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Copyright © 2019 by Netfl ix CPX, LLC e Netfl ix CPX International, B.V.

Tradução publicada mediante acordo com Del Rey, um selo da Random House, divisão da Penguin Random House LLC

STRANGER THINGS™ é uma marca registrada da Netfl ix CPX, LLC e NETFLIX CPX International, B.V. Todos os direitos reservados.

título original

Stranger Things: Darkness on the Edge of Town

preraração

Marcela Ramos

revisão

Luiz Felipe FonsecaMariana BardSabrina Primo

diagramação

Carolina Araújo | Ilustrarte Design

design de capa

Scott Biel

imagem de capa

Rich Davies

adaptação de capa

Julio Moreira | Equatorium Design

[2020]Todos os direitos desta edição reservados àEditora Intrínseca Ltda.Rua Marquês de São Vicente, 99, 3º andar22451-041 – GáveaRio de Janeiro – RJTel./Fax: (21) 3206-7400www.intrinseca.com.br

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3Cidade nas trevas 3Cidade nas trevas

(...)— Conseguiu falar com o Mike? El bufou, um pouco dramática demais, pensou Hopper... Mas era

importante lembrar que tudo era novo para ela, quase um desafi o. Ela foi até o sofá, pegou o novo walkie-talkie e estendeu o trambolho para Hopper, como se, de alguma forma, ele pudesse conjurar os amigos dela do éter.

Eles se entreolharam por um instante, e El chacoalhou o walkie--talkie, impaciente.

— O que você quer que eu faça? — perguntou Hopper, jogando o pano de prato no ombro. Pegou o aparelho da mão dela e o analisou. — Não está funcionando? Será que tem que trocar a pilha?

— Ninguém aí. — El suspirou de novo, cabisbaixa. — Ah, como fui esquecer isso? — disse Hopper, ao lembrar que

Mike, Dustin, Lucas e Will tinham ido visitar a família fora da cidade. A gangue toda estava fora do alcance do novo walkie-talkie de El.

Ela pegou o aparelho de volta e testou os controles, aumentou e dimi-nuiu o volume, ligou e desligou. Ondas de estática irrompiam a cada nova confi guração.

— Cuidado — disse Hopper. — Foi um presente bacana. Ele se lembrou do próprio fracasso nesse quesito e suou frio. Hipo-

pótamos Comilões era um jogo muito infantil para El, constatação que o atingiu feito uma marreta no momento em que ela abriu o embrulho no dia anterior — uma bobagem em comparação com o walkie-talkie que os garotos se juntaram para comprar para ela.

Hopper estava fora de forma em termos de paternidade. Tinha comprado o jogo sem pensar, porque Sara adorava e...

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E El não era Sara. Ela nem percebeu o desconforto de Hopper, de tão focada que es-

tava no aparelho. Hopper retornou à pia, ligou a água quente e mergu-lhou alguns pratos na espuma.

— Você se divertiu ontem, não foi? — Ele olhou para trás. — El? A menina fez que sim e parou de apertar os botões do walkie-talkie. — Olha, todo mundo vai estar de volta amanhã. Se bobear — disse

ele, fechando a torneira —, você consegue falar com eles hoje à noite. Hopper começou a ensaboar a louça, enquanto ouvia El voltar à

cozinha com passos fi rmes. Olhou para baixo assim que ela reapare-ceu ao seu lado.

— Ei — disse, mergulhando mais alguns pratos. — Sei que você está entediada, mas às vezes é bom fi car entediada, vai por mim.

El torceu o nariz. — Bom fi car entediada? Hopper fez uma pausa, na esperança de estar no caminho certo

com aquela sua demonstração de sabedoria paternal improvisada. — Claro que é! Se está entediada, é porque está em segurança, e é aí

que surgem ideias. E é bom ter ideias, nunca são demais.— Bom ter ideias — ecoou El. Não era uma pergunta, era uma afi rmação. Hopper a fi tou de novo, quase vendo as engrenagens se movendo

na cabeça dela. — Certo — disse ele. — E ideias levam a perguntas. Também é

bom fazer perguntas. Hopper se virou para a janela, tentando esconder da fi lha o deses-

pero estampado no rosto. Também é bom fazer perguntas? Que diabo estava falando? Talvez tivesse tomado eggnog demais durante as festi-vidades, ou de menos.

El escapuliu da cozinha. Logo em seguida, Hopper escutou o cli-que da televisão. Deu uma espiada e viu que ela estava sentada no sofá, longe do televisor, mas que mesmo assim zapeava os canais de-pressa, todos exibindo uma tela estática multicolorida.

— Esse tempinho... Sinto muito, mas acho que a TV vai fi car um bom tempo sem funcionar. Quer jogar mais uma partida de Hipopó-tamos Comilões?

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A pergunta de Hopper foi respondida com silêncio. Ele voltou a dar uma espiada em El, que se revirou no sofá, encarando-o com um olhar que só poderia ser descrito como... descontente.

Hopper riu. — Foi só uma sugestão. Que tal ler um livro? Hopper terminou de lavar a louça e puxou a tampa do ralo da pia.

Enquanto a água escorria, enxugou as mãos e olhou pela janela. No refl exo, viu o sofá e a televisão ainda ligada, e nenhum sinal de El.

Ótimo, pensou. Não tinha muito o que fazer quanto à nevasca, mas talvez não fosse de todo mau fi car preso na cabana. O Natal tinha sido movimentado. El celebrou com os amigos, e Hopper aproveitou a oportunidade para fi car um pouco com Joyce. Ela parecia curtir a companhia dele. Jonathan, também.

Hopper se dirigiu à mesinha vermelha encostada na parede do outro lado da bancada da cozinha, onde tinha deixado a caixa aberta do presente fracassado. Na falta do que fazer, sondou se seria possí-vel jogar sozinho e puxou uma cadeira. Ele estava prestes a se sentar quando El ressurgiu do quarto, encarando-o com uma expressão tão séria que Hopper congelou.

— Está tudo bem? — perguntou ele, ainda segurando a cadeira.El inclinou a cabeça de lado, feito um cachorro ouvindo um som

impossível de ser captado pela audição humana, sem tirar os olhos de Hopper.

— Que foi? — Por que você é policial? Hopper pestanejou e respirou fundo. Foi pego de surpresa pela

pergunta. Aonde ela quer chegar com isso? — Nossa! — disse ele, passando a mão ainda úmida pelo cabelo.

— De onde veio essa pergunta?— Você disse que é bom fazer perguntas. — Ah, sim... É, eu disse isso, verdade. E é bom mesmo. — E então? Hopper deu uma risadinha e se debruçou no espaldar da cadeira. — Então... Olha, é uma boa pergunta... Só não sei se tem uma

resposta simples.

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— Não sei nada de você. Você sabe de mim. Hopper assentiu. — É mesmo... Verdade. Por fi m, sentou-se. El fez o mesmo, apoiando os cotovelos na mesa. Hopper refl etiu. — Não sei se eu queria mesmo ser policial. Pareceu uma boa ideia

na época. — Por quê? — Ah... — Hopper hesitou. Endireitou-se e esfregou a barba do

queixo. — Bom, eu não sabia muito bem o que fazer da vida. Tinha acabado de voltar do...

Hesitou de novo.Ah, não, ainda não é hora. Isso é assunto para outra conversa. Com um aceno de mão, mudou de assunto e continuou:— Queria fazer alguma coisa. Mudar alguma coisa. Ajudar as pes-

soas, acho. E eu tinha competências e experiências que poderiam ser úteis. Então virei policial.

— E aí? Hopper franziu as sobrancelhas. — E aí o quê? — Você mudou alguma coisa? — Ah... — Você ajudou as pessoas? — Ajudei você, não ajudei? El sorriu. — Onde você estava antes? Hopper balançou a cabeça. — Não sei se você está pronta para essa história. De repente, sentiu um leve aperto no peito, uma leve onda de adre-

nalina misturada com os efeitos reminiscentes do tradicional eggnog natalino, resultando em uma náusea alcoólica.

Foi a vez de El menear a cabeça. — É bom fazer perguntas — repetiu ela. Ela tinha razão, claro. Ele a acolheu, ajudou, protegeu. Juntos ti-

nham passado por coisas que ninguém seria capaz de imaginar e se tornado ofi cialmente uma família... Ainda assim, Hopper se deu conta

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de que ele era um mistério para a menina, tanto quanto ela era para ele naquela noite na casa de Joyce, quando a encontrou no ferro-velho com os meninos.

El baixou o olhar, claramente esperando por uma resposta. — Escuta, pequena, tem coisas que você ainda não está pronta

para ouvir e coisas que ainda não estou pronto para contar. El franziu a testa, concentrada. Hopper a observou, fascinado, ima-

ginando aonde a linha de raciocínio dela a levaria em seguida. — Vietnã? — perguntou ela, enunciando a palavra como se fosse

a primeira vez que fazia isso. Hopper levantou uma sobrancelha. — Vietnã? Onde você ouviu isso? El balançou a cabeça. — Eu li. — Você leu? — Em uma caixa. Debaixo do chão. — Debaixo do... — Hopper riu. — Você saiu explorando a casa? El fez que sim. — Bom, ponto para você. Eu tinha acabado de voltar do Vietnã.

Outro país, bem longe daqui. El se inclinou mais na mesa. — Mas... — Hopper parou por um instante. — Quer saber? Não

é uma boa ideia. — O quê? — Falar do Vietnã para você. — Por quê? Hopper soltou um suspiro. Mais uma boa pergunta. Mas qual seria a resposta? A verdade, concluiu Hopper, era que não queria falar sobre o

Vietnã, não porque fosse um trauma ou uma sombra em seu passa-do, mas porque era passado — e, mais do que isso, outra vida. Parecia até a vida de outra pessoa. Embora nunca tivesse parado para pensar muito no assunto, tinha plena noção de que compartimentalizava o passado em sua mente. Sim, o Vietnã tinha sido difícil, e ele tinha voltado diferente — como quase todo mundo voltava, claro —, mas a

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questão era que se tornara um assunto irrelevante. Não cabia mais a ele.

Ele aprendeu a aceitar que sua vida se dividia em dois capítulos apenas.

Antes de Sara. Depois de Sara. E nada mais importava. Incluindo o Vietnã. Ele só não sabia muito bem como explicar isso a El. — Porque o Vietnã foi há muito tempo. E bota tempo nisso! Não

sou mais essa pessoa. — Ele sorriu. — Olha, sinto muito, sério. En-tendo a sua curiosidade. E imagino que você queira saber mais sobre mim. Sou seu...

Ele hesitou. El levantou a cabeça, esperando pela resposta. Hopper suspirou, contente. — Sou seu pai agora. Tem muita coisa que você não sabe de mim,

verdade. Incluindo o Vietnã. Um dia vou te contar, quando você for mais velha.

El torceu o nariz. Hopper levantou a mão, esquivando-se da reta-liação que sabia que estava por vir.

— Você vai ter que confi ar em mim — disse ele. — Um dia vai estar pronta, e eu também. Vamos esperar esse dia chegar. Tá bom, pequena?

El mordeu o lábio e, por fi m, assentiu. — Ótimo! Olha, você está entediada, eu sei, e tem um monte de

perguntas. Isso é bom. Podemos conversar sobre outra coisa, que tal? Deixa só eu passar um café.

Hopper se levantou, foi até a cozinha e ligou a cafeteira, uma re-líquia que tinha encontrado em um dos armários e que, surpreen-dentemente, funcionava muito bem. Assim que começou a encher o compartimento de água, ouviu um baque.

El estava de pé, limpando as mãos na calça jeans. Na mesa, havia uma grande caixa de arquivo, rotulada com duas palavras escritas à mão:

nova york

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Hopper não via aquela caixa havia anos, mas sabia muito bem o que guardava. Retornou à mesa, puxou a caixa e olhou para El.

— Não sei se é uma boa ideia... — Você disse que podemos conversar sobre outra coisa. — Ela apon-

tou para a caixa. — Outra coisa. Pelo olhar e pelo tom de voz de El, Hopper sabia que, dessa vez,

ela não daria o braço a torcer. Certo. Nova York. Hopper se sentou e olhou a caixa. Pelo menos,

era uma história mais recente. Será que ela estava pronta? Ou melhor, será que ele estava? El se sentou à mesa, e Hopper tirou a tampa da caixa. Dentro, ha-

via uma série de documentos desorganizados, com uma pasta parda no topo, atada com dois elásticos vermelhos.

Ah. Ele enfi ou a mão na caixa e, sem tirar a pasta dali de dentro, puxou

os elásticos e abriu o documento. Uma grande foto em preto e bran-co o encarava — um cadáver numa cama, com uma camisa branca ensopada de sangue.

Hopper fechou a pasta, fechou a caixa e se sentou de volta. Olhou para El.

— Acho que não é uma boa ideia. — Nova York. — Olha, El... De repente, a tampa da caixa se abriu sozinha. Surpreso, Hopper

então encarou El. A expressão dela estava fi rme, imóvel, determinada. Ele estalou o pescoço. — Tá bom, tá bom! Você quer saber de Nova York, você vai saber

de Nova York. Ele puxou a caixa para mais perto. Dessa vez, ignorou a pasta par-

da e tirou o objeto que estava embaixo: uma grande carta de baralho, selada em um saco plástico, grampeado a uma fi cha com o detalha-mento da evidência.

Hopper fi tou a carta — não tinha nenhuma característica marcan-te —, então virou o saquinho e colocou a fi cha para trás. O verso da

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carta tinha apenas um símbolo, aparentemente desenhado à mão, com um traço preto e grosso: o contorno de uma estrela de cinco pontas.

— O que é isso? Hopper ergueu o rosto. A menina estava de pé, debruçada sobre a

caixa, curiosa. Ele tirou a caixa da frente dos dois e ergueu o cartão. — É só uma carta de um jogo bobo — respondeu, rindo. De re-

pente, sentiu o riso entalar na garganta e estudou de novo o símbolo. — Um jogo que você tiraria de letra.

El se sentou, encarando Hopper com um brilho no olhar.— Um jogo? — Calma. Uma coisa de cada vez.Hopper baixou a carta, tirou a caixa de cima da mesa e a colocou

no chão, ao lado de sua cadeira. Ainda ignorando a pasta com a foto, pegou uma pilha de documentos. No topo, encontrava-se uma carta de louvor do detetive-chefe do Departamento de Polícia de Nova York.

Hopper leu a data: Quarta-feira, 20 de julho de 1977. Respirou fundo e olhou para El.

— Antes de ser delegado em Hawkins, eu trabalhava na polícia de Nova York. Era detetive na divisão de homicídios.

A menina repetiu a palavra estranha. — Ah, sim — disse Hopper. — Homicídio signifi ca assassinato. A menina arregalou os olhos. Hopper bufou, temendo ter aberto a Caixa de Pandora. — Bom, no verão de 1977, aconteceu um negócio muito estranho...

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