convivência e integração das gerações no ambiente da

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CONVIVÊNCIA E INTEGRAÇÃO DAS GERAÇÕES NO AMBIENTE DA IGREJA Igreja Batista em Jd. Helena – S. Paulo – SP Acampamento Pós-carnaval 2013 Pr. Eli da Rocha Silva Consulta Bibliográfica: Atualidades 2008/2009 (Juerp)

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Page 1: Convivência e integração das gerações no ambiente da

CONVIVÊNCIA E INTEGRAÇÃO DAS GERAÇÕES NO AMBIENTE DA IGREJA

Igreja Batista em Jd. Helena – S. Paulo – SP

Acampamento Pós-carnaval 2013

Pr. Eli da Rocha SilvaConsulta Bibliográfica: Atualidades

2008/2009 (Juerp)

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CONVIVÊNCIA E INTEGRAÇÃO DAS GERAÇÕES NO AMBIENTE DA IGREJA

TEXTO: EFÉSIOS 6.1-4A igreja é composta de pessoas de todas as faixas etárias, que

procuram viver unidas, entrelaçadas pela ação do Espírito Santo. Qualquer diferença deve ser resolvida nas bases do fruto do Espírito.

A relação entre jovens e pessoas maduras. É impensável que vivamos nossa experiência cristã à luz dos mecanismos discriminatórios da sociedade secular. O desprezo aos mais velhos não pode caracterizar nosso modo de proceder. Deus exige que os idosos sejam inseridos e integrados à nossa vida (Lv 19.32).

A relação entre pessoas maduras e jovens. A vida do jovem pode se tornar um pesadelo na igreja, se tudo o que os mais velhos quiserem for engessá-los com frases: “no meu tempo era diferente...”. Cada um vive o seu próprio tempo, e certamente, os tempos são diferentes.

Precisamos, como crentes, podemos chamar de mais velhos, tentar compreender os adolescentes e jovens da desta geração.

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ALGUMAS QUESTÕES EM RELAÇÃO AOS ADOLESCENTES:

Procurar entender a sua linguagem. Eles se comunicam por gírias, gestos, neologismos, códigos diversos.

Descobrir seus anseios mais profundos. Muitas vezes perdemos nossos adolescentes e jovens porque não conseguimos compreendê-lo na fase que precisa de muito mais apoio. Devemos observá-lo para ajudar quanto a busca das amizades, desenvolvimento de talentos e criatividade, programações atraentes, namoro, adoração, projetos novos.

Compreender seu mundo e seu estilo de vida. Muitas vezes temos dificuldades em compreender o mundo no qual gira a cabeça do adolescente. Se como pais e irmãos em Cristo pudermos entendê-los em seus conflitos e acomodação à própria vida, eles nos ouvirão, e seremos referenciais em suas vidas.

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ALGUMAS QUESTÕES EM RELAÇÃO AOS ADOLESCENTES:

Preservar seus valores de grupo. O adolescente cristão tem na igreja a sua primeira ideia de grupo; já do berçário eles aprendem sobre relacionamento e ideia de posse. Depois, as classes diversas de EBD, os grupos musicais, de teatro e coreografia. Talvez algumas coisas que eles gostem têm sido o nó na cabeça da liderança da igreja.

O que podemos fazer para ajudar os adolescentes na busca de uma vida cristã equilibrada: 1. Seja amigo sem consentir com o erro; 2. Invista com carinho e dedicação que certamente os frutos virão.

Não podemos pensar que a fase da adolescência seja uma fase de descuido, de falta de compromisso e de oba-oba.

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ALGUMAS QUESTÕES EM RELAÇÃO AOS JOVENS:

A igreja espera do jovem...para hoje. Mas será que temos dado a devida atenção à dinâmica da vida jovem? O jovem de hoje não é como o de outros tempos. Cazuza definiu tudo como sendo ‘vida louca vida breve’. Bem verdade que ele falava de sua própria vida

Dizem que hoje estamos vivendo a juventude chamada de Geração “Z”. Alguns diriam que é a geração ‘zzzzzzz’, porque eles gostam de dormir demais. A Geração “Z” é marcada pelo controle remoto, do click rápido, do X-box, do celular e de outras coisas instantâneas. Nas redes sociais os jovens criam as suas ‘networking’ e ‘netloving’.

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ALGUMAS QUESTÕES EM RELAÇÃO AOS JOVENS:

A juventude cristã também vive a influência da modernidade, do corre-corre e da falta de tempo. Assim, acabamos percebendo que a igreja acaba sofrendo com a vida acelerada da juventude.

Mas podemos acreditar que quem mais sofre é o próprio jovem, que não tem mais tempo para viver a sua vida cristã ‘como nos velhos tempos’, como dizem hoje os seus pais.

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ALGUMAS QUESTÕES EM RELAÇÃO AOS JOVENS:

O que fazer para atrair os jovens para momentos de maior comum entre eles e entre os demais membros da igreja.

Vejamos:Fazer uma viagem missionáriaPlanejar treinamento para evangelizaçãoPromover encontros que possam trazer

amigos da escola, trabalho e vizinhançaPromover atividades esportivas e de

confraternizaçãoPromover retiros

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ALGUMAS QUESTÕES EM RELAÇÃO AOS ADULTOS:

De meia idade: 35 a 55 anosadulto maduro : de 56 a 70 anos

terceira idade: acima de 71 Fase da meia idade (35 a 55 anos). O adulto

dessa fase pode viver uma realidade sócio-econômica e psicológico-familiar mais segura. Mas, por outro lado, podem surgir algumas crises, tais como:

Fracasso. No trabalho, no casamento ou em outros alvos da vida. Reduzidas as possibilidades para novos começos, alguns adultos de meia idade entram em pequenos períodos de tristeza, que se não cuidados, acentuam-se levando a um quadro depressivo.

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ALGUMAS QUESTÕES EM RELAÇÃO AOS ADULTOS:

De meia idade: 35 a 55 anosadulto maduro : de 56 a 70 anos

terceira idade: acima de 71 Problemas no casamento. Os cônjuges vão

ficando menos tolerantes e inflexíveis, o que torna possível o rompimento afetivo e matrimonial. A igreja não pode ficar imaginando que isso só acontece com as pessoas do ‘mundo’.

A saúde e a idade. O tempo passou, e com ele foi o vigor e o ânimo da juventude. O que fomos na juventude, nos dias de paquera e namoro já se foi; é preciso conviver com o que somos agora. Aparecem as dores, o cansaço físico e as limitações.

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ALGUMAS QUESTÕES EM RELAÇÃO AOS ADULTOS:

Filhos adolescentes. O conflito de gerações se instala na casa. Achamos que nossos filhos não nos entendem e eles acham que nós não os entendemos. Mas há também a crise de não ter gerado filhos; não são poucos os casais que nesta fase da vida rompem com o casamento.

Menopausa e andropausa. Este é um período nem sempre fácil de ser vencido e pode gerar depressão e ansiedade, além de desgaste relacional entre as pessoas envolvidas (cônjuges).

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ALGUMAS QUESTÕES EM RELAÇÃO AOS ADULTOS:

O “ninho vazio”. A ocupação com os filhos passou; talvez alguns casais digam: ‘e agora, o que vamos fazer?’. A casa ficou grande e o tempo também.

Nesta fase é possível o casal fazer novos planos, redescobrir a vida a dois. É bom aproveitar o tempo do “ninho vazio” porque logo o “ninho” vai encher-se de netos. Para muitos, os netos trazem de volta a alegria perdida com a saída dos filhos.

 

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ALGUMAS QUESTÕES EM RELAÇÃO AO ADULTO MADURO (56 A 70 ANOS).

Esta fase marca a saída da meia-idade, e quem sobreviveu ao período anterior pode usar as experiências para minorar os problemas que surgirão a partir de agora. Talvez seja muito pessimismo falar nos problemas que surgirão, mas na verdade, eles aparecem. Mas é possível vivenciar muitas possibilidades.

Algumas crises dessa fase: doenças prolongadas, a morte do cônjuge, sentimento de frustração, a própria idade avançada, a solidão etc. Mas diante desse quadro triste, ainda assim é possível vencer os problemas com a força que vem do Senhor. A igreja deve ter condições de acompanhar as pessoas nessa fase ajudando na superação dos problemas.

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ALGUMAS QUESTÕES EM RELAÇÃO AO ADULTO MADURO (56 A 70 ANOS).

O adulto maduro e a sua aposentadoria. Talvez a aposentadoria não permita a realização dos sonhos acalentados no tempo de atividade. Os recursos não são mais os mesmos e os gastos aumentam a cada dia (é uma conta que não fecha).

A própria questão da aposentadoria pode gerar tristeza, sentimentos de somenos importância, solidão ou mesmo inutilidade.

Também podemos, como igreja, criar situações que envolvam os idosos, para que eles possam maximizar sua autoestima e “na velhice ainda darem frutos” (Sl 92.14).

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CONCLUSÃO

Mais que conhecer quem são as crianças, os adolescentes, os jovens e os adultos, é necessário construir, aperfeiçoar e desenvolver estratégias ou possibilidades de ação, para maior integração entre as pessoas de todas as gerações.