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CONTRATUALIZAÇÃO E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE 1

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CONTRATUALIZAÇÃO E CONTRATAÇÃO

DE SERVIÇOS DE SAÚDE 1

DA REGULAÇÃO ASSISTENCIAL

• A regulação assistencial

compreende a função de gestão

que tem como foco específico a

―disponibilização da alternativa

assistencial mais adequada” às

necessidades do cidadão, de

forma equânime, ordenada,

oportuna e qualificada.

2

REGULAÇÃO

FERRAMENTA: VÍNCULOS

FORMAIS.

“CONVÊNIOS E CONTRATOS”

SITUAÇÃO ATUAL NO BRASIL:

GRANDE NÚMERO DE

MUNICÍPIOS COM SITUAÇÃO

IRREGULAR.

3

FLUXO DA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS

CADASTRO

NECESSIDADE

COMPLEMENTAR

OUTROS NÍVEIS

DE GOVERNO

PRÓPRIAS

UNIDADES

PÚBLICAS

NECESSIDADE

DE SERVIÇOS

PPI (PGASS)

CAPACIDADE

INSTALADA

DESENHO DE REDE

SIM NÃO

CONSÓRCIOS

4

FLUXO DA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS

NECESSIDADE

COMPLEMENTAR

CONTRATOS

CONVÊNIO PRIVADAS SEM

FINS LUCRATIVOS (Prioridade na Contratação)

PRIVADAS COM

FINS LUCRATIVOS

CHAMAMENTO

PÚBLICO

(inexigibilidade)

LICITAÇÃO

(LEI Nº 8666/93)

CONTRATO DE GESTÃO

(Organizações Sociais)

NÃO SIM

FIM DO PROCESSO

PRIORIDADE

5

CONTRATUALIZAÇÃO. NEOLOGISMO

A Contratualização consiste em todas as

relações pactuadas e formalizadas entre

gestores ou destes com prestadores de

serviços de saúde, com estabelecimento de

obrigações recíprocas; e também abarca

formas de repasse de recursos financeiros,

como as habilitações nas condições de

gestão, os termos de compromisso entre

entes públicos, os consórcios interestaduais,

os contratos e convênios.

6

PORTARIA Nº 3.410, DE 30 DE DEZEMBRO DE

2013

Estabelece as diretrizes para a contratualização de hospitais no

âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) em consonância com a

Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP).

Art. 3º Os entes federativos formalizarão a relação com os hospitais

públicos e privados integrantes do SUS sob sua gestão, com ou sem fins

lucrativos, por meio de instrumento formal de contratualização.

Parágrafo único. A contratualização tem como finalidade a formalização

da relação entre gestores públicos de saúde e hospitais integrantes do

SUS por meio do estabelecimento de compromissos entre as partes que

promovam a qualificação da assistência e da gestão hospitalar de acordo

com as diretrizes estabelecidas na PNHOSP.

7

LEGISLAÇÃO PERTINENTE:

CONSTITUIÇÃO FEDERAL – ART. 199 § 1º:

Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma

complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes

deste, mediante contrato de direito público ou convênio,

tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins

lucrativos.

8

LEI Nº 8.080/90

Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para

garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada

área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá recorrer aos

serviços ofertados pela iniciativa privada.

Parágrafo único. A participação complementar dos serviços

privados será formalizada mediante contrato ou convênio,

observadas, a respeito, as normas de direito público.

Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas

e as sem fins lucrativos terão preferência para participar do

Sistema Único de Saúde (SUS).

9

PORTARIA Nº 1.034 DE 05 DE MAIO DE

2.010:

Dispõe sobre a participação complementar das instituições

privadas de assistência à saúde no âmbito do Sistema Único

de Saúde.

...............................................................

Art. 5º As entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos

deixarão de ter preferência na contratação com o SUS, e

concorrerão em igualdade de condições com as entidades

privadas lucrativas, no respectivo processo de licitação, caso

não cumpram os requisitos fixados na legislação vigente.

10

Art. 2º - Disponibilidade de assistência

insuficiente = complementação.

“§ 3º - A necessidade de complementação de

serviços deverá ser aprovada pelo Conselho de

Saúde e constar no Plano de Saúde

respectivo.”

Aprovada é diferente de autorizada.

ATO DE GESTÃO!

11

ART. 3º - INSTRUMENTOS DE

FORMALIZAÇÃO DA

COMPLEMENTARIDADE:

CONVÊNIO;

CONTRATO ADMINISTRATIVO;

CONTRATO DE GESTÃO

( LEI FEDERAL Nº 9.637 DE 15 DE MAIO DE 1998)

Dispõe sobre a qualificação de entidades como organizações sociais,

a criação do Programa Nacional de Publicização, a extinção dos

órgãos e entidades que menciona e a absorção de suas atividades por

organizações sociais, e dá outras providências. 12

Convênio

Convênio é acordo, mas não é

contrato (......) no contrato há sempre

duas partes; uma que pretende o objeto

do ajuste ( a obra, o serviço); uma outra

que pretende a contraprestação

correspondente ( o preço ). No

convênio não há partes, mas sim

partícipes com as mesmas pretensões.

HELY LOPES MEIRELLES

13

DECISÃO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

DE SÃO PAULO.

OBJETO – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE EXAMES

COMPLEMENTARES DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA E

DE DENSITOMETRIA ÓSSEA.

MANIFESTAÇÃO DA UR – “IRREGULARIDADE DO

PROCEDIMENTO. ARGUMENTOU QUE O AJUSTE NÃO

SE CARACTERIZA COMO CONVÊNIO, MAS SIM, COMO

CONTRATO STRICTU SENSU, POR ENTENDER QUE

EXISTE NO MERCADO DIVERSAS EMPRESAS QUE

PRESTAM OS SERVIÇOS QUE FORAM CONVENIADOS, E,

POR ISSO, DEVERIA A ORIGEM TER ABERTO REGULAR

PROCEDIMENTO LICITATÓRIO.” 14

ASSESSORIA TÉCNICA JURÍDICA – ACOMPANHOU O

ENTENDIMENTO;

SECRETARIA DE DIRETORIA GERAL DIVERGIU:

“...OS REQUISITOS BÁSICOS E AS EXIGÊNCIAS PARA A

CELEBRAÇÃO DO CONVÊNIO FORAM DEVIDAMENTE

PREENCHIDOS (....) OBSERVO QUE PARA SE FIRMAR UM

CONVÊNIO É IMPORTANTE QUE A INSTITUIÇÃO NÃO

POSSUA FINALIDADE LUCRATIVA E QUE OS INTERESSES

DAS PARTES SEJAM COMUNS E COINCIDENTES, MOTIVO

PELOS QUAIS SE INFERE QUE AS VERBAS REPASSADAS

NÃO POSSUEM NATUREZA DE REMUNERAÇÃO E

SERÃO UTILIZADAS INTEGRALMENTE PARA OS FINS

ALMEJADOS, SENDO MANTIDA A NATUREZA DE

DINHEIRO PÚBLICO.” 15

REGIME DE COMPETÊNCIAS PARA A REGULARIZAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

AS COMPETÊNCIAS DE FISCALIZAÇÃO:

COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO PARA FISCALIZAR A APLICAÇÃO DE RECURSOS ( ARTIGO 71, VI CF ):

• VERIFICAÇÃO DO EFETIVO EMPREGO DOS RECURSOS EM SUA DESTINAÇÃO E LOCALIDADE;

• VERIFICAÇÃO DA EFETIVA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS;

• COIBIÇÃO DE DESVIOS DE VERBAS;

• CORRETA PRESTAÇÃO DE CONTAS QUANTO AOS RECURSOS RECEBIDOS

16

REGIME DE COMPETÊNCIAS PARA A

REGULARIZAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO (OU DO MUNICÍPIO ) PARA

FISCALIZAR CONTRATOS CELEBRADOS EM SUA ESFERA DE GOVERNO

• REGULARIDADE DO CONTRATO

• EXAME DAS CLÁUSULAS CONTRATUAIS

• VERIFICAÇÃO DO ADIMPLEMENTO CONTRATUAL

17

Se o recurso transferido se incorpora ao

patrimônio (teto), será competente o Tribunal de

Contas do Estado;

Se o recurso transferido não se incorpora

ao patrimônio (convênios), será competente o

Tribunal de Contas da União;

Entendimento decorrente de súmulas do

Superior Tribunal de Justiça.

18

DIFERENÇA ENTRE OS INSTITUTOS :

CONTRATOS X CONVÊNIOS

• INTERESSES OPOSTOS • INTERESSES COMUNS

• CONTRA-PRESTAÇÕES • COMPROMISSOS CONVERGENTES

• POSIÇÕES JURÍDICAS • UMA MESMA POSIÇÃO JURÍDICA

ANTAGÔNICAs

• SINALAGMA E RECIPROCIDADE • AUSÊNCIA DE SINALAGMA E

RECIPROCIDADE

• LEI DE LICITAÇÕES E • ARTIGO 116 DA LEI DE LICITAÇÕES

CONTRATOS ADMINISTRATIVOS E ARTIGO 48 DO DECRETO Nº 93.872 / 86

( LEI Nº 8.666 / 93 )

19

CONTRATO ADMINISTRATIVO.

CREDENCIAMENTO DE SERVIÇOS:

• O sistema de credenciamento deve ser

norteado pelos princípios elevados no caput

do art. 37, da Constituição Federal, e nos

termos da Lei 8.666/93 e suas alterações, o

que o reveste de licitude.

• É importante ressaltar que o edital do

credenciamento a ser veiculado não poderá

contrariar o estatuto licitatório.

20

CREDENCIAMENTO:

O Tribunal de Contas da União – TCU, adotou o referido

sistema para prestar assistência médica aos seus próprios

servidores, tendo como exemplo a utilização deste critério

pela Previdência Social, para atendimento dos segurados

em geral.

Após corroborar o entendimento doutrinário segundo o

qual o credenciamento pode ser entendido como “a

permissão de execução de serviços, caracterizada pela

unilateralidade, discricionariedade e precariedade”,

registrou o Tribunal de Contas da União que o sistema de

credenciamento atende aos princípios norteadores da

licitação 21

Encontra-se fortemente consolidado

junto ao Tribunal de Contas da União

o entendimento de que o sistema de

credenciamento „por inexigibilidade

de licitação‟ (art. 25, caput, da Lei nº

8.666/93) é um procedimento lícito,

mas somente o é na hipótese em que

se configure a inviabilidade de

competição.

22

CREDENCIAMENTO “EM ABERTO”

O PROCEDIMENTO É INICIADO, TEM SUA TRAMITAÇÃO

REGULAR, SÃO ESCOLHIDOS OS CONTRATADOS,

CELEBRADOS OS CONTRATOS, MAS O CERTAME NÃO SE

ENCERRA CONTINUA “EM ABERTO” PODENDO A

QUALQUER TEMPO QUE OUTROS INTERESSADOS

BUSQUEM JUNTO À ADMINISTRAÇÃO NOVOS

CONTRATOS.

DIFICULDADES:

DIMENSIONAMENTO DA DEMANDA, DISTRIBUIÇÃO DA

DEMANDA RESIDUAL PARA NOVOS CONTRATOS ETC.

23

Cláusulas Necessárias

(art. 55, Lei n° 8.666/93)

I. a do objeto;

II. a do regime de execução dos serviços;

III. a de previsão do preço e suas condições de pagamento;

IV. a do crédito pelo qual correrá a despesa, com a sua classificação funcional-programática;

V. a de previsão dos prazos de inicio e final da prestação de serviços;

24

Cláusulas Necessárias (cont.)

VI. os casos de rescisão;

VII. a de previsão das obrigações, e das

responsabilidades das partes, as penalidades

cabíveis e respectivos valores de multas;

VIII. a da legislação aplicável à execução do

contrato ou convênio e sua vinculação ao

edital ou ao termo que dispensou ou inexigiu;

IX. a manutenção, por parte do contratado, das

condições estabelecidas na habilitação,

exigidas na contratação.

25

Cláusulas Recomendadas

I. critérios e indicadores objetivos de

avaliação de desempenho a serem

utilizados;

II. Cartão SUS;

III. Sistema de Regulação, Controle e

Avaliação.

26

OSCIP’S - ( ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO )

LEI Nº 9.790 / 99

— OSCIP É QUALIDADE ADQUIRIDA POR QUALQUER PESSOA JURÍDICA

— PROXIMIDADE COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E SUAS FINALIDADES

FINALIDADES DEFINIDAS, ENTRE AS QUAIS A PROMOÇÃO GRATUITA DA SAÚDE ( ARTIGO 2º )

— SENTIDO DA GRATUIDADE

APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA A ESSAS ENTIDADES

A LEI PREVÊ COMO INSTRUMENTO DE VÍNCULO O TERMO DE PARCERIA.

NATUREZA CONVENCIONAL OU VEDAÇÃO CONSTITUCIONAL

27

CAPÍTULO I

DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

Seção I

Da Qualificação

Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar

como organizações sociais pessoas jurídicas de

direito privado, sem fins lucrativos, cujas

atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa

científica, ao desenvolvimento tecnológico, à

proteção e preservação do meio ambiente, à

cultura e à saúde, atendidos aos requisitos

previstos nesta Lei.

28

As organizações sociais representam uma estratégia

de estimular parcerias de entidades privadas sem

fins lucrativos com o Poder Público em serviços

sociais livres à ação da iniciativa privada na esfera

pública. Não podem e não devem ser

superestimadas nem subestimadas como respostas

às dificuldades do aparelho do Estado no âmbito da

disponibilização das atividades sociais, mormente

na espécie, ações e serviços de saúde.

O Estado com elas não se despede da

responsabilidade de assegurar e garantir os direitos

sociais.

29

O Estado continua regulador e promotor de

serviços sociais, contando, porém com

mecanismos de parceria renovados, ampliando

a sua capacidade de direta ou indiretamente

assegurar a fruição dos direitos.

Insisto que o modelo público de gerenciamento

no Brasil na área da saúde, deve

obrigatoriamente respeitar os princípios do

SUS: acesso universal, integralidade da

assistência e eqüidade na oferta de serviços.

30

Seção III

Do Contrato de Gestão

Art. 5o Para os efeitos desta Lei, entende-se por

contrato de gestão o instrumento firmado entre o Poder

Público e a entidade qualificada como organização social,

com vistas à formação de parceria entre as partes para

fomento e execução de atividades relativas às áreas

relacionadas no art. 1o.

Art. 6o O contrato de gestão, elaborado de comum

acordo entre o órgão ou entidade supervisora e a

organização social, discriminará as atribuições,

responsabilidades e obrigações do Poder Público e da

organização social.

31

Seção IV

Da Execução e Fiscalização do Contrato de

Gestão

Art. 8o A execução do contrato de gestão

celebrado por organização social será

fiscalizada pelo órgão ou entidade supervisora

da área de atuação correspondente à atividade

fomentada.

FISCALIZAÇÃO = INSTRUMENTO DE

REGULAÇÃO!

32

REGULARIZAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

IMPORTANTE TER EM VISTA:

• SAÚDE É SERVIÇO PÚBLICO DE

TITULARIDADE COM UM DOS TRÊS ENTES

FEDERADOS

• OS RECURSOS VÊM DO ORÇAMENTO DA

UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS

(ARTIGO 198, § 1º, CF )

PORTANTO, O REGIME DE FISCALIZAÇÃO DOS

TRÊS ENTES DEVER ATUAR DE FORMA

ARTICULADA

• CRITÉRIO DA SUPLETIVIDADE

• CRITÉRIO DO INTERESSE PREDOMINANTE

A DIFERENÇA DO REGIME DE FISCALIZAÇÃO NOS

CASOS DE CONVÊNIOS E DE CONTRATOS

33

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

O CONTROLE CONSTITUI PODER-DEVER DOS ÓRGÃOS A QUE A LEI

ATRIBUI ESSA FUNÇÃO, PRECISAMENTE PELA SUA

FINALIDADE CORRETIVA; ELE NÃO PODER SER RENUNCIADO NEM

RETARDADO, SOB PENA DE RESPONSABILIDADE DE QUEM SE

OMITIU.

34

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

QUANTO AO ÓRGÃO QUE O EXERCE, O CONTROLE PODE SER:

ADMINISTRATIVO

LEGISLATIVO

JUDICIAL.

35

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

CONTROLE ADMINISTRATIVO É O

PODER DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE

QUE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

EXERCE SOBRE A PRÓPRIA ATUAÇÃO,

SOB OS ASPECTOS DE LEGALIDADE E

MERITO, POR INICIATIVA PRÓPRIA OU

MEDIANTE PROVOCAÇÃO.

36

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

-A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DISCIPLINA NOS ARTIGOS 70 A 75, A

FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL,FINANCEIRA E

ORÇAMENTÁRIA.

-COM RELAÇÃO AOS MUNICÍPIOS, O ART. 31 DA CF PREVÊ O CONTROLE EXTERNO DA CÂMARA MUNICIPAL COM O AUXÍLIO DOS TRIBUNAIS DE

CONTAS.

37

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

O CONTROLE JUDICIAL CONSTITUI,

JUNTAMENTE COM O PRINCÍPIO DA

LEGALIDADE, UM DOS FUNDAMENTOS EM

QUE REPOUSA O ESTADO DE DIREITO. DE

NADA ADIANTARIA SUJEITAR-SE A ADM.

PÚBLICA À LEI SE SEUS ATOS NÃO

PUDESSEM SER CONTROLADOS POR UM

ÓRGÃO DOTADO DE GARANTIAS DE

IMPARCIALIDADE QUE PERMITAM APRECIAR

E INVALIDAR ATOS ILÍCITOS.

38

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

O CONTROLE DA ADM. PODE SER AINDA

EXTERNO OU INTERNO.

SERÁ EXTERNO O EXERCIDO POR UM DOS

PODERES SOBRE O OUTRO.

SERÁ INTERNO QUANDO REALIZADO POR

ÓRGÃO INTEGRANTE DA PRÓPRIA

ESTRUTURA.O CONTROLE INTERNO

NORMALMENTE É REALIZADO PELO SISTEMA

DE AUDITORIA.

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CONCEITOS:

REGULAÇÃO – NORMALIZA/DIRECIONA;

CONTROLE – MONITORA/CONSTATA;

AVALIAÇÃO – MENSURA/REORIENTA;

OUVIDORIA – REGISTRA/APURA;

AUDITORIA – EXAMINA/VALIDA. 40

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