copa do mundo de 2014 e as perspectivas de desenvolvimento econÔmico - considerações
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A possibilidade de investir-se como o país sede de uma Copa de Futebol mundial aufere ao Brasil a probabilidade de alcançar extrema evidência no cenário global, tornando-se centro da atenção e despertando o interesse de milhões de pessoas de todos os continentes. Porém, os interesses que envolvem a decisão de uma empreitada deste tipo, estão relacionados a diversos fatores. Dentre eles, talvez o mais importante, seja o fato de um evento dessa amplitude abarcar as mais variadas áreas do país, fomentando e catalisando o desenvolvimento e a economia.TRANSCRIPT
COPA DO MUNDO DE 2014 E AS PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NO ESTADO DE PERNAMBUCO:
CASO DA CIDADE DA COPA EM SÃO LOURENÇO DA MATA.
1 O BRASIL E A COPA DO MUNDO 2014
A possibilidade de investir-se como o país sede de uma Copa de Futebol
mundial aufere ao Brasil a probabilidade de alcançar extrema evidência no cenário
global, tornando-se centro da atenção e despertando o interesse de milhões de
pessoas de todos os continentes. Porém, os interesses que envolvem a decisão de
uma empreitada deste tipo, estão relacionados a diversos fatores. Dentre eles,
talvez o mais importante, seja o fato de um evento dessa amplitude abarcar as mais
variadas áreas do país, fomentando e catalisando o desenvolvimento e a economia.1
1.1 O impacto sócio-econômico
Foi realizado,no estado do Rio de Janeiro, os Jogos Panamericanos e
Parapan-americanos Rio 2007 e em 2011 ocorrerão também os Jogos Mundiais
Militares. A Copa do Mundo de Futebol de 2014 acontecerá nas seguintes cidades e
respectivos estados: Rio de Janeiro ― Rio de Janeiro, São Paulo — São Paulo, Belo
Horizonte ― Minas Gerais, Porto Alegre — Rio Grande do Sul, Brasília ― Distrito
Federal, Cuiabá ― Mato Grosso, Curitiba ― Paraná, Fortaleza ― Ceará, Manaus ―
Amazonas, Natal ― Rio Grande do Norte, Recife ― Pernambuco e em Salvador —
Bahia. Esses eventos esportivos caracterizam-se como importantes meios de
1 SILVA, Renata Freitas da. Copa do Mundo de 2014 : a política externa brasileira em perspectiva. Disponível em: http://bdm.bce.unb.br/bitstream/10483/1071/1/2010_RenataFreitasSilva.pdf. Acesso: 02/jun/2011.
exposições mundiais, pois mostram um país e principalmente as cidades-sede, em
âmbito mundial. Como conseqüência, estes locais congregam diversas
possibilidades de servirem como expositores para a apresentação da imagem e das
oportunidades de negócio no Brasil. Os eventos esportivos com suas características
prioritariamente trans- profissionais, estão diretamente ligados a diversos segmentos
econômicos, deixando à sociedade a possibilidade de identificar e aproveitar as
oportunidades proporcionadas pelo meio. 2
De acordo com as estimativas previstas por CHIAS para a Copa 2014,
calcula-se em 500 mil o número de turistas internacionais que vão desembarcar para
assistir ao evento. Dessa forma, o Brasil vai ser notícia de grande interesse para
mais de 2 bilhões de pessoas ao redor do mundo. Se tivermos a capacidade de
informá-los sobre o país, seu potencial de negócios inovadores, além, é claro, da
sua dimensão continental, diversidades cultural e natural, será possível dinamizar a
internacionalização da produção de bens e serviços brasileiros no mundo do
esporte. 3
ALVES constata que existe necessidade de recursos provenientes de
linhas de crédito e incentivos a toda a cadeia produtiva vinculada ao segmento
esportivo; o incentivo à indústria nacional voltada ao esporte e às empresas de
serviço que atuam na área e que são de fundamental importância para o
desenvolvimento do esporte no país. No que tange ao financiamento das atividades
de empreendedorismo no campo do esporte há que se registrar que agências de
2 TERRA, Branca; BATISTA, Luiz A.; ALMEIDA, MARIZA e CAMPOS, Sérgio R. C. A Oportunidade de inovação no esporte é nossa! Polêm!ca, v. 10, n. 1, p 74 - 90 – , janeiro/março 2011Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Disponível em: http://www.polemica.uerj.br/ojs/index.php/polemica/article/view/86/169. Acesso: 2/jun/2011.3 CHIAS, JOSEP. Brasil 2014: uma visão a partir do marketing e do turismo. Disponível em http://www.gramado.onde.ir/component/content/article/8-variadas/1501-brasil-2014-uma-visao-a-partir-do-marketing-e-do-turismo. Acesso: 02/jun/2011.
fomento governamentais já estão implementando políticas públicas de incentivo à
inovação tecnológica nos esporte. 4
A Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP investiu cerca de R$ 10
milhões em pesquisas na área esportiva nos últimos três anos (Edital de 2007 do
programa de Subvenção Econômica) e lançou o Programa 2014 Bis, em outubro de
2010, para apoiar iniciativas ligadas aos Jogos Olímpicos e à Copa do Mundo que o
Brasil vai sediar. Segundo FINEP: “Essa é a oportunidade e a motivação de criar
C&T (ciência e tecnologia) para, finalmente, sermos protagonistas neste cenário, e
não apenas compradores de eventos e soluções esportivas”, afirma Ricardo Avellar,
coordenador geral de Excelência Esportiva da Secretaria Nacional de Esporte de
Alto Rendimento em entrevista à autora. Segundo ele, a FINEP abriu as portas para
o esporte com as iniciativas tomadas nos últimos três anos. Nesse período, a
agência do Ministério da Ciência e Tecnologia já concedeu cerca de R$ 10 milhões
para apoiar pesquisas e inovação no esporte. Em 2006, foi lançado o Centro de
Desenvolvimento do Esporte e do Lazer - CEDES. um edital com um total de R$ 4
milhões, específico para a área, visando o fortalecimento das redes federais Centros
de Excelência Esportiva – CENESP. A agência, com o objetivo de divulgar estas
informações, vem realizando workshop para apresentar o chamado Programa 2014-
BIS, que também envolve ações para as Olimpíadas de 2016. No momento em que
estão previstos investimentos em infra-estrutura e serviços para que o Brasil possa
receber estes dois eventos de grande porte, a FINEP encabeça o programa, que
envolve atuação mobilizadora e financiamento de projetos de inovação tecnológica
4 ALVES, José Antonio B. Cenário de Tendências Econômicas dos Esportes e Atividades Físicas no Brasil. IN: DACOSTA, LAMARTINE (ORG.). Atlas do Esporte no Brasil. Rio de Janeiro: Conselho Federal de Educação Física - CONFEF, 2006.
voltados para o esporte, um deles ligado à melhoria do desempenho dos atletas
brasileiros, o Laboratório Olímpico.5
Até agora, já foram selecionados 13 projetos de instituições de ciência e
tecnologia, visando a produção de negócios inovadores, para serem fomentados
pela agência. Em 2007, por iniciativa da Financiadora, o setor esportivo foi incluído
no edital do Programa de Subvenção Econômica, que destinou R$ 6,97 milhões a
cinco projetos. Ainda segundo FINEP: “agora, mais do que nunca, o esporte entrou
na lista de prioridades do Governo brasileiro”. Segundo Ricardo Leyser, secretário
de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, o orçamento da pasta cresceu mais de
três vezes desde a sua criação, em 2003. Desde então já foi investido R$ 1,4 bilhão
em mais de sete mil obras, que vão desde a construção de quadras esportivas em
escolas e espaços comunitários até a implantação de núcleos e centros de
excelência para o esporte de alto rendimento em diversos pontos do país. Por meio
da Lei Agnelo-Piva, que destina 2% do prêmio das loterias federais aos esportes
olímpico, paraolímpico, escolar e universitário, o Governo repassou ao Comitê
Olímpico Brasileiro (COB) R$ 433 milhões entre 2003 e2008, para a preparação de
atletas e equipes nacionais. Empresas estatais patrocinam modalidades como vôlei
de quadra e de praia, futsal, basquete, judô, handebol, tênis, automobilismo, surfe,
esportes aquáticos, atletismo, ginástica artística e esportes paraolímpicos. Enquanto
isso, o programa Bolsa-Atleta, criado em 2005, beneficiou três mil competidores
ainda sem patrocínio ano passado. “Nunca os atletas brasileiros tiveram tantos
recursos e condições para se preparar”, afirma Leyser. A sociedade deve utilizar
estes eventos como elementos capazes de impulsionar e estimular cada vez mais a
participação das pessoas em ações voltadas ao esporte e principalmente, na criação
5 FINEP, Financiadora de Estudos e Projetos. De olho no pódio, Brasil investe em tecnologias esportivas. Revista Inovação em Pauta – Capa: Esportes, Número 8, Nov 2009/Jan 2010.
de novos negócios de base tecnológica, oferecendo ao país um legado de educação
e trabalho em todas as áreas do conhecimento.6
6 TERRA, Branca; BATISTA, Luiz A.; ALMEIDA, MARIZA e CAMPOS, Sérgio R. C. A Oportunidade de inovação no esporte é nossa! Polêm!ca, v. 10, n. 1, p 74 - 90 – , janeiro/março 2011Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Disponível em: http://www.polemica.uerj.br/ojs/index.php/polemica/article/view/86/169. Acesso: 2/jun/2011.
2 O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
2. 1 O mercado de trabalho e questões correlatas
A capacidade do mercado de trabalho brasileiro para gerar empregos vem, desde há
muito, ocupando lugar de destaque no debate sobre a situação econômico-social do
país. Isso se deve, em boa medida, à forte pressão da oferta de mão-de-obra —
decorrente tanto de movimentos puramente demográficos quanto de alterações no
processo de decisão de ingresso no mercado de trabalho que acarretam mudanças
na taxa de participação;mas, também, e com conotação mais preocupante, ao
comportamento claudicante da demanda por trabalho, que acaba tolhendo a
geração líquida de postos de trabalho. Nos últimos tempos esse tema passou a
receber ainda mais atenção da sociedade em geral, em função não só da ascensão
da taxa de desemprego a patamares elevados, como da tendência de que ela venha
a experimentar elevações adicionais no curto prazo, implicando, conseqüentemente,
um expressivo aumento do contingente de desempregados. O debate a esse
respeito, de modo geral, baseia-se nos dados da Pesquisa Mensal do Emprego
(PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que cobre seis das
principais regiões metropolitanas (RMs) do Brasil — São Paulo, Rio de Janeiro, Belo
Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife — e, em menor escala, nas informações
da Pesquisa Mensal de Emprego e Desemprego (PED) existentes para diversas
metrópoles. Além do mais, o mercado de trabalho metropolitano não constitui núcleo
isolado dos demais, podendo haver fortes interações entre eles, por questões de
cunho econômico e/ou demográfico.7
7 RAMOS, Lauro; FERREIRA, Valéria. Geração de empregos e realocação espacial no mercado de trabalho brasileiro — 1992-2002. Disponível em: http://ppe.ipea.gov.br/index.php/ppe/article/viewFile/33/13. Acesso: 02/jun/2011
A economia do Nordeste tem apresentado durante sua história alguns
indicadores econômicos problemáticos, que representam entraves para o
crescimento econômico sustentável. Alguns exemplos dessas dificuldades podem
ser indicados pela renda per capita muito aquém do desejável, pelas altas taxas de
desigualdade de renda, além de alto grau de pobreza e baixos níveis de
investimento em educação. Embora ainda apresente esse quadro de elevada
desigualdade, a economia do Nordeste vem apresentando algumas melhoras. Nas
últimas décadas, a relação entre o PIB per capita do Nordeste e o do Brasil cresceu
de 41,8% para 56,1% (entre 1960 e 1999, respectivamente). Em parte, pelo menos,
esse crescimento provocou uma melhora no quadro enfrentado pela economia
nordestina, relativamente àquele experimentado pela economia brasileira como um
todo. Note-se ainda que nos últimos anos, o PIB per capita do Nordeste continua
crescendo relativamente mais que o do Brasil. A tabela 1 mostra a evolução desse
indicador nos anos de 2000 até 2004. Em 2000, o PIB per capita anual do Nordeste
era de R$6.000,00; já em 2004, esse valor cresceu para R$6.700,00. Um
crescimento de 11,7% durante todo o período, enquanto o PIB per capita do Brasil
como um todo aumentou apenas 2,8% durante esses mesmos anos. Ao longo do
período, também podemos observar uma mudança no comportamento da estrutura
produtiva do Nordeste. O setor agropecuário, que apresentava, em 1960, cerca de
30,5% do total produzido na região, passou para 9,1% em 1999. Enquanto isso, o
setor terciário (serviços) cresceu de 47,4% em 1960 para 64,3% do total do PIB
nordestino no ano de 1999. Esse intenso crescimento do setor de serviços fez com
que ele passasse a representar cerca de dois terços do produto interno bruto da
região. Como pode ser visto, o Nordeste tem diversificado mais a sua estrutura
produtiva, de modo que a agropecuária está perdendo espaço para os produtos
não.8
A economia do Nordeste, desde a década dos 1990, tem crescido pouco
acima da média nacional. Isso resulta da tendência que a economia nordestina
apresentou de ganhar participação em todos os grandes setores da economia,
notadamente na indústria, desde a década dos 1970. Esse desempenho se refletiu
em fatos novos observados por diversos especialistas em Economia Regional, entre
os quais Diniz (2008). Este autor, considerando a escala nacional como parâmetro
analítico, mostra que a indústria de transformação do Nordeste parece ganhar
importância em termos nacionais, num contexto de relocalização onde o emprego
industrial se revela favorável ao Nordeste. Os serviços acompanham essa dinâmica,
muito em função dos serviços modernos, mas com considerável peso do chamado
terciário subterrâneo. Em contrapartida, o setor primário nordestino tem perdido
participação para o avanço, no Centro-Oeste, da produção agropecuária,
notadamente aquela relacionada ao agrobusiness da soja e ao avanço da pecuária
rumo ao sudeste do Pará. Ao nível estadual, o desempenho da economia nordestina
entre 2002 e 2006 foi amparado no considerável crescimento das economias
maranhense e piauiense. Esses estados lideraram o crescimento do PIB da região
e, juntamente com o Rio Grande do Norte, tiveram desempenho acima da média
regional. O bom desempenho da economia do Maranhão se deveu a uma mudança
na estrutura produtiva em direção a uma maior adição de valor através do setor
secundário da economia, o mesmo ocorrendo com o Piauí e, em menor magnitude,
no Rio Grande do Norte. Esses estados foram relevantes no sentido de compensar o
8 CALDAS, Renata de M.; LIMA, João P. R. Análise das microrregiões nordestinas com sinais potenciais de aglomerações produtivas. Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos, Vol. 2, No 2 (2008). Disponível em: http://www.revistaaber.com.br/index.php/aber/article/view/19/21. Acesso: 02/jun/2011.
fraco desempenho das maiores economias da região: Bahia e Pernambuco. Este
último, a despeito de manter consolidada a posição de segunda maior economia do
Nordeste, se destaca por ter tido o pior desempenho entre todas as unidades
federativas do Nordeste, em termos de crescimento.9
Gráfico 1: Nordeste e EstadosTaxa média de crescimento PIB (Em %) (2002-2006)
Fonte: IBGE – Contas Regionais.
Uma investigação do PIB sob a ótica do valor adicionado pode fornecer
pistas que expliquem esse desempenho da economia pernambucana em relação a
seus pares regionais no período considerado, portanto, qualificando a análise. Entre
9 OLIVEIRA, Fábio P. de. Macroeconomia nordestina e dinâmica econômica recente de Pernambuco: perspectiva de mudança ou sinal de continuidade na estrutura produtiva estadual? Anais do Seminário Internacional sobre o Desenvolvimento Regional do Nordeste CICEF/UFPE. Recife-PE, 13 a 16 de outubro de 2009.Disponível em: http://www.centrocelsofurtado.org.br/2009/anais/ArtigoCompleto_FabioPimentel_Mesa3.pdf. Acesso: 02/jun/2011
2002 e 2006, o setor primário da economia pernambucana ganha participação na
conformação do produto interno bruto estadual. Isso significou, em termos relativos,
uma perda de participação dos serviços enquanto a indústria apresentava menor
queda na distribuição setorial do produto. Cabe ressaltar a importância, no âmbito do
setor terciário, da administração pública para a formação de valor na economia do
estado, o que termina por se tornar uma tendência para os Estados de base
econômica mais frágil da região. Quanto ao setor primário, o notável desempenho
da fruticultura irrigada na região de Petrolina fornece pistas desse ganho de
participação da agropecuária no PIB estadual.
De acordo com o estudo elaborado por OLIVEIRA:
“O que se pode concluir, parcialmente, é que o
desempenho macroeconômico de Pernambuco entre 2002 e
2006 se deveu à inércia do setor secundário na conformação
do PIB estadual. Assim, o setor primário – o mais dinâmico no
período recente, se observada a distribuição setorial do produto
– não deu conta de engendrar um crescimento do PIB em nível
semelhante ao dos estados onde o setor secundário ganha
participação, ou seja, Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte.
O comportamento do emprego no Nordeste corrobora o
desempenho macroeconômico dos estados da região.”10
Por fim, o que os dados parecem mostrar é que a indústria de
transformação tem peso considerável na geração de empregos formais em toda a
região, secundada pela construção civil e, nos casos de Sergipe, Bahia e Rio
Grande do Norte, pela relevância relativa e regionalmente superior da indústria
10 OLIVEIRA, Fábio P. de. Macroeconomia nordestina e dinâmica econômica recente de Pernambuco: perspectiva de mudança ou sinal de continuidade na estrutura produtiva estadual? Anais do Seminário Internacional sobre o Desenvolvimento Regional do Nordeste CICEF/UFPE. Recife-PE, 13 a 16 de outubro de 2009.Disponível em: http://www.centrocelsofurtado.org.br/2009/anais/ArtigoCompleto_FabioPimentel_Mesa3.pdf. Acesso: 02/jun/2011
extrativa. Dessa forma, para o entendimento do que ocorreu no setor secundário da
economia pernambucana torna-se desejável, na medida em que permite mediar a
análise entre o produto interno bruto de Pernambuco e o comportamento de suas
principais empresas no período, entender como se deu a dinâmica recente da
indústria de transformação deste estado. Nesse contexto de perda de participação
da indústria no PIB estadual, em termos de valor adicionado, a análise do valor da
produção industrial (VBP) pode complementar a qualificação parcial anteriormente
realizada e responder com maior precisão o porquê de a indústria ter tido um
desempenho desfavorável no período recente. Além disso, permite que sejam
apontados os setores mais relevantes da indústria pernambucana, de modo que seja
possível encadear logicamente a estrutura macroeconômica, industrial e empresarial
em Pernambuco. Na indústria de transformação, destacam-se a fabricação de
produtos alimentícios e de bebidas, na qual se insere a fabricação de açúcar. O bom
desempenho, traduzido no crescimento em termos médios a uma taxa de 5,8% ao
ano, contribuiu para aumentar a participação do segmento no valor da produção
entre 2000 e 2006. A fabricação de produtos químicos secunda a produção de
alimentos e bebidas, tendo uma participação no VBP da indústria de transformação
de 15,6% em 2006. Outro segmento de relevância para a composição do VBP
industrial é a metalurgia básica. Ambos os segmentos (química e metalurgia) tiveram
desempenho intermediário entre 2000 e 2006, porquanto acima da média da
indústria de transformação, no que diz respeito à taxa de crescimento anual do valor
da produção. 11
11 OLIVEIRA, Fábio P. de. Macroeconomia nordestina e dinâmica econômica recente de Pernambuco: perspectiva de mudança ou sinal de continuidade na estrutura produtiva estadual? Anais do Seminário Internacional sobre o Desenvolvimento Regional do Nordeste CICEF/UFPE. Recife-PE, 13 a 16 de outubro de 2009.Disponível em: http://www.centrocelsofurtado.org.br/2009/anais/ArtigoCompleto_FabioPimentel_Mesa3.pdf. Acesso: 02/jun/2011
Logo, em linhas gerais, o desempenho a indústria de transformação
pernambucana pode ser explicado a partir da rigidez de sua estrutura produtiva,
fortemente baseada no peso da fabricação de alimentos e bebidas, produtos
químicos e metalurgia básica. Não se quer dizer com isso que o estado é
especializado nesses segmentos; é exatamente a falta de especialização e a
diversidade produtiva, pouco considerável em termos de produção, uma carência
identificada na literatura para a promoção do desenvolvimento industrial no sentido
de prover ao estado posição competitiva frente à inserção no comércio inter-regional
e internacional.12
É por isso que o bom desempenho dos segmentos líderes é amortecido
pela dinâmica abaixo da média dos demais segmentos da indústria de
transformação estadual. Isso se traduz exatamente na taxa de crescimento negativa
para esse conjunto e na inexorável perda de participação desses segmentos no VBP
estadual entre 2000 e 2006. Em termos setoriais, reflete-se na perda de participação
da indústria no PIB estadual.
Araújo aponta a indústria como principal motor de crescimento do estado
e muito provavelmente de transformação da velha estrutura econômica industrial
pernambucana num futuro não muito distante, em virtude da dinâmica provocada
pelos novos segmentos industriais: indústria naval, petroquímica, siderurgia e pelo
pólo fármaco-químico. A evolução recente do valor bruto da produção e do número
de empregados na indústria de transformação pode ser cotejada com a massa
salarial. Esta evoluiu, de modo geral, em menor magnitude que o número de
empregados, muito em função do desempenho dos principais segmentos que
compõem a indústria de transformação pernambucana (alimentos e bebidas,
12 VERGOLINO, J. e MONTEIRO NETO, A. A economia de Pernambuco no limiar do século XXI. Editora dos Autores, Recife, 2002
produtos químicos e metalurgia básica). Em contrapartida, a massa salarial evoluiu
consideravelmente nos segmentos relacionados à fabricação de madeira, refino de
petróleo e derivados e máquina e equipamentos, ou seja, exatamente nos
segmentos que se destacaram na dinâmica ocupacional. Essa evolução pode ser
interpretada à luz das perspectivas criadas pelos investimentos apontados por
Araújo como potenciais modificadores da estrutura produtiva industrial de
Pernambuco. 13
O potencial dinâmico de uma localidade decorre da capacidade e da
iniciativa de empresários; da oferta de mão-de-obra local ou regional no mercado de
trabalho; da rede de comunicações e de informações da região; dos serviços
disponíveis; dos quadros que irão gerenciar as empresas e da própria estrutura
espacial. Nota-se, pois, a importância do local frente ao estadual/regional/nacional.
Em outros termos, o agente local (a empresa) torna-se o promotor do
desenvolvimento e ao agente supralocal (o Estado) cabe garantir as mínimas
condições para a acumulação. Deve-se ter em mente que as empresas respondem
a uma lógica de acumulação privada, não necessariamente alinhada aos anseios
sócio-econômico-ambientais da localidade em que atua. Muito necessárias para o
desenvolvimento econômico em qualquer escala territorial, as devem, contudo, ser
entendidas à luz dessa lógica. No contexto brasileiro, o desmaio do Estado a partir
da década dos 1980, e junto com ele do esforço em termos de políticas de
desenvolvimento regional, não permitiu quaisquer intermediações hierárquicas no
sentido de garantir à sociedade um beneficiamento a partir das atividades produtivas
desenvolvidas nos diversos espaços.
Para desenvolver uma pesquisa realista e de robustez sobre os impactos
regionais das empresas em Pernambuco, é preciso que se tenha acesso às bases
13 ARAÚJO, T.B. Pernambuco: contexto e conjuntura. Recife, 2008
de informações primárias que permitam a superação desses limites analíticos, que
vêm a se juntar com a já mencionada problemática sobre o local de atuação da
empresa. No período 2000-2006, a economia de Pernambuco teve o pior
desempenho entre as economias do Nordeste, em termos de crescimento. Isso se
deveu à perda de participação da indústria na composição do PIB estadual, ao
mesmo tempo em que a estrutura industrial permaneceu praticamente inalterada no
período. Isso se refletiu, quando da análise das empresas, em modificações
marginais na posição das principais empresas do estado. Portanto, não se pode
afirmar empiricamente que um horizonte de transformações está próximo, nem da
perspectiva da indústria, nem da perspectiva das empresas. Salienta Oliveira:
“recoloca o tema do planejamento regional em
pauta, se se quiser escapar à aleatoriedade imposta pelas
novas combinações de financeirização e revolução molecular-
digital [cujo] padrão é ubíquo e sua localização pode ser em
quase qualquer parte do mundo. Não cria cadeias produtivas
propriamente, mas ambientes”.14
Por isso, o esforço não deve se prender apenas à questão empírica. O
avanço dos estudos territoriais neste sentido precisa buscar referências em
questões como a fragilização dos pactos federativos, o uso de fundos públicos na
reprodução das elites e fortunas, bem como na estrutura, nas contradições e nas
fissuras do bloco de poder. Esse esforço permite entender a lógica de valorização e
reordenamento das oligarquias regionais no poder, ainda mais se carreado por um
corte específico regional.15
14 OLIVEIRA, Francisco de. As contradições do ão: globalização, nação, região, metropolização. In: Economia Regional e Urbana: contribuição teóricas recentes. DINIZ, Clélio C. e CROCCO, Marco (orgs.). Editora UFMG, 200615 BRANDÃO, C. Território e desenvolvimento: as múltiplas escalas entre o local e o global. Campinas, Editora da UNICAMP, 2007.
É nessa pista que devem ser desenvolvidos estudos baseados nas
empresas sob perspectivas macroeconômicas e regionais. Trata-se de uma agenda
de pesquisa que se interpõe como desafiadora, na medida em que representa um
importante subsídio para o avanço dos estudos em economia regional. Portanto, é
uma tentativa de entender as empresas a partir de uma dimensão social sem
negligenciar o papel que têm – nomeadamente as grandes e privadas – na
promoção do desenvolvimento local/regional. Em outros termos, trata-se de
entender de que maneira essas empresas podem (ou não) ser conduzidas no
sentido da promoção desenvolvimento baseado em eficiência social.16
2.2 Políticas governamentais de desenvolvimento em Pernambuco
Nos últimos anos, ou seja, de 2000 em diante, a economia de
Pernambuco, mesmo se defrontando com as limitações já expostas, vem
apresentando um desempenho um pouco melhor em termos de crescimento relativo.
Isso, comparando o crescimento estadual com o da economia brasileira, embora as
taxas médias tenham ficado nos limites do crescimento raquítico observado no Brasil
desde os anos 1980, ou seja, de 2,4% ao ano para Pernambuco e de 1,9% para o
Brasil, no período 1999/2003. Esse melhor desempenho relativo tem a ver, entre
outro fatores, com a atração de alguns investimentos para o Complexo Industrial
Portuário de Suape, com a expansão da fruticultura irrigada do entorno do município
de Petrolina e com a expansão das atividades têxteis e de confecções do Pólo
Caruaru/Toritama/Santa Cruz do Capibaribe. Além disso, observou-se nos anos
16 OLIVEIRA, Fábio P. de. Macroeconomia nordestina e dinâmica econômica recente de Pernambuco: perspectiva de mudança ou sinal de continuidade na estrutura produtiva estadual? Anais do Seminário Internacional sobre o Desenvolvimento Regional do Nordeste CICEF/UFPE. Recife-PE, 13 a 16 de outubro de 2009.Disponível em: http://www.centrocelsofurtado.org.br/2009/anais/ArtigoCompleto_FabioPimentel_Mesa3.pdf. Acesso: 02/jun/2011.
mais recentes uma recuperação da atividade álcool-açucareira e o incentivo ao
turismo. Além disso, merecem destaque em termos de crescimento no Estado a
consolidação de atividades terciárias de comércio atacadista, de serviços de saúde e
de informática. O complexo Suape, vale destacar, tem tido um papel importante nos
últimos anos para a economia de Pernambuco ao proporcionar uma certa
recuperação do papel de entreposto comercial do Estado agora pelo lado das
importações. Pela localização estratégica no Nordeste, Pernambuco tem se
posicionado com vantagens para atrair investimentos em centrais de distribuição,
por exemplo, afora o esforço de atrair para Suape projetos industriais com maiores
conexões externas. Esse esforço tem tido o suporte de políticas estaduais de
incentivos fiscais, na linha da chamada “guerra fiscal” que tem vigorado no Brasil já
há algum tempo. Em seguida apresentamos as linhas gerais de tais políticas. Uma
dessas linhas fica a cargo da Agência de Desenvolvimento estadual, a ADDiper,
que, além de buscar investimentos, desenvolve um Programa de Exportação para os
produtos do Estado. Tal programa objetiva diversificar a pauta de exportações do
Estado, aumentar o volume exportado, comercializar produtos com maior valor
agregado e dar apoio às empresas que buscam o mercado externo pela primeira
vez. O principal objetivo da ADDiper, no entanto, é a atração de investimentos
Segundo a Agência,
“(...) de 1999 a abril de 2004, por exemplo, 789
novos negócios foram atraídos para Pernambuco,
representando investimentos privados na ordem de R$ 7
bilhões. Estes investimentos geraram cerca de 48 mil
empregos diretos. Isso foi decorrente, por um lado, de uma
demanda dos próprios empresários e investidores que
procuram a ADDiper para ter apoio em seus empreendimentos
em Pernambuco. Mas, a maior parte dos novos investimentos
que chegam a Pernambuco foi captada pela atuação pró-ativa
da agência. O Governo de Pernambuco investiu na
modernização da infra-estrutura e criou um sistema de
incentivos fiscais competitivo e abrangente, que prioriza o
fortalecimento das cadeias produtivas e o uso da vocação
logística do Estado como diferencial competitivo.”17
Para dar suporte à ação da ADDiper, Pernambuco mantém um programa
de incentivos fiscais, o Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe),
que oferece vantagens para empresas com interesse em se instalar, ou mesmo
expandir sua capacidade, no Estado. Os incentivos têm prazo que variam de oito a
12 anos para atividades industriais. As centrais de distribuição, consideradas como
prioritárias, poderão ter 15 anos de incentivos sobre os impostos estaduais. O
Prodepe também oferece incentivos para empresas importadoras que negociem
com material acabado para distribuição atacadista, ou importem matéria-prima não
incentivada pelo programa. O Prodepe foi criado em 1995, sofrendo reformulação
em 1999, já tendo, até julho de 2004, apoiado 787 empresas. Outro instrumento de
incentivo à atração de investimentos no Estado é o Complexo Industrial e Portuário
de Suape, que dispõe de infra-estrutura para atender às necessidades dos
investidores e tem atraído um número significativo de empresas interessadas em
colocar seus produtos no mercado regional ou em exportá-los.
Note-se ainda que Suape agrega uma multi modalidade de transportes,
através de rodovias e ferrovias internas, aliadas a um porto de águas profundas com
redes de abastecimento de água, energia elétrica, telecomunicações e gás natural
instaladas em todo o complexo. Embora ainda aquém das expectativas e dos
elevados investimentos ali realizados, o complexo Suape, mesmo ainda inconcluso,
17 AGENCIA DE DESENVOLVIMENTO ESTADUAL ADDIPER. Disponível em: http://www.pe.gov.br/frames/index_addiper.htm. Acesso: 02/jun/2011.
é hoje um dos principais trunfos, embora estes não sejam muitos, da economia
pernambucana, que poderá ajudar a transformar sua base produtiva de forma mais
consistente. Entre os investimentos de maior dimensão previstos para se alojar em
Suape encontram-se uma refinaria de petróleo, um estaleiro de grande porte, um
pólo de poliéster, uma usina de re-gaseificação de gás natural e um terminal de
granéis sólidos, estando os três primeiros em estágio mais avançado de viabilização.
Caso sejam confirmados, esses investimentos poderão atrair para
Pernambuco outros projetos complementares e assim poderão ser preenchidos com
maior abrangência os elos inexistentes das cadeias produtivas do Estado, com as
repercussões favoráveis que lhes são associadas.
As linhas gerais da política de desenvolvimento de Pernambuco parecem,
assim, apontar na direção correta, abrangendo a atração de Essa prioridade
justifica-se por ser Pernambuco o segundo maior mercado consumidor da Região
Nordeste. Por conta da sua localização, Pernambuco tornou-se um pólo logístico na
Região, concentrando importações e sendo responsável pelo abastecimento de
vários Estados. Note-se que em um raio de 800 quilômetros, a partir do Recife,
estão as principais cidades do Nordeste. Segundo a ADDiper, de 1999 a meados de
2004, 96 centrais de distribuição se implantaram em Pernambuco. Gerando
investimentos, a expansão da infra-estrutura, a promoção de arranjos produtivos, o
suporte às exportações etc. Os recursos financeiros estaduais, entretanto, têm sido
muito escassos e usados de uma maneira pulverizada, sem alvos mais dirigidos em
termos de reforço da base produtiva local. Ademais não há incentivos diferenciados
e assim maiores preocupações com a desconcentração da base produtiva para
outras regiões do interior do Estado.
Afora isso, cabe realçar que não há indicações de preocupações mais
específicas da política de desenvolvimento de Pernambuco para com o Mercosul. A
menor repercussão deste bloco sobre as economias da região Nordeste, como já
apontado na literatura, pode estar condicionando o negligenciamento do Mercosul
nas linhas de políticas estaduais.Assim, apesar do discurso oficial um tanto
triunfalista, até aqui, vale observar, a performance da economia pernambucana tem
sido um pouco afetada para melhor, mas não tem sido estruturalmente alterada
pelos programas acima referidos. Isso, no entanto poderá ocorrer caso os projetos
anunciados para instalação em Suape sejam confirmados e entrem em operação e
se outros projetos de maior porte tenham continuidade ou venham efetivamente a
serem implantados no Estado. 18
18 OLIVEIRA, Maria Cristina G. Ciência e desenvolvimento em Pernambuco: tendências e oportunidades. Disponível em: http://dci2.ccsa.ufpb.br:8080/jspui/bitstream/123456789/441/1/GT%205%20Txt%208-%20OLIVEIRA,%20Maria%20Cristina%20G.%20Ciência%20e%20Desenvolvimento...pdf. Acesso: 02/jun/2011.
3 A CIDADE DE SÃO LOURENÇO DA MATA
O município de São Lourenço da Mata está localizado na Região
Metropolitana do Recife (RMR), limitando-se com as cidades de Paudalho, Jaboatão
dos Guararapes, Moreno, Recife, Camaragibe, Vitória de Santo Antão e Chã de
Alegria. Localizada a 18 km do Recife, a extensão territorial da cidade compreende
uma área de 264 km² e abriga quase 98. 402 habitantes, de acordo com dados
apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atualmente,
especula-se que a densidade populacional do município está acima dos 100 mil
habitantes, sendo destes 92% residentes na zona urbana, e 8% na zona rural. As
principais vias de acesso da cidade são as rodovias pavimentadas BR-408 - que
está sendo duplicada por iniciativa do Governo do Estado com recursos do
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) -, e a PE- 05. O clima da cidade é
do tipo tropical chuvoso, com verão seco. O período chuvoso começa no
outono/inverno tendo início em maio e término em agosto. A precipitação média
anual é de 1300,9 mm. A vegetação é predominantemente do tipo floresta
subperenifólia, com partes de floresta hipoxerófila. A economia formal do município
se compõe basicamente dos setores de comércio, serviços de pequenas e médias
empresas, e da administração pública.19
19 PREFEITURA DE SÃO LOURENÇO DA MATA. Site. Disponível em: http://www.slm.pe.gov.br/info_cidade.php. Acesso: 02/jun/2011.
4 PERSPECTIVAS ECONÔMICAS DECORRENTES DA COPA 2014 PARA O
MUNICÍPIO DE SÃO LOURENÇO DA MATA
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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