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CONTROLE Secretaria da Controladoria-Geral do estado SOCIAL

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CONTROLE

Secretaria da Controladoria-Geral do estado

SOCIAL

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GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCOPaulo Henrique Saraiva Câmara

Governador do EstadoLuciana Santos

Vice-Governador do Estado

SECRETARIA DA CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADOÉrika Lacet

Secretária da Controladoria-Geral do EstadoCaio Eduardo Silva Mulatinho

Secretário Executivo da Controladoria-Geral do EstadoMaria Zélia Correia

Diretoria da Ouvidoria-Geral do EstadoElaboração:

Airton Lacerda Chaves JúniorGestor Governamental – Controle Interno

Colaboração:Maria Luciana da Silva

Coordenadora de Atendimento ao Cidadão - CACBruna Maria Bertoldo Matos da Silva

Gestora Governamental - Controle InternoJoão Paulo Advincula Valença Corrêa

Gestor Governamental - Controle InternoIsis Bethânia Andrade Silva

Gestora Governamental - Controle Interno

Secretaria da Controladoria-Geral do EstadoRua Santo Elias, nº 535 - Espinheiro

Telefone: (081) 3182-0800www.scge.pe.gov.br

www.transparencia.pe.gov.brwww.ouvidoria.pe.gov.br

www.lai.pe.gov.brtwitter: @scge_pe

instagram: @scge_pe

Expediente

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A Secretaria da Controladoria-Geral do Estado (SCGE) é um órgão do Poder Executivo do Estado de Pernambuco. A SCGE tem a missão de promover a melhoria da gestão pública por meio do fomento ao controle social, da transparência, da orientação ao gestor, da prevenção e combate à corrupção, em benefício da sociedade.

Entre os focos prioritários de atuação da secretaria estão a promoção da transparência, no âmbito da Administração Pública Estadual, e o fomento ao controle social, auxiliando na garantia da boa aplicação dos recursos públicos.

Conheça a Secretaria daControladoria-Geral do Estado

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Cidadania é o conjunto de direitos e deveres de um indivíduo que vive em sociedade, desde as regras de participação política até questões do dia a dia como o uso do espaço comum. O conceito de cidadania está intimamente ligado à ideia de que os interesses da coletividade servem de freio ao abuso do poder individual, conhecido popularmente como a “lei do mais forte”.

Mais importante que de�nir teoricamente o que é cidadania é entender como a sua prática é ao mesmo tempo simples e importante para todos nós. Quando alguém respeita o espaço dos idosos e de�cientes num estacionamento de automóveis ou num assento de um ônibus, está praticando cidadania, mesmo que não perceba.

Participar e �scalizar as ações da gestão pública é, sem dúvida, um ato de cidadania. Mas uma sociedade onde os indivíduos não se respeitam di�cilmente terá a disposição necessária para controlar as ações do Estado.

É a participação do cidadão na gestão pública: sugerindo política pública, �scalizando serviços, obras e ações, contribuindo com a boa aplicação do dinheiro público. O controle social é mais que um direito garantido pela Constituição Federal. É um dever permanente de toda a sociedade para garantir serviços públicos cada vez melhores, prevenir e combater a corrupção.

Essa participação pode ocorrer tanto na formulação de políticas públicas quanto na sua execução – caso em que o cidadão atua como verdadeiro “�scal”. Outras formas válidas para a expressão do “controle social” são: “Participação social”, “participação popular” ou “cidadania ativa”.

CIDADANIA

O que écontrole social?

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deve participar da vida pública. Esse “poder-dever” de

participar das decisões que interessam à coletividade corresponde justamente ao conceito de cidadania. É por isso que dizemos que o controle social é, acima de tudo, uma atitude cidadã.

O controle social tomou impulso no Brasil a partir do processo de redemocratização ocorrido nos anos 1980. A própria mobilização popular por eleições diretas, conhecida por “Diretas Já” foi um importante exemplo de controle social.

O grande marco do controle social na nossa história recente é a Constituição de 1988. Ela introduz vários instrumentos de participação popular na vida pública, como o plebiscito, o refendo, as leis de iniciativa popular e os conselhos de políticas públicas. Por isso, ganhou o apelido de “constituição cidadã”.

Apesar de não existir um marco histórico bem de�nido para o surgimento do controle social no mundo, é consenso de que se trata de uma consequência natural da democracia. A�nal, um cidadão sem direitos reconhecidos pelo Estado não tem como controlá-lo.

Assim, podemos falar de diferentes momentos históricos no ocidente relacionados ao fenômeno do controle social: a democracia grega e a república no império romano; renascimento na Europa e a revolução francesa contribuíram, ainda que indiretamente, com a ideia que qualquer pessoa pode e

Como surgiu o controle social?

E NOBRASIL?

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Comoexercer

o controlesocial?

Para prevenir e combater a corrupção.

Para melhorara qualidade do gasto público, evitando o desperdícios.

Para facilitar o alinhamento daspolíticas públicas aos anseios da sociedade.

Para fortalecer o regime democrático e a consciência cidadã.

Para que serve o

controle social?

Existem muitas formas de se praticar o controle social. Algumas já estão previstas na Constituição Federal e em leis especí�cas como espaços de participação social promovidos pelo Estado: audiências públicas, conselhos gestores de políticas públicas, entre muitas outras.

Por outro lado, temos iniciativas articuladas pelos próprios cidadãos: abaixo-assinados, mobilizações, protestos, projetos de lei de iniciativa popular, etc. Quando essa atuação é permanente e assume a forma de uma instituição, temos as organizações da sociedade civil.

Entre essas organizações, merecem destaque os observatórios sociais – organizações da sociedade civil que �scalizam sistematicamente as administrações públicas (prefeituras, principalmente) na execução de suas despesas.

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Nas audiências públicas, o poder público expõe um tema para debate com a população sobre a formulação de uma política pública, a elaboração de um projeto de lei ou a realização de empreendimentos que podem gerar impactos à cidade, à vida das pessoas e ao meio ambiente.

Geralmente, a Audiência é uma reunião com duração de um período (manhã, tarde ou noite), coordenada pelo órgão competente ou em conjunto com entidades da sociedade civil que a demandaram. Nela, apresenta-se um tema, e a palavra então é dada aos cidadãos presentes, para que se manifestem.

Conselhos de políticas públicas são órgãos colegiados de natureza permanente, com funcionamento previsto em lei. Geralmente são formados de forma paritária (a mesma quantidade de cadeiras para a sociedade civil e para o poder público) e atuam para mobilizar e �scalizar uma determinada política pública.

Podendo ser de caráter deliberativo – com poder de decisão, ou meramente consultivos, a existência dos conselhos foi decisivamente impulsionada pela constituição de 1988, com ênfase nas áreas de saúde, educação e assistência social.

Como exemplo importante de conselhos gestores, temos os Conselhos de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Pro�ssionais da Educação (Fundeb), um colegiado que tem como função principal acompanhar e controlar a distribuição, a transferência e a aplicação dos recursos do Fundo, no âmbito das esferas municipal, estadual e federal.

A característica principal de uma conferência é reunir governo e sociedade civil organizada para debater e decidir o que deve ser prioridade,

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A seguir vamos conhecer um pouco mais essas ferramentas para o exercício do controle social e suas principais características.

AUDIÊNCIAS PÚBLICIAS

CONSELHOS

CONFERÊNCIAS

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as principais questões e direcionamentos normativos, nas políticas públicas, nos próximos anos.

Como resultado, forma-se uma espécie de pacto para alcançar as metas e as prioridades estabelecidas. Além disso, reúne representantes de diferentes entidades e regiões do Brasil, em torno de objetivos comuns e abre um importante espaço para troca de experiências.

O próprio controle social foi tema de uma conferência: A 1ª Conferência Nacional sobre Transparência e Controle Social (1ª Consocial). Coordenada pela Controladoria-Geral da União (CGU), a conferência teve etapas preparatórias de julho de 2011 a abril de 2012 em todo o Brasil, mobilizando diretamente mais de 150 mil cidadãos representados por cerca de 1,2 mil delegados na etapa nacional, que ocorreu em Brasília entre 18 e 20 de maio de 2012.

O tema central "A Sociedade no Acompanhamento e Controle da Gestão Pública" teve como objetivo promover a transparência pública e estimular a participação da sociedade no acompanhamento e controle da gestão pública, contribuindo para um controle social mais efetivo e democrático.

O direito de cada cidadão ir às ruas é garantido pela Constituição e é um instrumento legítimo para o exercício do controle social e para a a�rmação do próprio regime democrático. As manifestações podem ocorrer por conta de um tema especí�co ou a partir de reivindicações mais variadas, como as históricas manifestações de junho de 2013, que iniciaram por conta de aumento de passagens e passaram a reivindicar muitos outros pontos.

Quando cidadãos se reúnem em torno de uma causa coletiva, de forma permanente e independentemente da vontade estatal, temos uma organização da sociedade civil: grupos, redes, fóruns, ONGs e movimentos sociais que atuam em diversas áreas , inclusive na promoção do controle social, como é o caso dos Observatórios Sociais, tratados no tópico seguinte.

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MANIFESTAÇÕES POPULARES

ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

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Observatório social é uma organização formada por cidadãos com o intuito de �scalizar sistematicamente o poder público através do acompanhamento do gasto público em todas as suas etapas. Os observatórios funcionam a partir do trabalho voluntário e reúne, além de cidadãos engajados, especialistas do setor público e do meio acadêmico.

No Brasil, merece destaque a Rede Observatório Social do Brasil – Rede OSB. Hoje, essa rede está presente em mais de 100 cidades brasileiras, espalhadas em 19 Estados diferentes, fazendo uso de uma metodologia de monitoramento das compras públicas em nível municipal, desde a publicação do edital de licitação até o acompanhamento da entrega do produto ou serviço, de modo a agir preventivamente no controle social dos gastos públicos.

São instrumentos à disposição do cidadão, geralmente promovidos pelo poder público, para facilitar o exercício do controle social. Normalmente esses mecanismos estão relacionados à transparência pública, mas é importante reforçar que sem a efetiva participação dos cidadãos, tais ferramentas não promovem o controle e as mudanças esperadas por toda a Sociedade.

Os portais de transparência são, sem dúvida, um dos mais importantes instrumentos de controle social à disposição do cidadão. No Brasil, o funcionamento desses portais seguem diretrizes da Lei da Transparência (Lei Complementar nº 131/2009). Esta lei introduz e amplia comandos de

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OBSERVATÓRIOS SOCIAIS

O que são ferramentas de controle social?

PORTAIS DE TRANSPARÊNCIA

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transparência na Lei de Responsabilidade Fiscal – L.C. 101/2000: “A transparência será assegurada mediante a liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e �nanceira, em meios eletrônicos de acesso público” (art. 48 da L.C. Nº 101/2000).

De um modo simples, podemos dizer que os portais divulgam as receitas e os gastos da Administração Pública, desde a previsão orçamentária até a prestação de contas. Informações sobre as leis orçamentárias, relatórios, contratos e gastos com pessoal também estão presentes nos portais de transparência.

Con�ra abaixo o link dos portais de transparência do governo de

Pernambuco e do governo federal:

A LAI regulamenta o direito constitucional de acesso às informações públicas. Essa norma criou mecanismos que possibilitam a qualquer pessoa o recebimento de informações públicas dos órgãos e entidades.

Qualquer pessoa pode realizar um pedido de acesso à informação, obrigando o órgão público a fornecer a informação solicitada em até 20 dias. Esse prazo poderá ser prorrogado por mais 10 dias, desde que haja uma justi�cativa para a extensão. A informação pública só poderá ser negada quando se encaixar em uma das hipóteses de sigilo, previstas na própria LAI.

Lei de Acesso à Informação (LAI)

WWW.TRANSPARENCIA.PE.GOV.BR

WWW.TRANSPARENCIA.GOV.BR

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A ouvidoria é um importante instrumento de controle social, funcionando como um amplo canal de diálogo entre o Estado e o cidadão. As ouvidorias recebem Pedidos de Acesso à Informação, elogios, reclamações, denúncias, solicitações e sugestões, que

COMO FAZER UM PEDIDO DE ACESSO A INFORMAÇÃO?

Ouvidoria

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Na página principal,click no link

“ACESSAR FORMULÁRIO”

02 - LINKFaça o cadastro

03 - CADASTRO

Acesse o formulário registro de manifestação

04 - FORMULÁRIO

Encaminhe pedido de acesso a informação.

05 - ENCAMINHAR

Acesse o endereço eletrônico

WWW.LAI.PE.GOV.BR

01 - ACESSO

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devem ser devidamente protocoladas para que os responsáveis pelo tema na Administração pública possam responder tempestivamente os cidadãos.

A ideia maior é que a voz do cidadão não “entre por um ouvido e saia pelo outro!”. A�nal, a escuta do cidadão é um a oportunidade de a gestão aprimorar seus serviços em todos os aspectos.

COMO FAZER UMA MANIFESTAÇÃO NA OUVIDORIA GERAL DO ESTADO?

LIGUE 162 OU

ACESSE O ENDEREÇO ELETRÔNICOWWW.OUVIDORIA.PE.GOV.BR

rEGISTRE A MANIFESTAÇÃO

ENCAMINHE A MANIFESTAÇÃO

ACOMPANHE A MANIFESTAÇÃO

NA PÁGINA PRINCIPAL CLICK NO LINK“FAÇA SUA MANIFESTAÇÃO”

ACESSE O FORMULÁRIO“REGISTRO DE MANIFESTAÇÃO”

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LIGUE 162