revista cosan ed 62

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Publicação bimestral da Cosan I julho-agosto 2013 Energia do futuro Biomassa vinda da cana-de-açúcar é o nosso novo negócio NEGÓCIOS Cosan amplia foco na área de Logística Desenvolvimento Sustentável Projeto de parceria público-privada inovador tem participação da Cosan • P16 MAIS INOVAçãO Casa Comgás é laboratório de soluções

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Na edição 62, a Revista Cosan traz como matéria de capa nosso novo negócio: a biomassa, energia limpa e renovável, vinda dos subprodutos da cana-de-açúcar. Também aborda nosso foco na área de logística, liderada pelo executivo Julio Fontana. Na seção Com a Palavra, Ricardo Mussa fala sobre a atuação transformadora da Radar no campo. Boa leitura!

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Page 1: Revista cosan ed 62

Publicação bimestral da Cosan I julho-agosto 2013

Energia do

futurobiomassa vinda da cana-de-açúcar

é o nosso novo negócio

nEGÓCIos Cosan amplia foco na área de Logística

desenvolvimento sustentável projeto de parceria público-privada inovador tem participação da Cosan • P16MAIs

InovAçãoCasa Comgás é laboratório de soluções

Page 2: Revista cosan ed 62

2 I revista I JUL-AGO 13

E MAIs

JUL-AGO 13 I revista I 3

julho-agosto

2013

AIndA nEsTA EdIção

Com a Palavra5

ricardo Mussa fala sobre a radar e o negócio de terras

no brasil

negócios18

Cosan amplia focona área de Logística

Patrocínio16

Cosan e outras grandes empresas, junto com a Comunitas, levam boas

práticas à esfera municipal

conteúdo

bIoMAssA páGInA 8energia renovável, vinda de resíduos da cana-de-açúcar, é o mais novo negócio da Cosan

� CoMGÁs dIGITAL dE CARA novA

Mais moderno, mais fácil de navegar. Assim é o novo site da Comgás, que reúne todas as informações sobre a empresa, seus serviços e o mercado de gás natural. Acesse: www.comgas.com.br.

tá na rede � ChEGou o noTíCIAs dA sEMAnAManter todos os funcionários muito bem informados. esse é

o objetivo do boletim notícias da semana, enviado por e-mail sempre às terças-feiras. Com uma linguagem leve e objetiva, o canal traz um resumo semanal dos principais acontecimentos da com-panhia publicados na intranet. fique atento e não perca a próxima edição!

� CoMGÁs dIGITAL dE � CoMGÁs dIGITAL dE

Mais moderno, mais fácil Mais moderno, mais fácil

Canal Aberto 3 dois Pontos 4 Infográfico 12 Casa Comgás 14Entre Aspas 20 Rastreamento Rumo 21 Zoom 22 você viu? 23

Page 3: Revista cosan ed 62

2 I revista I JUL-AGO 13 JUL-AGO 13 I revista I 3

expedienterevista

Veículo de comunicação voltado para os funcionários da Cosan, sob supervisão editorial do departamento de Comunicação Corporativa

Redação: Equipe de Comunicação Corporativa da Cosan e Novacia Projeto Gráfico e Editorial: Novacia Marketing e ComunicaçãoFotos: Cordel Imagens, André Guerra, Duda Covett, Paulo Rodrigues, Régis Filho, Ricardo Teles, arquivo Cosan e ShutterstockImpressão: Laborgraf Tiragem: 1.700 exemplares

A reprodução e o uso de todo e qualquer conteúdo deste material (textos, fotos, ilus-trações e logos) dependem de prévia autori-zação da Cosan S.A. Indústria e Comércio.

NOSSA CAPAA capa traz em destaque um pellet, forma resul-tante da compressão de biomassa de cana seca e principal produto do novo negócio da Cosan.

Marcos Marinho LutzDIretOr-presIDente DA COsAn

A PALAvRA do PREsIdEnTE

canalaberto

ConTRIbuíRAM PARA EsTA EdIção

edição 62

www.cosan.com

www.facebook.com/cosanbrasilwww.linkedin.com/company/cosanwww.vimeo.com/channels/cosanbrasil

conteúdo

A Cosan é uma empresa associada à

Gisele Paula basso Coriliano Especialista em desenvolvimento orga-nizacional da Cosan

William stewart Richardson Analista comercial do negócio de Biomassa

Alisson Granville Consultor de perfor-mance da Comgás

A Cosan é uma empresa em movimento. Que cria e desen-volve negócios, transformando as áreas em que atua e sempre compromissada com resultados. Assim é nosso novo negócio: a

biomassa, energia limpa e renovável, vinda dos subprodutos da cana-de-açúcar. Segundo es-tudos, cerca de 20 milhões de toneladas dessa energia são desperdiçadas no Brasil anualmen-te. Ou seja, o potencial é enorme e as possi-bilidades também. Apostando nisso, estamos lançando uma estrutura para atuar em toda a cadeia da biomassa e trazer evolução para esse mercado. Saiba mais na matéria de capa. Ainda nessa edição, mostramos nosso avanço em uma área de grande interesse para a Cosan: Logística. Liderado pelo executivo Julio Fonta-na, temos um time focado em estudar opor-tunidades que devem virar negócios em breve. E na seção Com a Palavra, o diretor Ricardo Mussa fala sobre a atuação transformadora da Radar no campo. Um negócio que cresce e gera impactos positivos em todo o agronegó-cio brasileiro. Aproveito para comunicar que Ricardo Mussa está em transição na companhia. Ele assume a diretoria de Lubrificantes na Cosan L.E. E, como diretor-presidente da Radar, temos Colin Butterfield, até então líder de Projetos da Cosan.

Boa sorte aos dois e boa leitura a todos.

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JUL-AGO 13 I revista I 54 I revista I JUL-AGO 13

dois pontosum mesmo tema,

duas visões

Qual é a situação da infraestrutura logística no brasil? VANTINE – Em geral, é pre-cária. Segundo a Confedera-ção Nacional dos Transportes, 80% de toda a nossa malha rodoviária é considerada ruim/péssima. A infraestrutura ferroviária, do ponto de vista da operação, também deixa a desejar. As concessões rea-lizadas estão repletas de de-feitos legais. Nos portos, com exceção dos terminais de contêiners, as condições re-cebem classifi cações abaixo da média. Faltam investimen-tos e sobram burocracias. Por fi m, a logística nas hidrovias é quase zero.DI BELLA – Temos uma lacuna de desenvolvimento

perfi l

JosÉ dI bELLA FILho é diretor de novos negócios e rela-ções Institucionais da área de Logísti-ca da Cosan

perfi l

JosÉ GERALdo vAnTInE é presidente da Vantine Logistics Consulting

T udo o que é produzido no Brasil precisa ser transportado. Em um país de dimensões continentais e produção farta, é possível imaginar o alto volume que isso representa. Inimaginável, porém, é a situação da infraestrutura brasileira voltada para a logística. “Precária” e “insustentável” são palavras comuns em qualquer conversa sobre o assunto. Não foi diferente nesse bate-papo

com dois grandes profissionais do setor. José Geraldo Vantine, presidente da Vantine Logistics Consulting e profissional pioneiro em logística, e José Di Bella Filho, diretor de Novos Negócios e Relações Institucionais da área de Logística da Cosan, apontam os desafios e as oportunidades na logística brasileira.

desafios do tamanho do país

nessa área. Isso é resultado de anos sem um adequado investimento, especialmente na logística de distribuição de commodities destinadas ao comércio exterior. O resul-tado é um esgotamento dos atuais modais de transportes, principalmente o rodoviário. O cenário demanda uma mudança substancial para modais com maior efi ciência e capacidade de atender aos grandes volumes.

Existem soluções para curto e médio prazos? VANTINE – A saída é que a infraestrutura logística seja tra-tada como política de estado, e não de governo, com regras claras. Não falta capital priva-do, nem investidores interes-

sados. A meu ver, existem três oportunidades relevantes no horizonte: ampliação da con-cessão de rodovias, motivação via legislação de concessões de ferrovias e a criação de novas operações portuárias. DI BELLA – Não podemos acreditar que as mudanças propostas, de regulação e concessões, produzirão resul-tados imediatos. Elas deman-dam obras de longa duração. Mas é um começo. É preciso iniciar agora a implantação dos investimentos para ter-mos, o mais rápido possível, soluções estruturantes – e isso deve acontecer em todos os modais de transporte, de preferência como parte de projetos de logística integrada de alta efi ciência.

logística

Page 5: Revista cosan ed 62

JUL-AGO 13 I revista I 54 I revista I JUL-AGO 13

com a palavraricardo Mussa

Profissionalismo

EM CAMPo

perfi l

RICARdo MussA está em transição para a diretoria de Lubrifi cantes na Cosan Le

entenDA COMO A rADAr está trAnsfOrMAnDO O AGrOneGóCIO nO pAís

Page 6: Revista cosan ed 62

JUL-AGO 13 I revista I 76 I revista I JUL-AGO 13

Em que contexto nasceu a Radar? Em 2007, a Cosan decidiu construir novas usinas de cana-de-açúcar e pediu ao seu grupo de agrônomos para pro-curar áreas com potencial para o cultivo. Vimos, nesse momen-to, nossa grande capacidade de avaliar fazendas. Reforçan-do essa necessidade pontual, tínhamos um contexto muito promissor: de um lado, o crescimento da demanda por alimentos e combustíveis renováveis; de outro, nosso país de dimensões continentais, com terra boa e em abundância e clima bom. Ou seja, tínhamos um grande mercado para atuar. Poderíamos em-pregar a experiência, tecnologia e seriedade da Cosan para comprar terras destinadas a outras culturas (além da cana) e arrendá-las. Assim nas-ceu a Radar, em 2008.

Como você define o negócio da Radar hoje?A Radar é uma empresa pioneira na administração de terras no Brasil, que lançou um novo olhar para o agronegócio. Mantém um sistema de geomo-nitoramento via satélite para identificar oportuni-dades e fazer a gestão dos 216 mil hectares que administra, em 470 propriedades – nos estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Bahia e Piauí. O objetivo é adquirir propriedades com alto potencial de valorização e provê-las para que operadores rurais cultivem cana-de-açúcar, soja, milho e algodão.

Como foi a trajetória da Radar? Logo no início, fizemos uma pesquisa nos principais cartórios de imóveis do Brasil e vimos que o mercado brasileiro movimenta cerca de R$ 40 bilhões todo ano em valor de terra. Essa infor-mação redimensionou nosso negócio e os primeiros resulta-dos mostraram uma rentabili-dade acima do esperado. Hoje,

temos no banco de dados 75 mil fazendas – e o Brasil tem cinco milhões de propriedades. A Radar tem espaço para quadruplicar seu tamanho e ainda levar profissionalismo para o agronegócio brasileiro.

Quais os desafios de se comprar fazendas no brasil?É um mercado que ainda está se profissiona-lizando, com poucas informações e muitas transações. A verdade é que é difícil precifi-car fazendas. Não existem comparativos que determinem faixa de valores. Cada uma tem um tamanho, um formato, um tipo de solo, um microclima. Mas quando você sabe avaliar um ativo como esse, você tem arbitragem e conse-gue comprar bem. É o nosso caso. Quando sentamos com um fazendeiro para negociar, já temos clima, sol, chuva e solo analisados. E quando mostro para o interessado nas terras essa análise, ele enxerga valor agregado, se sente seguro. Ele vê na Radar uma empresa aliada, com grande capacidade técnica.

com a palavraricardo Mussa

É cada vez maior a importância da Radar nos negócios da Cosan e, também, no desenvolvimento do país. A empre-sa, que nasceu em 2008, evolui com rapidez. Leva pro-fissionalismo às transações imobiliárias de terras, aliando experiência e alta tecnologia, sem esquecer das questões socioambientais, um de seus mais importantes pilares.

Ricardo Mussa, diretor-presidente da Radar, em transição para a área de Lubrificantes da Cosan LE, explica como a empresa consegue captar as melhores oportunidades no campo e transformá-las em excelentes negócios para todos os envolvidos.

AprenDeMOs, nA prátICA, qUe

sUstentAbILI-DADe é UM bOM

neGóCIO.”

Page 7: Revista cosan ed 62

JUL-AGO 13 I revista I 76 I revista I JUL-AGO 13

Explique melhor essa análise pré-compra.Para você entender o clima de uma determi-nada região, é preciso analisar sessenta anos. Então, compramos os bancos de dados ofi-ciais. Encontramos falhas e minha equipe tra-balhou para corrigir os erros. Hoje, temos um banco de dados consistente, exclusivo da Ra-dar. Temos, ainda, imagens de satélite do Brasil, desde 1967, que nos mostram o histórico de produção da fazenda que vamos comprar. Investimos muito em tecnologia porque somente ela nos proporciona análises tão aprofundadas. Além disso, possuímos gran-de capacidade jurídica para analisar toda a documentação relacionada às terras. Tam-bém temos uma equipe muito experiente. Certamente, esses temas aliados são nosso grande diferencial.

Como é a relação da empresa com os temas de sustentabilidade?Aprendemos, na prática, que sustentabilidade é um bom negócio. O investidor é exigente em relação às questões socioambientais. Só compramos terras legais, que fomentam o entorno, que preservam a natureza. Na Radar, tratamos os temas com seriedade, vamos

além da legislação, incentivamos as boas práticas e fazemos gerenciamento de risco. Dessa forma, garantimos reputação ao inves-tidor. Nosso aval é sinônimo de negócio bom, transparente e sustentável.

Como a Radar contribui para o desenvolvi-mento do agronegócio brasi-leiro e para o crescimento da Cosan?A Radar se tornou uma alter-nativa de crédito ao agricul-tor brasileiro. Ele tem carên-cia de fontes de capital e hoje somos uma possibilidade. A verdade é que enxergamos a terra como um ativo, um capital de longo pra-zo. Não especulamos: investimos. E isso

impulsiona a produção, o agronegó-cio brasileiro. Para a Cosan, acredito que a Radar tem importância cres-cente. Nosso valor de mercado já está em R$ 4 bilhões. Temos, ainda, condições de diversificar, de gerar novos negócios. Temos um grande potencial para continuar crescendo, com foco no que sabemos fazer de melhor: gerir terras.

A rADAr se tOrnOU UMA ALternAtIVA

De CréDItO AO AGrICULtOr brAsILeIrO.”

ricardo Mussa, diretor-presidente da radar desde 2008, está em transição para a diretoria de Lu-brifi cantes na Cosan Le. em seu lugar, Colin butterfi eld, até então líder de projetos da Cosan, se torna o novo diretor-presidente da radar.

Page 8: Revista cosan ed 62

bIOMAssA VInDA DA pALhA DA CAnA-De-AçÚCAr e DO bAGAçO é OpçãO enerGétICA LIMpA e renOVáVeL – e O MAIs nOVO neGóCIO DA COsAn

Energia do futuronegócios

JUL-AGO 13 I revista I 9

matéria de capaenergia renovável

8 I revista I JUL-AGO 13

Page 9: Revista cosan ed 62

JUL-AGO 13 I revista I 98 I revista I JUL-AGO 13

Entre os resíduos da plantação de cana-de-açúcar, na palha e no bagaço, está a biomassa. Uma energia limpa, renovável e valiosa. A Cosan sabe do potencial da biomassa e aposta nesse setor, ao lançar um negócio integrado de energia

renovável, que tem como matéria-prima justamente a palha e o bagaço da cana e que está se estruturan-do para atuar em toda a cadeia da biomassa. Desde o cultivo até a colheita, passando pela produção em larga escala de pellets (forma semelhante a cápsulas, que garante eficiência energética máxima aos resí-duos – saiba mais na página 10). Em parceria com a Rumo, o novo negócio oferecerá a logística da usina até o ponto de consumo. “Com mais de 80% da colheita de cana mecanizada no centro-sul do Brasil, a palha deixada no campo representa um potencial de 50 milhões de toneladas de biomassa seca disponíveis ao ano. Ou seja, existe uma grande ineficiência no aproveitamento des-sa energia, em tempos de demanda crescente por fontes renováveis”, explica Mark Lyra, executivo que lidera o negócio de Biomassa.

PALhA QuE vALE MuITo

produção de biomassa de cana

no brasil

300 milhõesde toneladas de bio-

massa/ano

250 milhõesde barris de petróleo

us$ 25bilhões

A pALhA DeIxADA nO CAMpO representA UM pOtenCIAL De 50 MILhões De tOneLADAs De bIOMAssA seCA DIspOníVeIs AO AnO. OU seJA, exIste UMA GrAnDe InefICIênCIA nO AprOVeI-tAMentO DessA enerGIA, eM teMpOs De De-MAnDA CresCente pOr fOntes renOVáVeIs.”Mark LyraExECUTIVO QUE LIDERA O NEGóCIO DE BIOMASSA

resíduos da plantação de cana-de-açúcar

se transformam em biomassa, energia que

chega para impulsio-nar as indústrias de

todo o mundo

Page 10: Revista cosan ed 62

10 I revista I JUL-AGO 13

As oportunidades são visíveis, mas as que-bras de safra conferem muitas oscilações aos preços da biomassa. Essa volatilidade é um desafio para o investimento dos produto-res. Por que então é um bom negócio para a companhia? “A Cosan driblou isso ao buscar escala, com contratos de longo prazo que possibilitam estabelecer um valor fixo para a biomassa”, diz Mark. “Estamos criando um novo mercado, praticamente inexplorado até então, que vai beneficiar o setor. Vamos

matéria de capabiomassa

O mercado de biomassa atual se dá pela comercialização de países produtores de pellets (eUA, América Latina e áfrica) e países consumidores dessa energia (europa e ásia)

A bIoMAssA no Mundo

O mercado mundial de pellets chega próximo a 15 milhões de toneladas por ano. A maioria desse mercado

se concentra na europa. Como a produção ali está no limite, existe uma busca por fornecedores interna-

cionais. A Cosan vislumbra agora grandes oportunidades. “Com a crescente preocupação com a mudança

climática no mundo e a abundância territorial e agrícola brasileira, podemos nos tornar a ‘Arábia saudita’ da

biomassa no mundo”, afi rma Mark Lyra.

o QuE É bIoMAssA? recurso renovável proveniente de matéria orgânica – de origem vegetal ou animal – que tem como objetivo principal a produção de energia. A biomassa é uma for-ma indireta de aprovei-tamento da luz solar: ocorre a conversão da radiação solar em energia química por meio da fotossíntese, base dos processos biológicos de todos os seres vivos.

o QuE são PELLETS? Combustível na-tural, resultante da compressão de uma biomassa seca. O ob-jetivo desse processo é reduzir as dimen-sões do produto e concentrar calor/energia. são densos e com baixo teor de umidade. Isso confere ao produto alta efi ci-ência de combustão. sua forma lembra pedaços de giz ou cápsulas de cor seme-lhante à madeira.

sAIbA MAIs

Madeira

resíduos agrícolas

bagaço de cana-de-açúcar

A Cosan vai atuar em todos os elos da cadeia, trazendo valor estratégico para o setor

ATuAção 360o

Cultivo de biomassa

Colheita de palha

processamento de pellets

transporte no mercado interno

equipamentos e processos

Page 11: Revista cosan ed 62

10 I revista I JUL-AGO 13

atuar em todos os elos da cadeia, sempre com inovação”, reforça Marcos Lutz, diretor-presi-dente da Cosan.

do resíduo à matéria-primaEm 2011, a Cosan deu seu primeiro passo em direção ao negócio de biomassa, ao erguer uma planta piloto em Piracicaba (SP). O espaço foi usado para realizar testes, desenvolver conheci-mentos e tecnologias próprios. Hoje, quase três anos depois, o produto (biomassa em forma de pellets) já está criado, assim como o plano de negócios. Com foco nos mercados europeu e asiático, contratos estão em estágio avançado de negociação e, no Brasil, surge o primeiro cliente: ninguém menos do que a gigante Coca-Cola. “A Coca-Cola está muito alinhada com nossos valores de sustentabilidade e busca substituir a energia fóssil na sua matriz energética. Assim, vamos ajudá-los na conversão de caldeiras, acompanhar o início da operação com pellets, medir eficiência. Será uma relação de parceria, acima de tudo”, conta Mark Lyra. O negócio de Biomassa da Cosan conta com crédito cedido pela Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnolo-gia (Finep). Sua primeira planta para produção de pellets em larga escala deve ser lançada até novembro de 2014, em Jaú (SP). A previsão é que, até 2020, a Cosan produza oito milhões de toneladas de biomassa de cana.

JUL-AGO 13 I revista I 11

entenda o processo que transforma subprodutos da cana-de-açúcar em biomassa.

PAsso-A-PAsso

palha de cana e bagaço chegam como insumo

na planta

1 é feita a secagem para garantir um nível de

padrão de umidade

2

no moinho, o material é triturado, padronizan-

do sua textura

3 então acontece a extru-são, ou seja, a biomassa

é comprimida e chega a sua forma final, de pellet

4

Os pellets são comer-cializados para indústrias

de bens de consumo, entre outras, no brasil e no mundo

5

• Fonte renovável: reaproveitamento de resíduos

• Fonte limpa: bem menos poluente que outras, como petróleo e carvão

• Alta densidade energética

• Facilidade de armazenamento, conversão e transporte

• Processo automatizado

As vAnTAGEns dA bIoMAssA

voCê sAbIA?O açúcar e o etanol representam

apenas um terço da energia da

cana. Os outros dois terços estão

contidos na palha e no bagaço

Page 12: Revista cosan ed 62

infográficomatriz energética

Energia vitalnegócios

COnheçA As DIVersAs AtUAções DA COsAn nO setOr enerGétICO

ACosan se firma como uma grande cor-poração brasileira, com negócios di-versificados e eficientes em mercados estratégicos para o desenvolvimento do Brasil. No setor energético, a em-presa atua em uma matriz abrangente.

Saiba mais sobre a Cosan e seus negócios ligados à produção de energia.

JUL-AGO 13 I revista I 1312 I revista I JUL-AGO 13

CoMbusTívEIs E ETAnoL + CoGERACAo dE EnERGIA

A raízen extrai, de forma eficiente, o máximo de uma matéria-prima limpa

e renovável: a cana-de-açúcar. hoje, é a maior produtora individual brasileira

de açúcar e etanol. e também uma das principais distribuidoras de combustíveis

do país, comercializando cerca de 22 bilhões de litros de combustíveis. Além

disso, a raízen produz energia por meio da cogeração (reaproveitamento do

bagaço da cana-de-açúcar)

Page 13: Revista cosan ed 62

LubRIFICAnTEs AuToMoTIvos E IndusTRIAsA Cosan Lubrificantes e especia-lidades produz e distribui avança-dos produtos para os mercados automotivos e industriais. Com a marca Mobil, está presente no

brasil, Uruguai, bolívia e paraguai. também é importador e distribui-dor autorizado de óleos básicos,

matéria-prima utilizada na fabrica-ção de lubrificantes

GÁs nATuRAL Desde 2012, com a aquisição

da Comgás, a distribuição do gás natural faz parte dos negócios da Cosan. A empresa é a maior

distribuidora de gás natural cana-lizado do país, com números que impressionam. são mais de nove mil quilômetros de rede, levando

o produto para mais de 1,2 milhão de consumidores em mais de

70 cidades paulistas

JUL-AGO 13 I revista I 1312 I revista I JUL-AGO 13

bIoMAssAO negócio de biomassa da

Cosan vai transformar bagaço e palha resultantes da produção de cana-de-açúcar em pellets, com-bustível sustentável de alto valor energético. Uma energia limpa,

renovável, com grande perspectiva de crescimento dentro da matriz energética do país e do mundo. saiba mais sobre o assunto na

nossa matéria de capa

Page 14: Revista cosan ed 62

14 I revista I JUL-AGO 13

Casa ComgásCAsAs típICAs DAs CLAsses C e D se trAnsfOrMAM eM LAbOrAtórIOs pArA sOLUções eM Gás nAtUrAL. O ObJetIVO: enCOntrAr O MeLhOr CUstO x benefíCIO pArA esse perfIL De COnsUMIDOr

Para viabilizar e incentivar o uso do gás natural en-tre os consumidores das classes C e D (de baixa renda), a Comgás está inserida, literalmente, no

cotidiano desses clientes. É o projeto Casa Comgás. “Antes, nosso negócio parava na porta do consumidor. Hoje, com o desafio de massificar a utiliza-ção do gás natural, temos de entrar na casa dele, entender suas necessidades e atender às suas expectativas”, explica Alisson Granville, consultor de Pesquisa e Desenvolvimento da Comgás.Assim, desde julho de 2012, duas

residências em regiões periféricas da Grande São Paulo (Itaquera e Santo An-dré) se transformaram em laboratórios. Nelas, são testadas soluções tecno-lógicas e de processos de instalação específicos para o público das classes emergentes. Sempre considerando itens fundamentais para esse consu-midor: economia, rapidez, conforto e segurança. “Nosso objetivo é desenvol-ver soluções integradas. Não queremos apenas ligar o fogão. Temos de criar o apelo do aquecimento de água e fazer o cliente considerar a troca do seu chuveiro elétrico, entre outras solu-ções. Dessa forma, vendendo o pacote

negóciosComgás

JUL-AGO 13 I revista I 15

ConhEçA os dETALhEs dA CAsA CoMGÁs

Cozinhanesse espaço, o uso de gás natural em fogões é avaliado, buscando a máxima eficiência

banheirona casa piloto, os banhei-ros foram transformados para desenvolver testes referentes ao desempenho das duchas a gás

Mediçãotecnologia de ponta garante o monitoramento digital de 40 pontos da Casa Comgás

Estudos diversosDiferentes aplicações e aquecedores são estuda-dos para uso futuro

novidadesA casa também é usada para testar produtos, como uma secadora a gás

inovação

Page 15: Revista cosan ed 62

14 I revista I JUL-AGO 13 JUL-AGO 13 I revista I 15

a Comgás decidiu pela locação de duas casas típicas, usadas para testes e estudos. Todos os componentes presentes na conexão dessas resi-dências (medidor, tubulações de gás e água, aquecedor, entre outros), são analisados por cerca de 40 pontos di-gitais de monitoramento. Esses pontos monitoram pressão de entrada e saída dos componentes do sistema de água fria e quente, assim como a pressão e a vazão do gás natural. Os dados são utilizados nas análises da performance do equipamento e do desempenho do sistema por completo. “As casas trazem até nós a realidade do público residencial e nos colocam diante dos obstáculos e dificuldades que nossos instaladores enfrentam”, ressalta Paula Campos, analista de Inteligência de Custos do projeto.A expectativa é que as descobertas advindas da Casa Comgás ajudem no plano de expansão da base de clien-tes residenciais e que os benefícios cheguem as 46 mil ligações anuais previstas para os próximos cinco anos.

1

2

3

4

6

5

7

Diagnóstico técnico e econômico do processo de interligação das residências, classes C e D

Locação de duas casas piloto

estudo de traçados de tubulações otimizados

ensaios laboratoriais

Implantação acompanhada das soluções nas residências piloto

proposição de novas solu-ções (materiais, técnicas, mão de obra etc.)

formação de multi-plicadores Comgás (treinamento de grupos de profissionais nas soluções obtidas durante todo o projeto)

CAsA CoMGÁs E suAs METAs

a partir

de 2014

Carlos Lara, paula Campos e Alisson Granville: equipe

que está à frente do inovador projeto

Casa Comgás

todo, difundiremos o uso do gás natu-ral”, diz Carlos Francisco Lara, gerente de Inteligência de Custos da Comgás.

Lições de casaA ligação de gás natural, em casas já construídas, tem peculiaridades que influenciam no desempenho e efici-ência do gás natural. Por exemplo: as casas são constituídas de materiais diversos e apresentam diferenças estruturais que demandam várias situações de conexões. Por isso,

Page 16: Revista cosan ed 62

JAn-feV 13 I revista I 17

institucionalpatrocínio

Juntos pela mudança na gestão pública

comunitas

MODeLO InOVADOr De pArCerIA pÚbLICO-prIVADA LeVA bOAs prátICAs COrpOrAtIVAs pArA A esferA MUnICIpAL

16 I revista I JUL-AGO 13

Page 17: Revista cosan ed 62

JAn-feV 13 I revista I 17

A coalizão de 12 grandes empresas brasileiras, entre elas a Cosan, resultou no “Juntos pelo Desenvolvimento Sustentável”, projeto

de aprimoramento da gestão pública coordenado pela ONG Comunitas. O “Juntos”, como é chamado, leva as boas práticas das empresas patroci-nadoras para a gestão dos municípios brasileiros, em especial nas áreas de educação e saúde.

CoMunITAsAcesse www.comunitas.org.br e saiba mais sobre a OnG criada em 2000 pela socióloga ruth Car-doso. no site, você con-fere como a Comunitas trabalha pelo desenvolvi-mento social do brasil, engajando os diversos setores da sociedade.

tá na redePARCERIAs vALIosAs

Nesse inovador modelo de parceria público-privada, as empresas fazem mais do que repassar recursos fi nancei-ros. “Buscamos o envolvimento direto dos líderes e dos executivos sociais, por meio de comitês de governança”, explica Clarissa Malinverni, analista do proje-to. Campinas (SP) é a primeira cidade a receber o “Juntos” e suas soluções. A implementação do projeto segue até outubro de 2014. Em Paraty (RJ), o projeto começou em maio deste ano, e outros municípios estão à espera da par-

ceria, como Pelotas (RS). “Projetos que promovam o desenvolvimento e a cida-dania são transformadores da sociedade. O modelo que está sendo desenvolvido em Campinas permite a replicabilidade e pode se tornar um exemplo de gestão participativa”, diz Rubens Ometto Silveira Mello, presidente do Conselho de Admi-nistração da Cosan.

BISCBenchmarking doInvestimentoSocial Corporativo

Além de contar com o apoio dos líderes

empresariais, a Comunitas criou uma rede

de parceiros técnicos que atuam em três

frentes. O Centro de Liderança pública

(CLp) cuida da capacitação dos gestores

públicos; o Instituto tellus promove o en-

gajamento dos cidadãos nas soluções; e a

falconi Consultores implementa a frente de

equilíbrio fiscal e o alinhamento estratégico

nas pastas de educação e saúde.

prOJetOs qUe prOMOVAM O DesenVOLVIMentO e A CIDADAnIA sãO trAnsfOrMADOres DA sOCIeDADe. O MODeLO qUe está senDO DesenVOLVIDO eM CAMpInAs (sp) perMIte A repLICAbILIDADe e pODe se tOrnAr UM exeMpLO De GestãO pArtICIpAtIVA.”Rubens ometto silveira MelloPRESIDENTE DO CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO DA COSAN

16 I revista I JUL-AGO 13

Page 18: Revista cosan ed 62

18 I revista I MAI-JUn 13

negócioslogística

Força extra para o desenvolvimento do país

nova área

COsAn AMpLIA fOCOnO MerCADO brAsILeIrO De LOGístICA

18 I revista I JUL-AGO 13 JUL-AGO 13 I revista I 19

Page 19: Revista cosan ed 62

18 I revista I MAI-JUn 13

Mais um importante passo na evolu-ção dos negócios da companhia foi dado: o desen-volvimento de

mais projetos em Logística. Liderada por Julio Fontana, a área estratégi-ca reafirma os objetivos da empresa em investir nesse setor fundamental para o país, que apresenta grandes gargalos mas, também, boas oportu-nidades. “Hoje o Brasil tem carências nessa área muito claras. Isso nos dá a chance de fazer um bom negó-cio para a Cosan e, especialmente, melhorar a cadeia logística, trazendo mais competitividade e um enorme ganho para o país”, diz Julio Fontana, vice-presidente de Logística.O time é focado em analisar opor-

tunidades em logística, sobretudo em terminais intermodais e sistema portuário, e em criar soluções inte-gradas. Também está sendo avaliada a prestação de serviços como operadora independente em ferrovias, assim que as questões marco regulatório desse setor, em discussão no governo fede-ral, estejam mais definidas. Segundo Julio Fontana, a Rumo, como case de sucesso, é prova da capacidade de realização e da pos-sibilidade de empreender um pro-jeto dessa magnitude. “Isso nos dá segurança em oferecer alta qualidade de serviços a nossos futuros clientes”, afirma o executivo. Ele complementa: “Seguimos firmes na consolidação dos nossos negócios e reforçamos o dinamismo da companhia: sempre em busca de novos desafios.”

área de Logística da Cosan faz a companhia

avançar em um setor fundamental

para o país

18 I revista I JUL-AGO 13 JUL-AGO 13 I revista I 19

A rUMO, COMO CAse De sUCessO, é prOVA DA CApACIDADe De reALIzAçãO e DA pOssIbILIDADe De eMpreenDer UM prOJetO DessA MAGnItUDe. IssO nOs Dá seGUrAnçA eM OfereCer ALtA qUALIDADe De serVIçOs A nOssOs fUtUrOs CLIentes.”Julio FontanaVICE-PRESIDENTE DE LOGíSTICA

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Citações de quem faz a diferença nos negócios

20 I revista I JUL-AGO 13

“A rumo escuta a opinião dos funcionários e isso mostra

que somos valorizados, que fazemos a diferença.”

Matheus bispo PLANEJAMENTO – RUMO

“Um dos grandes desafios dos líderes empresariais é adquirir a capacidade de ouvir,

aprender e perguntar.”Marshall Goldsmith

COACH DE ExECUTIVOS (EM ENTREVISTA PARA A REVISTA vEJA)

“hoje, a maioria das empresas busca

ser sustentável. Mas, na radar, o

tema é prioridade desde sempre. Isso é motivo de orgulho

para nós.”Jessica schmitz botijeli

MEIO AMBIENTE E PATRIMÔNIO – RADAR

DAR AO PRODUTOR RURAL UMA ALTERNATIVA

ENTRE ARRENDAR E COMPRAR TERRAS FUNCIONA COMO

UMA ALAVANCA PARA O CULTIVO. ASSIM

COLABORAMOS PARA O DESENVOLVIMENTO DO AGRONEGóCIO

BRASILEIRO.Werner Tiede

COMERCIAL – RADAR

OS INVESTIDORES VEEM A COSAN COM

BONS OLHOS. ELES BUSCAM EMPRESAS COM

UMA CONTíNUA GERAÇÃO DE VALOR. NOS

DESTACAMOS NISSO.Philipe soares Casale

RELAÇÕES COM INVESTIDORES – COSAN

OS INVESTIDORES VEEM A COSAN COM

BONS OLHOS. ELES BUSCAM EMPRESAS COM

UMA CONTíNUA GERAÇÃO DE VALOR. NOS

DESTACAMOS NISSO.Philipe soares Casale

RELAÇÕES COM INVESTIDORES – COSAN

NA COSAN LE, O TRABALHO EM EQUIPE É FUNDAMENTAL PARA COLOCAR NO MERCADO O PRODUTO DA MAIS ALTA QUALIDADE.Tatiana Mariano PRODUÇÃO – COSAN LE

JUL-AGO 13 I revista I 21

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20 I revista I JUL-AGO 13

nOVO sIsteMA De rAstreAMentO DA rUMO GArAnte MAIs seGUrAnçA e prODUtIVIDADe à OperAçãO

negóciosrumo

o constante aumento de fluxo de carga e de trânsito no Porto de Santos, em São Paulo, fez com que a Rumo solicitasse um

estudo específico à área de Tecnologia da Informação da Cosan. Assim surgiu o Diagnóstico Operacional e Tecno-lógico, mapa que aponta as lacunas entre os processos de transporte e de embarque e os sistemas utilizados nes-sas operações. O estudo foi o ponto de partida para o desenvolvimento de uma solução inovadora, recém-implemen-tada. Agora, todos os caminhões que saem do Ecopátio – pátio regulador de carga localizado em Cubatão (SP) – em direção ao porto ganham um rastrea-dor móvel. “Esse projeto é parte de um contexto maior, que atuará de forma integrada na nossa logística, desde a coleta na usina até a elevação no porto.

Detalhe do rastreador móvel colocado nos caminhões ao saírem do ecopátio, em Cubatão (sp)

O foco é a segurança e o controle das operações”, diz Roberto Rubio Potz-mann, diretor de TI da Cosan.O equipamento se baseia nas tec-nologias GPRS (envio e recepção de dados) e GPS (posicionamento global). Ele é preso por um imã à lataria do veículo, que tem toda a sua rota monitorada por uma Central de Segurança Exter-na. Caso haja um desvio de percurso, um alarme é disparado na Central. Em minutos, os motivos são investigados e as devidas providências, tomadas. A solução tecnológica tam-bém prima pelo cuidado com as informações: todo rastreador possui um lacre que, caso seja violado, aciona automaticamente a segurança.

Para complementar o processo, câmeras com sistema de reconheci-mento ótico de caracteres (OCR) foram instaladas nas balanças rodoviárias e nas moegas da Rumo no Porto. Elas leem as placas dos veículos e checam se os dados cadastrados no Ecopátio são os

mesmos dos caminhões que chegam ao Terminal de San-tos. Outra medida recente para garantir a segurança e eficiência da operação da Rumo é o Rastreamento Rodoviário da Frota Contra-tada. Ele mapeia a locali-zação dos caminhões das transportadoras parceiras, desde a usina até o Porto de Santos, com visualização em tempo real do percurso dos mais de 200 caminhões que circulam com a carga dos clientes.

Tecnologia gerando eficiência

logística

JUL-AGO 13 I revista I 21

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Com participação significativa dos funcionários da Cosan e de suas empresas (84%), foi iniciada a 2ª edição da pesquisa de clima “Você Fala”. O objetivo: identificar opiniões sobre temas diversos da companhia, bem como o progresso desde a edição de estreia, em 2011. Reuniões em grupo – focus group – complementam a ação, promovendo conversas e debates relacionados ao clima organizacio-nal e às oportunidades de melhoria. Com a divulgação dos resultados, acontecerão as oficinas de trabalho e os planos de ação serão desen-volvidos. Participe!

acontecenotas gerais

notícias da em destaque

pessoas

Gestão de crise na práticaComo lidar com situações de crise, considerando os aspectos operacionais e de comunicação? As respostas foram dadas aos principais líderes da Cosan LE durante o treinamento de gestão e gerenciamento de crise, marcado por intensos exercícios práticos – que foram desde o atendimento às emergências até a interação com públicos estratégicos. O evento, que aconteceu no Rio de Janeiro (RJ), foi coordenado pela equipe de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA) em parceria com a Comunicação Corporativa. A jornalista Leilane Neubarth, da Globo News, fez uma participação espe-cial nas ações simuladas envolvendo imprensa, com feedbacks e dicas importantes. Também foram estu-dadas metodologias e estratégias de gestão de crise. O próximo passo será trabalhar melhorias no plano de crise da Cosan LE, com base nas lições aprendidas.

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números do 2º trimestreA Cosan fechou o 2º trimestre deste ano com o EBITDA profor-ma, incluindo Raízen, de R$ 833 milhões – 35% a mais do que no mesmo período do ano an-terior. A receita líquida proforma foi de R$ 8,8 bilhões. Esta é a primeira vez que a Cosan divulga seus dados com base no ano calendá-rio e não mais no ano safra. Nos negócios, os destaques foram: •ReceitalíquidadaRaízenCom-

bustíveis cresceu 14,5% •MoagemdaRaízenEnergia

totalizou 18,5 milhões/toneladas •Comgásteveexpansãorecorde

da sua rede de distribuição: 380 km •RumoatingiuEBITDAde R$ 85 milhõesSaiba mais na nossa intranet.

institucional

Canal aberto para avanços

pesqUIsA De CLIMA “VOCê fALA” CheGA à sUA 2ª eDIçãO, esCUtAnDO As OpInIões DOs fUnCIOnárIOs DA COMpAnhIA

treinamento

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MAr-Abr 13 I revista I 2322 I revista I MAr-Abr 13 JUL-AGO 13 I revista I 23

viu?Acompanhe a na mídia

RECoRdE no PoRTo O aumento de embarques no Porto de Santos durante o primeiro semestre de 2013 foi assunto no jornal A Tribuna. A reportagem informou que os números do período foram recorde. Também apontou o incremento de 20% nos embarques, em um total de 37,9 milhões de toneladas enviadas ao exterior. O des-taque, segundo o jornal, ficou por conta do acúcar, commodity movimentada pela Rumo, que teve aumento de 60% em relação ao ano anterior.

Rumo

A Cosan con-quistou 11 colo-cações na edição deste ano da Exame Melhores & Maiores. No ranking de em-

presas brasileiras, a Cosan foi listada como a 17ª maior companhia, resultado direto do seu bom desempenho em 2012. A publicação tem como objetivo reconhecer as corporações que mais se destacaram em suas áreas de negócios no ano anterior.

Entre as melhoresCOsAn se Des-tACA entre As MAIOres eMpre-sAs brAsILeIrAs

institucional

PELo soCIAL

A publicação direto da usina abordou o primeiro ano do núcleo de Igaraçu do Tietê (SP) da Fun-dação Raízen. A matéria destacou os programas socioeducativos, os cursos profissionalizantes e as ações de cidadania promovidos pela Fundação. Ao todo, quase 17 mil pessoas já foram beneficiadas.

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PRoJETos dE InovAção

MARCAs dE vALoR

O Jornal do brasildeu destaque à Comgás, mais es-pecificamente a seu Programa Anual de Pesquisa e Desenvol-vimento Tecnológico e de Conservação e Racionalização do Uso do Gás em São Paulo (SP). A reportagem falou sobre a fase atual do programa, que é de captação de projetos. Por fim, convidou os leitores a participar.

Duas empresas da Cosan estão entre as 100 marcas mais valio-sas do Brasil. Raízen e Comgás aparecem no ranking realizado pela Brand Finance Brasil e divulgado na Revista Exame. O estudo foi produzido com base em um levantamento financei-ro e por meio de questionários com clientes e especialistas em medir a força das marcas.

Comgás negócios

Raízen

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