D i r e t o r

eG eren te

Alcibiades Ostra

CORREIO S e m a n á r i o

S áb ad o10 de novembro de 1945A N O - V I. N.o 815

Santa C a t a r i n a Redação }e oficinas: Rua Q u ín t: >v> rW a i ú v a , n .u M T-»ag-es

General Euríco Gaspar DutraCandidato do Partido S. Democrático à Presidência da República

= = = = = COM Ê L E C O N S T R U IR E M O S 0 B R A S I L D E A M A N H Ã — —tra ao sufrágio do povo brasi­leiro.

§ CidadãoO General Eurico Gaspar Du­

tra é uít> cidadão digno, mere­cedor da consideração, da esti­ma e da configura de tôda a Nação.

E’ um homem simples, amá­vel e tem uti passado limpo, caracterizando-se pelo equilíbrio e a retidão cívica. E’ um traba­lhador infatigável: ergueu-se pe­lo seu próprio e exclusivo esfor­ço. Foi à custa de seus reais merecimentos que o Sr. Eurico Gaspar Dutra, de origem muito modesta, soube alcançar os mais altos postos no Governo Cen­trei do !Jaís.

Esta a personalidade invulgar rio eininente cidadão que mere ce o nosso aplauso e o nosso apoio, assim como o aplauso e o apôio de todo o povo brasileiro.

0 Chefe de FamíliaO Sr. Eurico Gaspar Dutra

possui virtudes de chefe de fa­mília exemplar. Leva uma vida de acordo com os padi ões tradi­cionais da família brasileira: den­tro da maior simplicidade e mo­déstia.

Suas Crenças ReligiosasO Sr. Gaspar Dutra e sua es­

posa são católicos praticantes: vão à missa acs domingos e cumpram todos os deveres reli -g '"‘SOS.

Sua Excelência é contrário ao divórcio; é favorável ao ensino da Religião nas escolas; rejeita e combate o comunismo.

Não alimenta o ilustre brasilei­ro outra aspiração, em matéria religiosa, a não ser as mesmas reivindicações da família brasi­leira, isto é, a ^indissolubilidade do casamento e a cristianização da escola e das Forças Armadas

Mais um título de inequívoco alcance para recomendar o no­me honrado dn Sr Eurico Du-

Còmo soldado alcançou o Ge­neral Dutra o mais alto de to­dos os graus militares — o ge- neralato. Possui uma fôlha de serviços excepcionais ao Exér­cito, a que êle procurou servir fielmente, durante mais de qua­renta anus de trabalhos ininter­ruptos, nos dias de paz e nos dias tormentosos de guerra.

De coração e de espírito êle ama a disciplina militar da caser­na.

O Exército é a sua vida. Ca­xias o seu exemplo.

Enfrentou, resoluto, as dificul­dades da luta em que se viu en­volvido o Brasil, e preparou a construção dos recursos com que o nosso País colheu tantas glórias na Europa.

Sentou praça cm 1902 e foi galgando todos os postos d a| carreira militar, até a alta pa­tente de general de divisão, citij 1936. Serviu em várias comis ; sões importantes e foi nomeado Ministro da Guerra, em 5 de; Dezembro de 1936.

Como justo prêmio aos seus grandes méritos, foi galardoado com 'as mais altas e honrosas distinções.

Recebeu as seguintes conde­corações: Grande Oficial da Or­dem do Mérito Militar — Me­dalha de Prata Comemorativa do Cinqüentenáíio da Proclama­ção da República — Comenda­dor da Legião de Honra da Re­pública Francesa — Grã Cruz da Ordem do Mérito da Repúbli­ca do Chile — Grande Oficial da Ordem «Al Mérito» da Repú­blica do Paraguai.

Dc um militar valoroso e com tamanha fôlha de serviços prestados ao Exército e ao Bra­sil, qual o General Dutra, cujo vulto se destaca na galeria ilu­minada dos grandes soldados da Pátria, muito .póde esperar o povo brasileiro de sua lealdade, de sua bravura e de seu patrio­tismo.

0 AdministradorAs raras qualidades de admi­

nistrador c o incontestável tino de direção do Sr. Eurico Dutra, vemo-los confirmados nas gran­diosas realizações que tem leva­do a efeito no alto pôsto ocupa­do por quase nove anos de tra­balho intenso e profícuo de sua gestão no Ministério da Guerra.

Reorganizou, reaparelhou e modernizou as nossas Fôrças de Terra, aumentando-lhes consi­

deravelmente os efetivos. Labu­tou sem tréguas para preparar e organizar a gloriosa Fôrça Ex­pedicionária Brasileira, facultan­do-lhe os recursos que os nos­sos valorosos «pracinhas» se cobriram de tantos triúnfos e desagravaram a honra de nos­sa Bandeira nas operações de guerra da Península Italiana. Mereceu por êsse êxito os mais francos elogios dos chefes mi­litares aliados. Seu nome pas­sou a desfrutar de justa fama, não só dentro de nossas fron­teiras, mas ultrapassou-as, con­sagrando-se no apiêço e no julgamento de individualidades da importância de Marck Clark.

Inspecionou, pessoalmer.te, as frentes de batalha de nossas tro­pas na Europa. Construiu a Es­cola Militar de Rezende, consi­derada, no gênero, uma das ma­is completas e modernas do Continente; erigiu o Palácio da Guerra, no Rio, mandou cons­truir dezenas de moderníssimos quartéis, nas diversas regiões militares; fêz edificar o eficiente e monumental Polígono do Ti­ro, de Marambaia, e dotou, en­fim, o Exército Nacional det-n tos e tão notáveis melhoramen­tos e aparelhamentos, que con­correu, de forma decisiva, para que as Fôrças Armadas do País conseguissem tão assinaladas vi­tórias na Europa, e o Brasil, tão invejável prestígio interna­cional.

Aos seus grandes méritos de realizações, reúne o Sr. Eurico Dutra a circunstância de ter si­do auxiliar direto e de confian­ça do ex-Presidente V .rgas, cu­ja obra administrativa tem a- companhado há mais de 8 anos, numa dis pastas de maior res­ponsabilidade e num momento crílico para o Brasil.

De um vulto da estatura pro­fissional e da idoneidade mo­ral do General Dutra, deve o povo brasileiro esperar uma ad­ministração fecunda e pat:iótica, dentro dos postulados cio Parti­do Social Democrático, à altura de merecer os sufrágios da ma­ioria do nosso povo, e guiai- Ihe os destinos no atual perío­do de evolução nacional e mun­dial.

O seu nome é a garantia de continuidade da obra adminis­trativa do Sr. Getúlio Vargas, de levar a bom têrmo a sua po-

I lítica, em consonância com os ' reclamos das conquistas sociais [dos tempos modernos e con- isentânea com a posição do Bra­sil no cenário internacional. Sua Excelência será a garantia de salvaguardar as diretrizes por êle impressas à solução dos pro­blemas vitais do País.

E’ o General Dutra o nome indicado para dirigir os destinos da coletividade brasileira.

Por isso, é dever de patrio­

tismo votar no candidato do Partido Social Democrático para Presidente da República!

I n t e r v e n i e r L u ís G s lo t t iAcaba de assumir a interventor ia do Estado, o Dr.

Luís Galotti, sub procurador da República.Sua Excelência é natural de Santa Catarina e des­

cende de tradicional família catarinense.U novo Interventor Federal residia há anos no Rio,

onde exercia as suas altas fundões.

Assegurada a vitória do can­didato do povo Gaspar Dutra

Tcudo-se afastado do governo o Sr. Getúlio Vargas, assu­miu a [residência da República o ministro José Linhares, pre­sidente do Supremo Tribunal Federal, cidadão alheio à política.

Não obstante isso, os elementos do Partido Social Democrá tico que prestigiavam o ex- presidente Vargas e que apoiavam a candidatura Gaspar Dutra continuam solidários com o seu candidato. Haja vista a atitude do comandante Amaral Peixo­to, genro do Sr. Getúlio Vargas, membro da comissão diretora do P. S. Democrático e candidato ao govêrno do Estado do Rio, o qual, acaba de declarar que uão há motivo para que êlee as pe>- soas que prestigiavam seu sogro não continuem agora com re­dobrado esfoiço apoiando a candidatara do grande brasileiro Ge­neral Gaspar Dutra.

Na recente reunião dos chefes estaduais do Partido Social Democrático no Rio, foi reafirmada por todos a inteira e incon­dicional solidariedade à candidatura das fôrças inajoritarias da Nação -— General Dutra.

Não houve nenhuma deserção nas fileiras do P. S. D., muito pelo contrário, vem recebendo valiosas adesões, entre ou­tras, varias em São Paulo e no norte do país.

Também a solida situação do Partido Soeial Democrático, cm Santa Catarina, não sofreu a menor alteração,diante dos últi­mos acontecimentos nacionais.

A saída do prestigioso chefe do nosso Partido da interventoria foi motivada pola circunstância de S. Sa. se ter que desincom- patibilizar para concorrer à s ’eleições para governador do nosso Estado. Èste fato em nada abalou o prestigio de nossa agremia­ção partidária etn Santa Catarina As pessoas que acompanham o Sr. Nereu Ramos em nosso Estado constituem a maioria es­magadora do eleitorado estadual. Quanto à pujança do Partido Social Democrático em nosso Município, que obedece a chefia do Sr. Vidal Ramos Júnior, demonstra-se pelo magnifico resultado da qualificação, que dos 13 606 alistados, a União Democrática Nacional qualificou apenas 2.179

Comearando o resultado da qualificação nos Estados de grande eleitorado, verificamos que o Partido Social Democrático conta com uma grande maioria. Total dos qualificados por diver­sos partidos:

Alistados pelo P Social DemobráticoSão Paulo — 1 .800 .000 Minas Gerais — 1 .200 .000 Rio Crande do Sul — 750 .0 0 0 Bahia — 5 0 0 .0 0 0

0 povo lajeano que examine a situação geral, bre a maioria espetacular do Partido Social Democrático, sobre os benefícios que recebeu da administração estadual e munici­pal e certamente concluirá pela vitória estrondosa que sagrará nus urnas em 2 de Dezembro o candidato do Partido Social J)e. mocrático, General Eurico Gaspar Dutra.

1 200.000 900.001)500 .000350 .000

medite sô-

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C o r r e io l a g e a u o

A n iversáriosDia 5

Aluir Sehliehling, filha do sr. Arbues Schlicliting, membro cio Diretório de Painel

— Evaldo, filho do sr. Iziro de Souza, funcionário estadual.

— Dr. Cândido Ramos Vieira, inteligente advogado, com es­critório no Rio.

— Sr. Luoercio Koeche, esti­mado Escrivão de Paz.

— Sr. Afonso Ribeiro Sobri­nho, muito relacionado em nos­so meio.

Dia 6Srta. Gema Pascale, funciona •

ria da «Pérola de Lajes.— Naura, filha cio farmacêuti­

co Osni Silva e de sua Exma. esposa.

Dia 7Dona Joviía Antunes, esposa

do sr. Joaquim /tntunes Lima.— Jairo, filho do sr. Jairo Ra­

mos, do alio comercio.= Jonas Cordova, alto fun­

cionário da Penitenciaria em Florianopolis

Dia 8Paulo Gualberto, rilho do

Alvaro Tolentino da >i!va.— Jonas Ramos, filho do

Mauro Ramos.Dia 9

Leslie Freitas, filha do sr. Es­tevão Freitas.

— Zeli Muniz, filha do sr.

sr.

sr.

sr.

Osvaldo Muniz.- Mafia Zaira filha

üelisario Araujo VLeira.— Claudio Neves, filho 'lo

sr. Julio da Costa Neves, Tabe­lião cm Concordia.

— Volni Delia Rocca, filho do sr. Pedro Delia Rocca, do alto comercio.

O menino Nelson Braescher, filho do sr. Nelson Braescher.

Dia 10A menina Zenaide Izabel Cor­

dova, filha do sr. José Batista Cordova forte comerciante em Painel

— A srta. Terezinha Ribeiro filha do sr. Afonso Ribeiro.

— Dona Indenina Waltrick Ramos, esposa do sr.Ramos.

Dia 11A menina Etelvina,

sr. Pompeu Sabafini, comercian­te nesta cidade.

— O sr. Jeronimo XavierOliveira.

— Dona Aurora Pires, dd. es-1 posa do sr. Indalicio Pires, do comercio local.

Día 22 do corrente mês data cm que se com em ora a padroeira da musica Santa Cecília, — a Banda in­fantil “Carlos G om es,“ diri­gida pelo m aestro Adliemar Ponce, está organizando um concerto no teatro «Carlos Oo mes,» gentilmonte cedido, no qual tom arão parte também senhoritas de nossa socioda- de.

Emiliano

filha do

E x c u r s ã o tia s i s m o s d o i n s t i t u t o t i s

E d u c a ç ã oAlunos do curso norm al

de Ido Instituto de E d u cação , 'em número de 19 viajaram iquinta feira para Floriano- j polis, em viagem de estudos.

2a PAGINA

AgradecimentoDelimníla Andrade Lopes

íVricles Lopes e filhos Gaudencio Andrade e familia Boa- l mies e família, p ro fu n c L in e n te abalados ,corr, o f.dect-

I S Í ' ”S « p o , a% .a PE, IMN nora, MiNDOCA, ocorndonesta cíeGde dia Io do corrente, agradecem penhorados, as ma­n ife s ta ç õ e s de amizade e de solidariedade que receberam da­q u e le s que lhes e n v ia ra m telegramas, cartões e flores, compare- ceram ao-enterro, ou cgm sua presença demonstraram o propo- sito de conforto e elevado espiuto cristão.

Lajes, 8 de Novembro de 1Ü45

a g r a Ü E G 1 ME N T 0Em iliano Rosalino da C osta, irm ão do finado C esaric

Bernardino da C o sta , ag rad ece por este meio, a to d as as pessoas que visitaram o e x tin to du ran te sua enferm ida­de, aos médicos que o tra ta ra m , aos que rem eteram co ro as e flores e aos que acom p an h aram o feretro ao Cam po S an to .

L ajes , 6 - 11 - 45 .

— José Ari, filho do sr. Aris- > Acompanhando essa tur-tídes Waltrick. im a seguiram tam bém , o

— O sr. Manoel Livinc de (professor Roberto F erreira ,Godoi, ruralista e membro do P. S. D. errt Capão Alto.

Dia 15O sr. Fabio Eugênio Cordeiro

negociante nesta cidade.

0 natalício do Dr. Mario Teixeira CarrilhoPor motivo de seu natalício ocorrido dia 0, o Dr. Mario

Teixeira Carrilho, recebeu muitos telegramas e fouogramas de felicitações, além daqueles amigos, que foram pessoal mente eumprimeuta-lo em sua casa. Um grupo de amigos foi em sua residência ofereeer-lhe lindo presente, pronunciando breve impro­viso em nome de todos o Dr. João Ilibas líamos, advogado nesta comarça.

Sua exceleucia agradeceu em bela oração, o gesto dos seus amigos. Em seguida serviu-se aos presentes finos doces, frios, bole e outras bebidas.

Amoldo Francisco (la Hosa e (larmen Ha mos Rosa

participam aos parentes e pessoas de suas relações o uascimeuto de sua primogênita.

TERESA CASSIA

Lajes, 0 — 11 — 45.

diretor do Instituto e o pro­fessor D r. Osni Regis.

Por nosso interm édio, os alunos excursionistas, a g ra ­decem a cooperação qne receberam do Sr. Doutor Nereu Ram os e do Prefeito Vidal Ram os Júnior.

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Resultado final do alis­tamento eleitoral de

LajesO total dos qualificados

no município de Lajes atin-j viu a expreãsiva cifra do 13.606.

O Partido Social Demo­crático alistou 10.696.

Qualificados ex-oficio 731.Sobram , portanto, 2179.IVeste útimo número (2179)

em que estão incluídas as pessoas ’ qualificadas pela U. D. N- devem ser desconta­das, ainda, aquelas que se

alistaram diretamente em cartório e que somam reg u ­lar quantidade.

Votar é um dever depatriotismo

TI PÓGRAFOSP recisa-se de

um ck ap ista e um im p ressor n a P ero ia de I ajes.

Coletoria EstadualIMPOSTO TERRITORIAL

De ordem do sr. Coletor torno publico que, durante o mes de Novembro corrente, se procederá a cobrança do imposto acima re­ferido correspondente ao 2° se­mestre do correntd ano.

Os contribuintes que náu sa­tisfizerem seus pagamentos den­tro do referido prazo, poderão faze-lo no mes de Dezembro com

i a multa de 20°/0. Terminados os prazos acima citados serão extraí­das as certidões de divida para a devnla cobrança executiva. Coletoria Estadual de Lajes, 3 de Novembro de 1945,Ivettc Lobo Montenegro

. escrivã - interina.

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3a PAGINA

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1

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dos rios Caveiras e Canoas, cora grande pinhal:— Cr./ 900.000,00 por 24 milhões de m .2, com 35.ooo pinheiros, dis­

tante 20 Kms. de Curitibanos;— Cr./ 200.000,00 por 4 milhões de m2., distantes 9 K m s. de Lajes;— Cr. GCiO-O*>0.05) por 8 milhões^de m2., com 5 .0 0 0 pinheiros. d e40cm s.

acima, a 50 K m s. de Vacaria e 67 de L a jes, à margem da rodovia federal, mecadamizada, Jíio -P . Alegre.Cr. 600.0G0.o0 por uma fazendóla em durs glébas quasi ju ntas, uma com 13 milhões e outra com 2 milhões de m 2., matas com madeira rip lei e cêrca de 20.000 pinheiros, na margem da rodo­via federal e ferrovia no outro lado. Divisas dos municipio e Curitibanos e Rodeio.Gr./ 112.500,00 por 5 milhões de m 2., com 5-000 pinheiros, terreno especial para agricultura, nas divisas dos distritos de Cerrito e Correia Pinto, em Lajes.Cr. 256.000 00 por 16 milhões de m2, de m a g D if ic a s terras para

agricultura cujos pinheiros o proprietário reserva junto com as madeiras dr lei, permutando-as por pinheiros, aos preços do co mereio, ainda que tenha que voltar até Cr. E0O.0Oü,"0

— Pinheiros:= 10.000 de 45 cms. acima e 5.000 de menor espessura, na margem

da rodovia federal, distantes 44 kms. de VACARIA e 72 de LA ­JE S . Possui duas quedas iTágna com 1.000 litros por minuto;

— 5.000 pinheiros, com e sem terras, juntos aos acima descritos, po­dendo formar um só bloco, a 50 kms. de Vacaria e 67 de L ajes:

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Como desentupir as pias — Qur.iido a pi?, estivei entupida, dissolva uma chicara de soda em agua quente e despeje «obre a pia. Convem fazer isso uma vez por semana, para manter os canos sempre limpos.

Contra os ruídos dos sapatos— Quando os sapatos produ­zem ruidos é suficiente fazer uma aplicação de vaselina e es­fregando depois um pano seco. Póde-se repetir a operação até o seu completo desaparecimen­to.

Para tirar as manchas de ma­te — As manchas de mate nas sedas saem facilmente, tocando- se apenas com unia solução de acido sulfurico e passando-lhes em seguida, um pouco de amo- niaco diluido em agua.Utilidade da cera virgem — A cera virgem é excelente para ta­par as fendas dos soalhos, que ficam perfeitamente dissimula­das.

Para tingir as luvas brancas— As luV* s brancas usadas, po- dem-sc tingii facilmente de ama­relo, com uma esponja embebi­da em agua fervendo, na qual se tenha diluido açafrão. Costu­ram-se as luvas para que a tinta não penetre no interior das mes­mas.

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Os pais uuuca devem lan­ça r em rosto dos filhos de­feitos tísicos que êstes te ­nham.

Nem mesmo convém lem ­brar-lhes essa condição de­sagradável. Quando o fazem, concorrem para que a crian ça passe a se considerar inferior às dem ais e perca a confiança em si, tornando-se, assim, presa do que se cham a “com plexo de inferioridade“.

Se seu filho apresenta algum deleito fisico, procure incutir-lhe, com habilidade, a convicção de que isso em nada lhe diminui a capacidade.

SN E S .

t UM DOS M*JORL3 FLAGELOS oAHUMANIDADE/

a u x i l i o o seuTRAT AMENT O COM O

h ç a s C b r É t 133SCom rxcepção río motor ven-

dc-se qualquer peça e engrena- geri eit- hiruusiru tipo 1936. 1111" ro -çijes uorr. Wandick Silva.

L ,"..7ES

Há muito tempo não havia um crime a^sim.Os autores do monstruoso assassinio esrreraram-se nos de­

talhes, rcvrlamio todos os seu> terríveis sentimentos de um? per­versidade quasi inconcebível. Em resumo, feram os. seguintes os antecedentes do crime que, a estas horas, provoca a atenção e a revolta de todo o povo brasileiro: Antonio Soares Bento conhe­cera em Manaus a infeliz Irene Cid Antonio Soares Bento. C<> m ela veio depois a viver maritalmente. Irene era ciumenta. Acha­va que o amor e o ciume andam sempre juntos, For isco mes­mo, ao tempo que manifestava seu amor por Soares Bento tam­bém revelava constantemente seus sentimentos de ciurne. Com certeza, jamais imaginou que viesse a sofrer as agruras <!e um crime tenebroso praticado friamente por aquele a quem ela de­dicava toda a sua afeição de mulher apaixonada.

Soares Benlo, dep is de alguns anos de convivência com Irene, mulher de vinte e lantos anos, conheceu uma outra mulher, Mana Madalena de Lourdes Neulotes.

O primeiro encontro se verificou no Cassino lcaraí. Depo­is desse encontro outros se seguiram: em brev , Soares Bento verificou que já não gostava de Irene e que todo o seu amor *e dirigia para Maria de Lourdes. A tragédia estava se esboç-. ulu.

Soares Bento teve, com Irene, dois filhos. O fato não influ u para que ele contivesse seus impulsos inferiores. Passou a viver com a r.cva amante, embora continuasse sustentando Irene, mãe de seus dois filhos.

Os desentendimentos entre Irene e Bento se acentuaram quando pretendeu este levar, para sua companhia, um dc seus filhos. Irene se opôs.

Mas, Bento não esmoreceu. Insuflado por Maria de Lour­des, curgiu o plano hediondo: Irene devia desaparecer. A primei­ra tentativa consistiu em dar á infeliz Irene um copo de bebida contendo formicid». Irene estranhou o paladar. Refugou. Os in­tuitos criminosos de Loutdes e de Benlo, poiem, se reacenderam depois dessa horrivel cena. E, finalmente, Bento encontrou for­ças para abater a desgraçada Irene, no momento mesmo em que ela, .le joelhos á beira da caminha de um dos filhos, chorava eonvulsivamente. Com um rolo de preparar massa pa»? fazer pasteis, deu lhe tremenda pancada nacabeç;. Momentos depo s Irene já era cadaver.

Depois disso, não houve problemas Je remorso, nem de resentimeutos. Para Bento e para Lourdes o único problema t— xistente era material: o de f,*zer desaparecer os vestígios tc; crime.

Os criminosos compraram uma inala, csquait-qaram o c; - daver de Irene, eiivolver<im-no em oleado, previamente adqui­rido. Alguns detalhes desse «trabalho» fazem arrepiar os c;>b, ios — e mais parecem ser produtos da imaginação de um Edgar Póe, o contista dos assuntos tenebrosos. Quando Bento e Lour­des iniciaram o esqm.rtejamcnto da vitima, verificaram que o sarrote estava cego. Bento foi comprar um mais resistente. Vol­tou Continuou, com a amante, a tarefa sinistra. O serrote fazia

imuito barulho. Ligaram, então, o radio para que o ruido fosse disfarçado. Aqui, vamos transcrever as próprias palavras do de­poimento de tknto á Policia:

«Depois de esquartejado o corpo, passaram ambos a en- volve-lo com oleado, que foi amarrado com as firaç de espa­radrapo, tendo sido colocado um lençol entre o corpo e o olea­do; que, não foram colocadas nas malas compradas pelo dspo- ente. rodas as partes do corpo, pois havendo n? casa oulra ma­la, já usada, de menor tamanho, nela foram colocadas algumas partes, que se recorda muito bem que, nesse dia o cadaver exa­lava mau cheiio, porem, apenas d.i parte Superior para cima; que, ao serrar aqueles membros notou que não mais saia san­gue; que, concluindo o trabalho e fechadas as malas, foram elas transportadas para o caminhão que ali já estava á espera, tendo Lourdes ficado receiosa de que a mala pequena pudesse tra.ns- passar algum liquido. O que, enTctando não aconteceu; que t serrete propiio para madeira foi depois da saida das malas ati­rado pela janela sobre uma cobertura de zinco e a serra de ft r- rc Lourdes disse que ia trazer para Guilherme, sobrinho dela, o que o depoente sabe ter sido feito».

O crime foi praticado na ladeira de Santa Tereza, no Rio As malas foram transportadas para a residi ncia uc uma paretil de Lourdes, em Niterói Aí, Lourdes enterrou as malas, na es- esperanea de que tude estivesse encerrado. Errou. O destino fez com que o crime viesse a ser descoberto, lioje os criminosos já se encontram presos. Só agora procuram mostrar remorsos. Mas dhnte do barbaro crime que praticaram, uma só conclusão se impõe: eles devem ser condenados, opoitunamente, livrando- se a sociedade tie monstros de sua esp«cie.

A tenção! Atenção! Do dia 5 crição d:is» pessoas ntualmen a | õ ti*» novembro entrant«», n te desempregadas. Procure-

i A ip in cia Municipal de i sta- n pat «t lazeres a s tu a sd e e la -ti.s'.i'v. estará fazendo a ibs- »ações. (A .M .E.)

ACERVO: BIBLIOTECA PÚBLICA DE SANTA CATARINA Digitalizado pelo Instituto José Paschoal Baggio - Contrato FCC nº0151/2016

P r e f e i t u r a M u n ic ip a l d e L a je s. E s t a d o

DECRETO N° 37

d e S a n t a C a t a r i n a

A ISAURO ANTUNES DOS SaNTOS que exerce o carpo iso-

dc 30 de outubro dc 1945. lado do provimento efetivo de. . • | | nies Auxiliar do Agente Municipal deO Prefeito Munieipa 1 de l.ajes Padrao constante

na conformidade do disposto no. q adro Unico do Município,art. 12, item 11, do decreto- le de ^ di cinn todos osfederal n» 1202. de 8de abril de[ Vi>lírirn̂ t,'s. a ,.(intar de 24 do1930

D E C R E T A : Art. Io - Fica transferida, da

dotação 0-44-1 (Serviço Postal), a importância de cento e cineo- enta cruzeiros (Cr$ 150,00), para a dotaçfto 0-44-3 (Serviço Tele­gráfico) , do roçameuto vigente-

Art. 2o - Este decreto entrará em vigor na data da sua pubi- cação, revogadas as disposições era contrário.

Prefeitura Municipal de Lujes, em 30 de outubro de 1945.

Assindo - Vidal Ramos .lúnior, Prefeito Municipal. Ulderico

Canali—Secretário.

í vencimentos, a contar de corrente mês.

Prefeitura Municipal de Lajes, em 29 de outubro de 1945.

Assinado: Vidal RamosJunior, Prefeito Municipal.

DECRETO

lem sI) esporte elegante

\

O tênis, a elegante m oda­lidade esportiva cultivada hoje com entusiasmo em to­dos oh países civilizados, tem suas origens, como grande número das modernas m o­dalidades esportivas, na Ro­ma imperial. O que parece certo, porém, ó que que êle se originou do jôgo do balão, a que se dedicavam os legio­nários romanos e que o le­varam para várias regiões do muodo, onde se modifi­caram , ganhando, pouco a pouco, os característicos da atualidade. Antigamonte se jogava o tênis a mão e ge­ralmente com o punho; mais tarde, surgiram luvas espe­ciais, forradas, e, tinalmen- te, apareceram as raquetas, de variadíssimas formas e ta ­manhos. A variação também foi acetuada no que se refere às quadras. U m a simples cor­da no meio da quadra dividia, como a rêde de hoje, os dois campos, praticando-se ojô-j go em recinto fechado. No século dezoito, depois de uma campanha de renascimento ouve por fim as primeiras j quadras ao ar livre, e, n a 1 segunda metade dêsse sécu-i

Cia — Cancelamento de ! lo, o tênis triunfava, defini-1'tivam ente. Atualmente, o ’ tênis é praticado etu todo o

Dia 5 de novembro de 1945 1 mundo, CotAo um esporte’ 042 = Aristides Pereira de òouza e outros — Transfe- [ elegante, por homens e mu-

rencia de terrenos— 2° despacho: Sim. ! lheres1074 — João Cândido de Andrade — Licença para fa-j

zer melhoramentos em um prédio — 2o d es-j------------ ;--------------------------------pacho: Sim.

No 1091 — Otacilio Vieira de Camargo — Aprovação de planta e licença para construir — 2o despachoSim.

No 1098 — João Lniz de Andrade e sua mulher — Trans-!ferencia de um terreno — Sim.

N° 1103 — Rosalina de Oliveira — Transferencia :de um terreno — 2o despacho: Sim.

N° 210Ó — João da Rosa e sua mulher — Transferencia rie um terreno: Sim.

PORTARIA

de 29 ne outubro de 1945. 0 Prefeito Municipal de Lajes,

resolve:Conceder licença:De acôrdo com art. 1 <)4, do

decreto — lei estadual n° 700. de 28 de outubro de 1942:

de Io de novembro de 1945. O Prefeito Municipal de Lajes,

resolve:Conceder exoneração:De acôrdo com o art. 92, §

1», alinea a, do decreto — lei , estaduai n° 700, de 28 de outubro ide 1942:

A JAIR RIBEIRO GOD1NHO Ido cargo de Escriturário, Padrào J, constante do Quadro Único do Município.

Prefeitura Municipal de Lajes, em 1° de novembro de 1945.

Assinado — Vidal Ramos Júnior, Prefeito Municipal. Uderico Ca­

nali—Secretário.

A juventude femininaFor VIVIANE LAISEM 0NT za c da ciência, os seres huma-

r nos aprenderam a envelhecer0 grande escritor franote ^ tar(lc „ qm „„ se.

Honoré de Balzac escreveu, la |cuj dezenove era uma mulherum século, «A mu cr t un a anns é npora uma deanos». Neste livro demonstra que, nesta idade, a mulher, lon­ge de ser velha, está na pleni­tude da beleza e da juventude.

De acordo com Balzac, todas as vantagens que os dezessete anos deixavam entrever em ger- men, realizaram-se então, e to-

de trinta anos, é agora uma de quarenta ou de cinquenta. To­davia, eternamente descontentes as filhas de Eva ainda não es­tão satisfeitas...

Na realidade, uma mulher de trinta anos é, agora uma mu. lher muito jovem. Mas a dife-

das as qualidades se desenvol-! reuça entre as idades, exi-te veram, de modo que de um es- sempre e sempn- e se enganam boço cheio de promessas, formou-1 se quizer ignorá-las. E um di­se um quadro perfeito. ! reito muito legitimo querer re-

E ’ verdade que nos tempos juvenescer, posto que há, muita de Balzac os limites da juven- gente que dá mais valor á data tude eram muito mais restritos ' do nascimento que ao aspecto que hoje em dia. Em nossa épo- exterior. Ninguém repara, poisca, ninguém pensará em consi se furtamos um pouco e, aosderar uma mulher de trinta trinta e cinco anos, pretendemosanos como velha, nem mesmo como «madura», porque, graças á higiene, aos cuidados da bele-

não tei mais de vinte nove. Entretanto não se deve exage­rar, que seria contraproducente.

D i c iu n á í i o Z o c - F u í e l j j í i s i i c a

requerimentos despachadosN-

N-

N

N*

1.101Dia 3 novembro de 1945

— Waldemiro Kuntze &Dividas — Sim.

1.102 — Pedro Paulo Ribeiro e sua mulher — tencia de um terreno — Sim.

Transfe-

CH O PIM — A tacan te que aproveita a confusão es­tabelecida à bôea da m eta adversária para assinalar tentos.

CA V A L O — Jo gad o r que, em vez de ch u tar a bola, atin ge o£ seus adversários.

B U R R O — Qualificativo numero 1 com o qual são «mimoseados* os árbitros.

FOCA — Juiz do linha sem experiência.

M OSCA — T orced or que só assiste os jogos sem pa­g a r.

URSO — Profissional que recebe «nota» p ara «am o ­lecer» o jôgo e depois faz a «ursada» de jo g a r «no duro», ou viceversa.

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õa DAUINAnraj».

Nemtodos

sabem 'que...

Por Danilo Castro.

IO primeiro prélo para a im­prensa de Lajes, foi conse­

guido em 1883 por João da Cruz e Silva, sendo grandemenie aju­dado por Leovegildo Pereira dos Anjos, Tenente Coronel Francisco da Silva Ramos e o Capitão Jcão Ramos, de São José. E’ pois á João da Cruz e Silva, o pioneiro da nossa im­prensa, com a fundação do Jor­nal, «O Lajeano», cujo apareci­mento deu-se em 1883.

J Em 13 de Maio de 1S83, o L Snr. Leonel C. S. Machado

ofereceu aqui, uma trepa de va­cas, gordas e mansas, de ano para cima, ao preço de 20$000 por cabeça.

3 F,m virtude de não se poder j mandar buscar policÍ3es, d2 !

capital d3 Provinda, para Lajes | ;>ara resolver um ou outro caso, foi aqui creada, em Alaio dei 1883, uma guarda policial, com i elementos do Município; quan­do havia qualquer um caso ur­gente e se era preciso vir de Florianopclis, a Camara Muni­cipal alegava que, os policias, nem sabiam andar a cavalo.

1 flr. Pedro Ihiii Fernandes ED ITA IFaleceu dia 7, repentina •,

m ente em C u ritib am s, o Dr. Pedro David Fern an d es, integro, culto e estim ado Ju iz de Direito daquela Co­m arca. Sua Sa. exerceu tam ­bém as funções de Ju iz Su­bstituto em nossa C om arca. ^

O Dr. Mario Teixeira Carrilho, Ju iz E leitoral «ia ‘J la . Zona, La­je», Eötado cio tS&zjta Catarina,

das stMsôttS desta Z nhorop:

Ataliba da Costa Avilo,

na os 86-

Antonor

o José Fontes Dantas idem, idem.idem para a 28a. secção em Ca­para a 15a. secção nesta cidade,' pão Alto, Benevenuto Chaves, ldalino Pacheco de Andrade, Flo-1 Vitor Mortari e Dorval Joserencio Salmoria e Idalino Vicen : Vieira idem, idem para a 29a.te Uh Amorim idem, idem para {secção em Capão Alto, Djnlma

toma pulmão ou« nomeou p«rti , jga. secção em Anua Garibaldi;i Vieira Neves, Aristides A, SantosMtuuilio Martins de. Godoi, An- e Euclides Jose de Vargas idem, gelo Ge li o Aquiles Marcelino idem paia a 30a. secção em Ca­çoares idem, idem para a 17a. pão Alto, Atanazio Antuues,Ma-

\ tetra Borges e Liiude)mó Rosar res- S(,Cçào (.m a . Garibaldi; Francis- rino Mortari e Idalino Pereira pectivamente para presidente, 1- nie- V , . , , R , . . . . - , , , ,mirio e -“o. dito, da ia. seoçâo u,.sta co Saidanna da bilva, Pedro Mi- de Jesus idem, idem para a olaoidiuie;,Animiio .José Henriques de;guel Conrado e. Jorge Madruga secção em Capão Alto, Juve-

, oriru, Auiiinl Laurcauo Ramos e, de Cordova idem, idem jiaia a nal Gomes de C a r v a l h o , onde ü eiX O U solidão A IlilZ R - j Vilsou Burger de I -iro idem, . J 8 a. secção em -.Garibaldi L'ercio Pedro Mariano dos Anjos e Augueto

^ E Ä v i Ä d Pacheco de Andrade, MaurilioNTcanor José Vieira de Andrade, idem ; da bllva Conceição d A Ugusto Acacio Inácio de Liz e Antonio R i- indem para a 3a. secçhu nesta cidade; Alves de Barms idem, id em pa- beiro Rosa idem, icíem para a secção

Augusto de .Souza, Eduardo ra a ] seceãti em «O clso l i a - 1 83a. em Caru; josé W altrick Sobrinho,

des. E ra um a das m ais conceituadas da magis tra tu ra catarin en se. Razão pela qual seu prem aturo fa­lecim ento causou geral cons­tern ação . P erten cia à tra ­dicional familia Fernandes de A raran gu á.

Edital para e n tre g a de títulos eleitorais

O DOUTOR MARIO TEIXEIRA CARRILHO, JUIZ ELEITORAL DA 21 ZONA DA REGIÃO DE SANTA CATARINA, NA FOR­

MA DA LEI ETG.

Faz saber aos que o presente edital virem, ou dele tiverem conhecimento que os títulos elei­torais desta zona serão entregues aos seus donos todos os dias

Mnrio Augusto de Souza, EduardoAmaral F ilho e Aderbal Schmidt Ne- . „ ., . . . - r.ves idem, idem para a 4a. secção nes- A. Cj3IlDü.lul, «J030 I QCC1,ta cidade; Dr. Edil Falença Pereira Sinval Dias Batista e Sizenando da Silva, José Steffen e Osmar N e- Chaves idem, idem para a 20a. ves Burger idem idem para 5a. sec- Je g0 em A u to n io In a c io ; J ÜSÓ çao nesta cidade; Alcides Rocha, A u- . Ttonio Batista Dias e Celso Rosa Ra- rirtniuo L o p es, Eiluaido ne Ob' mos idem, idem para a tia. secção veira Delfes e Afonso Varela de nesta cidade; João Nerbass, Oliveiros Chaves idem, idem para a 21a. de Sá e Sezenando José Godinho idem sec(. âo Antonio lnacio, Oeronimo idem para a ía. secção nesta cidade; -r, . , - . ~Osni P ires, Jones Dias dos Santos e Xavier de Oliveira, Luiz de Sotl- Odilon Godinho dos Santos idem, Za Rosa e João Aieira Branco idem para a 8a. secção nesta cidade; idem, idem para a 22a. Secção^A°r uG,uerm e.i ’■ ,Marj° ' “r,gas em A, lnacio Jose Pereira, Argeu e Aníbal Atonso de Ataide idem, idem . . ’ T .para a 9a. secção nesta cidade: Paulo AmarantC e João 1 ias BátlSfã Michelis, Osvaide Vieira de Dem, idem para a 23a. secção Camargo e Lauro Araujo idem, em A. Inácio, Cincinato Costa, idem para a 10a. secção nesta Leopoldo Wigers e Ludgero cidade; João Capistrano de Al- Oening idem, idem para a 24a. meida, Godolfin Souza Nunes e 1 secção em Bocaina do Sul, Teo-

Zeferino Pereira Dias e Israel Silveira de Bitencourt idem, idem a 34a. s t - cção em Caru; D oreelo da Silva Ortiz, João Maurício de I. r.a e J o i o i'ran - cisco da Silva iden.' idem para a 35a. secção em Caru, Honorato Joaquim Correia, Francisco Roldão de Albu­querque e Joao de Deus Rosa idem, idem para a 30a. secção em Caru, J o s é iV/aria de Albuquerque, Nuno Texeira de Freitas e Antonio Rosa idem, Idem para a 37a. secção em Caru, Henrique Farela Ramos, Osorio da Silva Matos e Deoclecio Albino da Silva idem, idem para a 38a. secção em Cerro Negro, lzidro Silva, /csé Albino do Nascimento e Nelson Va­rela Unaldo idem idem para a 39a. secção em Cerro Negro, /uvenal J o s é dc Matos, Oandido Varela da Silva e Constancio José da Silva idem idem para a 40a. secção em Cerro Ne^ro, Cristiano Pereira de Souza, Pedro Nunes do Amaral e .linantino Alves de Souza idem idem para a 41a. se­cção em Correirn Pinto, J . flem ique Neio, Marcos Alves dos Santos e

B a t is ta Bocaina do Sul, Bernini Andrade j Domingos Alves M achado idem idem a 1 2a . Vieira, Filisbino Maciel B o rg es j para a 42a. secção em Correia Pinto,

O Snr. Ernesto Fioravante foi o creador da Banda mu­

sical de São Joaquim, fundada em 1879. Esta Banda foi mais tarde, em 1883, novameníe reor- ganisada pelo mesmo senhor.

Osvaldo Muniz idem, idem para Bio Fertig, Rodolfo Teodoro de 11». seção nesta cidãde, Dr. Liz e Campolim Palma de Matos Lauro Ramos Cesar, Horncio Dem idem para a^25a. secção em Lenzi e Eurico Diasi d e m, i d e m para _

uteis das nove horas até às onze ; seccáo nesta cidade, Alvaro 0 Landelino Isidoro Velho idem, | João Pereira Bastos, Pedro Lourençoe meia e das quatorze horas às j Melo Guilhon, Jcão da Costa! idem para a 20a. secção ̂ e"i j ^ ° ‘£ , f p ('a " ^ 43! secçrmemdezeseis e meia, em o carlorio j Neves e Lirio Cirilio de Campos 1 Bocaina do hui, Gregorio Loedio | (,orreia pinto> Ataliba Xavier deeleitoral desta zona, a rua Cor- idem, idem para a 13a. secçãojóo Avila, Francisco ’1 ives dos j Ataide, Heleodoro de Souza Coelho ereia Pinto, desta Cidade. E que ninguém alegue ignorância

c o r - idem, Idem p ara a id a . s e c ç ã o ; n i u » , * i a « ™ ™ u .u | Alaiae , rm eoa^ ro ae souza coeino epara'nesta cidade, Edelberto da Costa Sautos e Gentil G u a ra n i da Rosa • Deelindo Silveira de Souza idem idemmeia! Avila Evaristo João Duarte e idem, idem para a 27a. secção Pa r a . a 44a. secção em índios. Jose

1 \ «rn B n « ™ . ^„1 I n l , P.lit». *><>mmKos da Luz. Glorocintlo Pa.me conhecimento tenham é que . Sizenando Matos idem, idem para em Bocaina do Sul, Luiz Coemandei passar o presente edital, ja 14a. secção nesta cidade, D r.. lho de Avila , Osvaldo Vieira que será afixado nos lugares [Harolde Ferreira, Tifo Espíndola (Branco e Argemiro Ribeiro iaeiu, públicos de costume e publica-’

6 Em 1883, no Largo da Ma­triz, nesta cidade, morava o!

senhor Tenente Tranquilo An- ; tonio da Silva, único fotografo; existente em Lajes. Também no mesmo local, morava Joaquim José Francione, que era pintor e barbeiro.

Entrega de litcios eleitorais

Oficio recebidoDo Li. p. Antidio Vargns

recebemos um oficio, co­municando ter sido eleito Bispo em Santa Catarina, da Igreja Católica Apostólica Brasileira.

do pela imprensa, como é de lei. Dado e passado neUa Cida­de de Lajes, aos tres dias domez de novembro oe mil nove ,.centos e quarenta e cinco. Eu 0 prazo para a entrega de títulos eleitorais termina ruaAry Cândido Furtado, escrivão 23 dêste mês. Procure com urgência seu título em Cartório das designado para o serviço elei— (9 às H '/2 horas e das 2 às 4’/2 horas, diariamente, toraI que o datilografei.

Mario Teixeira Carrilho

Juiz Eleitoral d3 21 zona.

Sr. Vergilio Ramos eür. Clo­vis Ribeiro

Votar è um dever de

patriotismo

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«Correio Lageano>

Regressaram do Rio Grande do Sul, 0 Sr. Vergilio Ramos e Dr. Clovis Ribeiro, onde fo­ram incumbidos pelo Governo de nosso Estado, para adquirirem reprodutores, para melhoria do rebanho catarinense. Segundo estamos informados compraram raças leiteiras e de corte,

i Vieram também reprodutores ‘ para animais de montaria.

Di’. José AntunesM E D I C O

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João S. Waltrick par*)Agrimensor Diplomado.

Carteira Profissional n° 664. M ED IÇÕ ES E Dl VISÕ ES D E TELH AS.Aceita serviços nos municípios vizinhos.

Lajes — Praça, da Bandeira, s[u.

e D iorneJes waltrick da Silva idem ldem para a 45a. secção em índios, João Pedro Neto, Sim eSo Marques de Souza e Celeste Daboit idem idem para a 43a. secção cm Índios, B er­nardo Coelho de Avila, Manoel Perei­ra de Souza e J/anoel Marcelino Al­ves idem idem para a 47a. secção em índios. Vida! Augusto de Oordova, Denício Texeira Gonçalves e Monoel Euqneio de E iz idem idem pnra a 4Sa. secção em índios, Dario Fieira de Souza, Lourenço waltrick Arruda e Aurino Borges de Liz idem idem para a secção 49a. em Painel, /oão Daniel de Liz, Fnldevino Fieira de Souza e Serafim Sebastião da Silva

i j idem idem para a -50. secção em Pai- I nel, Caudioo Borges de Liz, Pru­

dente Andrade de D ima e J o i o C i- • í dade Galon idem idem para a -51a' se- í cção em Painel. Assim Convoca á to- t|dos os nomeados para constituírem ̂1 as Me.sas Recepctoras nas respectivas

5 secçfles em locais que serão previa- j I mente designados, às 7 horas do dia J dois de dezembro vindouro conforme

S preceitua a Dei Eleitoral vigente. E para que chegue ao conhecimento de todos, mandou expedir o presente Edital que será publicado pela Im­prensa local, afixad o>p c iugar de costume. Dado e passado nesta cida­de de Lajes, no Cartório Eleitoral da 21a. Zoma Eleitoral do Estado de Santa Catarina aos 2 de novembro de 1945. Eu, A n Cândido Furtado, Escrivão Eleitoral desta 21a. Zona o escrevi e subscrevo.

A ri C ân d id o í t i r l a d o Escrivão E leitoral

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Ayrntes d a G eneral M otora do lir a s il S. .4.

ACERVO: BIBLIOTECA PÚBLICA DE SANTA CATARINA Digitalizado pelo Instituto José Paschoal Baggio - Contrato FCC nº0151/2016

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er semp-rt as itKUöres novidades miens. iiiulhüfcs e crianças.

r = Kua C orreia Pinto, 80

Novíirn̂ Hle penailidius as iiiaíiilestaçôns j i a r í i f k r i ü s

Segundo comunicações feitas pcio Comando do 2° Batalhão Roâoviar■>>. f ranl permitidas novamer.te, desde ontem, dia 9 de novembro, pêlo Sr.Presidente da República, as manifestações parti \ darias (comidos e < utras) que haviam sido prccbiaas desdi o dia 31 de outubro. por bua Excêuncia.

DR. WALMOR RIBEIRO

Dellue amanha, o natalício do Dr. Waluim Kibtíiro, con­ceituado clinico e operador lajean ». Sua >a. queò tio-ura muito relacionada em tvssos meios, jà ocupou divers >s -•ar- oros na politi’ tv .-aíatiiu-oue, entre elo», o ne V i.'e — D re - sidente Jo Estado. Atiial- m ente milit a no Partido S o ­cial Demoeráiion. p a r a cuja campanha s« em en d a e .i Lajes, t rabalhand.o.

ATANAS10 ANTUNJ-IS

Faleceu dia 9, em Capão A*to, onde residia, o >tr. Atanasio An­tunes, influente rne nbro do P. 5. O. naquele distrito. O falecido era pessoa muito relacionada t-

estimada, teruk? d e ix a d o v iu va evários filh o s . A sua m orte foim u ito sen rida p ur ta d o s .

Getuiio l 'O b i S tipoi-a mio tins: uir Ikitra

i PORTO A LEGS A 6 - Depois tiehaver palestrado. longamento, com

exnminarom a situação decorrente dos iiI- imos acontecimentos o ouvirem da Comissão Executiva a reafirmaçãodo dr. Getuiio Cargas de <;ue não é can­didato à presidência da RepiibFca e de que a candidatura do general E u - riuo Gaspar Dutra continua a mereoer seu integral apoio — resolveram inte- grar-se nas fileiras do Partido Social Democrático.

De acordo com esses mesmos en- tendimeut >s,aos iiienhros dos uuceleos municipais do Oomite pro-Candida- tura Getuiio Cargas passarão a fazer parte dos diretórios municipais do P. S. D., sendo que, nesta capital a l­guns desses lideres integrarão a dire­ção local.

seu irmão Prolasio c com o Sr. Val­ter /obiiii, dando-lhe orientação po- lilica que eles foram buscar, e que

i segundo soubemos é no sentido </e ajtu iar a ca n d id a tu ra d o g a l, D u tra , mantendo as mesmas posições c os mesmos compro missus, expresidente Vargas recebeu os seus amigos de São oorja e dos municip ôs visinhos,

J que chegava-m, a todo instante e cru- [zsvam o portão de ferro que separa

a residência da fazenda.Porto J/esrre, 6 - A Secretaria do

Partido Social Vbemocrático forneceu a propósito, seguinte notr á imprensa:

c.\ ('omissão Executiva do Partido Social Democráíico realize» hoje, entendimentos com os líderes do mo-

pj, Uoin varanda cie irn— buía chapeada, com 9

peças. Uma casinha com tí peças. Um guarda roupa grande e um fogão «Waligt» esmaltado de br .iico.

Preços de ocasião. Tratar na (ua João de Castro, enfrente ao Colégio São José.

UM TECNIC0L0R DESLUMBRANTE! — «SUCEDEU NO CARNAVAL»

A «Pararrouní» vai amanhã, ter, oportunidade de oferecer ao nosso público uma super-produção em tecmcolor extasiam«, que é, ac mesmo tempo; uma comédia estupenda, uma duersãodeliciosa! ,

SUCEDEU NO CARNAVAL é um filme de sucesso abso­luto, porque ele consegue agradar qualquer público. Com um elenco de artistas consagrados - como.BOB HOPE, o comedi­ante inimitável, c VERA ZORINA, artista e bailarina, esta produ­ção da «Paramount» vai agradar em cheio aos amanles de espe­táculos alegres, luxuosos, divertidos cem por cento.

Está anunciado para amanhã, domnigo, cm 2 sessões, ás 7 ,30 Horas e 9 . 1 5 H.-

HUMPHREY BOCrART — 0 DOMINADORNum filme que empolga da prime:ra á ultima cena, e num

papel estupendo, como somente Bogart era capaz de desempe­nhar, vamos novamente assistir, na próxima terça - feira, dia 13, o inesquecível protagonista de CASA BLANCA, interpretando o principal papel do colossal filme da WARNER - 0 MAADA- CIIUVA.

A uniC 3 exibição está marcada para as 8 horas de terça-feira.CONSPIRADORES

Rotamente o nosso publico terá oportunidade de assistir urr filme tão cheio de cenas emocionantes cor-o este que a «WAR­NER» nos vai mandar para a próxima semana, e se intitula: PER­SEGUIDOS.

O grande filme da WARNER está com o seu exito plena- mente garantido, tendo cm vista que o seu elenco é encabeça­do por dois artistas de escol, de enorme simpatia em todas as plateias do mundo: HEDY L.DVMRR e PAUL HENREID.

Produção novíssima recentemente lançada nos grandes Ci­nemas do Rio e S. Paulo, merece do nosso publico acolhimento t ntusiastico.

estão com

U . D . N .

Declaração

Os abaixo-assinados declaram que, não autorizaram a pessoa alguma da União Demotrática

! Nacional a incluir seus nomes I no Diretório d<* Bocaina do Sul, I pois os signatários pertencem ao PARTIDO SOCIAL'DEMOCRÁ­TICO.

Ludgero Oening, João Pedro Cct-lho, Pedro Vieira Thives, Frederico FelJhsus Filho, Teo- baldo Borges Coelho, Augusto Berr.kemaier, Augusto Kauling, loão Oening, Francisco Manoel Felipe. Fridolino Bernardo Fel- dhaus, Pedro Feldbaus, Roberto Mturer, Paulino de Souza Pereira.

Prefeitura Municipal de Lajes

ESTADO DE S. CATARINA DECRETO

de 9 de novembro de 1945 O Prefeito Municipal de Lajes,

resolve:NOMEAR:De acordo com o art. 15. item

IV, do decreto lei n° 700, de 28 de outubro de 1942- r ZARA DA PAIXÃO ÀNDRA DE ATHAIDE para exercer cargo de carreira, de Escriturá­rio. Padrè.o 1, constante do q" • dro Unico do Municipio.

Prefeitura Municipal de Lqc- em 9 de novembro de 1Q45-

Assinado: Vidal Ramos Júnior Prefeito Municipal.

Uldenco Crniali Secretário.

Amanhã - Domingo, ás 7,30 e 9,15 Horas— U l» ^ i t i n l e e M « f i l m e e m T K C N IC O L O R - G r » m i e p r o d u ç ã o d a «Param ount» =

S U C E D EU no C A R N A V A LNos principais pa pris: gab Hope g Vera Zorina "~ ~

d m g-, ande jssp etacu lo p a ra todos os públicos.

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