (1674),

Isabel (1677), Manuel (1679), Baptista (1684), Ursula (1688), João (1688) e possivelmente Joana

(1691) e Maria (1694) nascidas na Lagoa do Grou.

Ainda hoje há descendentes directos ...

Page 33: Criando memorias sanguinheira

Nicolau

Em 1658, na Gesteira, Manuel Francisco Nicolau e Maria Francisca batizam uma filha. O avô

paterno é o “Nicolau”. Manuel Francisco também aparece como Manuel Domingues

Nicolau. Tiveram pelo menos os seguintes filhos: Maria (1658), Manuel (1661), Antónia (1666),

Isabel (n. 1670, f. 1677), Francisca (1673), Madalena (1676), Isabel (1679).

Em 1658, Domingos Francisco Nicolau, da Ribeira, foi padrinho de uma criança de Cadima.

Em 1666, Domingos Francisco Nicolau, da Gesteira, foi padrinho de uma criança da

Sanguinheira. (Deve ser o mesmo do ponto anterior)

Em 1666, sua filha, Maria, solteira, da Gesteira, foi madrinha da filha de Manuel Domingues

Nicolau, Antónia (seria sua prima ou sobrinha). Foi também madrinha de outra criança no

mesmo ano.

Domingos Francisco Nicolau o Moço e Isabel Antónia, da Gesteira tiveram Mariana (1670).

Foi padrinho Tomé, solteiro, filho de Domingos Francisco Nicolau o Velho (o avô paterno).

Page 34: Criando memorias sanguinheira

Recachos

Aparece primeiro em 12 de Junho de 1727, Casal dos Recachos, Casal dos Ricaxos ou

Recachos da Lagoa do Grou.

O nome da localidade parece vir do casal Manuel Francisco Recacho (o moço) e Ana

Teixeira, que viveram na Fervença (1697), Grou (1700-1705), Entreáguas (1707). Este casal

teve pelo menos os seguintes filhos: Manuel (Fervença, 1697), Maria (Grou, 1700), António

(Grou, 1702), João (Grou, 1705), Jerónimo (Entreáguas, 1707).

Manuel Francisco Recacho deve ser filho de Manuel Francisco o Racachim, que viveu na

Ribeira (Fervença), de Cadima, e o filho nasceu em Maio de 1675.

Page 35: Criando memorias sanguinheira

Taipinas

Aparece primeiro em 22 de Novembro de 1733, Casal dos Taipinas e lugar dos Taipinas

Não é certo como os Taipinas deram o nome ao lugar.

Mas...

Francisco Simões o Taipinha, casado com Ana Jorge, da Guímara, tiveram pelo menos os

seguintes filhos: Tomé (1622), Maria (1625), Francisco (1627), Manuel (1630).

Em 1683, Manuel, filho solteiro de Manuel Francisco Taipina foi padrinho de uma criança do

Olho e outra da Lagoa do Grou.

Page 36: Criando memorias sanguinheira

Taipina

Em 1685 nasceu Manuel, filho de Manuel Francisco Taipina o Gespegado e de Ana, solteira,

filha de Tomé Rodrigues, do Olho.

Francisco Jorge Taipina e Maria Jorge, da Lagoa do Grou, tiveram pelo menos os seguintes

filhos: Manuel (1685), Maria (1687), Ana (1692), Bernarda (1695). De Ana foi padrinho João,

solteiro, filho de Manuel Francisco Taipina. Da Bernarda foram padrinhos João, filho de

António Francisco Taipina + Maria Francisca mulher de Pascoal Francisco Taipina da Lagoa

do Grou.

Pascoal, solteiro, filho de Manuel Francisco Taipina, da Lagoa do Grou, foi padrinho em 1687

(criança da Lagoa do Grou) e em 1691 (criança da Fervença).

...

Page 37: Criando memorias sanguinheira

Sardão

Em 1663 faleceu Manuel Fernandes, solteiro, soldado pago, filho de Manuel Fernandes o

Sardão “da Luisinha”, do Olho. Tinha mais ou menos 20 anos.

Em 1666 faleceu Francisco, de 15 anos, filho do mesmo Sardão.

Manuel Fernandes o Sardão faleceu no Olho em 1683. Foi casado com Maria Francisca e tiveram pelo menos os seguintes filhos: Manuel (acima, 1643), Maria (1648), Ana (casou com

um Seco), Francisco (cerca de 1651) e Francisco (ver seguinte).

Francisco Fernandes Sardão e sua esposa (Maria Francisca) falecem em 1710. Tinham

casado em 1678. Ele era filho do Manuel Fernandes Sardão, do Olho.

Ainda hoje existem descendentes directos...

Page 38: Criando memorias sanguinheira

Gaiteiro

Em 1628 a madrinha de um batismo, Maria, é dita filha de António Francisco o Gaiteiro, da

Guímara. Esse António Francisco o Gaiteiro feleceu na Póvoa em 1634.

Em 1648 têm uma filha (Maria, que viria a ser mãe solteira em 1671) na Póvoa da Alçaperna,

Manuel Francisco o Gaiteiro (faleceu em 1675) e Ana Francisca.

Em 1670, outro Manuel Francisco Gaiteiro, casado com Ana Antónia tem a primeira filha, nas

Pedras Ásperas.

Page 39: Criando memorias sanguinheira

Cantarinho

Deram origem ao nome de uma localidade (parte do Casal dos Netos, ainda hoje nome de

uma rua).

Ainda sem a alcunha – Manuel Teixeira e Maria Francisca (Fervença em 1686). Tiveram pelo

menos Maria (1686), Ana (1688), Manuel (1691), João (1695), Francisco (1699), todos nascidos

na Fervença.

Posteriormente (1737) “Manuel Teixeira” aparece como “Manuel Francisco Teixeira o

Cantarinho”, morador no Casal dos Netos. Faleceu como “Manuel Francisco Cantarinho o

Velho, no Casal dos Netos.

Referência a um filho Francisco João Cantarinho que viveu no Braganção (onde também

faleceu a mãe Maria Francisca) e Entreáguas.

Ainda hoje tem descendência directa...

Page 40: Criando memorias sanguinheira

Os nomes das nossas gentes e os nomes dos

nossos lugares

Muitos outros: Anes da Pragueira, Gago, Moleiro, Duque, Lobo, Moural, Sapateiro, Tecelão, Ouvidor, Rato, Sombreireiro, Lavrador, Miraldo, Totes, Pires da Fonseca, Galego, Malha, Macho, Verdete, Marnoto, Quatim, Baixote, Vilão, Carvalho, Papa, Botelho, de Baixo, Darea, da Magra, Agudo, Gurilho, de Cima, Trica, Pássaro, Moreno, Manco, Castelhano, Machão, Monteiro, Barreto, Gil, Espicho, Escrivão, Ferreiro, Escuro, Calsão, Negro, Vinagre, Amanha, Magneta, Covão, Couceiro, Nabo, Cossa, Morna, Coelho, Galha, Trindade, Branco, Mascarenhas, Cabeças, Ruindade, Oxa, Brisquim, Barbeiro, Moridade, Galvão, Recachado, Cartaxo, Palha, Pego, Senreiro, Courão, Mansinho, Manco, Pontadas, Minhoto, Sem Olhos, Ruão, Brageira, Seco, Seareiro, Louro, Reverendo, Balseiro, Calvo, Cortiço, Tanoeiro, Trigueiro, Pequeno, Regra, Fervença, Bertolho, Santo, Perpétuo, Saminhos, Roldão, Casto, Nam, Vigário, Fradesco, Rico, Covão, da Joia, Rolo, da Iria, Macedo, Alhi, Quinteiro, Sanches, Alcaide, Mouco, Vila Nova, Tagarelo, Serrador, Barcouceiro, Rodrigo, Gaspar, Doce, Carpinteiro, Rocixo, Padelho, Preto, Peseiro, Bandarra, Azevedo, Taco, Cavaleiro, Baço, Carreira, Malicia, Cabano, Repino, Preguiça, do Agostinho, Pelles, Cangas, Chichorro, Mansoqueiro (ou Machoqueiro), Fajão, Lila, Recão, Manreiro, Grande, Liberado (ou Deliberado), Franciscano, Agostinho, Salvador, Caniceiro, Sanca, Catrinão, Valente, Faim Caçador, Rodilha, Serrim, Lavado, Roçado, Ramalheiro, Beato, Porteiro, Vagos, Sameiro, Lameiro, Cassaca, Benfeito, Landim, Panudos (Só até 1700).

Page 41: Criando memorias sanguinheira

Alguns Exemplos

Page 42: Criando memorias sanguinheira

Alguns Exemplos

0

20

40

60

80

100

120

140

1550 1600 1650 1700 1750 1800

Batismos Cadima (1573-1777)

Batismos

Estimativa

-20

0

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1600 1620 1640 1660 1680 1700 1720 1740 1760 1780 1800

Óbitos Cadima (1609-1776)

Óbitos

Estimativa

O que aconteceu por

volta de 1670?

Terá sido a

introdução

da batata

e do milho

grosso?

Page 43: Criando memorias sanguinheira

Alguns Exemplos

-20

0

20

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60

80

100

120

1600 1620 1640 1660 1680 1700 1720 1740 1760 1780 1800

Óbitos Cadima (1609-1776)

Óbitos

Estimativa

Número elevado de

mortes indiciam problemas

de saúde, epidemias,

fome...

Page 44: Criando memorias sanguinheira

Alguns Exemplos

Batismos 1910-1911

(dados incompletos, cerca de 100 assentos)

Média cerca de 71 anos

jornaleiro

alfaiate

lavrador

serrador

proprietário

trabalhador

carpinteiromoleiro

Profissões Pais 1910-1911

jornaleira

serviço

doméstico

lavradoracriada de

servir

Profissões Mães 1910-1911

jornaleiro

alfaiate

lavrador

serrador

proprietário

trabalhador

carpinteiro

Profissões Padrinhos 1910-1911

0

5

10

15

20

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110

Longevidade

Page 45: Criando memorias sanguinheira

Alguns Exemplos

14-mar-1629: Batismo de Brites, filha de Tomé Jorge e Isabel Francisca, da Guímara.

Padrinhos: João Gracia Barcellar, morador em Cantanhede e Rendeiro deste couto de

Cadima + Brites Jorge, mulher de Domingos Francisco, morador na Póvoa desta freguesia.

Referência: http://pesquisa.auc.uc.pt/viewer?id=36179&FileID=61913

Page 46: Criando memorias sanguinheira

Alguns Exemplos

Referência: http://pesquisa.auc.uc.pt/viewer?id=36145&FileID=55627

Filho de um “sacerdote de missa” e de mãe

solteira, ambos de Pereira, foi baptizado em

Cadima...

Page 47: Criando memorias sanguinheira

Alguns Exemplos

8-ago-1570 1º casamento: Pedro António + Isabel Rodrigues

Ele filho de António Gonçalves e Inácia Gonçalves, de Cadima

Ela filha de Inácio Rodrigues e Ines Pires, do Azâbujal

Testemunhas: Baltazar Fernandes + Afonso Anes, de Cadima +

António Fernandes + Pedro Anes, do Azâbujal

• Referência: http://pesquisa.auc.uc.pt/viewer?id=36179&FileID=61913

Page 48: Criando memorias sanguinheira

Alguns Exemplos

28 de julho de 1635 óbito de João, solteiro. “morreu afogado na lagoa da Caneira (ou

Carreira), indo a ela a nadar com outros, conforme disse Domingos Simões morador na

alagoa do Grou que o tirou d’agoa. E estava e morava com António João, seu tio, morador

na Gesteira.”

Referência: http://pesquisa.auc.uc.pt/viewer?id=36214&FileID=64743

Page 49: Criando memorias sanguinheira

Alguns Exemplos

Referênci

a:

http://pes

quisa.auc.

uc.pt/view

er?id=3621

4&FileID=6

4956

5 de janeiro de 1718 faleceu Batista Fernandes

Escuro, da Fervença que tinha de idades 117

anos, viúvo de Isabel Antónia.

“não comungou por não ter casa para isso e

por se não dar recado para tal e deixara que

se desse a São Caetano meio quartilho de

azeite e lhe dissessem 2 missas pela alma, uma

no altar do Senhor, outra no altar da Senhora,

e uma à Senhora de Nazaré de longe que lhe

devia com uma novena”

Page 50: Criando memorias sanguinheira

Alguns Exemplos

Referência: http://pesquisa.auc.uc.pt/viewer?id=36214&FileID=64823

Deixou hum

alqueire… e pela

limpeza que lhe

tinha feito deixou o

seu Coartinho da

casa a sua filha

Maria Francisca da

mesmo lugar...

Page 51: Criando memorias sanguinheira

Alguns Exemplos

Referência:

http://pesquisa.auc

.uc.pt/viewer?id=36

214&FileID=64958

... Deixou dous alqueires de milho ao

Santissimo Sacramento, e dous a Sra

do Ó, outros dous a Sra do Rozario,

outro a S. Miguel do Zambujal, outro

aS. Sebastião, outro a S. João da

Quintan e no convento de Santo Antº

vinte missas… esmolas a doze pobres

de 50 reis, e seus bens a seus netos

Caetano, Manuel, Maria e Mariana..

Page 52: Criando memorias sanguinheira

Alguns Exemplos

Referência: http://pesquisa.auc.uc.pt/viewer?id=36214&FileID=64962

… não comungou

por não haver

ermida no tal sitio

da Fervença nem

ter casa capaz pª

se dizer Missa...

Page 53: Criando memorias sanguinheira

Lista de FontesOnde Pesquisar?

Page 54: Criando memorias sanguinheira

Lista de Fontes

Os Registos paroquiais digitalizados encontram-se em http://www.tombo.pt/

Basta pesquisar pela freguesia de Cadima

Este site agrega ligações para todos os arquivos nacionais

Actualizado diariamente

Talvez faça de Portugal o país mais preparado neste aspecto

Page 55: Criando memorias sanguinheira

Lista de Fontes

Arquivo da Universidade de Coimbra

http://www.uc.pt/auc

http://pesquisa.auc.uc.pt/

Cartório Notarial de Cadima (1791-09-04 a 1863-08-02): Documentação relativa

às atividades dos notários exercidas no cartório de Cadima, formada por uma única série, que inclui escrituras públicas de compras e vendas, doações e

partilhas, etc. Encontram-se ainda exarados testamentos, passando estes a ser

escritos em livro próprio em 1900, formando, então, uma série autónoma.

Confraria dos Defuntos de Nossa Senhora de Cadima (1607-06-29 a 1677): Livro

de compromisso da confraria (1607) e registo de confrades (1611-1677).

Page 56: Criando memorias sanguinheira

Lista de Fontes

Exemplos de alunos da freguesia matriculados na UC:

António Mendes Gomes Barreto (1821), Direito (Cadima)

Francisco Mendes de Barbuda (1681-1684), Cânones (Cadima)

Nuno de Faria Chichorro (1715) (Cadima)

Manuel Gomes Faim (1765-1770), Cânones (Cadima)

Manuel Jorge Neto (1719-1733), Cânones (Cadima)

António Batista das Neves (1764-1770), Cânones (Cadima)

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Lista de Fontes

Arquivo Nacional da Torre do Tombo

http://digitarq.arquivos.pt/

Processo judicial da questão entre o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e o bispo de Coimbra por causa das igrejas de Cadima, Condeixa e outras (1249)

Testamento do presbítero Pedro em que deixa o quinhão que lhe pertence numa propriedade em Cadima, a D. Gonçalo, bispo de Coimbra e metade de um caneiro aos seus compadres, cónegos da Sé (1115)

Carta de mercê de D. Filipe a Francisco Mendes dos ofícios de contador e inquiridor dos coutos de Cadima, Zambujal e Arazede. 15/05/1631.

Dispensa matrimonial de Barbara da Cruz e António Teixeira, moradores em Quintã e em Casal da Gesteira (freguesia de Cadima, bispado do Coimbra). 1790. http://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=1383584

Mandado ao prior e convento de Santa Cruz de Coimbra, pelo qual os moradores de Cadima e de Arazede e doutros herdamentos do dito convento ficaram livres e quites dos foros e fiscos reais (1293)

Carta de doação feita por Pelágio Fructesindis à Ordem do Templo, da sua parte na herdade de Cadima e da terça de seus bens (1146) http://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4634477

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Lista de Fontes Memórias Paroquiais (1758) - Resposta aos artigos pedidos por sua Magestade - Igreja freguezia de Cadima

1 Pertence a provincia da Beyra, Bispado de Coimbra e Comarca da mesma cidade de Coimbra, termo da villa de Montemor-ovelho3 Terá a freguezia o numero de duas mil e quatro centas pessoas4 Está situada em planicie donde moramente se descobre o lugar de Lemede freguezia de S. Pedro da villa de Cantanhede5 Consta a freguezia dos lugares de Cadima, de Guimera, do Casal, de Lage, da Povoa, das Pedras asperas, da Palhagueyra, do Lombo folar, da Lagoa alta, do Feytoso, dos Carreyros, da Moutta, do Cazal dos Oliveyros, das Sanguinheiras, do Escoural, Cazal dos Taypinas, Lagoa do Grou, Azenha, Cazal dos Recachos, Coelheyros, Cazal dos Nettos, Taboeyra, Barroinho, Costa do Vizo, Entreagoas, Barganção, Nogueyras, e todos estes lugares quandem terão quinze moradores hum por outro excepto o luguar da Fervença, e Zambujal, e Gesteyra, que podem ter cada hum sincoenta moradores6 Fica cituada a Igreja, desviada da maior parte dos moradores perto de legoa e meya, entre o lugar de Guimera e de Cadima7 O Orago da Igreja he a Senhora do Ó com sinco altares e sem ter naves e com quatro Irmandades, hum do Sanctisimo e da Senhora do rozario, e da Senhora do Ó, e das Almas8 He Vigayro o Pancho apprezentado pella Universidade de Coimbra sem ter mais renda, que quarenta mil reis, tres alqueyresde trigo, e tres almudes de vinho e mais contingente do pe de altar13 Tem a freguezia tres cappellas dispersas pella freguezia. Huma no lugar do Zambujal do titulo de S. Miguel, outra no lugar da Povoa da Senhora das Neves, outra no lugar de Cadima de Santo Antonio e todas tres pertencentes ao povo15 Os frutos desta terra e freguezia conta de milho, e feyjões, e algum vinho, mas tudo lemitado, que destes frutos abundantes só sincoenta de freguezia pouco ver menos destas são de comprar esta qualidade de frutos18 Não ha lembrança, que desta terra já se saem homens notaveis em letras ou virtudes.19 Nesta mesma freguezia ha em todas as segundas segundas feyras de cada mes hua tenuisima feyra de pouco gado de boes sem tributo20 Não tem correyo, e algumas pessoas, q tem correspondencias se valem do Correyo de Coimbra, que dista mais de quatro legoas.23 Nam ha fonte nesta terra de qualidade de agoa especial

Cadima em 20 de Abril de 1758

O Vigario Manoel Roiz Trovão

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Lista de Fontes Interrogatório Ordenado por D. José I (1756)

o terramoto sentiu-se durante ¼ de hora, no dia 1/11, repetidamente

sentiu-se mais ao Sul do que a Norte

não causou ruinas em casas da freguesia, mas a (sumptuosa) Igreja teve alguns estragos, a Igreja precisa de reparações que o povo não pode prover por ser muito pobre

não morreram pessoas nesta freguesia por causa do terramoto

o mar transbordou em "mais de 2 tiros de espingarda" e logo voltou às suas águas

nesta aldeia (Cadima) abriram-se 2 bocas na areia, do tamanho do fundo de uma dorna, mas que logo se encheram da mesma areia, não surtiram fontes destas bocas

não se fizeram ainda reparações na Igreja, apenas suplicas ao Senhor para terminar com os terramotos (incluindo penitências e jejuns)

depois do primeiro terramoto ocorreram mais duas réplicas, 41 e 60 dias depois, da mesma intensidade mas menor duração

não há memória de outros terramotos na freguesia, composta por mais ou menos 2500 pessoas

não há falta de mantimentos nem incêndios

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Lista de Fontes

FamilySearch

https://familysearch.org/search

Passaportes, Cartões de Emigração do Brasil, e muito mais...

Possui mais de 1000 registos onde a naturalidade é “Cadima” (inclui Sao Quinheira,

Saguinheira de Riba, ...)

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Lista de Fontes

Cartões de emigração - Brasil

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Lista de Fontes

Cartões de emigração - Brasil

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Cartões de emigração - Brasil

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Cartões de emigração - Brasil

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Cartões de emigração - Brasil

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Cartões de emigração - Brasil

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Lista de Fontes

Cartões de emigração - Brasil

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Lista de Fontes

Cartões de emigração - Brasil

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Lista de Fontes

Arquivo Histórico Militar – GERMIL (https://ahm-germil.exercito.pt/)

João da Cruz, da Sanguinheira de Baixo, soldado, n. 12 mar 1879, https://ahm-

germil.exercito.pt/details?id=208949

José Gomes, da Sanguinheira de Baixo, soldado, n. 1 mar 1880, https://ahm-

germil.exercito.pt/details?id=210366

Manuel Jorge de Andrade, da Sanguinheira, soldado, n. 8 nov 1790, https://ahm-

germil.exercito.pt/details?id=234204

Manuel Teixeira Nogueira, da Gesteira, moleiro, soldado, n. 13 mar 1884,

https://ahm-germil.exercito.pt/details?id=167077

Manuel Fernandes Pelicho, da Sanguinheira de Baixo, n. 10 jul 1882, https://ahm-germil.exercito.pt/details?id=166129

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Lista de Fontes

Arquivo Histórico Militar

(https://arqhist.exercito.pt/)

Francisco dos Santos Reimão - Soldado

Servente, Sanguinheira de Cima,

https://arqhist.exercito.pt/details?id=251979

Manuel Matias - Soldado Servente,

Gesteira,

https://arqhist.exercito.pt/details?id=251972

Josué Rodrigues Carvalheiro – Corneteiro,

https://arqhist.exercito.pt/details?id=134693

...

Principalmente registos do

Corpo Expedicionário

Português

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Lista de Fontes

Homens e Navios do Bacalhau (Museu Marítimo de Ílhavo)

Pesquisa por ano, nome, alcunha ou navio (http://mmi.t-t.pt/)

Pesquisa avançada no Google levou a 8 pescadores da freguesia de Cadima:

Manuel Marques Bento, da Gesteira

Carlos Manuel da Silva Gomes, das Pedras Ásperas

Mas também da Fervença, Olhos da Fervença, Escoural, Bracial, Catrinões, Tocha, etc.

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Lista de Fontes

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Lista de Fontes

Page 74: Criando memorias sanguinheira

Lista de Fontes

Arquivo da UC – digitalizações de periódicos

https://digitalis-dsp.uc.pt

Feiras

Preços dos produtos

Desastres e acidentes

Problemas nas colheitas

Um avião que sobrevoou a vila a baixa altitude

Preços das passagens

Colecta de Impostos

Falecimentos

Aprovação de Obras

Anúncios de dívidas

Vendas de terrenos

Crimes

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Lista de Fontes

Gazeta de Coimbra, 31 de Outubro de 1930

https://digitalis-dsp.uc.pt/jspui/html/10316.2/22825/UCSIB-GHC-169-1930-

m10_PDF/UCSIB-GHC-169-1930-m10_PDF_24-C-R0120/UCSIB-GHC-169-

1930-m10_0009_97-108_t24-C-R0120.pdf

Page 76: Criando memorias sanguinheira

Lista de Fontes

Pesquisa de “sanguinheira" site:digitalis-dsp.uc.pt

Almanach da Republica districto de Coimbra 1913

https://digitalis-dsp.uc.pt/republica/UCSIB-GHC-1-

S/UCSIB-GHC-1-S_item2/UCSIB-GHC-1-S_PDF/UCSIB-

GHC-1-S_PDF_24-C-R0120/UCSIB-GHC-1-S_0004_218-

lombada_PDF_t24-C-R0120.pdf

Page 77: Criando memorias sanguinheira

Lista de Fontes

Gazeta de Coimbra, 9 de junho de 1928

https://digitalis-dsp.uc.pt/jspui/html/10316.2/22843/UCSIB-GHC-169-1928-t2_PDF/UCSIB-GHC-169-1928-t2_PDF_24-C-R0120/UCSIB-GHC-169-1928-t2_0009_113-126_t24-C-R0120.pdf

Page 78: Criando memorias sanguinheira

Lista de Fontes

Gazeta de Coimbra, 11 de Julho de 1930

https://digitalis-dsp.uc.pt/html/10316.2/22883/UCSIB-GHC-169-

1930-m7_PDF/UCSIB-GHC-169-1930-m7_PDF_24-C-R0120/UCSIB-

GHC-169-1930-m7_0004_37-48_t24-C-R0120.pdf

Page 79: Criando memorias sanguinheira

Lista de Fontes

Arquivo Contemporâneo das Finanças

Pesquisa por “Sanguinheira”

http://purl.sgmf.pt/urn/arquivoID/hierarquia/html?id=134182&agente=arquivo.sgmf.pt&purlC

heck=true

PT/ACMF/CJBC/CMB/CAN/CEDEN/001, Proc. 15844, L. 15, Fl. 170

Data produção inicial

1912-05-27

Data produção final

1934-03-05

Assunto

Cedência à Câmara Municipal dos materiais da denominada "Casa do Capelão", anexa à

capela da Sanguinheira, freguesia de Cadima, os quais foram aproveitados com o

respectivo terreno na construção de um edifício escolar.

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Lista de Fontes

Arquivo do Ministério da Economia

Pesquisa por “Cadima”

http://www.aceconomiaonline.min-economia.pt/details?id=984690&ht=Cadima

Salão de Bailes - Manuel Rosa Júlio

PT/ACE/DREC/DSE/001/06.02.742

1983 - 1988

Instalação eléctrica de um salão de bailes, em Lagoa Alta, Cadima, Cantanhede

Page 81: Criando memorias sanguinheira

Lista de Fontes

Arquivo Histórico Parlamentar

http://ahpweb.parlamento.pt/Detalhe/?pesq=ps&t=6&id=9346&tx=Sanguinheira

Referência à freguesia da Sanguinheira, aquando das eleições de 1905, conforme documento do

Arquivo Histórico Parlamentar. No entanto a paróquia só foi oficializada em 1945, a freguesia em

1986…

Page 82: Criando memorias sanguinheira

ReferênciasLista útil de referências na Internet

Page 83: Criando memorias sanguinheira

Referências

Tombo, http://www.tombo.pt

Portal Português de Arquivos, http://portal.arquivos.pt/

Arquivo Nacional da Torre do Tombo, http://digitarq.arquivos.gov.pt

Arquivo Distrital de Coimbra, http://www.uc.pt/auc/

Arquivo da UC – digitalizações de periódicos, https://digitalis-dsp.uc.pt

Secretaria-Geral do Ministério da Economia, http://arquivohistorico.min-economia.pt/

Secretaria-Geral do Ministério da Educação e Ciência, http://www.sec-geral.mec.pt/

Arquivo Histórico Ultramarino, https://arqhist.exercito.pt/

Arquivo Histórico Militar e GERMIL, https://ahm-germil.exercito.pt/

Museu Marítimo de Ílhavo, http://mmi.t-t.pt/

Page 84: Criando memorias sanguinheira

Referências

Arquivo Histórico da Presidência da República, http://arquivo.presidencia.pt/search

Arquivo Contemporâneo do Ministério das Finanças, http://badigital.sgmf.pt/

Arquivo Histórico Social, http://www.ahsocial.ics.ulisboa.pt/atom/index.php/pt-ahs-ics

Arquivo Histórico Parlamentar, http://ahpweb.parlamento.pt/

Arquivo Municipal de Lisboa, http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/

Gabinete de Estudos Olisiponenses, http://geo.cm-lisboa.pt/

Arquivo Histórico da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa,

http://www.scml.pt/areas_de_intervencao/cultura/arquivo_historico/

Biblioteca Nacional, http://www.bnportugal.pt/

Hemeroteca Digital de Lisboa, http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/

Page 85: Criando memorias sanguinheira

Referências

FamilySearch, https://familysearch.org/

Arquivo Nacional do Brasil, http://www.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm

Arquivo Público do Estado de São Paulo, http://www.arquivoestado.sp.gov.br/

Movimentação de Portugueses no Brasil 1808-1842,

http://www.an.gov.br/baseluso/menu/menu.php

Museu da Imigração do Estado de São Paulo,

http://museudaimigracao.org.br/acervodigital/livros.php

Memória do Imigrante, http://200.144.6.120/memoriaimigrante/

Portal da Justiça - JusBrasil, http://www.jusbrasil.com.br/home

Arquivo Nacional do Ministério da Justiça e Cidadania, http://sian.an.gov.br/

Page 86: Criando memorias sanguinheira

Referências

Blogs e Fóruns:

Origens Caramelas, Raízes Gandaresas,

http://origenscaramelasraizesgandaresas.blogspot.de/p/toponimos-

gandareses_13.html

Gesteira, http://gesteira-sanguinheira.blogspot.com/

Visões da Gândara, http://visoesdagandara.blogspot.pt/

Alhos Moita Vedros, http://alhosmoitavedros.blogspot.pt/

Geneall Fórum, http://geneall.net/pt/forum/

Genealogia em Portugal (Cantanhede), http://c.geneal.over-blog.com/

Genealogia FB, http://genealogiafb.blogspot.pt/

Page 87: Criando memorias sanguinheira

Referências

"9-6-1766. António por alcunha o pequeno homem trabalhador…

Em o primeiro dia do mês de Novembro de mil e setecentos e sessenta e seis faleceu António

da Silva Caramelo natural do lugar da Gesteira freguesia de Nossa Senhora do Ó de Cadima

Bispado de Coimbra casado que me disseram ser no dito lugar recebeu só o sacramento da

extrema-unção e o da penitência sub conditione por perder de todo os sentidos e foi

enterrado no adro da igreja por pobre em fé do que fiz este termo que assinei dia mês era ut

supra.

O Prior Encomendado. O Reverendo Paulo de Almeida.“

Referência: http://alhosmoitavedros.blogspot.pt/2015/06/morrer-em-coina-1764-1859-

caramelos.html

Page 88: Criando memorias sanguinheira

Referências

António da Silva, natural do lugar dos Barrins, freguesia da Tocha, filho de João da Silva e de

Joana de Brito, casou com Brígida Francisca, filha de José Francisco e de Maria Francisca, da

Gesteira, freguesia de Cadima na igreja paroquial de Cadima em 12 de Junho de 1735.

Este casal teve pelo menos os seguintes filhos no lugar de Gesteira:

11-jun-1736 Manuel

19-abr-1739 Maria

19-nov-1741 Angélica

16-fev-1744 Caetana

21-mai-1747 Conceição

28-mar-1750 António

22-out-1752 José

29-ago-1756 Leandro

10-set-1759 Pascoal

23-mai-1762 Joaquim

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Questões