CONVÊNIOS E DEMAIS AJUSTES

Ana Paula Leopardi Mello Bacchi Berenguel Procuradora do Município de Campinas

Diretora do Departamento de Assessoria Jurídica DAJ/SMAJ

FORMAS DE REPASSES PÚBLICOSContratos com prévia dispensa de

licitação – artigo 24, XIII, XX e XXIV da Lei n.º 8.666/93;

Convênios;Termos de Cooperação;Contratos de Gestão com a OS;Termos de Parceria com a OSCIP;Subvenções Sociais;Contribuições; ouAuxílios.

CONVÊNIO

Forma mais tradicional de participação da Sociedade Civil na execução de atividades públicas;

Conceito: Um acordo feito entre pessoas com interesses comuns (fins não lucrativos e não conflitantes) visando à execução de programas de trabalho, projeto, atividade ou evento de interesse recíproco com duração certa, em regime de mútua cooperação.

CONVÊNIO Cont...... Prévia autorização legislativa – LOM X CF;Cláusulas essenciais – prévia aprovação do

plano de trabalho proposto pela organização interessada – artigo 116 da Lei n.º 8.666/93;

Condições de Pagamento – situações que ensejam retenção;

Controle financeiro dos Convênios – conta corrente específica (aplicações financeiras);

Acompanhamento e Fiscalização das Despesas (artigo 113 da Lei n.º 8.666/93).

Convênio Cont...

São, portanto, aspectos fundamentais dos convênios:

Interesse comum entre os partícipes;Mútua cooperação dos partícipes (exigência de

contrapartida – valor econômico);Descentralização física

Convênio Cont...

Principal diferença entre convênio e contrato administrativo:

Convênio – interesse comum dos partícipes na execução do objeto;

Contrato – interesses diversos das partes: a Administração pretende a execução do objeto do contrato e o particular tem por objetivo receber o preço a ser pago.

Pontos de Diferenciação

Contratos Administrativos:Participantes: Contratantes;Interesses: Diversos e opostos: de um

lado, o objeto do contrato e, de outro, o preço a ser pago;

Licitação: necessidade de licitação prévia, ressalvados os casos previstos em lei

Pontos de Diferenciação

Convênios:Participantes: Concedente e Convenente;Interesses: Recíproco no acordo ajustado,

sem pagamento. Atingido o objetivo comum será usufruído pelas partes;

Licitação: Não há necessidade do processo licitatório para sua celebração. Recomendável: Processo de Seleção; Chamamento Público (experiência adotada pela SMEL).

Justificativa

Para celebração do convênio é preciso justificá-la para tanto precisamos nos questionar:Qual problema a ser solucionado?Qual o interesse recíproco?Por que há o interesse na execução do

objeto do convênio.

Convênios Cont.... O Plano de Trabalho deve conter, no mínimo, as seguintes

informações (artigo 116, § 1º da Lei n.º 8.666/93): Identificação do objeto a ser executado; Metas a serem atingidas; Etapas ou fase de execução; Plano de aplicação dos recursos financeiros; Cronograma de Desembolso; Previsão de Início e fim da execução do objeto, bem assim

da conclusão das etapas ou fases programadas; Se o ajuste compreender obra ou serviço de engenharia,

comprovação de que os recursos próprios para complementar a execução do objeto estão devidamente assegurados, saldo se o custo total do empreendimento for assumido pela entidade ou órgão concessor (PMC).

Plano de Trabalho

Deve conter o detalhamento das ações que serão executadas.

É documento definitivo para orientar a execução de todo o convênio e principalmente a prestação de contas.

Tem por finalidade orientar a execução das ações do convênio.

Plano de Trabalho

Para a descrição completa do objeto é preciso responder:Quais as características do objeto?Que metas serão alcançadas?Outras informações que completem a

definição do objeto.

Plano de Trabalho

Para a descrição das metas a serem atingidas: O que será realizado? Quantidade a ser

alcançada? Em que prazo?

Para definição das etapas ou fases de execução:Quais são as etapas ou fases? O que será

realizado em cada etapa ou fase?

Plano de Trabalho

Para elaboração do cronograma de execução do objeto:Quando iniciará cada etapa ou fase de execução

do objeto? Quando será concluída cada etapa ou fase de execução do objeto?

Para elaboração do cronograma de desembolso:

Quando e quanto será pago em cada fase de execução do objeto?

Plano de Trabalho

Para elaboração do Plano de Aplicação dos Recursos:

Qual valor necessário para a execução do objeto do convênio? Quanto será repassado pelo concedente? Em quantas parcelas? Qual valor da contrapartida (consiste em valor economicamente mensurável que será arcado pelo convenente como parte de suas obrigações no convênio)? Como será aplicado o valor da contrapartida? Em quantas parcelas?

BENS PERMANENTES ADQUIRIDOS COM RECURSOS PÚBLICOS REPASSADOS

- Deverão ser doados ao Município, ou ressarcidos em moeda corrente;

- Poderá ser permitida a posse com a finalidade de dar continuidade ao atendimento público (termo de permissão de uso);

- Poderá ser permitida a posse a outra entidade que dê continuidade ao programa.

Principais Falhas

Plano de Trabalho pouco detalhado;Orçamento subestimado ou

superestimado;Falta de comprovação da existência de

contrapartida.

CONVÊNIO Cont.... NOTA:

Os Convênios não devem ser utilizados para contratar serviços sem processo licitatório junto ao setor privado e sem que se atente às regras de transparência, tratamento equânime junto aos interessados e aos princípios constitucionais de impessoalidade e publicidade.

TERMO DE COOPERAÇÃO

Utilizado quando envolver apenas órgãos públicos;

Termo de Cooperação Técnica;Mais célere e informal;Há casos em que o Plano de Trabalho é

dispensável.

CONTRATO DE GESTÃO Aplicabilidade no Município de Campinas? Inexistência de

lei municipal. Lei Federal n.º 9.637/98.(reúne características de contratos e convênios)

Destina-se a transferir a gestão de função, órgão ou entidade pública para a iniciativa privada (entidade do terceiro setor que obtenha a qualificação de OS – ORGANIZAÇÃO SOCIAL na respectiva esfera de governo), porém apenas para entes que possuam capacitação aprovada pela Administração Pública com diretrizes que evidenciem a ênfase no atendimento do cidadão-cliente, nos resultados qualitativos e quantitativos, nos prazos pactuados e no controle social das atividades desenvolvidas e ainda reconhecidos e qualificados nos termos da lei específica.

CONTRATO DE GESTÃO Cont...Qualificação de OS: é uma certificação

emitida pelo Poder Executivo de cada esfera que habilita uma organização privada do terceiro setor a celebrar um ajuste, denominado Contrato de Gestão visando o gerenciamento de órgãos ou entidades que originalmente constituem responsabilidade direta daquele Poder.A área de governo do órgão/entidade a ser gerenciada deve fazer parte do rol previsto no respectivo diploma legal.

CONTRATO DE GESTÃO Cont....

As entidades qualificadas como OSs são declaradas como entidades de interesse social e utilidade pública para todos os efeitos legais.

Apenas uma habilitação que a entidade passa a possuir.

CONTRATO DE GESTÃO Cont...O Poder Executivo poderá qualificar como

OSs pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas:Ao Ensino;À Pesquisa científica;Ao Desenvolvimento Tecnológico;À Proteção e Preservação do Meio Ambiente;À Cultura; e/ouÀ Saúde.

TERMO DE PARCERIA Aplicabilidade no Município de Campinas?

Inexistência de lei municipal. Lei Federal n.º 9.790/99.

Tem efeito jurídico similar ao Contrato de Gestão; Destina-se à disponibilização de recursos públicos

para entidades do terceiro setor que obtenham a qualificação de OSCIP (ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO) e que execute, de modo permanente, os serviços ou atividades assemelhados aos realizados pelo Governo.

TERMO DE PARCERIA Cont....

Qualificação de OSCIP: é uma certificação emitida pelo Ministério da Justiça que habilita uma organização privada do terceiro setor a celebrar um ajuste, denominado Termo de Parceria, com um ente do Poder Executivo de qualquer esfera, visando a desenvolver projetos ou atividades complementares às que originalmente constituem responsabilidade direta daquele Poder.

TERMO DE PARCERIA Cont...

OSCIP: Apenas uma habilitação que a entidade passa a possuir.

DIFERENÇAS ENTRE SUBVENÇÕES SOCIAIS, CONTRIBUIÇÕES E AUXÍLIOS

Mediante portaria e sem contrapartida

Concedida por lei, sem exigência de contra-prestação direta em bens ou serviços (exige quando intergovernamental)

i

Independe de lei específica (a LRF exige)

e

Obs:

Transferência de receita de capital

Transferência de receita corrente ou de capital

Cobrir despesa de custeio

Objeto

Entidade sem fim lucrativo

Pessoas de direito público ou privado, sem fins lucrativos

Instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem fins lucrativos (co-financiamento)f

Partícipes

AuxílioContribuição

Subvenção Social

SUBVENÇÃO SOCIAL, CONTRIBUIÇÃO E AUXÍLIO Cont....

A regra é formalização do convênio ou instrumento congênere;

Conceitos Orçamentários/Financeiros: Despesas de Custeio: Receita Corrente:Receita de Capital:

PLANEJAMENTO – FASE 01 Avaliar os custos (é mais econômico do que ser for

realizado diretamente pelo Poder Público?) – a economicidade deverá ser demonstrada – exigência do TCESP;

Avaliar os benefícios envolvidos; Avaliar a estrutura (Poder Público x Entidade) – avaliar a

qualificação técnica da entidade e sua capacidade operacional;

Avaliar as demandas da população considerando o objeto pretendido;

Exigir a participação dos Conselhos Municipais; Analisar as Peças de Planejamento (PPA, LOA e LDO); Verificar se os princípios constitucionais serão atendidos

(artigo 37 da CF/88).

FASE 01 Cont... Proceder consulta aos conselhos; Estabelecer comissões que acompanhem o

objeto do repasse;A Entidade deve apresentar Plano de

Trabalho e os documentos de habilitação (jurídica e fiscal), plano este com objetivos e metas quantitativos e valorados;

Proceder à avaliação, à adequação e à aprovação (efetivadas pelo Poder Público);

EXECUÇÃO E CONTROLE – FASE 02

A Comissão/Conselho avaliam os resultados alcançados em relação às metas propostas;

(obs: servidores qualificados devem integrar as comissões avaliadoras);

O Poder Público deve efetuar controle concomitantemente.

FASE 02 Cont...

A atuação da Municipalidade não deve se restringir aos trâmites orçamentários e financeiros que antecedem a transferência das verbas aos parceiros.

Deve:Avaliar de forma técnica e equilibrada a

consistência dos projetos e dos planos de trabalho;

Acompanhar as ações e os resultados;Promover consistente exame das prestações de

contas (vedada a terceirização).

AVALIAÇÃO – FASE 03 Entidades prestam contas ao Poder Público;O Poder Público avalia os resultados

alcançados em relação às metas propostas;Analisa as despesas comprovadas; Emite parecer conclusivo; Estabelece prazo para sanar falhas;Aplica sanções às entidades;Comunica as irregularidades ao TCESP (se

não sanadas).

DOCUMENTOS INSTRUTÓRIOSCOMO INSTRUIR O PROTOCOLADO?Previsão Legal

Constituição Federal (regularidade fiscal - INSS); Decreto Municipal n.º 16.215/08; Instruções Normativas n.º 02/2008 do TCESP –

Convênios – artigos 33/40; Subvenções Sociais, Contribuições e Auxílios – artigos 47/51 (quando envolver recursos próprios (municipais), ainda que apenas parcialmente)

Portaria Interministerial n.° 507/2011 (aplicável quando envolver recursos);

DOCUMENTOS INSTRUTÓRIOS

Justificativa do Poder Público para firmar o convênio indicando:

A excepcionalidade desta opção;O critério de escolha do conveniado;As atividades a serem executadas;Realização de Chamamento Público

(preferencialmente).

DOCUMENTOS INSTRUTÓRIOS Plano de Trabalho estabelecido em conformidade com o § 1º do

artigo 116 da Lei n.º 8.666/93, proposto pela entidade e aprovado pelo Poder Público (identificando metas, etapas e plano de aplicação de recursos);

Minuta do Convênio a ser celebrado; Identificação da conta corrente específica pela entidade (em banco

oficial? E as Taxas?); Certificação da conveniada como entidade de utilidade pública e/ou

entidade beneficente de assistência social; Inscrição da entidade no CNPJ; Estatuto registrado da conveniada (objeto social compatível); Ata da Assembléia que elegeu seus representantes atuais; Documentos pessoais de seus representantes (RG/CPF); Demonstrativo e parecer técnico evidenciando que o convênio

representa vantagem econômica para a Administração, em detrimento da realização direta do seu objeto;

Declaração quanto a compatibilização e a adequação das despesas do convênio aos dispositivos dos artigos 15 e 16 da LRF (Lei Complementar n.º 101/00);

DOCUMENTOS INSTRUTÓRIOS Regulamento de Compras/Serviços a ser utilizado

pelo parceiro; Certidões de regularidade fiscal: Fazenda Municipal,

INSS e FGTS (artigo 195, § 3º da CF)

I

; e perante a Justiça do Trabalho;

Certidão de regularidade fiscal opcional: União; Cadastro da entidade junto ao setor de cadastro-

SMA; Identificação do valor a ser repassado; Identificação da fonte de recursos (federais, próprios

ou de convênio com outros entes da federação); Indicação da dotação orçamentária; Reserva no SIM/SIAFEM; Termo de Disponibilidade Financeira; Parecer Jurídico (DAJ/SMAJ);

Documentos instrutórios cont.. Autorização da autoridade competente (Decreto Municipal

n.° 17.518/12); Publicação no DOM; Formalização (Coordenadoria de Formalização de Ajustes

do DAJ/SMAJ); Termo de Ciência e de Notificação; Protocolo de remessa da notificação da celebração do

convênio à Câmara Municipal - artigo 116, § 2º da Lei n.º 8.666/93;

Publicação do extrato do convênio junto ao DOM – artigo 61, parágrafo único da Lei n.º 8.666/93 – condição de eficácia;

Notas de empenho vinculadas ao convênio; Prestação de Contas.

COMPETÊNCIA DO ÓRGÃO CONVENENTE (PMC)

C

Estabelecer a data limite para apresentação das comprovações anuais, data esta que não poder ultrapassar o dia 31 de janeiro do exercício seguinte à transferência dos recursos;

Proibir a redistribuição dos recursos repassados à conveniada (novo convênio por esta firmado é vedado);

Autorizar, a seu critério, de forma fundamentada, eventuais solicitações de prorrogação do prazo, para aplicação dos recursos e prestação de contas e desde que atendidas as exigências do § 2º do artigo 25 da LRF – Lei Complementar n.º 101/00.

COMPETÊNCIA Cont.... Fiscalizar a aplicação dos recursos e o

desenvolvimento das atividades correspondentes (é vedado terceirizar – trata-se de dever do gestor – Acórdão 826/2006 do TCU);

Exigir a indicação, no corpo dos documentos originais das despesas, do número do convênio e do órgão público convenente a que se referem, extraindo-se, em seguida, as cópias que serão juntadas nas prestações de contas;

Receber e examinar as comprovações apresentadas e, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar da data de seu recebimento, emitir parecer conclusivo nos termos do artigo 370 (DAS DISPOSIÇÕES FINAIS DAS INSTRUÇÕES DO TCESP n.º02/2008);

Execução - vedações

É proibido:Realizar despesas a título de taxa de

administração, de gerência ou similarCaracterística básica do convênio: somar

esforços para atingir objetivo comum (transferência de recursos/execução do objeto).

A Portaria Interministerial 507/2011 permitiu a utilização de parte dos recursos transferidos para custear despesas administrativas de entidades privadas sem fins lucrativos. Há exigências...

Execução – vedações cont...

Deverão ser cumpridas as seguintes exigências:- estar expressamente autorizada e

demonstrada no respectivo instrumento e no plano de trabalho;

- observar o limite máximo de 15% do valor do objeto.

Artigo 52, parágrafo único, da Portaria Interministerial 507/2011.

Execução – vedações cont...

Pagar servidor ou empregado público por serviços de consultoria ou assistência técnica;

Alterar o objeto do convênio;São possíveis alterações nas condições

relacionadas à execução do convênio durante a sua vigência desde que autorizadas pela autoridade competente.

Execução – vedação cont...

Utilizar os recursos em desacordo com o plano de trabalho ou em finalidade diversa da estabelecida no termo de convênio, ainda que em caráter de emergência (não é permitido retirar os recursos da conta corrente específica do convênio para pagar despesas estranhas, ainda que haja posterior devolução dos recursos).

Execução – vedações cont...

Realizar despesas em data anterior ou posterior a sua vigência ou efeitos financeiros retroativos, sob pena de se caracterizar a aplicação irregular dos recursos repassados;

OBS: poderão ser efetuados pagamentos em data posterior à vigência do convênio, desde que tenham sido autorizados pelo concedente e o fato gerador da despesa tenha ocorrido durante a vigência do instrumento pactuado).

Execução – vedações cont...

Realizar despesas com taxas bancárias, multas, juros ou correção monetária, inclusive as referentes a pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos

OBS: o pagamento de multas só é possível se o concedente não transferir os recursos na data prevista e os encargos financeiros forem os mesmos praticados no mercado. Neste caso, o convenente deve informar essa ocorrência em sua prestação de contas;

Execução – vedações cont...

Atrasar sem justificativa o cumprimento de etapas ou fases programadas;

Praticar atos que contrariem os princípios fundamentais da Administração Pública.

PRESTAÇÃO DE CONTAS Data limite: 31 de janeiro do exercício seguinte ao

recebimento do recurso;

Saneamento de eventuais irregularidades na comprovação – prazo máximo trinta dias;

Decorrido o prazo de trinta dias sem saneamento das irregularidades – suspensão de novos repasses aos inadimplentes, devolução do numerário pela entidade e comunicação ao TCESP (através do DAJ/COORDENADORIA DE APOIO TÉCNICO AO TCESP).

PRESTAÇÃO DE CONTAS Certidão indicando os nomes dos responsáveis pela

fiscalização da execução do convênio e respectivos períodos de atuação;

Certidão contendo os nomes dos dirigentes e conselheiros da conveniada e respectivos períodos de atuação;

Relatório anual da conveniada sobre as atividades desenvolvidas com os recursos próprios e as verbas públicas repassadas;

Relatório governamental (PMC) sobre a execução do objeto do convênio contendo comparativo entre as metas propostas e os resultados alcançados;

PRESTAÇÃO DE CONTAS Cont... Demonstrativo integral das receitas e despesas computadas por

fontes de recurso e por categorias ou finalidades dos gastos, aplicadas no objeto do convênio, conforme modelo TCESP – ANEXO 17;

Regulamento para contratação de obras e serviços, bem como para compras com emprego de recursos financeiros repassados à Conveniada;

Relação dos contratos, convênios e respectivos aditamentos, firmados com a utilização de recursos públicos administrados pela conveniada para os fins estabelecidos no convênio, contendo: tipo e número de ajuste, nome do contratado ou conveniado; data; objeto; vigência; valor e condições de pagamento

Conciliação bancária do mês de dezembro da conta corrente específica aberta em instituição financeira oficial, indicada pelo órgão público convenente, para movimentação dos recursos do convênio;

PRESTAÇÃO DE CONTAS Cont... Publicação do balanço patrimonial da conveniada,

dos exercícios encerrado e anterior; Demais demonstrações contábeis e financeiras da

conveniada; Certidão expedida pelo conselho regional de

contabilidade – CRC, comprovando a habilitação profissional dos responsáveis por balanços e demonstrações contábeis;

Parecer e relatório de auditoria das entidades beneficentes de assistência social;

Parecer conclusivo elaborado nos termos do artigo 370 DAS DISPOSIÇÕES FINAIS das INSTRUÇÕES TCESP.

PRESTAÇÃO DE CONTAS PRAZO PARA REMESSA AO TCESP- 90 dias após

o encerramento do exercício financeiro; EM RELAÇÃO A TODOS OS CONVÊNIOS?

Os de valor igual ou superior a R$ 2.500.000,00 há obrigatoriedade de remessa de todos os documentos elencados no artigo 122 das Instruções n.° 02/2008 (e os correlados em se tratando de

Termo de Parceria, Contrato de Gestão, etc..); Os de valores inferiores serão encaminhados

(juntamente com as contas) os pareceres conclusivos e demonstrativo de receitas e despesas – artigo 1°, § 5° das Instruções n.° 02/2008.

PRESTAÇÃO DE CONTAS

Entretanto, todos devem ser instruídos na forma apresentada para serem consultados quando da Auditoria anual do TCESP “in loco”, sendo, inclusive, objeto de requisições por ele emitidas.

SUBVENÇÃO SOCIAL, CONTRIBUIÇÃO E AUXÍLIO

As regras acima igualmente se aplicam;

Anexos 05, 06 e 07 das Instruções do TCESP.

Termo de Parceria

As regras quanto às prestações de contas são igualmente aplicáveis.

Em Campinas, embora não haja legislação Municipal há um caso de Termo de Parceria firmado com uma OSCIP – Banco Popular da Mulher – SMTR.

DADOS DE CONTATO

OBRIGADA!Estou à disposição!

TEL: (19) 2116-0257 (14ª andar PAÇO – última sala à esquerda)

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E-MAIL: anapaula.berenguel@campinas.sp.gov.br

Site TCESP: www.tce.sp.gov.br