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1 Professor: Hélio Hissa Mercado de Crédito e Mercado de Capitais

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mercado de capitais

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    Professor:Hlio Hissa

    Mercado de Crdito e Mercado de Capitais

  • *ADVERTNCIAO objetivo primordial deste trabalho o de apresentar ao estudante uma viso panormica sobre Economia Empresarial, a qual ser descrita de forma simples e clara, atravs de explicaes concisas, alm de oferecer ao leitor um considervel nmero de exerccios resolvidos.Obviamente, a teoria aqui exposta no dispensa e nem substitui a necessria leitura das obras clssicas elaboradas pelos grandes mestres da Cincia Econmica. Este trabalho constitui, sim, uma sntese da referida disciplina, esclarecendo os conceitos essenciais, com esquemas, frmulas e grficos elucidativos, cujo propsito facilitar o estudo aprofundado que o aluno far em seguida. Hlio Hissa

  • *ADVERTNCIAO objetivo primordial deste trabalho o de apresentar ao estudante uma viso panormica sobre Economia Empresarial, a qual ser descrita de forma simples e clara, atravs de explicaes concisas, alm de oferecer ao leitor um considervel nmero de exerccios resolvidos.Obviamente, a teoria aqui exposta no dispensa e nem substitui a necessria leitura das obras clssicas elaboradas pelos grandes mestres da Cincia Econmica. Este trabalho constitui, sim, uma sntese da referida disciplina, esclarecendo os conceitos essenciais, com esquemas, frmulas e grficos elucidativos, cujo propsito facilitar o estudo aprofundado que o aluno far em seguida. Hlio Hissa

  • 1 O mercado Monetrio e de Ttulos

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    1.1 A teoria Monetria 1.1.1 Instituies e Instrumentos de Poltica Moneria.

    1.1.1.2 - INSTIUIES: O Sistema Financeiro nacional possui dois subsistemas: o normativo e o da intermediao financeira.

    1.1.1.3 - O SUBSISTEMA NORMATIVO :engloba o Conselho Monetrio Nacional, o Banco Central do Brasil e a Comisso de Valores Mobilirios.

    O Conselho Monetrio Nacional (CMN) o rgo mximo do Sistema Financeiro Nacional e tem como finalidade formular a poltica de crdito, objetivando o progesso econmico e social do pas (criado em 1964).

    O Banco Central do Brasil , por meio de resolues, circulares, e instrues do CMN, fiscaliza, controla e regula a atuao dos intermedirios financeiros.

    A Comisso de Valores Mobilirios (CVM) possui carter normativo. Sua principal atribuio fiscalizar a bolsa de valores e a emisso de valores mobilirios negociados nessas instituies, principalmente aes e debntures.

  • 1 O mercado Monetrio e de Ttulos

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    1.1.1.4 - O SUBSISTEMA DA INTERMEDIAO FINANCEIRA: Existem instituies bancria e no bancrias. Instituies Bancrias so compostas pelo Banco do Brasil (que no mais autoridade monetria) e pelos bancos comerciais. J as Instituies no bancrias so compostas por:

    O Sistema Financeiro de Habitao que com a extino do BNH (criado em 1964) tem na Caixa (CEF) seu rgo mximo, a qual est atrelada ao CMN.

    As Caixas econmicas Estaduais e Sociedades de Crdito Imobilirio (Criadas em 1964) foram equiparadas CEF.

    Os Bancos de Desenvolvimento tem como principal agente o Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social e outros como o Banco do Nordeste e Banco da Amaznia. Atuam nas atividades econmicas do pas para sua promoo.

    Os Bancos de Investimentos que canalizam recursos de mdio e longo prazos para suprimento de capital fixo e de giro para as empresas.

  • 1 O mercado Monetrio e de Ttulos

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    1.1.2 Intrumentos de Poltica Monetria:

    1.1.2 .1 Controle de Emisses: O Banco Central controla, por fora de lei, o volume de moeda manual da economia, cabendo a ele as deerminaes das necessidades de novas emisses de moeda.

    1.1.2 .2 Depsito compulsrios ou Resevas Obrigatrias : Os Bancos Comerciais so obrigados a depositar no Banco Central um determinado percentual sobre os depsitos vista (depsito compulsrio), o que faz aumentar ou diminuir o volume de emprstimos feitos pelos bancos s pessoas fisicas e pessoas jurdicas.

    1.1.2 .3 Operaes de Mercado Aberto (open market): Consistem na compra e venda de ttulos pblicos ou obrigaes pelo governo. Quando o governo coloca seus ttulos para o pblico, o efeito reduzir os meios de pagamentos (tirar dinheiro em circulao no mercado, para evitar consumo,evitar inflao, etc.). Quando o governo compra ttulos do pblico, o efeito expandir a oferta de moeda em circulao (expandir os meios de pagamentos). 4.1.2 .4 Operaes de Redesconto: Englobam a liberao de recursos pcos comerciais, que podem ser emprstimos ou redesconto de ttulos. (tem red. de liquidez)

  • 1 O mercado Monetrio e de Ttulos

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    4.1.3 O Banco Central:

    O Banco Central foi criado em 1808 , e desde ento, tem sofrido inmeras modificaes. Posteriormente foi recriado em 1964, substituindo a antiga SUMOC (Superintendncia de Moeda e Crdito) e depois incorporou algumas funes que eram executadas pelo Banco do Brasil e pelo Ministrio da fazenda.

    Nos dias atuais, o Banco Central desenvolve as funes de agente financeiro do governo federal influenciando o funcionamento da economia brasileira. Suas principais atribuies so:

    1.1.4-O Banco Central no Mundo: funo bsica e atribuies: emitir papel-moeda; cuidar de tudo aquilo que diz respeito ao funcionamento do sistema financeiro e regular o servio de compensao de cheques; efetuar operaes de compra e venda de ttulos pblicos federais, como instrumento de poltica monetria, e efetuar operaes de crdito federao; efetuar o controle de capitais estrangeiros;Cuidar do funcionamento regular do mercado de cmbio e do equilbrio do balano de pagamentos; comprar e vender ttulos de sociedades de economia mista e de empresas do estado;

  • 1 O mercado Monetrio e de Ttulos

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    4.1.5 Moeda: definio e funes 4.1.5.1 Definio: (transaes, precauo, especulao)

    A moeda um meio de pagamento legalmente utilizado para realizar transaes com bens e servios. um instrumento previsto em lei e, por isso, apresenta curso legal forado (sua aceitao obrigatria) e poder liberatrio (libera o devedor do compromisso). Viabiliza o funcionamento de toda a economia, de maneira a satisfazer aos desejos de demanda dos vrios agentes.

    1.1.5.2 FUNES:

    1 A moeda constitui-se em instrumento (meio) de troca, promovendo intercmbio de bens e servios por outros. Se no existisse moeda, as relaes comerciais seriam efetuadas por trocas diretas (escambo)

    2 A moeda pode ser utilizada como medida de valor (ou unidade de conta). Serve, nesse aspecto , de parmetro para se apurar o valor monetrio da transao de bens e servios, permitindo inclusive comparaes.

    3 Outra funo da moeda que serve como reserva de valor, permitindo que os agentes econmicos mantenham seus patrimnios para uso posterior.

  • 1 O mercado Monetrio e de Ttulos

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    4.1.6 Copom O Copom foi criado h mais de dez anos, em junho de 1996. A deciso do Banco Central sobre os juros soberana e no precisa de aprovao do governo. Saiba como funciona o Comit de Poltica Monetria (Copom) do Banco Central:4.1.6.1 Definio: O Comit de Poltica Monetria (Copom) formado pelo presidente e os diretores do Banco Central, que se renem a cada 45 dias para fixar a taxa bsica de juros, a Selic.

    1.1.6.2 Objetivo do Copom: O objetivo das mudanas nos juros manter a inflao sob controle, ou seja, cumprir a meta de inflao para o ano. A deciso do BC sobre os juros soberana e no precisa de aprovao do presidente da Repblica nem do ministro da Fazenda. J a meta de inflao fixada pelo governo.

    1.1.6.3 Quando foi criado: Copom foi criado h mais de dez anos, em 20 de junho de 1996. A idia foi inspirada na experincia do banco central dos EUA, o Federal Reserve (Fed). Antes, o BC aumentava ou reduzia a taxa de juros sem comunicar diretamente o mercado. Com a mudana, segundo o BC, o processo se tornou mais transparente, o que melhorou a comunicao com o mercado financeiro. Atualmente, vrios pases seguem esse modelo.

  • 1 O mercado Monetrio e de Ttulos

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    1.1.6.4 Definio: O Comit de Poltica Monetria (Copom) formado pelo presidente e os diretores do Banco Central, que se renem a cada 45 dias para fixar a taxa bsica de juros, a Selic

    1.4.1.6.5 As reunies passo-a-passo: No primeiro dia, os chefes de departamento do BC fazem uma anlise da economia brasileira e internacional. No segundo dia, o mais importante, os diretores de Poltica Monetria e de Poltica Econmica, aps anlise das projees atualizadas para a inflao, apresentam suas propostas para mudar ou no a taxa Selic.

    1.1.6.6 As reunies passo-a-Quem faz parte do CopomDiretoria Colegiada do Banco Central do Brasil (o presidente do BC mais oito diretores). Tambm participam, apenas no primeiro dia da reunio, os chefes de alguns departamentos do Banco Central e alguns assessores, mas que no tm direito a voto

    1.1.6.7 Mudanas no Copom: Desde 1996, o Regulamento do Copom sofreu uma srie de mudanas no que se refere ao seu objetivo, periodicidade das reunies, composio, e s atribuies e competncias de seus integrantes. As metas de inflao, por exemplo, s foram adotadas em 1999.

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    1.2 O Mercado de Ttulos: funcionamento e caractersticas 1.2 .1 -O MERCADO FINANCEIRO

    o mercado onde os recursos excedentes da economia (poupana) so direcionados para o financiamento de empresas e de novos projetos (investimentos).

    No mercado financeiro tradicional, o dinheiro depositado em bancos por poupadores utilizado pelas instituies financeiras para financiar alguns setores da economia que precisam de recursos.

    Por essa intermediao, os bancos cobram do tomador do emprstimo (no caso as empresas) uma taxa spread -, a ttulo de remunerao, para cobrir seus custos operacionais e o risco da operao.

    Quanto maior for o risco de o banco no receber de volta o dinheiro, maior ser a spread.

  • 1 O mercado Monetrio e de Ttulos

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    1.2 O Mercado de Ttulos: funcionamento e caractersticas 1.2 .2 -O MERCADO DE CAPITAIS

    O mercado de capitais faz parte do mercado financeiro. Nele, os recursos dos poupadores so destinados promoo do desenvolvimento econmico de forma direta, isto , de projetos e empresas.

    no mercado de capitais que empresas que precisam de recursos conseguem financiamento, por meio da emisso de ttulos, vendidos diretamente aos poupadores/investidores, sem intermediao bancria.

    Dessa forma, os investidores acabam emprestando o dinheiro de sua poupana a empresas, tambm sem a intermediao bancria.

  • 1 O mercado Monetrio e de Ttulos

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    1.2 O Mercado de Ttulos: funcionamento e caractersticas 1.2 .2 -O MERCADO DE CAPITAIS

    O repasse dos recursos de poupadores/investidores s empresas pode ser feito de duas formas :

    Dvida: Os investidores compram ttulos emitidos pelas empresas que precisam de dinheiro.

    Esses ttulos do aos investidores o direito de receber a quantia emprestada, mais juros previamente determinados. Os ttulos so chamados de ttulos de dvida e esse mercado conhecido como mercado de renda fixa

    Aes: Tambm aqui os investidores compram ttulos emitidos por empresas. Mas os ttulos no garantem remunerao fixa aos investidores.

    A remunerao dos ttulos so os dividendos (parte do lucro que uma empresa de capital aberto distribui entre seus acionistas). Os investidores tornam-se scios da empresa. Esses ttulos so chamados aes e o mercado conhecido como mercado de renda varivel

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    4.2 O Mercado de Ttulos: funcionamento e caractersticas 1.2 .2 -O MERCADO DE CAPITAIS

    Entre o mercado de capitais e o mercado financeiro tradicional existem duas diferenas bsicas, que tornam o primeiro mais eficiente do que o segundo: No mercado de capitais a captao de recursos por empresas mais barata, pois no h necessidade do pagamento da spread aos bancos.

    Para o investidor vantajoso, pois ele pode desfazer-se do ttulo a qualquer momento, o que no seria possvel num emprstimo tradicional. Ou seja, se o investidor mudar de opinio quanto ao risco de investir em determinada empresa, pode vender os ttulos no mercado.

    Essa liquidez (facilidade de compra e de venda) reduz o seu risco de perda. Assim, o mercado de capitais faz com que o repasse de recursos dos poupadores s empresas seja mais interessante para ambas as partes .

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    1.2 O Mercado de Ttulos: funcionamento e caractersticas 1.2 .2 -O MERCADO DE CAPITAIS

    O mercado de capitais fundamental para o crescimento de um pas, pois sem ele muitos projetos no conseguiriam sair do papel por falta de capital e financiamento.

    Muitas empresas perderiam sua competitividade e dificilmente conseguiriam desenvolver-se. Poucas sobreviveriam num ambiente sem a injeo de capital de investidores.

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    1.2 O Mercado de Ttulos: funcionamento e caractersticas 1.2 .2 -O MERCADO DE CAPITAIS

    A colocao inicial dos ttulos no mercado chamada de lanamento no mercado primrio. Quando essa colocao feita pela primeira vez, no caso de aes, por exemplo, diz-se que a empresa est sendo listada em bolsa (em ingls IPO- Initial Public Offering). A negociao desses ttulos aps a oferta inicial feita em mercados secundrios especficos. No Brasil temos:

    As bolsas de valores para as aesA Cetip (Central de Custdia e de Liquidao Financeira de Ttulos Privados) para os ttulos de dvida das empresas.

    O Selic (Sistema Especial de Liquidao e Custdia).para ttulos pblicos,

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    4.2 O Mercado de Ttulos: funcionamento e caractersticas 1.2 .2 -O MERCADO DE CAPITAIS

    O QUE SO AES?Aes so as menores parcelas do capital de uma empresa. As aes so ttulos que no garantem remunerao predeterminada aos investidores. Como parte do capital de uma empresa, tm sua remunerao determinada pela capacidade da empresa em gerar lucro. Os detentores de aes so scios da empresa e, como tal, correm o risco de sucesso ou fracasso das estratgias adotadas pela mesma. Se o investidor mudar de opinio quanto capacidade da empresa em conseguir lucro no mercado, pode comprar ou vender os papis. Essa negociao feita nas bolsas de valores, um mercado livre e aberto. O funcionamento desse mercado regulado pela Comisso de Valores Mobilirios ( CVM), cujo objetivo garantir transparncia nos negcios realizados em bolsa e das informaes fornecidas pelas empresas.

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    1.2 O Mercado de Ttulos: funcionamento e caractersticas 1.2 .2 -O MERCADO DE CAPITAIS

    ORDINRIAS (ON) - Conferem a seu detentor, chamado de acionista, o direito de voto nas assemblias de acionistas da empresa. Na assemblia so definidas as estratgias de negcios, so escolhidos os conselheiros e os diretores da empresa. Os dividendos - parte do lucro que a empresa distribui entre seus acionistas - podem no ser prioritrios para esse tipo de ao.PREFERENCIAIS (PN) - O acionista no participa das decises estratgicas da empresa, mas por outro lado tem prioridade no recebimento de dividendos. Tambm em situaes em que a empresa entra em processo de falncia ou de dissoluo, esse acionista tem prioridade no recebimento dos recursos oriundos da venda dos ativos da companhia. As aes preferenciais so as mais procuradas por investidores, apresentando maior liquidez (facilidade de compra e de venda no mercado). Por isso, comum as aes preferenciais terem preo superior ao das ordinrias.

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