crianças da amazônia - resumo do livro

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Livro: Crianças da Amazônia Autor: Maurício Veneza Editora Mundo Mirim Este livro conta, através de estórias de 7 crianças, alguns hábitos, tradições e fábulas que existem por trás destas tradições do povo da região amazônica. A estória do TONHO, um garoto que adorava brincar com peões que ele próprio fazia, nos traz a lenda do boto, que de noite vira homem formoso, que dança nos bailes a noite toda e, quando o dia vai raiar, leva a moça escolhida para a beira do rio e engravida ela. A estória de KINIRIÊ, um indiozinho que tinha acabado de ganhar seu primeiro arco, conta a lenda de como surgiu a noite. É que no princípio do mundo, o Sol ficava sempre no céu. Ele ia até o horizonte e de lá voltava. Mas um homem curioso esperou Mauá, (que era o guardião do Sol, da Lua e das Estrelas) sair para caçar e foi lá para ver como o Sol funcionava. Quando ele colocou a mão no Sol, o Sol se quebrou, e também a Lua e as Estrelas se quebraram. Escureceu tudo... Assim surgiu a noite. Quando Mauá voltou da caçada, pôs o Sol em seu lugar, mas ele estava estragado: ele ia e já não voltava pelo mesmo caminho. Só aparecia no outro dia. Mauá colocou então a Lua e as Estrelas na noite para que ela não ficasse escura demais... A estória de FRANCISCO nos diz que na ilha de Marajó se usa o búfalo para quase tudo: para montar, puxar carroça, até a polícia anda no lombo do búfalo! Fala também sobre o Tacacá, que é uma sopa típica da região e fala também sobre o Carimbó, uma dança que mistura as culturas Indígena, Africana e Portuguesa. A estória de MARINA conta a lenda que os desenhos das peças trançadas de artesanato foram inspirados em desenhos do couro de uma cobra gigante que vivia no fundo do rio Parú: a cobra Tuluperê. Com a estória de RODRIGO, aprendemos que a borracha vem do leite de uma árvore chamada Seringueira. Para colher o leite da seringueira, devemos fazer cortes no tronco da árvore e deixar que o leite escorra para dentro de uma canequinha. No fim do dia, recolhemos as canequinhas e defumamos a borracha, fazendo bolas

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Um resumo do livro Crianças da Amazônia, praticamente uma resenha das principais partes

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Livro: Crianas da Amaznia

Autor: Maurcio Veneza

Editora Mundo Mirim

Este livro conta, atravs de estrias de 7 crianas, alguns hbitos, tradies e fbulas que existem por trs destas tradies do povo da regio amaznica.

A estria do TONHO, um garoto que adorava brincar com pees que ele prprio fazia, nos traz a lenda do boto, que de noite vira homem formoso, que dana nos bailes a noite toda e, quando o dia vai raiar, leva a moa escolhida para a beira do rio e engravida ela.

A estria de KINIRI, um indiozinho que tinha acabado de ganhar seu primeiro arco, conta a lenda de como surgiu a noite. que no princpio do mundo, o Sol ficava sempre no cu. Ele ia at o horizonte e de l voltava. Mas um homem curioso esperou Mau, (que era o guardio do Sol, da Lua e das Estrelas) sair para caar e foi l para ver como o Sol funcionava. Quando ele colocou a mo no Sol, o Sol se quebrou, e tambm a Lua e as Estrelas se quebraram. Escureceu tudo... Assim surgiu a noite. Quando Mau voltou da caada, ps o Sol em seu lugar, mas ele estava estragado: ele ia e j no voltava pelo mesmo caminho. S aparecia no outro dia. Mau colocou ento a Lua e as Estrelas na noite para que ela no ficasse escura demais...

A estria de FRANCISCO nos diz que na ilha de Maraj se usa o bfalo para quase tudo: para montar, puxar carroa, at a polcia anda no lombo do bfalo! Fala tambm sobre o Tacac, que uma sopa tpica da regio e fala tambm sobre o Carimb, uma dana que mistura as culturas Indgena, Africana e Portuguesa.

A estria de MARINA conta a lenda que os desenhos das peas tranadas de artesanato foram inspirados em desenhos do couro de uma cobra gigante que vivia no fundo do rio Par: a cobra Tuluper.

Com a estria de RODRIGO, aprendemos que a borracha vem do leite de uma rvore chamada Seringueira. Para colher o leite da seringueira, devemos fazer cortes no tronco da rvore e deixar que o leite escorra para dentro de uma canequinha. No fim do dia, recolhemos as canequinhas e defumamos a borracha, fazendo bolas grandes de borracha defumada, que sero vendidas s fbricas e indstrias que a utilizam para produzir os mais diversos objetos.

A estria de JOANA nos diz que Curia, uma cidadezinha perto de Macap j foi um Quilombo, formado por escravos que fugiram das obras de um forte que estava sendo construdo perto dali: era a Fortaleza de So Jos.

Por ltimo, temos a estria de BENTO, que nos conta como surgiu a festa do Boi-Bumb, l em Parintins: Havia um fazendeiro que tinha um boi que ele gostava mais que todos. Acontece que a mulher de um peo da fazenda estava grvida e ficou com desejo de comer lngua de boi. Mas no era a lngua de um boi qualquer; tinha que ser a lngua do boi que o fazendeiro mais gostava. O marido dela, que se chamava Pai Francisco, no pensou 2 vezes: matou o boi do patro, para tirar a lngua. O patro descobriu. Ento, mandou o delegado e os outros pees atrs de Pai Francisco. Mas Pai Francisco foi mais esperto: ele correu em busca de um paj, que conseguiu ressuscitar o boi. A, tudo virou festa.... E todos os anos a festa se repete em Parintins, no ms de julho.