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  Demonstrações Financeiras Cosan  S. A. Indú str ia e Comércio 31 de março de 2009 e 30 de abril de 2008 com parecer dos auditores independentes

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Demonstrações Financeiras

Cosan S.A. Indústria e Comércio

31 de março de 2009 e 30 de abril de 2008com parecer dos auditores independentes

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COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

31 de março de 2009 e 30 de abril de 2008

Índice

Parecer dos auditores independentes ...............................................................................1

Demonstrações financeiras auditadas

Balanços patrimoniais........................................................................................................3Demonstrações do resultado.............................................................................................5Demonstrações das mutações do patrimônio líquido........................................................6Demonstrações dos fluxos de caixa ..................................................................................7Demonstrações dos valores adicionados ..........................................................................9Notas explicativas às demonstrações financeiras ...........................................................10

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Parecer dos auditores independentes

AosDiretores e Acionistas daCosan S.A. Indústria e Comércio

1. Examinamos os balanços patrimoniais (controladora e consolidado) da Cosan S.A.Indústria e Comércio e empresas controladas levantados em 31 de março de 2009, eas respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido, dosfluxos de caixa e dos valores adicionados correspondentes ao exercício findo naqueladata, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossaresponsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstraçõesfinanceiras.

2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasile compreendeu: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dossaldos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos daCompanhia; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros quesuportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação daspráticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administraçãoda Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadasem conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeirada Cosan S.A. Indústria e Comércio e empresas controladas (controladora econsolidado) em 31 de março de 2009, o resultado de suas operações, as mutaçõesde seu patrimônio liquido, os seus fluxos de caixa e os valores adicionados referentesao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil.

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4. Anteriormente, auditamos as demonstrações financeiras (controladora e consolidado)da Cosan S.A. Indústria e Comércio e empresas controladas referentes ao exercíciofindo em 30 de abril de 2008, compreendendo os balanços patrimoniais, asdemonstrações dos resultados do exercício, das mutações do patrimônio líquido e dasorigens e aplicações de recursos, além das informações suplementarescompreendendo as demonstrações dos fluxos de caixa, sobre as quais emitimosparecer sem ressalva, datado de 6 de junho de 2008. Conforme mencionado na notaexplicativa 2, as práticas contábeis adotadas no Brasil foram alteradas a partir de 1º de

 janeiro de 2008, sendo 30 de abril de 2008 a data de transição utilizada pelaCompanhia. As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 30 de abrilde 2008, apresentadas de forma conjunta com as demonstrações financeiras de 31 demarço de 2009, foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil vigentes até 30 de abril de 2008 e, como permitido pelo Pronunciamento TécnicoCPC 13 - Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08,convertida na Lei 11.941, em 27 de maio de 2009, não estão sendo reapresentadascom os ajustes para fins de comparação entre os exercícios.

São Paulo, 19 de junho de 2009

ERNST & YOUNG

Auditores Independentes S.S.CRC 2SP015199/O-6

Luiz Carlos NanniniContador CRC 1SP171638/O-7

Marcos Alexandre S. PupoContador CRC 1SP221749/O-0

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Balanços patrimoniais31 de março de 2009 e 30 de abril de 2008(Em milhares de reais)

Controladora Consolidado2009 2008 2009 2008

AtivoCirculante

Disponibilidades e valores equivalentes Nota 4 388.726 925.157 719.356 1.010.088Caixa restrito 11.757 79.619 11.757 79.619Duplicatas a receber de clientes Nota 5 112.415 46.159 599.163 215.238Instrumentos financeiros derivativos Nota 19 17.022 6.914 17.022 6.914

Estoques Nota 6 341.490 229.686 1.106.185 570.518Adiantamentos a fornecedores 74.520 83.564 206.032 226.119Empresas ligadas Nota 7 196.319 591.115 57.232 16.305Imposto de renda e contribuição social

diferidos Nota 12.b 

- - 42.471 

-Impostos a recuperar 89.763 58.268 265.417 129.761Outros créditos 11.285 505 50.279 17.872

  1.243.297 2.020.987 3.074.914 2.272.434 Não circulanteRealizável a longo prazoCrédito de ação indenizatória Nota 14 - - 323.433 342.201Certificados do Tesouro Nacional Nota 13 27.356 23.362 177.626 151.687Imposto de renda e contribuição social

diferidos Nota 12.b

 

236.710

 

81.744

 

700.044

 

357.032Adiantamentos a fornecedores 3.800 14.341 48.035 77.342Outros créditos 5.426 9.511 132.432 94.381

PermanenteInvestimentos Nota 8 4.788.932 1.954.588 278.209 120.312Imobilizado Nota 9 815.734 880.886 3.493.947 2.776.297Intangível Nota 10 377.443 437.899 2.418.753 1.160.670

  6.255.401 3.402.331 7.572.479 5.079.922 Total do ativo 7.498.698 5.423.318 10.647.393 7.352.356

 

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Controladora Consolidado2009 2008 2009 2008

PassivoCirculanteEmpréstimos e financiamentos Nota 13 1.419.451 35.743 1.449.504 63.361Instrumentos financeiros derivativos Nota 19 66.895 50.664 66.895 50.664Fornecedores 92.874 59.300 456.116 190.990Ordenados e salários a pagar 29.713 32.983 93.156 80.704

Impostos e contribuições sociais a recolher Nota 11 36.076 33.031 168.596 116.090Empresas ligadas Nota 7 26.801 22.571 5.169 -Outras obrigações 39.203 19.378 85.794 64.712

  1.711.013 253.670 2.325.230 566.521 Não circulanteEmpréstimos e financiamentos Nota 13 1.237.766 970.447 2.885.456 2.106.217Impostos e contribuições sociais a recolher Nota 11 55.410 51.091 328.760 359.315Empresas ligadas Nota 7 853.151 621.733 405.160 -Provisão para demandas judiciais Nota 14 236.633 196.997 1.105.899 832.425Passivo atuarial Nota 23 - - 60.378 -Outras obrigações 38.978 3.580 139.884 144.362

  2.421.938 1.843.848 4.925.537 3.442.319 

Participação minoritária - - 30.879 17.716 Patrimônio líquido Nota 15Capital social 3.819.770 2.935.268 3.819.770 2.935.268Reservas de capital 41.655 - 41.655 -Reservas de lucros - 196.164 - 196.164Reservas de reavaliação - 194.368 - 194.368Prejuízos acumulados (495.678) - (495.678) -

3.365.747 3.325.800 3.365.747 3.325.800Total do passivo e do patrimônio líquido 7.498.698 5.423.318 10.647.393 7.352.356

 

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Demonstrações do resultadoExercícios findos em 31 de março de 2009 (11 meses) e 30 de abril de 2008 (12 meses)(Em milhares de reais, exceto prejuízo por ação)

Controladora Consolidado2009 2008 2009 2008

Receita operacional brutaVendas de produtos e serviços 1.685.721 1.594.809 6.732.757 2.978.628Impostos e deduções sobre vendas (100.530) (107.089) (462.668) (242.452)Receita operacional líquida Nota 24 1.585.191 1.487.720 6.270.089 2.736.176

Custo dos produtos vendidos e serviçosprestados (1.343.113) (1.333.352) (5.470.657) (2.387.136)

Lucro bruto Nota 24 242.078 154.368 799.432 349.040

Receitas (despesas) operacionaisVendas (124.699) (119.169) (432.550) (301.335)Gerais e administrativas (125.917) (128.075) (269.431) (203.763)Honorários da administração Nota 16 (6.461) (6.415) (6.461) (6.415)Financeiras, líquidas Nota 17 (438.788) 358.470 (817.419) 284.302Resultado da equivalência patrimonial Nota 8 (121.974) (139.212) 13.976 6.574Amortização de ágio (60.456) (118.090) (196.467) (201.410)Outras receitas operacionais, líquidas Nota 18 4.121 10.087 199.859 4.030

(874.174) (142.404) (1.508.493) (418.017)Lucro (prejuízo) operacional antes do imposto de

 

renda e da contribuição social (632.096) 11.964 (709.061) (68.977)

Imposto de renda e contribuição social Nota 12.a 158.260 (59.739) 234.666 18.747

Prejuízo antes da participação dos acionistasminoritários (473.836) (47.775) (474.395) (50.230)

Participação dos acionistas minoritários - - 559 2.455

Prejuízo do exercício (473.836) (47.775) (473.836) (47.775)

Prejuízo por ação – em Reais (1,44) (0,15)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Demonstrações das mutações do patrimônio líquidoExercícios findos em 31 de março de 2009 (11 meses) e 30 de abril de 2008 (12 meses)(Em milhares de reais)

Reservas de capital  Reservas de lucros  Reservas

Capitalsocial

Ações emtesouraria

Açõesoutorgadas

reconhecidas

 

Reservalegal

Reserva paranovos

investimentos emodernização Própria

Saldos em 30 de abril de 2007 1.192.692 - - 15.954 227.349 107.74

Aumento de capi tal em 19 de novembro de 2007 5.639 - - - - - Aumento de capital em 5 de dezembro de 2007 1.736.700 - - - - - Aumento de capital em 11 de dezembro 2007 237 - - - - - Realização da reserva de reavaliação - - - - - - Prejuízo do exercício  - - - - - - Absorção de prejuízos acumulados - - - - (47.139) -

Saldos em 30 de abril de 2008 2.935.268 - - 15.954 180.210 107.74Adoção da Lei 11.638/07 e MP 449/08 (nota

explicativa 2.m) - - 34.368 

- - (107.742Aumento de capital em 19 de setembro de 2008 880.000 - - - - - Aumento de capital em 6 de março de 2009 4.502 - - - - - Compra de ações - (4.186) - - - - Opções outorgadas reconhecidas – CPC 10 - - 11.473 - - - Efeito reflexo sobre gastos com colocação de

ações em coligada – CPC 8 - - - - - - Prejuízo do exercício  - - - - - - Absorção de prejuízos acumulados - - - (15.954) (180.210) -

Saldos em 31 de março de 2009 3.819.770 (4.186) 45.841 - - -

As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras.

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Demonstrações dos fluxos de caixaExercícios findos em 31 de março de 2009 (11 meses) e 30 de abril de 2008 (12 meses)(Em milhares de reais)

Controladora Consolidado2009 2008 2009 2008

Fluxo de caixa das atividades operacionaisPrejuízo do exercício (473.836) (47.775) (473.836) (47.775)Ajustes para reconciliar o prejuízo do exercício ao caixa gerado

(usado) nas atividades operacionaisDepreciações e amortizações 171.414 140.713 427.157 341.345Equivalência patrimonial 121.974 139.212 (13.976) (6.574)Ganho apurado nas baixas do ativo permanente (18.023) (453) (208.939) (1.230)

Amortização de ágio 60.456 118.090 196.467 201.410Imposto de renda e contribuição social diferidos (149.562) 15.012 (236.401) (59.481)Constituição de provisão para demandas judiciais 27.307 3.100 25.908 9.128Participação dos acionistas minoritários - - (559) (2.455)Opções outorgadas reconhecidas 11.473 - 11.473 -Juros, variações monetárias e cambiais, líquidos 594.570 (72.239) 932.529 (115.950)Outras (8.198) (2.882) 1.685 10.369

  337.575 292.778 661.508 328.787Variação nos ativos e passivos

Duplicatas a receber de clientes (54.569) (8.607) (54.856) (107.992)Estoques (113.061) (14.188) (198.854) (55.125)Impostos a recuperar (31.495) (17.494) (76.073) (70.071)Adiantamentos a fornecedores 19.585 3.078 48.831 (90.945)Fornecedores 33.574 4.670 77.389 55.320Ordenados e salários a pagar (3.270) 7.411 (15.314) 14.702Impostos e contribuições sociais a recolher 3.522 (16.765) (39.525) (32.817)

Instrumentos financeiros derivativos e caixa restrito 77.968 (42.639) 77.968 (42.639)Outros ativos e passivos, líquidos (1.135) 14.069 (54.051) (30.560)  (68.881) (70.465) (234.485) (360.127)Caixa líquido gerado (usado) nas atividades operacionais 268.694 222.313 427.023 (31.340)

Fluxo de caixa das atividades de investimentoInvestimentos adquiridos, líquido de caixa recebido (2.644.627) (860.438) (1.823.587) (160.521)Adições ao imobilizado (202.583) (270.690) (1.346.118) (1.053.070)Caixa recebido na venda de investimento e imobilizado 35.302 8.507 372.060 12.186

Caixa líquido usado nas atividades de investimento (2.811.908) (1.122.621) (2.797.645) (1.201.405)

 

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Demonstrações dos fluxos de caixa--ContinuaçãoExercícios findos em 31 de março de 2009 (11 meses) e 30 de abril de 2008 (12 meses)(Em milhares de reais)

Controladora Consolidado 2009 2008 2009 2008

Fluxo de caixa das atividades de financiamentoCaptações de empréstimos e financiamentos 1.232.689 198.311 1.478.000 198.302Amortização de principal e juros de empréstimos e financiamentos,

adiantamentos de clientes e notas promissórias (120.081) (703.914) (257.169) (839.359)Integralização de capital 884.502 1.742.576 884.502 1.742.576Integralização de capital por acionistas não controladores em

controladas - - 15.376 -

Compra de ações em tesouraria (4.186) - (4.186) -Pagamento de dividendos - (75.783) - (75.815)Empresas ligadas 13.859 119.006 (36.633) -

Caixa líquido gerado nas atividades de financiamento 2.006.783 1.280.196 2.079.890 1.025.704Acréscimo (decréscimo) líquido em disponibilidades e valores

equivalentes (536.431) 379.888 (290.732) (207.041)Disponibilidades e valores equivalentes no início do exercício 925.157 545.269 1.010.088 1.217.129Disponibilidades e valores equivalentes no final do exercício 388.726 925.157 719.356 1.010.088 Informações suplementares de fluxo de caixa

Juros pagos de empréstimos e financiamentos, adiantamentos declientes e notas promissórias (100.203) (139.941) (171.439) (210.059)

Imposto de renda e contribuição social (671) (27.097) (8.926) (31.698)

 

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Demonstrações dos valores adicionadosExercício findo em 31 de março de 2009 (11 meses)(Em milhares de reais)

Controladora ConsolidadoReceitas

Vendas de produtos e serviços, líquidas de devoluções 1.684.302 6.724.924Outras receitas 31.428 225.767Reversão (constituição) de provisão para devedores duvidosos (65) 1.069  1.715.665 6.951.760

Insumos adquiridos de terceirosCustos dos produtos vendidos e serviços prestados (890.845) (4.393.413)

Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (153.836) (501.965)Constituição de provisão para realização e obsolescência de estoques (11.683) (47.181)

(1.056.364) (4.942.559)Valor adicionado bruto 659.301 2.009.201 Retenções

Depreciações e amortizações (171.414) (427.157)Amortização de ágio (60.456) (196.467)

(231.870) (623.624)Valor adicionado líquido produzido 427.431 1.385.577 Valor adicionado recebido em transferência

Equivalência patrimonial (121.974) 13.976Receitas financeiras 908.766 751.703

786.792 765.679Valor adicionado total a distribuir 1.214.223 2.151.256 Distribuição do valor adicionado

Pessoal e encargos 363.072 783.702Impostos, taxas e contribuições (77.295) 161.186Despesas financeiras, aluguéis e arrendamentos 1.402.282 1.680.763Participação dos acionistas minoritários - (559)Prejuízo do exercício (473.836) (473.836)

  1.214.223 2.151.256

 

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Notas explicativas às demonstrações financeiras31 de março de 2009 e 30 de abril de 2008(Em milhares de reais)

10 

1. Contexto operacional 

A Cosan S.A. Indústria e Comércio (“Companhia” ou “Cosan”), com sede na cidadede Piracicaba, São Paulo, e suas controladas têm como atividade preponderante afabricação e o comércio de açúcar e etanol, e a cogeração de energia produzidos apartir da cana-de-açúcar, extraída de plantios próprios e adquirida de terceiros.

Através de 18 unidades produtoras, todas localizadas no Estado de São Paulo, aCompanhia possui capacidade nominal de moagem de aproximadamente 45 milhõesde toneladas de cana-de-açúcar por ano, produzindo diversas qualidades de açúcarbruto e refinado, e de etanol anidro e hidratado. As atividades da Companhia sãoainda integradas às atividades de sua controlada Cosan Operadora Portuária S.A. eda coligada TEAS – Terminal Exportador de Álcool de Santos S.A., quecompreendem preponderantemente apoio logístico à exportação de açúcar e etanolda Companhia.

Atualmente a Companhia, através da controlada Cosan Combustíveis e LubrificantesS.A. (“Cosan CL”), atual denominação da Esso Brasileira de Petróleo Ltda.(“Essobrás”), expandiu seu modelo de negócios tornando-se a primeira companhia

integrada de energia renovável, atuando desde o plantio de cana-de-açúcar até adistribuição e comercialização de combustíveis no varejo. A Cosan CL opera em 40bases de distribuição de combustíveis no Brasil e está posicionada entre as 4maiores distribuidoras de combustíveis do país, possuindo uma rede de distribuiçãode aproximadamente 1.500 postos presentes em todo território nacional,comercializando 5 bilhões de litros de combustíveis, 160 milhões de metros cúbicosde GNV e 127 mil metros cúbicos de lubrificantes.

Em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 29 de agosto de 2008,os acionistas da Companhia alteraram a data de encerramento do exercício socialpara 31 de março de cada ano. Consequentemente, as demonstrações do resultado,das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e dos valores adicionados

referentes ao exercício findo em 31 de março de 2009 e as notas explicativasrelacionadas a essas demonstrações contemplam o período de 11 (onze) meses deoperações e, portanto, não são comparáveis com aquelas do exercício findo em 30de abril de 2008, utilizadas para fins de comparação e que compreendem 12 (doze)meses de operações.

Durante o exercício findo em 31 de março de 2009, foram realizadas pela Companhiae suas controladas diversas operações societárias, cujos detalhes estão descritos nanota explicativa 8.

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2. Base de preparação e apresentação das demonstraçõesfinanceiras e adoção inicial da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de2007 (“Lei 11.638/07”) e da Medida Provisória nº 449, de 3 dedezembro de 2008 (“MP 449/08”) 

As demonstrações financeiras da Companhia referentes ao exercício findo em 31 de

março de 2009 foram elaboradas com base nas práticas contábeis adotadas no Brasile normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), observando as diretrizescontábeis emanadas da legislação societária (Lei nº 6404/76) que incluem os novosdispositivos introduzidos, alterados e revogados pela Lei 11.638/07 e pela MP 449/08.

Em conformidade com o disposto pela Deliberação CVM nº 565, de 17 de dezembrode 2008, que aprovou o pronunciamento contábil CPC 13 – Adoção Inicial da Lei11.638/07 e da MP 449/08 (“CPC 13”), a Companhia estabeleceu a data de transiçãopara a adoção das novas práticas contábeis em 30 de abril de 2008. A data detransição é definida como sendo o ponto de partida para a adoção das mudanças naspráticas contábeis adotadas no Brasil, e representa a data-base em que a Companhiapreparou seu balanço patrimonial inicial ajustado por esses novos dispositivos

contábeis de 2008.

O CPC 13 desobrigou as companhias a aplicar o disposto na NPC 12 e DeliberaçãoCVM nº 506/06 - Práticas Contábeis, Mudanças nas Estimativas Contábeis eCorreção de Erros, na adoção inicial da Lei 11.638/07 e MP 449/08. Essa deliberaçãorequer que, além de discriminar os efeitos da adoção da nova prática contábil naconta de lucros ou prejuízos acumulados, as companhias devem demonstrar obalanço de abertura para conta ou grupo de contas relativo ao período mais antigopara fins de comparação, bem como os demais valores comparativos apresentados,como se a nova prática contábil estivesse sempre em uso.

A Companhia exerceu a faculdade prevista no CPC 13 e refletiu os ajustes

decorrentes da mudança de prática contábil contra a conta de prejuízos acumuladosem 1º de maio de 2008. As demonstrações contábeis referentes ao exercício findoem 30 de abril de 2008, apresentadas de forma conjunta com as demonstraçõescontábeis de 31 de março de 2009, foram elaboradas de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil vigentes até 30 de abril de 2008 e, como permitido peloreferido CPC, não estão sendo reapresentadas com os ajustes para fins decomparação entre os exercícios.

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2. Base de preparação e apresentação das demonstraçõesfinanceiras e adoção inicial da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de2007 (“Lei 11.638/07”) e da Medida Provisória nº 449, de 3 dedezembro de 2008 (“MP 449/08”)--Continuação

As referidas alterações nas práticas contábeis que produziram efeitos na preparação

ou na apresentação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 demarço de 2009 e no balanço patrimonial de abertura em 1º de maio de 2008, forammensuradas e registradas pela Companhia com base nos seguintes pronunciamentoscontábeis emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e aprovados pelaComissão de Valores Mobiliários e Conselho Federal de Contabilidade:

• Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das DemonstraçõesContábeis, aprovado pela Deliberação CVM nº 539, de 14 de março de 2008;

• CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável dos Ativos, aprovado pela DeliberaçãoCVM nº 527, de 1º de novembro de 2007;

• CPC 02 – Efeitos nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão deDemonstrações Contábeis, aprovado pela Deliberação CVM nº 534, de 29 de

 janeiro de 2008;• CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa, aprovado pela Deliberação CVM nº

547, de 13 de agosto de 2008;• CPC 04 – Ativo Intangível, aprovado pela Deliberação CVM nº 553, de 12 de

novembro de 2008;• CPC 05 – Divulgação sobe Partes Relacionadas, aprovado pela Deliberação CVM

nº 560, de 11 de dezembro de 2008;• CPC 06 – Operações de Arrendamento Mercantil, aprovado pela Deliberação CVM

nº 554, de 12 de novembro de 2008;• CPC 08 – Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores

Mobiliários, aprovado pela Deliberação CVM nº 556, de 11 de novembro de 2008;•

CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, aprovado pela Deliberação CVM nº557, de 12 de novembro de 2008;• CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações, aprovado pela Deliberação CVM nº

562, de 17 de dezembro de 2008;• CPC 12 – Ajuste a Valor Presente, provado pela Deliberação CVM nº 564, de 17

de dezembro de 2008;• CPC 13 – Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08,

aprovado pela Deliberação CVM nº 565, de 17 de dezembro de 2008; e,• CPC 14 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e

Evidenciação, aprovado pela Deliberação CVM nº 566, de 17 de dezembro de2008.

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2. Base de preparação e apresentação das demonstraçõesfinanceiras e adoção inicial da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de2007 (“Lei 11.638/07”) e da Medida Provisória nº 449, de 3 dedezembro de 2008 (“MP 449/08”)--Continuação

O balanço patrimonial inicial de 30 de abril de 2008 (data de transição) foi preparado

considerando as exceções requeridas e algumas das isenções opcionais permitidaspelo CPC 13, sendo elas:

a) Isenção sobre a apresentação de demonstrações financeiras comparativas

As demonstrações financeiras de 30 de abril de 2008 estão preparadas nas basescontábeis vigentes naquela data. A opção dada pelo CPC 13 de não ajustar asdemonstrações financeiras de 30 de abril de 2008 aos padrões contábeis vigentesem 31 de março de 2009 foi adotada pela Companhia conforme mencionadoacima.

b) Isenção sobre a classificação de instrumentos financeiros na data original de seu

registro

Apesar de o CPC 14 determinar que a classificação dos instrumentos financeirosdeva ser feita no momento original de seu registro, para fins de primeira adoção, oCPC 13 permitiu que fossem classificados na data de transição, sendo essa aopção Companhia.

c) Isenção sobre a manutenção de saldos no ativo diferido até sua realização

A Companhia optou por manter os saldos reconhecidos no grupo do ativo diferidoaté sua completa amortização. Conforme requerido pelo CPC 13, a Companhiaefetuou análise sobre a recuperação desses saldos, nos termos do CPC 01 –

Redução ao valor recuperável de ativos, e não identificou nenhum indicador deperda de seu valor recuperável.

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2. Base de preparação e apresentação das demonstraçõesfinanceiras e adoção inicial da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de2007 (“Lei 11.638/07”) e da Medida Provisória nº 449, de 3 dedezembro de 2008 (“MP 449/08”)--Continuação

d) Isenção sobre as considerações de cálculo do ajuste a valor presente

A Companhia calculou o ajuste a valor presente com base em cálculo global sobreos saldos em aberto de cada grupo de contas de ativos e passivos monetários,verificando os efeitos sobre as contas de resultado e demais contas afetadas,durante o exercício, assim como, aplicou as taxas de desconto com base naspremissas de mercado existentes na data de transição. O ajuste a valor presentenão foi registrado em virtude de não ter efeito relevante sobre as demonstraçõesfinanceiras. Os itens que compõe cada um dos grupos de contas que foram objetode cálculo global possuem características uniformes.

e) Isenção sobre a determinação do valor do ágio em investimentos

A Companhia optou por não retroagir o cálculo do valor dos ágios sobre asaquisições de investimentos anteriores à data de aquisição.

f) Isenção sobre a manutenção do saldo de reserva de reavaliação

A Companhia optou por estornar o saldo de reserva de reavaliação existente nadata de transição. O imposto de renda e a contribuição social diferidos registradospor ocasião da contabilização dessa reserva recebeu o mesmo tratamento.

g) Isenção sobre o reconhecimento de pagamento baseado em ações

Os pagamentos baseados em ações que estavam em aberto em 31 de março de

2009, foram mensurados e reconhecidos pela Companhia de acordo com opronunciamento contábil CPC 10, sendo seus efeitos registrados de formaretroativa ao início do exercício que foram outorgados até o limite da data detransição.

h) Isenção para apresentação das demonstrações dos valores adicionados semindicação dos valores correspondentes ao exercício anterior

A Companhia optou por apresentar as demonstrações dos valores adicionadosexclusivamente para o exercício findo em 31 de março de 2009, sem a indicaçãodos valores correspondentes ao exercício anterior.

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2. Base de preparação e apresentação das demonstraçõesfinanceiras e adoção inicial da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de2007 (“Lei 11.638/07”) e da Medida Provisória nº 449, de 3 dedezembro de 2008 (“MP 449/08”)--Continuação

i) Neutralidade para fins tributários da aplicação inicial da Lei 11.638/07 e da MP

449/08

A Companhia optou pelo Regime Tributário de Transição (RTT) instituído pela MP449/08, por meio do qual as apurações do imposto sobre a renda (IRPJ), dacontribuição social sobre o lucro líquido (CSLL), da contribuição para o PIS e dacontribuição para o financiamento da seguridade social (COFINS), para o biênio2008-2009, continuam a ser determinadas sobre os métodos e critérios contábeisdefinidos pela Lei nº 6.404/76, vigentes em 31 de dezembro 2007. Dessa forma, oimposto de renda e a contribuição social diferidos, calculados sobre os ajustesdecorrentes da adoção das novas práticas contábeis advindas da Lei 11.638/07 eMP 449/08 foram registrados nas demonstrações financeiras da Companhia,quando aplicáveis, em conformidade com a Instrução CVM nº 371. A Companhia

irá consignar referida opção na Declaração de Informações Econômico-Fiscais daPessoa Jurídica (DIPJ) no ano de 2009.

 j) Exceção sobre o reconhecimento de arrendamentos mercantis financeirosvigentes antes da data de transição e sobre a capitalização de custos iniciais decontratação diretamente associados a esses arrendamentos

Para os contratos vigentes na data de transição e que apresentaram ascaracterísticas de arrendamento mercantil financeiro, a Companhia registrou noativo imobilizado, em conta específica, o bem arrendado pelo valor justo ou, seinferior, pelo valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil,na data inicial do contrato, ajustado pela depreciação acumulada calculada desde

a data do contrato até a data de transição. Os custos iniciais diretos, incorridospara a contratação desses arrendamentos, não foram capitalizados.

k) Exceção sobre amortização de ágios fundamentados por rentabilidade futura(goodwill )

Os ágios fundamentados em rentabilidade futura registrados pela Companhiaforam amortizados linearmente até 31 de março de 2009.

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2. Base de preparação e apresentação das demonstraçõesfinanceiras e adoção inicial da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de2007 (“Lei 11.638/07”) e da Medida Provisória nº 449, de 3 dedezembro de 2008 (“MP 449/08”)--Continuação

l) Exceção para aplicação da primeira avaliação periódica da vida útil-econômica dos

bens do imobilizado

Até 31 de março de 2010, a Companhia irá reavaliar as estimativas de vida-útileconômica de seus ativos imobilizados, utilizadas para determinação de suastaxas de depreciação. Eventuais mudanças na estimativa da vida-útil econômicados ativos, decorrentes dessa reavaliação, se relevantes, serão tratadas comomudança de estimativas contábeis a serem reconhecidas de forma prospectiva.

m) Efeitos da adoção da Lei 11.638/07 e da MP 449/08

Em atendimento aos requerimentos de divulgação sobre adoção inicial das novaspráticas contábeis, no quadro abaixo, a Companhia está apresentando para esse

exercício e o exercício anterior para fins de comparação, uma breve descrição eos valores correspondentes aos impactos no patrimônio líquido e no resultado, dacontroladora e consolidado, referentes às alterações introduzidas pela Lei11.638/07 e pela MP 449/08. Os impactos no resultado da controladora econsolidado, estão demonstrados apenas para o resultado do exercício 31 demarço de 2009 face à opção efetuada pela Companhia em relação à data detransição:

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2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras e adoçã11.638, de 28 de dezembro de 2007 (“Lei 11.638/07”) e da Medida Provisória dezembro de 2008 (“MP 449/08”)--Continuação

m) Efeitos da adoção da Lei 11.638/07 e da MP 449/08--Continuação

Resultado do exercício Controladora Consolidado Controladora

31/03/09 31/03/09 31/03/09 30/04

Saldos antes das alterações introduzidas pela Lei11.638/07 e da MP 449/08: (443.669) (443.669) 3.397.682 3.32

Opções outorgadas reconhecidas – CPC 10 (11.473) (11.473) -Operações de arrendamento mercantil – CPC 06 (762) (762) (20.639) (1Instrumentos financeiros derivativos – CPC 14 (27.563) (27.563) (23.578)Efeito reflexo sobre gastos com colocação de

ações em coligadas – CPC 08 - - (2.752)Estorno de reservas de reavaliação – Lei

11.638/07 - - - (36Imposto de renda e contribuição social diferidos

sobre os ajustes temporários 9.631 9.631 15.034(30.167) (30.167) (31.935) (37

Saldos ajustados conforme aplicação da Lei11.638/07 e MP 449/08 (473.836) (473.836) 3.365.747 2.95

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2. Base de preparação e apresentação das demonstraçõesfinanceiras e adoção inicial da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de2007 (“Lei 11.638/07”) e da Medida Provisória nº 449, de 3 dedezembro de 2008 (“MP 449/08”)--Continuação

m) Efeitos da adoção da Lei 11.638/07 e da MP 449/08--Continuação

Controladora

Rubrica Grupo

Saldoapresentado

em 2008 Reclassificação

Saldoreclassificado

em 2008Disponibi lidades e valores equivalentes A tivo c irculante 17.117 908.040 925.157Aplicações financeiras Ativo circulante 908.040 (908.040 -Caixa restrito Ativo circulante - 79.619 79.619Instrumentos financeiros derivativos Ativo circulante 86.533 (79.619 6.914Impostos a recuperar Ativo circulante - 58.268 58.268Outros créditos Ativo circulante 68.008 (67.503 505Outros créditos Ativo não circulante 24.605 (15.094 9.511Instrumentos financeiros derivativos Passivo circulante 41.852 8.812 50.664Adiantamentos de clientes Passivo circulante 6.470 (6.470 -Outras obrigações Passivo circulante 12.908 6.470 19.378Empréstimos e financiamentos Passivo circulante 53.790 (18.047 35.743Empréstimos e financiamentos Passivo não circulante 985.541 (15.094 970.447

  Consolidado

Rubrica Grupo

Saldoapresentado

em 2008 Reclassificação

Saldoreclassificado

em 2008Disponibi lidades e valores equivalentes Ativo c irculante 65.843 944.245 1.010.08Aplicações financeiras Ativo circulante 944.245 (944.245 -Caixa restrito Ativo circulante - 79.619 79.619Instrumentos financeiros derivativos Ativo circulante 86.533 (79.619 6.914Impostos a recuperar Ativo circulante - 129.761 129.761Outros créditos Ativo circulante 158.804 (140.932 17.872Outros créditos Ativo não circulante 124.321 (29.940 94.381Imobilizado Ativo não circulante 2.771.35 4.938 2.776.29Diferido Ativo não circulante 4.938 (4.938 -Instrumentos financeiros derivativos Passivo circulante 41.852 8.812 50.664Adiantamentos de clientes Passivo circulante 26.648 (26.648 -Imposto de renda e contribuição socialdiferidos sobre reserva de reavaliação Passivo circulante 5.486 (5.486 -Outras obrigações Passivo circulante 32.878 31.834 64.712

Empréstimos e financiamentos Passivo circulante 83.344 (19.983 63.361Imposto de renda e contribuição socialdiferidos sobre reserva de reavaliação Passivo não circulante 27.601 (27.601 -Empréstimos e financiamentos Passivo não circulante 2.136.15 (29.940 2.106.21Outras obrigações Passivo não circulante 116.761 27.601 144.362

 

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2. Base de preparação e apresentação das demonstraçõesfinanceiras e adoção inicial da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de2007 (“Lei 11.638/07”) e da Medida Provisória nº 449, de 3 dedezembro de 2008 (“MP 449/08”)--Continuação

m) Efeitos da adoção da Lei 11.638/07 e da MP 449/08--Continuação

Adicionalmente, por conta da eliminação promovida pela MP 449/08 da linha“resultado não operacional”, foram reclassificados os ganhos líquidos nosmontantes de R$1.370 e R$9.992, controladora e consolidado, respectivamente,nas demonstrações financeiras do exercício findo em 30 de abril de 2008 para arubrica Outras receitas operacionais, líquidas.

As informações não financeiras incluídas nessas demonstrações financeiras nãoforam auditadas pelos auditores independentes.

3. Sumário das principais práticas contábeis 

a) Apuração do resultado

O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil decompetência. As receitas de vendas estão sendo apresentadas brutas, ou seja,incluem os impostos e os descontos incidentes sobre as mesmas, os quais estãoapresentados como contas redutoras das receitas. A receita de prestação deserviços é reconhecida no resultado quando os serviços são efetivamenteprestados pela Companhia. Uma receita não é reconhecida se há uma incertezasignificativa da sua realização.

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3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação

b) Conversão de saldos denominados em moeda estrangeira

(i) Moeda funcional e de apresentação das demonstrações financeiras

A moeda funcional da Companhia é o Real, mesma moeda de preparação eapresentação das demonstrações financeiras da controladora (Companhia) econsolidadas. As demonstrações financeiras de cada controlada incluída naconsolidação da Companhia e aquelas utilizadas como base para avaliação deinvestimentos pelo método de equivalência patrimonial são preparadas com basena moeda funcional de cada sociedade.

Para as empresas controladas localizadas no exterior, os seus ativos e passivosforam convertidos para reais pela taxa de câmbio do fechamento do balanço e osresultados foram apurados pela taxa média mensal durante o exercício. Os efeitosde conversão estão registrados no patrimônio líquido dessas controladas.

(ii) Transações denominadas em moeda estrangeira

Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira, sãoconvertidos para moeda funcional (Real) utilizando-se a taxa de câmbio vigente nadata dos respectivos balanços patrimoniais. O resultado apurado na conversãodesses ativos e passivos verificados entre a taxa de câmbio vigente na data datransação e os encerramentos dos exercícios são reconhecidos como receitas oudespesas financeiras no resultado.

c) Instrumentos financeiros

Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que aCompanhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentosfinanceiros. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justoacrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à suaaquisição ou emissão, exceto no caso de ativos e passivos financeirosclassificados na categoria ao valor justo por meio do resultado, quando tais custossão diretamente lançados no resultado do exercício. Sua mensuraçãosubsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regrasestabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros em:

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3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação

c) Instrumentos financeiros--Continuação

Ativos financeiros: São classificados entre as categorias abaixo de acordo com anatureza dos instrumentos financeiros contratados ou emitidos:

(i) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado : incluemativos financeiros mantidos para negociação e ativos designados noreconhecimento inicial ao valor justo por meio do resultado. São classificadoscomo mantidos para negociação se originados com o propósito de venda ourecompra no curto prazo. Derivativos também são classificados comomantidos para negociação, exceto aqueles designados como instrumentos dehedge. A cada data de balanço são mensurados pelo seu valor justo. Os juros,correção monetária, variação cambial e as variações decorrentes da avaliaçãoao valor justo são reconhecidos no resultado quando incorridos na linha dereceitas ou despesas financeiras;

(ii) Investimentos mantidos até o vencimento : ativos financeiros não derivativoscom pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos definidos para osquais a Companhia tem intenção positiva e a capacidade de manter até ovencimento. Os juros, atualização monetária, variação cambial, menos perdasdo valor recuperável, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quandoincorridos na linha de receitas ou despesas financeiras; e,

(iii) Recebíveis : ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos oudetermináveis porém não cotados em mercado ativo. Os juros, atualizaçãomonetária, variação cambial, menos perdas do valor recuperável, quandoaplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos na linha dereceitas ou despesas financeiras.

Os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia são:disponibilidades e valores equivalentes, duplicatas a receber de clientes,instrumentos financeiros derivativos e crédito de ação indenizatória.

Passivos financeiros: São classificados entre as categorias abaixo de acordo coma natureza dos instrumentos financeiros contratados ou emitidos:

(i) Passivos financeiros não mensurados ao valor justo : passivos financeiros nãoderivativos que não são usualmente negociados antes do vencimento. Os

 juros, atualização monetária e variação cambial, quando aplicáveis, sãoreconhecidos no resultado quando incorridos.

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3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação

c) Instrumentos financeiros--Continuação

Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia são:empréstimos e financiamentos, contas a pagar a fornecedores e instrumentosfinanceiros derivativos.

d) Disponibilidades e valores equivalentes

Incluem os saldos em conta movimento e aplicações financeiras resgatáveis noprazo de até 90 dias da data da aplicação, registradas ao custo, acrescido dosrendimentos auferidos até a data do balanço, com risco insignificante de mudançade seu valor de mercado que não supera o valor de mercado.

As aplicações financeiras consideradas como equivalentes de caixa, em suamaioria, são classificadas na categoria “ativos financeiros ao valor justo por meiodo resultado”. Os detalhes dessas aplicações estão apresentados na notaexplicativa 4.

e) Duplicatas a receber de clientes

Referem-se a valores a receber de clientes e estão reduzidos, mediante provisão,aos seus valores prováveis de realização. A provisão para créditos de liquidaçãoduvidosa é constituída em montante considerado suficiente pela administraçãopara fazer face a eventuais perdas na realização das contas a receber.

f) Estoques

Avaliados ao custo médio de aquisição ou produção, não excedendo o valor demercado. As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos sãoconstituídas quando consideradas necessárias pela Administração.

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3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação

f) Estoques--Continuação

Durante o período de desenvolvimento das lavouras de cana-de-açúcar, os custoscorrespondentes são registrados em conta do ativo imobilizado. Após o período dedesenvolvimento, os custos anuais de manutenção de lavouras são consideradoscomponentes do custo de lavouras do exercício corrente, safra fundada,

 juntamente com os custos de colheita, depreciação das fábricas e custos geraisindiretos alocados. Os custos anuais de manutenção incluem custos de cultivo,pulverização, poda e fertilização, os quais são alocados ao custo de produção combase na quantidade de cana moída durante o período de colheita.

O período de colheita da Cosan inicia-se nos meses de março e abril de cada anoe termina, em geral, nos meses de novembro e dezembro. No período de janeiro amarço a Cosan realiza as suas principais atividades de manutenção.

g) Investimentos

Em controladas e coligadas são avaliados pelo método da equivalênciapatrimonial. Os demais investimentos são avaliados ao custo de aquisiçãodeduzido de provisão para desvalorização, quando aplicável. As participações nascontroladas Cosan International Universal Corporation e Cosan Finance Limitedsão avaliadas apurando-se as demonstrações financeiras dessas empresasajustadas às práticas contábeis adotadas no Brasil.

h) Imobilizado

O ativo imobilizado está registrado ao custo de aquisição ou construção, líquidosdos créditos tributários. As depreciações são calculadas pelo método linear, combase em taxas anuais demonstradas na nota explicativa 9.

Os gastos de formação de lavoura de cana-de-açúcar estão registrados pelocusto, sendo amortizados em 5 anos.

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3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação

h) Imobilizado--Continuação

A Cosan realiza as principais atividades de manutenção programadas em suasunidades industriais em bases anuais. Isso ocorre entre os meses de janeiro aabril, com o objetivo de inspecionar e substituir componentes. Os principais custosde manutenção anual incluem custos de mão de obra, materiais, serviços externose despesas gerais indiretas alocadas durante o período de entressafra. A Cosanutiliza o método intrínseco (built-in overhaul method ) para contabilizar os custosanuais das principais atividades de manutenção. Assim, o custo estimado daparcela do custo total de um equipamento que deve ser substituída anualmente écontabilizado como um componente do custo do equipamento e depreciadodurante a safra seguinte. É então substituído nas atividades de manutençãoanual. Os custos da manutenção periódica normal são contabilizados emdespesas quando incorridos uma vez que os componentes substituídos nãomelhoram ou mantém a capacidade de moagem ou introduzem aprimoramentosaos equipamentos.

A perda de substância econômica dos ativos de longo prazo é reconhecida quandoeventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil de umativo ou grupo de ativos não poderá ser recuperado.

i) Arrendamento mercantil

Os contratos de arrendamento mercantil financeiro são reconhecidos no ativoimobilizado e no passivo de empréstimos e financiamentos, pelo menor entre ovalor presente das parcelas mínimas obrigatórias do contrato ou valor justo doativo, dos dois o menor. Os montantes registrados no ativo imobilizado sãodepreciados pelo menor prazo entre a vida útil-econômica estimada dos bens e aduração prevista do contrato de arrendamento. Os juros implícitos no passivoreconhecido de empréstimos e financiamentos são apropriados ao resultado deacordo com a duração do contrato pelo método da taxa de efetiva de juros.

Os contratos de arrendamento mercantil operacional são reconhecidos comodespesa numa base sistemática que represente o período em que o benefíciosobre o ativo arrendado é obtido, mesmo que tais pagamentos não sejam feitosnessa base. Em 2008, os contratos de arrendamento eram classificados comoarrendamento operacional e alocados ao resultado a medida do pagamento dascontraprestações.

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3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação

  j) Intangível

Os ágios gerados nas aquisições de investimentos ocorridas até 31 de março de2009, que têm como fundamentação econômica a rentabilidade futura, foramamortizados de forma linear pelo prazo de 5 a 10 anos até aquela data. A partir de1º de abril de 2009 não serão mais amortizados devendo ser submetidos a testeanual para análise de perda do seu valor recuperável.

k) Provisão para recuperação de ativos

A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com oobjetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas,operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seuvalor recuperável. Quando tais evidências são identificadas, e o valor contábillíquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioraçãoajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável e classificadas como outrasdespesas operacionais.

l) Demais ativos circulantes e não circulantes

São apresentados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, osrendimentos, variações monetárias e cambiais.

m) Passivos

Reconhecidos no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal oucomo resultado de eventos passados, sendo provável que recursos econômicossejam requeridos para liquidá-los. Alguns passivos envolvem incertezas quanto aoprazo e valor, sendo estimados na medida em que são incorridos e registradosatravés de provisão. As provisões são registradas tendo como base as melhoresestimativas do risco envolvido.

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3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação

n) Pagamento baseado em ações

Os principais executivos e administradores da Companhia recebem parcela de suaremuneração na forma de pagamento baseado em ações com liquidação emações. Os custos dessas transações são inicialmente reconhecidos no resultadodurante o período em que os serviços foram recebidos em contrapartida a umareserva de capital, e mensurados pelo valor justo, no momento em que osprogramas de remuneração são concedidos, não sofrendo alteração em datassubsequentes.

o) Tributação

As receitas de vendas estão sujeitas à tributação conforme legislação brasileiravigente.

Esses tributos são apresentados como deduções de vendas nas demonstraçõesdo resultado. Especificamente, os créditos decorrentes da não cumulatividade doPIS/COFINS são apresentados reduzindo o custo dos produtos vendidos nasdemonstrações do resultado. Sobre as receitas de exportação, bem como osresultados auferidos pela controlada Cosan International e Cosan Finance, não háincidência de tributos.

A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social.O imposto de renda é computado sobre o lucro tributável pela alíquota de 15%,acrescido do adicional de 10% para os lucros que excederem R$240 no períodode 12 meses, enquanto que a contribuição social é computada pela alíquota de 9%sobre o lucro tributável, reconhecidos pelo regime de competência. Os impostosdiferidos relativos aos prejuízos fiscais, base negativa da contribuição social ediferenças temporárias estão apresentados no ativo circulante e não circulante,calculados com base nas alíquotas previstas quando de sua realização, revisadosanualmente. Esses créditos tributários são reconhecidos somente na extensão emque seja provável que existirá base tributável para a qual as diferençastemporárias possam ser utilizadas.

As antecipações ou valores passíveis de compensação são demonstrados no ativocirculante e não circulante, de acordo com a previsão de sua realização.

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3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação

p) Empréstimos e financiamentos

Os empréstimos e financiamentos são atualizados pelas variações monetárias oucambiais, conforme aplicável, e acrescidos de juros incorridos até a data dobalanço.

q) Ajuste a valor presente de ativos e passivos

Os ativos e passivos monetários de longo prazo são ajustados pelo seu valorpresente, e os de curto prazo são ajustados, quando o efeito é consideradorelevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Oajuste a valor presente é calculado levando em consideração as cláusulascontratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivosativos e passivos e, se relevante, esses juros são realocados nas linhas dedespesas e receitas financeiras no resultado do exercício.

r) Estimativas contábeis

São utilizadas para a mensuração e reconhecimento de certos ativos e passivosdas demonstrações financeiras da Companhia e de suas controladas. Adeterminação dessas estimativas levou em consideração experiências de eventospassados e correntes, pressupostos relativos a eventos futuros, e outros fatoresobjetivos e subjetivos. Itens significativos sujeitos à estimativas incluem: a seleçãode vidas úteis do ativo imobilizado e ativos intangíveis; a provisão para créditos deliquidação duvidosa; a provisão para perdas no estoque; a provisão para perdasnos investimentos; a análise de recuperação dos valores dos ativos imobilizados eintangíveis; o imposto de renda e contribuição social diferidos; as taxas e prazosaplicados na determinação do ajuste a valor presente de certos ativos e passivos(somente em 2009); a provisão para demandas judiciais e passivos atuariais; amensuração do valor justo de remunerações baseadas em ações e deinstrumentos financeiros (somente em 2009); as considerações de reconhecimentoe mensuração de custos de desenvolvimento capitalizados como ativos intangíveis(somente em 2009); as estimativas para divulgação do quadro de análise desensibilidade dos instrumentos financeiros derivativos conforme Instrução CVM n°475/08 conforme Instrução CVM n° 475/08.

A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar emvalores significativamente divergentes dos registrados nas demonstraçõesfinanceiras devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. ACompanhia revisa suas estimativas e premissas periodicamente.

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3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação

s) Demonstrações dos fluxos de caixa e demonstrações do valor adicionado

As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas e estão apresentadas deacordo com a Deliberação CVM n° 547, de 13 de agosto de 2008 que aprovou opronunciamento contábil CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa, emitidopelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). As demonstrações do valoradicionado foram preparadas e estão apresentadas apenas para 31 de março de2009 de acordo com a Deliberação CVM n° 557, de 12 de novembro de 2008 queaprovou o pronunciamento contábil CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado,emitido pelo CPC.

t) Prejuízo por ação

O prejuízo por ação é calculado com base no número de ações em circulação nadata do balanço.

u) Consolidação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas segundo osprincípios básicos de consolidação. O processo de consolidação inclui osseguintes principais procedimentos: (i) Eliminação dos saldos das contas de ativoe passivo mantidos entre as companhias consolidadas; (ii) Eliminação dosinvestimentos, proporcionalmente à participação da controladora nos patrimônioslíquidos das controladas; (iii) Eliminação dos saldos de receitas e despesasdecorrentes de negócios entre as companhias consolidadas; e, (iv) Eliminação delucros não realizados decorrentes de transações entre as empresas consolidadas,quando relevantes.

O exercício social das companhias incluídas na consolidação é coincidente com oda Companhia e as políticas contábeis foram aplicadas de forma uniforme nasempresas consolidadas e são consistentes com aquelas utilizadas no ano anterior.

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3. Sumário das principais práticas contábeis--Continuação

u) Consolidação das demonstrações financeiras--Continuação

Destacamos abaixo as companhias consolidadas:

Participação em

2009 2008Direta Indireta Direta Indireta

Administração de Participações Aguassanta Ltda. 91,5% - 91,5% -Usina da Barra S.A. Açúcar e Álcool 95,1% 4,5% 89,9% 9,2%Agrícola Ponte Alta S.A. - 99,6% - 99,1%Cosan Centroeste S.A. Açúcar e Álcool - 99,6% - 99,1%Barra Bioenergia S.A. - 99,6% - 99,1%DaBarra Alimentos Ltda. - 99,6% - 99,1%Bonfim Nova Tamoio – BNT Agrícola Ltda. - 99,6% - 99,1%Benálcool Açúcar e Álcool S.A. - 99,6% - 99,1%Barrapar Participações Ltda. - 99,6% - -Aliança Indústria e Comercio de açúcar e Álcool S.A. - 99,6% - -Águas da Ponte Alta S.A. - 99,6% - -Vale da Ponte Alta S.A. - 99,6% - -Cosan Distribuidora de Combustíveis Ltda. 99,9% - 99,9% -Cosan S.A. Bioenergia 100,0% - 100,0% -

Cosan International Universal Corporation 100,0% - 100,0% -Cosan Finance Limited 100,0% - 100,0% -Grançucar S.A. Refinadora de Açúcar 99,9% 0,1% 99,9% 0,1%Cosanpar Participações S.A. 100,0% - - -Cosan Combustíveis e Lubrificantes S.A. - 100,0% - -Copsapar Participações S.A. 90,0% - 90,0% -Cosan Operadora Portuária S.A. - 90,0% 90,0% -

4. Disponibilidades e valores equivalentes

Controladora Consolidado2009 2008 2009 2008

Caixa 40 45 125 151

“Overnight”  - - 67.137 37.161Bancos conta movimento 44.081 13.119 74.586 22.223Valores aguardando fechamento de câmbio 46.776 3.953 48.969 6.308Aplicações financeiras 297.829 908.040 528.539 944.245

388.726 925.157 719.356 1.010.088

O saldo correspondente a “Overnight ” refere-se a aplicação financeira em dólaresnorte-americanos, realizada junto a banco de primeira linha, a qual é remunerada deacordo com a variação do “Federal Funds ”, disponível para resgate imediato.

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4. Disponibilidades e valores equivalentes--Continuação 

Os valores aguardando fechamento de câmbio referem-se a recebimentos derecursos financeiros em moeda estrangeira, de clientes situados no exterior, cujofechamento de câmbio junto às instituições financeiras não foi realizado até a data dobalanço.

Os valores de aplicações financeiras correspondem a Certificados de DepósitosBancários – CDB realizadas junto a bancos de primeira linha, sendo remuneradas emmédia a 101,2% do CDI e disponíveis para resgate imediato.

5. Duplicatas a receber de clientes

Controladora Consolidado2009 2008 2009 2008

No país 39.125 33.143 485.518 100.659No exterior 74.066 13.727 162.822 116.769(-) Provisão para créditos de liquidação

duvidosa (776) (711) (49.177) (2.190)  112.415 46.159 599.163 215.238

 

6. Estoques

Controladora Consolidado2009 2008 2009 2008

Produtos acabados: Açúcar 56.32 23.32 109.26 53.48Etanol 78.66 8.39 200.98 24.80Combustíveis e lubrificantes - - 274.43 -

Safra fundada 158.45 141.82 386.52 356.50

Almoxarifado e outros 57.90 64.74 158.08 152.88Provisão para realização e obsolescência (9.856 (8.599 (23.102 (17.163

341.49 229.68 1.106.18 570.51

 

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7. Empresas ligadas

Ativo circulanteControladora Consolidado

2009 2008 2009 2008Usina da Barra S.A. Açúcar e Álcool 78.026 521.708 - -Cosanpar Participações S.A. 33.013 - - -

Cosan Combustíveis e Lubrificantes S.A. 37.580 - - -Nova América S.A. – Agroenergia 30.382 - 30.382 -Cosan International Universal Corporation - 41.937 - -Cosan Operadora Portuária S.A. - 16.189 - -Vertical UK LLP 13.404 5.926 26.850 16.305Outras 3.914 5.355 - -

196.319 591.115 57.232 16.305

 Passivo

Controladora Consolidado2009 2008 2009 2008

Cosan Finance Limited 872.128 644.304 - -Cosan Limited - - 405.871 -Outras 7.824 - 4.458 -

879.952 644.304 410.329 -Circulante (26.801) (22.571) (5.169) -Não circulante 853.151 621.733 405.160 -

Controladora Consolidado2009 2008 2009 2008

Transações dos saldos ativosRemessas de recursos financeiros, líquidas de

recebimentos e cessões de créditos 688.677 635.400 (561.019) (212.730)Integralização de capital em controladas com créditos

em conta corrente, líquido de baixa de adiantamentopara futuro aumento de capital (1.351.257) (758.334) - -

Vendas de produtos acabados, insumos e serviços (1) 143.867 660.940 477.189 1.165.857Compras de produtos acabados, insumos e serviços (1) (265.283) (281.333) (477.189) (1.165.857)

Vendas de produtos acabados, insumos e serviços paracoligadas e empresas ligadas 108.015 42.866 283.337 228.990Venda de imóveis a empresa relacionada 32.337 - 32.337 -Venda de participações societárias a coligada - - 286.272 -Receitas financeiras 248.848 14.176 - -

Transações dos saldos passivosCaptações (pagamentos) de recursos financeiros (77.172) 477.538 (6.251) (667)Assunção de dívida de controlada - - 413.158 -Despesas (receitas) financeiras 312.820 (50.743) 3.422 -

(1) Corresponde a operações comerciais realizadas entre sociedades controladas direta e indiretamentepela Cosan, incluídas na consolidação.

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7. Empresas ligadas--Continuação

As transações mercantis de compra e venda de produtos são realizadas a preços eem condições semelhantes aos de mercado.

O saldo a receber da Usina da Barra em 30 de abril de 2008 refere a pré-pagamentos

para futura entrega de açúcar, remunerados à taxa de juros equivalente a 100% doCDI e cestas de moedas. Em 31 de março de 2009, através da Assembléia GeralExtraordinária, a Companhia efetuou aumento de capital no montante R$1.396.198na Usina da Barra, mediante a integralização de créditos junto a controladora,conforme divulgado na nota explicativa 8. O montante a receber em 31 de março de2009, corresponde a remessas de recursos à controlada indireta Cosan CentroesteS.A., efetuados por conta e ordem da Usina da Barra, sobre os quais não háremuneração.

Os saldos a receber da Cosanpar e de sua controlada direta Cosan CL referem-se,basicamente, a operações de mútuo e correspondem aos pagamentos dos gastosincorridos no processo de transição para aquisição da Cosan CL. Sobre o referido

saldo não há incidência de remuneração.O saldo a receber da Nova América S.A. – Agroenergia refere-se a operação demútuo, remunerados à taxa de juros equivalente a 100% do CDI mais juros anuais de2%.

O saldo a receber da coligada Vertical UK LLP, localizada nas Ilhas VirgensBritânicas, refere-se a comercialização de etanol, cujo prazo médio de recebimento éde 30 dias.

O valor a pagar à Cosan Finance Limited refere-se a contratos de pré-pagamentospara futura exportação de açúcar a serem liquidados em 2014, 2015 e 2016, sobre osquais incidem variação cambial do dólar norte-americano e juros anuais com base nataxa Libor , acrescidos de spread que varia de 4,75% a 4,85% ao ano.

O valor a pagar à Cosan Limited refere-se a Floating Rate Notes emitidos pela CosanCL, equivalente a US$175.000 mil, vencíveis em 2018. Sobre o referido saldo incidem

 juros variáveis equivalentes a taxa Libor trimestral mais juros anuais de 2,8%, pagostrimestralmente.

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7. Empresas ligadas--Continuação

Em 31 de março de 2009, a Companhia e sua controlada Usina da Barra sãoarrendatárias de aproximadamente 35.000 hectares de terras (informação nãoauditada) de empresas relacionadas que estão sob o mesmo controle acionário daCosan e pela coligada Radar Propriedades Agrícolas S.A., cujo controle é exercidopor outro acionista. O montante pago pela Companhia e sua controlada àsarrendadoras no exercício findo em 31 de março de 2009 foi de R$18.475. Essasoperações são realizadas em condições e preços similares aos de mercado,calculados com base em toneladas de cana-de-açúcar por hectare, valorizadas pelopreço estipulado pelo CONSECANA.

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8. Investimentos 

2009Investidas Investid

Patrimôniolíquido

Resultadodo exercício

Participação% Investime

Administração de Participações Aguassanta Ltda. 126.340 (15.510) 91,5 115Usina da Barra S.A. – Açúcar e Álcool 2.579.849 (134.413) 95,1 2.452Cosan Operadora Portuária S.A. (1) - - - TEAS – Terminal Exportador de Álcool de Santos S.A. 46.084 1.744 32,0 14Cosan S.A. Bionergia 136.288 (4.287) 100,0 136

Cosan International Universal Corporation 13.245 4.786 100,0 13Cosan Finance Limited 28.879 10.362 100,0 28Radar Propriedades Agrícolas S.A. 736.529 15.434 18,9 139Cosanpar Participações S.A. 1.686.121 (20.658) 100,0 1.686Copsapar Participações S.A. 195.589 6.284 90,0 176Outros investimentos - - - 25

4.788

(1) Valores capitalizados em 10 de dezembro de 2008 na controlada Copsapar.

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8. Investimentos--Continuação

2008Investidas Investid

Patrimôniolíquido

Resultadodo exercício

Participação% Investimento

s

Eqpa

Administração de Participações Aguassanta Ltda. 158.349 (23.353) 91,5 144.888 Usina da Barra S.A. – Açúcar e Álcool 1.576.445 (155.895) 89,9 1.417.303 Cosan Operadora Portuária S.A. 35.291 (3.660) 90,0 31.760 TEAS – Terminal Exportador de Álcool de Santos S.A. 44.161 1.362 32,0 14.132 Cosan S.A. Bionergia (3) 140.575 - 100,0 223.909 Cosan International Universal Corporation 4.660 10.123 100,0 4.660 Cosan Finance Limited 11.689 15.351 100,0 11.689 Rezende Barbosa S.A. Administração e Participações (2) - - - 100.000 Outros investimentos - - - 6.247

1.954.588

(1) Contabilizada no resultado do exercício na rubrica Outras receitas operacionais, líquidas (Nota 18);(2) Corresponde a adiantamento para futura aquisição de investimento; e,(3) Inclui saldo de adiantamento para futuro aumento de capital no montante total de R$83.334.

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8. Investimentos--Continuação 

As quantidades de ações e/ou quotas das controladas e coligadas e as respectivas quantidadesCompanhia, em 31 de março de 2009 e 30 de abril de 2008, são como segue:  

2009Total de ações da investida Ações

Ações AçõesOrdinárias Preferenciais Quotas Total Ordinárias Preferen

Cosan S.A. Bioenergia 140.575.100 - - 140.575.100 140.575.100 Administração de Participações Aguassanta Ltda. - - 9 9 -

Usina da Barra S.A. Açúcar e Álcool 3.083.138.536 32.565.697 - 3.115.704.233 2.962.318.537 Copsapar Participações S.A. 190.797.424 - - 190.797.424 171.717.682 Cosan International Universal Corporation 2 - - 2 2 Cosan Finance Limited - - 1 1 - Cosanpar Participações S.A. 1.706.779.790 - - 1.706.779.790 1.706.779.790 Radar Propriedades Agrícolas S.A. 18.026.602 - - 18.026.602 3.410.446 TEAS - Terminal Exportador de Álcool de Santos S.A. 11.281.960 - - 11.281.960 3.610.227

2008Total de ações da investida Ações

Ações AçõesOrdinárias Preferenciais Quotas Total Ordinárias Preferen

Cosan S.A. Bioenergia 140.575.100 - - 140.575.100 140.575.100 Administração de Participações Aguassanta Ltda. - - 9 9 - Usina da Barra S.A. Açúcar e Álcool 1.486.859.020 32.565.697 - 1.519.424.717 1.366.039.021 Cosan Operadora Portuária S.A. 50.000 50.000 - 100.000 45.000 45Cosan International Universal Corporation 2 - - 2 2 Cosan Finance Limited - - 1 1 - TEAS - Terminal Exportador de Álcool de Santos S.A. 11.281.960 - - 11.281.960 3.610.227

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8. Investimentos--Continuação

Controladora Consolidado2009 2008 2009 2008

Saldos iniciais 1.9 1.2 120.3 93.1Equivalência patrimonial (121.9 (139.2 13.9 6.5Adições em investimentos 3.3 938.6 146.6 102.1Redução por incorporação/cisão - - - (81.5

Efeito reflexo sobre estorno de reavaliação pela adoção daLei 11.638/07 e MP 449/08 (257.0 - - -

Baixa de investimento por integralização de capital (164.6 (78.1 - -Efeito de conversão 10.6 (181) - -Outros (2.0 (922) (2.7 12Saldos finais 4.7 1.9 278.2 120.3

 Transações realizadas no exercício findo em 31 de março de 2009

Em 31 de julho de 2008, a controlada Usina da Barra juntamente com outrosacionistas constituiu a Santa Cecília, que tem como objetivo proporcionar alternativasà exploração e gestão dos ativos integralizados pelos acionistas nesta sociedade. Ovalor do aporte efetuado pela Usina da Barra totalizou R$16.356 representando uma

participação acionária de 33,33%.Em 28 de agosto de 2008, a Companhia anunciou a constituição da coligada Radar,que tem como objetivo investir em imóveis agrícolas no Brasil através da identificaçãode propriedades rurais de alto potencial de valorização para subsequentearrendamento e/ou venda. O aporte inicial de capital neste empreendimento totalizouR$301.178, sendo R$56.980 investidos pela Cosan, em 5 de setembro de 2008, quepassou a deter 18,92% do capital social da Radar, acompanhado do aporte efetuadopor outros acionistas no montante de R$244.198, representando 81,08% do seucapital social.

Em 2 de outubro de 2008, na Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, os

acionistas da Cosan Portuária aprovaram o aumento de capital, no montante deR$34.759, sem emissão de novas ações. A Cosan subscreveu 90% do aumento decapital, no valor de R$31.283, mediante créditos mantidos junto a Companhia,acompanhada da subscrição no valor de R$3.476, equivalente a 10% do aumento decapital, integralizado por outro acionista em moeda corrente nacional. Em função dareferida integralização de capital, o capital social da sociedade, totalmente subscrito eintegralizado, é de R$73.358.

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8. Investimentos--Continuação

Transações realizadas no exercício findo em 31 de março de 2009--Continuação

Em 6 de outubro de 2008, a Companhia promoveu aumento de capital na Cosanparmediante remessa de recursos financeiros, no montante de R$557.379,

correspondente a 557.378.790 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.Em 7 de novembro de 2008, a Companhia promoveu novo aumento de capital naCosanpar mediante remessa de recursos financeiros, no montante total deR$1.149.400, correspondente a 1.149.400.000 ações ordinárias nominativas, semvalor nominal.

Em 1º de dezembro de 2008, foi concluída a aquisição da Essobrás, atualmentedenominada Cosan CL, e suas afiliadas que são detentoras dos ativos de distribuiçãoe comercialização de combustíveis e de produção e comercialização de lubrificantese especialidades da ExxonMobil no Brasil, através do pagamento R$1.672.445efetuado pelas controladas Cosanpar e Barra à ExxonMobil International Holdings

B.V. por 100% das ações das sociedades titulares da antiga Essobrás, e pelopagamento de gastos adicionais relacionados à operação no montante R$30.776,apurando-se inicialmente um ágio no montante de R$1.507.700. Adicionalmente, aCosanpar estornou do valor do ágio algumas provisões e depósitos judiciaisrelacionados a Cofins, os quais foram excluídos do preço de aquisição, no totallíquido de R$43.519, gerando um crédito contra a ExxonMobil. Como conseqüênciado referido estorno, o valor do ágio gerado na aquisição da Cosan CL totalizouR$1.464.181 e está fundamentado na rentabilidade futura da sociedade adquirida.

Em 10 de dezembro de 2008, a Companhia anunciou a constituição da Copsapar. Oaporte inicial de capital nesta sociedade totalizou R$190.797, sendo R$171.718investidos pela Cosan, que passou a deter 90,00% do capital social daquela

controlada, acompanhado do aporte por outros acionistas no valor de R$19.079,representando 10,00% do seu capital social. As ações subscritas e integralizadaspela Companhia se deram da seguinte forma: (i) conferência de 89.995 ações deemissão da Cosan Operadora Portuária S.A. no valor de R$64.618; (ii) cessão dedireitos e obrigações da Companhia ajustada por intermédio do Instrumento Particularde Compromisso de Venda e Compra de ações e Outras Avenças e do Memorandode Entendimentos, datados de 9 de abril de 2008, firmados junto a Rezende BarbosaS.A. Administração e Participações, no valor de R$100.000; e, (iii) R$7.100 emrecursos financeiros.

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8. Investimentos--Continuação

Transações realizadas no exercício findo em 31 de março de 2009--Continuação

Em 15 de dezembro de 2008, em Assembléia Geral Extraordinária, os acionistas dacontrolada indireta Ponte Alta aprovaram a cisão parcial da sociedade, mediante

parcela cindida no valor total de R$206.833. Os acervos patrimoniais líquidos foramvertidos da seguinte forma:

Acervo patrimoniallíquido

Nova Agrícola Ponte Alta S.A. 160.693Terras da Ponte Alta S.A. 16.066Águas da Ponte Alta S.A. 21.469Vale da Ponte Alta S.A. 8.605Total 206.833

Em 19 de dezembro de 2008, a Companhia promoveu novo aumento de capital naRadar mediante remessa de recursos financeiros, no montante de R$82.196,acompanhada de aporte efetuado pelos demais acionistas no valor total deR$352.266, não havendo alteração na participação societária do capital socialdaquela sociedade. Como resultado dessa operação, o capital social da Radarpassou a ser de R$735.640, dividido por 18.026.602 ações ordinárias, nominativas esem valor nominal.

Em 30 de dezembro de 2008, a controlada indireta Barra alienou à Radar, a preço eem condições de mercado, as participações no capital social da Nova Agrícola PonteAlta S.A. e da Terras da Ponte Alta S.A., pelos montantes integralmente pagos deR$251.891 e R$34.381, respectivamente, registrando um ganho de capital nessasoperações no montante total de R$109.513, contabilizado no resultado do exercíciona rubrica Outras receitas operacionais, líquidas. Adicionalmente, em função a

Adoção Inicial da Lei 11.638/07 e da MP 449/08, a Companhia retroagiu a 30 de abrilde 2008, data de transição, e efetuou o estorno integral dos saldos reavaliados. Emfunção dessa operação, a Barra também reconheceu ganho de capital no montanteR$61.867 relativo a essa transação, reconhecido no resultado do exercício, na rubricaOutras receitas operacionais, líquidas.

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8. Investimentos--Continuação

Transações realizadas no exercício findo em 31 de março de 2009--Continuação

Em 9 de janeiro de 2009, a Barra alienou sua participação acionária na Santa CecíliaAgro-industrial S.A. pelo montante total de R$12.832, registrando uma perda nessaoperação no montante total de R$3.523, contabilizado no resultado do exercício narubrica Outras receitas operacionais, líquidas.

Em 31 de março de 2009, a Companhia promoveu aumento de capital na Usina daBarra mediante remessa de recursos financeiros, no montante de R$1.396.198,correspondente a 1.596.279.516 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.

9. Imobilizado

Controladora2009 2008

Taxas médiasanuais de

depreciação(%) Custo

Depreciação/

amortizaçãoacumulada Líquido Líquido

Terrenos e propriedades rurais - 59.5 - 59.5 181.1Máquinas, equipamentos e instalações 10,73 462.2 (260.01 202.2 165.5Aeronaves 10,00 13.3 (11.1 2.2 -Veículos 21,80 62.2 (32.9 29.2 14.0Móveis, utensílios e equipamentos de informática 18,43 62.9 (26.8 36.1 42.8Edifícios e benfeitorias 4,00 154.9 (26.8 128.0 123.2Obras em andamento - 68.7 - 68.7 58.6Custo de formação de lavouras 20,00 383.1 (159.3 223.8 230.8Peças e componentes de substituição frequente 100,00 65.5 - 65.5 64.5

  1.3 (517.1 815.7 880.8

 Consolidado

2009 2008Taxas médias

anuais de

depreciação(%) Custo

Depreciação/

amortizaçãoacumulada Líquido LíquidoTerrenos e propriedades rurais - 201.0 - 201.0 584.9Máquinas, equipamentos e instalações 11,70 1.8 (1.10 791.1 397.0Aeronaves 10,00 14.1 (11.13 2.9 -Veículos 17,99 212.9 (126.58 86.4 34.5Móveis, utensílios e equipamentos de informática 16,38 169.6 (109.95 59.7 52.4Edifícios e benfeitorias 4,00 676.21 (217.72 458.4 296.3Obras em andamento - 881.5 - 881.5 481.4Custo de formação de lavouras 20,00 1.1 (490.64 659.1 628.9Peças e componentes de substituição frequente 100,00 147.1 (467) 146.6 152.5Adiantamentos para compra de imobilizado - 203.4 - 203.4 144.4Outras 5,88 5.2 (2.00 3.2 3.6

  5.5 (2.06 3.4 2.7

 

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9. Imobilizado--Continuação

O saldo consolidado em obras em andamento e adiantamento para compra deimobilizado corresponde, basicamente, a investimentos em cogeração, namodernização e expansão de plantas industriais, ampliação da capacidade dearmazenagem de produtos e a adiantamentos para aquisição de máquinas eequipamentos pelas companhias de cogeração de energia.

Conforme mencionado na nota explicativa 2.m, na data de transição, a Companhiaestornou integralmente o saldo dos bens reavaliados, atendendo aos dispositivosintroduzidos pela Deliberação CVM nº 565, de 17 de dezembro de 2008, que aprovouo pronunciamento contábil CPC 13 – Adoção Inicial da Lei 11.638/07 e da MP 449/08,cujo efeito no patrimônio líquido totalizou R$364.765.

10. Intangível

Referem-se, basicamente, aos ágios pagos por expectativa de rentabilidade futura.

Em 31 de março de 2009 e 30 de abril de 2008, os saldos são como segue:Controladora

2009 2008Taxas

médiasanuais de

amortização (%) CustoAmortizaçãoacumulada Líquido Líquido

Na aquisição da JVM Participações S.A. 20 63.7 (53.100 10.6 22.302Na aquisição do Grupo Mundial 10 127.9 (40.518 87.4 99.164Na integralização de capital na Mundial 10 21.1 (6.342 14.8 16.738Na aquisição da Corona (ABC 125 e ABC 126) 10 267.8 (84.811 183.01 207.563Na aquisição da Usina Açucareira Bom Retiro S.A. 10 115.1 (33.590 81.5 92.132  595.8 (218.361 377.4 437.899

 Consolidado

2009 2008Taxas

médiasanuais de

amortização (%) CustoAmortizaçãoacumulada Líquido Líquido

Na aquisição da JVM Participações S.A. 20 63.7 (53.100 10.6 22.302Na aquisição da Usina da Barra 20 35.2 (34.684 558 7.019Na constituição da FBA 10 22.9 (18.585 4.4 6.514Na aquisição da Univalem S.A. Açúcar e Álcool 10 24.11 (19.100 5.01 7.228Na aquisição do Grupo Destivale 10 69.91 (27.424 42.4 48.904Na aquisição do Grupo Mundial 10 127.9 (40.518 87.4 99.163Na integralização de capital na Mundial 10 21.1 (6.342 14.8 16.738Na aquisição da Corona 10 818.8 (255.815 563.01 638.076Na aquisição da Usina Açucareira Bom Retiro S.A. 10 115.1 (33.590 81.5 92.132Na aquisição da Usina Santa Luíza 10 47.0 (4.705 42.3 53.948Na aquisição da Benálcool 10 167.3 (18.053 149.2 168.646Na aquisição da Aliança 10 1.8 - 1.8 -Na aquisição da Cosan CL (nota explicativa 8) 10 1.4 (48.806 1.41 -

2.9 (560.722 2.41 1.160

 

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11. Impostos e contribuições sociais a recolher 

Controladora Consolidado2009 2008 2009 2008

ICMS 5.566 5.726 24.847 16.837IPI 117 231 25.776 766INSS 5.922 7.045 20.376 20.650

PIS 2.826 595 6.113 4.119COFINS 12.808 2.736 23.492 18.749Programa de Recuperação Fiscal – REFIS - - 273.507 285.119Programa de Parcelamento Especial – PAES 50.906 58.073 69.813 81.469Imposto de renda e contribuição social a recolher 8.216 4.249 41.099 29.032Outros 5.125 5.467 12.333 18.664

  91.486 84.122 497.356 475.405Circulante (36.076) (33.031) (168.596) (116.090)Não circulante 55.410 51.091 328.760 359.315

 Os montantes vencíveis a longo prazo apresentam o seguinte cronograma devencimentos:

Controladora Consolidado2009 2008 2009 2008

13 a 24 meses 16.14 11.1 44.5 38.725 a 36 meses 15.46 11.0 43.4 38.237 a 48 meses 14.70 10.5 42.6 36.949 a 60 meses 4.31 10.5 28.8 35.961 a 72 meses 1.00 3.2 24.0 22.073 a 84 meses 1.00 965 24.0 19.085 a 96 meses 1.00 965 24.0 19.0A partir de 97 meses 1.77 2.5 97.1 149.3

55.41 51.0 328.7 359.3

 

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43 

11. Impostos e contribuições sociais a recolher--Continuação

Programa de Recuperação Fiscal – REFIS

Em 2000, várias controladas firmaram Termo de Opção pelo Programa deRecuperação Fiscal – REFIS, aprovado pela Lei no 9.964, de 10 de abril de 2000,

declarando seus débitos de tributos e contribuições sociais junto à Secretaria daReceita Federal – SRF e ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. Comogarantia, no processo de consolidação da dívida, foram arrolados bens do ativoimobilizado das respectivas companhias.

Os pagamentos ao REFIS são feitos com base em 1,2% da receita bruta mensal. Osaldo é atualizado monetariamente pela TJLP.

Os saldos de 31 de março de 2009 e 30 de abril de 2008 apresentam-se da seguinteforma:

Consolidado2009 2008

Valor original:Principal 166.92 166.921Multa 50.71 50.71Juros 81.35 81.35Honorários advocatícios e encargos legais 17.21 17.21Compensações com prejuízo fiscal e base negativa de

contribuição social (23.97 (23.97  292.22 292.22

Encargos calculados pela TJLP 124.00 114.93Pagamentos efetuados (142.72 (122.04

  273.50 285.11Circulante (22.31 (17.41Não circulante 251.19 267.70

 

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11. Impostos e contribuições sociais a recolher--Continuação

Programa de Parcelamento Especial – PAES

Aproveitando o benefício promovido pelo Programa de Parcelamento Especial -PAES nos termos da Lei nº 10.684, publicada em 31 de maio de 2003, a Companhia

e empresas controladas desistiram da discussão de algumas demandas judiciais,pleiteando o parcelamento dos referidos débitos com vencimento até 28 de fevereirode 2003, junto à Secretaria da Receita Federal (SRF), do Fundo Nacional deDesenvolvimento Econômico (FNDE) e ao Instituto Nacional de Seguro Social -(INSS). As parcelas são atualizadas mensalmente pela TJLP.Até a presente data, as autoridades fiscais não apresentaram as posições dosdébitos consolidados, os quais, de acordo com os controles das Companhias, em 31de março de 2009 e 30 de abril de 2008, são como segue:

Controladora Consolidado2009 2008 2009 2008

Impostos apurados e atualizados até a datada adesão ao programa:

Tributos SRF/FNDE 62.09 62.0 83.9 83.91Contribuições INSS 13.21 13.2 24.1 24.7Amortizações (51.26 (41.9 (76.3 (62.4Atualização monetária 26.86 24.6 38.1 35.2

  50.90 58.0 69.8 81.4Circulante (10.46 (10.0 (15.1 (14.9Não circulante 40.43 48.0 54.6 66.5

 O parcelamento vem sendo pago com base em 1,5% do faturamento, observando olimite mínimo de 120 parcelas, não podendo ser maior que 180 parcelas.

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11. Impostos e contribuições sociais a recolher--Continuação

Considerações gerais

A manutenção da Companhia e das empresas controladas nos programas deparcelamentos acima mencionados depende do atendimento de várias condições,

sobretudo da continuidade do pagamento das parcelas dos débitos, na forma da lei, edo pagamento dos tributos vincendos.

Em 31 de março de 2009, a Companhia formalizou a opção ao parcelamento de quetrata o art. 3º da MP 449/08 relativamente aos débitos parcelados no PAES perante aSRF. Conforme determinado no art. 6º da Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 1, de 10de março de 2009, esse parcelamento pende de negociação junto aos órgãosfiscalizadores, os quais até a presente data não foram regulamentados. 

O sistema tributário brasileiro é de auto-lançamento, portanto, as declarações derenda arquivadas permanecem abertas para revisão pelas autoridades fiscais por umperíodo de cinco anos contados da data de arquivamento. 

12. Imposto de renda e contribuição social 

a) Reconciliação da receita (despesa) de imposto de renda e da contribuição social:

Controladora Consolidado2009 2008 2009 2008

Lucro (prejuízo) operacional antes do impostode renda e da contribuição social (632.096 11.9 (709.061 (68.9

Imposto de renda e contribuição social a taxanominal (34%) 214.913 (4.0 241.081 23.4

Ajustes para cálculo da taxa efetiva:Equivalência patrimonial (41.471 (47.3 4.75 2.2Amortização de ágio indedutível (2.087 (2.9 (5.18 (3.5Doações e contribuições indedutíveis (1.765 (1.6 (2.48 (3.1Ações outorgadas reconhecidas (3.901 - (3.901 -Efeito tributário sobre resultado de controlada no

exterior (11.893 (1.8 (11.89 (1.8Outros 4.464 (1.8 12.29 1.6Total de impostos correntes e diferidos 158.260 (59.7 234.66 18.7Taxa efetiva - 499,36% - -

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12. Imposto de renda e contribuição social--Continuação

b) Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos:

Controladora2009 2008

Base IRPJ 25% CSSL 9% Total Total

Provisões para demandas judiciais eoutras diferenças temporárias 225.260 56.315 20.274 76.589 44.351Prejuízos fiscais 470.919 117.730 - 117.730 27.489Base negativa de contribuição social 471.021 - 42.391 42.391 9.904Tributos diferidos – não circulante 174.045 62.665 236.710 81.744

 Consolidado

2009 2008Base IRPJ 25% CSSL 9% Total Total

Provisões para demandas judiciais eoutras diferenças temporárias 1.344.405 336.10 120.99 457.0 263.3

Prejuízos fiscais 839.436 209.85 - 209.8 68.8Base negativa de contribuição social 839.537 - 75.55 75.5 24.7Tributos diferidos 545.95 196.55 742.5 357.0Circulante (42.4 -Não circulante 700.0 357.0

 Os impostos diferidos sobre prejuízos fiscais e base negativa de contribuição socialdeverão ser realizados em até 10 anos, conforme expectativa de lucratividade futurada Companhia e de suas controladas, demonstrada em projeções financeiraspreparadas pela administração, as quais foram examinadas pelo Conselho Fiscal daCompanhia e serão submetidas ao Conselho de Administração na Assembléia GeralOrdinária.

A Companhia estima recuperar esses créditos tributários nos seguintes exercícios:

Controladora Consolidado2009 2008 2009 2008

2011 2.168 - 33.484 13.12012 25.462 6.6 76.119 35.042013 53.894 20.5 130.318 76.602014 75.281 20.5 174.995 76.602015 a 2017 64.806 29.4 192.627 129.22018 a 2019 15.099 4.4 92.501 26.33  236.710 81.7 700.044 357.03

 

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12. Imposto de renda e contribuição social--Continuação

b) Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos--Continuação

As estimativas de recuperação dos créditos tributários foram baseadas nas projeçõesdos lucros tributáveis levando em consideração diversas premissas financeiras e denegócios consideradas na data de preparação dos balanços. A alteração daestimativa do prazo de realização dos tributos diferidos em relação ao exercícioanterior está relacionada às mudanças no atual cenário econômico no qual aCompanhia está inserida, principalmente decorrente da elevação dos preços deaçúcar no mercado internacional.

Adicionalmente, a Companhia estima aproveitar, durante o exercício a findar-se em31 de março de 2010, parte dos saldos de prejuízos fiscais e base negativa decontribuição, conforme determinado na MP 449/08, para amortização das multas e

 juros incidentes sobre parcelamentos de tributos.

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(Em milhares de reais)

48 

13. Empréstimos e financiamentos

Encargos financeiros (1) Controladora Consolidado

Finalidade IndexadorTaxa média anual

de juros 2009 2008 2009 2008Vencimento

finalSenior Notes Due 2009  Dólar (US) Juros de 9,0% 86.45 60.41 86.45 60.41 Novembro/2009

Senior Notes Due 2017  Dólar (US) Juros de 7,0% - - 936.70 686.55 Fevereiro/2017

Notas PromissóriasComerciais

DI – DepósitosInterbancários Juros de 3% 1.16

 - 1.16

 - Novembro/2009 Alienaç

BNDES (3) TJLP Juros de 2,61% - - 230.50 - Janeiro/2022 Direitoproveniente

de come

e

ACC Dólar (US) Juros de 6,55% 143.25 - 143.25 - Agosto/2009

Bônus perpétuos

IFC 

Dólar (US)

Dólar (US)

Juros de 8,25%

Juros de 7,44%

1.05 

114.32

774.15 

99.02

1.05 

114.32

774.15 

99.02

-

Janeiro/2013 Alienaç

Resolução 2471 IGP-MVariação do preço do milho

Juros de 3,95%Juros de 12,5%

97.64129

92.86137

579.85129

551.82725

Dezembro/2020Outubro/2025

CertificadNacional

t

Outros Diversos Diversos 21.08 3.92 70.00 37.98 Diversos Hipotecalienação fid

finaDespesas comcolocação de títulos (21.75

 (24.32

 (42.35

 (41.111

 -

2.65 1.00 4.33 2.169.57Circulante (1.41 (35.74 (1.44 (63.361Não circulante 1.23 970.44 2.88 2.106.21

(1) Encargos financeiros em 31 de março de 2009, exceto quando de outra forma indicado;(2) Todos os empréstimos e financiamentos são garantidos por notas promissórias e avais da Companhia e suas controladas e dos

além das garantias reais mencionadas acima; e,(3) Corresponde a recursos captados pela controlada Cosan S.A. Bioenergia destinados ao financiamento dos projetos de cogeraçã

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13. Empréstimos e financiamentos--Continuação

As parcelas vencíveis a longo prazo, deduzidas as amortizações das despesas comcolocação de títulos, apresentam o seguinte cronograma de vencimentos:

Controladora Consolidado2009 2008 2009 2008

13 a 24 meses 16.029 69.911 42.322 72.625 a 36 meses 23.401 11.159 49.799 14.037 a 48 meses 58.129 17.816 83.140 21.549 a 60 meses 2.058 21.098 23.882 22.561 a 72 meses 8 8 19.447 52473 a 84 meses 8 8 16.676 31985 a 96 meses 8 8 943.421 (1.9A partir de 97 meses 1.138.125 850.439 1.706.769 1.9

  1.237.766 970.447 2.885.456 2.1

 Resolução 2471

No período entre 1998 e 2000, a Companhia e empresas controladas renegociaram

com diversas instituições financeiras suas dívidas relativas a financiamentos paracusteio agrícola, reduzindo seu custo financeiro para taxas de juros anuais inferioresa 10%, garantindo a amortização do principal atualizado da dívida com a cessão etransferência de Certificados do Tesouro Nacional, resgatáveis na liquidação dadívida, aproveitando incentivo promovido pela resolução do Banco Central nº 2471,de 26 de fevereiro de 1998. Em 31 de março de 2009, esses certificados estãoclassificados no ativo não circulante, no montante de R$27.356 (R$23.362 em 30 deabril de 2008), Companhia, e R$177.626 (R$151.687 em 30 de abril de 2008),consolidado, e são remunerados pelo IGP-M, mais juros anuais de 12%. Na data deliquidação da dívida, o valor de resgate desses certificados deverá ser semelhante aovalor da dívida renegociada. Os juros referentes a esses financiamentos são pagosanualmente e os valores de principal possuem vencimento final em 2020, na

controladora, e 2025, no consolidado.

Senior Notes devidas em 2017 

Em 26 de janeiro de 2007, a subsidiária integral Cosan Finance Limited emitiu Senior Notes no mercado internacional de acordo com os “Regulations S and 144A” nomontante de US$400.000 mil, as quais estão sujeitas a juros de 7% ao ano, pagáveissemestralmente em fevereiro e agosto de cada ano.

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13. Empréstimos e financiamentos--Continuação

Bônus Perpétuos

Em 24 de janeiro e 10 de fevereiro de 2006, a Companhia emitiu Bônus Perpétuos nomercado internacional de acordo com os “Regulations S ” e “Rule 144A” no montantede US$450.000 mil para investidores institucionais qualificados. Os Bônus Perpétuosestão listados na bolsa de Luxemburgo (Luxemburg Stock Exchange - EURO MTF ) eestão sujeitos a juros de 8,25% ao ano, pagáveis trimestralmente nos dias 15 dosmeses de maio, agosto, novembro e fevereiro de cada ano, com o primeiropagamento em 15 de maio de 2006. Esses bônus poderão, por opção da Companhia,ser resgatados a partir de 15 de fevereiro de 2011 em qualquer data de pagamentode juros, pelo valor de face. Os Bônus Perpétuos estão garantidos pela própriaCompanhia e pela Usina da Barra.

Notas Promissórias Comerciais

Em 17 de novembro de 2008, foram emitidas 44 notas promissórias, nominativas, desérie única, ao preço unitário de R$25.000 cada, cujo valor da oferta totalizouR$1.100.000. O valor nominal das notas promissórias não será atualizado. As notaspromissórias estão sujeitas a juros remuneratórios correspondentes à variaçãoacumulada das taxas médias diárias dos DI – Depósitos Interfinanceiros, over extra-grupo calculada diariamente e capitalizada de sobretaxa de 3% ao ano, a serempagos em parcela única em 12 de novembro de 2009, juntamente com o valor doprincipal das notas promissórias. As notas promissórias estão garantidas por: (i) avaldo acionista controlador; e, (ii) alienação fiduciária de ações da Cosan CL (atualdenominação da Essobrás).

Cláusulas Restritivas

A Companhia e suas controladas estão sujeitas a determinadas cláusulas restritivasexistentes nos contratos de empréstimos e financiamentos, sendo as maissignificativas, como segue: (i) limitação de transações com acionistas e empresasafiliadas; (ii) limitação no pagamento de dividendos e outras restrições depagamentos que afetam as subsidiárias; e, (iii) limitação de concessão de garantiasobre ativos.

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13. Empréstimos e financiamentos--Continuação

Cláusulas Restritivas--Continuação

Adicionalmente, a Companhia e suas controladas estão sujeitas a determinadascláusulas restritivas relacionadas a índices financeiros, definidas durante o ano de2005, das quais se destacam: (i) limitação de endividamento com atendimento deíndice de ativos correntes/passivos correntes igual ou superior a 1,3; (ii) limitação deendividamento com atendimento de índice Dívida líquida/EBITDA inferior a 3,5 para1; e, (iii) limitação de endividamento com atendimento de índice de Dívida de longoprazo/Patrimônio líquido inferior a 1,3.

Todas as cláusulas restritivas vêm sendo plenamente atendidas pela Companhia esuas controladas.

Despesas com a Colocação de Títulos

Os gastos com a colocação das Senior Notes (2009 e 2017 ), dos Bônus Perpétuos edas Notas Promissórias Comerciais estão contabilizados como redutora dos referidosfinanciamentos, no passivo circulante e no passivo não circulante, sendo amortizadospelo prazo de vencimento dos títulos, sendo considerado, para os Bônus Perpétuos,a data de resgate, por opção da Companhia, de 15 de fevereiro de 2011.

14. Provisão para demandas judiciais

Controladora Consolidado2009 2008 2009 2008

Tributárias 226.80 200.228 1.1 778.3Cíveis e trabalhistas 22.90 8.49 155.8 100.3  249.71 208.72 1.2 878.7Depósitos judiciais (13.07 (11.73 (171.2 (46.3

  236.63 196.99 1.1 832.4 

2009 2008 2009 2008Saldos iniciais 196.99 172.77 832.4 727.9Constituição (reversão) de provisões 27.30 3.10 25.9 9.1Outras adições (baixas), líquidas (2.31 (1.281 (10.8 3.6Atualização monetária 14.64 13.49 56.7 36.9Adição por aquisição, líquida de baixa - - 201.6 64.5Transferências entre contas - 8.91 - (9.7Saldos finais 236.63 196.99 1.1 832.4

 A Companhia e suas controladas possuem diversos processos em andamento denatureza trabalhista, cível e tributária, decorrentes do curso normal de seus negócios.

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14. Provisão para demandas judiciais--Continuação

As respectivas provisões para demandas judiciais foram constituídas considerando aestimativa feita pelos assessores jurídicos, para os processos cuja probabilidade deperda nos respectivos desfechos foi avaliada como provável. A administraçãoacredita que a resolução destas questões não produzirá efeito significativamente

diferente do montante provisionado.

As principais demandas judiciais tributárias em 31 de março de 2009 e 30 de abril de2008 são como segue:

Controladora ConsolidadoDescrição 2009 2008 2009 2008Crédito prêmio de IPI (i) 146.886 137.966 269.157 251.716PIS e Cofins (ii) 17.334 19.264 144.830 141.075Créditos de IPI – NT (iii) - - 92.722 86.125Contribuição ao IAA (iv) - - 84.904 79.607IPC – 89 (v) - - 81.546 -Compensações com finsocial (vi) - - 163.668 -IPI 9.534 9.124 54.699 52.024Créditos de ICMS 14.718 13.036 46.226 43.725IRPJ e CSLL 5.381 5.260 43.463 39.912Outros 32.952 15.578 140.123 84.207

226.805 200.228 1.121.338 778.391

i) Crédito prêmio de IPI

O crédito-prêmio, instituído pelo Decreto-lei nº 491/69, concedeu uma subvenção àsempresas exportadoras, mediante a outorga de créditos tributários do IPI, calculadossobre as vendas ao exterior, como forma de ressarcimento de tributos pagosinternamente. O benefício foi regulamentado pelo Decreto nº 64.833, de 17 de julhode 1969, que autorizou a utilização do valor excedente do crédito-prêmio para

pagamento de quaisquer tributos federais ou o seu ressarcimento em espécie.

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14. Provisão para demandas judiciais--Continuação

i) Crédito prêmio de IPI--Continuação 

Além dos créditos-prêmio de IPI próprios, a Companhia e suas controladas utilizaramoutros créditos-prêmio de IPI de empresas do mesmo grupo econômico,

principalmente, da Usina Costa Pinto S.A. Açúcar e Álcool e da Indústria AçucareiraSão Francisco S.A.. Até 31 de março de 2009, parte significativa destes créditos foiutilizada na compensação de impostos e contribuições federais - IRPJ, CSSL, PIS,Cofins, IPI, CIDE, IRRF e IOF. Considerando que tais créditos encontram-se, ainda,sujeitos à discussão, as demonstrações financeiras contemplam provisão referente atais impostos e contribuições compensadas, incluindo os juros calculados de acordocom a taxa SELIC. O Superior Tribunal de Justiça vinha se manifestando de formafavorável à utilização dos créditos-prêmio de IPI. Entretanto, em decisão proferida nodia 9 de novembro de 2005, o Superior Tribunal de Justiça alterou o seuentendimento anterior e considerou (a) o crédito-prêmio de IPI extinto desde 1983, e(b) indevida a sua utilização a partir de tal ano.

Tal decisão está sujeita a recurso pela empresa contra a qual foi proferida, podendoser revista por esse mesmo Tribunal e, ainda, pelo Supremo Tribunal Federal. Em 26de dezembro de 2005, o Senado Federal publicou a Resolução SF nº 71, declarandoa inconstitucionalidade de alguns dispositivos legais do Decreto-Lei nº 1.724 de 07 dedezembro de 1979 e do Decreto-Lei nº 1.894 de 16 de dezembro de 1981, quetratavam da extinção do crédito-prêmio de IPI, reforçando a tese dos contribuintes e anecessidade de revisão pelos Tribunais Superiores.

Os referidos processos permanecem em discussão no poder judiciário, não havendoqualquer alteração significativa na legislação, incluindo jurisprudência, queimpactassem na opinião dos consultores jurídicos.

ii) PIS e CofinsO montante registrado nessa rubrica é composto substancialmente por: a) Autos deInfração lavrados pelo fisco Federal contra a controlada Usina da Barra – sucessorada Açucareira Corona - para cobrança do PIS e da Cofins incidentes sobre variaçõescambiais ativas e outras receitas financeiras; b) Creditamento do Pis e Cofins nãocumulativos, calculados sobre as aquisições de produtos empregados indiretamenteno processo produtivo da empresa; c) Débitos originados do PAES – Programa deParcelamento Especial em função da exclusão da empresa Alcomira S.A. – empresasucedida pela Cosan – desse programa de parcelamento. De acordo com osassessores jurídicos da Companhia e das suas controladas, as probabilidades deperda no desfecho desses processos são consideradas prováveis.

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14. Provisão para demandas judiciais--Continuação

iii) Créditos de IPI (NT)

A controlada Usina da Barra discute judicialmente o direito de reconhecer os créditospresumidos de IPI decorrentes das compras de matérias-primas, produtosintermediários e materiais de embalagem tributados à alíquota zero, imunes, isentose não-tributados. De acordo com liminar obtida em mandado de segurança impetradopela controlada, esses créditos de IPI foram utilizados para compensar saldosdevedores do próprio IPI corrente e outros tributos e contribuições federais. Em 31 demarço de 2009, a provisão reflete o montante de R$56.867 (R$54.425 em 30 de abrilde 2008) relativos aos impostos e contribuições compensados, incluindo juros SELICe outros encargos. De acordo com os consultores jurídicos da Companhia e dacontrolada, são consideradas possíveis as probabilidades de perda no desfechodesses processos. O montante restante, no valor de R$35.855 (R$31.700 em 30 deabril de 2008), reflete as compensações de tributos e contribuições, bem como jurosSELIC e outros encargos, efetuadas pela controlada Benálcool, a qual discute

 judicialmente o mesmo direito creditório pleiteado pela Usina da Barra.

Em 31 de março de 2009, a Companhia formalizou a opção ao parcelamento de quetrata o art. 2º da MP 449/08 relativamente aos débitos compensados com créditos deIPI das controladas Barra e Benálcool. Conforme determinado no art. 6º da PortariaConjunta PGFN/RFB nº 1, de 10 de março de 2009, esse parcelamento pende denegociação junto aos órgãos fiscalizadores, os quais até a presente data não foramregulamentados. 

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14. Provisão para demandas judiciais--Continuação

iv) Contribuição ao IAA

A controlada Usina da Barra está discutindo judicialmente a constitucionalidade dacontribuição não recolhida junto ao extinto IAA - Instituto do Açúcar e Álcool, incidentesobre a comercialização de açúcar e etanol do período de março de 1989 anovembro de 1991, no montante de R$34.061 (R$30.902 em 30 de abril de 2008).Adicionalmente, a Companhia discute diversas execuções fiscais movidas pela UniãoFederal – sucessora dos créditos do extinto Instituto do Açúcar e Álcool – originadospelo não cumprimento, pela Açucareira Nova Tamoio S.A. (incorporada pela Usina daBarra), dos pagamentos relativos a empréstimos externos, à época honrado pelaUnião Federal, fiadora da operação. O montante das referidas ações em 31 de marçode 2009 totaliza R$96.876 (R$93.536 em 30 de abril de 2008). Entretanto, decisão

 judicial favorável à controlada no âmbito do processo, levou os consultores jurídicosda Companhia a reavaliar a estimativa de perda relativa a essas execuções, nomontante total de R$50.843 (R$46.370 em 30 de abril de 2008), integralmenteprovisionado nas demonstrações financeiras. Em 30 de abril de 2008, houvecomplemento dessa provisão totalizando R$48.705.

v) IPC 89

A partir de 1993, a Cosan CL (atual denominação da Essobrás) e sua controladadireta Sociedade Técnica e Industrial de Lubrificantes Solutec Ltda. (“Solutec”)ajuizaram ação questionando o índice de correção monetária de balanço (IPC)estabelecido pelo Governo Federal em 1989, que não refletia a inflação do período.Por força desses indicadores, foram apurados e pagos pela companhia, valores deIRPJ e CSLL supostamente maiores do que o devido.

A Cosan CL e a Solutec obtiveram liminar favorável ao recálculo da correçãomonetária de balanço, dessa vez pelos índices de inflação do período e apuraramnovos valores do IRPJ e da CSLL. Os valores identificados como pagos a maiordestes tributos foram compensados nos exercícios subsequentes e até 1997, quandohouve o esgotamento do saldo.

Apesar das decisões favoráveis, as autoridades fiscais lavraram auto de infração àSolutec, relativa às compensações efetuadas nos anos de 1993 a 1997, enquantoque a Cosan CL foi autuada somente em relação à compensação do ano de 1993.Face ao caráter contingente envolvendo estas compensações, estes montantesforam também registrados como provisão para demandas judiciais e estão sendoatualizados monetariamente pela variação da SELIC. O montante das referidas açõesem 31 de março de 2009 totaliza R$81.547.

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14. Provisão para demandas judiciais--Continuação

vi) Compensações com Finsocial

Durante o período de junho a dezembro de 1994, a Cosan CL efetuou acompensação da Cofins e de vários outros tributos, com o Finsocial pagoanteriormente àquele período, baseada em liminar concedida pelo poder judiciário, noâmbito de uma ação em que era discutida a constitucionalidade do Finsocial.

Em 1995 a Cosan CL foi declarada imune à Cofins. Sendo assim, entendeu que ascompensações que efetuou entre a Cofins e Finsocial, não ocorreram de fato e, em2003, baseada em decisão judicial final favorável à companhia quanto ao Finsocial,concluiu que os créditos deste tributo compensados com a Cofins estariamdisponíveis novamente para compensação com outros tributos. Desta forma, passoua compensá-los com o IRPJ, CSLL, CIDE, PIS, Cofins e IRRF resultantes de suasoperações. Mais uma vez, dado ao caráter contingente dessa compensação,manteve todo o montante compensado registrado como provisão para demandas

 judiciais, até que a Secretaria da Receita Federal homologasse essa compensação.

Em 2008 a Secretaria de Receita Federal indeferiu a referida compensação, sob aalegação de que a Cosan CL já havia utilizado esses créditos para compensaçãocom a Cofins em 1994. Face a esse posicionamento, a Administração decidiu peloingresso de processo administrativo de contestação, que aguarda julgamento peloConselho de Contribuintes. O valor da referida provisão vem sendo atualizadomonetariamente pela variação da SELIC e totalizou, em 31 de março de 2009,R$163.668.

Demandas judiciais consideradas como de perda possível

i) Crédito de IPI decorrente da Instrução Normativa 67/98

A Instrução Normativa SRF n° 67/98 trouxe a possibilidade da restituição dosvalores de IPI recolhidos no período de 14 de janeiro de 1992 a 16 de novembrode 1997, sobre o açúcar refinado do tipo amorfo.

Diante disso, a Usina da Barra, para os períodos que havia efetuado orecolhimento, pleiteou a compensação desses valores com outros tributos devidos.No entanto, os pedidos de restituição, bem como de compensação, foramindeferidos pela Secretaria da Receita Federal. Assim, a Usina da Barra impugnouadministrativamente o indeferimento.

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14. Provisão para demandas judiciais--Continuação

Demandas judiciais consideradas como de perda possível--Continuação

i) Crédito de IPI decorrente da Instrução Normativa 67/98--Continuação

Após notificação para pagamento dos débitos objetos de compensação, tendo emvista as alterações introduzidas pela IN SRF n° 210/02, a controlada Usina daBarra imputou Mandado de Segurança com pedido de liminar para suspender aexigibilidade dos tributos compensados, objetivando, dessa forma, impedir que aAdministração Pública pudesse executar os débitos. A liminar foi deferida pelo

 juízo competente. O consultor jurídico que patrocina esse processo consideroucomo possível a probabilidade de perda nesse processo. O montante compensadoe atualizado até 31 de março de 2009 é de R$157.525 (R$150.739 em 30 de abrilde 2008). Suportada pela avaliação dos seus consultores jurídicos, aadministração considera não haver necessidade de provisão contábil para areferida demanda judicial.

ii) Auto de infração – Imposto de Renda Retido na Fonte

Em setembro de 2006, a Secretaria da Receita Federal lavrou auto de infraçãocontra a Companhia, decorrente do não recolhimento do imposto de renda retidona fonte sobre ganho de capital em operação de aquisição de controlada, o qualoriginou processo administrativo, cuja probabilidade de perda é considerada comopossível, baseada na opinião de nossos consultores jurídicos, não sendoreconhecida provisão nas demonstrações financeiras. O montante desseprocesso, em 31 de março de 2009, incluindo multa e juros, totalizou R$161.440(R$154.896 em 30 de abril de 2008).

iii) Outras demandas judiciais consideradas como de perda possível

Além das questões apresentadas anteriormente, a Companhia e suas controladaspossuem outras demandas judiciais passivas envolvendo questões tributárias,cíveis e trabalhistas que, em função do estágio em que se encontram e asposições formalizadas por seus assessores jurídicos, que apresentam comopossíveis as chances de êxito dessas questões, não estão contabilizadas. Essasdemandas encontram-se divididas da seguinte forma:

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14. Provisão para demandas judiciais--Continuação

Demandas judiciais consideradas como de perda possível--Continuação

iii) Outras demandas judiciais consideradas como de perda possível--Continuação

Controladora Consolidado

2009 2008 2009 2008ICMS - Imposto sobre a circulação de

mercadorias 9.460 

7.478 

178.390 

71.61IAA - Instituto do Açúcar e Álcool - - 73.184 47.191IPI - Imposto sobre produtos industrializados 15.539 14.768 75.667 73.40INSS – Instituto Nacional do Seguro Social 11 11 1.839 14.13PIS e Cofins 11.023 286 35.953 -Cíveis e trabalhistas 38.401 36.096 219.016 56.92Outros 30.306 22.757 80.686 46.141  104.740 81.396 664.735 309.40

 Créditos contingentes

i) Crédito Prêmio de IPI - BEFIEX

A controlada Usina da Barra vem discutindo judicialmente créditos fiscaisextemporâneos avaliados em, aproximadamente, R$313.483 (R$294.679 em 30de abril de 2008), relativos ao crédito prêmio de IPI (Decreto-lei nº 491 de 5 demarço de 1969), incidente sobre exportações realizadas sob o programa especialde exportação – BEFIEX, calculados no período de maio de 1992 a março de2007. Os consultores jurídicos da controlada consideram boas as chances desucesso no referido processo. Não houve reconhecimento contábil dessescréditos, bem como, não houve utilização dos mesmos para compensação comoutros tributos.

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14. Provisão para demandas judiciais--Continuação

Créditos contingentes--Continuação

ii) Ações Indenizatórias

Em 28 de fevereiro de 2007, a controlada Usina da Barra reconheceu um ganhono montante de R$318.358, correspondente a uma ação movida contra a União,reivindicando indenização em virtude de os preços de seus produtos, à época emque o setor estava submetido ao controle governamental, terem sidoimpositivamente fixados de forma incompatível com a realidade do setor criadapelo próprio controle do governo, cuja sentença transitou em julgadofavoravelmente à controlada. O referido ganho foi registrado no resultado doexercício, em contrapartida ao ativo não circulante, na rubrica Crédito de açãoindenizatória.

A Companhia aguarda a decisão final sobre a forma do pagamento, a qual deveráser realizada através de títulos precatórios, que deverão ser recebidos em 10anos, após a emissão da sentença final no processo de execução do julgado. ACompanhia, com base em informações de seus consultores legais, estima em 3anos o prazo de discussão em fase de execução.

Durante o ano de 2008, foram redefinidos os critérios de apuração da atualizaçãomonetária pelo Manual de Cálculos da Justiça Federal, o qual desconsiderou ocômputo de atualização sobre os juros a partir de janeiro de 2003. Dessa forma acontrolada reverteu em 31 de março de 2009 o montante de R$18.768 de seuativo não circulante, a débito de resultado do exercício, na rubrica Financeiras,líquidas. Consequentemente, os honorários advocatícios calculadosproporcionalmente ao ativo, contabilizados no passivo não circulante, na rubricaOutras obrigações, foram reduzidos em R$2.253, a crédito da mesma rubrica noresultado do exercício.

Em 31 de março de 2009 esses valores totalizavam R$323.433 e R$38.812,correspondentes ao referido processo e aos honorários advocatícios,respectivamente. 

A controlada Usina da Barra possui outras ações indenizatórias dessa naturezamovidas contra a União, as quais não estão reconhecidas contabilmente emdecorrência do andamento processual dessas ações.

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15. Patrimônio líquido

a) Capital social

Em 19 de novembro de 2007, na Reunião do Conselho de Administração, foiaprovado por unanimidade de seus conselheiros, o aumento de capital social no

montante de R$5.639 mediante a emissão de 922.947 novas ações ordinárias,sem valor nominal, no âmbito do “Plano de Opção de Compra de Ações daCompanhia”, em razão do exercício da referida opção pelos executivos elegíveis,ao preço de emissão de R$6,11 por ação ordinária, fixado nos termos do plano deopção. Em função da emissão de novas ações, o capital social da Companhiapassou para R$1.198.311, representado por 189.809.307 ações ordinárias,nominativas, escriturais e sem valor nominal.

Em 5 de dezembro de 2007, na Assembléia Geral Extraordinária, foi aprovadoaumento de capital social no montante de R$1.736.700, mediante a emissão de82.700.000 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, porsubscrição privada, ao preço de emissão de R$21,00 cada uma. Nesta data, ocapital social da Companhia passou a ser representado por 272.509.307 açõesordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, no valor total deR$2.935.031.

Em 11 de dezembro de 2007, na Reunião do Conselho de Administração, foiaprovado por unanimidade dos acionistas, o aumento de capital social nomontante de R$237 mediante a emissão de 38.725 novas ações ordináriasnominativas, escriturais e sem valor nominal, no âmbito do “Plano de Opção deCompra de Ações da Companhia”, em razão do exercício da referida opção pelosexecutivos elegíveis, ao preço de emissão de R$6,11 por ação, fixado nos termosdo plano de opção. Em função da emissão de novas ações, o capital social daCompanhia passou para R$2.935.268, representado por 272.548.032 açõesordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal.

Em 23 de janeiro de 2008, encerrou-se o período de exercício do direito desubscrição de capital, aprovado em Assembléia Geral Extraordinária de 5 dedezembro de 2007 mencionado acima. A controladora Cosan Limited subscreveue integralizou 56.607.396 ações ordinárias no montante de R$1.188.755,acompanhada da subscrição e integralização pelos acionistas minoritários de26.092.604 ações ordinárias equivalentes ao montante de R$547.945.

Como resultado da subscrição das ações, a controladora passou a deter152.939.440 ações ordinárias, representando 56,1% do capital social daCompanhia.

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15. Patrimônio líquido--Continuação

a) Capital social--Continuação

Em 19 de setembro de 2008, na Reunião do Conselho de Administração, foiaprovado aumento de capital social no montante de R$880.000, mediante a

emissão de 55.000.000 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valornominal, por subscrição privada, ao preço de emissão de R$16,00 cada uma.Nesta data, o capital social da Companhia passou a ser representado por327.548.032 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, novalor total de R$3.815.268.

Em 22 de outubro de 2008, encerrou-se o prazo para o exercício do direito desubscrição de capital, aprovado na Reunião do Conselho de Administração de 19de setembro de 2008. A controladora Cosan Limited subscreveu e integralizou54.993.482 ações ordinárias no montante de R$879.896, acompanhada dasubscrição e integralização pelos acionistas minoritários de 6.518 ações ordináriasequivalentes ao montante de R$104.

Em 6 de março de 2009, na Reunião do Conselho de Administração, foi aprovadopor unanimidade dos acionistas, o aumento de capital social no montante deR$4.502 mediante a emissão de 736.852 novas ações ordinárias nominativas,escriturais e sem valor nominal, no âmbito do “Plano de Opção de Compra deAções da Companhia”, em razão do exercício da referida opção pelos executivoselegíveis, ao preço de emissão de R$6,11 por ação, fixado nos termos do plano deopção. Em função da emissão de novas ações, o capital social da Companhiapassou para R$3.819.770, representado por 328.284.884 ações ordináriasnominativas, escriturais e sem valor nominal.

Em 31 de março de 2009, o capital social está representado por 328.284.884ações ordinárias (272.548.032 em 30 de abril de 2008), nominativas, escriturais esem valor nominal.

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15. Patrimônio líquido--Continuação

b) Ações em tesouraria

Conforme deliberada na Assembléia Geral Extraordinária de 29 de agosto de2008, os acionistas detentores de 343.139 ações ordinárias, nominativas,escriturais e sem valor nominal de emissão da Cosan, exerceram o direito deretirada, mediante reembolso do valor das ações de que eram titulares ao final dodia 12 de agosto de 2008, formalizando regularmente sua dissidência em relaçãoà aquisição da Usina Benálcool S.A.. O valor pago em 15 de outubro de 2008 aosacionistas dissidentes foi de R$12,20 por ação e totalizou de R$4.186.

Em 31 de março de 2009, a Companhia mantinha em tesouraria 343.139 açõesordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, cujo valor de mercado poração, naquela data, era de R$9,67.

c) Ações outorgadas reconhecidas

Constituída pelo registro contábil do plano de pagamento baseado em ações (notaexplicativa 22), em observância ao Pronunciamento Técnico CPC nº 10 –Pagamento baseado em ações, aprovado pela Deliberação CVM nº 562/08.

d) Bônus de subscrição

Conforme deliberação em Reunião do Conselho de Administração de 19 desetembro de 2008 foi atribuída como vantagem adicional aos subscritores de novaação, 1 (um) bônus de subscrição de emissão da Companhia, que dará direito aotitular subscrever ações da Cosan mediante determinadas condições. Serãoemitidos 55.000.000 bônus de subscrição, de série única e sem valor nominal. Aoseu titular será conferido o direito de subscrever 0,6 (seis décimos) de açãoordinária, não sendo admitida a entrega de fração de ações. O bônus desubscrição será válido desde a sua emissão até 31 de dezembro de 2009,podendo ser exercido a critério de seu titular, exceto nos dias de realização deAssembléia Geral dos Acionistas da Companhia, devendo manifestar sua intençãopor meio da solicitação de exercício a ser efetuada por escrito à Cosan. O preçode exercício de cada quantidade de bônus de subscrição que totalize 1 (uma) açãoé de R$16,00.

e) Reserva legal e Reserva para novos investimentos e modernização

Em 31 de março de 2009, a Companhia apresentou prejuízo no exercício, o qualfoi parcialmente absorvido por essas reservas de lucros.

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16. Honorários da administração

Os administradores são remunerados unicamente através de pró-labore . Os valoressão apresentados em rubrica específica nas demonstrações do resultado.

17. Financeiras, líquidasControladora Consolidado

2009 2008 2009 2008Despesas financeirasJuros (1)  (262.305) (238.284) (354.371) (324.410)Variação monetária passiva (5.117) (9.223) (41.607) (50.830)Variação cambial passiva (2)  (609.136) 346.797 (643.250) 351.695Efeitos dos derivativos (3)  (470.344) (94.063) (527.947) (94.063)Despesas com CPMF - (14.848) - (19.701)Prêmios e comissões pagos na liquidação

antecipada da Senior Notes 2009 - (31.353) 

- (31.353)Despesas bancárias (652) (498) (1.947) (1.214)  (1.347.554) (41.472) (1.569.122) (169.876)

Receitas financeirasJuros (1)  50.243 29.007 32.960 42.992Variação monetária ativa 1.300 1.978 8.568 33.825Variação cambial ativa (2)  237.300 (21.985) 69.562 (23.783)Efeitos dos derivativos (3)  572.719 318.911 575.665 318.911Rendimentos de aplicações financeiras 46.992 71.685 64.591 82.432Descontos obtidos 212 346 357 (199)

908.766 399.942 751.703 454.178  (438.788) 358.470 (817.419) 284.302

 (1) Incluía em 2008 os resultados obtidos na transação com swap de moeda e taxa de juros;(2) Inclui ganhos (perdas) cambiais sobre ativos e passivos denominados em moeda estrangeira; e,(3) Inclui resultados realizados com operações em mercado futuro, de opções, swaps e NDF .

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64 

18. Outras receitas operacionais, líquidas

Controladora Consolidado2009 2008 2009 2008

Ganho de capital na alienação de participaçõessocietárias, líquidos de perdas - - 167.857

 -

Ganho apurado na alienação de terras 18.399 - 18.399 -Ganho com operações portuárias - - 10.889 540Constituição (reversão) de provisão para desvalorização

de participações societárias permanentes (Nota 8) - 9.318 

(1.581) 

(83)Receitas de aluguéis e arrendamentos 2.114 1.162 6.187 3.727Receita na venda de sucatas e resíduos 1.780 2.040 5.925 4.272Constituição de provisão para demandas judiciais, líquida

de reversão (27.307) 

(3.100) 

(25.908) 

(9.128)Reversão de provisão para perda sobre ativo imobilizado 3.342 - 3.342 -Resultado líquido na venda de imobilizado e outras 5.793 667 14.749 4.702

  4.121 10.087 199.859 4.030

 

19. Instrumentos financeiros

a) Gerenciamento de risco

A Companhia e suas controladas estão expostas a riscos de mercado, sendo osprincipais: (i) a volatilidade dos preços de açúcar e, (ii) a volatilidade da taxa decâmbio. Para a gestão destes riscos, a Companhia utiliza políticas eprocedimentos aprovados pelo Conselho de Administração através do seu Comitêde Risco. Tais documentos estabelecem limites, monitoramento contínuo dasexposições, contrapartes e instrumentos financeiros aprovados para negociação.As atividades de gerenciamento de risco e administração dos instrumentosfinanceiros são realizadas por meio de definição de estratégias, estabelecimentode sistemas de controle e determinação de limites de exposição cambial, de jurose de preços.

Em 31 de março de 2009 e 30 de abril de 2008, os valores justos relacionados àstransações envolvendo instrumentos financeiros derivativos são como segue:

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(Em milhares de reais)

65 

19. Instrumentos financeiros--Continuação 

a) Gerenciamento de risco--Continuação

N

Propósito MercadoFaixas de

vencimento 2009Risco de preçoDerivativos de mercadorias

Contratos futuros:Compromissos de venda Hedge do preço do açúcar NYBOT e LIFFE De 31/03/09 a 30/09/09 423

Compromissos de compra Melhoria de preço médio NYBOT De 31/03/09 a 30/04/09 14Opções:Vendidas Melhoria de preço médio NYBOT De 31/03/09 a 30/09/09 149

Risco de taxa de câmbioDerivativos de taxa de câmbio

Contratos futuros:Compromissos de venda Hedge do fluxo de caixa das exportações BM&FBovespa De 31/03/09 a 30/04/09 861

Contratos a termo:Compromissos de venda Hedge do fluxo de caixa das exportações Balcão registrado na CETIP De 31/03/09 a 31/01/10 427Contratos de swap   Hedge do custo da operação de Senior Notes 2009 Balcão registrado na CETIP De 31/03/09 a 03/11/09 570

 Total do AtivoTotal do Passivo

(*) Em 30 de abril de 2008, o valor justo dos derivativos não estava contabilizado, sendo ajustado em 1º de maio de 2008 (data de transição), em função da ap(**) Valores de resultados apurados no exercício social findo em 31 de março de 2009, somente relativos aos derivativos em aberto.

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19. Instrumentos financeiros--Continuação

a) Gerenciamento de risco--Continuação

Contrapartes – A Companhia opera derivativos de mercadorias nos mercadosfuturos e de opções das bolsas de mercadorias de Nova Iorque – NYBOT e de

Londres – LIFFE . A Companhia opera derivativos de taxa de câmbio naBM&FBovespa e em contratos de balcão registrados na CETIP com os bancosUnibanco - União de Bancos Brasileiros S.A, Banco Bradesco S.A., Banco ItaúBBA S.A., Banco UBS Pactual S.A., Banco Barclays S.A. e Banco Morgan StanleyWitter S.A.

Margens em garantia – As operações de derivativos da Companhia em bolsas demercadorias (NYBOT , LIFFE e BM&FBovespa) requerem margem inicial emgarantia. As corretoras com as quais a Companhia opera nas referidas bolsasoferecem limites de crédito para estas margens. Em 31 de março de 2009, o totalde limite de crédito tomado para margem inicial é de R$36.722 (R$98.445 em 30de abril de 2008). Para operar na BM&FBovespa, a Companhia possuía em 31 de

março de 2009 R$111.026 em Certificados de Depósitos Bancários – CDB dadosem garantia. As operações de derivativos da Companhia em balcão não requeremmargem em garantia.

Os resultados das operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos,liquidados durante o período e transitado pelas contas do resultado do exercíciofindo em 31 de março de 2009 e 30 de abril de 2008, foram como segue:

Controladora Consolidado2009 2008 2009 2008

Derivativos de mercadorias 61.052 60.442 63.998 60.442Derivativos de taxa de câmbio 41.323 164.406 (16.280) 164.406

102.375 224.848 47.718 224.848Receitas financeiras (Nota 17) 572.719 318.911 575.665 318.911Despesas financeiras (Nota 17) (470.344) (94.063) (527.947) (94.063)

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19. Instrumentos financeiros--Continuação

b) Risco de preço

A Companhia opera com derivativos objetivando reduzir sua exposição a variaçõesdo preço do açúcar no mercado internacional. As operações com derivativos

permitem assegurar lucro médio mínimo para a produção futura. A Companhiagerencia ativamente as posições contratadas, sendo os resultados dessasatividades acompanhados diariamente, através de controles efetivos de marcaçãoa mercado e de simulações de impactos de preço, a fim de permitir que sejamfeitos ajustes nas metas e estratégias em resposta às condições de mercado.

Em 31 de março de 2009, a Companhia possuía 609.972 toneladas de açúcar(1.896.241 toneladas em 30 de abril de 2008), protegidas por negociações comcontratos futuros negociados na NYBOT e LIFFE, cujo valor justo está avaliadopositivamente em R$9.629 (negativo em R$19.944 em 30 de abril de 2008, nãocontabilizado). Na mesma data, a Companhia possuía 192.290 toneladas deaçúcar (407.950. toneladas em 30 de abril de 2008), referenciadas em opções de

compra vendidas, cujo valor justo está avaliado negativamente em R$6.728(negativo de R$14.685 em 30 de abril de 2008, não contabilizado). O valor justodestes derivativos foi mensurado através de fatores observáveis, como preçoscotados em mercados ativos.

Risco de Preço: Derivativos de Mercadoris em aberto em 31 de março de 2009

Derivativos Mercado Contrato Tela

Data de

Expiração

Strike 

(¢US$/lb)

Número de

Contratos

Preço

Médio

Preço

Justo Nocio nal Nocion al Valor Justo

lotes (US$/ton) (US$/ton) (ton) (R$) (R$)

Contrato futuros - compromisso de venda NYBOT #11 Mai/09 30/Abr/09 - 7.237 281,49 279,33 367.663 239.608 1.847

Contrato futuros - compromisso de venda NYBOT #11 Jul/09 30/Jun/09 - 1.658 300,47 293,88 84.232 58.595 1.287

Contrato futuros - compromisso de venda NYBOT #11 Out/09 30/Set/09 - 2.590 331,25 310,41 131.580 100.910 6.350

Contrato futuros - compromisso de venda LIFFE #05 Mai/09 30/Abr/09 - 534 395,31 392,80 26.700 24.437 155

610.175 423.550 9.638

Contrato futuros - compromisso de compra NYBOT #11 Mai/09 30/Abr/09 - 4 298,95 279,33 (203) 141 (9) 

Sub-total de futuros 609.972 423.691 9.629

Contrato de Opções - calls lançadas NYBOT #11 Jul/09 15/Jun/09 13,00 475 33,21 22,49 24.132 16.012 (1.256) 

Contrato de Opções - calls lançadas NYBOT #11 Jul/09 15/Jun/09 14,00 500 29,92 13,23 25.402 18.151 (778) 

Contrato de Opções - calls lançadas NYBOT #11 Jul/09 15/Jun/09 17,00 1.835 29,45 2,87 93.224 80.889 (619) 

Contrato de Opções - calls lançadas NYBOT #11 Out/09 15/Set/09 13,00 550 36,26 40,34 27.942 18.540 (2.610) 

Contrato de Opções - calls lançadas NYBOT #11 Out/09 15/Set/09 14,00 425 33,67 29,32 21.591 15.428 (1.466) 

Sub-total de opções 192.290 149.021 (6.728) 

Total de mercadorias 802.262 572.712 2.900 

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19. Instrumentos financeiros--Continuação

b) Risco de preço--Continuação

A Companhia estima que sua produção anual de açúcar, dada sua capacidadeinstalada atual, é da ordem de 3.600.000 toneladas. Consequentemente, a

Companhia estima que possui, em 31 de março de 2009, 2,03 meses de suaprodução futura com preços protegidos por instrumentos financeiros derivativos.Na mesma data, a Companhia estima que possui 0,64 meses de sua produçãofutura comprometidos com contratos de opções vendidas.

c) Risco de taxa de câmbio

A Companhia opera com derivativos objetivando reduzir sua exposição avariações da taxa de câmbio sobre sua receita de exportações. As operações comderivativos de forma combinada com os derivativos de preço de açúcar permitemassegurar lucro médio mínimo para a produção futura. A Companhia gerenciaativamente as posições contratadas, sendo os resultados destas atividadesacompanhados diariamente, através de controles efetivos de marcação a mercadoe de simulações de impactos de preço, a fim de permitir que sejam feitos ajustesnas metas e estratégias em resposta às condições de mercado. O valor justodestes derivativos foi mensurado através de estimativas que utilizam fluxos decaixa descontados com base em curvas de mercado.

Em 31 de março de 2009 a Companhia possuía US$574.670 mil, (US$711.560 milem 30 de abril de 2008) protegidos por negociações com contratos futuros e atermo negociados na BM&FBovespa e em balcão, cujo valor de mercado estáavaliado negativamente em R$45.945 (positivo de R$53.076 em 30 de abril de2008, não contabilizado).

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19. Instrumentos financeiros--Continuação

c) Risco de taxa de câmbio--Continuação

Risco de Taxa de Câmbio: Derivativos de Taxas de Cambio em aberto em 31 de m arço de 2009

Derivativos Mercado Contrato Tela

Data de

Expiração

Strike 

(R$/US$)

Número de

Contratos

Preço

Médio

Preço

Justo Nocional Nocional Valor Justo

lotes (R$/US$) (R$/US$) (US$) (R$) (R$)

Contratos futuros - compromissos de venda BM&FBovespa Futuro Dólar Mai/09 30/Abr/09 7.415 2,35 2,32 370.750 861.787 7.384

Contratos a termo - compromisso de venda Balcão NDF Mai/09 30/Abr/09 2,08 2,32 40.420 83.900 (9.926) 

Contratos a termo - compromisso de venda Balcão NDF Jun/09 31/Mai/09 2,28 2,34 17.100 39.069 (909) 

Contratos a termo - compromisso de venda Balcão NDF Jul/09 30/Jun/09 1,93 2,36 35.000 67.531 (14.535) 

Contratos a termo - compromisso de venda Balcão NDF Ago/09 31/Jul/09 2,27 2,37 23.894 54.324 (2.169) 

Contratos a termo - compromisso de venda Balcão NDF Set/09 31/Ago/09 2,10 2,38 45.706 96.037 (12.334) 

Contratos a termo - compromisso de venda Balcão NDF Out/09 30/Set/09 2,10 2,40 15.800 33.205 (4.436) 

Contratos a termo - compromisso de venda Balcão NDF Nov/09 31/Out/09 2,05 2,41 8.000 16.400 (2.738) 

Contratos a termo - compromisso de venda Balcão NDF Dez/09 30/Nov/09 2,06 2,42 9.000 18.525 (3.089) 

Contratos a termo - compromisso de venda Balcão NDF Jan/10 31/Dez/09 2,06 2,44 8.000 16.514 (2.781) 

Contratos a termo - compromisso de venda Balcão NDF Fev/10 31/Jan/10 2,01 2,45 1.000 2.006 (411) 

Sub-total a termo 203.920 427.510 (53.330) 

Total de câmbio 574.670 1.289.296 (45.945) 

A Companhia estima que suas receitas anuais provenientes de exportação, dadasua capacidade instalada atual e expectativas de preços de açúcar e etanol,

conforme seu orçamento interno é da ordem de US$1.250.000 mil.Consequentemente, a Companhia estima que possui, em 31 de março de 2009,5,52 meses de seu faturamento de exportações futuro com taxa de câmbioprotegida por instrumentos financeiros derivativos.

A Companhia não utiliza instrumentos financeiros derivativos para cobertura deexposição cambial de balanço patrimonial. Em 31 de março de 2009 e 30 de abrilde 2008, a Companhia e suas controladas apresentavam a seguinte exposiçãolíquida de balanço à variação do dólar norte-americano:

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19. Instrumentos financeiros--Continuação

c) Risco de taxa de câmbio--Continuação

Consolidado2009 2008

R$

US$ (em

milhares) R$

US$ (em

milhares)Valores aguardando fechamento de câmbio 48.96 21.151 6.308 3.739Overnight  67.13 28.998 37.161 22.025Duplicatas a receber do exterior 162.82 70.327 116.769 69.209Partes relacionadas (383.479 (165.635) 16.305 9.664Empréstimos em moedas estrangeiras (257.573 (111.253) (99.020) (58.689)Adiantamentos de clientes - - (14.803) (8.774)Senior Notes devido em 2009  (86.456 (37.343) (60.415) (35.808)Senior Notes devido em 2017  (936.704 (404.589) (686.559) (406.922)Bônus perpétuos (1.054.119 (455.304) (774.154) (458.839)Instrumentos financeiros derivativos, líquidos (38.116 (16.463) 67.102 39.771Exposição cambial líquida (2.477.519 (1.070.111) (1.391.306) (824.624)

 d) Risco de taxa de juros

A Companhia monitora as flutuações das diversas taxas de juros atreladas aosseus ativos e passivos monetários e, em caso de aumento da volatilidade dessastaxas, pode vir a operar com derivativos com o objetivo de minimizar estes riscos.Em 31 de março de 2009, a Companhia não possuía quaisquer contratosderivativos de taxas de juros.

e) Risco de crédito

Parte substancial das vendas da Companhia e de suas controladas é feita para umseleto grupo de contrapartes altamente qualificadas, como trading companies ,companhias de distribuição de combustíveis e grandes redes de supermercados.Na atividade de distribuição de combustíveis. A diversificação de sua carteira de

recebíveis, a seletividade de seus clientes, assim como o acompanhamento dosprazos de financiamento de vendas por segmento de negócios e limites individuaisde posição, são procedimentos adotados a fim de minimizar eventuais problemasde inadimplência em seu contas a receber. A política de vendas da Companhiaestá diretamente associada ao nível de risco de crédito a que está disposta a sesujeitar no curso de seus negócios. O risco de crédito é administrado por normasespecíficas de aceitação de clientes, análise de crédito e estabelecimento delimites de exposição por cliente, inclusive, quando aplicável, exigência de carta decrédito de bancos de primeira linha e captação de garantias reais sobre créditosconcedidos. A Administração considera que o risco de crédito estásubstancialmente coberto pela provisão para devedores duvidosos.

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19. Instrumentos financeiros--Continuação

e) Risco de crédito--Continuação

Historicamente, a Companhia e suas controladas não registram perdassignificativas nas contas a receber de clientes.

f) Risco de aceleração de dívidas

Em 31 de março de 2009, a Companhia possuía contratos de empréstimos efinanciamentos em vigor, com cláusulas restritivas (“covenants ”), tradicionalmenteaplicáveis a essas operações, relacionadas à geração de caixa, índices deendividamento e outros. Essas cláusulas restritivas estão sendo observadas pelaCompanhia e não restringem a sua capacidade de condução normal de seusnegócios.

g) Valores de mercado

Em 31 de março de 2009 e 30 de abril de 2008, os valores de mercado dasdisponibilidades e valores equivalentes, contas a receber e a pagar aproximam-sedos valores registrados nas demonstrações financeiras consolidadas devido à suanatureza de curto prazo.

O valor de mercado das Senior Notes com vencimento em 2017, descrita na notaexplicativa 13, conforme sua cotação de mercado é de 65,90% de seu valor deface em 31 de março de 2009.

O valor de mercado dos Bônus Perpétuos, descritos na nota explicativa 13,conforme sua cotação de mercado é de 50,25% de seu valor de face em 31 demarço de 2009.

Quanto aos demais empréstimos e financiamentos, os respectivos valores demercado se aproximam substancialmente dos valores registrados nasdemonstrações financeiras devido ao fato de que esses instrumentos financeirosestão sujeitos a taxas de juros variáveis.

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72 

19. Instrumentos financeiros--Continuação

h) Análise de sensibilidade

Em atendimento a Instrução CVM nº 475, emitida em 17 de dezembro de 2008,segue abaixo análise de sensibilidade do valor justo dos instrumentos financeiros

de acordo com os tipos de risco considerados relevantes pela Companhia:Premissas para a análise de sensibilidade 

A Companhia adotou para a análise de sensibilidade três cenários, sendo umprovável e dois que possam apresentar efeitos de deterioração no valor justo dosinstrumentos financeiros da Companhia. O cenário provável foi definido a partirdas curvas de mercado futuro de açúcar e de dólar em 31 de março de 2009, amesma que determina o valor justo dos derivativos na data. Os cenários adversospossível e remoto foram definidos através de impactos adversos de 25% e 50%sobre as curvas de preço de açúcar e dólar.

Açúcar #11 Açúcar #05 Dólar Comercial

Fonte: NYBOT LIFFE BM&FBovespaUnidade: ¢US$/lb US$/ton R$/US$Abr/09 - - 2,3152Mai/09 12,67 392,80 2,3244Jun/09 - - 2,3401Jul/09 13,33 - 2,3556Ago/09 - 390,50 2,3709Set/09 - - 2,3851Out/09 14,08 392,50 2,3993Nov/09 - - 2,4120Dez/09 - 392,50 2,4242Jan/10 14,56 - 2,4377Fev/10 - - 2,4501Mar/10 15,06 397,50 2,4613

Abr/10 - - 2,4757

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73 

19. Instrumentos financeiros--Continuação

h) Análise de sensibilidade--Continuação

Quadro de sensibilidade 

Abaixo está apresentado o quadro de sensibilidade sobre a variação do valor justodos instrumentos financeiros da Companhia:

Impactos no resultado (*)

Fator de riscoCenárioprovável

Cenáriopossível (25%)

Cenário remoto(50%)

Risco de preçoDerivativos de mercadoriasContratos futuros:

Compromissos de venda Alta do preço do açúcar 261 (104.587) (209.434)Compromissos de compra Baixa do preço do açúcar - (66)

Opções:Vendidas Alta do preço do açúcar 5.745 (10.799 (42.727)

Exportações de açúcar (1) Alta do preço do açúcar (6.006) 115.41 252.227Risco de taxa de câmbioDerivativos de taxa de câmbioContratos futuros:

Compromissos de venda Alta na taxa de câmbio R$/US$ 1.613 (213.834) (429.280)Contratos a termo:

Compromissos de venda Alta na taxa de câmbio R$/US$ (2.041) (122.762) (243.480)Contratos de swap  Baixa na taxa de câmbio R$/US$ (931) (11.585 (22.240)

Exportações (2) Alta na taxa de câmbio R$/US$ 428 336.59 672.760Exposição líquida de balanço (3) Alta na taxa de câmbio R$/US$ (171.723) (834.034) (1.496.345)

(172.654) (845.619) (1.518.585)

(*) Resultado projetado para ocorrer em até 12 meses a partir de 31 de março de 2009.

(1) A sensibilidade sobre exportações de açúcar reflete os cenários provável e deaumento de 25 e 50% (em contrapartida aos cenários de redução dosrespectivos instrumentos financeiros derivativos) sobre o preço do açúcar nofuturo em relação ao volume de açúcar equivalente ao nocional em

instrumentos financeiros derivativos contratados com o propósito de protegera Companhia destas oscilações.

(2) A sensibilidade sobre exportações reflete os cenários provável e de aumentode 25 e 50% (em contrapartida aos cenários de redução dos respectivosinstrumentos financeiros derivativos) sobre a taxa de câmbio de reais por dólarnorte-americano no futuro em relação ao volume de dólares equivalente aonocional em instrumentos financeiros derivativos contratados com o propósitode proteger a Companhia destas oscilações.

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19. Instrumentos financeiros--Continuação

h) Análise de sensibilidade--Continuação

Quadro de sensibilidade --Continuação 

(3) Exposição cambial líquida de R$2.477.519, equivalente a US$1.070.111 mil.O cenário provável considera a manutenção de toda a base de exposiçãolíquida de balanço ao longo dos próximos 12 meses, e a taxa de câmbioprojetada para 31 de março de 2010, relativamente a seu valor em 31 demarço de 2009, que era de R$2,3152/US$.

20. Compromissos

Vendas 

Considerando que a Cosan opera principalmente no mercado de commodities , as

vendas são substancialmente efetuadas ao preço da data da venda. Entretanto, aCosan possui diversos acordos no mercado de açúcar através dos quais secompromete a vender volumes desses produtos em safras futuras.

Os volumes relacionados aos compromissos acima mencionados são como segue:

Produto 2009 2008Açúcar (em toneladas) 6.084.000 5.068.000 Os compromissos por safra são os seguintes:

Safra  2009 20082008/2009 147.000 2.787.002009/2010 2.281.000 2.281.002010/2011 1.828.000 -2011/2012 1.828.000 -Total 6.084.000 5.068.00

 

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20. Compromissos--Continuação

Compras 

A Cosan possui diversos compromissos de compra de cana-de-açúcar de terceiroscom a finalidade de garantir parte de sua produção nas safras seguintes. A

quantidade de cana-de-açúcar a ser adquirida foi calculada com base na estimativada quantidade a ser moída por área. O montante a ser pago pela Companhia serádeterminado no final de cada safra de acordo com o preço publicado peloCONSECANA.

Os compromissos de compra por safra, em toneladas, em 31 de março de 2009 e 30de abril de 2008, são como segue:

Safra 2009 20082008/2009 - 16.541.0282009/2010 18.294.022 14.872.4152010/2011 15.597.478 12.222.2262011/2012 13.667.154 10.729.106

2012/2013 9.754.713 7.226.4062013/2014 5.701.801 4.133.558A partir de 2014 8.229.349 6.356.969Total 71.244.517 72.081.708

 Em 31 de março de 2009, a capacidade normal de moagem de cana-de-açúcar paraa próxima safra, considerando todas as unidades da Companhia, é de 45.000 miltoneladas.

Adicionalmente, a Companhia possui contratos para aquisição de equipamentosindustriais destinados à manutenção e ampliação das usinas, bem como paraatendimento ao projeto de cogeração de energia elétrica, no montante total de

R$716.790 em 31 de março de 2009 (R$663.150 em 30 de abril de 2008).

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20. Compromissos--Continuação

Contratos de arrendamento 

A Companhia e suas controladas possuem contratos de arrendamento operacional deterras para plantação de cana e contrato de concessão para operar terminalportuário, os quais se encerram em até 20 anos.

Os pagamentos mínimos referentes a essas obrigações são calculados linearmente,de acordo com os contratos. As despesas relativas a esses contratos durante osexercícios findos em 31 de março de 2009 e 30 de abril de 2008, são como segue:

2009 2008Parcela mínima 88.593 54.397Parcela variável 85.267 120.594Total 173.860 174.991 O cronograma de pagamentos futuros associados a esses contratos, em 31 de marçode 2009 e 30 de abril de 2008, estão abaixo demonstrados:

2009 2008Exercício findo:

2009 - 62.4582010 93.662 61.7672011 96.363 61.2252012 93.008 58.1992013 86.058 52.1892014 82.667 -A partir de 2014 1.074.954  601.762Total 1.526.713  897.600

 

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21. Seguros 

Em 31 de março de 2009, a Companhia e suas controladas possuem cobertura deseguro contra incêndios, raios e explosões de qualquer natureza para todo o estoquede açúcar e etanol e para as edificações, equipamentos, instalações e maquinasagrícolas das usinas.

A Companhia não está prevendo ter quaisquer dificuldades para renovar nenhumadas apólices de seguro e acredita que a cobertura seja razoável em termos de valor ecompatível com os padrões do setor no Brasil.

O escopo dos trabalhos de nossos auditores não inclui a emissão de opinião sobre asuficiência da cobertura de seguros, a qual foi determinada pela Administração daCompanhia e que a considera suficiente para cobrir eventuais sinistros.

22. Plano de opção de ações 

Em 30 de agosto de 2005, em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, foramaprovadas Diretrizes de Elaboração e Estruturação de Plano de Opção de Compra deAções por parte de executivos e empregados da Companhia, autorizando a emissãode até 5% das ações do capital social da Companhia. O plano de opção de comprade ações foi elaborado para obter e reter os serviços prestados por executivos eempregados de alto nível, oferecendo-lhes a oportunidade de se tornarem acionistasda Companhia. Em 22 de setembro de 2005, o Conselho de Administração aprovou adistribuição de opção de compra de ações, no montante de 4.302.780 açõesordinárias a serem emitidas ou adquiridas pela Companhia, referentes a 3,25% docapital social da época, autorizado na AGOE. Nesta mesma data os executivoselegíveis foram informados dos principais termos e condições do acordo deremuneração com base em ações.

Em 11 de setembro de 2007, o Conselho de Administração aprovou a distribuição deopção de compra de ações, no montante de 450.000 ações ordinárias a serememitidas ou adquiridas pela Companhia, referentes a 0,24% do capital social daépoca, autorizado na AGOE. Nesta mesma data, o executivo elegível foi informadodos principais termos e condições do acordo de remuneração com base em ações.Os 1,51% remanescentes ainda poderão ser distribuídos.

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22. Plano de opção de ações--Continuação

De acordo com o valor de mercado nas datas de emissão, o preço do exercício é deR$6,11 (seis reais e onze centavos) por ação, sem qualquer desconto. O preço doexercício foi calculado antes da avaliação mencionada acima com base em umacordo esperado de private equity que não foi concretizado. As opções podem ser

exercidas após um período de carência de um ano, considerando um percentualmáximo de 25% ao ano do total de opções de ações oferecidas pela Companhia,dentro de um período de 5 anos.

As opções exercidas serão liquidadas somente com a emissão de novas açõesordinárias ou ações em tesouraria que a Companhia possa ter em cada data.

Caso qualquer titular de opção de compra de ações deixe de ser empregado ouadministrador da Companhia, por morte, aposentadoria ou inabilitação permanentedo beneficiário, as opções cujos prazos para o exercício ainda não se iniciaram,extinguir-se-ão na data do desligamento do empregado ou do administrador daCompanhia. Contudo, se o vínculo empregatício for rescindido pela Companhia sem

 justa causa, os funcionários terão o direito de exercer 100% de suas opçõesreferentes àquele exercício em particular, além do direito de exercer 50% de suasopções no exercício seguinte.

A atividade relacionada com opções de ações no exercício findo em 31 de março de2009 é a seguinte:

Ações

Preço deexercício médio

ponderadoEm aberto em 30 de abril de 2005 - -

Concessão de opções (RCA de 22.09.2005) 4.302.780 6,11Em aberto em 30 de abril de 2006 4.302.780 6,11

Exercício (RCA de 20.11.2006) (1.132.707) 6,11Perda de direito (RCA de 20.11.2006) (285.060) -

Em aberto em 30 de abril de 2007 2.885.013 6,11Concessão de opções (RCA de 11.09.2007) 450.000 6,11Exercício (RCA de 19.11.2007) (922.947) 6,11Exercício (RCA de 11.12.2007) (38.725) 6,11

Em aberto em 30 de abril de 2008 2.373.341 6,11Perda de direito (RCA de 23.03.2009) (165.657) -Exercício (RCA de 06.03.2009) (736.852) 6,11

Em aberto em 31 de março de 2009 1.470.832 6,11

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22. Plano de opção de ações--Continuação

Até 31 de março de 2009, todos os exercícios de opções de ações foram liquidadosmediante emissão de novas ações ordinárias. Caso as opções remanescentes sejamtambém exercidas mediante emissão de novas ações ordinárias, os atuais acionistasteriam sua participação reduzida em 0,4460% (0,8633% em 30 de abril de 2008) apóso exercício de todas as opções remanescentes.

Com a publicação do CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações, aprovado pelaDeliberação CVM nº 562, de 17 de dezembro de 2008, a Companhia reconheceu osefeitos do plano em suas demonstrações financeiras. O prejuízo em 31 de março de2009 foi aumentado em R$11.473 e o patrimônio líquido reduzido em R$45.841. Em31 de março de 2009, R$9.978, referente ao custo de remuneração não reconhecidorelacionado com as opções de ações será reconhecido em aproximadamente 1,5anos (R$23.500 em 30 de abril de 2008, com prazo de aproximadamente de 2,5anos).

O valor justo do plano de remuneração em ações foi estimado adotando-se o modelobinominal com as seguintes premissas:

Opçõesconcedidas em22 de setembro

de 2005

Opçõesconcedidas em11 de setembro

de 2007Preço de concessão – R$ 6,11 6,11Expectativa de exercício (em anos) 7,5 7,5Taxa de juros 14,52% 9,34%Volatilidade 34,00% 46,45%Rendimento do dividendo 1,25% 1,47%Valor justo médio ponderado na data de concessão – R$ 12,35 18,19

Expectativa de Exercício – O termo esperado pela Companhia representa o períodoem que a remuneração relativa ao plano de opções de ações deve permanecerpendente e foi determinado considerando a premissa de que os executivos exercerãosuas opções no final do período. Assim, este termo foi calculado com base na médiade 5 e 10 anos. A Companhia não espera nenhum descumprimento, uma vez que asopções são principalmente para os Diretores da Companhia, cuja rotatividade ébaixa.

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22. Plano de opção de ações--Continuação

Volatilidade Esperada – A Companhia optou por substituir a volatilidade histórica desuas ações por um índice adequado global para o setor, com base na volatilidade dospreços das ações, e considerando esse índice como uma premissa para o seumodelo de valorização. A Companhia identificou e comparou algumas entidades

abertas similares que operam a nível global, para as quais existem informações sobrepreço das ações ou de opções disponíveis, levando-se em consideração avolatilidade histórica, esperada ou implícita dos preços das ações daquelas entidadese estimando, consequentemente, a sua volatilidade esperada nesse cenário global.

Dividendos Esperados – Como a Companhia abriu seu capital há pouco tempo, osdividendos esperados foram calculados com base no valor corrente das ações nomercado na data da concessão, ajustado pela taxa média de retorno de capital paraos acionistas durante o período projetado, em relação ao valor contábil das ações.

Taxa de Juros Isenta de Risco – A Companhia considera a taxa SELIC.

23. Plano de suplementação de aposentadoria 

a) Fundo de pensão

A Previd Exxon - Sociedade de Previdência Privada, entidade fechada de previdênciacomplementar patrocinada pela Cosan CL (anteriormente denominada Essobrás),constituída em 23 de dezembro de 1980, tem como objetivos principais asuplementação de benefícios, dentro de certos limites estabelecidos nos estatutos, aque tem direito, como segurados da Previdência Social, todos os funcionários dapatrocinadora e seus respectivos beneficiários. A Cosan CL apurou os efeitos dosprocedimentos determinados na NPC 26 do IBRACON.

b) Passivo atuarial

Refere-se à responsabilidade da Cosan CL na complementação de aposentadorias epensões relacionadas a incentivo ao desligamento de funcionários, e a contabilizaçãodo plano de pensão. Essas obrigações foram calculadas por atuário independente erepresentam o valor presente dos benefícios e das pensões. Estes saldos estãoregistrados no passivo não circulante, na rubrica Passivo atuarial, nos montantes deR$60.378.

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23. Plano de suplementação de aposentadoria--Continuação

b) Passivo atuarial--Continuação

O saldo consolidado da provisão dos gastos com plano de pensão, e suamovimentação no exercício, estão apresentados a seguir:

2009 (*)Valor presente da obrigação atuarial em 1º de dezembro de 2008 (356.632)

Custos de juros (10.466)Custo do serviço corrente (1.790)Benefícios pagos 6.901Perda atuarial sobre a obrigação no inicio do exercício (352)

Valor presente da obrigação atuarial no fim do exercício (362.339) Valor justo dos ativos do plano em 1º de dezembro de 2008 291.707

Rendimento esperado dos ativos do plano 9.227Contribuições recebidas pelo fundo 3.198Benefícios pagos (6.901)

Valor justo dos ativos do plano do fim do exercício 297.231 Valores presentes das obrigações em excesso ao valor justo dos ativos (65.108)Ganhos atuariais não reconhecidas 4.730Passivo atuarial (60.378) (*) Período de 4 meses findos em 31 de março de 2009.

Para efeito do cálculo atuarial, conduzido por atuários independente, efetuada nostermos da NPC 26, foram adotadas as seguintes premissas para o exercício findo em31 de março de 2009:

Plano de benefício Benefício definidoMétodo de avaliação atuarial Unidade de crédito projetadoTábua de mortalidade AT 83 segregada por sexo, desagravada em 10%

Taxa de desconto para o passivo atuarial Juros: 5,00% a.a. + inflação: 4,00% a.a.Taxa de rendimento esperada sobre os ativos do plano Juros: 6,34% a.a. + inflação: 4,00% a.a.Taxa de crescimento salarial 1,50% + inflação: 4,00% a.a.Taxa de aumento de benefícios estimados 0,00% a.a. + inflação: 4,00% a.a.

O valor das contribuições efetuadas à Previd Exxon – Sociedade de PrevidênciaPrivada no período de 1º de dezembro a 31 de março de 2009 pela Cosan CL foi deR$3.198.

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24. Informação por segmento (consolidado)

a) Informação por segmento

As informações sobre segmentos são baseadas em informações utilizadas pelaadministração da Cosan para avaliar a performance dos segmentos operacionais etomar as decisões relacionadas à aplicação dos recursos financeiros. Cadasegmento é gerenciado separadamente em função de atender às necessidadesespecíficas dos clientes nas diferentes indústrias. A Companhia possui quatrosegmentos: açúcar, etanol, combustíveis e lubrificantes e outros. As operaçõesdesses segmentos são baseadas somente no Brasil.

O segmento de açúcar tem como atividade principal a produção de uma variedadede produtos, incluindo açúcar bruto (denominado VHP), orgânico, cristal erefinado, cujas vendas são efetuadas para um grande número de clientes no Brasile no exterior. A Cosan exporta a maior parte do açúcar produzido através detradings companies . Os clientes domésticos incluem distribuidoras de alimentos,produtoras de alimentos e supermercados, para os quais são vendidos produtoscom a marca “Da Barra”.

A atividade principal do segmento de etanol é a produção e a comercialização deetanol combustível, anidro e hidratado, bem como de etanol industrial. O etanolcombustível, principal produto do segmento, é utilizado tanto como combustívelpara veículos quanto como aditivo na gasolina, sendo comercializado no mercadointerno, principalmente, através de distribuidores de combustíveis. O consumo dehidratado no Brasil vem crescendo em função da introdução de veículos do tipo bi-combustível desde 2003, que podem utilizar etanol e gasolina como combustívelou uma combinação dos dois. Adicionalmente, a Cosan comercializa etanol líquidoe em gel, os quais são utilizados principalmente na produção de tintas, cosméticose bebidas alcoólicas, por clientes industriais em diversos segmentos.

O segmento de combustíveis e lubrificantes inclui a distribuição e comercializaçãode produtos de petróleo, de seus derivados, de etanol, gás natural (GNV) elubrificantes.

O segmento “outros” compreende a comercialização de energia elétrica (gerada daqueima do bagaço de cana), óleo diesel, além das atividades corporativas.

Tendo em vista que os ativos são utilizados igualmente para a produção de açúcare etanol, não há a divulgação desses ativos por segmento de negócio. 

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24. Informação por segmento (consolidado)--Continuação 

a) Informação por segmento--Continuação

A Cosan divulga receita operacional líquida e lucro bruto por segmentooperacional, como segue:

2009 2008Receita operacional líquida por segmento:Açúcar 1.805.081 1.428.746Etanol 1.156.689 1.119.095Combustíveis e lubrificantes 3.106.000 -Outros 202.319 188.335

Total 6.270.089 2.736.176 

2009 2008Lucro bruto por segmento:Açúcar 491.994 181.501Etanol 87.159 122.164

Combustíveis e lubrificantes 189.883 -Outros 30.396 45.375Total 799.432 349.040

 b) Receita de vendas por área geográfica

O percentual de receita operacional líquida por área geográfica é como segue:

2009 2008Brasil 73,6% 56,3%Europa 18,5% 30,5%América Latina (outros exceto Brasil) 5,0% 4,8%Oriente Médio e Ásia 1,9% 4,8%América do Norte 0,9% 3,5%África 0,1% 0,1%Total 100,0% 100,0%

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24. Informação por segmento (consolidado)--Continuação 

c) Principais clientes

Açúcar 

Os principais clientes durante os exercícios findos em 31 de março de 2009 e 30de abril de 2008 para o segmento de açúcar, são como segue:

Mercado Cliente 2009 2008Externo  Sucres et Denrées 21,1% 23,6%

S.A. Fluxo 20,9% 11,2%Tate & Lyle International 9,7% 9,2%Cargill 8,2% -Coimex Trading Ltd 6,9% 6,9%

Etanol 

Os principais clientes durante os exercícios findos em 31 de março de 2009 e 30

de abril de 2008 para o segmento de etanol, são como segue:

Mercado Cliente 2009 2008Vertical UK LLP 55,4% 13,6%Sekab Biofuels & Chemicals 17,3% -Morgan Stanley Capital Group Inc. 8,1% 2,9%Vitol Inc. 5,2% 3,5%Bauche Energy S.A. 5,1% 1,3%

Externo

Shell Brasil Ltda. 27,0% 20,1%Euro Petróleo do Brasil Ltda. 17,8% 14,3%Petrobrás Distribuidora S.A. 8,5% 8,0%

Cia Brasileira de Petróleo Ipiranga 9,4% 6,1%

Interno

Tux Distribuidora de Combustíveis Ltda. 0,3% 5,7%

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24. Informação por segmento (consolidado)--Continuação 

c) Principais clientes--Continuação

Combustíveis e lubrificantes 

Os principais clientes durante o exercício findo em 31 de março de 2009 para osegmento de combustíveis e lubrificantes, foram como segue:

Mercado Cliente 2009Interno  TAM Linhas Aéreas S.A. 3,3%

Mime Distribuidora de Petróleo Ltda. 1,5%Auto Posto Túlio Ltda. 1,2%Posto Iccar Ltda. 1,1%Iberia L. A. E. 1,0%

25. Eventos subsequentes 

Reestruturação Societária com Grupo Nova América 

Em 10 de abril de 2009, Companhia e a Rezende Barbosa S.A. Administração eParticipações (“Rezende Barbosa”), holding controladora do grupo Nova América,promoveram a integração dos terminais portuários da Companhia e da TeaçuArmazéns Gerais S.A. (“Teaçu”), de propriedade da Rezende Barbosa.

Nos termos do Memorando de Entendimentos e do Instrumento Particular deCompromisso de Venda e Compra de Ações e Outras Avenças celebrados em 9 deabril de 2008 e aditados nesta data, as concessões e ativos portuários de exportaçãode açúcar da Companhia e da Rezende Barbosa foram concentrados na RumoLogística S.A. (“Rumo”), sociedade integralmente controlada pela Novo Rumo

Logística S.A. (“Novo Rumo).

Em 2 de junho de 2009, foi assinado o protocolo e justificação de incorporação daCurupay S.A. Participações (Curupay), companhia controlada pela Rezende Barboza,pela Companhia. Em 18 de junho de 2009, a incorporação foi aprovada pelosacionistas de ambos os grupos em Assembléias Gerais Extraordinárias. A partir destadata, a Companhia incorporou em seu patrimônio líquido as empresas controladaspela Curupay, passando a deter, inclusive, 100% de participação na Novo Rumo.

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COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação31 de março de 2009 e 30 de abril de 2008(Em milhares de reais)

86 

25. Eventos subsequentes--Continuação

Reestruturação Societária com Grupo Nova América --Continuação  

A associação entre os grupos ocorreu mediante emissão de 44.300.389 novas açõesordinárias pela Cosan, representativas de 11,89% de seu capital social, adquiridasintegralmente pela Rezende Barbosa. A incorporação resultou em uma elevação docapital social da Cosan em mais R$334.172, passando de R$3.819.770 paraR$4.153.942.

Negociação com Shell do Brasil 

Em 20 de maio de 2009, a controlada Cosanpar Participações S.A. concluiu asnegociações com a Shell Brasil Ltda. para celebração de contrato de compra e vendado negócio de combustível de aviação. Em 17 de junho de 2009 a negociação foiconcretizada, pelo valor aproximado de US$75.000 mil.

Aprovação das Demonstrações Financeiras 

Em 19 de junho de 2009, essas demonstrações financeiras relativas ao exercíciofindo em 31 de março de 2009, foram aprovadas pelo Conselho de Administração daCompanhia.

Aprovação da Lei 11.941/09 

Em 27 de maio de 2009, foi sancionada a Lei 11.941, que converteu a MedidaProvisória 449 de 3 de dezembro de 2008, mencionada nessas demonstraçõesfinanceiras.

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COSAN S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO31 de março de 2009

Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, a Cosan S.A. Indústria e Comérciosubmete à apreciação de seus acionistas o Relatório da Administração e ascorrespondentes Demonstrações Financeiras, acompanhadas do Parecer dos AuditoresIndependentes, referentes aos exercícios findos em 31 de março de 2009 e 30 de abril de2008, preparados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. AsDemonstrações financeiras preparadas de acordo com os princípios contábeis aceitosnos Estados Unidos da América (US GAAP), expressas em dólares norte-americanos,estão disponíveis na seção de Relações com Investidores do nosso site www.cosan.com.br. A Companhia também disponibiliza uma versão detalhada dasDemonstrações Financeiras e seu release de resultados no site www.cosan.com.br/ri.

Em 29 de agosto de 2008, a Companhia aprovou a alteração do exercício social para 31de março de cada ano, visando adequar às Demonstrações Financeiras ao período desafra da cana-de-açúcar. Consequentemente, as demonstrações do resultado, dasmutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e dos valores adicionadosreferentes ao exercício findo em 31 de março de 2009 e as notas explicativasrelacionadas a essas demonstrações contemplam o período de 11 (onze) meses deoperações e, portanto, não são comparáveis com aquelas do exercício findo em 30 deabril de 2008, utilizadas para fins de comparação e que compreendem 12 (doze) mesesde operações.

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

O ano fiscal encerrado marcou a história da Companhia pela sua ousadia e visão deliderança no setor. A aquisição da Esso Brasileira de Petróleo (atualmente denominadaCCL – Cosan Combustíveis e Lubrificantes S.A) foi determinante para a Cosanestabelecer um novo modelo de negócios, mais amplo e totalmente integrado desde oplantio da cana-de-açúcar, produção de açúcar e etanol, cogeração de energia elétrica,até a comercialização e distribuição de combustíveis no mercado doméstico.

Os projetos de cogeração iniciados este ano, e os contratos de venda de energia elétrica

celebrados com empresas de distribuição e através da participação nos leilões deenergia, irão gerar uma receita de R$4,3 bilhões durante os 15 anos de contrato eproduzirão um total de 28.000.000 MWh. Esta nova geração de caixa mais estável parao grupo, além de minimizar os nossos riscos, também reduzirá de forma significativa avolatilidade dos nossos resultados futuros, aumentando sua previsibilidade.

A constituição da Radar Propriedades Agrícolas S.A (“Radar”) em agosto de 2008,possibilitou a Cosan explorar o potencial de apreciação do valor da terra, ao mesmotempo em que conseguiu maximizar o retorno sobre o capital investido na sua operaçãode produção e comercialização de açúcar e etanol.

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Durante o ano a Cosan realizou diversas operações no mercado de capitais, utilizando-se de instrumentos de renda fixa e renda variável a fim de captar recursos paraimplementar com segurança sua estratégia de crescimento.

O projeto original de crescimento orgânico através da construção de novas usinas

(Greenfield) terá uma importante etapa concluída com a entrada em operação domódulo de Jataí, no estado de Goiás no próximo mês de agosto.

Aproveitando-se da piora do cenário local e a conseqüente crise de crédito, A Cosandecidiu voltar ao mercado de aquisições, anunciando uma associação com a NovaAmerica Agroenergia com o objetivo de incorporar os ativos relacionados acomercialização, logística, produção industrial de açúcar e álcool e cogeração deenergia. Assim em junho de 2008 foi aprovada em AGE, a incorporação da Curupay,empresa resultante da reorganização societária da Nova America.

Com o objetivo de reduzir custos e maximizar resultados, além de enfrentar um dos

principais gargalos para a exportação, a Cosan decidiu criar a Rumo Logística, que terácomo objetivo explorar o transporte de açúcar e grãos do interior do estado de SãoPaulo até o porto de Santos. O contrato celebrado com a ALL para o transporteferroviário de açúcar a granel e outros derivados, prevê o investimento a ser realizadopela Rumo como novas locomotivas e vagões, além de duplicação, ampliação emelhorias que serão realizadas na malha ferroviária e seus terminais. Para isso, a Rumopretende atrair capital de um sócio estratégico para se associar neste projeto.

O próximo exercício será caracterizado por outros importantes desafios, principalmenterelacionados à consolidação, integração e gestão das diversas linhas de negócios dogrupo Cosan. A administração tem plena consciência que contará com ocomprometimento de toda a Companhia a fim de perseguir a busca por uma melhorotimização dos seus custos e processos para extrair mais sinergias que continuemgarantindo as suas vantagens competitivas em relação aos seus concorrentes.

PANORAMA ECONÔMICO-SETORIAL

Segundo dados divulgados pela UNICA, a safra 2008/2009 bateu novos recordes deprodução. A moagem de cana-de-açúcar atingiu 505 milhões de toneladas,representando um aumento de 17,1% em relação as 431 milhões de toneladasesmagadas na safra anterior. A produção de etanol e açúcar foi de 25,1 bilhões de litrose 26,8 milhões de toneladas, respectivamente. Essa produção representou aumento de24,1% no etanol e 2,1% no açúcar em relação à safra passada, como sinalizavam asprevisões divulgadas.

As estimativas de produção para safra 2009/2010 na região centro-sul, divulgadas pelaUNICA, prevêem um aumento de 8,9% na moagem de cana-de-açúcar, devendo atingir550 milhões de toneladas, ante as 505 milhões de toneladas da safra 2008/2009. A

produção de açúcar chegará a 31,2 milhões de toneladas, 16,6% acima em relação àsafra anterior. A previsão de produção de etanol é de 26,3 bilhões de litros, sendo 7

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bilhões de litros de etanol anidro e outros 19,3 bilhões de litros de etanol hidratado, dosquais 22,7 bilhões de litros deverão ser consumidos no mercado doméstico,principalmente para atender a demanda destinada à frota de carros flex que representamhoje aproximadamente 90% dos carros novos vendidos no país.. Mesmo com as usinasmaximizando a produção de açúcar o mix de produção deverá ficar em 42,1% da cana

processada para a produção de açúcar enquanto que 57,9% para etanol.Até 1º de junho, a moagem da região Centro-Sul havia atingido 109,7 milhões detoneladas de cana-de-açúcar, volume 43,6% superior ao mesmo período do ano anterior.A produção de açúcar alcançou a marca de 5 milhões de toneladas, acréscimo de 57,4%.Entretanto, a produção de etanol apresentou um acréscimo de 40,5%, superando os 4,6bilhões de litros. Deste total, a produção de etanol hidratado representou 3,8 bilhões delitros, ou um aumento de 62,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Aprodução de etanol anidro recuou 14,2%, ficando em 0,8 bilhões de litros. No entanto,devido a algumas características técnicas, aliada a necessidade de financiamento dasusinas a prioridade neste início de safra tem sido dada à produção de etanolrepresentando um mix de produção de 59,8%, enquanto o açúcar respondeu por 40,2%

do total de cana-de-açúcar moída.

No mercado internacional, Índia, Paquistão, Dubai, União Européia e México são osprincipais mercados com potencial para expansão das exportações. Os números demoagem da Índia da safra 2008/2009 encerrada em maio último mostram que 14,7milhões de toneladas de açúcar foram produzidas, volume bastante inferior aos 26milhões de toneladas da safra anterior. A queda na produção de açúcar foi ocasionadaprincipalmente pelo declínio na área plantada de cana-de-açúcar em função de: (i)melhores retornos oferecidos por outras culturas como trigo e arroz; (ii) menorprodutividade agrícola afetada pelo atraso das monções; e (iii) menor uso de fertilizantes.  

Para a safra atual na India, espera-se um incremento na produção de aproximadamente4 milhões de toneladas, já refletindo os melhores preços do açúcar no mercadointernacional, porém ainda significativamente abaixo do consumo anual do país, deaproximadamente 22 milhões de toneladas. O governo indiano, com o objetivo decontrolar o preço do açúcar no mercado doméstico, aprovou (i) a flexibilizização a suapolítica de importação (ii) a isenção de impostos na importação do açúcar bruto ebrancoaté 1º de agosto,sem a obrigação de re-exportar a mesma quantidade em até 2anos, (iii) uma lei que estabelece um volume para venda obrigatória, pelas usinas, nomercado doméstico, de forma que estas não possam manter níveis elevados de estoquee (iv) a proibição de novos entrantes em negociações na bolsa de valores local, de

forma a desestimular o capital especulativo.Desta forma, espera-se que a Índia, que exportou aproximadamente 4 milhões detoneladas na safra 2007/08, possa importar aproximadamente 3,6 milhões de toneladasde açúcar na safra 2009/2010.

Outros países asiáticos também sofreram redução na produção. A produção de açúcardo Paquistão caiu aproximadamente 1,6 milhões de toneladas, principalmente devido àdiminuição da área plantada e queda de produtividade. Adicionalmente, a safra naTailândia apresentou uma queda de 9%, atingindo 66,4 milhões de toneladas de canacomo resultado de condições climáticas desfavoráveis, competição com a mandioca equeda no uso de fertilizantes. Na Austrália, a produção desta safra pode ser afetada em

aproximadamente 5% devido a alagamentos no início do primeiro trimestre do ano eque ainda pode piorar, caso o clima não esteja mais seco durante seu período demoagem. Apesar de, na safra seguinte, ser esperada uma melhoria no lado da oferta na

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grande parte destes países asiáticos, ainda estima-se um déficit mundial entre 5 e 6milhões de toneladas, proveniente principalmente de Austrália e União Européia. Alémdisso, com o nível de estoques para açúcar baixo no mundo, os preços deverãocontinuar suportados por bons fundamentos para se manter em patamares elevados.

DESEMPENHO OPERACIONAL

Receita operacional

Neste exercício os resultados passaram a consolidar as operações da CosanCombustíveis e Lubrificantes S.A. (Cosan CL), contemplando 4 meses de operações danova aquisição. A Cosan encerrou o exercício social com melhoras significativas emseus resultados operacionais, apresentando receita operacional líquida de R$6,3 bilhões,129,2% superior aos R$2,7 bilhões apresentados no exercício de 2008. O incremento nofaturamento líquido proveniente da Cosan CL foi de R$2,9 bilhões, correspondente a

46,2%. Neste exercício, os faturamentos líquidos de açúcar e etanol foram superiores aoexercício anterior em 26,3% e 5,1%, respectivamente.

O crescimento de 26,3% no faturamento líquido de açúcar foi obtido com aumento de30,3% no preço médio de comercialização de R$592 por tonelada de açúcar, apesar deredução de 3,0% no volume de açúcar vendido para 3.051,7 mil toneladas.

O crescimento de 5,1% no faturamento líquido de etanol foi obtido com aumento de10,2% no preço médio de comercialização de R$787 por metro cúbico, apesar deredução de 4,7% no volume de etanol vendido para 1.495,1 mil metros cúbicos.

Custo operacional

O custo dos produtos vendidos ao longo do exercício social somou R$5.470,7 milhões,apresentando acréscimo de 129,2% comparativamente aos R$2.387,1 milhões em 2008.O acréscimo no custo operacional decorrente da Cosan CL no montante de R$2.896,8corresponde a 53,0%. Desconsiderando o efeito da Cosan CL, o custo operacional teveum acréscimo de 7,8%.

No exercício de 2009, o acréscimo do custo médio unitário foi de 8,6% para açúcar e14,6% para etanol, refletindo principalmente a valorização do ATR, que encerrou março

de 2009 em R$0,2782/kg, 13,9% maior que o ATR apurado pelo CONSECANA nomesmo período do ano anterior no valor de R$0,2443/kg. Adicionalmente, registramosquebra de safra de aproximadamente 2.084 mil toneladas de cana-de-açúcar própria nãocolhidas, o que acarretou em menor diluição dos custos, refletindo assim, um acréscimonos custos de produção. Por fim, o menor teor de sacarose, de 138,2kg por tonelada decana, ante 144,1kg por tonelada de cana no exercício anterior também determinoumenor diluição de custos e acréscimo nos custos unitários.

Despesas comerciais

As despesas com vendas somaram R$432,6 milhões no exercício 2009, apresentando

um aumento de 43,6% em relação ao ano anterior. Este aumento de despesas foicondicionado substancialmente pela Cosan CL no montante de R$114,7 milhões.

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Adicionalmente, a Cosan AA demonstrou um crescimento de R$16,5 milhões,decorrentes de maiores despesas logística de etanol exportado e contratação dearmazéns externos para açúcar.

Despesas gerais e administrativas

As despesas gerais e administrativas encerraram o ano no total de R$275,9 milhões,superior ao valor de R$210,2 registrado em 2008. Este acréscimo decorreuprincipalmente pela consolidação da parcela da Cosan CL no montante de R$24,8milhões. A Cosan AA apresentou uma elevação de aproximadamente R$40 milhões,sendo R$11,5 milhões relacionados a ajustes contábeis em atendimento ao CPC 10(plano de opção de ações) e R$8 milhões decorrentes de nova estrutura administrativaem unidades produtivas.

Resultado financeiro

As despesas financeiras líquidas de R$817,4 milhões no exercício 2009,comparativamente às receitas financeiras de R$284,3 milhões do exercício 2008correspondem basicamente, aos seguintes fatores: (i) desvalorização do real frente aodólar que registrou uma variação de 37,2% em sua cotação, resultando numa perda comvariação cambial de R$573,7 milhões (R$327,9 milhões de ganho no exercício de 2008)devido a forte exposição do nosso endividamento ao dólar; (ii) ganho com operaçõescom instrumentos financeiros derivativos de R$47,7 milhões (R$224,8 milhões em2008) em função da proteção em taxa de câmbio e pela proteção em preço de açúcar eetanol; e (iii) juros adicionais incidentes sobre novos contratos de empréstimos (NotasPromissórias e BNDES) no montante de R$70,3 milhões.

Outras receitas operacionais, líquidas

Outras receitas operacionais, líquidas no montante de R$199,9 milhões em 2009,correspondem basicamente à ganho de capital na alienação de participações societáriasnas companhias Nova Agrícola Ponte Alta S.A. e Terras da Ponte Alta S.A., para aRadar Propriedades Agrícolas S.A., pelo montante de R$171,4 milhões.

Amortização de ágio

As despesas não-caixa relativas à amortização de ágio no exercício 2008 de R$196,5

milhões, inferiores em 2% aos R$201,4 milhões registrados no ano passado, refletemregularmente o cronograma de amortizações dos ágios relacionados às aquisiçõespassadas.

Imposto de renda e contribuição social

O resultado positivo de imposto de renda e contribuição social foi calculado com basenas alíquotas vigentes de 25% e 9%, respectivamente, sobre a base de apuração ajustadapor diferenças permanentes. Este resultado somou-se ao ativo já existente, consstituindoimpostos diferidos sobre prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social quedeverão ser realizados em até 10 anos, conforme expectativa de lucratividade futura da

Companhia e de suas controladas.

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Prejuízo líquido

O prejuízo líquido de R$473,8 milhões, foi fortemente influenciado pelas despesas não-caixa de variação cambial e amortização de ágio, que montaram a R$770,2 milhões. Noexercício social anterior, o prejuízo líquido foi de R$47,8 milhões, todavia naquele

período a variação cambial e amortização de ágio, resultados não-caixa, foram positivosde R$126,5 milhões.

SITUAÇÃO FINANCEIRA

A dívida financeira bruta totalizou R$3.755,0 milhões ao final de 2009, 130,1%superior ao valor de R$1.631,8 milhões em 2008, principalmente pela emissão de NotasPromissórias em Novembro de 2008 no montante atualizado de R$1.162,0 milhões ecaptações de recursos destinados ao financiamento dos projetos de cogeração de energia

 junto ao BNDES, no montante atualizado de R$230,5 milhões. Adicionalmente, a taxade câmbio de R$2,3152/US$ elevou consideravelmente o valor em reais das dívidas

denominadas em moeda norte-americana.

Com recursos de R$719,4 milhões mantidos em caixa e equivalentes ao final doexercício (sem considerar US$198 milhões de dólares mantidos em caixa pelo acionistacontrolador Cosan Ltd.), com foco no perfil e prazos do endividamento, e tendo grandeparte desta dívida líquida com vencimento no longo prazo (2017) ou perpétuo, o mix de39:61 entre curto e longo prazo da dívida bruta e a posição de caixa do grupo asseguramboa liquidez para a Cosan.

INVESTIMENTOS

O capex do exercício 2009 totalizou R$1.346,1 milhões, contra R$1.053,1 milhões noano anterior, aumentando em 27,8%. Tanto no exercício 2009 como em 2008 o capex compreendeu desembolsos para os projetos desenvolvidos internamente pela Cosan,com especial destaque para o projeto greenfield  de Jataí, a ampliação brownfield  ecogeração. A composição dos investimentos no no exercício social foi como segue:

2009 2008 VariaçãoValores em milhões de reais

Plantio de cana-de-açúcar 118,9 257,4 (138,6) -53,8%

Manutenção industrial de entressafra 144,4 155,0 (10,6) -6,8%Projetos de cogeração 325,8 177,3 148,5 83,8%Projetos de greenfield  455,4 93,9 361,5 385,2%Outros projetos em açúcar, etanol edistribuição de combustíveis 301,7 369,5 (67,9) -18,4%

1.346,1 1.053,1 293,0 27,8%

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

Em 2002, estabelecemos uma parceria com a Universidade de Campinas – UNICAMPpara desenvolver um sistema de informação geográfica, visando a melhoria domonitoramento das nossas lavouras. Por meio de tal parceria, desenvolvemos uma

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ferramenta que monitora as lavouras de cana-de-açúcar utilizando imagens de satélite.Esse sistema fornece subsídios para a realização de estimativas de produção maisprecisas, além de gerar informações extremamente detalhadas sobre o estado geral dosnossos canaviais, o que nos dá oportunidade de aperfeiçoar os procedimentos dos tratosculturais agrícolas. Atualmente, monitoramos todas as terras onde produzimos cana-de-

açúcar, seja em nossas próprias terras, em áreas arrendadas ou em áreas defornecedores.

Estabelecemos convênios com os seguintes institutos tecnológicos para odesenvolvimento de novas variedades de cana-de-açúcar: Centro de TecnologiaCanavieira – CTC, do qual somos o acionista majoritário; Universidade Federal de SãoCarlos – UFSCAR e Instituto Agronômico de Pesquisa – IAC. O CTC é uma instituiçãoprivada voltada para a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias para asatividades agrícolas, de logística e industriais, bem como para a criação de novasvariedades de cana-de-açúcar. O CTC desenvolveu o plástico biodegradável (PHB) ealternativas biológicas para o controle das pestes. Além disso, criou o açúcar VVHP

(com altíssimo nível de polarização) que exige menos energia para ser processado, edesenvolveu a tecnologia de co-geração. Analisamos a melhor forma de uso possíveldessas novas variedades de cana-de-açúcar em vista das diferentes condições de solo eclimáticas das cinco principais regiões do Estado de São Paulo.

Mantemos contrato com a CanaVialis S.A. (“CanaVialis”) desde junho de 2006, parafornecer à Cosan um programa de aperfeiçoamento genético de cana-de-açúcarespecificamente desenvolvido para nossas usinas. A Companhia vem obtendobenefícios sobre seus serviços de suporte e da utilização de sua biofábrica, que nospermite reduzir o tempo necessário à produção de mudas e nos propicia o acesso anovas e aperfeiçoadas variedades de cana-de-açúcar por meio do seu programa deaperfeiçoamento genético. A CanaVialis implementou em 2006 uma estaçãoexperimental em nossa unidade Destivale, a qual realiza testes de novas espécies decana-de-açúcar especialmente selecionadas para a estrutura de produção da Cosan.

Analisamos e desenvolvemos diferentes insumos, máquinas e implementos agrícolasutilizados para facilitar e melhorar o cultivo de cana-de-açúcar, considerando também asdiferentes condições das nossas terras. Compartilhamos essa tecnologia com nossosfornecedores de cana-de-açúcar para que eles possam obter maiores rendimentos emelhor qualidade da cana-de-açúcar.

PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

Orientadas pelos princípios da eco-eficiência, as operações do Grupo Cosan estãoregulamentadas por licenças ambientais emitidas pelas diversas autoridadescompetentes do Estado de São Paulo. Nossas unidades buscam desenvolver eimplementar sistema de gestão integrada com base em sistemas de gestão reconhecidosmundialmente, como o ISO 9001-2000 e no futuro serem certificadas na Norma ISO14001.

Em conjunto com órgãos públicos ou de forma isolada, a Companhia realiza diversas

ações com impacto positivo no ecossistema das comunidades de sua área de influência.Entre essas ações estão a revegetação de matas ciliares, repovoamento ictiológico de

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rios, recuperação de nascentes, programas de combate a incêndios florestais,implantação de cinturões verdes em torno das unidades industriais, recuperaçãoambiental, paisagística e urbanística de rios e projetos de recuperação de baciashidrográficas. A política ambiental da Cosan tem procurado sempre observar osseguintes princípios: (i) gestão ambiental como prioridade e fator determinante para a

realização do desenvolvimento sustentável; (ii) ajuste contínuo à legislação ambientalvigente; (iii) adoção de recomendações resultantes de avanços técnico-científicos depreservação ambiental; e, (iv) utilização de recursos de maneira a assegurar a integraçãoe o equilíbrio entre a proteção ambiental e o desenvolvimento agrícola/industrial.

Seguindo à sua política, a Cosan em conjunto com outros três parceiros, anunciou arealização em junho/08 do primeiro embarque internacional de etanol com selosocioambiental e verificação de importantes critérios de sustentabilidade. A operação,cujo embarque teve como destino a Suécia, é resultado de um contrato pioneiro firmadoentre a Cosan e outras produtoras de etanol junto à empresa sueca Sekab, a maiorcompradora de etanol brasileiro na Europa. O acordo é uma iniciativa das empresas

envolvidas na operação, visando dar o primeiro passo para um processo de melhoriacontínua, com o objetivo de atender um dos mais exigentes consumidores do mundo. Éimportante destacar que as usinas foram capazes de atender às exigências doconsumidor europeu sem alterar as práticas correntes de operação.

A grande inovação deste contrato é o estabelecimento formal de um processo decomprovação por meio de uma empresa internacional e independente que deverárealizar uma auditoria em todas as unidades produtoras duas vezes por ano, a fim deverificar o cumprimento dos seguintes critérios estabelecidos: (i) redução da emissão dedióxido de carbono; (ii) patamares mínimos de mecanização da colheita; (iii)compromisso com a conservação das áreas de mata nativa; (iv) tolerância zero aotrabalho infantil e não regulamentado; (v) respeito aos pisos salariais do setor; e, (vi)adesão e cumprimento das metas estabelecidas pelo Protocolo Agroambiental.

Desta forma, as empresas evidenciam o cumprimento às leis trabalhistas, o respeito àsnormas ambientais e a realização de no mínimo 30% da colheita da cana-de-açúcarmecanizada em área plana, com previsão de chegar a 100% em seis anos. Reforçamtambém seu compromisso em se adequar às normas do Protocolo Agroambiental,firmado com o Estado de São Paulo e que estipula o fim da prática de queimada daslavouras até 2014.

A parceria com a Sekab estipula ainda tolerância zero às empresas que possuamtrabalho infantil e condições de trabalho não-organizados, preservação de áreas deflorestas tropicais e redução das emissões de dióxido de carbono em todo o processo deprodução do etanol para níveis 85% inferiores aos registrados no uso equivalente dagasolina.

Com relação à Cosan CL, daremos sequência a todos os projetos relacionados ao meioambiente dentre os quais destacam-se o Programa Esso-Mamirauá de EducaçãoAmbiental na Amazônia Central e contribui com a Fundação OndAzul, voltada para aconservação e preservação de ecossistemas aquáticos, e projeto PiraCena, voltado aoestudo e recuperação da Bacia do Rio Piracicaba, em São Paulo. A Cosan CL sempre

esteve comprometida em manter altos padrões de segurança, saúde e cuidado com omeio ambiente, mantendo a consciência de gerenciar os negócios com o propósito de

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prevenir incidentes e controlar derramamentos e perdas de combustíveis, e também dereagir rápida e eficazmente a incidentes resultantes de operações, cooperando com asorganizações da indústria e com agências governamentais autorizadas.

RECURSOS HUMANOS

Em 31 de março de 2009, considerando os empregados das nossas controladas,contávamos com 34.089 empregados (45.249 empregados em 30 de abril de 2008),sendo elevado para 43.480 empregados em 30 de abril de 2009. Todos os nossosempregados, inclusive os trabalhadores rurais migrantes e temporários são contratadosdiretamente pela Companhia em regime CLT.

A controlada Cosan CL possui em seu quadro funcional, aproximadamente 800empregados, os quais estão alocados principalmente na cidade do Rio de Janeiro eCuritiba, também contratados pelo regime CLT.

A Companhia mantém relacionamentos harmoniosos com Sindicatos de Trabalhadoresque representam seus empregados, sendo que aproximadamente 30% destesempregados são sindicalizados. Os acordos e convenções coletivas das quais fazemosparte ou negociamos diretamente têm duração de 12 meses. A Companhia preza pelocumprimento da legislação trabalhista aplicável, além de cumprir rigorosamente todasas condições acordadas nos instrumentos coletivos celebrados com os sindicatos,aplicando-as igualmente aos empregados sindicalizados e não-sindicalizados.

Adicionalmente, conforme mencionado no tópico anterior, a Companhia reiterou seucompromisso junto a uma empresa sueca, no qual se comprometeu a manter o totalrespeito às leis trabalhistas, destacando tolerância zero ao trabalho infantil e àscondições degradantes de trabalho. Esse compromisso sempre permeou a conduta daCosan e vem sendo plenamente cumprido pela Companhia.

Oferecemos aos nossos empregados, incluindo nossos executivos, pacote de benefíciosque incluem refeições balanceadas, assistência médica, hospitalar e odontológica,subsídio para aquisição de medicamentos, cesta alimentar ou vale-alimentação, segurode vida em grupo, bolsa de estudos, dentre outros, aplicáveis aos seus diferentespúblicos internos. Todos os nossos empregados fazem jus aos programas departicipação nos resultados, customizados por área de atuação e desenvolvidos de

acordo com a legislação aplicável, com a participação de comissões de trabalhadores erepresentantes dos sindicatos profissionais, cuja remuneração é baseada no atingimentode metas e desempenho operacional. Os membros do nosso Conselho de Administraçãonão têm direito a esses benefícios.

No último exercício tivemos um resultado bastante positivo nas questões relativas àSegurança e Saúde Ocupacional. Foi reestruturada a equipe corporativa que passou acontar com especialistas nas áreas de Sistemas de Gestão, Higiene, Ergonomia eControle de Emergências. Neste ano foram desenvolvidos projetos que contribuírampara uma redução de mais de 20% da TF - Taxa de Freqüência dos acidentes comafastamento, quando comparada com o exercício anterior. Dentre os projetos

implementados destacamos: o PROEX - Programas de Excelência Comportamental, as

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Formações em Investigação e Análise de Acidentes e de Higiene Ocupacional e asAuditorias de Segurança nas áreas Agrícola e Industrial e do Programa 5 S’s.

A companhia consolidou seus programas de formação profissional, com forte atuação einvestimentos em programas estruturados de desenvolvimento de gestores, lideres e,

engenheiros, através de MBA interno e treinamentos de capacitação de profissionais daárea técnica e de produção. No último ano foram estruturadas as bases para um sólidoplano de carreira e sucessão na Companhia, além da continuidade dos programas deavaliação de desempenho e competências baseado no modelo de meritocracia.

REESTRUTURAÇÕES SOCIETÁRIAS E ADMINISTRATIVAS

Durante o exercício findo em 31 de março de 2009, as principais operações societáriasrealizadas pela Companhia foram:

•  Em 28 de agosto de 2008, a Companhia constituiu a Radar Participações S.A.com aporte inicial de capital no montante de R$301.178 milhões, sendoR$56.980 milhões investidos pela Cosan, em 5 de setembro de 2008, que passoua deter 18,92% do capital social, acompanhado do aporte efetuado por outrosacionistas no montante de R$244.198 milhões, representando 81,08% do seucapital social. Em 19 de dezembro de 2008, a Companhia promoveu novoaumento de capital no montante de R$82.196 milhões, acompanhada de aporteefetuado pelos demais acionistas no valor total de R$352.266 milhões, nãohavendo alteração na participação societária do capital social daquela sociedade.Como resultado dessa operação, o capital social;

•  Em 2 de outubro de 2008 a Cosan subscreveu 90% do aumento de capital naCosan Operadora Portuária S.A., no valor de R$31.283 milhões, mediantecréditos mantidos junto à companhia, acompanhados da subscrição no valor deR$3.476 milhões, equivalente a 10% do aumento de capital, integralizado poroutro acionista em moeda corrente nacional;

•  Em 6 de outubro de 2008, a companhia promoveu aumento de capital naCosanpar Participações Ltda., mediante remessa de recursos financeiros, nomontante de R$557.379 milhões, correspondente a 557.378.790 ações ordinárias

nominativas, sem valor nominal. Em 7 de novembro de 2008, a companhiapromoveu novo aumento de capital na Cosanpar mediante remessa de recursosfinanceiros, no montante total de R$1.149.400 milhões, correspondente a1.149.400.000 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal;

•  Em 1º de dezembro de 2008, foi concluída a aquisição da Essobrás, atualmentedenominada Cosan CL, detentora dos ativos de distribuição e comercializaçãode combustíveis e de produção e comercialização de lubrificantes eespecialidades da ExxonMobil no Brasil, através do pagamento R$1.672.445milhões; pelo pagamento de gastos adicionais relacionados à operação nomontante R$30.776 milhões, apurando-se inicialmente um ágio no montante de

R$1.507.700 milhões;

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•  Em 10 de dezembro de 2008, a companhia anunciou a constituição da CopsaparParticipações S.A., com aporte inicial de capital de R$190.797 milhões, sendoR$171.718 milhões investidos pela Cosan, que passou a deter 90,00% do capitalsocial, acompanhado do aporte por outros acionistas no valor de R$19.079milhões, representando 10,00% do seu capital social;

•  Em 30 de dezembro de 2008, a controlada indireta Barra alienou à Radar, asparticipações no capital social da Nova Agrícola Ponte Alta S.A. e da Terras daPonte Alta S.A., pelos montantes integralmente pagos de R$251.891 milhões eR$34.381 milhões, respectivamente, registrando um ganho de capital nessasoperações no montante total de R$109.513 milhões. Adicionalmente, em funçãoa Adoção Inicial da Lei 11.638/07 e da MP 449/08, a Companhia retroagiu a 30de abril de 2008, data de transição, e efetuou o estorno integral dos saldosreavaliados. Em função dessa operação, a Barra também reconheceu ganho decapital no montante R$61.867 milhões, relativo a essa transação, reconhecido noresultado do exercício.

PERSPECTIVAS

O novo exercício social já se iniciou trazendo mais importantes eventos para o GrupoCosan. Em 10 de abril de 2009 foi concretizada a operação societária pelo meio da quala Rumo Logística S.A. foi oficialmente constituída com ativos, detendo 100% departicipação na Cosan Operadora Portuária S.A. e no Teaçu Armazéns Gerais S.A.Depois, em 18 de junho de 2009 foi incorporada a Curupay S.A. Participações,colocando sob o guarda-chuva do grupo Cosan a Nova América Agroenergia S.A. e

outras empresas adquiridas do grupo Rezende Barbosa. Ainda, em 17 de junho de 2009,desfizemo-nos do negócio de distribuição de combustíveis para aviação, que não seenquadrava em nosso plano estratégico. Com isso, preparamo-nos para um exercíciosocial com produção-recorde, que deverá superar com folga a marca de 50 milhões detoneladas de cana processada.

Devemos seguir ainda com nossos planos de investimento em cogeração de energiaelétrica pela biomassa e na unidade produtora de etanol em Jataí/GO. Esses projetoslevam-nos ao encontro de nossa Missão, “prover energia cada vez mais limpa erenovável para melhorar a vida das pessoas”.

No campo operacional, preparamo-nos para um ano com excesso de cana-de-açúcar,inclusive com cana “bisada” não colhida na safra passada, mas com condiçõesclimáticas aparentemente mais favoráveis que no ano anterior. Com relação aos nossosmercados, os bons fundamentos do açúcar no mercado internacional trazem boasperspectivas para nossos negócios. Todavia, os preços de etanol no mercado interno einternacional ainda vem se mantendo abaixo dos custos de produção. Por fim, asincertezas decorrentes da enorme crise econômica mundial ainda criam desafios sobre ademanda por combustíveis e lubrificantes. Tudo isso somado, dá-nos a clareza de umano com boas perspectivas mas grandes desafios operacionais.

No campo financeiro, preparamo-nos para um ano também desafiador. Nossos projetos

envolvem o reequacionamento do prazo de nosso endividamento para adequação dovencimento das Notas Promissórias adquiridas em conexão com a aquisição da Cosan

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CL, bem como o reequacionamento dos prazos e cláusulas restritivas do endividamentoda Nova América Agroenergia S.A. e Nova América Trading S.A., assumido pelaincorporação da Curupay S.A. Também buscamos, nesse ano, a continuidade daparceria com o BNDES no suporte financeiro aos nossos projetos de investimento emenergia limpa e renovável.

Enfim, o próximo exercício social será mais uma etapa na construção do grupo Cosancom a visão de ser referência mundial em energia limpa e renovável. Esperamos terprodução maior, melhores resultados, mais investimentos, porém, acima de tudo,esperamos ofertar mais energia para a vida.

RELAÇÃO COM INVESTIDORES

A Companhia fez sua oferta inicial de ações na Bolsa de Valores de São Paulo(BOVESPA) em novembro de 2005, listada no principal nível de governançacorporativa da BOVESPA, o denominado Novo Mercado. A controladora daCompanhia, Cosan Limited, realizou sua oferta inicial de ações na Bolsa de Valores deNova Iorque (NYSE) em agosto de 2007. O Grupo Cosan é pioneiro no setorsucroalcooleiro, tornando-se o primeiro grupo brasileiro a abrir o capital no Brasil e nosEstados Unidos da América.

A Cosan é uma sociedade anônima de capital aberto. Em 31 de março de 2009 o capitalsocial está representado por 328.284.884 ações ordinárias (272.548.032 em 30 de abrilde 2008) nominativas, escriturais e sem valor nominal.

O relacionamento da Companhia com a comunidade financeira e com os investidores épautado pela divulgação de informações com transparência e caracterizado pelo respeitoaos princípios legais e éticos. A área de Relações com Investidores faz contatos cominvestidores e analistas de mercado, promovendo eventos para a divulgação deinformações relativas ao desempenho da Companhia. A Cosan mantém um site derelações com investidores contendo informações específicas, segmentadas edirecionadas para públicos distintos: analistas, investidores institucionais e investidorespessoas físicas.

GOVERNANÇA CORPORATIVA

A Cosan conduz suas operações em conformidade às boas práticas de governançacorporativa. A Companhia está listada no principal nível de Governança Corporativa daBovespa, denominado Novo Mercado, desde o lançamento de suas ações na bolsa devalores brasileira em 2005 e está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem doMercado, conforme Cláusula Compromissória constante no seu Estatuto Social.

Para garantir a transparência da gestão e dos negócios, em beneficio de todos osacionistas e investidores, a Companhia conta com uma política de divulgação de

informações da Companhia, a qual estabelece regras e procedimentos para pessoasvinculadas à Companhia (executivos e empregados) com acesso a informações e fatos

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relevantes, e define os critérios, o momento e o responsável pela divulgação de taisinformações aos investidores para garantir que os dados para o mercado sejamdistribuídos de forma ampla, transparente e homogênea.

Em setembro de 2008, a Companhia adotou e divulgou o seu código de conduta ética

para seus conselheiros, diretores e empregados, exceto para a empresa CosanCombustíveis, cujo processo de implantação está em andamento, devendo ser concluídoaté o final do próximo exercício.

A controladora da Companhia foi a primeira Emissora Privada Estrangeira (FPIs) nosetor em que atua, a ser listada na Bolsa de Nova Iorque. Dessa forma, a Companhiaimplantou os procedimentos de controles internos visando se adequar às exigências daSeção 404 da Lei Sarbanes-Oxley (SOX) com base na metodologia estabelecida peloCommittee of Sponsoring Organizations of the Treadway Comission (COSO) paracontroles internos. A Companhia se adequou à Seção 302 da mesma Lei, que determinaque diretores executivos devam declarar que são responsáveis pelos controles e

procedimentos de divulgação de informações. A Companhia constantemente vemaprimorando seus processos internos e ratificando seu compromisso com as melhorespráticas de Governança Corporativa.

Conselho de Administração – O Conselho de Administração da Cosan é composto pornove membros, dos quais três independentes. Em 29 de agosto de 2008 os membros doConselho de Administração da Companhia foram reeleitos em Assembléia GeralOrdinária para um novo mandato de dois anos.

Conselho Fiscal – Constituído e eleito em 30 de agosto de 2007, é formado por trêsmembros efetivos, todos com mandato anual. Integrado à política de transparência egovernança corporativa, o Conselho Fiscal se reúne a cada trimestre para acompanharos atos administrativos e analisar as demonstrações financeiras da Companhia.

Diretoria Executiva – Responsável pela gestão direta dos negócios, é formada por umdiretor-presidente e três diretores vice-presidentes e três diretores executivos, eleitospelo Conselho de Administração com mandato de dois anos, prorrogávelautomaticamente até a posse dos membros a serem eleitos posteriormente.

RELACIONAMENTO COM OS AUDITORES EXTERNOS

A política da Companhia na contratação de serviços não relacionados à auditoriaexterna com os auditores independentes se fundamenta nos princípios que preservamsua independência. Esses princípios consistem, de acordo com os padrõesinternacionalmente aceitos, em: (a) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho;(b) o auditor não deve exercer função de gerência no seu cliente, e (c) o auditor nãodeve representar legalmente os interesses de seus clientes.

Em atendimento à Instrução CVM nº 381/03, relacionamos a seguir informações arespeito da prestação de outros serviços pelos nossos auditores independentes – Ernst &Young Auditores Independentes S.S. e suas partes relacionadas, durante o exercício

vigente, à Cosan S.A. Indústria e Comércio e empresas controladas e sociedadesintegrantes do mesmo grupo ao qual a Companhia pertence:

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 Natureza Duração

Serviços de assessoria na revisão de perfis deacesso a sistema computadorizado no montante de

R$627 mil.

Agosto de 2008 a janeiro de

2009

AGRADECIMENTOS

A Administração da Cosan S.A. Indústria e Comércio agradece aos acionistas, clientes,fornecedores e instituições financeiras pela colaboração e confiança depositados e, emespecial, aos seus empregados pela dedicação e esforço empreendidos.

A Administração.

* * * * *

As informações não financeiras incluídas no relatório de administração não foram auditadas pelos nossos auditores independentes.