cópia de número e sistema de numeração

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Page 1: Cópia de número e sistema de numeração
Page 2: Cópia de número e sistema de numeração

PROFESSORA: RENATA SCARPASSI RODRIGUES

NÚMERO E SISTEMA DE NUMERAÇÃO

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• Os sistemas de numeração da antiguidade • Sistema de numeração decimal • Senso numérico • Números

• Sugestões de atividades • Materiais • Jogos • Livro Didático

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Quando enfrentamos situações em que queremos saber "quantos", a nossa primeira atitude é contar.

Mas imagine agora se você não soubesse contar, imagine a sua

vida sem os números. E veja como seria difícil de vivermos sem usá-los.

Duvida? Então tente responder as seguintes perguntas sem

usar os números: a) Quantos anos você tem ? b) Qual a data do seu nascimento ? c) Que horas são ? d) Qual a sua altura ? e) Quanto custa o pão no seu bairro ? Conseguiu responder a alguma pergunta?

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Sistemas de numeração

• Egípcio – base dez

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Babilônico – posicional,

sexagesimal (base sessenta)

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Qual a diferença entre o 3 e o 62 no Sistema de numeração babilônico?

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Sistema de numeração Maia Base 20, símbolo zero (olho), valor

posicional, aditivo

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Romano (base dez)

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Esses sistemas de numeração são semelhantes ao nosso sistema?

Quais são as características do nosso sistema de numeração decimal?

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Sistema de numeração decimal

• Símbolos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 0

• Base dez: agrupamentos

• Valor Posicional - 232

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• Zero (posição vazia): 40 , 45

• Multiplicativo: 232 = 2 x 100 + 3 x 10 + 2

• Aditivo: 232 = 200 + 30 + 2

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Senso numérico É a percepção de diferenças entre quantidades

pequenas. Os seres humanos possuem senso numérico,

além da capacidade de contar, é claro. Mas nem

sempre os seres humanos souberam contar.

Há milhares de anos, a humanidade só conhecia os

números até três ou quatro.

Ainda hoje existem grupos primitivos que só conhecem

números muito pequenos. É o caso dos pigmeus da

África e dos índios botocudos do Brasil.

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E você?

A quantas anda o seu senso numérico?

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Estratégias de cálculo mental

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O fazendeiro e o corvo

Um fazendeiro decidiu matar um corvo, pois este fizera o ninho na chaminé de sua lareira, impedindo a saída da fumaça. Por várias vezes o homem tentou pegá-lo de surpresa, mas sempre que se aproximava o corvo fugia.

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Um dia o fazendeiro resolveu enganar a ave. Duas pessoas entraram no galpão próximo à chaminé e, depois de algum tempo, apenas uma saiu. O animal não se deixou enganar: fugiu e só voltou ao ninho após a saída do segundo homem.

A experiência foi repetida nos dias seguintes, com três e, depois, quatro pessoas. Não adiantou: a ave só voltou ao ninho depois da saída de todos.

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Finalmente, com cinco pessoas, o corvo "perdeu a conta". Não percebendo a diferença entre cinco (que entraram) e quatro (que saíram) ele voltou ao ninho assim que o quarto homem se retirou. Pobre corvo! Passou desta para melhor!

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E as crianças? Será que elas tem senso numérico como o corvo da história?

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É possível ajudar as crianças a formar a ideia de número, mas não devemos nos iludir: somente explicações não levam a criança à noção de número.

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Conservação de quantidades

Conservar um número significa pensar

que a quantidade continua a mesma quando o arranjo espacial dos objetos foi modificado.

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NÍVEIS DO PROCESSO DE

AQUISIÇÃO DO NÚMERO PELA CRIANÇA

Materiais: 20 fichas vermelhas

20 fichas azuis

A pessoa que realiza a experiência dispõe numa fileira aproximadamente 8 fichas azuis e pede a criança para colocar o mesmo número de fichas vermelhas.

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No nível 1 a

criança não

consegue fazer

um conjunto

com o mesmo

número.

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No nível 2 a criança consegue fazer um conjunto com o mesmo número, mas não consegue conservar essa igualdade.

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No nível 3 as crianças são conservadoras. Dão respostas corretas a todas as perguntas , não são confundidas por contra-argumentação.

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NÚMERO

“Número é uma relação criada mentalmente por cada indivíduo”. (p. 15)

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A CRIANÇA E O NÚMERO

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Quatro tópicos organizados por Kamii:

I) A natureza do número;

II)Objetivos para “ensinar” número;

III)Princípios de ensino;

IV)Situações escolares que o professor pode usar para “ensinar”

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I) A natureza do número Para Piaget, os conhecimentos

diferenciam-se, considerando suas fontes básicas e o modo de estruturação, em três tipos:

• Conhecimento físico;

• Conhecimento lógico-matemático;

• Conhecimento social (convencional);

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Como a matemática é ensinada hoje?

O desafio é trabalhar a matemática a partir de situações do cotidiano da criança.

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Segundo Piaget, existem dois tipos de abstrações:

• a abstração empirica (ou simples): que consiste em focalizar uma certa propriedade do objeto e ignorar outras;

• a abstração reflexiva: que envolve a construção de relações entre os objetos.

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A abstração reflexiva é usada para construir o conceito de número.

Assim, de acordo com Piaget, “número é uma síntese de dois tipos de relações que a criança elabora entre os objetivos (por abstração reflexiva). Uma é a ordem, a outra é a inclusão hierárquica.

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• Ordem: é importante para assegurar que não deixamos nenhum objeto sem contar, ou que não contamos um mesmo objeto duas vezes.

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• Inclusão hierárquica: capacidade de compreender que um está contido em dois, dois está contido em três, e assim sucessivamente.

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Exemplo:

• 1; 2; 3 e 4.

• 3=2+1, 4=3+1

• 15 pode ser lido:10+5

• 15 e 12, pode se efetuado

mentalmente assim:

10+10=20, 5+2=7. logo

resultado é 20+7, ou seja 27.

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O conceito de número é uma construção interna de relações, por isso, é preciso estimular nas crianças, a autonomia para estabelecer entre os objetos, fatos e situações todos os tipos possíveis de relação.

II) Objetivos para “ensinar” número

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Para Piaget, o desenvolvimento da autonomia deve estar no centro de qualquer proposta educativa.

Autonomia é o ato de ser governado por si próprio. O oposto de heteronomia que significa ser governado por outra pessoa.

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Assim, o conceito de número não pode ser “ensinado” as crianças pela via de apresentação e repetição desse conceito pelo professor.

É preciso que as crianças construam estruturas mentais para abarcar esse conceito e a melhor forma de fazer isso é estimulando-as a colocar todas as coisas em todos os tipos de relações.

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III) Princípios de ensino

Os princípios básicos do ensino são os aspectos gerais do processo de ensino que fundamentam teoricamente a orientação do trabalho docente.

Estes princípios também, fundamentalmente, indicam e orientam a atividade do professor rumo aos objetivos gerais e específicos.

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Estes princípios básicos de ensino são:

a) A criação de todos os tipos de relações; o educador deve encorajar a criança a estar alerta e colocar todos os tipos de objetos, eventos e ações em todas as espécies de relações possíveis.

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b) A quantidade de objetos:

I) O educador deve encorajar as crianças a pensarem sobre número e quantidades de objetos em situações que sejam significativas para elas;

II) O educador deve encorajar a criança a quantificar objetos e a comparar conjuntos;

III) O educador deve encorajar a criança a fazer conjuntos com objeto móvel.

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c) Interação social com os colegas e os professores:

I) O educador deve encorajar a criança a trocar ideias com seus colegas;

II) O educador deve imaginar como é que a criança está pensando e intervir de acordo com o que parece estar sucedendo em sua cabeça.

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IV) SITUAÇÕES ESCOLARES QUE O

PROFESSOR PODE USAR PARA “ENSINAR” NÚMERO

a) Vida diária

• A distribuição de materiais

• A divisão de objetos

• A coleta de coisas (bilhetes,

livros que as crianças levaram

para casa, etc.)

• Manutenção de quadro

• de registros

• Arrumação da sala

• Votação

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SUGESTÕES: • Contagem de objetos (lápis, palito, tampinhas). • Propor que a turma selecione uma coleção (a

longo prazo, durante o ano), pode ser chaveiros, tampinhas, brinquedos, etc.

• Desenvolver atividades com o calendário: • Quantos dias tem esse mês? • Que dia é hoje? (explorar o sucessor e

antecessor) • Quantos dias já se passaram? Pinte de

amarelo esses dias no calendário. • Quantos dias faltam para o final de semana?

Pinte de azul esses dias no calendário.

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b) Jogos em grupo

Muitos jogos em grupo proporcionam um contexto excelente para o pensamento em geral e para a comparação de quantidades. Abaixo há alguns exemplos:

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O JOGO E O TRABALHO COM

A MATEMÁTICA

O lúdico, jogo e brincadeira, é característica fundamental do ser humano. Nossa tendência é fazer tudo o que nos dá prazer. A criança aprende melhor brincando. Os jogos têm regras a serem seguidas mas permitem muitas combinações e respostas dos jogadores.

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As vantagens dos jogos em grupo envolvendo regras para o desenvolvimento do raciocínio lógico das crianças são muitas:

• exigem a interação entre os jogadores;

• motivam-nas a pensar e a lembrar-se de combinados numéricos – organização interna das estruturas lógicas: classes, relações de acordo com as diferenças e semelhanças.

• oportunizam a escolha, a competição e o limite.

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O trabalho com jogos deve ter o objetivo de:

• possibilitar a evolução na busca da autonomia pela criança, através de relacionamentos seguros nos quais o poder do adulto seja reduzido;

• Favorecer a habilidade da criança de descentrar e coordenar diferentes pontos de vista

• incentivar a curiosidade, a iniciativa e a criatividade da criança (que ela imagine e coloque suas idéias, formule problemas e relacione as coisas umas às outras)

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Constance Kamii diz:

As situações da vida diária apresentam oportunidade para as crianças estruturarem e definirem problemas dentro das ambiguidades do mundo real. Folhas de exercícios apresentam problemas pouco originais, incentivam obediência, passividade e aplicação mecânica de técnicas. Seu uso reforça a heteronomia natural da criança de tal modo que retarda o desenvolvimento da sua autonomia.

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Entendemos que Kamii nos chama atenção para priorizarmos as situações e vivências da vida diária da criança e não ficarmos presos somente a exercícios gráficos. Sabemos que estes também são necessários principalmente porque precisamos instrumentalizar os alunos para demonstrarem seu pensamento de forma gráfica, estabelecendo relações através do registro dos jogos e outras situações em sala de aula.

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LISTA DE JOGOS

• Faça a escolha dos jogos, cuidadosamente, de acordo com seus objetivos. De início, 2 ou 3, para trabalhar bem cada um.

• Jogos com baralho – batalha, rouba-monte, faça 10, etc.

• Jogo de tabuleiro – velha, trilhas, etc.

• Outros – dominó, varetas, memória, boliche, amarelinha, 5 Marias.

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• Explorar a manipulação de materiais como tampinhas, palitos, etc;

• Bases diferentes de dez: agrupar quantidades de dois em dois, três em três, cinco em cinco, dez em dez.

Explorar o jogo: • Por que você acha que o jogo tem esse nome? • Registro do jogo no caderno ou em cartaz

coletivo: • Represente o jogo em seu caderno (valorizar as

estratégias pessoais de representação pictórica escrita e numérica).

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• Número – necessidade de controlar as quantidades

• Numeral – é a representação da quantidade, por exemplo:

• Algarismos – é toda representação de um número que usamos para formar os numerais escritos.

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Sugestões de jogos

Jogo „nunca dez‟

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As pintas da joaninha

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A maior vence

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Corrida

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Um a mais, um a menos Dez a mais, dez a menos

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Ábaco

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Material Dourado

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Atividades Represente as quantidades:

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VIVÊNCIA:

Planejamento de aula

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Referências Bibliográficas • BITTAR, Marilena; FREITAS, J. M.. Fundamentos e metodologia de matemática

para os ciclos iniciais do ensino fundamental. Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 2005

• BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília. MEC/SEF, 1997.

• BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Vol. III, 1998.

• CENTURIÓN, M. Conteúdo e metodologia da matemática: números e operações. São Paulo: Scipione, 1994.

• IFRAH, Georges. Os números: a história de uma grande invenção. Tradução Stella Maria de Freitas Senra. São Paulo: Globo, 1992

• KAMII, Constance. A criança e o número: implicações educacionais da teoria de Piaget para a atuação com escolares de 4 a 6 anos. Tradução de Regina A. de Assis. Campinas, SP: Papirus, 1990.

• REIS, Silvia Marina Guedes dos. A matemática no cotidiano infantil: jogos e atividades com crianças de 3 a 6 anos para o desenvolvimento do raciocínio- lógico-matemático. Campinas, SP: Papirus, 2006. (Série Atividades).

• SMOLE, Kátia Stocco. Jogos de matemática de 1º a 5 ano.Porto Alegre: Artmed, 2007.

• TOLEDO. Marília. TOLEDO, Mauro.Didática de matemática: como dois e dois: a construção da matemática. São Paulo: FTD, 1997. (Conteúdo e Metodologia).

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Obrigada pela atenção!