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CORRESPONDENTES FIXOS EM TODAS AS SEDES DE CONCELHO DO DISTRITO DE CASTELO BRANCO E FREGUESIAS DE OLEIROS INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA Ano 5, Nº 30, Dezembro de 2013/Janeiro de 2014 Preço: 0,01€ (inclui IVA) Edição Bi-Mensal Director e Fundador: Paulino B. Fernandes www.jornaldeoleiros.com O Director e Colaboradores do Jornal de Oleiros formulam os melhores Votos de saúde e FESTAS TRANQUILAS, e inclusivas. Só há tirania porque há demasiada gente pronta à "servidão Voluntária". * La Boétie, Século XVI O belo NATAL de Oleiros A inevitabilidade de fechar os “SAP” PÁGINA 16 Briefings com o Presidente de Oleiros • Novos e mais importantes meios ao serviço da população em Oleiros • População dispersa vai ter apoio significativo • Meios electrónicos de emergência ligarão as pessoas ao INEM PÁGINA 11 Distrito de Castelo Branco * Orquestra Função Públika * Grupo Costa Verde * Grupo Ciklone * Orquestra Royal * Orquestra Zona Norte * Banda Kumitiva * Grupo Trap Zap * F.M.I. Grupo Show * Grupo Alta Definição * Grupo Nova Galáxia * Grupo NS Band * Grupo Sector Públiko * Gupo Show Band * Grupo Versus * Banda Oxygénius *

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Correspondentes fixos em todas as sedes de ConCelho do distrito de Castelo BranCo e freguesias de oleiros

influente na região do pinhal interior sul, Beira interior sul e Cova da Beira

Ano 5, Nº 30, Dezembro de 2013/Janeiro de 2014 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Bi-Mensal

Director e Fundador: Paulino B. Fernandes

www.jornaldeoleiros.com

O Director e Colaboradores do Jornal de

Oleiros formulam os melhores Votos

de saúde e FESTAS TRANQUILAS,

e inclusivas.

Só há tirania porque há demasiada gente pronta à "servidão Voluntária". * La Boétie, Século XVI

o belo natal de oleiros

a inevitabilidade de fechar os “sap”

Página 16

Briefings com o presidente de oleiros

• Novos e mais importantes meios ao serviço da população em Oleiros

• População dispersa vai ter apoio significativo• Meios electrónicos de emergência ligarão as pessoas ao INEM

Página 11

Distrito de

Castelo Branco

* Orquestra Função Públika * Grupo Costa Verde * Grupo Ciklone * Orquestra Royal * Orquestra Zona Norte * Banda Kumitiva * Grupo Trap Zap * F.M.I. Grupo Show * Grupo Alta Definição * Grupo Nova Galáxia * Grupo NS Band * Grupo Sector Públiko * Gupo Show Band * Grupo Versus * Banda Oxygénius *

2 Jornal de OLEiROS 2013 DEZEMBRO / JanEiRO 2014

EDITORIAL

e-mail: [email protected].: 272 688 058

Agora com pagamento de facturas domésticas e carregamento de telemóveis

PAPELARIA JARDIM

Rua Dr. José de Carvalho, 5 - 6160-421 OleirosTelefone 272 681 052

Comunidade intermunicipal da Beira Baixa

Joaquim Morão eleito secretário executivo

Dando seguimento ao que a Lei nº 75/2013 de 12 de setembro estipula reuniu na passada sexta-feira a Co-munidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB) que é composta pelos concelhos de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão.

João Paulo Catarino, autarca de Pro-ença-a-Nova, foi eleito Presidente do

Conselho da CIMBB.O ex-autarca albicastrense, Joaquim

Morão foi proposto e eleito por unani-midade, Secretário Executivo da Co-munidade Intermunicipal.

A sede da comunidade, assim como a escolha da equipa que vai trabalhar com Joaquim Morão, serão temas da próxima reunião, que ainda não tem data marcada..■

Não nos cansamos de destacar os malefícios governativos, deste e de todos os governos anteriores aplicados ao interior, nomeada-mente o abandono continuado, o qual, evidentemente teria de pro-duzir estas adversidades.

Acolhemos nas nossas páginas o Dr. António Moreira, o Advogado que processou o estado potuguês por "abandono do interior" e, con-tinuaremos a ser mais uma "ban-deira contra a resignação"..■

Director

Poder de compra no Distrito de Castelo BrancoConcelhos PPC (*) IpC (**)Concelhos do Distrito de Castelo Branco no todo nacional

51º Castelo Branco 0,504 95,4890º Covilhã 0,411 84,58136º Fundão 0,206 75,09163º Belmonte 0,046 71,22165º Sertã 0,105 70,52185º V V Rodão 0,023 68,85214º Proença a Nova 0,05 64,46243º Idanha a Nova 0,056 61,34269º Vila de Rei 0,019 58,11290º Oleiros 0,029 54,77294º Penamacor 0,029 54,51Legendas: PPC: Percentagem do poder de compra, avalia o nível de concentração do poder de compra nos diferentes concelhos.IpC: Indicador do poder de compra, representa o poder de compra do município dividido pelo número de habitantes. A média nacionalé representada por 100%. A percentagem referida no quadro porconcelho, representa a posição face à média nacionalQuadro: Jornal de Oleiros Fonte: INE

Posicionamento dos Concelhos do Distrito é revelador das políticas aplicadas ao interior

A Concelhia de Castelo Branco da Juventude Socialista realizou no dia 30 de Novembro, as eleições para a sua Comissão Política Concelhia (órgão deliberativo, representativo dos militantes) para o mandado 2013-2015. Este processo será conclu-ído com a eleição do Secretariado da Concelhia (órgão executivo) na primeira reunião da Comissão Política Concelhia deste mandato.

Apresentou-se a sufrágio unicamente uma lista (Lista A) representativa de todos os militantes da Concelhia, nomeada-mente dos que têm tido um maior envolvimento nos últimos anos. A lista A foi eleita com 96% de votos favoráveis, tendo sido eleitos para a Comissão Política Concelhia, para o mandato 2013-2015, os seguintes Camaradas:

01 - Carlos de Camões02 - Gonçalo Clemente Silva03 - Vanessa Nunes04 - Tiago Gama Antunes05 - Sílvia Resende06 - Hugo Geraldes07 - Frederico Cardoso08 - Ana Margarida Horta09 - João Pelica

Concelhia de Castelo Branco da JS com nova direcção

Carlos Camões eleito

10 - Gonçalo Trindade11 - Maria Inês Simão12 - Diogo Fragueiro13 - Pedro Nascimento14 - Adriana Camões15 - Joana Santos16 - Bruno Carrilho17 - Leonor Serrasqueiro

O Presidente da Mesa da Comissão Política Concelhia (e por inerência de funções Presidente da Assembleia Geral de Militantes) foi eleito Gonçalo Clemente Silva.

Novos AutArcAs já empossAdos

Após as Eleições, as posses dos novos Autar-cas.

Uma nota alargada a posições marcantes que nos deixam esperança de trabalho positivo e con-fiança no futuro.

Em Oleiros, Fernando Jorge (PSD) “afirmou ser imperioso que todos trabalhem em conjunto para o bem comum”, acentuando imediatamente que “o Ensino, a Juventude, o Emprego, o Em-preendedorismo, a Floresta e o Turismo serão as prioridades” e ainda, “ a prioridade são as pes-soas”.

Para João Paulo Catarino (PS) em Proença-a-Nova, apelou à união de todos os Autarcas em defesa da região e ainda “ menos meios não significa que não se cumpram programas eleito-rais”.

Para José Farinha Nunes (PSD), Sertã, “ É no presente que se prepara o futuro” ou ainda no-tou “Hoje a responsabilidade social e o bem es-tar das populações significam outras realidades mais prementes como a criação de emprego”.

Em Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto (PS), re-corda que “Idanha solidária, tema adoptado na campanha eleitoral, não foi obra do acaso”.

Com estes e outros Presidentes como Ricardo Aires em Vila de Rei e Luis Correia em Castelo Branco, podemos partir com confiança.

Estes Homens conhecem a suas gentes e são capazes de esse entender - seguramente - em prol da região onde nos inserimos e, ainda, con-tribuírem com os seus exemplos pessoais de abrangência, moderação com determinação e ca-pacidade de sacrifício, para a melhoria da prática política e da imagem dos Partidos, essenciais em Democracia.■

Paulino B. Fernandes Director Email: [email protected]

Jornal de OLEiROS 32013 DEZEMBRO / JanEiRO 2014

Julgo que Camões ao escrever esta es-trofe, pretendeu elogiar todos aqueles que “criando obra”, deveriam na sua óti-ca, ser lembrados para toda a eternidade. E se lermos atentamente, concluímos que escreveu de forma imperativa, com uma convicção tenaz, vincando e mostrando o seu ideal de espalhar e divulgar tudo o que de bom o seu semelhante ia deixando, contribuindo para projetar mais além a sua pátria.

Pegando neste ideal, que comungo, sinto que nem sempre pessoas que se en-contram na linha deste pensamento, são reconhecidas pelo seu trabalho e por hoje se instalou a prática do simplesmente se citar ou mesmo contestar o menos bem fei-to, (porque se fez bem, não fez mais que a sua obrigação). Esta é a razão deste meu apontamento.

Quero desde já pedir-vos, que não co-loqueis sobre ele, alguma conotação po-lítica. A minha profissão obrigou-me a ser isento e foram tantos anos, que me “do-mestiquei” a essa linha de orientação, pas-sando a apreciar mais as pessoas e o seu trabalho. Não estou arrependido.

Recordando a estrofe de Camões, lem-brei-me do Comendador José dos Santos Marques, e lembrei-me que, pela sua de-dicação à autarquia e seus munícipes, tam-bém eu tenho a obrigação lembrar “aquele” que doou 28 anos da sua vida, transportou na sua mente e para a sua cama, certamen-te vitórias, mas também muitos anseios, incertezas, contrariedades, dilemas seus e do seu semelhante, problemas que sem dúvida ultrapassou e por isso mereceu o respeito, o carinho a amizade de todos e recentemente o reconhecimento da Repú-blica pelos serviços que tão briosamente prestou, à causa pública.

Homem de fácil relacionamento, comu-nicador por excelência e por isso criador de muitas amizades, tenaz na defesa dos seus ideais, pois ele bem sabe que o ideal informa e caracteriza a vida do homem. Bem sabe que o ideal, é o mastro grande da vida e que sem ele o homem abdica da sua condição e grandeza humana.

Homem de sóbria integridade e ver-ticalidade de caráter. O seu “perfume” ocupa e marca espaço, invade corações e deixa irrequietos os mais atribulados. São assim os grandes homens.

Que cada um transporte no seu coração, o poema de Luís Vaz de Camões. Que cada um reconheça e espalhe quem foi e o que foi o Comendador José dos Santos Mar-ques, para a vida, para a autarquia, para a sua terra.

Fazê-lo, é tê-lo presente em nossa vida, no nosso coração. É dizer-lhe simplesmen-te o merecido “obrigado”.

Se tal não acontecer, se tudo cair no es-quecimento, como cai a vida que o poeta retratou “ … sonho tão leve, que se desfaz como a neve , e como o fumo se esvai …”, não me impaciento, pois tenho a certeza que a história se encarregará de fazê-lo, melhor que ninguém.

Grande lição de vida, de trabalho autár-quico, de abnegação, a raiar o vínculo da perfeição humana, atributos que por ve-zes digo, serem somente próprios de “…gente que tem na alma o valor e no corpo o vigor…”, de gente que se liberta da “… lei da morte …”, que é como sabemos, do esquecimento.

Resta desejar-lhe as melhores felicida-des e dizer-lhe o que lhe é devido; “ muito obrigado”..■

João Freire

“…E aqueles que por obras valorosas, Se vão da lei da morte libertando,Cantando espalharei por toda a parte, Se tanto me ajudar o engenho e a arte …”

Luís Vaz de Camões “Lusíadas”

Reflexões

Carne de qualidadePraça do Município . Oleiros

Telefone 962567362

AF imprensa Rod 262x48 CA Natal'13.indd 1 11/14/13 7:00 PM

. Oleiros resiste e manteve número de funcionários entre 2010/13, tem 122 e foi o único concelho a manter o número de funcionários. Vila de Rei, no mesmo período perdeu apenas 4 funcionários, tem 125. Castelo Branco perdeu 125, tem 395. Sertã perdeu 107, tem 215. Proença-a-Nova perdeu 13 e tem 142. Vila Velha de Rodão, perdeu 10 e tem 140. Belmonte perdeu 15 e tem 47. Fundão perdeu 19 e tem 292. Covilhã perdeu 47 e tem 306. Idanha-a-Nova perdeu 26 e tem 240. Penamacor perdeu 7 e tem 105

Câmara Municipal de Oleiros

Câmaras municipais são fundamentais na

empregabilidade das regiões

CORRESPONDENTES FIXOS EM TODAS AS SEDES DE CONCELHO DO DISTRITO DE CASTELO BRANCO E FREGUESIAS DE OLEIROS

INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA

VI Passeio da Pinhal Total

foi enorme êxito

PÁGINA 2EditorialPaulino B. Fernandes

PÁGINA 3

“De olho na

Educação”

Dra. Manuela Marques

PÁGINA 11

O FarolAntónio Graça

PÁGINA 6

Jornal de

Oleiros na BTL

PÁGINA 10Página Castelo

Branco PÁGINA 9

Página

Proença-a-NovaPÁGINA 8

www.jornaldeoleiros.com · Ano 4, Nº 25, Março/Abril de 2013 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Bi-Mensal

Director e Fundador: Paulino B. Fernandes

Director-Adjunto: Carlos Fernandes

Eliane Brick

AUGUSTO

de MATOS

voltou a expor,

agora no

Hotel de Santa

Margarida

“A metáfora

do tempo ou

um percurso

de sensações”

foi um sucesso

PÁGINA 11

Pobre interior

Fernando SerrasqueiroPÁGINA 2

www.charon.pt

Prestamos homenagem à indispensável equipa de Logística, sem a

qual nada era possível, mais de 300 participantes não deixa dúvidas.

Página

Vila de ReiPÁGINA 10

Os comentado-

res do litoral

contra o povo

do interior

Paulo CamposPÁGINA 7

Estivemos em força

na BTL e no interior

daremos conta das

nossas impressões.

Saudamos a PINHAL

MAIOR por de novo ter

junto os 5 Municípios

que já havia estado em

conjunto na Fitur.

Alvará nº 32 A, B e C

CORRESPONDENTES FIXOS EM TODAS AS SEDES DE CONCELHO DO DISTRITO DE CASTELO BRANCO E FREGUESIAS DE OLEIROS

INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA

PÁGINA 2

EditorialPaulino B. Fernandes

PÁGINA 2

AXIS MUNDICarlos Fernandes

PÁGINA 4

O FarolAntónio Graça

PÁGINA 4

Página Vila de Rei

PÁGINA 6

Página Proença-a-Nova

PÁGINA 5

www.jornaldeoleiros.com · Ano 4, Nº 27, Julho/Agosto de 2013 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Bi-Mensal

Director e Fundador: Paulino B. FernandesDirector-Adjunto: Carlos Fernandes

www.charon.pt

Página Castelo Branco

PÁGINA 9

Alvará nº 32 A, B e C

PÁGINA 13

PÁGINA 4

PÁGINA 10

Emigração portuguesa, toda a verdade Joaquim Vitorino

ELEIÇÕES

AUTÁRQUICAS

SUPLEMENTO

PÁGINAS 7 E 8

Dra. Manuela MarquesProfessoraPresidente do Conselho Editorial do Jornal de Oleiros

A Professora Manuela Marques deixa Oleiros 13 anos depois de nos vir ajudar a formar e a crescer.É já uma enorme saudade a Sua ausência, mas, felizmente, continuaremos a contar com o Seu apoio constante no Jornal de Oleiros, esteja onde estiver.Obrigado Professora Amiga. PF

Como vem sendo hábito, estaremos na Feira do Pinhal que se realiza em Oleiros entre 7 e 11 de Agosto.No nosso stand receberemos os Amigos, Colaboradores e Assinantes a quem saudamos.

O nosso Jornal na Feira do Pinhal

Justamente, no momento em que nos preparamos para perder duas freguesias pela cegueira e pouco esclarecimento dos homens, é justo destacar o papel destas autarquias no apoio às suas populações.Presente no acontecimento esteve Francisco António, Presidente da Amieira, na foto com Pedro Amaro Presidente da Casa da Comarca e Maria da Conceição Rocha que exibiu o seu livro dedicado à região, objecto de nota anexa.Seguramente, nos próximos meses voltaremos a estas freguesias que são já uma saudade.

Casa da Comarca da Sertã prestou homenagem à Amieira

e a Vilar do Barroco

Monografi a da Misericórdia

de Oleiros

Francisco Goulão apresentou em Oleiros o Livro sobre a Santa Casa da Misericórdia de Oleiros.

Exposição de Alminhas na GulbenkianDra. Alda Barata Salgueiro

PÁGINA 10

PÁGINA 12

António d’Orey CapuchoPresidente da Fundação D. Luis I

CORRESPONDENTES FIXOS EM TODAS AS SEDES DE CONCELHO DO DISTRITO DE CASTELO BRANCO E FREGUESIAS DE OLEIROS

INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA

PÁGINA 2

EditorialPaulino B. Fernandes

PÁGINA 2

AXIS MUNDICarlos Fernandes

PÁGINA 4

O FarolAntónio Graça

PÁGINA 5

A seguir o que virá?Lucília Rebouta

Página Castelo BrancoPÁGINA 9

Página Proença-a-NovaPÁGINA 8

www.jornaldeoleiros.com · Ano 4, Nº 26, Maio/Junho de 2013 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Bi-Mensal

Director e Fundador: Paulino B. Fernandes

Director-Adjunto: Carlos Fernandes

PÁGINA 7

www.charon.pt

Página Vila de Rei PÁGINA 10

PÁGINA 6

Alvará nº 32 A, B e C

Palestra do Prof. Jorge Paiva “A importância da fl oresta portuguesa” em Oleiros

PÁGINA 13

Carlos Costa NevesDeputado PSD (Emigração)

PÁGINA 4

Fernando SerrasqueiroDeputado

PÁGINA 3

Um país desmotivadoJoaquim Vitorino

Crónicas de LisboaSerafi m MarquesCapitão Piloto Aviador, António

Fernandes deixa a Presidência dos

Bombeiros por vontade própria. Este

Homem, grande Amigo da terra, justifi ca a Homenagem pública que terá

de ser feita.

Votos de Bom Natal

4 Jornal de OLEiROS 2013 DEZEMBRO / JanEiRO 2014

O FAROL

António Graça

O autor ignora o Novo Acordo (?) Ortográfico

Assim?...não vamos lá

Foi, finalmente, aprovado pela maioria parlamentar que suporta o governo, o documento previ-sional das contas do estado para 2014. Foi uma aprovação a frio, na qual, nem sequer muitos dos que a votaram favoravelmente se reviram.

Como prova da sua reiterada disponibilidade para o diálogo com as restantes forças políticas, o governo recusou liminarmente a quase totalidade das propostas de alteração ao documento, apre-sentadas pelos partidos da oposi-ção, e até algumas apresentadas pelos partidos que o apoiam.

Um Orçamento de Estado (OE), pela sua complexidade, abran-gência e consequências para os ci-dadãos, é, num país como o nos-so, de poucos recursos evidentes e altamente endividado, um do-cumento que, se construído com as exigidas transparência e justiça social, é complexo de elaborar.

O OE do Estado Português para 2014 é tudo menos transparente e justo, uma vez que foi construído sem pressupostos coerentes, mais

parecendo uma manta de reta-lhos, acrescentados à medida de várias conveniências.

Ma vez mais o OE assenta no confisco bárbaro dos proveitos de quem vive do seu ordenado ou da sua reforma, ou seja, parafra-seando J. Pacheco Pereira, “ataca os mais fracos, que estão do lado errado da economia”, utilizando alguns truques para disfarçar a profundidade de tal barbaridade. Neste capítulo, é um documento cheio de matreirices, que só ao longo do próximo ano serão pos-tas a nu. Tal como tem vindo a ser revelado, é um orçamento que dificilmente cumprirá o limite do défice que se propõe atingir.

As receitas previstas para 2014, beneficiam, uma vez mais, de um contributo substancial da rúbrica “receitas extraordinárias”, as quais, como o próprio nome indica, são pontuais, não tendo um carácter de permanência, ou seja, contri-buem para a receita apenas no ano em que se realizam, deixando um “buraco” equivalente, que será necessário tapar nos anos que se

seguem. Acontece ainda que para o esforço das receitas contribuem, a Função pública, reformados e pensionistas, com 82%, contri-buindo a banca, as petrolíferas e as empresas do sector energético com uns insignificantes 1,3%. Por outro lado, enquanto se prevê uma redução da taxa de IRC, que irá beneficiar em primeiro lugar as empresas de maior dimensão, aplica-se um aumento de cerca de 75% no PEC (pagamento especial por conta), decisão que afectará seriamente o desempenho dos pequenos negócios, criando mais falências e desemprego.

Só alguém movido por uma larga dose de má-fé pode clas-sificar este orçamento de justo e equitativo.

Enquanto se atacam os rendi-mentos dos mais desfavorecidos, o estado matém as gorduras inú-teis, das quais um pequeno exem-plo, que se poderá generalizar a quase toda a estrutura governa-tiva, é a parola demonstração de opulência evidenciada pelo gabi-nete do primeiro-ministro, com

a sua corte de boys, da qual se destacam onze motoristas e meia centena de outros servidores de sua excelência.

Este OE compromete sériamen-te os propagandeados indícios, ainda que inconsistentes, do iní-cio de uma viragem da situação económica do país, muito es-pecialmente porque assenta em pressupostos irrealistas, como seja, por exemplo, a exagerada previsão de crescimento das ex-portações.

O governo perdeu a oportuni-dade de renegociar os termos da dívida, nomeadamente os prazos e , sobretudo as taxas de juro, aproveitando para tal as vacila-ções e dúvidas que, sobre as polí-ticas de austeridade se têm vindo a verificar nos órgãos de topo dos membros da troika.

Penso que, ninguém mais do que os próprios credores deve ter interesse em que o devedor bene-ficie de condições favoráveis para a liquidação da dívida, a menos que os mercados sejam constitu-ídos por cartéis da droga, trafi-

cantes, ou outra gente do género, que, esses, segundo consta,são normalmente inflexíveis na co-brança das dívidas.

É absolutamente necessário ter um orçamento virado para o crescimento da economia, o qual promoverá a criação de empre-go de forma consistente e não apenas baseado nas estatísticas, crescimento do qual resultará igualmente o aumento da receita fiscal e a criação de riqueza não exclusivamente para aqueles que já são ricos, como tem sucedido ultimamente.

O combate à pobreza não se faz com base numa redistribuição ar-bitrária da riqueza existente, que já tem dono, nem com a criação ou aumento de impostos que ape-nas geram meios para os gastos supérfluos do estado, faz-se com a criação de mais riqueza, ou seja, exactamente o contrário do que resultará do OE 2014. Donde, me parece apropriado dizer:

“Assim?... Não vamos lá”

Até breve.■

1 – O poder do perdão Morreu Nelson Mandela. Na

primeira contribuição desta edição, ainda que fugindo novamente ao nosso propósito inicial, não pode-mos deixar de escrever algumas palavras sobre este triste e recente acontecimento. Morreu Nelson Mandela. As linhas de que dispo-mos são manifestamente insufi-cientes para descrever a sua obra. Escolhemos, por isso, o aspecto que nos parece ser a lição fundamental a retirar da vida e obra deste ícone mundial. Mandela, também juris-ta, após décadas preso, vítima do regime do apartheid, foi libertado e, poucos anos depois, eleito Presi-dente da África do Sul. Em todas as suas acções e discursos, Mandela procurou incutir no povo sul afri-cano a sua convicção de que o futu-ro do seu país residia na paz, na re-conciliação e no perdão. E, quando eleito, instituiu a Comissão da Ver-dade e Conciliação. No século XX o mundo viveu vários processos de transição de regimes ditatoriais para democracias. Estes processos caracterizaram-se, de uma forma geral, ou por instituição de perdões ou amnistias dos crimes cometidos

pelos membros das estruturas das ditaduras, ou pela sua punição. Sob a égide de Mandela, a África do Sul experimentou porém uma nova forma de transição e expoente das concepções de justiça restaura-tiva: os crimes seriam investigados, mas não punidos. Desta forma, po-deriam ser satisfeitas as necessida-des de reconhecimento por parte das vítimas dessa sua qualidade. Mas permitir-se-ia também que os opressores fossem integrados na nova Nação e, como tal, permitir-se-ia a reconciliação e reconstrução do país.Os resultados dos vários processos de transição que ocor-reram pelo mundo nem sempre foram inteiramente satisfatórios. Também o processo de transição da África do Sul não terá sido total-mente bem sucedido. Facto é que um país onde a larga maioria da população tinha sido gravemente oprimida durante décadas e que estava à beira da guerra civil, con-seguiu fazer a sua transição de for-ma pacífica. E facto é também que a paz se mantém até hoje. Mandela demonstrou, desta forma, ser um homem com visão. E deixou, sem dúvida, um legado – a demonstra-ção do poder do perdão.

2 – O “perdão fiscal”De forma diametralmente opos-

ta, nesta segunda contribuição, limito-me àquilo que foi a minha promessa: apresentar modestas contribuições de índole informati-

va jurídica. Neste mês de Dezembro, escolhi

um tema que está na ordem do dia: o pagamento de dívidas fiscais e à segurança social.

Com o agravar da crise, muitos foram os cidadãos e empresas que não puderam cumprir as suas obri-gações fiscais e à segurança social. Este incumprimento gerou, não ra-ras vezes, situações insustentáveis em que a dívida atingiu, até por força do acréscimo de juros, mon-tantes elevadíssimos.

Actualmente – e até 20 de Dezem-bro – existe, porém, a possibilidade de pagar as dívidas ao fisco e à se-gurança social beneficiando de um perdão total dos juros e das custas dos processos, bem como pagando apenas uma coima no montante de 10% do mínimo legal previsto, ou da coima aplicada, consoante o caso.Esta possibilidade foi conferi-da pelo RERD –“Regime Excecio-nal de Regularização de Dívidas Fiscais e à Segurança Social” (De-creto-Lei n.º 151-A/2013, de 31 de Outubro). Se estiver pendente um processo de natureza criminal, o pagamento total será também con-siderado para eventual aplicação do arquivamento com dispensa de pena (que permite o arquivamento do processo).

Quem ainda não tiver regulari-zado as suas dívidas fiscais, deve, pois, aproveitar para o fazer até dia 20 de Dezembro junto de qualquer repartição de finanças.

Um Olhar Jurídico

Vânia Costa Ramos

A Junta de Freguesia de Álvaro (Oleiros)

deseja um Santo Natal

Telefone: 272 674 267email: [email protected]

Direcção Técnica: Dra Maria Odete da Conceição Guerra

Rua dos Bombeiros Voluntários - OleirosTelefone 272 681 015 . Fax 272 681 016

Jornal de OLEiROS 52013 DEZEMBRO / JanEiRO 2014

Pedalar de forma solidária, con-tribuindo para a recolha de bens alimentares, foi o objetivo de um passeio que ontem juntou cerca de 30 participantes. Promovido pelo clube Os Pênêvês, em colaboração com o Agrupamento de Escuteiros, o passeio de BTT uniu Proença-a-Nova e Sobral Fernando e convi-dou os participantes a entregarem

géneros, a título de inscrição. No total foram recolhidos 118,65 quilos de alimentos, que reverteram para o Banco Solidário.

O programa do passeio incluiu uma visita ao Núcleo Museológico Linho e Tecelagem, na aldeia de Foz do Cobrão, assim como um lanche e transporte de regresso ao ponto inicial, no parque urbano. A quan-tidade de produtos a entregar ficou ao critério de cada participante e foi também possível o contributo de quem, mesmo não querendo fazer o

trajeto em bicicleta, se quis juntar à iniciativa.

O Banco Solidário, com loja de atendimento na rua comendador Sebastião Alves, tem vindo a apoiar regularmente mais de meia centena de famílias, graças ao envolvimento de particulares que doam bens, ini-ciativas pontuais como a agora de-senvolvida pelo clube Os Pênêvês e apoios como o do supermercado In-termarché de Proença-a-Nova, que oferece mensalmente alimentos.

Todas as famílias que recebem

bens inscrevem-se previamente no Gabinete de Ação Social do Municí-pio. Com atendimento regular tanto a quem está interessado em doar bens como a quem necessita de os receber, a loja funciona num espaço cedido pela Junta de Freguesia de Proença-a-Nova e conta com uma equipa de voluntárias que assegu-ra a abertura ao público. Qualquer bem com condições para (re)utiliza-ção pode ser oferecido, como vestu-ário, brinquedos, peças para a casa ou material de construção. ■

PROENÇA-A-NOVA

Magda Ribeiro

Passeio BTT recolhe bens alimentares

No total foram entregues ao Banco solidário 118,65 quilos

Fazer compras nas lojas do con-celho de Proença-a-Nova volta a dar, durante o mês de dezembro, direito a raspadinhas que vão con-templar 474 clientes com prémios em compras. Repetindo o formato que em 2012 permitiu beneficiar um número alargado de pessoas, o concurso do comércio local irá atribuir um total de seis mil euros em prémios que variam entre 5 e 250 euros. A iniciativa começa a 1 de dezembro, abrangendo além do comércio os estabelecimentos de hotelaria, restauração e bebidas.

O concurso promovido pelo Município decorre entre 1 e 31 de dezembro, estando depois previs-to um período de apuramento e

divulgação de resultados, até 7 de janeiro. São cinco os patamares de prémios (5, 15, 30, 50 e 250 euros) e as pessoas contempladas usu-fruem dos valores em compras no próprio estabelecimento em que sai o bilhete premiado.

Os comerciantes interessados em aderir deverão subscrever e entregar até dia 29 de novembro, nos Paços do Concelho ou atra-vés do [email protected], a declaração anexa ao regulamento. Nos últi-mos anos têm vindo a realizar-se diversas iniciativas que dinami-zar o comércio local, incluindo sorteios. O formato das raspa-dinhas permite uma maior dis-

tribuição de prémios, ao mesmo tempo que apoia duplamente o comércio do concelho: além do estímulo à população para que faça compras a nível local, as lo-jas são diretamente beneficiárias dos valores atribuídos.

O regulamento prevê a atribui-ção de raspadinhas em compras superiores a 10 euros, em número variável consoante o montante, sendo as únicas exceções a res-tauração – com um mínimo de 30 euros – e as grandes superfícies, em que é estabelecido o patamar mínimo de 80 euros. Para controlo da distribuição de bilhetes, a cada raspadinha terá de ser associado o respetivo talão de compras. ■

Raspadinha de natal dá prémios no comércio

Concurso contempla prémios no total de seis mil euros

A decisão foi tomada de forma “muito espontânea”, quando Car-los Farinha estava a levantar obras de uma exposição na galeria mu-nicipal. Olhando para o quadro “O Vulcão”, lembrou-se que fica-ria “mesmo bem” no quartel dos Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova. De imediato se dirigiu à corporação, num gesto discreto que surpreendeu o piquete de serviço ao domingo à tarde. “Gestos destes não são frequentes nos tempos que correm e a atitude tocou-nos pro-fundamente”, afirma o comandan-te, Hugo Magalhães.

Com um metro por 40 centíme-tros, o quadro é uma criação deste ano e retrata um bombeiro no topo de um vulcão. “Os bombeiros acom-panharam-me desde que cheguei a Portugal. Via amigos que corriam quando tocava a sirene e acho mui-to importante a missão de transpor-te de doentes”, explica o artista, que recorda ainda a experiência recente de um incêndio junto à aldeia de Maxiais, em que acompanhou de forma próxima a atuação pronta e dedicada dos meios de combate.

Além de entender a oferta do quadro como uma homenagem ao

trabalho desenvolvido, Carlos Fa-rinha espera que seja um incentivo “para que uma instituição destas nunca acabe”. Colocado na sala de

convívio do quartel, “O Vulcão” re-corda aos elementos da corporação o apreço e reconhecimento pelas muitas situações difíceis em que

tantas vezes se encontram.Nascido em 1971 e com uma in-

fância vivida em França, Carlos Farinha passou a adolescência em Proença, concelho de origem dos pais. Licenciado em Artes Plásticas, vertente escultura, pela Faculda-de de Belas Artes da Universidade Clássica de Lisboa, cria figuras com uma dimensão satírica que lançam um olhar muito próprio sobre lo-cais, ambientes sociais e persona-gens típicas. É autor do quadro que, no átrio dos Paços do Concelho, re-trata todas as suas freguesias, terri-tório e gentes. ■

Carlos Farinha oferece quadro aos bombeirosGesto traduz homenagem e incentivo ao trabalho da corporação

Noite Réveillon:

Welcome drink Degustação gastronómica gourmet

Jantar de GalaSopa de cinco peixes do rio

Maçã recheada com polvo e frutos do marMedalhões de porco preto com cogumelos silvestres

Trilogia de chocolate

“Boas vindas” a 2014Passas de uva e champagne

Bar aberto

Ceia de “Ano Novo”

Caldo verde, carnes frias, mariscos, saladas simples e compostas, queijos, doces regionais e frutas

pressão, sangria callum, águas, refrigerantes, cafés, aguardente de medronho e licor de castanha

(IVA incluido à taxa legal e em vigor)

[email protected]

Réveillon 2013 / 2014

Animação Musical

Camila

Dj Hugo Rafael

Oferta especial:

6 Jornal de OLEiROS 2013 DEZEMBRO / JanEiRO 2014

Paulo Campos

A Biblioteca Municipal José Car-doso Pires comemora, uma vez mais, a época Natalícia com a reali-zação da CentroLivro de Natal.

Entre os dias 2 de Dezembro e 6 de Janeiro, a Biblioteca volta a ofe-recer um conjunto de iniciativas de promoção do livro e da leitura aos seus visitantes, com especial desta-que para mais uma edição da Feira do Livro.

Todos os visitantes desta Feira terão assim a oportunidade de ad-quirir uma grande diversidade de livros, a um preço mais baixo que o de mercado, aproveitando os sal-dos e promoções assinalados.

Da programação da CentroLivro

de Natal faz ainda parte, no dia 16 de Dezembro, a iniciativa “Manhã de Contos de Natal”, que contará com a participação da Casa da Cul-tura de Oleiros com a peça de Tea-tro “O Medronho e a Castanha”.

De seguida, terá lugar um espec-táculo de Sombras Chinesas, pelas crianças do Jardim-de-Infância da Santa Casa da Misericórdia de Vila de Rei e a peça de Teatro “Os ócu-los do Pai Natal”, dinamizada pela equipa da Biblioteca Municipal José Cardoso Pires.

Aproveite e visite a CentroLivro de Natal de 2 de Dezembro a 6 de Janeiro e aproveite os inúmeros descontos da Feira do Livro! ■

Biblioteca Municipal promove Centrolivro de natal 2013

O Centro de Saúde de Vila de Rei, em parceria com o Agrupamento de Escolas, assinalou, no passado dia 14 de Novembro, o Dia Mundial da Diabetes.

Da iniciativa fizeram parte rastreios e avaliações glicémicas realizadas aos utentes do Centro de Saúde e nas instalações da E.B.I. do Centro de Portugal e entrega de folhetos informativos sobre a doença e a sua prevenção.

Os resultados obtidos na sequência dos rastreios realizados podem agora ser consultados em www.cm-viladerei.pt.

Dia Mundial da DiabetesA diabetes tipo II é uma doença metabólica caracterizada por hiperglicemia (açúcar no sangue eleva-

do) resultante da falta de secreção de insulina, da ineficaz acção de insulina ou ambas, sendo a insulina a hormona que actua como “chave”,permitindo que a glicose seja usada pelas células para produzir energia. Está fortemente associada ao excesso de peso provocado pela alimentação desequilibrada e vida sedentária. Estes dois factores, contribuem para que a doença esteja a desenvolver-se em idades cada vez mais precoces e seja tratada como uma verdadeira pandemia.

De acordo com a Direcção Geral de Saúde (2013), na população portuguesa dos 20 aos 79 anos a preva-lência da diabetes é de 12,4%, e é a causa de elevada morbilidade e mortalidade prematura. Se a diabetes não for devidamente controlada e vigiada pode conduzir a complicações que incluem a falência renal, cegueira, perda de sensibilidade nos pés, lesões nos vasos sanguíneos, pé diabético e amputações.

No concelho de Vila de Rei, e de acordo com o estudo de 2009 realizado pela equipa de enfermagem, 7,7% dos utentes inscritos são diabéticos, daí a pertinência do desenvolvimento de acções de sensibiliza-ção comunitária por via a prevenir a expansão da Diabetes.

No dia 14 de Novembro, Dia Mundial da Diabetes, o Centro de Saúde de Vila de Rei com o apoio da EBI de Vila de Rei e do ACES PIS, assinalou este dia com o desenvolvimento das seguintes actividades:

1. Escola Básica Integrada de Vila de Rei: Colocação de balões azuis, aros com balões azuis e cartazes alusivos ao dia Mundial da Diabetes na

escola (cor associada à Diabetes);Largada de balões azuis;Rastreio do Risco de Diabetes tipo II;Entrega de folhetos aos alunos sobre diabetes e sua prevenção;Entrega de folhetos aos adultos que avaliaram o risco de diabetes com o seu respectivo risco e factores

de risco que devem minimizar;Projecção de PowerPoint com a temática subordinada à diabetes, alimentação e exercício físico, duran-

te horário de funcionamento do bar e refeitório da escola.

2. Centro de Saúde de Vila de ReiColocação de balões azuis, aros com balões azuis e cartazes alusivos ao dia Mundial da Diabetes no

Centro de Saúde.Rastreio do Risco de Diabetes tipo II.Avaliação de glicemias aos diabéticos.Entrega de folhetos aos adultos que avaliaram o risco de diabetes com o seu respectivo risco e factores

de risco que devem minimizar.Projecção de PowerPoint com a temática subordinada à diabetes, alimentação e exercício físico durante

horário de funcionamento do Centro de Saúde.

Resultados do RastreioAderiram ao rastreio um total de 63 pessoas sendo que 8 eram diabéticos diagnosticados para avalia-

rem a glicemia e os restantes 55 utentes para avaliar o risco de diabetes tipo II.Relativamente às avaliações das glicemias dos diabéticos conclui-se que, 50% são do sexo femi-

nino e 50% do sexo masculino, com uma média de idade de 75 anos apresentavam uma média de glicemia de 206,5 mg/dl pós prandial (após a refeição), sendo o valor máximo avaliado de 319 mg/dl e o mínimo de 129 mg/dl.

De acordo com a directriz para o Controlo Óptimo da Glucose os diabéticos devem ter como meta principal alcançar um estado glicémico o mais próximo possível do normal, logo a glicemia pós prandial deveria idealmente ser inferior a 140 mg/dl, sendo que apenas 1 dos 8 diabéticos avaliados teve esse resultado.

No que diz respeito à avaliação do Risco de Diabetes tipo II, foram avaliadas 55 pessoas, 8 na escola e 47 no Centro de Saúde de Vila de Rei. Relativamente à amostra,73% dos utentes são do sexo feminino e 27% do sexo masculino e apresentam uma média de idades de 56 anos.

Foi utilizada a Escala de Avaliação de Risco de Diabetes tipo II que é constituída por 8 perguntas, que são pontuadas de acordo com a idade, Índice de Massa Corporal, Perímetro abdominal, prática de exercício físico, frequência do consumo de vegetais e frutas, antecedentes de glicemias altas, toma de anti-hipertensores e familiares diabéticos.

O risco de vir a ter Diabetes tipo II dentro de 10 anos é: <7 Baixo: calcula-se que 1 em 100 pessoas desenvolverá a doença;7-11 Ligeiro: calcula-se que 1 em 25 pessoas desenvolverá a doença;12-14 Moderado: calcula-se que 1 em 6 pessoas desenvolverá a doença;15-20 Alto: calcula-se que 1 em 3 pessoas desenvolverá a doença;>20 Muito Alto: calcula-se que 1 em 2 pessoas desenvolverá a doença.

Conforme é possível observar no Gráfico 1, a maioria dos utentes, 42%, apresentam risco ligei-ro. 13% apresentam risco baixo, porém 18% apre-sentam risco moderado, 22% risco alto e 5% risco muito alto.

Para além da utilização da escala de risco de diabetes foram avaliadas as glicemias para despiste de diabetes ou intolerância à glicose (pré diabetes). Tem diabetes quem apresenta glicemia acima de 126 mg/dl em jejum ou acima de 200 mg/dl após as refeições. A intolerância à glicose é considerada quando a glicemia é acima de 110 mg/dl em jejum ou acima de 140 mg/dl após as refeições.

Conforme é observado no gráfico 2, 78% dos utentes apresentavam valores normais e 22% apre-sentava valores sugestivos de intolerância à glico-se. Não houve nenhum utente com valor sugestivo para diagnóstico de diabetes.

Importa ressalvar que a todos os utentes foram entregues folhetos informativos com conteúdos so-bre a diabetes e o seu risco individual de diabetes tipo II, sendo enfatizado através de ensinos indi-vidualizados quais os factores de risco que devem ser minimizados e assim diminuir o risco de de-senvolver diabetes.

Os principais factores de risco da diabetes são:Pessoas com familiares com diabetesPessoas com excesso de pesoMulheres que tenham tido diabetes gestacional ou filhos com peso superior a 4 KgPessoas hipertensas ou com colesterol elevadoPessoas com doenças pancreáticas ou endócrinas

Para reduzir o risco de diabetes é essencial ter uma alimentação equilibrada e praticar exercício físico, visto a obesidade e o sedentarismo serem os pilares centrais do aumento do risco da diabetes que cada um de nós pode controlar.

Enfermeira Maria Isabel Nunes MendesEnfermeira Luísa Margarida Pereira Coelho

Centro de saúde de vila de rei apresenta resultados de rastreios do dia mundial da diabetes

Freguesia de Cambas (OLR) deseja excelente Natal

Freguesia de CambasRua do Castelo - Cambas - 6185-181 CAMBAS

Telefone: 272 773 179 Email: [email protected]

Jornal de OLEiROS 72013 DEZEMBRO / JanEiRO 2014

cASTELO BRANcO

José Lagiosa

IDANHA-A-NOVA

António José Seguro foi eleito, em setembro de 2011, Secretá-rio-Geral do Partido Socialista. Sou, desde a primeira hora, seu apoiante.

A sua eleição foi sem dúvida, uma nova etapa na vida coletiva dos socialistas, apesar de todos os ataques, internos e externos.

Homem sereno, desde a pri-meira hora que alertou que o que aí vinha era uma maratona. Essa maratona começa agora a aproxi-mar-se do seu final. E o PS é hoje claramente a alternativa. Preparar um programa de governo, ainda mais na atual situação, leva tem-po e as pressas nunca foram boas conselheiras.

Seguro tem mantido uma sereni-dade que é uma das suas grandes armas para enfrentar um futuro que se apresenta trabalhoso, difí-cil mas para o qual mantém uma esperança que inevitavelmente acabará por se alargar à maioria dos portugueses e do País.

Um projeto de governo para Portugal exige tempo, método, trabalho e disciplina. É isso que Seguro tem vindo a desenvolver no interior do partido. Sem gran-de alarido mas de uma forma consistente.

António José Seguro tem sabi-do resistir às inúmeras pressões, rejeitando ceder mesmo àquelas que poderiam ser mais as mais tentadoras.

Para aqueles que reivindicam mais atividade ou se queixam de um vazio da oposição do PS, é

tempo de lhes dizer que, no atu-al estado de coisas em Portugal, quem pretende ser sério não basta dizê-lo, necessita de o mostrar e o líder do Partido Socialista é pura e simplesmente alérgico à velha política de criar a ilusão que é através de iniciativas mediáticas que resolvemos os problemas às pessoas. Seguro foge, desse ati-vismo político. Com serenidade e tranquilidade vai construindo os caminhos do futuro. Pode parecer pouco. Pois, mas enquanto todos os partidos socialistas Europeus na oposição aparecem com inten-ções de voto ridículas, nalguns casos só com um dígito, Seguro consegue para o PS, nas sonda-gens, 37% das intenções de voto. Isto a cerca de vinte e dois meses das eleições legislativas previstas para 2015. A ponta final da ma-

ratona de que falava Seguro em 2011 inicia-se agora. O PS saberá encontrar propostas e soluções para os males de que o País pade-ce. Não se pense que é tarefa fácil, porque não o é. A solução passará também pelas políticas europeias

para as quais o PS está disposto a contribuir. Assim queiram ou possam os nossos parceiros. Até lá António José Seguro continua-rá a caminhar.

Porque o caminho faz-se cami-nhando! ■

O caminho faz-se caminhando

A Câmara Municipal vai orga-nizar a primeira edição do Merca-dinho de Natal, entre os dias 17 e 31 de dezembro, na vila Natal de Idanha-a-Nova.

A iniciativa acontece todas as manhãs no Mercado Municipal de Idanha-a-Nova (Praça), onde, diariamente, será possível com-prar produtos regionais de exce-lência.

Cabrito, borrego, couves e ou-tros legumes, enchidos, queijo, azeite, bolos e doces são algumas das iguarias que podem ser ad-quiridas diretamente a produto-res locais. Haverá ainda o tradi-cional bacalhau.

Além de dar vida ao Mercado Municipal, o projeto estende-se a um conjunto de Lojas de Aldeia, situadas em várias localidades do concelho. Naqueles espaços, as pessoas vão também poder com-prar produtos tradicionais.

A iniciativa visa dinamizar a atividade económica local, com particularidade a microeconomia,

durante a época festiva, apoiando os produtores e comerciantes do concelho e garantindo o acesso aos melhores produtos da terra.

Ao mesmo tempo, o Municí-pio quer recuperar a tradição de passagem do Natal no meio ru-ral, motivando uma opção nesse sentido por parte de famílias com raízes em Idanha-a-Nova, mas a residir noutros pontos do país.

O Mercadinho de Natal vai ao encontro de todos aqueles que optam por um Natal passado em família na aldeia, numa ceia raia-na cheia de tradição.

Para montar o projeto, a Câma-ra de Idanha-a-Nova conta com a colaboração das Juntas de Fre-guesia do concelho, motivando os produtores locais a estar com os seus produtos no Mercado Muni-cipal e nas Lojas de Aldeia.

As juntas de freguesia vão ain-da dinamizar atividades de ani-mação no Mercado Municipal, que diariamente vai receber gru-pos musicais da região. A toda

esta animação não irá faltar a pre-sença do Pai Natal.

Este evento conta também com a colaboração e apoio de outras entidades e empresas da região.

No dia de inauguração do evento, os alunos do Jardim de Infância e 1º Ciclo do Ensino Bási-co de Idanha-a-Nova e os alunos da Santa Casa da Misericórdia de Idanha-a-Nova vão receber pren-dinhas da Câmara Municipal, à semelhança dos anos anteriores.

Refira-se ainda que, através da autarquia, os espaços comerciais vão poder participar na campa-nha "Compre e Ganhe - Natal com o Comercio de Proximidade", promovida pela ACICB - Associa-ção Comercial de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão. Esta iniciativa promove a entrega de brindes aos consu-midores dos estabelecimentos aderentes. O comércio que aderir a esta iniciativa, tendo à venda os produtos locais do concelho e Idanha-a-Nova. ■

Município de Idanha-a-Nova promove mercadinho de natal

8 Jornal de OLEiROS 2013 DEZEMBRO / JanEiRO 2014

O passado fim-de-semana em Oleiros ficou a cheirar a medro-nho e castanha com a realização da sétima mostra dedicada aos mais famosos frutos do Pinhal. Para além do envolvimento do comércio local, não faltou um alambique a destilar aguardente de medronho, assadores de cas-tanhas, artesanato ao vivo, acor-déons, teatro, muita animação e desporto de natureza. Os res-taurantes aderentes da Mostra Gastronómica trouxeram ainda às suas mesas iguarias de comer e chorar por mais.

Na abertura do certame, o pre-sidente da Câmara Municipal de Oleiros, Dr. Fernando Jorge, lembrou que quer continuar a dinamizar esta iniciativa, a qual serve para potenciar e impul-sionar a economia do concelho.

“A ideia está montada e assente, agora há que pensar no futuro. O objetivo é certificar alguns dos produtos locais, nomeadamente os derivados do medronho”. O autarca referiu ainda que preten-de dar apoio à plantação de me-dronheiros e castanheiros e con-fessou já ter feito contactos junto do Ministério da Agricultura, no sentido de valorizar alguns dos produtos endógenos de Oleiros, tais como o medronho, o vinho Callum e a broa da Isna. Fernan-do Jorge está confiante no fu-turo e acredita que irá ter bons resultados. Recorde-se que nos últimos anos a fileira do medro-nho tem verificado um grande aumento de produção e existem atualmente alguns pomares a produzir intensivamente. ■

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mostra do medronho e da Castanha consolidada

A editora Zebra Publicações, empresa sedeada na freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros e responsável pela publicação de vários best sellers de renome, irá oferecer à Biblioteca Municipal de Oleiros quatro exemplares de cada um dos seus 30 títulos mais recentemente publicados, num total de 120 novos livros das

mais variadas temáticas. A somar a esta iniciativa, a edi-

tora irá ainda oferecer à Câmara Municipal 1250 livros, para que estes possam ser oferecidos no Natal aos funcionários da autar-quia, a todos os idosos das insti-tuições do concelho e a todos os alunos que frequentam as escolas do concelho até ao 12.º ano.

Ao todo serão 1570 os livros oferecidos à Câmara Municipal de Oleiros, com o único intuito de promover a leitura e a cul-tura entre todos os Oleirenses, dos mais jovens aos mais idosos, numa altura em que a crise não permite que as pessoas invistam tanto quanto desejariam nas suas leituras de lazer. ■

editora sedeada no concelho oferece livros

à Câmara Municipal

O palco da Mostra do Medro-nho e da Castanha acolheu no passado fim-de-semana duas ses-sões da peça de teatro “Viagem na casca de um ouriço”, a cargo da equipa da Casa da Cultura de Oleiros. Inserida na Hora do Conto, atividade mensalmente promovida por aquela infraes-trutura, a atividade consistiu na exibição de uma peça de teatro especialmente criada para o efei-to. A primeira sessão destinava-se mais ao público infantil e fez as delícias das crianças dos Jardins-de-infância e Escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico do concelho.

Com uma cenografia e sonori-zação bastante apelativas e uma interpretação ao melhor nível, esta foi uma das atividades de sucesso da Mostra. O original argumento, como já vem sendo hábito, abordou a temática do

certame através de “uma emo-cionante história entre um me-dronho “madurinho”, uma cas-

tanha “de arrasar” e um ouriço que em vez de picar, levou a pas-sear…” ■

mostra do medronho e da Castanha trouxe teatro

a oleiros

Jornal de OLEiROS 92013 DEZEMBRO / JanEiRO 2014

Decorreu a 28 de outubro, em Tomar, a reunião de instalação do Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, no âmbito da qual tomaram posse os 13 presidentes das câma-ras municipais dos municípios que compõem esta comunidade.

Por meio de lista única, foram eleitos por unanimidade: Maria do Céu Albuquerque (Presidente da Câmara Municipal de Abrantes) Presidente do Conselho Intermunicipal, Júlia Gonçalves Amorim (Presidente da Câmara Municipal de Constância) e José Farinha Nunes (Presidente da Câmara Municipal da Sertã) Vice-Presiden-tes do Conselho Intermunicipal.

Refira-se que a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo inte-gra os municípios de Abrantes, Alcanena, Constância, Entronca-mento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Sertã, Tomar, Torres Novas, Vila de Rei e Vila Nova da Barquinha. ■

SERTÃ

Maria do Céu Albuquerque (abrantes) preside à Cimt. Farinha Nunes (Sertã) é o Vice-Presidente

Pela 3ª vez, a Quinta da Gracin-da, em Tomar, foi o local escolhido para a reunião da família Mendes Barata, no passado dia 27 de Ou-tubro, coincidindo com o encerra-mento da Feira de Santa Iria.

O convívio teve início na missa em honra de Santa Iria, celebrada pelo Padre Mário no Terreiro junto à Igreja de Santa Maria dos Olivais, na qual foram relembrados os mem-bros da família já falecidos. Seguiu-se o almoço-convívio na Quinta da Gracinda, nos arredores de Tomar, o qual contou com a presença do Padre Mário e do Padre Sérgio.

Tal como nas anteriores reuniões familiares, ocorridas no mesmo lo-cal em 2009 e 2011, foi organizada pelos parentes Lisandro Lourenço Rosa, Vítor Santos e Pedro Amaro, este último Presidente da Direcção da Casa da Comarca da Sertã e au-tor do livro “Os Mendes Barata da Longra”, que trata a descendência o casal João Mendes e Apolónia Barata.

Na presente reunião foi ainda destacado o papel relevante que alguns membros da família tive-ram ao longo dos tempos, nome-adamente, os Padres João Mendes Barata (natural da freguesia de Ál-varo e Prior da Madeirã), Francisco Mendes Barata (natural da fregue-sia de Álvaro e Prior de Cambas), e José Mendes Barata (natural da freguesia de Álvaro e Vigário de Cernache do Bonjardim), Augusto Mendes Barata (natural da fregue-sia de Madeirã) e Francisco Men-des Barata (natural da freguesia de Álvaro), que foram Presidentes da Câmara Municipal de Oleiros, o Capitão de Mar-e-Guerra António Mendes Barata, agraciado com a Ordem Militar de Avis e a Ordem Militar de S. Tiago da Espada (cujo pai era natural da freguesia de Álvaro), e o Comendador Gastão Mendes Barata (natural da fregue-sia de Sobral), fundador da Agên-cia Funerária Barata.

O livro “Os Mendes Barata da

Longra”, apresentado publicamen-te em Oleiros no dia 15 de Agosto de 2011, Dia do Município, trata da descendência do casal João Mendes e Apolónia Barata, os quais foram moradores na Longra, aldeia da freguesia de Álvaro, no concelho de Oleiros. Está disponível para consulta na Biblioteca da Casa da Comarca da Sertã, em Lisboa, onde pode igualmente ser adquirida. In-timamente ligada ao concelho de Oleiros, os membros desta família fixaram-se principalmente nas fre-guesias de Álvaro, Cambas, Madei-rã e Sobral, numa primeira fase, e, posteriormente, com maior expres-são, também noutros concelhos dos distritos de Castelo Branco, Coim-bra, Lisboa e Santarém. Inicialmen-te uma família de lavradores, dela vieram a descender pessoas que se distinguiram a nível militar e eclesiástico, mas também comer-cial administrativo e político, num percurso idêntico a tantas outras famílias portuguesas.” ■

Família Mendes Barata reunida em Tomar

Uma Obra Notável da escritora Maria João Lopo de Carvalho, que nos transporta até aos primórdios da Nacionalidade. Esta narrativa inteligentemente trazida aos dias de hoje, obriga-nos a uma inevi-tável reflecção: em 1385 foi o povo que decidiu o seu destino, e que a Padeira de Aljubarrota tão bem sim-boliza!.. 628 anos depois a Nação Portuguesa encontra-se numa en-cruzilhada semelhante, só que falta aos portugueses de hoje, a coragem e o patriotismo que não herda-mos do passado. Aqui fica a nossa sugestão para presentes de Natal.

J. Vitorino

A nossa sugestão de Natal - Padeira de Aljubarrota -

A Junta de Freguesia de Oleiros-Amiera realiza entre 1 e 27 de De-zembro a iniciativa “Campanha de Natal no Comercio Local”.

A acção tem como objectivos promover e revitalizar o comércio da freguesia, mobilizando comer-ciantes e clientes, estimulando as compras locais, criando assim oportunidades de negócios e po-tenciar novos espaços de comer-cialização, ao mesmo tempo que se aposta na divulgação da freguesia, sublinhando a sua diferenciação como local propício para viver, tra-balhar e fazer compras.

A campanha engloba um concur-so em que serão atribuídos cupões

aos clientes que efectuarem com-pras nas lojas, de qualquer ramo de actividade, associadas à inicia-tiva. Os referidos cupões, no valor unitário de 10 euros, deverão ser colocados pelos clientes das lojas numa tômbola situada na sede da Junta de Freguesia, no intervalo das datas mencionadas.

No dia 28 de Dezembro, pelas 18h00, irá realizar-se um sorteio na sede da junta em que irão ser atribuídos como prémios vales de compra emitidos ao portador e válidos apenas nos estabeleci-mentos aderentes e para utilização em compras, até 31 de Janeiro de 2014. ■

Campanha de Natal no Comercio Local na freguesia

de Oleiros-Amieira

10 Jornal de OLEiROS 2013 DEZEMBRO / JanEiRO 2014

Maria dos Reis Loução Martins Fernandes

Estamos em Novembro e, inevi-tavelmente e por ironia do destino, tenho muito presente o mistério da Vida e da Morte.

Por sequência de ideias e com a aproximação simultânea do Natal, veio-me à memória uma frase de uma pessoa de idade, sozinha, iso-lada no seu monte, sem ninguém por perto e sem família.

Dentro da sua casa modesta, ain-da longe da vila, a tia Mariana, vi-via rodeada dos gatos, galinhas e… retratos antigos!

Na minha habitual visita de Natal de há muito tempo atrás, começou por contar histórias de todos nas fotos visíveis, recordou, reviveu e os seus olhos, ora hume-deciam, ora riam, conforme a his-tória que relembrava ao pormenor. Enchiam-se de vida!

Levantou-se e toda lampeira foi fazer café. Trouxe broa, queijo e café. Não se calava. Foi buscar uma mala velha com mais fotografias, lembrou as maleitas e as mezinhas dos filhos daquela época e por ai fora!

Anoiteceu. Estava na hora de me ir embora. Peguei nas minhas as suas mãos velhinhas e reparei na nova vivacidade dos seus olhos in-quietos cheios do passado miracu-losamente tornado presente.

Ao despedir-se de mim, num longo abraço disse-me:

“ Os mortos nunca morrem!Só quando os esquecemos!”

E lá ficou a tia Mariana, acom-panhada naquele Natal com a recordação presente do marido e dos filhos.

Não senti, nem por um mo-mento nela, solidão, tristeza ou revolta.

Ao partir, já noite, as lágrimas que esperara cair dos seus olhos num pranto habitual nestas an-danças, tombaram dentro do meu coração em paz com o mundo!

Acabara de receber uma gran-de lição de vida! ■

Os defuntos só morrem quando são esquecidos

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A importância do setor florestal em Portugal, não se resume apenas à época de fogos e a prova disso é o facto do grupo TRIMBLE, ter es-colhido Portugal como um dos três países na Europa onde serão apre-sentadas as novas soluções para a floresta, ao nível de hardware e sof-tware, o TRIMBLE FORESTRY.

No próximo dia 10 de Dezembro, entre as 9 e as 16.30, o grupo TRIM-BLE fará na Incubadora de Empre-sas da Figueira da Foz (http://www.ieff.pt/contactos.html) uma apresen-tação dessas soluções que permi-tirão aproximar a gestão florestal do conceito de floresta de precisão, aumentando a produtividade das operações florestais, reduzindo custos e aumentando a segurança

quer ao nível dos operadores quer ao nível dos ecossistemas que têm de ser protegidos.

Desde o planeamento das opera-ções até à escolha do produto final e entrega na indústria, o sistema per-mite o seguimento em tempo real, através da utilização da tecnologia GPS – Global Positioning System de todos os produtos florestais, garantindo dessa forma o controlo integral das operações.

Serão ainda apresentadas solu-ções de aplicação à Floresta Urbana, disponibilizando dessa forma aos municípios a gestão do património arborícola existente, numa perspec-tiva, cada vez mais integrada de ra-cionalização dos recursos.

Portugal, que foi pioneiro na uti-

lização de tecnologia GPS na ela-boração de cartografia, associada à floresta e agricultura, utilizando esse recurso desde 1990, devido à inexistência de cadastro, acaba por ser hoje um país de referência, na implementação deste tipo de tec-nologia.

O grupo TRIMBLE vem assim convidar todos os que acreditam numa floresta melhor a assistir gratuitamente a este evento inscre-vendo-se através do link https://trimbleforestryportugalseminar.eventbrite.com/, onde poderá reti-rar o seu bilhete de acesso.

Venha ver o que de mais recente existe a nível mundial para ajudar a gerir o nosso património flores-tal. ■

TRIMBLE, um dos gigantes mundiais em soluções GPS, escolhe Portugal para lançar

novas soluções técnicas para a Floresta

Decorreu no passado sábado, dia 30 de novembro, no concelho de Oleiros, uma Jornada Micológica orientada pelo Eng. José Gravito Henriques, da DRAPC. A ativida-de teve a colaboração do Município de Oleiros, Junta de Freguesia do Estreito-Vilar Barroco e Associa-ção Florestal de Alvélos e Moradal (APFAM).

A iniciativa, bastante concor-rida, consistiu num passeio de campo onde foram recolhidos e identificados diversos exemplares de cogumelos. Após um repasto à base destes fungos, procedeu-se à separação e inventariação de diferentes espécies de cogumelos

existentes na região, a qual ia sen-do acompanhada por uma breve explicação acerca de cada uma delas.

Os cerca de 70 participantes fica-ram assim mais esclarecidos acer-ca do Reino Fungi e sobre estes produtos não-lenhosos da floresta,

os quais podem trazer grande ren-tabilidade aos espaços florestais e ao mesmo tempo, contribuir para uma “Floresta de Uso Múltiplo”. Em plena terra de medronheiros, o grupo pode desfrutar de um dia bastante agradável no mais puro contacto com a natureza. ■

Jornada Micológica atraiu cerca de 70 participantes

Jornal de oleiros, um Final de Ano

auspiciosoO Jornal de Oleiros sai de 2013 projectando um 2014 auspicioso. Era inevitável.Jornal considerado INDEPENDENTE e fortemente abrangente

não podia ao fim de 5 anos de vida dura mas muito motivadora, malbaratar o capital de credibilidade alcançado ao longo do tem-po.

Assim, foi decidido que a periodicidade será alterada e passare-mos a sair todos os meses do ano indo ao encontro dos nossos Lei-tores, Assinantes e Amigos que sempre insistiram nesse caminho.

As novidades não ficam por aqui, pois seremos dotados de um Director-Adjunto, pessoa conhecida no Distrito que em breve re-velaremos, dedicaremos atenção extrema a Oleiros através de um Jornalista residente, e teremos o segundo escritório em Castelo Branco.

Consolidando a presença no Distrito, passaremos a ter as pá-ginas de IDANHA-A-NOVA (entre outras), acompanharemos de perto a vida da COMUNIDADE INTERMUNICIPAL e, finalmen-te, teremos a coluna de DESPORTO preenchida por um jornalista capacitado na matéria.

Seguros do Vosso apreço, desejamos as BOAS FESTAS a todos.

Director-Geral de Edições

A Freguesia do Estreito - Vilar Barroco (OLR)

deseja Festas Felizes

EMAIL: [email protected]: 272 654 670

Serra do Muradal

Jornal de OLEiROS 112013 DEZEMBRO / JanEiRO 2014

Manter serviços de proximidade às populações, travando o processo de erosão da administração central no interior do país, é o objetivo de duas tomadas de posição aprova-das pelo Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB). Na últi-ma reunião, os seis municípios que integram a CIMBB aprovaram por unanimidade moções em que rei-vindicamao governo que mantenha as repartições de Finanças abertas em todos os concelhos e assegure horários adequados de funciona-mento dos Serviços de Atendimen-to Permanente (SAP) dos centros de saúde.

No que diz respeito às Finanças, as autarquias disponibilizam-se para encontrar soluções conjuntas

que permitam reduzir custos, de-signadamente a cedência pelos Mu-nicípios de espaços a título gratuito, como contrapartida para a manu-tenção dos serviços. No distrito de Castelo Branco, prevê-se o encerra-mento de sete repartições, cinco das quais em municípios que integram a CIMBB – Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão. O Conselho In-termunicipal da CIMBB, presidido por João Paulo Catarino (Proença-a-Nova), aborda ainda os rumores de que estará a ser ponderada a extin-ção da Direção de Finanças de Cas-telo Branco: “Estamos certos de que nenhuma alteração deste tipo será concretizada sem que haja uma dis-cussão conjunta com os represen-tantes locais das populações”.

No sector da Saúde, os seis mu-nicípios propõem ao governo uma solução intermédia entre o atual horário e o agora desejado pela Administração Central. Lembran-do os níveis de envelhecimento e as dificuldades de mobilidade de muitos dos munícipes, os autarcas propõem que os SAP de Oleiros, Idanha-a-Nova e Proença-a-Nova passem a encerrar à meia-noite (dei-

xando de haver, como atualmente, serviços abertos em permanência). Admitem ainda que Penamacor e Vila Velha de Ródão passem a man-ter este serviço até às 20 horas.

O novo regime das comunida-des intermunicipais entrou em vigor no dia após as eleições au-tárquicas. A CIMBB alterou a sua configuração, passando a integrar Oleiros e Proença-a-Nova, além

dos já anteriormente agrupados municípios de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Penamacor e Vila Velha de Ródão. O Conselho Inter-municipal reúne-se mensalmente e na última reunião foi aprovada a localização da sede, que ficará em edifício cedido pela Câmara de Castelo Branco. ■

Comunidade da Beira Baixa exige manutenção de serviços públicos

Autarquias dispostas a ceder instalações gratuitas a troco da continuidade de repartições de Finanças

JOleiros (JO): Presidente, as recentes questões suscitadas com a saúde, nomeadamente o encer-ramento nocturno dos SAP’s, sur-preenderam-no?

Fernando Jorge (FJ): Não. Como sabe em alguns concelhos do Dis-trito há muito que os SAP já fecha-ram de noite, caso de Proença ou Penamacor, por exemplo. No caso de Oleiros atendíamos um doen-te em média de quatro em quatro dias, e se fosse uma verdadeira urgência enviava-se para Castelo Branco. Na verdade o que existia era uma falsa urgência. Com cus-tos elevadíssimos e diria mesmo com prejuízos para a população. E digo porquê, pois tratando-se duma verdadeira urgência, o tem-po perdido em levar o doente para o SAP de Oleiros ou levá-lo logo para o Hospital de C. Branco ou de Coimbra podia ser o tempo entre a vida ou a morte. Se falar como Político diria que sou con-tra o encerramento, mas se falar como Médico ou Gestor direi que o encerramento nocturno não só é uma medida correcta como muito vantajosa para a população.

JO: De acordo, mas importa tranquilizar as populações…

FJ: Sem dúvida. Tem sido uma preocupação em Oleiros e em cada Câmara. Nas reuniões da Comunidade Intermunicipal, procuramos ajustar as soluções com equidade. O que posso dizer em consciência é que a população do Concelho de Oleiros fica mui-to melhor servida na área da Saú-de. Conseguimos muita coisa.

JO: Concretamente, o que muda com o encerramento nocturno dos SAP?

FJ: O que muda desde logo é a maior celeridade na chegada ao hospital nos casos graves, evitan-do-se a perda de tempo na ida aos

SAP. Conversámos com o Respon-sável da Proteção Civil do Distri-to, com o Presidente da Direção e o Comandante dos Bombeiros de Oleiros e todos eles também acham que a solução encontrada é a melhor e que os doentes ficam mais protegidos. Vamos trabalhar conjuntamente para termos em Oleiros um Posto de Emergência Médica. Além disso os meios se-rão reforçados e contamos com o apoio da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB) para que o INEM coloque uma segun-da ambulância que ficará no Or-valho para apoio às freguesias de Cambas, Orvalho, Sarnadas de S. Simão e parte do Estreito /Vi-lar do Barroco. Em Oleiros temos uma Corporação de Bombeiros de excelência, muitos já com for-mação em situações de gravida-de, mas vamos dar mais formação e em conjunto com a Direção dos Bombeiros e a Proteção Civil as-seguraremos uma Saúde melhor para as nossas gentes.

JO: E outros meios essenciais para operacionalizar o processo?

FJ: A Câmara de Oleiros ( CMO) vai disponibilizar uma carrinha e respectivo motorista e a ULSCB

disponibiliza um enfermeiro a tempo completo para trabalho vá-rio junto da comunidade de Olei-ros. O itinerário é da nossa respon-sabilidade e o enfermeiro apoiará as populações, monitoriza a tensão arterial, a diabetes, preparação de medicação e apoio especial a do-entes provenientes do hospital e que aguardam colocação em uni-dades de cuidados continuados, entre outras coisas. O Hospital de Oleiros será equipado com novos aparelhos, que permitem ultrapas-sar situações duvidosas, quer para doenças cardíacas ou outras como diabetes por exemplo.

JO: A cooperação com entida-des intervenientes parece-me cru-cial…

FJ: Sim, sem dúvida, por isso a ULSCB possibilitará formação aos bombeiros como disse há pouco na área de suporte básico de vida. Mas também a coloca-ção de equipamento informático permitindo a ligação à Consulta Externa do Hospital de Castelo Branco e outro que permite fazer tele-consultas evitando muitas deslocações e consultas de espe-cialidade mais céleres. Entre ou-tras acções previstas.

JO: Ter a situação na região sob controlo e conhecida é essencial…

FJ: Por isso a ULSCB vai proce-der a rastreios vários para toda a população do Concelho, evitando cegueiras e detectando doenças precocemente evitando mortes prematuras. Por outro lado a CMO vai adquirir “pulseiras electróni-cas de emergência” ( SOS) para as populações isoladas, ficando liga-das ao Posto de Emergência Mé-dica junto do INEM, meios que consideramos decisivos e tranqui-lizadores e que temos acordadas com a Direção e Comando dos Bombeiros.

JO: Visitámos o Hospital e verifi-camos que o 1º andar continua por utilizar…

FJ: É verdade, mas, como sabe, o hospital não é da Câmara. Pedi-mos já autorização que foi aceite para criar um novo polo de apoio em cooperação com uma entidade social especializada. A Câmara irá suportar todos os custos com ca-mas e equipamentos indispensá-veis, e vamos aí criar um Serviço que muito beneficiará os Oleiren-ses.

JO: As consultas de especialidade são algo que nos preocupa…

FJ: Ainda bem que fala dessa matéria. Desde já quero dizer-Lhe que a Unidade de Saúde de Oleiros passa a funcionar como um polo de consulta externa da ULSCB. Isso muda tudo. Desde logo, os médicos especialistas trabalham no seu horário normal em Oleiros, em vez de realizar as consultas na consulta externa do Hospital Amato Lusitano. A Câ-mara suportará apenas os custos de transporte de médicos. No caso das consultas no Estreito, os custos de transporte são suportados em partes iguais pela Câmara e pela ULSCB.

JO: Sente-se confortável como médico com as soluções encontra-das?

FJ: Sem dúvida. Como médico considero que as alternativas en-contradas para o fecho nocturno do SAP, melhoram em muito as condições na área da saúde neste Concelho. Como disse os casos urgentes e graves terão uma res-posta apoiada, muito mais rápi-da, ampliando-se a qualidade de vida e capacidade para os salvar. E deixe-me vincar que o que esta-va em causa era 1 atendimento de quatro em quatro dias, que poderá socorrer-se na Sertã que dista cer-ca de 15 a 20 minutos. Proporei à vereação que estas deslocações entre Oleiros e Sertã sejam supor-tadas pela Câmara de Oleiros que deverá fazer um protocolo com os taxistas da nossa praça.

JO: A Câmara está a fazer uim es-forço financeiro significativo…

FJ: É verdade. Mas o dinheiro não é nosso. Ele serve para resolver estes problemas. Gerir o melhor possível, ampliando a qualidade de vida e tornando-nos atracti-vos para quem nos visita ou para quem deseje fixar-se no concelho, esse é o nosso trabalho. Estamos a incentivá-lo e já há resultados.

Como comentário, salientamos a convicção do Presidente da Câmara de Oleiros muito motivado para a melhoria de condições no Concelho, salientando algo que já era notado e referido, - a aposta no trabalho con-junto na Comunidade Intermunici-pal – que Fernando Jorge considera enriquecedor e propicia uma visão globalizante. Prometemos continu-ar a seguir atentamente o que se faz em Oleiros e na região. ■

PF

Briefing com o Presidente de Oleiros

12 Jornal de OLEiROS 2013 DEZEMBRO / JanEiRO 2014

Aconteceu em Oleiros

Joaquim Vitorino

É inquestionável que o Homem tem na imperfeição uma herança genética, e que toda a filosofia do bem e do mal, tem que ser enquadrada neste paradigmáti-co desequilíbrio e correlação de forças; nos dias de hoje as Nações responsáveis têm condições para minimizar ou mesmo anular, um flagelo que está a regressar em grande força, que é o genocídio de povos que tem muitas vezes como objetivo o aniquilamento de Nações; os motivos económicos são muitas vezes uma falsa ques-tão. O genocídio atinge sempre os povos mais fracos,aconteceu no passado e ainda está presente nos nossos dias. Não é fácil de colma-tar esta velha falha humanaque tem sido conservada e até agra-vada pelo Homem moderno.As assimetrias civilizacionais a que neste momento estamos a assis-tir algumas baseadas em crenças, remetem-nos para os tempos do obscurantismo em que a intole-rância e o radicalismo religioso de um longínquo passado,que há

muito deveria ter sido erradica-do. O renascer das mentalidades de carisma inquisitório, está a tomar proporções verdadeira-mente alarmantes em algumas partes do globo,nomeadamente no corno de Africa; espalhando-se um pouco por todo aquele Continente. Este drama que só quem o vive por dentro o pode imaginar,tem passado ao lado do Mundo Ocidental que embo-ra fale dele, pouco tem feito para o evitar. Restam algumas cons-ciências que não querem fechar os olhos a esta tragédia humana, que deveria envergonhar as de-mocracias Ocidentais; as vítimas esperam de nós um pouco mais e suplicam-nos socorro. Todos os dias as fugas em massa de popu-lações têm lugar um pouco por toda a Africa; muitos aportam em Lampedusa, onde a tragédia qua-se diária não nos pode deixar in-diferentes; as águas que rodeiam a Ilha,vão ficar para sempre co-nhecidas como o mar da morte. Em 2 de agosto de 2013 lancei um alerta com “Mártires eHeróis em Lampedusa” onde fiz alusão à primeira deslocação do Papa Francisco aquela ilha Italiana no Sul do Mediterrâneo; os países

Ocidentais mantêm uma postura de observador,e nada fazem para minimizar esta tragédia humana sem fiz à vista; eles não estão só a fugir da fome, falta de água e da guerra,porque existem con-flitos um pouco por todo o lado naquele continente; estamos a assistir a uma limpeza étnica em pleno século XXI num incompre-ensível fechar de olhos do Mun-do Ocidental, onde cabe à Euro-pauma grande responsabilidade. O Padre Feliz, um missionário português há vários anos a fazer voluntariado no Darfur, descreve

a situação como verdadeiramente dramática; e revela episódios de perseguições e genocídio em larga escala, onde a religião já não é o problema fulcral, porque os al-vos escolhidos são a cor da pele. O que se está passar não é apenas uma questão de insensibilidade do Ocidentee do Mundo civili-zado; é muito mais grave do que issoporque passou para o grau da cumplicidade; efetivamente o Oci-dente está a fechar os olhos a esta Mancha Negra para não colidir com interesses de partilha naque-la vasta área do globo; entregando

os desgraçados à terrível sorte que o Destino lhes reservou; os que se lançam ao mar em lampedusa,são as primeiras vítimas do “GRAN-DE EXODUS” que está em curso. Os culpados são fácies de identifi-car e a Europa e EUA sabe-o muito bem; basta ver a proveniência das Kalashnikov e outro material de guerra utilizado na limpeza étni-ca. O Padre Feliz, um Missionário a viver há vários anos no meio daqueles infelizes, não tem dúvi-da alguma de que não se trata de uma guerra, mas sim de um geno-cídio que está a ser perpetrado nas barbas da Europa. O Papa Fran-cisco escolheu para sua primeira visita a Ilha deLampedusa, e não foi por um mero acaso; a questão dos refugiados que todos os dias aportam naquela Ilha, não escon-de o que lhe está subjacente. Com a indiferença e apatia que a sua causa merece ao Ocidente, nada mais resta ao povo de Darfur que colocar,“ OS OLHOS POSTOS EM DEUS ■

PS: Ao Padre Feliz, Missionário no Darfur; e às vítimas deste ge-nocídio que tem a permissivida-de do Ocidente.

DARFUR com os olhos postos em DEUS

DE “OLHO” NA EDucAÇÃO

Manuela Marques

Ao ritmo a que o MEC (Ministé-rio da Educação e Ciência) impõe medidas desajustadas e afrontosas à classe docente, muito em breve se registará uma hecatombe ao ní-vel da educação, sendo as princi-pais vítimas os alunos.

Parece mesmo, eu diria, vergo-nhoso para a classe política, ter-mos todos os anos erros atrás de erros, políticas economicistas que me levam a questionar se efetiva-mente esta gente tem categoria e competência para estar à frente dos destinos das crianças e jovens deste país.

Muito se aborda agora a ques-tão da Prova a que os professores contratados serão sujeitos, mesmo após anos de docência, ou acaba-dinhos de sair do ensino univer-sitário. Esta prova faz sentido? Claro que não. Contudo, não vejo muitas reações em desfavor de tal despautério…Porque não realizar uma prova de competência para diretores, ministros ou mesmo para outros cargos de suma im-portância? Já que esses sim têm os destinos de uma escola, de uma nação nas mãos e não reco-nheço competência enquanto não forem prestadas provas. Va lá, va-

mos testar a capacidade de certas pessoas que não se lhe reconhece competência administrativa ou polemicamente obtiveram licen-ciaturas ao domingo ou com mais de trinta anos de idade…Provem eles que são capazes, deem eles o primeiro exemplo!

Cada vez menos consigo enten-der esta guerra aberta aos docen-tes que se vem registando há um bom número de anos e me leva a considerar que o respeito pela profissão é nulo. Aliás, parece-me que a educação neste país nem se-quer é levada a sério.

Para além destes ataques à do-cência, as medidas administrati-vas já são bem dolentes para todos os cidadãos, mas quando sentimos que neste país nada está a salvo do desrespeito então perdemos a fé num novo rumo e acomodamo-nos às situações vigentes, como fazem agora certos docentes que vão corrigir a prova dos seus co-legas. Impensável, pensava eu… Como se pode trabalhar com brio e dedicação quando por força de certos comodismos políticos “Troi-kianos” somos forçados a viver em autocaravanas porque o ordenado não chega para os filhos e as suas necessidades primeiras? O direito à saúde, alimentação, educação que os pais têm de pagar cada vez mais com uma conta mais alta. E que país é este que pretende matar

o ensino público e promover o en-sino privado? Qualquer coisa que não entendo mais uma vez é a de que, talvez, suponho eu, se um país está em crise e todos contribuem para sair deste beco financeiro, por que razão há mais ricos? E porque razão se promove, se financia, se vende aos pais, que supostamente são cada vez mais pobres, o ensino privado? Há qualquer erro nesta dimensão…Afinal que objetivos há em reduzir pessoal docente, quando tantas crianças precisam de auxílio individual na sala de aula? Por que razão se aumenta o número de alunos por turma, quando se sabe que isso é despro-porcional com o sistema de apren-dizagem claro e eficaz? Os jovens de hoje não são os de ontem. Nos últimos 40 anos a tecnologia e a ciência evoluíram tanto que no fundo a sociedade não teve tempo de se adaptar a essas mudanças, que concordo inovadoras e ne-cessárias, mas contudo um pouco em catadupa, uma vez que nem temos tempo para respirar e ao virar da esquina está uma revolu-ção tecnológica a surgir. Tudo isto provoca nas crianças, nos jovens determinados problemas ao nível do crescimento e adaptação, pare-cendo-me que ninguém ou poucos evidenciam esta preocupação. Im-por um sistema antigo num mun-do altamente modernizado será

desajuizado, no mínimo… Turmas com trinta ou mais de trinta alu-nos, escolas com uma burocracia entupidora, desajustada do pro-cesso de ensino, horários incon-cebíveis, financiamento cada vez mais reduzido, inúmeros alunos da educação especial mal integra-dos na escola, sem apoio, falta ou ausência de psicólogos suficientes nas escolas, menos funcionários, cada vez mais trabalho, menos sa-lário. É assim que se visa melhorar o sistema de ensino em Portugal? Bem gostaria que os parceiros eu-ropeus se pronunciassem face a estas políticas. Parece-me que a “Troika portuguesa da Educação” está a fazer um papel bem melhor do que a sua homóloga internacio-nal faz com o governo deste país…Caso para rir ou para chorar? É ab-surdo viver assim e os docentes e outras classes sociais bem sabem como vivemos ao rumo de uma tempestade incerta que não tem fim e que provavelmente em 2015 terá outro rumo, ao que adivinha-mos incerto, imponderado como este até ao momento.

Quem ler este artigo certamen-te pensará, “mais um discurso sindicalista”, porém emendo já esse pensamento livre e corrigi-rei: não se trata de sindicalismo, são preocupações graves, chama-das de atenção, formas de alerta, sinceramente, são desabafos de

alguém que sabe que sozinhos nada conseguiremos fazer, mas se nos juntarmos todos, classes à parte, mostraremos que não po-dem brincar com famílias inteiras de professores, polícias, enfermei-ros, agricultores, trabalhadores do comércio, funcionários disto e daquilo, todos, todos aqueles que sofrem diariamente a falta de emprego, a subida de impostos, que veem os seus direitos sala-riais comprometidos, gente que vive com decisões tiradas à hora ao Tribunal Constitucional, com chantagem governativa, um povo que sabe que constantemente lhe mentem quando afirmam “já sa-ímos da crise, os mercados estão crentes…”. Ninguém é estúpido para não perceber que estamos a poucos passos de uma hecatombe e não é só na classe docente, basta lembrarmo-nos da manifestação das forças de segurança frente àquela, agora cada vez menos, Assembleia da República, pois de acordo com o seu primo signifi-cado, «res publica» ali se deveria tratar com respeito, brio e conside-ração da «coisa pública», mas nes-te momento das nossas vidas, ali trata-se mais da coisa pessoal de quem por lá trabalha…Peço des-culpa pelo engano, trabalha não, projeta a sua próxima pensão, a sua próxima fonte de rendimentos e sabe-se lá mais o quê… ■

Hecatombe Educacional

Jornal de OLEiROS 132013 DEZEMBRO / JanEiRO 2014

DESPORTO

A realização no passado do-mingo (dia 3 de novembro) da sétima edição da Maratona de BTT Rota do Medronho, promo-vida pela associação Oleirense Pinhal Total, com o apoio técni-co da Associação de Ciclismo da Beira Interior, motivou a vinda de Cândido Barbosa, “o ciclista português mais popular da últi-ma década”, a Oleiros. O atleta deu início à prova que reuniu a participação de 200 bêtêtistas, oriundos de vários pontos do país, os quais puderam optar por um percurso de 25 ou de 50 quilómetros.

Tanto nos dois percursos como no passeio guiado para os me-nos experientes, houve sempre a oportunidade de contemplar as deslumbrantes paisagens emol-duradas por medronheiros e castanheiros, ou não estivesse o evento desportivo integrado na Mostra do Medronho e da Cas-tanha que decorreu no concelho no passado fim-de-semana.

A presença do convidado es-pecial desta edição da Rota do Medronho veio confirmar a noto-riedade alcançada por esta prova desportiva que no seu sétimo ano de existência começa a ser muito

conhecida a nível nacional. Por seu lado, Cândido Barbosa nunca foi um ciclista vulgar. Sendo es-sencialmente um sprinter, sem-pre fez bons contrarrelógios e foi campeão nacional da especiali-dade, conseguindo igualmente chegar com os primeiros na mon-tanha. Foram essas características que lhe permitiram resultados in-vulgares na Volta a Portugal. Os êxitos alcançados fizeram dele o ciclista português mais popular da última década, como o têm comprovado números de audi-ências televisivas referentes a essa prova. ■

rota do medronho trouxe Cândido Barbosa a oleiros

Como já vem sendo hábito, a Associação Pinhal Total – Oleiros Aventura não deixa o sedentaris-mo ganhar terreno. Desta feita foi a vezdo Trail Running, uma cor-rida pedestre em contexto de na-tureza, com o mínimo possível de terreno pavimentado.Apesar de já ter atletas a competir em provas deste género há algum tempo, esta foi a primeira vez que a Pinhal To-tal trouxe o trail até Oleiros.

Em parceria com a Federação Portuguesa de Montanhismo e Es-calada (FPME), o“1º Trail Pinhal Total” contou com três percursos distintos: 50 quilómetros (Ultra-Trail), 25 quilómetros (Trail) e 12 quilómetros (caminhada). De re-ferir que a prestação do percurso de 50 km contou para a Taça de Portugal Trail FPME 2013.O per-curso de 50Kmcontinha ainda uma meta volante (Meta Volante Horizontes) ao quilómetro 20 na praia fluvial de Cambas ganha pelos atletas Luís Mota e Iete Gonçalves.

Por volta das oito horas e 30 minutos da solarenga manhã de domingo, o ambiente que se vive entre estes corajosostrailrunners não é de competição mas sim de reencontro depois de outras pro-vas por muitos pontos do país. E assim vão aquecendo os múscu-los e pondo a conversa em dia, até soar a tão esperada buzina que marca o início da descoberta dos meandros do pinhal.

Ao percorrer os postos de abas-tecimento vamos recebendo o fe-edback desta primeira experiên-cia e entre respirações ofegantes recebemos palavras tão calorosas como: “Está a ser espectacular.”, “Parabéns, está tudo muito bem marcado!”, que fazem antever um percurso de sucesso.

O ar que se respira aqui é puro e fresco e a meteorologia revelou-se acolhedora com o sol a aquecer ligeiramente o dia. O percurso foi trilhado de forma a aproveitar em pleno os cursos de água que em-belezam e diferenciam este trail dos outros.

O internacional José Carvalho (N.A. Vila Real), primeiro atleta dos 25Km, chega uma hora e 52 minutos depois da partida com um sorriso no rosto. Em entrevis-ta à Pinhal Total, o vencedor do trail sublinha que gostou da mis-tura feita entre os estradões e as partes mais técnicas e acrescen-ta que “ as zonas dos rios foram espectaculares, gostei muito. A organização está de parabéns, foi uma boa prova. (…) Espero que a organização repita a prova, para o ano cá estarei”. A partilhar o pódio com José Carvalho, ficaram Nuno Gomes (SneakersPower) com duas horas e sete minutos e Luís Alexandre (ACR Santa Cita) com duas horas e oito minutos. Na secção feminina, Sofia Nunes (sunsetrunners) com três horas e um minuto, seguida de Tânia Cunha (Fast’nFurious) depois de três horas e 15 minutos e a finali-zar Alexandra Martins (Liga dos Últimos) a contabilizar umas sua-das três horas e 48 minutos.

Com uma vitalidade que não aparentava ter acabado de correr 50Km chega o Campeão Luís Mota (Casa Benfica Abrantes). Depois de cinco horas, 20 minutos e 45 segundos a correr, o vencedor do Ultra-Trailfalou connosco e afir-ma que independentemente da vitória, o que leva de mais valioso de Oleiros é o facto de as pessoas e da organização se terem lem-brado dele e o terem convidado para padrinho da prova e pelas suas palavras “(…) fico para sem-pre agradecido a Oleiros.”. Luís Mota acrescenta: “É uma prova bem organizada, com uma orga-nização jovem, dedicada, pessoas que gostam do trail. (…) Vê-se que houve uma organização que deve ter passado muitas e mui-tas horas para nos permitir uma jornada não só desportiva mas também de enriquecimento. (…)Virei sempre a Oleiros com todo o agrado, porque gostei muito e convido todos a virem!”.

Pouco depois de Luís Mota, o jovem atleta André Castro

(CIMO) termina com cinco horas e 23 minutos e confidencia à che-gada que se perdeu por volta dos 40Km, o que o fez perder algum tempo. O terceiro lugar pertence a Miguel Batista (O Mundo da Corrida) com cinco horas e 42 minutos. A primeira senhora a chegar à meta, Iete Gonçalves (O Mundo da Corrida), conseguiu-o ao fim de sete horas e 32 minutos, seguindo-se Maria Antonieta Sá (Associação 20Km de Almeirim), depois de sete horas e 58 minutos de corrida.

Além dos habituais prémios, a organização fez ainda ques-tão de atribuir prémios ao atleta

mais velho (Vitorino Coragem – O Mundo da Corrida) e ao mais novo (David Ribeiro – Casa Ben-fica de Abrantes), bem como a to-das as equipas presentes. O pro-vérbio diz que “os últimos são os primeiros”, e também para eles houve recompensa, o prémio fair-play. Miguel Gameiro nos 25 Km (Liga dos Últimos) e Inácio Faísca nos 50 Km (Atlético Marinhense) foram entusiasticamente surpre-endidos comeste prémio.

A organização também termi-nou a meta com sucesso, visto ter sido elogiada pelo empenho. Na página social do “Utpt Trail” foram deixadas palavras simpá-ticas como: “Prova muito boni-ta, com excelente organização, marcações sem falhas e percurso fabuloso. Obrigado e parabéns!!! Para o ano conto repetir...” (Pe-dro Gabriel); “Obrigado a toda a equipa que construiu esta prova. Gostámos imenso (Liga dos Últi-mos). Para o ano esta vai ser de presença obrigatória.” (Miguel Gameiro); e ainda o importante testemunho do atleta Vitorino Coragem “Como já o fiz pessoal-mente, não queria deixar de dar os parabéns a esta jovem organi-zação, pela organização deste 1º Trail Total, gostei muito do que vi. Um traçado radical ao gosto

dos mais arrojados trailers, que nos levou a paisagens soberbas do interior de Oleiros. Sinalização irrepreensível, ao nível do melhor que tenho visto, com fitas bem colocadas, e cal a cortar os cami-nhos aos mais distraídos; muito trabalho na abertura de novos tri-lhos; bons abastecimentos, para o ano podem meter uma sopinha a meio que o pessoal da Ultra agra-dece; simpatia de todo o volunta-riado e organização, que nos fez sentir em casa...Bons prémios de presença, e um excelente saco do atleta; almoço num local de elei-ção e requintado...Valeu a pena. Um trail que irei recomendar aos meus amigos, em 2014 conto mar-car presença para a 2º edição”.

Oleiros mostrou assim todo o seu potencial para provas deste género com trilhos altamente téc-nicos e desafiantes, de uma bele-za única e com panorâmicas de excepção. A primeira edição jun-tou cerca de 100 participantes na junção dos três percursos. Uma estreia brilhante e um futuro pro-missor. ■

Eduarda Barata©Todos os direitos reservados

Fotografia: Paulo Viegas, Manuel Tavares,

Foto Disco

O Trail Running chegou a Oleiros!

O Trail Running chegou a Oleiros!

Como já vem sendo hábito, a Associação Pinhal Total – Oleiros Aventura não deixa o sedentarismo ganhar terreno. Desta feita foi a vez do Trail Running, uma corrida pedestre em contexto de natureza, com o mínimo possível de terreno pavimentado. Apesar de já ter atletas a competir em provas deste género há algum tempo, esta foi a primeira vez que a Pinhal Total trouxe o trail até Oleiros.

Em parceria com a Federação Portuguesa de Montanhismo e Escalada (FPME), o “1º Trail Pinhal Total” contou com três percursos distintos: 50 quilómetros (Ultra-Trail), 25 quilómetros (Trail) e 12 quilómetros (caminhada). De referir que a prestação do percurso de 50 km contou para a Taça de Portugal Trail FPME 2013. O percurso de 50Km continha ainda uma meta volante (Meta Volante Horizontes) ao quilómetro 20 na praia fluvial de Cambas ganha pelos atletas Luís Mota e Iete Gonçalves.

Por volta das oito horas e 30 minutos da solarenga manhã de domingo, o ambiente que se vive entre estes corajosos trail runners não é de competição mas sim de reencontro depois de outras provas por muitos pontos do país. E assim vão aquecendo os músculos e pondo a conversa em dia, até soar a tão esperada buzina que marca o início da descoberta dos meandros do pinhal.

Ao percorrer os postos de abastecimento vamos recebendo o feedback desta primeira experiência e entre respirações ofegantes recebemos palavras tão calorosas como: “Está a ser espectacular.”, “Parabéns, está tudo muito bem marcado!”, que fazem antever um percurso de sucesso.

14 Jornal de OLEiROS 2013 DEZEMBRO / JanEiRO 2014

Silvino da Silva Fernandes

- Nasceu 14 de Fevereiro de 1944- Faleceu 2 de Novembro de 2013

Natural de Pero-Cabeço OLEIROS foi funcionárioda "Casa da Sorte" em LisboaDeixa viúva, duas filhas e três netos a quem apresentamos condolências, tal como a seus irmãos e amigos.

N.13-09-1971 – F.06.11.2013 (42 anos)

Engenheiro Florestal da C. M. OleirosFilho de António e Maria do Céu Mendes, residentes no Braçal (Oleiros)

O Jornal de Oleiros apresenta sentidas condolências à Família e Amigos.

Luís Manuel Barata Mendes

Jornal de OLEiROS 152013 DEZEMBRO / JanEiRO 2014

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Ficha técnicaDirector: Paulino B. Fernandes • Fundador: Paulino B. Fernandes Presidente do Conselho Editorial: Dra Manuela Marques, Paulo Marques, Jornalista (Mação, Vila de Rei, Sertã, Oleiros e Vila Velha de Rodão) • Colabora-dores Especializados: Eduardo Lyon de Castro (Vila de Rei) • Registo legal: ERC nº 125 751 • Proprietário: Paulino B. Fernandes • Periodicidade: Mensal • Sede: Rua Dr. Barata Lima, 29, 6160 Oleiros • Editado por: Páginas de Motivação, Editora de Jornais, Unipessoal, Lda . Contribuinte nº 510 198 350 • www.jornaldeoleiros.com • email da redacção: [email protected] • Telefone: 922 013 273 • Site: www.jornaldeoleiros.com • Tiragem: 5 000 exempla-res • Redacção: Oleiros • Distribuição: Massiva através dos CTT nas residências e postos de venda • Colaboradores: João H. Santos Ramos*, Maria Alda Ba-rata Salgueiro , Vânia Ramos, Fernanda Ramos, Inês Martins, António Mendes, Manuela Marques, António Romão de Matos, Ana Maria Neves, Ivone Roque, Hugo Francisco, António Moreira, Soraia Tomaz, Augusto Matos, António Lopes Graça, Cristina Ferreira de Matos, Cátia Afonso, Ana Faria, Carlos N de Car-valho, Nelson Leite- New Jersey - EUA, Eliane Brick, Estados Unidos da América, Vania Costa Ramos (Jurista) • Correspondentes: Silvino Potêncio (Natal, Bra-sil) • Fernando Caldeira da Silva (África Austral) • Carla Rodrigues Mendes Chamiça Reboucinhas de Cima (Cambas-OLR), Álvaro (Oleiros), Ana Silva, email: [email protected] • Correspondente em Castelo Branco: José Lagiosa, email:[email protected]; Proença-a-Nova: Magda Ribei-ro, email:[email protected]; Zona Oeste: Joaquim Vitorino, email: [email protected] • Catarina Fernandes (Lisboa) • Idanha-a-Nova: Carmo Barroso, email: [email protected] • Paginação e Impressão: Coraze, Oliveira de Azeméis Tel.: 910252676 / 910253116 / 914602969 e-mail: [email protected]

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Postos de Abastecimento

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* João Ramos, Magistrado, infelizmente falecido, foi o primeiro Presidente do Conselho Editorial do Jornal de Oleiros.

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influente na região do pinhal interior sul, Beira interior sul e Cova da Beira

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www.charon.ptAlvará nº 32 A, B e C

Semáforo

O Hotel Santa Margarida, com 23 quartos e suites, foi inaugurado em Outubro de 2012 e está implantado num dos locais mais

emblemáticos de Oleiros.

O Restaurante “Callum” está aberto todos os dias, com serviço à carta, sendo possível aos almoços de domingo degustar um dos pratos mais típicos da região, o cabrito estonado. Organizamos refeições para empresas e famílias, para além de comemorações festivas alusivas a baptizados, casamentos ou outros eventos sociais.

Entregue-nos a organização da festa e tratamos de tudo por si!

O Restaurante Callum, “no Coração do Pinhal”, permite-lhe desfrutar de experiências gastronómicas únicas. Honre-nos com a sua visita!

Hotel Santa Margarida Torna-Oleiros 6160-498 Oleiros | Tel: 272 680 010 | Fax: 272 680 019 | http://hotelsantamargarida.pt/pt | http://www.facebook.com/hotel.stamargarida

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Junta de Freguesia de Oleiros - Amieira

Novo logotipo da Junta modernizado

Conselho Económico e Social (CES), presidido por Silva Peneda, passa a contar com Represen-tante do Distito de Cas-telo Branco, tendo sido eleito para o prestigian-te cargo o Presidente da Câmara de Castelo Branco, Luis Correia. É verdadeiramente impor-tante o distrito estar re-presentado neste orgão consultivo. Parabéns a Luis Correia. ■

Na verdade, os “SAP” aten-diam um reduzido/residual nú-mero de utentes entre as 00H00 e as 08H00.

Em Oleiros, recorrem ao ser-viço em média 0,03 pessoas/hora, o que significa que para 8 horas de serviço se atendem 0,24 pesso-as, cerca de um doente em cada 4 dias. No 1º semestre do ano fo-ram atendidas 39 pessoas… .Em Idanha-a-Nova também atende 0,17 pessoas/hora, menos de 1 doente/noite. Proença-a-Nova era residual e já fechou há cerca de um ano. A Sertã vai manter-se aberto e prestará serviço aos con-celhos referidos .

Numa urgência as pessoas re-correm ao transporte para Hos-pital, pois, em situações agudas,

o “SAP” era apenas um ponto de passagem para o hospital mais próximo e em casos verdadeira-mente graves, pura perda de tem-po e ampliação de risco, matéria que avaliámos com alguns mé-dicos que consideram um erro a existência destes serviços nestas condições de utilização, desig-nando-os mesmo por “falsas e perigosas urgências”.

Em diferentes concelhos já esta-va em prática o encerramento do “SAP”, caso de Proença-a-

-Nova, e em Penamacor ou Vila Velha de Rodão os autarcas são favoráveis ao encerramento.

Colocam-se alguns problemas no Concelho de Idanha-a-Nova, nas freguesias mais afastadas (Termas de Monfortinho fica a mais

de 70 kms de Castelo Branco) e fi-cam mais próximos de Espanha a quem recorrem ocasionalmente.

É doloroso tomar medidas deste tipo, mas é insustentável manter um serviço clínico com médico, enfermeiro, serviços de apoio e ad-ministrativo para atender menos de um doente por noite e na gene-ralidade dos casos apenas para os encaminhar para os hospitais.

Menos aceitável seria manter o serviço em concelhos e fechar em outros. A equidade bem explica-da é perceptível e urge explicar aos utentes os custos de um ser-viço deste tipo aberto em todas as noites do ano, adiantando que são astronómicos. ■

PF

a inevitabilidade de fechar os “sap”

A generalidade dos “SAP” fecharam na região, exceptuando o da Sertã